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17.09.2020
Jennifer McGarrigle
Mail: jcarvalho@campus.ul.pt
Pedro Soares
Mail: pedro.brsoares@gmail.com
Conteúdos programáticos:
Avaliação:
1. Teste final- 45%
2. Trabalho pratico de grupo (2 ou 3 pessoas) com apresentação oral- 35%
3. Apreciação do progresso individual com base em pequenos exercícios nas aulas
práticas- 20%
Datas Importantes:
18.09.2020
Globalização: conceito:
“A intensificação das relações sociais mundiais que ligam as localidades distantes de tal forma
que os acontecimentos locais são moldados por eventos que ocorrem a muitas milhas de
distância e vice versa” Anthony Giddens
1
ESM Aulas
Outro trabalho que teve muita importância para a definição de Globalização foi a de James
Beckford que definiu em 5 principais contornos:
1. A crescente frequência, volume e inter-relação de culturas, matérias primas,
informações e pessoas no tempo e no espaço
2. A capacidade crescente das tecnologias da informação para reduzir e comprimir o
tempo e o espaço (dando origem a noções como a aldeia global).
3. A difusão de práticas e protocolos de rotina para o processamento de fluxos globais de
informações, dinheiro, matérias primas e pessoas.
4. O surgimento de instituições e movimentos sociais para promover, regular,
supervisionar ou rejeitar a globalização.
5. O surgimento de novos tipos de consciência global (...)
Segundo ela, o mundo viu ser criada a partir do seculo XVI uma clivagem entre os países ricos
do centro e as populações pobres da periferia. E assim teria nascido uma supremacia
económica, política, tecnológica e até ideológica, que resultou em primeiro lugar na conquista
e ocupação de largos espaços e riquezas de outros continentes por algumas potencias
europeias. Esse movimento corresponderia, nos primeiros tempos, ao crescimento do
mercantilismo e mais tarde do capitalismo industrial
Críticas:
2
ESM Aulas
Esta teoria está ligada ao processo de aceleração dos acontecimentos globais, de forma que
sentimos que o mundo é menor e as distâncias mais curtas.
Meyer:
21.09.2020 (prática)
1. Definições e conceitos chaves: “the network society” “spaces of flows “ “tímeles time”,
outros relevantes...
Estrutura social é a estrutura social caracterizada pela era de informação organizadas pelas relações
de produção e consumo, experiência e poder. Quando falamos da Era da informação ...
3. Quais são as transformações sociais que ocorreram para produzir a sociedade de rede?
3
ESM Aulas
Uma aceleração da produção. Novo paradigma centrado na micro eletrónica e nas tecnologias de
produção.
Pag.10 ,11,12
1-novo paradigma tecnológico que resulta na morfologia social;
2-nova economia com 3 fundamentos:
a) informativa global (crescimento da produtividade)
b) é global e seletiva
c) networked
3- Trabalho- flexível, individual (qualquer coisa território
4- Cultural
4. Liste três maneiras elas quais a sociedade em rede mudou as relações de produção,
consumo, poder e/ou experiência, de acordo Castells.
A teoria vai alem da economia, vai ser a base
24.09.2020
1. Hyper Globalists:
Identificam uma conjuntura histórica após a qual emergiu a globalização
contemporânea impulsionada por forças de mercado (fenómeno novo).
Global otimismo (relacionado com o neoliberalismo).
Erosão do poder e da autoridade do Estado-Nação sobreposta pela mobilidade do
capital/ as TNCs.
Apoiado por neoliberais económicos (por exemplo, Kenich Ohmae)...
4
ESM Aulas
O papel continuo dos estados-nação, tanto dentro das suas próprias fronteiras quanto
como agentes dos processos transacionais da globalização (Martell, 2010=
TNCs ainda vinculadas a estados-nação
As identidades globais não podem substituir as identidades nacionais (evidencias de
um ressurgimento do nacionalismo de Smith 1990, Kennedy & Danks, 2001)
25.09.2020
3. Transformationalists:
Não há convergência, mas uma estratificação global (nova divisão internacional do
trabalho).
A globalização está a criar novas oportunidades para centenas de milhões de pessoas.
Há grandes diferenças na distribuição de rendimentos entre países (aumento da
desigualdade em vários países)
Obs.: ver Anthony Giddens, Manuel Castells, Saskia Sassen e David Harvey.
28.09.20
Trabalho de grupo
O trabalho deverá ter uma dimensão das 3,500 palavras (não incluindo a bibliografia).
Data de entrega- 14.12.2020, via moodle.
Escolha uma das seguintes temáticas que vai servir de base ao projeto de grupo.
Definir uma pergunta de partida e objetivo específico a partir dos seguintes temas propostos.
O grupo deve consultar os documentos usados e debatidos nas aulas teóricas e práticas para
escolher uma pergunta de investigação relevante, assim como bibliografia da UC (min.6
referencias bibliográficas)
Os grupos podem ter o max. 4 elementos.
