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INSPETOR DE

QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE

PROFESSOR: MARCELO PINHEIRO


OBJETIVO DO CURSO

Capacitar e habilitar o aluno nos conceitos fundamentais da Gestão da Qualidade,


possibilitando a apropriação do conhecimento de técnicas e métodos para a
aplicação no trabalho em diversas áreas da indústria e do comércio, identificando as
possíveis falhas e problemas e tomando medidas necessárias para corrigi-las,
buscando sempre a excelência na qualidade do produto ou serviço no processo final.
O que faz o Inspetor de Qualidade?

O Inspetor de Qualidade é responsável por monitorar processos de produção


e administrativos, afim de garantir a qualidade do produto final. São
responsabilidades desse profissional controlar o índice de qualidade dos
produtos, avaliar possíveis defeitos, processos ou informações incorretas e
reportar a área responsável seguindo sempre as normas e padrões
estabelecidos.
Quais as competências de um
Inspetor da Qualidade?
Como todo bom profissional, há algumas
competências que esse inspetor deve desenvolver
ao longo de sua carreira, que são:

 Manter credibilidade
 Demonstrar dinamismo
 Agir com responsabilidade
 Adquirir habilidades no uso da ferramenta da qualidade
(estatísticas)
 Evidenciar habilidade técnica
 Trabalho em equipe
Quais ramos o Inspetor de
Qualidade pode atuar?
O Inspetor de Qualidade possui um ramo de atuação bem
amplo uma vez que seu principal objetivo é inspecionar,
organizar e movimentar os insumos de uma dada
organização.

Dessa forma, esse profissional pode exercer sua função em


diversas empresas dos ramos de agropecuária, industrial,
comercial e de serviços em geral. Devido a sua ampla
atuação, o inspetor de qualidade pode trabalhar em grandes
alturas e ficar exposto à ação de materiais tóxicos, radiação,
Qual é o salário de um
Inspetor de Qualidade?
De acordo com um levantamento realizado pelo Glassdoor, o
inspetor de Qualidade ganha em média R$2.474,00 por mês para
uma jornada de trabalho de 43 horas no regime de CLT. Além
disso, o teto salarial deste profissional é de R $5.998,94 por mês.
(Pesquisa feita em 2022)

Enfim, esse é um profissional essencial para qualquer segmento


e seus conhecimentos e habilidades podem agregar muito na
gestão de uma empresa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Módulo 1: INTRODUÇÃO A GESTÃO DE QUALIDADE: Histórico e Evolução da Qualidade,
Conceitos Básicos, Matemática Básica, Sistema Internacional de Medidas, Sistema de
Tolerância e Ajuste ISSO, Noções de Metrologia. (10 horas)

Módulo 2: FERRAMENTAS BÁSICAS DE QUALIDADE: Brainstorming, Fluxograma, Folha


de verificação, Gráfico de Pareto, Diagrama de causa e feito, Histograma e Gráfico de
controle (carta de controle); (10 horas)

Módulo 3: NORMALIZAÇÃO: Sistema Brasileiro de Normalização, Processo de elaboração


de normas brasileiras, Sistema de Gestão Ambiental, Sistema de Gestão da Qualidade,
Procedimentos, Normas, Padrões, Higiene. (10 horas)

Módulo 4: METAIS FERROSOS E NÃO FERROSOS: Processo de obtenção; Transformação


do ferro gusa; Ferro fundido; Aços, Aplicações industriais, Processo de obtenção e
transformação dos metais não ferrosos e das diferentes ligas, considerando a matéria prima e
as diferentes aplicações industriais. (10 horas)
INTRODUÇÃO
Afinal, o que é qualidade?
Qualidade é estar adequado ao uso (fitness for use)
Juran (1992)

A noção de qualidade depende da percepção de cada um


Okland (1994)
Qualidade

Qualidade é antes de mais nada conformidade às especificações. É ainda resposta ajustada para o que se
tem em mente na hora da compra e também no longo prazo. Mas é também aquele algo mais de sedução e
de excelência, mais próximo do desejo.
Teboul
(1991)

A gestão da qualidade consiste em desenvolver, criar e fabricar mercadorias mais economicas, úteis e
satisfatórias para o comprador. Administrar a Qualidade é também administrar o preço de custo, o preço
de venda e o lucro.
Ishikawa
(1993)

Qualidade consiste em minimizar perdas causadas pelo produto não apenas ao cliente, mas à sociedade, a
longo prazo.
Taguchi (apud Teboul,
INTRODUÇÃO
O QUE É QUALIDADE ?
Para que um produto ou serviço possa ser considerado como “produto ou
serviço de qualidade” por quem o adquire, necessita atender às condições:

1. Estar em conformidade com as especificações:


Isto ocorre quando os produtos / serviços possuem, na prática (dia-a-dia),
comprovadamente, as características que estão descritas nos catálogos
demonstrativos ou listas de especificações.
INTRODUÇÃO
2. Possuir um valor compensador:
Isto ocorre quando o consumidor recebe um benefício compensador
(tecnicamente denominado valor) em troca do dinheiro que foi gasto para
comprar o produto ou contratar o serviço.

3. Estar adequado para o uso:


Ocorre quando o produto adquirido (ou serviço contratado), é capaz de fazer
pelo menos o que dele se espera.
INTRODUÇÃO
4. Ser atrativo e possuir preço competitivo :
Acontece quando o consumidor usa o direito de escolher um determinado
produto / serviço dentre vários outros concorrentes, levando em consideração
aspectos como apresentação e preço. É o que ocorre quando alguém se decide
por um produto em uma prateleira de supermercado quando, por alguma
razão, escolhe o que lhe parece mais atrativo, seja por preço, pela aparência,
pelo conteúdo, pela marca ou por qualquer outra razão.

“Excelência é uma habilidade que se conquista com treinamento e prática.


Nós somos aquilo que fazemos repetidamente.
Excelência, então, não é um ato, mas um hábito.”

Aristóteles - 384-322 a.C.


INTRODUÇÃO

• Qualidade: antes, era diferencial, hoje, é um


critério qualificador.

• A Qualidade, atualmente, é fundamental para


produtos, serviços e processos.

• É praticamente obrigatória à
sobrevivência organizacional
INTRODUÇÃO

• Que fatores levaram à esse cenário de


grande importância da Qualidade?

• Aumento da competitividade empresarial


• Globalização de mercados
• Conscientização dos consumidores
• Alta informatização das empresas
INTRODUÇÃO

• Objetivos da Gestão da
Qualidade:
• Identificar requisitos do cliente
• Projetar atendendo esses requisitos
• Reproduzir fielmente o projeto
• Produto ou serviços em condições
satisfatórias
• Avaliar a satisfação do cliente no pós-venda
INTRODUÇÃO

• Qualidade do produto ≠ Gestão da Qualidade


• Qualidade do produto:
• Características físicas e funcionais
• Atende ao projeto
• Atende desejos dos clientes

• Gestão da Qualidade:
• Aplicação de métodos e ferramentas
• Busca atender especifica ções
• Consequência: Qualidade
INTRODUÇÃO
• É possível produzir qualidade sem grandes
preocupações com gestão da Qualidade?

