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UNIVERSIDADE PUNGUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE PORTUGUÊS

A GLOBALIZAÇÃO E AS TENDÊNCIAS GEOPOLÍTICAS


CONTEMPORÂNEAS

Modesta Atanásio

Tete, Março de 2023


Modesta Atanásio

A GLOBALIZAÇÃO E AS TENDÊNCIAS GEOPOLÍTICAS CONTEMPORÂNEAS

Trabalho de Carácter avaliativo, desenvolvido no


Campo a ser submetido na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de Português.

Tete, Março de 2023


Índice

CAPITULO I...................................................................................................................................4

1. Introdução.................................................................................................................................4

1.1. Objectivos.............................................................................................................................5

1.2. Objectivo Geral.....................................................................................................................5

Objectivos Específicos.....................................................................................................................5

CAPITULO II..................................................................................................................................6

2. Fundamentação teórica.............................................................................................................6

2. A Globalização e as tendências geopolíticas contemporâneas................................................6

3. O papel dos agentes de pressão internacionais na definição política.......................................6

CAPITULO III.................................................................................................................................8

4. Metodologia..............................................................................................................................8

a. Tipo de Pesquisa.......................................................................................................................8

b. Métodos de abordagem............................................................................................................9

CAPITULO IV..............................................................................................................................10

4. Conclusão...............................................................................................................................10

CAPÍTULO V................................................................................................................................11

5. Bibliografia.............................................................................................................................11
CAPITULO I
Em resumo, este capítulo apresenta o contexto geral do estudo, indicando os objectivos,
hipóteses e a justificativa.
1. Introdução

Um dos termos mais difundidos nas últimas décadas – sendo, inclusive, um dos termos
definidores da sociedade contemporânea – é “globalização” (Mello, 1999; Scholte, 2000 e
2002b; Harvey, 2000). Isso se expressa, por exemplo, na difusão da palavra “globalização” por
quase todas as línguas do mundo e pelas referências contínuas que, diariamente, fazem menção
ao “global” – instituições globais, mercados globais, finança global, comunicações globais,
migrações globais, segurança global, ameaça global, aquecimento global, etc. Contudo, embora
seja assumida sua importância, nota-se que grande parte da discussão acerca da globalização é
permeada por simplificações, exageros, imprecisões, inconsistências e confusões. Na verdade,
faz-se uso desse conceito a fim de explicar fenômenos que vão desde as crises financeiras (como
a Crise Asiática de 1997) até as políticas públicas de caráter neoliberal adotadas no pósGuerra
Fria, assim como para explicar as novas formas de ativismo e solidariedade transnacional – vide,
por exemplo o Fórum Social Mundial. Além disso, tal conceito tem sido ligado a vários aspectos
das hodiernas mudanças sociais, como a emergência de uma era informacional, a retirada do
Estado, o fim das culturas tradicionais e o advento de uma era pós-moderna. No que diz respeito
à questão normativa, para alguns a globalização é associada ao progresso, à prosperidade a à paz;
para outros, tal conceito se vincula ao aumento da fome e da desigualdade em escala global. A
despeito da variada gama de publicações acerca dessa temática, nota-se que as análises acerca da
globalização frequentemente são marcadas pela falta de exatidão conceitual, pela pobreza
empírica e pela ingenuidade política. Como já foi colocado certa vez, “(...) globalização é um
termo que se refere a qualquer coisa desde Internet a hambúrguer” (Strange, 1996:xiii). Neste
sentido, não se busca aqui resolver as disputas acerca da globalização, mas sim estabelecer
alguns parâmetros para a discussão acerca desse fenômeno social e de seus impactos na realidade
social contemporânea. Cumpre oportuno, assim, desvendar o que esses fenômenos – da internet
ao hambúrguer –, aparentemente tão díspares, têm em comum. Com isto em mente, buscar-se-á
neste capítulo apresentar, em primeiro lugar, o que faz com que a globalização possa ser vista
como uma ruptura histórica – ou seja, o que há de global na globalização. Em seguida, será
desenvolvida a relação da globalização com o modo capitalista de produção com o intuito de se
explorar acerca das origens e das causas da globalização. Por fim, há uma apresentação da forma
dominante da globalização contemporânea, a saber, a globalização neoliberal.
1.1. Objectivos
Neste item irei descrever detalhadamente, os reais motivos da escolha do tema em questão.

1.2. Objectivo Geral

 Identificar factos, contextos e circunstâncias habitualmente associados ao termo


Globalização.

Objectivos Específicos
 Conhecer diferentes definições de Globalização;
 Compreender a Globalização como um processo dinâmico, complexo e
multidimensional.

