Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.º Semestre
Ano letivo 2022/2023
2
Gestão das Operações
Desenvolver competências nos alunos para:
3
Gestão das Operações
Resultados da Aprendizagem:
6
Gestão das Operações
Resultados da Aprendizagem:
2.Localização
2.1. A importância estratégica da decisão de localização
2.2. “Fatores chave” para a decisão de localização
2.3. Avaliação de alternativas de localização
3.Layout
3.1. Implantação em secções homogéneas – layout por processo
3.2. Implantação em linhas de fabrico – layout por produto
3.3. Implantação em células de fabrico – layout celular
3.4. Implantação por projeto – layout de posição fixa 8
4.Desenvolvimento de Produtos
4.1. Necessidade, valor, custo, funções
4.2. O Ciclo de Vida dos produtos
4.3. Fases de conceção do produto/serviço
4.4. Modelo de avaliação: IVP – Índice do Valor do Projeto
5.Gestão de Serviços
5.1. Características dos serviços
5.2. Estratégias em gestão de serviços
5.3. A qualidade e a melhoria da prestação do serviço
5.4. Gestão de filas de espera
6.Capacidade
6.1. Capacidade excessiva / reduzida
6.2. Tipologias
6.3. Fatores externos e internos 9
Gestão das Operações
Programa:
7.Planeamento da produção
7.1. Planeamento a longo prazo
7.2. Planeamento agregado da produção
7.3. Planeamento a curto prazo
8.Tipologia de produção
8.1. Em função da repetitividade das séries de fabrico
8.2. Em função do fluxo da produção
8.3. Em função do relacionamento com o cliente
9.Qualidade
9.1. Definições de qualidade
9.2. O ciclo PDCA
9.3. Relação entre qualidade e produtividade
9.4. Custos da qualidade
9.5. O Controlo estatístico da qualidade
9.6. Normas da qualidade e certificação. Normas ISO 9000
10
9.7. Qualidade total, Método Taguchi, Six Sigma
9.8. Métricas e sistemas de avaliação: NPS – Net Promoter Score
Gestão das Operações
Programa:
10. Tecnologias
10.1. Tecnologia de produto, tecnologia de processo, tecnologia de
informação
10.2. Automatização
10.3. Sistemas de Informação. Os ERP- Enterprise Resource Planning
10.4. CIM – Computer Integrated Manufacturing
11
Gestão das Operações
Programa:
12
Gestão das Operações
Programa:
14
Gestão das Operações
Bibliografia principal:
15
Gestão das Operações
Bibliografia principal (cont.):
17
Gestão das Operações
Bibliografia complementar:
20
Gestão das Operações
Regime de avaliação:
• Nos testes:
- não é permitida a utilização de calculadoras gráficas;
- será disponibilizado formulário.
22
Capítulo I – Introdução
23
Cap. I - Introdução à Empresa
24
Cap. I - Introdução à Empresa
Razões de continuidade:
acumulação e transmissão de conhecimentos
Razões do efeito de sinergia
25
Cap. I - Introdução à Empresa
As Empresas enquanto Organizações:
26
Cap. I - A Empresa enquanto Sistema
Sistema:
28
Cap. I - A Empresa enquanto Sistema
Sistema Fechado
29
Cap. I - A Empresa enquanto Sistema
Sistema Aberto
30
Cap. I - A Empresa enquanto Sistema
A Empresa – Sistema Aberto
31
Cap. I - A Empresa enquanto Sistema
Ambiente da Empresa
⮚ Tecnológicas
⮚ Políticos
⮚ Económicas
⮚ Legais
⮚ Sociais
⮚ Demográficas
⮚ Ecológicas
32
Cap. I - A Empresa enquanto Sistema
Ambiente de Tarefa: mais imediato e próximo da empresa
Consumidores/Clientes
Fornecedores
Concorrentes
Grupos regulamentadores
33
Cap. I - Introdução à Gestão das Operações
34
Cap. I - Introdução à Gestão das Operações
Representação tradicional de um Sistema de Produção
35
Cap. I - Introdução à Gestão das Operações
36
Cap. I - Introdução à Gestão das Operações
37
Cap. I - Introdução à Gestão das Operações
38
Cap. I - Introdução à Gestão das Operações
A competitividade de
uma empresa está
relacionada com a
rapidez com que
consegue reagir e
adaptar-se à mudança e
mesmo de antecipar
essa mudança adotando
uma atitude proactiva
em oposição à postura
tradicional de
reatividade.
