Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aplicações.
Obs: Exercícios marcados com (*) não fazem parte do programa da licenciatura em
Finanças; Escala de níveis de dificuldade: () elementar; () médio () avançado.
Exercício 1
Considere uma determinada economia em que a procura de morangos é dada por
Q=900-3P e a oferta é descrita por Q=2P. A quantidade está expressa em toneladas e o
preço diz respeito a cada tonelada transaccionada (€/ton).
Exercício 2
Repita o exercício anterior, admitindo que a procura e a oferta são, respectivamente
Q=900-2P e Q=3P.
Exercício 3*
Exercício 4
a) Será possível dizer que esta curva de procura é elástica ou rígida? Justifique.
b) Calcule a elasticidade procura preço para P = €5, P = €12,5 e P = €20. O que pode
concluir em cada um desses pontos?
Exercício 5*
Considere a curva de procura inversa dada por P = 8/Q. Calcule a elasticidade procura-
preço directa para P = 1 e P = 8 e comente os resultados.
Exercício 6
c) Considere agora que vai ser colocado um imposto específico nas bananas igual a 50
cêntimos. Face a esta situação calcule o novo preço e quantidade de equilíbrio.
d) Qual dos agentes vai ter uma maior incidência de imposto? Calcule essa incidência e
compare com os resultados da alínea b).
Exercício 7*
Repita o exercício anterior, admitindo que se aplica um imposto ad valorem à taxa 12%.
Exercício 8
Exercício 9
Um clube de futebol de uma das equipas portuguesas apresenta uma assistência média
de 2.000 adeptos por jogo. O presidente do clube tem como objectivo aumentar a sua
receita. O preço actual dos bilhetes é de 5€ tendo o presidente pedido ao seu director
financeiro uma estimativa para a elasticidade procura-preço directa da procura, tendo o
director financeiro estimado o valor de -1,2 para essa elasticidade. Considerando que o
presidente pretende baixar o preço dos bilhetes para €4,50, qual o impacto que essa
redução tem na assistência média e na receita de bilheteira em cada jogo de futebol?
Exercício 10*
Considere a procura inversa de mercado dada por P = 4000 – 2Q assim como a oferta de
mercado dada por Q = 100 + P.
d) Ilustre de que modo o referido imposto incide sobre ambos os agentes económicos.
𝐼𝐷 𝜀
e) Verifique a igualdade = |𝜀𝑃𝑂 |, em que ID e 𝜀𝑃𝑃 são, respectivamente, a incidência
𝐼𝑆 𝑃𝑃
Exercício 12
Exercício 14
Considere um mercado que pode ser descrito pelas seguintes curvas de procura e oferta:
𝑄𝐷 = 200 − 𝑃 𝑄𝑆 = −50 + 𝑃
Exercício 15
Se, num mercado, for fixado um preço máximo, o objectivo de política será criar um
benefício para os consumidores. Explique por que razão o preço deixa de cumprir a sua
função de racionamento e, concomitantemente, o conceito de excedente de consumidor
deixa de se poder interpretar como uma medida do benefício do consumo do bem com
preço regulado.
Exercício 16
Num mercado regulado por preço mínimo, o excedente de produtor calculado como a
área acima da oferta e abaixo do preço deixa de ter interpretação. Explique.
Exercício 17
Admita que a longo prazo, 𝑪𝑴 = 𝑸 + 𝟐𝟎 + 𝟏𝟎𝟎/𝑸 e que 𝑪𝒎𝒈 = 𝟐𝟎 + 𝟐𝑸. O
mercado funciona em regime de concorrência perfeita e a procura é descrita por
𝑸 = 𝟐𝟒𝟎 − 𝑷.
2. A discussão sobre quem entrega o imposto ao Estado diz respeito à incidência fiscal
ou à incidência económica?
6. Comente a seguinte afirmação: "os mercados ideais para lançar um imposto são os
mercados onde consumidores ou produtores estão mais relutantes em abdicar de
consumir ou produzir, contudo, estes mercados são também os mercados onde a
incidência do imposto é mais desigual entre os grupos afectados pelo imposto"
7. Assuma nas restantes questões que o governo optou por lançar um imposto específico
de 2 euros e que a procura e oferta são descritas pelas seguintes expressões: Q=10-P e
Q=2P-2.
Yet, many of the poor simply can’t afford Rodríguez’s basics. In a raw and
arguably necessary display of capitalism, she sells them for far more than the
government’s legally required “fair prices”. It is ironically because of those
government-imposed fair prices that the goods often aren’t available at
supermarkets at fair prices as it’s simply not profitable to import them. This
is thanks to economic policies dating back more than a decade.
Rodríguez sells each of her products for around 100 bolívares. At the black
market currency exchange rate, that’s just 30 pence or so. But at that same
exchange rate, the minimum wage in Venezuela is around £15 a month.
“I can’t live like this, earning the minimum wage. It’s not enough at all,”
said Araceli Belaez, 40, lining up for groceries at a supermarket in the
Caracas slum of Catia.
On the country’s border with Colombia at San Antonio, engineer Jesús Arias,
33, has given up on his profession and smuggles petrol across the border. One
of the country’s most costly price controls means that filling an entire tank
costs just a couple of cents, converted at black market rates. Over the
border, petrol sells for hundreds of times more. “Here petrol is practically a
free gift,” Arias said. “A litre of mineral water costs more than a litre of
gas.”
The subsidy costs the government around $12bn (£8bn) a year and Maduro is very
clear that it needs to end – though that would be politically disastrous.