• Inspeção final do processo


• Preocupação com a qualidade apenas no final
do processo
• Muita produção para poucas entregas
• Muitos retrabalhos
• Aumento dos custos de produção
INTRODUÇÃO

• Importância do Sistema de Gestão da


Qualidade (SGQ)

• Garante pessoas treinadas para executar o processo


• Processo produtivo controlado
• Cliente ouvido quanto às expectativas e satisfações
• Produtos e serviços de Qualidade
• Custos muito mais baixos
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE

• 2150 a.C. – Código de Hamurabi -


Mesopotâmia

• Preocupação com durabilidade das habitações

• Sem Qualidade = Construtor sacrificado


HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE
Primeiros relatos da
Qualidade
• Fenícios

• Sem Qualidade = mão do fabricante


amputada

• Romanos

• Técnicas de controle das terras rurais do


HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE

• França – Reinado de Luís XIV

• Critérios para escolhas de fornecedores

• Instrução para supervisão na fabricação


de embarcações
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE
Eras da
Qualidade
• Qualidade passou por evoluções através do
tempo
• Influenciadas por processos político-históricos
• Influenciadas pelo desenvolvimento tecnológico

• Principais Eras da Qualidade:


• Era da Inspeção
• Era do C ontrole Estatístico
• Era da Garantia da Qualidade
Eras da Qualidade
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE

Era da
Inspeção
• Início antes da Revolução Industrial
• Produção principalmente artesanal
• Artesão responsável pelo projeto e produção
• Intensa inspeção apenas no final do processo
• Caráter corretivo, não preventivo
• Ausência de setor específico da qualidade
• Ao final desse era surgiram departamentos de
inspeção
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE
Era do C ontrole
•Estatístico
Aumento da atividade industrial com a R.I.
• Conceito de linha de produção
• Administração científica + C.E.P.
• Estatístic a nas empresas (Shewhart; Juran)
• Fim da inspeção 100%
• Preocupação com fontes de variabilidade
• Qualidade como responsabilidade
gerencial
• Mas não, ainda, da alta administração
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE

Era da Garantia da
Qualidade
• Avanço tecnológico pós 2˚ Guerra Mundial
• Novos materiais e formas de energia
• Pressão dos concorrentes
• Novas práticas e teorias sobre qualidade
• Início da preocupação sobre qualidade na cadeia
de suprimentos
• Ênfase migrou para prevenção de defeitos
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE

Era da Gestão da
Qualidade
• A partir da década de 1970
• Exportações japonesas e a consolidação das
empresas dos E.U.A.
• Participação de todos os setores da empresa
• Entendimento da importância da satisfação do cliente
• Envolvimento da alta direção com a qualidade
• Qualidade se torna arma para
c ompetição mercadológica
GURUS DA QUALIDADE
• Responsáveis pelas teorias, sistemas e ferramentas
de qualidade utilizadas hoje

• Aumento da competitividade dos parques industriais

• Melhoria na qualidade de vida da população


GURUS DA QUALIDADE
PRINCIPAIS GURUS DA QUALIDADE
 Deming
 Juran
 Crosby
 Feigenbaum
 Ishikawa

 Taguchi

 Shingo

 Shewhart
William Edwards
Deming
• Nascido em Iowa, em 14 de outubro de 1900,
Deming
morreu aos 93 anos em Washington
• Estatístico, professor e autor de vários livros
• Significativa contribuição para melhoria de processos
nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra
Mundial
• Destacou-se no Japão com a melhoria de projetos,
produtos e vendas durante a segunda metade do
século XX
• Papel fundamental no desenvolvimento da teoria da
gestão da qualidade
• 14 pontos de melhoria
14 pontos da
melhoria
1. Constancia de Propósitos
2. Adotar uma nova filosofia
3. Não depender da inspeção como via para a qualidade
4. Selecionar um fornecedor preferencial com base na confiança e
qualidade
5. Melhoria constante e continua nos processos de produção
6. Promover treinamento no local de trabalho
7. Incentivar a liderança em todos os níveis
8. Eliminar o medo
9. Quebrar barreiras departamentais
10.Eliminar slogans e metas numéricas impostas
11.Eliminar gerenciamento por objetivos e por meio de números
12.Não classificar desempenho por números
13.Instituir programa de melhoria pessoal e educação
14.Mostrar a mudança como sendo tarefa de todos
William Edwards
Deming
“Qualidade e produtividade são conceitos
idênticos, mas isto é entendido por um
número muito pequeno de pessoas”
Joseph M.
Juran
• Nascido na Romênia, em 24 de dezembro de
1904, mudou-se para os Estados Unidos em 1912
e morreu em 2008
• Junto com Deming, contribuiu para
o desenvolvimento industrial japonês no pós-
guerra
• Aos 84 anos, publicou seu mais importante livro:
Manual do Controle da Qualidade
• Define qualidade segundo duas ópticas: a
de resultados e a de custos.
• Trilogia de Juran
Trilogia de Juran
• Gestão da qualidade é dividida em três pontos
fundamentais:
1.•Planejamento daSÃO
DETERMINAR QUEM Qualidade
OS CLIENTES
• DETERMINAR NECESSIDADES DOS
CLIENTES
• DEFINIR CARACTERÍSTICAS DOS
PRODUTOS
2.• Controle da PROCESSOS
DESENVOLVER Qualidade
• COMPARAR O DESEMPENHO REAL COM OS OBJETIVOS
• AGIR COM BASE NA DIFERENÇA

3. Melhoria da Qualidade
Reconhecer a necessidade de melhorias e
transformar as oportunidades de melhoria em uma tarefa para todos.
• PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA
Joseph M.
Juran

“As oportunidades para melhorias existem


em grande quantidade, mas não
mandam aviso”
Philip B.
Crosby
• Nasceu em 18 de junho de 1926 e morreu
em 2001 aos 75 anos
• Abordagem baseada na prevenção
• Qualidade é associada a “zero defeito”
e
•“fazer certo dasignifica
Qualidade primeiraconformidade
vez” com
os requisitos
• Os quatro absolutos da Qualidade
• Seis C
Os Quatro
Absolutos
1. Prevenção deve ser uma conduta generalizada;

2. Utilizar a metodologia dos custos da qualidade como


ferramenta de gestão;

3. Definir como filosofia de trabalho “zero defeito”;

4. Para obter o nível de qualidade desejado é preciso


atender as conformidades especificadas.
Os Seis
 C
Compreensão do significado de qualidade;

 Compromisso da alta administração;

 Competência;

 Comunicação;

 Correção;

 Continuidade
Philip B.
Crosby

“As pessoas estão condicionadas a crer que


o erro é inevitável”
Armand V.
Feigenbaum
• Nasceu em 1922 nos Estados Unidos
• Qualidade é uma filosofia de gestão e um
compromisso com a excelência
• Defende o desenvolvimento de um Sistema
Gerencial de Qualidade (SGQ) nas empresas
• O SGQ deve ser estruturado e planejado
• Outros procedimentos para alcançar a
qualidade total
Princípios do
SGQ
1. Orientação ao cliente
2. Integração de atividades
3. Atribuições claras
4. Atividades específicas para controle dos
fornecedores
5. Identificação das ferramentas de qualidade
6. Conscientização de todos na empresa
7. Ações corretivas e eficazes
8. Controle contínuo do sistema
9. Auditoria periódica
Outros
procedimentos
1. Avaliação da qualidade antes de iniciar a
produção
2. Planejamento da qualidade e do processo
3. Avaliação e controle da qualidade
4. Formação e orientação
5. Estudos especiais sobre a qualidade
6. Gestão da função controle da qualidade
7. Realimentação da informação da qualidade
8. Equipamento para informação da qualidade
Armand V.
Feigenbaum

"Qualidade é um conjunto de características


do produto ou serviço em uso as quais
satisfazem as expectativas do cliente"
Kaoru
Ishikawa
• Nasceu em 1915, em Tókio, e morreu em
1989
• Conceito de Circulo de Controle da
Qualidade em 1962
• Diagrama de causa e efeito em 1982
• Qualidade começa com educação e
capacitação e deve ser colocada em
primeiro lugar, estabelecendo suas ações a
longo prazo
CCQ-Círculo de Controle de Qualidade

• Grupo formado por funcionários pertencentes ou não à mesma


área e treinados da mesma maneira
• Compartilham a mesma filosofia

• Objetivos:
1. Melhorar o desempenho
2. Acabar com o desperdício
3. Aumentar a padronização
4. Reduzir custos
5. Aumentar a eficiência
6. Melhor atender à satisfação do cliente
Diagrama de Ishikawa
• Descobrir as causas de um problema a partir de seus
eixos
principais
Kaoru
Ishikawa

“Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e


comercializar um produto que é mais
econômico, mais útil e sempre satisfatório
para o consumidor”
Genichi Taguchi
• Nasceu em 1924 no Japão
• Compreender o que realmente interessa ao
cliente
• Aplicação da engenharia e estatística para
reduzir custos e melhorar a qualidade dos
processos de fabricação
• Pensamento sintetizado em 4 elementos
principais
Quatro
Elementos
1. Incorporar a qualidade no produto desde o início da
fabricação;

2. Minimizar os desvios às metas para atingir melhor a qualidade;

3. Não basear a qualidade no desempenho ou característica do


produto;

