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1 ESTRADAS II – Revestimentos Asfálticos

Profº. João Paulo Cardoso Joaquim


REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

Na maioria dos pavimentos brasileiros usa-se como revestimento uma


mistura de agregados minerais de vários tamanhos (brita, pó-de-
brita, filler, areia...) e várias fontes com ligantes asfálticos (composto
derivado do petróleo), que de forma adequadamente proporcionada
e processada garantam ao pavimento executado os requisitos de:
impermeabilidade, flexibilidade, estabilidade, durabilidade,
resistência à derrapagem, resistência à fadiga e resistência à fratura
na tração térmica, de acordo com o clima e o tráfego previstos para o
local.
Fonte: Programa Asfalto na Universidade – Petrobras/ABEDA
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

Os requisitos técnicos e de qualidade de um pavimento asfáltico serão


atendidos:
• com um projeto adequado de estrutura do pavimento;
• com projeto de dosagem da mistura asfáltica compatível com as
outras camadas escolhidas;

Fonte: Programa Asfalto na Universidade – Petrobras/ABEDA


REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

Esta dosagem passa:


• pela escolha adequada de materiais;
• proporcionados de forma a atenderem padrões e critérios pré-
estabelecidos de comportamento mecânico e desempenho.

Fonte: Programa Asfalto na Universidade – Petrobras/ABEDA


REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

Nos casos mais comuns, até um determinado volume de tráfego, um


revestimento asfáltico de um pavimento novo pode ser composto por
um único tipo de mistura asfáltica.

Fonte: Programa Asfalto na Universidade – Petrobras/ABEDA


REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

Neste caso esta mistura pode se distinguir:


• quanto ao local de fabricação: em usina específica (misturas
usinadas) ou preparada na própria pista (tratamentos superficiais);
• quanto à temperatura de misturação: misturas a quente (uso de
Cimento Asfáltico) ou a frio (uso de Emulsão Asfáltica);
• as misturas usinadas ainda podem ser separadas, quanto à
composição granulométrica, em densas, abertas e descontínuas.

Fonte: Programa Asfalto na Universidade – Petrobras/ABEDA


REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

Em casos de recomposição da capacidade estrutural ou funcional, além


destes tipos descritos, é possível o uso de outros tipos de misturas
asfálticas que se processam em usinas móveis especiais, que promovem
a mistura agregados-ligante imediatamente antes da colocação no
pavimento, podendo ser separadas em:
• misturas novas relativamente fluidas (lama asfáltica e
microrrevestimento);
• misturas recicladas com uso de fresadoras – recicladoras.
Fonte: Programa Asfalto na Universidade – Petrobras/ABEDA
REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

Tipos de revestimentos asfálticos:


• misturas usinadas e fabricadas na pista.
Misturas usinadas:
• podem ser densas (concreto asfáltico, areia-asfalto, pré-misturado
a frio) ou descontínuas (Stone Mastic Asphalt, porosa, “gap-
graded”).

Fonte: Programa Asfalto na Universidade – Petrobras/ABEDA


REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS

Fabricadas na pista: tratamentos superficiais por penetração.


• Microrrevestimentos
• Lama asfáltica
Misturas recicladas:
• usinadas ou fabricadas na pista.

Fonte: Programa Asfalto na Universidade – Petrobras/ABEDA


USINAS ASFÁLTICAS

A usina de asfalto é o “coração” das obras de pavimentação. É o local


onde o material é dosado, onde os agregados são secos e aquecidos
e depois misturados ao CAP para a fabricação da massa asfáltica.
São caracterizadas também pela forma como é realizada a
dosimetria dos agregados de minério, processo de secagem (fluxo
paralelo ou contrafluxo), processo de mistura, sistema de filtragem
(filtros de mangas lisas ou plissadas).
Não seguem um padrão único de configuração. Existem as usinas
móveis, de dosagem contínua e as fixas.
USINAS ASFÁLTICAS

Usinas Móveis de Dosagem Contínua


A pesagem de agregados é realizada de forma individual. Os silos
que recebem os materiais são dotados de correias que fazem a
correção da quantidade de agregado automaticamente, de acordo
com o peso detectado por um dispositivo eletrônico. No Brasil, mais de
90% das usinas vendidas no país são do tipo móvel.
USINAS ASFÁLTICAS
USINAS ASFÁLTICAS
USINAS ASFÁLTICAS

