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INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E TELECOMUNICACÕES

LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTRÓNICA E TELECOMUNICACÕES

1º SEMESTRE

DESENHO ESQUEMÁTICO

TEMA: Cabos

Discente: Abráz Bamo – LEET13

Docente: R. Mfumo

Maputo, Julho de 2021

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Abráz Hélio A. Bamo Tipo de Cabos de Redes
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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................4
2. Equipamentos básicos de redes..............................................................................................5
2.1. Fibra ótica........................................................................................................................5
2.1.1. Funcionamento da fibra ótica...................................................................................5
2.1.2. Classificação das Fibras Óticas.................................................................................6
2.2. Cabo de Par Traçado.......................................................................................................6
2.2.1. RJ-45 ou Ethernet.....................................................................................................8
2.2.2. Categorias dos Cabos UTP/STP...............................................................................9
2.3. Cabos seriais..................................................................................................................10
2.3.1. Tipos de cabos seriais.............................................................................................10
3. Conclusão.............................................................................................................................14
4. Bibliografia..........................................................................................................................15

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Índice de Figuras

Figura 1: Passagem da luz no cabo, onde a parte pintada a azul é a casca (revestimento), a
parte interior o núcleo................................................................................................................6
Figura 2: Ilustração de como a luz circula numa fibra multimodo (primeira- em cima) e numa
fibra monomodo (segunda – em baixo).....................................................................................6
Figura 3: Cabo Unshielded Twisted Pair...................................................................................7
Figura 4: Ilustração de um cabo STP.........................................................................................8
Figura 5: Ilustração das pinagens...............................................................................................9
Figura 6: Topologia Estrela......................................................................................................10
Figura 7: Cabo DCE/ Cabo DTE.............................................................................................11
Figura 8: Ilustração de Null- Modem Cable/ Cabo- modem nulo...........................................11
Figure 9: Ilustração de uma impressora que usa entrada com cabo serial...............................13

Índice de Quadro

Quadro 1: Categorias dos Cabos UTP/STP...........................................................................................9

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1. Introdução
Neste trabalho irei falar sobre os tipos de cabos de rede: Cabos de fibra ótica, Cabos
UTP/STP e Cabos seriais; irei descreve-los e ilustra-los bem como o seu funcionamento e
uso.

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2. Equipamentos básicos de redes

2.1. Fibra ótica


 Fio e leve, transparente, feito de vidro ou plástico, usado para transmitir dados por
meio de pulsos de luz (Laser/ LED);
 São usados principalmente para transferência de dados ou informações a grandes
distancias e também para transmissões em altas velocidades;
 Evita interferências eletromagnéticas sem a necessidade de blindagens metálicas.

As fibras óticas encontram inúmeras aplicações atualmente, entre elas:

 Redes de Backbone, devido a necessidade de altíssima largura de banda;


 Conexão de Banda Larga de alta velocidade à Internet;
 Conexão de alta velocidade entre servidores e SAN;
 Cabos Submarinos, para interligar países via Internet;
 Aplicações Militares e Sensoriamento Remoto.

Desvantagens:

Existem algumas desvantagens no uso de fibras óticas em redes de dados, como:

 Manutenção e Instalação são difíceis;


 Seu custo é bem maior em comparação com cabos metálicos;
 Trata-se de um meio sensível e pode se romper mais facilmente em relação a cabos
metálicos;
 Necessita de hardware de conexão e transmissão especial;
 Unidirecional, ou seja, necessita de duas fibras, uma para transmitir os dados (TX) e
outro para receber (RX).

2.1.1. Funcionamento da fibra ótica

Diferentemente da internet por fio de cobre, a fibra ótica não usa electricidade na transmissão
de sinais, na medida em que os transforma em luz envia por meio do cabo.

Para o funcionamento e necessário, um núcleo de vidro ou de polímero e uma parte


revestimento chamada casca (feito também por vidro, mas com índice de refração diferente),
no fio a luz e refletida a casca e ela trafega ao longo do vidro; a categoria da fibra ótica e que

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determinara a direção da mesma. No fio existe um meio de aceitação que indica o angulo por
aonde a luz vai entrar essa fibra para ser refletida e trafegar, se ela passar um determinado
angulo ela será refratada na casca e não trafega.

Figura 1: Passagem da luz no cabo, onde a parte pintada a azul é a casca (revestimento), a
parte interior o núcleo.

2.1.2. Classificação das Fibras Óticas

Quanto as espessuras: Núcleo/ Revestimento (em μm), podem ser:

 Multimodo (MM) – vários feixes de luz dentro da fibra. Comprimento do cabo


menor, com maior largura de banda.
Dimensões: 50/125 μm ou 62.5/125 μm
 Monomodo (SM) – feixe de luz único no cabo, atenuação menor e comunicação em
grandes distancias com boa largura de banda.
Dimensões: 9/125 μm.

