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UNIDADE III

Administração Financeira

Prof. Me. Carlos Guimarães


Agenda – Unidade III

7. Indicadores e Avaliação de Empresas


7.1 Risco e Retorno
7.2 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame
7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
7.3.1 Desempenhos Setoriais

8. Hedge (Proteção)
Agenda – Unidade III – parte 1

7. Indicadores e Avaliação de Empresas


7.1 Risco e Retorno
7. Indicadores e Avaliação de Empresas
7.1 Risco e Retorno
Risco
O que são riscos?
 Riscos são incertezas que podem afetar as atividades desenvolvidas pela
organização de forma positiva ou negativa. É a realidade inerente à busca
de retornos.
 Portanto, é preciso que sejam identificados e classificados, de forma a serem
devidamente mensurados e gerenciados.

Os riscos podem atingir:


 acionistas;
 empresa;
 ambos.
7. Indicadores e Avaliação de Empresas
7.1 Risco e Retorno
Risco
 Todos empreendimentos estão sujeitos a algum tipo de risco.

 Risco sistemático – afeta as empresas em geral.


Exemplo: taxa de juros, inflação.

 Risco específico – afeta especificamente uma empresa ou um pequeno grupo


de empresas.
Exemplo: invenção de novo modo de plantio.
7. Indicadores e Avaliação de Empresas
7.1 Risco e Retorno
Risco – Gestão
 Os riscos devem e podem ser gerenciados.
 Este é um processo por meio do qual são tomadas decisões de aceitar um
perigo conhecido em potencial ou minimizá-lo com a utilização de
instrumentos apropriados.
Os riscos variam de acordo com suas características e podem ser de:
 negócio;
 operacional;
 financeiro;
 político;
 contingente;
 prazo;
 insolvência.
7. Indicadores e Avaliação de Empresas
7.1 Risco e Retorno
Risco do Negócio
Os riscos do negócio são:

 Risco Inicial: dimensionamento do capital social;


 Risco de Caixa: dimensionamento do caixa;
 Riscos de Autoridade: delegação de autoridade;
 Riscos de Liderança: a liderança não é percebida ou não é aceita;
 Riscos de Sucessão: para quem vamos “passar o bastão”.
7. Indicadores e Avaliação de Empresas
7.1 Risco e Retorno
Risco Operacional
 Os riscos operacionais são basicamente inerentes às atividades de operações.
 Possibilidade de que a empresa não seja capaz de cobrir seus custos
de operação.
 Gestão ineficaz ou fraudulenta.
 Perda de mercado.
 Perda de material.
 Falta de competitividade e/ou agilidade.
 Responsabilidade civil.
 Saúde, vida e acidentes pessoais.
7. Indicadores e Avaliação de Empresas
7.1 Risco e Retorno
Risco Financeiro
 Os riscos financeiros estão ligados às formas como os ativos e passivos
financeiros são administrados.

 Relaciona-se com a impossibilidade de que a empresa salde suas obrigações


financeiras de curto e longo prazo.

 Esses riscos devem ser muito bem administrados, por exercerem impactos
também sobre as operações.
7. Indicadores e Avaliação de Empresas
7.1 Risco e Retorno
Risco de Prazo/Insolvência
Prazo
 Devemos ter ciclo de caixa adequado provendo recursos para pagamento.

Insolvência
 Risco permanente em situações de crédito determinadas pelo mercado de atuação
da empresa.
 Sempre é necessário ter uma provisão para devedores duvidosos para manter a
saúde da empresa.
Interatividade

Como é chamado um risco que atinge de forma significativa um determinado


segmento de negócio?

a) Risco sistemático.
b) Risco eventual.
c) Risco específico.
d) Risco inespecífico.
e) Risco geral.
Resposta

Como é chamado um risco que atinge de forma significativa um determinado


segmento de negócio?

a) Risco sistemático.
b) Risco eventual.
c) Risco específico.
d) Risco inespecífico.
e) Risco geral.
Agenda – Unidade III – parte 2

7.1 Risco e Retorno

7.2 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame


7. Indicadores e Avaliação de Empresas
7.1 Risco e Retorno

 Retorno é todo ganho ou perda de um proprietário ou aplicador de recursos sobre


os investimentos realizados.

