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TRABALHO 01 – HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO

Alunos: Daniele Riffel

Ellen Gabriela Gheno

Gabriel Henrique de Souza Barros

Mayara Nantes.

1 - R= O primeiro caminho para evitar o colapso foi através da tradição, transmitindo as várias
e necessárias tarefas de geração a geração, a partir de seus usos e costumes, assim como os
filhos substituem os pais, este padrão foi sendo preservado. O segundo caminho se deu
através de regras autoritárias que eram utilizadas para garantir que os procedimentos e
tarefas fossem realizadas, onde se utilizavam de decretos de autoridades supremas e castigos
específicos utilizados em cada caso. O terceiro caminho utilizado ficou sobre a
responsabilidade dos economistas, que realizaram a descoberta desta questão, para eles a
própria sociedade iria garantir a sua continuidade, deixando cada pessoa fazer o que achasse
oportuno para ela. Essa solução foi denominada “Sistema de mercado” e se baseava na fala
em que cada qual poderia fazer o que for mais propício monetariamente.

2 – R= O sistema de mercado não se trata apenas de uma troca de mercadorias: é um


mecanismo para sustentar e manter uma sociedade inteira. E esse mecanismo estava muito
longe de ser claro para a mentalidade do mundo medieval. Média a Renascença podiam não
vislumbrar o sistema de mercado pelo simples motivo de que Terra, Trabalho e Capital s
agentes básicos de produção alocados pelo sistema de mercado ainda não existiam. Terra,
trabalho e capital no sentido de solo, seres humanos e ferramentas coexistiam, é claro, com a
própria sociedade.
Quando falamos em mercado de trabalho, hoje, nos referimos à enorme rede de demanda de
emprego na qual os indivíduos vendem seus serviços a quem oferece mais. Simplesmente,
essa rede de demanda de emprego não existia no mundo pré-capitalista. A falta de terra, de
trabalho e de capital na Idade Média resultava na falta de mercado; e como faltava mercado
(apesar das coloridas feiras locais e das feiras ambulantes), a sociedade regia-se pelos
costumes e tradições. Os senhores davam ordens: a produção minguava ou prosperava, de
acordo com elas.
O sistema de mercado com seus componentes essenciais como terra, trabalho e capital havia,
assim, nascido em agonia — uma agonia que começou no século treze e foi seguindo seu curso
até o século dezenove. O problema da sobrevivência não seria resolvido por costumes nem
por imposição, mas pela ação livre, com finalidade de lucro, de homens que tinham em
comum entre si apenas o mercado. O sistema iria chamar-se capitalismo. E a ideia de lucro,
que era sua base, iria enraizar-se com tanta firmeza que logo os homens poderiam afirmar
vigorosamente que ela era parte eterna e onipresente da natureza humana. A ideia precisava
de uma filosofia, sendo ela o lucro.
3 - R= A evolução econômica, como já dito, foi um processo de crescimento interno. Primeiro
houve a emergência gradual de unidades políticas na Europa, e através deste acontecimento a
conquista da realeza e a existência de um breve feudalismo abrindo caminho para as então
monarquias. Com as monarquias houve proteção real para as indústrias favorecidas, onde um
aspecto de mudanças políticas estava promovendo revoluções, encorajando a exploração e
aventuras de estrangeiros na Europa. Em contrapartida as grandes navegações capitalistas
inglesas, espanhóis e portuguesas levaram uma onda de riquezas de volta á Europa. No
renascimento Italiano foi analisado uma segunda ocorrência de mudanças na queda do
espírito religioso sobre o impacto das visões inquiridoras e humanistas, através de mudanças e
questões religiosas entre trabalho e riqueza, a igreja de Roma sempre duvidará de seus
comerciantes e não pensará duas vezes antes de classificar um benefício como pecado. Nesse
ritmo não era fácil para o sistema de mercado se expandir, acontecendo a partir de uma
gradual aceitação, por parte de líderes espirituais e sem dúvida dos benefícios do processo de
mercado, que foi essencial para o crescimento completo do sistema de mercado.

A outra profunda corrente de mudanças materiais que tornou o sistema de mercado


possível foi através do feudalismo, onde o mesmo obteve a criação de muitas cidades, onde as
interligou e sustentou suas populações com alimento do campo. Tudo isso desenvolveu a
familiaridade com dinheiro, com os mercados e com os hábitos de vender e comprar, o poder
passou a estar na mão dos mercadores e se distanciou da nobreza. O progresso não foi apenas
consequência desse lento processo de monetização. Com isso houve o progresso técnico que
foi importante para a revolução comercial que não podia começar sem desenvolver uma forma
de contabilidade racional de dinheiro. O mais importante dessa passagem foi o aumento da
curiosidade científica, e com ela uma nova ideia de “ homem econômico” começou a surgir.

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