Temáticas:
1. Movimentos de justiça global (ex. desigualdades de género e raça, alterações
climáticas).
2. Tecnologia e a sociedade da informação/ conhecimento (digitalização; impactos
sociais, económicos e políticos).
3. A divisão social na Europa (relações inter-geracionais; pobreza/exclusão;
populacionismo).
4. Democracia: Envelhecimento/ migrações (impactos despesa sociais e mercado de
trabalho)
5. Migração e segurança (política migratória na EU/ externalização)
6. A EU e estratégias geopolíticas/ cooperação internacional
7. A EU e alterações climáticas.
8. Geografia económica: as desiguais geografias do capitalismo global.
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ESM Aulas
científicas relevantes e devem incluir pelo menos 6 fontes/ referencias. Os alunos podem
recorrer a artigos científicos, teses, livros e estatísticas.
Desenvolva uma pergunta/ objetivo claro- que será explorado ou respondido no ensaio.
Planear e Estruturar:
Responder a uma questão/pergunta e desenvolver uma afirmação clara de resposta-
pensar bem e com cuidado sobre o que a questão está a perguntar antes de iniciar a
pesquisa
...
Após as leituras- sumariar todos os pontos chave numa página usando um diagrama de
aranha/ tópicos.
...
Introdução:
Conclusão:
Recapitular a essência do ensaio.
Resumir os pontos principais do argumento e relacionar os pontos com as perguntas
da introdução.
Explicitar a resposta a que o investigador chegou com a pesquisa.
Explainer: what is surveillance capitalism and how does it shape our economy?
(artigo)
01.10.2020
Globalização e Cultura:
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ESM Aulas
b. Incorporação Ideológica
Assume que o efeito globalizador se situa ao nível do conteúdo ideológico.
Propaganda apologética dos valores do capitalismo contemporâneo com pilares
estruturadores do estilo de vida.
3. Hibridização Cultural:
Mistura de culturas e a criação de novas, às vezes únicas, culturas híbridas que não podem
ser designadas como locais ou globais.
O surgimento de formas culturais translocais que incluem diásporas, conectividade virtual
e fusão (comida)
“global melange”: fusões produzidas ao longo da história que desafiam e reinventam
fronteiras.
08.10.20
Aula com o prof. Pedro
Textos/livro em que o professor Pedro vai se basear:
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ESM Aulas
A 1ª era (catástrofe) chama-se assim devido às guerras que causam um aumento grande nas
mortes, neste período as economias também foram destruídas. Esta ideia de catástrofe é forte
mas está relacionado com a realidade desse tempo. Antes deste período houve uma era de
aparente crescimento e mudanças que davam grandes perspetivas às sociedades da época,
então com contraste a este tempo o período das guerras ganhou o nome de catástrofe. Após a
1ª guerra surge uma ideia de que o mundo atravessou a guerra e conseguiu para-la e agora o
que vamos ter é o retomar da época de desenvolvimento, o que aconteceu foi que a partir
dessa altura as economias procuraram desenvolver-se mas encontraram problemas internos
graves como o desemprego crescente e a inflação. O que originou a crise de 1929 foi a seguir
ao período da 1ª guerra mundial e essa saída onde a perspetiva era de voltar ao
desenvolvimento, o que acontece é completamente diferente e o mundo acaba numa crise
(crash da bolse de nova Iorque). A crise é mais profunda do que parece, tem ramificações que
afetam todos os sistemas, o despertar da crise foi que aconteceu com a bolsa de nova Iorque.
Autores colocam a questão de que de facto, o que está subjacente à crise de 1929 (pobreza
total, filas enormes de pessoas desempregas à espera de uma sopa) foi a chamada crise de
sobprodução/super produção, isto é, na realidade depois da 1ª guerra mundial todo o avanço
tecnológico que já tinham alcançado não foi perdido mas não teria sido possível colocar em
uso durante a guerra. As empreses tinham capacidades de produzir muitos produtos e assim o
fez (a oferta) no lado da procura não havia capacidade para absorver o aumento da oferta. A
consequência disto é que todo o sistema passou a entrar em crise, as empresas deixaram de
produzir por falta de consumo e assim também não conseguiam pagar os seus funcionários
etc... Nós entramos poucos anos depois da 1ª guerra mundial é uma crise violenta, onde os
sistemas de proteção social eram quase inexistentes (todos os apoios não existiam ou estavam
em fases rudimentares) o que quer dizer que parte da população passa a estar em crise com
perda de rendimentos. Esta crise afetou todos os países, fazendo o primeiro impacto em
países desenvolvidos e consequentemente criou impactos nos países periféricos. Como o
consumo no primeiro mundo diminui de forma drástica, aquilo que viviam os países
periféricos, que tinham acabado de sair do estatuto de colónia, deixa de fluir (exportações de
matérias primas). A crise é um tsunami, uma hONDA ;) destruindo todos os territórios. Há
quem diga que esta crise pode ter impulsionado os movimentos fascistas, de facto estes
extremismos de direita surgem e alimentam-se da ansiedade que grande parte da população
tinha acerca da economia, emprego, etc... Esta crise de 29 acaba por dar origem à 2ª Guerra
Mundial. Esta Guerra é igualmente destrutiva, há uma destruição brutal de mão de obra, de
inteligência e de elites. A 2ª Guerra Mundial foi a continuação da 1ª mas com a inovação de
novas tecnologias.
