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O nosso desafio agora é que ao final desta Unidade de Ensino você seja capaz de
identificar os conceitos e princípios da GEXCEL, visando sua aplicação.
Com efei to: A q ualid ade é, an tes de qualquer coisa, a co nfo rm idade com
as especificações . É tam bém a resp osta ajus tada à u tilização q ue se tem
em m en te, na ora da com p ra e tam bém em long o p razo. M as é tam bém
aquele “ algo m ais” de sedução e ex c elênc ia, mais próxim o do des ejo do
que da q ualid ade.
- Uma caneta esferográfica, que falha ao escrever e que vaza, sujando seus dedos
e bolsos;
- Um sapato, cujo salto se quebra no primeiro dia de uso;
Certamente você não estaria satisfeito com estes objetos e diria que
eles são de baixa qualidade ou, que não possuem qualidade
intrínseca.
Veja que um automóvel luxuoso, último tipo, com bancos forrados de couro, que
certamente possui uma qualidade intrínseca elevada, não atende a certas
necessidades específicas de um pequeno fazendeiro. Neste caso, um jipe, mesmo
rústico, seria de maior valia. Teria maior qualidade.
Logo a qualidade de um determinado produto ou serviço está associada à
aplicação ou uso que será feito do produto ou serviço.
2) Custo:
Quanto menor for o custo de um produto ou serviço, menor poderá ser o preço
deste produto ou serviço. O cliente busca sempre o produto ou serviço que tem
preço mais atraente.
Todas as pessoas na organização devem estar atentas em relação aos custos,
identificando todos os que possam ser eliminados ou reduzidos. Os desperdícios
sempre elevam os custos, logo, devem ser eliminados. Observe as situações a
seguir:
Quando você assume uma função, recebe uma missão. Tem que se
planejar para executá-la, prever as ferramentas necessárias, etc. Se
não planeja corretamente, ou simplesmente não se preocupa em
verificar todos estes itens, podem ocorrer erros do tipo: requisitar
material em excesso (des perdício de m ateri al), não requisitar material
suficiente (desperdício de m ão-de-ob ra, necessitando de mais tempo para fazer
outra requisição), não fazer certo da primeira vez (des perdício de mão-de-obra
e m atéria-p rim a, devido ao retrabalho ), e guardar documentos, dados,
informações e ferramentas em lugares diversos (desperdício de m ão-d e-ob ra:
a cada n ecessidade, proc urá-los ).
3) Atendim en to:
Quem nunca passou por uma situação problemática com relação ao atendimento?
Alguns autores consideram, como componente da qualidade, a entrega, ao invés
de atendimento. O componente entrega corresponde aos aspectos relacionados ao
local, quantidade e p razo, não considerando os aspectos de relacionamento
com o cliente. Analisando esta situação, verificamos que, na Qualidade Total, o
requisito atendimento não envolve somente entregar o produto certo, na hora e
local certo e na quantidade pedida. O atendimento envolve, também, o tipo de
atendimento, na situação a seguir, foi satisfatório? Observe o seguinte caso:
5) Segurança:
2.2.4 - Gestão
A gestão, por definição, é o ato de gerir, administrar recursos
financeiros, materiais e humanos, com o propósito de alcançar
determinado objetivo. Está presente em todos os momentos e
em qualquer atividade, desde aquelas mais corriqueiras do dia-
a-dia até os mais complexos processos que envolvem milhares
de pessoas e processos.
2.2.6 - P rocessos
São todas as interações funcionais, internas e externas, incluindo os
procedimentos, as rotinas e o fluxo de trabalho no desenvolvimento e consecução
de um produto/serviço, bem como o relacionamento com os fornecedores e
usuários.
2.2.7 - Cad eia Cl ien te-Fo rnec edo r
a) Clien te/ usu ári o
Pode ser dividido em duas grandes categorias com suas subdivisões:
I) Cliente/usuário direto:
- Externo:
A pessoa ou organização externa, aquele que realmente utiliza o
produto final da organização. Ex. paciente; e
- Interno:
Responsável por um processo, que recebe insumo do processo
interno anterior. Ex. médico, enfermeiro.