 É uma expectativa pessoal, subjetiva ou objetiva, de quanto renderá um valor


aplicado em ações, fundos de investimento ou outro ativo.

 Metas podem ser determinadas com base em retornos previamente estabelecidos


em comum acordo entre os acionistas e os gestores.
7. Indicadores e Avaliação de Empresas
7.1 Risco e Retorno

Retorno sobre o patrimônio líquido


 É o lucro líquido desejado pelo sócio, acionista etc. sobre o capital que investiram
na empresa.

Retorno sobre o ativo total


 É o lucro líquido desejado pelo sócio, acionista etc. sobre o total de capital (próprio
e de terceiros) investido na empresa.
7. Indicadores e Avaliação de Empresas
7.1 Risco e Retorno

 O equilíbrio entre a liquidez e a rentabilidade deve ser uma permanente


preocupação e um constante desafio para o administrador financeiro na
consecução dos seus objetivos.

Pano de fundo econômico-financeiro:

 Rentabilidade versus liquidez;


 Custo de oportunidade;
 Viabilidade e sustentabilidade.
7.2 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame

 Indicadores financeiros nada mais são do que métricas de desempenho, que são
obtidas por meio dos mais variados demonstrativos financeiros que envolvem uma
determinada empresa ou determinado setor de atividade.

 Os principais objetivos desses indicadores é fornecer aos empresários uma boa


base de dados para a tomada de decisão e permitir uma avaliação precisa
referente à situação financeira de seus empreendimentos.
7.2 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame

São peças relevantes na:

 Avaliação de atividades, empresas e seus mercados;

 Portanto, na análise do risco, retorno e do custo de oportunidade.


7.2 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame

Há uma profusão deles, portanto, é preciso saber escolher:

 Pela objetividade da informação – muita informação não é sinônimo de boa


informação; e

 Pela capacidade da fonte – afinal, dados e opiniões vindos de fontes não


competentes ou não habilitadas são desinformação.
7.2 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame

A Serasa, em parceria com a FIESP, decidiu divulgar os principais indicadores da


indústria nacional:

 A Serasa é uma das mais conceituadas empresas de levantamento e


posicionamento para concessão de crédito do mundo;

 A FIESP é a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.


7.2 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame

Os indicadores econômico-financeiros da Serasa/FIESP estão divididos


em cinco grupos:

 Rentabilidade;
 Nível de atividade;
 Estrutura de capitais;
 Capacidade de pagamento de dívidas;
 Gestão do capital de giro.

 Essas informações são explicitadas por um


glossário completo, explicando seu significado
e respectiva aplicação.
7.2 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame

 A Revista Exame é um renomado periódico sobre economia e finanças, publicado


pela também renomada Editora Abril.

 A edição específica “Melhores e Maiores” apresenta, desde 1973, uma publicação


elucidativa de como se posicionam as melhores e maiores empresas do país.
7.2 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame

 Qual escolher?

 Não há comparação.

 O trabalho da Revista Exame é bem mais completo e elucidativo para a tomada de


decisões, porém, ambos se complementam, para os estudiosos, o importante é
que existam parâmetros de comparação. Porém, atende apenas as maiores
empresas.
7.2 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame

Os indicadores setoriais mais importantes e que são contemplados em ambos os


estudos são:

 Liquidez corrente: os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da


empresa frente às suas obrigações.
 Liquidez geral: representa a capacidade da empresa em honrar seus deveres e
compromissos se fosse encerrar os negócios naquele momento.
 Giro do Ativo: mostra quantas vezes o ativo girou no período.
 Retorno sobre o Patrimônio Líquido: mensura
a rentabilidade de uma corporação ao revelar
o quanto de lucro a companhia gera com o dinheiro
investido pelos acionistas.
Interatividade

Com relação aos indicadores apresentados pela Revista Exame “Melhores e


Maiores” e os apresentados pela Serasa/FIESP, pode-se afirmar que:

a) Não se complementam.
b) São conflitantes.
c) A leitura da edição da Exame dispensa a consulta aos dados da Serasa.
d) A leitura dos dados da Serasa dispensa a consulta aos da Exame.
e) Se complementam.
Resposta

Com relação aos indicadores apresentados pela Revista Exame “Melhores e


Maiores” e os apresentados pela Serasa/FIESP, pode-se afirmar que:

a) Não se complementam.
b) São conflitantes.
c) A leitura da edição da Exame dispensa a consulta aos dados da Serasa.
d) A leitura dos dados da Serasa dispensa a consulta aos da Exame.
e) Se complementam.
Agenda – Unidade III – parte 3

7. Indicadores e Avaliação de Empresas


7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial

 Análise de situações típicas que envolvem as organizações nos seus aspectos


econômico-financeiros.

