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GESTÃO DA QUALIDADE
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Marília - São Paulo.
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Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização.
Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência,
sendo de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos.
SUMÁRIO
QUALIDADE: CONCEITOS E GURUS
DA QUALIDADE 7
ERAS DA QUALIDADE 18
CONCLUSÃO211
REFERÊNCIAS213
INTRODUÇÃO
Cada vez mais as empresas têm buscado a excelência nas atividades
ramentas para dar suporte a você, caro(a) aluno(a), nos desafios que
mento etc. Por isso, a gestão da qualidade será abordada de uma for-
5
lização da avaliação de desempenho desta gestão. Esta avaliação é
Bom estudo!
6
QUALIDADE: CONCEITOS E
GURUS DA QUALIDADE
AULA 01
O que você pensa quando ouve a palavra qualidade? Pensa sobre
intuitiva sobre a qualidade, que pode ser confundida com o luxo, preço
AUTORES CONCEITOS
A qualidade é a conformidade do produto com as suas especi-
CROSBY ficações. A prevenção contra a não-conformidade tem menor
custo do que corrigir ou refazer o trabalho.
A qualidade está ligada à transformação das necessidades
futuras do cliente em requisitos mensuráveis, de forma que o
DEMING
produto possa ser adequado para satisfazer o cliente por um
preço que o usuário esteja disposto a pagar.
8
A qualidade está atrelada com as características do produto
JURAN que vão ao encontro das necessidades dos clientes e, dessa
forma, proporcionam a satisfação em relação ao produto.
A qualidade pode ser definida como o arranjo de característi-
cas de produtos e serviços referentes a engenharia, marketing,
FEIGENBAUM
produção e manutenção, capazes de corresponder às expecta-
tivas dos clientes durante o uso.
Fonte: Elaborado com base em Pacheco (2018).
a japonesa e a europeia.
MACEDO, 1993).
9
processos de negócio são a maior e a mais negligenciada oportunidade
10
7- Faça publicidade dos
seus resultados.
8- Reveja os sistemas de
recompensa para aumen-
tar o nível de melhorias.
9- Inclua os objetivos de
melhoria nos planos de
negócio da empresa.
ao programa.
e defeitos no trabalho.
11
defeitos, em vez de investir na correção.
preço.
sucesso da organização.
dução.
pósitos da empresa.
12
-se do seu trabalho. Os colaboradores que venham a se des-
ramento.
A Escola Europeia
A escola europeia baseia-se na série de normas ISO 9000, que con-
internacionais voluntárias.
nacional.
13
e contém alguns dos padrões mais conhecidos da ISO. Os padrões for-
(embora isso não seja um requisito). Pode ser usado por qualquer or-
14
ções em mais de 170 países certificados pela ISO 9001.
15
Você já ouviu falar de recalls? Um recall é uma convocação por parte do
fabricante ou distribuidor para que determinado produto lhe seja levado
de volta para substituição ou reparo de possíveis ou reais defeitos. Essa
comunicação deve ser realizada em veículos de comunicação em massa.
Segundo a reportagem da Revista Auto Esporte, no ano de 2015, o Brasil
bateu o recorde da quantidade de carros convocados para recall. E por
que isso aconteceu? A reportagem aponta algumas causas, por exemplo:
Editora: Atlas
16
Título: Gurus da Qualidade
Ano: 2019
17
ERAS DA QUALIDADE
AULA 02
Nessa aula vamos aprender sobre as Eras da Qualidade. Na his-
19
sificadas de acordo com as peculiaridades da história e evolução do
1. Era da Inspeção;
Era da Inspeção
A Era da Inspeção compreendeu o período entre o final do século
XVIII até início do século XX. Este período foi marcado por duas formas
em Massa.
20
para exercer maior controle sobre o desempenho dos operários, e dessa
especificações técnicas.
21
De acordo com Pacheco (2018), o controle de qualidade do produto
caro e ineficaz.
22
inspeção dos produtos, mas buscava identificar as causas da origem dos
estatístico.
23
Apesar do avanço da qualidade, que segundo Deming, deveria ser
(PACHECO, 2018).
24
des ao uso e descarte do produto (TOLEDO; BATALHA; AMARAL, 2000).
setores da empresa.
25
refugo, devoluções, manutenção, vendas e imagem; esses custos
atributos de desempenho.
foram desenvolvidas.
estatísticas.
26
Era da Gestão Estratégica da Qualidade
Nas duas últimas décadas do século XX, a qualidade passou a ser
27
• Análise do mercado atual em termos demográficos, de forma
ticas locais.
exigentes.
do produto.
dos de diferenciação.
