Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
I. INTRODUÇÃO
O manual tem o endereço das Juntas Comerciais na capital de cada Unidade da Federação, bem
como o endereço das Organizações Estaduais de Cooperativas, com sugestão de estatuto para
cada Ramo do Cooperativismo, a Declaração de Identidade Cooperativa, as Diretrizes Gerais do
Programa de Autogestão e as condições básicas para a realização do mesmo.
Cada grupo, interessado em constituir uma cooperativa, deve redigir o estatuto de acordo com
os seus interesses e necessidades, servindo-se do modelo apresentado pela OCB apenas como
sugestão. Por outro lado, o estatuto deve adequar-se à Lei Cooperativista em vigor e seguir as
diretrizes da autogestão, definidas para o Cooperativismo Brasileiro.
Constituída a cooperativa, este caderno deve ser devolvido à OCE, para que possa servir a
outros grupos que queiram constituir cooperativas.
Atendendo solicitação de grande número de OCEs, foi elaborada o anexo nº 12, com orientação
específica para a constituição de cooperativas de trabalho, bem como os anexos nº 13 e 14, com
modelos de estudo de viabilidade econômica para cooperativas agropecuárias e de trabalho,
podendo servir aos demais ramos, com as devidas adaptações. Agradecemos à OCEPAR, que
nos enviou esses modelos.
Helmut Egewarth
DECAP/OCB
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus
serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais,
raciais, políticas e religiosas.
d) Autonomia e independência
As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros.
Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a
capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus
membros e mantenham a autonomia da cooperativa.
f) Intercooperação
As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento
cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e
internacionais.
Direitos
b) tomar parte nas assembléias gerais, discutindo e votando os assuntos que nelas forem
tratados;
e) obter, durante os trinta dias que antecedem a realização da assembléia geral, informações
a respeito da situação financeira da cooperativa, bem como sobre os Balanços e os
Demonstrativos;
Deveres
Sociedade Cooperativa
Associação
Sociedade Mercantil
III.1. Diretrizes
01. O Programa de Autogestão compreende um conjunto de ações coordenadas pela OCB e
executadas pelas OCEs, pelas cooperativas, pelos cooperantes e pelos funcionários das
cooperativas, em caráter permanente e evolutivo, com vistas a preparar as bases do sistema para
assumirem as responsabilidades conferidas ao cooperativismo pelo X Congresso Brasileiro de
Cooperativismo e consagradas pela Constituição de 1988.
03. As OCEs deverão envidar esforços para, na forma da lei, disciplinar a constituição de
cooperativas, orientando os fundadores em todos os procedimentos, desde os estudos de
viabilidade, os treinamentos para a capacitação inicial, as exigências legais e o funcionamento.
05. Entende-se como organização do quadro social para a autogestão a estruturação de núcleos,
comitês, conselhos ou comissões de cooperantes, bem como outras formas de organização e
procedimentos, destinados a servir como elos de ligação entre o quadro social e os dirigentes.
06. Sem integração não existe o Sistema Cooperativista. A integração e a sistematização são
elementos essenciais para a implantação da autogestão em todos os níveis, desde o local até o
internacional. Portanto, buscar a integração em qualquer nível é obrigação de todo o Sistema
Cooperativista.
07. Para que a autogestão seja uma realidade em termos nacionais, é indispensável a existência
de um cooperativismo de crédito. Compete às OCEs e às cooperativas incentivar a criação de
cooperativas de crédito dentro de seus respectivos programas de autogestão.
09. Todo e qualquer organismo que tenha autonomia sócio-econômico-financeira precisa fazer-
se representar perante a sociedade civil e seus poderes constituídos em nível municipal, estadual
e federal. Para isto é que existe o Sistema OCB, integrando todas as cooperativas brasileiras e
criando as condições para que a autogestão seja uma realidade em todo o País. Prestigiar a OCB
e as OCEs é condição dos programas de autogestão cooperativista.
11. Os planejamentos estaduais serão elaborados em harmonia com o Programa Nacional e sob
a orientação da OCB.
c) Transparência Administrativa;
e) Comunicação.
b) escolher uma comissão para tratar das providências necessárias à criação da cooperativa,
com indicação de um coordenador dos trabalhos.
b) a cooperativa é a solução mais adequada? Ou uma associação poderia ser o primeiro passo?
3° - A Comissão deve procurar a Organização das Cooperativas no seu Estado (OCE), para
solicitar as orientações necessárias à constituição da cooperativa e adquirir o disquete com o
modelo de estatuto e formulários a serem preenchidos (veja relação de endereços das OCEs no
Anexo nº 1).
5º A Comissão distribui para os interessados uma cópia da proposta de estatuto, para que a
estudem, e realiza reuniões com as pessoas interessadas para discussão de todos os itens da
proposta de estatuto.
6º A Comissão define primeiro o perfil da pessoa a ocupar cada cargo eletivo na cooperativa e
depois sonda possíveis ocupantes, para então averiguar a capacitação e o interesse deles em
ocupar o respectivo cargo, considerando que esses cargos não são remunerados, e sim pagos
mediante um "pro labore". Para os cargos executivos devem ser contratados, no mercado,
executivos com capacitação cooperativista e profissional, de preferência sem parentesco com
membros do quadro social.
1. Não freqüente a sede da cooperativa, e quando for lá, procure algo para reclamar.
3. Nunca aceite uma incumbência, pois é muito mais fácil criticar do que fazer.
4. Quando a Diretoria solicitar sua opinião, diga que não tem nada para falar, e depois
fale tudo o que lhe vem na cabeça para outras pessoas.
5. Faça apenas o absolutamente necessário e quando outros fizerem algo a mais, diga
que a cooperativa é dominada por um grupinho.
6. Não leia as comunicações da cooperativa, alegando que elas não trazem nada de
interessante ou diga que não as recebeu.
7. Caso seja convidado para algum cargo eletivo, diga que não tem tempo e depois
afirme que têm pessoas que não querem largar o poder.
8. Quando houver qualquer divergência na Diretoria, opte logo por uma facção e crie
toda ordem de fofocas.
9. Sugira, insista e cobre a realização de eventos pela cooperativa, mas não participe
deles. Depois diga que tinha pouca gente.
10. Não preencha qualquer questionário da cooperativa, quando ela solicitar sugestões.
Caso a Diretoria não adivinhar as suas expectativas, chame-a de ignorante.
Quando a cooperativa fracassar "com essa cooperação fantástica", estufe o peito e conclua com
o orgulho de quem sempre tem razão: "Eu não disse?"
OBSERVAÇÃO: Quem tiver esse tipo de procedimento, deve ser afastado de imediato, pois
inviabiliza qualquer cooperativa. Na cooperativa só deve entrar e nela permanecer a pessoa que
se comprometer a dela participar efetivamente.
Na seqüência é apresentada uma sugestão de estatuto, cujo texto deve ser analisado pelos
futuros cooperantes. O estatuto deve refletir o interesse do quadro social da cooperativa,
observadas as disposições legais.
VI.1. AGROPECUÁRIO
As cooperativas devem indicar, na razão social, a atividade econômica principal. Se ela tiver
mais atividades econômicas, citará no máximo três. Deve-se evitar o termo "cooperativa Mista",
pois não especifica sua atividade econômica.
Exemplos:
CAPÍTULO I
Art. 1º- A Cooperativa dos Produtores de ... (nome de um a três produtos) e (Sigla), constituída
no dia ../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais,
pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
§ 2º - A cooperativa poderá, quando houver capacidade ociosa, operar com terceiros até o limite
de 30% (trinta por cento), ou 100% (cem por cento) do maior montante das transações
realizadas nos 3 (três) últimos exercícios.
