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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SOYO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM ENGENHARIA


INFORMÁTICA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM APLICATIVO WEB PARA GESTÃO DE DADOS


DOS BARCOS NA CAPITANIA DO SOYO

Trabalho de Fim do Curso apresentado ao Instituto Superior Politécnico do Soyo como


parte das exigências do curso de Engenharia Informática para obtenção do título de
Licenciado.

Opção: Sistemas de informação


Autor: Daniel Paulo Dongo

Soyo, 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SOYO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM ENGENHARIA


INFORMÁTICA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM APLICATIVO WEB PARA GESTÃO DE DADOS


DOS BARCOS NA CAPITANIA DO SOYO

Trabalho de Fim do Curso apresentado ao Instituto Superior Politécnico do Soyo como


parte das exigências do Curso de Licenciatura em Engenharia Informática para obtenção
do Título de Licenciado.

Autor: Daniel Paulo Dongo


Tutor: MSc. Mendes Castanheiro António

No de registo: ____________________ /2023


PENSAMENTO

“A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”

(Aristóteles)

i
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, pоr ser omnipotente еm minha vida, autor
dе mеu destino, do mеu rumo, socorro presente nа hora dа angústia, aos meus parentes à
minha querida mãe Elisa Maria Paulo e ao meu pai Ernesto Joaquim Emília (em
memória), cujo empenho em me educar sempre veio em primeira instância. Com muita
gratidão. Aоs meus irmãos e tios que tudo fizeram para que eu chegasse a esta etapa
incrível da minha vida, pois a vossa grande força foi a mola propulsora que permitiu o
meu avanço, mesmo durante os momentos mais árduos. Dedico também este trabalho
aos amigos e colegas que sempre auxiliaram-me com suas experiências e
conhecimentos. As incontáveis horas de troca de planos valeram a pena. Dedico
também este trabalho a todos os docentes que me influenciaram na minha trajetória. Em
especial o professor MSc. Mendes Castanheiro António, meu orientador, com quem
compartilhei minhas dúvidas a respeito do tema e pelas belíssimas e incontáveis horas
dedicadas ao projecto, sempre com uma presença cheia de resistência e otimismo.

ii
AGRADECIMENTOS
O desenvolvimento deste trabalho só foi possível realizar graças a Deus a participação
de pessoas fundamentais em minha vida. Agradeço: Aos meus familiares minha querida
mãe Elisa Maria Paulo e ao meu pai Ernesto Joaquim Emília (em memória) por sempre
me fornecer todo apoio, incentivo, amor e companheirismo ao longo de toda a vida. Ao
meu orientador o professor MSc. Mendes Castanheiro António, por confiar em minha
capacidade, pela paciência e apoio para a realização deste trabalho. Ao meu
coorientador Abel Juliana, por toda paciência, apoio na escrita e revisão deste trabalho.

A todos os meus amigos que compartilharam dos inúmeros desafios que enfrentamos,
sempre com o espírito colaborativo e que me acompanharam nesta jornada sempre
torcendo pelo meu sucesso, o meu muito obrigado. Aos meus colegas do curso de
Engenharia Informática pelas trocas de ideias e ajuda mútua. Juntos conseguimos
avançar e ultrapassar todas as tempestades. Também quero agradecer ao Instituto
Superior Politécnico do Soyo, ao seu corpo docente que sempre transmitiram seu saber
com muito profissionalismo e em especial à todos os professores do meu curso pela
elevada vontade em partilhar conosco os seus ricos conhecimentos.

iii
RESUMO
De acordo com as pesquisas feitas na empresa Capitania do Soyo, constatou-
Se a falta de uma aplicação web para gestão de dados de barcos. Desenvolver um
aplicativo web para a gestão de dados de barcos, usando as ferramentas avançadas e
linguagens de programação como meta. Com a mesma, podemos dar mais ênfase à
qualidade dos serviços prestados na empresa Capitania do Soyo, foi implementado a
aplicativo web para Gestão de dados de barcos na referida instituição com intuito de
controlo e dar mais sustentabilidade aos seus trabalhos e alcançar os seus objetivos
eficiência e eficácia. Nesta senda, usou-se técnicas e ferramentas de desenvolvimento
como o HTML, CSS, PHP, JAVASCRIPT, JQUERY, BOOTSTRAP, MySQL. Após o
desenvolvimento da aplicação Web para gestão de navios na empresa Capitania do
Soyo, o controlo e gestão de dados de barcos e outros serviços que a Empresa realiza
passou a ser mais ágil e eficaz, reduzindo tempo, esforço e perca de informações com a
implementação da Aplicativo.

Palavras-chave: Sistema de Informação, gestão de dados, Aplicativo Web e Capitania.

iv
ABSTRACT

According to research carried out at the company Capitania do Soyo, it was found that a

web application for managing boat data is missing. Develop a web application for

managing boat data, using advanced tools and programming languages as targets. In the

same way, we can improve the quality of services provided by the company Capitania

do Soyo, and we have implemented a web application for managing boat data at the

aforementioned institution with intuitive control and more sustainability in our work

and achieving our objectives and effectiveness. In this path, we use development

techniques and tools such as HTML, CSS, PHP, JAVASCRIPT, JQUERY,

BOOTSTRAP, MySQL. After developing the Web application for ship management in

the company Capitania do Soyo, the control and management of vessel data and others

The services that the Company performs have become more agile and effective,

reducing time, effort and loss of information with the implementation of the

Application.

Keywords: Information System, data management, Web Application and Captaincy.

v
Indice
PENSAMENTO.................................................................................................................i
DEDICATÓRIA................................................................................................................ii
AGRADECIMENTOS.....................................................................................................iii
RESUMO.....................................................................................................................iv
ABSTRACT..................................................................................................................v
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
Situação problemática...................................................................................................3
Justificativa....................................................................................................................3
Objectivo geral..............................................................................................................3
Objectivos específicos...................................................................................................3
Campo de acção.............................................................................................................3
Hipóteses científica.......................................................................................................4
Estrutura do trabalho.....................................................................................................4
CAPÍTULO I. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE O PROCESSO DE GESTÃO
DE DADOS DE BARCOS NA CAPITANIA..................................................................5
1.1 Sistema de Informação............................................................................................5
1.1.1 Tipos de sistemas de informação......................................................................8
1.1.2 Funções de Sistema de Informação..................................................................9
1.2 Gestão....................................................................................................................10
1.2.1 Funções da gestão...........................................................................................10
1.2.2 Função do controlo de gestão.........................................................................11
1.3 Aplicações informáticas........................................................................................12
1.3.1 Aplicação Web...............................................................................................13
1.4 Linguagens de programação..................................................................................14
1.4.1 Ferramentas para o desenvolvimento de aplicações Web..............................18
1.5 Ferramenta de desenvolvimento da Base de Dados..............................................20
1.6 Metodologia para desenvolvimento de software e linguagem de modelado.........23
1.6.1 Programação Extrema (XP)............................................................................24
CAPITULO II. METODOLOGIA..................................................................................28
2.1 Caracterização da instituição.................................................................................28

vi
2.2 Métodos Científicos e Técnicas de pesquisa.........................................................28
Tipo de Pesquisa..........................................................................................................29
2.3 População e amostra..............................................................................................30
2.4 Procedimento Metodológico.................................................................................30
2.5. Definição das etapas do desenvolvimento............................................................30
2.5. Requerimentos Funcionais e Não Funcionais..................................................32
2.6. Diagrama de caso de uso do sistema....................................................................35
2.7. Histórias de Usuários e Tarefas de Engenharia....................................................36
CAPITULO III. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA E APRSENTAÇÃO DE
RESULTADOS...............................................................................................................38
3.1 Implementação......................................................................................................38
3.2 Apresentação de Resultados..................................................................................40
CONCLUSÕES...........................................................................................................43
SUGESTÕES..............................................................................................................44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................45

vii
Tabela 1: Domínio do servidor: hardware......................................................................33
Tabela 2: Domínio do Servidor: Softwar.......................................................................34
Tabela 3: Domínio do Cliente: Hardware......................................................................34
Tabela 4: Domínio do Cliente: Software........................................................................35
Tabela 5: História de usuário..........................................................................................36
Tabela 6: Historias de usuário 2.....................................................................................36

viii
Figura 1:Definição das etapas do desenvolvimento.......................................................31
Figura 2: Diagrama de caso de uso do sistema..............................................................35
Figura 3: Diagrama de caso de uso da Historias 2.........................................................37
Figura 4: Tela de Login..................................................................................................38
Figura 5: Tela Principal..................................................................................................39
Figura 6- Área de gerenciamento dos Funcionários.......................................................39
Figura 7- Área de gerenciamento dos Navios................................................................40

ix
Gráfico 1: Opiniões em relação ao diagnóstico da utilização do sistema antigo...........40
Gráfico 2: Opiniões em relação a utilização do novo Aplicativo para gestão dos dados
dos barcos........................................................................................................................41
Gráfico 3: Benefícios de utilizar o aplicativo.................................................................41

x
INTRODUÇÃO
A cada dia as empresas, estão obrigadas a se adequarem aos avanços tecnológicos. Tal
necessidade se dá devido às mudanças que a sociedade está passando, as necessidades
estão ligadas ao consumo, que torna inevitável o acesso a comodidade. A comodidade
por sua vez, faz com que os consumidores, exigem das empresas, que estas invistam
cada vez mais em tecnologia, no intuito de prover comodidade, acessibilidade e
conforto aos clientes. A tecnologia nos aproxima das pessoas e das empresas, usá-la de
forma consciente, e eficaz possibilita o crescimento das empresas. Pois, esta contribui
para a boa relação comercial das organizações. A tecnologia, hoje, é uma parceria, que
bem utilizada, pode trazer bons frutos (Aguiar da Silva, 2016). O crescimento de
qualquer empresa configura atualmente no processo de informação e tecnologia que a
submerge. Ter tecnologia não é suficiente, mas desenvolver e gerenciar informações
que possam contribuir nesta inovação, e o que faz a diferença (Rodrigues, 2008). A
adopção de adequadas tecnologias e sistemas de informação, nas instituições, constitui
um factor-chave de sucesso na actualidade.