39
Cap. I - Introdução à Gestão das Operações
Fatores de competitividade 40
Cap. I - Introdução à Gestão das Operações
41
Cap. I - Introdução à Gestão das Operações
43
Cap. II – Localização
44
Cap. II – Localização
45
Cap. II – Localização
46
Cap. II – Localização
• Decisão de Localização
Determinada empresa pretende definir a melhor localização para instalar uma nova
fábrica. Estão em causa 3 hipóteses diferentes: cidade A, cidade B e cidade C.
No quadro estão listadas as classificações que a empresa atribuiu a cada uma das hipóteses
de localização, por fator relevante (numa escala de 0-20) bem como as ponderações dos
diferentes fatores analisados.
Fatores Ponderação Cidade A Cidade B Cidade C
Potencial do mercado local 25% 18 14 16
Proximidade a outras infra- 25% 16 12 14
estruturas da empresa
Investimento necessário 30% 10 18 12
Custos de produção 20% 10 18 14
47
48
Cap. II – Localização
49
Cap. II – Localização
Método do centro de gravidade – exercício prático
Uma empresa industrial pretende definir a localização para uma nova instalação. Esta,
receberá componentes das fábricas localizadas nas cidades A, B, C, D e E. No período de
um ano serão transportadas para a nova instalação as seguintes unidades de componentes:
A = 35 000 un / B = 25 000 un / C = 15 000 un / D = 45 000 un / e = 5 000 un.
50
Cap. II – Localização
Proposta de resolução:
Coordenada X = [(35 000*25) + (25 000*15) + (15 000*15) + (45 000*5) + (5 000*20)] /
/(35 000 + 25 000 + 15 000 + 45 000 + 5 000) = 14.4
Coordenada Y = [(35 000*10) + (25 000*15) + (15 000*20) + (45 000*5) + (5 000*25)] /
/(35 000 + 25 000 + 15 000 + 45 000 + 5 000) = 11
51
Capítulo III – Layout
52
Cap. III – Layout
Corresponde ao posicionamento no espaço de departamentos
ou postos de trabalho, com o intuito de minimizar custos,
satisfazendo um conjunto de restrições.
53
Cap. III – Layout
O layout apresenta alguns objetivos:
54
Cap. III – Layout
Implantação / layout em secções Homogéneas – layout por processo
55
Cap. III – Layout
Implantação em secções Homogéneas – layout por processo
56
Cap. III – Layout
Implantação em secções Homogéneas – layout por processo
Vantagens: Desvantagens:
⮚Flexibilidade; ⮚Utilização;
⮚Custo; ⮚Custo;
⮚Motivação; ⮚Confusão.
⮚Protecção do sistema.
57
Cap. III – Layout
Implantação/layout em linhas de fabrico – layout por produto
58
Cap. III – Layout
Implantação em linhas de fabrico – layout por produto
59
Cap. III – Layout
Implantação em linhas de fabrico – layout por produto
Vantagens: Desvantagens:
⮚Produção; ⮚Motivação;
⮚Custos; ⮚Flexibilidade;
⮚Utilização. ⮚Protecção do sistema.
60
Cap. III – Layout
Implantação em células de fabrico – layout celular
61
Cap. III – Layout
Implantação em células de fabrico – layout celular
62
Cap. III – Layout
Implantação em células de fabrico – layout celular
Layout celular
Vantagens: Desvantagens:
⮚Flexibilidade; ⮚Duplicação de
⮚Custo; recursos.
⮚Motivação.
63
Cap. III – Layout
Implantação por projeto – layout de posição fixa
64
Cap. III – Layout
Implantação por projeto – layout de posição fixa
Desvantagens:
Vantagens:
⮚Gestão da produção exigente;
⮚Produtos de grande ⮚Requer áreas amplas.
dimensão.
65
Cap. III – Layout
Layout de Armazéns
66
Capítulo IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
67
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
68
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
69
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
Necessidade
Exemplo: lâmpada
70
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
A lâmpada é um meio para satisfazer a formulação da segunda questão
(necessidade de ter luz) e a luz é uma solução para satisfazer a necessidade
de nos deslocarmos na escuridão sem riscos.