§ 4º- A cooperativa realizará suas atividades sem finalidade lucrativa própria e sem
discriminação política, religiosa, racial e social.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para cooperativas no Capítulo III,
com alteração do Artigo 3°, que terá a seguinte redação:
VI.2. CONSUMO
O Ramo Consumo é composto pelas cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de
consumo para seus cooperantes.
Não se faz distinção entre cooperativas fechadas (restritas ao quadro funcional de uma empresa)
e cooperativas abertas (destinadas a qualquer consumidor. A orientação deve ser no sentido de
todas as novas cooperativas serem abertas a qualquer consumidor
É conveniente alertar as pessoas que querem constituir uma cooperativa de consumo de que ela
geralmente só é viável, se tiver possibilidade de operar em economia de escala.
Além do mais, a cooperativa deve abranger apenas a área onde efetivamente possa prestar
serviços ao seu quadro social.
NB: As cooperativas agropecuárias com lojas e supermercados não devem ser classificadas
como cooperativas de consumo
CAPÍTULO I
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
a) adquirir bens de consumo, quer de fontes produtoras, quer de fontes distribuidoras, nacionais
ou estrangeiras, fornecendo-os nas melhores condições possíveis ao seu quadro social;
b) produzir, beneficiar, industrializar e embalar bens de consumo, por conta própria ou através
de convênio com terceiros, destinados aos cooperantes; e
Parágrafo único - A...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
VI.3. CRÉDITO
Este ramo é subdividido em crédito rural (quando atua no setor agropecuário) e em crédito
urbano (quando funciona como crédito mútuo dentro de empresas ou de categorias profissionais
(Observar Resolução nº 1914 do BACEN, do dia 11 de março de 1992).
1. Visitar Organização das Cooperativas do Estado OCE, e depois a Central das cooperativas de
Crédito, para buscar orientação clara e segura.
2. Agendar, com a cooperativa Central de Crédito, uma reunião das pessoas interessadas em
constituir a cooperativa, para amplos esclarecimentos sobre: Cooperativismo, o Ramo de
Crédito, os objetivos da cooperativa e serviços que prestará ao quadro social (depósitos,
empréstimo, poupança, aplicações no mercado financeiro, financiamentos, cheques etc.), bem
como os benefícios que uma cooperativa de crédito poderá trazer, inclusive à comunidade.
3. Constituir uma comissão organizadora de, no mínimo, três membros e outra comissão para
elaborar uma proposta de estatuto.
4. Convocar, por meio da comissão organizadora, uma assembléia geral de constituição,
afixando edital, devidamente assinada pelo coordenador dessa comissão, em recinto comumente
freqüentado pelos possíveis cooperantes, publicá-lo em jornal de circulação diária na região,
com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis (não computado o dia da publicação) e enviar
uma circular aos interessados. Se a publicação for em jornal de circulação quinzenal, a comissão
deverá providenciar uma declaração da empresa jornalística, informando a data em que o
mesmo começou a circular, para efeito de cálculo dos dez dias de antecedência previstos na Lei
5764/71.
7. O coordenador pede ao secretário, ou outra pessoa, que leia em voz alta a proposta de
estatuto, artigo por artigo, colocando-os em discussão e depois em votação.
9. O Coordenador suspende a reunião por 15 (quinze) minutos para formalização das chapas
para a eleição dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
10. Reabre a reunião e processa a votação por escrutínio secreto, caso haja mais de uma chapa.
11. Informa que os eleitos tomarão posse somente após a homologação de seus nomes pelo
Banco Central, o que deverá constar em ata.
12. Transfere a presidência dos trabalhos ao presidente eleito, para falar sobre suas metas e
informar que todos os conselheiros abrem mão da remuneração durante a primeira gestão, se for
o caso.
CAPÍTULO I
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 2º - A ...(sigla) tem por objetivos:
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro no desenvolvimentos de suas atividades.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
CAPÍTULO I
Art. 1º - A Cooperativa de Crédito Rural ...(nome) .-...(sigla), constituída no dia .../.../...., rege-se
pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
c) prazo de duração indeterminado e ano social compreendido no período de 1° de janeiro a 31
de dezembro de cada ano.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro no desenvolvimentos de suas atividades.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
VI.4. EDUCACIONAL
Estatuto Social da Cooperativa Educacional dos Alunos da Escola Técnica .(nome) e (sigla),
aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em...(data).
CAPÍTULO I
Art. 1º - A cooperativa Educacional dos Alunos da Escola Técnica ... (nome) e (sigla),
constituída no dia../../...., rege-se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas
disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Parágrafo único - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro no desenvolvimento de suas atividades.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
VI.4.2. De Pais
CAPÍTULO I
Art. 1º - A Cooperativa Educacional de Pais ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../../...., rege-
se pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da
autogestão e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
b) criar, organizar, manter e dirigir unidades dedicadas ao ensino e educação de alunos, a través
de curso completo, em qualquer grau, em consonância com a legislação pertinente;
e) adquirir material educacional para fornecimento aos seus cooperantes, filhos e dependentes;
Parágrafo único - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações. As cooperativas de professores têm a
mesma tributação das cooperativas de trabalho.
CAPÍTULO I
Art. 1º - A Cooperativa Eletrificação Rural ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../.../..., rege-se
pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da
autogestão e por este estatuto, tendo:
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de ...
(nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
c) transformar e distribuir energia elétrica, tanto para consumo domiciliar, como para
utilização nas atividades agropecuárias;
k) conseguir financiamento para repasse aos cooperantes para que possam adquirir máquinas
e implementos necessários à atividade rural.
§ 2° - A .(sigla da cooperativa) poderá atuar com terceiros para cobrir capacidade ociosa da sua
estrutura de prestação de serviços.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
Estatuto Social Cooperativa de Telefonia Rural ... (nome) . -... (sigla), aprovado em Assembléia
Geral Extraordinária, realizada em ... (data).
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO
SOCIAL
Art. 1º - A Cooperativa Telefonia Rural ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../.../..., rege-se
pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da
autogestão e por este estatuto, tendo:
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de ...
(nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
b) fazer contratos de tráfego mútuo com outras empresas que prestam serviço telefônico;
c) constituir e manter rede externa, pela forma que melhor atender aos interesses de seu quadro
social e cumprimento dos objetivos da cooperativa;
e) expandir o uso do telefone em sua área de ação, fomentando sua utilização nas atividades
comerciais, industriais e profissionais;
f) celebrar com os poderes públicos, privados e com outras cooperativas, convênios para,
dentro das normas técnicas, prover o meio rural de rede telefônica;
§ 2º- A ... (sigla da cooperativa) poderá atuar com terceiros para cobrir capacidade ociosa da
sua estrutura de prestação de serviços.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
VI.6. ESPECIAL
O Ramo Especial é composto pelas cooperativas constituídas por pessoas que precisam ser
tuteladas.
Este é um ramo novo, que foi criado para englobar as cooperativas constituídas por pessoas
relativamente incapazes, necessitando de tutela. Portanto, não são cooperativas plenamente
autogestionadas, motivo por que receberam o nome "Especial".
Neste ramo estão agora todas as cooperativas antes denominadas "Escolares", constituídas por
crianças em escolas de primeiro grau.
CAPÍTULO I
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
a) adquirir material escolar, bem como uniformes, calçados e outros bens necessários
diretamente de fontes portadoras ou distribuidoras e fornecê-los nas melhores condições
possíveis aos alunos,
b) montar, organizar e manter à disposição dos cooperantes uma biblioteca com material
instrucional e recreativo;.
