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DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Projeto Gráfico
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de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação à
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CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte.
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
Apêndice
Inclui bibliografia
ISBN 85-352-2273-1
1. Administração de projetos. 2. Tecnologia da informação.
I. Título.
Primeiramente agradeço a Deus pelo Seu Amor, pela Sua Palavra, por ter planejado o
projeto da minha concepção, pelo Renovo e pelas direções que me forneceu ao escrever
esta obra.
Um obrigado de todo coração aos meus pais, Jorge e Mara, pela criação, educação,
valores morais, éticos, culturais e profissionais que me proporcionaram. Agradeço
aos meus irmãos, Périclys e Flávio, pela união e pela infância compartilhada, nas quais
fizemos muitas “artes”. Meus pais e meus irmãos: amo vocês!
Um agradecimento com muito amor à minha esposa, Ana Paula, e ao meu filho,
Thomas, pela felicidade de tê-los comigo construindo o projeto da nossa família. Mi-
nha esposa e meu filho: amo vocês!
Este livro, ou melhor, este projeto, não poderia ser escrito sem a nobre iniciativa da
Editora Campus/Elsevier de investir na produção de novos autores nacionais. São
iniciativas como essa que lhe concedem um lugar de destaque no mercado editorial.
Obrigado a Campus/Elsevier e ao seu presidente, pela confiança em meu trabalho.
Agradeço também ao Consultor Editorial, Raul Colcher, e a Raquel Zanol, Kátia Alves e
Viviane Costa.
Agradeço a Ricardo Viana Vargas (PMP), por ter escrito o prefácio da primeira edi-
ção deste livro e à sua organização, Grupo A&C, pelo apoio institucional à publica-
ção deste livro. Aos amigos: Paulo Furtado, Matheus Fogli, Márcio Aleixo, Carlos Magno,
Rogrido Meira, Alexssandro, Fernando e Ramon.
Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A.): A José Pedro Gonçalves e a Luiz Otávio Soares
Dornellas.
Siemens do Brasil: Ao Diretor de Tecnologia, Jairo Martins. À Assessoria de
Imprensa: Márcia Siqueira Costa Marques, Ana Maria de Oliveira Oliva e Ca-
rolina Pace Morango Guerrero.
Way Brasil TV - Belo Horizonte: A Melchiades Gonçalves de Souza Neto e a Anísio
G. Santos Júnior.
ABGP (Associação Brasileira de Gerenciamento de Projetos): Ao Presidente, Silvio de
Castro Wille, PhD., ao Vice-Presidente, Jorge Luciano Gil Kolotelo e à Dire-
tora Financeira, Lisiane Zynger Capaverde, MSc.
IIL (International Institute for Learning): Ao Managing Director, Mário Luis Sam-
paio Pereira.
Professor Fernando Carvalo, CEFET-SP (Centro Federal de Educação Tecnológi-
ca de São Paulo).
bert, Roberta, Roberto Carlos, Rodrigo Cenizio, Rodrigo Zolini, Bretas, Rosângela, Samuel,
Sandra, Tomaz, Vânia, Vanderlei, Vinicius, Vitor Meniconi, Waldemar e Walter. Aos cola-
boradores da IERG: Gilson, Isabel, Carlos, Cláudio, Flávia, Hilário, Igreja, Karin, Lean-
dro, Luis Francisco, Rafael, Renato, Ronaldo, Emanuel, Richardson, Roberto, Tânia, Henri-
que, Jackson, Marisa, Aline, Élson, Fábio, Fon, Gilberto, Júnio, Luciana, Robson, Vicente, Vi-
nicios, Wiliam, Cristóvão, Ermar, Fábio Papale, Jair Donizete, Karine, Kátia , Marciela,
Obede, Ronaldo, Valdir, Valéria, Vanderlei, Vanderson, Ademir, Agnaldo, Carlos Cezar,
Cynthia, Daniela, Deusdete, Edvaldo, Hiran, João Roberto, Juliana, Júnio, Mário, Paulo,
Rildo, Sérgio, Teles, Toninho Aguiar, Túlio, Vinicius, Vladimir, Wanderley e Warley. Aos
meus amigos do ônibus: Lourenço, Luiz, Arimatéia, Rafael, Caio, Julião e Jerônimo. Aos
colaboradores da TI: Alberto, Alvim, Júlio, Rogério, Warley, Cristiano e Pimentel.
E um agradecimento especial, a você, leitor(a), por adquirir esta obra. Espero que
ela agregue muitos valores à sua vida pessoal e profissional!
Marconi Fábio Vieira trabalha com Tecnologia da Informação desde 1985. É certi-
ficado pelo PMI como PMP (Project Management Professional) desde abril de 2003. É
especialista em gerenciamento de projetos de Tecnologia da Informação; em desen-
volvimento de metodologias de gerenciamento de projetos; em implementação de es-
critório de projetos (PMO) e em avaliação de nível de maturidade de gestão de proje-
tos nas organizações, e ministra treinamentos de GP e de gestão empresarial.
Possui as seguintes certificações na área de Tecnologia da Informação: MCT (Mi-
crosoft Certified Professional), MCT (Microsoft Certified Trainer), CUE (Certified
Unicenter Engineer), CUA (Certified Unicenter Administrator), CACP Storage
Specialist e CNS (Certified Novel Salesperson).
Prestou consultorias de gerenciamento de projetos para empresas de grande por-
te, tais como FIAT World Wide Purchasing, Gerdau-Açominas, CEMIG, Infraero
(DF) e CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão). Na área de Tecnologia da Infor-
mação, prestou serviços para diversas organizações tais como Remix Tecnologia,
MSA Infor, Banco Banestes (ES), Logic Way, Centro de Computação da Aeronáuti-
ca (RJ), DAC, DEPV e Banco Bradesco.
É instrutor de cursos de gestão empresarial e gerenciamento de projetos, incluin-
do metodologia de GP e treinamento preparatório para o exame de certificação PMP
do PMI.
É membro associado das seguintes associações profissionais: ABGP (Associação
Brasileira de Gerenciamento de Projetos); PMI (Project Management Institute – Ca-
pítulo Minas Gerais); IEEE Computer Society; ISACA (Information Systems Audit
and Control Association); AACE (The Association for the Advancement of Cost
Engineering); PRMIA (Project Risk Management Internacional Association) e Insti-
tuto de Engenharia (SP).
Atua como voluntário no desenvolvimento de padrões internacionais do PMI,
tendo participado da elaboração do OPM3, primeira e segunda edições.
É consultor editorial de livros nas áreas de gerenciamento de projetos, Tecnologia
da Informação e administração.
Cursou MBA Executivo Internacional de Tecnologia da Informação Aplicado à
Gestão Estratégica dos Negócios na FGV e na Ohio University. Possui graduação em
Tradutor e Intérprete pelas Faculdades Integradas Newton e Pós-graduação em lín-
gua espanhola pelo Instituto Pinar Del Rio – Cuba.
Realiza traduções profissionais e voluntárias de livros e artigos relacionados à ges-
tão de projetos e tecnologia da informação para a comunidade de TI e de gerencia-
mento de projetos do Brasil. É o tradutor oficial e voluntário para a língua portugue-
sa dos artigos do Risk Doctor, de autoria do Dr. David Hillson, sobre gestão de riscos.
Atualmente trabalha como consultor na Petrobras (REGAP – Refinaria Gabriel
Passos, Betim, Minas Gerais), atuando no planejamento e fiscalização dos projetos
de grande porte e na implementação de ferramentas de gerenciamento de projetos
corporativos.
Ricardo Viana Vargas é especialista em planejamento, gestão e controle de projetos, membro do Project Management Institute, maior orga-
nização do mundo voltada para a administração de projetos, da Association for Advancement of Cost Engineering, da American Manage-
ment Association e da International Project Management Association. É autor de cinco livros e diversos artigos sobre gerenciamento de proje-
tos no país e no exterior. É certificado pelo PMI como Project Management Professional (PMP) e pela Microsoft como Microsoft Certified Offi-
ce User Specialist em MS Project 2002, tendo atuado ativamente nos testes Beta de versões do MS Project 98, 2000 e 2002. É revisor reco-
nhecido da mais importante referência no mundo sobre gerenciamento de projetos, o PMBOK Guide 2000, e membro da equipe de projetos de
atualização do PMBOK Guide 2004. Atua como sócio diretor do Grupo A&C, conjunto de empresas especializadas em tecnologia e ge-
renciamento de projetos. É responsável por mais de vinte projetos de grande porte no Brasil, gerenciando uma equipe de mais de cem profissio-
nais, integralmente dedicada à terceirização e outsourcing em projetos nas áreas de telecomunicações, informática, finanças e energia, com
um portfolio de investimentos superior a 5 bilhões de dólares. É engenheiro químico e mestre em Engenharia de Produção pela Universidade
Federal de Minas Gerais com Master Certificate em Gerenciamento de Projetos pela George Washington University. É vice-presidente de ge-
renciamento de projetos da Sucesu-MG e fundador do Project Management Institute – Regional Minas Gerais.
Cada vez mais o termo gerenciamento de projetos tem sido citado na imprensa, princi-
palmente na televisão. Os diferentes canais têm incluído diariamente em sua grade
de programação documentários mostrando grandes projetos, exibindo técnicas ino-
vadoras e verdadeiros monumentos dignos de serem chamados de maravilhas mo-
dernas, grandes construções ou obras incríveis.
Curiosamente, também temos observado programas que tratam de atividades não
tão monumentais tais como a remodelação de residências de famílias geralmente em
dificuldades feitas em prazos agressivos, normalmente em menos de uma semana.
Muitos desses programas exibem projetos que vão desde a elaboração de filmes e
outros a lançamentos de coleções de roupas. Pequenos ou grandes, simples ou mo-
numentais todos esses programas têm destacado um elemento comum para a supera-
ção dos desafios impostos: a importância do trabalho de equipe e em especial a con-
tribuição do seu líder – o gerente de projetos.
Alguns programas tais como O Aprendiz colocam em xeque as habilidades geren-
ciais de seus participantes por meio de desafios em que a maior dificuldade não é a
gincana semanal de realizar as tarefas solicitadas, mas sim de coordenar com maestria
os recursos disponíveis para que o resultado seja alcançado.
O que podemos concluir é fato já citado por centenas de autores em suas obras – o
interesse pelo papel de coordenar os recursos para se alcançar um resultado está au-
mentando. Outras disciplinas técnicas têm mostrado um grande interesse pelo
tema, além de investimentos generosos na qualificação de seus profissionais. O que
Revisada
Sabemos que os dias de hoje são testemunhas de uma verdadeira revolução no mun-
do dos negócios, principalmente no desenvolvimento de novas tecnologias e concei-
tos de gestão. Então, é natural disponibilizar para o leitor informações mais atualiza-
das, já que as mudanças fazem parte do jogo desse mercado globalizado. Por isso re-
visei todo o conteúdo do texto da primeira edição, tendo como ponto de partida a
observação do que mudou no cenário mercadológico de gerenciamento de projetos
e de tecnologia da informação.
Fui motivado pela publicação da Terceira Edição do PMBOK, que contém novos
processos e conteúdos. Dessa maneira, tornou-se necessário adaptar a nomenclatura
das melhores práticas do PMI e refleti-la na Segunda Edição.
Fui estimulado também pelo lançamento de novas versões dos aplicativos de ge-
renciamento de projetos que acompanharam o CD da primeira edição. Agora, além
de aqueles aplicativos estarem mais atualizados, foi disponibilizado no CD que
acompanha este livro novos aplicativos. Como “tempo é dinheiro”, você economiza-
rá horas preciosas de downloads utilizando os aplicativos desse CD.
Ampliada
E como era de se esperar, no decorrer de alguns anos, muitas mudanças ocorreram
no cenário internacional, diversos temas de TI e administrativos foram ganhando
destaque no mercado. Uma profusão de livros foi publicada, da qual gostaria de res-
saltar a qualidade ímpar dos livros da Editora Campus/Elsevier.
Por necessidade profissional e por prazer pessoal, procuro acompanhar de perto
as megatendências administrativas e estar sempre antenado ao mercado. Sou um lei-
tor voraz e assíduo de livros de gestão e de TI. Tive a oportunidade de ler excelentes
livros e decidi compartilhar com você os conhecimentos que adquiri nesse período.
Com enfoque em tecnologia da informação, abordei de maneira sucinta temas
como conceito de tecnologia da informação, TI e os departamentos da empresa, tec-
nologia e economia, TI e as pressões do mercado, planejamento dos sistemas de in-
formação, um modelo de planejamento de TI, Método PPTI – Priorização de Proje-
tos de Tecnologia da Informação, Governança de TI, ITIL, COBIT, Sarbanex-
Oxley, alguns estudos de casos, Segurança da Informação e as novas normas ISO
aplicadas à TI.
Sobre gerenciamento de projetos e assuntos correlatos, incluí alguns temas e arti-
gos sobre gestão de riscos, Seis Sigma e a apresentação da metodologia UPMM, a
abordagem do IIL para a capacitação em gerenciamento de projetos, baseada no
Enfoque Kerzner para Excelência em Gerenciamento de Projetos.
Foram incluídas também novas associações profissionais de reconhecimento in-
ternacional com seus programas de certificações. Essas associações são essenciais
para o fomento e desenvolvimento da profissão gerente de projetos.
Consideração Final
O intuito da segunda edição é agregar ainda mais valores para você, sem a finalidade
de esgotar os assuntos ou aprofundar-se excessivamente.
É sabido que por mais cuidadosa que tenha sido a revisão e ampliação deste livro,
elas não estão isentas de sugestões e críticas por parte dos leitores, que são peças fun-
damentais, a fim de mantermos um canal de comunicação aberto para melhoramen-
tos e refinamentos da obra como um todo para as próximas edições. Por isso, para man-
termos a nossa parceria e um canal de comunicação cada vez mais estreito, informo o
meu e-mail para contatos: marconi@infochoice.com.br
Mais uma vez obrigado, e que Deus te abençoe!
Cordialmente,
PARTE I
Introdução ao gerenciamento de projetos
CAPÍTULO 1 Tecnologia da informação, governança de TI e introdução
ao gerenciamento de projetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Tecnologia da Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Conceito de tecnologia da informação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
A TI e os departamentos da empresa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Tecnologia e economia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
A TI e as pressões do mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Planejamento dos sistemas de informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Um modelo de planejamento de TI. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Método PPTI – Priorização de Projetos de Tecnologia da Informação . 10
Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Governança de TI*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
IT Governance: de onde veio, onde está e para onde vai . . . . . . . . . . 19
COBIT – estrutura do framework . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Otimização da estrutura dos processos de TI – COBIT, ITIL
e demais conceitos, metodologias e ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . 25
PARTE II
Processos cronológicos de gerenciamento de projetos
CAPÍTULO 5 Processos de iniciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
Os processos de iniciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
Desenvolver o termo de abertura do projeto (4.1) . . . . . . . . . . . . . 160
Desenvolver a declaração de escopo preliminar do projeto (4.2) . . . . 161
Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
PARTE III
A profissão gerente de projetos
CAPÍTULO 10 Associações e certificações profissionais para o gerente
de projetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195
PMI – Project Management Institute . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196
Sobre o PMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196
Dados estatísticos sobre os associados do PMI no mundo . . . . . . . . . 197
Programa de certificação do PMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
Project Management Professional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
Conteúdo e Forma do Exame. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
CAQ – Certificate of Added Qualification . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201
Certified Associate in Project Management . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201
Locais de realização das provas do PMI no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . 202
Os capítulos brasileiros do PMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
Lista atualizada dos capítulos do PMI no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . 203
ABGP – Associação Brasileira de Gerenciamento de Projetos . . . . . . . . . 207
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
Categoria de sócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
Resumo do estatuto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
Como se associar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
Parceiros e links . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
Contatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
Certificação em GP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
Lançamento do novo ICB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213
Clube ABGP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
AACE – The Association for the Advancement of Cost Engeneering . . . . 215
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
Benefícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216
Novas certificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216
Web site . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216
ISACA – Information Systems Audit and Control Association . . . . . . . . 216
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216
Certificados profissionais: CISA e CISM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217
PC-Inform. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326
PC-Objectives . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 328
PSI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330
Tassc Estimator Manager. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 331
Versões Atuais do Tassc Estimator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349
Spider Project . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349
Telas do Spider Project . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 352
Palisade @RISK 4.5, Decision Tools e @RISK for Project. . . . . . . . 363
Kidasa Milestones Professional 2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366
Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 387
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 473
Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 477
Introdução ao
gerenciamento de projetos
Tecnologia da informação,
governança de TI e introdução
ao gerenciamento de projetos
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Conceito de tecnologia da informação
Em geral, a coleção de sistema de computação utilizada por uma empresa é consi-
derada tecnologia da informação. Um dos objetivos da tecnologia da informação é
dar suporte às operações das organizações, sejam elas privadas ou públicas, e na
maioria dos setores. O motivo para esse uso generalizado da TI é porque ela se tor-
nou o principal facilitador das atividades empresariais no mundo de hoje. A TI tam-
bém é um catalisador de mudanças fundamentais na estrutura, nas operações e no
gerenciamento das organizações, devido às seguintes capacidades (Turban, 2005):
A TI e os departamentos da empresa
Independentemente da área funcional, os gerentes utilizam a tecnologia da informa-
ção como uma arma competitiva. É interessante, devido à magnitude de muitas deci-
sões estratégicas, que todas as áreas funcionais normalmente trabalhem juntas para
oferecer entrada para uma decisão.
Esses são apenas alguns exemplos dos papéis da TI nas diversas áreas funcionais de
uma organização. É importante que os estudantes dessas várias áreas funcionais co-
nheçam a importância dos sistemas de informação em seus campos específicos (Tur-
ban, 2005).
Tecnologia e economia
Todas as organizações – com fins lucrativos, sem fins lucrativos, setor privado, setor
público – no século XXI operam na economia digital, que é uma economia baseada
em tecnologias digitais, incluindo redes de comunicações digitais (a Internet, intra-
nets, redes de valor agregado privadas ou VANs e extranets), computadores, soft-
ware e outras tecnologias de informação relacionadas. A economia digital às vezes
também é chamada de ecomomia da Internet, a nova economia ou economia da Web
(Turban, 2005).
Nessa nova economia, as redes digitais e as infra-estruturas de comunicações ofe-
recem uma plataforma global sobre a qual as pessoas e organizações interagem, se
comunicam, colaboram e buscam informações. Essa plataforma inclui, por exemplo
(Choi e Whinston, 2000):
A TI e as pressões do mercado
O ambiente empresarial é uma combinação de fatores sociais, econômicos, físicos e
políticos que afetam as atividades da empresa. Mudanças significativas em qualquer
Sistemas estratégicos
Foco no cliente
Melhoria contínua
Reestruturação dos processos de negócios
Pedido por encomenda e customizações em massa
Aliança de negócios
Negócios eletrônicos e e-commerce
Um modelo de planejamento de TI
Diversos modelos foram desenvolvidos para facilitar o planejamento de TI (Ward e
Griffiths, 1996; Casidy, 1998; Papp, 2001). O modelo de quatro etapas de Wether-
be (1993) é bastante interessante. Esse modelo consiste em quatro atividades princi-
pais: planejamento estratégico, análise de requisitos, alocação de recursos e planeja-
mento de projeto.
Complexidade
do Projeto
Alta
A C
Baixa
B D
Baixa Alta Importância do Projeto
F I G U R A 1 . 1 Tipos de projetos segundo sua importância e complexidade
Por outro lado, não basta a definição clara da importância estratégica de um projeto
para garantir que sejam escolhidas as técnicas mais adequadas ao seu gerenciamento. O
outro vetor fundamental nessa análise é a complexidade do projeto. Os complexos
exigirão controles e freqüências de acompanhamento muito diferentes dos simples.
Por esses motivos, é recomendável apoiar o método de priorização de portfolio
de projetos em ambos os vetores: Importância estratégica e Complexidade. Na Figu-
ra 1.1 estão ilustrados quatro quadrantes definidos pela aplicação desses vetores.
Projetos do tipo A – são aqueles com alta importância e complexidade. Estarão situa-
dos neste quadrante os maiores desafios em termos de transformação organizacional.
Projetos do tipo B – também são muito importantes, porém com menor comple-
xidade de execução. São os que podem agregar valor à organização com um nível
menor de esforço.
Projetos do tipo C – altamente complexos e sem muita importância estraté-
gica para a organização. Normalmente incluem-se aqui os com viabilidade eco-
nômica baixa ou inexistente, como aqueles iniciados por exigência legal, por
exemplo.
Projetos do tipo D – são, na verdade, iniciativas ou idéias de menor importância
transformadas em projetos e estacionadas no portfolio de projetos à espera da dispo-
nibilidade de recursos ou de oportunidades técnicas para sua realização.
O grau de profundidade que será adotado para execução de cada processo de Ge-
renciamento de Projetos deve variar conforme o tipo de projeto gerenciado, segun-
do a metodologia adotada.
Análise de Ambiente
O que é feito Como é feito
Desvantagens do método
A definição dos critérios de classificação é subjetiva. Mesmo partindo da Visão e
Missão do negócio analisado, não há garantia total de que todos os objetivos es-
tratégicos importantes para o departamento sejam relacionados pelos partici-
pantes dos workshops.
Alteração no processo. A “fotografia” do portfolio tirada através do método
pode rapidamente desvanecer caso o processo de manutenção de projetos não
seja alterado e implantado de forma sincronizada com a aplicação do método.
Evidentemente essa desvantagem não é restrita a esse método, mas é uma exi-
gência a qualquer iniciativa de priorização contínua da carteira de projetos.
Como a natureza do processo de seleção e priorização de projetos é muito dinâmica, a
filtragem, a avaliação e as decisões acerca da carteira de projetos precisam ser repeti-
das periodicamente em função das mudanças no contexto estratégico do negócio.
Disponibilidade dos executivos. A presença da liderança do departamento nos
workshops é indispensável, e esse espaço de tempo está cada vez mais difícil de
ser obtido na agenda dos executivos.
Problemas de avaliação. Como o método não verifica quantitativamente a re-
lação de benefícios e custos de cada projeto, poderá indicar como prioritários
os que não tragam lucratividade à empresa. Para os que exigirem maiores in-
vestimentos, não se podem descartar análises suplementares de viabilidade
econômica.
O modelo não leva em conta, de forma objetiva, o status de cada projeto anali-
sado. Definir a prioridade sem considerar esse aspecto pode trazer problemas
na administração de tais projetos. Apesar dos participantes do workshop consi-
Referências Bibliográficas
August, Judy H. JAD: Joint Application Design. São Paulo: Makron Books, 1993.
Carvalho, Fernando. Priorização da carteira de projetos: um método com uso do planejamento estratégico. São
Paulo: 2006.
Cassidy, A. A Practical Guide to IT Strategic Planning. Boca Raton, FL: CRC Press, 1998.
Choi, S. Y. e A. B. Whinston. The Internet Economy: Technology and Practice. Austin, TX: SmartEcon
Pub., 2000.
Contador, Cláudio Roberto. Avaliação Social de Projetos. São Paulo: Atlas, 1981, cap 2, pp. 37-54.
Cooper, Robert, EDGETT, Scott e KLEINSCHMIDT, Elko. Best Practices for Managing R&D
Portfolios. R&D Management, Oxford: Blackwell Publishers Ltd., pp. 20-33, julho e agosto
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Cooper, Robert, EDGETT, Scott e KLEINSCHMIDT, Elko. Portfolio Management for New Produt De-
velopment: results of an industry practices study. R&D Management, Oxford: Blackwell Publishers
Ltd., n. 31., pp. 361-80, abril de 2001.
Gibson, John E. Managing Research and Development. Nova York: John Wiley & Sons, 1981, cap. 10.
Kruglianskas, Isak. Seleção, planejamento e controle de projetos de P&D: um estudo exploratório em empresas
brasileiras, 1987 (Tese de Livre Docência – Departamento de Administração da Faculdade de Economia,
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Locke, Christopher. O Manifesto da Economia Digital. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2000.
Maximiano, Antonio Cesar Amaru. Administração de Projetos: transformando idéias em resultados. São
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Rodriguez, Martius V. e FERRANTE, Agustín J. A Tecnologia de Informação e a Mudança. Rio de Janei-
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Shapiro, Carl. A Economia da Informação. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 1999.
Shtub, Avraham, BARD, Jonathan F. e GLOBERSON, Shlomo. Project Management: engineering,
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Turban, Efraim. Administração de Tecnologia da Informação: teoria e prática/Efraim Turban, R. Kelly
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______. Information Technology for Management: Transforming Organizations in the Digital Economy, 5a
edição. Nova York: John Wiley & Sons, 2006.
GOVERNANÇA DE TI*
Introdução
Cada vez mais temos ouvido o termo “Governança”, e a tendência é o aprofundamento
no tema. Na realidade, acionistas, financiadores, gestores etc. buscam minimizar seus
riscos, exigindo cada vez mais: prestação de contas (accountability), eqüidade e transpa-
rência nas operações e nos informes. Essas exigências sempre existiram, mas, em conse-
qüência dos escândalos financeiros da Enron e WorldCom e das novas situações impostas
pelos desafios globais do desenvolvimento sustentável, as empresas buscam uma forma
de otimizar esses fundamentos, compilando as melhores práticas existentes, implantan-
do-as e criando estruturas para sua manutenção e constante aprimoramento.
A Governança deve estar presente em toda a empresa, mas requer técnicas diferen-
tes para cada aplicação. Nessa linha inicia-se uma “especialização” no processo, cada um
buscando a proteção de sua área, de sua responsabilidade, mas todos buscando prote-
ger as empresas na redução de riscos operacionais, estratégicos, fraudes etc.
Dentre as “especializações” a área de TI – Tecnologia da Informação é uma das
mais atingidas, pois tecnologia está presente em todas as áreas e operações de uma
organização, seja de natureza estratégica ou operacional.
Com o passar do tempo as empresas tiveram suas ações em bolsas de valores e a fi-
gura do dono foi pulverizada, dando assim mais autonomia para os executivos e pou-
ca, para não dizer nula, intervenção, ou cobrança das responsabilidades por parte dos
proprietários.
Em 24 de outubro de 1929, dia conhecido como “quinta-feira negra”, houve a cri-
se na bolsa de Nova York, que fez muitas empresas simplesmente deixarem de exis-
tir de uma hora para outra e os seus acionistas, surpreendidos, perderem todo o capi-
tal investido.
Na segunda metade do século passado, o retorno sobre os investimentos dos acio-
nistas foi ameaçado pelos processos otimizados usados pelos japoneses, que invadi-
ram os mercados ocidentais com seus produtos, fazendo várias empresas fecharem
ou terem seus lucros seriamente comprometidos.
Já existia a American Society for Quality (ASQ)2 desde 1946, mas nesse novo contex-
to, lançou-se mão dos conhecimentos de administração, produção, logística, marke-
ting e outras disciplinas que juntas formaram as ondas de Reengenharia, Total Qua-
lity Management, CRM, ERP e outras, seguidas dos respectivos processos de certifi-
cações e premiações do tipo ISO 9000 ou Malcolm Baldrige National Quality Award
(PNQ no Brasil), para que a partir de padrões, processos e métricas bem definidas,
fosse possível assegurar o retorno sobre o capital investido nas empresas.
O setor financeiro mundial também se estruturou após a crise mundial do setor
dos anos 80 e 90, no sentido de dar mais segurança aos seus investidores. Em 1988, o
Banco de Compensações Internacionais formulou o primeiro acordo de capitais na
cidade suíça de Basiléia. Esse acordo foi recentemente modernizado com a inclusão
de novas práticas de gestão corporativa e batizado de Basiléia 2.
Em 1985 já havia sido criado o COSO, Committee of Sponsoring Organizations
of the Treadway Commission, uma organização que tem por objetivo aprimorar a
qualidade dos relatórios financeiros, a ética nos negócios, a efetividade dos controles
e a governança corporativa, visando garantir a continuidade das empresas e o retorno
sobre o investimento realizado.
Já existiam mecanismos de controle baseados na contabilidade e organizados des-
de 1887 por instituições como a AICPA – American Institute of Certified Public
Accountants, mas, a partir do senso de urgência gerado em 1929, a publicação dos
balanços e as auditorias foram intensificadas, como forma de assegurar que os fluxos
financeiros, ativos e passivos estavam coerentes com o retorno sobre o capital espe-
rado pelos acionistas.
No final do século passado um grande número de investidores aplicou seu capital
em tecnologia da informação, tivemos a bolha das empresas ponto com, que explo-
diu frustrando o retorno esperado desses investimentos em TI.
Mais recentemente tivemos a quebra da empresa de energia Enron, da Consulto-
ria Arthur Andersen e da WorldCom na área de telecomunicações, que levou o go-
2 Maiores detalhes no Capítulo 10.
Referências Bibliográficas
COBIT: http://www.isaca.org/
COSO: http://www.coso.org
AICPA: http://www.aicpa.org/index.htm
Finanças, Administração e Contabilidade: http://www.anefac.com.br/
ITIL: http://www.itil.org/
Project Management Institute: http://www.pmi.org/info/default.asp
Six Sigma: http://www.sixsigma.org
Modelagem de Processos: http://www.idef.com
Tradutor Numérico: http://www.sigmark.com.br/
Balanced Scorecard: http://www.bscol.com/
Metodologia para sistemas: http://www.unifiedprocess.com
Segurança da Informação: http://www.securityreview.com.br/index.php#
Planejamento e organização
Este domínio cobre estratégia e táticas e busca a identificação do modo que
pode contribuir para a melhor realização dos objetivos organizacionais. Além
disso, a realização da visão estratégica precisa de ser planejada, comunicada e
administrada para perspectivas diferentes. Finalmente, uma organização for-
mal como também infra-estrutura tecnológica devem ser instauradas.
Aquisição e implementação
Para que a TI seja percebida como estratégica, soluções de TI precisam ser iden-
tificadas, desenvolvidas ou adquiridas, como também implementadas e inte-
gradas no processo empresarial. Também mudanças e manutenções de siste-
mas existentes são cobertas por este domínio para ter certeza de que o ciclo de
vida é assegurado para esses sistemas.
Entrega e suporte
Este domínio trata da entrega dos serviços requeridos pelo negócio, providos pelas
operações tradicionais com segurança, aspectos de continuidade e treinamento.
Para entregar serviços, devem ser montados os processos de apoio necessários.
Este domínio inclui o processamento de dados através de sistemas de aplicações.
Monitoramento
Todo processamento precisa ser avaliado regularmente para assegurar a qualida-
de e compliance com os controles requeridos. Este domínio cuida da administra-
ção do processo de controle da organização de TI e da garantia de independência
provida por auditoria interna e externa ou obtida de fontes alternativas.
O COBIT também nos fornece um modelo para atestar a maturidade de cada pro-
cesso em uma escala de cinco estágios possíveis:
Não existente
Inicial, Ad hoc
Repetível, porém intuitivo
Processo definido
Processo otimizado
O COBIT fornece o detalhamento do que deve ser auditado em cada processo
com base em seus objetivos de controles. Todos os elementos, os detalhamentos e a
forma de implementação do COBIT estão organizados na família de produtos do
COBIT, disponível para download e uso não comercial no site www.isaca.org, ex-
ceto o audit guidelines.
O livro Implementation Tool Set fornece o roadmap para a implementação do
COBIT, incluindo exemplos de pesquisas e tabulações, sendo que, conforme sua po-
sição, o COBIT pode ter diferentes abordagens de uso:
Quando Você pode usar o Algumas abordagens que podem
você é… COBIT para... lhe ser úteis...
CIO Promover COBIT como Use COBIT para complementar a estrutura de
modelo de governança controles internos (por exemplo, COSO) com os
para a estrutura de TI. assuntos específicos de TI.
Use COBIT para auto-avaliar a organização da TI
em relação a um padrão aceito
internacionalmente.
Use o COBIT para estabelecer uma linguagem
comum entre Negócio e TI e para definir
claramente as responsabilidades.
Gerente Estruturar a TI, seus Use o COBIT para estabelecer SLAs e comunicar
de TI serviços e funções de com Negócio.
forma gerenciável, Use o COBIT como a base para medidas de
controlável, com desempenho dos processos inter-relacionados.
qualidade, segurança, Use o COBIT como a base para políticas e normas.
efetividade e foco na Use COBIT como o baseline para estabelecer o
contribuição para o nível apropriado de aceitação para os objetivos de
Negócio. controle e para certificações externas (por
exemplo, SysTrust e SAS 70).
Gerente de Estabelecer um modelo de Use o COBIT como código de boas práticas para
Negócio controles em comum com lidar com a TI nas funções de negócio.
TI para administrar e Use o COBIT para determinar os diferentes
monitorar a contribuição aspectos que precisam ser cobertos pelos Acordos
de TI para o negócio. de Níveis de Serviços (SLA) acordados com TI
(interna ou outsourced).
Referências Bibliográficas
IT Governance Institute, COBIT (Control Objectives for Information and related Technology),
3a edição, 2000, www.ITgovernance.org and www.isaca.org
Board Brief on IT Governance
Executive Summary
Framework
Control Objectives
Management Guidelines
Implementation Tool Set
Peter Weill and Marianne Broadbent. Leveraging the New Infrastructure: How Market Leaders Capitalize
on Information Technology. Boston: Harvard Business School Press, 1998.
Robert S. Kaplan and David P. Norton. The Balanced Scorecard: Translating Strategy into Action. Boston:
Harvard Business School Press, 1996.
______. The Strategy-Focused Organization. Boston: Harvard Business School Press, 2001.
S. Mingay et al. The Five Pillars of IS Organisational Effectiveness. Stamford: Gartner Group, 1998.
Various Gartner research notes on IT Alignment and IT Value Delivery, 1996 – 2000.
J. Luftman, P. Lewis e S.Oldach. “Transforming the Enterprise: The Alignment of Business and
Information Technology Strategies”. IBM Systems Journal, v. 32, n. 1, pp. 198-21, 1993.
PricewaterhouseCoopers e The Institute of Internal Auditors Research Foundation, Corporate Go-
vernance and the Board–What Works Best, 2000.
Isso deve ser feito com base em uma metodologia para a modelagem de processos;
caso contrário, as representações e as formas de abordagens podem diferir muito en-
tre as várias áreas em TI, dificultando a integração delas.
Existem várias metodologias para modelagem de processos, ferramentas de
TQM (Total Quality Management), Seis Sigma, Design for Seis Sigma, BPR (Bu-
siness Process Redesign), BPM (Business Process Management), IDEF (integra-
ted DEFinition Methods) e outras metodologias proprietárias de diversas con-
sultorias de mercado.
Independentemente da metodologia adotada, os passos giram em torno de:
Levantamento da situação atual Análise e diagnóstico Desenho da situação
desejada Implementação Monitoramento
Levantamento da situação atual: é feito o mapeamento da situação atual com
base em diagramas, métricas e formulários em que são representadas as carac-
terísticas dos processos vigentes;
Análise e diagnóstico: com base em requerimentos do negócio, restrições do
processo, comparação com outros processos, requerimentos dos clientes e ou-
tras referências é realizada a análise de conformidade em relação ao referencial
escolhido;
Desenho da situação desejada: partindo-se da situação existente, é feito o dese-
nho do processo que contempla os GAPs em relação ao referencial escolhido,
respeitadas as restrições de recursos e os direcionamentos estratégicos;
Implementação: alteram-se políticas, normas, procedimentos, mecanismos,
acordos de níveis de serviços, indicadores e demais estruturas, conforme o
novo desenho do processo;
Monitoramento: são coletados e monitorados os indicadores conforme as fai-
xas de conformidade acordadas, atuando-se nos desvios e acompanhando as
tendências para manter o processo em um ciclo de melhoria contínua.
Desenho da situação Com base no GAP Analysis dos processos atuais em relação ao
desejada framework do COBIT, determina-se o que é necessário alterar e se
desenha os processos para chegar ao nível de maturidade desejado pela
empresa em cada subdomínio.
mática. Tal metodologia, mundialmente reconhecida como a melhor prática de mercado, vem
sendo largamente utilizada com sucesso nos trabalhos do Desup nos últimos anos.” (Extraído
do site do Banco Central do Brasil em 2005.)
Cada vez mais a área de TI sustenta e alavanca os negócios das empresas e estrutura
os processos de TI, tendo por referência o framework do COBIT, o que é uma forma
de as empresas se prepararem para as exigências dos acionistas, do mercado e da le-
gislação em termos de boas práticas de governança em TI.
Trata-se de um programa de longo prazo que envolve vários projetos simultâ-
neos, devendo-se priorizar os planos conforme a estratégia da empresa, procurando
executar primeiramente os planos de maior retorno sobre o investimento em ter-
mos de satisfação para os clientes de TI ou redução de exposição dos riscos nos pro-
cessos de TI.
A implementação do programa de IT Governance não obedece a uma linearidade
rígida, conforme podemos ver na figura a seguir, pois os projetos que o compõe po-
dem ter seus escopos, prioridades, investimentos e outras características alteradas
ao longo do tempo, sendo necessária uma gestão da mudança ativa, que garanta a
continuidade do programa, a manutenção dos resultados e o envolvimento dos ges-
tores de TI por um longo período.
Os planos de ações podem requerer capacitação antes da execução, diante de um
plano o responsável deve se perguntar:
A equipe tem know-how e disponibilidade para a execução autônoma?
Com capacitação conceitual a equipe consegue executar de forma autônoma?
A equipe necessita de aporte de know-how externo? (conceito e/ou auxílio na
execução)
É necessário fazer de forma turn key com uma empresa externa?
Os líderes dos planos de ações devem ter ownership, ou seja, propriedade sobre os
planos, autoridade e responsabilidade, uma forma de amarrar essas coisas é por meio
de goals que contemplem os prazos e a aderência dos entregáveis dos planos, de for-
ma a atender o framework do Cobit dentro das expectativas da organização e com o
reconhecimento dos envolvidos no programa.
