Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PAN-AFRICANISMO
E O FUTURO DA
FAMÍLIA AFRICANA1
A
o abordar este assunto, a primeira coisa que você precisa
saber é que há milhares de anos antes da existência
daquilo que hoje conhecemos como Europa, o que
conhecemos como África foi o mundo.2 Nossa maior contribuição
ao mundo foi a própria civilização e o conceito de Estrutura
Familiar. Não falamos o suficiente sobre a nossa vida como povo
antes do contato europeu e o impacto negativo da presença
europeia.
“Pode-se dizer com um forte grau de certeza que a África teve três Idades de Ouro. As duas
primeiras atingiram o seu clímax e estavam em declínio antes que a Europa como uma
entidade em funcionamento na sociedade humana tivesse nascido.” Traduzimos mais este
ensaio, o qual você pode ter acesso, bastando que clique aqui.
na cultura antes [do contato] era a necessidade do Pan-
Africanismo.
Primeiro vamos lidar com o mundo “pan”, pois que há uma
compreensão equivocada sobre esta palavra. “Pan” significa tudo.
Pan-Africano significa – todo o Povo Africano. Refere-se à
unicidade de todas as pessoas de ascendência Africana e infere a
Unidade do Mundo Africano. Na última noite, a irmã criou a
diferença entre o Congresso Pan-Africanista [Pan-Africanist
Congress]3 e o Congresso Nacional Africano [African National
Congress]4 e enfatizou a natureza integracionista de um e a
natureza nacionalista do outro. Ela estava falando sobre a família
e a interferência da Europa em nossas disputas familiares. Os
europeus pensam que devem interferir em nossas disputas
familiares e, no entanto, não se atrevem a nos deixar interferir na
deles. Vamos conversar sobre esse erro – e isso agora lhes coloca
um problema. Houve um momento em que os europeus tiveram
mais dificuldade em se unir, em Família, do que os Africanos têm
agora. Houve um tempo em que, se os Africanos quisessem
conquistar toda a Europa, tudo o que tinham que fazer era mexer
algumas varas e alguma areia – os europeus eram tão fracos!
Nunca nos aproveitamos deles em seu menor refluxo, mas eles
sempre se aproveitaram de nós no nosso. Quando tivemos uma
disputa familiar – eles aproveitaram a disputa familiar para
pode ser visto como algodão entre vidros no jogo político entre Nacionalistas Pretos
e liberais, se caracterizando como um partido reformista, quiçá de coalizão, é tudo
que precisamos saber – para ilustrar, leiamos esse trecho de um dos textos de Biko,
que não deixa dúvidas sobre sua posição: “Os pretos não mais procuram reformar o
sistema, porque isso implica aceitar os pontos principais sobre os quais o sistema foi
construído.” Recentemente, a decisão em expropriar as terras dos brancos (reforma
agrária), sem concessões, foi uma das medidas tomadas por Cyril Ramaphosa (uma
de suas promessas de campanha), após a renúncia de Jacob Zuma em meio a uma
turbulência causada por denúncias de corrupção no partido (ANC). Ramaphosa
parece ter cedido à pressão do partido de oposição, EFF: “Devemos garantir a
restauração da dignidade de nosso povo sem compensar os criminosos que roubaram nossas
terras” foi uma das declarações de Julius Malema, dissidente do ANC e líder do EFF.
O sonho de Winnie Mandela é o pesadelo dos brancos – clique aqui e entenda.
espalhar a desunião. É a divulgação desta desunião deliberada que
criou a necessidade do Pan-Africanismo. A guerra contra um povo
é, antes de tudo, uma guerra contra a unidade mais delicada e mais
importante da existência de um povo – a Família. Isso exige que
você reestruture a Família toda de novo. Por conta dos 3.000 anos
ou mais que estivemos sob cerco, tentamos juntar a Família
novamente. Uma vez que reorganizamos essa Família de volta, e
ela se manter com sucesso – iremos caminhar no palco do poder
mundial e ser o que uma vez fomos, e nunca mais ser dependentes
de qualquer povo.
mesmo – de Kemet por povos vindos da chamada “Ásia Ocidental”, agora “Oriente
Médio” (outrora “Próximo”...). Todavia, desde Cheikh Anta Diop tal tese caiu por
terra, e hoje se sabe que as origens de Kemet remetem à Kush – segundo Chancellor
Williams, “a filha mais velha da Etiópia” – e a outras regiões continente a dentro.
