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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

LEANDRO MARTIN VEIGA

DESENVOLVIMENTO DE UM EQUIPAMENTO PARA MEDIDA DE UMIDADE DO


SOLO

LONDRINA
2021
LEANDRO MARTIN VEIGA

DESENVOLVIMENTO DE UM EQUIPAMENTO PARA MEDIDA DE UMIDADE DO


SOLO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Instituto Federal do Paraná como requisito
parcial para a conclusão do Ensino Médio
Integrado à Informática.

LONDRINA
2021
FOLHA DE APROVAÇÃO

LEANDRO MARTIN VEIGA

Desenvolvimento de um equipamento para medida de umidade do solo

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Instituto Federal do Paraná como requisito
parcial para a conclusão do Ensino Médio
Integrado à Informática.

Augusto Luengo Pereira Nunes


Prof. Orientador

Isaias Venancio da Luz Filho


Prof. Componente de Banca 1

Marcelo Hidemassa Anami


Prof. Componente de Banca 2

Londrina, 21 de Abril de 2021.


Dedico esse trabalho a todos os que confiaram
em mim mesmo quando eu duvidei.
AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador Prof. Augusto Luengo por ter sido o meu mentor e meu
apoio durante toda a confecção deste trabalho.
À minha mãe, por ter ficado do meu lado e confiado em minha capacidade.
A todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a realização
deste trabalho.
VINI VIDI VICI
RESUMO

Garantir a sustentabilidade da produção agrícola depende da boa administração da


qualidade do solo e do controle consciente de água, estes que são essenciais para o
desenvolvimento das plantas devem ser monitorados. Partindo disso, esse trabalho
tem por objetivo desenvolver um equipamento para medida de umidade do solo
baseado em sistema open source de baixo custo. A metodologia de trabalho seguiu
etapas como: definição da placa de prototipação, escolha de sensores e outros
componentes. Após, a programação foi realizada no sistema Arduíno IDE. O solo
utilizado nos testes finais foram coletados em barranco de horizontes abaixo 2,0
metros de profundidade para não ter interferência da matéria orgânica da superfície.
Os resultados apresentaram um custo de cerca de US$6.01 (dólares americanos).
quanto a sensibilidade do sistema, estes se apresentaram satisfatórios com ótimo
ajuste de regressão linear apresentando coeficiente de determinação acima de 0,9.
Portanto conclui-se que os custos ficaram baixos e a sensibilidade do sistema é
satisfatória.

Palavras-chave: Arduino. ESP-32. Agricultura de precisão.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Respostas dos sensores de umidade: a) sensor FC-28; b) sensor HD-33;


c) sensor capacitivo....................................................................................................14
Figura 2 - Pinagem do sensor de umidade da Flying-Fish FC-28…………....…........15
Figura 3 - ...................................................................................................................16
Figura 4 - Exemplo de resultados do sensor de umidade..........................................17
Figura 5 - Código com a implementação da equação para determinar a umidade
relativa........................................................................................................................18
Figura 6 - Código com os cálculos das médias utilizadas……………………………..18
Quadro 1 - Preços dos componentes comprados......................................................20
Tabela 1 - Dados dos microlisímetros utilizados nos testes dos
sensores.....................................................................................................................21
Figura 7 - Resultados das medições com o sensor de umidade no cilindro 39 (a);
cilindro 75 (b)..............................................................................................................21
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 10
1.1 Problema 10
1.2 Hipótese 10
1.3 Objetivos 10
1.3.1 Objetivo geral 10

2 MATERIAIS E MÉTODOS 12
2 Sistema central de processamento 12
2.1 Sensor de umidade 12
2.2 Sistema central de processamento 12
2.3 Sensor de umidade 13

3 METODOLOGIA 14
3.1 Sistema desenvolvido 15
3.2 Testes e validação 13
3.3 Análise e discussão dos resultados 19

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22

REFERÊNCIAS 23
1 INTRODUÇÃO

1.1 PROBLEMA

A Agronomia é um campo vasto, e também é multidisciplinar, cujas


disciplinas convergem num mesmo assunto: o solo. Segundo a Agência Nacional de
Águas (ANA) 72% do consumo de água no Brasil é gasto com irrigação e o controle
eficaz deste recurso é fundamental para a eficiência na produção do setor mais
importante da economia nacional. A medição de umidade em vastas quantidades de
terra de forma barata e eficiente é, ainda, um problema em aberto.