Essa é uma das formas de otimizar os processos de TI utilizando o framework do
Cobit com o objetivo de atingir:
Referências Bibliográficas
Steven ten Have, Wouter ten Have, Frans Stevens e Marcel van der Elst. Modelos de Gestão: o que são e
quando devem ser usados. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
Foi constatado que as decisões são tomadas segundo alguns arquétipos (estilos),
conforme quem toma as decisões em TI:
A matriz dos tipos de decisões x arquétipos nos possibilita entender como são to-
madas as decisões estratégicas em cada empresa; não há uma matriz certa ou errada,
porém a mais encontrada pelos autores é:
Estratégias Necessidades Priorização
Princípios de infra- Arquitetura de de
de TI estrutura de TI aplicativos investimentos
Monarquia
Decide
Solicita
Solicita
Solicita
Solicita
Solicita
Decide
Decide
Decide
Decide
do negócio
Monarquia de TI X X
Feudal
Federal X X X X X
Duopólio X X X
Anarquia
É preciso, antes, entender a forma como a empresa decide essas questões es-
tratégicas de TI para implementar ou adaptar os objetivos de controle do Cobit,
que auxiliam no entendimento de como está a maturidade dos processos que su-
portam o planejamento e a organização de TI e qual a efetividade dos controles
vigentes.
A partir do gap analysis é possível atuar nos pontos certos e otimizar a forma como
as decisões estratégicas são solicitadas e tomadas em TI.
COBIT
O COBIT (Control Objectives for Information and Related Technologies), patroci-
nado pelo IT Governance Institute, e agora em sua terceira edição, possui crescente
reconhecimento e é um modelo internacionalmente aceito como conjunto de me-
lhores práticas de controle das informações, TI e riscos relacionados.
Seu direcionamento permite implementar instrumentos de governança eficientes
sobre TI, o que é essencial a todas as empresas.
No Brasil, o COBIT vem sendo amplamente utilizado por empresas de diversos
setores e segmentos, além de ser base de avaliação de práticas de controle em TI para
Órgãos Reguladores como o Banco Central do Brasil e a Superintendência de Segu-
ros Privados (SUSEP).
®
Sobre o IT Governance Institute
O IT Governance Institute (www.itgi.org) foi fundado em 1998 com o objetivo de
promover avanços no pensamento internacional e desenvolver padrões para geren-
ciamento e controle da tecnologia da informação das empresas.
A governança eficaz de TI garante que a TI apóie os objetivos do negócio, otimi-
zando os investimentos em TI e gerenciando adequadamente os riscos e as oportuni-
dades relacionados a essa tecnologia.
O IT Governance Institute oferece simpósios, pesquisas e estudos de casos para
auxiliar os líderes e diretores das empresas em suas responsabilidades de gover-
nança de TI.
ITIL
O ITIL (Information Technology Infrastructure Library) é o modelo de referência
para gerenciamento de processos de TI mais aceito mundialmente.
A metodologia foi criada pela secretaria de comércio (Office of Government
Commerce, OGC) do governo inglês, a partir de pesquisas realizadas por consulto-
res, especialistas e doutores, com o objetivo de desenvolver as melhores práticas
para a gestão da área de TI nas empresas privadas e públicas.
Atualmente se tornou a norma BS-15000, sendo esta um anexo da ISO 9000/2000.
O foco desse modelo é descrever os processos necessários para gerenciar a in-
fra-estrutura de TI eficientemente e eficazmente de modo a garantir os níveis de ser-
viço acordados com os clientes internos e externos.
Entre os processos que fazem parte do modelo de referência, podemos citar: planeja-
mento de serviços, gerenciamento de incidentes, problemas, mudanças, configuração,
operações, segurança, capacidade, disponibilidade, custos, entrada em produção e testes.
As empresas que o adotaram estão preocupadas em gerar valor da TI para os
negócios da empresa e provar este valor de maneira adequada, através de proces-
sos corretos.
As normas ITIL estão documentadas em aproximadamente 40 livros, onde os
principais processos e as recomendações das melhores práticas de TI estão descritas.
O ITIL é composto por módulos. Os mais importantes são o “IT Service Support”
e o “IT Service Delivery”.
Características do ITIL
As principais características do ITIL são:
Service Delivery:
Service Level Management
Finance Management
Capacity Management
Continuity Management
Availability Management
Security Management
The Business Perspective
Esses e outros livros sobre ITIL podem ser adquiridos no site:
www.tsoshop.co.uk/bookstore.asp?
Observação: O .co do endereço URL anterior está impresso corretamente! Ele está
localizado em um servidor web no Reino Unido (veja as letras .uk – de United King-
dom), Europa. Portanto, você deverá digitar mesmo o endereço mencionado utili-
zando .co.uk e não .com.uk. Lembre-se de que se tiver uma letrinha digitada errada
você não conseguirá carregar a página!
O leitor poderá fazer um “test drive” com o ITIL nos endereços a seguir:
Software Asset Management
Uma demonstração deste produto pode ser acessada no seguinte link:
http://www.tso.co.uk/samdemo
Service Support
Uma demonstração deste produto pode ser acessada no seguinte link:
http://www.tso.co.uk/ssdemo
Service Delivery
Uma demonstração deste produto pode ser acessada no seguinte link:
http://www.tso.co.uk/sddemo
Planning to Implement Service Management
Uma demonstração deste produto pode ser acessada no seguinte link:
http://www.tso.co.uk/pism
ICT Infrastructure Management
Uma demonstração deste produto pode ser acessada no seguinte link:
http://www.tso.co.uk/ict
Application Management
Uma demonstração deste produto pode ser acessada no seguinte link:
http://www.tso.co.uk/amdemo
Sobre o itSMF
O IT Service Management Forum (itSMF) é a única organização internacional reco-
nhecida e independente dedicada a Gerenciamento de Serviços de TI. É uma organi-
zação sem fins lucrativos que pertence e é administrada por seus membros.
O itSMF é o maior influenciador e contribuidor mundial para as melhores práticas
e padrões da indústria de TI, trabalhando em parceria com um grande número de or-
ganizações, incluindo o Office of Government Commerce (OGC), o British Stan-
dards Institution (BSI), o Information Systems Examination Board (ISEB) e o Exami-
nation Institute of the Netherlands (EXIN).
Mais informações
Acesse o site www.itsmf.com.br ou envie um e-mail para: itsmf@itsmf.com.br
GE-ITIL-RS@yahoogrupos.com.br
ge-itil-sp@yahoogrupos.com.br
ge-itil-mg@yahoogrupos.com.br
Governanca_COBIT_ITIL@yahoogrupos.com.br
itgovernance@yahoogrupos.com.br
ITIL-Books@yahoogroups.com
itsm_br@yahoogroups.com
itil_brasil@yahoogrupos.com.br
Para participar de um dos grupos de discussão acima você deverá criar uma conta
se cadastrando no site www.yahoo.com.br
Estudo de Caso3
Sarbanes-Oxley4
Sobre a Sarbanes-Oxley
O ato de 2002 da Sarbanes-Oxley foi legalizado em 30 de julho de 2002, como res-
posta aos escândalos financeiros de grandes empresas respeitadas nos Estados Unidos
(WorldCom e Enron). Esses escândalos resultaram numa grande perda de confiança
pública nos balanços das corporações e em seus sistemas de informação.
Abrangência da lei
Companhias abertas com sede nos Estados Unidos.
Companhias de investimento com sede nos Estados Unidos.
Fundos abertos ou fechados de investimentos com sede nos Estados Unidos.
Companhias que estão obrigadas a apresentar relatórios à SEC (Securities
Exchange Commission).
Companhias estrangeiras que tenham valores mobiliários (securities) negocia-
dos no mercado dos Estados Unidos:
Emissores de ADRs (American Depository Receipts)
Emissores de títulos de dívida (bonds)
O ato de 2002 da Sarbanes-Oxley estabelece novos padrões de responsabilida-
de contábil corporativa, bem como penalidades por danos da corporação. A le-
gislação contém 11 títulos, que vão desde responsabilidades adicionais para co-
mitês de auditoria a penalidades criminais mais rígidas para crimes de colarinho
branco, tais como fraudes de títulos. A SEC é incumbida de emitir normas que
implementam várias dessas cláusulas. As normas eventualmente emitidas pela
SEC podem ir além das exigências estatutárias.
des, tais como: (a) multa em até US$1 milhão e/ou prisão civil de até 10
anos nos casos em que o CEO ou o CFO saibam que o relatório não está de
acordo com as exigências da SEC e mesmo assim atestem sua veracidade,
(b) multa em até 5 milhões e/ou prisão civil de até 20 anos quando a viola-
ção for efetuada com dolo.
Participação efetiva do CEO e CFO na preparação dos relatórios da companhia.
Deve ser criado um sistema através do qual esses executivos realizem uma in-
vestigação independente e formal dos documentos contábeis que servirão para
eventual investigação criminal. Deverão, também, questionar e orientar os
responsáveis em todas as fases do processo.
A responsabilidade do CEO foi reforçada, pois este deve revisar os trabalhos
realizados pelo CFO bem como por outros departamentos da empresa. O siste-
ma de revisão de trabalhos pelo CEO deverá ser implementado pela própria
companhia, na melhor forma que lhe convier.
O CEO e o CFO deverão certificar os formulários 20-F declarando: (a) que o
relatório obedece integralmente aos requerimentos da SEC, não somente em
relação às demonstrações financeiras, mas em relação às demais informações da
companhia, (b) que as informações representam todos os aspectos financeiros e
operacionais da companhia.
Segurança e transparência
O conceito de controles internos é a chave para entender o alcance e a importância do Prisma. No caso
da Petrobras, o padrão adotado para embasar o programa é a estrutura de controles internos do COSO
(Comitê de Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway) composto pelos principais órgãos de
contabilidade e controle nos Estados Unidos. O COSO define os controles internos como um processo
que visa a dar segurança ao mercado e à empresa de que ela vai conseguir cumprir seus principais ob-
jetivos empresariais, como a confiabilidade das informações financeiras, a obediência às leis, além de
considerar a eficácia e eficiência das operações.
“O fortalecimento dos controles internos possibilitará uma maior interação de pessoas e proces-
sos em todos os níveis da companhia, desde o Conselho de Administração até as áreas operacionais,
passando por toda a administração da empresa”, afirma Gerson Luiz Gonçalves, Gerente-executivo da
Auditoria Interna da Petrobras e coordenador do Comitê de Gestão de Controles Internos. É exatamente
essa interação e integração que consolidam a chamada governança corporativa. “Eles são, portanto,
um meio para atingir um fim e não um fim em si mesmo”, explica. A certificação dos controles internos
melhora a imagem da empresa perante os investidores e favorece a captação de recursos com mais
facilidade e menores custos. “O Prisma vai nos ajudar a viabilizar os investimentos necessários para o
cumprimento das metas do plano estratégico na visão Petrobras 2015", conclui Gerson.
O Prisma foi concebido segundo um planejamento criterioso. A primeira etapa, concluída em janei-
ro de 2005, consistiu no mapeamento das empresas do Sistema Petrobras e dos seus processos rele-
vantes. Foi importante a implantação do SAP R/3 anteriormente ao início do Prisma. “Como o SAP é um
sistema integrado, grande parte dos processos mapeados para a Certificação dos Controles Internos
está contemplada em seu escopo e estamos trabalhando de forma também integrada com esta nova
realidade”, afirma Pedro Gauziski, Gerente de Certificação de Controles Internos, lotado na Auditoria
Interna e responsável pela operacionalização do Prisma.
A segunda etapa, com previsão de conclusão até abril/2005, engloba a documentação de todos os
processos internos, identificação de eventuais não-conformidades, bem como recomendação de so-
luções para os gestores. Até dezembro/2005, o Prisma deverá completar a terceira etapa: teste da efi-
cácia operacional dos controles. Toda documentação da estrutura de controles internos dos processos
das empresas selecionadas pelo programa em 2005 ficará armazenada em um portal institucional de
gestão integrada de riscos e controles, a serem avaliados e monitorados anualmente pela Auditoria
Interna e Gestores. Uma das conseqüências da conclusão dessas etapas será permitir que a Petrobras
atenda às exigências da Lei Sarbanes-Oxley (veja o quadro ao lado), permitindo a certificação anual da
estrutura de controles internos pelos Auditores Externos.
“O Prisma objetiva integrar a governança à gestão de riscos e controles internos, fortalecendo, neste
processo, a cultura do Sistema Petrobras. Além de adotar as melhores práticas sugeridas, a força de tra-
balho poderá sempre contribuir elaborando sugestões para melhoria contínua”, completa Gauziski.
Conheça o Prisma
A abrangência do Prisma alcança todo o Sistema Petrobras, o que pode ser constatado pelas diversas
áreas e profissionais envolvidos com o Programa.
A equipe do Prisma
n
115 empregados do Sistema Petrobras
n
10 administrativos
Lei Sarbanes-Oxley
O mercado de capitais sempre foi um dos pilares da economia global. Através dele, as grandes empre-
sas norte-americanas e de outros países financiam os seus investimentos, captando recursos por
meio da emissão de títulos e valores mobiliários. Esse pilar foi profundamente abalado por escândalos
corporativos recentes, como os casos Enron e WorldCom. Em função disso, as autoridades norte-
americanas agiram rapidamente para inibir a manipulação de dados contábeis e financeiros e assim
evitar maiores danos a uma de suas mais fundamentais instituições econômicas.
A Lei Sarbanes-Oxley, ou SOx, como também é conhecida, é um extenso conjunto de normas corporati-
vas idealizado pelos parlamentares norte-americanos Paul Sarbanes e Michael Oxley. Ela foi criada em
2002 para aumentar a segurança e a confiabilidade dos relatórios financeiros e privilegia o papel crítico do
controle interno. A lei exige controles e procedimentos que aumentam a responsabilidade dos executivos
das empresas listadas no mercado de capitais dos Estados Unidos, regulamentado pela SEC (Securities
and Exchange Commission), instituição equivalente à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Brasil.
A Lei SOx atinge todas as empresas que negociam títulos e ações na Bolsa de Nova Iorque, como é o caso
da Petrobras, da PIFCo (Petrobras International Finance Company) e da PEPSA (Petrobras Energia Participa-
ciones S.A.), além de suas subsidiárias e controladas relevantes. Assim como a Petrobras, a maioria das em-
presas, norte-americanas ou não, atingidas pela Lei, tem adotado a estrutura COSO de controles internos.
Para a Petrobras, o cumprimento da Lei SOx será uma conseqüência natural de seu compromisso
contínuo com o aprimoramento de seus controles internos e de sua gestão. “A lei Sarbanes-Oxley bus-
ca tornar mais transparentes os fluxos de informação e a responsabilização pelas decisões, com o ob-
jetivo de permitir ao público externo ter confiança de que as informações geradas são fidedignas. Nes-
se sentido, a lei tem contribuições positivas para a governança corporativa e para uma gestão cada vez
mais responsável”, afirma o Presidente Gabrielli.
Segurança da informação
Uma companhia alcança o seu valor de acordo com a mensuração de seus ativos. Três
elementos são vitais para as organizações nos dias de hoje: ativo, capital intelectual e
ativos intangíveis.
Delineando a conceituação de “ativo”, temos:
“...ativo é a totalidade dos recursos econômicos, materiais ou não, de proprieda-
de da empresa ou que esteja no gozo de seu uso e posse, sendo utilizados na conse-
cução dos fins operacionais da entidade e que gerem uma expectativa positiva em
seu fluxo de caixa futuro.”
“O mesmo que Ativo Imaterial; encerra valores que não encontram um corres-
pondente corpóreo, como: Fundo de Comércio ou Aviamento, Patentes de in-
venção etc. Pode ser chamado, também, Ativo Incorpóreo.”
Ao não se configurar um bem corpóreo, temos que o ativo imaterial mais valioso
pode ser melhor traduzido em uma simples palavra: informação. Alçada ao Olimpo
nas organizações, que neste início do século XXI já incorporaram plenamente sua
importância, a informação recebe proteção cada vez mais apurada, uma vez que é
transportada em sistemas tecnológicos, com o amadurecimento da Tecnologia da
Informação. Este amadurecimento propiciou a fruição dessa informação de maneira
segura, com o aprofundamento de técnicas e a formação de uma verdadeira ciência
computacional voltada para o uso de recursos informáticos.
zavam a pujança econômica dos Estados Unidos, os agressores conseguiram seu ob-
jetivo: atingiram o capitalismo, pulverizando por completo um grande número de
empresas que tinham na informação seu principal ativo. Aniquilando vidas e empre-
sas, os responsáveis promoveram uma inquestionável modificação nos ditames da
organização do trabalho, em sentido amplo.
O resultado dos ataques foi devastador, porém diferenciado entre as vítimas, em
particular pessoas jurídicas, no que tange à continuidade de negócios. Enquanto uma
empresa do setor financeiro possuía seu sistema de back-up em um edifício no Estado
de New Jersey, a poucos quilômetros do local da tragédia, uma outra do mesmo seg-
mento armazenava toda sua informação no outro edifício atacado, imaginavam, os
gestores de segurança, que nada aconteceria aos dois prédios simultaneamente. O
que parecia impossível aconteceu, e juntamente com o conjunto de seus ativos ima-
teriais a empresa sucumbiu. Após esse trágico episódio, a palavra segurança entrou
para o rol das mais ouvidas, discutidas e almejadas no ambiente corporativo ao redor
do globo.
Muitos pontos relativos ao gerenciamento de dados corporativos foram levanta-
dos e amadurecidos após os ataques terroristas ao WTC. Normas como a ISO 17799
e Cobit receberam prioridade, políticas de segurança começaram a se disseminar,
gerenciamento de continuidade de negócio recebeu foco por parte dos gestores, ou
seja, os liames da palavra “segurança” chegaram aos seus estertores no que se refere
ao ambiente empresarial.
Vimos, portanto, uma nova mentalidade corporativa, iniciada nos Estados Uni-
dos, que se espalha por todo o mundo, e que trouxe à luz a necessidade de maior apri-
moramento de táticas preventivas para a continuidade das operações de negócios,
cada vez mais dependentes de sistemas de informação.
Estudo de Caso6
O software ARIS SOX Manager é pioneiro no mercado e desenvolvido exclusivamente para a adequação
à Lei. “Muitas empresas estão utilizando a Sarbanes-Oxley para colocar a ‘casa em ordem’”, comenta Mar-
tins. A Siemens está aproveitando e revendo ferramentas de controle na área de TI (1). “Estamos mudando
programas de senhas, oferecendo palestras para conscientizar os colaboradores, definindo itens e avalia-
ções mais rigorosas para relatórios, e construindo comitês de auditorias”, conclui o executivo.
A Governança Corporativa juntamente com a Governança de TI são modelos de gestão que visam moni-
torar e implementar controles internos, garantindo a integridade das informações por meio de sistemas
integrados e seguros. O prazo para a conclusão da adequação é novembro de 2005. A Siemens pretende
atualizar seus sistemas de controles em 126 filiais, espalhadas por todo o mundo, até abril desse ano (1).
O Projeto Manhattan
O Projeto Manhattan foi executado pelos militares dos Estados Unidos com o objeti-
vo de construir a bomba atômica. O orçamento deste projeto para aquela época era
de US$2 bilhões e foi iniciado na primavera de 1942. Teve em seu comando, em vez
de cientistas e engenheiros experientes, um militar, com vasta experiência em admi-
nistração, que já havia participado do gerenciamento do projeto de construção do
Pentágono – o General Leslie Groves.
O Projeto Polaris
O objetivo deste projeto era melhorar o sistema de defesa norte-americano. Ele foi
realizado pela Marinha dos Estados Unidos durante o apogeu da Guerra Fria e utili-
zou muitas das técnicas adotadas no Projeto Manhattan, além de ter desenvolvido no-
vas, tais como: diferenciação da equipe, cooperação, disciplina e foco no resultado e
inovação gerencial com adoção de ferramentas como PERT, Planos de Gestão e Téc-
nicos, reuniões executivas semanais e centro de gerência (predecessor do conceito
do PMI, PMO – Project Management Office).
Essas técnicas se espalharam pelos quatro cantos da Terra. A NASA possui em seu
Web site um vasto repositório, de acesso livre via Internet, descrevendo as diversas
técnicas de gestão e documentos de projeto que servem de exemplos na adoção des-
sas práticas.
Falando em Internet, vou abrir um parêntese e lembrar um pouco a história do ge-
renciamento de projetos para o tema central deste livro, a tecnologia da informação.
Muitos projetos de tecnologia da informação foram importantes para a evolução
dos recursos que temos nos dias atuais, porém é preciso reconhecer que o advento da
Internet foi um marco na história da computação mundial.
Por isso, abordarei brevemente como surgiram os Projetos da Internet Mundial, o
Projeto World Wide Web e o Projeto da Internet no Brasil.
A Internet no Brasil
Em 1988, já se formavam no Brasil alguns embriões independentes de redes, interli-
gando grandes universidades e centros de pesquisa do Rio de Janeiro, São Paulo e
Porto Alegre aos Estados Unidos. Com o objetivo de integrar esses esforços e coor-
denar uma iniciativa nacional em redes no âmbito acadêmico, o Ministério da Ciên-
cia e Tecnologia formou um grupo composto por representantes do CNPq, da
FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), da FAPESP (Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo), da FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio de Janeiro) e da FAPERGS (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
do Rio Grande do Sul) para discutir o tema.
Como resultado, surge o projeto da RNP, formalmente lançado em setembro de
1989. No ano seguinte, o desafio principal foi estruturar a iniciativa de forma organiza-
da e definir claramente sua linha de ação. Determinou-se que sua atuação seria limitada
ao âmbito federal (interestadual) e internacional, sendo que, nos estados, iniciativas de
redes estaduais seriam estimuladas para a ampliação da capilaridade da rede.
O período de 1991 a 1993 foi dedicado à montagem da chamada Espinha Dorsal
(backbone) Fase I da RNP. Em 1993, a RNP já atendia a onze estados do país, com
conexões dedicadas a velocidades de 9,6 a 64 Kbps. Em paralelo à implantação de sua
estrutura, a RNP dedicou-se a tarefas diversas, tais como divulgar os serviços Inter-
net à comunidade acadêmica através de seminários, montagem de repositórios te-
máticos e treinamentos, estimulando a formação de uma consciência acerca de sua
importância estratégica para o país.
A partir de 94, com o grande aumento de instituições conectadas à rede, ampliou-se
a demanda sobre o backbone do Projeto. Paralelamente, percebeu-se que aplicações
interativas não eram viáveis a velocidades inferiores a 64Kbps. Assim, o período de 94
a 96 foi dedicado à montagem da Espinha Dorsal Fase II da RNP, com uma in-
fra-estrutura bem mais veloz que a anterior. A RNP firmou-se como referência em
aplicação da tecnologia Internet no Brasil, oferecendo apoio ao surgimento e desenvol-
vimento de variadas iniciativas de redes estaduais. Em maio de 1995, deu-se início à
abertura da Internet comercial no país. Nesse período, a RNP passou por uma redefi-
nição de seu papel, deixando de ser um backbone restrito ao meio acadêmico para es-
tender seus serviços de acesso a todos os setores da sociedade. Com essa reorientação
de foco, a RNP ofereceu um importante apoio à consolidação da Internet comercial no
Brasil. Foi criado o Centro de Informações Internet/BR para apoiar o surgimento de
provedores e usuários da Rede, que atendeu a mais de 3.000 questões relativas à Inter-
net em seu primeiro ano de funcionamento. Com relação ao financiamento do Proje-
to, especialmente a partir desse ano, inúmeras empresas fabricantes de bens de infor-
mática, como Compaq, Equitel, IBM, Philips etc., passaram a oferecer apoio concreto
à RNP, fornecendo equipamentos, software e até financiando atividades diretas do
projeto. A partir de 1995, o Brasil vem, então, registrando taxas extremamente altas
de crescimento no uso da Internet; taxas até superiores à média mundial.
Entre os anos de 1996 e 1998, a RNP obteve consideráveis melhorias em sua infra-es-
trutura, ampliando a capilaridade e a velocidade de suas linhas. A partir do lançamento do
edital Projetos de Redes Metropolitanas de Alta Velocidade, em outubro de 1997, a RNP deu
início à terceira fase do projeto, denominada RNP2. O objetivo era incentivar o desen-
volvimento de uma nova geração de redes Internet, interligando todo o país em uma
rede acadêmica de alto desempenho e conectando-se à iniciativa norte-americana Inter-
net2. Nesse sentido, firmou-se um acordo de cooperação – MoU – entre a RNP e a
UCAID, entidade que coordena o projeto Internet2 nos Estados Unidos.
Em maio de 2000, o ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Mota Sarden-
berg, inaugurou o novo backbone RNP2, o qual atinge os 27 estados da federação
com capacidade de conexão de até 155 Mbps. A conexão à Internet2 foi estabelecida
em agosto de 2001 através de um canal de 45 Mbps, cedido pelo projeto AMPATH.
Desde janeiro de 2001 a RNP opera um link internacional de 155 Mbps, que será co-
nectado ao principal backbone da Internet2, o Abilene.
Na Figura 1.2, temos o Mapa do Backbone, mostrando a abrangência do RNP2 e de-
talhes sobre sua infra-estrutura.
Mais informações sobre a RNP e a evolução da Internet brasileira podem ser aces-
sadas no URL: www.rnp.br.
Na seqüência, veremos outros adventos e contribuições importantes para a histó-
ria evolutiva do gerenciamento de projetos, dos quais se destacam o diagrama de
Gantt, os diagramas de rede, a concepção e a introdução do uso de software para au-
xiliar no gerenciamento de projetos.
O diagrama de Gantt
Em 1917 Henry Gantt desenvolveu o famoso diagrama de Gantt como uma ferra-
menta de agendamento de atividades. Gerentes desenhavam diagramas à mão para
mostrar como as tarefas deveriam ser realizadas considerando os prazos estabeleci-
dos no cronograma. Essa ferramenta forneceu um padrão para o planejamento e re-
visão de todo trabalho necessário nos primeiros projetos militares.
Hoje em dia, com a ajuda da tecnologia da informação, os gerentes de projetos ainda
utilizam o diagrama de Gantt como ferramenta para comunicar as informações do cro-
nograma do projeto, porém, com o advento do computador, não é mais necessário de-
senhar os gráficos à mão. Na Figura 1.3 temos um exemplo de gráfico de Gantt.
Os diagramas de redes
Diagramas de rede foram usados pela primeira vez em 1958 pela Marinha. Esses dia-
gramas ajudavam os gerentes de projeto a modelar os relacionamentos entre as tare-
fas do projeto, permitindo criar cronogramas mais realísticos.
Note que nesse tipo de diagrama são incluídas setas que mostram como as tarefas
se relacionam e a seqüência em que devem ser realizadas.
A Figura 1.4 ilustra o uso do diagrama de rede no aplicativo Pert Chart Expert.
Sunny Baker ressalta que “nenhum empreendimento pode ser considerado tão pe-
queno que não se beneficie do gerenciamento de projetos”.
Outros benefícios do gerenciamento de projetos são:
ESTUDO DE CASO7
Introdução
Permitir aos indivíduos comunicação a qualquer momento, em qualquer lugar, representa uma mu-
dança na forma como os seres humanos interagem. A dissociação da comunicabilidade com a neces-
sidade de dispositivos grandes ou de difícil porte faz dessas tecnologias o fator de ligação em tempo
real entre os indivíduos e o mundo a sua volta, afetando suas relações sociais, familiares, afetivas e
profissionais.
Estas são perguntas a serem respondidas para a viabilização e uso extensivo das tecnologias mó-
veis. Independentemente da forma como elas serão respondidas, o seu uso é caminho sem volta. A
mobilidade atingiu um patamar estratégico, intimamente ligado à produtividade e competitividade das
corporações. A disponibilidade de banda e tecnologias adequadas a cada tipo de negócio veio ao en-
contro das corporações, que cada vez mais querem se enquadrar no modelo das chamadas “Empre-
sas em Tempo Real”.
Mobilidade
Conceito
A demanda por interação em tempo real, não importando a localização física de quem necessita desta
interação, é aquilo que podemos chamar de diferencial da mobilidade. O conceito de “estação de tra-
balho” ou mesmo de “desktop” já não é suficiente para manter colaboradores de uma empresa com
acesso em tempo real. As tomadas de decisão e oportunidades de negócio requerem acesso imediato
em qualquer hora e lugar, com máxima flexibilidade, deixando o âmbito restrito da LANs, ou mesmo a
dependência de infra-estruturas baseadas em modelos estáticos.
Sendo assim, ao se tornarem móveis as ferramentas corporativas, rompe-se o laço que prendia o
executivo à infra-estrutura da empresa, criando a possibilidade de trabalhar em tempo real. A Mobili-
dade deixa de ser uma tendência para ser um imperativo de competitividade, amplamente suportado
pelo avanço tecnológico.
n
Facilidade de uso – as aplicações móveis tedem a ser simples e intuitivas no uso, com interfa-
ces gráficas aderentes a padrões de usabilidade, além de poderem estar embarcadas em dis-
positivos com comando de voz, com modelos de entrada e saída simplificados, primando pela
agilidade.
n
Facilidade de gerenciamento – um grande avanço trazido pelas tecnologias móveis é a rastrea-
bilidade. Acompanhar processos inerentes a organização, porém, executados externamente,
sempre foi um fator gerador de problemas. A Gestão de Presença é uma funcionalidade que as
aplicações móveis tendem a trazer como benefício imediato às empresas que as utilizam. Com
elas pode-se saber a localização dos colaboradores, além de acompanhar o status destes a
cada nova situação.
n
Imediatismo – com a aceleração das transações e a evolução das corporações rumo à gestão em
tempo real, o ciclo de vida da informação tem se encurtado significativamente. Este fato gera a ne-
cessidade de imediatismo no acesso instantâneo às aplicações e às informações que elas disponi-
bilizam, acessam e/ou processam.
Visão tecnológica
São muitas as tecnologias de conectividade capazes de dar a uma aplicação móvel acesso a uma rede
pública ou privada. Não faltam opções para a empresa implementar aplicações móveis.
Para entender as tecnologias em mobilidade é importante categorizá-las quando a abrangência
das redes.
n
Mobilidade indoor – consiste no deslocamento do profissional nas dependências da corporação.
Geralmente utiliza-se a tecnologia Wifi, sendo que o WiMax desponta também como uma boa op-
ção para este cenário;
n
Mobilidade urbana – refere-se ao uso de aplicações móveis em áreas metropolitanas. Uma boa op-
ção em termos de tecnologia para esta categoria é a rede Mesh Netwok Wifi. O WiMax representa
uma opção, também com a versão 802.16e (permite acesso em movimento).
n
Mobilidade global – é essencial especialmente a altos executivos ou grandes especialistas que ne-
cessitam de se comunicar em qualquer lugar. Neste caso, o mais adequado é o uso do roaming in-
ternacional às capacidades utilizadas na mobilidade urbana.
MOBILIDADE NA WAY TV
O Projeto OS ON-LINE
Motivação
Automatizar o processo de distribuição, acompanhamento de baixa de Ordem de Serviços, foi o fator
que levou a Way TV a procurar nas tecnologias de mobilidade uma solução que permitisse fornecer aos
seus assinantes de televisão e Internet um atendimento técnico ágil e eficaz.
O desenvolvimento desse projeto permitiria também, através da criação de um Móbile Middle-
ware, criar uma interface entre o Sistema de Habilitação de Serviços e o Módulo de Materiais do
ERP da empresa, gerando um controle em tempo real dos empregados ativos nos atendimentos
técnicos.
Requisitos
Para que o projeto se tornasse viável sob o ponto de vista técnico, foi desenvolvido um documento, em
parceria com o Departamento Técnico da empresa e a área de Tecnologia da Informação, denominado
“especificação de requisitos”. Neste, premissas indispensáveis à aplicabilidade do software a ser de-
senvolvido foram levantadas e registradas, com o propósito de se ter um escopo funcional do projeto a
ser desenvolvido.
O documento contemplou tantos os pontos de adequação do aplicativo às regras de negócio da
empresa quanto o modelo de infra-estrutura de TI.
A adequação ao SOA e ao AS da Oracle, em implantação na instituição, forçou a criação de restri-
ções ao novo desenvolvimento, principalmente no que diz respeito à plataforma de desenvolvimento
do software definida como sendo o JAVA, tanto para o aplicativo móvel quanto para os módulos Web do
sistema.
Como plataforma móvel, dispositivos celulares convencionais foram escolhidos. Levantamentos
iniciais apontaram para um baixo consumo de memória do aplicativo. Isso associado ao baixo custo
dos dispositivos resultou em fatores importantes na viabilização econômica do projeto como um todo.
Ao final obteve-se um escopo macro do projeto. O aplicativo deveria contemplar as seguintes funcio-
nalidades:
n
Disparo das ordens de serviço aos dispositivos móveis
n
Registro de cumprimento de etapas de atendimento
n
Consulta e aplicação de equipamentos e materiais em assinantes
n
Envio de materiais aplicados ao ERP
n
Monitoramento dos serviços em campo
n
Baixa de ordem de serviço e habilitação serviços
n
Auditoria
Pilotando protótipos
Após a conclusão dos levantamentos e documentação dos requisitos do aplicativo, fez-se uma bus-
ca ao mercado. Empresas de desenvolvimento de soluções em mobilidade foram consultadas e con-
vidadas a participarem do processo de avaliação e contratação de parceiro para desenvolvimento
do software.
Cinco empresas se apresentaram. A cada uma foi entregue uma cópia do “especificação de requi-
sitos”, para que, através de recursos próprios e sem compromisso das partes, criasse um protótipo a
ser “pilotado” e avaliado pela Way TV.
Avaliação de fornecedores
Durante quatro meses, os cinco protótipos foram testados.
Para a avaliação da qualidade e adequação aos requisitos básicos do projeto, foi criado um método
de pontuação baseado em quesitos de qualidade do protótipo e do fornecedor.
Para isso criou-se uma escala de quesitos, pesos e pontuações, utilizadas pela equipe interna do
projeto, com o objetivo de avaliar as soluções e as empresas das quais elas originaram.
Foram definidos como quesitos de avaliação:
n
Consistência
n
Monitoramento
n
Tecnologia
n
Disponibilidade dos serviços de rede
n
Tempo de resposta do aplicativo
n
Operação do dispositivo móvel
n
Cobertura
n
Suporte de rede
n
Auditoria
n
Suporte de software
n
Estrutura da empresa
n
Localização e acesso
n
Referências
n
Prazos
Benefícios atingidos
Inicialmente era perspectiva para o projeto resultar nos seguintes benefícios:
n
Diminuir o tempo de atendimento aos assinantes.
n
Diminuir número de ligações telefônicas nos atendimentos.
n
Medir e controlar o consumo de materiais na execução de serviços.
n
Monitorar em tempo real os serviços executados pelos empreiteiros.
n
Auditar a qualidade dos serviços.
n
Diminuir o custo operacional nas transações envolvendo assinantes/materiais.
n
Aumentar a consistência das informações nas operações de transferência e aplicação de materiais.
n
Obter dados reais sobre os tempos de atendimento de OS.
n
Aumentar o grau de satisfação dos assinantes.
Na verdade, os benefícios foram um pouco além. Uma vez implementado, o projeto mostrou-se
uma grande surpresa para a empresa. Benefícios não previstos nos estudos de viabilidade foram iden-
tificados prontamente. As informações geradas pelo aplicativo acabaram por alimentar recursos im-
portantes de medição dos serviços da empresa, tanto em termos de logística como em apontar novas
direções para agilização dos serviços prestados.
A implantação do processo mudou de forma significativa as atividades da equipe interna da empresa.
Os colaboradores deixaram de executar tarefas operacionais de encerramento, passando a exercer fun-
ção de monitoramento e controle, ou seja, tarefas mais nobres, causando motivação a equipe.
Conclusão
O modelo estático das corporações está com os dias contados. Ser móvel se tornou sinônimo de ser
ágil, moderno e produtivo.
Além de ter a informação em tempo real e obtê-la em qualquer lugar, é imperativo, em um mundo
altamente competitivo – movido cada vez mais pela integração dos sistemas, sejam eles horizontais
ou verticais da corporação –, ter a capacidade de lidar com informações em formatos convergentes
com as necessidades de nosso tempo.
Tempo em que a tecnologia deixou de ser um diferencial competitivo simplesmente pelo poder de
seduzir clientes e investidores para se tornar recurso de alta disponibilidade, vencendo as barreiras do
espaço físico onde estas estão lotadas, sob medida para o ambiente onde aqueles se aplicam, fazendo
do mundo da mobilidade, o mundo da eficácia.
O ambiente corporativo está definitivamente de volta à rodada de investimentos em tecnologia da
informação, e promete impelir fabricantes, desenvolvedores de aplicativos e integradores na eterna
busca de redução de custos e aumento de produtividade.
Referências Bibliográficas
Pingarilho, Carlos e Faro, Luiz. “Mobilidade: a grande tendência do futuro”. Rio de Janeiro: Promon
Business & Technology Review, 2006.
Carvalho, Jackeline. “O escritório no bolso”. Revista Tiinside, São Paulo: Glasberg, n. 13, maio de
2006.
Tavares de Mattos, Érico. Programação Java para Wireless. São Paulo: Digerati Books, 2005.
O contexto e os processos do
gerenciamento de projetos
CONSIDERAÇÕES
Como tudo na vida, os projetos também estão inseridos num contexto específico e
são praticados através de ações coordenadas e gerenciadas para atingir um resultado.
Este capítulo descreve o contexto do projeto e apresenta uma introdução aos pro-
cessos da gerência de projetos. Apesar de serem genéricos, os conceitos apresenta-
dos se adequam e se aplicam aos projetos de tecnologia da informação.
CONTEXTO
Os aspectos que envolvem o contexto dos projetos são as fases e o ciclo de vida dos
projetos, os envolvidos no projeto, a influência das organizações, as principais habili-
dades do gerente de projetos e influências sócio-econômicas.
Os envolvidos no projeto
Os envolvidos no projeto, também denominados stakeholders, são as pessoas e as or-
ganizações diretamente ligadas ao projeto, ou aqueles indivíduos afetados pelo pro-
jeto, seja de forma positiva ou negativa. Esse envolvimento pode ocorrer em todas as
fases do ciclo de vida do projeto.
A equipe de gerência deve identificar todos os envolvidos no projeto antes de ini-
ciá-lo, conhecer as suas necessidades e expectativas e gerenciá-los de forma organi-
zada para assegurar o sucesso do projeto.