7 Optamos por manter a grafia ‘plantation’, pontuando que não se deve confundir
com sua tradução vulgar (plantação), pura e simples; uma vez que todo um modelo
de exploração foi viabilizado a partir da utilização de tal sistema, mediante a
utilização de latifúndios e mão de obra escrava – empregada tanto nas “grandes
lavouras” como pelos pequenos fazendeiros – o sistema de plantation constitui a
coluna vertebral de uma economia agrícola baseada na monocultura para
exportação: campos de algodão e de tabaco (mais ao norte), engenhos de açúcar e
fazendas de café (ao sul) – para a importação de uma mercadoria produzida à custo
do perecimento de 10 milhões de Indígenas e 20 milhões de Africanos trazidos
compulsivamente para as chamadas américas, vítimas do escravismo e colonialismo
europeu. Uma pequena parcela se comparado com 300 milhões de nós, Abibiman –
próprias Famílias em seus próprios barracos, e o europeu obteve o
melhor desta situação. Os escravos não tinham lugar para vender
seu trabalho, exceto o mesmo lugar do qual eles eram “libertos”.
E, sistematicamente, por razões econômicas, uma forma de re-
escravização começou. No final do século XIX, os ex-escravos
começaram a entender o que lhes aconteceu e, do Caribe, nasceu o
conceito de Pan-Africanismo. Ele pegou facilmente entre os
Africano-americanos.
Na África, havia Africanos Pan-Africanistas,
principalmente em Gana e na Nigéria. Na Nigéria, havia Mojola
Agbebi, o grande ministro Nacionalista Pan-Africano. Em Gana,
Casely-Hayford8, pai da política ganesa moderna, muito antes do
nascimento de Nkrumah. Eu suponho que, em uma audiência de
pessoas Africanas, todos conhecem Joseph B. Danquah. Ele era,
literalmente, o pai intelectual do Gana moderno e o professor de
Kwame Nkrumah. O manto da liderança política deveria ter sido
passado para Danquah. Foi arrancado dele e feriu-o terrivelmente.
Suponho também que você conheça as grandes mentes que
surgiram da Nigéria no final do século XIX. Havia muitos grandes
advogados que vieram à tona então. Em Gana, Casely-Hayford
havia feito uma comunicação com Africano-americanos
[Africanos nascidos na américa] e com os Africano-caribenhos,
criando assim uma ponte intelectual – e esse era o início do Pan-
Africanismo.
Povos Africanos e Pretos – dobrados desde o início desse embate civilizacional entre
pretos e não-pretos – é um verdadeiro milagre a permanência ainda da melanina...
A saber, 20 milhões, segundo John Henrik Clarke, é um número conservador.
8 Escrevendo sob o pseudônimo de Ekra-Agiman, Joseph Ephrain Casely-Hayford
9Tendo em mente aquilo que o próprio Dr. Clarke afirma, ao fim deste ensaio, sobre
a doutrina de Garvey – no que diz respeito a esta ter estabelecido um braço militar –
faz todo sentido o apelo do movimento de Garvey “de volta à África”. “A África
poderia ter tido um exército fino e moderno” – e Garvey, visionário, percebera isso.