1.2 HIPÓTESE

Existem diversas maneiras de praticar agricultura e irrigar o solo, a maneira


mais comum de irrigação é colocar a água diretamente na superfície até o solo ficar
úmido, correndo o risco de aguar pouco ou aguar demais, podendo perder
produtividade ou matar as plantas, causando um grande gasto de água
desnecessário, a solução é a automatização da irrigação, porém a maioria dos
equipamentos comerciais têm alto custo, ou são inacessíveis a leigos. O presente
trabalho propõe a elaboração de um sistema de sensoriamento de umidade do solo
de baixo custo, baseado em tecnologias da área da Robótica Educacional e seus
componentes miniaturizados e baratos, como uma solução viável para a medição de
humidade ao menor custo por área amostrada possível, de forma acurada.

1.3 Objetivo geral

Apresentar maneiras para a redução do custo de sensores de umidade de


uso agrícola.

1.3.1 Objetivos específicos

- Explicar como funciona o chip do ESP-32 listar e explicar cada um dos


componentes da placa de circuito.
- Elucidar como funciona o sensor de umidade, quais são os diferentes
modelos de sensores, além de listar e explicar os prós e contras de cada um
deles.
- Construir os códigos utilizados no sistema de medição de umidade e
compreender as bibliotecas utilizadas.
- Testar as ferramentas criadas durante o processo visando avaliar a acurácia
dos resultados
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Trabalhos Relacionados

Santos (2016) construiu um sistema capaz de manter altos rendimentos de


um pé de morango com um sistema de irrigação controlado por rádio(Sinal RF) via
Arduino Micro, com medição simples de molhado ou seco concluiu que o protótipo
construído é eficiente e pode ser utilizado corretamente à distância.
O trabalho proposto por Pinto, Vilas Boas e Silveira (2018) busca realizar
a medição de umidade no solo com uma abordagem de baixo custo, no entanto
apresenta sensibilidade a interferências que resultam em ruídos no sinal,
comprometendo a acurácia dos resultados. O valor de R$ 26,00 foi estimado
para para uma versão baseada no processador Arduino Micro sem montagem
em uma protoboard (plataforma para conexão de componentes elétricos voltada
para fases apenas de desenvolvimento), o que dificulta sua aplicação direta em
cenários reais.
Carvalho (2016), por sua vez, demonstra que é possível implementar
uma placa fotovoltaica ao sistema e torná-lo utilizável das 08:00 horas às 16:00
horas no sistema Arduino, que consome mais energia que o ESP32 (unidade de
processamento que será detalhada na seção 2.2) já que o mesmo tem diversas
funcionalidades para economizar energia, os componentes como o
NRF24L01+(Receptor e Transmissor Wireless) também adicionam custos
desnecessários ao protótipo.

2.2 Sistema central de processamento

O ESP 32 tem um chip de litografia 40 nm, dual core, sendo que alguns dos
diferenciais do sistema que podemos citar é a resolução analógica maior nas portas
desse chip, que gera uma precisão superior nos sinais, já que números que seriam
“arredondados” de 0 a 1024 têm mais liberdade para serem representados de 0 a
4086, no entanto essa resolução também deve existir no sensor ou o resultado será
uma aproximação também, por fim é importante ressaltar que a placa que vem junto
com o chip é diferente de fabricante para fabricante e cada uma tem suas
especificidades, a placa utilizada neste projeto foi a ESP 32 DEVKIT V1.