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com alteração ou acréscimo dos seguintes artigos e parágrafos,
que terão a seguinte redação:
No Art. 4º acrescentar:
§ 5º - A entidade mantenedora indicará uma pessoa idônea, com amplos conhecimentos sobre o
cooperativismo, para tutelar o desenvolvimento da cooperativa.
O Art. 12 terá a seguinte redação: A eliminação do cooperante, que será realizada em virtude de
infração de lei ou deste estatuto, será feita por decisão do Conselho de Administração e do tutor,
depois de reiterada notificação ao infrator, devendo os motivos que a determinaram constar do
termo lavrado no livro de matrícula e assinado pelo Presidente.
O Art. 14 terá a seguinte redação: O ato de eliminação do cooperante e aquele que promove a
sua exclusão nos termos do inciso 'd' do artigo anterior, será efetivado por decisão do Conselho
de Administração e do Tutor, mediante termo firmado pelo Presidente no documento de
matrícula, com os motivos que o determinaram, e remessa de comunicação ao interessado, em
prazo de 30 (trinta) dias, por processo que comprove as datas de remessa e de recebimento.
O item "f" do Art. 39 terá a seguinte redação: fixação, com anuência do tutor, dos honorários,
gratificações e da cédula de presença para os componentes do Conselho de Administração e do
Conselho Fiscal.
O Art. 51 terá a seguinte redação: Cabem ao Conselho de Administração, dentro dos limites da
lei e deste estatuto, com anuência do Tutor, as seguintes atribuições:
Acrescentar o item "u" ao Art. 51, com a seguinte redação: solicitar à entidade mantenedora,
sem a anuência do Tutor, a substituição do mesmo.
O item "c" do Art. 52 terá a seguinte redação: assinar, conjuntamente com o Tutor e o
Secretário, ou outro Conselheiro designado pelo Conselho de Administração, contratos e demais
documentos constitutivos de obrigações;
O item "b" do Art. 54 terá a seguinte redação: assinar, conjuntamente com o Presidente e o
Tutor, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações, bem como cheques
bancários.
Acrescentar o item "o" ao Art. 61, com a seguinte redação: solicitar à entidade mantenedora
substituição do Tutor.
O § 2º do Art. 61 terá a seguinte redação: Poderá o Conselho Fiscal ainda, com anuência do
conselho de Administração e do Tutor, contratar o necessário assessoramento técnico
especializado, correndo as despesas por conta da cooperativa.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
Quando a cooperativa toma financiamento da CEF, ela precisa seguir as respectivas normas.
CAPÍTULO I
Art. 1º - A Cooperativa Habitacional ...(nome) e (sigla), constituída no dia ../../...., rege-se pelos
valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão
e por este estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
a) proporcionar aos seus cooperantes a construção e aquisição da casa própria, a preço de custo,
e a integração sócio-comunitária deles;
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
VI.8. MINERAL
O Ramo Mineral é composto pelas cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar,
industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais.
Este ramo foi criado para dar especial atenção às cooperativas de mineração que estão surgindo
com a Constituição do Brasil, promulgada em 1988.
CAPÍTULO I
Art. 1º - A Cooperativa de Mineração ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../../...., rege-se
pelos valores e princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da
autogestão e por este estatuto tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
f) promover, mediante convênio com outros órgãos, a recuperação das áreas degradadas
pela ... (sigla da cooperativa);
Parágrafo único - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
VI.9. PRODUÇÃO
O Ramo Produção é composto pelas cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de
bens e mercadorias, sendo os meios de produção propriedade coletiva, através da pessoa
jurídica, e não propriedade individual do cooperante.
Exemplos:
Estatuto Social da Cooperativa dos Produtores de ... (nome) e (sigla), aprovado em Assembléia
Geral Extraordinária, realizada em...(data).
CAPÍTULO I
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
VI.10. SAÚDE
O Ramo Saúde é composto pelas cooperativas que se dedicam à preservação e recuperação da
saúde humana..
Cada tipo de cooperativa, inclusive a de usuários de serviços de saúde, terá objetivos distintos, a
serem definidos pelo respectivo quadro social.
CAPÍTULO I
Art. 1º - A Cooperativa ... (nome) e (sigla), constituída no dia ../../...., rege-se pelos valores e
princípios do Cooperativismo, pelas disposições legais, pelas diretrizes da autogestão e por este
estatuto, tendo:
a) sede administrativa em ... (nome do município ou do distrito), foro jurídico na Comarca de ...
(nome) ..., Estado d ... (nome);
b) área de ação, para fins de admissão de cooperantes, abrangendo o(s) município(s) de (nome);
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 2º - A ...(sigla) tem por objetivos:
a)
b)
c) etc.
Parágrafo único - A ... (sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III,
depois do Ramo de Trabalho, com as devidas adaptações.
VI.11. TRABALHO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
b) fornecer assistência aos cooperantes no que for necessário para melhor executarem o
trabalho;
Parágrafo único - A ...(sigla da cooperativa) atuará sem discriminação política, racial, religiosa
ou social e não visará lucro.
Observação: Segue a redação da Sugestão de Estatuto Geral para Cooperativas no Capítulo III a
seguir, com as devidas adaptações.
VI.12. OUTRO
Todas as cooperativas que não se enquadrarem nos ramos acima descritos, devem ser
classificadas em "outro", até que se configure a conveniência de se criar um novo ramo através
da Assembléia Geral da OCB.
CAPÍTULO III
DOS COOPERANTES
Parágrafo único - O número de cooperantes não terá limite quanto ao máximo, mas não poderá
ser inferior a 20 (vinte) pessoas físicas.
Art. 4º - Para associar-se, o interessado preencherá a Ficha de Matrícula, com a assinatura dele e
de mais duas testemunhas, bem como a declaração de que optou livremente por associar- se,
conforme normas constantes do Regimento Interno da Cooperativa.
§1º - Caso o interessado seja membro de outra cooperativa, deverá apresentar carta de
referências por ela expedida;
Parágrafo único - A representação da pessoa jurídica junto à cooperativa se fará por meio de
pessoa natural especialmente designada, mediante instrumento específico que, nos casos em que
houver mais de um representante, identificará os poderes de cada um.
Art. 6º - Cumprido o que dispõe o art. 4º, o cooperante adquire todos os direitos e assume todos
os deveres decorrentes da lei, deste estatuto, do código de ética, se houver, e das deliberações
tomadas pela cooperativa.
a) participar das Assembléias Gerais, discutindo e votando os assuntos que nela forem tratados;
§1º - A fim de serem apreciadas pela Assembléia Geral, as propostas dos cooperantes, referidas
em "b" deste artigo, deverão ser apresentadas ao Conselho de Administração com a
antecedência mínima de um mês e constar do respectivo edital de convocação.
§2º - As propostas subscritas por, pelo menos, 10 (dez) cooperantes, serão obrigatoriamente
levadas pelo Conselho de Administração à Assembléia Geral e, não o sendo, poderão ser
apresentadas diretamente pelos cooperantes proponentes.
b) cumprir com as disposições da lei, do estatuto e, se houver, do código de ética, bem como
respeitar as resoluções tomadas pelo Conselho de Administração e as deliberações das
Assembléias Gerais;
Art. 9º- O cooperante responde subsidiariamente pelos compromissos da cooperativa até o valor
do capital por ele subscrito e o montante das perdas que lhe couber.
c) deixar de realizar, com a cooperativa, as operações que constituem seu objetivo social.
§2º - Cópia autêntica da decisão será remetida ao cooperante, por processo que comprove as
datas da remessa e do recebimento.
§3º - O cooperante poderá, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do recebimento
da notificação, interpor recurso, que terá efeito suspensivo até a primeira Assembléia Geral,
caso o Regimento do Conselho de Ética não definir outros procedimentos.