Por citar um artigo de Clarke intitulado ‘O Impacto de Marcus Garvey’ (traduzido
por e para nós): “Após o bombardeio de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, os
teria tido um exército fino e moderno. Nosso inimigo nos havia
treinado para protegê-lo, e eles nos ensinaram a técnica dessa
proteção. Ele nos ensinou como matá-los quando ele queria que
outros europeus fossem mortos, e nós o fizemos bem. Se
tivéssemos de voar em aviões, nós voávamos bem. Recebemos
armas, e nós as disparamos bem. Como resultado, depois de saber
sobre a guerra operacional e técnica moderna, ainda eram
Africano-americanos, e eles não tinham nenhum emprego que se
adequasse a esses talentos. Das suas habilidades corroídas e as
outras, surgiu uma nova raça de Africano-americanos, cujas
mentes estavam tão desviadas que matariam no comando, mesmo
que fosse sua própria mãe, por conta da lavagem cerebral. Quando
falo sobre o exército que a África poderia ter tido, estou falando
sobre o Pan-Africanismo. No entanto, a coisa mais Pan-Africana
que se poderia ter feito era organizar essas pessoas com seu
treinamento técnico para proteger a África. Por exemplo, quando a
invasão chegou a Entebbe, na África, não houve protesto em
massa. Como Povo Africano verdadeiramente Pan-Africano,
temos que ter uma força militar que proteja os Africanos, em
qualquer lugar do mundo. Para fazer isso, temos que parar de
dividir-nos com base em ilhas e com base na graduação de cores
ou no quão perto estamos de nossos pais brancos.
Estados Unidos entrariam, de maneira formal, no que até então era estritamente um conflito
europeu. A profecia de Marcus Garvey sobre a disputa européia para manter o domínio sobre
o mundo inteiro era agora uma realidade. Os povos da África e da Ásia aderiram a este
conflito, mas com diferentes esperanças, diferentes sonhos e muitas dúvidas. Os Africanos em
todo o mundo colonial estavam montando campanhas contra esse sistema que lhes roubara
sua nacionalidade e sua humanidade básica. A descoberta e a reconsideração dos
ensinamentos do honorável Marcus Mosiah Garvey estavam sendo redescobertas e
reconsideradas por um grande número de Africanos, à medida que esse conflito mundial se
aprofundava”.
mais forte sobre um povo, e identifica o que é mais forte sobre
essas pessoas, olhe mais de perto, porque o que é mais fraco sobre
um povo vai se revelar; é o outro lado da moeda. Uma das coisas
mais fortes sobre os Povos Africanos é a sua humanidade,
manifestada na sua capacidade de aceitar outras pessoas
[xenofilia, segundo Diop]. Uma das coisas mais fracas sobre os
Povos Africanos é não saber como fazer uso político de sua
humanidade para sua própria proteção. Essa fraqueza permitiu a
primeira invasão da África, e essas invasões constantes sobre a
cultura Africana foram uma guerra à cultura e a vida em Família,
que resultou em uma ruptura dessa Estrutura Familiar.
As invasões consistentes, que não foram devidamente
tratadas, trouxeram uma confusão sobre a definição, sobre quem
éramos e com quem devemos nos relacionar. Se tivéssemos lidado
com esses primeiros invasores, não teríamos os problemas que
estamos tendo agora. Precisamos estudar o tratamento de outras
pessoas com os invasores. Estude os invasores da Rússia e os
invasores da China. O invasor raramente vai para casa. Um terço
do exército japonês que invadiu a China nunca foi para casa. Eles
simplesmente se mudaram para a China até se cansarem. Não
desenvolvemos uma técnica para lidar com invasores, e esses
invasores alteraram a estrutura de nossas Famílias, que foram bem
projetadas e funcionaram bem por milhares de anos. Este fracasso
tornou necessário o Pan-Africanismo, mas quando concebemos o
Pan-Africanismo, o erigimos sem qualquer tipo de proteção.
10 Dr. Clarke chama de ‘Congresso’ o que foi na verdade foi uma ‘Conferência’ – a
‘Conferência dos Povos de Cor’, pensada por Sylvester Williams em 1890, que só
pode acontecer dez anos depois, em 1900. Talvez pelo fato de a primeira palavra
dizer respeito mais a uma ‘reunião’ do que a um ‘evento’: enquanto na primeira se
dão encontros entre chefes de estado, diplomatas etc. – enquanto os assuntos
tratados são, em geral, de primeira importância – podemos aí demarcar a limitação
de uma conferência.