CAPITULO II

2. Fundamentação teórica

2. A Globalização e as tendências geopolíticas contemporâneas


A globalização refere-se à multiplicidade de ligações e interconexões entre os Estados e as
sociedades que caracterizam o presente sistema mundial. Descreve o processo pelo qual os
acontecimentos, as decisões e actividades levadas a cabo numa parte do mundo acarretam
consequências significativas para os indivíduos e comunidades em zonas distintas do globo.
A globalização compreende dois fenómenos distintos: alcance (extensão) e intensidade
(profundidade). Por um lado, define um conjunto de processos que abrangem a maioria do
globo e que actuam mundialmente; o conceito tem, por isso, uma conotação espacial. Por
outro lado, está também implícita uma intensificação dos níveis de interacção,
interconjugação ou interdependência entre os Estados e sociedades que constituem a
comunidade mundial»É possível falar num mundo globalizado pelo menos desde os
descobrimentos portugueses e espanhóis dos séc. XV e XVI (historicamente, foi a primeira
globalização);

• O período entre 1890 e 1913, associado aos avanços da revolução industrial e marcado por
uma grande expansão do comércio internacional, é, também, frequentemente, apontado como
um período de globalização (nesta óptica foi uma segunda globalização);

• Mais recentemente, fala-se de globalização, desde os finais da década de 80 do século XX,


até ao período actual (ou, pelo menos, até à crise financeira de 2008...).

3. O papel dos agentes de pressão internacionais na definição política

A história indica que essa mudança não deve ser uma surpresa. Os países que alcançaram o
desenvolvimento estão destinados a crescer a uma taxa menor do que os países em
desenvolvimento. Ninguém pode esperar que a Europa e os Estados Unidos cresçam a taxas
de 10%, enquanto os países menos desenvolvidos podem, até que suas economias comecem a
amadurecer e reduzam suas taxas de investimento para melhorar o padrão de vida de suas
populações. Se a tendência continuar, os países em desenvolvimento devem eliminar a
pobreza aproximando-se do consumo das sociedades avançadas.

A globalização contribuiu para um maior equilíbrio nas relações internacionais. A


reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial, como Japão e Coréia e outros
membros da Asean, foi seguida pelas nações do Leste Europeu, Austrália, México e Brasil
entre outros e uma significativa transferência de renda para países exportadores de petróleo.
A lista se completa com a China e um despertar tardio da Índia e da Turquia.

A globalização foi baseada em uma estrutura de instituições multilaterais onde a mais


importante, mesmo com suas falhas, é a Organização das Nações Unidas com seu Conselho
de Segurança permanente de cinco membros, onde a China obteve um lugar em 1971.
Globalização é sinônimo de multilateralismo com suas regras que o as partes devem
respeitar, para evitar confrontos e garantir uma resolução pacífica dos conflitos. A
preferência pela multipolaridade em qualquer de suas formas implica uma rejeição da
globalização e do sistema de regras que a sustenta sem oferecer qualquer alternativa.

A recente invasão da Ucrânia, a apropriação do Mar da China e a proliferação de armas


nucleares como a invasão do Iraque na época, entre outras, detonaram as regras que deveriam
reger a convivência entre as nações. Mas, em vez de acentuar o colapso do multilateralismo
com discussões em que se utilizam eufemismos, o esforço deve se concentrar no
restabelecimento das instituições da globalização, que permitiram que muitos países,
inclusive a China, crescessem e se desenvolvessem.

As tentativas de criação de organizações paralelas ou de afirmação do poder econômico e


militar ameaçam a coexistência de diferentes regimes e prejudicam as possibilidades dos
países mais vulneráveis de se inserirem no mundo e aproveitarem seus benefícios.

CAPITULO III

4. Metodologia
Neste item, debruçaremos as formas ou metodologias usadas para a aquisição de dados para a
efectivação deste trabalho.
a. Tipo de Pesquisa

Do ponto de vista da abordagem do problema, será feita uma pesquisa mista, isto é,
qualitativa e quantitativa.
AFONSO & BALOI (s/d, p.135) afirma que, ambas são importantes formas de investigação
com os seus próprios pontos fracos e fortes. Elas não são formas exclusivas uma da outra, razão
pela qual existem pesquisadores que optam por empregar as duas formas num mesmo projecto de
investigação.
Quanto a natureza, a pesquisa a ser desenvolvida deverá ser pesquisas de ciências naturais
que tem como objectivo empregar medidas padronizadas e sistemáticas, reunindo respostas pré-
determinadas, facilitando a comparação e a análise de medidas estatísticas de dados.
Segundo SILVA & MENEZES (2005), uma pesquisa aplicada objectiva gerar conhecimentos
para aplicação prática e dirigidos a solução de problemas específicos. Envolve verdades e
interesses locais.
Quanto aos objectivos, a pesquisa deverá ser exploratória, que de acordo com GIL (2002)
têm como objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais
explícito ou a construir hipóteses. Ainda de acordo com o mesmo autor, pode se dizer que estas
pesquisas têm como objectivo principal o aprimoramento de ideias ou descoberta de intuições.
No que respeita aos procedimentos técnicos será uma pesquisa de campo, que segundo
FONSECA, citado por GERHARDT & SILVEIRA (2009), caracteriza-se pelas investigações em
que, além da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza colecta de dados junto as
pessoas, com recurso a diferentes tipos de pesquisa.