É claro que, no decorrer do projeto, outras pessoas poderão ser envolvidas; po-
rém, quanto mais cedo você identificá-las, melhor será para o gerenciamento das in-
terfaces do projeto.
Alguns dos envolvidos mais comuns no projeto são:
CEO
Gerente Gerente
Gerente RH
Financeiro Técnico
Pessoal Pessoal
CEO
Pessoal Pessoal
Gerente de
Pessoal
Projetos
CEO
Gerente Gerente
Gerente RH
Financeiro Técnico
Gerente de
Pessoal Pessoal
Projetos
Processos de Processos de
Iniciação Planejamento
Processos de Processos de
Controle Execução
Processos de
Finalização
O gerente de
projetos antenado
INTRODUÇÃO
O gerente de projetos deve estar atento a uma série de aspectos que permeiam o pro-
jeto, de modo que ele possa exercer sua função e evoluir nas práticas de seu nobre pa-
pel de gestor.
Este capítulo aborda alguns conceitos e tendências afins à matéria gerenciamento
de projetos. Serão apresentados alguns aspectos relevantes sobre o gerenciamento
da qualidade, dos recursos humanos, dos custos, tributos, gestão de riscos, Seis Sig-
ma e a apresentação da metodologia UPMM, além da abordagem do IIL para a capa-
citação em gerenciamento de projetos, baseada no Enfoque Kerzner para Excelência
em Gerenciamento de Projetos.
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
Neste tópico veremos dois assuntos: gerenciamento moderno da qualidade e outros
métodos para ajudar na qualidade dos projetos, sejam eles de tecnologia da informa-
ção ou de outras naturezas.
No gerenciamento moderno da qualidade apresentarei contribuições conceituais
e empíricas de alguns dos maiores especialistas internacionais do assunto, responsá-
veis pela evolução dos sistemas de controle de qualidade que temos atualmente.
Serão abordados também assuntos como o comprometimento da alta gerência, o
custo da qualidade, os aspectos relacionados ao ambiente de trabalho e os modelos de
maturidade.
Sites
Deming Electronic Network
http://deming.ces.clemson.edu/pub/den/
American Statistical Association
http://www.amstat.org/
The Deming Cooperative
http://deming.edu/demingcoop.html
Juran’s Planning & Analysis for Enterprise Quality, MacGraw-Hill Science/Engineering/Math, 2005.
Juran’s Quality Handbook, 5a edição, Nova York, MacGraw-Hill, 1998.
Quality Benchmarks for Executives.
Quality Control Handbook, 1951, Nova York, MacGraw-Hill, 1988.
Planning and Practices in Quality Control. Nova York, MacGraw-Hill. Japanese Union of Scientists and
Engineers, 1954.
Managerial Breakthroughs, Nova York, MacGraw-Hill, 1964.
Quality By Design, Nova York, The Free Press , 1992.
A History of Managing for Quality, Milwawke, Wiss, ASQC Quality Press.
Sites
Juran Institute
http://www.juran.com/
Quality Gurus-Joseph Juran
http://qualitygurus.com/gurus/list-of-gurus/joseph-juran/
Discussion on the Pareto Principle
http://elsmar.com/Forums/archive/index.php/t-6219.html
CSQA professionals site
http://www.csqa.info/drp/
Philip B. Crosby escreveu Quality Is Free em 1979 e é mais conhecido por ter suge-
rido que as organizações poderiam aspirar defeitos zero. Para ele, os custos de pouca
qualidade devem incluir todos os custos de não fazer o trabalho correto da primeira
vez. Crosby desenvolveu 14 passos para a melhoria da qualidade:
1. Certifique-se de que a gerência esteja comprometida.
2. Forme times de melhoria de qualidade com representantes de cada departa-
mento.
3. Determine onde os problemas atuais de qualidade residem.
4. Avalie os custos da qualidade e justifique-os como uma ferramenta gerencial.
5. Aumente a consciência da qualidade em todos os funcionários.
6. Tome ações para corrigir problemas identificados através de ações prévias
(proatividade).
7. Estabeleça um comitê para um programa de defeito zero.
8. Treine os supervisores para efetivamente conduzirem suas responsabilida-
des do programa de melhoria da qualidade.
9. Institua um “Dia de Defeito Zero”.
10. Encoraje os indivíduos a estabelecer metas de melhorias para si mesmos e
para seus grupos.
11. Encoraje os funcionários a comunicar à gerência os obstáculos encontrados
que os impeçam de alcançar as melhorias de qualidade.
12. Reconheça e elogie as pessoas que participam.
13. Estabeleça conselhos de qualidade para fornecer informações regularmente.
14. Enfatize que o programa de melhoria da qualidade nunca acaba.
Sites
Quality Gurus: http://qualitygurus.com/gurus/list-of-gurus/philip-crosby/
Philip Crosby’s Essays and Writings: http://www.wppl.org/wphistory/PhilipCrosby/grant.htm
Biography at the Philip Crosby website: http://www.philipcrosby.com/pca/C.Articles/articles/year.
2002/philsbio.htm
Kaoru Ishikawa é mais conhecido por seu livro Guide to Quality Control. Ele desen-
volveu o conceito dos círculos de qualidade e foi um dos pioneiros na utilização do
diagrama de espinha de peixe, em inglês, fishbone.
Círculos de Qualidade são grupos de não-supervisores e líderes de trabalho num de-
partamento da organização que são voluntários na condução de grupos de estudos para
melhoria da qualidade e da produtividade do trabalho em seus departamentos.
Ishikawa sugeriu que gerentes e trabalhadores japoneses eram totalmente com-
prometidos com a qualidade, mas que a maioria das organizações dos Estados Unidos
delegava responsabilidades de qualidade para algumas pessoas.
O diagrama de espinha de peixe, algumas vezes chamado diagrama de Ishikawa, tra-
ça as reclamações sobre os problemas de qualidade de volta para as responsabilidades
das operações de produção. Em outras palavras, tais diagramas ajudam a identificar a
rota da causa dos problemas de qualidade. A Figura 3.1 ilustra um exemplo de dia-
grama de espinha de peixe.
Usuários não
Treinamento renovaram a senha Sistema de
Hardware
Usuários não
configuraram para
salvar as senhas Problema:
Usuários não
podem logar
Memória no sistema
Versão
Insuficiente
desatualizada
Sem espaço
no HD Processador
lento
Software Hardware do
usuário
Genichi Taguchi é conhecido por ter desenvolvido os métodos Taguchi para otimi-
zação de processos de engenharia de experimentação. Em 1998, a revista Fortune pu-
blicou um artigo intitulado “Japan’s Taguchi is America’s new hero” (ou seja, “Tagu-
chi do Japão é o novo herói da América”). Muitas organizações, incluindo a Xerox, a
Ford, a Hewlett-Packard e a Goodyear, já utilizaram o Design Robusto de Taguchi para
desenvolver produtos de alta qualidade.
Site
Quality Gurus – Kaoru Ishikawa
http://qualitygurus.com/gurus/list-of-gurus/kaoru-ishikawa/
Sites
Quality Gurus – Armand V. Feigenbaum
http://qualitygurus.com/gurus/list-of-gurus/armand-feigenbaum/
General Systems Company
http://www.feigenbaum.com/
O custo da qualidade
O custo da qualidade é o custo da conformidade mais o custo da não-conformidade.
Conformidade significa produtos entregues conforme solicitado. Exemplos associa-
dos a custos de conformidade são desenvolvimento de planos de qualidade, custos de
análise e gerenciamento de requisitos do produto e custos de testes. O custo de
não-conformidade significa assumir responsabilidade por falhas ou expectativas de
qualidade não alcançadas.
Os custos da qualidade podem ser divididos em cinco categorias:
Aspectos ambientais
Outro aspecto relevante sobre a melhoria da qualidade em projetos é propiciar um
local de trabalho agradável aos recursos humanos. Esse é um fator-chave que reflete
diretamente na produtividade dos funcionários, principalmente para equipes de de-
senvolvimento de software, que precisam de um lugar sossegado para suas análises,
documentações, codificações e testes.
Quantas vezes você já ouviu um funcionário dizer: “Esse é um lugar gostoso de se
trabalhar!”? Os executivos devem se preocupar também com esses aspectos ambientais
para melhorar a produtividade e o prazer dos funcionários nesse ambiente; conseqüen-
temente, a qualidade dos produtos entregues e dos serviços oferecidos aumentará.
Modelos de maturidade
Outra forma de abordar a qualidade de projetos é através da adoção de modelos de
maturidade. Esses modelos ajudam as organizações na melhoria dos seus processos e
sistemas.
Nas próximas seções, apresentaremos alguns dos modelos mais amplamente utili-
zados em projetos de tecnologia da informação, com certa ênfase em projetos de de-
senvolvimento de software. Os modelos aqui abordados serão: SQFD, CMM,
ABNT e OPM3.
midade do produto com os requisitos dos usuários, várias empresas utilizaram o Des-
dobramento da Função Qualidade do Software (SQFD – Software Quality Function
Deployment), uma adaptação do método QFD (Quality Function Deployment).
O modelo SQFD é uma adaptação do método QFD, originário do Japão, para o
desenvolvimento de software. O SQFD enfatiza que a Garantia da Qualidade de
Software (SQA – Software Quality Assurance) inicia-se a partir da fase de especificação
de requisitos, na qual são coletadas e muito bem documentadas as necessidades dos
usuários e, por fim, traduzidas em características técnicas e funcionalidades do pro-
duto.
Essa abordagem está relacionada ao desenvolvimento de software centrado no
usuário, em que a participação deste é um fator imprescindível para se determinar a
usabilidade e a aderência do produto, além de outros aspectos de qualidade.
Escritório de projetos
O escritório de projetos é um centro de informações e controle dos padrões organi-
zacionais para gerenciamento de projetos, melhoria de processos, gerenciamento de
projetos estratégicos, capacitação de pessoas e disseminação da cultura de gerencia-
mento de projetos em toda a empresa.
Seu principal papel é garantir o funcionamento pleno e eficiente do programa
como um todo, sem assumir a direção de um ou mais projetos, individualmente.
Os objetivos da implementação de um PMO são, mas não se limitam a:
controle de seus processos e irá torná-los cada vez mais eficazes e alinhados, de acor-
do com os novos requisitos, garantindo assim o sucesso de suas negociações, em um
mercado cada vez mais competitivo e globalizado.
Objetivos
Normalização de Software no Brasil
Produção de normas nacionais (NBR)
Responsabilidades
Responde pelas normas de Engenharia, Qualidade e Portabilidade de Software,
como as de implementações padronizadas relativas a linguagens, sistemas operacio-
nais, banco de dados e ambientes e aplicações.
Internacionalmente, é responsável pela coordenação da participação brasileira
junto ao ISO/IEC/JTC1/SC7 Software Engineering e ao ISO/IEC/JTC1/SC32
Data Management and Interchange da ISO/IEC/JTC1.
Os Comitês Brasileiros (CB) e os Organismos de Normalização Setorial (ONS)
mantêm Comissões de Estudos (CE) em atividades nas mais diversas áreas. Seus inte-
grantes trabalham voluntariamente e, através de consenso, analisam e debatem pro-
postas de projetos de norma, que são submetidos à votação nacional para passarem à
condição de Norma Brasileira (NBR). A participação é aberta a toda a comunidade,
bastando entrar em contato com o presidente da CE ou com a Secretaria Executiva.
Localização
O Subcomitê é hospedado pela CELEPAR – Companhia de Informática do Paraná
Rua Mateus Leme, 1142 – 5o andar
80530-010 – Curitiba – Paraná – Brasil
Telefone: (41) 350-5347
Fax: (41) 352-2222
E-mail: abnt_sw@pr.gov.br
Mantenedores
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CELEPAR – Companhia de Informática do Paraná
POLO de Software de Curitiba
TECPAR – Instituto de Tecnologia do Paraná
ASSESPRO – Associação das Empresas Brasileiras de Software e Serviços de
Informática
CITS – Centro Internacional de Tecnologia em Software
Estrutura do SC-21:10
Coordenador Nacional: Dr. Kival Chaves Weber
Coordenador Executivo: Danilo Scalet
Coordenador Adjunto: Milton Pires Ramos
Secretaria Executiva: Ivan de Barros Ravedutti e Marisa Cardoso Marques
abnt_sw@pr.gov.br
Comissões
As Comissões Técnicas – CT – são responsáveis pelas pesquisas junto à comunidade
para verificar o interesse em abrir comissões de estudos – CE. Essas CE são responsá-
veis pela elaboração das propostas de textos normativos, que, após aprovadas, dão
origem às Normas Brasileiras – NBR.
CT-21:101 – Comissão Técnica de Engenharia de Software e Portabilidade de
Software. Coordenadora – Cristina Ângela Filipak Machado. Instalada em junho de
1992.
Comissões de Estudos
CE-21:101.01 – Qualidade de Software
CE-21:101.03 – Gerência do Ciclo de Vida do Software
CE-21:101.04 – Avaliação de Processos de Software
CE-21:101.05 – Ferramenta e Ambiente (sendo atualizada)
CE-21:101.06 – Estimativa de Tamanho de Software (Ponto por Função)
CE-21:101.08 – Ergonomia de Software
CT-21:102 – Comissão Técnica de Linguagens, Sistemas Operacionais e Ban-
cos de Dados. Coordenador – Vanderlei Vilhanova Ortêncio. Instalada em ju-
nho de 1992
Comissões de Estudos
CE-21:102.01 – Linguagem SQL
CE-21:102.09 – SQL Multimídia
CE-21:102.10 – Metadados
Normas Publicadas
NBR 13596/96 – Tecnologia de Informação – Avaliação de Produto de Soft-
ware – Características de Qualidade e Diretrizes para o seu uso.
NBR ISO/IEC 12119/97 – Pacotes de Software – Testes e Requisitos de Qua-
lidade.
GERENCIANDO PESSOAS
Psicólogos e teóricos da administração de empresas vêm desenvolvendo muitas pes-
quisas e pensamentos no campo do gerenciamento de pessoas no ambiente de traba-
lho. A seguir serão descritas sucintamente algumas dessas teorias.
Teorias da motivação
Abraham Maslow, um psicólogo altamente respeitado que rejeitou o negativismo
desumanizador da psicologia em 1950, é mais conhecido por ter desenvolvido a hie-
rarquia das necessidades.
Em 1950 proponentes da teoria de Sigmund Freud promoveram a idéia de que os
seres humanos não eram os donos de seus destinos e que todas as ações eram gover-
nadas por processos inconscientes dominados por seus desejos sexuais primitivos.
Nesse mesmo período, psicólogos do comportamento concluíam que os seres huma-
nos eram controlados pelo meio-ambiente.
Maslow argumentou que ambas as escolas de pensamento falhavam em reconhe-
cer as únicas qualidades do comportamento humano: amor, auto-estima, posse, au-
to-expressão e criatividade. Para ele, essas qualidades únicas permitem que os seres
humanos sejam capazes de fazer suas escolhas independentemente e de ter controle
total sobre seus destinos.
A estrutura da hierarquia das necessidades de Maslow mostra que o comporta-
mento das pessoas é guiado e motivado por uma seqüência de necessidades: fisio-
lógica, de satisfação, social, de estima e de auto-atualização. Na base da pirâmide
da hierarquia estão as necessidades fisiológicas. Uma vez que as necessidades de
satisfação são alcançadas, as necessidades sociais são supridas; logo em seguida, a
estima e, por último, a auto-atualização. De acordo com a teoria de Maslow, só é
possível alcançar o topo da pirâmide, ou seja, a auto-atualização, quando as ou-
tras necessidades forem supridas. A teoria das necessidades de Maslow conduz a
uma mensagem de esperança e crescimento. As pessoas podem controlar seus
destinos e naturalmente se esforçar para alcançar o mais alto nível da hierarquia
das necessidades.
Influência e poder
A influência está diretamente relacionada ao poder. O poder é a habilidade de influenciar
o comportamento das pessoas. Ele tem uma conotação maior do que a influência, espe-
cialmente quando é utilizado para persuadir as pessoas a mudarem de comportamento.
Os cinco tipos de poder são:
1. Poder Coercivo. Envolve a utilização de punições, ameaças ou outras abor-
dagens negativas no sentido de forçar as pessoas a fazerem coisas que elas
não querem fazer. Uma ênfase muito grande neste tipo de poder promove o
insucesso dos projetos.
2. Poder Legítimo. As pessoas realizam as tarefas baseadas na autoridade de
outra pessoa. Gerentes de projetos podem tomar decisões sem envolver os
membros da equipe do projeto. Utilizar demasiadamente este tipo de poder
também gera falhas no projeto.
3. Poder Especialista. Utiliza o conhecimento e a expertise de uma pessoa para
convencer as pessoas a mudarem de comportamento. Se as pessoas perce-
bem que os gerentes de projetos são experts em certas situações, elas segui-
rão suas sugestões. Por exemplo, se um gerente de projetos tem experiên-
cia em trabalhar com um determinado fornecedor de um produto de tecno-
logia da informação, os membros da equipe do projeto estarão mais seguros
em seguir as orientações do gerente sobre como trabalhar com aquele for-
necedor e seu produto.
Melhorando a eficiência
Stephen Covey expandiu o trabalho realizado por Maslow, Herzberg e outros auto-
res, e desenvolveu uma abordagem para ajudar as pessoas e as equipes a serem mais
efetivas.
Gerentes de projetos podem aplicar os sete hábitos elaborados por Covey em suas
teorias:
1. Seja proativo.
2. Comece estabelecendo metas.
3. Priorize as atividades importantes.
4. Pense em vencer ou vencer.
5. Procure entender primeiro, depois seja compreendido.
6. Sinergia.
7. Afine o instrumento.
Coaching
Para Idalberto Chiavenato, o conceito de coaching “está ligado ao desenvolvimento
contínuo de pessoas através de um tutor – coacher ou mestre, que é o responsável pelo
desenvolvimento de talentos e pela criação de uma nova geração de profissionais”.
Coaching tem muito a ver com gerência de projetos. Os gerentes de projetos po-
dem e devem agir como coachers dos seus recursos humanos. Para aprofundar-se no
assunto, recomendo a leitura dos seguintes livros da Campus/Elsevier Editora:
Lucro. Lucro é receita menos despesas. Para melhorar os lucros, a empresa pode re-
duzir as despesas ou aumentar as receitas, ou uma combinação de ambos. Quando
for justificar investimentos num novo projeto é importante focar no impacto dos lu-
cros, e não nas despesas.
Ciclo de vida do custo do projeto. Permite que você tenha uma visão geral do custo de um
projeto em toda sua extensão temporal. Isso ajuda a desenvolver uma projeção mais
apurada dos benefícios financeiros do projeto. O ciclo de vida do custo do projeto
considera aspectos tais como custo total de propriedade (TCO) e custos de suporte
para um projeto. Por exemplo, uma organização pode levar seis meses para desen-
volver um novo sistema de gerenciamento de clientes (CRM), mas esse novo sistema
poderia ser utilizado pelo cliente pelo menos durante aproximadamente três anos
sem muitas manutenções. Dependendo do contrato, essas manutenções podem es-
tar explícitas, ou em outras situações podem ser negociadas à parte com o cliente a
um menor custo do que o valor pago para todo o sistema. Em projetos de tecnologia
da informação que envolvem desenvolvimento de software, manutenções desse tipo
são comuns, já que no decorrer dos anos de utilização dos sistemas os próprios usuá-
rios podem solicitar algumas alterações e melhorias. Gerentes de projetos devem
criar estimativas de custos, avaliar os benefícios e criar um projeto sempre levando
em conta todo o seu ciclo de vida.
terminar o valor líquido do projeto. Gerentes devem levar em conta o fluxo de caixa
para selecionar em quais projetos investir. Se os gerentes de projeto selecionam mui-
tos projetos com necessidades de altos fluxos de caixa no decorrer do mesmo ano, a
empresa não será capaz de suportar todos os projetos e manter suas lucratividades.
Taxa interna de retorno. É uma taxa de desconto que faz o valor líquido do projeto ser
igual a zero.
Custos diretos. São os custos associados diretamente aos recursos do projeto em ter-
mos de pessoas, material, software, equipamentos etc. Por exemplo, o salário men-
sal pago aos recursos no decorrer do projeto e a aquisição de um componente de soft-
ware para adiantar o desenvolvimento.
Custos afundados. É o dinheiro que foi gasto no passado. Fazendo uma analogia, é
como um navio que já afundou depois de ser torpedeado e não tem mais jeito de re-
torná-lo à superfície e fazê-lo singrar pelos sete mares novamente. Quando for deci-
dir em quais projetos investir, não considere os custos afundados. É muito comum
em projetos de TI ocorrer o que chamo de retomada de proposta. Ou seja, um clien-
te solicita um estudo técnico da solução para o seu problema, passa uma documenta-
ção extensa informando como devem ser as regras de negócio e quais as suas necessi-
dades e o seu problema. Por ser um problema bem complexo, a sua organização en-
volve diversas pessoas, contrata um especialista pago a peso de ouro, leva um mês
para elaborar a proposta técnica e, por fim, entrega a proposta para o cliente. Depois
de toda a mobilização e o esforço da equipe, o cliente informa que o projeto será
abortado porque houve uma mudança repentina no mercado que o afetou e que será
retomado somente daqui a três meses quando ele espera encontrar o mercado mais
receptivo.
Teoria da curva de aprendizado. Significa que quando muitos itens são produzidos repe-
tidamente, a unidade de custo para esses itens vai diminuindo à medida que mais uni-
dades são produzidas. A teoria da curva de aprendizado deve ser utilizada para esti-
mativas de projetos envolvendo a produção de grandes quantidades de itens. Por
exemplo, um grande projeto de desenvolvimento orientado a objeto e componenti-
zado onde serão desenvolvidas centenas de classes, interfaces, subsistemas e compo-
nentes.
Reservas. São quantidades de dinheiro incluídas nas estimativas de custos para
eventuais situações não previstas. Normalmente em projetos de TI adota-se uma
margem mínima de 5% até no máximo 20%.
Referências – Artigos
Para apoiar o leitor no aprofundamento deste assunto, segue abaixo uma lista com os
artigos e temas abordados na AACE International 50th Anniversary Meeting, reali-
zada em Las Vegas, de 19 a 22 de Junho de 2006.
“A Pragmatic Setup for Cost Estimation”, Mr. Junaid Ahcom, ICC, Mr. Shafi Uddin e Dr. Ali Ali
Shash.
“A Study of Advanced Project Control System for Korean Nuclear Power Plant Construction Pro-
ject”, Mr. Myung Youl Yoon e Mr. Jae Hee Han.
“Accurate Estimates In Less Than a Minute”, Mr. Glenn C. Butts, CCC.
“Allocating Damages in Construction Defect Cases”, Mr. David A. Norfleet, CCC.
“Applying Trapezoidal Technique in Resource Management”, Mr. Mark T. Chen, PE, CCE.
“Attracting and Retaining Project Resources”, Mr. Stephen L. Cabano.
“Authentic Community Concept Applied to A/E/C”, Mr. John Jeffrey Hannon.
“Bad Estimates Just Don’t Happen”, Mr. Joseph A. Lukas, PE, CCE.
“Bid Preparation Using Cost Templates and Range Estimating – An Equipment Manufacturer’s
Perspective”, Dr. Iqbal Noor, PE, CCE, Mr. Matthew Grumo, Mr. Matthew W. Kniskern e Mr.
Andrew Kopach.
“Capturing How Cost Engineers Think”, Mr. Oliver W. Houseman, Ms. Fiona Coley e Dr. Rajku-
mar Roy.
“Case Studies of the Decision-Making Process of Construction Clients”, Dr. Anthony J. Mills.
“Change Management for Today’s Projects – A Progress Approach”, Mr. Stephen E. Goodman.
“Choose Your Weapon (Selecting Estimating Tools and Databases)”, Mr. Todd Pickett, CCC.
“Claims Analysis Nested in Schedule Updates”, Mr. Christopher Willis Carson.
“Competency Development at an Owners Organization”, Mr. Paul Teklenburg e Mr. Sep Serfonte-
in.
“Concentrated Window Analysis Results”, Mr. Jeffery L. Ottesen, PE, PSP.
“Conceptual Planning of Highway Construction 3Projects”, Dr. Ahmed Hassanein P. Eng.
“Increasing Steel Price Effect on Equipment Price”, Ms. Laura Mayo e Ms. Raisa Nuryeva.
“Innovative Approaches to CPM Scheduling Management”, Mr. Russell P. Vakharia, CCE,
PSP.
“Is ‘Estimate Accuracy’ an Oxymoron?”, Mr. Larry R. Dysert, CCC.
“Is Your Job In Danger of Being Outsourced? Think Process Cost Control”, Mr. Rodney B. Adams,
CCE.
“Making CPM More Transparent”, Mr. Ronald M. Winter, PSP.
“Managing Project Cost Risk”, Dr. Dan Patterson.
“Measuring and Managing Cost Escalation”, Mr. Peter Morris e Mr. William F. Willson.
“Measuring Delay Using the Contemporaneous Period Analysis”, Mr. Mark F. Nagata, PSP.
“Modeling Labor Productivity in Steel Fabrication”, Dr. Lingguag Song e Dr. Simaan M. AbouRizk,
P. Eng.
“Performance Management: Making It Work”, Mr. Gary Cokins.
“Planning the Development of Your Estimate”, Mr. Christopher L. Kinney.
“Predicting Construction Duration of Building Projects”, Ms. Theresa Keoughan Burrows, Mr. Ian
Pegg e Mr. Joseph L.N. Martin.
“Project Documents and How They Influence Damages”, Mr. Patrick Steven Ray, CCC.
“Project Management During a Maoist Insurgency”, Dr. Enno Koehn, PE, Mr. Binod Basnet e Mr.
Pema Kumar Lama.
“Project Management Maturity Assessment”, Dr. Parviz F. Rad, PE, CCE e Dr. Ginger Levin
“Project Planning and Scheduling and its Impact to Project Outcome: A Study of EPC Projects in Ca-
nada”, Dr. Janaka Y. Ruwanpura, Mr. Tanveer Nabi Ahmed, Mr. Karim Kaba e Mr. Gerald Pa-
trick Mulvany.
“Project Risk Management Using Monte Carlo Simulation”, Mr. Mohamed K. Khedr, PSP.
“Proposed Specification Language Regarding Pacing”, Mr. Kenji P. Hoshino, PSP.
“Public Sector Project Total Cost Models”, Dr. John A. Kuprenas, PE.
“RDM – Relationship Diagramming Method”, Mr. Fredric L. Plotnick, PE.
“Relentless Trending – Key to Effective Cost & Schedule Management”, Mr. Nelson E. Bonilla,
CCE.
“Revitalizing Project Controls: A Roadmap to Excellence”, Mr. Christopher F. Michalak e Mr. H.
Lance Stephenson.
“Risk Analysis and Optimization of the (Un)Balanced Bid”, Mr. Jon Hoogenboom, PE, Mr. W Step-
hen Dale e Mr. Craig Martell.
“‘Root Causes’”: The Six Reasons for CHANGE”, Mr. Robert L. Tichacek, PE.
“Sarbanes-Oxley Act, Making the Case for Effective Project Management!”, Mr. Talal Abi-Karam,
PE, CCE.
“Schedule Analysis Indices”, Dr. Gary Rock Spencer PE e Ms. Rose Mary Lewis, PE.
“Scheduling Specifications for the 21st Century”, Mr. Paul Levin, PSP.
“Scheduling: The Good, the Bad and the Ugly”, Mr. H. Lance Stephenson, CCC.
“Scope Definition for Expanding Operating Projects”, Mr. Amitab Sharma, CCE e Mr. Chitram Lut-
chman.
“Selection of Estimating Software for the Process Industry”, Mr. Kevin McDowell, CCE.
“Significance of WBS in Contingency Modeling”, Mr. John Gengxin Zhao.
“So – Is this the Estimate?”, Mr. Kul B. Uppal, PE.
“The ‘Cool Hand Luke’ Theory of Project Communication”, Mr. William E. Kraus, PE, CCE.
“The Beach Boys Historical Landmark Project”, Mr. Harry W. Jarnagan PE, CCE.
“The Claims Consultant as a Peacemaker”, Dr. George F. Jergeas, P. Eng. e Mr. Stephen O. Revay,
CCC.
“The Cumulative Effect of Change”, Mr. Bob M. McCally.
______. Pluritributação Internacional Sobre as Rendas de Empresas. 2a ed. revista, atualizada e ampliada.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
VAZ, Carlos. Evasão Tributária. Rio de Janeiro: Forense, 1987.
XAVIER, Alberto. Tipicidade da Tributação, Simulação e Norma Antielisiva. São Paulo: Dialética, 2001.
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______. Guia Prático do Imposto de Renda Pessoa Física. 4a ed. atualizada. Curitiba: Juruá, 2002.
______. Simples Federal. 4a ed. atualizada. Curitiba: Juruá, 2002.
GESTÃO DE RISCOS1
Nos últimos anos, vem crescendo muito o uso do Project Management (gerencia-
mento de projetos) como uma maneira para as organizações industriais, comerciais e
governamentais atingirem seus objetivos. A filiação a associações internacionais de
gerenciamento de projetos vem crescendo exponencialmente; programas de
pós-graduação nessa área surgem por toda parte, e a Microsoft recentemente afir-
mou contar com mais de 5 milhões de usuários, no mundo todo, de seu software de
gerenciamento de projetos.
Toda essa maturidade, no entanto, não se reflete numa taxa mais elevada de suces-
sos. Garantir o sucesso dos projetos – entregar dentro do prazo e do orçamento pre-
vistos e com satisfação do cliente – continua sendo notoriamente difícil. A causa de
tantos fracassos é o fato de os projetos, em especial os de grande vulto, serem empre-
endimentos arriscados, por definição. Saber lidar com os riscos é um fator decisivo
para o sucesso ou fracasso do projeto.
Não é possível eliminar os riscos por completo, mas podemos nos esforçar para
reduzir a probabilidade de eles se concretizarem, ou para mitigar as suas conseqüên-
cias negativas. O objetivo da Gestão de Riscos no Project Management é identificar,
analisar, avaliar e tratar os riscos principais que podem afetar o projeto.
O primeiro estágio – identificar os riscos – é responsabilidade de cada participan-
te do projeto, desde os executivos seniores até os membros da equipe, o pessoal de
vendas e demais interessados diretos. Ao identificar os riscos, elimina-se o fator sur-
presa, aumentando assim a eficácia e a eficiência ao tratar as conseqüências. Entre as
ferramentas úteis para a identificação de riscos estão as sessões de brainstorming, os
checklists do setor, os relatórios de projetos já concluídos e a análise cuidadosa das
hipóteses básicas que nortearam o planejamento inicial. O resultado é um registro de
riscos, que contém uma descrição detalhada de todos os riscos identificados.
Na fase de análise e avaliação, os riscos identificados são classificados segundo a
probabilidade de ocorrência dos eventos associados a esses riscos e o impacto que te-
rão caso os mesmos se materializem. Na maioria dos projetos, eles são tão numero-
sos que não é possível tratá-los com o mesmo rigor. O propósito da avaliação de ris-
cos é priorizá-los. Uma estrutura chamada Matriz de Tolerabilidade de Riscos forne-
ce uma orientação para os esforços, distinguindo os riscos toleráveis dos intolerá-
veis. O resultado é um registro priorizado de riscos. A avaliação precisa ser feita para
as três principais dimensões dos riscos de projetos: escopo (qualidade), prazos e re-
cursos (orçamento).
Na fase de tratamento dos riscos, implantam-se medidas para evitar ou reduzir os
riscos. Entre elas se incluem os planos de contingência, as ações para evitar os riscos,
as medidas para minimizar os riscos, a transferência dos riscos para terceiros e a acei-
tação dos riscos.
Os planos de contingência não controlam um risco diretamente, mas fornecem
planos prontos para serem implementados para minimizar os riscos. Esse é um exer-
cício muito útil, já que, segundo uma regra prática geralmente aceita, solucionar um
problema depois que ele ocorre é dez vezes mais caro do que desenvolver um plano
emergencial com antecedência.
Evitar um risco implica assumir uma via de ação totalmente diferente, que não
apresenta o mesmo nível de risco.
As medidas para minimizar os riscos podem reduzir a probabilidade de estes se
concretizarem ou atenuar as suas conseqüências negativas. O primeiro caso inclui
elaborar protótipos, quando grandes problemas podem ser identificados enquanto
se desenvolve uma versão reduzida do projeto. No segundo caso, podemos ter um
sistema de backup que entra em ação se o sistema principal falhar, ou ainda não esti-
ver operacional.
O produto final do processo de análise e avaliação de riscos é um registro prioriza-
do dos riscos, com atribuição de responsabilidades e definição de planos de ação.
Riscos de cronograma
Dos três principais objetivos do projeto – escopo, prazo e custo – o prazo vem rece-
bendo atenção cada vez maior, uma vez que a concorrência baseada em prazos obriga
as empresas a lançar produtos e serviços mais cedo, e a intervalos mais regulares.
Com isto, gerenciar os riscos que ameaçam o cronograma passa a ser crucial para o
sucesso do projeto. Todo gerente de projeto sensato sabe que os projetos nunca são
executados exatamente conforme o planejado e que os atrasos são inevitáveis.
Assim, o problema consiste em saber como administrar esses atrasos e como se recu-
perar depois que ocorrem.
Usando os processos descritos acima, o primeiro passo é avaliar o impacto poten-
cial dos atrasos. Para tanto, é preciso definir uma estimativa de prazos, com o melhor
cenário e o pior cenário para cada atividade, juntamente com o prazo esperado. Isso
permite calcular o resultado do pior cenário, no qual cada atividade teria a maior du-
ração possível. Com essa estimativa em mãos, teremos uma idéia básica da escala po-
tencial do problema. Contudo, embora muitas coisas realmente saiam errado num
projeto, não é provável que todas elas saiam errado. Assim, é necessário dar o segun-
do passo: a determinação das probabilidades. Para cada atividade, deve-se estabele-
cer a probabilidade de cada um dos possíveis prazos. Isso pode então ser expresso sob
delas, priorizar os riscos – tomando essa priorização como base do planejamento de ações
– e implantar planos de contingência. O foco era a data de inauguração, considerada críti-
ca para o sucesso do projeto. Foram usadas simulações para avaliar e tratar os riscos em
relação ao cronograma; uma análise inicial de riscos, realizada em 1993, mostrou que as
chances de se inaugurar a ponte em 2000 eram inferiores a 10%. Foram implantados pla-
nos para reduzir as principais incertezas, e as análises de riscos subseqüentes passaram a
mostrar uma chance cada vez maior de terminar no prazo. Em 1998, após um quarto
exercício de avaliação de riscos, os resultados positivos fizeram os gestores alterarem a
data de inauguração em cinco meses, e a ponte foi inaugurada em 1o de julho de 2000.
Embora a implementação da Gestão de Riscos tivesse um custo, este foi só uma fração do
benefício obtido ao se inaugurar a ponte antes do prazo previsto.
Riscos de orçamento
Os riscos orçamentários podem ser analisados de maneira semelhante aos riscos de
atraso no cronograma, com três estimativas de custo atribuídas a cada atividade: pes-
simista, otimista e provável. A análise das simulações revelará então os custos e as
contingências esperadas, de modo que o orçamento seja suficiente para cobrir des-
pesas inesperadas.
Conclusão
A Gestão de Riscos de Projetos é uma ferramenta essencial para evitar numerosas in-
certezas e riscos que afetam o sucesso de um projeto. Há vários métodos e ferramen-
tas disponíveis capazes de auxiliar no processo de identificar, analisar, avaliar e tratar
os riscos de um projeto. Tais ferramentas incluem as matrizes de tolerabilidade de
riscos, registros de riscos, análises de cenários, análises de sensibilidade, simulações,
SEIS SIGMA2
A maioria dos benefícios do Seis Sigma reside exatamente na sua metodologia de im-
plementação e no uso correto e “sábio” das ferramentas e técnicas estatísticas que de-
vem ser utilizadas. Simplificações na aplicação da metodologia, como a redução do
número de pessoas treinadas e envolvidas no processo, podem acarretar resultados
decepcionantes, muito aquém do desempenho que o Seis Sigma pode efetivamente
propiciar.
Empresas como a Bombardier, GE, Polaroid, ABB e Seagate designaram um alto
executivo para, em tempo integral, conduzir, incentivar e supervisionar as iniciati-
vas Seis Sigma em toda a organização. O responsável pela estratégia deve desenvol-
ver um amplo plano para implementar e disseminar o Seis Sigma pela empresa. É ele
que deve selecionar os executivos (diretores e gerentes) que desempenharão o papel
de (“Campeões”) na organização. A principal responsabilidade deles é fazer com que
equipes multifuncionais se empenhem no desenvolvimento de projetos específicos
de melhoria e de redução de custos. Os Champions devem ser capazes de pavimentar
o caminho para as mudanças necessárias e para a integração de resultados.
São os Champions que definem as pessoas (ou a pessoa, dependendo do porte da
organização) que irão disseminar os conhecimentos sobre o Seis Sigma por toda a
empresa e irão coordenar uma determinada quantidade de projetos. Tais pessoas são
os (“Faixas Pretas”), que dedicam 100% de seu tempo ao Seis Sigma. Normalmente,
os Black Belts conduzem nas empresas de 4 a 6 projetos, por ano, que podem gerar
melhorias de US$ 75 mil a US$ 175 mil por projeto, em termos de redução de cus-
tos, melhoria dos tempos de ciclo do produto ou serviço, eliminação de defeitos e in-
cremento significativo da satisfação do cliente. A duração de cada projeto depende
da complexidade, da disponibilidade de equipamentos de medição apropriados e da
verba alocada para o mesmo.
A escolha de um candidato a Black Belt deve ser bastante criteriosa. Suas princi-
pais características pessoais devem ser as seguintes:
Ter experiência de pelo menos cinco anos em sua área de atuação (pode ser tan-
to engenheiro como administrador, por exemplo).
Ter sólidos conhecimentos de Estatística (não é necessário ser um especialista,
mas é imprescindível saber o que é média, desvio-padrão, teste de correlação,
análise de variância etc).