11 Isso que entendemos por Pan-Africanismo dos Congressos (clique aqui e saiba mais).
reserva a seguinte nota: “Era fraco! Quando surgiram, não disseram a rainha: "iremos
coloca-la pra fora do país!" Disseram: "precisamos tratar bem os nativos, precisamos
educa-los." – "Devemos prepara-los para autogestão". Ações bem fracas. Mas era anti-
colônia em essência. Não devemos olhar a forma. E ficamos mais fortes, a medida que o
colonialismo mostrava suas garras.”
luta Africano-americana como parte da luta Mundial dos Povos
Africanos. Esse conceito e a prática do Pan-Africanismo e a
Unificação da Família começaram cinquenta anos antes do
surgimento da palavra “Pan-Africanismo”; ainda assim, algo
começou a dar errado com o Pan-Africanismo, uma vez que
anexamos uma palavra para ele. Após 1900, as condições no
Caribe tornaram viável que os caribenhos continuassem com o
conceito. No começo do século, o conceito de União começou a
dar lugar a alguns serviços de alimentação para brancos que mais
tarde nos prejudicariam. Pensávamos que faríamos algumas
concessões aqui e ali, mas essas concessões ainda ficam
penduradas em tijolos ao redor de nossos pescoços.
No Mundo Africano, o século XIX foi um século de
confronto físico, assaltos a nossas mulheres, assaltos à Estrutura
Familiar e assaltos aos homens de ascendência Africana. Espero
que você faça o trabalho de reunir nossa gente novamente. O
conceito Pan-Africano foi uma peça conversacional até o final da
Primeira Guerra Mundial. Após a Primeira Guerra Mundial, um
sonhador arrogante veio aos Estados Unidos depois de ter passado
algum tempo aqui em Londres. Ele tinha aprendido muito em
Londres, mas o principal assunto da notável carreira de Marcus
Garvey é que ele nunca tirou suas ideias de um segundo avaliador.
Ele leu as ideias de pessoas de primeira classe. Ele leu os
trabalhos do Congresso realizado aqui em 1911. Ele leu esses
procedimentos e seu conceito de raça foi fundamentado. Ele
investigou as conversas de outras pessoas. Ele era o pai do Pan-
Africanismo do século XX.
De muitas maneiras,
Por inúmeras vezes,
Eu os guiarei para uma nova terra
Um novo sonho,
E uma nova promessa.
alguns afirmam que o nariz desta obra magnânima foi destruído quando da viagem
de Napoleão Bonaparte ao Egito. Esse argumento é plausível, e pode ser aplicado
em alguns casos. Porém, tem um estudioso Afrocêntrico (pra você ver que o
Afrocentrismo trabalha com “rigor científico”, senso crítico!), o Dr. Runoko Rashidi.
Ele não descarta que, em alguns casos, a deformação do nariz tenha sido o resultado
de erosão – visto que os Africanos levaram esse tipo de construção para todo canto
do globo, vide os estudos de Ivan Sertima – ou que, em outros, padres europeus
Egito. Os gregos tinham uma pequena estátua feminina que eles
chamavam de A Esfinge [The Sphinx]; a esfinge representa um
nome feminino. A estátua em Gizé é do Faraó Quéfren [Khafre]
(que construiu a segunda maior pirâmide do Egito; seu pai, o faraó
Queóps [Khufu], construiu a maior) que você mesmo viu. É sua a
cabeça e o corpo de leão. Mas os britânicos se recusaram a
devolver a barba, tentando abalar o Egito em troca de outra coisa
que eles desejassem em troca.