Com as novas tecnologias de informação TIC são são caracterizadas por serem
formadas por tecnologias de transmissão de comunicação, tecnologias de serviços e de
produtos, com intituito de disponibilizar, tanto para as organizações, quanto para os
profissionais, funções automatizadas e dinâmicas. As tecnologias de informação e
comunicação TICs como são conhecidas, servem para minimizar os processos,
disponibilizar acesso a vários tipos de dados, e principalmente dar suporte aos usuários
das tecnologias de informação, disponibilizando acesso a informações e ao
conhecimento.

Dado é um activo e, portanto, deverá haver responsabilidade formal e final sobre eles
(accountability). Os dados e seus conteúdos de todos os tipos são considerados ativos,
da mesma forma que os outros tipos como ativos físicos, materiais e financeiros,
exigindo, dessa forma, procedimentos de controle organizacional similares. Barbieri
(2020, p. 103-106). Cada empresa deve ter a sua estratégia de dados, como um guia para
as actividades de administração e de Gerência de Dados na organização. Normalmente,
uma estratégia de dados tem os seguintes ingredientes: Missão (o que se pretende que a
organização seja, em termos de dados), visão (a imagem do futuro), objetivos gerais,
objetivos específicos, com todos os aspectos baseados nos principais objetivos de dados
do negócio; escopo do programa estratégico de dados; benefícios de negócios; eventuais
1
lacunas identificadas no estado atual de tratamento de dados, via pesquisa ou análise de
maturidade; responsabilidades e papéis de alto nível; lista de envolvidos; escopo
operacional da administração de dados; abordagem usada para o desenvolvimento do
programa de dados; medidas/indicadores para acompanhamento do programa; e um
roadmap de alto nível, com os principais passos a serem seguidos. Para que os dados
sejam úteis, é necessário criar aplicativos, lançar novos produtos e serviços que
melhorem a transparência e a abertura. Isso requer uma intervenção ao longo do ciclo de
vida dos dados.

Capitania de Porto o órgão local da Entidade Reguladora do Sector Marítimo e


Portuário destinada a desempenhar, por delegação de poderes e na respectiva área de
jurisdição, as funções que lhe são atribuídas por lei, bem como as de fiscalizar o
cumprimento da legislação aplicável, das normas e regulamentos, das directivas e
demais decisões e procedimentos da competência da Entidade Reguladora do Sector
Marítimo e Portuário. Em matéria de segurança e protecção da embarcação, navio ou
outro engenho marítimo, das regras de navegação, dos requisitos de tripulação, das
condições de trabalho a bordo e da salvaguarda da vida humana no mar, são adaptados
todos os instrumentos regulamentares emanados das organizações especializadas
internacionais, nomeadamente a Organização Marítima Internacional (OMI) e a
Organização Internacional do Trabalho (OIT), os quais são ratificados, introduzidos na
ordem jurídica interna e regulamentados, de acordo com as disposições constitucionais
aplicáveis. (LEI DA MARINHA MERCANTE, PORTOS E ACTIVIDADES
CONEXAS, SECÇÃO IV, Segurança e Protecção, ARTIGO 45.º (Princípio geral
aplicável))

A Capitania do Porto pode, ainda, proibir ou condicionar a entrada nos portos e mar
interior, das embarcações, navios ou outros engenhos marítimos cujo estado de avaria
ou cujas instalações ou carga não garantam o respeito das normas vigentes em matéria
de prevenção de poluição, de acordo com as convenções internacionais aplicáveis. ((LEI
DA MARINHA MERCANTE, PORTOS E ACTIVIDADES CONEXAS, SECÇÃO IV,

ARTIGO 165.º Da alínea n.º2)

2
Situação problemática
Perante o estudo realizado na Capitania do Soyo, verificou-se que enfrenta problemas
essencialmente na impossibilidade de control de dados; perca de informações; os
registros dos tripulantes são feitas manualmente, acumulação de papéis, devido a perca
das informações ligadas aos clientes, perdendo assim a fiabilidade dos dados e perca de
informação, além disso, o controle de informações não se encontra centralizada. em
função dos problemas a cima citadas, houve a necessidade de se implementar um
aplicativo web para culminar estes problemas que abalam a Capitania do Soyo.

Pelo antes exposto formula-se o seguinte problema de investigação: Como mitigar o


problema de gestão de dados de barcos na Capitania do Soyo?

Objecto de estudo da investigação: o processo de gestão de dados de barcos na


capitania.

Justificativa
Como se pôde ver em quaisquer instituições onde se executem actividades de gestão de
dados de barcos, requeiram ser depositada boas estrategias e administração, resultando
fundamentalmente o uso de alguma ferramenta que facilite este trabalho. Neste contexto
os aplicativo web ou os sistemas informáticos constituem as alternativas viáveis mais
adequadas para auxiliar para gestão de dados de barcos na capitania.

Objectivo geral
 Implementar um Aplicativo Web Para Gestão de Dados de Barcos na Capitania
do Soyo.

Objectivos específicos
 Revisar os fundamentos teóricos relacionados com o processo de gestão de
dados de barcos na capitania;
 Diagnosticar o estado actual com processo de gestão de dados de barcos na
capitania;
 Elaborar e descrever o aplicativo web;
 Implementar o aplicativo web apresentar os resultados.

Campo de acção

3
As ferramentas informáticas utilizadas no processo de gestão de dados de barcos na
Capitania do Soyo.

Hipóteses científica
Se implementar um aplicativo web para gestão de dados de barcos na Capitania do
Soyo, então melhorará a gestão de dados de barcos nesta instituição;

Estrutura do trabalho
O presente trabalho para além da introdução, conclusões, sugestões, referências
bibliográficas e apêndices, está composto por três capítulos.

Capítulo I. Fundamenta-se a investigação realizando um estudo dos antecedentes


históricos, conceptual, referencial e contextual do processo de gestão de dados de barcos
na capitania;

Capítulo II. Apresentam-se todos os procedimentos metodológicos utilizados, assim


como as análises da população e amostra.

Capítulo III. Implementa-se o aplicativo web e apresentam-se os resultados.

4
CAPÍTULO I. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE O PROCESSO DE
GESTÃO DE DADOS DE BARCOS NA CAPITANIA

Neste capítulo pretende-se fazer a fundamentação teórica que revê o enquadramento dos
conceitos associados ao desenvolvimento de sistema de informação inclusivamente de
um aplicativo web para gestão de dados de barcos na Capitania, atendendo à sua
evolução ao longo do tempo, bem como a sua gestão mais relevante, atendendo às
vantagens da utilização dos sistemas, na perspectiva da possibilidade de gerenciamento
do desempenho organizacional, operacional e individual da empresa.

1.1 Sistema de Informação

Segundo Tan (1995) os sistemas de informação são: “A aplicação de uma perspectiva


de sistemas totais na ligação de princípios teóricos relevantes com metodologias
práticas para a administração eficaz das tecnologias da informação e suas aplicações
para melhorar a prestação de serviços de dados no contexto de ambientes de cuidados e
control”.

Os fluxos de informações, tão importantes à tomada de decisão, que se estabelecem


dentro e entre as atividades de uma organização acabam se constituindo, em verdade,
nos chamados Sistemas de Informação. Mas qual a finalidade dos Sistemas de
Informação? Conforme lembra Araújo (2001, p. 154), “o objetivo dos Sistemas de
Informação é apresentar os fluxos de informações e estabelecer vinculações com o
processo decisório na organização”. Os sistemas informacionais são estabelecidos e
funcionam tal como as formulações e os conceitos propostos pela Teoria Geral dos
Sistemas. Desse modo, a organização precisa contar com Sistemas de Informação que
ofereçam um apoio adequado tanto às operações como às atividades de gestão. Diante
do exposto, acompanhe os objetivos para a instalação de Sistemas de Informação,
segundo Araújo (2001, p. 156).

Estabelecer uma estrutura organizacional com delegação de autoridade e


responsabilidade (processo decisório) bem definidas e objetivamente expostas:

- Elaborar normas de conduta bem confeccionadas e concebidas adequadamente e que


possam ser postas em prática sem maiores dificuldades, quando se tratar das diretrizes e
políticas de desenvolvimento, ou ainda de planejamento e programas.

5
- Criar uma filosofia e uma estrutura de comunicações e de treinamento que
assegurem conhecimento adequado e preparação apropriada para o desempenho das
tarefas a cargo do pessoal dos escalões superiores, em nível operacional.

- Criar Subsistemas de Informação que incluam formulários, registros, análises,


consultas e recomendações que possam fornecer rápida e eficientemente as correntes
informativas necessárias à tomada de decisões.

- Possibilitar a instalação de programas de auditoria, em condições de proporcionar à


administração superior um instrumento a mais de avaliação e controle, capaz de
fomentar a integridade, o vigor e o ímpeto de crescimento de toda a organização.

Já para Laudon e Laudon (1999, p. 17), entre os benefícios que as empresas esperam
obter com os Sistemas de Informação encontramos:

 valor agregado aos produtos (bens ou serviços);


 maior segurança;
 melhor serviço;
 vantagens competitivas;
 menos erros;
 maior precisão;
 produtos de melhor qualidade;
 aperfeiçoamento das comunicações;
 maior eficiência;
 maior produtividade;
 administração mais eficiente;
 mais oportunidades;
 carga de trabalho reduzida;
 custos reduzidos;
 tomadas de decisões financeiras superiores;
 maior e melhor controle sobre as operações;
 tomadas de decisões gerenciais superiores.
Adicionalmente, para Batista (2006, p. 34-35), os Sistemas de Informação são
particularmente importantes para as organizações. Entenda o porquê! Em primeiro
lugar, porque eles têm a capacidade de melhorar o fluxo de informações em todos os
subsistemas (departamentos) e, segundo, porque permitem o aproveitamento de todo
esse fluxo de informações de maneira mais eficaz. Tudo isso para que o administrador
possa formar o conhecimento necessário para administrar com tranquilidade e conforto
financeiro e, desse modo, consiga tomar decisões mais acertadas e responder melhor ao
mercado.

6
Para formar esse conhecimento, alguns procedimentos devem ser implantados, tais
como:

 Validação e criação de indicadores de desempenho da situação dos negócios.


