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Gestão das Operações – conjunto de atividades que criam valor na forma de bens e serviços
pela transformação de inputs em outputs.
Para produzir bens e serviços, todas as organizações têm de desempenhar funções essenciais:
De foco nacional/local para foco global (redes de comunicação fiáveis e de baixo custo)
De expedição por grandes lotes para expedição Just-In-Time (curto ciclo de vida dos produtos
e pressão sobre o custo de capital dos stocks)
De compras na base do preço para parcerias na cadeia de abastecimento (ênfase na
qualidade leva à participação dos fornecedores na melhoria dos produtos)
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Produtividade
É o rácio entre outputs (bens e serviços) e inputs (recursos, tais como capital e trabalho).
Sempre que existam vários inputs e estes possam ser expressos numa mesma unidade (por
exemplo, €) e somados, é possível calcular a produtividade multi-fator.
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Filosofia e Valores
Rendibilidade e Crescimento
Imagem Pública
Ambiente
Clientes
Vantagem Competitiva – fazer melhor ou diferente dos concorrentes, isto é, criar valor para o
cliente de forma eficiente e sustentada.
Diferenciação
O “ser único” tem a ver com tudo aquilo que tenha impacto na perceção de valor pelo cliente. A
oportunidade de “ser único” não está localizada em qualquer função ou atividade particular da
organização. Esta oportunidade pode provir de tudo o que a organização faz.
Custo
Liderar em custo significa maximizar o valor tal como percebido pelo cliente, assim como significa,
a procura incansável de baixar os custos a todos os níveis ao mesmo tempo que se mantêm as
expectativas de valor do cliente. Uma estratégia de baixo custo não significa baixo valor ou baixa
qualidade.
Resposta
O gestor de operações que seja capaz de responder a dramáticas alterações dos produtos e dos
volumes, de cumprir os prazos e de conceber sistemas que respondam rápido tem vantagem competitiva.
o Resposta flexível: capacidade para fazer face às alterações em situações onde o design
e os volumes flutuam muito
o Resposta de confiança: capacidade de cumprir o prometido, nomeadamente os prazos
o Resposta rápida: rapidez no design, na produção e na entrega
Características de um projeto:
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Estimativa do tempo/custos
Orçamentação
Diagramas de engenharia e de fluxos de caixa
Detalhes sobre a disponibilidade dos materiais
Revisão de planos
Realocação de recursos para cumprir os prazos e os custos abordados
Gráfico de Gantt – gráfico de barras horizontais utilizado para representar as atividades a realizar ao
longo do tempo.
Vantagens:
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Desvantagens:
As atividades têm de estar bem definidas, serem independentes e terem relações estáveis
As estimativas de tempo tendem a ser subjetivas e poderão ser inflacionadas pelos gestores
Existe o perigo de concentrar demasiada atenção no caminho critico
Crashing – processo mais barato de encurtar a duração de um projeto. Normalmente, podemos encurtar a
duração de uma atividade alocando-lhe mais recursos. Porém, o custo de crashing de uma atividade é
superior ao seu custo normal.
A base para a existência de uma organização são os produtos (bens ou serviços) que a empresa
vende.
A chave para o sucesso das empresas reside em ter excelentes produtos. Para tal, muitas
empresas concentram-se em apenas um número não muito elevado de produtos (focam-se no seu core
business).
Dado que muitos produtos têm um ciclo de vida limitado, as empresas têm constantemente de
desenvolver e lançar novos produtos para o mercado. A introdução de novos produtos é determinante para
o sucesso das empresas. A maioria das empresas líderes de mercado geram uma parte substancial das suas
vendas a partir de novos produtos. É por este motivo que as empresas líderes continuam a lançar novos
produtos. Quanto maior a percentagem das vendas dos novos produtos nas vendas totais da empresa, mais
provável é que a empresa se torne líder no mercado onde opera.
Apesar dos constantes esforços das empresas em lançar novos produtos, uma grande parte não
atinge sucesso no mercado. Para que os novos produtos introduzidos no mercado atinjam sucesso torna-se
necessária uma cuidada:
O objetivo da decisão do produto é desenvolver e implementar uma estratégia do produto que cumpra
os requisitos exigidos pelos consumidores e permite que a empresa tenha vantagem competitiva.