Usinas Fixas de Dosagem Descontínua


Já as usinas fixas possuem pesagem estática dos agregados, o
processo segue inverso, com a pesagem de agregados sendo feita de
forma estática. Sua arquitetura é como um prédio de quatro andares,
em que cada um funciona como uma espécie de peneira, onde cada
material é misturado de forma passiva, utilizando a força da
gravidade.
USINAS ASFÁLTICAS

Usinas Fixas de Dosagem Descontínua


O carregamento dos agregados também é feito através de silos,
porém as correias abaixo não possuem função de dosagem, apenas
transportam os agregados até o tambor de secagem.
Na sequência, os agregados são transportados até o alto de uma
torre, por onde caem a um conjunto de peneiras vibratórias.
O deslocamento do material durante a dosagem se faz com auxílio da
força da gravidade, por isso chamada também de Usina Gravimétrica.
USINAS ASFÁLTICAS
USINAS ASFÁLTICAS
TIPOS DE MISTURA

A quente
• pré-misturados: denso ou aberto (PMQ);
• concreto asfáltico/betuminoso usinado a quente (CAUQ/CBUQ)
• concreto asfáltico modificado (CAM);
• misturas asfálticas descontínuas
TIPOS DE MISTURA

Pré-Misturados a Quente (PMQ)


Tratam-se de misturas asfálticas mais abertas (com pouco ou nenhum
material de enchimentos e volume de vazios maior), normalmente
utilizadas em camadas de base, ligação e regularização, sendo muito
comum também seu uso em acostamentos.
TIPOS DE MISTURA

Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ)


Também conhecido como Concreto Betuminoso Usinado a Quente
(CBUQ) é composto por misturas bem graduadas (graduação contínua)
e densas de agregados e ligantes convencionais, utilizadas
principalmente como camada de ligação, de revestimento,
regularização e de reforço estrutural de pavimentos.
TIPOS DE MISTURA

Concreto Asfáltico Modificado (CAM)


Semelhante aos CAUQ’s, porém utilizando ligantes asfálticos
modificados, que aumentam a resistência à esforços mecânicos do
tráfego, como também às solicitações ambientais (ação da água,
temperatura e outros agentes de desgaste do pavimento). São muito
eficientes para evitar a formação de trilhas de rodas e fissuras
térmicas, sendo normalmente utilizados como camada de ligação,
revestimento e reforço estrutural do pavimento.
TIPOS DE MISTURA

Mistura Asfáltica Descontínua (Gap Graded)


Este tipo de mistura asfáltica é recente no Brasil, e caracteriza-se por
possuir uma graduação descontínua, com aspecto superficial mais
aberto, porém com um volume de vazios relativamente pequeno. É
normalmente fabricado com ligantes asfálticos modificados e além da
maior durabilidade do pavimento, proporciona melhores condições de
aderência e dirigibilidade, principalmente em condições de chuva. São
normalmente utilizados como camada de revestimento e reforço
estrutural de pavimento.
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA

Condições de Execução
• não é permitida a execução em dias de chuva
• só deve ser fabricado, transportado e aplicado em temperatura
ambiente > 10º C
• temperatura da massa > 120º
TIPOS DE MISTURA

A frio
• em usina: pré-misturado (PMF) denso, semi-denso ou aberto.
• no local: tratamentos superficiais (simples, duplo ou triplo), lama
asfáltica e microrrevestimento e reciclagem.
TIPOS DE MISTURA

Tratamento superficial
É um revestimento flexível de pequena espessura, executado por
espalhamento sucessivo de ligante betuminoso e agregado.
Podem ser classificado como simples, duplo ou triplo.
O denominador comum para essa família de revestimentos é a
modalidade de aplicação: por espalhamento de materiais,
separadamente e o envolvimento do agregado pela penetração do
ligante, que pode ser direta ou invertida.
TIPOS DE MISTURA

Convencionalmente, denomina-se por "penetração invertida" o


tratamento que e iniciado pela aplicação do ligante.
Já o termo "penetração direta" foi introduzido para melhor identificar
os tratamentos executados em acostamentos com emulsões de baixa
viscosidade, em que há necessidade de se iniciar por um espalhamento
de agregado para evitar o escorrimento do ligante.
TIPOS DE MISTURA

As principais funções dos tratamentos superficiais são:


• proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura,
porem de alta resistência contra o desgaste;
• impermeabilizar o pavimento;
• proteger a infraestrutura e proporcionar um pavimento com
revestimento antiderrapante.
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA

Lama asfáltica
É um revestimento betuminoso composto de agregados de dimensões
reduzidas e com elevada superfície específica que necessita de
elevado teor de ligante asfáltico para o envolvimento de todas as
partículas. Apresenta alta resistência ao desgaste por abrasão, baixa
permeabilidade e anti-derrapante, obtido através de uma associação
de agregado miúdos, filler, emulsão asfáltica e água, aplicada com
equipamento móvel (específico) em consistência fluida e homogênea.
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA

Microrrevestimento Asfáltico
Esta é uma técnica que pode ser considerada uma evolução das lamas
asfálticas, pois usa o mesmo princípio e concepção, porém utiliza
emulsões modificadas com polímero para aumentar a sua vida útil.
O microrrevestimento é uma mistura a frio processada em usina móvel
especial, de agregados minerais, filler, água e emulsão com polímero,
e eventualmente adição de fibras.
TIPOS DE MISTURA

Dentre as principais finalidades do microrrevestimento asfáltico estão


a capacidade de impermeabilizar revestimentos antigos que
apresentam desgaste superficial; Proteção de revestimentos recentes
os quais possam apresentar graduação aberta; Selar fissuras de
forma a melhorar a estética dos pavimentos; Elevar o coeficiente de
atrito entre pneu e pavimento e rugosidade do solo; Revestimento de
pavimentos de baixo volume de tráfego;
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA

Reciclagem
Consiste na reutilização total dos materiais existentes em pavimentos
danificados no processo de reabilitação da estrada, sem que haja a
necessidade de importar novos agregados. Uma das grandes
vantagens é justamente reaproveitar 100% do material e ainda poder
reforçá-lo com agentes estabilizadores tais como cal, cimento, emulsão
ou espuma de asfalto.
TIPOS DE MISTURA

O método mais comum e amplamente utilizado em todo o mundo é a


Reciclagem a Frio In Situ (no local).
Este processo requer a utilização de um equipamento específico, a
Recicladora de Asfalto, que possui um cilindro especial para corte e
trituração não somente da camada asfáltica como também para a
camada de base granular abaixo.
O pavimento danificado é cortado, triturado, misturado e
homogeneizado. Tudo executado em uma passada única da
Recicladora, assegurando altíssimos índices de produtividade.
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA
TIPOS DE MISTURA

Vantagens
• não causa dano as camadas subjacentes
• rapidez do método com redução de prazo
• menor custo na reabilitação de rodovias
• menor impacto ao ambiente com reaproveitamento total dos
materiais existentes minimizando a necessidade de recursos naturais
• solução para locais de escassez de recursos naturais
MATERIAIS ASFÁLTICOS

O Cimento Asfáltico de Petróleo é produzido em sistemas de refino


de petróleo, especialmente para apresentar qualidade e consistência
próprias para o uso na construção e manutenção de pavimentos
asfálticos, pois além de suas propriedades aglutinantes e
impermeabilizantes, possui características de flexibilidade,
durabilidade e alta resistência à ação da maioria dos ácidos, sais e
álcalis.
MATERIAIS ASFÁLTICOS

O CAP não deverá ser aquecido acima de 177º C, sob risco de


oxidação e craqueamento térmico do ligante.
O aquecimento deverá ser efetuado até obter-se a consistência
adequada a sua aplicação, sendo a temperatura ideal de emprego
obtida pela relação viscosidade/temperatura.
Não deverá ser aplicado em dias de chuva, em superfícies molhadas e
em temperaturas ambiente inferior a 10º C.
MATERIAIS ASFÁLTICOS

Classificação quanto à origem


Asfaltos de petróleo: Mais empregado e produzido, sendo isento de
impurezas.
Pode ser encontrado e produzido nos seguintes estados:
a) Sólido
b) Semi-sólido
c) Líquido: Asfalto dissolvido e Asfalto emulsificado
MATERIAIS ASFÁLTICOS

Os cimentos asfálticos de petróleo também podem ser classificados


segundo a viscosidade e a penetração.
A viscosidade dinâmica ou absoluta indica a consistência do asfalto e
a penetração indica a medida que uma agulha padronizada penetra
em uma amostra em décimos de milímetro.
No ensaio penetração se a agulha penetrar menos de 10 dmm o
asfalto é considerado sólido. Se penetrar mais de 10 dmm é
considerado semi-sólido.
MATERIAIS ASFÁLTICOS