 Desenvolvimento de ferramentas de acesso e visualização de informações
relevantes, como formulários e relatórios.
 Busca de informações que existem dentro e fora da organização, procurando
envolver todas as áreas que se relacionam com a actividade empresarial.
 Transformação das informações operacionais em informações úteis à gestão
directiva.

Como podemos perceber, o contexto em que as decisões são tomadas apresenta diversas
questões relacionadas à alteração da informação como recurso fundamental para apoiar
o processo decisório. Quanto ao assunto, Horngren (1982, p. 2) afirma que é preciso
identificar as alternativas de informações e avaliá-las em termos de alguns conjuntos de
objetivos; lidar com a existência de incertezas e escolher a melhor alternativa. E, para
completar, especialistas, como Courtney (2001, p. 18), são enfáticos ao afirmar que a
obtenção de vantagem competitiva por uma organização depende mais imensamente da
sua capacidade de tomada de decisões certas e rápidas do que de qualquer outra atitude.

Com isso, o papel fundamental dos Sistemas de Informação é obter as informações


certas e disponibilizá-las às pessoas que precisam delas, no momento certo. Além disso,
conforme diz Beuren (1998, p. 29), “[...] se o propósito da informação é capacitar os
gestores a alcançar os objetivos da organização com o uso eficiente dos seus recursos,
deve-se observar que a informação também é um recurso”, aliás, muito importante.

Stair (1998, p. 11) diz que Sistema de Informação é um tipo especializado de sistema
que pode ser definido de vários modos. Considerando os objetivos desta disciplina,
definiremos inicialmente Sistema de Informação – SI como sendo um subsistema da
empresa que possui dados de entrada, os quais são processados (ou transformados) para
gerar informações de saída com a finalidade de suprir as necessidades do tomador de
decisão, como você pode visualizar na Figura 1, a seguir.

Um sistema de informação é composto por três fases ou elementos constitutivos.

 Entrada de dados: é a etapa de obtenção e coleta de dados gerados na


organização em função do desenvolvimento das suas actividades diárias.

7
 Processamento: é o processo de transformação dos dados colectados em
informações adequadas à tomada de decisão.
 Saída de informações: é a fase em que os dados transformados (em informações)
são colocados à disposição do tomador de decisão, servindo de matéria-prima
fundamental ao processo decisório. Na mesma linha, Turban e Aronson (2004)
conceituam Sistemas de Informação como um conjunto de componentes inter-
relacionados, trabalhando juntos para colectar, processar, armazenar e distribuir
informação, com o propósito de facilitar o controle, o planejamento, a
coordenação, a anúlese e o processo decisório em empresas e outras
organizações.

1.1.1 Tipos de sistemas de informação.

Segundo Stair (2006), uma empresa se divide em três níveis organizacionais:


operacional, táctico ou estratégico. No nível operacional temos sistemas de
processamento de transacções. O nível táctico tem dois tipos de sistema de informação:
sistema de informação gerencial (SIG).

Tendo em conta a sua finalidade de uso e nível organizacional o qual irá auxiliar. O
mesmo está dividido em:

 Sistemas de processamento de transacções (SPT)

Este, controlam as actividades elementares e as transacções da organização. Tem a


função de realizar e registar as transacções e informações necessárias para
funcionamento da organização. As transacções são necessárias para a condução do
negócio, constituído a base operacional da organização (PERALTA, 2010).

 Sistemas de Informações Transacionais (SIT)

São as informações rotineiras efetuadas, como por exemplo, emissão de NF, emissão de
pedido, compra de mercadoria, etc. Essas informações normalmente alimentam um
banco de dados para futuras consultas.

 Sistemas de apoio a decisão (SAD)

Este Sistema vela em problemas únicos alterando-se com rapidez e que não possui
procedimentos de resoluções pré-definidos. Este, utiliza informações obtidas pelo SPT,
SIG e também informações externas que auxiliaram na análise e na resolução do
problema. São sistemas de informação que suportam as actividades dos gestores:

8
supervisão, controlo, tomada de decisão. Sistemas de informação a nível da gestão
organização – suportam funções de planeamento, controlo e tomada de decisão,
proporcionando informações de síntese da actividades diária e relatórios de execução.
Orientado para informação do ambiente interior a organização (PUERTAS MARRERO,
2010).

 Sistemas de informação executiva (SIE)

Os sistemas de informação executiva possuem funções dos sistemas de apoio a decisão


e dos sistemas de informações gerenciais. Geralmente essas informações são
disponibilizadas em um ambiente fácil e direto para que os executivos da empresa
possam rapidamente obter uma informação. Um caso real de utilização do EIS é o caso
da companhia petrolífera Conoco que possuí um sistema com centenas de telas de
exibição onde os altos executivos e cerca de 4000 gerentes utilizam essa ferramenta
(O’BRIEN, 2001).

 Sistemas de informação gerências (SIG)

Desenvolve relatório sobre o desempenho actual da organização, permitindo monitorar,


controlar a empresa e até mesmo prever o seu desempenho futuro, sistemas de
informação que suportam o trabalho que lida com dados e com conhecimento:
integração de novo conhecimento no negócio; controlo do fluxo de trabalho. Auxiliam
especialistas e profissionais qualificados na criação e integração de novos
conhecimentos na organização, aplicações de engenharia, aplicações gráficas de gestão
que servem para a concessão de projectos.

Tem o propósito de subsidiar a gestão dos programas com informações tempestivas,


simples e em quantidade adequada para a tomada de decisão. Para isto, precisa-se de
indicadores coletados e calculados com uma periodicidade que permita aos gestores
reagir ainda dentro de um ciclo de execução do programa. Além disso, é preciso que as
informações geradas pelos indicadores sejam apresentadas em formato de fácil consumo
pelos gestores, ou seja, para que estes tenham rápida apreensão do desempenho do
programa.

1.1.2 Funções de Sistema de Informação

Segundo (Whang, 1991) apontam cinco atividades principais dos Sistema de


Informação dentro das organizações:

 Aumento de eficiência operacional da empresa;


9
 Processamento de transações básicas;
 Colecta e transmissão de informações gerenciais;
 Monitoramento e registro do desempenho dos empregados e setores;
 Manutenção do registro de status e mudanças nas funções centrais do negócio da
empresa.

1.2 Gestão

É um conjunto de actividades e práticas orientadas à aquisição mais eficiente das


habilidades associadas com um conhecimento e sua correta utilização, com o propósito
de obter os melhores resultados no desenvolvimento das atividades de uma determinada
organização (ROBLES, 2006). Indistintamente, a gestão de informação é o processo de
dirigir ou utilizar a informação que se obtém, para permitir aos investigadores tomarem
decisões.

Entre os componentes de gestão de informação se encontram (QUIROGA, 2002):

Os Sistemas e Redes de informação: instrumentos necessários para processar e aplicar


a informação.

As tecnologias de informação: as quais constituem sua colana vertebral e esta formadas


pelo hardware de computadores, software que o apoie e as telecomunicações.

Os sistemas de informação: como o conjunto de metodologia e software de aplicações,


orientados à transformação das tecnologias em um pouco de valor para um beneficiário
ou cliente.

1.2.1 Funções da gestão

O processo de gestão compreende o desempenho das funções da gestão, que permitem


coordenar o esforço das pessoas e os recursos da organização, com o objetivo de
assegurar o seu desenvolvimento. Pinto et al. (2006: 24) apresentam 3 funções
instrumentais:

Planeamento;

organização;

controlo;

E apresenta também 4 funções comportamentais da gestão tais como:


 Motivação;
 Liderança;
10
 Comunicação;
 Tomada de decisão;
As funções apresentadas acima devem ser entendidas como um ciclo que se repete
sistematicamente dentro da organização, estão relacionadas concretamente com a
previsão, a divisão do trabalho, a execução e o acompanhamento, de acordo com
Dupuiy & Roland (1999) e Tenório (2005: 22). Desenvolver planos futuros (planear)
para a organização, significa pensar estrategicamente sobre “onde queremos ir”, indicar
quais os objetivos a atingir e actividades a desenvolver; determinar e preparar os meios
necessários para o alcance dos objetivos fixados (organizar) e criar medidas para avaliar
o desempenho exige dos gestores a capacidade de inovar de forma a focar a sua acção
nos resultados a serem alcançados (controlar). Não faz sentido planear, estabelecendo
objetivos, se não forem analisados os resultados obtidos face às metas fixadas (Pereira e
Franco, 2001). Inerente a todas estas funções está a orientação para a ação, o “fazer
acontecer” que depende muito do envolvimento das pessoas, dos recursos da
organização, do desenvolvimento das competências dos recursos humanos, da
motivação, cultura e liderança (Serra et al, 2010).

1.2.2 Função do controlo de gestão

O controlo de gestão é uma função crítica para as organizações. É considerado por


alguns autores o final do processo de gestão definição de objetivos, formulação da
estratégia e controlo de gestão. A função do controlo de gestão não se resume apenas à
verificação do esperado, isto é, do que estava planeado. Esta função consiste num
conjunto de técnicas e metodologias cujo objetivo é assegurar conjuntamente com o
planeamento e a organização uma adaptação contínua das atividades às alterações do
meio envolvente. É um processo que possibilita aprendizagem. Esta aprendizagem só é
possível porque este é um processo que acompanha a execução, ou seja, lida com a
realidade que se está a verificar, sendo possível o surgimento de dados divergentes do
que foi planeado e organizado, dando origem a novas ideias e soluções, possibilitando a
aplicação de medidas preventivas e corretivas em tempo útil (Pinto et al. 2006: 112-
113).

Outro ponto importante é que no contexto da gestão da informação e do conhecimento,


dentro da concepção de Nonaka e Takeuchi (2008), a gestão de informação é
necessariamente obriga a geração de conhecimento explícito, ou seja, necessariamente
demanda um processo de externalização e combinação. Isso permite uma gestão do

11
conhecimento mais efetiva sobre o objeto de gestão, ajudando os gestores e gerentes a
compreender o desenrolar das ações no que diz respeito aos seus objetivos e metas,
dando-lhes a oportunidade de corrigir rumos no decorrer da execução de tais ações (e
não somente ao final, em contraponto).