A metodologia DMAIC
Existem cinco fases ou estágios básicos para se obter o desempenho Seis Sigma em um
processo, divisão ou empresa. Elas são conhecidas pela sigla DMAIC: Define (definir),
Measure (medir), Analyse (analisar), Improve (melhorar) e Control (controlar).
Na fase Define, são identificados os projetos Seis Sigma que serão desenvolvidos na
empresa, com o objetivo primeiro de satisfazer as expectativas dos clientes em termos de
qualidade, preço e prazo de entrega. A habilidade da organização para atender a essa ex-
pectativa está intimamente ligada à variação de seus processos (queremos aqui nos referir
a qualquer tipo de processo, abrangendo tanto os administrativos ou transacionais, como
os de serviços, vendas e manufatura). A variação de processos tem um impacto direto nos
resultados financeiros da empresa em termos de custo, tempo de ciclo e número de defe-
itos, falhas e erros que afetam a satisfação do cliente. A identificação de projetos Seis Sig-
ma permite à organização reconhecer como os seus processos afetam sua lucratividade e
permite definir quais desses processos são críticos para o negócio da empresa.
A fase Measure abrange ações relacionadas à mensuração do desempenho de pro-
cessos e à quantificação da variabilidade dos mesmos. Através de consenso entre os
integrantes da equipe Seis Sigma da empresa, são identificadas as “Variáveis de Entra-
da de Processos-Chave” (KPIVs) e as “Variáveis de Saída de Processos-Chave”
(KPOVs). Nessa fase, são utilizadas ferramentas básicas como as métricas Seis Sig-
ma, a Análise de Sistemas de Medição (MSA), a Análise de Modos de Falha e Efeitos
(FMEA) e o Desdobramento da Função Qualidade (QFD).
Na fase Analyse, são analisados os dados relativos aos processos estudados, com o
objetivo principal de se conhecer as relações causais e as fontes de variabilidade e de
desempenho insatisfatório de tais processos, visando a melhoria dos mesmos. Nessa
fase, as ferramentas utilizadas incluem: visualização de dados, testes de hipótese,
análise de correlação e regressão, e análise de variância.
A fase Improve consiste, fundamentalmente, no desenvolvimento de Projetos de
Experimentos (DOE), com o objetivo de se conhecer a fundo cada processo, através
da mudança estrutural de níveis de operação de diversos fatores, simultaneamente,
do processo em estudo. A informação obtida com o DOE auxilia a identificar o ajuste
das variáveis-chave para modificar e otimizar o referido processo.
Na fase Control, são implementados diversos mecanismos para monitorar conti-
nuamente o desempenho de cada processo. Entre as técnicas adotadas, destacam-se
as seguintes: Cartas de Controle (Target Chart, Nominal Chart, Z Chart, CUSUM
Chart), Planos de Controle, Testes de Confiabilidade e Processos à Prova de Erros.
Os benefícios da UPMM
Implementada rapidamente por toda a empresa
As equipes podem se concentrar em realizar seus projetos em vez de investir tempo
na aprendizagem de uma nova ferramenta. A UPMM é facilmente acoplável a qualquer
solução tecnológica de apoio à gestão de projetos, independentemente do fornecedor,
tais como Project Server, da Microsoft; Primavera; Módulo PS do R3/SAP, etc. A in-
terface da UPMM é amigável e de uso muito simples.
1. O que é a UPMM™?
A Metodologia Unificada de Gerenciamento de Projetos (UPMM) é uma base de
conhecimentos de GP aderente à Web, cujo destaque é o fornecimento de um guia
metodológico customizável para projetos de diferentes tipos e portes. Portanto, ela funciona
como uma referência metodológica para os projetos da organização, cujo planejamento e
controle continuarão a ser feitos pelas ferramentas adotadas na empresa, como por exemplo,
Project Server, Primavera etc.
2. Como as empresas podem adquirir a UPMM™?
A UPMM é adquirida através de licenças, a partir de um mínimo de 10 usuários (Licença Limitada),
até um número ilimitado (Licença Empresarial), de acordo com a necessidade do cliente.
3. Como a UPMM™ é implementada? É difícil implementá-la por toda a
organização?
A UPMM é uma solução baseada na Web, normalmente instalada na Intranet do cliente, num
processo muito simples e rápido, invariavelmente antecedido por um esforço de capacitação
em gerenciamento de projetos conduzido pelo IIL.
4. O IIL provê treinamento em UPMM™?
Sim. O IIL treinará seus administradores e usuários. Dentre os mais de 50 cursos que
compõem seu portfolio, o IIL tem alternativas de treinamento que provêem uma visão geral
sobre princípios fundamentais de gerenciamento de projetos integrado com um workshop
sobre como usar a UPMM.
5. Que tipo de tecnologia apóia a UPMM™?
A UPMM é baseada no Microsoft SQL Server.
6. As organizações podem hospedar a UPMM™? O IIL pode hospedá-la?
As organizações geralmente hospedam a UPMM em suas Intranet. Mas, dependendo do caso,
o IIL pode hospedá-la. Por favor, contate-nos para detalhes sobre esta opção.
7. A UPMM™ pode ser customizada? Como?
A UPMM é uma solução pronta para ser utilizada por organizações de qualquer porte. Ela já
traz um guia metodológico para projetos de três categorias genéricas: pequeno, médio e
grande portes. O cliente pode customizá-la a partir do portal de administração, definindo
atributos específicos para categorização de projetos, bem como incluindo documentos de sua
propriedade ou adaptando alguns dos mais de 250 templates já existentes na solução. A
inclusão de funcionalidades adicionais deve ser decidida pelo cliente e o IIL está apto a
customizar a UPMM deixando-a no formato final desejado.
8. A UPMM™ é capaz de incluir diferentes ciclos de vida, associados, por
exemplo, a processos departamentais?
Com o apoio da UPMM, as diversas áreas da organização podem compartilhar uma abordagem
unificada de gerenciamento de projetos e combiná-la com seus processos e documentos
específicos – isto vale para qualquer ciclo de vida de processos, desde o desenvolvimento de
produtos até a implementação das técnicas do Six Sigma.
9. A UPMM™ mantém aderência com tamanhos diferentes de projetos?
Sim. Por exemplo, há poucas etapas para os projetos menores e mais simples, e mais etapas e
documentos a serem preenchidos para os projetos maiores e mais complexos. O cliente da
UPMM também pode customizar a definição de etapas e marcos de projetos, de acordo com
as necessidades da sua organização.
Links relacionados
KPMMM: http://www.iil.com/pm/Assessment_Tool_Demo/welcome.htm
(Modelo Kerzner de Maturidade em Gerenciamento de Projetos).
Project Pulse: http://www.iil.com/projectpulse/tour/default.htm
(Ferramenta para avaliar a saúde dos projetos).
Elibrary: http://www.iil.com/pm/elibrary/tour.asp
(a Biblioteca virtual de Gerenciamento de Projetos, que também inclui suporte
assíncrono à preparação para certificação PMP).
CONCLUSÃO
Neste capítulo constatamos como é importante estar atento aos aspectos de qualida-
de, recursos humanos custos, tributos, às melhores práticas e metodologias alinhas
com o PMBOK Terceira Edição de gerenciamento de projetos.
Gerentes de projetos antenados são aqueles que captam todos os sinais, conceitos,
ferramentas, práticas e tendências e ficam de olhos e ouvidos bem abertos em relação
às suas evoluções, eventos, publicações e principalmente a nobres iniciativas e movi-
mentos brasileiros e internacionais que estão vindo por aí!
O satélite dessa antena é o mundo dos negócios globalizado, um mercado extrema-
mente competitivo e em constante mudança.
O controle remoto (necessidades de sobrevivência) está em suas mãos para você selecio-
nar os melhores canais (práticas) de acordo com os melhores programas (mudanças)!
No próximo capítulo, veremos as peculiaridades dos projetos de tecnologia da in-
formação sob a ótica das nove áreas do conhecimento.
INTRODUÇÃO
Neste capítulo, o leitor encontrará informações sobre as características peculiares
dos projetos de tecnologia da informação sob a ótica das nove áreas do conhecimento
que o PMI estruturou em seu Conjunto de Conhecimentos do Gerenciamento de
Projetos – o PMBOK.
Relembrando, as áreas do conhecimento estão divididas da seguinte maneira:
1. Gerenciamento da Integração
2. Gerenciamento do Escopo
3. Gerenciamento do Tempo
4. Gerenciamento dos Custos
5. Gerenciamento da Qualidade
6. Gerenciamento dos Recursos Humanos
7. Gerenciamento das Comunicações
8. Gerenciamento dos Riscos
9. Gerenciamento das Aquisições
Áreas do Conhecimento
Conforme o PMI – PMBOK
Gerenciamento da
Integração
Gerenciamento do Gerenciamento do
Escopo Tempo
F I G U R A 4 . 1 As Áreas do Conhecimento
F I G U R A 4 . 1 Requisitos Mal-compreendidos
Apesar de o produto final dessa seqüência ilustrativa parecer uma obra de arte de
Salvador Dalí, ela nos mostra que os requisitos do usuário não foram compreendidos
por todos os envolvidos no processo desde o início e que o resultado final não foi en-
tregue conforme ele esperava.
Problemas de escopo em projetos normalmente ocorrem por falhas de comunica-
ção e por fatores tais como a falta de envolvimento do usuário em todas as etapas do
projeto e a não-aderência do escopo e dos requisitos do projeto aos objetivos de ne-
gócio da organização.
Um dos mais importantes aspectos do gerenciamento de projetos é a definição do
escopo. Escopo refere-se a todo trabalho envolvido na criação dos produtos do pro-
jeto e os processos utilizados para criá-los, e deve ser baseado nos requisitos (necessi-
dades) do cliente (usuário).
Os envolvidos no projeto devem entrar num acordo sobre quais serão os produtos
do projeto e como serão produzidos antes de o projeto iniciar.
Uma vez definido e entendido por todos, o escopo do projeto deve ser formalizado
através de um documento que servirá como meta a ser atingida pelo time do projeto.
Quaisquer modificações solicitadas pelo usuário no escopo, sejam antes ou duran-
te o projeto, devem passar por um processo de avaliação de impactos, além de serem
tratadas de forma proativa pela gerência e equipe do projeto, que deve renegociar
com o cliente os aspectos da possível implementação.
Principalmente em projetos de desenvolvimento de software, tem-se uma visão
errônea de que é fácil mudar qualquer componente do aplicativo que seja visual ou
implementar uma nova funcionalidade que não estava prevista no escopo. Toda mu-
dança gera impacto. Por esses motivos, é bom que se gaste mais tempo definindo jun-
tamente com o usuário o escopo e a aparência que o aplicativo terá.
O usuário deve ter a consciência de que, uma vez definido o escopo, não é interes-
sante ficar solicitando muitas alterações significativas no decorrer do projeto, só
porque surgiu uma nova tecnologia que ele gostaria de inserir no produto do proje-
to. Mudanças no escopo sempre causam impactos no projeto – replanejamentos,
alocações de mais recursos para implementá-las – e certamente custarão mais di-
nheiro tanto para o cliente quanto para o executor.
Em projetos de TI, em que novas tecnologias, plug-ins, add-ons surgem a cada
instante, é importante, antes de definir o escopo, fazer um questionamento exausti-
vo ao usuário para documentar aquilo de que ele realmente precisa. Também seria
interessante que você e a equipe do projeto fizessem uma pesquisa mais detalhada na
Internet ou em outros meios, para observar as tendências do mercado e verificar
quais tecnologias estão disponíveis no momento, como evoluirão nos próximos me-
ses e se tais tecnologias farão parte do escopo do projeto.
Antes de começar, sugiro que, na fase de definição, sejam feitas várias seções de
brainstorming com a equipe do projeto e com o usuário para que o escopo seja definido
com mais transparência e precisão e, principalmente, validado por todos.
Definir melhor o escopo significa também aumento na qualidade e na entrega do
produto final; além de otimizar o prazo do projeto, otimizam-se os custos e as aloca-
ções dos recursos.
Como recomendação final para projetos de TI, a definição de escopo, desde a des-
crição do produto e os requisitos dos usuários, deve ser feita sempre com a participa-
ção e o consentimento formal de todos os envolvidos no projeto.
para 63%. Nos dias atuais, muitos projetos ainda são finalizados depois dos pra-
zos estabelecidos.
Mas esse cenário pode mudar. Entregar um projeto no prazo é o principal desejo
do cliente que contrata projetos de tecnologia da informação, porque a janela de
tempo do produto gerado é muito pequena, ou seja, o ciclo de vida de um produto
de tecnologia da informação é curto; ele pode se tornar obsoleto em poucos meses
ou anos.
Além disso, existe o aspecto de o mercado ser extremamente competitivo, fazen-
do com que as organizações estejam sempre renovando e criando produtos com no-
vas funcionalidades, mais rápidos, mais práticos e com custos menores.
Gerentes também citam aspectos de cronogramas como sendo a principal razão
de conflitos ao longo dos ciclos de vida dos projetos. Durante a fase de concepção do
projeto, normalmente prioridades e procedimentos geram mais conflitos. Na fase
de desenvolvimento, somente as prioridades causam conflitos. Durante a fase de im-
plementação e na fase de fechamento, os conflitos tornam-se ainda maiores.
Parte dos problemas que ocorrem em cronogramas se deve ao fato de o tempo ser
facilmente medido. Pode-se debater mudança de escopo e aumento de custos e fazer
com que as estimativas cheguem próximas ao esperado; porém, uma vez estabeleci-
do o cronograma do projeto, você passa a ter uma data limite para entregar o proje-
to, e, com isso, qualquer um pode rapidamente estimar a performance do cronogra-
ma, calculando, a partir do prazo original, quanto tempo realmente levará para com-
pletar o projeto.
As pessoas geralmente comparam a finalização entre o planejado e o realizado sem
levar em conta o tempo que se gasta com as aprovações do projeto, ou seja, as homo-
logações que geralmente são feitas pelos usuários ou pelos patrocinadores ou analis-
tas facilitadores do projeto. Elas devem ser acordadas com o cliente e estimadas no
cronograma. Esse tempo não pode ser ignorado na hora do planejamento do crono-
grama; caso contrário, você terá sérias dificuldades na administração do tempo do
projeto.
É importante que o usuário tenha um prazo máximo para validar uma determi-
nada fase do produto do projeto. Se o usuário não validar o produto de acordo
com o prazo estabelecido no cronograma, o produto (ou a fase) será considerado
finalizado. Esse aspecto deve constar em contrato e deve ser acordado com o
usuário.
Seja em projetos de TI ou em projetos de outras naturezas, o tempo é a única va-
riável que não oferece flexibilidade, porque o tempo não pára, independentemente
do que acontece no projeto.
O cenário pode e deve mudar porque os processos de Gerenciamento do Tempo es-
truturados no PMBOK auxiliam os gerentes de projetos a estimarem prazos mais
realistas, evitando e minimizando problemas em outras áreas e fases do projeto.
Outro aspecto considerado como de qualidade é a entrega do projeto, seja ele ser-
viço ou produto, de acordo com o orçamento estimado. Ambos, tempo e custo, se-
rão mais bem gerenciados se o escopo tiver sido bem definido por todos os envolvidos
no projeto.
A qualidade está muito ligada ao sucesso. Uma prática interessante é saber do
cliente qual a sua visão sobre o sucesso do projeto. Alguns responderão que entregar
o produto ou serviço no prazo é um aspecto de sucesso, e que ele está disposto a in-
vestir mais dinheiro ou dividir os custos caso alguma mudança ocorra.
Outros serão mais flexíveis e responderão que entregar o projeto de acordo com
as estimativas de custos é um fator de sucesso, abrindo mão do prazo de entrega. Esse
tipo de visão auxilia o gerente de projetos tanto no gerenciamento da integração
quanto no gerenciamento da qualidade do projeto.
Muitos aspectos das nossas vidas cotidianas dependem de produtos de alta quali-
dade e de produtos de tecnologia da informação. Alimentos são industrializados e
distribuídos com a ajuda de computadores; alguns carros possuem chip para análise
de performance; nossos filhos utilizam computadores para ajudá-los na escola, pes-
quisar e fazer os seus trabalhos; nossas organizações dependem dos computadores; e
milhões de pessoas contam com o computador para o entretenimento e para se co-
municarem com outras pessoas através da Internet.
Muitos projetos de tecnologia da informação desenvolvem sistemas de mis-
são-crítica que são utilizados em situações de vida ou morte, tais como sistemas de
navegação a bordo dos aviões e componentes de computadores embutidos em equi-
pamentos médicos. Quando um desses sistemas não funciona corretamente, ocorre
muito mais do que um leve inconveniente.
Para melhorar a qualidade dos projetos de tecnologia da informação, é importante
entender os conceitos sobre o gerenciamento da qualidade de projetos e o desenvol-
vimento das modernas técnicas de gerenciamento da qualidade.
vezes ele utiliza até a própria intranet da organização para procurar empregos e dis-
ponibilizar seu currículo em sites especializados. Em algumas organizações, existe
um controle rígido através de um servidor Proxy para informar ao setor de recursos
humanos o acesso a tais sites e para saber quem está procurando por novos empregos.
Se isso acontecer, esteja certo de que a organização ou alguém do time do projeto
está insatisfeito.
Dependendo da situação, talvez, no momento em que você mais precisa do recur-
so, ele pede as contas, só porque encontrou uma empresa que paga melhor; e ações
como essa, se acontecem no decorrer do projeto, causam grandes impactos a ambos
os lados: cliente e organização executora do projeto.
O gerente de projeto deve estar o tempo inteiro atento a comportamentos estra-
nhos que demonstram a desmotivação de algum integrante do time do projeto. É
aquela velha história: uma maçã podre na caixa contamina todas as outras.
O gerente deve fazer uma reunião individual no início e no decorrer do projeto
para perceber se o recurso está motivado para trabalhar naquele projeto.
É normal e justo que as pessoas desejem receber salários compatíveis com o merca-
do e percebam que a organização oferece-lhes um ambiente propício para evoluir as
suas qualificações profissionais. Portanto, antes de determinar um salário para um fun-
cionário, analise bem suas qualificações, faça uma pesquisa salarial e ofereça um salário
compatível com o mercado, além de outros benefícios, tendo como objetivo fazer com
que ele estabeleça um vínculo profissional e pessoal mais forte com a organização.
Investir no capital humano é um dos diferenciais em relação à concorrência. É
crucial para as organizações praticarem o que elas pregam sobre recursos humanos.
Se as pessoas são realmente um dos seus maiores bens, as organizações devem traba-
lhar com tenacidade para atender às necessidades de seus recursos humanos. Organi-
zações agressivas (competitivas), além dos benefícios padrões, oferecem benefícios
diferenciados, tais como participações nos lucros, décimo quarto salário, bônus pe-
las metas alcançadas; incentivam funcionários a participarem de programas de trei-
namentos e certificações, além de investirem no pagamento de cursos MBAs e mes-
trados no Brasil e no exterior.
Esses benefícios motivam os funcionários, aumentando a qualificação, a perma-
nência e a produtividade desses profissionais nas organizações. É como se fosse um
programa de fidelização: o retorno é garantido e interessante para ambos.
Devemos pensar e olhar também para o futuro do Gerenciamento de Recursos Huma-
nos de TI. A necessidade de desenvolver futuros talentos em tecnologia da informação
tem importante implicação para todos.
Quem vai manter os sistemas que nós temos hoje?
Quem vai continuar a desenvolver novos produtos e serviços utilizando novas tec-
nologias?
Nobres iniciativas já estão sendo feitas nesse sentido: a maioria das escolas particula-
res e até algumas públicas estão incluindo em seus currículos matérias de informática.
O Standish Group forneceu questões específicas para cada critério de sucesso a fim
de ajudar a decidir o número de pontos a serem designados. A seguir apresento essas
questões e seus critérios de pontuação.
Envolvimento do usuário
1. Tenho o usuário certo?
2. Quando envolvo o usuário? Antes ou sempre?
3. Tenho um bom relacionamento com o usuário?
4. Torno o envolvimento fácil?
5. Consigo descobrir de que os usuários necessitam?
A cada resposta positiva (sim) associe 3,8 pontos. Os pontos não podem passar de 19.
Suporte da Alta Gerência:
1. Tenho os executivos-chave?
2. Os executivos têm interesse nos resultados?
3. Falhas são aceitáveis?
4. Defini um bom plano?
5. O time do projeto tem interesse?
A cada resposta positiva (sim) associe 3,2 pontos. Os pontos não podem passar de 16.
A cada resposta positiva (sim) associe 3 pontos. Os pontos não podem passar de 15.
Planejamento apropriado
1. Tenho realmente um problema?
2. Tenho uma solução factível?
3. Tenho as pessoas certas?
4. Tenho uma sólida especificação?
5. Tenho milestones atingíveis?
A cada resposta positiva (sim) associe 2,2 pontos. Os pontos não podem passar de 11.
Expectativas realísticas
1. Tenho expectativas claras?
2. Tenho priorização de necessidades?
3. Tenho milestones pequenas?
4. Posso gerenciar mudanças?
5. Posso prototipar?
A cada resposta positiva (sim) associe 2 pontos. Os pontos não podem passar de 10.
Marcos ou pontos de controle (milestones) de projetos menores:
1. Estou utilizando a regra 80/20? (na maioria dos projetos, 20% dos recursos
do projeto proverão 80% de benefícios para os usuários?)
2. Estou utilizando o design top-down?
3. Estou estimando limites de tempo?
4. Estou utilizando alguma ferramenta para prototipar?
5. Posso mensurar o progresso?
A cada resposta positiva (sim) associe 1,8 ponto. Os pontos não podem passar de 9.
Equipe competente
1. Conheço as habilidades ou conhecimentos necessários?
2. Tenho os recursos adequados?
3. Tenho um programa de treinamento?
4. Tenho incentivos?
5. A equipe se preocupará até o fim?
A cada resposta positiva (sim) associe 1,6 ponto. Os pontos não podem passar de 8.
Responsabilidade
1. Tenho regras definidas?
2. Tenho uma organização definida?
3. Todos conhecem suas regras?
4. Incentivos estão associados ao sucesso do projeto?
5. Todos estão comprometidos?
A cada resposta positiva (sim) associe 1,2 ponto. Os pontos não podem passar de 6.
A cada resposta positiva (sim) associe 0,6 ponto. Os pontos não podem passar de 3.
A cada resposta positiva (sim) associe 0,6 ponto. Os pontos não podem passar de 3.
Responder a essas questões do estudo elaborado pelo Standish Group é uma boa
oportunidade para exercitar e avaliar os riscos de um projeto de tecnologia da infor-
mação antes de iniciá-lo.
Outro questionário de riscos desenvolvido por F.W. McFarlan e Dayton Tire pode
ser utilizado para identificar as maiores fontes de riscos nas categorias de pessoas, es-
trutura e tecnologia.
Os riscos na categoria de pessoas incluem habilidades inadequadas (ambas geren-
cial e técnica), inexperiência geral e inexperiência numa área de aplicação específica
ou tecnologia.
Os riscos estruturais incluem o grau de mudança quando um novo projeto será
implantado nos departamentos dos usuários, no negócio da organização como um
todo, nos distintos grupos de usuários que estarão satisfeitos e o número de sistemas
com os quais o novo projeto terá de interagir.
Riscos tecnológicos envolvem a utilização de novas tecnologias ou de tecnologias
não testadas completamente.
Você pode escolher mais de uma resposta. Após responder, multiplique o total de
pontos pelo peso da questão. McFarlan sugere a comparação dos escores em cada área
– pessoas, estrutura e tecnologia – para a maioria das organizações. Escores maiores
devem ser considerados como aviso para altos riscos.
Existem outros riscos que também são comuns a projetos de tecnologia da infor-
mação. São eles:
Risco de mercado. Se o projeto de tecnologia da informação criará um novo pro-
duto ou serviço, é viável que se faça uma pesquisa de mercado para saber se al-
guma outra organização não criará um produto ou serviço mais rápido e/ou
mais barato para os consumidores; ou se já existe um produto similar no merca-
do (evitando reinventar a roda e desperdiçar tempo e dinheiro à toa).
Risco financeiro. A organização tem condições de patrocinar o projeto? Quão
confiantes estão os envolvidos nas projeções financeiras do projeto? O projeto
trará retornos dos investimentos? Se não, a organização tem condições de con-
tinuar o projeto? Esse projeto é a melhor forma de a organização utilizar seus
recursos financeiros?
Risco de tecnologia. O projeto é tecnicamente factível? Hardware, software e rede
estarão funcionando adequadamente no decorrer e no término do projeto? A tec-
nologia pode se tornar obsoleta antes de o produto completo ser produzido?
Processos cronológicos
de gerenciamento de projetos
CONSIDERAÇÕES
A segunda parte deste livro, composta dos Capítulos 5, 6, 7, 8 e 9 trata dos grupos de
processos de gerenciamento de projetos de forma cronológica.
Relembrando, os processos de gerência estão divididos (agrupados) em cinco fa-
ses, da seguinte forma:
Iniciação
Planejamento
Execução
Monitoramento e Controle
Encerramento
Processos de iniciação
INTRODUÇÃO
Vários são os estímulos para a realização de projetos, entre eles estão:
Aumento na competição
Uma demanda de mercado
Exigência de padrões de qualidade
Uma necessidade de negócio
Pressões econômicas
Um pedido do cliente
Um avanço tecnológico
Uma exigência legal
Uma necessidade social
Necessidade de sobrevivência
Mas antes de iniciar um novo projeto, é essencial que seja feito um estudo de viabili-
dade. O estudo de viabilidade avalia as condições atuais da organização para execução
do projeto. Além disso, ele verifica quais são os benefícios associados às demandas
dos projetos, com as recomendações dos planos de ação mais adequados para cada
caso. Um estudo de viabilidade pode conter os seguintes itens de verificação:
Specific (específico)
Os objetivos e métodos são definidos de forma clara.
Measurable (mensurável)
Os objetivos são mensurados numericamente.
Achievable (realístico)
Humanamente possível, e o projeto tem todos os recursos necessários.
Relevant (relevante)
Evita-se a tentação de definir o objetivo somente porque ele se encaixou bem
nos três critérios anteriores.
Time framed (tempo)
Determinam-se prazos.
OS PROCESSOS DE INICIAÇÃO
O grupo de processos de Iniciação tem como objetivo a autorização e a obtenção do
comprometimento da organização para a formalização do início do projeto ou de uma
nova fase.
Os processos de Iniciação são: desenvolver o termo de abertura do projeto (4.1) e
desenvolver a declaração de escopo preliminar do projeto (4.2).
CONCLUSÃO
Vimos a grande importância dos processos de Iniciação: a autorização e a obtenção
do comprometimento da organização para a formalização do início do projeto ou de
uma nova fase.
O leitor perceberá nos próximos capítulos que as saídas de alguns processos de
Iniciação vão servir de entradas do grupo de processo de Planejamento, capítulo que
veremos a seguir.
Grupos de processos
de planejamento
INTRODUÇÃO
Após ter sido escolhido e designado o gerente para o projeto, elaborado o termo de
abertura do projeto e a declaração de escopo preliminar do projeto, colhidas e docu-
mentadas todas as premissas e restrições, bem como todas as informações relevantes
e pertinentes ao processo de Iniciação, é hora de começar a planejar o projeto.
O planejamento é de vital importância para a condução efetiva do gerenciamento,
porque executar um projeto significa realizar um empreendimento único, nunca
executado anteriormente e, por isso, devemos caprichar no planejamento para ge-
renciar com maestria as incertezas. Por essa razão, existem mais processos nesta
fase. Contudo, ter um número maior de processos não significa que gerenciar proje-
tos seja essencialmente planejá-lo.
O volume de planejamento deve ser elaborado de acordo com as informações do
escopo do projeto. O planejamento deve ser visto como um esforço contínuo duran-
te todo o ciclo de vida do projeto.
OS PROCESSOS DE PLANEJAMENTO
De acordo com o PMBOK – Terceira Edição, o grupo de processos de Planejamento é
composto dos seguintes processos:
nograma, para fornecer uma base para estimativas, elaboração de cronogramas, exe-
cução e monitoramento e controle do trabalho do projeto.
As entradas deste processo são os fatores ambientais da empresa, os ativos de pro-
cessos organizacionais, a declaração do escopo do projeto, a EAP, o dicionário da
EAP e o plano de gerenciamento do projeto.
As suas ferramentas e técnicas são a decomposição, os modelos, o planejamento
em ondas sucessivas, a opinião especializada e o componente de planejamento.
E as saídas são a lista da atividade, os atributos da atividade, a lista de marcos e as
mudanças solicitadas.
Seqüenciamento de atividades (6.2)
O seqüenciamento das atividades envolve a identificação e a documentação das rela-
ções de dependência entre as atividades. Estas devem ser seqüenciadas de forma cor-
reta para a criação de um cronograma mais realista. Nos dias de hoje, utilizam-se am-
plamente ferramentas computadorizadas para seqüenciar as atividades.
As entradas deste processo são a declaração de escopo do projeto, a lista de ativi-
dades, os atributos de atividades, a lista de marcos e as solicitações de mudanças
aprovadas.
As suas ferramentas e técnicas são o método do diagrama de precedência (MDP),
o método do diagrama de setas (MDS), os modelos de rede do cronograma, a deter-
minação da dependência e a aplicação de antecipações e atrasos.
E as saídas são o diagrama de rede do cronograma do projeto, a lista de atividades
(atualizações), os atributos da atividade (atualizações) e as mudanças solicitadas.
Estimativas de recursos da atividade (6.3)
Este processo envolve a determinação de recursos (pessoas, equipamentos ou mate-
riais) e a quantidade de todos os recursos que serão alocados e quando cada recurso
estará disponível para realizar as atividades do projeto.
As entradas deste processo são os fatores ambientais da empresa, os ativos de pro-
cessos organizacionais, a lista de atividades, os atributos da atividade, a disponibilida-
de de recursos e o plano de gerenciamento do projeto.
As suas ferramentas e técnicas são a opinião especializada, a análise de alternativas,
dados publicados para auxílio a estimativas (acesse o site http://www.piniweb.
com/index.asp para mais informações), estimativa bottom-up.
E as saídas são os recursos necessários para a atividade, os atributos da atividade
(atualizações), a estrutura analítica de recursos (EAR), o calendário de recursos
(atualizações) e as mudanças solicitadas.
Estimativa de duração da atividade (6.4)
A estimativa de duração das atividades é o processo que determina o tempo das ativi-
dades para entrada do cronograma, a partir das informações do escopo do projeto e
dos recursos disponíveis.
Orçamento (7.2)
O objetivo do orçamento é alocar as estimativas dos custos globais às atividades indi-
viduais dos pacotes de trabalho, com a finalidade de estabelecer uma linha de base de
custo para medir o progresso do projeto. As estimativas devem ser elaboradas antes
de se submeter o orçamento para aprovação.
As entradas deste processo são a declaração do escopo do projeto, a EAP, o dicio-
nário da EAP, as estimativas de custos da atividade, os detalhes que dão suporte à es-
timativa de custos da atividade, o cronograma do projeto, o calendário de recursos,
o contrato e o plano de gerenciamento de custos.
As suas ferramentas e técnicas são a agregação de custos, a análise das reservas, a
estimativa paramétrica e a reconciliação dos limites de financiamento.
E as saídas são a linha de base dos custos, as necessidades de financiamento do pro-
jeto, o plano de gerenciamento de custos (atualizações) e as mudanças solicitadas.
E a saída é o registro de riscos, que deve conter uma lista de riscos identificados,
uma lista de respostas possíveis, as causas-raiz do risco e as categorias de risco atuali-
zadas.
CONCLUSÃO
Vimos como os processos de Planejamento são essenciais e relevantes para uma efetiva
condução dos projetos.
Você, como gerente do projeto, a sua equipe e todas as partes interessadas no pro-
jeto devem gastar boa parte do tempo planejando, sempre com um olho no peixe e o ou-
tro no gato!
No próximo capítulo veremos os processos de Execução.
Processos de execução
INTRODUÇÃO
O grupo de processos de Execução é formado pelos processos usados para terminar o
trabalho determinado no plano de gerenciamento do projeto para cumprir os requi-
sitos do projeto.
Através do grupo de processos de Execução é possível também coordenar as pes-
soas e os recursos, integrar e realizar as atividades do projeto de acordo com o plane-
jado no plano de gerenciamento do projeto.
Os processos de Execução estão divididos da seguinte forma:
OS PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Vejamos então as características principais do grupo de processos de Execução.
CONCLUSÃO
A fase de Execução do projeto é aquela em que se gasta mais energia, tanto do gerente
do projeto quanto da equipe.
O gerente de projeto deve estar bem atento aos níveis de baixa produtividade e
funcionar como um elo de comunicação efetiva entre a equipe do projeto e o cliente.
Quando o gerente de projetos perceber baixos níveis de produtividade deve inte-
ragir de forma proativa com os recursos e perguntar-lhes o que é necessário para su-
perar as dificuldades, ajudando-os no desenvolvimento de suas atividades.
Os recursos devem ter a total liberdade de reportarem aos gerentes suas dificulda-
des para, em conjunto, tentarem resolvê-las.
Esse aspecto pode ser discutido nas primeiras reuniões gerenciais com a equipe do
projeto. Saber dosar essa energia através dos processos de Execução é um fator de su-
cesso para o projeto.
No próximo capítulo veremos o grupo de processos de Monitoramento e Controle do
projeto.
Te encontro lá!
Processos de
monitoramento e controle
INTRODUÇÃO
Os processos de controle têm como função garantir que os objetivos do projeto se-
jam alcançados pela monitoração e mensuração de seu progresso, tomando ações
corretivas e proativas sempre que houver necessidade.
CONCLUSÃO
Vimos como os processos de controle do projeto são importantes para a condução do
projeto.
Nesta fase o gerente de projeto também gasta boa parte da sua energia. Saber do-
sar as energias desprendidas nas fases de execução e de controle é um fator de sucesso
para o efetivo gerenciamento do projeto.
No próximo capítulo veremos os processos da última fase do ciclo de vida do pro-
jeto, o encerramento.
Processos de encerramento
INTRODUÇÃO
Os processos de encerramento têm como objetivo formalizar a aceitação do projeto
como um todo ou a finalização de uma fase do projeto, e devem ser conduzidos de
forma organizada.
PROCESSOS DE ENCERRAMENTO
Este grupo de processos contém apenas dois processos:
CONCLUSÃO
Vimos brevemente, nos Capítulos 5, 6, 7, 8 e 9, que os processos das melhores práti-
cas de gerenciamento de projetos do PMI, organizados no PMBOK – Terceira Edição,
podem (e devem) ser aplicados à gestão de projetos de tecnologia da informação.
No PMBOK – Terceira Edição, estes processos foram bem estruturados e inseridos
no contexto das áreas do conhecimento: gerenciamento da integração, escopo, tem-
po, custos, qualidade, recursos humanos, comunicações, riscos e aquisições. Neste
livro, apresentei os processos de gerenciamento de projetos através de uma aborda-
gem cronológica, agrupados nas fases de Iniciação, Planejamento, Execução, Monitora-
mento e controle e Encerramento.
Bons frutos têm sido colhidos pelas organizações que estão adotando as melhores
práticas de gerenciamento de projetos do PMI, publicadas no PMBOK – Terceira Edição.
Para reforçar aconselho a leitura do livro Selling Project Management to Senior Executi-
ves: Framing the Moves that Matter, dos autores Janice Thomas, PhD; Connie Delisle,
PhD; e Kam Jugdev, PhD Candidate, PMP. Nesta publicação do PMI você vai apren-
der como “vender o peixe” do gerenciamento de projetos para os executivos seniores
da sua empresa. Para mais informações, acesse o link: http://www.pmibookstore.org
A profissão gerente
de projetos
CONSIDERAÇÕES
A terceira parte deste livro é inteiramente dedicada ao gerente de projetos como pro-
fissão. Veremos sua importância para o mundo dos negócios, seu crescimento e reco-
nhecimento internacional.
No Capítulo 10, abordarei algumas associações profissionais e suas certificações
para os gerentes de projetos. Para cada associação profissional teremos um breve re-
sumo institucional e seus programas de certificações, bem como as informações dos
Web sites de cada associação.
Logo em seguida, no Capítulo 11, apresentarei ao gerente de projetos alguns
exemplos interessantes de software para auxiliá-lo na automatização de tarefas e na
sua empreitada diária. Alguns desses aplicativos estão sendo apresentados pela pri-
meira vez para a Comunidade Brasileira de TI.
No Capítulo 12 você poderá utilizar as informações fornecidas para analisar, justi-
ficar e promover a execução de novos projetos de TI na sua organização. Mas, antes,
vejamos um breve panorama atual sobre a profissão gerente de projetos.
rente de projetos está crescendo a passos largos e sendo cada vez mais necessária, so-
licitada e reconhecida nas organizações do mundo inteiro.
Não consigo enxergar o mundo globalizado dos negócios sem passar pela engrena-
gem lubrificada dos projetos e pela inspeção campeã das práticas de gerenciamento
de projetos.
A revista Fortune publicou um artigo intitulado Planning Carrer in a World Without
Managers, em que os autores Thomas A. Stewart e Joe McGowan chamavam a profis-
são gerente de projetos como a escolha de carreira número um.
Um relatório do Project Management Institute realizado no ano de 2000, intitulado
PMI’s 2000 Salary Survey, estimou que a média anual de salário de um gerente de pro-
jetos nos Estados Unidos era de US$81.000.
Nos anos 90, muitas organizações começaram a implementar escritórios de projetos
para adquirir expertise em gerenciamento de projetos e para criar maiores condições
de desenvolvimento da carreira de gerente de projetos.
Graças a esse crescimento, encontramos no Brasil várias universidades federais,
privadas, sem fins lucrativos, todas reconhecidas pelo MEC, que oferecem cursos de
pós-graduação (lato e strictu sensu), MBAs de gerenciamento de projetos ou cursos
mais genéricos e/ou específicos que contenham matérias de gerenciamento de pro-
jetos. A maioria dessas instituições também firma convênios com universidades nos
Estados Unidos e em outros países para o reconhecimento internacional do curso e
do certificado. Vale a pena conferir e investir.