28
Resumo das quatro eras da qualidade segundo Garvin.
contemporâneas.
29
o detector de metais e o Raio X para a indústria de alimentos, codificação
Constantemente você deve ver notícias de que a carne brasileira está con-
taminada ou não atende aos padrões europeus. Em julho de 2019, contêi-
neres de carne de frango contaminados com salmonela voltaram ao Brasil.
30
Título: Gerenciando a Qualidade
Editora: Qualitymark
Ano: 2018
31
Título: A Era do Controle Estatístico
32
FUNDAMENTOS DA
GESTÃO DA QUALIDADE
AULA 03
Como visto nas duas últimas aulas, as ferramentas da qualidade são
e eficaz.
cliente, requisitos dos clientes, entre outras atividades que são atribuídas
34
Figura 1. Relacionamentos fundamentais de gestão da qualidade.
Fonte: Adaptado de Carpinetti, (2016, p.30)
Foco no Cliente
Este pode ser considerado o principal elo de relacionamento dentro
conhecido como “Market in”; a segunda questão é fazer com que toda a
35
organização no atendimento dos requisitos?
processo “stakeholders”.
• Processos primários:
• Comercializar e vender;
• Produzir e entregar;
• Faturar e pós-venda.
• Processos de suporte:
36
• Gerenciar informações;
(2016, p. 37),
37
Figura 2. Organização sem visão sistêmica de processos X com visão sistêmica de pro-
cessos.
Fonte: Adaptado de Carpinetti (2016).
Melhoria contínua
Melhoria contínua nada mais é do que a busca incessante da
38
por Deming-Shewhart conhecida como PDCA. Esta metodologia,
de soluções.
do PDCA.
chegue aos objetivos de forma mais eficiente e eficaz. Para isso, utiliza-se
39
Figura 3. Ciclo PDCA. Fonte: Adaptado de Carpinetti (2016, p. 39).
40
A seguir, segundo Carpinetti (2016, p. 41), é apresentada a descrição
blema;
causas fundamentais;
41
7. padronização: visa introduzir as ações implementadas na ro-
o reaparecimento do problema;
Liderança, comprometimento e
envolvimento
A liderança e comprometimento e o envolvimento das pessoas den-
42
tocante ao seu desenvolvimento econômico e mercadológico. Pessoas,
42) descreve que “As pessoas procuram não apenas remuneração ade-
43
Título: Gerenciamento de Projetos com
PDCA.
Ano: 2019
44
O que é Histograma?
45
IMPACTOS DA GESTÃO DA
QUALIDADE
AULA 04
A estrutura da Gestão da Qualidade decorre de conceitos e méto-
Adequação ao uso
Segundo Paladini (2012), a qualidade decorre do envolvimento de
uma diversidade de itens que vem de uma visão ampla do que está
47
que fazem com que os consumidores adquiram um determinado pro-
um dia para o outro, mudar de produto para produto, etc. Por fim, o
Qualidade.
p.53).
48
Aceitação do produto
A aceitação do produto é a forma mais comum pela qual um con-
Então ele compra – pelo que viu no produto (PALADINI, 2012, p.55).
49
ao operacional. Neste caso os valores podem ser atribuídos aos custos
a pagar 100 dólares por um velho CD, que tem músicas antigas de que
no produto.
50
qualidade, assim, é inequivocamente reconhecida, embora não
p.57).
Adequação ao usuário
No que se refere ao conceito básico de qualidade, esta é a abor-
51
dades dos consumidores. O principal foco ao gerir a qualidade de uma
52
sumidores. Porém, segundo Paladini (2012), pode não ser,
pois para alguns nem sempre o cliente irá consumir, ele irá
tes são:
e acurácia da entrega;
ou não;
53
• Consumidores: são aqueles que consomem os produtos, ou
dos de empresas que estão ligadas a ações sociais. Ainda, segundo Pa-
mais rápidos.
54
atuarem em novos mercados. Nos dias atuais, pensar em um mercado
algo que não se pode negar, está presente e cada vez mais solidificada.
(PALADINI, 2012).
55
Título: Gestão da Qualidade.
Editora: Campus.
Ano: 2015.
56
Globalização financeira e globalização produtiva
57
PROCESSO E AGENTES DA
GESTÃO DA QUALIDADE
AULA 05
PROCESSOS GERENCIAIS
As especificidades e as características atribuídas a um determinado
básicos:
cia da organização;
permanente e contínua.
