ELETRICIDADE

ASSOCIAÇÃO SÉRIE DE RESISTÊNCIAS

NA ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE, AS RESISTÊNCIAS ESTÃO LIGADAS DE FORMA QUE A

CORRENTE I QUE PASSA POR ELAS SEJA A MESMA E A TENSÃO TOTAL APLICADA SE
SUBDIVIDA ENTRE ELAS PROPORCIONALMENTE AOS SEUS VALORES.

PELA LKT, A SOMA DAS TENSÕES NAS RESISTÊNCIAS É IGUAL A TENSÃO APLICADA
PELA FONTE .

E = V1 + V2 +............. + Vn

PELA LEI DE OHM, TEMOS : V1 = R1I ; V2 = R2I ; ........... ; Vn=RnI

PORTANTO: E = R1I + R2I + .................... + RnI

E = (R1 + R2 + .................... + Rn)I

E = R1 + R2 + .................... + Rn
I
 ASSOCIAÇÃO SÉRIE DE RESISTÊNCIAS

O RESULTADO E/I CORRESPONDE A RESISTÊNCIA EQUIVALENTE (Req) DA ASSOCIAÇÃO

SÉRIE, ISTO É, A RESISTÊNCIA QUE A FONTE DE ALIMENTAÇÃO ENTENDE COMO SENDO
A SUA CARGA.

Req = R1 + R2 + ............. + Rn

SE N RESISTÊNCIAS DA ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE FOREM IGUAIS A R, A RESISTÊNCIA

EQUIVALENTE PODE SER CALCULADA POR:

Req = NR
:
EX. TRÊS RESISTORES ÔHMICOS, DE RESISTÊNCIAS R, 2R E 3R, SÃO
ASSOCIADOS EM SÉRIE, DE MODO QUE A RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DESSA
ASSOCIAÇÃO É IGUAL A 120Ω. DETERMINE O VALOR DE R.

a) 60Ω
b) 10Ω
c) 20Ω
d) 40Ω

Req= R + 2R + 3R = 6R

6R=120

R= 20Ω RESPOSTA: OPÇÃO c

EX. DETERMINE PARA O CIRCUITO DADO:

A) A RESISTÊNCIA EQUIVALENTE VISTA PELA FONTE

B) A CORRENTE FORNECIDA PELA FONTE E A SUA DIREÇÃO NO CIRCUITO
C) A TENSÃO ATRAVÉS DE CADA RESISTÊNCIA E RESPECTIVAS POLARIDADES NO CIRCUITO

a) Req = R1 +R2 +R3 = 2 + 1 + 5 = 8Ω

b) I = E/Req = 20/8 = 2,5A

c) V1=VR1 = R1.I = 2.2,5 = 5V

V2=VR2 = R2.I = 1.2,5 = 2,5V

V3=VR3 = R3.I = 5.2,5 = 12,5V

 DIVISÃO DE TENSÃO EM UM CIRCUITO SÉRIE
A LKT MOSTRA QUE A SOMA DAS TENSÕES ATRAVÉS DAS RESISTÊNCIAS DE UM
CIRCUITO EM SÉRIE SERÁ SEMPRE IGUAL À TENSÃO APLICADA.

A TENSÃO ATRAVÉS DE ELEMENTOS RESISTIVOS EM SÉRIE VAI SE DIVIDIR

PROPORCIONALMENTE AO VALOR DE CADA RESISTÊNCIA EM RELAÇÃO AO VALOR
TOTAL DA SÉRIE.

A REGRA DO DIVISOR DE TENSÃO PERMITE A DETERMINAÇÃO DA TENSÃO ATRAVÉS

DE UM RESISTOR EM SÉRIE SEM QUE SE TENHA DE DETERMINAR PRIMEIRO A
CORRENTE DO CIRCUITO.

E = Req.I  I= E
Req

V1 =R1I = R1 E e V2= R2I = R2 E

Req Req

V1 = R1 . E e V2= R2 . E  V1 = R1
Req Req V2 R2

então, Vx = Rx . E e Vx = Rx para todo

Req Vy Ry circuito série
EX.5 USANDO A REGRA DO DIVISOR DE TENSÃO, DETERMINE AS TENSÕES V1 , V3 E V’ NO
CIRCUITO ABAIXO

V 1 = R1 V1 = 2 V1 = 6V
E Req 45 15

V3 = R3 V3 = 8 V3 = 24V
E Req 45 15

V’ = R1 +R2
. V’ = 7 V’ = 21V
V1 R1 6 2
 POTÊNCIA ELÉTRICA
POTÊNCIA É UMA GRANDEZA QUE INDICA A QUANTIDADE DE TRABALHO (CONVERSÃO
DE ENERGIA) QUE PODE SER REALIZADO EM UM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO.