No Brasil temos a ABGP (Associação Brasileira de Gerenciamento de Projetos) e
os Capítulos Regionais do PMI (Project Management Institute), os quais fornecem
todo apoio necessário para os membros recém-associados, fomentando diversos
eventos de gerenciamento de projetos tais como congressos, treinamentos, seminá-
rios, workshops, palestras. A lista dos eventos é infindável. Nunca se falou tanto em
gerenciamento de projetos como nestes últimos anos.
E não pára por aí! Os grupos editoriais brasileiros estão publicando excelentes li-
vros sobre o assunto gerenciamento de projetos. Bibliografia é o que não falta. Para
mim seria uma grande honra que este livro fizesse parte da sua biblioteca!
Para atender às demandas e acompanhar as constantes mudanças do mundo da tec-
nologia da informação, o gerente de projetos deve manter-se atualizado sobre as me-
todologias e melhores práticas propostas pelas associações profissionais e continuar a
desenvolver e fomentar a sua profissão através da realização de cursos, participações
em seminários e congressos. Ele também deve pesquisar e criar o hábito prazeroso da
leitura de livros especializados (nacionais e importados), fomentar as melhores prá-
ticas de gerenciamento de projetos na organização e nos projetos e participar de
eventos nacionais e internacionais promovidos pelas associações profissionais e por
outras instituições/organizações, além de procurar manter sempre em dia as suas
certificações junto às associações profissionais, buscando evolução constante de seu
conhecimento e habilidades profissionais.
Vale a pena lembrar também da ética profissional, que é importante para todas as
profissões. As associações profissionais desenvolveram códigos de ética para os pro-
fissionais de gerenciamento de projetos, que deverão ter as seguintes condutas: man-
ter altos padrões de integridade e conduta profissional; responsabilizar-se por suas
ações; buscar continuamente o aperfeiçoamento das habilidades profissionais; prati-
car a profissão com lealdade e honestidade e encorajar outras pessoas no engajamen-
to da profissão para agirem de maneira profissional e com ética.
Por tudo isso, não me arrisco ao dizer que o terreno para profissão gerente de pro-
jetos está mais do que adubado. Portanto, só resta agora você lançar as sementes da
vontade e da dedicação, com o objetivo de criar raízes de conhecimentos, experi-
mentar o sucesso das práticas das associações profissionais, crescer profissionalmen-
te e colher bon$ fruto$.
Vejamos então um pouco sobre as associações profissionais, que, juntamente com
os seus membros associados, suas melhores práticas e seus representantes regionais,
pegarão em sua mão e irão ajudá-lo a caminhar pela estrada do presente e do futuro
do gerenciamento de projetos.
“Vem comigo!”
Associações e certificações
profissionais para o
gerente de projetos
Sobre o PMI
O Programa de Certificação do PMI
Os Capítulos Brasileiros do PMI
Sobre o PMI, veremos brevemente a sua missão, aspectos da sua fundação e dados
estatísticos sobre seus associados.
Quanto ao programa de certificação do PMI, serão abordados de forma resumida
os exames PMP, CAQ e CAPM, bem como seus pré-requisitos. Na seqüência, infor-
marei os locais de realização dos exames no Brasil.
E, por último, veremos os Capítulos Brasileiros do PMI, nos quais serão forneci-
dos os contatos para você obter mais informações sobre as suas atividades.
Sobre o PMI
O PMI foi fundado em 1969 na Filadélfia, Estados Unidos. O Project Management
Institute (PMI) é uma instituição sem fins lucrativos com membros associados em
todo o mundo. A sua missão é “fomentar o profissionalismo e a ética em gerencia-
mento de projetos”.
O PMI e as melhores práticas estruturadas em seu PMBOK – Terceira Edição são re-
ferências mundiais para os profissionais de gerenciamento de projetos. Impossível
falar de gerenciamento de projetos e não citar o PMI, essa nobre instituição que a
cada dia torna-se mais importante para nós, profissionais da área de gerenciamento
de projetos.
Os associados do PMI são profissionais das mais diversas áreas do mercado que
praticam e pesquisam a disciplina de gerenciamento de projetos. Por serem genéri-
para você saber se passou ao fim da prova. Somente 175 das 200 questões são pontua-
das. Para ser aprovado, você precisa acertar 141 das 175 questões. Das 200 questões,
25 são questões de “pré-teste” que aparecem aleatoriamente ao longo do exame.
Essas 25 questões são utilizadas pelo PMI para estabelecer informações estatísticas e
determinar se elas podem ou devem ser utilizadas em exames futuros.
Antes de 4 de março de 2002, o exame continha cinco domínios: iniciação, plane-
jamento, execução, controle e encerramento. A partir de 4 de março, foi incluído
mais um domínio: responsabilidade profissional.
O percentual das questões do exame é dividido da seguinte forma:
Existe uma publicação do PMI chamada The Role Delineation Study, escrita recente-
mente, que está disponível no “PMI on-line bookstore”, onde se detalha o conteúdo
de cada tópico do exame, sendo uma boa fonte de recursos para os candidatos em
preparação para obter a certificação PMP.
O primeiro setor de indústria a ter o CAQ instituído pelo PMI foi o Automotive
Product Development (ADP).
Existem certificações específicas para o setor de tecnologia da informação, tais
como Information Technology Networking e Information Technology-Systems. Mais infor-
mações sobre esses exames poderão ser acessadas nos respectivos links:
http://www.pmi.org/info/PDC_ITNCAQExam.asp
e
http://www.pmi.org/info/PDC_IT-SCAQExam.asp
SSA/Bahia – Brasil
CEP 41820-774 – Pituba
Phone: 55-71-273-7530
Fax: 55-71-273-7502
E-Mail: andre@wbsltda.com.br
Brasília – Distrito Federal
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 2001
Sr. Rodrigo F. Loureiro, PMP, CEO
ROMA Systems Ltda.
Scln 215, Bl B
Sl 206-209
Asa Norte – Brasília – DF – Brasil
CEP 70874-520
Phone: 55-61-447-9661
Fax: 55-61-272-3471
E-Mail: rodrigo@romasystems.com.br
Chapter Web Site: http://www.pmidf.org
Espírito Santo
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 2005
Sr. Paulo Henrique S. Ottoni, PMP
Rua Marins Alvarino, 150 – Itararé
Vitória – ES – Brasil
CEP 29055-410
Phone: 55-273-235-7605
E-Mail: pmies@pmies.org.br
Chapter Web Site: http://www.pmies.org.br
Fortaleza – Ceará
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 2005
Sr. Cassio G Soares, M.D., PMP
R Oito de Setembro, 1214, apto. 1.302 – Varjota
Fortaleza – CE – Brasil
CEP 60175-210
Fax: 55-85-88444049
Phone: 55-85-3216-7864
E-Mail: cassio@pmice.org.br
Chapter Web Site: http://www.pmice.org.br
Goiânia – Goiás
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 2005
Mrs. Sulema de Oliveira B Gobato, Sr., PMP, President
Av. Perimetral Norte No. 4.129
Villa Joao Vaz
Goiânia, Goiás – Brasil
CEP 74445-190
Phone: 55-62-231-6562
E-Mail: sulemagobato@yahoo.com.br
Chapter Web Site: http://www.pmigo.org.br
Brazil – Paraná
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 2000
Sr. Jose B. Souza, President
Po Box 4130
Curitiba – PR – Brasil
Phone : 55-41-3016 2101
Fax : 55-41-3016 2102
E-Mail: souza@pm21.com.br
Chapter Web Site: http://www.pmipr.org.br
Joinville – Santa Catarina
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 2003
Sr. Marcio Clovis Schaefer, Jr.
Rua Max Colin 1.214, apto. 801
Bairro América
Joinville – SC – Brasil
CEP 89204-040
E-Mail: marcio.filho@datasul.com.br
Chapter Web Site: http://www.pmisc.org.br
Manaus
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 2003
Sr. Rubenson Marcelo Sousa Chaves, President
Alameda Cosme Ferreira 7311
Condomínio Opera de Paris, apto. 304
Aleixo
Manaus Amazonas – Brasil
CEP 69083-000
Phone: 55-92-644-4783
Fax: 55-92-644-3766
E-Mail: rubenson.chaves@pmiam.org
Chapter Web Site: http://www.pmiam.org
Minas Gerais
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 1999
Sr. Antonio José Soares, PMP, President
R Tomé de Souza, 67 – 3o andar
Belo Horizonte – MG – Brasil
CEP 30140 130
Phone: 55-31-3287 0422
Fax: 55-31-3287-0423
E-Mail: presidencia@pmimg.org.br
Chapter E-mail: pmimg@pmimg.org.br
Chapter Web Site: http://www.pmimg.org.br
Recife – Pernambuco (Brazil Chapter)
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 2003
Sr. Douglas Balduino Guedes da Nobrega, PMP, President
R. Manoel Almeida Belo, 1.183, apto. 502
Bairro Novo
Olinda – Brasil
CEP 53030-030
Phone: 55-81-3229-2218
E-Mail: douglas.nobrega@pmipe.org.br
Chapter Web Site: http://www.pmipe.org.br
Rio Grande do Sul
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 2001
Sr. Marco K. Ribeiro, President
Avenida Ipiranga, 6681 – Tecnopuc
Porto Alegre, RS
Rio Grande do Sul – Brasil
CEP 90619-900
Phone: 55-51-3319-1757
Fax: 55-51-3319-1757
E-Mail: marco.kappel@pmirs.org.br
Chapter Web Site: http://www.pmirs.org/
Rio de Janeiro
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 1999
Sr. Angelo Valle
Av. Franklin Roosevelt, 194 – Gr. 304
Centro – Rio de Janeiro – Brasil
CEP 20021-120
Phone: 55-21-2262-8985 / 2262-8579
E-Mail: angelo.valle@fgvmail.br
Chapter Web Site: http://www.pmirio.org.br/
São Paulo
Anuidade US $ 20.00
Estabelecido em 1998
Sr. Marcio Prieto
Alameda dos Maracatins, 992 – cj. 104-B
Sao Paulo – SP – Brasil
CEP 04089-001
Phone: 5511-5041-4144
Fax: 5511-5531-1920
E-Mail: presidencia@pmisp.org.br
Chapter Web Site: http://www.pmisp.org.br
Certificação.
Eventos.
Treinamento e qualificação.
Publicações.
Clube ABGP.
Categoria de sócios
Sócios membros: profissionais interessados no tema Gerenciamento de Proje-
tos, com formação acadêmica de nível superior – excepcionalmente, mediante
aprovação da Direção, também pessoas sem curso superior.
Sócios mantenedores: entidades públicas ou privadas que desejem patrocinar
os objetivos da ABGP.
Sócios estudantes: alunos (graduação e pós-graduação) regularmente matricu-
lados em instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC.
Sócios honorários: pessoas físicas, expoentes no tema Gerenciamento de Pro-
jetos, a quem a ABGP venha a convidar e aprovar em Assembléia Geral.
Sócios fundadores: outorgantes da escritura de constituição da ABGP.
Resumo do estatuto
ABGP é uma organização de âmbito nacional, sem fins lucrativos e de natureza
privada.
Objetivo principal: contribuir para a melhoria da prática da profissão de Geren-
te de Projeto.
Principais atividades: treinamentos, consultorias, divulgação e participação em
eventos no tema.
Categorias de sócios: membros, mantenedores, estudantes, honorários e fun-
dadores.
Estrutura organizacional:
Assembléia Geral (órgão máximo e soberano)
Direção (Presidente, Vice-presidente, Diretor Científico e Diretor Finan-
ceiro)
Conselho Fiscal.
Os integrantes da Direção são voluntários.
Secretário-geral para atividades de apoio administrativo.
Como se associar
Razões para associar-se
A profissão de Gerente de Projetos está se transformando e ampliando os seus
espaços e potencial de agregar valor.
O número de profissionais certificados está crescendo rapidamente no mun-
do todo.
A disciplina de Gerenciamento de Projetos é a que mais cresce no mundo hoje.
Muitas organizações, em muitos países, estão condicionando a assinatura de
contratos de aquisição de produtos/serviços à existência de pessoal qualificado
em Gerenciamento de Projetos.
Os padrões da ABGP/IPMA são reconhecidos internacionalmente.
Atualmente existem mais de 40 países associados à IPMA, que disseminam a
disciplina de Gerenciamento de Projetos e promovem a valorização da profis-
são de Gerente de Projetos.
Vantagens ao associar-se
Taxas de inscrição diferenciadas para participação em eventos promovidos ou
patrocinados pela ABGP.
Descontos especiais em Editoras e/ou Livrarias conveniadas.
Acesso à área exclusiva de download da ABGP.
Recebimento de periódicos da ABGP.
Acesso à lista de especialistas em GP (pessoas certificadas).
Informações recentes sobre métodos, técnicas e ferramentas em GP.
Fazer parte da comunidade (network) de profissionais e praticantes de Gerencia-
mento de Projetos preocupados em melhorar e valorizar a profissão.
Informações para atualização profissional permanente em GP.
Ampliação e melhoria constante do corpo de conhecimentos, da experiência e
de atitudes frente ao Gerenciamento de Projetos.
Possibilidade de compartilhar conhecimentos e experiências em encontros pe-
riódicos formais e informais da ABGP.
Proposta de filiação
O Formulário de Proposta de Filiação (disponível no CD que acompanha este
livro na pasta \ABGP\ DOWNLOADS) é o instrumento básico de solicitação
de participação como sócio na ABGP. A proposta deve ser acompanhada de do-
cumentação comprobatória de curso de nível superior. As solicitações de filia-
ção são avaliadas e deferidas ou não nas reuniões ordinárias da Diretoria.
Anuidade e Taxas
As anuidades e taxas são reajustadas periodicamente pela ABGP. Anuidades vigentes
em 2006:
Sócio membro: R$ 80,00, com vencimento anual nas datas subseqüentes ao
primeiro ano de filiação.
Sócio estudante (graduação, especialização, MBA, mestrado e doutorado) de
curso reconhecido pelo MEC: R$ 40,00, com vencimento anual nas datas sub-
seqüentes ao primeiro ano de filiação.
Sócio mantenedor: valores são definidos em função do número de funcionários
de cada organização.
IMPORTANTE! Todo e qualquer pagamento de anuidade somente deverá ser
realizado após a confirmação do aceite do candidato como sócio da ABGP.
Parceiros e links
IPMA – www.ipma.ch
AFITEP – www.afitep.fr
APM – www.apm.org.uk
APOGEP – www.apogep.pt
Revista MundoPM – www.mundopm.com.br
Sistema FIEP – www.fiepr.org.br
Contatos
Secretaria-geral: abgp@abgp.org.br
Presidente da ABGP: Dr. Silvio Aurélio de Castro Wille – silviowille@abgp.org.br
Telefones: 55-41– 9923-2200
55-41-3222-8900
Vantagens ao certificar-se
Para os profissionais de Gestão de Projetos: um certificado internacionalmente
reconhecido das suas qualificações e competências.
Reconhecimento, em nível nacional e internacional, de qualificação pessoal
atualizada em Gerenciamento de Projetos.
Demonstração de estar com qualificação e competências nos patamares dos pa-
drões internacionais.
Potencial melhoria na carreira profissional.
Para os prestadores de serviços de Gestão de Projetos: a demonstração da quali-
ficação e competência profissional dos seus gerentes, gestores e empregados.
Para os clientes: assegurar que são recebidos serviços de Gerenciamento de
Projetos profissionais, seguindo o estado da arte em termos de métodos, técni-
cas e ferramentas.
Níveis da certificação
Para tanto, a ABGP/IPMA desenvolve um Programa de Certificação estruturado
em quatro níveis. Este programa é validado e fiscalizado pela própria IPMA com re-
gularidade e efetividade.
IPMA Level A – Diretor de Projetos Certificado:
Deve ter a capacidade de dirigir todos os projetos constituintes de um progra-
ma ou todos os projetos de uma empresa ou linha de negócio, ou ainda um pro-
jeto complexo com participantes de diferentes culturas e geografias.
IPMA Level B – Gerente de Projetos Senior Certificado:
Deve ser capaz de gerenciar projetos complexos com total independência.
ção em GP, tanto aquelas conduzidas dentro das organizações como a conduzida pe-
las associações nacionais participantes da família IPMA. Neste caso, o ICB v3 deve
ser usado por indivíduos e avaliadores que estão conduzindo uma avaliação. O ICB 3
será mundialmente reconhecido por associações profissionais de gerenciamento de
projetos. Fique de olho!
Maiores informações sobre o ICB v3 poderão ser obtidas na ABGP.
Clube ABGP
A ABGP incentiva a formação de Clubes ABGP em todo o Brasil. Para isso ela dispo-
nibiliza elementos facilitadores da montagem desses clubes, inclusive fornecendo
aos interessados um modelo de estatuto.
O objetivo tanto da ABGP como desse Clube é estimular e fomentar a dissemina-
ção do gerenciamento de projetos em todo o Brasil, e entende que este trabalho será
efetuado de forma mais ampla se puder contar com voluntários dignos e interessa-
dos, promovendo e apoiando:
mento da mesma e/ou tomar parte nas discussões de como lidar com a atividade.
Atividades Voluntárias em GP – Gerenciamento de Projetos. Cada Sócio do clube
deverá contribuir, no mínimo, com doze horas de atividades voluntárias por trimes-
tre, bem como participar das atividades periódicas do clube. Atividade voluntária
em Gerenciamento de Projetos é definida como qualquer participação efetiva em
atividades do clube, como a realização de palestras sobre a ABGP e sobre gerencia-
mento de projetos, participação em grupos de estudo do RBC – Referencial Brasilei-
ro de Competências em Gerenciamento de Projetos e/ou ICB – IPMA Competence
Baseline e realização de atividades de projetos do Clube.
Arquivos
No CD que acompanha este livro, na pasta \ABGP\DOWNLOADS\, o leitor en-
contrará os seguintes arquivos:
Referencial Brasileiro de Competências para GPs – RBC versão 2005
Formulário Proposta de Filiação
Formulário de pré-candidatura 2006 – ABERTA
Kit de formulários e elementos para a Certificação ABGP/IPMA Nível D de 2006:
Procedimentos para Certificação ABGP/IPMA Nível D.
Ementa e Objetivos de Aprendizagem Nível D.
Cronograma para a Certificação Nível D.
Critérios para auto-avaliação.
Formulário 1 para auto-avaliação.
Formulário 2 para auto-avaliação.
Formulário de Candidatura à Certificação ABGP/IPMA 2006.
Kit de formulários e elementos para a Certificação ABGP/IPMA Nível C de 2006:
Procedimentos para Certificação ABGP/IPMA Nível C.
Ementa e Objetivos de Aprendizagem Nível C.
Cronograma para a Certificação Nível C.
Critérios para auto-avaliação.
Formulário 1 para auto-avaliação.
Formulário 2 para auto-avaliação.
Formulário de Candidatura à Certificação ABGP/IPMA 2006.
Benefícios
Mensalmente os associados da AACE recebem o Cost Engineering Journal – uma publica-
ção internacional sobre estimativa e controle de custos e gestão de projetos. Esta publi-
cação provê artigos e informações atualizadas sobre a área de gestão de custos.
A AACE promove seminários anuais e reuniões em seus capítulos locais, permi-
tindo melhorar o expertise profissional e as habilidades técnicas na área de gestão de
custos.
No AACE Online Bookstore é possível adquirir publicações relacionadas à gestão
de custos e gerenciamento de projetos, tais como as melhores práticas, livros, dentre
outros.
Library – Os membros da AACE International recebem acesso livre a maior base
de dados do mundo sobre estimativas de custos, controle de custo e literatura sobre
gestão de projetos.
Informação Online – No site da AACE os membros podem acessar o Cost Engine-
ering Journal, referências de 8.000 publicações técnicas, um banco de dados com
milhares de artigos e livros e atualizações das melhores práticas e padrões.
Certificações – Seja reconhecido como um líder na sua profissão tornando-se um
Certified Cost Engineer (CCE) ou Certified Cost Consultant (CCC). São as únicas
certificações reconhecidas internacionalmente na área de gestão de custos.
Novas certificações
As novas certificações da AACEI são:
Interim Cost Consultant (ICC)
Earned Value Professional (EVP)
Planning & Scheduling Professional (PSP).
No CD que acompanha este livro, na pasta \AACEI, você poderá acessar informa-
ções detalhadas sobre as certificações, bem como exemplos de questões.
Web site
Acesse o site da AACE International para maiores informações: http://www.aacei.org
Referências bibliográficas
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Financial Statements”, Public Company Accounting Oversight Board, Final Auditing Standard:
Release No. 2004-001, EUA, 9 de março de 2004.
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2001.
Scottsdale Institute, “Closing the Governance Gap: Bringing Boards into the IT Equation”, Informa-
tion Edge, volume 7, número 7, 2001.
PRMIA Institute
O PRMIA Institute é uma entidade sem fins lucrativos que trabalha em parceria com
universidades definindo as melhores práticas e ementas para cursos de graduação de
gestão de riscos e matemática financeira.
Além disso, é responsável pelas publicações da PRMIA, disponibilização de cur-
sos on-line e fomentação de bolsas de estudos e descontos em algumas universidades.
Certificação PRM
O programa de certificação PRM – Professional Risk Manager – é o padrão global
para os profissionais de riscos financeiros.
Web site
Para maiores detalhes acesse o Web site da PRMIA em http://www.prmia.org.
No Brasil, existe um Capítulo da PRMIA. Acesse o URL: http://www.prmia.org/
Chapter_Pages/Brazil/
Benefícios da associação
Dentre os benefícios de se associar a IEEE Computer Society destaco:
Informações técnicas
Assinatura complementar da Computer Magazine.
Acesso gratuito a 300 livros de TI.
Descontos em assinaturas de periódicos em sua área de expertise.
Tornar-se apto a assinar a Digital Library.
Descontos em taxas de registros nas conferências patrocinadas pelo IEEE.
Descontos em centenas de livros e publicações de conferências.
E-mail gratuito com o seu nome, exemplo: seu_nome@computer.org
Desenvolvimento de carreira
Acesso gratuito a 800 módulos de cursos de aprendizado à distância. Os assun-
tos incluem: Java, Cisco, Microsoft, gestão de projetos, segurança, e outros.
Descontos em exames de certificação e cursos de preparação para profissionais
de software.
Possibilidade de atuar como voluntário em projetos do IEEE Computer Society.
Torna-se apto para pleitear bolsas de estudos.
Networking
Associação gratuita em capítulos locais próximo de você.
Participação em até 4 dos 40 Comitês Técnicos.
Participar nos grupos de trabalho de padronização.
IT Project Proposals: Writing to Win, by Paul Coombs (ed) ISBN:0521612578, Cambridge Uni-
versity Press, © 2005.
Information Systems Project Management: How to Deliver Function and Value in Information
Technology Projects, Second Edition by Jolyon Hallows ISBN:0814472737, AMACOM, ©
2005.
Complex IT Project Management: 16 Steps to Success, by Peter Schulte ISBN:0849319323, Auer-
bach Publications, © 2004.
90 Days to Launch: Internet Projects on Time and on Budget, by Shayne F. Gilbert ISBN:0471388262,
John Wiley & Sons, © 2001.
A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide), 2000 Edition, by Pro-
ject Management Institute ISBN:1880410222, Project Management Institute, © 2000.
How to Run Successful High-Tech Project-Based Organizations, by Fergus O’Connell ISBN:1580530109,
Artech House, © 1999.
BUSINESS STRATEGY
CISCO NETWORKS
DATABASES
DESKTOP
IP COMMUNICATIONS
LEADERSHIP
MANAGEMENT
OPERATING SYSTEMS
PROGRAMMING LANGUAGES
PROJECT MANAGEMENT
SECURITY
XML
BY CERTIFICATION
Business strategy
Competitive Intelligence
Implementing a Competitive Intelligence System
Analysis and Dissemination
Researching Online
Cisco Networks
Implementing CiscoWorks for Enterprise LAN/WAN Management
(CWENT) 1.0 (Network)
Cisco SAFE Implementation (CSI) 2.0 (CCSP)
Cisco SAFE Implementation (CSI) 1.1 (CCSP)
Cisco Secure IDS Host Sensor (CSIHS) 1.1
Cisco Secure Intrusion Detection System (CSIDS) 4.1 (CCSP)
Cisco Secure PIX Firewall Advanced (CSPFA) 3.2 (CCSP)
Cisco Secure Virtual Private Networks (CSVPN) 4.0 (CCSP)
Cisco Secure Virtual Private Networks (CSVPN) 3.1 (CCSP)
Designing Perimeter Security (DPS) 1.0 (CCSP)
Securing Cisco IOS Networks (SECUR) 1.1 (CCSP)
Building Scalable Cisco Internetworks (CCDP, CCNP)
Cisco Internetwork Troubleshooting (CCNP)
Databases
Microsoft SQL Server
Designing & Implementing Data Warehouses Using Microsoft SQL Server
7.0 (MCDBA, MCSE, MCSD)
Implementing a Database Design on Microsoft SQL Server 7.0 (MCDBA,
MCSE, MCSD)
Microsoft SQL Server 7.0 Data Warehousing
Microsoft SQL Server 7.0 Database Implementation (MCDBA, MCSD,
MCSE, MCSEINT)
Microsoft SQL Server 7.0 System Administration (MCDBA, MCSE, MCSEINT)
System Administration for Microsoft SQL Server 7.0 Curriculum (MCDBA,
MCSE)
Oracle
Oracle9i Database Fundamentals I (ORI9OCPDBA)
Oracle9i Database Fundamentals II (ORI9OCPDBA)
Desktop
Microsoft Access 2003 Core Skills (MOS)
Microsoft Access 2003 Expert Skills (MOS)
Microsoft Excel 2003 Core Skills (MOS)
Microsoft Excel 2003 Expert Skills (MOS)
Microsoft Project 2003 Fundamentals
Microsoft Project 2003 Proficient User
IP Communications
IP Telephony Design (IPTD) 1.0 (IPT)
IP Telephony Troubleshooting (IPTT) 4.0 (IPT)
Leadership
Advanced Project Leadership
Organization, Strategy and Business Needs
Navigating Corporate Structures
Bringing Home the Value
Selling Project Management to the Organization
Project Leadership
Leading the Project Team
Communicating Within a Project Team
Overcoming Obstacles
Women in Leadership
Leadership Roles and Styles
Becoming A Leader
Developing a Leadership Path
Frontline Leadership
Preparing to Lead
Knowledge in the Workplace
Positively Influencing Workplace Culture
Management
Effective Presentations
Planning a Presentation
The Presentation Process
Essentials of Persuasion
Change Management
Adapting to Change
Managing Change
Managing Change
The Change Process
Overcoming Change Obstacles
Managing Yourself Through Change
Operating Systems
Linux Essentials Curriculum
Linux Technology Overview Curriculum
Introduction to UNIX 1.0
Programming Languages
Mastering Microsoft Visual Basic 6.0 Development Curriculum (MCSD)
Microsoft Visual InterDev 6.0 Curriculum (MCSD)
Java
Enterprise Connectivity with J2EE V1.4
JavaServer Pages and Servlets (JSP) 1.0
Java Database Connectivity (JDBC) 1.0
Java 2 Programming for SDK 1.4 Curriculum ( SUNCERT)
Java Programming Fundamentals (JFUN) 1.0
Sun Developer for the Java 2 Platform
Sun Programmer for the Java 2 Platform
Project management
Advanced Project Management (PMI)
Building Productive Stakeholder Relationships
Project Estimating Techniques
Managing Accelerated Projects
Setting Up a Project Office
Portfolio Management
Project Management Maturity
Managing IT Projects
Project Initiation and Fundamentals
Project Planning and Execution
Project Control and Closure
Security
CompTIA Security+ 1.0 (Security+)
Security+ Curriculum (Security+)
Certified Information Systems Security Professional (CISSP) 1.0 (CISSP)
XML
Building XML-Based Web Applications
Introduction to XML 1.0
XML Programming Curriculum
By certification
MOS
Microsoft Access 2003 Core Skills
Microsoft Access 2003 Expert Skills
Microsoft Excel 2003 Core Skills
Microsoft Excel 2003 Expert Skills
CCSP
Cisco SAFE Implementation (CSI) 2.0
Cisco SAFE Implementation (CSI) 1.1
Cisco Secure Intrusion Detection System (CSIDS) 4.1
Cisco Secure PIX Firewall Advanced (CSPFA) 3.2
Cisco Secure Virtual Private Networks (CSVPN) 4.0
Cisco Secure Virtual Private Networks (CSVPN) 3.1
Designing Perimeter Security (DPS) 1.0
Securing Cisco IOS Networks (SECUR) 1.1
CCNP
Building Scalable Cisco Internetworks
Cisco Internetwork Troubleshooting
CCDP
Building Scalable Cisco Internetworks
Network
Implementing CiscoWorks for Enterprise LAN/WAN Management
(CWENT)1.0
MCDBA, MCSE
System Administration for Microsoft SQL Server 7.0 Curriculum
ORI9OCPDBA
Oracle9i Database Fundamentals I
Oracle9i Database Fundamentals II
ORA9IDBA
Oracle9i New Features: Backup, Recovery, and Performance Tuning
Oracle9i New Features: Database Administration
ORI9OCPDBA
Oracle9i Performance Tuning Curriculum
Oracle9i SQL Curriculum
IPT
IP Telephony Design (IPTD) 1.0
IP Telephony Troubleshooting (IPTT) 4.0
Security+
CompTIA Security+ 1.0
Security+ Curriculum
CISSP
Certified Information Systems Security Professional (CISSP) 1.0
MCSD
Mastering Microsoft Visual Basic 6.0 Development Curriculum
Microsoft Visual InterDev 6.0 Curriculum
Crystal Reports, DLLs, Add-Ins and MAPI
Error Handling, Testing & Distribution Issues
Programming Fundamentals
Working with ActiveX
Working with Databases
SUNCERT
Java 2 Programming for SDK 1.4 Curriculum
MCSE
Microsoft Systems Management Server 2.0
Microsoft Windows 2000 Professional
Supporting Microsoft Windows 98 Curriculum
Administering Microsoft Exchange Server 5.5
Designing and Deploying a Messaging Infrastructure with Microsoft Exchan-
ge 2000 Server
Installing, Configuring and Administering Microsoft Exchange 2000 Server
Supporting Microsoft Exchange Server 5.5 Curriculum
Microsoft ISA Server 2000 Curriculum
Introduction to Microsoft Project Server 2003
Commerce Solutions with Microsoft Site Server 3.0
Implementing Microsoft Site Server 3.0
Active Directory and Network Infrastructure Design
Designing Security Curriculum
Network Security Design
Updating Microsoft Windows 2000 MCSE Skills to Windows Server 2003
Designing a Microsoft Windows 2000 Directory Services Infrastructure
Active Directory Design
Active Directory Implementation and Administration
Active Directory Services
Administration Curriculum
Clustering
Designing a Directory Services Infrastructure Curriculum
Designing a Network Infrastructure Curriculum
Directory Services Infrastructure Curriculum
Desde 1991 a ASQ administra o prêmio nacional dos Estados Unidos “Malcolm
Baldrige National Quality Award”, que anualmente reconhece as empresas que al-
cançaram excelência em performance.
Na área de TI, mais especificamente para o desenvolvimento de software, a ASQ
oferece uma certificação denominada “Certified Software Quality Engineer” – CSQE.
Para maiores informações sobre a certificação CSQE, acesse o “Software Quality
Engineer Certification Brochure” e o “Certified Software Quality Engineer Body of
Knowedge”, respectivamente, nos arquivos “csqe_brochure.pdf” e “csqe_bok.pdf”,
respectivamente na pasta \ASQ\ no CD que acompanha este livro. Além disso, con-
fira os arquivos “csqe-app-2006.pdf” e “csqe_sample_exam.pdf”, a aplicação para
prova e um exemplo de teste CSQE com 75 questões com gabarito (em inglês).
É possível fazer o download de todos os arquivos acima na site a ASQ.
Acesse também o site http://www.asq.org/certification/software-quality-engineer/
index.html.
Myers, Glenford J., The Art of Software Testing, Nova York: John Wiley & Sons, 1979. ISBN
0471043281.
Nguyen, Hung, Testing Applications on the Web: Test Planning for Internet-Based Systems, Nova York: John Wi-
ley & Sons, Inc, 2001. ISBN 047139470X.
Paulk, Mark C., et al. The Capability Maturity Model–Guidelines for Improving the Software Process, Addi-
son-Wesley Publishing Co., 1995. ISBN 0201546647.
Pressman, Roger S., Software Engineering: A Practitioner’s Approach, 5a Edição, Nova York:
McGraw-Hill, 2000. ISBN 0072496681.
Rakitin, Steven R., Software Verification and Validation for Practitioners and Managers, 2a Edição, Boston:
Artech House, 2001. ISBN 1580532969.
Russell, J.P., ed., ASQ Quality Audit Division, The Quality Audit Handbook, 2a Edição, Milwaukee: ASQ
Quality Press, 2000.
Scholtes, Peter R., Brian L. Joiner, e Barbara J. Streibel, The Team Handbook, 3a Edição, Oreil Inc.,
2003.
Schulmeyer, G. Gordon, e James I. McManus, Handbook of Software Quality Assurance, 3a Edição,
Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1999.
SPHR
Senior Professional in Human Resources
Membros da SHRM US$ 375.00
Não-membros da SHRM US$ 425.00
GPHR
Global Professional in Human Resources
Membros da SHRM US$ 375.00
Não-membros da SHRM US$ 425.00
Estudantes recém-formados US$ 120.00
Exemplos de questões
Você pode se inscrever no site da CompTIA gratuitamente para receber exemplos
de questões de todos os exames da CompTia no link: http://certification.comptia.
org/resources/practice_test.aspx. Chegando lá, preencha o formulário, selecione os
exames que lhe interessarem e clique no botão “Get Exam Objectives”.
Conclusão
As associações profissionais são fundamentais para o fomento da profissão de gerente
de projetos no Brasil e no mundo, pois disponibilizam muitos benefícios, recursos e
informações. Tornar-se um membro associado vai lhe trazer um diferencial no mer-
cado. E buscar a certificação vai lhe diferenciar ainda mais! É um investimento que
vale a pena!
Ressalto que a participação voluntária dos associados em projetos de criação de
novos padrões, por exemplo, é de vital importância para as associações. Seja entu-
siasta e esteja sempre disposto a ajudar. Todo mundo sai ganhando!
Não perca a oportunidade de fazer contatos com os profissionais de gerenciamen-
to de projetos, compartilhar informações e ajudar no fomento e na ampliação da cul-
tura de gerenciamento de projetos em nível mundial.
Associe-se! Venha fazer parte dessa comunhão de profissionais!
Exemplos de softwares de
gerenciamento de projetos
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Existem centenas ou talvez milhares de software que auxiliam no gerenciamento de
projetos, sejam eles corporativos, de médio ou de pequeno porte. E, a cada ano que
passa, mais aplicativos são lançados neste crescente mercado de gerenciamento de
projetos.
Neste capítulo, abordarei brevemente alguns desses aplicativos. Alguns já são co-
nhecidos dos usuários e outros estão sendo apresentados pela primeira vez para a Co-
munidade Brasileira de Tecnologia da Informação.
Serão abordados os seguintes aplicativos:
Task Tracking
WBS Chart Pro
PERT Chart EXPERT
MindManager 2002 Enterprise Edition
Microsoft Project 2002
Primavera TeamPlay
PMOffice
Open Project System (SAP)
Rational Project Management
PS8
Tassc Estimator Manager 2001
Spider Project
Palisade @RISK for Project
Kidasa Milestones Professional 2006
O objetivo deste capítulo não é induzir o leitor a comprar este ou aquele software,
mas apenas exemplificar a existência de tais produtos que muito auxiliam e agregam
valor ao gerente, ao gerenciamento de projetos e, principalmente, à organização.
Outro aspecto importante: também não farei comparações de funcionalidades
entre os aplicativos de fornecedores diferentes. Os aplicativos são apresentados iso-
ladamente em cada seção do capítulo, com alguns dos seus principais concorrentes
brevemente descritos. Todos os recursos aqui apresentados estão baseados nas infor-
mações dos Web sites dos respectivos fornecedores.
Também não serão fornecidas informações sobre os preços dos produtos, afinal,
podem sofrer alterações sem aviso prévio. Além disso, alguns produtos são vendidos
por módulos ou pela suíte completa e a precificação dependerá das necessidades de
cada cliente, seja este corporativo, de médio ou de pequeno porte.
Como consideração final, ressalto uma grande conquista tecnológica e de de-
monstração de capacidade técnica o fato de já existir no Brasil organizações que estão
desenvolvendo aplicativos em suas fábricas de software, auxiliando na integração
com produtos já utilizados no mercado e no gerenciamento de projetos de tecnolo-
gia da informação. Tais aplicativos utilizam o mesmo esquema de dados e se inte-
gram via API com outros aplicativos.
TASK TRACKING
Fabricante: Labtin
Site: www.logicway.com.br
O Task Tracking é um software nacional e fruto de um intenso trabalho de pesquisa,
desenvolvido por meus conterrâneos de Minas Gerais, em Uberlândia, o Laboratório
de Tecnologia da Informação.
Um dos grandes desafios da gerência de projeto é medir e avaliar a produtividade
dos recursos trabalhando em um projeto. Uma correta avaliação da produtividade
permite otimizar o cronograma, alocando os recursos corretos para cada tarefa, e
também possibilita o descarte de recursos que não são produtivos o suficiente.
A produtividade de cada recurso pode ser avaliada em parte analisando-se, por
exemplo, o tempo que um recurso gasta trabalhando em uma tarefa. Essa informa-
ção pode ser obtida através do cronograma, desde que o mesmo esteja atualizado
com a duração e o trabalho real da tarefa executada por um recurso.
Nem sempre é possível avaliar a produtividade de um recurso levando em consi-
deração somente as informações contidas no cronograma. No tempo de execução de
uma tarefa, podem estar embutidos momentos gastos com outras atividades concor-
Gerente Recurso
Rep.
Remoto
TT Cliente
Este é o módulo no qual as tarefas definidas pelo gerente de projetos são apresentadas
aos recursos.
