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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Prof.: Carlos Eduardo Rebello
ECONOMIA EMPRESARIAL
BENS, são mercadorias físicas, tais como o aço e o morango (que podem ser estocados).
SERVIÇOS: são atividades como atendimento médico e concertos de equipamentos.
Consumidos ou usados somente no mesmo instante em que são produzidos (não são estocáveis).
A sociedade tem de resolver o conflito entre os desejos ilimitados por bens e serviços e a escassez
dos recursos (mão-de-obra, máquinas, matérias-primas) com os quais são feitos os bens e serviços.
A economia é a análise dessas decisões. O seu tema é o comportamento humano, e o seu método é
desenvolver teorias e testá-las com fatos.
A economia é o estudo de como as pessoas ganham a vida, adquirem alimentos, casa, roupa e outros
bens, necessários ou de luxo. Analisa, sobretudo, os problemas enfrentados pelas pessoas e as
maneiras pelas quais esses problemas podem ser contornados.
Dentro desta ampla definição, a economia procura responder a uma série de perguntas específicas,
como por exemplo:
Como os bens são produzidos e trocados?
Como escolhemos entre os bens produzidos?
Que empregos estão disponíveis? A que salários? Que qualificações são necessárias para obter
um bom emprego?
Por que algumas vezes é tão difícil conseguir um emprego e outras vezes tão fácil?
Por que os impostos são altos?
*Países pobres tem pouca maquinaria, e seus habitantes pouco acesso à saúde e educação. Os
trabalhadores são menos produtivos porque trabalham em condições menos favoráveis.
Notadamente, convém à Economia, como a qualquer outra ciência, a delimitação de seu núcleo e a
correta especificação de seu objeto. Mas na realidade é muito difícil separar os fatores
essencialmente econômicos dos não econômicos, pois todos são significativos para o exame de
qualquer sistema social.
Nesse sentido, a independência de cada uma das ciências sociais não deve ser tratadas com um total
isolamento, pois todas se encontram interligadas, apenas devem ser observadas sob diferentes
óticas.
Economia e Política
Essa interdependência é secular, pois como a política é a arte de governar, ou o exercício do poder,
é natural que esse poder tente exercer o domínio sobre a coisa econômica.
Pelas instituições, principalmente pelo Estado, os grupos de dominação procuram interferir numa
distribuição de renda que lhes seja conveniente.
Por exemplo, os agricultores na época da política do "café com leite" mantinham o uso da política
do Estado para lhes conceder vantagens econômicas.
O mesmo ocorre hoje com os industriais que querem apropriar-se de crédito subsidiado ou tarifas
aduaneiras que protejam o mercado interno da competição externa, garantindo-lhes lucros maiores.
Economia e História
Os próprios sistemas econômicos estão condicionados à evolução histórica da civilização. As ideias
que constroem as teorias são formuladas num contexto histórico em que se desenvolvem as
atividades e as instituições econômicas.
A vantagem dos estudos num contexto particular da história decorre do volume generalizado de
informações que são levantadas sobre o ambiente em que transcorrem os fatos econômicos. A
história do ambiente enriquece os resultados analíticos.
Economia e Geografia
Os acidentes geográficos interferem no desempenho das atividades econômicas e, inúmeras vezes,
as divisões regionais são utilizadas para estudar as questões ligadas aos diferenciais de distribuição
de renda, de recursos produtivos, de localização de empresas, dos efeitos da poluição sobre o meio
ambiente, do equilíbrio dado pelos custos de transporte, das economias de aglomeração urbana,
entre outras.
Economia e Sociologia
Quando a política econômica visa atingir os indivíduos de certas classes sociais, interfere
diretamente no objeto da sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade social entre as diversas
classes de renda.
As políticas salariais ou de gastos sociais (educação, saúde, transportes, alimentação e outros) são
exemplos que direta ou indiretamente influenciam essa mobilidade.
A despeito da complexa teia de relações sociais e da multiplicidade dos fatores condicionantes que
envolvem a ação econômica, há, entretanto um conjunto destacado de aspectos de interesse da
economia. A seguir veremos alguns deste importantes aspectos:
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
DIFERENÇAS CONCEITUAIS
Genericamente, Microeconomia é concebida como o ramo da ciência econômica voltado ao estudo
do comportamento das unidade de consumo representadas pelos indivíduos e/ou famílias (estas,
desde que caracterizadas por um orçamento único), ao estudo das empresas, suas respectivas
produções e custos, e ao estudo da geração e preços dos diversos bens, serviços e fatores
produtivos.
