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ATIVIDADE DE GEOGRAFIA

Professor: Diego Dantas

1. (Enem 2017) Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à terra só passou a ser possível por
meio da compra com pagamento em dinheiro. Isso limitava, ou mesmo praticamente impedia, o
acesso à terra para os trabalhadores escravos que conquistavam a liberdade.
OLIVEIRA, A. U. Agricultura brasileira: transformações recentes. In: ROSS, J. L. S. Geografia
do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009.

O fato legal evidenciado no texto acentuou o processo de


a) reforma agrária.
b) expansão mercantil.
c) concentração fundiária.
d) desruralização da elite.
e) mecanização da produção.

2. (Ufrgs 2018) Observe a charge abaixo.

Assinale a alternativa que indica a correta relação, ilustrada pelos dois quadros.
a) O êxodo rural causou a redução dos empregos no campo, intensificou a urbanização do
Brasil e gerou o crescimento desorganizado das cidades.
b) A mecanização das áreas rurais gerou desemprego no campo, mas propiciou melhores
ofertas de trabalho e condições de vida nas áreas urbanas.
c) Os latifúndios contribuíram para uma melhor distribuição das terras nas áreas rurais,
redistribuindo a população nas áreas urbanas.
d) As cidades atraíram os trabalhadores rurais que optaram por oportunidades de trabalho mais
vantajosas.
e) A política agrária modernizou o trabalho no campo, concentrou a posse da terra e gerou, em
condições precárias, o êxodo rural dos migrantes para as cidades.
3. (Unicamp 2018) Assinale a alternativa correta sobre a presença de agrotóxicos e de
sementes transgênicas na agricultura brasileira.
a) O uso de agrotóxicos e sementes transgênicas associa-se à busca de maior produtividade,
sobretudo em áreas de fronteira agrícola.
b) As sementes transgênicas e o uso de agrotóxicos adequados ampliaram o interesse de
países da União Europeia pelos produtos agrícolas brasileiros.
c) O uso de agrotóxicos no Brasil reduziu a necessidade de aproveitamento das sementes
transgênicas nos cultivos agrícolas de grãos no país.
d) Por ser signatário de acordos internacionais, o Brasil reduziu o uso de agrotóxicos e
sementes transgênicas em áreas próximas a mananciais.

4. (Famerp 2020) De acordo com o último Censo Agropecuário, esse modelo de agricultura é a
base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. Além disso, é
responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa do País e por mais de
70% dos brasileiros ocupados no campo – 84% dos estabelecimentos rurais respondem por
essa lógica. “A tendência é esse número crescer cada vez mais, principalmente com a procura
por produtos agroecológicos”, afirma o secretário Jefferson Coriteac, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

(www.mda.gov.br, 12.06.2018. Adaptado.)

O modelo de agricultura que reúne as características apresentadas no excerto corresponde


a) à agricultura familiar, que se apresenta restrita em área, mão de obra e capital investidos.
b) à agricultura orgânica, que se baseia no uso sustentável da terra e dos insumos utilizados.
c) à agricultura patronal, que se baseia na contratação de mão de obra qualificada para seus
cultivos.
d) ao agronegócio, que se baseia no uso de tecnologia nas diferentes etapas do processo
produtivo.
e) ao sistema agroflorestal, que se pauta no extrativismo de matérias-primas com alto valor
comercial.

5. (G1 - ifpe 2019) A OPÇÃO DO PAÍS PELO AGRONEGÓCIO FAZ O BRASILEIRO


CONSUMIR 5,2 LITROS DE AGROTÓXICOS POR ANO

O agronegócio cria áreas de monocultivo que destroem toda a biodiversidade, tornando o


ambiente propício para elevadas populações de insetos e doenças

Disponível em: < https://www.cartamaior.com.br10/01/2015 00:00>. Acesso em: 01 out. 2018


(adaptado).

Sobre o texto, é CORRETO afirmar que


a) o desmatamento provocado pelo avanço da fronteira agrícola, pelo crescimento do
monocultivo, pelo uso intenso de agrotóxicos e fertilizantes químicos correspondem ao
processo de modernização da agricultura brasileira.
b) o agronegócio no Brasil vem provocando a concentração de terras nas mãos dos pequenos
e médios proprietários cuja renda é obtida pelo trabalho dos membros da família.
c) o agronegócio corresponde ao setor agrícola que elimina a manutenção do latifúndio e
estimula o crescimento de áreas quilombolas, indígenas e de proteção, e unidades de
conservação ambiental.
d) o agronegócio é dependente das grandes extensões de terra e, por essa razão, desenvolve
a política de produção de alimentos saudáveis com a diminuição da utilização de produtos
químicos e a diversificação da produção agrícola.
e) as áreas de monocultivo nas regiões brasileiras apresentam um acelerado processo de
distribuição igualitária de terras para o pequeno agricultor que desenvolve o agronegócio
intensivo.
6. (Enem 2015) Tanto potencial poderia ter ficado pelo caminho, se não fosse o reforço em
tecnologia que um gaúcho buscou. Há pouco mais de oito anos, ele usava o bico da botina
para cavoucar a terra e descobrir o nível de umidade do solo, na tentativa de saber o momento
ideal para acionar os pivôs de irrigação. Até que conheceu uma estação meteorológica que,
instalada na propriedade, ajuda a determinar a quantidade de água de que a planta necessita.
Assim, quando inicia um plantio, o agricultor já entra no site do sistema e cadastra a área, o
pivô, a cultura, o sistema de plantio, o espaçamento entre linhas e o número de plantas, para
então receber recomendações diretamente dos técnicos da universidade.