O TT Cliente permite aos recursos trabalharem nas tarefas e atualizá-las em tem-
po real.
O TT Cliente é protegido por um sistema de logon, permitindo o acesso apenas
para usuários cadastrados no repositório.
Atualização do cronograma
O TT permite que os recursos realizem várias operações sobre as tarefas existentes
no repositório, que são refletidas no cronograma sempre que o gerente desejar ver o
status do projeto. Dentre elas:
A duração da tarefa.
O trabalho na tarefa.
A criação de subtarefas.
A inserção de comentários na tarefa para, por exemplo, justificar o atraso na
tarefa.
A porcentagem concluída da tarefa.
Criação de subtarefas
O TT Cliente permite ao recurso subdividir uma tarefa complexa em tarefas com
complexidade menor. As novas tarefas criadas são visualizadas pelo gerente no cro-
nograma, permitindo um conhecimento melhor do andamento da tarefa e possibili-
tando no futuro a criação de tarefas similares, com diminuição de erros.
Se o gerente não aprovar a subdivisão, ele pode utilizar o MS-Project para remo-
ver as subtarefas e atualizar o repositório.
Monitoramento
O TT Cliente permite que os recursos sejam monitorados sempre que estejam traba-
lhando em alguma tarefa. Esse monitoramento consiste na gravação de um log que
contém todos os aplicativos abertos e fechados durante a execução de uma tarefa.
Esse log pode ser visualizado pelo gerente no módulo TT Administrador.
O monitoramento auxilia na gestão da produtividade, pois permite visualizar
quais aplicativos foram utilizados por um recurso enquanto ele trabalhava em uma
tarefa. A produtividade do recurso pode ser analisada levando em consideração os
aplicativos abertos e o tempo trabalhado na tarefa.
O monitoramento também pode diminuir a dispersão do recurso na realização
das tarefas, porque o recurso sabe que está sendo monitorado e que a sua produtivi-
dade está sendo avaliada.
TT Off-line
Em muitos casos, em projetos de desenvolvimento de software, por exemplo, os re-
cursos trabalham em um projeto off-site, ou seja, fora da sede da organização (no clien-
te), e conseqüentemente, não possuem acesso direto ao repositório TT. Para permitir
que mesmo esses recursos sejam controlados, foi projetado o módulo TT Off-line.
Esse módulo possui as mesmas funcionalidades que o TT Cliente, mas trabalha de
uma forma totalmente independente do repositório. O recurso pode utilizar o TT
Cliente para gerar um arquivo de trabalho que será usado pelo TT Off-line.
Assim que o recurso estiver mais uma vez em contato com o repositório, ele pode uti-
lizar o TT Cliente para ler o arquivo manipulado pelo TT Off-line e atualizar o repositó-
rio com todas as alterações realizadas no TT Offline, inclusive o log de monitoramento.
Dessa forma, o TT permite controlar a execução de tarefas remotamente, facilitan-
do a manutenção de cronogramas em que os recursos trabalham fisicamente distantes.
TT Administrador
Neste módulo o gerente de projetos pode manipular os usuários do sistema e suas
permissões, visualizar o log das operações efetuadas, do monitoramento e as lições
aprendidas.
O gerente também pode criar, desabilitar e remover projetos no TT Administrador.
Gestão de usuários
No TT Administrador o gerente pode inserir, remover, modificar usuários e senhas,
definindo também as permissões de acesso de cada usuário e as opções de segurança
do TT. Essas opções de segurança garantem a proteção do sistema de logon, evitando
que usuários não-cadastrados acessem os módulos do TT.
Gestão de projetos
No TT Administrador o gerente pode criar, alterar, desabilitar e remover projetos.
Todo projeto deve ser inicialmente criado no TT Administrador para posteriormen-
te ser visualizado e alterado no MS-Project.
O gerente pode utilizar todas as funcionalidades do MS-Project para manipular
projetos, dado que as alterações realizadas no projeto serão gravadas no repositório e
conseqüentemente visualizadas pelos recursos no TT Cliente. Apenas os projetos
são criados no TT Administrador. A criação de tarefas, o cálculo de datas e a manu-
tenção de calendários são realizados utilizando-se o MS-Project.
F I G U R A 1 1 . 3 Exemplo no MS-Project
Pode-se expandir ou ocultar as atividades clicando nos sinais de “+” e “–”, res-
pectivamente.
Exibe um número ilimitado de campos.
Permite dar foco a uma determinada seção do projeto, onde você poderá visua-
lizar somente uma área específica e poderá também imprimi-la separada do
todo (Figuras 11.6 e 11.7).
Impressão em várias escalas.
Suporte a arquivo .MPX (abrir e salvar versões de arquivos-texto dos cronogra-
mas do Project).
Salva a WBS em páginas Web.
Salva a WBS como imagem.
Capacidade ilimitada do número de fases ou componentes da WBS.
Ajuste automático de quebra de página.
Suporta versões não-inglês do MS Project.
Compatível com o Project kickStart (mais informações sobre o Project KikStart,
acesse o URL: http://www.projectkickstart.com/).
Requisitos do sistema
WBS Chart Pro é compatível com as versões Windows do Microsoft Project
4.1, 4.1a, Project 98, Project 2000 e Project 2002.
Sistema operacional: Microsoft Windows 95, Windows 98, Windows ME,
Windows NT, Windows 2000 e Windows XP.
Espaço em disco: 3 Mb.
Memória: 64 RAM.
F I G U R A 1 1 . 1 1 Dados filtrados
F I G U R A 1 1 . 1 3 Linhas de dependências
F I G U R A 1 1 . 1 6 Campos ilimitados
Requisitos do sistema
WBS Chart Pro é compatível com as versões Windows do Microsoft Project
4.1, 4.1a, Project 98, Project 2000 e Project 2002.
Sistema operacional: Microsoft Windows 95, Windows 98, Windows ME,
Windows NT, Windows 2000 e Windows XP.
Espaço em disco: 3 Mb.
Memória: 64 RAM.
MINDMANAGER
Fabricante: MindJet
Site: www.mindjet.com
Mapas são uma forma poderosa de planejar e comunicar o conhecimento. Utiliza-
mos palavras e dicas visuais (proximidade, cores, gráficos e ícones) para expressar
atividades, processos e relacionamentos. Os mapas permitem informar em um ins-
tante o que documentos levariam várias páginas de texto para expressar. É mais ou
menos aquela velha história: uma imagem vale mais do que mil palavras.
O MindManager é uma ferramenta que ajuda a mapear os processos de planejamen-
to do projeto, conduzir reuniões e promover seções de brainstorming (Figura 11.17).
Benefícios
Melhora a colaboração.
Ajuda a capturar e maximizar idéias, conduzindo para projetos que são clara-
mente definidos, mais lucrativos e entregues mais rapidamente.
Melhora
Colaboração
Captura
Idéias
Aceita
Projetos
Aumenta
Benefícios Taxa de
do Produto Sucesso
Garante
a
Transparência
Toma
Decisões
Aumenta a Mais
Produtividade Inteligentes
da Equipe
Brainstorming
Comece com um conceito (Figura 11.19). Então, faça um brainstorming das idéias
com os membros do projeto:
F I G U R A 1 1 . 1 9 Conceito
Como aumentar
a satisfação
do cliente?
Reuniões
Use um mapa como agenda de reunião para garantir que todos os aspectos pertinen-
tes estarão presentes: mapas ajudam manter o foco da reunião e facilitam o consenso
das decisões.
Planejamento
Você pode ir mapeando as tarefas de um projeto (Figura 11.23). Os recursos de pla-
nejamento do MindManager permitem definir e priorizar as tarefas (Figura 11.24).
Recursos Principais
Compatível com o VBA script para customizar funcionalidades.
Suporte a Thin client: Windows Terminal Server e Citrix.
Robustos recursos de segurança para o servidor de conferência.
Melhorar a durabilidade
Criar o web site do produto
Melhor serviço
Como aumentar Forma e cores atrativas
a satisfação
Forma compacta do cliente?
Pacotes reutilizáveis
Desligar automaticamente
Multiusuário
Mais leve
Melhor segurança
Recursos convenientes
F I G U R A 1 1 . 2 0 Resultado do mapa
Desligar computadores
e impressoras todas as noites
Reutilizar envelopes
Energia Aumentar a temperatura
Embalagens reutilizáveis do escritório aos poucos
Fornecedores
Calculadoras solares Equipamentos novos devem
ter controle de energia
Cartuchos recicláveis
Esboço ou rascunhos somente
Brainstorming na tela-sem impressão
Como reduzir
o desperdício Papel Configurar impressora para
rascunhos com papel reciclado
no escritório?
Ser pontual e estar sempre Utiliza os dois lados do papel
preparado para reuniões para impressão quando possível
Alocar atividades específicas
para recursos com tais habilidades
Manter-se concentrado nas discussões Tempo
Toalhas reutilizáveis
Ser cuidadoso para Sala de espera
aumentar a eficiência Talheres e utensílios laváveis
F I G U R A 1 1 . 2 1 Mapa melhorado
F I G U R A 1 1 . 2 2 Mapa de reunião
Pesquisa Etinográfica
5 dias
PESQUISA DE DESCOBRIMENTO
Perguntas contextuais
3 dias
Análise de tarefas
2 dias
Estudo seqüencial
2 dias
Biomecânica
10 dias
PESQUISA DE
DESENVOLVIMENTO: Conhecimento
AVALIAÇÃO DE ERGONOMIA
ESTIMATIVAS
2 dias
DE TAREFAS
Antropométrico
1 dia
Teste de preferência
1 dia
TESTES DE USUÁRIO
Teste de usabilidade
3 dias
F I G U R A 1 1 . 2 3 Mapa de planejamento
Requisitos do sistema
Sistemas Operacionais: Windows® 95, 98, Me, NT 4.0 (com Service Pack 6),
Windows 2000 e Windows XP.
Processador: Pentium 133 ou superior.
Memória: 48MB RAM ou superior.
20MB espaço em disco, 30MB adicionais para os símbolos.
Monitor Super VGA (800x600) resolução superior, 256 cores ou mais.
HD de 45 MB ou superior.
CD-ROM.
Duas placas de rede.
Endereço IP Dedicado.
Um HTTP Server – porta 80 é padrão (default).
Internet Explorer 5.0 ou superior para administração do servidor.
Idiomas
A interface do produto está disponível em quatro idiomas:
inglês
alemão
italiano
francês
Perguntas e respostas
Requisitos do sistema
Requisitos Mínimos
Computador/ PC com processador Pentium de 133-megahertz (MHz) ou
Processador superior.
Sistema Windows 98, Windows 98 Second Edition, Windows Mil-
Operacional lennium Edition (Windows Me), Microsoft Windows NT®
versão 4.0 com o Service Pack 6 (SP6) ou posterior, Win-
dows 2000 Professional ou Windows XP Professional.
Memória Os requisitos de RAM dependem do sistema operacional em uso:
Windows 98 ou Windows 98 Second Edition:
24 MB de RAM mais 32 MB de RAM adicionais para o
Microsoft Project.
Windows Me ou Windows NT:
32 MB de RAM mais 32 MB de RAM adicionais para o
Microsoft Project.
Windows 2000 Professional:
64 MB de RAM mais 32 MB de RAM adicionais para o
Microsoft Project.
Windows XP Professional:
128 MB de RAM mais 32 MB de RAM adicionais para o
Microsoft Project.
Disco Rígido Os requisitos de espaço no disco rígido dependem da configu-
ração; algumas configurações especiais de instalação persona-
lizada podem demandar mais ou menos espaço no disco rígi-
do. A seguir, os requisitos mínimos de espaço no disco rígido
para o Microsoft Project:
105 MB de espaço livre no disco rígido,* além de 70 MB
de espaço onde está instalado o sistema operacional.
*Os usuários que não têm o Windows XP, Windows
2000, Windows Me, Office XP, Office 2000 Service
Release 1 (SR-1) ou o Microsoft Project 2000 necessi-
tam de 50 MB de espaço adicional no disco rígido para a
Atualização de Arquivos do Sistema.
Requisitos mínimos
Computador/ PC com processador Pentium de 133-megahertz (MHz) ou su-
Processador perior.
Sistema Windows 98, Windows 98 Second Edition, Windows Millen-
Operacional nium Edition (Windows Me), Microsoft Windows NT® ver-
são 4.0 com o Service Pack 6 (SP6) ou posterior, Windows
2000 Professional ou Windows XP Professional.
Memória Os requisitos de RAM dependem do sistema operacional em uso:
Windows 98 ou Windows 98 Second Edition:
24 MB de RAM mais 48 MB de RAM adicionais para o Mi-
crosoft Project.
Windows Me ou Windows NT:
32 MB de RAM mais 48 MB de RAM adicionais para o Mi-
crosoft Project.
Windows 2000 Professional:
64 MB de RAM mais 48 MB de RAM adicionais para o Mi-
crosoft Project.
Windows XP Professional:
128 MB de RAM mais 48 MB de RAM adicionais para o
Microsoft Project.
Disco Rígido Os requisitos de espaço no disco rígido dependem da configu-
ração; algumas configurações especiais de instalação personali-
zada podem demandar mais ou menos espaço no disco rígido.
A seguir, os requisitos mínimos de espaço no disco rígido para
o Microsoft Project:
Requisitos mínimos
Computador/ Computador com processador Pentium III de 500-MHz ou su-
Processador perior.
Sistema Windows 2000 Server com o Service Pack 1 (SP1) ou superior,
Operacional ou Windows 2000 Advanced Server com o SP1 ou superior.
Memória* Os requisitos de RAM dependem dos serviços instalados no
computador. A seguir, os requisitos mínimos de RAM para o
Microsoft Project Server:
*O tipo de processador, a memória RAM e os requisitos do disco rígido dependem diretamente da quan-
tidade de serviços instalados no computador. Os requisitos mínimos presumem que apenas os componen-
tes do Microsoft Project Server sejam instalados (isso significa que o SharePoint Team Services, o SQL
Server e outros serviços serão executados em outros computadores).
*O tipo de processador, a memória RAM e os requisitos do disco rígido dependem diretamente da quan-
tidade de serviços instalados no computador. Os requisitos mínimos presumem que apenas os componen-
tes do Microsoft Project Server sejam instalados (isso significa que o SharePoint Team Services, o SQL
Server e outros serviços serão executados em outros computadores).
Requisitos mínimos
Computador/ PC com processador Pentium de 133-megahertz (MHz) ou
Processador superior.
Sistema Windows 98, Windows 98 Second Edition, Windows Millen-
Operacional nium Edition (Windows Me), Microsoft Windows NT® ver-
são 4.0 com o Service Pack 6 (SP6) ou posterior, Windows
2000 Professional ou Windows XP Professional.
Memória Os requisitos de RAM dependem do sistema operacional em
uso:
Windows 98 ou Windows 98 Second Edition:
24 MB de RAM mais 8 MB de RAM adicionais para o Mi-
crosoft Project Web Access.
Windows Me ou Windows NT:
32 MB de RAM mais 8 MB de RAM adicionais para o Mi-
crosoft Project Web Access.
Windows 2000 Professional:
64 MB de RAM mais 8 MB de RAM adicionais para o Mi-
crosoft Project Web Access.
Windows XP Professional:
128 MB de RAM mais 8 MB de RAM adicionais para o
Microsoft Project Web Access.
Benefícios de migração
Este tópico é apresentado para as organizações que já possuem as soluções da Micro-
soft para os seus ambientes de gerenciamento de projetos e estão avaliando a possibi-
lidade de migração.
Através de ferramentas mais intuitivas, o Microsoft Project Standard permite que
você dê início imediato a um projeto, mantendo o total controle durante todo seu
andamento, com informações detalhadas de seu cronograma, custos e recursos.
As novas ferramentas aperfeiçoadas de gerenciamento de projetos incluem:
Microsoft Enterprise
Project Project
Recursos Standard Manage-
2002 ment
Ferramentas de planejamento intuitivas
Agendamento dinâmico de tarefas l l
Gerenciamento de Recursos
Nivelamento de recursos l l
Microsoft Enterprise
Project Project
Recursos Standard Manage-
2002 ment
Central de recursos corporativos 3
Alocação e substituição de recursos com base nas aptidões 3
individuais
Ferramentas de colaboração
Notificações por e-mail l
Biblioteca de documentos* 3
Identificação de problemas* 3
Ferramentas de análise e de reporting baseadas na Web
Exibições do conjunto de projetos* l
Servers
Microsoft® Office SharePoint® Server 2007 1.000 298 130 65 16
Microsoft® Office Project Server 2007 300 89 39 20 5
Microsoft® Office Groove® Server 2007 300 89 39 20 5
Microsoft® Office Forms Server 2007 110 33 14 7 2
All Servers 1.710 509 222 111 28
Additional Services
Microsoft® Office Outlook® 2007 with Business 380 113 49 25 6
Contact Manager
Microsoft® Office Language Pack 2007 – German 290 86 38 19 5
Visão geral
O Primavera TeamPlay é um produto concebido para gerenciar projetos de tec-
nologia da informação e de desenvolvimento de software.
A suíte é composta de Collaboration, Portifolio Management, Resourse Management,
Process Management e Work Order Management.
Collaboration permite o gerenciamento corporativo de projetos.
Portifolio Management analisa portifolios de projetos em seus contextos próprios.
Resouce Management gerencia os recursos do projeto.
Process Management gerencia metodologias.
Work Order Management permite a automatização de atividades.
Recursos e especificações
1. Utilizando um browser, os membros da equipe do projeto informam o tem-
po gasto e o tempo que ainda resta para completar as tarefas, alertando os
gerentes de projetos sobre os status das atividades.
2. Gerentes de projetos podem rapidamente iniciar novos projetos utilizando
melhores práticas estabelecidas (CMM, PMI, entre outras), entregas (deli-
verables) definidas e prazos predeterminados. O painel do projeto notifica o
gerente do projeto sobre as atividades críticas, atividades pendentes men-
sais, semanais e diárias (Figura 11.27).
F I G U R A 1 1 . 2 7 Melhores práticas
Suíte de componentes
Produtos que acompanham o produto Primavera TeamPlay:
gantthead.com
Um conjunto de serviços e uma biblioteca que auxilia os gerentes de projeto.
Entre os serviços estão:
Consultoria remota
Implementação de gerenciamento de processos
F I G U R A 1 1 . 3 0 Ferramentas Avançadas
Contatos GanttHead
3050 Chain Bridge Road Suite 600
Fairfax, VA 22030-2834
World Wide Web: www.gantthead.com
Email: customerservice@gantthead.com
Telephone: +1.877.895.6506
Primavera Enterprise
Primavera Expedition
PrimeContract
Primavera Project Planner
Primavera SureTrack Project Manager
Mais informações, acesse o Web site da Primavera.
PMOFFICE
Fabricante: SystemCorp
Web Site: www.systemcorp.com
O PMOffice é uma solução para automatizar o gerenciamento corporativo de port-
folios de projetos, recursos e prioridades ao longo de toda a organização. A partir de
um ponto centralizado, é possível controlar entregas (deliverables), orçamento, tare-
fas, mudanças e riscos.
Sobre o PMOffice serão abordados brevemente os seguintes tópicos:
Comunicação
Repositório
Permite Internet Banco de dados
Intranet
Workflow
Permite Wireless Sistemas
Relatórios Legados
Segurança
APIs XML
Time Tracking
O módulo de gerenciamento de tempo do PMOffice é simples, inovativo e contém
em um único ponto uma interface de entrada de apontamentos das horas do projeto.
Ele foi desenvolvido com um número de recursos para economizar o tempo,
combinando o monitoramento do tempo das atividades com a captura de informa-
ções previstas.
Cada tarefa pode incluir o tempo real, o estimado para completá-la e o percentual
completado. Tarefas também podem ser configuradas pela inclusão de datas de iní-
cio e fim.
A Timesheet View é facilmente configurada e intuitiva para novos usuários. Usuá-
rios podem adicionar ou remover colunas arrastando e soltando. A personalização
pode ser feita para visualizar apenas elementos específicos.
Os filtros do Timesheet também estão disponíveis para ajudar os usuários a pro-
duzirem a visão que melhor se adapta às suas necessidades imediatas. O PMOffice re-
conhece que os recursos terão diferentes níveis de responsabilidade e, como tais, se-
rão requeridos níveis adicionais de filtros.
As visões de apontamento fornecidas com o PMOffice são baseadas em uma estru-
tura de três camadas, contornadas pelas responsabilidades dos recursos e acessos de
segurança. As três categorias de filtros são definidas como: My Work, My Projects e My
Resource Pools (Figuras 11.35, 11.36 e 11.37).
F I G U R A 1 1 . 3 3 Time Details
F I G U R A 1 1 . 3 5 Exemplo de My Work
F I G U R A 1 1 . 3 6 Exemplo de My Project
O TimeSheet View também pode ser configurado para capturar métricas de valo-
res agregados (BCWS, CV, BAC, ACWP, EAC, VAC, BCWS, SV,CPI, SPI e Criti-
cal Ratio).
F I G U R A 1 1 . 4 1 TimeSheet View
Project Accounting
Este recurso permite realizar estimativas de custos do tipo “top-down” e o orçamen-
to de atividades do tipo “bottom-up” e capturar despesas em tempo real através do
ciclo de vida do projeto.
Utilizando esses recursos, os participantes do projeto são capazes de gerenciar as
despesas do projeto e proativamente planejar, estimar e acompanhar os custos incor-
ridos.
F I G U R A 1 1 . 4 7 Visão de Documentos
anexados em quaisquer níveis da WBS são agregados aos elementos do projeto e po-
dem ser vistos instantaneamente.
Durante as várias fases do projeto, os gerentes de projeto podem distribuir docu-
mentos para os sponsors (donos ou patrocinadores) do projeto e para todos os envol-
vidos, de modo que sejam revisados e aprovados.
Os seguintes recursos são aplicados a quaisquer documentos associados à WBS:
Project Collaboration
O PMOffice gerencia, automatiza e monitora o fluxo do trabalho do projeto. Os
processos do projeto são configurados e automatizados para serem utilizados através
do ciclo de vida do projeto.
Reusable Methods
No PMOffice™, para facilitar o trabalho, você pode capturar e reutilizar planos de
projetos e modelos de trabalho. Gerentes autorizados podem publicar vários méto-
dos, arrastando e soltando para a área dos templates (Figura 11.50).
Templates podem incluir estimativas de esforços, todos os documentos necessá-
rios para ajudar os participantes a criar planos mais consistentes e de alta qualidade,
evitando ter de “reinventar a roda”. Isso economiza tempo e dinheiro, criando um in-
ventário de valiosos “bens” para reutilização.
Inter-project Dependencies
O PMOffice fornece aos gerentes de projetos e aos membros do time a habilidade de
criar interdependência entre tarefas em diferentes projetos dentro da organização.
Se, por exemplo, um participante do projeto inserir uma dependência predecessora
e a data daquela predecessora for alterada, o PMOffice enviará um e-mail notifican-
do a mudança para o gerente de projetos. Gerentes de projetos também podem con-
solidar e nivelar seus cronogramas para utilização em múltiplos projetos.
É muito comum o compartilhamento de recursos entre os projetos nas organiza-
ções. Geralmente um problema numa tarefa de um projeto afeta os outros que são
F I G U R A 1 1 . 5 0 Visão de modelos
F I G U R A 1 1 . 5 2 Registro pessoal
F I G U R A 1 1 . 5 3 Calendário pessoal
F I G U R A 1 1 . 5 5 Visão Staffing
F I G U R A 1 1 . 5 6 Pool Administration
Portfolio Dashboard
O Enterprise Project-portfolio Management (PPM) lida com o alinhamento das pes-
soas, os projetos e as prioridades da organização. Através do controle de gastos do
capital e de recursos das pessoas e indentificando em quais projetos investir, o PPM é
um método que demonstra como você operacionaliza sua estratégia de negócio.
Informações de scorecard são exibidas de forma visual.
Através de gráficos e pivot tables, as pessoas que decidem podem visualizar e alcan-
çar o esperado balanceamento dos projetos e pessoas, alinhando os portfolios com as
estratégias do negócio. Os participantes podem também realizar detalhados ROI,
pay-back e análises de break-even utilizando AIE, NPV, IRR e diversos modelos financei-
ros para determinar quais oportunidades são mais lucrativas (Figura 11.58).
O Portfolio Dashboard é um recurso interessante. Os usuários começam revendo
seus portfolios a partir de várias perspectivas: mapas, scorecards, cubos multidimen-
sionais, entre outros.
O Portfolio Quick-Dash é uma ferramenta inovativa que economiza tempo de
operação no Portfolio DashBoards. Com um simples clique de mouse em qualquer
elemento são fornecidas informações resumidas de todas as áreas críticas do projeto.
Algumas medidas exibidas são cronogramas, orçamentos, lucros, aspectos críticos,
riscos, margens e ROI. O Quick Dash também fornece brevemente todos os parâ-
metros do portfolio configurados pelos usuários (Figura 11.59).
O PMOffice Portfolio Dashboard estende os recursos de medidas do PMOffice.
Os gerentes podem configurar as medidas disponíveis, thresholds e gatilhos mais in-
tuitivamente, através da janela de configuração.
Para auxiliar os gerentes e executivos nas análises financeiras, uma série de cu-
bos multidimensionais foram adicionados. O Portfolio Dashboard também con-
densa múltiplos relatórios em uma pequena coleção de macros envolvendo as
áreas do projeto. Um tipo de macro, “project detail”, incorpora vários relatórios
clássicos do tipo profile do projeto, status do projeto, orçamento do projeto, mi-
lestones e do projeto, dependências do projeto, mudanças, riscos, documentos e
métricas de valor agregado (EVA) em uma única macro. Ao todo, são incluídas
18 macros. Uma completa ferramenta de customização de relatórios também é
disponibilizada (Figura 11.60).
Mas NÃO…
F I G U R A 1 1 . 5 9 Portfolio Quick-Dash
F I G U R A 1 1 . 6 0 Portfolio de exceções
Arquitetura da tecnologia
Cenários
Criar um projeto no SAP R/3 OS baseado em um projeto no Microsoft Project
Criar um projeto no Microsoft Project baseado em um projeto do SAP R/3 PS
Atualizar mudanças no SAP R/3 OS ou no Microsoft Project
F I G U R A 1 1 . 6 2 Arquitetura da Tecnologia
Open Project System SAP
Características
Disponível na SAPNet
Suporta os releases SAP R/3: 4.5 e 4.6
Objetos Suportados:
Definições de projetos
Elementos da WBS
Redes
Atividades
Relacionamentos
Elementos de atividade (somente na release 4.6)
Milestones (somente na release 4.6)
Objetivos
Transferir atividades de rede do SAP R/3 OS para 3Com Palm
Realizar confirmações das atividades com o Palm
Conectar o R/3 e sincronizar para transferir dados de confirmação
Arquitetura da tecnologia
F I G U R A 1 1 . 6 3 Aquitetura da Tecnologia
SAP R/3 PS – Palm
Cenário 1
Selecione suas atividades a partir do SAP R/3 usando o OpenPS report.
Depois, sincronize-as no Palm, pressionando apenas o botão Hotsync (Fi-
gura 11.64).
Cenário 2
Clique ou escreva os dados de confirmação no Palm (Figura 11.65).
Cenário 3
Sincronize as novas confirmações para o SAP R/3 PS.
Características
Disponível desde outubro de 1999 em inglês e alemão.
Releases suportadas: 4.0 e superiores.
Dados de confirmação suportados:
Start date
Finish date
Forecast finish date
Degree of processing
Actual work
Remaining work
Final confirmation flag
Processos Configuráveis
Gerenciamento dos Requisitos e Gerenciamento da Configuração de Software
Relatos (apresentações) e Métricas de Progresso
Processos configuráveis
O componente pertencente aos processos configuráveis é o Rational Unified Pro-
cess, ou mais conhecido pela comunidade de desenvolvedores como RUP. O RUP é
um conjunto Web de processos de engenharia de software que simplifica as ativida-
des das equipes de desenvolvimento. O RUP utiliza uma metodologia interativa de
desenvolvimento de sistemas.
O RUP unifica todo o processo de desenvolvimento e melhora a comunicação,
fornecendo a cada membro da equipe uma abordagem de desenvolvimento de soft-
ware centralizada em uma base de conhecimento on-line, que pode ser customizada
e específica para as necessidades de cada projeto.
Utilizando um browser para a navegação, cada membro da equipe pode ter acesso
instantâneo de suas estações de trabalho à base de conhecimento do RUP e aos guias
de processos.
A base de conhecimento unifica e focaliza o time através da identificação e atribui-
ções de responsabilidades, artefatos (diagramas, documentação, cases de testes e có-
digo-fonte) e tarefas para que cada membro da equipe compreenda a sua contribui-
ção para o projeto. Além disso, o RUP fornece um ambiente customizável através de
plug-ins, ferramentas mentors e extensa documentação (help) para atualização e
customização de processos de desenvolvimento.
Integração com Rational Rose, Rational XDE, Rational ClearQuest, Rational Clear-
Case e Rational TestManager
Aplicação dos detalhes das melhores práticas de gerenciamento de requisitos
no Rational Unified Process
Compartilhamento de código
Controle de versão
Processos automatizados de “tendências” de erros
Priorização de mudançãs através de processos de melhores práticas com o
UCM (Unified Change Management)
Desenvolvimento de soluções escaláveis e flexíveis
PS8
Fabricante: Sciforma
Web Site: www.sciforma.com
A PS8 é uma suíte de software de gerenciamento de projetos que auxilia na gestão de
projetos corporativos.
Serão abordados brevemente os seguintes itens:
Requisitos do sistema
Gerenciamento de múltiplos projetos
Múltiplas visões
Segurança
Gerenciamento de Insights
Visões na Web
Ferramentas de aprendizado
Extensibilidade de banco de dados
Gerenciamento de portfolio
Gerenciamento do Web site
Visão de Gantt
Integrated Report Writer
Templates de projeto
Nivelamento de recursos
Gerenciamento de custos
Gerenciamento de caminho crítico
Gerenciamento de corrente crítica
E por último serão resumidamente apresentados os módulos adicionais do PS8:
Project Communicator e o PSI.
Requisitos do sistema
Sistemas Operacionais: Windows 9x, Windows Me, Windows NT4, Win-
dows 2000 ou Windows XP
Processador: Pentium 120 MHz ou superior
Memória: 32 MB (64 MB é recomendado)
Espaço em Disco: 45 MB
Mouse
Monitor: resolução de 800 × 600 com 256 cores ou superior
Gerenciamento de múltiplos projetos
A arquitetura do PS8 suporta o planejamento de múltiplos projetos utilizando um
conjunto (pool) comum de recursos. Você pode gerenciar projetos individualmente
ou formar um “master project” que contenha múltiplos projetos com suas interde-
pendências.
Múltiplas visões
O PS8 fornece um conjunto de visões (views) para obter informações sobre os proje-
tos. Esse conjunto é composto de:
Project List (um centro de controle de visualização de todos os projetos).
F I G U R A 1 1 . 7 0 Project List
F I G U R A 1 1 . 7 1 Resource List
F I G U R A 1 1 . 7 2 Task List
F I G U R A 1 1 . 7 3 Gantt Chart
F I G U R A 1 1 . 7 4 Network Diagram
F I G U R A 1 1 . 7 5 Outline Tree
F I G U R A 1 1 . 7 6 Distribution Spreadsheet
F I G U R A 1 1 . 7 7 Resource Utilization
F I G U R A 1 1 . 7 8 Graph
F I G U R A 1 1 . 7 9 Report
Segurança
O PS8 adota dois modelos de segurança para proteger as informações do projeto: ba-
seado em logins e senhas e baseado na Access Control List (ACL) do Windows.
Utilizando logins e senhas, você permite ou não o acesso de leitura e gravação aos
elementos do projeto.
Para habilitar o modelo ACL de segurança, será necessária a aquisição do compo-
nente PC-Admin. Esse tipo de recurso se integra com os projetos do PS8 e considera
as políticas de segurança do Windows, bem como as permissões individuais e de gru-
pos de usuários.
No CD que acompanha este livro, você encontrará mais informações sobre segu-
rança (em inglês) no arquivo \Software\PS8\PS8_Seguranca.pdf
Gerenciamento de Insights
Ao observar o status atual de um projeto, você gostaria de voltar no tempo e verificar
informações de status anteriores para capturar as tendências de performance do pro-
jeto? O PS8 fornece justamente esse tipo de insight.
Por exemplo, você pode visualizar um gráfico interativo do status do projeto no
seu browser com as principais milestones do cronograma. Um player control permi-
te que você vá para a frente e para trás rapidamente, a fim de se informar do que
aconteceu em cada período e comparar com o status atual. Além disso, você pode vi-
sualizar relatórios Web que exibem um histórico de tempo das métricas que são im-
portantes para gerar insights na performance do projeto.
O PS8 estendeu seus recursos e incluiu campos históricos organizados por data
(definidos pelo usuário) e um método flexível de definição, chamado cenário de cap-
tura histórica, que descreve quais métricas do projeto são armazenadas nos campos
históricos. Um gerente de projeto pode executar um desses cenários a fim de “logar”
as métricas necessárias para cada atualização no ciclo de vida do projeto. Com o uso
dos relatórios e gráficos, essa informação ordenada por data pode ser visualizada no
formato de que você precisar.
Visões na Web
O PS8 fornece um conjunto de ferramentas para postar as visualizações do projeto
em seu Web site. Essas ferramentas geram automaticamente as páginas Web (in-
cluindo figuras) das visões do projeto.
Adicionalmente, o PS8 gera controles para navegação a fim de visualizar detalhes
de páginas. O PS8 Web Site Manager permite que você controle as ferramentas para
realizar manutenções automáticas de atualização dos gráficos do seu projeto.
O PS8 vem com uma série de guias, wizards (assistentes), dicas do dia, sugestões e
ajuda sensitiva aos campos da interface.
Possui também multiníveis de undo/redo (fazer e desfazer), fornecendo um am-
biente seguro caso alguns erros sejam cometidos, ou caso você queira tentar diversas
alternativas de recursos durante cenários “e-se”.
Um novo sistema de help multipainel Windows 2000 fornece acesso estruturado
à completa documentação on-line.
Além disso, o PS8 inclui um novo manual que ensina os fundamentos do gerencia-
mento de projetos com PS8 através de exemplos simples e consistentes.
Gerenciamento de portfolio
O PS8’s Portfolio Manager provê uma ferramenta para organizar os projetos em
portfolios. Um portfolio consiste em um nome de portfolio, um conjunto de fontes
e uma seleção de projetos.
O PS8 suporta as fontes de diretórios de rede, banco de dados e até um FTP na
Internet ou Intranet. Um simples portfolio pode ser composto de várias fontes.
O Portfolio Manager inclui um filtro para seleção de projetos que permite testar
quaisquer padrões ou projetos customizados para determinar quais projetos vão de
encontro aos critérios de inclusão no portfolio.
F I G U R A 1 1 . 8 0 PS8 Portfolio
Você pode escolher o visual do Web site do projeto, porque o PS8 provê controle
extensivo sobre o visual do seu Web site, incluindo estilos de seleção, métodos de
navegação e a utilização de templates (modelos).
Quando for o caso, o Web Site Manager gera um completo log de erros durante
cada atualização.
Visualização de Gantt
O PS8 inclui uma visualização de Gantt baseada em Java que pode ser facilmente in-
tegrada ao Web site do seu projeto. O PS8 fornece vários recursos de visualização
nesta ferramenta.
Templates de projeto
O PS8 fornece ferramentas de criação e utilização de modelos de projetos (templa-
tes). Se você tem um conjunto de tarefas que são utilizadas repetidamente em proje-
tos, poderá salvá-las num template, removendo as baselines e datas.
Nivelamento de recursos
O PS8 oferece ferramentas de nivelamento de recursos para manter os planos de
projetos viáveis de acordo com as restrições de recursos.
O algoritmo do PS8 suporta nivelamento de simples e múltiplos projetos. O obje-
tivo do algorítimo é criar o menor cronograma possível, dadas as restrições dos re-
cursos.
Gerenciamento de custos
O PS8 fornece recursos completos de gerenciamento de custos. O PS8 permite cor-
relacionar os calendários da contabilidade com os calendários dos projetos, além de
ter recursos de conversão de moedas baseados nos fatores de conversão definidos
pelo usuário.
Project Communicator
A utilização do Project Communicator em conjunto com o PS8 oferece muitos be-
nefícios aos gerentes de projetos e aos membros da equipe do projeto.
O Project Communicator é dividido em dois produtos: PC-Inform e PC-
Objectives. Cada produto é vendido separadamente e pode funcionar independen-
temente um do outro.
A utilização do PC-Inform requer a versão 8.1 ou superior do PS8 já instalada para
o componente PC-Manager. O PC-Objectives pode ser instalado e utilizado inde-
pendentemente do PS8 versão 8.1 ou superior.
Se o PC-Inform e o PC-Objetives forem utilizados juntos, eles compartilharão as
mesmas estruturas e tabelas de banco de dados, provendo fácil configuração e manu-
tenção do sistema.
PC-Inform
Os componentes do PC-Inform são:
Componente gerencial
Componente de equipe
Instalação dinâmica
Facilidade de uso
Redução de erros
Arquitetura aberta de banco de dados
F I G U R A 1 1 . 8 3 PC-Manager
entrar com as informações de tempo gasto para cada tarefa, digitar notas de status e
ter acesso às estimativas de quanto trabalho ainda falta para terminar as tarefas. A pla-
nilha de apontamento de horas pode então ser aprovada ou rejeitada pelo gerente de
projeto (Figura 11.84).
PC-Objectives
O PC-Objectives tem as seguintes características:
Barra
de Botões Informação
Objetiva
Árvore
de Objetos
Guias
da Janela
Principal
F I G U R A 1 1 . 8 5 Janela do PC-Objectives
PSI
Gerentes de projetos podem utilizar o PSI junto com o PS8 para compatilhar infor-
mações com sistemas ERP, mais especificamente o SAP R/3.
O funcionamento do PSI se dá através da tradução dos dados de uma aplicação
para outra, permitindo aos usuários gerenciar as mesmas informações de maneiras
diferentes. Além disso, o PSI permite também a customização das seleções dos dados
a serem transferidos entre as aplicações.