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ESM Aulas
A 2ª Era (de ouro), o que houve foi a necessidade de o próprio sistema capitalista se regenerar
da maior maneira possível (como o plano Marshall), surge também movimentos políticos em
que exigem uma nova atitude social relativamente à população em geral. Quando se fala em
um novo modelo para esta Europa é preciso ter em conta este esforço e este sacrifício para
não abandonar as pessoas (acho que as classes baixas/trabalhadoras) que apoiaram a guerra.
O Keynes (economista britânico) participa nas negociações sobre o futuro da economia no pós
2ª Guerra Mundial, antes o que determinava a vida económica eram as regras do mercado, o
Keynes considera que é preciso rever toda esta perspetiva, ele diz para reconsiderar a lei de
que o mercado gera a sua própria procura, ele acha que a procura é que tem de estimular o
lado da oferta e produção, ele defende a redistribuição dos rendimentos de forma efetiva que
permita sustentar o lado da oferta do mercado, nesta perspetiva surge o novo modelo daquilo
que hoje chamamos de estado social. Ele estabeleceu estas medidas com o objetivo de
salvaguardar o capitalismo.
09.10.20
Sempre que o mercado produzia a oferta, a procura adaptava-se. O que a realidade demonstra
é que não era assim, a crise de 1929 tornou....
Alguém (keynes) mudou a lei da economia, passando a falar que era a procura que
determinava a oferta. As crises cíclicas do capitalismo seriam cada vez mais longas e
profundas.
Alguém (keynes) considerou que essas crises eram cada vez mais longas, o que daria a
perspectiva era uma análise de uma tendência de que o capitalismo estivesse mergulhado em
uma nova frequência. Crise que tinha fatores fundamentais, e aquele que foi considerado mais
fundamental (origem da crise) durante a crise de 1929, foi a crise sobre a produção
(produziram mais do que a procura queria).
- 1 guerra mundial
Período de expansão em que a revolução industrial estava no seu auge. Portanto a oferta tinha
uma grande capacidade para gerar mercadorias. Evolução forte em termos tecnológicos que tb
tinham a ver com progressos ao nível da ciência, o que gerou uma produtividade como nunca
antes na humanidade. O que ocorreu com a 1 guerra foi uma grande destruição da mão de
obra, portanto, queriam recuperar todo o processo que tinha antigamente (níveis de
produção, etc.), porém, as famílias estavam pobres, a remuneração da mão de obra era baixo
(característica do sistema liberal), portanto, a vontade de recuperar o sistema não era
compatível com os níveis de remuneração, ou seja, quem produz as mercadorias não tinha
capacidade de comprar as mesmas.
Não havia mecanismos de proteção do estado social (habitação, reformas, velhice, etc.), o que
diminui a riqueza produzida, portanto, a fatia do trabalho era muito inferior a fatia da
produção.
Chega a segunda guerra mundial (antes teve a guerra civil espanhola), que surge com a
ascensão do fascismo, e pela primeira vez aparece a guerra aérea e a submarina.
9
ESM Aulas
Hobsbawn – era da catástrofe (era de ouro – 30 anos dourados). Era que se estende até os
anos 70, há uma referência política que é a eleição da margaret thatcher e do reagan. Eleição
desses dois determinou o fim da era de ouro.
Essa era foi marcada pela construção do estado social (estado providência – welfare state),
portanto, dentro daquela lógica de para poder salvar o capitalismo e combater as crises
cíclicas, Keynes diz que para ultrapassar isso defende que a capacidade da procura tem que
aumentar e para isso é preciso alterar a distribuição do rendimento.
Estado providência – estado intervém para garantir o processo de redistribuição, que tem a ver
com a intervenção pública em uma nova fase de distribuição do rendimento.
15.10.2020
REPETIÇÃO DA ÚLTIMA AULA (ACHO):
A Era de Ouro = crescimento económico, níveis de desemprego baixos etc.