4. Medir os custos da qualidade em função dos desvios de


desempenho.
Genichi Taguchi

“A qualidade é uma função de todos,


devendo ser encarada como uma filosofia
de trabalho, uma atitude permanente”
Shigeo
Shingo
• Nasceu em 1909, no Japão, e morreu aos 81
anos
• Destacou-se no desenvolvimento do
Toyota Production System (TPS)
• Desenvolveu o sistema de troca rápida
de ferramentas (SMED)
• Um dos pioneiros no conceito de poka yoke
e controle da qualidade zero defeito
• 14 princípios do TPS
14 Princípios do
TPS
1. Basear decisões administrativas a longo prazo
2. Criar fluxo de processo contínuo para trazer a tona os problemas
3. Usar sistemas puxados para evitar superprodução
4. Nivelar a carga de trabalho
5. Construir a cultura de obter qualidade na primeira tentativa
6. Padronizar tarefas para melhoria contínua e capacitação dos funcionários
7. Usar controle visual para detectar todos os problemas
8. Usar somente tecnologia confiável e testada
9. Desenvolver líderes que compreendam a filosofia empregada
10.Desenvolver pessoas que sigam a filosofia adotada
11.Respeitar a rede de parceiros
12.Ver por si mesmo para entender a situação
13.Tomar decisões considerando todas as opções e implementá-las
rapidamente
14. Tornar-seum exemplo de aprendizagem por meio de melhoria continuae
reflexão incansável
Shigeo
Shingo

“O Controle de Qualidade vai além


do controle estatístico se quiser evitar os
erros”
Walter A.
Shewhart
• Nasceu em 1891, nos Estados Unidos, e
morreu em 1967
• Considerado o pai do Controle de
Qualidade Moderno
• Em 1931, publicou sua grande obra: Controle
Econômico da Qualidade do Produto
Manufaturado
• Controle Estatístico do Processo
• Cartas de Controle
Walter A.
Shewhart
• Controle Estatístico do Processo:
Importância da redução da variação em um processo de
manufatura e a compreensão de que o ajuste contínuo do
processo, em resposta a não conformidades, acabava por
aumentar essa variação, reduzindo a qualidade.

• C artas de Controle:
Possibilidade de separar as causas de variação em termos
de causas comuns e causas aleatórias, a fim de se definir ações
de correção e trazer o processo para um estado de Controle
Estatístico.
Walter A.
Shewhart

“É melhor ter gerentes com qualidade


do que apenas gerentes da qualidade”
Gestão pela Qualidade Total GQT
Excelência Organizacional
 Liderança
 Processos
 Recursos Humanos
 Recursos Tecnológicos
 Recursos de Informação
 Recursos Financeiros
 Recursos Externos
Satisfação dos "Stakeholders“ (Partes interessadas)
 Clientes [ ISO 9000 ]
 Funcionários [ISO 18000]
 Acionistas
 Meio Ambiente [ISO 14000]
 Governo
 Comunidade
Produtividade

 Aumentar a produtividade é produzir cada vez mais e/ou melhor


com cada vez menos

Produtividade

OUTPUT VALOR PRODUZIDO FATURAMENTO QUALIDADE


INPUT VALOR CONSUMIDO CUSTOS CUSTOS

“Produtividade é aumentada pela melhoria da qualidade”


Deming
Competitividade e Sobrevivência

COMPETITIVIDADE E SOBREVIVÊNCIA
 Informação como Fator de Competitividade
 Captar necessidades do cliente
 Pesquisar e desenvolver novos produtos
 Pesquisar e desenvolver novos processos
 Comercializar
 Dar assistência ao cliente
Competitividade e Sobrevivência
 “Ser competitivo é ter a maior produtividade entre todos os seus
concorrentes”

Sobrevivência

Competitividade

Produtividade

Qualidade – Preferência do Cliente

Projeto Fabricação Segurança Assistência Entrega Custo


Perfeito Perfeita Do Cliente Perfeita No Prazo Baixo
SETE PILARES DA GESTÃO
PARA A QUALIDADE TOTAL

P
O C
O I L
R O M L
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O O T
O O
O
SETE PILARES DA GESTÃO
PARA A QUALIDADE TOTAL

O - COMPROMISSO ASSUMIDO PELA CÚPULA DA EMPRESA


R
I E ACORDADO EM TODOS OS NÍVEIS, DE FAZER DA QUAIDADE
E TOTAL O FOCO DAS ATENÇÕES
N
T
A - VISÃO, MISSÃO E VALORES DA EMPRESA
Ç
Ã
O - DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO DA EMPRESA
SETE PILARES DA GESTÃO
PARA A QUALIDADE TOTAL

I CAPTAÇÃO DE DADOS E PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES


N PARA ALIMENTAR O PROCESSO DECISÓRIO E GERENCIAL
F
O
R - NECESSIDADES DOS CLIENTES
M - DESEMPENHO DOS CONCORRENTES
A
Ç - DEMANDA ATIVA E POTENCIAL
à - AMBIENTE EXTERNO (GOVERNO, FISCAIS, COMUNICAÇÃO)
O - DESEMPENHO DOS PROCESSOS INTERNOS
- BENCHMARKINGS
SETE PILARES DA GESTÃO
PARA A QUALIDADE TOTAL

P
L
A DESDOBRAMENTO DA DECISÃO
N
E ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA EM TERMOS
E
J DE OBJETIVOS OPERACIONAIS, CONTENDO
A
A DESCRIÇÃO DOS RECURSOS E PRAZOS PARA
M
E SEU ATINGIMENTO, ASSIM COMO ORÇAMENTOS E
N
PROCEDIMENTOS DE CONTROLE PERTINENTES
T
O
SETE PILARES DA GESTÃO
PARA A QUALIDADE TOTAL

O
R
G
A MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS (MATERIAIS, HUMANOS E
N
FÍSICO-FINANCEIROS) PARA QUE O
I
Z PLANEJAMENTO POSSA SER EXECUTADO COM
A
MÁXIMA EFICÁCIA E EFICIÊNCIA
Ç
Ã
O
SETE PILARES DA GESTÃO
PARA A QUALIDADE TOTAL

C
O
M PRODUÇÃO DE PERFEITA COMPREENSÃO E ACORDO,
U
N CONTÍNUA E SISTEMATICAMENTE
I
C
A - COMUNICAÇÃO INTERNA
Ç - COMUNICAÇÃO EXTERNA
Ã
O
SETE PILARES DA GESTÃO
PARA A QUALIDADE TOTAL

M
O
T PROVIMENTO DE AÇÕES ADEQUADAS À MOVIMENTAÇÃO
I
DOS PROCESSOS DE CONSCIENTIZAÇÃO,
V
A ENVOLVIMENTO E COMPROMETIMENTO
Ç
REQUERIDOS EM TODOS OS NÍVEIS
Ã
O
SETE PILARES DA GESTÃO
PARA A QUALIDADE TOTAL

L
I
D ACIONAMENTO, MONITORAÇÃO E CONTROLE DE
E
TODOS OS PROCESSOS DESENCADEADOS E
R
A PROMOÇÃO DA CAPACITAÇÃO CONTÍNUA DAS
N
PESSOAS ENVOLVIDAS
Ç
A
CONTROLE DA QUALIDADE

CONTROLE DA QUALIDADE

Sistema ou estrutura para produzir de forma


econômica produto ou serviço compatíveis
com as exigências do consumidor
(Normas JIS)

CONTROLE DA QUALIDADE

Desenvolvimento, projeto, produção e assistência


de um produto ou serviço que seja o mais econômico
e o mais útil, proporcionando satisfação ao usuário
(K. Ishikawa)

CONDUZIR O CONTROLE DA QUALIDADE SIGNIFICA: DADA A QUALIDADE,


BUSCAR O CONTROLE DO CUSTO, DO PREÇO, DO LUCRO, DO PRAZO DE
ENTREGA E DA QUANTIDADE PRODUZIDA, VENDIDA E EM ESTOQUE
Controle da Qualidade Total

ORGANIZAÇÕES HUMANAS Relacionamento


Causa/Efeito
MEIOS OU FINS OU “Sempre que algo ocorre
CAUSAS EFEITOS (fim, efeito, resultado)
existe sempre um
conjunto de causas
(meios) que podem ter
SATISFAÇÃO DAS influenciado”
PESSOAS

“Processo é um conjunto
QUALIDADE TOTAL de causas que provoca
um ou mais efeitos”
Controle da Qualidade Total

DIMENSÕES DA QUALIDADE
PESSOAS ATINGIDAS
TOTAL
QUALIDADE
CLIENTE, VIZINHO
(de todos envolvidos) M
CUSTO CLIENTE, ACIONISTA,
E
(final e intermediário) EMPREGADO E VIZINHO D
I
ENTREGA Ç
CLIENTE
(condições e indicadores) Õ
MORAL E
EMPREGADO S
(satisfação)

SEGURANÇA
CLIENTE, EMPREGADO E VIZINHO
(empregados e usuários)
Controle da Qualidade Total Princípios
Básicos

 Orientação Pelo Cliente (o que o cliente quer?)