Finalmente, devemos observar que o desenho de um sistema de gestão para um objeto


que se encontra na chamada área social necessariamente inclui as abordagens qualitativa
e quantitativa, pois condições sociais não podem ser modeladas exclusivamente pela
matemática. É possível também elaborar um sistema de gestão sem a preocupação de
estabelecer relações de causa e efeito para tão somente produzir informações a respeito
do objeto à medida que se desenvolve ao longo de uma linha contínua no tempo, mas
sem necessariamente que tal decisão reforce os processos de aprendizagem.

As principais etapas da actividade de gestão da informação são as seguintes


(SILVA, 2009):

Identificação das necessidades informacionais: abrange a seleção das fontes de


informação e quais os tipos de informação necessária;

Colecta e entrada: busca e obtenção da informação;

Classificação e armazenamento: compreende a seleção do melhor método de


classificação das informações com o intuito de auxiliar no acesso e armazenamento;

Apresentação: também a seleção da metodologia de apresentação e distribuição de


informação aos usuários;

Desenvolvimento de produtos e serviços: fase de utilização dos recursos


informacionais pelos dirigentes responsáveis pelo planejamento da instituição,
auxiliando no desenvolvimento de estratégias e actuação no mercado, por exemplo; O
profissional atuante como gestor da informação entre outras competências deve:
conhecer o perfil de seus usuários internos e clientes, analisar as mais diversas fontes de
informação, avaliar as necessidades informacionais, selecionar a informação disponível,
tratar tecnicamente os recursos informacionais, procurar e gerar informações, gerir o
conhecimento organizacional e, principalmente, possuir a capacidade de transformá-lo
em informação.

12
1.3 Aplicações informáticas

Com o avanço e desenvolvimento das tecnologias e a difusão das redes de


computadores, os sistemas para a gestão de informação das diferentes organizações
evoluíram, constituindo hoje em dia um dos mais utilizados, os sistemas Web. Os
sistemas informáticos se podem dividir em dois grandes grupos, os que se executam e
utilizam em um só computador (chamados frequentemente aplicações de desktop) e os
que se executam em máquinas remotas e se visualizam nos navegadores de Internet
fazendo uso das redes de computadores (chamados aplicações Web).

1.3.1 Aplicação Web

Uma aplicação Web é um sistema informático que os usuários utilizam para acessar a
um servidor Web através de Internet ou de uma Intranet. A facilidade para atualizar e
manter aplicações Web sem distribuir e instalar software em diversos clientes é uma de
suas principais vantagens. Nos primeiros tempos da computação, cliente-servidor, cada
aplicação tinha seu próprio programa cliente e sua interface de usuário, estes tinham que
ser instalados separadamente em cada estação de trabalho dos usuários. Uma melhoria
ao servidor, como parte da aplicação, requeria tipicamente uma melhoria dos clientes
instalados em cada uma das estações de trabalho, acrescentando um custo de suporte
técnico e diminuindo a eficiência do pessoal (EROSDATA, 2010).

As aplicações Web geram dinamicamente uma série de páginas em um formato padrão,


suportado por navegadores web comuns como HTML ou extensível Hypertext Markup
Language (XHTML). Utilizam-se linguagens interpretadas do lado do cliente, tais como
Java Script para acrescentar elementos dinâmicos a interface de usuário. Geralmente
cada página Web individual é enviada ao cliente como um documento estático, mas a
sequência de páginas provê de uma experiência interativa.

Entre numerosas vantagens que tem, destacam-se (MATEU, 2003):

Multiplataforma: Com um só programa, um único executável, as aplicações Web


podem ser utilizadas através de múltiplas plataformas, tanto de hardware como de
software.

Atualização instantânea: Todos os usuários da aplicação fazem uso de um só


programa hospedado num servidor, os usuários sempre utilizarão a versão mais
actualizada do sistema.

13
Fácil de integrar com outros sistemas: Apoia-se em protocolos padrões, a informação
dirigida pelo sistema pode ser acessada com maior facilidade por outros sistemas.

Acesso móvel: O usuário pode acessar à aplicação com a única restrição de que conte
com um acesso à rede privada da organização ou a Internet, dependendo das políticas
estabelecidas pela organização; pode fazê-lo de um computador de escritório, um
laptop, um celular, do escritório, a casa ou qualquer outra parte do mundo.

Não obstante à série de vantagens que apresenta tem algumas desvantagens, as quais se
expõem a seguir:

Acesso limitado: A necessidade de conexão permanente e rápida a Internet faz que o


acesso a estas aplicações não esteja ao alcance de todos.

A interatividade não se produz em tempo real: Nas aplicações Web cada acção do
usuário suporta a um tempo de espera que em algumas ocasiões é extremamente grande
até que seja obtida a reação do sistema.

Os elementos de interação muito limitados: Em comparação com o software de


escritório, as possibilidades de interação usuário que oferecem as aplicações Web
(mediante formulários principalmente) são muito escassas. Diferenças de apresentação
entre plataformas e navegadores, a falta de padrões amplamente suportados dificulta o
desenvolvimento das aplicações.

Para se desenvolver sistemas Web empregam-se diversas linguagens de programação


entre elas se pode mencionar PHP (Hypertext Pre-Processor), Ruby, Python, Perl, ASP
(Ative Server Pague) e ExtJS (Java Script, DCS, Dom), entre outros (MARTÍNEZ
GONZÁLEZ, 2011).

1.4 Linguagens de programação

As linguagens de programação são linguagens formais que mediante uma série de


instruções, permitem ao programador escrever um conjunto de ordens, acções
consecutivas, dados e algoritmos para dessa forma, criar programas que controlem o
comportamento físico e lógico de uma máquina. Mediante esta linguagem se
comunicam o programador e a máquina, permitindo especificar de forma precisa,
aspectos como (Wilson, 1993):

Quais dados deve operar um software específico;

Como devem ser armazenados ou transmitidos esses dados;

14
As acções que deve tomar o software dependendo das circunstâncias variáveis.

Em resumo pode-se dizer que uma linguagem de programação é um sistema estruturado


de comunicação, o qual está formado por conjunto de símbolos, palavras chaves, regras
semânticas e sintáticas que permitem o entendimento entre um programador e uma
máquina. Normalmente se distingue entre os seguintes tipos de linguagem de
programação (Raffino, 2013):

Linguagens de baixo nível: trata-se de linguagens de programação que estão


desenhados para um hardware específico e que, portanto, não podem migrar ou
exportar-se a outros computadores. Tiram o maior proveito possível ao sistema para o
que foram desenhados, mas não se aplicam para nenhum outro.

Linguagens de alto nível: trata-se de linguagens de programação que aspiram a ser


uma linguagem mais universal, por isso podem empregarse indistintamente da
arquitetura do hardware, quer dizer, em diversos tipos de sistemas. Tem-nos que
propósito geral e de propósito específico.

Linguagens de nível médio: este último nem sempre é aceite, propõe linguagens de
programação que se localizam em um ponto médio entre os dois anteriores: pois permite
operações de alto nível e de uma vez a gestão local da arquitetura do sistema.

A seguir se faz uma pequena aproximação da linguagem empregada no


desenvolvimento da aplicação web que se propõe.

PHP

PHP (Hypertext Pre-processor) é uma linguagem interpretada de alto nível indexado em


páginas HTML e executado no servidor. O código se inclui entre etiquetas especiais de
começo e final que nos permitirem entrar e sair do modo PHP. Além disso pode
processar a informação de formulários, gerar páginas com conteúdo dinâmicos e envia-
os.

PHP é uma linguagem de programação interpretado, desenhado originalmente para a


criação de páginas Web dinâmicas. É usado principalmente em interpretação do lado do
servidor (server-side scripting) mas atualmente pode ser utilizado de uma interface de
linha de comandos ou na criação de outros tipos de programas incluindo aplicações com
interface gráfica usando bibliotecas (GARMENDIA, 2010).

Além disso tem algumas vantagens como são (Álvarez, 2011):

15
É uma linguagem multiplataforma.

Orientado ao desenvolvimento de aplicações Web dinâmicas com acesso à informação


armazenada em uma base de dados.

O código fonte escrito no PHP é invisível ao navegador Web e ao cliente já que é o


servidor que se encarrega de executar o código e enviar seu resultado HTML ao
navegador. Isto faz que a programação no PHP seja segura e confiável.

Capacidade de conexão com a maioria dos motores de base de dados que se utilizam na
actualidade, destaca sua conectividade com o MySQL e PostgreSQL.

Capacidade de expandir seu potencial utilizando módulos (chamados extensões).

Possui uma ampla documentação em seu sítio Web oficial, entre a qual se destaca que
todas as funções do sistema estão explicadas e exemplificadas em um único arquivo de
ajuda.

É livre, por isso se apresenta como uma alternativa de fácil acesso para todos.

Permite aplicar técnicas de programação orientada a objectos.

Biblioteca nativa de funções extremamente ampla e incluída.

Não requer definição de tipos de variáveis embora suas variáveis se podem avaliar
também pelo tipo que estejam dirigindo em tempo de execução.

Tem manejo de exceções (desde PHP5)

HTML

HTML (Hyper Text Markup Language) é uma linguagem de programação muito


singelo que se utiliza para criar os textos e as páginas Web. Esta definição se deve a que
está composto por etiquetas que definem a estrutura e o formato do documento que verá
o usuário através da Web. Essas etiquetas são lidas pelo navegador ou visualizador, quer
dizer o programa que se utiliza para navegar, e que é o que executa as funções criadas
em HTML permitindo que possam ser visíveis em nossa máquina.

Quanto à criação de um arquivo HTML, que é um texto plano, necessita-se um editor de


textos que não seja complexo, como o bloco de notas. Uma das características é que,
além disso do texto (que é o conteúdo em si), esta linguagem permite que se acreditam
links entre distintas partes do mesmo documento ou entre distintas fontes de informação
através de hiper links ou hiper vínculos, e inclusive inserir outros elementos como

16
imagens e sons. Atualmente existe um grande número de navegadores pelo que às vezes
se complica que todos possam interpretar o código HTML da mesma maneira. Por essa
razão é que quem cria as páginas, que possa ser lida pelo menos pelos navegadores mais
populares (YANOVER, 2005).