Art. 13 - A exclusão do cooperante será feita:
Art. 14 - O ato de exclusão do cooperante, nos termos do inciso "d" do artigo anterior serão
efetivados por decisão do Conselho de Administração, mediante termo firmado pelo Presidente
no documento de matrícula, com os motivos que o determinaram e remessa de comunicação ao
interessado, no prazo de 30 (trinta) dias, por processo que comprove as datas de remessa e
recebimento.
§ 1º - A restituição de que trata este artigo somente poderá ser exigida depois de aprovado, pela
Assembléia Geral, o Balanço do exercício em que o cooperante tenha sido desligado da
cooperativa.
§ 5º - Quando a devolução do capital ocorrer de forma parcelada, deverá manter o mesmo valor
de compra a partir da Assembléia Geral Ordinária que aprovar o Balanço.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
DO CAPITAL
Art. 20 - O capital da cooperativa, representado por quotas partes, não terá limite quanto ao
máximo e variará conforme o número de quotas-partes subscritas, mas não poderá ser inferior a
R$... (... reais).
§ 1º- O capital é subdividido em quotas-partes no valor de R$ ... (... reais) cada uma.
§ 2º- A quota-parte é indivisível, intransferível a não cooperantes, não podendo ser negociado
de modo algum, nem dada em garantia, e sua subscrição, integralização, transferência ou
restituição será sempre escriturada no livro de matrícula.
§ 3º - A transferência de quotas-partes entre cooperantes, total ou parcial, será escriturada no
livro de matrícula mediante termo que conterá as assinaturas do cedente, do cessionário e do
Presidente da cooperativa.
§ 7º - Nos ajustes periódicos de contas com os cooperantes, a cooperativa pode incluir parcelas
destinadas à integralização de quotas-partes do capital.
§ 8º - A cooperativa distribuirá juros de até 12% (doze por cento) ao ano, que são contados
sobre a parte integralizada do capital, se houver sobras.
Art.21 - O número de quotas-partes do capital social a ser subscrito pelo cooperante, por ocasião
de sua admissão, será variável de acordo com sua produção comprometida na cooperativa, não
podendo ser inferior a dez quotas-partes ou superior a 1/3 (um terço) do total subscrito.
CAPÍTULO VI
DA ASSEMBLÉIA GERAL
a) DEFINIÇÃO E FUNCIONAMENTO
§ 1º - Poderá também ser convocada pelo Conselho Fiscal, se ocorrerem motivos graves e
urgentes ou, ainda, após solicitação não atendida, por 1/5 (um quinto) dos cooperantes em pleno
gozo de seus direitos sociais.
Art. 24 - Em qualquer das hipóteses, referidas no artigo anterior, as Assembléias Gerais serão
convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, com o horário definido para as três
convocações, sendo de uma hora o intervalo entre elas.
§1º - Para efeito de verificação do quorum de que trata este artigo, o número de cooperantes
presentes, em cada convocação, será contado por suas assinaturas, seguidas do respectivo
número de matrícula, apostas no Livro de Presença.
Art. 26 - Não havendo quorum para instalação da Assembléia Geral, será feita nova
convocação, com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis.
Parágrafo único - Se ainda assim não houver quorum para a sua instalação, será admitida a
intenção de dissolver a cooperativa, fato que deverá se comunicado à respectiva OCE.
b) o dia e a hora da reunião, em cada convocação, assim como o local da sua realização, o
qual, salvo motivo justificado, será o da sede social;
§ 1º - No caso da convocação ser feita por cooperantes, o edital será assinado, no mínimo, por 5
(cinco) signatários do documento que a solicitou.
Art. 29 - Os trabalhos das Assembléias Gerais serão dirigidos pelo Presidente, auxiliado um
secretário "ad hoc", sendo por também convidados os ocupantes de cargos sociais a participar
da mesa.
§ 2º - Quando a Assembléia Geral não tiver sido convocada pelo Presidente, os trabalhos serão
dirigidos por um cooperante, escolhido na ocasião, e secretariado por outro, convidado por
aquele, compondo a mesa dos trabalhos os principais interessados na sua convocação.
Art. 30 - Os ocupantes de cargos sociais, como quaisquer outros cooperantes, não poderão votar
nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram direta ou indiretamente, entre os quais os de
prestação de contas, mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos debates.
Art. 31.- Nas Assembléias Gerais em que forem discutidos os balanços das contas, o Presidente
da cooperativa, logo após a leitura do Relatório do Conselho de Administração, as peças
contábeis e o parecer do Conselho Fiscal, solicitará ao plenário que indique um cooperante para
coordenar os debates e a votação da matéria.
Art. 32 - As deliberações das Assembléias Gerais somente poderão versar sobre assuntos
constantes do edital de convocação e os que com eles tiverem imediata relação.
Art. 33 - O que ocorrer na Assembléia Geral deverá constar de ata circunstanciada, lavrada no
livro próprio, aprovada e assinada ao final dos trabalhos pelos administradores e fiscais
presentes, por uma comissão de 10 (dez) cooperantes designados pela Assembléia Geral.
Art. 34 - As deliberações nas Assembléias Gerais serão tomadas por maioria de votos dos
cooperantes presentes com direito de votar, tendo cada cooperante direito a 1 (um) só voto,
qualquer que seja o número de suas quotas-partes.
§ 1º - Em regra, a votação será a descoberto, mas a Assembléia Geral poderá optar pelo voto
secreto.
§ 2º - Caso o voto seja a descoberto, deve-se averiguar os votos a favor, os votos contra e as
abstenções.
Art. 35 - Prescreve em 4 (quatro) anos a ação para anular as deliberações da Assembléia Geral
viciadas de erro, dolo, fraude ou simulação, ou tomadas com violação de lei ou do estatuto,
contado o prazo da data em que a Assembléia Geral tiver sido realizada.
b) REUNIÕES PREPARATÓRIAS
(Pré-Assembléias)
Art. 39 - A Assembléia Geral Ordinária, que se realizará obrigatoriamente uma vez por ano, no
decorrer dos 3 (três) primeiros meses após o término do exercício social, deliberará sobre os
seguintes assuntos, que deverão constar da Ordem do Dia:
1. Relatório da Gestão;
2. Balanço Geral;
§ 2º - A aprovação do relatório, balanço e contas dos órgãos de administração não desonera seus
componentes da responsabilidade por erro, dolo, fraude ou simulação, bem como por infração
da lei ou deste estatuto.
a) reforma do estatuto;
e) contas do liquidante.
Parágrafo único - São necessários votos de 2/3 (dois terços) dos cooperantes presentes para
tornar válidas as deliberações de que trata este artigo.
e) PROCESSO ELEITORAL
Art. 42 - Sempre que for prevista a ocorrência de eleições em Assembléia Geral, o Conselho
Fiscal, com a antecedência, pelo menos, idêntica ao respectivo prazo da convocação, criará um
Comitê Especial composto de três membros, todos não candidatos a cargos eletivos na
cooperativa, para coordenar os trabalhos em geral, relativos à eleição dos membros dos
Conselhos de Administração, Fiscal e, se houver, de Ética.
b) divulgar entre os cooperantes, através de circulares e/ou outros meios adequados, o número e
a natureza das vagas a preencher;
c) solicitar aos candidatos a cargo eletivo que apresentem certidão negativa em matéria cível e
criminal e de protestos dos cartórios das Comarcas em que tenham residido nos últimos cinco
anos, bem como certidão do registro de imóveis que possuam;
d) registrar os nomes dos candidatos, pela ordem de inscrição, verificando se estão no gozo de
seus direitos sociais e se foi observado o disposto no § 3º do art. 4º deste estatuto;
f) organizar fichas contendo o curriculum dos candidatos, das quais constem, além da
individualização e dados profissionais, as suas experiências e práticas cooperativistas, sua
atuação e tempo de cooperante na cooperativa e outros elementos que os distingam;
g) divulgar o nome e curriculum de cada candidato, inclusive tempo em que está associado à
cooperativa, para conhecimento dos cooperantes;
§ 1º - O Comitê fixará prazo para a inscrição de candidatos de modo que possam ser conhecidos
e divulgados os nomes 5 (cinco) dias antes da data da Assembléia Geral que vai proceder às
eleições.
