ELETRICIDADE

A TENSÃO APLICADA (OU DIFERENÇA DE POTENCIAL)

POR UMA FONTE DE TENSÃO EM UM SISTEMA

ELÉTRICO/ELETRÔNICO É A “PRESSÃO” PARA

COLOCAR O SISTEMA EM OPERAÇÃO CAUSANDO O

FLUXO DE CARGAS ELÉTRICAS, OU CORRENTE, SENDO

ESTA , A REAÇÃO A PRESSÃO.

 LEI DE OHM
QUALQUER PROCESSO DE CONVERSÃO DE ENERGIA PODE SER RELACIONADO A
SEGUINTE EQUAÇÃO.

EFEITO = CAUSA
OPOSIÇÃO

EM CIRCUITOS ELÉTRICOS, O EFEITO QUE DESEJAMOS ESTABELECER É O FLUXO DE

CARGAS ( CORRENTE). A DIFERENÇA DE POTENCIAL, OU TENSÃO, ENTRE DOIS PONTOS
É A CAUSA E A OPOSIÇÃO AO FLUXO DE CARGAS REPRESENTA A RESISTÊNCIA
ENCONTRADA. PORTANTO:

I = V
R
ONDE:

I  CORRENTE ELÉTRICA UNIDADE (SI): ampere ( A )

V TENSÃO OU DIFERENÇA DE POTENCIAL UNIDADE (SI): volt (V)
R RESISTÊNCIA ELÉTRICA UNIDADE (SI): ohm ( Ω )

DETERMINAÇÃO DA TENSÃO: V = RI DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA: R= V

I
LEI DE OHM
 LEI DE OHM

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DESEMPENHA UMA FUNÇÃO IMPORTANTE EM TODOS OS

CAMPOS DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA COMO UMA FORMA PELA QUAL UMA VISÃO
AMPLA DO COMPORTAMENTO OU A RESPOSTA DE UM SISTEMA PODE SER
CONVENIENTEMENTE APRESENTADA.

PORTANTO, É IMPORTANTE DESENVOLVER AS HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA A

LEITURA DE DADOS E SUA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA, DE MODO QUE ELES POSSAM
SER INTERPRETADOS FACILMENTE.

:
 LEI DE OHM

:
EXERCÍCIO: UM RESISTOR DE 100Ω É PERCORRIDO POR UMA CORRENTE
ELÉTRICA DE 20mA. DETERMINE A DDP ENTRE OS TERMINAIS DO RESISTOR.

V=RI = 100.20.10-3 = 2V

EXERCÍCIO: APLICADA UMA DDP DE 50V ENTRE OS TERMINAIS DE UM

RESISTOR, ESTABELECE-SE UMA CORRENTE ELÉTRICA DE 5A. QUAL A
RESISTÊNCIA ENTRE OS TERMINAIS?

R =V/I = 50/5 =10Ω

EXERCÍCIO: APLICADA UMA DDP DE 200V ENTRE OS TERMINAIS DE UM

RESISTOR DE 1kΩ. QUAL A CORRENTE QUE PASSA PELO RESISTOR?

I =V/R= 200/1000 = 0,2A

 CIRCUITOS ELÉTRICOS
CIRCUITOS ELÉTRICOS SÃO FORMADOS POR COMPONENTES ELÉTRICOS QUE PODEMOS
DIVIDIR DA SEGUINTE FORMA:

•GERADORES DE ENERGIA (FONTES)

DISPOSITIVOS CAPAZES DE FORNECER ENERGIA ELÉTRICA E MANTER A

DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO ENTRE DOIS PONTOS.

•RECEPTORES DE ENERGIA ELÉTRICA (CARGAS CONSUMIDORAS)

DISPOSITIVOS QUE RECEBEM ENERGIA ELÉTRICA DA FONTE GERADORA E

TRANSFORMA EM OUTRO TIPO DE ENERGIA.

COMO OS RECEPTORES OFERECEM RESISTÊNCIA ELÉTRICA, AINDA QUE NÃO

SEJA ESTE O FIM A QUE SE DESTINAM ALGUNS DELES, SUAS
REPRESENTAÇÕES NOS CIRCUITOS ELÉTRICOS SE FARÃO COMO A DE UMA
RESISTÊNCIA ELÉTRICA.

•MEIOS DE CONDUÇÃO

CONDUTORES ELÉTRICOS, GERALMENTE DE COBRE, NOS QUAIS, É

REALIZADO O TRANSPORTE DA ENERGIA ELÉTRICA, ATRAVÉS DA CORRENTE
ELÉTRICA, ENTRE A FONTE E A CARGA CONSUMIDORA.

 FONTE DE TENSÃO CC
O TERMO CC É UMA ABREVIAÇÃO UTILIZADA PARA CORRENTE CONTÍNUA (EM INGLÊS
DIRECT CURRENT, DC), QUE ENGLOBA DIVERSOS SISTEMAS ELÉTRICOS NOS QUAIS HÁ
UM SENTIDO DE CARGAS UNIDIRECIONAL (UMA DIREÇÃO).

UMA FONTE DE TENSÃO CC IDEAL MANTÉM SEMPRE UMA TENSÃO FIXA ENTRE OS SEUS
TERMINAIS AINDA QUE A DEMANDA DE CORRENTE PELO SISTEMA ELÉTRICO VARIE.