A POTÊNCIA REPRESENTA A VELOCIDADE COM QUE UM TRABALHO É EXECUTADO.

P=W
t
ONDE:

P  POTÊNCIA ELÉTRICA UNIDADE (SI): watt ( W )

W QUANTIDADE DE TRABALHO UNIDADE (SI): joule ( J )

t  PERÍODO DE TEMPO UNIDADE (SI) : segundo ( s )

1 watt = 1 joule por segundo

 POTÊNCIA ELÉTRICA
A POTÊNCIA CONSUMIDA POR UM SISTEMA OU POR UM DISPOSITIVO ELÉTRICO PODE
SER DETERMINADO EM FUNÇÃO DOS VALORES DE CORRENTE E DE TENSÃO DA
SEGUINTE FORMA:

SABEMOS QUE: W = QV ENTÃO P =QV = VQ MAS I=Q

t t t

DESTA FORMA,

P = VI

PELA SUBSTITUICÃO DIRETA DA LEI DE OHM, A POTÊNCIA PODE SER EXPRESSA DE

OUTRAS DUAS MANEIRAS

P = VI = (RI)I  P = RI2 P = VI = V(V/R) P = V2/R

 ENERGIA ELÉTRICA
PARA QUE UMA POTÊNCIA, QUE DETERMINA A VELOCIDADE COM QUE UM TRABALHO É
REALIZADO, PRODUZA UMA CONVERSÃO DE UMA FORMA DE ENERGIA EM OUTRA, É
PRECISO QUE ELA SEJA USADA POR UM CERTO PERÍODO.

A ENERGIA CONSUMIDA OU FORNECIDA POR UM SISTEMA É, PORTANTO, DETERMINADA

POR:

SABEMOS QUE: W = Pt UNIDADE (SI): watt-segundo ( Ws) ou joule (J)

ENERGIA (Wh) = POTÊNCIA(W) X TEMPO (h)

ENERGIA (kWh) = POTÊNCIA(W) X TEMPO (h)

1000
 EFICIÊNCIA
A FIGURA ABAIXO ILUSTRA O FLUXO DE ENERGIA EM UM SISTEMA.

OBSERVE EM PARTICULAR QUE A QUANTIDADE DE ENERGIA NA SAÍDA É SEMPRE

MENOR DO QUE A QUE ENTROU NO SISTEMA DEVIDO ÀS PERDAS E, ÀS VEZES, AO
ARMAZENAMENTO DE ENERGIA NO INTERIOR DO SISTEMA.

A MELHOR SITUAÇÃO QUE SE PODE ESPERAR É QUE OS VALORES ABSOLUTOS DE Wout E

Win SEJAM RELATIVAMENTE PRÓXIMOS UM DO OUTRO.

EFICIÊNCIA   = SAÍDA DE ENERGIA X 100%

ENTRADA DE ENERGIA
 DISTRIBUIÇÃO DE POTÊNCIA EM UM CIRCUITO SÉRIE

EM QUALQUER SISTEMA ELÉTRICO, A POTÊNCIA APLICADA SERÁ IGUAL À POTÊNCIA

DISSIPADA OU ABSORVIDA.

PARA QUALQUER CIRCUITO EM SÉRIE, COMO O MOSTRADO NA FIGURA ABAIXO, A

POTÊNCIA APLICADA PELA FONTE CC DEVE SER IGUAL ÀQUELA DISSIPADA PELOS
ELEMENTOS RESISTIVOS.