Art. 44 - O Presidente da Assembléia Geral suspenderá o trabalho desta para que o Coordenador
do Comitê dirija o processo das eleições e a proclamação dos eleitos.
§ 1º - O transcurso das eleições e os nomes dos eleitos constarão da ata da Assembléia Geral.
Art. 45 - Não se efetivando nas épocas devidas a eleição de sucessores, por motivo de força
maior, os prazos dos mandatos dos administradores e fiscais em exercício consideram-se
automaticamente prorrogados pelo tempo necessário até que se efetive a sucessão, nunca além
de 90 (noventa) dias.
Art. 46 - São inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei, os condenados a pena que vede
ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, prevaricação,
suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO
a) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Parágrafo único - Não podem fazer parte do Conselho de Administração, além dos inelegíveis
enumerados nos casos referidos no artigo 46 deste estatuto, os parentes entre si até 2º (segundo)
grau, em linha reta ou colateral, nem os que tenham exercido, nos últimos seis meses, cargo
público eletivo.
Art. 49 - Os membros do Conselho de Administração escolherão entre si, no ato de sua posse,
aqueles que exercerão as funções de Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente e Diretor
Secretário, cujos poderes e atribuições se definem no Regimento Interno da Cooperativa,
aprovado pela Assembléia Geral.
a) reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário, por
convocação do Presidente, da maioria do próprio Conselho, ou, ainda, por solicitação do
Conselho Fiscal;
b) delibera validamente com a presença da maioria dos seus membros, proibida a representação,
sendo as decisões tomadas pela maioria simples de votos dos presentes, reservado ao Presidente
o voto de desempate;
Art. 51 - Cabem ao Conselho de Administração, dentro dos limites da lei e deste estatuto, as
seguintes atribuições:
a) propor à Assembléia Geral as políticas e metas para orientação geral das atividades da
cooperativa, apresentando programas de trabalho e orçamento, além de sugerir as medidas a
serem tomadas;
c) estimar previamente a rentabilidade das operações e serviços, bem como a sua viabilidade;
m) fixar as despesas de administração em orçamento anual que indique a fonte dos recursos
para a sua cobertura;
o) indicar banco ou bancos nos quais serão feitos negócios e depósitos de numerário, e fixar
imite máximo que poderá ser mantido no caixa da cooperativa;
p) estabelecer as normas de controle das operações e serviços, verificando mensalmente, no
mínimo, o estado econômico-financeiro da cooperativa e o desenvolvimento das operações e
serviços, através de balancetes e demonstrativos específicos;
r) contrair obrigações, transigir, adquirir, alienar e onerar bens móveis, ceder direitos e
constituir mandatários;
s) fixar anualmente taxas destinadas a cobrir depreciação ou desgaste dos valores que
compõem o ativo permanente da entidade;
c) assinar, juntamente com outro Diretor ou outro Conselheiro designado pelo Conselho de
Administração, cheques, contratos e demais documentos constitutivos de obrigações;
2. Balanço Geral
§ 1º - A cooperativa responderá pelos atos a que se referem este artigo, se os houver ratificado
ou deles logrado proveito.
§ 5º - Sem prejuízo da ação que possa caber a qualquer cooperante, a cooperativa, por seus
dirigentes, ou representada por cooperantes escolhidos em Assembléia Geral, terá direito de
ação contra os administradores, para promover a sua responsabilidade.
Art. 56 - Poderá o Conselho de Administração criar comitês especiais, transitórios ou não, para
estudar, planejar e coordenar a solução de questões específicas, relativas ao funcionamento da
cooperativa.
b) ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVA
Art. 57 - As funções da Administração Executiva dos negócios sociais poderão ser exercidas
por técnicos contratados, segundo a estrutura que for estabelecida pelo Conselho de
Administração.
CAPÍTULO VIII
DO CONSELHO FISCAL
§ 1º - Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dos inelegíveis enumerados no artigo 46
deste estatuto, os parentes dos Conselheiros de Administração até 2° (segundo) grau, em linha
reta ou colateral, bem como os parentes entre si até esse grau.
Art. 59 - O Conselho Fiscal reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente,
sempre que necessário, com a participação de 3 (três) dos seus membros.
§ 4º - As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos e constarão de ata, lavrada
em livro próprio, lida, aprovada e assinada ao final dos trabalhos de cada reunião, por 3 (três)
conselheiros presentes, indicados pela Assembléia Geral.
Art. 60 - Ocorrendo três ou mais vagas no Conselho Fiscal ou no Conselho de Ética, o Conselho
de Administração determinará a convocação da Assembléia Geral para eleger substitutos.
§ 1º - Para o desempenho de suas funções, terá o Conselho Fiscal acesso a quaisquer livros,
contas e documentos, a empregados, a cooperantes e outros, independente de autorização prévia
do Conselho de Administração.
CAPÍTULO IX
1. Matrícula;
1. livros fiscais;
2. livros contábeis.
b) a data de sua admissão, e quando for o caso, de seu desligamento, eliminação ou exclusão;
CAPÍTULO X
Art. 64 - A apuração dos resultados do exercício social e o levantamento do balanço geral serão
realizados no dia 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano.
Art. 65 - Os resultados serão apurados segundo a natureza das operações ou serviços, pelo
confronto das respectivas receitas com as despesas diretas e indiretas.
§ 2º - Os resultados positivos, apurados por setor de atividade, nos termos deste artigo, serão
distribuídos da seguinte forma (no mínimo):
§ 3º - Além do Fundo de Reserva e FATES, a Assembléia poderá criar outros fundos, inclusive
rotativos, com recursos destinado a fins específicos, fixando o modo de formação aplicação e
liquidação.
§ 4º - Os resultados negativos serão rateados entre os cooperantes, na proporção das operações
de cada um realizadas com a cooperativa, se o Fundo de Reserva não for suficiente para cobri-
los.
§ 1º - Ficando sem utilização mais de 50% (cinqüenta por cento) dos recursos anuais deste
fundo, durante dois anos consecutivos, será procedida a revisão dos planos de aplicação,
devendo a Assembléia Geral seguinte ser informada e fazer as recomendações necessárias ao
cumprimento das finalidades objetivadas.
CAPÍTULO XI
DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO
a) quando assim deliberar a Assembléia Geral, desde que os cooperantes, totalizando o número
mínimo de 2/3 (dois terços) dos cooperantes presentes, com direito a voto, não se disponham a
assegurar a continuidade da cooperativa;
d) pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias,
Art. 69 - Quando a dissolução for deliberada pela Assembléia Geral, esta nomeará um ou mais
liquidantes e um Conselho Fiscal de 3 (três) membros para proceder à liquidação.
§ 1º - A Assembléia Geral, nos limites de suas atribuições, pode, em qualquer época, destituir os
liquidantes e os membros do Conselho Fiscal, designando seus substitutos;
Art. 70 - Quando a dissolução da cooperativa não for promovida voluntariamente, nas hipóteses
previstas no Art. 68, essa medida poderá ser tomada judicialmente a pedido de qualquer
cooperante.
