Você está na página 1de 11

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

SENAI POLO DISTRITO INDUSTRIAL


CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

Bruna Gabriela Miguel Pereira da Costa

RELATÓRIO – INSTRUMENTAÇÃO ELÉTRICA

Nota: 8,25
Relatório muito bom.

CUIABÁ - MT
2023

1. Introdução
Faltou justificar.
1.1. Contextualização.
Os instrumentos elétricos de medida são largamente utilizados em laboratórios de ensino.
Esses equipamentos são utilizados para obtenção de valores de várias grandezas que estão
envolvidas num circuito elétrico. Com os aparelhos apropriados podemos fazer medidas de
corrente elétrica, voltagem e resistência elétrica. Na medição elétrica é necessário que hajam
equipamentos eficientes, além de entregar um bom resultado, deve também garantir a segurança
do profissional.

1.2. Objetivos do relatório.


1.3.
Argumentar sobre instrumentação elétrica e suas grandezas de forma clara e objetiva.

2. Conceitos Fundamentais de Instrumentação Elétrica


2.1. Grandezas Elétricas e unidades de medição.

Tensão = Volts (V) - A tensão elétrica está relacionada com a energia necessária para o
deslocamento de cargas elétricas. Também conhecida por voltagem ou diferença de potencial.

Corrente = Ampere (A) - A corrente elétrica é originada a partir do movimento das cargas
elétricas.
É, portanto, o fluxo de cargas por unidade de tempo.

Potência = Watt (W) - Potência é a energia por unidade de tempo, fornecida ou recebida por um
elemento e é igual ao produto da tensão entre os terminais do elemento pela corrente que o
atravessa. Em um circuito, ela pode ser determinada através da fórmula P = I x U

Resistência = Ohm (Ω) - Resistência elétrica é a oposição dos materiais à passagem da corrente
elétrica, ou mais precisamente, ao movimento de cargas elétricas. O
elemento ideal usado como modelo para este comportamento é o resistor.

2.2. Erros e incertezas de medição.

INCERTEZA -  Parâmetro associado ao resultado de uma medida que caracteriza a


dispersão dos valores que podem satisfatoriamente ser atribuídos ao mensurando.
Reflete o desconhecimento do valor exato do mensurando.

ERRO -  É a diferença entre a medida e o valor verdadeiro. Quanto menor o erro maior a
exatidão (acurácia).

Erro grosseiro: muitas vezes são causados por falta de atenção do operador, anotando um número
errado, trocando uma vírgula de posição. Pode ser causado também pelo mal funcionamento do
instrumento, um dígito falhando, um ponteiro enroscando. Em medidas elétricas ou temperatura
uma simples inversão de polaridade já causa esse tipo de erro
Erro acidental: Por exemplo durante a medição do consumo de energia elétrica de um aparelho
qualquer há uma queda na tensão de alimentação sem que seja percebida pelo operador, isso
afetará o resultado final.

Erro de inserção: Quando a introdução do instrumento de medição interfere na medida, por


exemplo quando introduzimos um termômetro de vidro em um recipiente com um líquido a
temperatura do termômetro poderá interferir na temperatura do líquido, mudando a característica
inicial. Isso pode ocorrer também em medições elétricas, ou até mesmo quando medimos alguma
peça com um paquímetro ou micrômetro e causamos deformação na peça.

Erro de Paralaxe: Ocorre em instrumentos analógicos, devido ao ângulo de visão do operador


em relação à escala do instrumento.

Erro de zeragem: Alguns instrumentos de medição apresentam ajustes de zero, caso essa zeragem
não esteja correta acarretará um erro de medição.

3. Instrumentos de Medição Elétrica


3.1. Multímetros.
Atualmente encontramos multímetros com os mais diversos aspectos, que são basicamente
divididos em dois grupos: os que possuem um indicador com um ponteiro, e que são
denominados analógicos, e os digitais em que existe um mostrador de cristal líquido onde aparece
o valor numérico da grandeza que está sendo medida.
Para medir uma corrente como, por exemplo, a que passa por uma lâmpada quando alimentada
por uma pilha, intercalamos o instrumento de medida ao circuito, dessa forma, a corrente pode
passar pelo instrumento e pela lâmpada.
A medida da resistência de um circuito ou de um componente é feita aplicando-se uma tensão
neste circuito ou componente e medindo-se a corrente que passa.
As tensões num circuito ou num componente são medidas com a ligação do multímetro em
PARALELO com este circuito, isso significa que o multímetro deve ficar submetido à mesma
tensão que deve ser medida.