59
As normas incluem a política global da organização, suas dire-
60
Qualidade (PALADINI, 2012).
elementos da empresa:
cada um deles;
trabalho;
do pessoal.
61
Justificativa Princípio da política da quali-
dade
A qualidade é um fenômeno dinâmico. Deve
A qualidade é um processo evo-
sempre alterar-se na direção de melhorias
lutivo.
contínua.
A qualidade depende de mudanças na forma A qualidade é obtida a partir de
de pensar, nas prioridades e nos valores. ações cada vez mais amplas e
Não é um processo abrupto, rápido. efetivas.
A qualidade envolve a todos.
A qualidade depende de todos os esforços. De cada um esperam-se resulta-
Ninguém pode omitir-se. dos que devem ser bem defini-
dos e conhecidos.
Não se produzem melhoras significativas de A qualidade requer base técnica
forma intuitiva, em um processo de ensaio e e exige competência de quem se
erro. propõe a produzi-la.
Não se pode excluir nada nem ninguém no A ação pela qualidade é abran-
esforço pela qualidade. gente.
É necessário o efetivo envolvimento de todos
A ação pela qualidade é partici-
os recursos da organização para produzir
pativa.
qualidade.
Não há forma de excluir quem quer que seja
do esforço pela melhoria continua. A ação pela qualidade é compul-
Não há justificativas para omissões ou envol- sória.
vimentos “parciais”.
A sobrevivência da empresa depende de seu O cliente é a razão de ser da
direcionamento para o mercado. empresa.
Fonte: Adaptado de Paladini (2012, p.114)
62
define uma nova forma ou modelo de gestão onde o gerenciamento da
Gerente da Qualidade:
Em um processo de gestão, existe aquele indivíduo, um grupo de in-
63
recursos da organização no esforço para atingi-las. Comumente este
dos por ter algo a mais. O profissional da qualidade possui três caracte-
nicação, etc.;
64
lizar, implementar e avaliar o programa e o modelo da qua-
lidade total.
produção.
65
Recursos Humanos:
No esforço pela qualidade os recursos humanos das organizações
integração às metas.
Cultura organizacional:
Há correntes que atribuem a normalização como sendo a única for-
66
a qualidade depende do quanto a organização e seus integrantes consi-
valor para todos, ou seja, fazer com que as pessoas estejam intimamente
no Japão.
organizações.
67
A mais importante atribuição da gestão é inserir qualidade na cultura or-
ganizacional e a tornar um valor para todos, ou seja, fazer com que as
pessoas estejam intimamente convencidas de que qualidade vale a pena
(PALADINI, 2012).
68
Título: Planejamento Avançado da Qualidade
Ano: 2019
69
AÇÃO DA GESTÃO DA
QUALIDADE: ESTRATÉGIAS DE
CONCEPÇÃO E IMPLANTAÇÃO
DOS PROGRAMAS DA
QUALIDADE
AULA 06
O sucesso da Gestão da Qualidade é atribuído a dois fatores básicos:
71
ação do processo e os procedimentos de ação gerencial são
[...] “é mais uma nova forma de idealizar a ação do que uma alte-
72
• Visão do processo de gestão: As estratégias que trabalham
métodos de trabalho.
73
qualidade, porém, há também procedimentos que trazem
que deve ser feito, por isso, devem-se envidar todos os es-
expressivos.
cientes.
para desempenhá-lo.
74
blemas e a definição de possíveis soluções.
75
visualizar rapidamente a atual situação da operação e determinar even-
dem pela maior parte dos problemas etc. O diagrama de Pareto trouxe
das características que fazem parte de cada etapa, bem como elas se
76
Para garantir a melhoria contínua, tem-se utilizado estratégias
77
da Qualidade, que parte do pressuposto de que todo erro é
objetivos ambiciosos.
78
forma de melhorar as atividades desenvolvidas. O consumi-
2012).
no.
79
filosofia de operação e preservam a unicidade dos seus objetivos. Em
80
Título: QFD - Desdobramento da Função Qua-
lidade na Gestão de Desenvolvimento de Pro-
dutos
Ano: 2018
81
FERRAMENTAS DA
QUALIDADE (Parte 1)
AULA 07
Agora que compreendemos os conceitos e evolução da quali-
83
FLUXOGRAMA
O fluxograma é um gráfico que descreve a sequência operacional do
como o processo opera e pode ser usado para representar uma rotina
84
Nishida (2019) apresentou o trabalho que desenvolveu em uma em-
moda praia e fitness. A pesquisa analisou cada etapa do corte, para en-
85
DIAGRAMA DE PARETO
Ao estudar os problemas relativos às perdas de qualidade, Joseph
todo.