CAPÍTULO XII
b) condenada a pena que impeça, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;
9º - O Secretário faz a leitura da Ata da Assembléia que, após lida e aprovada, deverá ser
assinada por todos os cooperantes fundadores da cooperativa (veja modelo da Ata no Anexo nº
4).
Nota
a) Não é permitida a existência de parentesco até o 2º grau em linha reta ou colateral (pai,
filho, avô, irmão e neto) de quaisquer pessoas componentes dos órgãos de administração ou
fiscalização da cooperativa;
O estatuto, antes de ser levado à Junta Comercial, deverá ser apreciado pela OCE, a fim de
verificar se não conflita com a legislação cooperativista vigente.
b) Três vias da Ata da Assembléia Geral de Constituição e do estatuto da cooperativa. uma via,
pelo menos, deve ser original, assinada por todos os fundadores, podendo as demais vias serem
fotocópias, desde que autenticadas em Cartório.
Declarar no fecho da Ata que a mesma é cópia fiel, transcrita do livro próprio.
A cooperativa deve providenciar o visto de advogado na última página das três vias da Ata do
estatuto, com o respectivo número de inscrição e secção.
"Os sócios eleitos, sob as penas da lei, declaram que não estão incursos em quaisquer dos
crimes previstos em lei ou nas restrições legais que possam impedi-los de exercer atividades
mercantis."
f) Recolhimento de taxa pelo serviço prestado pelas Juntas dos Estado, usando-se para isso o
documento de arrecadação adotado pela Junta Comercial de cada Estado - GPR - Guia de
Recolhimento de Preços, em quatro vias. Formulário à venda em papelarias, (veja modelo no
Anexo nº 10).
a) de Matrícula;
No livro de Matrículas, os cooperantes serão inscritos por ordem cronológica de admissão, dele
constando:
a) nome idade, estado civil, nacionalidade, número do RG, inscrição no CPF, profissão e
residência do cooperante;
b) a data de sua admissão e, quando for o caso, de sua demissão, eliminação ou exclusão;
70309-900-Brasília-DF
Internet: ocea@mdnet.com.br
69908-620-Rio Branco-AC
Internet: oceam@mandic.com.br
69010-110-Manaus-AM
Internet:
66015-070-Belém-PA
78904-660-Porto Velho-RO
Salas 310/12/14
Internet: ocema@nutecnet.com.br
65010-903-São Luís-MA
64006-140-Teresina-PI
Internet: ocec@roadnet.com.br
60115-000-Fortaleza-CE
Internet:ocern@truenetrn.com.br
59012-400-Natal-RN
Internet: ocepb@netwaybbs.com.br
58013-430-João Pessoa-PB
Internet:ocepe@truenet.com.br
50670-370-Recife-PE
Internet: oceal@nornet.com.br
57025-110-Maceió-AL
Internet: ocese@eribeiro.com.br
49055-210-Aracaju-SE
Internet: oceb@svn.com.br
40050-330-Salvador-BA
Internet: ocemg@ocemg.org.br
30110-100-Belo Horizonte-MG
16 - SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO EST. DO ESPÍRITO SANTO-OCEES
Internet: ocees@tropical.com.br
29010-110-Vitória-ES
Internet: sind.org@opelink.com.br
20071-003-Rio de Janeiro-RJ
Internet:ocesp_br@nutecnet.com.br
04104-000-São Paulo-SP
19 - SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOP. DO EST. DO PARANÁ-OCEPAR
80530-000-Curitiba-PR
Internet: ocesc@matrix.com.br
88010-320-Florianópolis-SC
Internet: ocergs@nutecnet.com.br
90010-050-Porto Alegre-RS
22 - SINDICATO E ORG. DAS COOP. DO ESTADO DE MATO GROSSO-OCEMAT
Internet: ocemat@nutecnet.com.br
78005-810-Cuiabá-MT
Internet: ocems@ocems.org.br
79004-540-Campo Grande-MS
Internet: ocg@nutecnet.com.br
74810-100-Goiânia-Go
Internet:ocdf@nutecnet.com.br
70.390-125-Brasília-DF
Endereço: Rua Sào José, 1.500 – Praça Barão do Rio Branco - Centro
Internet: oceap@brasnet-online.com.br
69305-110-Boa Vista-RR
ACRE
ALAGOAS
AMAPÁ
68900-000 - Macapá - AP
13:00 horas
AMAZONAS
69010-902 - Manaus - AM
BAHIA
Rua Bélgica, 2 - Cidade Baixa
40010-030 - Salvador - BA
CEARÁ
60060-120 - Fortaleza - CE
DISTRITO FEDERAL
70070-000 - Brasília - DF
29041-401 - Vitória - ES
GOIÁS
Rua 260 - Esquina com 256 - QD. 85-A - Lotes 5/8 - Setor Universitário
74610-240 - Goiânia - GO
MARANHÃO
MATO GROSSO
78020-830 - Cuiabá - MT
MINAS GERAIS
18:30 horas
PARÁ
São Braz
66060-670 - Belém - PA
PARAÍBA
PARANÁ
13:30 às 17 horas
PERNAMBUCO
60050-050 - Recife - PE
PIAUI
64000-600 - Terezinha - PI
RIO DE JANEIRO
Av. Rio Branco 19 - 8º andar - Centro
59012-380 - Natal - RN
RORAIMA
SANTA CATARINA
88020-200 - Florianópolis - SC
17:30 horas
SÃO PAULO
SERGIPE
49011-020 - Aracaju - SE
TOCANTINS
77123-330 - Palmas - TO
Fone: 063 213 1861
Horário de funcionamento: 07 às 11 e 13 às
17 horas
Convoca-se todos os interessados em criar a cooperativa ... (nome) para a Assembléia de sua
Constituição (fundação), a realizar-se em:
LOCAL
ENDEREÇO
3. Assuntos gerais:
DATA.../.. /....
COMISSÃO (assinaturas)
Observação: Esse Edital de Convocação deve ser assinado por um representante da Comissão de
Constituição.
ANEXO Nº 4 - MODELO DE ATA PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVA
Aos ... dias do mês de ... do ano de ....., às ... horas, em ... (indicar a localidade), Estado de ...,
reuniram-se com o propósito de constituírem uma sociedade cooperativa, nos termos da
legislação vigente, as seguintes pessoas:
(nome por extenso, nacionalidade, idade, estado civil, RG, CPF, residência , número e valor das
quotas partes subscritas de cada fundador)
Foi aclamado para coordenar os trabalhos o Senhor ... (nome do coordenador), que convidou a
mim ... (nome do secretário), para lavrar a presente Ata, tendo participado ainda da Mesa as
seguintes pessoas: (nome e função das pessoas).