EM GERAL, AS FONTES DE TENSÃO CC PODEM SER DIVIDIDAS EM TRÊS TIPOS BÁSICOS:

•BATERIAS (REAÇÃO QUÍMICA , ENERGIA SOLAR, etc),

•GERADORES (ELETROMECÂNICA)

•FONTES DE ALIMENTAÇÃO (RETIFICAÇÃO, UM PROCESSO DE CONVERSÃO)

 FONTE DE CORRENTE CC
UMA FONTE DE CORRENTE IDEAL É RECÍPROCO DE UMA FONTE DE TENSÃO CC, OU
SEJA, FORNECE UMA CORRENTE FIXA AO CIRCUITO ELÉTRICO AINDA QUE A TENSÃO
ENTRE OS SEUS TERMINAIS VARIE.

FONTE INDEPENDENTES E FONTES DEPENDENTES

FONTE INDEPENDENTE É UMA FONTE QUE FORNECE TENSÃO OU CORRENTE QUE É
COMPLETAMENTE INDEPENDENTE DE OUTROS ELEMENTOS DO CIRCUITO ELÉTRICO.

FONTE DEPENDENTE (OU CONTROLADA) É UMA FONTE QUE FORNECE TENSÃO OU

CORRENTE QUE É CONTROLADA POR OUTRA TENSÃO OU CORRENTE
 BIPOLOS

DENOMINA-SE BIPOLO QUALQUER DISPOSITIVO FORMADO POR DOIS TERMINAIS,

PODENDO SER REPRESENTADO GENERICAMENTE PELO SÍMBOLO MOSTRADO ABAIXO

SE O BIPOLO ELEVA O POTENCIAL ELÉTRICO NO CIRCUITO, OU SEJA, SE A CORRENTE

ENTRA NO DISPOSITIVO PELO POLO DE MENOR POTENCIAL E SAI PELO POLO DE MAIOR
POTENCIAL, O DISPOSITIVO É CHAMADO DE BIPOLO ATIVO (EX. BATERIA)

SE O BIPOLO PROVOCA QUEDA DE POTENCIAL ELÉTRICO NO CIRCUITO, OU SEJA, SE A

CORRENTE ENTRA NO DISPOSITIVO PELO POLO DE MAIOR POTENCIAL E SAI PELO POLO
DE MENOR POTENCIAL, O DISPOSITIVO É CHAMADO DE BIPOLO PASSIVO (EX.
RESISTOR)
 LIGAÇÃO ENTRE BIPOLOS

LIGAÇÃO EM SÉRIE

LIGAÇÃO NA QUAL EXISTE APENAS UMA CONEXÃO ELÉTRICA ENTRE DOIS BIPOLOS

LIGAÇÃO EM PARALELO

LIGAÇÃO NA QUAL EXISTEM DUAS CONEXÕES ELÉTRICAS ENTRE DOIS BIPOLOS

 LIGAÇÃO ENTRE BIPOLOS
FORMANDO UM CIRCUITO ELÉTRICO
 ESTRUTURA DE UM CIRCUITO ELÉTRICO
RAMO  QUALQUER PARTE DE UM CIRCUITO ELÉTRICO COMPOSTA POR UM OU MAIS
ELEMENTOS LIGADOS EM SÉRIE

NÓ  QUALQUER PONTO DE UM CIRCUITO ELÉTRICO NO QUAL HÁ A CONEXÃO DE

TRÊS OU MAIS RAMOS

MALHA  QUALQUER PARTE DE UM CIRCUITO ELÉTRICO CUJOS RAMOS FORMAM UM

CAMINHO FECHADO. DENOMINA-SE MALHA ABERTA QUANDO OS RAMOS NÃO FORMAM
UM CAMINHO FECHADO.
LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSÕES (LKT) - LEI DAS MALHAS

ADOTANDO UM SENTIDO ARBITRÁRIO DE CORRENTE PARA A ANÁLISE DE UMA MALHA

E CONSIDERANDO AS TENSÕES QUE ELEVAM O POTENCIAL DO CIRCUITO COMO
POSITIVAS E AS TENSÕES QUE CAUSAM QUEDA DE POTENCIAL COMO NEGATIVAS , A LEI
DE KIRCHHOFF PARA TENSÒES PODE SER ENUNCIADA COMO:

A SOMA ALGÉBRICA DE TENSÕES EM UMA MALHA É IGUAL A ZERO

OU

A SOMA DAS TENSÕES QUE ELEVAM O POTENCIAL DO CIRCUITO É IGUAL

A SOMA DAS TENSÕES QUE CAUSAM QUEDA DE POTENCIAL

E2 +E3 –V2-V3 –E1 –V1 = 0

OU

E2 +E3 = V2+V3 +E1 +V1

EX.: UTILIZANDO A LKT, DETERMINE A TENSÃO Vx NO CIRCUITO ABAIXO:

+60 – 40 – Vx + 30 = 0

Vx = 50V
EX.: UTILIZANDO A LKT, DETERMINE As TENSÕES V1 E V2 NO CIRCUITO ABAIXO.

MALHA 1

+25 – V1 + 15= 0

V1 = 40V

MALHA 2

– V2 – 20 = 0

V2 = – 20V
SEJA n PONTOS [1 2 3 ...... (n-1) n] EM UM CIRCUITO ELÉTRICO QUALQUER, ENTÃO:

V12 + V23 + ......... + V(n-1) n + Vn1 = 0

EX: DETERMINE VAC NO DESENHO ABAIXO

VAB +VBC+VCA=0 => -VCA=VAB+VBC =>

VAC = VAB +VBC

VAB = 6kΩ.6mA = 36V

VCB = 4kΩ.4mA = 16V => VBC= -16V

VAC = 36 +(- 16) = 20V