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
O desenvolvimento de novos produtos exige que a empresa tenha uma comunicação aberta com os
consumidores, uma cultura de desenvolvimento do produto inovadora, investimento em I&D, forte
liderança, incentivos formais e formação dos recursos.
A empresa poderá então aproveitar oportunidades para novos produtos tendo em conta:
1. Compreensão do cliente
2. Mudança económica
3. Mudanças demográfica e sociológica
4. Mudança tecnológica
5. Mudanças política e legal
6.Mudança das práticas de mercado, dos standards profissionais, dos fornecedores, dos
distribuidores
Fases de Desenvolvimento do Produto
Uma estratégia de produto eficaz exige não só decisões sobre os produtos, mas também o
envolvimento de outros departamentos da empresa, nomeadamente I&D, engenharia, marketing e
finanças. A empresa necessita de:
O sistema de desenvolvimento do produto pode determinar não apenas o sucesso do produto mas
também o futuro da empresa.
Um bom desenvolvimento do produto envolve diversas etapas e necessita das contribuições das
várias áreas da empresa.
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
o A desvantagem é que não existe ninguém que acompanhe o processo do início ao fim,
relacionando conceitos, ideias, design, produção e aquilo que o cliente pretende obter.
Gestor de Produto – Para cada produto existe um gestor que acompanha todas as suas fases de
desenvolvimento.
Equipa de desenvolvimento do Produto – as equipas incluem representantes de várias áreas da
empresa (marketing, compras, qualidade, pessoal, vendas) que colaboram entre si para o
desenvolvimento do novo produto. O objetivo da equipa de desenvolvimento é fazer com que o
produto seja um sucesso.
o Atualmente, a organização para o desenvolvimento de novos produtos passa pela
constituição de uma equipa de desenvolvimento.
Redução de custos
Redução do impacto ambiental
Redução da complexidade do produto
Aumenta a introdução de componentes standardizadas
Melhora as funcionalidades do produto
Facilita a manutenção do produto
Aumenta a robustez do design
Design Modular – Quando componentes ou partes do produto são subdivididas em módulos que
são facilmente substituídos ou permutáveis. As componentes do produto são facilmente segmentadas, o
que flexibiliza a produção e o marketing.
A Definição do Produto
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
A definição do produto consiste na especificação das funções que o produto desempenha e num
conjunto de documentos:
Melhoria da resposta
Flexibilidade dos preços
Melhor reputação e imagem
Aumento da produtividade
Menos retrabalho e desperdício
Menores custos de garantia
Consequências da qualidade:
Reputação da empresa
o Perceção de novos produtos
o Práticas dos colaboradores
o Relações com fornecedores
Responsabilidade do produto
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o Redução do risco
Implicações globais
o Melhoria da capacidade para competir
Desempenho
Características
Confiança
Conformidade
Durabilidade
Facilidade de manutenção
Estética
Qualidade percebida
Valor
Reconhecimento internacional
Incentiva os procedimentos de gestão da qualidade, documentação detalhada, instruções de
trabalho e manutenção de registos
Revisão de 2009 deu mais importância ao sucesso sustentado
Mais de 1M de certificações em 178 países
Crítica para o negócio em ambiente global
Princípios de gestão:
Custos da qualidade:
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
É uma estratégia da gestão orientada para criar uma consciência de qualidade em todos os
processos organizacionais e que abrange toda a organização, do fornecedor ao cliente.
O objetivo é ter excelência em todos os aspetos dos produtos e serviços que são importantes para
o cliente.
Conceitos:
Melhoria contínua - Tem por objetivo a melhoria contínua de todos os processos. Envolve
todas as operações e centros de trabalho, incluindo fornecedores e clientes.
Six Sigma – medida extremamente exigente da capacidade dos processos desenvolvida
originalmente pela Motorola e melhorado pela Honeywell and GE. Um processo capaz Six
Sigma não pode apresentar mais de 3.4 defeitos por milhão de operações (DPMO).
o Abordagem altamente estruturada à melhoria dos processos (Abordagem DMAIC):
Empowerment
o Manter os colaboradores envolvidos na melhoria dos produtos e processos (85% dos
problemas de qualidade devem-se a materiais e processos)
o Técnicas: Redes de comunicação que incluam os trabalhadores; Supervisores abertos e
apoiantes; Deslocar a responsabilidade para os trabalhadores; Organização com moral
elevada; Estrutura de equipas formalizada.