- Em potencial:
A pessoa que nunca utilizou o produto da Organização, mas que tem
possibilidades em vir a utilizá-lo no futuro. Ex. uma pessoa que nunca utilizou
transporte aéreo e, repentinamente, necessita fazer uma viagem; e
- A comunidade:
As pessoas em torno da Organização que não são clientes, mas que podem ser
afetadas (maléfica ou beneficamente) de alguma forma pelo produto da
Organização. Por exemplo, a vizinhança de uma usina nuclear que não utiliza a
energia elétrica gerada pela mesma, caso haja um vazamento nuclear, será
afetada pela radiação liberada.
c) I ns um o
d) Fornecedor
e) Subprocesso
2.4.1 - P aradig m as
Constituem um conjunto de crenças, valores, percepções e práticas
compartilhadas por uma comunidade que forma uma visão particular da realidade,
que é a base da maneira como a comunidade se organiza.
Os paradigmas influenciam fortemente a maneira em ver e analisar os problemas,
afetando sensivelmente às decisões, condicionando a visão do futuro e a
criatividade. As pessoas enxergam o mundo, o tempo todo, através de seus
paradigmas. A versão que toda pessoa dá a um fato está condicionada ao seu
paradigma particular.
a) P aralisia de paradigm a
A crença de que só há e só pode haver um modo em se fazer as coisas e não
existe nenhum outro melhor do que aquele já adotado é chamado de " P aralis ia
de P aradigma" . Exemplos:
Papagaio velho não aprende falar!
Manda quem pode obedece quem tem juízo!
Cumpra depois pondere!
Sempre fizemos deste modo!
Time que está ganhando não se muda!
b) M udança de paradig m a
A ad oção dos p rincípios da GEXCEL vem ao enco ntro desta idé ia.
A figura representa a influência dos valores pessoais em suas reações aos valores
da organização.
2.5 – P R I N CÍ P I OS DA GEXCEL
I I . Liderança P articipativa
I I I . M elhoria Con tí nu a
Além das ferramentas usuais utilizadas na GEXCEL, também podem e devem ser
utilizadas aquelas, normalmente, utilizadas na Marinha – Estudo de Estado-Maior
(EEM), Modelagem, Simulação e Pesquisa Operacional – na análise de Processos
mais complexos.
Este princípio orienta todas as ações que buscam a evolução pessoal e profissional
do pessoal envolvido no processo administrativo da organização. Ser um indivíduo
capaz de se autodirigir e se autocontrolar, em todas as situações. Na organização
e na vida. Aprender a aprender é outra prioridade. Buscar o próprio
aperfeiçoamento contínuo e a constante atualização dos conhecimentos. Ser,
também, um educador. Saber transmitir os conhecimentos adquiridos na
organização, com uma compreensão ampla da participação da Marinha na nossa
sociedade.
A busca pela consecução desses objetivos deve ser mantida ao longo do tempo.
Assim, persistência e continuidade constituem diretrizes básicas da Gestão
Contemporânea. Tal princípio promoverá tanto mais sucesso na medida que
conseguir a participação de todos. Na MB, por exemplo, temos o Sistema do Plano
Diretor (SPD) e o Plano Estratégico da Marinha (PEM).
VI I . P rincípio da d elegação
Fazendo certo da primeira vez, não será preciso corrigir. Esse é o princípio de
quem não perde tempo, nem gera custos desnecessários. A prevenção contra
erros e a visão de aperfeiçoamento fazem parte da mentalidade da organização. O
desconforto com o erro e o combate ao desperdício são atitudes que evidenciam a
internalização deste princípio.
Todavia, isso não significa intolerância para quem erra. Afinal, só não erra, que
não faz. Ao contrário, a organização estimulará ações inovadoras e criativas,
mesmo com um certo grau de risco. Inadmissível é o erro por omissão ou
persistência no erro. Fazer bem-feito é melhor que fazer duas vezes.