Vantagens:

 Desdobramento rápido.

 Arquivos pequenos.

 Permite descrever hipertexto.

 Linguagem de fácil aprendizagem.

 Admitem-no todos os exploradores.

 Texto apresentado de forma estruturada e agradável.

Desvantagens:

Linguagem estática.

O desenho é mais lento.

As etiquetas são muito limitadas.

A interpretação de cada navegador pode ser diferente.

CSS

CSS (Cascading Style Sheets) é a linguagem de estilo utilizado para descrever a


apresentação de um documento estruturado escrito em HTML ou XML. A ideia que se
encontra atrás do desenvolvimento do CSS é separar a estrutura de um documento de
sua apresentação. Uma página pode dispor de diferentes folhas de estilo segundo o
dispositivo que a mostre ou, inclusive, a eleição do usuário. O documento HTML em si
mesmo é mais claro de entender e se consegue reduzir grandemente seu tamanho
(NIXON, 2014).

JQUERY

JQuery é uma biblioteca do JavaScript rápida e concisa que simplifica o documento


HTML, manejo de eventos, animação e as interações AJAX para o desenvolvimento
Web. JQuery ao igual a outras bibliotecas, oferece uma série de funcionalidades
apoiadas no JavaScript que de outra maneira requereriam de muito mais código, quer

17
dizer, com as funções próprias desta biblioteca se obtêm grandes resultados em menos
tempo e espaço. A característica principal da biblioteca é que permite trocar o conteúdo
de uma página Web sem necessidade de recarregá-la, mediante a manipulação da árvore
DOM e petições AJAX, a seguir apresentam as principais características
(VILLARREAL FUENTES, 2013):

 É um software livre, por isso pode ser empregado por qualquer usuário de maneira
gratuita;
 Sua livraria permite actualizações constantes e rápidas;
 Possui um código aberto e compatível com diferentes navegadores;
 É de fácil uso, por isso permite economizar tempo e esforço;
 Seu desempenho se integra muito bem com o AJAX, uma técnica de desenvolvimento
Web;
 Permite realizar animações, efeitos e personalizações;
 É compatível com diferentes navegadores como Google Chrome, Microsoft Edge,
Firefox, IE, Safári, Android e IOS, cujas páginas Web se devem programar em formas
diferentes.

É amplamente utilizado pelos desenvolvedores Web porque oferece uma série de


vantagens:

 Facilitam seu trabalho e economizam tempo e esforço que podem destinar a outros
projetos;
 É de uso prático;
 É compatível com diversos navegadores;
 Os bugs ou erros de software são resolvidos com rapidez;
 Também se pode fazer uso do quera nos dispositivos móveis.

Agora bem, entre suas desvantagens se podem mencionar as constantes versões


publicadas e, que embora pareça fácil de usar, um erro em sua aplicação pode gerar uma
larga série de contratempos.

1.4.1 Ferramentas para o desenvolvimento de aplicações Web

Bootstrap

Bootstrap é um framework que oferece a possibilidade de criar uma página Web


totalmente adaptativo mediante o uso de livrarias CSS. Nestas livrarias, podemos
encontrar um grande número de elementos já desenvolvidos e preparados para ser

18
utilizados como podem ser botões, menus, quadros e inclusive uma ampla lista de
tipografias. Bootstrap se caracterizou por tratar-se de uma excelente ferramenta para
criar interfaces de usuários limpa e totalmente reguláveis a qualquer tipo de dispositivo
e tela, independentemente de seu tamanho.

Bootstrap se converteu em uma das ferramentas mais utilizadas hoje em dia ao realizar
qualquer desenho Web. Isto é devido a algumas de suas principais características, que o
têm feito muito atrativo aos olhos dos desenvolvedores (DE LOS SANTOS & MUÑOZ
SERAFIN, 2018):

 Fácil e intuitivo;
 Compatíveis com todos os navegadores;
 Otimizado para dispositivos móveis;
 Ampla comunidade de desenvolvedores depois do projecto.

A seguir se apresentam algumas vantagens e desvantagens:


Vantagens:
 Pode desenhar uma página Web jogando os seus elementos compostos por
diferentes combinações de HTML, CSS e JavaScript;
 Utiliza HTML5, CSS3, jQuery ou GitHub, entre outros;
 Inclui Grid system: muito útil para maquetar por colunas;
 Suas planilhas são de singela adaptação responsivas;
 Integra-se com livrarias JavaScript;
 Usa Less: uma linguagem das folhas de estilo CSS preparado para enriquecer os
estilos da Web;
 Conta com uma documentação completa que te pode tirar de apuros
rapidamente;
 Facilita enormemente o desenho de interfaces e além disso inclui por defeito
uma planilha bastante otimizada.

Desvantagens:
 Recomenda-se trabalhar com o Bootstrap do início de um projeto, já que se quer
incluir o framework em um trabalho já iniciado alguns estilos poderiam
“romper-se” e se teria que ajustar tal como se recomeçasse, e isso pode ser um
pouco tedioso e molesto;
 É complicado, trocar de versão se tiver realizando modificações profundas;

19
 Não é ligeiro, e além disso, para algumas funcionalidades, será necessário ter
que usar JavaScript e jQuery;
 Deve adaptar seu desenho a um grid de 12 colunas, que se modificam segundo o
dispositivo. Aqui começam os problemas, Bootstrap por defeito te traz largas
margens e altas linhas, e realizar mudanças específicas.

1.5 Ferramenta de desenvolvimento da Base de Dados

Os Sistemas Gestores de Base de Dados são um tipo de software muito específico,


dedicado a servir de interface entre a base de dados, o usuário e as aplicações que a
utilizam. Eles permitem introduzir, organizar e recuperar a informação das bases de
dados. Um Sistema de Gestão de Base de Dados (SGBD) poderia definir-se como um
pacote generalizado de software que é executado em um ordenador anfitrião, quem
centraliza os acessos aos dados e atuando de interface mediando entre os dados físicos e
o usuário que realiza a petição. As principais funcionalidades que devem cumprir um
SGBD se relacionam com a criação e manutenção da base de dados, o controle de
acesso, a manipulação de dados de acordo com as necessidades do usuário, o
cumprimento das normas de tratamento de dados, evitar redundâncias, inconsistências,
tratar a concorrência e manter a integridade dos dados armazenados (RAGA, 2000).

Existem distintos objetivos que devem cumprir os Sistemas de Gestão de Base de Dados
(SGBD) (GILFILLAN, 2003):

 Abstração de informação: os SGBD economizam aos usuários detalhes sobre o


armazenamento físico dos dados. Dá no mesmo se uma base de dados ocupa
uma ou centenas de arquivos, este fato se faz transparente ao usuário. Assim,
definem-se vários níveis de abstração.
 Independência: a independência dos dados consiste na capacidade de
modificar o esquema (físico ou lógico) de uma base de dados sem ter que
realizar mudanças nas aplicações que se servem dela.
 Consistência: naqueles casos em que não se conseguiu eliminar a redundância,
será necessário vigiar que aquela informação que aparece repetida se atualize de
forma coerente, quer dizer, que todos os dados repetidos se actualizem de forma
simultânea.
 Segurança: a informação armazenada em uma base de dados pode chegar a ter
um grande valor. Os SGBD devem garantir que esta informação se encontra

20
segura de permissões a usuários e grupos de usuários, que permitem outorgar
diversas categorias de permissões.
 Manejo de transações: uma transação é um programa que se executa como uma
só operação. Isto quer dizer que logo depois de uma execução em que se produz
um obstáculo é o mesmo que se obteria se o programa não se executou. Os
SGBD provêm mecanismos para programar as modificações dos dados de uma
forma muito mais simples que se não se dispusera deles.
 Tempo de resposta: logicamente é desejável minimizar o tempo que o SGBD
demora para nos dar a informação solicitada e em armazenar as mudanças
realizadas.

Numerosas empresas estão voltados ao desenvolvimento de sistemas de gestão de bases


de dados como Oracle, Informix, PostgreSQL, MySQL, Sybase, Microsoft e existem
tanto soluções comerciais pagas, como soluções de acesso livres (CUTTS, 1987).

A seguir se relaciona o Sistema Gestor de Base de Dados que utilizou-se na aplicação


web para monitoramento e geolocalização.

MySQL

MySQL é um Sistema de Gestão de Base de Dados Relacional (RDBMS) rápido e


sólido. As bases de dados permitem armazenar, procurar, ordenar e recuperar dados de
forma eficiente. O servidor do MySQL controla o acesso a dados para garantir o uso
simultâneo de vários usuários, para proporcionar acesso a ditos dados e para assegurar-
se de que só obtêm acesso aos usuários com autorização. Portanto, MySQL é um
servidor multiusuário e de processamento múltiplo. Utiliza SQL (Structured Query
Languaje), a linguagem padrão para a consulta de base de dados utilizados em todo
mundo (Luke & Thomson, 2004).

Inicialmente MySQL carecia de características que poderiam considerar-se essenciais


das bases de dados relacional, como integridade referencial e transações, embora apesar
disto os desenvolvedores começaram a utilizá-la devido a sua simplicidade. Ao longo
das versões e atualizações, estes requisitos se foram incorporando ao software, tanto por
parte da companhia Oracle como também de desenvolvedores de software livre.
Algumas características do MySQL são:

 Permite escolher múltiplos motores de armazenamento para cada tabela.

21
 Agrupamento de transações, podendo reunir as de forma múltipla desde várias
conexões com o fim de aumentar o número de transações por segundo.
 Conectividade segura.
 Execução de transações e uso de chaves estrangeiras.
 Apresenta um amplo subconjunto da linguagem SQL.
 Replicação
 Disponível em quase todas as plataformas ou sistemas.
 Busca e indexação de campos de texto.
 Utiliza várias ferramentas para portabilidade.
 Tabelas hash em memórias temporárias
 Uso de pranchas em disco b-tree para buscas rápidas com compressão de índice.
 Oferece um sistema de contra-senhas e privilégios seguros de verificação
apoiada no host e tráfico de contra-senhas encriptado ao conectar-se a um
servidor.
 Uso de multirosqueamento mediante fios de kernel.