Arias fills his 50-litre tank for just a few pence; a few hundred metres
across the bridge in Cúcuta, Colombia, he can sell that for around £15.
“Doctors, lawyers, architects, engineers we’re all doing it,” he said. “Here
on the border, I can earn in three or four days what I earn as a professional
in a month.” Children walk across the bridge with Coca-Cola bottles filled
with petrol.
Maduro blames the problems on an “economic war” being waged against his
government, with help from Washington. He blames smugglers, hoarders and
street vendors for causing the problems rather than being a consequence of
them.
Last year, the government tried to ban websites which publish the black market
exchange rate, leading one blogger to liken the manoeuvre to banning the sale
of thermometers to crack down on cold weather.
Yet, the black market, while imperfect, is offering an escape valve for the
economy, a means for the poor by whatever means to obtain goods they would
otherwise have to do without. “Repressing the black market rate, smuggling or
trading is going to deteriorate the economic picture even further,” said
Alberto Ramos, a senior analyst at Goldman Sachs in New York. “It will lead to
even high inflation and higher levels of goods’ scarcity. The unofficial
foreign exchange market and smuggling are to a large extent economic escape
valves.”
For some government supporters, the rhetoric does work, however. “There’s
nothing in the supermarkets because of the buhoneros,” said Ana Pérez, 60,
walking past Rodríguez and the other vendors in Petare. “The government is
doing it’s best but the opposition are getting in the way.”
Yet, Rodríguez, back on her stall, was clear. “The problem is the government.
If there are shortages everywhere, what are people going to do. Every day it’s
worse for people, but good for us. Someone always earns from all this.”
i. Que política económica deu origem à situação nos mercados de bens de primeira
necessidade?
ii. Qual seria o objectivo desta política económica?
iii. A política obteve os objectivos pretendidos?
iv. Existe um mercado paralelo nos mercados de bens de primeira necessidade?
v. Qual o impacto da existência de mercado paralelo nos mercados de bens de
primeira necessidade?
vi. Que alternativa consideraria para atingir preços mais baixos para os bens de
primeira necessidade?
vii. Qual o objectivo da política económica de subsídio ao preço da gasolina? Quem
ganha e perde com esta política económica? Esta política conseguiu os
objectivos pretendidos? Qual o impacto da existência de um mercado paralelo
no mercado de gasolina?
Soluções
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3
Exercício 4
5
b) E pp P 5 -2 0,25 . Ponto de procura inelástica.
40
12,5
E pp P 12,5 -2 1 . Procura com elasticidade unitária.
25
20
E pp P 20 -2 4 . Ponto de procura elástica.
10
P = €5 Q = 40 DT=€200.
d) P = €12,5 Q = 25 DT = €312,5.
Neste caso, na zona em que a procura é elástica, o aumento do preço faz descer a
despesa do consumidor.
Exercício 5
Q
E pp -8Q-2 1 .
8/Q
Exercício 6
62,5 62,5
b) E pp -2 1,66 e E po 1,2 1.
75 75
Exercício 7
a) P=54, Q=142
54
c) E pp -2 0,76 . No ponto de equilíbrio, se o preço aumentar 1%, a
142
quantidade procurada diminui 0,76%.
Exercício 9
Exercício 10
Exercício 11
a) P=1266.66, Q=1366.66
1266,67
b) E pp -0,5 0,46 (se o preço aumentar 1% a quantidade procurada
1366,67
1266,67
diminui 0.46%) e E po 0,9268 (se o preço aumentar 1%, a quantidade
1366,67
oferecida aumentará 0,9268%).
c) Q=1366 e Pd=1268
o rácio das elasticidades pela ordem inversa do das incidências, chega-se ao valor 2
Exercício 12
a) 𝑄𝐷 = 𝑄𝑆 ⇒ 𝑄 = 110, 𝑃 = 50
c) 𝑅𝐹 = 10 ∗ 98 = 980 𝑢. 𝑚
(110−98)∗10
d) Perda pura da política: 𝑃𝑃 = 2
= 60 𝑢. 𝑚
Exercício 13
a) Graficamente, a procura neste mercado será vertical, já que uma alteração no preço
não fará alterar a quantidade procurada, uma vez que o bem é imprescindível. O
preço de equilíbrio será tal que P=Q, ou seja, P=150 u.m.. Nestas condições o
excedente do XS=11250 u.m. e XD=+∞, uma vez que consiste na área acima do
preço 150 u.m., sem limite superior.
c) Para se fornecerem 150 doses do bem, que são aquelas adequadas ás necessidades
dos consumidores e, simultaneamente, os consumidores pagarem 50 unidade
monetárias por cada dose, seria necessário o Estado comprar as 150 doses ao preço
unitário 150 exigido pela indústria farmacêutica e, depois, disponibilizá-las ao
consumidor ao preço 50, suportando o Estado uma despesa total de 100 u.m. por
dose, num total de 15000 u.m. de despesa, que no fundo representa uma
comparticipação da despesa com o medicamento.
Exercício 14
Se o preço fosse regulado em 150, seria um preço mínimo, porque está acima do preço
os consumidores não compram mais do que isso ao preço 150 u.m. Nestas
conseguem vender o bem (sem essa hipótese não é possível calcular excedente
económico quando um preço está regulado por preço mínimo; ver ex. 16):
(200 − 150) × 50
𝑋𝐷 = = 1250 𝑢. 𝑚.
2
(150 − 100)
𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑃𝑢𝑟𝑎 = × (75 − 50) = 625 𝑢. 𝑚.
2
Exercício 15
Exercício 16
Exercício 17