A Resolução ANP Nº 19, de 11 de julho de 2005 estabeleceu as novas


Especificações Brasileiras dos Cimentos Asfálticos de Petróleo (CAP)
definindo que a classificação dos asfaltos se dará exclusivamente pela
Penetração. Os quatro tipos disponíveis comercialmente são os
seguintes: CAP 30/45; CAP 50/70; CAP 85/100 e CAP 150/200
O par de vapores significa os limites inferior e superior permitidos
para a Penetração, medida em décimos de milímetro.
MATERIAIS ASFÁLTICOS

Asfaltos Diluídos
Também conhecidos como Asfaltos Recortados ou “Cut Backs”. Resultam
da diluição do cimento asfáltico por destilados leves de petróleo. Os
diluentes funcionam como veículos proporcionando produtos menos
viscosos que podem ser aplicados a temperaturas mais baixas que o
CAP.
MATERIAIS ASFÁLTICOS

Asfaltos Diluídos
Os diluentes evaporam-se após a aplicação e o tempo necessário
para evaporar chama-se “Cura”. De acordo com a cura, podem ser
classificados em:
CR - Cura Rápida - Solvente: Gasolina
CM - Cura Média - Solvente: Querosene
CL - Cura Lenta - Solvente: Gasóleo (não se usa mais)
MATERIAIS ASFÁLTICOS
MATERIAIS ASFÁLTICOS

Emulsões Asfálticas
É um sistema constituído pela dispersão de uma fase asfáltica em uma
fase aquosa (direta) ou de uma fase aquosa em uma fase asfáltica
(inversa): CAP + Água + Agente Emulsivo.
MATERIAIS ASFÁLTICOS

Emulsões Asfálticas
Nas misturas asfálticas a frio, a Emulsão Asfáltica faz o papel de
ligante asfáltico, onde as esferas de CAP são separadas da água
pela ação de quebra da emulsão.
Essa separação é conhecida no meio rodoviário como ruptura da
emulsão asfáltica.
A ruptura nada mais é do que a quebra da estabilidade química do
sistema CAPemulsificante-água.
MATERIAIS ASFÁLTICOS

Emulsões Asfálticas
Nas misturas asfálticas a frio, a Emulsão Asfáltica faz o papel de
ligante asfáltico, onde as esferas de CAP são separadas da água
pela ação de quebra da emulsão.
Essa separação é conhecida no meio rodoviário como ruptura da
emulsão asfáltica.
A ruptura nada mais é do que a quebra da estabilidade química do
sistema CAPemulsificante-água.
MATERIAIS ASFÁLTICOS

Emulsões Asfálticas
A cor das emulsões antes da ruptura é marrom, tornando-se depois
preta. O tempo de ruptura depende da quantidade e tipo de agente
emulsivo. As emulsões asfálticas normalmente utilizadas em
pavimentação são as catiônicas diretas, sendo classificadas
quanto a utilização em:
RR-1C; RR-2C; RM-1C; RM-2C; RL-1C; LA-1C; LA-2C
SERVIÇOS DE IMPRIMAÇÃO / PINTURA DE LIGAÇÃO

Imprimação
Consiste na aplicação de uma
camada asfalto diluído sobre a
superfície de uma base concluída,
antes da execução de um
revestimento asfáltico qualquer.
(DNER - ESP.14/71).
SERVIÇOS DE IMPRIMAÇÃO / PINTURA DE LIGAÇÃO

Funções da imprimação
a) Promover condições de ligação e aderência entre a base e o
revestimento.
b) Impermeabilização da base.
c) Aumentar a coesão da superfície da base pela penetração do
material asfáltico (de 0,5 a 1,0cm).
SERVIÇOS DE IMPRIMAÇÃO / PINTURA DE LIGAÇÃO

Pintura de ligação
Consiste na aplicação de uma
camada de emulsão asfáltica
sobre a base ou revestimento
antigo com a finalidade de
promover sua ligação com a
camada sobrejacente a ser
executada.
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Defeitos superficiais:
• indicativo de desempenho insatisfatório de um pavimento
• sinal de ruptura próxima
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Grupos de defeitos superficiais:


• fratura (trincamento): resultante de excesso de cargas, fadiga,
variações térmicas;
• afundamento por trilha de roda: também resultante de excesso
de cargas e/ou da fluência da massa asfáltica;
• desintegração: resultante de perda de adesividade, abrasão,
deficiência de compactação ou envelhecimento do ligante.
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Os defeitos superficiais estão de alguma forma relacionados com


a irregularidade e a integridade estrutural do pavimento.
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Levantamento de defeitos
A verificação dos defeitos em um pavimento pode ser feita de
forma subjetiva (qualificação dos defeitos como de pequena,
média ou alta severidade) baseados em inspeção visual expedita
ou de forma objetiva (mais caros) com o emprego de
equipamentos automatizados para detecção de defeitos
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

• identificar os tipos, severidade e extensão dos defeitos aparentes


• determinar as necessidades atuais e futuras de manutenção (evitar
uma deterioração acelerada no futuro)
• estimar a vida restante dos pavimentos
• estabelecer prioridades na programação de investimentos quando
existem restrições orçamentárias
• auxiliar no dimensionamento de camadas de recuperação de
pavimentos
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Avaliação das Condições de Superfície:


• DNIT 005/2003 – TER;
• DNIT 006/2003 – PRO (Avaliação Objetiva);
• DNIT 007/2003 – PRO (Avaliação para gerência de
pavimentos, estudos e projetos);
• DNIT 008/2003 – PRO (Levantamento visual contínuo);
• DNIT 009/2003 – PRO (Avaliação Subjetiva).
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

• Condições de superfície;
• Condições estruturais;
• Condições de rugosidade longitudinal;
• Avaliação das solicitações do tráfego;
• Condições de Aderência Pneu-pavimento.
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Fendas
Aberturas na superfície asfáltica que podem ser classificadas como
FISSURAS, quando a abertura é perceptível a olho nu apenas à distância
inferior a 1,5 m, ou como TRINCAS, quando a abertura é superior à da
fissura. São subdivididas dependendo da tipologia e da gravidade.
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Trincamento por fadiga (couro de crocodilo)


Trincas interligadas causadas por fadiga de
camadas asfálticas (ou bases estabilizadas) sob
cargas repetidas
Indica ruptura estrutural
Facilita infiltração de água
Pode evoluir para panela
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Possíveis causas:
Redução da capacidade de suporte do
pavimento
Aumento do tráfego comercial acima do
projetado
Dimensionamento inadequado
Deficiências construtivas
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Níveis de severidade
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Afundamentos
Derivados de deformações permanentes do revestimento asfáltico ou das
camadas subjacentes, incluindo o subleito.
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Escorregamentos
Deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente do
pavimento.
Pode decorrer da FLUÊNCIA DO REVESTIMENTO asfáltico em EXCESSO ou
ainda por FALHAS CONSTRUTIVAS (pintura de ligação, compactação).
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Ondulação ou Corrugação
CORRUGAÇÕES: Deformações transversais (depressões intercaladas de
elevações) – centímetros;
ONDULAÇÕES: Deformações transversais – metros;
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Ondulação ou Corrugação
CORRUGAÇÕES: Deformações transversais (depressões intercaladas de
elevações) – centímetros;
ONDULAÇÕES: Deformações transversais – metros;
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Exsudação
Surgimento de ligante em abundância na superfície, como manchas
escurecidas, decorrente em geral do EXCESSO do mesmo na massa
asfáltica ou da temperatura inadequada do ligante no momento da
mistura;
COMPROMETE A ADERÊNCIA PNEU-PAVIMENTO
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Desgaste ou Desagregação
Arrancamento progressivo do ligante e do agregado do pavimento.
Caracterizando-se por uma aspereza superficial anormal.
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Panelas ou Buracos
Cavidades formadas inicialmente no revestimento do pavimento e que
possuem dimensões e profundidades variadas.
Afeta a estrutura e a funcionalidade do pavimento (segurança e custo);
DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
CORREÇÃO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
CORREÇÃO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
CORREÇÃO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
CORREÇÃO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
CORREÇÃO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
CORREÇÃO DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

Em casos mais extremos, é feita a recomposição de todo o


pavimento com remoção de todas as camadas e reestruturação
completa do pavimento.
É muito comum também a revitalização das camadas superiores
com a correção apenas da camada de revestimento, nesse
caso, com a fresagem dos revestimentos danificados e
recomposição dos mesmos
CORREÇÃO DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
CORREÇÃO DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
CORREÇÃO DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
CORREÇÃO DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
CORREÇÃO DEFEITOS EM PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

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