71
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
73
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
74
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
Custos de desenvolvimento:
⮚Investigação;
⮚Estudo e conceção do produto;
⮚Ensaios;
⮚Estudos de produção – lote piloto;
⮚Estudo e fabricação dos meios de produção.
75
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
Custos de produção:
76
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
Ex. custo de uma ferramenta que deve ser distribuído pelo nº. de peças
que vai fabricar.
77
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
🡪 Custos diretos:
🡪 Custos indiretos:
- MO indireta;
- Amortização de edificios e meios de produção;
- Custos financeiros;
- Fornecimentos e diversos; 78
- …..
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
⮚Custo de aquisição;
⮚Custo de exploração;
⮚Custo de manutenção;
⮚Custo de eliminação;
⮚………
79
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
Funções:
80
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
81
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
82
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
Ciclo de vida
83
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
Ex: automóveis
85
Cap. IV – Desenvolvimento de Novos Produtos
86
Cap. IV – Fases de conceção produto/serviço
87
Cap. IV – Modelo de Avaliação
Índice do Valor do Projeto (IVP) – Método de seleção de projetos
Nota: a decisão só deverá ocorrer após uma análise mais cuidada, nomeadamente
através da aplicação de critérios de avaliação financeira como sejam: VAL,TIR,
Período de Recuperação do Investimento, entre outros.
89
Cap. IV – Modelo de Avaliação
Exercício
90
Cap. IV – Modelo de Avaliação
Proposta de Resolução:
R: Com base no IVP este projeto não se apresenta viável (IVP=0,60< 1). Por cada
euro investido existe uma perda de 0,40€. Para uma análise mais criteriosa
poderiam utilizar-se outros indicadores de avaliação como o VAL , a TIR e o
payback.
91
Capítulo V – Gestão de Serviços
92
Cap. V – Gestão de Serviços
O que é?
Kotler, 1988.
93
Cap. V – Gestão de Serviços
Vamos, então, entender 4 partes fundamentais: Perfil, Processos,
Procedimentos e Pessoas. Que formam os 4 P's da Gestão de Serviços.
⮚Entendendo os processos
Todos os passos que envolvem, desde o cliente conhecer seu serviço até
efetivamente o uso dele, são procedimentos internos a serem seguidos.
Os processos internos de uma gestão de serviços devem ser mapeados e
planeados para que o serviço chegue de forma clara e estruturada até ao
cliente.
94
Cap. V – Gestão de Serviços
⮚ Entendendo os procedimentos
Os procedimentos fazem parte do tratamento em que os clientes recebem de
seus funcionários. Lembrando sempre que estamos falando de algo intangível o
atendimento é algo que deve ser tratado como um procedimento essencial, por
isso deve-se formar os funcionários periodicamente. O atendimento não pode
parar logo após a venda.
⮚ Pessoas
As pessoas são a imagem mais concreta que seu consumidor tem da sua
empresa e dos seus serviços. Para que qualquer serviço possa chegar ao cliente
são necessárias pessoas para operarem os processos e procedimentos. Foco na
formação dos funcionários e procura de uma gestão voltada para pessoas.
95
Cap. V – Gestão de Serviços
Características da Gestão de Serviços:
⮚Heterogeneidade;
97
Cap. V – Gestão de Serviços
Diferenciação (criação de um serviço que seja percebido pelo cliente
como único), requer:
⮚Qualidade.
99
Cap. V – Gestão de Serviços
Tipos de Processo em Operações de Serviço – Foco no Relacionamento
com o Cliente
100
Cap. V – Gestão de Serviços
Contacto com o Cliente
procura. procura.
Cap. V – Gestão de Serviços
As Operações são ferramenta para o aumento dos lucros, aumento de
quota de mercado e desenvolvimento de novos mercados. Se geridas e
coordenadas da melhor forma ganham-se vantagens em:
103
Cap. V – Gestão de Serviços
A qualidade e a melhoria da prestação do Serviço
104
Cap. V – Gestão de Serviços
A qualidade e a melhoria da prestação do Serviço
⮚Inquéritos;
⮚Questionários;
⮚Auditorias;
105
Cap. V – Gestão de Serviços
Gestão de Filas de Espera – problema típico
Custo de espera da
entidade que procura o
serviço decresce à Custo da prestação do
medida que aumenta o serviço cresce à medida
nº. de servidores. que aumenta o nº. de
servidores.