86
de risco, processo de enfesto e processo de corte. Em cada processo
encontrados na Tabela 2.
87
As causas significativas devem ser desdobradas em níveis crescentes
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
O Diagrama de Ishikawa (Figura 3) também é conhecido como Diagra-
88
Normalmente, para problemas de natureza operacional, os seguintes
• Máquinas.
• Materiais.
• Mão de obra;
• Metodologias/Métodos.
• Instalações/Ambiente.
• Medição.
• Políticas.
• Equipamentos.
• Pessoal/Recursos Humanos.
• Procedimentos.
• Infraestrutura.
causas do problema para, assim, chegar à sua casa raiz. Foram encon-
e máquinas.
89
Figura 4 – Diagrama de Ishikawa para Problemas no Corte
durante o corte.
nário.
e tornam-se inutilizáveis.
90
CARTA DE CONTROLE
A Carta de Controle foi desenvolvida na década de 1920, pelo es-
de reta.
91
é o desvio padrão decrescido da média. No processo sob contro-
Editora: Biblioteca24horas
92
Título: Fluxograma: o que é fluxograma? Como
funciona?
Ano: 2016
93
FERRAMENTAS DA
QUALIDADE (Parte 2)
AULA 08
ESTRATIFICAÇÃO
A estratificação (Tabela 1) é uma ferramenta que permite subdividir
importante ressaltar que, cada caso é um caso, não há uma única forma
ou modelo padrão.
em (CARPINETTI, 2016):
fornecedor da matéria-prima?
distintos?
95
A estratificação é um recurso bastante útil na fase de análise e ob-
(CARPINETTI, 2016).
LISTA DE VERIFICAÇÃO
A folha ou lista de verificação é um formulário, ou planilha, usado
para que esses possam ser localizados facilmente para futuras utiliza-
ções.
96
Coletar dados não é uma tarefa fácil, pois quanto mais pessoas en-
habilidade com as mãos, pois esta fase apresenta alta taxa perdas de
produtos.
97
item de controle de processo (Tabela 2) e a verificação para classificação
98
HISTOGRAMAS
O histograma (Figura 1) é um gráfico de barras verticais, que permite
nominal)?
dade do processo?
analisada. Sugere-se uma amostra de 50 a 100 dados (50 < n > 100).
99
Tabela 4 – Número de intervalos em função do tamanho da amostra
valor da amostra.
100
limites de cada intervalo; ponto médio de cada intervalo.
Por meio de uma amostra de tamanho n=63 (Tabela 5), pode-se tra-
101
Tabela 5 – Conjunto de dados
102
Figura 1 – Número de intervalos em função do tamanho da amostra
Fonte: Extraído de Carpinetti (2016).
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
O diagrama de dispersão permite a visualização do tipo de re-
103
Figura 2 – Diagramas de Dispersão, correlação positiva, negativa e inexistente
Fonte: Extraído de Carpinetti (2016).
mento da outra;
da qualidade.
104
Aconselha-se que ambos tenham comprimentos e valores
semelhantes.
existência de correlação.
105
Título: Qualidade: Enfoque e Ferramentas
Editora: Artliber
Ano: 2015
Boa leitura!
106
SISTEMAS DE MEDIÇÃO E
DESEMPENHO
AULA 09
A utilização de um sistema de medição de desempenho é considera-
(2016) é:
desses indicadores;
108
• implementação de um sistema de informação: envolve a im-
medidas de desempenho.
significativas foi dada em 1990. Nesta época entendeu-se que era im-
109
Figura 1. Relações de causa e efeito entre eficácia e eficiência do negócio e satisfação
do cliente e do acionista.
Fonte: Adaptado de Carpinetti (2016, p.201)
110
segundo Carpinetti (2016), permite a identificação de indicadores de
111
Produtividade e eficiência
A produtividade é o resultado dos processos de transformação de
serviços”.
de transformação.
que a massa de pizza é uma parte da pizza, pois neste caso, existem ou-
de assar a pizza.
112
A Figura 4 apresenta a fórmula para a realização do cálculo da pro-
dutividade.
dores de resultados e que têm como causa uma série de fatores que se
113
Modelos de Sistemas de Medição de
Desempenho
114
são, como deveríamos ser vistos pelos nossos clientes?
excelência?
2016).
