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FACULDADE DE DIREITO
FACULDADE DE DIREITO
Germano Macario
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Objectivos..................................................................................................................................4
Metodologia...............................................................................................................................4
Conclusão.................................................................................................................................11
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................12
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Introdução
O tema deste trabalho exige-nos uma concentração da atenção no político, nas correlações de
força sociais, expressão institucional e formas de manifestação do poder de uns sobre os
outros. Esta estrutura de preocupações faz com que nos dispensemos de fazer uma
apresentação detalhada do que á a globalização. No entanto não dispensa que sinteticamente
façamos uma referência ao seu conteúdo, para que não estejamos a falar de assuntos e
problemáticas diferentes sob a capa de uma identidade terminológica.
Objectivos
Geral:
Descrever o papel da globalização e da ciência politica.
Específicos:
Compreender as questões chave e os conceitos implicados no debate sobre a
Globalização;
Identificar as principais dimensões da Globalização e conhecer a sua origem e os seus
contornos
Metodologia
A metodologia usada para a elaboração do presente trabalho foi com base na pesquisa
documental e consulta de forma censurada e sucinta de algumas obras que abordam sobre o
assunto. Quanto a estrutura o trabalho é regido de regras da ISCED, medidas vigentes tais
como: introdução, desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas que esta presente
no final do trabalho.
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Se assim não procedêssemos correríamos o risco de produzir equívocos. “As palavras lutam
contra as palavras e a realidade a que se referem fica fora do campo de visão” (Meneses,
2001:123).
É o que acontece com muitas palavras que migram entre conhecimento corrente e científico,
mantendo em cada um deles, durante um período de tempo, significados diferentes. É o caso
da “globalização”. É o que acontece por força de razão quando comportam ideologias e
sentimentos que reduzem a complexidade das situações a um conjunto de símbolos, de mitos,
que se transformam em evidências, em mantos diáfanos da fantasia (Meneses, 2001:123).
É, mais uma vez, o caso da “globalização”. Começaremos, pois, por apresentar uma sua
caracterização sintética, remetendo a sua compreensão mais pormenorizada par outros
trabalhos já produzidos.
O que predomina nos estudos, relatórios, diagnósticos e prognósticos sistémicos é uma visão
sincrónica da realidade, tomada como um todo ou em seus aspectos sociais, económicos,
políticos, demográficos, geopolíticos ou outros. As análises orientam-se principalmente no
sentido de propiciar a inteligência da ordem sócio-econômica mundial vigente, tendo-se em
conta o seu funcionamento, a sua integração, os seus impasses e o seu aperfeiçoamento
(Renato, 1998).
Dois elementos são destacados para assentar as bases da sua pesquisa, o Estado e o poder.
Cientistas políticos se dividem em considerações e análises para fundamentar suas posturas a
partir de um ponto de origem, desdobrando diversas reflexões. Mas toda e qualquer
instituição pode ser objecto de análise desta ciência.
Bonavides (2010: 26-27) faz uma abordagem histórica encontrando em diferentes autores
directrizes variadas para compreendermos o que é ciência. Traçando um percurso de
definições significativas que vão de Aristóteles a Comte, ou seja, definições que se
sucederam desde o séc. III a.C até o séc. XIX, com o positivismo. Assim, os autores e suas
definições são esboçados do seguinte modo:
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C) considera ciência a análise que detinha os princípios e
as causas por objecto.
Santo Tomás de Aquino (1225 - 1274) definiu-a como a assimilação da mente
direccionada ao conhecimento do mundo.
Wolff (1679 - 1754) compreendeu como aquilo que se liga a princípios certos e
imutáveis, apresentado pelo hábito de demonstrar afirmativas e inferências.
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Kant (1724 – 1804) diz que a ciência é tudo que possa ser objecto de certeza
apotídica, ou seja, necessário e demonstrável. Age sistematizando conhecimentos a
partir de princípios.
Spencer (1820 – 1903) recorre à simplicidade. Segundo ele, há três variantes do
conhecimento: empírico não unificado; científico parcialmente unificado; e filosófico
totalmente unificado.
Comte (1798 – 1857) as ciências podem ser abstractas e concretas. Estas últimas
consideradas como ciências fundamentais.
Através da análise das políticas a Ciência Política apresenta teses que são caracterizadas
como positivas, quando se detém no exercício de análise e normativas, quando alça previsões
acerca de situações determinadas. Medir o grau de sucesso de um governo, das políticas
implementadas, o grau de estabilidade, elementos como justiça, bem-estar social, paz, entre
outros.
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Conclusão
Neste contexto a globalização é um fenómeno complexo de muitas repercussões. Não é, por
conseguinte, surpreendente que o termo “globalização” tenha adquirido numerosas
conotações emocionais (...). No limite ela é considerada como uma força irresistível e
benéfica que trará a prosperidade económica a todos os habitantes do mundo. No outro
extremo, vê-se nela a fonte de todos os males contemporâneos.
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Referencias Bibliográficas
Bonavides, Paulo. (2010), Ciência política. São Paulo: Malheiros.
Martin Albrow. (1990), “Globalization, Knowledge and Society”, em: Martin Albrow e
Elizabeth King (Editora), Globalization, Knowledge and Society, Sage Publicatione,
Londres.
Raymond Graw. (1993), “On the Prospect of Global History”, em: Bruce Mazlish e Ralph
Buuitjene (Editora), Conceptualizing Global, History, Westview Press, Oxford.