2.3 Sensor de umidade

Atualmente, existe uma grande variedade de sensores de umidade com


diferentes princípios de funcionamento, materiais de composição e qualidade de
sinais produzidos. Há duas classes principais de tais sensores definidas pelo grupo
que mede umidade absoluta e o grupo que mede umidade relativa. A umidade
absoluta é uma unidade de gramas por centímetro cúbico, baseada no volume de
água presente num meio definido, em geral, o ar. Por outro lado, a umidade relativa
é um percentual da umidade máxima que o ar é capaz de manter nas mesmas
condições de temperatura e pressão. Embora tais dependências tornem a umidade
relativa naturalmente menos estável, a maior parte dos sensores elétricos de baixo
custo, pertencem a esta classe (FARAHANI, WAGIRAN, HAMIDON, 2014).
Dentre as implementações de sensores de umidade disponíveis no mercado
de componentes elétricos de baixo custo, os do tipo resistivo são especialmente
baratos e produzem sinais numa faixa bem definida de valores. O sensor para
Arduino FC-28, quando conectado junto a haste YL-69, por exemplo, é capaz de
expressar a umidade relativa do meio em que está exposto (na sua saída analógica)
numa faixa de valores entre 0 e 5 volts, medindo a resistência encontrada entre os
dois eletrodos que formam a haste YL-69 pela diferença de tensão emitida e
recebida.
O sensor HD-38 funciona de forma semelhante ao FC-28, no entanto ele
apresenta algumas vantagens, dessas podemos citar o cabo significativamente
maior e as pontas encapadas, que previnem a corrosão do níquel.
Há também o sensor capacitivo que promete uma maior durabilidade e ser
contra corrosão, no entanto a construção do sensor é frágil e o módulo é integrado e
fica no topo do sensor, que não é a prova d'água, a diferença entre os sensores
capacitivos e resistivos é que os sensores capacitivos medem a capacitância ao
invés da resistência do solo, a seguir na figura 1 os dados das respostas de cada um
dos sensores na mesma amostra de solo.
Figura 1. Respostas dos sensores de umidade: a) sensor FC-28; b) sensor
HD-33; c) sensor capacitivo

Fonte: Autoria própria

3 METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO

A Metodologia de desenvolvimento aplicada foi a Prototipação segundo


Sommerville (2011), o primeiro passo foi estabelecer os objetivos do protótipo, a
ideia principal por trás da construção do sistema era demonstrar o conceito e reduzir
custos, após isso precisamos definir a funcionalidade do protótipo, nessa etapa
decidimos o uso do ESP-32 e que a interface seria feita por um servidor web. O
protótipo do sistema é necessário para descobrir a viabilidade do sistema, e a
precisão que é possível de ser atingida com baixo custo, a partir daí se
estabeleceram os requisitos iniciais para iniciar a próxima parte da metodologia, o
desenvolvimento do sistema, nessa etapa é necessário montar o hardware e
desenvolver toda a estrutura de software, com o sistema pronto, resta avaliar o
desempenho do protótipo.

3.1 SISTEMA DESENVOLVIDO

A placa ESP-32 foi alimentada via porta usb com 5V e 0.5 A de entrada, o
sensor escolhido para os testes foi o FC-28 da Flying-Fish Series e este foi
alimentado com 3.3V da placa e foi AO(Analog Out) está conectado na porta 2 para
ser possível de ler os dados enviados pelo sensor de forma analógica, O diagrama
da montagem feito no fritzing beta é mostrado na figura 2

Figura 2. Pinagem do sensor de umidade da Flying-Fish FC-28

Os testes foram realizados em amostras de terra controladas e medidas pelo


projeto a fim de estabelecer pelo peso a umidade e checar se as medições feitas
pelo sensor estavam corretas, o código utilizado pelo sensor está na figura 3, neste
código nas linhas 1 a 6 são definidos os pinos que vão receber energia e os pinos
que vão enviar energia além de inicializar a interface serial. dentro da função loop
um timer de um minuto e durante esse um minuto o sistema recebe o sinal do
sensor e envia na interface serial, após um minuto é enviado um “>>END<<” para
controlar o tempo de medição.
Figura 3. Código final para a leitura do sensor de umidade com timer de 1 minuto

Fonte. Autoria Própria

Após a leitura do sinal ele precisa ser interpretado já que ele retorna um
número entre 4095 e 0, sendo 4095 a resistência máxima, e 0 nenhuma resistência,
exemplo da resposta no sensor na figura 4 abaixo.
Figura 4. Exemplo de resultados do sensor de umidade.