Estes 30 anos dourados tiveram por base uma mudança no pensamento económico, Keynes foi
o economista que deu origem a uma nova ideia económica, ele é o fundamental da origem da
teoria económica destes 30 anos dourados. Ao contrário dos liberais, a partir do momento que
havia oferta e essa oferta não tinha procura imediata os preços iam baixar e iam estimular a
procura. Toda a oferta acaba por produzir a sua procura. Keynes contestou esta ideia e disse
que não era assim, ele disse que o que era necessário era estimular a procura. Havendo
aumento da produção e da procura = há um aumento na velocidade do ciclo económico. O
próprio sistema capitalista estava confrontado com um sistema alternativo, que era o
comunismo. Por um lado havia o sistema capitalista que tinha entrado em crise, tinha dado
origem às guerras mundiais, por outro lado tinha um sistema comunista em criação e
evolução.
Keynes defendeu a construção de um sistema do estado social "wellfare state", mantendo o
sistema capitalista mas dando melhores condições aos setores de trabalho. Isto de facto é o
pós segunda guerra, este processo de redistribuição permite anos de crescimento económico
muito fortes, permite melhorar as condições de vida. Keynes considera que é necessário como
contraponto ao modelo socialista mas também para socializar o sistema capitalista e criar o
Wellfare State, para criar procura e fazer com que a oferta se desenvolva.
Nos anos 70 encontra-se um problema: o choque petrolífero (1973) mostra os problemas que
já existiam na economia. O principal argumento vindo dos setores liberais é que uma parte
importante da riqueza produzida estava a ser tirada para o estado. O estado social suportava
para que houvesse uma massa de mão de obra porque se recebia subsídios e portanto impedia
que a mão de obra que devia de ser utilizado para produzir a economia não estava a ser
também utilizada mas sim suportada pelos fundos públicos do estado (esta era a perspetiva
neoliberal que contra argumenta a perspetiva Keynesiana.)
16.10.2020
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ESM Aulas
A partir dos anos 70 – mudança de paradigma. Ideia liberal de que o essencial devem ser as
regras do mercado que devem comandar as economias e por isso há um momento histórico
forte no reino unido que dá origem.
Elementos principais dos custos da mudança econômica a partir dos anos 70 e com a viragem
para o neoliberalismo:
- passa a haver uma pressão financeira elevada sobre o sistema. Processo de financeirização do
sistema. O sistema financeiro que comanda a economia de acordo com os seus interesses e a
própria economia encontra no sistema a melhor forma de produzir mais valias. A partir dos
anos 70 essa pressão passa a ser sobre todos os sistemas internacionais.
- “Bomba relógio demográfica”: situação de crise que ainda não implodiu mas vai mais cedo ou
mais tarde. Tem a ver com o facto de que a população ativa diminuiu em relação a população
ativa idosa. Com o aumento do desemprego e o aumento da esperança média de vida, há uma
situação de crise para o sistema que é termos uma população ativa menor relativamente a
população idosa. O sistema de proteção social é intergeracional (gerações de hoje que estão a
pagar as reformas de pessoas que se aposentaram). Se a população ativa for menor que a
idosa, coloca em causa a sustentabilidade desse sistema.
- sistema estava a criar pessoas dependentes do sistema, que não tinham autonomia e passam
a ser dependentes do sistema
- criava uma população subsídio dependente. Crítica baseada em um conceito; estado criou
uma espécie de creches. Assistencialista? Nanny-state.
- sem destruir completamente o welfare foram criadas situações para criarem maiores
obstáculos para essa dependência como os critérios de elegibilidade. Não havia universalidade
de acesso, só tinha acesso quem cumprisse certos critérios. Por exemplo – imigrantes só
poderiam se estivessem a x anos no território, etc. Foi o mecanismo mais forte do
neoliberalismo.
Obs: um dos princípios do estado social era ter um sistema universionalista (todos contribuem
de acordo com a sua riqueza), e todos tinham acesso de acordo com a sua necessidade.
Welfare tinha a lógica de satisfazer as necessidades das pessoas. Lógica que foi mudada.
Passou a haver uma transferência desses serviços do setor público para o setor privado. Esta
transferência era feito para empresas capitalistas assim como para IPSS, que em princípio não
tem fins lucrativos mas são instituições privadas. Dentro de uma lógica que o estado, ao
apropriar-se da riqueza de um país, está a retirá-la da esfera privada e isso atrasa o ciclo de
reprodução do capital.
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ESM Aulas
19.10.2020 (prática)
1. Mudanças económicas são graduais, por pequenos incrementos, tirando alguns casos
específicos em que há mudanças bruscas.
