Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
riscos financeiros
Introdução
Com o mercado cada vez mais dinâmico, volátil e em transformação,
somente as empresas que conseguem fazer uma gestão de riscos financeiros
de forma eficiente são capazes de crescer, se estabilizar e, por fim, se
destacar.
Mas isso não significa que não há nada que você possa fazer a respeito.
Você pode tentar prever os riscos que sua empresa pode enfrentar e se
planejar adequadamente para lidar com eles da melhor forma. Para isso é
preciso estabelecer uma política de gestão de riscos capaz de auxiliar nas
tomadas de decisão.
Será que você está preparado para enfrentar qualquer tipo de ameaça ou
ainda precisa melhorar na gestão e controle de riscos?
| Aumento da lucratividade
O aumento da lucratividade gerada por uma gestão de riscos financeiros
eficiente se relaciona diretamente com a otimização do capital, diminuição
dos prejuízos operacionais e a contenção de perda de recursos.
Em suma, por lidar com um cotidiano com cada vez mais incertezas, os
gestores têm o dever e o desafio de se precaver contra todos os riscos para
manter a saúde financeira do negócio. Além disso, uma empresa que faz
um bom gerenciamento de riscos fica com mais credibilidade no mercado,
e com uma melhor imagem diante de parceiros e clientes.
Voltar
3. Como promover a análise
de riscos do negócio?
Ao final, a ideia é que os gestores tenham uma noção melhor de cada risco
para uma determinada área, bem como para a organização inteira.
Usando uma Matriz de Impacto e Probabilidade para mapear os riscos
Essa matriz baseia-se no princípio de que todo risco:
tem uma probabilidade de ocorrer, que varia de um pouco mais de 0% a um
pouco menos de 100%;
gera um impacto para o negócio que varia de intensidade de acordo com a
questão avaliada.
Para ser eficiente, a metodologia deve envolver toda a equipe que participa
do fluxo de processos e subprocessos envolvidos nas atividades em análise.
E todos devem ser incentivados a fazer perguntas que comecem com “e se”
(“what if”).
Para cada fator, deve ser atribuído um valor que vai de 1 a 10, dependendo
do seu efeito. Ou seja, no quesito severidade, por exemplo, uma nota 1
determina um risco de baixo impacto, já uma nota 10 representa alto
impacto. E assim, deve-se empregar o mesmo raciocínio para a avaliação
quantitativa dos outros dois indicadores.
RPN = 8 x 6 x 9 = 432
Neste caso hipotético, iremos supor que, entre os RPNs calculados para
cada risco mapeado, 432 foi o maior RPN obtido. Assim, pode-se concluir
que o risco de fraude no processo de reembolso de despesas é o que exige
maior atenção dos gestores neste momento.
Com essa metodologia é possível identificar quais são os erros mais graves
e os que têm menores consequências. A partir daí, o recomendado é
priorizar os mais relevantes com a adoção de medidas preventivas.
Voltar
4. Boas práticas para a análise de riscos
Aqui vão algumas dicas de como fazer uma boa análise de riscos,
simplificando o processo e tornando-o menos burocrático:
1. Faça uma pesquisa interna
Para começar a gestão de riscos do seu negócio com o pé direito, é preciso
que você conte com uma visão multidisciplinar.
O mais comum é que ocorram eventos sem precedentes, isto é, riscos que
surgem inesperadamente e causam grande impacto. Portanto, direcione sua
análise para os eventos sem precedentes e que façam sentido para o seu
negócio.
5. Priorize os riscos e planeje as ações
Essa é, sem dúvidas, a parte mais importante da gestão de riscos.
Nem todo risco requer esforço imediato para ser controlado, por isso é
importante fazer uma escala de prioridade considerando a relação entre as
variáveis “impacto” e “probabilidade”.
Na ferramenta, você consegue ter uma visão do todo dos projetos e tarefas,
obtendo informações essenciais para que poder calcular e monitorar riscos
operacionais, como o tempo que uma tarefa permanece em determinada
etapa e o tempo total que a tarefa leva para ser entregue.
2. Evite enumerar um grande
número de riscos
É bem provável que, ao parar para pensar nos riscos que podem ameaçar a
sua empresa, a lista comece a ficar grande demais. Afinal, existem
inúmeras possibilidades de algo dar errado e prejudicar a sua companhia.
Mas, se chegou a esse ponto, é melhor parar. Uma lista muito grande
prejudica a qualidade do controle e monitoramento dos riscos. Portanto, é
preciso evitar o excesso!
Por isso, procure utilizar a tecnologia a favor da saúde do seu negócio e não
hesite em tornar-se adepto de softwares de gestão, principalmente no setor
financeiro. Prefira sistemas que prezam pela transparência e velocidade da
informação dentro do processo financeiro, como o VExpenses que permite
gerenciar todas as despesas a trabalho dos funcionários da empresa em um
único local e em tempo real. Assim, você consegue monitorar e se prevenir
contra grande parte dos riscos financeiros que possam afetar sua empresa.
Mas, é importante ter em mente que não será possível exterminar por
completo as incertezas e nem mesmo eliminar 100% os riscos do negócio.
Entretanto, o principal objetivo da gestão de riscos financeiros é permitir
que gestores estejam preparados e saibam lidar com os imprevistos.
Para isso, existem as boas práticas de gestão que listamos aqui. Essas são as
atitudes mais recomendadas para qualquer empresa que deseja minimizar
riscos e aumentar a competitividade. Não as ignore!
Para finalizar, é sempre bom lembrar que a política de gestão de riscos
financeiros deve sempre estar alinhada aos objetivos e ao planejamento
estratégico da empresa. É esse detalhe que definirá o sucesso da
identificação e classificação dos riscos, bem como seu plano de ação e
monitoramento.