Fonte: Autoria própria


Foi realizada uma série de testes para entender o intervalo no qual o sistema estaria
trabalhando nas amostras medidas do projeto, usando médias dos sinais no solo
seco e molhado, foram definidos números para os dois estados do solo, sendo
totalmente seco 1890, e 490 totalmente molhado. Após estabelecer esses limites
verificamos que o sinal do sensor e a umidade relativa projetada se mostraram
proporcionais, subtraindo a mínima da máxima, podemos constatar que o intervalo é
de 1400 unidades. com esses resultados e valores definidos podemos estimar os
valores intermediários de umidade relativa através de interpolação pela equação (1):

𝑠𝑒𝑐𝑜𝑀𝑎𝑥𝑖𝑚𝑜 − 𝑆𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑋
𝑋 / 𝑅𝑎𝑛𝑔𝑒 = 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
(1)

O resultado dessa equação será dado em decimais representando o percentual de


umidade relativa neste sinal, o código com a implementação está na figura 5 :
Figura 5. Código com a implementação da equação para determinar a umidade
relativa

Durante um minuto a cada 0,5 segundos é recebido um sinal, para aumentar


a precisão do sistema e desclassificar sinais que podem ter tido alguma interferência
foram escritos no código sistemas para resolver esses problemas. O primeiro
método utilizado foi um sistema que recebe esses sinais durante o primeiro minuto e
realiza uma média, essa média vai servir de base para o próximo código que têm a
função de retirar os sinais que podem ter tido alguma interferência, para cortar
interferências foi estipulado um percentual máximo de distância de um número ao
outro chamado limite, o limite neste código é de 25%, ou seja, se houver algum sinal
recebido que seja 25% maior que a média bruta esse número é excluído e a média
recalculada, o cálculo de correção da média é chamado de desvio absoluto
normalizado. O código utilizado para estes dois cálculos descritos está na figura 6

Figura 6. Código com os cálculos das médias utilizadas


Fonte. Autoria Própria

3.2 TESTES E VALIDAÇÃO

As amostras de solo foram coletadas em uma área urbana próxima da


Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, com as coordenadas
23°18'32.8"S 51°07'22.0"W, em um barranco à profundidade aproximada de 2,0
metros em relação à superfície do solo, que é classificado como LATOSSOLO
VERMELHO distroférrico típico (BOGNOLA, et al. 2011).
O solo foi seco em estufa a 40ºC, peneirado com peneira de malha 2,0 mm
de diâmetro e assim caracterizado como Terra Fina Seca ao Ar (TFSA), conforme
descrito em Fontana et. al. (2017).
Para realizar os testes e validar o sistema foram feitos ensaios utilizando
microlisímetros que são cilindros de aço inoxidável com valores de massa e volume
conhecidos, tendo volume aproximado de 100 cm3 e acondicionado uma massa de
TFSA que variou de 90 a 100 gramas de solo com uma densidade de 0,9 a 1,0
g.cm-3. Estes microlisímetros foram colocados em um recipiente enchido até a
metade com água, contendo um pano fino na parte inferior para realização dos
testes com os sensores de umidade conforme descrito por Trintinalha (2000) com
adaptações.
Após totalmente molhados os microlisímetros foram retirados do recipiente
com água e pesados, então foram expostos ao sol para secarem e pesados
novamente.
3.3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O custo total de um equipamento contendo a placa de desenvolvimento


ESP-32, um sensor de umidade mais uma protoboard ficou em R$ 34,20 valores de
agosto de 2020, segue tabela abaixo com valores e descrição dos itens:

Quadro 1. Preços dos componentes comprados

Quantida
Sensor Especificação Imagem Preço Link Data
de
Placa open
source arduino
1 com wifi e
ESP-WROOM bluetooth da https://bit.l 28/07/2
-32 Espress-IF R$ 10,92 y/2MTnHfI 020

Sensor Sensor de
umidade umidade
resistivo e
resistivo 1 modulo FC-28
FC-28
https://bit.l 28/07/2
Flying-Fish R$ 10,38 y/3ttyGNK 020

Placa para
ligação dos
1 componentes https://bit.l
y/2YMmjh 28/07/2
Protoboard eletronicos
R$ 12,90 G 020

Fios para
conexão na
5 placa de
28/07/2
Jumpers circuito
020

R$
Total
34,20
Os últimos testes foram realizados em amostras de solo, através do peso dos
microlisímetros para avaliar se as medições feitas pelo sensor estavam corretas, a
tabela 1 apresenta os dados utilizados para calcular a umidade dos micro-lisímetros.