115
Projeto Conceitual de Um Sistema de
Medição de Desempenho
O projeto conceitual de um sistema de medição de desempenho,
ganização;
dição;
116
desempenho são:
organizacional.
117
ou de um sistema corporativo, podendo ser também de uma base de
dados local.
118
Título: Mapas Estratégicos - Balanced Sco-
recard - Convertendo Ativos Intangíveis Em
Resultados Tangíveis
Ano: 2018
119
COLETA DE DADOS
AULA 10
Quando se trata de Gestão da Qualidade, os dados são fundamentais
comuns.
121
• Os objetivos do estudo: devem ser claros para todos os
122
ternos podem ter influência no processo, tais como a tempe-
rar limão com limão e não limão com laranja, ou limão com
banana.
sendo:
123
quando são publicados por outra organização, tais como a
124
dos processos de coleta. Não se esqueça de que essa esco-
seguintes formas:
vel deve conhecer todos os requisitos para realizar uma boa coleta dos
125
– Possuir sólido conhecimento sobre os instrumentos de medição
de 0,15mm para cima ou para baixo. Nas medidas 5 e 10, esta variação
foi além do que era permitido. Com este resultado deduz-se que ou
a ser estudado, de forma que estes tipos de erros não aconteçam mais
126
e se acontecer, o responsável tenha discernimento, habilidade e conhe-
problema.
norma.
Classificação de defeitos
Esta classificação é feita por meio da relação da possibilidade de
127
de produtos de maior complexidade. Os defeitos são agrupados em
fabricado.
Classificação de defeituosos
Neste tipo de classificação os defeitos são analisados com os olhos
guinte forma.
ou graves.
128
feitos graves, podendo conter defeitos toleráveis, porém não críticos.
Tabela de Amostragem
A norma NBR 5426 determina uma quantidade mínima de amos-
129
o processo e a quantidade de peças aceitáveis para validar o processo
até três (03) defeitos o lote está aprovado, porém se houverem quatro
130
Tabela 2. Tabela para o nível de inspeção normal.
Portanto, vemos que a coleta de dados não é algo tão simples quan-
131
Título: Elementos de Amostragem
Ano: 2013
O que é amostragem
132
MÉTODOS DE ANÁLISE
E SOLUÇÕES DE
PROBLEMAS
AULA 11
Muitos métodos são utilizados para a identificação, análise e solução
Métodos Estudados
Embora a literatura seja escassa sobre o assunto, três métodos são
da solução).
Por fim, o método QC Story. Este método teve a sua origem a partir
134
das atividades realizadas nos círculos de controle da qualidade na me-
(LOBO, 2010).
analisar os problemas.
135
deve-se realizar a verificação das técnicas utilizadas e se estas são es-
às suas etapas. Segundo Lobo (2010, p. 72), [...] “são preconizadas fer-
um dos métodos.
sua gravidade, número de efeitos indesejáveis que ele gera etc. Nestes
litativos.
136
Neste caso deve ser levado em conta os efeitos desejáveis que resulta-
bibliografia estudada.
137
çamentos, atribuições de responsabilidades que se referem à execu-
problemas etc. Este critério, segundo (LOBO, 2010, p.73): [...] “refere-se à
criativo.
forma ou uma receita para que o problema seja resolvido, pois cada
138
problema tem a suas particularidades e não se pode dizer que este ou
são eles:
• Estabelecer um cronograma;
• O tempo;
• O local;
• O tipo de problema;
• O efeito deste;
139
• A comparação na identificação das diferenças;
naram o problema, deve-se planejar as ações que irão fazer com que
ou ruins)”.
140
quem, quando, onde, o quê, como, porquê e onde será realizado. A pa-
para que não haja problemas recorrentes e que os problemas que vão
aceitos.
141
• Acompanhar e controlar o processo.
• Analisar problemas.
É importante destacar que não existe o melhor método que seja ca-
142
Quadro 1. Identificação do problema. Fonte: Adaptado de Lobo (2010, .77)
143
Quarta parte: Soluções para o Problema – Plano de Ação.
ser classificadas com um peso, por um exemplo: muito leve, leve, gra-
dem de gravidade.
ferramenta 5W1H.
Quadro 4. Plano de Ação pelo método 5W1H. Fonte: Adaptado de Lobo (2010, p.78).
Nesta parte o plano de ação deve ser colocado em prática e ser uti-
144
senvolvimento das atividades no processo de solução do problema e
pelo processo tenha disponível para consulta sempre que tiver dúvidas.
resolvido.