Benchmarking - selecionar as melhores práticas para usar como standard de desempenho:
o Decidir o que comparar
o Constituir uma equipa de benchmarking
o Identificar parceiros de benchmarking
o Recolher e analisar informação
o Tomar medidas para atingir ou ultrapassar o benchmark
Just-in-time (JIT)
o Relação com a qualidade:
JIT diminui os custos com a qualidade
JIT aumenta a qualidade
Melhor qualidade significa menores stocks e sistema JIT melhor e mais fácil
de usar
Sistema "pull" de programação de produção, incluindo a gestão da cadeia de
abastecimento
Produção apenas após sinalização
Permite reduzir os níveis de stock
Stocks custam dinheiro e escondem problemas nos processos e
materiais
Incentiva o aperfeiçoamento de processos e da qualidade do produto
Conceitos Taguchi - Métodos experimentais de engenharia e de design para melhorar o design
do produto e do processo
o Identificar as variáveis-chave de componentes e processos que afetam a variação da
produção
o Qualidade Robustez - Capacidade de fabricar produtos uniformemente em condições
ambientais e de fabrico adversas
Remover os efeitos das condições adversas
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Inspeção
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
SPQ
o Normalização Instituto Português da Qualidade: Organismo coordenador do SPQ e
o Metrologia organismo nacional de normalização Instituição nacional de metrologia
o Qualificação
Acreditação – IPAC: Avaliação e reconhecimento da competência técnica de entidades
para efetuar atividades específicas de avaliação da conformidade (e.g. ensaios, calibrações,
certificações e inspeções).
Certificação – apcer; SGS: Serviços, no âmbito da Certificação de Sistemas de Gestão
O objetivo é criar um processo para produzir os produtos que satisfaça as exigências dos
consumidores e cumpra os requisitos e restrições existentes, nomeadamente ao nível dos custos.
O processo escolhido tem efeitos de longo prazo sobre a eficiência e a flexibilidade da produção
e sobre o custo e a qualidade dos produtos.
Quase todos os bens e serviços são feitos utilizando alguma variação de uma de quatro
estratégias do processo:
Foco no Processo
o Estratégia utilizada para produzir pequenas quantidades de uma grande variedade de
produtos em locais chamados de “Job Shops”. As instalações são organizadas em torno
de atividades ou processos específicos (numa fábrica poderemos incluir a soldadura,
polimento, pintura, etc; num restaurante poderemos incluir, por exemplo, o bar ou o
grill)
o Utilizam equipamentos não especializados e pessoal qualificado
o Têm um elevado grau de flexibilidade nos produtos
o Tipicamente apresentam altos custos variáveis e baixa utilização dos equipamentos
o O fluxo dos produtos através dos diferentes postos de trabalho varia continuamente, o
que torna o planeamento mais difícil
Foco na Repetição
o Estratégia seguida quando se utilizam módulos (partes ou componentes previamente
preparados, geralmente num processo contínuo). É a estratégia seguida, por exemplo,
nas linhas de montagem de automóveis.
o As instalações são frequentemente organizadas como linhas de montagem, sendo
caracterizadas pela utilização de módulos com partes e subconjuntos preparados
previamente.
o Os módulos podem ser combinados para se obterem diferentes opções do produto final.
o É uma estratégia menos flexível, mas mais eficiente que o foco no processo (e mais
flexível, mas menos eficiente que o foco no produto)
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Foco no Produto
o Estratégia seguida em processos de produção com elevados volumes e com pouca
variedade (exemplos: vidro, papel, lâmpadas, cervejas, batata frita de pacote, rolos de
papel)
o As instalações são organizadas por produtos (em torno dos produtos)
o São processos de produção contínuos e longos, que, por isso, são muito eficientes
o Em geral, não necessitam de trabalhadores muito especializados
o Facilmente fixam standards e conseguem manter a qualidade, dado produzirem os
mesmos produtos dia após dia
o Tipicamente têm reduzidos custos variáveis e elevados custos fixos
Customização em Massa
o Estratégia de produção rápida e de baixo custo de produtos e serviços que satisfazem
desejos únicos (exclusivos) dos clientes. Produz por encomenda do cliente, não há
previsões.
o Não se trata apenas de produzir com grande variedade; trata-se de produzir
precisamente o que o consumidor quer e quando quer.
o Combina a flexibilidade do foco no processo com a eficiência do foco no produto
o Exige um design do produto imaginativo, um design do processo flexível, uma gestão
de stocks com apertado controlo e parceiros da cadeia de abastecimentos colaborantes.