CAETANO. M. O valor de cada gota. Globo Rural. n. 312. out. 2011.

A implementação das tecnologias mencionadas no texto garante o avanço do processo de


a) monitoramento da produção.
b) valorização do preço da terra.
c) correção dos fatores climáticos.
d) divisão de tarefas na propriedade.
e) estabilização da fertilidade do solo.

7. (Enem 2013) Texto I


A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em
nosso país. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras. Fazemos pressão
por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a
função social, como determina a Constituição de 1988. Também ocupamos as fazendas que
têm origem na grilagem de terras públicas.

Disponível em: www.mst.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado).

Texto II
O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno proprietário de loja: quanto menor o negócio
mais difícil de manter, pois tem de ser produtivo e os encargos são difíceis de arcar. Sou a
favor de propriedades produtivas e sustentáveis e que gerem empregos. Apoiar uma empresa
produtiva que gere emprego é muito mais barato e gera muito mais do que apoiar a reforma
agrária.

LESSA, C. Disponível em: www.observadorpolítico.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011


(adaptado).

Nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em relação à reforma agrária se opõem. Isso
acontece porque os autores associam a reforma agrária, respectivamente, à
a) redução do inchaço urbano e à crítica ao minifúndio camponês.
b) ampliação da renda nacional e à prioridade ao mercado externo.
c) contenção da mecanização agrícola e ao combate ao êxodo rural.
d) privatização de empresas estatais e ao estímulo ao crescimento econômico.
e) correção de distorções históricas e ao prejuízo ao agronegócio.

8. (Fuvest 2020)
Sobre a produção agrícola brasileira e os dados apresentados nos cartogramas, é correto
afirmar:
a) A agricultura familiar, que utiliza a maior extensão de terras agricultáveis do país, foi
responsável pela produção da maior parte do volume agrícola exportado.
b) A agricultura familiar, que utiliza uma extensão de terras menor que a agricultura não
familiar, tem destaque na produção de alimentos para o mercado interno.
c) A agricultura não familiar, que detém a maior extensão de terras agricultáveis do país,
consiste em uma barreira ao desenvolvimento das atividades ligadas ao agronegócio.
d) A agricultura não familiar, que apresenta o maior número de estabelecimentos rurais no
país, é responsável pela produção de parte das chamadas commodities brasileiras.
e) A concentração fundiária foi superada no país em função de a agricultura familiar ocupar,
com seus estabelecimentos, a maior parte das terras.
9. (Unicamp 2015) A observação do canavial fornece, numa primeira impressão, a imagem de
um mar de cana, um todo homogêneo no qual se distribuem os trabalhadores. Essa visão se
desfaz quando se analisa o processo de trabalho. Na medida em que se penetra no interior das
relações de produção, descortina-se um universo submerso, pilar básico de uma estrutura de
dominação.
SILVA, Maria Aparecida de Moraes. Errantes do fim do século. São Paulo: Fundação Editora
da Unesp, 1999. (Adaptado)

A respeito das relações de trabalho nas fazendas de cana-de-açúcar em várias regiões do


Brasil, é correto afirmar que:
a) A elevada mecanização da lavoura e as exigências das leis trabalhistas levam os antigos
cortadores de cana a serem empregados nos setores de produção no interior das usinas de
álcool e de açúcar.
b) A expansão dos canaviais e o aumento da produção de álcool e de açúcar permitem que os
trabalhadores permaneçam empregados durante todo o ano, reduzindo o trabalho sazonal.
c) As usinas eliminam os pagamentos dos trabalhadores por produtividade no corte da cana, e,
com isso, os ganhos salariais passam a ser computados apenas pelos dias trabalhados.
d) Os trabalhadores são migrantes sazonais que se deslocam para o trabalho manual nos
canaviais e retornam para suas antigas regiões após a colheita, dedicando-se a atividades
de subsistência.