Você precisa olhar para tudo. Não o que é exibido em
separado, mas nos porões. Você também deve olhar para o
segundo porão, para a estátua de Sócrates, e olhar uma segunda
vez para ver o que parece. Havia um, uma vez em 1938 no último
andar, e desapareceu, até o sub-porão. Quando você ver, você verá
por que razão. O Livro da Genealogia ajudará. Você deve olhar
para os Portões [do Não-retorno] do Benin, onde os britânicos
vieram e derrubaram os mestres nigerianos. Em Nova York, na
Eighty-First Street e Eight Avenue, no American Museum of
Natural History, veja o tipo de trabalho em metal da alta cultura
das pessoas da África Ocidental.
E então, quando outras pessoas lhe dizem que “seu povo
não é civilizado”, você precisa olhar ao redor, porque foi no
British Museum que um homem com o nome de Sr. Ernest A.
Wallis Budge traduziu o livro que ele chamou de O Livro dos
Mortos e o Papiro de Ani [The Egyptian Book of Dead and
Papyrus of Ani], e veja como este pré-datou a Bíblia King James
em mais de quatro mil anos. Você também verá que os Dez
Mandamentos saíram de uma seção chamada Drama Osiriano
[Osirian Drama]. Você precisará olhar para o Livro dos Portões
[Book of Gates], também traduzido aqui em Londres. Veja aqui
mesmo, no porão ou no piso acima para exibição. Então você
precisa olhar para um museu para ver a civilização. Assim como o
Dr. Clarke disse: “Você terá que fazer o mesmo na Áustria,
Moscou, Nova York, Washington, Itália, Grécia, ao acaso, para
encontrar a África”. Não é estranho? Você precisa olhar para todo
o “Ocidente” para encontrar a África, porque o “povo ocidental”
tenham sido responsáveis pelo dano, de fato – assim como, também, deformações
do tipo pudessem ser resultantes de práticas antigas Keméticas. Tem um artigo que
fala sobre isso (clique aqui e acesse). Por outro lado, desde Chancellor Williams,
passando por Cheikh Anta Diop, Malcolm X, Josef ben-Jochannan (clique aqui), até
Khonsu Nok, existe esta afirmação, categórica, de que a “deformação” nos narizes
foram provocadas pela inveja do europeu racista – um autor europeu, Volney, relata
a surpresa e perturbação dos franceses frente às nossas Mer Khut (à despeito de
“pirâmide”) e Heru-em-Akhet (e não “esfinge” – ou mesmo “Abou al-Hole”, que
sabemos, graças a Malcolm X, significar algo tipo “O Pai de Tudo”).
não veio nos trazer nada. Eles vieram para levar tudo, incluindo
nós.
17 Judeus.
para implorar ajuda dos judeus na América. Eles lhe deram apenas
$400, colocaram-no num barco que teve que atravessar o Canal de
Suez, no Mediterrâneo – que depois atravessou o Oceano
Atlântico. Quatrocentos dólares, mas eles não sabiam que 1938
e.c. estava chegando. Agora era 1938, e então os judeus europeus
começaram a chorar. Mussolini já havia exterminado 4,5 milhões
de judeus na Etiópia. Erámos 5 milhões, então ele veio; nos
deixou com 500 mil, e o mundo não disse nada sobre isso. Então
sim, não me impede de lidar com o fato de que os judeus europeus
em Espanha participaram plenamente como Grandess (agencias de
câmbio, cambistas) e como comerciantes. Eles trocaram as joias
de Isabella e coisas assim para obter algum dinheiro porque a
coroa espanhola estava quebrada – e eles precisavam do dinheiro
para o tráfico de escravos!
Isso é história. Você não precisa do Ministro Farrakhan dos
“Muçulmanos Pretos” para inventar isso, nem do Reverendo Jesse
Jackson. Você não pode negar que os judeus europeus eram, e são,
parte do colonialismo europeu e do imperialismo. Onde
cometemos o erro – foi em separar os dois! Os judeus europeus
são europeus. Quando os europeus se deslocam porque nos
mudamos pro bairro, sejamos nós ateus ou cristãos e budistas – os
judeus também se mudam. Eles não se movem porque são judeus,
eles se movem porque são brancos. Eles são europeus, e isso é
algo que devemos entender; eles jogaram um bom jogo.