 Qualidade em Primeiro Lugar (maior produtividade)
 Ação Orientada Por Prioridades
 Ação Orientada Por Fatos e Dados (evitar intuições)
 Gerenciamento ao longo dos processos (preventivo)
 Controle da Dispersão (isolar causas)
 Não aceitar ida de defeitos para o cliente
 Prevenção de problemas
 Ação de Bloqueio (evitar o mesmo erro)
 Respeito Pelo Empregado como Ser Humano
 Comprometimento da Alta Direção
PROCESSO
FONTE DEFINIÇÃO DE PROCESSO
BIBLIOGRÁFICA
Conjunto de atividades inter-relacionadas que
NORMA NBR ISO
transforma insumos (entradas) em produtos
9000:2000
(saídas).
IDEF – Integration Conjunto de atividades, funções ou tarefas
Definition for Modeling of identificadas, que ocorrem em um período de
Process tempo e que produzem algum resultado.
Grupo organizado de atividades relacionadas que,
Michael Hammer juntas, criam um resultado de valor para o
cliente.
Ordenação específica das atividades de trabalho,
Thomas Davenport no tempo e no espaço, com um começo, um fim e
inputs e outputs claramente identificados.
Seqüências de atividades que são necessárias
Rohit Ramaswamy para realizar as transações e prestar o serviço.
Seqüência de passos, tarefas ou atividades que
Dainne Galloway convertem entradas de fornecedores em uma
saída e adiciona valor às entradas.
Controle de Processo

CONCEITO DE CONTROLE DE PROCESSO


 Três ações:
 Estabelecer a diretriz de controle
 META + MÉTODOS

 Manter o nível de controle


 Atuar no resultado (efeito) e/ou na causa

 Alterar a diretriz de controle, se necessário


7 FERRAMENTAS PARA CONTROLE DA
QUALIDADE

• Ciclo P-D-C-A
• Estrela Decisória
• Brainstorming
• GUT
• Fluxograma
• Diagramas de Causa e Efeito
• Pareto
CICLO P-D-C-A

O Ciclo P-D-C-A foi desenvolvido por Shewhart e


Deming e pode ser considerado como o método mais
geral para se trabalhar com qualidade.

O Ciclo P-D-C-A. É o caminho mais seguro, racional


e barato para executar os processos.
Ciclo P-D-C-A

A P PLAN
ACTION PLANEJAR
ATUAR
Atuar
corretivamente

Medir/ Avaliar/
Comparar

CONTROL
VERIFICAR C D DO
FAZER
O CICLO PDCA NAS MELHORIAS

META:
faixa de valores
MANUTENÇÃO A PLANO
Manutenção do nível
de controle estabelecido MÉTODO:
pela diretriz de controle C D procedimento
padrão

META:
valor definido
MELHORIA A PLANO
Estabelecimento de
uma nova diretriz de MÉTODO:
controle da qual decorre C D procedimento
um novo nível de controle próprio
IMPLEMENTANDO PLANOS DE MELHORIA

QUALIDADE: Um objetivo organizacional

A PADRÃO

C D
A PLANO
MELHOR
C D

MÉTODO DE
A PADRÃO
SOLUÇÃO DE
C D PROBLEMAS

TEMPO

A escalada por mais qualidade e menores custos não tem fim.


É muito bom para todos: há que se acostumar a isto.
CICLO PDCA PARA MELHORIAS

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
CONCLUSÃO
OBSERVAÇÃO
1
8
2
ANÁLISE DO
PADRONIZAÇÃO PROCESSO
3
7
A P PLANO DE
4 AÇÃO

C D
5
AÇÃO
6

Definidas as metas
e as ações para
VERIFICAÇÃO atingir as metas
(nova diretriz de
controle)
ESTRELA DECISÓRIA

A Estrela Decisória ficou conhecida com os Círculos


de Controle da Qualidade – CCQ (Japão). Essa
ferramenta permitia aos “circulistas” uma competente
estruturação de ações para solução de problemas.

É uma escada do oito degraus que permite a subida


até o último degrau (solução do problema) com a
melhor combinação de eficiência e eficácia.
Passo 1:
• Especificar o problema
• Definir os objetivos a serem alcançados
Passo 8: Passo 2:
• Implementar as • Selecionar os fatores
soluções escolhidas 1 de análise
1
• Coletar os dados

8
8 2
2

Passo 7: ESTRELA Passo 3:


7
7 3
3
• Decidir (escolher DECISÓRIA • Analisar e
as soluções a organizar os
serem dados coletados
implementadas)
6
6 4
4
5
5
Passo 6: Passo 4:
• Avaliar as possíveis • Determinar as
soluções causas do problema
Passo 5:
• Elaborar as possíveis soluções
BRAINSTORMING
Brainstorming (“tempestade cerebral”) é uma técnica
de criatividade em grupo, na qual ele busca a geração
de idéias que, isoladamente ou associadas, estimulem
novas idéias e subsídios direcionados à solução
parcial ou total de um problema.

Pode e deve ser documentado, por meio de Diagramas


de Causa e Efeito e Pareto.
GUT
Quando não temos dados quantificáveis para priorizar
ações utilizamos o Método GUT.
G – Gravidade – custo - quanto se perderia pelo fato
de não se tomar uma ação para solucionar um
problema.
U – Urgência – prazo em que é necessário agir para
evitar o dano.
T – Tendência – propensão que o problema poderá
assumir se a ação não for tomada.
Deve-se atribuir pesos de 1 a 5 para as variáveis G/U/T, aplicadas a
cada uma das ações listadas. É um trabalho em grupo.

Priorizar a manutenção de um automóvel:

FATOR G U T GxUxT PRIORIZAÇÃO

Pneu careca 5 5 4 100 1o

Pára-lama amassado 2 2 2 8 6o

Luz de freio não acende 3 5 2 30 4o

Vazamento no freio 3 3 5 45 2o

Luz interna queimada 3 3 1 9 5o

Motor engasgado 3 3 4 36 3o
FLUXOGRAMA

É uma das formas mais simples e poderosas de


conhecer os processos.
Permite:
- visão do conjunto e detalhes do processo;
- identificação do fluxo do processo;
- identificação dos pontos de controles potenciais;
- identificação das inconsistências e pontos frágeis.
É feito com símbolos padronizados e textos,
devidamente arrumados para mostrar a seqüência
lógica dos passos de realização dos processos ou
das atividades.
Solicita caixa da
Recall

Coordenação Recebe caixa e


DGA higieniza documentos

Coloca caixa em local


próprio

Retira caixa do local

Abre caixa e retira


maço

Analisa assunto do
1
maço X TTD

Maço será Sim Não Preenche Planilha de


eliminado? É amostra? Eliminação

Não Sim Coloca maço na caixa


Técnicos de Coloca carimbo
de eliminação
Separa 10% por ano/
Arquivo "Avaliado" ação
(Organização)
Preenche Planilha de Coloca carimbo
Cadastramento "Amostragem"

Coloca maço na caixa


Recall

Coloca caixa no local


próprio

Entrega Planilha LIMPA A MESA/IDENTIFICA CAIXA PENDENTE


Cadast. p/ Digitação

Confere maço
eliminado com Planilha

Está Não Acerta Planilha e


1
Técnico de correto? devolve maço

Arquivo Sim

(Eliminação) Coloca maço na caixa


e lacra

Preenche Controle da Entrega Controle da


Caixas Eliminadas Caixas p/ Coorden.

Entrega Planilha para


Digitação

Digita Planilhas
Cadast./ Eliminação
Digitadores
Carimba Planilha/
entrega p/ Coorden.

F I M
DIAGRAMAS DE CAUSA E EFEITO

Esse arranjo foi criado por Kaoru Ishikawa.


São conhecidos, também, pelos nomes de Diagramas de
Espinhas de Peixe ou Diagramas de Ishikawa.