10. (Unesp 2015) Se, até a década de 1980, o conjunto da agropecuária nordestina
permaneceu quase inalterado, a partir de então se vislumbra a ocupação de novas fronteiras
pelo agronegócio globalizado, tomando alguns lugares específicos dessa região, que passam a
receber vultosos investimentos de algumas importantes empresas do setor, difundindo-se a
agricultura científica e o agronegócio. Existe hoje no Nordeste, assim como de resto em todo o
país, uma dicotomia entre uma agricultura tradicional e uma agricultura científica,
apresentando-se esta em algumas partes bem delimitadas do território nordestino, constituindo
verdadeiros pontos luminosos.

(Denise Elias. “Globalização e fragmentação do espaço agrícola do Brasil”. Scripta Nova,


agosto de 2006. Adaptado.)

É exemplo de espaço nordestino “luminoso”, incorporado aos circuitos produtivos globalizados


do agronegócio, a região produtora de
a) soja, na Zona da Mata.
b) mandioca, na Chapada Diamantina.
c) cacau, no Agreste.
d) cana-de-açúcar, no Sertão.
e) frutas, no vale do São Francisco.

11. (Uece 2019) Sobre o grande setor agropecuário e alimentar do Brasil, é correto afirmar que
a) na divisão territorial do trabalho agropecuário, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste foram
as menos atingidas pelos processos de modernização, razão pela qual ainda dependem de
uma agricultura de sequeiro.
b) a soja é hoje uma das principais commodities do agronegócio brasileiro, com sua produção
ocupando regiões tradicionais de plantio, no Sul do país, que se estenderam aos cerrados
do Centro-Oeste e do Nordeste.
c) a modernização da agropecuária brasileira não apenas amplia os padrões de produção
agrícola e industrial nas zonas rurais, mas também estabelece uma dicotomia cada vez
maior entre campo e cidade.
d) no que tange à produção de alimentos para as famílias mais pobres, o advento das
inovações tecnológicas e o amplo desenvolvimento de pesquisas em biotecnologia fizeram o
país substituir as lavouras da agricultura familiar pelas do agronegócio.

12. (Uece 2019) No grande setor agropecuário, alimentar e energético do Brasil, podem ser
identificados diversos ramos e produtos específicos, cada um apresentando sua configuração
regional e conformando seu próprio circuito espacial produtivo. Com base nesse tema,
relacione corretamente os produtos apresentados a seguir com suas respectivas distribuições
geográficas, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.

Coluna I Coluna II

1. Soja ( ) Pela necessidade abundante de água para garantir a sua


produção, ocupa, especialmente no sertão nordestino, os
vales dos rios São Francisco, Açu e Jaguaribe, onde
encontra o ambiente apropriado para uma produtividade
ampliada.

2. Cana-de-açúcar ( ) É hoje uma das principais commodities do agronegócio


brasileiro, com sua produção ocupando regiões tradicionais
de plantio no Sul do Brasil que se estenderam aos cerrados
do Centro-Oeste e do Nordeste do país.

3. Café ( ) Símbolo da produção agroexportadora brasileira no período


colonial, foi, durante séculos, quase um monopólio da
região Nordeste, tendo hoje o estado de São Paulo como
seu maior e mais moderno produtor.

4. Fruticultura ( ) Até há poucas décadas era produzido principalmente no


estado de São Paulo e no norte do Paraná, mas mudou
seu centro de produção para Minas Gerais e para polos
secundários no Espírito Santo, Bahia e Rondônia.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


a) 4, 1, 2, 3.
b) 2, 3, 4, 1.
c) 1, 4, 2, 3.
d) 4, 1, 3, 2.

13. (Ufjf-pism 2 2019) Observe o gráfico abaixo sobre a produção agrícola no Brasil e escolha
a opção que o descreve:

a) O agronegócio é responsável pela maior parte da produção de alimentos pela geração de


empregos no país.
b) A agricultura camponesa tem baixa capacidade de geração de trabalho e renda, mas ocupa
a maior parte das terras.
c) Os créditos do governo são majoritariamente utilizados pela agricultura camponesa, que
emprega a maior parte das pessoas.
d) O agronegócio utiliza a maior parte das terras e emprega menos do que a agricultura
camponesa.
e) A agricultura camponesa possui baixa produtividade e baixa capacidade de produção
agrícola.

14. (Unicamp 2018) Assinale a alternativa correta sobre a presença de agrotóxicos e de


sementes transgênicas na agricultura brasileira.
a) O uso de agrotóxicos e sementes transgênicas associa-se à busca de maior produtividade,
sobretudo em áreas de fronteira agrícola.
b) As sementes transgênicas e o uso de agrotóxicos adequados ampliaram o interesse de
países da União Europeia pelos produtos agrícolas brasileiros.
c) O uso de agrotóxicos no Brasil reduziu a necessidade de aproveitamento das sementes
transgênicas nos cultivos agrícolas de grãos no país.
d) Por ser signatário de acordos internacionais, o Brasil reduziu o uso de agrotóxicos e
sementes transgênicas em áreas próximas a mananciais.

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