145
Não existe o melhor método que seja capaz de alcançar um resultado óti-
mo, ou seja, que seja capaz de eliminar um problema completamente, com
o menor custo, em um pequeno espaço de tempo e sem a aparecimento
de efeitos colaterais ou efeitos indesejáveis (LOBO, 2010).
Editora: Brasport
146
Título: MASP - Método de Análise e Solução
de Problemas
Ano: 2015
147
CUSTOS DA QUALIDADE
AULA 12
Os processos de fabricação e/ou prestação de serviços recebem as
sentado na Figura 1.
valor de disposição.
149
mensionais ou de qualidade. Nestes casos normalmente os produtos
ou segunda linha.
restos de metais, limalha, serragem etc. Estas sobras podem ser vendi-
das ou reaproveitadas.
das das reclamações dos clientes que podem fazer parte da garantia
150
Os objetivos dos custos da qualidade, segundo Toledo et al. (2017,
p. 357) são:
de melhorias.
151
midades que são identificadas após a realização do processo de
Figura 2. Soma dos custos da qualidade. Fonte: Adaptado de Toledo et al. (2017, p.358).
guintes categorias:
152
lias, de forma a permitir que tudo saia bem da primeira vez. Exemplos:
de reparos etc.
153
qualidade não são conhecidos com exatidão. Segundo Juran (2015), atra-
154
Relacionamento dos Custos da Qualidade
Os custos da qualidade estão relacionados em quatro categorias: (A)
CTQ = A + B + C + D
seja inferior à redução em (C + D), fazendo com que o custo total seja
reduzido.
Figura 3. Ponto ótimo para custos da qualidade. Fonte: Adaptado de Paladini (2019,
p.100)
155
Tabela 1. Ações que caracterizam os tipos de custos.
TIPO DE CUSTOS AÇÕES QUE OS CARACTERIZAM
• Fixação de padrões para os produtos e proces-
sos.
• Análise da conformidade de peças com padrões.
• Identificação e análise de defeitos básicos.
Custo para a Realização do • Análise do atendimento a requisitos básicos da
Processo de Avaliação da qualidade.
Qualidade • Recursos e estrutura para a avaliação da qualida-
de (laboratórios, por exemplo).
• Realização da inspeção, ensaios e testes.
• Controle de processos.
• Definição e aplicação de planos de amostragem.
• Elaboração de manuais.
• Execução de experimentos na área de confiabili-
dade.
• Divulgação de informações.
• Estudos de capacidade de processo.
• Avaliação técnica de fornecedores.
• Planejamento e controle de processos.
• Ensaios preventivos.
Custos de Prevenção • Calibração de equipamentos de laboratório.
• Programas de manutenção especial de equipa-
mentos.
• Formação de grupos para análise de falhas.
• Programas de treinamento e conscientização.
• Programas de motivação.
• Programas internos de auditoria.
• Avaliação e seleção de recursos tecnológicos.
• Projetos de experimento.
• Acompanhamento do produto em campo.
• Análise das reações dos clientes.
Custos de Garantia da Qua-
• Auditorias da qualidade.
lidade
• Desenvolvimento de estudos de mercado.
• Monitoramento dos concorrentes.
156
• Seleção das informações a coletar.
• Coleta e organização de informações.
Custos com Informações
• Desenvolvimento de análises.
• Estrutura do fluxo de informações.
Fonte: Adaptado de Paladini (2019, p.97).
157
É conveniente compilar e analisar os custos da qualidade para cada linha
de produção e/ou família específica de produto. Após a escolha da linha
de produto que será́ analisada, o próximo passo é definir e levantar os
elementos de custo que serão focados. (TOLEDO et al, 2017).
Editora: CAMPUS
158
Título: Custos de qualidade x Custos de
Não Qualidade
Ano: 2019
159
QUALIDADE NOS
PROCESSOS DE
PRODUÇÃO
AULA 13
O controle estatístico de processos é uma das áreas mais co-
161
dução e serviços. Para Defeo e Juran (2015), controle é um processo
162
no processo para que este se torne ainda mais eficiente e eficaz a ponto
fabricação.
de produção.
163
Controle. Estes gráficos especificam os limites para as medidas amos-
NI, 2011). Ainda segundo Paladini (2011, p.54): “Por determinar compor-
posturas (cultura proativa, por exemplo), o PCEP acabou por migrar para a
164
assinaláveis e passíveis de correção (PALADINI, 2011). Portanto, pode se
DINI, 2011).
165
A análise da capabilidade permite que se tenha um diagnóstico pre-
a intensidade do defeito.