REGIÃO DAS REGIÃO DOS EFEITOS


CAUSAS
Causas originais, os Resultado/ produto resultante
motivadores, os insumos, as da transformação obtida pela
demais restrições e os controles combinação do conjunto de
que estamos observando causas originais
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
CONVENCIONAL
CAUSAS EFEITO
Defeito no Falha no
subsistema subsistema
mecânico humano

MOTOR
NÃO PEGA
Filtro entupido
Falta de combustível
Tubulação amassada
Bomba defeituosa
Bico injetor defeituoso

Defeito no Defeito no
subsistema de subsistema
alimentação elétrico
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 4M

CAUSAS EFEITO

MÃO-DE OBRA MÁQUINA


Manuseio Equipamentos
incorreto contaminados

ÁGUA
ENGARRAFADA
CONTAMINADA
Garrafa
Tampa
Água

Material Processo
contaminado contaminador
MATERIAL MÉTODO
4M porque o problema ou os problemas devem estar localizados
somente nas:

•Máquina;
•Método;
•Material; e
•Mão-de-Obra.
PARETO

Pareto (economista e sociólogo italiano – 1848-1923)


estabeleceu o “princípio”ou Regra 80-20.

Regra 80-20:
- 80% das causas triviais respondem por cerca de
apenas 20% dos resultados mais significativas.
- 20% das causas essenciais respondem por 80%
dos resultados mais importantes.
MISSÃO VISÃO
(Para Que) (Onde)

SERVIÇOS

O QUÊ COMO DOCUMENT. QUEM MEDIÇÃO

Árvore de Fluxograma Norma


Processos Estrutura
Indicador
Autuar

Organiza-
Início

cional Desem-
penho
As petições iniciais são
recebidas pela DIRC
Receber petições (Divisão de Reclamações)
iniciais

Resolver Conflitos Gerir Orçamento,


Jurisdiconais Contabilidade e
Finanças
Furar todas as
folhas e colocar
bailarina
Resolver Resolver Resolver Resolver Resolver Gerenciar
Execução Gerir Empenhar,
Conflitos no 1º Conflitos no 2º Conflitos no Dissídios Dissídios Contabilizar
Orçamentária Custos Liquidar e Pagar
Grau Grau Orgão Especial Coletivos Individuais

Numerar todas as
Gerir Infra-estrutura Gerir Pessoas folhas

Contratar Obras,
Realizar Gerenciar Materiais e Gerenciar
Materiais e Capacitar Selecionar Movimentar Nomear e
Manutenção Patrimônio Transporte Avaliar
Serviços Lotar
Carimbar páginas
em branco
Realizar Correição

Separar cópia da
Realizar Realizar Realizar Realizar Baixar Atos e petição incial e
Inspeções Correições Correições Correições
Ordinárias Extraordinárias Parciais
Provimentos
anexar na
contracapa do
processo
Marcar audiência
Extinguir processo
Analisar petição Preparar despacho
inicial e
encaminhar

Início

AUDITORIAS E
ANÁLISE DE ANÁLISE
CRÍTICA MELHORIAS
DADOS
A FAMÍLIA NBR ISO 9000:2000

ISO ISO ISO ISO


9000 9001 9004 19011

SISTEMAS SISTEMAS SISTEMAS DIRETRIZES


DE GESTÃO DE GESTÃO DE GESTÃO SOBRE AUDITORIA
DA QUALIDADE - DA QUALIDADE - DA QUALIDADE - DE SISTEMAS
FUNDAMENTOS REQUISITOS DIRETRIZES DE GESTÃO
E VOCABULÁRIO PARA MELHORIA DA QUALIDADE
DE DESEMPENHO E AMBIENTAL
Gerenciamento do Crescimento do Ser
Humano
Juran 91, declara que "uma dimensão chave do processo de administração é dada
pelo estabelecimento e manutenção de um ambiente de trabalho que encoraje e
tome possível aos trabalhadores se comportarem de maneira a contribuir para um
eficiente desempenho individual e também da organização." Para promover um
ambiente organizacional adequado à filosofia TQC, as empresas vêm seguindo uma
abordagem humanística, através de políticas de recursos humanos, buscando
satisfazer as necessidades do ser humano. Esta abordagem recebe influências
importantes dos trabalhos de diversos especialistas como Maslow, Herzberg e
McGregor.
O enfoque abordado pela maioria das organizações tem sido a satisfação das necessidades prioritárias de cada
ser humano, de forma a motivá-lo a um comportamento positivo. O modelo mais comum para este trabalho tem
sido o de Maslow que classificou as necessidades que impulsionam o comportamento dos seres humanos em
uma escala como na tabela abaixo:
Segundo Hertzberg
 Hertzberg estudou os resultados de desempenho do trabalhador.

 Para tal dividiu

Factores Higiénicos Factores Motivacionais (Extrínsecos)


(Intrínsecos)

- Segurança - Responsabilidade

- Salário - Desafio e sucesso


- Benefícios colaterais - Satisfação no trabalho
- Politica de companhia - Reconhecimento
- Etc.
Segundo Mc Gregor

 Mc Gregor compara dois estilos antagónicos de administração:


de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional,
excessivamente mecanicista e pragmática (teoria X) e, de
outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito
do comportamento humano (teoria Y).
Pressuposições da Pressuposições da
teoria x teoria y
As pessoas são preguiçosas e As pessoas são esforçadas e
indolentes gostam de ter o que fazer
As pessoas evitam o trabalho O trabalho é uma actividade tão
natural como brincar ou
descansar
As pessoas evitam a As pessoas procuram e aceitam
responsabilidade, a fim de se responsabilidades e desafios
sentirem mais seguras
As pessoas precisam ser As pessoas podem ser
controladas e dirigidas automotivadas e autodirigidas
As pessoas são ingénuas e sem As pessoas são criativas e
iniciativa competentes
Conceito de Crescimento do Ser Humano

 O conceito de crescimento do ser humano está baseado na


intenção de que as pessoas devem fazer sempre serviços de
valor agregado cada vez mais alto.
 Trabalho no qual se escreve, fala, ordena, mostra, instrui etc., ao
invés de mover, copiar, seguir, obedecer, etc.
 Crescimento do ser humano significa utilizar cada vez mais
a mente do indivíduo e não somente a força braçal.
Educação e Treinamento

Objetivos
 Desenvolver o raciocínio das pessoas
 Análise e solução dos problemas
 Desenvolver a sensibilidade e a tenacidade para mudanças
 Visão crítica do mundo leva à melhoria contínua
 Desenvolver a consciência que a empresa é sua
 Projeto de vida

Pilares da Educação e Treinamento


 Treinamento no Trabalho
 Treinamento em grupo
 Auto-desenvolvimento
Gerenciamento pelas Diretrizes - GPD
O sistema Gerenciamento pelas Diretrizes (GPD) é
conduzido pela alta administração e tem por objetivo
direcionar os esforços na gerência da qualidade para a
concretização da visão de futuro da empresa.

Gerenciamento
Funcional (controle da
Rotina do Trabalho do Dia-
a-Dia)

Gerenciamento pelas
Diretrizes -GPD

Gerenciamento
Interfuncional
(controle do
comprometimento da alta
direção)
GPD – Estrutura

Conselho Liderança da Empresa


• olhar p/ fora e p/ futuro

Ênfase Gerencia
• tempo dedicado à busca

InterFuncional
Presidente da sobrevivência

Diretor
Diretrizes Unidade Gerencial Básica
• “microempresa” com
Chefe Dept autonomia, controle da
qualidade
• chefe de seção treinado para
gerenciar, funciona como o
“presidente” da unidade
gerencial
Ênfase Gerencia da
Rotina do Trabalho

Chefe Seção Chefe Seção

STAFF STAFF

Superv Superv Superv Superv Superv Superv


CONCEITOS E DEFINIÇÕES
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Fundamentos
da
qualidade
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA QUALIDADE
MATEMÁTICA BÁSICA
O objetivo dessa disciplina é revisar alguns conteúdos e conceitos
básicos estudados no Ensino Fundamental e Médio para aplicar no
curso de INSPETOR DE QUALIDADE.
MATEMÁTICA BÁSICA

Ao iniciar os estudos desta disciplina, algumas perguntas


devem passar pela sua cabeça: Qual o seu campo de aplicação?
Qual a sua utilidade prática?