Mais detalhes sobre o PSI podem ser acessados no arquivo \Software\ PS8\Psi.pdf.
Além da suíte PS8, a título de informação, a Sciforma desenvolve um produto
muito interessante utilizado para modelagem ou mapeamento de processos empre-
sariais chamado Sciforma Process. Além disso, o produto permite fazer simulações
animadas dos processos. Mais informações sobre o Sciforma Process estão no arqui-
vo \Software\Sciforma_Process\Visao_Geral_Sciforma_Processv4.pdf.
Você poderá fazer downloads tanto do PS8 quanto do Sciforma Process no site da
Sciforma, em http://www.sciforma.com/products/downloads.asp
Após aceitar o contrato e preencher o formulário no site com os seus dados
pessoais, faça o download dos aplicativos versões trial. Você receberá logo em
seguida um e-mail com o número de série que deverá ser utilizado no momento
da instalação.
Você poderá utilizar esses produtos, com todas as suas funcionalidades, durante
14 dias, depois as licenças expirarão.
F I G U R A 1 1 . 8 9 Janela Architectute
4. Agora você poderá escolher algumas opções extras em “Settings”, como por
exemplo, automaticamente “Deletar TODOS os escopos do CASE existen-
tes”, caso já tenha importado alguma vez o mesmo projeto. Ou você poderá
manualmente reter ou não os qualificadores do escopo.
F I G U R A 1 1 . 9 2 Janela
de configurações
5. Depois basta clicar no botão “Import” e aguardar o Tassc Estimator 2001 Mana-
ger para importar todas as classes, bem como as interfaces e os componentes do
seu projeto. Uma observação importante: para importar todos os elementos do
escopo com seus respectivos qualificadores, a opção “Retain my qualifiers” deve
estar ativada na seção manual de “Settings”; caso contrário, todos os elementos
serão importados com valores default (medium) para tamanho, geneticidade,
reuso e complexidade. A figura a seguir ilustra essa opção.
A Figura 11.95 mostra a janela que surge quando criamos uma nova interface.
A Figura 11.96 mostra a janela que surge quando criamos uma nova classe.
Em relação à orientação a objetos, a Figura 11.97 mostra a janela que surge quan-
do criamos um novo subsistema.
A Figura 11.98 mostra a janela que surge quando criamos um novo Use Case.
A Figura 11.99 mostra a janela que surge quando criamos uma nova Classe relacio-
nada à orientação a objetos.
F I G U R A 1 1 . 1 0 0 Métricas de tecnologia
F I G U R A 1 1 . 1 0 1 Métricas de produtividade
F I G U R A 1 1 . 1 0 2 Métricas de produtividade
F I G U R A 1 1 . 1 0 3 Métricas de produtividade
fim, quaisquer recursos que não sejam recursos humanos. A todos eles você po-
derá associar um custo ou um esforço. Por exemplo, suponhamos que durante o
projeto seja necessária a aquisição de um software ou de um plug-in, então você
insere essa informação para o Tassc computar o custo desse software nas estima-
tivas. Para facilitar, você poderá agrupar esses materiais. A Figura 11.105 ilustra
esse conceito.
Você pode também informar os riscos do projeto, bem como seus percentuais de
probabilidades, impactos, definições e descrição das ações de contingência. Para fa-
cilitar, os riscos poderão ser agrupados conforme a Figura 11.106:
A partir das estimativas, você pode gerar alguns gráficos interessantes conforme
as Figuras 11.108, 11.109 e 11.110.
F I G U R A 1 1 . 1 0 9 Costs Graph
O Tassc vai além desses gráficos e permite a importação dos resultados para um
arquivo em formato de texto ou de forma mais sofisticada, para o Excel. As Figuras
11.111 e 11.112 ilustram os recursos.
E, por último, o ícone Process permite criar, definir e customizar os processos de
desenvolvimento de software (por fases e interações) para acompanhar e monitorar
os procedimentos organizacionais do desenvolvimento de sistemas (Figura 11.113).
F I G U R A 1 1 . 1 1 3 Processos de desenvolvimento
No CD que acompanha este livro, você poderá instalar e utilizar o Tassc Estimator
Manager por 21 dias. Você deverá solicitar uma licence-key para o pessoal da Tassc.
Execute o setup que está no diretório \Software\Tassc. Depois de instalado, execu-
te o programa. A seguinte tela aparecerá:
Se você receber a informação de que a licença expirou, não se preocupe, pois você
pode pedir uma extensão por somente mais 21 dias. Clique no botão “Extend Evalu-
ation”. A seguinte tela surgirá:
Digite o nome TEConfig.lic. Pronto, o arquivo está salvo. Depois, envie esse ar-
quivo anexado por e-mail ao suporte da Tassc solicitando a sua Extend Licence Key
para utilização de todas as funcionalidades do Tassc Estimator Manager 2001 por 21
dias. O e-mail do suporte da Tassc é licensing@tassc-solutions.com. A tela a seguir
surge logo depois que você salva o arquivo:
Informe a chave (key) que você recebeu no e-mail de resposta (copie e cole) e
pressione o botão OK. Agora você estará apto a utilizar o Tassc Estimator Manager
2001.
Spider Project
Fabricante: Spider Management
Web Site: http://www.spiderproject.com – em idioma russo.
Contatos no Brasil:
http://www.spiderproject.com.br
info@spiderproject.com.br
spider@spiderproject.com.br
Tel: 55-61-8153-8290
Spider Project não é usado apenas pelos russos, mas também por empresas nos
Estados Unidos, Hong Kong, Alemanha e Holanda. Sua primeira versão foi lançada
em 1992 e em 1993 foi apresentada na Alemanha (Leipzig e Munique). Desde aquela
época, o pacote tem sido constantemente melhorado e hoje tem funcionalidades não
disponíveis em nenhum outro software de gestão de projetos.
A construção da Vila Olímpica para os Jogos da Internacionais da Juventude em
Moscou foi o evento que deu maior projeção para o Spider Project. Ele foi considera-
do o projeto de construção mais importante na Rússia em 1997 e tem sido utilizado
como padrão de eficiência em todo o mundo
O Spider é um Sistema de Informação de Projetos desenvolvido para o planeja-
mento e controle de projetos de média e grande envergadura. Além de oferecer
acesso às ferramentas tradicionais (Gantt, cronogramas etc.), o Spider oferece ins-
trumentos para a aplicação de técnicas relacionadas à corrente crítica (limitações de
recursos financeiros, pessoal ou tempo). O Spider permite o controle sobre proje-
tos, programas e portfolios e promove a centralização de métricas de projeto em
uma organização.
O Spider Project foi utilizado em grande projetos, tais como: construção da Vila
Olímpica para o 1st International Youth Games, em Moscou, construção de gasodu-
tos (Caspian Pipeline, Blue Stream, Yamal e Oeste Europeu), construção de fábricas
de alumínio na Rússia (Sayanogorsk, Taishet, Timan) e de hidrelétricas e gestão de
dezenas de projetos na área de defesa da Rússia.
Recursos do Spider Project:
FIGURA 11.122
Rede de diagramas vista como
um conjunto de domínios com
seus subdomínios
@Risk
Tomar uma decisão incorreta é muito fácil quando não é feito um trabalho de análise
das possibilidades e cenários. E essas decisões geralmente são baseadas nas informa-
ções que você tem nas mãos – histórico de custos, preço da concorrência, estimati-
vas dos fornecedores etc. O @Risk lhe permite visualizar todos os resultados possí-
veis de uma decisão, indicando a probabilidade de cada uma ocorrer. Assim, você
terá a disposição todas as informações necessárias para optar pela melhor alternativa,
calculando o risco existente e o que poderá ser evitado. Nenhum software pode pre-
ver o futuro, o @Risk lhe permite escolher a melhor estratégia com base nas infor-
mações disponíveis.
Confira alguns recursos:
O @Risk utiliza uma técnica de simulação denominada Monte Carlo, permitindo
mostrar todos os resultados possíveis. A realização de uma análise no @Risk está di-
vidida em três passos:
Decision Tools
Decision Tools é um conjunto integrado de produtos projetados para trabalhar com
uma série de recursos, fornecendo uma análise combinada e uma série de funcionali-
dades em apenas um único pacote! Decision Tools reúne até sete produtos: @RISK,
Precision Tree, TopRank, RiskOptimizer, BestFit, RISKview e o @RISK Accelera-
tor. Sua instalação rápida e fácil é feita através de apenas um único CD. Esses progra-
mas foram projetados para trabalhar juntamente com um ambiente integrado, per-
mitindo utilizar um conjunto de barras de ferramentas comuns ao Microsoft Excel.
Com o Decision Tools, você pode executar uma análise avançada que nem sempre
pode ser executada em outros softwares. Crie uma árvore de decisão utilizando o
Precision Tree, depois utilize o @RISK para criar uma análise de risco. Após esse
processo, transfira esses dados armazenados em uma outra área de trabalho e utilize
o BestFit para pesquisar e distribuir seus ajustes de dados, permitindo realizar a dis-
tribuição com o @Risk.
Confira alguns recursos do Decision Tools:
BestFit
BestFit é a melhor solução de distribuição para o Windows. Permite transferir seus
dados (até 100.000 pontos ou pares), além de definir a função de distribuição que
melhor se ajusta a seus dados. BestFit aceita três tipos de dados: amostral, densidade
e cumulativo, e testa até 26 distribuições utilizando algoritmos de otimização avan-
çados. Com esse recurso, são exibidos resultados graficamente ou através de um re-
latório estatístico, incluindo os ajustes estatísticos que você escolheu.
BestFit oferece um controle completo sobre seus próprios parâmetros, oferecen-
do gráficos novos e uma interface com estilos personalizados. Pode ser utilizado di-
retamente no @RISK, TopRank, ou nos modelos do PrecisionTree.
@RISK Accelerator
Aumenta a velocidade de execução de grandes simulações utilizando todos os recur-
sos de sua CPU. Através de um processo multi-CPU, se o seu PC possuir dois pro-
cessadores, suas simulações serão quase duas vezes mais rápidas! Com uma completa
integração, o @RISK Accelerator possibilita aproveitar a velocidade de um proces-
sador adicional disponível a partir dos recursos de multiprocessamento que estão
cada vez mais populares.
Decision Tools fornece três versões: Standard, Professional e Industrial. Todas as
versões incluem o @RISK 4.5 Professional, BestFit 4.5 e Riskview 4.5. A versão
Standard adiciona a versão padrão do TopRank e do PrecisionTree, enquanto as ver-
sões Professional e Industrial incluem as versões profissionais desses programas. Deci-
sion Tools Industrial adiciona o RISKOptimizer Industrial como também o @RISK
Accelerator para utilizar todos os processadores disponíveis em uma única máquina
durante a simulação.
Gerenciar grandes projetos e coordenar equipes. Ele gera um resumo dos cro-
nogramas da equipe usando um cronograma master, acessa todos os documen-
tos do projeto através de um cronograma “hub” e verifica todas as datas-chave
em múltiplos cronogramas e um único cronograma.
F I G U R A 1 1 . 1 4 4 Customização de Relatórios
CONCLUSÃO
Todos os aplicativos apresentados neste capítulo se adequam e podem se apoiar no
gerenciamento de projetos de tecnologia da informação e em projetos de outras na-
turezas.
Foram apresentados, nesse universo de soluções, apenas alguns exemplos e so-
mente as características básicas dos aplicativos.
As informações aqui expostas foram extraídas dos sites dos fabricantes. O mês de
referência das informações é janeiro de 2006. Talvez, na publicação deste livro, al-
gumas informações não estejam atualizadas. Também é possível que novas versões já
tenham sido lançadas com novos recursos e preços diferentes. Portanto, sugiro que
você faça constantes visitas aos sites dos fabricantes para observar tais evoluções e
para pesquisar maiores detalhes sobre os produtos.
Para pesquisar outros produtos, faça uma visita ao site http://www.gantthe-
ad.com/tools-directory/, uma comunidade on-line para gerentes de projetos de TI.
Quando chegar lá, clique no link “Search our Tool Database”, a tela apresentada na
Figura 11.120 será exibida.
Escolha uma ou mais opções da lista e clique no botão “Search”. Ou, se preferir,
digite o nome do aplicativo no campo “Search for”: e clique no botão “Search”. Será
exibida uma lista com os aplicativos que atendem aos critérios da sua pesquisa de
acordo com as opções selecionadas. Nesse site você encontrará uma das listas mais
completas de ferramentas de apoio à gerência de projetos, além de ser uma das prin-
cipais comunidades on-line e pontos de encontro virtuais dos gerentes de projeto de
Tecnologia da Informação.
INTRODUÇÃO
Neste capítulo você encontrará sugestões para ajudá-lo a avaliar e justificar a realiza-
ção de alguns projetos de tecnologia da informação e afins na sua organização.
O intuito é apresentar um pequeno guia de conceitos e uma visão geral dos proje-
tos, além de seus produtos e benefícios. Dessa forma, você poderá identificar os po-
tenciais projetos na organização e fomentar suas execuções.
Normalmente, os projetos de tecnologia da informação são divididos em três gru-
pos: estratégicos, de infra-estrutura e de desenvolvimento de software.
PROJETOS ESTRATÉGICOS
Os projetos estratégicos fornecem os processos necessários para alinhar a tecnologia
da informação com as prioridades, necessidades e os objetivos de negócio da organi-
zação. Alguns desses projetos são:
IT Governance
Modelagem de Processos Empresariais
Visão de Processos de Negócio
Melhoria e Redesenho de Processos
Gerenciamento de Processos
Pré-ERP
IT Governance
Com base na visão por processos da organização e das informações manipuladas por
eles, os projetos de IT Governance, mais conhecidos no Brasil como projetos de Ali-
nhamento da TI, fornecem um método objetivo e formal para estabelecer priorida-
des de modo que os recursos de TI sejam administrados para suportar de forma efeti-
va os objetivos da organização.
O tratamento da informação precisa ser visto como um recurso da organização.
Deve ser planejado, administrado e controlado de forma eficaz, desenvolvendo apli-
cações com base nos processos, garantindo que mudanças organizacionais não afe-
tem os sistemas de informação, preservando o investimento realizado.
Geralmente os produtos desse tipo de projeto incluem:
Redução de custos
Redução do tempo de execução
Melhoria da qualidade
Aumento de produtividade
Maior foco na satisfação dos clientes internos e externos
Agilidade no gerenciamento de mudanças
Maior compreensão da organização
Gerenciamento de processos
Com base na visão por processos e nas metas estabelecidas pela organização, o objeti-
vo desse tipo de projeto é prover um método efetivo para o gerenciamento do fluxo
da informação no processo, estabelecendo itens de controle e medições apropriadas.
Os itens de controle são características mensuráveis por meio dos quais um processo
é gerenciado.
Quando um item de controle não atinge o nível desejado, o processo está com al-
gum problema. A metodologia de gerenciamento deve prever metas de manutenção
e melhorias do processo.
A escolha correta das ferramentas de gerenciamento, itens de controle e pontos
de controle (milestones) impede que ocorra a epidemia do problema no processo,
uma vez que o fato pode ser imediatamente informado ao grupo de origem do pro-
blema.
Normalmente se espera desse tipo de projeto os seguintes produtos:
Pré-ERP
A utilização de sistemas ERP é uma poderosa opção para organizações que desejam
construir um sistema de informações integrado.
No entanto, esses sistemas criam uma organização não mais voltada às tarefas, mas
sim a processos contínuos. Por isso, a fase de revisão e análise dos processos da orga-
nização é fundamental.
Para poder executar as mudanças necessárias à linearização e condensação das ati-
vidades, é importante o entendimento do negócio com a visão dos processos.
Alguns aspectos comprometem o sucesso de implementação de sistemas ERP,
para os quais a organização deve atentar:
Com base na visão por processos da organização, é possível elaborar uma lista de
requisitos para avaliar o grau de aderência, customização, parametrização e/ou mu-
dança de procedimentos necessários, frente ao ERP a ser analisado, bem como dimi-
nuir tempos e custos de implementação.
Os produtos normalmente esperados e entregues deste projeto são:
PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA
Os projetos de infra-estrutura atuam diretamente monitorando a camada mais críti-
ca e vital por onde trafegam todas as informações corporativas, confidenciais e estra-
tégicas das organizações: a rede.
Monitorar significa vigiar, tomar conta. Para isso, contamos com ferramentas de
gerenciamento de redes de altíssima tecnologia capazes de ficar o tempo todo “escu-
tando” e vigiando o comportamento de um servidor ou de um dispositivo da rede e
tomar uma determinada ação para evitar ou solucionar o problema. É possível, por
exemplo, reiniciar um serviço crítico de um servidor que não pode ficar fora do ar
por muito tempo sem que os usuários notem a sua queda.
O requisito básico para a implementação desses tipos de projetos é instalar ou ha-
bilitar no servidor ou no dispositivo de rede a ser monitorado um serviço chamado
SNMP (Simple Network Management Protocol), isto é, um serviço que possibilite o ge-
renciamento e a administração remota dos servidores críticos ou dos dispositivos de
rede através de ferramentas de gerenciamento de infra-estrutura. Esse serviço
SNMP geralmente vem incluído nos pacotes de instalação dos sistemas operacionais
existentes e está presente nos dispositivos de rede. É necessário configurar o SNMP
para o devido funcionamento.
Por fornecerem recursos muito específicos e de tecnologia de ponta, as ferramen-
tas de gerenciamento de infra-estrutura não vêm “embutidas” (built-in) nos sistemas
operacionais. Elas devem ser adquiridas à parte, com seus respectivos fabricantes.
Entre os provedores desse tipo de ferramentas destacam-se a Cisco, IBM, Microsoft
HP, Novell, Computer Associates, BMC e Altiris. Existem também ferramentas si-
milares desenvolvidas na plataforma Linux.
Entre as várias soluções fornecidas por este tipo de projeto, temos por exemplo:
A seguir está uma relação dos respectivos URLs. Não deixe de visitá-los e princi-
palmente de fazer downloads dos produtos e arquivos afins.
Só uma ressalva final em relação às ferramentas: faça o “test drive” num ambiente
de laboratório; dessa forma, você poderá ficar à vontade. Somente através da realiza-
ção de projetos de gerenciamento de infra-estrutura é possível adotar essas ferra-
mentas em ambientes de produção.
http://www.cisco.com/en/US/netsol/ns110/ns106/net_solution_home.html
http://www-3.ibm.com/e-business/br/infrastructure/software/tivoli/index.shtml/
http://www.microsoft.com/brasil/gerenciamento/default.asp
http://www.hp.com/products1/softwareproducts/highavailability/index.html/
http://www.novell.com/products/zenworks/sdsuite/
http://www.bmc.com/products/
http://www3.ca.com/solutions/solution.asp?id=315/
http://www.altiris.com/
PROJETOS DE SOFTWARE
Os projetos de software estão relacionados a todo o ambiente de desenvolvimento
de aplicativos, que vai desde a modelagem de dados, passando pela administração de
dados até a organização por equipes internas de desenvolvimento. Os exemplos de
projetos de software aqui citados serão:
Administração de dados
Integração e customização de ferramentas CASE
Migração entre ferramentas CASE
Modernização de sistemas legados
Administração de dados
Para enfrentar o desafio da competitividade cada vez mais acirrada e as constan-
tes mudanças no mercado, as organizações estão buscando mecanismos eficazes
para a tomada de decisão, tais como Data Warehouse e Business Intelligence. Tais
mecanismos estão fundamentados em informações, que necessitam ser confiáveis
e de fácil acesso.
O sucesso de tais projetos está intimamente relacionado à qualidade dos dados ar-
mazenados, tornando a confiabilidade, integridade, integração, conceituação, docu-
mentação, disponibilidade, acessibilidade e segurança fatores cruciais na obtenção
dessa qualidade.
Através de seus principais instrumentos de trabalho (dicionário de dados, meto-
dologias e padrões), a Administração de Dados garante os instrumentos necessários
para obtenção de informações de qualidade, como o mapeamento das estruturas de
dados, identificando sua localização e conceito, bem como garantindo a devida reuti-
lização, integração e integridade.
Estruturação da Área de AD
Diagnóstico da Área de AD
Otimização dos Processos de Gestão de Dados
Implantação de Metodologias e Padrões
Auditoria de Modelos de Dados
Implantação de Ferramentas de Apoio
Construção do Modelo Corporativo de Referência
Estruturação do Dicionário de Dados
Outsourcing
Estruturação da área de AD
Uma boa administração de dados permite o gerenciamento dos dados como um bem
patrimonial da organização.
Todos os procedimentos, metodologias e padrões relacionados ao ambiente de
dados são definidos e estruturados, de forma a transferir know-how aos administra-
dores de dados, garantindo que toda a organização possua uma visão integrada do seu
acervo de dados e esteja apta a administrá-los de maneira organizada, efetiva e pro-
dutiva.
Diagnóstico da área de AD
Este serviço analisa procedimentos, metodologias, padrões e nível de dicionarização
dos modelos de dados e elabora um diagnóstico com propostas de solução dos pro-
blemas identificados para as organizações que já possuem a administração de dados e
querem avaliar a sua atuação de forma a otimizar os resultados.
Outsourcing
Este serviço aloca profissionais de organizações especializadas em modelagem de da-
dos para atuação como Administradores de Dados e/ou Modeladores de Dados,
permitindo, além da execução das funções de AD, a transferência de know-how para
a equipe de desenvolvimento.
Resumo do Processo
O processo de Transformação de Legado pode envolver as seguintes fases:
Inventário e Análise
Preparação para Transformação
Transformação de Lógica de Negócio
Teste
Produção
Customização do código transformado
CONCLUSÃO
Dezenas, ou quiçá centenas, são os tipos possíveis de projetos de tecnologia da infor-
mação e correlacionados que podem ser fomentados e executados nas organizações.
É essencial que todos esses projetos estejam sempre alinhados com os objetivos es-
tratégicos de negócios da organização e com o Plano Diretor de Informática.
Vimos como os projetos estratégicos, de infra-estrutura e de desenvolvimento de
software são importantes para as organizações, pois afetam diretamente a “alma do
negócio”. Reserve sempre verbas anuais generosas para a execução de tais projetos. O
retorno do investimento é garantido e a concorrência precisa suar um pouco mais
para tentar acompanhar a sua organização!
Considere sempre a possibilidade de contratação de consultorias especializadas
para implementar esses projetos. No Brasil existem diversas organizações especiali-
zadas na execução dos projetos aqui apresentados. E, como garantia do cumprimen-
to dos requisitos, do escopo, dos prazos, dos custos, da qualidade e uma efetiva utili-
zação dos recursos humanos, exija em contrato a utilização de uma metodologia de ge-
renciamento de projetos, preferencialmente, seguindo as práticas do PMI, que já de-
monstraram ser mundialmente eficazes.
Mas lembre-se de um aspecto muito importante que faz a diferença para toda essa
engrenagem funcionar: ter somente uma metodologia de gerenciamento de projetos que ga-
ranta o cumprimento do escopo, dentro do prazo estimado, sem alterações no orçamento e com a
qualidade esperada (ou superada) não é o suficiente. É preciso, acima de tudo, muito talento e
comprometimento com os resultados de todos os envolvidos no projeto.
Espero que você tenha encontrado neste capítulo informações relevantes e sufi-
cientes para ajudá-lo a vender o peixe na sua organização.
Tom Peters, um desses gurus da administração moderna, disse há alguns anos que
“agora vivemos em um mundo de projetos”.
Na verdade, desde que o mundo é mundo existem os projetos.
Aliás, o próprio mundo foi o primeiro grande projeto a ser construído por Deus.
Podemos considerar esse fato como sendo a Gênesis dos Projetos.
Como todo projeto tem um prazo e etapas, Deus administrou o cronograma da
construção do mundo em fases distintas: em sete dias, nos quais seriam criados pro-
dutos únicos.
No primeiro dia, Deus criou a luz. No segundo dia, criou o céu. No terceiro dia, criou a
terra, os mares, a relva e as árvores frutíferas. No quarto dia, Deus criou as estrelas, o Sol e
a Lua; e os colocou no céu para diferenciar o dia da noite. No quinto dia, criou os peixes e os
animais terrestres. No sexto dia, Deus criou o homem e a mulher. No sétimo dia, Deus des-
cansou.
Nessa empreitada, Deus atuou ao mesmo tempo como patrocinador, gerente,
Criador, e como “Quality Assurance” do projeto, pois tudo o que fazia, considerava
bom e, portanto, passava pela Sua aprovação final.
Deus concedeu ao homem, produto gerado no sexto dia, alguns dons maravilho-
sos, como a procriação, habilidades de comunicação, inteligência e criatividade para
produzir ferramentas. A partir dessas habilidades, o homem foi construindo aos pou-
cos a sua história e o mundo no qual vivemos hoje.
Saber qual é o projeto de nossas vidas, ou seja, compreender por que fomos con-
cebidos pelo Grande Arquiteto do Universo e como devemos gerenciar o tempo que Ele
nos concede aqui neste mundo é a chave do sucesso e da felicidade de cada um.
Devemos começar utilizando o nosso livre arbítrio somente para o bem, pois te-
mos pela frente o maior dos desafios da humanidade: tomar conta do mundo através
de ações projetizadas, com a dignidade e o compromisso de (re)criar um ambiente
mais justo, saudável e pacífico de se viver. E outro aspecto importante, descrito no
livro Jesus, o maior executivo que já existiu, de Charles C. Manz, da Campus/Elsevier:
“Compaixão, perdão e sabedoria encontram seu espaço no mundo contemporâneo dos negócios –
complexo e dinâmico –, e podem construir parte essencial do envolvimento em carreiras e orga-
nizações que gerem maior significado, satisfação e sucesso.”
Juntos podemos trabalhar em equipe com o objetivo de devolver para Deus o
mundo assim como Ele planejou nas Gênesis. Dessa forma, estaremos devolvendo
para nós mesmos um novo mundo, onde possamos enxergar o próximo, sentir o
amor e a vontade de ajudar e, acima de tudo, cultivar o respeito e a fé na onisciência,
onipresença e onipotência de Deus e na Sua Palavra. Agora vivemos em um mundo onde
todos nós fazemos parte do mesmo projeto!
Bibliografia sugerida
Aqui você encontrará uma extensa referência bibliográfica para ajudar nas pesquisas
e no aprofundamento dos assuntos.
Esta lista foi elaborada e gentilmente cedida pelo autor do Prefácio deste livro.
A lista está dividida nos seguintes tópicos: gerais básicos, gerais avançados, PMP
Exam – PMI Package, PMP Exam – Testes, casos reais, recursos humanos, tempo,
riscos, contratos e suprimentos, organizações, qualidade, comunicações, Valor
Agregado, Corrente Crítica e os livros de Ricardo Viana Vargas.
Gerais básicos
Livros básicos e introdutórios sobre gerenciamento de projetos:
1. A Guide to the Project Management Body of Knowledge. Newton Square: Project Management
Institute, 2000.
2. ADAMS, J. et al Principles of Project Management. Newton Square: Project Management
Institute, 1997.
3. DELUCIA, Al & DELUCIA, J. Recipes for Project Success. Newton Square: Project Manage-
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5. FRAME, J. D. New Project Management, The. Nova York: Jossey-Bass Inc, 1994
6. HAYNES, M. E. Project Management: A Pratical Guide for Success – Revised Edition. Crisp Pu-
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ling. 6a ed. Nova York: Van Nostrand Reinhold, 1998.
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Square: Project Management Institute, 1999.
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10. LEWIS, James P. Project Planning, Scheduling & Control. Chicago: Irwin Professional Publis-
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12. Memory Jogger II, The. Lawrence: Goal/QPC, 1994.
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Engineering, Technology and Implementation. Nova Jersey: Prentice Hall, 1994.
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Through Performance Measurement. Production and Inventory Management Journal – Third
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22. WYSOCKI, R. K., BECK, R. & CRANE, D. B. Effective Project Management: How to
Plan, Manage, and Deliver a Project on Time and Within Budget. Nova York: John Wiley,
2000.
Gerais avançados
Livros que devem ser lidos em um segundo momento, após absorvidos os conceitos básicos intro-
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Hall, 1997.
24. CLELAND, David I. Project Management: Strategic Design and Implementation. Nova York:
McGraw-Hill, 1999.
25. DEVAUX, S. A. Total Project Control. Nova York: John Wiley and Sons, 1999.
26. DOBSON, Michael S. The Juggler’s Guide to Managing Multiple Projects. Filadélfia: Project
Management Institute, 1999.
27. MEREDITH, Jack R. & MANTEL JR., Samuel J. Project Management: A Managerial Ap-
proach. Nova York: John Wiley and Sons, 1995.
28. PINTO, J. K. & TRAILER, J. W. Essentials of Project Control. Newton Square: Project Ma-
nagement Institute, 1999.
29. THIRY, Michael. Value Management Practice. Newton Square: Project Management Institu-
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30. THOMSETT, M. C. The Little Black Book of Project Management. Nova York: Amacom,
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Casos reais
Livros que destacam casos e aplicações do gerenciamento de projetos no mundo:
48. CLELAND, David, BURSIC, Karen M., PUERZER, Richard & VLASAK, Yaroslav. Pro-
ject Management Casebook, Upper Darby: Project Management Institute, 1997.
49. _________. Project management Casebook: Instructor’s Manual. Upper Darby: Project Mana-
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50. KERZNER, Harold. In Search of Excellence in Project Management: Successful Practices in High
Performance Organizations. Nova York: Van Nostrand Reinhold, 1998.
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Upper Darby: Project Management Institute, 1982.
52. DINSMORE, Paul C., MARTIN, Martin C. & HUETTEL, Gary T. The Project Manager’s
Work Environment: Coping with Time and Stress. Upper Darby: Project Management Institute,
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Corrente crítica
100. GOLDRATT, Eliyahu M. Critical Chain. Great Barrington: The North River Press, 1997.
101. LEACH, Lawrence. Critical Chain Project Management. Long Beach: 29th Annual Project
Management Institute Seminars & Symposium, 1998.
Informações complementares
Gerais
PMI
Metodologia PMBOK Guide do PMI
Certificações PMI
Reports Regionais sobre Gerenciamento de Projetos
Palestras e Artigos sobre Gerenciamento de Projetos
Microsoft Project e Enterprise Project Management
Outros Arquivos
GERAIS
Tamanho Nome
Nome Descrição do arquivo Formato Idioma Arquivo
Bibliografia Lista a bibliografia de 178KB Adobe PDF Português Bibliografia.pdf
Sugerida gerenciamento aproximadamente
de projetos 40 segundos a 56K
Bibliografia Lista a bibliografia de 117KB Microsoft Português Bibliografia.lit
Sugerida gerenciamento aproximadamente Reader
de projetos 25 segundos a 56K
Sites sobre Listagem dos sites mais 90KB Adobe PDF Português Sites.pdf
Gerenciamento acessados sobre aproximadamente
de Projetos gerenciamento de 20 segundos a 56K
projetos e ferramentas
Sites sobre Listagem dos sites mais 110KB Microsoft Português Sites.lit
Gerenciamento acessados sobre aproximadamente Reader
de Projetos gerenciamento de 25 segundos a 56K
projetos e ferramentas
Cursos nos Listagem dos mais atuais 519KB Adobe PDF Inglês Cursos.pdf
Estados Unidos programas de treinamento aproximadamente
disponíveis nos Estados 2 minutos a 56K
Unidos
PMI
Tamanho Nome
Nome Descrição do arquivo Formato Idioma Arquivo
Apresentação Apresentação sobre 211KB Adobe PDF Português Pmi.pdf
PMI o PMI aproximadamente
45 segundos a 56K
Paper PMI Texto sobre o PMI 115KB Adobe PDF Português Pmi paper.pdf
descrevendo sua aproximadamente
finalidade, 25 segundos a 56K
características,
benefícios e certificação
Paper PMI Texto sobre o PMI 111KB Microsoft Português Pmi paper.lit
descrevendo sua aproximadamente Reader
finalidade, 25 segundos a 56K
características,
benefícios e certificação
Tamanho do Nome
Nome Descrição arquivo Formato Idioma Arquivo
Fluxo Processos Apresenta os 39 processos 134KB Adobe PDF Inglês Project
PMBOK do PMBOK Guide 2000 aproximadamente Management
(colorido) em uma rede de processos 30 segundos a 56K Process 2000
interligados com suas Eng color.pdf
entradas, ferramentas e
saídas, com cores diferentes
para cada área de
conhecimento.
Fluxo Processos Apresenta os 39 processos 134KB Adobe PDF Inglês Project
PMBOK (P&B) do PMBOK Guide 2000 aproximadamente Management
em uma rede de processos 30 segundos a 56K Process 2000
interligados com suas Eng black.pdf
entradas, ferramentas e
saídas.
Fluxo Resumido Apresenta os 39 processos 162KB Adobe PDF Português Fluxo
do Projeto interligados de forma aproximadamente Resumido de
resumida, com apenas o 35 segundos a 56K Processos –
título de cada processo. Tipo 1.pdf
Fluxo Resumido Apresenta os 39 processos 72KB Adobe PDF Português Fluxo
do Projeto 2 em uma tabela de fases, aproximadamente Resumido de
com cores diferentes para 15 segundos a 56K Processos –
cada área de conhecimento. Tipo 2.pdf
Processos Apresenta os 39 processos 117KB Microsoft Português Descritivo
PMBOK Guide do PMBOK com aproximadamente Reader processos
descritivo, entradas, 25 segundos a 56K area.lit
ferramentas e produtos
por área de conhecimento
A New Slides apresentados em 1.603KB Adobe PDF Inglês A New
Approach to novembro de 2001 aproximadamente Approach to
o
PMBOK durante o 32 Annual 6 minutos a 56K PMBK Guide
Guide 2000 PPT Project Management 2000
Institute Seminars & (ppt).pdf
Symposium em Nashville.
Apresenta uma nova
proposta de PMBOK Guide
em que os processos são
agrupados em fases do
projeto.
Tamanho do Nome
Nome Descrição arquivo Formato Idioma Arquivo
Uma Nova Visao Slides apresentados em 1.329KB Adobe PDF Português Uma Nova
do PMBOK novembro de 2001 aproximadamente Visao do
o
Guide 2000 PPT durante o 32 Annual 5 minutos a 56K PMBOK
Project Management Guide.pdf
Institute Seminars &
Symposium em Nashville.
Apresenta uma nova
proposta de PMBOK Guide
em que os processos são
agrupados em fases do
projeto.
A New Artigo apresentado em 172KB Adobe PDF Inglês A new
Approach to novembro de 2001 aproximadamente Approach to
o
PMBK Guide durante o 32 Annual 40 segundos a 56K PMBok Guide
2000 Paper Project Management 2000
Institute Seminars & (paper).pdf
Symposium em Nashville.
Apresenta uma nova
proposta de PMBOK
Guide em que os processos
são agrupados em fases do
projeto.
A New Artigo apresentado em 115KB Microsoft Inglês A new
Approach to novembro de 2001 aproximadamente Reader Approach to
o
PMBK Guide durante o 32 Annual 25 segundos a 56K PMBok Guide
2000 Paper Project Management 2000
Institute Seminars & (paper).lit
Symposium em Nashville.
Apresenta uma nova
proposta de PMBOK Guide
em que os processos são
agrupados em fases do
projeto.