b. Métodos de abordagem

Segundo CERVO & BERVIAN (1983) citados por ANDRADE (2007), método de
abordagem é o conjunto de procedimentos utilizados na investigação de fenómenos ou caminhos
para chegar-se à verdade.
O método de abordagem a ser usado na presente pesquisa é o método dedutivo, que de
acordo com GIL (1999) & LAKATOS, MARCONI (1993) citados por SILVA & MENEZES
(2005), usa o silogismo, construção lógica para, a partir de duas premissas, retirar uma terceira
logicamente decorrente das duas premissas, denominada de conclusão.
No método dedutivo procura-se a todo o custo confirmar a hipótese.

CAPITULO IV

4. Conclusão
Com o apresentado, podemos destacar a importância que as temáticas sociais ganham na agenda
internacional pós-Guerra Fria, cabendo aos países se adequarem ao novo cenário de
multilateralismo. Entretanto, como podemos analisar no estudo de caso do ativismo brasileiro
nas conferências socioespaciais na escala internacional, as participações dos países nesses
eventos têm como objetivo o ajustamento de sua agenda às novas demandas da sociedade
internacional (e também do Capitalismo em Globalização), assim como uma projeção
diplomática global, em um panorama em que os países em desenvolvimento, do Sul Global,
podem expressar ao mundo seus interesses. E, além disso, sob um ponto de vista geopolítico, a
atuação em conferências que tratam de alguma escala de gestão territorial, permite ao Estado
influenciar sobre a organização espacial de outro Estado, garantindo certo poder no cenário
internacional. Dessa forma, conclui-se que a intensa participação brasileira nas temáticas globais
da agenda internacional pode ser justificada por um investimento em soft power , bem como uma
adequação ao novo ambiente internacional que se instala pós-Guerra Fria e por um pleito, desde
a fundação da ONU, por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da organização, o
que lhe traria um maior prestígio internacional e possibilidades de coordenar a segurança dentro
do xadrez geopolítico global.Sem que notemos, utilizamos o resumo de diversas maneiras no dia
a dia. Isso acontece, sobretudo, na linguagem informal, quando contamos um fato para os
amigos, um filme que passou na televisão, o capítulo da novela ou do seriado, a aula em que não
estivemos ou um livro que lemos e queremos indicar.

CAPÍTULO V

5. Bibliografia

[1]. AFONSO, Emília; BALOI, Mário Suarte. Módulo de metodologia científica. Introdução a
investigação científica. Ensino à distância. Universidade Pedagógica, (s/d).
[2]. ANDRÉ, Marli E. D. A de. (2000). Etnografia da prática escolar. 4. ed. Campinas/ BRA:
Papirus. (Série prática pedagógica).
[3]. ANDRADE, Maria Margarida de Introdução a metodologia do trabalho científico, 8a ed.
São Paulo, Atlas, 2007.
[4]. ALTEMANI DE OLIVEIRA, Henrique; LESSA, Antonio Carlos (orgs.). Relações
internacionais do Brasil: temas e agendas volume 2 . São Paulo, SP: Saraiva; 2006. ARANTES,
Henriqueta. Discurso do Brasil na Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e
Desenvolvimento Urbano Sustentável (Texto traduzido). Quito, 2016. Disponível em:
http://habitat3.org/wp-content/uploads/Brazil.pdf. Acesso em: Março de 2023.
Blucher, 1989.
[5]. BECKER, Bertha K. Geopolítica da Amazônia . Estudos avançados, São Paulo, v. 19, n. 53,
p. 71-86, Abril de 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0103-40142005000100005. Acesso em: Março de 2023.

[6]. CERVO, Amado L. e BERVIAN, Pedro A. (1983) Metodologia Científica: para uso dos
estudantes universitários. 3a.ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil .
[7]. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5a ed.
São Paulo, Atlas, 2010.
[8]. NOVO, E.M.L.M. Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. São Paulo. Ed. Edgard

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