Figura 2: Ilustração de como a luz circula numa fibra multimodo (primeira- em cima) e numa
fibra monomodo (segunda – em baixo)

2.2. Cabo de Par Traçado


Para falar dos cabos UTP (Unshielded Twisted Pair)/ STP (Shielded Twisted Pair), devemos
definir o que é um Twisted Pair.

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Twisted Pair/ ou Par Traçado

É um cabo que possui 4 pares de fios isolados, no qual cada par consiste em dois fios
enrolados um ao redor do outro para evitar interferência eletromagnética um com o outro, dai
o nome “par trancado”. Num dos fios passara o sinal da rede e noutro teremos o mesmo tipo
de sinal mas de sinal contrario, o que faz com que a interferência eletromagnética se anule.

Existem dois tipos principais:

 Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair), sem blindagem: é um cabo utilizado em


redes locais de computadores

Vantagens:
 É barato e flexível, e de;
 Instalação simples.

Desvantagens:

 É suscetível a interferência eletromagnética externa (os entrelaçados


protegem a interferência eletromagnética um do outro, mas não protege as
interferências que venham de fora);
 Curta distancia, devido a atenuação de sinais

Figura 3: Cabo Unshielded Twisted Pair

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 Cabo STP (Shielded Twisted Pair), com blindagem:


Existem vários tipos de cabos STP, por exemplo o cabo STP comum com uma so
blindagem ao redor dos quatro fios, e outros, que para alem dessa blindagem possuem
blindagem para cada um dos pares separadamente.
Vantagens:
 Possui melhor performance e pode atingir taxa de transferência de dados mais
altos, porque sofre menos interferências;
 Menos perdas de sinais e dados;
 Elimina problema de diafonia (crosstalk).

Porém,

 Possui custo mais elevado;


 É mais pesado por conta da malha de blindagem e menos flexível que o UTP,
se for a usar muitos cabos, por exemplo, quando for criar a rede de uma
empresa a diferença de peso por causa da blindagem pode ser de dezenas ou
ate centenas de kilogramas;
 Mais difícil de fabricar e instalar.

Figura 4: Ilustração de um cabo STP

2.2.1. RJ-45 ou Ethernet

Que é um conector de oito (8 posições e 8 contactos elétricos) vias utilizado na terminação de


cabos de par trancado. Os cabos UTP e STP utilizam conectores RJ-45.

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E para o fabrico desse conector deve se seguir as normas de pinagem, ou seja, a ordem na
qual devemos colocar os cabos dentro do conector. As pinagens mais comus são: T568A e
T568.

Figura 5: Ilustração das pinagens

O T568A e T568B, são de posição RJ-45 e seguem as normas internacionais IE-C11801 e


TIA-568. Quando estes conectores são conectorizados as duas pontas com mesma
configuração são chamados directos e quando possuem em cada uma das pontas uma
pinagem distinta, são chamados de Crossover ou Cruzado.

2.2.2. Categorias dos Cabos UTP/STP

Os cabos são classificados em categorias, pela Norma EIA/TIA 568, com propriedades
diferentes e para aplicações distintas.
Quadro 1: Categorias dos Cabos UTP/STP

Categorias Características
1 Cabos de telefonia e transmissão de dados até 1 Mb por segundo.
2 Redes Token Ring, ate 4 Mbps. Nao é mais usado.
3 Transmissão até 16 MHz. Não é mais usado,
4 Transmissão ate 20 MHz, em redes Token Ring de 16 Mbps. Não e mais
usado.
5 Transmissão ate 100 MHz, em redes ate 1 Gbps. Não e mais usado.
5e Idem categoria 5, porem com especificação contra crosstalk.
6 Transmissão ate 250 MHz, eme redes ate 1 Gbps. Menor nível de
interferência eletromagnética.
6A Transmissão de ate 250 MHz, em redes ate 20 Gbps.
7 Blindado, com transmissão de ate 600 MHz. 7A possui frequência de ate 1
Gbps.

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Esses cabos são usados na Topologia Estrela, na qual cada estacão vai ter seu próprio cabo
isolado conectado a um dispositivo central, como um switch.
O que significa que se um cabo se rompe só aquela estacão que esta conectada a quele cabo
ficara desativada.

Figura 6: Topologia Estrela

2.3. Cabos seriais


Cabos seriais são um meio de comunicação de dados utilizados antes da aceitação
generalizada de Ethernet e USB. Embora tenham sidos substituídos pelos padrões modernos
de conectividade, há vários computadores que ainda os apoiam.

Estes cabos são usados para conectar vários dispositivos em conjunto para qualquer
transferência de dados ou operações de dispositivos.