O campo de aplicação é bastante amplo, pois suas técnicas são necessárias e


serão empregadas nas disciplinas quantitativas do curso como: Noções
Metrologia, Análises de Medição do Paquímetro e do Micrômetro, Noções de
Desenho Técnico, entre outros.
MATEMÁTICA BÁSICA
Para tornar a revisão mais prática e agradável, a disciplina foi dividida em 6
(seis) Unidades, todas elas com muitos exemplos e atividades:

 Unidade 1: Conjuntos;
 Unidade 2: As Quatro Operações Fundamentais;
 Unidade 3: Expressões Numéricas;
 Unidade 4: Equação do 1º Graus;
 Unidade 5: Conversão de Unidades de Medidas;
 Unidade 6: Notação Científica.
MATEMÁTICA BÁSICA
CONJUNTOS NUMÉRICOS

São reuniões de elementos que possuem características comuns. Para agrupar


os vários tipos de números, existem os conjuntos numéricos.
MATEMÁTICA BÁSICA
CONJUNTOS NUMÉRICOS

 Conjunto dos Números Naturais (N)


Conjunto dos números naturais é representado por N . São os números que usamos
para contar em nosso dia-a-dia, não inclui os números negativos
Exemplo:{0,1, 2, 3, 4, 5...}

 Conjunto dos Números Inteiros (Z)


Conjunto dos números inteiros é representado por Z. São os números naturais incluindo
os números negativos
Exemplo:{...,-5, -4, -3, -2, -1, 0,1, 2, 3, 4, 5...}
MATEMÁTICA BÁSICA
CONJUNTOS NUMÉRICOS
 Conjunto dos Números Racionais (Q)
Conjunto dos números racionais é representado por Q. São os números escritos em forma de
fração e dizimas periódicas.
Exemplo 1:{..., , , , , , 0, , , , , ,...}

Exemplo 2: 1,3333...

Exemplo 3: 0,565656...

Exemplo 4: 32,504504504...
MATEMÁTICA BÁSICA
CONJUNTOS NUMÉRICOS
 Conjunto dos Números Irracionais (I)
Conjunto dos números irracionais é representado por I. São os números que não
são dízimas periódicas, ou seja, os números depois da vírgulas não se repetem.
Exemplo 1: 14159265...
Exemplo 2: 1,23456...
Exemplo 3: 923946...
MATEMÁTICA BÁSICA
CONJUNTOS NUMÉRICOS
 Conjunto dos Números Reais (R)
Conjunto dos números reais é representado por R. É a união de todos os conjuntos
naturais (N), inteiros (Z), racionais (Q) e irracionais (I)
MATEMÁTICA BÁSICA

AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS


MATEMÁTICA BÁSICA

JOGO DO SINAL

ESSA REGRA
SÓ É
APLICADA NA
ADIÇÃO E
SUBTRAÇÃO
MATEMÁTICA BÁSICA

 ADIÇÃO ou SOMA ALGÉBRICA


MATEMÁTICA BÁSICA

 ADIÇÃO ou SOMA ALGÉBRICA


Observação:
1. Números com sinais iguais somamos e repetimos o sinal
Exemplo 1: + 2 + 8 = + 10  2 + 8 = 10
Exemplo 2: - 2 - 8 = -10
2. Números em forma de fração com denominadores iguais, somamos os
numeradores (parte de cima) e repetimos os denominadores (parte de baixo)

Exemplo 1: + + = +  + =

Exemplo 2: - - = -
MATEMÁTICA BÁSICA
 ADIÇÃO ou SOMA ALGÉBRICA
Observação:
3. Números em forma de fração com denominadores diferentes,
Tiramos o m.m.c. (mínimo múltiplo comum) dos denominadores diferentes
(parte de baixo)
Exemplo 1: + + = + + + = 1 + 1 = 2

Divide os números de cima cruzando os


denominadores com os numeradores e depois
multiplica pelos numeradores
MATEMÁTICA BÁSICA

 SUBTRAÇÃO ou DIMINUIÇÃO ALGÉBRICA


MATEMÁTICA BÁSICA
 SUBTRAÇÃO ou DIMINUIÇÃO ALGÉBRICA
Observação:
1.Números com sinais diferentes, subtrai-se (diminui) e coloca o sinal do
maior número
Exemplo 1: + 2 - 8 = - 6  2 - 8 = - 6
Exemplo 2: + 9 - 5 = + 4  9 - 5 = 4
Exemplo 3: - 5 + 2 = - 3
2.Números em forma de fração com denominadores iguais, subtraímos
(diminuímos) os numeradores (parte de cima) e repetimos os denominadores
(parte de baixo)
Exemplo 1: - =

Exemplo 2: - = -
MATEMÁTICA BÁSICA
JOGO DO SINAL

ESSA REGRA SÓ É
VÁLIDA PARA
MULTIPLICAÇÃO E
DIVISÃO
MATEMÁTICA BÁSICA
JOGO DO SINAL
MATEMÁTICA BÁSICA

 MULTIPLICAÇÃO
MATEMÁTICA BÁSICA

 DIVISÃO
DIVISÃO DIVISÃO NÃO
EXATA EXATA
MATEMÁTICA BÁSICA

EXPRESSÕES NUMÉRICAS
MATEMÁTICA BÁSICA

EXPRESSÕES NUMÉRICAS

Exemplo 1: 13 + [33 – (11 + 3) + 3]

Exemplo 2: 4 + { ( 4 + 2 ) + [ 10 + ( 4 + 4 + 8) ] + 3 }
MATEMÁTICA BÁSICA

EXPRESSÕES NUMÉRICAS

Exemplo 3: [ (18 + 3 x 2) ÷ 8 + 5 x 3] ÷ 6
MATEMÁTICA BÁSICA

EQUAÇÃO DO 1º GRAU

É uma sentença matemática de igualdade que contêm pelo menos uma


letra que representa um número desconhecido.

Exemplo 1: 4x + 1 = 0

Exemplo 2: 5x - 3 = 7
MATEMÁTICA BÁSICA

EQUAÇÃO DO 1º GRAU
Para resolver uma equação, é necessário seguir algumas regras:

1ª Regra geral: Isolar quem tem variável do lado esquerdo da equação.

2ª Regra geral: Trocou de lado algum termo? Troca-se a operação matemática


Exemplo 2: 4x - 8 = 0
o 8 que está negativo, passa para
Exemplo 1: x + 8 = 0 o outro lado positivo
4x - 8 = 0
o 8 que está positivo, passa para 4x = 8 o 4 que está multiplicando com o x,
Passa para o outro lado dividindo
x+8=0 o outro lado negativo
x=
x=-8
x=2
MATEMÁTICA BÁSICA

Exemplo 3: 5x - 8 = x + 4

Agrupa os termos semelhantes, ou seja, passe de um lado para o outro da


5x - 8 = x + 4 Igualdade o termo que tem o x e para o outro o termo que não tem x, mudando o sinal
do termo que mudou de lado

5x - x = + 4 + 8
4x = 12 o 4 que está multiplicando com o x,
Passa para o outro lado dividindo
x=

x=3
MATEMÁTICA BÁSICA
CONVERSÃO DE UNIDADES DE MEDIDAS
Todas as coisas que podem ser medidas são grandezas físicas, como a distância, altura, volume, velocidade,
força, comprimento, tempo, etc. Por isso, as grandezas físicas servem para medir ou quantificar as propriedades
de uma matéria.
MATEMÁTICA BÁSICA
AS MEDIDAS BÁSICAS
As principais medidas básicas são:
 Comprimento
 Massa
 Tempo

Mas no decorrer do curso, somente estudaremos comprimento


MATEMÁTICA BÁSICA

COMPRIMENTO
• A A unidade de medida designada por comprimento serve para expressar:
• distâncias
• alturas
• larguras
• diâmetros
• profundidade
• comprimento
• espaço percorrido
MATEMÁTICA BÁSICA
Um pouco de curiosidade!!