 Diagnosticar os problemas.
7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial

 Diagnosticar os problemas à luz dos diversos indicadores empresariais e setoriais.

 Tomada de decisão com relação às prováveis soluções.

 Trata-se de “aprender com os problemas”, uma metodologia tão difundida no


ensino de finanças.
7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
Conselhos úteis

 O diagnóstico financeiro assemelha-se ao diagnóstico em Medicina.

 Há um senso lógico a permear todas as conclusões.


7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
Conselhos úteis

Situações mais comuns para um bom aprendizado:

 Resultado = lucro ou prejuízo;

 Dívidas = tê-las ou não tê-las;

 Despesas = tê-las ou não tê-las.


7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
Conselhos úteis

Situações mais comuns para um bom aprendizado:

 Capital de giro = como tê-lo?

 CGL = AC – PC. Em que “AC” refere-se ao ativo circulante (aplicações financeiras,


caixa, bancos, contas a receber, dentre outros recursos) e PC corresponde ao
passivo circulante (contas a pagar, fornecedores, empréstimos…).
7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
Conselhos úteis

Situações mais comuns para um bom aprendizado:

 Ciclo financeiro = como dimensioná-lo?

 O ciclo financeiro, conhecido também como ciclo do caixa, refere-se ao intervalo


de tempo entre a data de pagamento aos fornecedores pela aquisição de
mercadorias, ou insumos, e a data de recebimento dos consumidores
pelas vendas.

 O ciclo prossegue com a conversão dos insumos em


produtos prontos – na indústria –, que vão para
os estoques.
7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
Conselhos úteis

Situações mais comuns para um bom aprendizado:

 Liquidez = como dimensioná-la?

 Liquidez é a velocidade ou a facilidade com que um ativo pode ser convertido em


dinheiro. Sua quantificação resulta em um índice de liquidez.

 Liquidez corrente = ativo circulante / passivo circulante


7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
Conselhos úteis

 Gastar R$1.200,00 todos os meses, quando a receita mensal é de R$1.000,00,


poderá ser fatal?

 Contrair empréstimos sem a possibilidade de geração de resultados para pagar as


despesas financeiras é um erro?
7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
Conselhos úteis

 A empresa pode acumular prejuízos durante meses ou anos, no entanto,


existem limites? Quais?

 Excesso de caixa não é lucro!


7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
Conselhos úteis

 O prejuízo corrói o ativo circulante?

 O ativo circulante constitui-se no grupo de contas contábil que registra as


disponibilidades (caixa, bancos conta movimento e aplicações financeiras), os
títulos negociáveis (como duplicatas a receber), os estoques e outros créditos de
realização a curto prazo, como adiantamento a fornecedores e empregados.

 Diminuir o prejuízo, economicamente, é uma forma de lucrar?


7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
Conselhos úteis

 Capital de giro mal dimensionado leva a empresa, querendo ou não, a precisar


recorrer a terceiros, para quem, normalmente, pagará juros.

 Recorrer a bancos não é uma atitude errada, mas recorrer sem ter condições de
pagar juros, é.
7.3 Avaliação de Empresas: Diagnóstico Empresarial
Conselhos úteis

 Quitar o empréstimo é uma atitude extremamente perigosa.

 As indústrias precisam de imobilizações, o comércio menos, e os prestadores de


serviço, quase nada.