2. Essa mudança tem a ver com inovações tecnológicas ou de outro tipo.
3. Alterações ao nível institucional e sociopolítico que dão suporte às mudanças ou são
fatores de .... dessa mudança
4. Fator demográfico
22.10.2020
Foi colocado um texto (30 pags) no moodle de Castells, "O Fim do Milênio". (aula é
basicamente o resumo deste livro suponho)
Há uma tendência para um processo de unificação europeia, segundo Castells, com o seu texto
(publicado em 2003). Ele analisava nesta altura uma tendência crescente para o processo de
unificação, este processo prendia-se com vários interesses que estão interligados e definem
esta tendência. O principal objetivo é acabar ou diminuir o potencial de guerras, que foi uma
constante na Europa durante vários séculos. O processo de integração e unificação tinha como
objetivo poder acabar com o potencial de guerras. Outro objetivo era a possibilidade de
potenciar o poder economico e tecnológico da própria Europa, ou seja, a Europa era dividida
por vários estados nação e cada um com o seu estatuto económico e tecnológico. A ideia era
criar uma estrutura polissenica, que apesar do poder economico, militar e tecnológico dos
EUA, seria possivel criar um centro (Europa) que pudesse enfrentar os EUA. Por outro lado, a
integração europeia era a possibilidade de criar uma nova forma de estado, o que acontecia na
Europa antigamente era a existência e rivalidade entre impérios. Nova estrutura institucional
que permitisse a unificação de forma democrática e de livre vontade, em contraste com a
forma que era imposto antigamente por cada império.
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ESM Aulas
Esta ideia de integração da Europa colocou vários problemas, e portanto, os vários atores
colocaram várias questões:
Haviam alguns estados nação que defendiam um processo mais federalista de unificação mas
havia atores que não acreditavam nesse processo e recusavam-se a isso, não acreditaram num
processo de Europa como comunidade comum (questionavam o que era a identidade
europeia, questão difícil devido à diversidade cultural, de línguas e de território dificilmente
trará a ideia de unidade europeia). Cada vez mais a Europa é um território multi - religioso,
cultural, étnico. O que deu origem é que todo o processo europeu fosse feito a partir de uma
continuidade de processos políticos defensivos, ou seja, com base na procura de conciliação
dos interesses comuns dos vários estados participantes. O processo de integração europeia foi
feito com o objetivo de conciliar os interesses dos vários tipos de estado nação. Tudo isto é
confrontado nos anos 80 e 90 com a era da informação, processos novos tipo o da globalização
da economia, tecnologia e da comunicação e também a afirmação crescente de identidades
paralelas.
Este processo foi muito complexo e começou nos anos 50 após a 2ª guerra mundial com a
constituição da CECA (criada em Paris, participando a Alemanha, a França, a Itália e mais uns).
A constituição da CECA é feita à volta de interesses de estados nação, a principal fonte de
energia e indústria de base era o carvão e a indústria do aço precisava de ser regulada. Mais
tarde, 6 anos depois, surge o Tratado de Roma que dá origem à União Europeia.
Todo este processo europeu tem 2 dimensões (vertentes interna e externa): 1. A relação entre
os vários estados nação, não criar uma estrutura nova e inovadora, era procurar articulação
dos interesses imediatos dos estados nação. Nenhum dos estados nação na época desejava
este ajuntamento de estados porque queriam todos conseguir poder sobre os outros. 2. a
relação com o exterior da Europa, muito do processo europeu foi avançado como contra ponto
do avanço mundial, fazendo do processo europeu uma política defensiva (sempre contra os
EUA e o avanço tecnológico do Japão).
Entramos numa altura em que ia acontecer uma crise economica, com o choque petrolífero,
isto ao invés de ajudar a avançar o projeto da europa acaba por prejudicar o mesmo, entrando
numa fase de euro pessimismo.
Após o ato único europeu, surge a queda do muro de Berlim, e surge uma questão marcante
que foi a unificação alemã. A Alemanha assim passa a ser um estado ainda mais importante,
hegemônico e decisivo, passa a ser um grande mercado e portanto com um poder económico
produtivo e de consumo muito importante.
23.10.2020
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ESM Aulas
Reação:
Riscos:
30.10.2020
Powerpoint: A institucionalização da Europa
O estado em rede
A identidade europeia
A génese de um novo mundo
1ª Citação:
14
ESM Aulas
Entretanto o Castells escreve a sua obra depois do Zaldivar. O Castells lendo esta reflexão
procura que a teoria política responda, dando um nome a esta nova forma de estado que é um
estado supranacional e nomeia de estado em rede. Castells concorda com a afirmação de
Zaldivar e dá-lhe um nome.
2ª Citação:
Existe ou não uma identidade europeia? Castells considera que a identidade europeia tem de
ser construída em torno de objetivos concretos dos cidadãos (condições de trabalho). Para que
isso acontecesse era necessário que houvesse grandes mudanças na economia (o abandono da
ideia neoliberal e recuo do estado de providência) e nas instituições (que houvesse mais
partilha entre os cidadãos e as instituições, participação cidadã).
02.11.2020 (prática)
1- Surgimento das novas tecnologias de informação que permitem o contacto rápido entre
fluxos de informação e capital
Hoje a principal forma de mobilidade de capital são os fluxos financeiros, e é a forma que o
capital encontra de mais rapidamente valorizar, reproduzir e acelerar o processo de
acumulação.
