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índice

1.0. Introdução ..................................................................................................................................1


1.1. Objetivos ............................................................................................................................................ 1
1.2. Metodologia ....................................................................................................................................... 1
2.0 Capítulo 1: Conceitos básicos sobre Pavimentos semi-rigidos ........................................................2
2.1. Revestimento semi–rígido ................................................................................................................. 2
2.1.1. Tipos de revestimento .................................................................................................................... 3
2.2. Técnicas de manutenção ................................................................................................................... 5
2.3. Inovação ............................................................................................................................................. 6
2.4. Projeto e execução............................................................................................................................. 7
2.5. Capeamento asfáltico - as etapas do serviço Preparo da base.......................................................... 7
2.6. Maquinário e estrutura ...................................................................................................................... 9
3.0. Capítulo 2: Bases ....................................................................................................................... 11
3.1. Sub-Bases Granulares ...................................................................................................................... 11
3.2. Macadame Hidráulico ...................................................................................................................... 12
3.2.1. Macadame Seco ............................................................................................................................ 12
3.3. Bases E Sub-Bases Estabilizadas....................................................................................................... 12
4.0. Capítulo 3: Reforço Do Subleito ................................................................................................. 12
4.1. Descrição .......................................................................................................................................... 12
4.2. Materiais .......................................................................................................................................... 13
4.3. Execução .......................................................................................................................................... 13
4.3.1. Equipamento ............................................................................................................................. 13
4.4. Operações ........................................................................................................................................ 14
4.4.1. Serviços Preliminares ................................................................................................................ 14
4.5. Importação De Materiais ................................................................................................................. 14
4.6. Esparrame ........................................................................................................................................ 14
4.7. Pulverização e Umedecimento ........................................................................................................ 14
4.8. Compactação ................................................................................................................................... 15
4.9. Acabamento ..................................................................................................................................... 15
4.10. Subleito .......................................................................................................................................... 15
5.0. Conclusão ................................................................................................................................. 16
6.0. Referencias ............................................................................................................................... 17
1.0. Introdução
A pavimentação que, em princípio, deve dar estabilidade à superfície de rolamento, permitindo o
tráfego em qualquer época do ano, transcende em muito, nos seus efeitos, essa simples finalidade,
pois representa um benefício que pode atender aos objetivos das comunidades em uma faixa bem
mais ampla de necessidades. A restrição imposta, principalmente pela falta de recursos, obriga seja
feito um estudo detalhado das prioridades, que se baseiam essencialmente na comparação de custos
e benefícios.

1.1. Objetivos
Os objetivos específicos deste trabalho são:

Apresentar uma revisão bibliográfica sobre estradas de terra.

1.2. Metodologia
A revisão bibliográfica será realizada a partir de artigos científicos publicados em revistas
indexadas. Os artigos serão selecionados com base nos seguintes critérios:

Relevância do tema;

Qualidade metodológica;

Atualização.

A análise dos artigos será realizada com base nos seguintes procedimentos:

Leitura e fichamento dos artigos;

Análise crítica do conteúdo dos artigos;

Identificação dos principais temas e conclusões.

Estrutura do trabalho
O trabalho será dividido em três capítulos, conforme descrito a seguir:
Capítulo 1: Conceitos básicos sobre Pavimentos semi-rigidos
Capítulo 2: Bases
Capítulo 3: Reforço do subleito

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2.0 Capítulo 1: Conceitos básicos sobre Pavimentos semi-rigidos
2.1. Revestimento semi–rígido
O revestimento asfáltico na composição; de pavimentos flexíveis é uma das soluções mais
tradicionais e utilizadas na construção e recuperação de vias urbanas, vicinais e de rodovias.
Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (Abeda), mais de
90% das estradas pavimentadas nacionais são de revestimento asfáltico.

O sistema de pavimentação é formado por quatro camadas principais: revestimento de base


asfáltica, base, sub-base e reforço do subleito. Dependendo da intensidade e do tipo de tráfego, do
solo existente e da vida útil do projeto, o revestimento pode ser composto por uma camada de
rolamento e camadas intermediárias ou de ligação. Mas nos casos mais comuns, utiliza-se uma
única camada de mistura asfáltica como revestimento.