A seguir mostram-se algumas vantagens e desvantagens que apresenta o MySQL


Vantagens:
 MySQL é de uso livre e gratuito;
 Software com licencia GPL;
 Baixo custo em requesitos para a elaboração e execução do programa;
 Não se precisa dispor de Hardware ou Software de alto rendimento para a
execução do programa;
 Velocidade ao realizar as operações e bom rendimento;
 Facilidade de instalação e configuração;
 Suporte em quase o 100% dos sistemas operacionais actuais;
 Baixa probabilidade de corrupção de dados;
 Abre com segurança e encriptação.

Desvantagens:
 Ao ser um Software Livre, muitas das soluções para as deficiências do software
não estão documentados nem apresentam documentação oficial;
 Muitas de suas utilidades tampouco apresentam documentação;
 Deve-se controlar/monitorar o rendimento das aplicações em busca de falhas;

22
 Não é o mais intuitivo dos programas que existem atualmente para todos os
tipos de desenvolvimentos;
 Não é tão eficaz em aplicações que requeiram de uma constante modificação de
escritura na Base de Dados.

1.6 Metodologia para desenvolvimento de software e linguagem de modelado

Na construção e desenvolvimento de projetos se aplicam métodos e técnicas para


resolver os problemas, a informática contribui com ferramentas e procedimentos ou
metodologias que se apoiam a engenharia de software para:

 Melhorar a qualidade dos produtos de software;


 Aumentar a produtividade e trabalho dos engenheiros do software;
 Facilitar o controle do processo de desenvolvimento de software;
 Subministrar aos desenvolvedores as bases para construir software de alta
qualidade em uma forma eficiente. Definir uma disciplina que garanta a
produção e a manutenção dos produtos softwares desenvolvidos no prazo fixado
e dentro do custo estimado.

Desde que o desenvolvimento de aplicações informáticas começou-se a considerar um


processo de engenharia, muitas metodologias foram nascendo com o fim de dar suporte
ao ciclo de desenvolvimento de um sistema. Estas metodologias se podem dividir em
dois grandes grupos (PRESSMAN, 2000):

 Metodologias Tradicionais (também denominadas metodologias pesadas).


 Metodologias Ágeis (também conhecidas como, MAS).

As metodologias tradicionais constituem a artilharia de peso pesado para confrontar a


realização de qualquer sistema informático, independentemente de sua complexidade e
tamanho. As mesmas constam de um sistema organizado de artefatos e procedimentos
que abrangem todas as etapas do processo de desenvolvimento de um software. Dentro
este tipo de metodologias podemos encontrar a: MSF (Microsoft Solution Framework),
Win-Win Spiral Model, Iconix e RUP (Rational Unified Proccess).

As metodologias ágeis por sua vez, fazem parte do movimento de desenvolvimento ágil
de software, o qual se apoia na adaptabilidade entre qualquer mudança como
intermediário para aumentar as possibilidades de êxito de um projeto. As metodologias
ágeis oferecem uma solução quase a medida para uma grande quantidade de projetos
23
que têm estas características. Uma das qualidades mais destacadas em uma metodologia
ágil é sua simplicidade, tanto em sua aprendizagem como em sua aplicação, reduzindo-
se assim os custos de implantação em uma equipe de desenvolvimento. Isto levou para
um interesse crescente nas metodologias ágeis. Dentro das metodologias ágeis de
desenvolvimento de software podemos encontrar a: Agile Unified Process (AUP),
Crystal Clear, extreme Programming (XP) e Scrum (CANÓS, LETELIER, &
PENADÉS, 2006).

Uma vez feito um estudo das metodologias utilizadas para o desenvolvimento de


aplicações e tendo em conta as características da aplicação web que se desenvolve,
decidi utilizar uma metodologia ágil para guiar o processo de desenvolvimento da
aplicação web. A seguir se faz uma aproximação da metodologia ágil utilizada, sendo
ela uma das mais representativas deste grupo. Além disso terá que destacar que por sua
provada eficácia, está entre as que conseguiram maior difusão e reconhecimento.

1.6.1 Programação Extrema (XP)

A Programação Extrema ou extreme Programming (XP) é um foco da Engenharia de


Software formulado pelo Kent Beck, autor do primeiro livro sobre a matéria, Extreme
Programming Explained: Embrace Change (1999). É o mais destacado dos processos
ágeis de desenvolvimento de software. XP se diferencia das metodologias tradicionais
principalmente põe mais ênfase na adaptabilidade que na previsibilidade.

Esta metodologia ágil está centrada em potencializar as relações interpessoais como


chave para o êxito em desenvolvimento de software, promovendo o trabalho em equipe,
preocupando-se com a aprendizagem dos desenvolvedores, e propiciando um bom clima
de trabalho. XP se apoia no feedback contínuo entre o cliente e a equipe de
desenvolvimento, comunicação fluída entre todos os participantes, simplicidade nas
soluções implementadas e coragem para enfrentar as mudanças. Define-se como
especialmente adequada para projetos com requisitos imprecisos e muito cambiantes, e
onde existe um alto risco técnico. Dentro das características fundamentais se encontra:

 O desenvolvimento iterativo e incremental;


 As provas unitárias contínuas;
 A programação em casais;
 A integração da equipa de programação com o cliente ou usuário. Recomenda-
se que um representante do cliente trabalhe junto à equipe de desenvolvimento;

24
 A correção de todos os erros antes de acrescentar nova funcionalidade;
 Fazer entregas frequentes;
 A refactorização do código, quer dizer, reescrever certas partes do código para
aumentar sua legalidade e manutenibilidade, mas sem modificar seu
comportamento;
 A propriedade do código compartilhada;
 A simplicidade no código.

A simplicidade e a comunicação são extraordinariamente complementares. Com mais


comunicação resulta mais fácil identificar o que se deve e que não se deve fazer. Quanto
mais simples é o sistema, menos terá que comunicar sobre este, o que leva a uma
comunicação mais completa, especialmente se pode-se reduzir a equipe de
programadores (CANÓS, LETELIER, & PENADÉS, 2006).

Esta metodologia tem seis artefatos, mas como artefatos fundamentais se encontra:
Histórias de Usuários, Tarefas de Engenharia e Provas de Aceitação. A metodologia
está desenhada para equipes pequenas, na qual uma pessoa realiza diversos funções, o
que se aproxima das condições de desenvolvimento desta aplicação, além disso é
utilizada para projetos de tempos reduzidos e cujo agrado de entrega é extremamente
curto, projeta-se a ser um modelo de desenvolvimento singelo e regulável, cuja
particularidade é ter como parte da equipe ao usuário final, sendo este, um dos
requisitos para chegar ao êxito do projeto (SÁNCHEZ M, 2004).

Requisitos funcionais

Os requisitos funcionais são os que representam um conjunto de funcionalidades que


um sistema deve oferecer e variam de acordo com o tipo de sistema desenvolvido, dos
usuários finais e de técnicas que serão aplicadas, auxiliando no entendimento das
principais características do domínio da aplicação. A identificação dos requisitos ou
requisitos funcionais baseou-se nas necessidades de definir as principais funções do
sistema, servindo como ponto de partida de elaboração do diagrama de caso de uso do
sistema (SOMMERVILLE, 2007).

Requisitos não funcionais

Os requisitos não funcionais são os requisitos relacionados ao uso da aplicação em


termos de desempenho, usabilidade, confiabilidade, segurança, disponibilidade,
manutenção e tecnologias envolvidas. Estes requisitos não funcionais surgem em função

25
às necessidades de usuário, às restrições de orçamento, às políticas organizacionais, à
necessidade de interoperabilidade com os outros sistemas de software ou hardware ou
fatores externos, como regulamentos de segurança ou legislação a respeito da
privacidade (Vazquez & Simões, 2016).

Valores que fomentam a metodologia para facilitar seu uso e trabalho (CANÓS J. ,
2000):

 Simplicidade: Dado que não se pode predizer como vai ser no futuro, o
software que se está desenvolvendo; uma equipe de programação extrema tenta
manter o software o mais singelo possível. Isto quer dizer que não se vai a
investir nenhum esforço em fazer um desenvolvimento que em um futuro possa
chegar a ter valor; A simplicidade é a base da programação extrema. Simplifica-
se o desenho para agilizar o desenvolvimento e facilitar a manutenção. Um
desenho complexo do código junto a sucessivas modificações por parte de
diferentes desenvolvedores faz que a complexidade aumente exponencialmente.
Para manter a simplicidade é necessária a refactorização do código, esta é a
maneira de manter o código simples à medida que cresce;
 Comunicação: O extreme Programming se nutre do largo de banda maior que
se pode obter quando existe algum tipo de comunicação: a comunicação directa
entre pessoas. É muito importante entender quais são as vantagens deste meio.
Quando duas ou mais pessoas se comunicam diretamente podem não só
consumir as palavras formuladas pela outra pessoa, mas sim também apreciam
os gestos, olhadas, etc. que faz seu companheiro. Entretanto, em uma
conversação mediante o correio electrónico, há muitos factores que fazem desta
uma comunicação, por assim dizê-lo, muito menos efectiva;
 Retroalimentação (Feedback): A agilidade se define entre outras coisas, pela
capacidade de resposta entre as mudanças necessárias ao longo do caminho. Por
este motivo um dos valores que nos faz mais ágeis é o contínuo seguimento ou
feedback que recebemos na hora de desenvolver em um meio ágil de
desenvolvimento. Este feedback se tira do cliente, dos membros da equipe, em
questão de todo o meio em que se move uma equipe de desenvolvimento ágil;
 Coragem: A coragem é um valor muito importante dentro da programação
extrema. Um membro de uma equipe de desenvolvimento extremo deve ter a
coragem de expor suas dúvidas, medos, experiências sem "embelezar" estas de

26
nenhuma das maneiras. Isto é muito importante já que uma equipe de
desenvolvimento extremo se apóia na confiança para com seus membros. Faltar
a esta confiança é uma falta mais que grave.

Conclusões do capítulo I

Neste capítulo fez-se um diagnóstico dos conceitos, ferramentas e metodologias para o


desenvolvimento de um aplicativo web para gestão de dados de barcos na Capitania do
Soyo, caracterizando cada uma delas e bem como determinar as principais vantagens e
desvantagens delas.