Dessa maneira distingue-se da Macroeconomia, porque esta se interessa pelo estudo dos agregados
como a produção, o consumo e a renda da população como um todo. A divisão da ciência
econômica nesses dois grandes segmentos, Macro e Micro, data dos primórdios da década de 1930.
Ambos os segmentos giram em torno do problema da limitação e do caráter finito dos recursos da
produção em face das necessidades vitais dos ser humano. Apesar de, conforme dito, a Micro e a
Macroeconomia girarem ao redor de um mesmo problema elas caminham por canais bastante
distintos, identificados e/ou distinguidos por certos parâmetros.
Economia Empresarial – Unidade 1 4
CRITÉRIOS DE DIFERENCIAÇÃO
Os critérios adotados para diferenciação são frágeis, dado que a compreensão de qualquer fenômeno
econômico requer, inevitavelmente, o inter-relacionamento das teorias que se inserem tanto no
âmbito do segmento da micro como no segmento da macro.
O primeiro dos critérios fundamenta-se no nível da abstração envolvido. Efetivamente a
Microeconomia, ao estabelecer princípios gerais, revela-se muito mais abstrata do que a
Macroeconomia, a qual se encontra voltada ao exame de questões e medidas peculiares a dado lugar
e instante do tempo.
O segundo critério a se considerar é o de que a Microeconomia apresenta visão microscópica dos
fenômenos econômicos, e a Macroeconomia, ótica telescópica, isto é, amplitude muito maior,
apreciando o funcionamento da economia de modo global.
A título comparativo, se fosse considerada uma floresta, a Micro estudaria as espécies vegetais que
a compõem, ou seja, a composição do produto como um todo, enquanto a Macro se preocuparia
com a qualidade do produto total.
Uma terceira forma de distinguir a Micro e a Macro abrange a análise das formas de
comportamento de variáveis agregadas e de variáveis individuais.
Dessa maneira, se pudéssemos extrair de um grupo, ao acaso, um elemento como representativo do
padrão de comportamento dos demais, teríamos a área de atuação da Microeconomia; caso
contrário, se não houvesse a possibilidade de isolar um elemento do grupo de modo tal que
refletisse o padrão de comportamento dos demais, entraríamos no campo da Macroeconomia.
Exemplo, os grandes agregados estudados pela Macroeconomia, como renda, o emprego, o
consumo, o investimento, a poupança, o nível geral de preços, são todos de natureza, na forma
considerada, heterogênea. Já a Microeconomia esta devotada à apreciação das unidades individuais
da economia.
MICROECONOMIA
A microeconomia está voltada, fundamentalmente, para:
As unidades individualizadas da economia, como o consumidor e a empresa, consideradas
isoladamente ou em grupos homogêneos.
O comportamento do consumidor em busca da sua satisfação máxima (dada sua restrição
orçamentária) e outras motivações.
O comportamento da empresa em busca do lucro máximo (dadas a estrutura de custo e atuação
da concorrência) e outras motivações.
A estrutura e os mecanismos de funcionamento dos mercados. As conformações básicas da
oferta e da procura, microscopicamente consideradas.
As funções e imperfeições dos mercados, na alocação eficaz dos escassos recursos da sociedade
e na geração dos produtos destinados a satisfazer às necessidades tidas como ilimitáveis.
As remunerações pagas aos agentes que participam do processo produtivo e a consequente
repartição funcional da renda social.
Os preços recebidos pelas unidades que geram cada um dos bens e serviços que compõem o
produto social.
POLÍTICA ECONÔMICA
A política econômica é o segmento normativo da economia. Os desenvolvimentos conceituais, as
leis, os princípios e os modelos simplificadores da realidade econômica atendem ao propósito maior
de orientar e de dar sustentação técnica à política econômica.
A definição dos objetivos de política econômica e dos meios que serão mobilizados para alcança-los
constituem, por si só, processos de escolha que envolvem toda uma multiplicidade de concepções
normativas, umas até conflitantes com outras.
A formulação e a execução da política econômica envolvem dois procedimentos interdependentes:
A determinação dos principais objetivos, ou fins, que se pretendem alcançar, consistentes com
outros fins políticos e sociais.
Equitatividade, envolvendo:
1. Distribuição equitativa de renda e de riqueza.
2. Redução ou, no limite, a total remoção dos bolsões de pobreza absoluta.
3. Redução do contingente dos excluídos do quadro socioeconômico.