O asfalto pode ser fabricado em usina específica (misturas usinadas), fixa ou móvel, ou preparado
na própria pista (para tratamentos superficiais). Além da forma de produção, os revestimentos
também podem ser classificados quanto ao tipo de ligante utilizado: o quente com o uso de
concreto asfáltico, o chamado Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBQU) ou a frio com o
uso de emulsão asfáltica (EAP).

O Concreto Betuminoso Usinado a Quente é o mais empregado no Brasil. Trata se do produto da


mistura de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico, ambos aquecidos em temperaturas
previamente escolhidas, em função da característica viscosidade-temperatura do ligante.

Mais econômicas, as misturas asfálticas usinadas a frio são indicadas para revestimento de ruas e
estradas de baixo volume de tráfego, ou ainda como camada intermediária (com concreto asfáltico
superposto) e em operações de conservação e manutenção. Neste caso, as soluções podem ser pré-
misturadas e devem receber tratamentos superficiais posteriores.

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Modelo das camadas que é formado um pavimento semi – rígido

Revestimento: é a camada, tanto quanto possível, impermeável, que recebe diretamente as ações
do tráfego e destinada a melhorar a superfície de rolamento quanto às condições de conforto e
segurança e resistir.

A os esforços horizontais. Esta é, portanto, a camada mais nobre do pavimento, pois necessita ter
alto poder de suporte (resistência), alta resistência ao desgaste (durabilidade) e ser a menos
ondulada possível (conforto), sendo geralmente a de maior custo econômico.

2.1.1. Tipos de revestimento


As misturas asfálticas a quente podem ser subdivididas pela graduação dos agregados e fíler
(material de enchimento). Segundo o manual "Pavimentação Asfáltica - Formação Básica para
Engenheiros", editado pela Petrobras e pela Abeda, os três tipos mais usuais nas misturas a quente
são os listados a seguir. Todos eles podem ser empregados como revestimento de pavimentos de
qualquer volume de tráfego, desde o muito baixo até o muito elevado.

➢ Concreto asfáltico de graduação densa: possui curva granulométrica contínua e bem-


graduada de forma a proporcionar uma composição com poucos vazios. Os concretos
asfálticos densos são as misturas asfálticas usinadas a quentes mais utilizadas como
revestimentos asfálticos de pavimentos no Brasil. Suas propriedades, no entanto, são muito
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sensíveis à variação do teor de ligante asfáltico. Em excesso ou em falta, o ligante pode
gerar problemas de deformação permanente e de perda de resistência, levando à formação
de trincas.

➢ Mistura de graduação aberta: tem curva granulométrica uniforme com agregados quase
que exclusivamente de um mesmo tamanho. Diferentemente do concreto asfáltico,
mantém uma grande porcentagem de vazios com ar não preenchidos graças às pequenas
quantidades de fíler, de agregado miúdo e de ligante asfáltico. Isso faz com que esse
revestimento seja drenante, possibilitando a percolação de água no interior da mistura
asfáltica. Enquadra-se nessa categoria a chamada mistura asfáltica drenante, conhecida no
Brasil por camada porosa de atrito (CPA) e comumente empregado como camada de
rolamento quando se quer aumentar a aderência pneu-pavimento sob a chuva.

➢ Mistura de graduação descontínua: os revestimentos desse tipo têm maior quantidade


de grãos de grandes dimensões em relação aos grãos de dimensões intermediárias,
completados por certa quantidade de finos. O resultado é um material mais resistente à
deformação permanente com o maior número de contatos entre os agregados graúdos.
Enquadra-se nessa categoria o Stone Matrix Asphalt (SMA), geralmente aplicado em
espessuras variando entre 1 cm, 5 cm e 7 cm e caracterizado pela macro textura
superficialmente rugosa e pela eficiente drenagem superficial.

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2.2. Técnicas de manutenção

O tratamento superficial para selagem de trincas e restauração da aderência superficial é uma das
medidas corretivas para asfaltos sem problemas estruturais.