Como a Saskya refere, ultrapassou-se a fase dos fluxos habituados pelos Estados-nação e isso
tem a ver a partir dos anos 80 com os processos de privatização. Hoje os capitais fluem mais
livremente de forma global e há a existência da consolidação de mercados globais, ou seja,
15
ESM Aulas
empresas que trabalham para mercados globais e cada vez mais quando produzem tem a
perspectiva do mercado global.
Isso mostra a atividade económica em diversas escalas. Já não é apenas a escala nacional que
era a principal, e uma parte dessa parte dedicava-se ao export/import.
Por ultimo a escala global que tem a visão supranacional à escala global.
Saskya coloca uma questão essencial, no conceito de cidade global é diferente do que hoje
chamamos a cidade mundial, ou seja, uma cidade que até o século XX tinha ligações com os
mercados exteriores, mas que muitas vezes tinham a perspectiva colonial, neocolonial, etc.
3- Problemas das economias de aglomeração. Sistema que ganha com o facto de aglomerar entre
os vários momentos de uma determinada atividade económica. Significa que se essas
atividades estiverem aglomeradas, ganham maior capacidade do que se tiver um extremo
oposto
4- Estas empresas acabam por se integrar em uma rede global de serviços especializados.
5- Reforço das sedes globais. Empresas da rede global de serviços especializados forma uma rede
que será também uma rede de cidades onde as empresas estão sediadas. Isso causa com que
muitas das empresas ganhem dinâmicas que estão para além das economias nacionais.
Consequências: da origem a uma grande concentração de profissionais altamente
especializados e com condições laborais valorizadas e que de certo modo polarizam a
sociedade. (o outro pólo são os trabalhadores que não estão no lote de trabalhadores
especializados e, portanto, as condições laborais são mais baixas).
5.11.2020
Citação Castells: Esta nova economia surge devido a uma crise do capitalismo mas também do
"estatismo" (sociedades mais centradas no estado como a União Soviética). O surgimento dos
movimentos sócio-culturais, movimentos de massa que enfatizam a liberdade individual, o
feminismo. Isto faz surgir uma estrutura social dominante que Castells chama de sociedade em
rede.
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ESM Aulas
O Castells diz que hoje temos um capitalismo informacional. É um capitalismo que surge a
partir da revolução da informação e das tecnologias de informação. O capitalismo
informacional ao contrário do capitalismo anterior que era interessado no aumento da
produção (exemplo o fordismo), a lógica do capitalismo informacional é da produtividade da
produção com a menor utilização possível de recursos produtivos (capital e trabalho), este
novo capitalismo já não quer uma produção em massa o que quer é a produtividade. Para
além da produtividade, é importante a competitividade, ou seja, a globalização e competir com
vários mercados e ter acesso a várias matérias-primas. Este novo capitalismo tem uma
perspetiva seletiva, ou seja, produz mercadoria para aqueles que a podem adquirir, a
preocupação da oferta não é fornecer para todo o mercado mas só para quem tem capacidade
de adquirir.
Estes movimentos, ao contrário do que existia que era uma afirmação do estado, do capital e
do coletivismo, eles procuram efetuar a identidade individual e este movimento dá a origem à
uma nova política de identidade (exemplo: woodstock e o movimento dos hippies que era
contrário ao capitalismo e à guerra do vietnam, por exemplo). O movimento feminista ganha
uma maior relevância a partir dos anos 60 e 70 e hoje reflete-se bem nas sociedades que
combatem o patriarquismo, a violência doméstica, etc...
Diferenciação da mão de obra - há mão de obra muito qualificada e com bons salários e com
boas condições de vida e depois há mão de obra sem qualificação e que mal tem condições
para sobreviver.
Neste novo sistema a mão-de-obra é redefinida: mão de obra genérica CONTRA mão de obra
autoprogramável. Jornada flexível, trabalho por conta própria, subcontratação,
individualização dos trabalhadores.
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ESM Aulas
Os mercados financeiros globais e as suas redes de gestão passam a ser o verdadeiro capital, a
mãe de todas as acumulações. São o centro nevrálgico (nervoso) do capitalismo informacional
(novo capitalismo global).
Os seus movimentos, a interação entre fluxos de capital à escala global, determinam o valor de
ações, títulos e moedas, trazendo a ruína ou a prosperidade de empresas ou países.
As consequências sobre as relações nas classes sociais são profundas. O novo sistema
distingue-se pela tendência para aumentar a desigualdade social e a polarização. Cresce um
polo social com grandes rendimentos e que de certa modo se individualiza e cresce, por outro
lado há um polo oposto excluídos e empobrecidos e com grandes dificuldades em adaptarem-
se às mudanças que são fortes e importantes. Este aumento das desigualdades é uma
tendência muito forte.