CAPITULO II. METODOLOGIA


Neste capítulo se faz referência a metodologia cientifica e os procedimentos
relacionados
ao trabalho de pesquisa, nele se expõem a caracterização da instituição, a definição das
etapas, a tipificação de pesquisa, os mecanismos de recolha de dados além de outros
elementos que conformam os pilares científicos do documento de pesquisa.

2.1 Caracterização da instituição

A Capitania do Soyo está localizado na Base do Kwanda e é uma organização pública


que vela o sector portuário e tem como principais actividades, o prosseguir a segurança
na sua dupla vertente:

a) Segurança portuária na perspectiva operacional da navegação, movimentação de


passageiros, tripulantes e mercadorias, incluindo o domínio ambiental;

b) Protecção portuária na perspectiva da prevenção e salvaguarda contra actos ilícitos


ou trafico marítimo.

Imagem da Capitânia

27
2.2 Metodologia de Investigação Científicos

Partindo dos propósitos de concepção de investigação que o método é um caminho que


serve para alcançar um determinado resultado, pode-se referir que o método científico é
um conjunto de procedimentos adoptados com o propósito de atingir o conhecimento.
Este percurso poderaá auxiliar o homem nos diferentes pontos para melhor perceber e
explicar os actos. (Marconi & Lakatos, 2003)

Segundo Prodanov (2013) define os seguintes métodos que serão de interesse


a utilizar no trabalho:

 Hipotético-Dedutivo: inicia-se com um problema no conhecimento


científico, passando pela formulação de hipóteses e por um processo de
inferência dedutiva, o qual testa a predição da ocorrência de fenómenos
abrangidos pela referida hipótese.
 Analítico-sintético: durante o desenvolvimento da fundamentação da
investigação, principalmente para o processo de gestão de barcos
relacionada aos processos de controlo de barcos da Capitania Soyo.
 Indução-Dedução: para deduzir as características gerais do processo de
gestão de barcos e a partir desta obter deduções e
conclusões na confecção do documento e o produto final.

Métodos Empíricos:

 Análises documental: para as análises das fontes documentais.


 Questionário: com o objectivo de diagnosticar o estado do processo de
interesse no trabalho atendendo as variáveis definidas na metodologia a
utilizar.
 Observação: na determinação dos dados de interesses de supervisão.

Método Estátistico-Matemático

 Cálculo Percentual: Para o análises e processamento dos dados obtidos


como resultados dos instrumentos aplicados.

Tipo de Pesquisa

Neste trabalho de investigação definiu-se uma pesquisa do tipo exploratório, tendo em


conta que dentro da sua elaboração será necessário explorar os processos de gestão de
dados de barcos na Empresa Capitania do Soyo. O presente trabalho, apresenta uma

28
abordagem qualitativa tendo em conta o nível de satisfação em correspondência a
utilização de uma ferramenta informático capaz de melhorar o processo de gestão de
dados de barcos. O trabalho será desenvolvido através do método de estudo de caso
(Marconi, 2009).

Técnica de coleta de dados

Será utilizado como técnica de coletas de dados o questionário considerado a pesquisa


quantitativa neste trabalho. Neste trabalho ao ser utilizado o questionário para a
pesquisa quantitativa, seu uso apresenta a vantagem de medir diversas perspectivas de
uma questão (MARCONI, 2009).

Técnica de análise de dados

Considerando que dentro da pesquisa quantitativa será elaborado um instrumento


dividido em vários blocos de perguntas. O primeiro conjunto de questões do referido
instrumento, diz respeito ao perfil do trabalhador, abordando, anos de experiência e
sexo. No outro lado, inquirido atribuirá um grau de importância a cada questão feita, no
caso serão feitas, onde o inquirido deve sublinhar: Sim/Não. Tais perguntas servirão
para avaliar o nível de satisfação dos funcionários (MARCONI, 2009).

2.3. Definição das etapas do desenvolvimento

O processo de desenvolvimento do software implica o que se conhece como ciclo de


vida do software. O ciclo de vida de software é uma sequência estruturada e bem
definida das etapas em engenharia de software para desenvolver o produto desejado.

O ciclo de vida do software tem uma série de passos a seguir com a finalidade de
desenhar e desenvolver um produto software de maneira eficiente.

O diagrama abaixo são apresenta as etapas usadas para a elaboração do seguinte


trabalho, com as suas respectivas atividades internas. Isto vai permitir ter uma gestão de
planificação do projecto em função dos métodos científicos a seguir:

Fonte: Elaboração Própria.

29
Figura 1:Definição das etapas do desenvolvimento.
Etapa 1- Levantamento de informação

Representa a parte relevante a pesquisa, pois graça a ele conseguiu-se extrair


informação directamente da realidade do objecto de estudo, também ajudou na definição
dos objectivos, hipóteses da pesquisa, assim como melhora forma de colectar as
informações necessárias, como o uso de entrevistas e questionário, que darão respostas
ao problema abordado na pesquisa feita.

Etapa 2 – Requerimento e Base de dado

Consiste do levantamento de requisitos da problemática objectivada nessa pesquisa,


onde também que se definiu o tipo de pesquisa. E com isso feito foi estruturado a base
de dados em relação aos requisitos extraídos da problemática.

Etapa 3 – Programação das funcionalidades

Consiste em elaborar as funcionalidades dos projectos de desenvolvimento do objectivo


propriamente dito. Nela foram definidas as tecnologias a serem usadas e como integra-
las. Além disso foram concebidos diagramas e esquemas que melhor ilustram o sistema
e proporcionam maior facilidade de entendimento para a próxima etapa, do
desenvolvimento.

As tecnologias usadas no projecto incluem o banco de dados, SGBD Mysql, linguagem


de programação PHP, foram usados também as tecnologias HTML (Hyper Text Markup
Language), CSS (Cascating Style Sheets), JavaScript fazendo proveito da biblioteca
JQuery e do framework Bootstrap para desenvolvimento da interface Web.

Etapa 4 – Teste e apresentação dos resultados

Após os testes das funcionalidades do projecto tanto a teoria e na prática, foi entregue
para sua provação da mesma e assim finalizado com êxito.

Etapa 5 -- Manutenção pós-entrega: O produto é usado para executar as tarefas para


as quais foi desenvolvido. Durante esse período, ele sofre manutenção. A manutenção
pós-entrega inclui todas as modificações feitas no produto assim que ele tiver sido
entregue e instalado nos equipamentos do cliente e passar pelo teste de aceitação. A
manutenção pós-entrega inclui a manutenção corretiva (ou reparo de software), que
consiste na eliminação de falhas residuais, mantendo inalteradas as especificações, bem
como o aperfeiçoamento (ou actualização de software), que consiste em mudanças nas

30
especificações e na implementação dessas mudanças. Por outro lado, existem dois tipos
de aperfeiçoamento. O primeiro é a manutenção de aperfeiçoamento, que são mudanças
que o cliente acredita que irão melhorar a eficiência do produto como, por exemplo,
uma funcionalidade adicional ou a diminuição no tempo de resposta. O segundo é a
manutenção adaptativa, que são mudanças feitas em resposta a alterações no ambiente
no qual o produto opera como, por exemplo, um novo sistema operacional ou hardware,
ou então novas regulamentações governamentais.

2.3 População e amostra

População

A população é o conjunto de todos os indivíduos (objetos, pessoas, eventos, etc.) que se


deseja estudar o fenómeno. Estes devem reunir as características do que é objecto de
estudo. O indivíduo, nesta definição, faz referência a cada um dos elementos dos que se
obtém a informação (Jiménez Fernández, 1983). Com base a pesquisa neste trabalho de
investigação, define-se a população com um total de 124 trabalhadores.

Amostra
A mostra é uma parte ou subconjunto de uma população normalmente selecionada de tal
modo que ponha de manifesto as propriedades da população. Sua característica mais
importante é a representatividade, quer dizer, que seja uma parte típica da população ou
as características que são relevantes para a investigação (Jiménez Fernández, 1983). Em
relação à amostra, a mesma está composta por 8 trabalhadores, os quais destacam pelas
funções que realizam nas áreas.

2.5. Requerimentos Funcionais e Não Funcionais

Requerimentos Funcionais

 R1: Autenticação sistema.


 R2: Gestão de funcionários:

1. Cadastrar funcionário;

2. Editar funcionário;

3. Excluir funcionário;

31
4. Listar funcionário;

5. Buscar funcionário.

 R2: Gestão de Barco


1 – Cadastrar novos Barcos
2 – Listar e Seleccionar Barco
3 – Alterar dados dos Barco
4 – Eliminar Barco
5 – Pesquisar Barco
 R4: Gestão de Tripulantes
1 – Cadastrar novos Tripulantes
2 – Listar e Seleccionar Tripulantes
3 – Alterar dados dos Tripulantes
4 – Eliminar Tripulantes
5 – Pesquisar Tripulantes
 RF 5: Emitir relatórios.

Requerimentos não funcionais

Segundo Pressman 2006 são requisitos relacionados ao uso da aplicação em termos de


desempenho, usabilidade, segurança, disponibilidade, manutenção e tecnologias
envolvidas. Estes requisitos dizem respeito como as funcionalidades serão entregues ao
usuário do software. Demostram qualidades acerca dos serviços ou funções
disponibilidades pelo sistema. Exemplo: tempo, o processo de desenvolvimento,
padrões, etc. Surgem conforme a necessidade dos usuários, em razão de orçamento e
outros factores.

Podem estar relacionados a confiabilidade, tempo de resposta e espaço nas mídias de


armazenamento disponíveis. Caso ocorra falha do não atendimento a um requisito não
funcional, poderá tornar todo o sistema ineficaz.

Hardware: o hardware é a parte física do computador, ou ainda é tudo aquilo que pode
ser palpada.

Software: o software é a parte lógica ou virtual do computador.

Tabela 1: Domínio do servidor: hardware

Domínio do servidor: hardware

32
Item Requerimento mínimo

Monitor Monitor com resolução 1024x768

Keyboard/Teclado PS/2

Mouse/Rato PS/2

Processador Dual Core(2) 2.0GHz

RAM DDR2 4GB

Disco Rígido SATA/500 GB

Interface de Rede 1 Interface padrão Ethernet

Fonte: Elaboração Própria.