Quando não há problemas estruturais e deseja-se corrigir defeitos funcionais superficiais, podem
ser utilizados os revestimentos a seguir, que podem ser empregados isoladamente ou combinados
e antecedidos ou não por uma remoção de parte do revestimento antigo por frisagem:

➢ Lama asfáltica - para selagem de trincas e rejuvenescimento;

➢ Tratamento superficial simples ou duplo - para selagem de trincas e restauração da


aderência superficial;

➢ Microrrevestimento asfáltico a frio ou a quente - para selagem de trincas e restauração


da aderência superficial quando há condição de ação abrasiva acentuada do tráfego;

➢ Concreto asfáltico - quando o defeito funcional principal é a irregularidade elevada;

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➢ Mistura do tipo camada porosa de atrito, SMA ou misturas descontínuas - para
melhorar a condição de atrito e o escoamento de água superficial. Quando há problemas
estruturais no pavimento ou há a perspectiva de aumento de tráfego, as alternativas de
restauração ou reforço compreendem aquelas que restabelecem ou incrementam sua
capacidade estrutural por meio da incorporação de novas camadas (recapeamento) à
estrutura e/ou tratamento de camadas existentes (reciclagem, por exemplo). Os tipos de
revestimentos geralmente utilizados como recapeamento são o concreto asfáltico e o SMA
(como camada de rolamento para resistir a deformações permanentes em vias de tráfego
pesado), entre outros.

2.3. Inovação
Nos últimos anos, a engenharia de pavimentos incorporou novas tecnologias asfáltica,
especialmente com o intuito de elevar a resistência do revestimento. Uma das mais importantes foi
o desenvolvimento do asfalto-borracha produzido com a adição do pó extraído de pneus usados ao
ligante asfáltico. Embora chegue a custar até 30% a mais do que o asfalto comum, o material vem
sendo utilizado não apenas pelo caráter ecológico, já que permite dar destino a pneus inservíveis,
mas também porque a borracha triturada melhora as propriedades e o desempenho do revestimento
asfáltico. Quanto maior o teor de borracha aplicado (entre 5% e 20% de acordo com o método de
produção escolhido) mais durável é o pavimento, o que significa também menores custos de
manutenção.

O engenheiro José Carlos Baptista da Silva, gerente da usina de asfalto da Craft Engenharia,
ressalta ainda entre as inovações recentes introduzidas no Brasil o desenvolvimento do CBUQ
colorido, bastante empregado na Europa em elementos de segurança viária, na execução de pistas
e vias especiais, como ciclovias, pistas de atletismo etc. O revestimento pode ser fabricado em
diversas cores, inclusive em tons claros, que são mais adequados para auxiliar na iluminação das
vias, com o reflexo da luz.

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2.4. Projeto e execução
A obtenção do melhor desempenho de um revestimento asfáltico passa, obrigatoriamente, pela
realização de dois projetos: um que defina a estrutura do pavimento (base, sub-base etc.) e outro
para especificar a composição e dosagem da mistura asfáltica compatível com as outras camadas
escolhidas.

A elaboração desses projetos deve ser feita sempre por escritórios capacitados, com experiência
anterior comprovada. A fabricação também deve ser minuciosamente controlada de forma a se
obter, em escala industrial, o resultado do projeto do laboratório. "Os principais itens a serem
controlados são as temperaturas dos insumos e as dosagens dos mesmos", destaca Silva.

Na etapa de execução, dois momentos merecem atenção especial: o espalhamento, que deve ser
feito com equipamentos apropriados e com mão de obra qualificada; e a compactação, que precisa
ser bem controlada e executada com equipamentos apropriados, de forma a garantir maior
longevidade ao pavimento. Quando a obra é de grande porte ou a distância até a usina torna o
transporte oneroso, recomenda-se a montagem de usinas móveis no próprio canteiro. Isso para não
perder a temperatura de aplicação da massa asfáltica.

2.5. Capeamento asfáltico - as etapas do serviço Preparo da base


O capeamento asfáltico é aplicado após a execução da base e sub-base. Esse piso deve estar regular,
compactado e isento de partículas soltas. A brita graduada simples é um dos materiais mais usados
no País como base e sub-base de pavimentos asfálticos. Trata-se de um material cujo diâmetro dos
agregados não excede 38 mm, e que tem entre 3% e 9% de finos. Seu transporte é feito em
caminhões basculantes e a distribuição do material na pista é feita, normalmente, por
vibroacabadora ou moto niveladora.

2.5.1. Compactação da base

A compactação é executada por rolos compactadores estáticos ou vibratórios. Essa operação deve
ser feita logo após o espalhamento para evitar que a brita perca umidade.