Tabela 1 – Dados dos microlisímetros utilizados nos testes dos sensores


Densidad
Densidad
Volume Solo seco e de Porosidad
Cilindro e do solo
(cm3) (g) partícula e total (%)
(g.cm-3)
(g.cm-3)
39 98.57 94.6 0.9597 2.73 64.85
75 98.93 100.91 1.0200 2.73 62.64
Fonte: Autoria própria (2020).

Na figura 7 (a) e (b), para os microlisímetros 39 e 75 respectivamente,


mostram relação entre a umidade relativa calculada pelo algoritmo em relação à
umidade volumétrica real.

Figura 7 – Resultados das medições com o sensor de umidade no cilindro 39 (a);


cilindro 75 (b).

(a)
(b)

Fonte: Autoria própria (2020).

Observa-se uma diferença de resultados em relação aos microlisímetros


quando se relaciona a umidade relativa feita pelo algoritmo do ESP-32 comparado
com a umidade volumétrica real, por isso a necessidade de calibração do sistema
em condições de solos específicas, e o coeficiente de determinação acima de 0,95
mostra um bom ajuste do modelo de regressão linear.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O sistema montado atendeu aos requisitos, e mostrou que a partir de


R$32,60 ou US$ 6.01 (cotação em 4/02/2020 US$1,00 = R$5.43) é possível montar
um sistema capaz de verificar a umidade relativa do solo via WI-FI para realizar
agricultura de precisão, reduzir custos do produtor e evitar inconsistências.
Os resultados de sensibilidade do sistema foram altamente satisfatórios
apesar do baixo número de repetições. Em decorrência da quarentena que foi
imposta às instituições de ensino envolvidas devido a pandemia do COVID-19, não
foi possível realizar um maior número de testagem em massa de solos com o
objetivo de checar a diferença no sinal em diferentes classes de solos. Além da
generalização de solos, também existiam outros planos a ser futuramente realizados
como: construir uma forma de automaticamente calibrar os resultados através das
equações apresentadas nas Figuras 5 e 6; construir uma rede de sensores sem fios
com a funcionalidade do LoRa, acabando com a necessidade de checagem manual
do sistema com uma pequena placa fotovoltaica acoplada ao sensor. E finalmente
construir um aplicativo que pode se conectar manualmente com o sensor pela porta
USB do celular e via wi-fi.
REFERÊNCIAS:

BOGNOLA, I. A.; CURCIO, G. R.; GOMES, J. B. V.; CAVIGLIONE, J. H.; UHLMANN,


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FONTANA, A.; VIANA, J. H. M.; DONAGEMMA, G. K.; ALMEIDA, B. G.; CORREA, J.


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SENSOR DE UMIDADE DO SOLO COM ARDUINO® EM LATOSSOLO
VERMELHO DISTROFÉRRICO TÍPICO In: Semana Acadêmica de Agronomia,12.,
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https://www.fag.edu.br/upload/revista/seagro/5b4665a16001b.pdf. Acesso em: 23
Mar. 2021.

SANTOS. L. B. SISTEMA AUTOMATIZADO PARA CONTROLE DE UMIDADE E


TEMPERATURA EM CULTURA DE MORANGOS APLICADOS AOS
PEQUENOS PRODUTORES. Brasília, 2016. Trabalho de Conclusão de Curso.
Centro Universitário de Brasília.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9. ed : São Paulo, 2011.

TRINTINALHA, M. A. Avaliação da técnica de reflectometria no domínio do


tempo (tdr) na determinação de umidade em NITOSSOLO VERMELHO
Eutroférrico. Maringá, 2000. (Dissertação de mestrado). Universidade Estadual de
Maringá. 67p.

WALBERT, Allan. Agricultura é quem mais gasta água no Brasil e no mundo.


Empresa Brasil de Comunicação, 23 mar. 2013. Disponível em:
https://memoria.ebc.com.br/noticias/internacional/2013/03/agricultura-e-quem-mais-g
asta-agua-no-brasil-e-no-mundo. Acesso em: 23 abr. 2021.

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