A exclusão social ganha nova dimensão. A criação de um grupo marginal. Após a 2ª guerra
mundial há uma democratização das condições sociais devido ao Wellfare State, aqui a
exclusão social ganha uma nova dimensão.
A fronteira entre a exclusão e a sobrevivência é cada vez mais indistinta para um grande
número de pessoas em todas as sociedades. Isto é um dos aspetos graves de toda a economia
e tem como base a nova perspetiva da seletividade.
Existem sempre regiões que são afastadas desta nova economia. Mesmo nas áreas
metropolitanas existe o conceito da seletividade e a ideia de que a riqueza é só para alguns.
O planeta está a ser segmentado em espaços claramente distintos, definidos por diferentes
sistemas temporais. Que reações podemos esperar dos segmentos excluídos da humanidade.
06.11.2020
A história dos vinte anos após 1973 é a de um mundo que perdeu as suas referências e
resvalou para a instabilidade e para a crise. A grande crise do estado financeiro que começou
nos EUA.
E, no entanto, até aos anos 80 não era claro como é que as fundações da era de Ouro se
haviam desmoronado irrecuperavelmente. De facto tudo começa a mudar nos anos 70 com o
choque petrolífero, esta crise pode ser comparada à crise de 29. Até aos anos 80/90 as pessoas
não tinham noção de que a época dos anos dourados estava a arruinar-se e que isto não
aconteceria inaugurando uma nova época de instabilidade e das crises.
18
ESM Aulas
Porque razão a economia mundial se tornou menos estável? A era Benetton substituiu a era
Henry Ford? A perda de poderes económicos e de regulação dos Estados nacionais foi de
algum modo compensada?
A grande marca global que surgiu com grande força nesta época era a Benetton e esta tinha a
característica da nova época, ou seja, focar a sua produção apenas em certos grupos excluindo
outros (fator de seletividade).
Keynesianos afirmavam que salários altos, pleno emprego e Estado de bem-estar criam a
procura de consumo alimenta a expansão e dificulta as depressões económicas; neoliberais
afirmavam que a economia da Época de Ouro impedia o controlo da inflação, o corte de custos
dos governos e empresas, não permitindo que os lucros - motor do crescimento numa
economia capitalista - aumentassem.
O desemprego na Europa Ocidental subiu de uma média de 1,5% nos anos 60 para 4,2% nos
70, no fim dos anos 80 atingiu uma média de 9,2% na Comunidade Europeia e em 1993 11%. A
pobreza, os sem abrigo, a exclusão aumentava. Em 1993, o Reino Unido registou oficialmente
$100 mil pessoas sem abrigo.
09.11.2020 (prática)
12.11.2020
A posição geopolítica entre as macrorregiões do mundo
O que é a geopolítica?
“A geopolítica é a interação entre geografia, poder, política e relações internacionais. A
geopolítica traz considerações de localização, contextos ambientais, perspetivas
territoriais e pressupostos espaciais para a frente (to the fore)”
“A geopolítica refere-se à teoria e à prática de política à escala global, com uma ênfase
específica nas geografias que tanto moldam como resultam dessa política.” É o estudo
de como a geografia está implicada nessa política.”
Considerações principais:
expor o que diz serem falhas na política tradicional, sejam eles deterministas, excecionais,
geográficas ou ideológicas.
Ideia principal: Os estados têm de crescer, só podem prosperar quando alcançam mais
território.
Detalhes:
Estado assemelha-se a um organismo vivo e atravessa o ciclo de vida. Para prosperar, o estado
precisa de alimento através do lebensraum (espaço vivo)
Se o estado estiver confinado, morrerá.
As fronteiras são temporárias.
O colonialismo/imperialismo impulsiona esta teoria.
Justificou a expansão nazi alemã, século XIX.
Críticas
Baseado na especulação
Finalmente levou ao expansionismo nazi, __
Geopolítica clássica
Heartland Theoty
Ideia principal: qualquer estado que controle a Terra do Heartland pode eventualmente
dominar o mundo.
Detalhes:
Determinação da maioria dos lugares estratégicos na terra
20
ESM Aulas
Mackinder
Acreditava que a posição geográfica da Rússia tornasse possível expandir o seu poder.
Considerou a China e o Japão como futuros adversários para a Rússia.
Os ideais democráticos e a realidade (1919) defendiam que o poder estava a tornar-se
mais centralizado em todos os grandes estados e que as populações seriam suscetíveis
à manipulação governamental.
Apoiou a liga das nações e estabeleceu o conceito de coração, incluindo toda a europa
oriental, dizendo que a Alemanha e a Rússia procurariam controlar a região.
____?
Aparecimento da URSS e controlo sobre a europa de leste deu mais atenção à teoria.