Comparação de Processos:
A Escolha da Capacidade
A Capacidade refere-se ao número de unidade que uma instalação pode manipular, receber,
armazenar ou produzir num determinado período de tempo.
A capacidade determina em larga medida os custos fixos. Se as instalações são muito grandes,
ficarão em parte vazias e vão aumentar os custos fixos, se forem demasiado pequenas deixam parte da
procura insatisfeita e podem levar à perda de mercados.
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Capacidade Teórica – Output máximo do sistema em condições ideais e num dado período
Capacidade Efetiva – Output que o sistema pode esperar dado o mix de produtos, métodos de
programação, manutenção e standards de qualidade
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
A análise de break-even que foi apresentada é válida quando a empresa produz e vende apenas um
produto. No entanto, muitas empresas são multiproduto, ou seja, vendem vários produtos que têm
potencialmente preços e custos variáveis unitários distintos.
Capítulo 8 – Localização
A decisão de localização é uma das decisões mais relevantes que uma empresa pode fazer.
É uma decisão com impacto no longo prazo e difícil de alterar – estando a empresa instalada
num determinado local, torna-se necessário suportar elevados custos para alterar essa localização.
Por exemplo, em indústrias onde a inovação é um elemento relevante, o custo não é sempre o
elemento mais importante para a tomada de decisão estratégica sobre a localização da empresa, existindo
outros elementos essenciais a considerar quando a estratégia é baseada na inovação:
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
É um método popular pois permite a inclusão de uma grande variedade de fatores. ▪ O método
desenvolve-se em 6 etapas:
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
1. Desenvolver uma lista de fatores relevantes para a análise (fatores críticos de sucesso)
2. Atribuir um peso a cada um dos fatores
3. Desenvolver uma escala para cada um dos fatores
4. Determinar a pontuação de cada localização para cada fator
5. Multiplicar a pontuação pelos pesos de cada fator para cada localização
6. Recomendar a localização com a maior pontuação
O método envolve a comparação dos custos de cada uma das localizações alternativas, selecionando
a localização que apresenta menor custo total para o volume de produção que a empresa espera ter. ▪ O
método desenvolve-se em 3 etapas:
Stocks: São um dos ativos mais dispendiosos de muitas empresas representando cerca de 50%
do capital investido total.
Gestão Material – pretende-se saber que armazéns são necessários, onde e como devem ser
construídos, como devemos armazenar os stocks, que equipamentos, materiais e pessoal são necessários
para o manuseamento dos stocks.
Gestão Financeira – como financiar estes ativos, com capitais próprios ou alheios, de curto ou
longo prazo
Gestão Económica:
- numa perspetiva de curto prazo, temos de definir as quantidades a deter de cada um dos artigos
que a empresa detém, de forma a manter o normal funcionamento da empresa, sem excedentes e sem
ruturas significativas, ao custo mínimo.
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Tipos de stocks
Matérias-primas e subsidiárias
o Produtos Comprados, mas não processados
Produtos em curso de fabrico
o Sofreram alguma transformação, mas não acabada
o São função da duração do processo produtivo
Materiais de Manutenção/reparação/ e de funcionamento (MRO)
o Necessários à manutenção de equipamentos e processos produtivos
Produtos acabados e mercadorias
o Produtos transformados prontos para entrega
Critérios de seleção
Análise ABC
Os stocks dividem-se em três classes com base no valor anual das vendas.
A análise é utilizada para estabelecer políticas com foco nos itens importantes, mas poucos em vez de
nos muitos outros, mas insignificantes.
Os intervalos de Inventário
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
As contagens e subsequentes atualizações dos registos devem ser feitas numa base periódica.