 Começar uma empresa e destinar todo o capital social inicial para imobilizações é
trabalhar eternamente para terceiros.
Interatividade

O uso de capital de terceiros:

a) Sempre se torna prejudicial à empresa.


b) Em nada interfere no resultado da empresa.
c) Pode ser, dependendo da situação, melhor escolha do que o uso
do capital próprio.
d) Sempre é a melhor escolha para a empresa.
e) Indica, inevitavelmente, que a empresa está com dificuldades financeiras.
Resposta

O uso de capital de terceiros:

a) Sempre se torna prejudicial à empresa.


b) Em nada interfere no resultado da empresa.
c) Pode ser, dependendo da situação, melhor escolha do que o uso
do capital próprio.
d) Sempre é a melhor escolha para a empresa.
e) Indica, inevitavelmente, que a empresa está com dificuldades financeiras.
Agenda – Unidade III – parte 4

7. Indicadores e Avaliação de Empresas


7.3.1 Desempenhos Setoriais

8. Hedge (Proteção)
7.3.1 Desempenhos Setoriais
Diagnóstico Empresarial: Estudo de Casos

 Nesta parte, apresentaremos casos de sucesso e insucesso na administração das


finanças, para que se possa, por meio dos indicadores financeiros oferecidos,
proceder um diagnóstico comparativo entre diferentes situações.
7.3.1 Desempenhos Setoriais
Diagnóstico Empresarial:
Caso 2 – Análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos
 Índices de liquidez avaliam a capacidade da empresa de honrar suas obrigações.

Liquidez corrente mede a relação entre direitos e deveres de curto prazo:

 O ativo circulante constitui-se no grupo de contas contábil que registra as


disponibilidades (caixa, bancos conta movimento e aplicações financeiras), os
títulos negociáveis (como duplicatas a receber), os estoques e outros créditos de
realização a curto prazo, como adiantamento a fornecedores e empregados.

 O passivo circulante são as obrigações que normalmente


são pagas dentro de um ano: contas a pagar, dívidas
com fornecedores de mercadorias ou matérias-primas,
impostos a recolher (para o governo), empréstimos
bancários.
7.3.1 Desempenhos Setoriais
Diagnóstico Empresarial:
Caso 2 – Análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos
 Liquidez Corrente = Ativo Circulante (AC) / Passivo Circulante (PC)

 AC < PC => o índice será inferior a 1, indicando que não haveria disponibilidades
suficientes para honrar a liquidação das operações.

 AC = PC => o índice seria igual a 1, indicando que haveria o equilíbrio entre


disponibilidades e obrigações.

 AC > PC => o índice seria superior a 1, indicando que


haveria folga no disponível para honrar as obrigações.
7.3.1 Desempenhos Setoriais
Diagnóstico Empresarial:
Caso 2 – Análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011
Indústria de Tecidos B (empresa com liquidez)
Ativo Circulante 90.846 Passivo Circulante 16.702
Disponível 22.918 Fornecedores
Duplicatas a Receber 14.575 Contas a Pagar 5.689
Estoques 38.583 Empréstimos bancários 11.013
Outras contas 14.770
Passivo não Circulante 1.069
Ativo não Circulante 36.502 Financiamentos 1.069
Fonte: Autoria própria.
Realizável a Longo Prazo 2.970
Investimentos 2.319 Patrimônio Líquido 109.577
Imobilizado 31.213 Capital Social 91.000
Intangível - Ajustes de Avaliação Patrimonial 18.577

Total do Ativo 127.348 Total do Passivo 127.348


7.3.1 Desempenhos Setoriais
Diagnóstico Empresarial:
Caso 2 – Análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011
Indústria de Tecidos A (empresa sem liquidez)
Ativo Circulante 1.961 Passivo Circulante 2.707
Disponível 406 Fornecedores 2.186
Duplicatas a Receber 1.218 Contas a Pagar 521
Estoques 164 Empréstimos bancários -
Outras contas 173
Passivo não Circulante 753
Ativo não Circulante 4.194 Financiamentos 753
Fonte: Autoria própria.
Realizável a Longo Prazo 12
Investimentos 4 Patrimônio Líquido 2.695
Imobilizado 4.148 Capital Social 1.050
Intangível 30 Ajustes de Avaliação Patrimonial 1.645

Total do Ativo 6.155 Total do Passivo 6.155


7.3.1 Desempenhos Setoriais
Diagnóstico Empresarial:
Caso 2 – Análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos

Empresa com liquidez Empresa sem Liquidez


Liquidez Corrente (AC/PC) 5,44 0,72
Fonte: Autoria própria.
AC < PC = 0,72
 O índice será inferior a 1, indicando que não haveria disponibilidades suficientes
para honrar a liquidação das operações.