Assumindo a direção dos trabalhos, o coordenador solicitou fosse lido, explicado e debatido o
projeto de estatuto da sociedade, anteriormente elaborado, o que foi feito artigo por artigo. O
estatuto foi aprovado pelo voto dos cooperantes fundadores, cujos nomes estão devidamente
consignados nesta Ata. A seguir, o Senhor Coordenador determinou que se procedesse à eleição
dos membros dos órgãos sociais, conforme dispõe o estatuto recém-aprovado. Procedida a
votação, foram eleitos para comporem o Conselho de Administração, (ou Diretoria, conforme o
caso), os seguintes cooperantes: Presidente: (colocar os demais cargos e respectivos ocupantes)
para membros do Conselho Fiscal, os Senhores, ... para seus suplentes, os cooperantes ... todos
já devidamente qualificados nesta Ata. Prosseguindo, todos foram empossados nos seus cargos
e o Presidente do Conselho de Administração , assumindo a direção dos trabalhos, agradeceu a
colaboração do seu antecessor nesta tarefa e declarou definitivamente constituída, desta data
para o futuro, a COOPERATIVA ... (nome) com sede em (localidade), Estado de ... , que tem
por objetivo: ...(acrescentar um resumo do. objetivo transcrito no estatuto). Como nada mais
houvesse a ser tratado, o Senhor Presidente da sociedade deu por encenados os trabalhos e eu,
(nome do secretário) que servi de Secretário, lavrei a presente Ata que, lida e achada conforme,
contém as assinaturas de todos os cooperantes fundadores, como prova a livre vontade de cada
um de organizar a cooperativa (local a data)
Observações
Para os efeitos do disposto no inciso III do artigo 38 da Lei nº 4.726, de 13/071965, bem como
do contido no item III, do artigo 71 e no item IV, do artigo 74 do Decreto nº 57.651, de
19/01/66, alterado pelo Decreto nº 82.482, de 24/10/78 e na conformidade do artigo 2º do
Decreto nº 65.400, de 13/10/69 e dos §§ 1º e 2º do artigo 147 da Lei nó 6.404, de 15/12/76, eu,
abaixo assinado...
Nome ..., nacionalidade ..., local e data de nascimento ..., estado civil ..., profissão ..., Cédula de
Identidade ..., nº do Órgão Expedidor ..., Estado.
Endereço ...
Filiação ... (pai e mãe) declaro que não estou incurso em nenhum dos crimes previstos em lei,
que impeça de exercer atividade mercantil.
Firmo a presente declaração para que produza os efeitos legais ciente de que, no caso de
comprovação de sua falsidade, será nulo de pleno direito perante o registro do comércio o ato a
que se integra esta declaração, sem prejuízo das sanções penais a que estiver sujeito.
5. Capa de Processo;
5. Comprovante de endereço;
A ... (nome e sigla da cooperativa), pelo seu Diretor Presidente, abaixo subscrito, vem requerer,
conforme preceitua o artigo 107, da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, sua inscrição na
Organização das Cooperativas do Estado, declarando-se de acordo com o estatuto social que
rege a entidade e anexando os documentos relacionados.
(local e data),
(carimbo e assinatura)
ANEXOS:
Introdução
O Cooperativismo existe para beneficiar as pessoas e nunca para prejudicá-las. Por isso devem
ser observadas as seguintes normas na constituição de cooperativas de trabalho:
a) A constituição de uma cooperativa de trabalho deve ser da iniciativa dos trabalhadores e
não dos donos de empresas, para fugirem dos encargos sociais;
b) A cooperativa tem plena autonomia na contratação de serviços para o seu quadro social
com as empresas que oferecerem a melhor proposta;
c) A cooperativa deve ser gerida conforme os interesses do seu quadro social, devidamente
organizado para tomar decisões democráticas, bem como acompanhar o cumprimento das
decisões tomadas (autocontrole);
f) Quando uma cooperativa é autêntica, até um analfabeto logo percebe que esse é o seu
melhor negócio, sem precisar de longas explicações;
a) Férias
Fundo Anual de Descanso - FAD
8,3
b) FGTS
Fundo de Amparo ao Cooperanter - FAC
8
c) 13º Salário
Gratificação Anual
8,3
e) INSS
INSS
15
g) Capitalização da cooperativa
Capitalização
3
TOTAL
55,60+o ISS
Observações:
1. pode recolher 20% da classe 4 do INSS ou 15% do valor recebido por RPA (recibo de
pagamento de autônomo) optando pelo valor menor. O RPA é pago depois de recolhidos todos
os fundos e taxas da cooperativa.
3. a percentagem do ISS (Imposto sobre Serviços), pago pelo associado, é variável conforme
o Estado da Federação (2 a 5%). Quem já paga o carnê está isento.
I. IDENTIFICAÇÃO
a) Nome da cooperativa:
b) Localização - Sede:
d) Comissão de constituição:
NOME
ENDEREÇO
FONE
OBSERVAÇÃO
II. INFORMAÇÕES GERAIS
g) Citar cooperativas do mesmo ramo que existiram nesta área de ação e quais os motivos
que levaram à paralisação das atividades.
h) Indicar o número potencial de pessoas em condições de fazer parte da cooperativa,
observada a área de ação.
Indicar os produtos e/ou criações de interesse da cooperativa, dentro de sua área de ação
prevista. Este quadro deverá subsidiar o estudo da potencialidade para futura expansão.
Produtos/Criação
Produtores/Criadores (nº)
Área Plantada (ha) Plantel (cab)
Produção
(t/cab)
III. OBJETIVOS DA COOPERATIVA
Período
Cooperantes (nº)
Capital Social – Total – R$
Subscrito
Integralizado
Início de atividades
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Capital social integralizado: Transportar para item IX.
Produtos/criações
Produtores/Criadores (nº)
Área (ha) Plantel (nº)
Produção
1º Ano
2º Ano
3º Ano
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Unidade
1º Ano
2º Ano
3º Ano
VI. ATIVIDADES DA COOPERATIVA
Operacional
Preço
(e) =
(b + d)
Quantidade
a ser
Fornecida
(f)
Total
(R$)
(g) =
(e x f)
Margens
Operacionais
(R$)
(h) =
(d x f)
Retenção
C/Capital
Uni-
dade
(a)
Custo Unit.
(R$)
(b)
c)
Valor
(R$)
(d) =
(b x c)
(i)
Valor (R$)
(j) =
(g x i)
Sementes
Soja
t
Milho
t
Feijão
t
Corretivos
t
Fertilizantes
t
Agrotóxicos
kg
Herbicidas
kg
Fungicidas
kg
Vacinas
cx
Matrizes
Aves
cab
Suínos
cab
Rações
kg/t
Máquinas e
Implementos
Colheitadeira
nº
Semeadeira
nº
Incubadeira
nº
Outros
Bens de Consumo
Outros
Total
Os produtos apresentados neste quadro são exemplos, devendo ser ajustados à situação de cada
cooperativa.
Valor unitário - referente ao valor médio do(s) produto(s) a ser(em) fornecido(s), atualizado
para a data da elaboração do presente estudo, posto(s) na cooperativa.
A cooperativa após instalada, deverá aprofundar os estudos, principalmente com relação a
estoques e preços de venda.
Produtos
Recebidos
(a)
Unidade
Produção
Recebida
(b)
Preço
Unitário
(R$)
(c)
Valor
Total
(R$)
(d)
Margem
Operacional
Retenção
C/Capital
%
(e)
Valor (R$)
(f) = (d x e)
%
(g)
Valor (R$)
(h) = (d x g)
Total
(b) – Total da produção recebida = comercialização + industrialização.
(c) – Preço médio de mercado da última safra, atualizado para a época do estudo.
C) INDUSTRIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
Produto
Unidade
Produção a ser
Industrializada
Produto Final
Margem
Adicional
Quanti-dade
Valor
(R$)
Especificação
Unidade
Quantidade
Valor
Total (R$)
%
Valor
(R$)
D) OUTROS SERVIÇOS
Dependendo da criatividade dos interessados, poderão ser previstos outros serviços que venham
de encontro às necessidades do grupo. Os resultados auferidos deverão ser computados nos
quadros correspondentes.
VII. MERCADO
Nome da Empresa
Localização
Produtos
B) CONCORRENTES
Nome da Empresa
Localização
Produtos
C) VANTAGENS COMPETITIVAS
Informar as vantagens competitivas da cooperativa a ser constituída com relação aos outros
concorrentes.