Inicialmente se utilizavam medidas derivadas do corpo humano, conhecido como


Sistema Imperial, pois algumas medidas era usada partes do corpo do rei da
Inglaterra.
MATEMÁTICA BÁSICA

• Relações importantes:
• 1 polegada = 2,54 cm
• 1 pé = 12 polegadas = 30,48 cm
• 1 jarda = 3 pés = 91,44 cm
SISTEMA
INGLÊS
Conversões – Inglês  Métrico

1 yd (uma jarda) = 0,91440 m


1 ft (um pé) = 304,8 mm
1 inch (uma polegada) = 25,4
SISTEMA
INGLÊS
Unidades
A polegada divide-se em frações ordinárias
de
denominadores iguais a: 2, 4, 8,16, 32, 64, 128... Temos,
então, as seguintes divisões da polegada:
SISTEMA
Unidades INGLÊS
SISTEMA
Unidades INGLÊS
Os numeradores das frações devem ser números
ímpares:

Quando o numerador for par, deve-se proceder à


simplificação da fração:
SISTEMA
INGLÊS
Unidades
Criou-se a divisão decimal da polegada na qual ela subdivide-
se em milésimo e décimos de milésimo.

a) 1.003" = 1 polegada e 3 milésimos


b)1.1247" = 1 polegada e 1 247 décimos de milésimos
c) 0.725" = 725 milésimos de polegada
SISTEMA
Unidades INGLÊS
Note que, no sistema inglês, o ponto indica
separação de decimais.

Nas medições em que se requer maior exatidão, utiliza-se a


divisão de milionésimos de polegada, também chamada de
micropolegada. Em inglês, “micro inch”. É representado por
inch. Exemplo:

.000 001" = 1 inch


SISTEMA
INGLÊS
Unidades
Para converter polegada fracionária em milímetro, deve-se
multiplicar o valor em polegada fracionária por 25,4.
Exemplos:

a) 2" = 2 x 25,4 = 50,8 mm

b) = 9,525 mm
SISTEMA
Unidades INGLÊS
Para converter milímetro em polegada ordinária, basta
multiplicar o valor em milímetro por 5,04, mantendo-se
128 como denominador, arredondando quando necessário.
Exemplos:
𝟔𝟒 } over {𝟐¿
a) 12,7 mm  12,7 x 5,04
128
= 64,008 = 𝟏𝟐𝟖 ¿ 𝟏 ¿
128

} over {𝟑𝟐¿
b) 19,8 mm => 19,8 x 5,04 = 𝟗𝟗 ,𝟕𝟗𝟐 ¿ 𝟏𝟎𝟎 ¿
128 𝟏𝟐𝟖 𝟏𝟐𝟖 𝟐𝟓 ¿
SISTEMA
Unidades INGLÊS
A polegada milesimal é convertida em polegada
fracionária quando se multiplica a medida
expressa em milésimo por uma das divisões da
polegada, que passa a ser o denominador da
polegada fracionária resultante. Exemplos:
a) .125” => 0.125 x = 16 = = 1”
128 128 8
128 8
b) .750” => 0.750 x 8 6 64
3”
= =
8 8 4
SISTEMA
Unidades INGLÊS
Para converter polegada fracionária em polegada
milesimal, divide-se o numerador da fração pelo
seu denominador. Exemplos:

a) 3” = 3
= b) 5” = 𝟓 .3125”
¿
8 .375” 16 𝟏𝟔

8
SISTEMA
Unidades INGLÊS
Para converter polegada milesimal em milímetro,
basta multiplicar o valor por 25,4. Exemplos:

a) .375”= .375 x = 9,525


25,4 mm
Para converter milímetro em polegada milesimal,
basta dividir o valor em milímetro por 25,4.
Exemplos:
0.200”
a) 5,08 mm = 5,08 / 25,4 =
SISTEMA
Graficamente INGLÊS
A equivalência entre os diversos sistemas de medidas, pode
ser
melhor compreendida
Sistema graficamente: Sistema inglês de polegada
inglês de polegada
fracionária milesimal

Sistema Métrico
MATEMÁTICA BÁSICA
CONVERTENDO A UNIDADE MÉTRICA
MATEMÁTICA BÁSICA
VAMOS APRENDER A FAZER AS DEVIDAS
CONVERSÕES
Da esquerda para direita, cada unidade multiplica-se por 10 .
m
km hm dam metro dm cm mm

x 10 x 10 x 10 x 10 x 10 x 10

Exemplos: Vamos converter/transformar algumas unidades de medidas abaixo:


a) 1 m em cm = 1 x 100 = 100 cm
b) 20 km em m = 20 x 1000 = 20.000 m
c) 10 cm em mm = 10 x 10 = 100 mm
d) 15 hm em dm = 15 x 1000 = 15.000 dm
MATEMÁTICA BÁSICA

Da direita para a esquerda, cada unidade dividi-se por 10 .

m
km hm dam metro dm cm mm

10 10 10 10 10 10

Exemplos: Vamos converter/transformar algumas unidades de medidas abaixo:


a) 100 cm em m = 100 100 = 1 m
b) 20 m em km = 20 1.000 = 0,02 km
c) 10 mm em cm = 10 10 = 1 cm
d) 30 cm em hm = 30 10.000 = 0,003 km
MATEMÁTICA BÁSICA

Potência de Base 10
Muitas vezes precisamos trabalhar com números com muitos algarismos, múltiplos ou
submúltiplos de 10.
Para facilitar a representação e operações com esses números utilizamos o conceito de
potências de 10: são valores múltiplos ou submúltiplos:
Expoentes positivos
Exemplo: 103 = 10 x 10 x 10 = 1000

Expoentes negativos
Exemplo: 10-3 = 1 = 1 = 0,001
103 1000
MATEMÁTICA BÁSICA

Múltiplos Submúltiplos
100 = 1
101 = 10 10-1 = 0,1
102 = 100 10-2 = 0,01
103 = 1000 10-3 = 0,001
104 = 10000 10-4 = 0,0001
105 = 100000 10-5 = 0,00001
106 = 1000000 10-6 = 0,000001
107 = 10000000 10-7 = 0,0000001
108 = 100000000 10-8 = 0,00000001
109 = 1000000000 10-9 = 0,000000001
1010 =10000000000 10-10 =0,0000000001
MATEMÁTICA BÁSICA
Múltiplos Submúltiplos

Símbolo Nome Fator Símbolo Nome Fator

Y Yotta 1024 d deci 10-1

Z Zetta 1021 c centi 10-2

E Exa 1018 m mili 10-3

P Peta 1015 μ micro 10-6

T Tera 1012 n nano 10-9

G Giga 109 p pico 10-12

M Mega 106 f femto 10-15

K Quilo 103 a atto 10-18

h hecto 102 z zepto 10-21

da deca 101 y yocto 10-24


MATEMÁTICA BÁSICA
NOTAÇÃO CIENTÍFICA

A Notação Cientifica é um procedimento matemático que nos possibilita


trabalhar com números muito grandes ou pequenos.
Exemplos:

a) 1.000 m = 1 Km = 1xm
b) 12.000.000 bits = 12 Mbits = 12xbits
d) 0,003 m = 3 mm = 3xm
e) 0,000008 m = 8m = 8xm
MATEMÁTICA BÁSICA

NOTAÇÃO CIENTÍFICA
Representa-se um número em Notação Científica através de um
produto de dois fatores:
N x 10a
 O primeiro fator é um número, 1 ≤ N < 10, (maior ou igual que 1
e menor que 10)

 O segundo fator é uma potência de base 10, sendo que a =


números inteiros positivos ou negativos.
MATEMÁTICA BÁSICA
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
COMO TRANSFORMAR?
a) Números grandes desloca-se a vírgula da DIREITA PARA ESQUERDA até o primeiro algarismo significativo.
A ordem de grandeza será o número de posições deslocadas.
Exemplos:

a) 200.000.000 = 2 0 0.0 0 0.0 0 0 = 2.

b) 560.000 = 5 6 0.0 0 0 =5,6.

c) 602.000.000.000.000 = 6 0 2.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0 = 6,02.

d) 254 = 2 5 4 = 2,54.
MATEMÁTICA BÁSICA
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
b) Números pequenos desloca-se a vírgula da ESQUERDA PARA DIREITA, e a cada casa avançada diminui-
se uma ordem de grandeza

A ordem de grandeza será simétrico do número de posições deslocadas, será, portanto negativo).
Exemplos:
a) 0,00125 = 0,0 0 1 2 5 = 1,25x

b) 0,000 000 001 = 0,0 0 0 0 0 0 0 0 1 = 1x

c) 0,0798 = 0,0 0 7 9 8 = 7,98x

d) 0,0000998 = 0,0 0 0 0 9 9 8 = 9,98x

e) 0,0275 = 0,0 0 0 2 7 5 = 2,75x



NOÇÕES BÁSICAS DE
METROLOGIA

PROFESSOR: MARCELO PINHEIRO


OBJETIVO DA DISCIPLINA DE NOÇÕES BÁSICAS DE METROLOGIA

É proporcionar aos participantes o conhecimento teórico e prático sobre os


conceitos fundamentais da Metrologia, além de capacitar sobre as noções
gerais de metrologia, sua infraestrutura e o seu campo de atuação, ressaltando
a importância da Metrologia para o cidadão, para as indústrias e para a
sociedade como um todo, utilizando-se de exemplos práticos da aplicação de
Metrologia no dia a dia.
Definição

É a ciência das medições, ou seja, é a ciência que estuda todos


os fatores que interferem no processo de padronização de todos
os meios de medição, a forma com que essa medição é feita e a
incerteza associada ao processo de medição realizado.