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2.5.2. Lançamento da mistura asfáltica
A mistura asfáltica deve ser lançada em uma camada de espessura uniforme. O lançamento é feito
por vibroacabadora, que lança a mistura, faz o nivelamento e a pré-compactação da mistura
asfáltica. O lançamento da mistura deve ser precedido por uma preparação da superfície da base -
com uma imprimação, por exemplo. A imprimação consiste na aplicação de material asfáltico
sobre a superfície da base já concluída, para conferir impermeabilização e permitir a aderência
entre a base e o revestimento a ser executado.

2.5.3. Compactação do asfalto


Essa fase de execução da camada asfáltica geralmente se divide em: 1) rolagem de compactação e
2) rolagem de acabamento. Na primeira, se alcança a densidade, a impermeabilidade e grande parte
da suavidade superficial. Na rolagem de acabamento são corrigidas marcas deixadas na superfície
pela fase de rolagem anterior. Para essas tarefas são empregados rolos compactadores estáticos ou
vibratórios. Após a compactação o pavimento está pronto para receber o acabamento superficial
especificado.

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2.6. Maquinário e estrutura
Equipamentos e infraestrutura básica para a execução de pavimentação asfáltica e suas
características:

Depósito para cimento asfáltico

Deve ser capaz de aquecer o material conforme as exigências técnicas estabelecidas. A capacidade
dos depósitos deve ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

Depósito para agregados

Deve ser um local drenado, coberto, disposto de maneira que não haja mistura de agregados, nem
permita contaminações de agentes externos.

Silos para agregados

Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador, e divididos em
compartimentos com dispositivos adequados de descarga.

Usina para misturas asfáltica

Deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados e dispor de misturador capaz
de produzir uma mistura uniforme. A usina deve ser equipada com termômetro, com proteção
metálica e escala de 90ºC a 210ºC, pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termométricos

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aprovados, com dispositivos para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5ºC. A
usina deve possuir silos de agregados múltiplos, com pesagens dinâmicas individuais. Também
deve possuir uma cabine de comando e quadros de força instalados em recinto fechado.

Equipamento para distribuição e acabamento

Deve constituir-se de vibroacabadoras capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento,


cotas e abaulamento definidos no projeto. As vibroacabadoras devem estar equipadas com esqui
eletrônico de 3 m, alisadores e dispositivos para aquecimento à temperatura requerida para a
colocação da mistura sem irregularidade. Devem ser equipadas com sistema de vibração que
permita pré compactação na mistura espalhada.

Caminhão para transporte da mistura

Os caminhões tipos basculantes devem ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas,
ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico ou solução de cal
hidratada (3:1) para evitar a aderência da mistura à chapa.

Equipamento para compactação

São rolos pneumáticos com regulagem de pressão e rolo metálico liso, tipo Tande. Os rolos
pneumáticos, autopropulsionados, devem ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem
de variação da pressão dos pneus de 0,25 Mpa a 0,84 Mpa.

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Ferramentas e equipamentos acessórios

Soquetes mecânicos ou placas vibratórias para a compactação de áreas inacessíveis; pás, garfos,
rodos e ancinhos para operações eventuais; vassouras rotativas, compressores de ar para limpeza
da pista; caminhão tanque irrigador para limpeza de pista.

3.0. Capítulo 2: Bases


Base é a camada destinada a resistir esforços verticais se distribuí-los. Podemos dizer que o
pavimento pode ser considerado composto, sendo que a base poderá ser ou não complementada
pela sub-base e pelo reforço sub-leito. No nosso caso de pavimentação semi-rígida, usamos
somente a sub-base como reforço.

O pavimento semi-rígido é o tipo de pavimento constituído por revestimento asfáltico e camada


de base e sub-base em material estabilizado com adição de cimento.

Por ser semi-rígido ele tem uma deformidade maior que o rígido e menor que o flexível, podendo
ser direto ou indireto.

Direto, quando executada a sua camada de revestimento asfáltica sobre camada de base cimentada,
ou indireto também denominado invertido, quando a camada de revestimento executada sobre
camada de base granular e sub-base cimentada.

A base cimentada seria de forma geral uma camada de concreto magro que no caso de
pavimentação seria a adição de cimento e brita, com altura mínima de 0,075m.