Tabela 2: Domínio do Servidor: Softwar

Domínio do servidor: hardware

Item Requerimento mínimo

Sistema Operacional Windows/Linux

Mysql V5 ou superior

Portas Abertas 3306(MYSQL), 80(HTTP), 443(HTTPS)

Fonte: Elaboração Própria.

Tabela 3: Domínio do Cliente: Hardware.

Domínio do Cliente: Hardware.

Item Requerimento mínimo

Monitor Monitor com resolução 1024x768

Keyboard/Teclado PS/2

Mouse/Rato PS/2

33
Processador Dual Core(2) 2.0GHz

RAM DDR2 2GB

Disco Rígido SATA/120 GB

Interface de Rede 1 Interface padrão Ethernet

Fonte: Elaboração Própria.

Tabela 4: Domínio do Cliente: Software.

Domínio do Cliente: Software.

Item Requerimento mínimo

Sistema Operacional Windows/Linux

Navegador web Farefox v64+, Internet Explore v12,


Chrome v10+

Portas Abertas 3306(MYSQL), 80(HTTP), 443(HTTPS)

Fonte: Elaboração Própria.

2.6. Diagrama de caso de uso do sistema

Usuário: o usuário inicia autenticação no sistema, o sistema apresenta o formulário de


acesso, logo preenche o nome e a sua senha de acesso. Se os dados não são corretos o
mesmo recebe uma notificação (dados incorretos), caso contrário o usuário terá acesso
ao sistema, e executar as tarefas conforme ilustrado na figura abaixo.

34
Figura 2: Diagrama de caso de uso do sistema
Fonte: Elaboração Própria.

2.7. Histórias de Usuários e Tarefas de Engenharia

Histórias de Usuários é onde definem-se os pontos estimados (TEst) e pontos reais


(PReal) para a elaboração da História de Usuário correspondente (cada ponto equivale a
uma semana de trabalho).

Tabela 5: História de usuário.

Nº História de usuário Tempo estimado (dias)

1 Esquematizar a base de dados 10

2 Autenticação (Login) 5

4 Gerir Funcionário 15

5 Gestão de Barcos 15

6 Gestão de Tripulante 10

7 Gerir Relatórios 15

35
Fonte: Elaboração Própria.

Tarefas de Engenharia

Na segunda tabela teremos a tabela de tarefas de engenharia, onde vamos abordar e


apresentar todas as tarefas de engenharias que o projeto comtempla. Tarefas de
Engenharia: ajudam a identificar, compreender e interpretar os constrangimentos de um
projeto ao criar um software.

Tabela 6: Historias de usuário 2

História de Usuário
Nome da
Nº 2 Autenticação (login)
História
Prioridade no
Alto Risco de desenvolimento: Baixo
negócio:
Prioridade de
Alto Tempo estimado (dias) 5
desenvolvimento:
Descrição: O usuário solicita acesso a aplicação, uma vez inseridos os dados na
aplicação, processa os dados e compara com aqueles que já estão na base de dados e
envia uma resposta ao usuário. Se a resposta do sistema for correta o usuário é
encaminhado à tela de principal e em função de seu nível de acesso, caso contrário o
usuário recebe uma mensagem de erro e volta a inserir os dados no formulário de
login.

Responsável: Daniel Dongo


Observações: O usuário previamente deve ter o seu e-mail ou número de registro
interna e uma senha para conseguir o acesso a aplicação.

Fonte: Elaboração própria

36
Figura 3: Diagrama de caso de uso da Historias 2
Fonte: Elaboração própria

Conclusão do Capítulo II

Neste capítulo II concluímos que, todo trabalho científico compete uma fileira de
etapas a seguir, visto que, as metodologias representam uma linha de raciocínio adotiva
no processo de pesquisa

37
CAPITULO III. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA E APRSENTAÇÃO DE
RESULTADOS

Este capítulo desenvolve o conteúdo relacionado com a implementação da aplicativa


web. Também são analisados os resultados das técnicas e ferramentas de investigação
aplicadas com seus resultados.

3.1 Implementação

Figura 4: Tela de Login


Fonte: Elaboração própria

A tela de login permite que o usuário acessa ao sistema, inserindo o número do telefone
ou o número interno do usuário e senha adquiridos através de um cadastro feito pelo
Administrador do sistema.

38
Figura 5: Tela Principal

Fonte: Elaboração própria

Essa tela apresenta a área do administrador, o delegado depois de se autenticar, é


dirigido a está tela. Conforme a figura apresenta os diversos menus que lhe dizem
respeito.

Figura 6- Área de gerenciamento dos Funcionários


Fonte: Elaboração própria
Essa tela apresenta a área de cadastro dos funcionários.

39
Figura 7- Área de gerenciamento dos Navios
Fonte: Elaboração própria

3.2 Apresentação de Resultados

Das questões feitas aos enqueridos que constituem a mostra de 8 trabalhadores, 6 (75%)
opinaram em relação ao antigo sistema sim e 2 Não 25%, conforme apresentado no
gráfico abaixo.

25%

Sim
Não
75%

Gráfico 1: Opiniões em relação ao diagnostico da utilização do sistema antigo


Fonte: Elaboração própria

40
Depois de implementado o aplicativo web, 5 (62%) opinaram em relação a utilização do
sistema em Óptimo, 2 (25%) em Razoável e o restante 13% Nenhum, conforme
apresentado no gráfico abaixo.

13%

25% Óptimo
63% Razoável
Nenhum

Gráfico 2: Opiniões em relação a utilização do novo Aplicativo para gestão dos dados
dos barcos
Fonte: Elaboração própria

Com relação aos inquiridos responderam se o novo aplicativo para gestão dos dados dos
barcos na Capitania do Soyo poderá trazer benefícios. Segundo as opiniões recolhidas
aos entrevistados que representam a nossa amostra, confirmaram em SIM o 87% e NÃO
13 % conforme descreve o gráfico a seguir.

13%

Sim
Não

88%

Gráfico 3: Benefícios de utilizar o aplicativo.


Fonte: Elaboração própria

41
Conclusão do capítulo III

Neste capítulo se descreveram algumas interfaces da aplicação Web desenvolvida e


também se apresentou os dados analisados e apresentados em forma de gráficos, que
auxiliam a compreender de uma forma objectiva a satisfação por parte dos funcionários
com a implementação.

42
CONCLUSÕES

Com a implementação da aplicação web para gestão de dados de barcos na Capitania do


Soyo e analisados os resultados pode-se confirmar que o objectivo geral foi atingido
com sucesso segundo os resultados e as necessidades atendido.
 Revisou-se as bibliografias existentes relacionados ao processo de gestão de
dados de barcos e ao desenvolvimento da aplicação Web;
 Diagnosticou-se o sistema antigo utilizando-se os métodos de investigação
científica para recolha e análise de dados e seus resultados foram utilizados na
definição da metodologia;
 Utilizou-se ferramentas informáticas selecionadas segundo as necessidades para
uma implementação eficiente da aplicação web;
 Implementou-se a aplicação Web e realizou-se a análise de resultados que
confirmaram que a aplicação web resolve de forma satisfatória os problemas
apresentados.

SUGESTÕES
 Capacitar os funcionários da Aplicação Web implementada, sobre o
funcionamento da mesma de forma a mitigar algumas dúvidas suscitadas em
alguns usuários sobre o funcionamento e o uso dela.
 Recomenda-se a adequação deste projecto para ser utilizado em outras áreas de
actividades de gestão de dados dos barcos na Capitania do Soyo.
43
 Recomendamos manter o sistema de gerenciamento da base de dados Mysql
actualizado sempre que seja possível com a última versão.

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34. Republicação Da Lei N.º 27/12, De 28 De Agosto — Lei Da Marinha Mercante,
Portos E Actividades Conexas
35. [Sousa, 2009] SOUSA, F., MOREIRA, L., MACHADO, J. Computação em
Nuvem: Conceitos, Tecnologias, Aplicações e Desafios. In: Antônio Costa de
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47
APÊNDICES

48
APÊNDICE A

Questionário de recolha de dados dirigido aos funcionários da Capitania do Soyo, na


área de gestão de dados dos barcos.

Para realização de trabalho de fim do curso está a levar-se a cabo um trabalho de


pesquisa de nível de Licenciatura. Para tal, escolhemos os funcionários para servirem de
campo de estudo. Para o efeito pedimos a vossa contribuição no fornecimento das
opiniões que poderão auxiliar no enriquecimento deste trabalho. Sendo assim marque
um X nas possibilidades convenientes para si.

1- A forma de como se realiza a pesquisa dos dados de um determinado arquivos têm sido
boa?

Óptimo_______ Razoável_____ Nenhum____

2- A forma como tem feito a gestão de de dados dos barcos de forma manual, na
sua opinião é confiável?

Sim________ Não_____

3- Um sistema que pode facilitar a pesquisa dos dados dos barcos e registar os dados dos
mesmos com menos tempos será bem-vindo na Capitania Soyo?

Sim_______ Não_____ Não Sei_____

4- Actualmente existe uma forma para registar gestão de dados dos barcos que é manual, na
sua opinião podemos mudar para outra forma de registar os dados dos navios?

Sim_____ Não_____

49
APÊNDICE B

Opinião do usuário sobre a implementação do novo sistema para o testo final da


avaliação do aplicativo web criado para Capitania Soyo, que serve para o trabalho de
fim do curso, onde levou-se a cabo uma pesquisa intensa de nível de Licenciatura. Para
tal, escolhemos os usuários para servirem de campo de estudo. Para o efeito pedimos a
vossa contribuição no fornecimento das opiniões que poderão auxiliar no
enriquecimento deste trabalho.
Sendo assim marque um X nas possibilidades convenientes para si.

1. Na sua opinião, considera melhor o aplicativo web com relação ao procedimento que se
utilizava antes?

Sim_______ Não_____

2. Que consideração se tem com relação ao aplicativo informático?

Ótimo_____Razoável______Nenhum_____

3. Considera que o aplicativo web abrange as actividades que estão relacionadas com
procedimento manual?

Sim______ Não_____

50

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