Interface

O cabos serial usa o protocolo RS-232 (Recommended Standard - 232) para se comunicar,
principalmente, como uma interface de rede entre, modems, switches e outros computadores
directamente. Eles usam ou nove ou 25 pinos.

2.3.1. Tipos de cabos seriais

DTE- DCE: este cabo serial comum é usado entre um DTE e DCE, ou seja, equipamento
terminal de dados e equipamentos de comunicação de dados, respectivamente. Na
terminologia de comunicação, refere-se a terminação DTE /iniciando ponto de sessão e DCE
significa ponto de encaminhamento de uma sessão de comunicação. Estes cabos oferecem
tanto 9-25 e 25-25 conexões de pinos no transmissor-receptor conectores finais. Cabos DTE -
DCE são normalmente utilizados para estabelecer a ligação entre computadores e placas de

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modem. Neste cenário, um computador atua como um DTE e funções do cartão de modem
como DCE.

Figura 7: Cabo DCE/ Cabo DTE

2.3.1.1. Null- Modem Cable

Null- modem é o cabo padrão ideal para conectar dois PCs com configuração de modem
nulo. Ele é chamado de modem nulo porque não envolve qualquer DCE (modem) entre as
sessões de DTE- DTE. Além disso, este processo utiliza uma determinada quantidade de sinal
para assegurar a estabilidade de ligação entre dois dispositivos, o que é conhecido como "
aperto de mão ". Um meio de modem nulo é configurado por um cabo serial conectado a um
adaptador de modem nulo, tendo transmitir e receber linhas de ligações cruzadas. Cabos de
modem nulo mais comuns contêm configuração 9-9, 9-25 e 25-25 pino em seus conectores.

Figura 8: Ilustração de Null- Modem Cable/ Cabo- modem nulo

2.3.1.2. Dois Fios DTE- DCE


Este cabo é quase idêntico ao de cabo básico DTE- DCE, exceto que nenhum processo de
handshaking está envolvido entre o computador e o modem. Este cabo também está

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disponível em 9-25 e 25-25 configurações de pinos, semelhante ao básico DTE- DCE. A


limitação de um procedimento não- aperto de mão é a ausência de reconhecimento a partir do
final DTE.
V.35 Crossover

A interface V.35 de crossover é usado para conectar DTE- DTE e DCE- DCE nós. Ele
também proporciona maior taxa de dados tão alto quanto 64 kbps , fornecendo 34-34
configurações de pinos no transmissor e receptor extremidades . Este meio particular é uma
mistura de RS - 232 e RS - 449 padrão. Seus sucessores no RS- 232 e RS- 449 domínios
padrão incluem V.28 e V.11, respectivamente.

2.3.1.3. Impressora serial


Os cabos seriais da impressora são usados para estabelecer a conexão entre o computador e a
impressora através de uma porta serial. Esse cabo possui uma configuração específica, ou
seja, é estabelecido sob uma configuração 9 de 25, usada quando a impressora e o
computador são definidos como DTE, enquanto a configuração é determinada como 25 de
25, quando o computador e a impressora Eles agem como DTE e DCE, respectivamente.
Quando os dois dispositivos são DTE, um cabo de modem nulo pode ser usado; no entanto,
seria ineficaz fazer uma conexão serial de uma impressora para um computador, com esse
tipo de cabo.

Vantagens e desvantagens da comunicação serial

 É rentável
 Mais confiável
 Nos primeiros sistemas de comunicação digital, a comunicação serial era vantajosa
para transmitir dados a longas distâncias, pois, com apenas um par de fio a
comunicação poderia ser realizada;
 Hoje, com a melhoria da qualidade e da velocidade dos meios de transmissão,
a comunicação serial é mais vantajosa e amplamente utilizada para a troca de
informações entre dispositivos, como um computador e uma impressora.

Desvantagens

Uma das desvantagens da comunicação serial, são:

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 A taxa de transmissão de dados é baixa.


 A taxa de transferência depende da taxa de bits.

Figure 9: Ilustração de uma impressora que usa entrada com cabo serial

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3. Conclusão

Após fazer o trabalho, conclui que os cabos de fibra ótica são optimos para transmissão de
dados ou informações a uma velocidade alta. Este tipo de rede pode conectar cidades, países
via Internet. Como resultado, a sua manutenção e instalação é muito cara. Enquanto que os
cabos UTP/STP, o UTP, por exemplo, são baratos e de fácil manutenção e instalação, embora
não tenha uma capacidade de extensão como os cabos de fibra ótica, STP e os cabos de
comunicação serial, que podem transmitir informação a longa distancia.

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4. Bibliografia

http://wiki.foz.ifpr.edu.br/wiki/index.php/Comunicação_serial_e_paralela

http://ptcomputador.com/Ferragens/input-output-devices/33202.html

https://www.youtube.com/watch?v=3VTKHpe1nkw

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