PE =PR1 + PR2 + PR3

 DISTRIBUIÇÃO DE POTÊNCIA EM UM CIRCUITO SÉRIE

A POTÊNCIA FORNECIDA PELA FONTE PODE SER DETERMINADA USANDO:

PE= EI
SABEMOS PELA LKT QUE:

E= V1 + V2 + V3

LOGO:

PE = (V1 + V2 + V3) I

PE = V1 I + V2 I + V3 I

SABEMOS QUE: PR1 = V1 I PR2 = V2 I e PR3 = V3 I

LOGO:
PE =PR1 + PR2 + PR3
DETERMINE PARA O CIRCUITO DADO:

a) A POTÊNCIA FORNECIDA PELA BATERIA

b) A POTÊNCIA DISSIPADA POR CADA RESISTÊNCIA

Como calculado anteriormente: Req = 8Ω I = 2,5A V1= 5V V2= 2,5V V3=12,5V

a) PE=E.I = 20.2,5 = 50W

b) P1= R1.I2 = 2.2,52 = 12,5W

P2=R2.I2 = 1.2,52 = 6,25W

P3= R3.I2 = 5.2,52= 31,25W

 FONTES DE TENSÃO EM SÉRIE

AS FONTES DE TENSÃO PODEM SER CONECTADAS EM SÉRIE PARA AUMENTAR OU

DIMINUIR A TENSÃO TOTAL APLICADA A UM SISTEMA.

A TENSÃO LÍQUIDA É DETERMINADA SOMANDO AS FONTES COM A MESMA

POLARIDADE E SUBTRAINDO O TOTAL DAS FONTES COM A POLARIDADE OPOSTA.

A POLARIDADE LÍQUIDA É A POLARIDADE DA SOMA MAIOR.

 FONTES DE TENSÃO EM SÉRIE

Conexão em série de fontes CC: (a) quatro baterias 1,5 V em série para
estabelecer uma tensão terminal de 6 V.
 FONTES DE TENSÃO EM SÉRIE

Conexão em série de fontes CC: (b) conexões incorretas para duas fontes
CC em série; (c) conexão correta de duas fontes em série para estabelecer
60 V nos terminais de saída.
EXERCÍCIO: DETERMINE PARA O CIRCUITO DADO:
a) A CORRENTE NO CIRCUITO
b) A POTÊNCIA TOTAL FORNECIDA PELAS FONTES

Eeq = 20 -8 – 6 = 6V Req= 2 + 4+1+3 = 10kΩ

a) I =Eeq/Req = 6V/10kΩ = 0,6mA

b) Pcons = PReq + P8V + P6V

Pcons = 10kΩ. (0,6mA)2 + 8V.0,6mA + 6V.0,6mA = 3,6mW + 4,8mW + 3,6mW

Pcons = 12mW

Pforn = Pcons = 12mW (a fonte de 20V é a única que fornece energia no circuito)
 NOTAÇÃO DE DUPLO ÍNDICE INFERIOR

O FATO DE A TENSÃO SER UMA GRANDEZA ESTABELECIDA ENTRE DOIS PONTOS

RESULTOU EM UMA NOTAÇÃO DE DUPLO ÍNDICE INFERIOR QUE DEFINE O PRIMEIRO
ÍNDICE INFERIOR COMO CORRESPONDENTE AO PONTO DE MAIOR POTENCIAL.

A NOTAÇÃO DE DUPLO ÍNDICE INFERIOR Vab ESPECIFICA O PONTO a COMO O DE MAIOR

POTENCIAL.

SE ESSE NÃO FOR O CASO, UM SINAL NEGATIVO DEVE SER ASSOCIADO AO VALOR DE
Vab.

EM OUTRAS PALAVRAS: A TENSÃO Vab É O POTENCIAL ELÉTRICO NO PONTO a EM

RELAÇÃO AO PONTO b.

Vab= Va - Vb
 NOTAÇÃO DE ÍNDICE INFERIOR ÚNICO

SE O PONTO x DA NOTAÇÃO Vax FOR ESPECIFICADO COMO O POTENCIAL DE TERRA

(ZERO VOLT), ENTÃO UMA NOTAÇÃO DE ÍNDICE INFERIOR ÚNICO (Va) PODERÁ SER
USADA PARA INFORMAR A TENSÃO EM UM PONTO EM RELAÇÃO AO PONTO DE TERRA.
DETERMINE Vx PARA O CIRCUITO DADO:

I=E/(R1+R2) => I=45V/10kΩ = 4,5mA

V2 = R2.I= 8kΩ .4,5mA= 36V

V2 = VA-VX = 0-VX => VX = -V2 = -36V