3.1. Sub-Bases Granulares


São as camadas constituídas por solos, britas de rochas ou de escória de alto forno, ou ainda pela
mistura desses materiais, a expressão granular tem, também, uma conotação como comportamento
estrutural, as camadas puramente granulares são sempre flexíveis. São classificadas em: bases e
sub-bases granulares por correção granulométrica; macadame hidráulico e macadame seco. As
bases e sub-bases granulares por correção granulométrica são conhecidas como "estabilização
granulométrica", "estabilização por compactação" ou "estabilização mecânica". São executadas

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pela compactação de um material ou de misturas de materiais que apresentam granulometria
apropriada, fixada em especificações. Quando esses materiais ocorrem em jazidas (saibro,
cascalho etc.) têm-se a utilização de materiais naturais. Muitas vezes esses materiais devem sofrer
beneficiamento prévio, como britagem e peneiramento, para eliminação de certas frações. Quando
se utiliza uma mistura natural e pedra britada tem-se sub-bases e bases de solo-brita e quando se
utiliza produtos de britagem tem-se as sub-bases e bases de brita-corrida ou brita graduadas.

3.2. Macadame Hidráulico

Consiste de uma camada de brita de graduação aberta, de tipo especial (ou brita tipo macadame),
que após compressão tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constituído por finos
de britagem (pó de pedra) ou mesmo por solos de granulometria e plasticidade apropriadas; a
penetração do material de enchimento é promovida pelo espalhamento na superfície, seguido de
varredura, compressão (com ou sem vibração) e irrigação.

3.2.1. Macadame Seco

Consiste de base ou sub-base obtidas através de modificação conveniente da granulometriados


materiais, de modo a prescindir da irrigação; essa característica (ausência de irrigação) diferencia
o macadame seco do macadame hidráulico.

3.3. Bases E Sub-Bases Estabilizadas

São as camadas que, além de solo e brita, recebem agentes estabilizantes como cimento Portland,
cal, betume, resinas etc. Possuem técnicas construtivas semelhantes às granulares por correção
granulométrica.

4.0. Capítulo 3: Reforço Do Subleito

4.1. Descrição

Reforço do subleito é a camada estabilizada granulometricamente, executada sobre o subleito


devidamente compactado e regularizado, utilizada quando se torna necessário reduzir espessuras
elevadas da camada de sub-base, originadas pela baixa capacidade de suporte do subleito.

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Compreendem todas as operações necessárias à construção, sobre o leito preparado, de uma
camada de pavimento, de espessura especificada e constante ao longo da seção transversal,
constituída por solo escolhido e adequadamente compactado, obedecendo aos alinhamentos, perfis
e seções transversais do projeto.

4.2. Materiais

Os materiais empregados, extraídos de jazidas determinadas no projeto ou indicadas pela


Fiscalização, deverão ser isentos de solo vegetal e impurezas e possuir características superiores
às do material do subleito, sendo imprescindível que:

a) possuam índice de suporte Califórnia (CBR), determinado pelo método DER M53- 71, na
energia especificada, superior ao do subleito;

b) possuam expansão máxima de 2%, medida com sobrecarga de 4,5 kg.

4.3. Execução
4.3.1. Equipamento
O equipamento deverá ser capaz de executar os serviços descritos nesta norma dentro dos prazos
fixados no cronograma contratual, e deverá compreender, no mínimo:

a) trator escava-carregador;

b) caminhão com caçamba basculante;

c) moto niveladora pesada, com escarificador;

d) irrigadeiras equipadas com moto bomba e barra espargi Dora;

e) equipamentos de mistura:

e.1 - arado de disco e trator de peso compatível;

e.2 - pulvimisturadora rebocável ou autopropelida;

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f) rolos compactadores, estáticos ou vibratórios, rebocáveis ou autopropelidos:

f.1 - de rodas metálicas, lisas ou corrugadas; de pés de carneiro ou grade;

f.2 - de pneus, de pressão constante ou variável;

g) compactadores vibratórios portáteis ou sapos mecânicos;

h) ferramentas manuais, gabaritos e régua de madeira ou metálica (de 3 m)

4.4. Operações
4.4.1. Serviços Preliminares

Antes de iniciar as operações construtivas são assentados, a distância conveniente das bordas da
pista, piquetes que servem como amarração do eixo e referência para controle de cotas.

