Curso de Engenharia Elétrica

Prática de Laboratório de Eletrônica I

TÍTULO: “CURVA CARACTERÍSTICA DE DIODO SEMICUNDOTOR”

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS – UEA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA – EST
PROFESSOR: VICTOR ENRIQUE VERMEHREN VALENZUELA

MAYSA JHIOVANNA DALVINO MARQUES

MANAUS-AM
2022

i © Profº Engº Victor Vermehren Valenzuela, D.Sc.

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Prática de Laboratório de Eletrônica I

1. OBJETIVOS

 Familiarização com instrumentos de medida e material de laboratório;

 Conhecer os parâmetros de diodos semicondutores;
 Implementar experimentalmente a polarização direta e reversa de diodos;
 Comprovar experimentalmente a curva característica.

2. PROCEDIMENTOS E RESULTADOS EXPERIMENTAIS

2.1 Materiais Utilizados nos Ensaios

 01 Diodo 1N4001 ou equivalente
 01 Fonte CC regulada variável
 01 Multímetro Digital
 Cabos
 01 Placa de contatos (protoboard) Figura 1 - Diodo 1N4001.
 Resistores de valores diversos
 Ferramentas e jumpers

2.2 Parte experimental

a) Testando o diodo com o multímetro para verificar a sua tensão de condução (V F) e a sua
impedância reversa (ZR), observou-se que para conduzir é preciso aplicar uma tensão mínima
de 0,58 V e que sua impendância reversa é infinita, como mostrado na Tabela 1.

a) b)

Figura 1 – Medição da impedância infinita (a) e da tensão de condução (b).

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Tabela 1

VF 0,58 V
ZR OL Ω

Conclusão: Para que haja condução de elétrons o diodo deve ser polarizado diretamenta, já
que se ele for polarizado inversamente a camada de depleção aumenta. Caso o diodo for
polarizado inversamente será necessário aplicar uma tensão de 1kV. A impedância reversa é
infinita porque na polarização reversa o diodo é visto como um circuito aberto.

b) Conforme o circuito representado na figura 2, foi calculado o valor da resisistência necessária

para limitar a passagem de corrente pelo diodo, corrente a qual devia ser limitada a 10mA. A
tensão máxima da fonte era de 5.3 V.

(a) (b)

Figura 2 -Circuito com diodo polarizado diretamente utilizando o Software multisim (a) e
montado na protoboard (b)

I. Calculando a resistência
𝐸 − VF = Ri
5,3 − 0,58 = R(10.10-3)
4,72
𝑅= = 𝟒𝟕𝟐 Ω
10.10 − 3

Observação: O valor comercial mais próximo e que foi utilizado nas simulações foi um resistor de
470 Ω.

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II. Calculando a potência máxima

P = Ri2
P = 47,2 . 10-3 ( x3)
P = 141,6 mW

Comentário: O valor final da potência é multiplicado por 3 para 33% da potência do resistor ser
usada.

c) Ajustando a tensão da fonte conforme os valores listados na tabela 2 e tendo como base a
tensão máxima dada no item b, foi conectado ao circuito um aperímetro para se medido a
corrente no circuito.

a) b)

c) d)

Figura 3 – Valores obtidos de corrente conforme ajuste da tensão da fonte.

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Tabela 2

VD (V) 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

ID (mA) 0 0 0 0 0 0,93 1,10 1,25 1,51

d) Invertendo a polaridade do diodo no circuito foram obtidos novos valores de corrente como
mostrado na tabela 3.

Figura 4 – Valores obtidos de corrente conforme ajuste da tensão da fonte polarizado

reversamente.

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Tabela 3

VD (V) 0 5 10 15 20 25 30
ID (mA) 0,086 0L OL OL OL OL OL

Comentário: como dito anteriormente, caso o diodo seja polarizado reversamente ele não
conduzirá.

e) Curva característica do diodo (I =f(V)) usando os dados das tabela 2 e 3.

Figura 5- (i x v) do Diodo da linha 1N4001.

f) Reta de carga e ponto de trabalho do circuito.

Figura 6 - Reta de Carga e Ponto de Trabalho do Circuito.

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Comentário: Na tangente entre a Curva e a reta de carga obtem-se o ponto quisciente, no qual
o diodo opera com o valor da corrente direta e da tensão direta. O ponto quisciente é onde o
diodo opera da melhor forma.

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