Os EUA começaram a contenção (política para parar a propagação do comunismo e
manter os soviéticos sob controlo criando aliança em torno do Atlântico Norte) e a
NATO formou-se.
Rimland Theory
Geopolítica crítica
Surgiu com a viragem cultural – cultural turn – nas ciências sociais nos anos 80/90
Geopolítica clássica concebeu a geografia como uma realidade que precisava de ser
analisado para moldar/orientar a política externa
A geografia crítica vê a linguagem como os blocos de construção através dos quais a
realidade emerge estudando as implicações da utilização de representações
particulares
Quem beneficia de representações diferentes?
21
ESM Aulas
16.11.2020 (prática)
19.11.2020
Plano para a aula:
Tendências - migrações internacionais
Dimensões chave de nexus entre migrações e segurança:
Desafios para a capacidade e autonomia do estado;
Mobilidade transfronteiriço e mudança de natureza dos conflitos violentos;
"The war on terrorism";
Fluxos em massa de refugiados
Consequências da securitização da migração e política na UE.
Migração e segurança:
As perceções de ameaças relacionadas à migração aumentaram nos últimos anos, porque
houve um aumento no número de migrantes que atravessam fronteiras e especialmente de
migrantes irregulares (políticas restritivas).
A noção de "war on terror" e outras designadas ameaças transnacionais têm sido ligadas à
migração, especialmente à migração irregular.
Migração e segurança
A securitização é:
A construção da migração como uma ameaça à segurança pelos estados da nação moderna.
Ligação a outros problemas de segurança - terrorismo, tráfico. A capacidade do Estado para
construir tecnologias para controlar os fluxos transfronteiriços aumentou (Faist, 2006).
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ESM Aulas
20.11.2020
Migração e Segurança
A securitização de migração é:
A construção da migração como uma ameaça à segurança pelos estados da nação modernas.
Ligação a outros problemas de segurança- terrorismo, tráfico.
A capacidade do Estado para construir tecnologias para construir tecnologias para controlar os
fluxos transfronteiriços aumentou.
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ESM Aulas
26.11.2020
Consequências (...)
(vídeo)
Gestão da migração: A capacidade do Estado para contruir tecnologias para controlar os fluxos
transfronteiriços aumentou.
Ex. frontex- criada em 2004 para controlar as fronteiras da UE.
27.11.20
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ESM Aulas
Global Approoach to Migration and Mobility 2011- GAMM (antiga GAM, 2005)
Tenta reformular as dimensões externas para torna-lo mais atraente para os países
terceiros -coloca uma maior enfase nas oportunidades de mobilidade, proteção regional e
desenvolvimento.
Estratégia para abordar a migração irregular e o tráfico de seres humanos, por um lado, e
para gerir a migração e o asilo através da cooperação com países terceiros (origem e
trânsito).
Tentou abordar “fatores de impulso” e aliviar a pressão de migração (migração e
desenvolvimento)
Definiu a mobilidade como “ideia mais ampla do que a migração” para gerir melhor a
circulação de cidadãos estrangeiros que desejam visitar a UE por curtos períodos.
Instrumento chave- Parcerias de mobilidade
Acordos informais entre a UE e países terceiros que oferecem diversos
incentivos (facilitação de vistos temporários em troca de cooperação em
matéria de gestão de fronteiras e de controlo da imigração
Acordos de readmissão com Estados não membros da EU para facilitar o
regresso de nacionais de países terceiros (em troca de acordos de vistos)
Outros exemplos:
A externalização de instalações de acolhimento para requentes de asilo e refugiados para
locais cada vez mais remotos, como ilhas.
Criação de ambiente hostil, criação de propagandas contra a migração ilegal.
Encarceramento e “campização”
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ESM Aulas
“The emergence of new “migration management regimes with the intention to stop those
fleeing war and violence from reaching a refuge” (Ehrkamp, 2017: 815)
03.12.20
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ESM Aulas
O foco nos países menos desenvolvidos assenta num “novo acordo” para Estados
frágeis.
Ao mesmo tempo, a nova proeminência da União Africana em questões políticas e
de segurança e outras várias sub-regiões na política comercial é vista como uma
ameaça a existência da parceria, de longa data, UE-África, Caraíbas e Pacífico
(ACP). (outros parceiros).
Exemplos:
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ESM Aulas
04.12.20
2021-2017
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2. Pilar temático
7 mil milhões de euros, financiará o apoio aos direitos humanos e à democracia, à
sociedade civil, à estabilidade e à paz.
Completamente as atividades no pilar geográfico, na medida em que tenham que ser
abordados em nível global.
Direitos humanos e democracia
Organizações da sociedade civil
Estabilidade e paz
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Países no sul da Europa (bem como na Europa Central e Oriental) que não um bom
desempenho geral (são mais favoráveis aos esforços de coordenação orientados pela UE.
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