O METROLOGISTA/INSPETOR DE QUALIDADE tem o


trabalho de verificar se as características técnicas estipuladas no
projeto de um produto estão sendo cumpridas .
NOÇÕES DE METROLOGIA
A Metrologia é a ciência das medições:

Abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos que asseguram


a exatidão exigida no processo produtivo.

Procurando garantir a qualidade de produtos e serviços


através da calibração de instrumentos e da realização de
ensaios.

Sendo a base fundamental para a competitividade das


empresas
NOÇÕES DE METROLOGIA
A metrologia é uma ferramenta imprescindível para:

 Avaliar a conformidade de produtos e processos;

 Garantia de justas relações de troca (relações comerciais);

 Promover a cidadania (saúde, segurança e meio ambiente);

 Qualidade, inovação e competividade;

 Assegurar reconhecimento nacional e internacional.


Objetivos da Metrologia

1. Traduzir a confiabilidade nos sistemas de medição.


2. Garantir que especificações técnicas, regulamentos e normas
existentes,
3. Proporcionar as mesmas condições de perfeita aceitabilidade na
montagem e encaixe de partes de produtos finais, independente de onde
sejam produzidas.
4. Melhorar o nível de vida das populações
4.1. Consumo de produtos com qualidade;
4.2. Preservação da segurança, saúde e do meio
ambiente
Vantagens da Metrologia

1. Garantir a qualidade do produto final


1.1. Favorecer as negociações pela confiança do cliente
1.2. Diferenciador tecnológico e comercial para as empresas.
2. Reduzir o consumo e o desperdício de matéria prima
2.1. Através da calibração/acerto de componentes e equipamentos,
2.2. Aumento da produtividade.
3. Eliminar a possibilidade de rejeição do produto,
3.1. Resguarda os princípios éticos e morais da empresa no atendimento das
necessidades da sociedade em que está inserida,
3.2. Evita desgastes que podem comprometer sua imagem no mercado.
SISTEMA MÉTRICO

A criação do sistema métrico decimal foi uma proposta da França, por


volta de 1790, em plena época de Revolução Francesa (1789-1799).

A ideia surgiu como tentativa do governo francês de unificar as medidas,


para acabar com as dificuldades do comércio e da indústria.
SISTEMA MÉTRICO

O sistema métrico é decimal, isto é, baseado em grandezas que têm 10 como


base. Para passar de uma unidade para outra, basta multiplicar (ou dividir) por
10 e seus múltiplos: 100, 1000. -

Adotado pela maioria dos países como sistema de medidas


oficial, inclusive no Brasil, em 1862.
CONCEITOS BÁSICOS EM METROLOGIA
DEFINIÇÕES

Objeto de medição – pode ser uma peça, ferramenta, ferramental, máquina, dispositivo de
fixação, dispositivo de produção ou dispositivo de medição, dentro da visão de um sistema
integrado de medição e monitoramento do processo de produção.

Mensurado: é a quantidade física ser medida

Medição: é a execução de um procedimento planejado visando quantificar e comparara o mensurado


com a unidade

Testes: forma de estabelecer se a extensão de uma unidade preenche a demanda, ou requisito.

Contagem: é a determinação do valor do mensurado, ou seja número de itens em uma quantidade.

Resultado de medição: refere-se ao valor estimado do valor verdadeiro do mensurado, o qual é obtido
das medições
DEFINIÇÕES

Elemento de medição: é um instrumento ou sistema de medição o qual se destina a medir o


mensurado.

Calibração: refere-se a determinação da relação entre o mensurado ou valor esperado fornecido


pela medição e o valor verdadeiro, ou valor correto apropriado a grandeza a medir existente.

Ajustagem: é a operação realizar para alinhar ou posicionar o sistema de medição de forma a


eliminar o máximo possível os desvios sistemáticos da medição.
Princípio de medição: constitui-se da forma física da medição.

Método de medição: é um procedimento especificado para a medição e independe do principio de


medição
Procedimento de medição: define a aplicação prática dos princípios de medição
Sistema de Medição: É o conjunto completo de instrumentos de medição e outros equipamentos
acoplados para executar uma medição específica.
Áreas da Metrologia

A Metrologia Cientifica: que se utiliza de instrumentos laboratoriais


e das pesquisas e metodologias cientificas que têm por base padrões
de medição nacionais e internacionais para o alcance de altos níveis
de qualidade metrológica.

A Metrologia Industrial: cujos sistemas de medição controlam


processos produtivos industriais e são responsáveis pela garantia da
qualidade dos produtos acabados.

A Metrologia Legal: que está relacionada a sistemas de medição


usados nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.
Metrologia Industrial

A metrologia industrial está fortemente relacionada com os conceitos


de teste e controle da produção.

 Exerce uma forte ação primária nos sistemas de gerenciamento


da qualidade.

 Não se limita somente aos procedimentos de teste e medição

 Enfrenta desafios constantes no sentido da melhoria contínua


da qualidade das peças de produção
Testes e medições dentro da metrologia industrial
Relações que envolvem a qualidade de medição de uma peça
Análise Geométrica

FORMA DIMENSÃO POSIÇÃO TEXTURA

Ø L
Informações em um desenho de produção
Formas de avaliação e quantificação dos erros de uma peça
Fontes de erro no processo de medição de uma peça
Instrumentos de Medição

São dispositivos usados para saber com precisão medidas como


energia, peso, temperatura, tempo, altura, comprimento, área,
volume, velocidade, massa, pressão e ângulo.

Eles podem variar de objetos mais simples, usados para indicar as


medidas exatas de materiais como blocos e tijolos, até outros itens
mais específicos, com função de analisar e validar medições de
sistemas eletrônicos e mecânicos
Trena
É um dos instrumentos de medição mais comuns. Na maioria dos casos, é
usada para medir espaços grandes em milímetros, centímetros e metros.
Há trenas curtas, longas e digitais - estas últimas normalmente funcionam
através de um laser de grande precisão.

Paquímetro Mecânico e Paquímetro Digital


É um instrumento de bastante precisão, usado para medir
as dimensões lineares internas, externas e de profundidade
de uma peça ou item, como parafusos, porcas, tubos, entre
outros. Ele possui dois bicos de medição, sendo um ligado à
escala e o outro ao cursor.
Micrômetro Mecânico ou Micrômetro Digital
É um instrumento metrológico geralmente usado para
a execução de medições externas e é capaz de aferir as
dimensões lineares de um objeto (tais como espessura,
altura, largura, profundidade, diâmetro interno etc.)
com precisão.

Multímetro

É um instrumento versátil que mede as grandezas elétricas. É muito utilizado


na instalação ou reparo de sistemas elétricos. Eletricistas podem verificar a
voltagem, a resistência e a intensidade de correntes elétricas com este
instrumento.
Relógios Apalpadores/Comparadores

Servem para medir a excentricidade de peças, o


paralelismo entre faces, além do (centragem) e
alinhamento das peças. Também faz medições internas e
de detalhes de difícil acesso.

Alicate Amperímetro

Um dos aparelhos mais seguros e precisos para medir corrente elétrica.


Seu diferencial é a capacidade de medir o campo induzido (voltagem)
sem ter contato direto com o circuito, apenas através da corrente que
passa na pinça
Rugosímetro
Bastante utilizado na indústria, o rugosímetro, como o
próprio nome sugere, é um instrumento de medição para
a verificação da rugosidade na superfície de peças e
outras ferramentas.

Viscosímetro

É um instrumento utilizado para medir a viscosidade de um fluido


sob certas condições de fluxo. É muito útil na indústria alimentícia
e serve principalmente para auxiliar no controle de qualidade de
certos produtos voltados para industrialização.
A Evolução da
Metrologia

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