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AO PENSAMENTO SISTÊMICO
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
A CIBERNETICA ................................................................................... 13
Referências............................................................................................ 23
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
A epistemologia do Pensamento Sistêmico (PS) passou por importantes
transformações ao longo do século XX e, progressivamente, ganha espaço nas
investigações científicas e intervenções em diferentes contextos e áreas do
conhecimento. Compreender seus princípios epistemológicos tem sido um
desafio em cursos de graduação e pós graduação, sendo condição sine qua non
na produção de pesquisas e intervenções sistêmicas.
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práticos, elas serão utilizadas como sinônimos, o que não se mostra errôneo,
mas faz-se essa ressalva para fins didáticos e de esclarecimento (Costa, 2010).
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parte de um todo. Sendo assim, o todo emerge além da existência das partes e
“as relações são o que dá coesão ao sistema todo, conferindo-lhe um caráter de
totalidade ou globalidade, uma das características definidoras do sistema”
(Vasconcellos, 2008, p.199).
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Ainda que isto possa soar como uma novidade, todos nós já fazemos
parte de muitos sistemas – nossa família, nossa comunidade, nosso estado, o
lugar onde nós trabalhamos, etc. Estes são apenas alguns sistemas que vêm à
mente. O conceito de sistema é uma estrutura útil para pensarmos sobre
melhorias.
A CIBERNETICA
A Cibernética influenciou, sobremaneira, o PS a partir da década de 1940
e constituise como uma das fontes teóricas mais importantes (Kasper, 2000).
Norbert Wiener (1984- 1964), matemático, graduado em filosofia é reconhecido
como principal expoente da Cibernética, caracterizada como a "área da ciência
que estuda os processos de controle e transmissão de informação nos seres
vivos e nas máquinas" (Grzybowski, 2010, p. 375).
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partes para formar o todo. Outro critério diz respeito à capacidade de deslocar a
atenção de um lado para o outro entre níveis sistêmicos (Vasconcellos, 2010). O
pensamento é contextual, pois a análise das propriedades das partes não explica
o todo. É ambientalista porque considera o contexto.
A ênfase está nas relações e não nos objetos, ou seja, os próprios objetos
são redes de relações, embutidas em redes maiores. O mundo vivo é entendido
como uma rede de relações. O conhecimento científico é tido como uma rede de
concepções e de modelos sem fundamentos firmes e sem que um deles seja
mais importante do que outros. O mundo material é visto como uma teia dinâmica
de eventos interrelacionados (Vasconcellos, 2010).
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Referências
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