A) ATIVO FIXO
Discriminação
Necessidades
Unidades/
Capacidade
total
Disponível
A Realizar – (R$)
Origem (2)
Quantidade
1º Ano
2º Ano
3º Ano
ATIVO FIXO
- Terrenos (dimensionar)
- Construções
Sede/Entrepostos
- Equipamentos (especificar)
- Veículos (especificar)
- Móveis e Utensílios
- Outros
Total
B) CAPITAL DE GIRO
Início
Atividades
1º
Ano
2º
Ano
3º
Ano
Capital próprio
- Fundos
- Doações
- Outros
Capital de terceiros
Total
Esclarecer como será adquirido o estoque inicial dos produtos a serem fornecidos aos
cooperantes. No caso de Capital de Terceiros indique o prazo para amortização e carência,
valores das prestações anuais, semestrais, ou mensais e os encargos a serem cobrados.
(Transportar os encargos para item XI-A ou XI-B, conforme o caso).
X. RECURSOS HUMANOS
A) ORGANOGRAMA DA COOPERATIVA
Setores
Número
Administração
Técnico (*)
Serviços
Outros
Total
(*) Setor Técnico – incluir pessoal da área educativa e de organização do quadro social.
C) CUSTO ANUAL
Cargo
Funcionários Nº
(a)
Custo unitário
Total
mensal
(R$)
(e) = (a x d)
Total
anual
(R$)
(f) = (e) x 12
Salário
(b)
Encargos
Sociais
(c)
Total
(d) = (b + c)
Gerente
Contador
Caixa
........
........
........
........
Total
D) PESSOAL À DISPOSIÇÃO
Especificar e enumerar os recursos humanos disponíveis, sem ônus para a cooperativa, através
de convênios/contratos, citando o cedente.
A) CUSTOS FIXOS
Discriminação
Valor anual (R$)
Aluguéis
Seguros
Outros
Discriminação
Valor anual (R$)
Material de expediente
Manutenção / limpeza
Veículos
Máquinas e equipamentos
Prédios e instalações
Combustíveis e lubrificantes
Transportes (fretes)
Despesas bancárias
Viagens (transporte, hospedagem, alimentação)
Outros
C) CUSTOS TOTAIS
Custos
Valor anual (R$)
Fixos
Variáveis
Discriminação
Valor (R$)
Margens operacionais dos produtos fornecidos aos associados (ver item VI-A-h)
Fluxo operacional
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Fluxo de Recursos
A) PN – Ponto de nivelamento
PN =
CF
1-
CV
RT
Se a cooperativa obtiver receita total igual ao resultado da operação acima, no seu 1º ano de
funcionamento, não terá nem sobras, nem perdas.
PN =
CF
RT - CV
A – Cooperante.
B – Comunidade.
ANEXOS
2. Outros.
I. IDENTIFICAÇÃO
a) Nome da cooperativa:
b) Localização - Sede:
d) Comissão de constituição:
NOME
ENDEREÇO
FONE
OBSERVAÇÃO
II. INFORMAÇÕES GERAIS
g) Citar cooperativas do mesmo ramo que existiram nesta área de ação e quais os motivos
que levaram à paralisação das atividades.
h) Relacionar empresas concorrentes com influência na área de ação da cooperativa a ser
constituída.
Período
Cooperantes
Capital Social – Total – R$
Início de atividades
(nº)
Subscrito
Integralizado
1º Ano
2º Ano
3º Ano
V. ATIVIDADES DA COOPERATIVA
Empresa/Cliente
Comprometimento
Usuários – nº
Sim
Não
A2) Previsão Financeira Anual
Tipo de
Serviço
Unidade
(a)
Valor
Unitário
(R$)
(b)
Total
Serviços/Ano
Margem
Operacional
Retenção
Conta Capital e Provisões
Total de
Descontos
(R$)
(i) =(f+h)
Saldo
Líquido p/
Cooperante
(j) = (d–i)
Quant.
(c)
Valor
(d)=(b x c)
%
(e)
Valor
(f)=(d x e)
%
(g)
Valor
(h)=(d x g)
Total
Retenção para conta capital e provisões - A ser creditado na conta capital dos cooperantes, na
proporção dos serviços prestados e retido para provisões compensatórias.
Saldo líquido para cooperantes - Valor total a ser pago aos cooperantes, proporcionalmente aos
serviços prestados.
Na fixação do valor unitário dos serviços a serem prestados, observar os limites mínimos e
máximos fixados pelas entidades da classe profissional respectiva, no mês da elaboração dos
presente Estudo.
Produtos
Unidade
Aquisição
Margem Operac. Total
Movimento
Anual
(R$)
(f) = (c + e)
Adicional C.Capital
Valor
Unitário
(a)
Quant.
Total
(b)
Valor
Total
(c) =(a x b)
(d)
Valor
(R$)
(e) =(c x d)
(g)
Valor
(R$)
(h) = (f x g)
Total
B3) Outros
Caso haja outras atividades previstas que resultem em receitas para a cooperativa, relacione-as e
transporte o total para o item X e XI
VI. INVERSÕES DA COOPERATIVA
A) ATIVO FIXO
Discriminação
Necessidades
Unidade/
Capacidade
total
Disponível
A Realizar (R$)
Origem (*1)
Quantidade
1ºAno
2ºAno
3ºAno
ATIVO FIXO
- Terrenos (dimensionar)
- Construções
Sede/Postos de Serviço
(especificar)
- Equipamentos (especificar)
- Veículos (especificar)
- Móveis e utensílios
- Outros
Total
(*1) Citar a empresa, órgão ou particular cedente.
B) CAPITAL DE GIRO
Origem
Valores Anuais – (R$)
Início Atividade
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Capital Próprio
- Fundos
- Doações
- Outros
Subtotal (Transp. para item XI)
Capital de terceiros
Total Geral
Esclarecer como será adquirido o estoque inicial dos produtos a serem fornecidos aos
cooperantes. No caso de Capital de Terceiros indique o prazo para amortização e carência,
valores das prestações anuais, semestrais, ou mensais e os encargos a serem cobrados.
(Transportar os encargos para o item IX-A e IX-B, conforme o caso).
A) ORGANOGRAMA DA COOPERATIVA
Apresentar o organograma previsto para o final do 1º ano de funcionamento da cooperativa.
Setores
Número
Administração
Técnico (*)
Serviços
Outros
Total
(*) Setor Técnico – incluir pessoal da área educativa e de organização do quadro social.
C) CUSTO ANUAL
Cargo
Funcionários
nº
(a)
Custo unitário mensal – R$
Total
mensal (R$)
(e) = (a x d)
Total
anual (R$)
(f) = (e) x 12
Salário
(b)
Encargos
sociais (c)
Total
(d) = (b + c)
Gerente
Contador
Caixa
........
........
........
TOTAL
(f) – Transportar para item IX-A
A) PESSOAL À DISPOSIÇÃO
Especificar e enumerar os recursos humanos disponíveis, sem ônus para a cooperativa, através
de convênios/contratos, citando o cedente.
A) CUSTOS FIXOS
Discriminação
Valor anual (R$)
Aluguéis
Seguros
B) CUSTOS VARIÁVEIS
Discriminação
Valor anual (R$)
Material de expediente
Veículos
Máquinas e equipamentos
Prédios e instalações
Combustíveis e lubrificantes
Transportes (fretes)
Despesas bancárias
Outros
C) CUSTOS TOTAIS
Custos
Valor anual (R$)
Fixos
Variáveis
Fluxo operacional
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Fluxo de Recursos
Investimentos (imobilizações)
A) PN = Ponto de nivelamento
PN =
CF
1-
CV
RT
Se a cooperativa obtiver receita total igual ao resultado da operação anterior, no seu 1º ano de
funcionamento, não terá nem sobras, nem perdas.
PN =
CF
RT - CV
A – Cooperante
B – Usuário
C – Comunidade
ANEXOS
2. Outros