166
como o elemento básico para o controle do processo de produção, pois
amostras coletadas.
o ponto (B) que se encontra fora do limite superior, sendo este ponto
apresentado.
167
ocasionada devido a causas comuns. Na ausência de causas
predominantes são:
ou tampering).
Controle de Processos
O Controle de Processos, segundo Franchi (2011), é uma ativi-
168
proporcionalmente se misturam, temperatura do material, entre
na cor etc.
169
blemas durante o processo de produção, prejuízos para a organização
(FRANCHI, 2011).
170
Título: GESTÃO DE PROCESSOS: da Teoria
à Prática.
Editora: Atlas
Ano: 2019
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SEIS BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL PARA ME-
LHORIA DA QUALIDADE
Comentários: Neste post, são apresentadas práticas que podem ser úteis
no dia a dia de uma organização. Os assuntos são direcionados para di-
versas áreas que envolvem o processo e, de forma simples e objetiva, irá
complementar os conhecimentos adquiridos. Afinal, é sempre bom ver e
ouvir o que outros profissionais falam sobre qualidade. Boa leitura.
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CERTIFICAÇÃO DA
QUALIDADE
AULA 14
As empresas, com o aumento nas relações comerciais globais, têm
parte do mundo. Uma certificação ISO 9000 traz uma projeção positiva
tos e vocabulário;
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Figura 1. Evolução das normas de Sistema de Gestão da Qualidade
Fonte: Adaptado de Souza (2018, p.91).
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nização é a sua capacidade de gerenciar as operações de produção de
e sucesso do negócio.
suas expectativas.
valor.
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lacionais, que funcionam como um sistema coerente.
podem ser:
em seus resultados.
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tivos e metas estratégicas do negócio.
são:
mais exigentes do que outros. Alguns clientes que não exigem certifica-
ção, porém existem outros que exigem certificação ISO 9001 e outras.
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volvimento das atividades produtivas. Conhecer as suas necessidades
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Determinando o escopo do sistema de
gestão da qualidade
O escopo define a abrangência do sistema da qualidade. Ou seja,
ganização deve:
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a. determinar, para cada processo de gestão, as entradas reque-
cessos;
dade e responsabilidade;
esperados;
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ganizações devem ter um meio de controlar estes documentos através
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A certificação de um sistema de gestão da qualidade é um processo
salientar que, qualquer item não atendido, seja por negligência ou não
ser um modelo sistêmico que tem como benefício a busca pela estrutu-
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[...] “a determinação da capabilidade de um processo só é possível se forem
utilizados métodos científicos. Isso elimina a possibilidade de determinar
a capabilidade via procedimentos baseados em métodos de tentativas
(ensaio e erro) ou na intuição, ainda que essas ações sejam desenvolvidas
por operadores que conhecem bem o processo” (PALADINI 2011, p.57).
Editora: QUALITYMARK
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Título: Telecurso 2000 - Qualidade - 01 A qua-
lidade e você
Ano: 2011
https://goo.gl/bys45m
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AUDITORIA DA
QUALIDADE
AULA 15
O conceito de auditoria da qualidade, segundo a norma ABNT NBR
nome dela.
e terceira parte.
organização.
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PRINCÍPIOS DA AUDITORIA DA QUALIDADE
A auditoria da qualidade é baseada nos estilos de padrões de quali-
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e) tomar ações corretivas apropriadas sem atraso indevido;
anteriores;
crítica.
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Execução das auditorias: o processo de auditoria deve ser inicia-
tos da norma a ser auditada, neste caso a ISO 9001:2015. A seleção dos
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Tabela 1. Requisitos importantes para preparação da auditoria.
Plano de auditoria
Um plano de auditoria deve ser estabelecido para que sejam realiza-
para evitar as perdas. Outro fator é o histórico dos problemas, que deve
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ser levado em consideração devido a áreas que já apresentaram falhas
equipe auditora.
Escopo e amostragem
É importante que se defina o escopo da auditoria, delimitando os
seu parecer com a maior assertividade possível sobre toda esta base,
os objetivos da auditoria.
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Deveres Éticos da Profissão: Postura,
Descrição e Sigilo
O auditor, durante as suas análises, percorre todas as áreas da or-
deve levar o fato a alta administração. Para que não haja nada que possa
dar margem para que seu trabalho seja contestado (MATTOS, 2017).
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que o ritmo do trabalho seja determinante para o sucesso do trabalho.
Mattos (2017, p.56), apresenta alguns cuidados que o auditor deve ter
de seu cargo.