106
Cap. V – Gestão de Serviços
Gestão de Filas de Espera
As filas de espera ocorrem na maioria dos serviços/produção/…, por
muito eficaz que seja a gestão da sua capacidade.
107
Cap. V – Gestão de Serviços
Gestão de Filas de Espera
108
Cap. V – Gestão de Serviços
Gestão de Filas de Espera
Chegadas:
Legenda:
λ – Taxa (média) de chegada numa fila de espera (p/unidade de tempo)
μ – Taxa (média) de serviço numa fila de espera (p/unidade de tempo)
ρ – Taxa de utilização da entidade servidora
nt – Número médio de “clientes” em espera na fila
ns – Número médio de “clientes” no sistema (espera + serviço)
tt – Tempo médio de espera do “cliente” na fila
ts – Tempo médio de espera do “cliente” no sistema (espera + serviço)
Pn – Probabilidade de estarem “n” “clientes” no sistema 110
Determinado serviço recebe em média 10 clientes por hora. Cada atendimento em média
demora 5 minutos. Pressupondo distribuições Poisson para as chegadas e Exponencial
para o serviço, determine:
a)Índice de serviço.
b)Número médio de clientes no sistema.
c)Tempo médio de permanência do cliente na fila.
d)A probabilidade de estarem mais de 3 clientes no sistema.
111
Cap. V – Gestão de Serviços
Proposta de Resolução:
a) 1 clientes ----------------- 5 min
x ------------------60 min
μ = 12 clientes/hora
R: O índice de serviço é de 12 clientes/hora.
_
b) ns = 10 / (12-10) = 5 clientes/hora
R: Em média estão 5 clientes no sistema/hora.
_
b) tt = 10 / 12 (12-10) = 0,416667*60min=25 min
d) P (n>3) = 1 – (P0+P1+P2+P3)
= 1 – (0,167+0,139+0,116+0,097)
=0,481
112
R: Existe uma probabilidade de aproximadamente 48,1% de se encontrarem
mais de 2 clientes no sistema.
Capítulo VI – Capacidade
113
Cap. VI – Capacidade
114
Cap. VI – Capacidade
Capacidade excessiva
Custos elevados
115
Cap. VI – Capacidade
Capacidade reduzida
Crescimento da concorrência
116
Cap. VI – Capacidade
117
Cap. VI – Capacidade
Aspetos a ter em conta na determinação de capacidade:
⮚Necessidades do mercado;
⮚Tipos de inputs requeridos (matérias-primas, mão-de-obra, energia e
informação,…);
⮚Tecnologias disponíveis no mercado;
⮚Eficiência do processo;
⮚Fluxo do processo e velocidade de sequenciamento;
⮚Flexibilidade do processo.
118
Cap. VI – Capacidade
119
Cap. VI – Capacidade
120
Cap. VI – Capacidade
A Capacidade pode ser afetada por fatores:
Externos Internos
⮚ Concepção do produto;
⮚ Regulamentações governamentais;
⮚ Gama de produtos;
⮚ Acordos sindicais;
⮚ Pessoal;
⮚ Capacidade dos fornecedores.
⮚ Implantação e fluxo produtivo;
⮚ Capacidade do equipamento produtivo;
⮚ Gestão de materiais.
121
Cap. VI – Capacidade
122
Capítulo VII – Planeamento da Produção
123
Capítulo VII – Planeamento da Produção
Previsão da Procura
▪ Faz parte da atividade diária dos processos de decisão dos gestores.
▪ É um fator determinante no processo de decisão, nomeadamente no
planeamento operacional e estratégico.
▪ Podem ser utilizadas várias técnicas para efetuar a previsão da procura.
▪ Iremos utilizar a regressão linear:
Determinar o parâmetro b:
Determinar o parâmetro a:
92.205.750 – 8*572,25*19.951,25
b= = 0,047
20.958.084 – 8*327.470,06
129
Capítulo VII – Planeamento da Produção
Exercício de Planeamento Agregado (cont.)
b) Plano de Produção exacta – M.O. variável
Janeiro Fevereiro Março TOTAL