3.2. Voltímetros.
O principal princípio do voltímetro é que ele deve ser conectado em paralelo, no qual queremos
medir a tensão.
Existem vários tipos de voltímetros, os mais utilizados são voltímetros de bobina móvel, os
voltímetros de ferro móvel e os osciladores de raios catódicos.
Esse equipamento consiste em um galvanômetro acoplado a uma resistência. Para ser capaz de
avaliar a voltagem pela Primeira Lei de Ohm, contudo, o voltímetro é conectado em paralelo ao
dispositivo que se deseja avaliar a diferença de potencial. Ao conectar o equipamento em
paralelo, a corrente do sistema se dividirá. A calibração deve ser feita por um profissional
especializado.

3.3. Amperímetros.
Amperímetro é um equipamento de medição elétrica utilizado com o intuito de encontrar o valor
da corrente elétrica em um circuito elétrico. Ele pode ser analógico ou digital. Amperímetro
ideal: é o que idealizamos, aquele que não possui resistência elétrica em seu interior e que,
quando instalado nos circuitos elétricos, não interfere em seu funcionamento, fazendo com a
corrente elétrica e tensão elétrica no circuito não tenham seus valores alterados.
Amperímetro real: é o que realmente existe, já que apresenta uma resistência elétrica interna,
ainda que com intensidade baixa, que pode interferir no circuito elétrico. Então, para evitar esse
problema, é necessário garantir que a resistência elétrica do amperímetro possua valor inferior ao
da resistência elétrica do circuito.
O amperímetro funciona assim que a corrente elétrica percorre o circuito elétrico, sendo capaz
de medir tanto as correntes contínuas (cujo sentido dos elétrons não se altera com o tempo)
quanto as correntes alternadas (cujo sentido dos elétrons se altera com o tempo), além de ser
possível ajustar a precisão de medição desejada. Para que ele faça a medição da corrente
corretamente, é necessário que seja instalado em série no circuito, devido à existência de uma
resistência interna.

3.4. Wattímetros.
O wattímetro é um instrumento que permite medir a potência eléctrica fornecida ou dissipada por
um elemento. Ele implementa o produto das grandezas tensão e corrente eléctrica no elemento,
razão pela qual a sua ligação ao circuito é feita simultaneamente em série e em paralelo.
Os tipos de wattímetros mais utilizados são: eletrodinâmicos e os digitais! Cada tipo possui as
suas especificidades e características, mas todos realizam a mesma função principal que é medir o
consumo da potência elétrica. A calibração deve ser feita por um profissional especializado.

3.5. Frequencímetros.
Para as medições em baixa freqüência, é geralmente usado o frequencímetro de lâminas.
O instrumento baseia o seu funcionamento nos efeitos de
ressonância. Uma determinada quantidade de Lâminas metálicas (línguas) de diferentes
frequências, próprias de ressonância, é levada a vibrar, pela ação dos impulsos magnéticos
provenientes de um eletroimã alimentado com frequência nominal da rede. Com isto, uma das
lâminas vibrará com maior intensidade, e exatamente aquela cuja frequência própria é a mesma
cômoda frequência aplicada. Lâminas adjacentes também vibrarão, porém com menor
intensidade. A calibração deve ser feita por um profissional especializado.

3.6. Ohmímetros.
É um instrumento utilizado para determinar o valor da resistência em um componente ou sistema
elétrico
resistivo. Este instrumento de medição geralmente é apresentado em um aparelho que contém
o voltímetro, amperímetro, frequencímetro, capacímetro, e outras grandezas elétricas denominado
multímetro. O princípio de funcionamento do Ohmímetro é o seguinte: através de uma fonte de
tensão interna ao aparelho é fornecida uma corrente para o sistema elétrico a ser determinado. A
corrente circulando pelo circuito dá a informação da resistência, que é inversamente proporcional
à resistência.
O ohmímetro também é construído a partir de um galvanômetro de bobina móvel e pode ser do
tipo série ou paralelo/shunt. A calibração deve ser feita por um profissional especializado.

4. Simulações.

Circuito 1.

Amperímetro circuito 1

Ohmímetro circuito 1
Voltímetro circuito 1

Circuito 2.
Ohmímetro circuito 2

Amperímetro circuito 2
Voltímetro circuito 2

Circuito 3.

Amperímetro circuito 3
Ohmímetro circuito 3
Voltímetro circuito 3
5. Considerações Finais
Neste relatório foi dissertado sobre a instrumentação elétrica, seus componentes e o uso de cada
um deles. Os assuntos foram apresentados de forma específica, explicativa e objetiva.

6. Referências Bibliográficas

CLÓVIS ANTONIO PETRY, PROFESSOR-CEFET-SC


https://www.calibracaoceime.com.br/2013/05/erros-de-medicao-iv/
INSTITUTO NCB – NEWTON C. BRAGA
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/amperimetro.htm
UFRGS
https:// professor.pucgoias.edu.br

Você também pode gostar