4.5. Importação De Materiais

Os materiais escavados e transportados para o local de aplicação podem ser descarregados na pista,
formando montes e leiras, para posterior esparrame com moto niveladora.

4.6. Esparrame

Os materiais devem ser esparramados em camadas individuais de 10 a 20 cm de espessura após a


compactação.

4.7. Pulverização e Umedecimento

Após o esparrame dos materiais, deve ser determinado o teor de umidade. Se houver excesso de
umidade, os materiais devem ser revolvidos, com moto niveladora ou com equipamento de
mistura, até que seja obtida uma umidade que não defira da ótima de mais de dois pontos
percentuais (Ho± 2%). Se houver falta de umidade, a quantidade de água faltante deve ser
adicionada parcelada e uniformemente, ao longo do percurso da irrigadeira e ao longo de sua barra
espargi Dora. À medida que for sendo adicionada a água ao solo, este deve ser misturado com o
equipamento especificado, de modo a se obter umidade uniforme em toda a espessura da camada
a ser compactada.

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4.8. Compactação

Após a obtenção do teor adequado de umidade, devem ser iniciadas as operações de compactação
com rolos compatíveis com o tipo de solo. Os rolos devem percorrer a camada que está sendo
compactada, em trajetória segue distantes do eixo, de modo a superpor, em cada percurso, parte
da superfície coberta no percurso anterior em pelo menos 20 cm. Os percursos devem ser
realizados das bordas para o centro, nos trechos em tangente,e da borda mais baixa para a borda
mais alta, nos trechos em curva, repetidamente, até ser obtido o grau de compactação especificado
no projeto.

4.9. Acabamento

A conformação da superfície final da camada de reforço do subleito deve ser executada


simultaneamente com a compactação da última camada. O acabamento da superfície deve ser
executado com rolos lisos e de pneus, admitindo-se apenas cortes quando necessário. Se houver
necessidade de aterro, a última camada deve ser refeita, sem ônus para o DER e independentemente
de ordem da Fiscalização. As operações de acabamento compreendem a remoção do material solto,
proveniente dos cortes para acerto das cotas.

4.10. Subleito

Denominamos subleitos o terreno de fundação preparado para receber o pavimento industrial, que
consiste em uma camada de espessura variável, executada quando se torna necessário preparar o
leito da estrada para receber o pavimento, a regularização não constitui propriamente em uma
camada de pavimentos, pois tem espessura variável, podendo ser nula em um ou mais pontos da
secção transversal, compreendendo o corte e aterro em 20cm. No Brasil segue-se a escola europeia
que trabalha com pisos delgados e em muitas vezes o subleito exerce o papel de fundação direta.

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5.0. Conclusão
Neste trabalho foi abordado o tema pavimento semi-rígido: sua definição, equipamentos,
aplicações, método de execução, suas vantagens e desvantagens, com o objetivo do entendimento
geral deste tipo de pavimento. Como o estudo desenvolvido envolveu-se apenas em análise
estabelecido pelos métodos adotados, para Pavimentos Semi Rígidos, pode-se também identificar
o ponto de equilíbrio, apresentado para as Rodovias em função do nível de tráfego e da capacidade
de suporte de subleito, relacionado à “Durabilidade, Economia e Segurança”, dando ainda maior
comodidade e conforto ao usuário. Além disso, o pavimento reduz acidentes porque os motoristas
ficam menos sujeitos aos riscos provenientes de buracos, ajudando a poupar energia, pois uma vez
que em um piso mais claro a luz reflete melhor, podendo aumentar a distância entre os pontos de
iluminação. Após a realização do estudo sobre pavimento semi rígido, grande conhecimentos
foram conquistados e aprimorados, pois ampliamos nosso conhecimento quanto ao assunto e por
certo será de grande valia para nossa formação profissional.

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6.0. Referencias
MEDINA, J., 1997, Mecânica dos Pavimentos. 1ª edição, 380 p. Rio de Janeiro-RJ, Editora UFRJ.
MEDINA, J. e MOTTA, L. M. G. 2005, Mecânica dos Pavimentos. 2ª edição, 570 p. Rio de
Janeiro-RJ, Editora UFRJ. SÓRIA, M. H. A.(1997)-Projeto de Pavimentos . Notas de Aulas –
Projeto de Pavimentos. EESC/USP, SãoCarlos, SP

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