AC > PC = 5,44
 O índice seria superior a 1, indicando que haveria folga
no disponível para honrar as obrigações.
7.3.1 Desempenhos Setoriais
Diagnóstico Empresarial:
Caso 2 – Análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos

Indicadores econômico‑financeiros da Fiesp – Serasa – média


1º semestre 2006

Indicadores para grandes empresas Média 2006 Com Liquidez Sem Liquidez
Endividamento Total 130,5 % 16,2 % 177,1 %
Endividamento Oneroso 67,4 % 11,7 % 29,6 %
Fonte: Autoria própria.
7.3.1 Desempenhos Setoriais
Diagnóstico Empresarial:
Caso 2 – Análise da liquidez da empresa no setor industrial de tecidos
 A empresa que tem menor Empresa Empresa
com Liquidez sem Liquidez
endividamento tem Passivo Circulante 16.702 2.707
maior liquidez. Fornecedores 2.186
Contas a Pagar 5.689 521
Empréstimos bancários 11.013 -
 A empresa que tem mais
despesas financeiras Passivo não Circulante 1.069 753
Financiamentos 1.069
tem menor liquidez.
Fonte: Autoria própria. Patrimônio Líquido 109.577 2.695
Capital Social 91.000 1.050
Ajustes de Avaliação Patrimonial 18.577 1.645

Total do Passivo 127.348 6.155

Receitas Financeiras 3.645


Despesas Financeiras 172
8. Hedge (Proteção)

Hedge é, na sua tradução:

 Cerca viva;
 Barreira;
 Cercar;
 Limitar;
 Restringir;
 Safar-se;
 Escapar.
 Hedging é o gerúndio (ing).
8. Hedge (Proteção)

 É um instrumento de proteção financeira praticado com o objetivo de reduzir ou


eliminar riscos.

 Consiste em assumir uma posição no mercado, de forma que os resultados


econômicos e financeiros sejam do mesmo valor, mas de sentido oposto ao dos
produzidos pelos ativos ou passivos de risco em questão, anulando as variações
de seus preços.
8. Hedge (Proteção)

 Hedge é uma operação realizada no mercado de derivativos com o objetivo de


proteção quanto à possibilidade de oscilação de um preço, taxa ou índice.

 Por meio do hedge, a empresa se vê livre de um risco inerente à sua atividade


econômica principal.

 O hedger (quem faz hedge) abre mão de possíveis ganhos futuros para não
incorrer em perdas futuras.
8. Hedge (Proteção)
Derivativos

 Derivativos são instrumentos financeiros que têm seu preço derivado do preço de
algum outro ativo, seja ele financeiro ou um bem físico.

 São exemplos o preço da saca de café, preço da arroba da carne bovina, preço da
ação, taxa de juro, taxa de câmbio, índices ou quaisquer instrumentos financeiros
aceitos para serem negociados nesse mercado.

 Os mais importantes são: contratos a termo, futuros, opções e swap (= troca).


8. Hedge (Proteção)

Exemplo:

 Ao buscarmos financiamentos com base em moeda estrangeira, podemos ter


vantagens (quando o dólar cai) e desvantagens (quando o dólar sobe).

 Assim, se temos um financiamento de $100.000 dólares e a possibilidade de


aplicarmos também $100.000 dólares, a dívida estará “protegida”, pois os riscos
poderão favorecer ou desfavorecer a nossa posição.
Interatividade

Há empresas que têm muitos empréstimos bancários e outras que, por não poderem
buscá-los junto aos bancos, recorrem a atrasos nos pagamentos dos tributos.
Objetivamente, essa é uma forma de:
a) Burlar a fiscalização.
b) Se financiar.
c) Não pagar os tributos.
d) Aguardar parcelamentos.
e) Resolver problemas internos.
Resposta

Há empresas que têm muitos empréstimos bancários e outras que, por não poderem
buscá-los junto aos bancos, recorrem a atrasos nos pagamentos dos tributos.
Objetivamente, essa é uma forma de:
a) Burlar a fiscalização.
b) Se financiar.
c) Não pagar os tributos.
d) Aguardar parcelamentos.
e) Resolver problemas internos.
ATÉ A PRÓXIMA!

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