A análise ABC é muitas vezes usada para determinar os intervalos de contagem
Tem diversas vantagens:
o Evita o encerramento das instalações e interrupções do seu funcionamento
o Elimina acertos nos stocks apenas de ano a ano.
o A exatidão das existências deve ser auditada por pessoal treinado
o Permite identificar as causas e corrigir os erros
o Mantém os registos de existências atualizados
Procura derivada (dependente) – a procura dum item depende da procura de um outro item em
stock.
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Pressupostos:
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Pontos de Encomenda:
O stock de segurança (SS) refere-se à quantidade “extra” de artigo que é mantida em armazém
pela empresa de forma a evitar o risco de ruturas (“stock out”) que podem resultar de incertezas na
procura e na oferta.
Até aqui assumimos que a procura (anual e diária) é conhecida. Na realidade, as empresas usam
valores estimados (médios) da procura e estes valores estimados são muitas vezes diferentes dos valores
reais.
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
A existência de um stock de segurança pode ser particularmente útil quando a procura tem
grande variabilidade.
O stock de segurança (SS) pode ser calculado de uma forma simples através da seguinte
expressão em que: d* representa a procura diária máxima, d representa a procura diária (média) L é o
Lead time:
SS = (d*-d) x L
Com a existência de um stock de segurança, o ponto de encomenda (PE) passa a ser calculado do
seguinte modo:
PE = d x L + SS
Utilizada quando a entrega se faz faseadamente ao longo dum período de tempo após a
elaboração da encomenda;
Usado quando vendas e produção ocorrem em simultâneo.
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Há muitas vezes a possibilidade de obter reduções de preço para compras em grande quantidade.
O problema de minimização dos custos resulta de que para se obterem preços mais baixos e
reduzir o custo dos produtos aumenta-se Q e os custos de posse e vice versa.
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
2. No cálculo do custo total, quando Q* correspondente a cada preço é menor que a quantidade
mínima definida pelo escalão respetivo, considera-se a mais pequena quantidade de encomenda que dá
direito ao preço definido no escalão. Caso contrário, considera-se Q*.
3. Escolhe-se a quantidade que dá o mais baixo custo total Passos na análise dos descontos de
quantidade.
Uma vez que agora o preço é variável, o custo de posse já não é, constante por unidade/ano (H).
Depende do preço. Exprime-se então como percentagem I do preço P , ou seja, por IP.
Os stocks são
As contagens podem ser programadas para horas e dias convenientes.
Apropriado para situações de rotina.
Podem originar-se situações de rutura entre períodos de contagem.
Podem ser necessários stocks de segurança mais elevados
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
A Importância da Programação
Uma movimentação dos produtos mais rápida numa nave industrial, significa uma melhor
utilização dos equipamentos e custos mais baixos
Capacidade adicional resultante de produção mais rápida melhora o serviço ao cliente porque a
entrega é mais rápida
Bons programas resultam em entregas mais fiáveis
Para se obterem produtos através de um processo produtivo, é necessário utilizar recursos e, para
cada produto, definir a sequência da sua utilização.
Goldratt (1984) desenvolveu uma nova teoria, a teoria das limitações. Para ele, para gerir um
sistema numa perspetiva global é necessário identificar previamente as suas limitações.
Todo o sistema tem limitações. Numa empresa também existem limitações, caso contrário as
capacidades seriam infinitas, o que não tem sentido.
As limitações podem ser internas (limitações de capacidade, regras de decisão erradas, algum
conceito errado) ou externas, criadas pelo mercado, como a procura, prazos de entrega, qualidade.
Numa empresa, as variáveis relevantes para a tomada de decisões são a margem operativa
(throughput), diferença entre as receitas líquidas e todos os gastos totalmente variáveis, existências e
ativos fixos (inventory) e os gastos operativos (os gastos da empresa com exceção dos totalmente
variáveis).
Para alcançar o objetivo de uma empresa (ganhar dinheiro) podemos atuar de três formas:
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GESTÃO DAS OPERAÇÕES
Para maximizar a margem operativa tem de ter em atenção a limitação (em particular de
capacidade).
Para maximizar a margem operativa é preciso gerir eficientemente as limitações do sistema. Será
conseguido tendo em conta a margem operativa por unidade de recurso escasso (limitação).
Cada minuto de tempo perdido pela limitação é um minuto perdido para toda a empresa
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