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Ser um bom ouvinte: procure ouvir mais do que falar, não in-
Encerramento da Auditoria
O sucesso de um trabalho de auditoria, segundo Mattos (2017), não
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apontadas após a apresentação do relatório. No relatório de auditoria
[...] “O auditor deve agir com descrição e manter o sigilo sobre tudo que foi
visto durante o trabalho de auditoria, porém precisa, em primeiro lugar,
manter sua integridade pessoal. Logo, se encontrar algo errado e constatar
que a empresa está deliberadamente cometendo atos ilegais, tem obriga-
ção, como cidadão, de denunciar.” (MATTOS, 2017, p.55).
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Título: Auditoria Interna
Editora: Pini
Ano: 2018
Quais as exigências da nova ISO 9001:2015 que vão influenciar o seu ne-
gócio?
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MÉTODOS, PROGRAMAS E
SISTEMAS DE MELHORIA
AULA 16
Programas de melhoria são implementados nas organizações com
5S (House keeping)
O programa 5S é um programa que, quando aplicado de forma corre-
Qualidade Total Japonês (CARPINETTI, 2016). Para cada “S” existe uma
fabeto ocidental. São elas: Seiri; Seiton; Seiso; Seiketsu e Shitsuke. A Tabela
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Tabela 1. Significado das palavras 5S.
JAPONÊS PORTUGUÊS
Utilização
Arrumação
1º S Seiri Senso de
Organização
Seleção
Ordenação
2º S Seiton Senso de Sistematização
Classificação
Limpeza
3º S Seiso Senso de
Zelo
Asseio
Higiene
4º S Seiketsu Senso de
Saúde
Integridade
Autodisciplina
5º S Shitsuke Senso de Educação
Compromisso
Fonte: Adaptado de Carpinetti (2016, p.102).
rações de rotina.
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ram sujeira e estabelecer regras para a limpeza, incluindo equipamen-
equipamentos e ambientes.
do programa.
KAIZEN
O Kaizen é uma filosofia desenvolvida no Japão e tem como o objetivo
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o local onde tudo acontece, ou seja, o espaço onde as ações se desenvol-
(LOBO, 2010).
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aos trabalhadores, fornecendo oportunidades de aprendizagem.
JUST-IN-TIME (JIT)
Just-in-Time é um método que surgiu na década de 1980. Neste perío-
desperdícios e aquilo que não agrega valor, seja para o processo, o pro-
203
• Os componentes no momento exato em são necessários para
rem de uma série de ações, que, segundo Lobo (2010), são descritas
como:
qualidade e de produção.
Just-in-Time.
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• Colaborar com os clientes: os clientes podem ser úteis para
intermediários.
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a produção diante de um aumento pontual de demanda.
ção. Caso alguma coisa não funcione bem dentro da cadeia de supri-
MRP e MRP II
O objetivo do MRP e MRP II é melhorar continuamente a rotatividade
MRP visa:
• Atendimento ao cliente.
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• Diminuir a improdutividade. A produtividade pode ser atingida
resolução de problemas.
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situação da fábrica, os lead times podem mudar, e de acordo
perder a validade.
“Gemba Kaizen só́ pode alcançar sucesso numa empresa que esteja em
constante aprendizagem. Para isso, é preciso dar poder aos trabalhadores,
fornecendo oportunidades de aprendizagem. Os empregados devem ter
autoridade para aprender e utilizar métodos Kaizen, e aprender executan-
do o trabalho, já que o Gemba Kaizen enfatiza a ação no local de trabalho
e não o ensino teórico” (LOBO, 2010, p.115).
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5S na Prática
Editora: Bookman
209
Título: Telecurso 2000 - Organização
no Trabalho 04 Just in time
Ano: 2012
210
CONCLUSÃO
Durante as aulas, foi possível desenvolver vários assuntos pertinen-
a Gestão da Qualidade.
211
da gestão da qualidade enquanto filosofia, melhoria contínua, serviço e
processos realizados.
212
REFERÊNCIAS
2018.
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GARVIN, David A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e com-
2008.
JURAN, M., J., DeFEO, A., J. Fundamentos da Qualidade para Líderes. [Mi-
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Out. 2019.
análise por meio da revisão bibliográfica sistemática. 2018. 110 f., il. Tra-
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TOLEDO, de, J. C., BORRÁS, Aires, M. Á., MERGULHÃO, Coser, R., MENDES,
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TOLEDO, José Carlos de; BATALHA, Mário Otávio; AMARAL, Daniel Capal-
216