CERTIFICAÇÕES PMI
Tamanho do Nome
Nome Descrição arquivo Formato Idioma Arquivo
PMP Guia oficial do PMI 377KB Adobe PDF Inglês PMP
Certification Headquarters com todas aproximadamente Certification
Handbook as informações sobre a 1 minuto a 56K Handbook.pdf
certificação PMP (Project
Management Professional)
Certificação PMP Apresentação realizada 5.300KB Adobe PDF Inglês PMP
por Rebecca Winston, aproximadamente Certification.pdf
chair do PMI-HQ, sobre 19 minutos a 56K
a certificação PMP
CAQ Guia oficial do PMI 541KB Adobe PDF Inglês PMOCAQ
Certification Headquarters com todas aproximadamente Handbook.pdf
Handbook as informações sobre a 2 minutos a 56K
certificação CAQ (Certified
of Added Qualification)
CAPM Guia oficial do PMI 487KB Adobe PDF Inglês PDC_CAPM
Certification Headquarters com todas aproximadamente Handbook.pdf
Handbook as informações sobre a 2 minutos a 56K
certificação CAPM
(Certified Assistant Project
Manager)
Bibliografia PMP Listagem dos livros 131KB Adobe PDF Português Bibliografia
oficiais recomendados aproximadamente PMP.pdf
pelo PMI para o exame 30 segundos a 56K
PMP
Bibliografia PMP Listagem dos livros 111KB Microsoft Português Bibliografia
oficiais recomendados aproximadamente Reader PMP.lit
pelo PMI para o exame 25 segundos a 56K
PMP
Simulado PMP Programa executável 1.129KB Programa Inglês cert.zip
com simulados do aproximadamente Executável
exame PMP 4 minutos a 56K compactado
(zip)
Tamanho do Nome
Nome Descrição arquivo Formato Idioma Arquivo
Report Brasil Relatório sobre a 146KB Adobe PDF Inglês Report Brasil
1999 maturidade do aproximadamente 1999.pdf
gerenciamento de projetos 30 segundos a 56K
no Brasil apresentado em
1999 para o PMI no PMI
Global Fórum
Report Brasil Relatório sobre a 114KB Microsoft Inglês Report Brasil
1999 maturidade do aproximadamente Reader 1999.lit
gerenciamento de projetos 25 segundos a 56K
no Brasil apresentado em
1999 para o PMI no PMI
Global Fórum
Report Brasil Relatório sobre a 3.499KB Adobe PDF Inglês Report Brasil
2002 maturidade do aproximadamente 2002.pdf
gerenciamento de 12 minutos a 56K
projetos no Brasil
apresentado em 2002
para o PMI no PMI
Global Assembly
Report Brasil Relatório sobre a 3.480KB Adobe PDF Português Report Brasil
2002 maturidade do aproximadamente 2002P.pdf
gerenciamento de 12 minutos a 56K
projetos no Brasil
apresentado em 2002
para o PMI no PMI Global
Assembly
Tamanho do Nome
Nome Descrição arquivo Formato Idioma Arquivo
A Busca pela Palestra motivacional 1.489KB Adobe PDF Português A Busca pela
Excelência em que trata do aproximadamente Excelencia
Gerenciamento gerenciamento de 5 minutos a 56K em Geren-
de Projetos projetos e seus mitos ciamento de
Projetos.pdf
Gerenciamento Palestra sobre 3.462KB Adobe PDF Português Gerencia-
de Projetos: gerenciamento de aproximadamente mento de
Um Enfoque projetos com enfoque 12 minutos a 56K GPgerencial.pdf
Gerencial gerencial, incluindo
questões conceituais e
influência da estrutura
organizacional no sucesso
do projeto
Project Apresentação com os 3.299KB Adobe PDF Português Virtual
Management conceitos de PMO e aproximadamente PMO.pdf
Office e Virtual enfoque para as 12 minutos a 56K
Project operações virtuais:
Management diferenças e desafios
Office (VPMO) para se estabelecer um
escritório de projetos
geograficamente distribuído
Gerenciamento Apresentação sobre os 2.175KB Adobe PDF Português Gp adm
de Projetos na principais desafios no aproximadamente publica.pdf
Administração que tange o gerenciamento 8 minutos a 56K
Pública de projetos na
administração pública,
bem como apresentação
dos resultados da pesquisa
do CEBELA sobre o assunto
Novas Apresentação básica 2.829KB Adobe PDF Português Novas
Fronteiras do sobre gerenciamento de aproximadamente Fronteiras.pdf
Gerenciamento projetos, incluindo as 10 minutos a 56K
de Projetos nove áreas de conhecimento
e conceitos básicos de PMO
Earned Value – Apresentação básica e 1.156KB Adobe PDF Inglês EVA
Analysis introdutória da análise aproximadamente Ingles.pdf
de valor agregado 4 minutos a 56K
Análise de Valor Apresentação básica e 1.841KB Adobe PDF Português EVA
Agregado introdutória da análise aproximadamente Portugues.pdf
de valor agregado 7 minutos a 56K
Tamanho do Nome
Nome Descrição arquivo Formato Idioma Arquivo
Managing ERP Artigo apresentado na 631KB Adobe PDF Inglês Managing
Implementation Filadélfia em 1999 durante aproximadamente ERP
Using Basic o 30º PMI 2 minutos a 56K Implementati
Software Tools Annual Symposium. on.pdf
and Web Ele apresenta um modelo
Scheduling de controle de
implementação de ERP
baseado em Web
Managing ERP Artigo apresentado na 269KB Microsoft Inglês Managing
Implementation Filadélfia em 1999 aproximadamente Reader ERP
Using Basic durante o 30º PMI 1 minuto a 56K Implementati
Software Tools Annual Symposium. on.lit
and Web Ele apresenta um modelo
Scheduling de controle de
implementação de ERP
baseado em Web
Como Executar Apresentação sobre as 2.434KB Adobe PDF Português Comunic
o Plano de novas tendências no aproximadamente web.pdf
Comunicação gerenciamento das 9 minutos a 56K
em Ambiente comunicações em projetos
Web e suas implicações quando
utilizada através de meios
virtuais
Controle Físico Apresentação realizada 1.589KB Adobe PDF Português Controle
e Orçamentário na Sociedade Mineira de aproximadamente Físico
de Obras com o Engenharia sobre as 6 minutos a 56K obras.pdf
Microsoft perspectivas do controle
Project físico e orçamentário de
obras utilizando o Microsoft
Project
Desmistificação Apresentação sobre as 1.952KB Adobe PDF Português Desmistificad
dos Custos de principais características aproximadamente o.pdf
Implementação de um implementador 7 minutos a 56K
SAP SAP e como a A&C pode
ser esse parceiro em
projetos
Gerenciamento Apresentação explicando 1.293KB Adobe PDF Português Ger Projetos
de Projetos de o motivo por que o aproximadamente ERP.pdf
Implementação gerenciamento de 5 minutos a 56K
de ERP projetos facilita e
viabiliza a implementação
de sistemas ERP
Tamanho do Nome
Nome Descrição arquivo Formato Idioma Arquivo
Microsoft Apresentação das 3.550KB Adobe PDF Inglês Microsoft
Project 2002 principais características aproximadamente Project
do Microsoft Project 13 minutos a 56K 2002.pdf
2002 Professional e Server
Microsoft Apresentação do produto 1.884KB Adobe PDF Português Microsoft
Project que revolucionou o aproximadamente Project
Central Mercado de 7 minutos a 56K Central.pdf
gerenciamento de projeto
e foi o antecessor do
Microsoft Project Server
Microsoft Apresentação das principais 1.969KB Adobe PDF Português Microsoft
Project 2000 características do Microsoft aproximadamente 7 Project
Project 2000 minutos a 56K 2000.pdf
OUTROS ARQUIVOS
Tamanho do
Nome Descrição arquivo Formato Idioma Nome Arquivo
RBS Riscos Matriz de 69KB Adobe PDF Português rbs riscos
Wideman identificação de aproximadamente wideman.pdf
riscos proposta 15 segundos a 56K
por Max Wideman
RBS Riscos Matriz de 71KB Adobe PDF Português wbs riscos
Kangari identificação de aproximadamente kangari.pdf
riscos proposta 15 segundos a 56K
por Kangari
http://www.rmcproject.com/
http://www.pmlg.com/index.html
http://www.techrepublic.com/
http://www.pmforum.org/
http://www.pmisp.org.br
http://www.pmimg.org.br
http://www.pmidf.org/
http://www.pmipr.org.br/
http://www.pmiam.org/
http://www.pmi.org/info/GMC_ChapterListingUS.asp
http://www.pmi.org/info/GMC_ChapterListingOutsideUS.asp
http://www.infogoal.com/pmc/pmcswr.htm
Seleção de 50 conceitos
de gestão
Neste Apêndice você encontrará uma seleção de conceitos, os quais foram cunhados
nas últimas décadas por diversos gurus da administração moderna.
Gerentes e pessoas que lidam com projetos de TI e outras disciplinas preci-
sam estar cientes destes conceitos, pois têm a ver com o ambiente externo aos
projetos.
Após cada conceito você encontra referências bibliográficas para pesquisa e poste-
riores leituras. A maioria do títulos e dos autores já está traduzida no Brasil.
É importante conhecê-los para saber lidar com as mudanças e se manter atualizado.
2. Alianças estratégicas
São uma associação entre várias empresas que juntam recursos, competência e meios
para desenvolver uma atividade específica ou criar sinergias de grupo. Para conquis-
tar um novo mercado (geográfico ou setorial), adquirir novas competências ou ga-
nhar dimensão crítica, as empresas têm, em regra, três opções: a fusão ou a aquisi-
ção; a internacionalização; e a celebração de alianças estratégicas com um ou vários
parceiros. As alianças tanto podem efetuar-se entre empresas que atuam em ramos
de atividade diferentes como entre concorrentes. Distinguem-se das joint-ventures,
em que os parceiros partilham a propriedade de uma nova empresa.
Bibliografia
Getting Partnering Right, de N. Rackham, L. Friedman e R. Ruff (McGraw- Hill, 1996); Managing Mergers,
Acquisitions and Strategic Alliances, de S. Cartwright e C. Cooper (Heinemann, 1995); e Collaborating to
Compete, de J. Bleek e D. Ernst (Wiley & Sons, 1993).
4. Análise SWOT
Criada por Kenneth Andrews e Roland Christensen, dois professores da Harvard
Business School, e posteriormente aplicada por numerosos acadêmicos a SWOT
Analysis, estuda a competitividade de uma organização segundo quatro variáveis:
strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats
(ameaças). Através desta metodologia poderá fazer-se a inventariação das forças e
fraquezas da empresa; das oportunidades e ameaças do meio envolvente e do grau de
adequação entre elas. Quando os pontos fortes de uma organização estão de acordo
com os fatores críticos de sucesso para satisfazer as oportunidades de mercado, a em-
presa será, por certo, competitiva no longo prazo.
5. Análise de valor
É uma metodologia de gestão criada nos anos 50 pelo americano Lawrence Miles.
Consiste em decompor um produto ou serviço nas suas funções principais e, em segui-
da, delinear as soluções organizacionais mais apropriadas para reduzir os custos de pro-
dução. Implica uma análise detalhada do valor criado pela empresa através da distribui-
ção dos custos totais de um produto ou serviço pelas suas diferentes etapas: concepção,
fabricação, venda, distribuição e serviço aos clientes. Este conceito deu origem às no-
ções de cadeia de valor, de valor acrescentado do produto ou serviço e de shareholder
value (valor para o acionista) cuja autoria pertence a Alfred Rappaport.
Bibliografia
Valuation: Measuring and Managing the Value of Companies, de Tom Copeland, Tim Koller e J. Murrin (John
Wiley & Sons, 1995); The Search for Value, de Michael Ehrhardt (HBS Press, 1994); Creating Shareholder
Value, de Alfred Rappaport (The Free Press, 1986); e Analyse de la Valeur, de Bernard Adam (ESF, 1990).
6. Benchmarking
Segundo International Benchmarking Clearinghouse (IBC), o benchmarking é um
processo sistemático e contínuo de medida e comparação das práticas de uma organi-
zação com as das líderes mundiais, no sentido de obter informações que a possam
ajudar a melhorar o seu nível de desempenho. Ou seja, é uma técnica de observação e
adaptação das melhores práticas das melhores empresas, que, no entanto, não deve
ser confundida com a espionagem industrial. A Rank Xerox é considerada a empresa
pioneira na aplicação do benchmarking.
Bibliografia
The Benchmarking Implementation Guide, de James Harrington (McGraw- Hill, 1996); Benchmarking for Best
Pratices, de Christopher Bogan e Michael English (McGraw-Hill, 1994); Strategic Benchmarking, de Gre-
gory Watson (John Wiley & Sons, 1993); Benchmarking – A Signpost to Excellence in Quality and Producti-
vity, de Bengt Karlof e Svante Ostblom (Wiley, 1993); e The Benchmarking Book, de Michael Spendolini
(Amacom, 1992).
7. Brainstorming
É uma técnica para reuniões de grupo que visa ajudar os participantes a vencer as suas
limitações em termos de inovação e criatividade. Criada por Osborn em 1963, uma
sessão de brainstorming pode durar desde alguns minutos até várias horas, depen-
dendo das pessoas e da dificuldade do tema. Em regra, as reuniões não costumam ul-
trapassar os 30 minutos. O brainstorming tem quatro regras de ouro: nunca critique
uma sugestão; não encoraje as idéias bizarras nem prefira a quantidade à qualidade; e
não respeite a propriedade intelectual. Além de zelar para que todos os participantes
(geralmente entre seis e doze pessoas) cumpram as regras, o líder da sessão deve
manter um ambiente relaxante e propício à geração de novas idéias.
Bibliografia
Apllied Imagination, de A. F. Osborn (Scribner’s, 1963).
8. Brand Management
O conceito de brand management (gestão de marcas) significa o desenvolvimento sis-
temático do valor de uma marca. Longe vão os tempos em que era apenas uma fun-
ção de ligação entre o departamento de produção e as agências de publicidade. A par-
tir dos anos 80, as empresas começaram a considerar a imagem de marca como um
ativo estratégico das empresas (algumas atribuem-lhe um valor nas suas demonstra-
ções financeiras). O objetivo da gestão de marcas é criar uma identidade largamente
reconhecida pelo mercado-alvo a atingir. A atribuição de um nome ou uma marca a
um produto designa-se branding.
Bibliografia
Brand Chartering, de Chris Macrae (Addison-Wesley, 1996); Building Brands Directly, de Stewart Pearson
(Macmillan, 1996); Building Brand Identity, de Lynn Upshaw (John Wiley & Sons, 1995); Brand Power, de
Paul Stobart (Macmillan, 1994); e Brand Management, de David Arnold (Pitman, 1992).
9. Break-even
É um modo simples e eficaz de medir a rentabilidade (ou prejuízo) de uma empresa
ou de uma operação financeira. Permite igualmente fazer simulações alterando as
variáveis de cálculo. O objetivo desta análise é a determinação do break-even point
(ponto morto das vendas), no qual o valor das receitas da empresa (lucro de vendas)
é igual aos seus custos totais (somatório dos custos fixos e variáveis). Logo, esse será
o ponto de equilíbrio em que a empresa nem perde nem ganha dinheiro. Acima do
break-even point a empresa terá lucros, e abaixo dele terá prejuízos. Outro conceito
relevante é o da margem de contribuição (ponto em que as receitas igualam os custos
variáveis).
Bibliografia
Break-Even Analysis – Basic Models, Variants, Extensions, de Marcell Schweitzer, Ernst Trossmann e Gerald
Lawson (John Wiley & Sons, 1992); e Principles of Corporate Finance, de Richard Brealey e Stewart Myers
(McGraw-Hill, 1988).
valor. Segundo Porter, existem dois tipos possíveis de vantagem competitiva (lide-
rança de custos ou diferenciação) em cada etapa da cadeia de valor.
Bibliografia
Competitive Strategy – Techniques for Analysing Industries and Competitor, de Michael Porter (The Free Press,
1990).
tores do livro Feitas para durar, a razão por que algumas empresas têm sucesso a longo
prazo, enquanto outras acabam por desaparecer, está na cultura organizacional.
Nesta era de incerteza tudo deve ser posto em causa, à exceção dos valores. Esses
têm de ser imutáveis.
Bibliografia
Corporate Culture and Performance, de John Kotter e James Heskett (The Free Press, 1992); Organizational Cul-
ture and Leadership, de Edgar Schein (Jossey-Bass, 1985); The Art of Japonese Management, de Pascale e
Athos (Simon & Schuster, 1981); e Management – Tasks, Responsibilities, Pratices, de Peter Drucker (Harper
& Row,1973).
14. Downsizing
Nos anos 80, as grandes empresas cresceram de forma desordenada através da diver-
sificação para novos negócios. Criaram estruturas gigantescas para competir numa
era em que a velocidade e a flexibilidade são os dois requisitos-chave. Por isso, nos
anos 90 foram forçadas a reestruturar-se, um processo designado downsizing (um ter-
mo importado da informática). Aplicado à gestão significa a redução radical do tama-
nho da empresa, geralmente através do delayering (redução dos níveis hierárquicos)
ou da venda de negócios não estratégicos. As empresas ganham flexibilidade, e per-
dem burocracia e ficam mais próximas do mercado e dos clientes.
Bibliografia
Rethinking the Corporation, de Robert Tomasko (Amacom,1993); The Rightsizing Remedy, de C. F. Hendricks
(Irwin, 1992); Downsizing – Reshaping the Corporation for the Future (Amacom, 1990); e Surviving Cor-
porate Downsizing, de J. Allen (Wiley,1988).
15. Ecogestão
A idéia de uma empresa responsável perante o ambiente e a sociedade era apenas um
sonho dos ecologistas. Hoje, os governos investem em programas de apoio, criam
legislação mais eficaz e controlam a eficácia dessas medidas. Em muitos países há um
sistema de atribuição do selo ecológico aos produtos amigos do ambiente. Mas a mu-
dança decisiva teve origem na crescente preocupação ecológica dos consumidores,
cujos hábitos de compra passaram a premiar as empresas e os produtos respeitadores
do ambiente. Também a maioria das multinacionais está apostando nos produtos
verdes. Quem ganha somos todos nós.
Bibliografia
Ecomanagement, de Callenbach, Capra, Goldman e Marburg (Berrett-Koelher, 1993); The Ecology of Commerce,
de Paul Hawken (Harper Collins, 1993); The E Factor, de Joel Makower (Times Books, 1993); e Corporate
Realities and Environmental Truths, de Bennett, Freierman e George (Wiley, 1993).
17. Excelência
Nasceu em 1982 com a publicação de Vencendo a crise, de Peters e Waterman, o livro
de gestão mais vendido de sempre. Para os autores, as empresas excelentes têm oito
características distintivas: inclinação para a ação; proximidade do cliente; autonomia
individual; aposta nas pessoas; criação de valores; envolvimento no que se domina;
simplicidade formal e existência em simultâneo de rigidez e flexibilidade. Mais im-
portante do que a seleção das empresas excelentes (a maioria deixou de o ser alguns
anos depois) e dos seus oito atributos (parte deles deixaram de ser respeitados por es-
sas mesmas empresas), a obra foi o símbolo da nova forma de encarar a gestão.
Bibliografia
In Search of Excellence, de Tom Peters e Robert Waterman (Harper & Row, 1982); e The Art of Japonese Manage-
ment, de Pascale e Athos (Simon & Schuster, 1981).
18. Empowerment
É um conceito de gestão associado ao trabalho de Rosabeth Moss Kanter, professora
em Harvard e ex-editora da Harvard Business Review. Segundo a autora, as empre-
sas que dão mais poder e autonomia aos seus trabalhadores são as que estão melhor
posicionadas para competir a longo prazo. O meio empresarial parece começar a le-
var a sério essa recomendação. O caso clássico da aplicação radical do empowerment
é o da empresa brasileira Semco, liderada por Ricardo Semler, o autor do livro Mave-
rick e de um polêmico artigo publicado na Harvard Business Review, intitulado “Mana-
ging Without Managers”.
Bibliografia
Managing Empowerment, de Davis Jenkins (Century, 1996); The Pratice of Empowerment, de Dennis Kinlaw
(Gower, 1995), Maverick, de Ricardo Semler (Arrow, 1993); Zapp! The Lightning of Empowerment, de
William Byhnam (Fawcett, 1992); e When Giants Learn to Dance, de Rosabeth Moss Kanter (Routledge,
1989).
20. Franchising
É um método popular para uma empresa alargar a sua base de clientes sem necessitar
investir capital e para um candidato a empresário criar um negócio sem constituir
uma empresa de raiz. Há dois parceiros envolvidos: o franquiador, que desenvolveu
o negócio e lhe deu o nome; e o franquiado, que compra o direito de operar sob esse
nome. Um negócio torna-se franchising quando o franquiado paga direitos de entra-
da e royalties (geralmente uma percentagem fixa do volume de negócios) pela utili-
zação da marca, produto ou serviço. Em contrapartida, recebe apoio do franquiador
e o direito a distribuir o produto ou serviço numa área determinada.
Bibliografia
Franchising for Free, de Dennis Foster (Wiley, 1988); Blueprint for Franchising a Business, de Steven Raab e
Gregory Matusky (Wiley, 1987); e Comment Réussir en Franchise, de Max de Mendez e Jean-Paul Lehnisch
(Dunod, 1989).
22. Globalização
As tecnologias de informação deram origem a uma verdadeira aldeia global. Para os
gestores, o termo significa a integração mundial das atividades de uma organização.
É uma etapa mais avançada da internacionalização, em que os processos são organiza-
dos à escala global, como se o mundo fosse um único país. A globalização diz respeito
a todas as funções da empresa, mas muitas vezes é apenas limitada ao marketing.
Nessa área, Theodore Levitt foi o primeiro guru a alertar para a homogeneidade glo-
bal das preferências dos consumidores.
Bibliografia
World Class, de Rosabeth Moss Kanter (Simon & Schuster, 1995); The Evolving Global Economy, de Kenichi
Ohmae (HBS Press, 1995); The Borderless World, de Kenichi Ohmae (Harper & Row, 1990); Managing
Across Borders, de Christopher Bartlett e Sumantra Goshal (HBS Press, 1989); e The Multinacional Mission,
de C. K. Prahalad e Yves Doz (The Free Press, 1987).
27. Just-in-time
É uma técnica de gestão e controle de mercadorias que procura minimizar o nível de
stocks nos armazéns das empresas industriais. Criada em 1960 pela nipônica Toyota,
foi considerada como uma das ferramentas de gestão que mais contribuíram para o
milagre industrial japonês. A idéia base é bastante simples: cada etapa do ciclo de
produção só deve solicitar novas encomendas à etapa anterior na medida em que pre-
cisar delas. Implica igualmente uma redução do número de fornecedores. Richard
Schonberger foi o primeiro autor a divulgar a metodologia just-in-time nos Estados
Unidos.
Bibliografia
JIT II, de Lance Dixon e Anne Millen Porter (Purchasing Magazine, 1994); Building a Chain of Customers, de
Schonberger (The Free Press, 1990); Total Quality Control, de Feigenbaum (McGraw-Hill, 1983); e Japo-
nese Manufacturing Techniques, de Schonberger (The Free Press, 1982).
30. Liderança
Existem características básicas para que um indivíduo possa tornar-se um líder, tais
como visão, integridade (conhecimentos, autoconfiança e maturidade) e vontade de
assumir riscos. Os líderes são, em regra, pessoas muito persistentes, com grande ca-
risma e motivadas pelo seu instinto. Segundo Warren Bennis, “um bom gestor faz as
coisas bem, enquanto um bom líder faz as coisas certas”. Enquanto para o britânico
John Adair as capacidades de liderança podem ser adquiridas através do treino, para
o norte-americano John Kotter, elas são inatas, embora todas as pessoas devam ser
encorajadas a ser líderes.
Bibliografia
Maximum Leadership, de Philippe de Backer e Allen Sheppard (Orion, 1995), Real Change Leaders, de Jon Kat-
zenbach (Nicholas Brealey, 1996); Reinventing Leadership, de Warren Bennis e Robert Townsend (Piatkus,
1996); On Becoming a Leader, de Warren Bennis (Hutchingson, 1989); e Leadership an Art, de Max de Pree
(Doubleday, 1989).
32. Marketing-Mix
Representa o conjunto de variáveis controláveis pela empresa para influenciar as res-
postas dos consumidores. Nos anos 60, Jerome McCarthy divulgou o conceito, divi-
dindo-o em “4 Ps”: produto (product), preço (price), promoção (promotion) e pon-
to de venda (point of sale). A variável promoção inclui publicidade, promoção de
vendas, publicity (comunicação noticiosa), relações públicas, sponsoring (patrocínio),
marketing direto (direct-mail e telemarketing). A variável ponto de venda requer a
análise de fatores como estrutura de canais de distribuição, tipo de distribuição,
merchandising (ações de marketing no ponto de venda), logística de distribuição e de
stocks e gestão da força de vendas.
Bibliografia
Marketing Management, de Philip Kotler (Prentice-Hall, 1971, 7.ª edição); Basic Marketing – A Managerial
Approach, de Jerome McCarthy (Irwin, 1960).
33. Motivação
Nasceu no final dos anos 20 através das experiências do australiano Elton Mayo. O
fundador da escola de relações humanas (uma filosofia oposta aos princípios científi-
cos do trabalho de Taylor) pretendia provar que os trabalhadores não eram motiva-
dos apenas pela remuneração, mas também por outros fatores como as condições de
trabalho e o apreço das chefias. Nos anos 50, dois autores deram uma contribuição
decisiva para essa corrente: Abraham Maslow (pirâmide das necessidades) e Frede-
rick Herzberg (teoria dos dois fatores).
Bibliografia
Marie Parker Follet – Prophet of Management (HBS Press, 1995); Organizational Psichology, de E. Schein
(Prentice-Hall, 1980); The Human Side of the Enterprise, de D. McGregor (McGraw-Hill, 1960); Motiva-
tion and Personality, de A. Maslow (Harper & Row, 1954); e The Human Problems of an Industrial Civilisa-
tion, de E. Mayo (HBS Press, 1933).
34. Networking
Um termo importado da informática relativo à ligação entre terminais de computa-
dor para que o acesso aos dados possa ser partilhado por diversos utilizadores. O me-
lhor exemplo de networking à escala global é o da Internet, que permite a ligação em
rede e on-line (em tempo real) entre um ou vários indivíduos localizados em qual-
quer ponto do mundo. É uma expressão que pode igualmente designar a forma como
as grandes companhias de serviços (auditoras, consultoras, agências de publicidade,
ou firmas de advogados) podem-se internacionalizar sem recorrer à abertura de no-
vas delegações regionais.
Bibliografia
The Road Ahead, de Bill Gates (Penguin, 1995); The Age of Paradox, de Charles Handy (Hutchisom, 1993);
Networks and Organizations, de Nitin Nohria e Robert Eccles (HBS Press, 1993); e Telecommuting, de Joel
Kugelmass (The Free Press, 1995).
35. Outplacement
Os grupos empresariais têm passado por reestruturações associadas a demissões ma-
ciças. Neste contexto, há um novo negócio a florescer, o outplacement. É uma téc-
nica de gestão de recursos humanos que visa apoiar os trabalhadores dispensados
rumo à sua reinserção profissional. As consultoras em outplacement fornecem acon-
selhamento financeiro e formação em recrutamento e seleção. Há quem prefira criar
centros de outplacement internos, que prestam auxílio aos trabalhadores dispensa-
dos e aos que são recolocados em novas funções.
Bibliografia
The Frontiers of Excellence, de Robert Waterman (Nicholas Brealey, 1994); The International Relocation, de
Coyle e Shortland (Heinemann, 1992); The Middle Management Challenge, de Frohmann e Leonard
(McGraw-Hill, 1993); Winning Carreer Moves, de Geraldine Henze (Irwin, 1992); e The Outplacement So-
lution, de Wolfer e Wong (Wiley, 1988).
36. Outsourcing
Trata-se de contratar uma entidade exterior à empresa para executar serviços não
estratégicos (que não produzem valor acrescentado para os clientes), em vez de pro-
duzi-los internamente. A grande vantagem reside na redução de custos que tal opção
implica. Talvez ainda seja mais importante o fato de o outsourcing libertar mais tem-
po os executivos para se dedicarem mais às core competences (competências estra-
tégicas) da empresa. O conceito nasceu na área das tecnologias de informação. Tem
maior potencial de aplicação em indústrias dinâmicas, em que as pressões para cortes
nos custos são mais intensas, nomeadamente nos grupos empresariais que preten-
dem seguir uma estratégia de integração vertical das suas atividades.
Bibliografia
Information Systems Outsourcing, de Mary Lacity e Rudy Hirschheim (Wiley, 1995).
43. Reengenharia
Michael Hammer, ex-professor do MIT, é considerado o pai desta teoria inovadora e
radical. Referiu-se pela primeira vez ao tema no artigo publicado em 1990 pela Har-
vard Business Review. Mas a consagração só chegaria três anos depois com o livro Reen-
gineering the Corporation, escrito em parceria com James Champy. Para os autores, a
reengenharia significa um redesenho radical dos processos de negócio com o objeti-
vo de obter melhorias drásticas em três áreas: custos, serviços e tempo.
Bibliografia
The Reengineering Revolution, de Michael Hammer (Harper Collins,1995); Reengineering Management, de Ja-
mes Champy (Harper Collins, 1995); The Reengineering Handbook, de Raymond Manganelli e Mark Klein
(Amacom, 1994); Reengineering the Corporation, de Hammer e Champy (Harper Collins, 1993); e Process
Innovation, de Thomas Davenport (Harvard Business School Press, 1992).
45. Sinergia
Refere-se à convicção de que dois mais dois podem ser cinco. Esta é uma não-
evidência que serviu para justificar as injustificáveis operações de fusão e aquisição
que caracterizaram o mundo dos negócios nos anos 80. O conceito de sinergia, in-
troduzido por Igor Ansoff no livro Corporate Startegy, procura provar que duas em-
presas juntas valem mais do que a soma das duas separadas. Se não existir sinergia (ou
se for negativa) não valerá a pena concretizar-se uma fusão ou aquisição. O conceito
pode ser aplicado em outras áreas, como alianças estratégicas, joint-ventures, acor-
dos de cooperação, relações das empresas com fornecedores ou clientes e equipes de
trabalho pluridisciplinares.
Bibliografia
Implementing Strategic Management, de Igor Ansoff (Pentice-Hall, 1984); e Corporate Strategy, de Igor Ansoff
(MCGraw-Hill, 1965).
50. X, Y, Z
Nascidas no final dos anos 50, as teorias X e Y são duas visões opostas sobre a natureza
humana e a forma de gerir a força de trabalho. Foram criadas pelo psicólogo Douglas
McGregor, do MIT. A teoria X assume que os indivíduos não gostam de trabalhar, a
menos que sejam obrigados coercivamente a fazê-lo. A teoria Y defende que as pes-
soas têm auto-realização no trabalho e que cumprem melhor as suas tarefas se não fo-
rem vigiadas por terceiros. A teoria Z, de William Ouchi, é uma variante da teoria Y.
Defende que os trabalhadores têm um grau de envolvimento similar ao dos gestores
quando existe um sistema de recompensas e incentivos eficaz.
Bibliografia
Theory Z, de William Ouchi (Addison-Wesley,1981); The Professional Manager, de D. McGregor (McGraw-
Hill, 1967); e The Human Side of the Entreprise, de Douglas McGregor (McGraw-Hill, 1960).
OBJETIVOS
Após a leitura deste Apêndice, você será capaz de:
Descobrir a existência de uma extensão governamental do PMBOK.
Saber por que a extensão governamental é necessária no cenário de gerencia-
mento de projetos neste tipo de indústria.
Constatar o objetivo da extensão governamental do PMBOK do PMI.
Identificar as esferas do governo.
Aplicar e adaptar processos de gerenciamento de projetos do PMBOK com en-
foque em projetos governamentais.
Saber como adquirir e ter acesso à extensão governamental.
Esferas do governo
As esferas do governo são três: Federal, Estadual e Municipal.
Matching funds
É uma forma de dividir os fundos por programa.
Obligations
Ajuda a direcionar as restrições do círculo anual de orçamento. São úteis em projetos
de grandes licitações. Os fundos podem ficar disponíveis por dois ou cinco anos, de-
pendendo das regras que são estabelecidas. Isso evita a necessidade de votação de no-
vos fundos em cada ano fiscal. São utilizadas às vezes entre os governos como transfe-
rências de pagamentos.
Counterpart funding
Envolve fundos do setor privado e é uma opção de “desenvolver” os países que não
têm fundos suficientes para custear toda infra-estrutura básica da população.
Resumo
Conforme estudamos neste capítulo, a extensão governamental do PMBOK oferece
práticas específicas e um apoio indispensável para o gerenciamento de projetos do
governo.
Percebemos por que a extensão governamental é necessária, constatamos qual o
objetivo da extensão governamental, verificamos o que faz projetos governamentais
serem únicos e vimos, na prática, um exemplo de processo de gerenciamento de
projetos adaptado na extensão governamental.
É interessante e altamente recomendável que gerentes de projetos envolvidos
com projetos governamentais saibam da existência dessa extensão, e, principalmen-
te, que tenham acesso às informações que constam em seu texto na íntegra.
Membros associados ao PMI Internacional podem fazer um download gratuito
dessa extensão (em arquivo .PDF). É necessário login e senha para fazer o download,
e estar em dia com a associação ao PMI, através do pagamento de uma taxa anual.
Aliás, este é um dos benefícios dos associados do PMI: poder fazer downloads gratui-
tos não somente dessa extensão, mas também de outras que o porventura o PMI dis-
ponibilize em seu site.
A Government Extension to A Guide to the Project Management Body of Knowledge pode
ser adquirida no site http://www.pmbookstore.org do Project Management Insti-
tute. Ao todo são 104 páginas de informações.
O gerente de projeto deve também ler, estudar e ter acesso à Lei 8.666, que esta-
belece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a
obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Essa Lei
pode ser acessada no site do Planalto no link: http://www.planalto.gov.br
Referências bibliográficas
A Guide To The Project Management Body Of Knowledge (Pmbok® Guide) – 2000 Edition. Newton Square:
Project Management Institute, 2000.
Certified Associate In Project Management (Capmtm) Role Delineation Study. Newton Square:
Project Management Institute, 1998.
CLELAND, Devid I. Project Management Casebook. Project Management Institute, 1998.
Construction Extension to a Guide To The Project Management Body of Knowledge. Project Mana-
gement Institute, 2003. Formato: CD.
Government Extension to A Guide to the Project Management Body of Knowledge. Newton Square: Project
Management Institute.
PENNYBACKER, James S. e LOWELL DYE, Eds. Project Portfolio Management. Center for Business
Practice, 1999.
People In Projects. Newton Square: Project Management Institute.
Artigos
As fontes dos artigos a seguir advêm da PM Network e do Project Management Journal,
ambos periódicos do PMI (Project Management Institute), publicados em língua in-
glesa.
Essas publicações são enviadas para todos os membros do PMI do Brasil e do mun-
do gratuitamente, mas também podem ser adquiridas como exemplares avulsos.
Maiores informações em http://www.pmi.org e http://www.pmbookstore.org
Alguns artigos possuem em seus títulos as palavras “gerenciamento de projetos
governamentais” explicitamente. Outros, apesar de não constarem tais palavras,
descrevem em seu conteúdo características e considerações importantes sobre o ge-
renciamento de projetos governamentais. Ao todo são 798 citações da palavra “go-
verno” (government) no conteúdo dos artigos.
760 Days and Counting … Will Your Organization Be Ready for the Year 2000? PM Network. Project
Management Institute. Dezembro, 1997.
A Consulting Engineer’s View. PM Network. Project Management Institute. Fevereiro, 1990.
A Decision Support System For Predicting Project Success. Project Management Journal. Project Ma-
nagement Institute. Setembro, 1992.
A Project Management View. PM Network. Project Management Institute. Fevereiro, 1990.
A Project Manager’s On-Ramp to the Information Superhighway. PM Network. Project Management
Institute. Outubro, 1996.
A Review of Cost/Schedule Control Systems Criteria Literature. Project Management Journal. Project
Management Institute. Setembro, 1994.
A Success Story. PM Network. Project Management Institute. Novembro, 1994.
Advantages and Disadvantages of E/C International Standards. Project Management Journal. Project
Management Institute. Setembro, 1997.
An Analysis Of Cost Overruns On Defense Acquisition Contracts. Project Management Journal. Pro-
ject Management Institute. Setembro, 1993.
An Architect’s View. PM Network. Project Management Institute. Fevereiro, 1990.
An Innovative Continuing Education/On-The-Job Training Program. PM Network. Project Manage-
ment Institute. Agosto, 1994.
Barriers to Project Partnering: Report from the Firing Line. Project Management Journal. Project Ma-
nagement Institute. Março, 1997.
Beyond Engineering. PM Network. Project Management Institute. Julho, 1992.
Building a Global Project Management Profession. PM Network. Project Management Institute. Ja-
neiro, 1997.
Building A New Russian Business Infrastructure: A New Frontier. PM Network. Project Management
Institute. Abril, 1993.
Caltrans’ Quest for “True Project Management” in Government Bureaucracy. Special Topics Issue:
PM in Government. Project Management Institute. Abril, 1997.
Causes of Project Failure: A Survey of Professional Engineers. PM Network. Project Management
Institute. Novembro, 1996.
Clothes … The Last Days of PMPeii. PM Network. Project Management Institute. Fevereiro, 1996.
Competition Strategies for Defense Projects. Project Management Journal. Project Management Insti-
tute. Março, 1995.
Complex Problem… Simple Concepts… Transformed Organization. PM Network. Project Manage-
ment Institute. Julho, 1996.
Decision Analysis in Projects: Utility and Multi-Criteria Decisions. PM Network. Project Manage-
ment Institute. Abril, 1995.
Defeating the Cost Plus Paradigm in Defense Projects. PM Network. Project Management Institute.
Maio, 1996.
Education And Training Of Program Management Personnel In DOD. PM Network. Project Manage-
ment Institute. Agosto, 1992.
Excellence In Cost, Schedule And Quality Performance: A Bold New Vision of Military Procure-
ment Policy. PM Network. Project Management Institute. Janeiro, 1992.
Expanding the Role of the Project Director as the CIO in the Information Technology Industry. Pro-
ject Management Journal. Project Management Institute. Setembro, 1996.
Exposure Draft – A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOKGuide) –
Appendix E – Application Area Extensions. PM Network. Project Management Institute. Novem-
bro, 1997.
Food Waste Composting at Larry’s Markets. PM Network. Project Management Institute. Fevereiro,
1995.
Four Challenges for Health Care Project Managers. PM Network. Project Management Institute. Ju-
lho, 1997.
From the Big Picture to Sub-projects: Project Management Lessons of Every Kind on the Supercon-
ducting Super Collider. PM Network. Project Management Institute. Novembro, 1990.
Governments and Project Management. Special Topics Issue:PM in Government. Project Manage-
ment Institute, 1997.
Great Expectations: Turning Failure Into Success–And Vice Versa. PM Network. Project Manage-
ment Institute. Maio, 1997.
Hibernia Oil Production Platform. PM Network. Project Management Institute. Agosto, 1996.
How Do You Measure The Quality Of Your Project Management? PM Network. Project Management
Institute. Maio, 1993.
International Alliances In Construction. Project Management Journal. Project Management Institute.
Junho, 1993.
Web Sites
www.pmi.org – Site do Project Management Institute
www.planalto.gov.br – Site do Planalto. Lei 8.666 e outras.
br.yahoogroups.com/PMI-MG-SIGGov/ – Grupo de discussões sobre projetos governamentais es-
tabelecido em Belo Horizonte, MG. Moderador: Marconi Fábio Vieira, PMP.
Links do PLANALTO
O Presidente – http://www.planalto.gov.br/bio.htm
Advocacia-Geral da União – http://www.agu.gov.br/
Casa Civil – http://www.presidencia.gov.br/casacivil
Comissão de Ética Pública – http://www.planalto.gov.br/etica
Comunicação e Gestão Estratégica – http://www.planalto.gov.br/secom
Controladoria-Geral da União – http://www.planalto.gov.br/cgu/index.htm
Desenv. Econômico e Social – http://www.presidencia.gov.br/cdes
Secretaria-Geral – http://www.planalto.gov.br/secgeral
Segurança Alimentar e Combate à Fome – http://www.presidencia.gov.br/mesa
Segurança Institucional – http://www.planalto.gov.br/gsi
Vice-presidência
http://www.vice-presidencia.gov.br/
Ministérios
http://www.agricultura.gov.br/
http://www.assistenciasocial.gov.br/
http://www.cidades.gov.br/
http://www.mct.gov.br/
http://www.mc.gov.br/
http://www.presidencia.gov.br/cgu
http://www.cultura.gov.br/
http://www.defesa.gov.br/
http://www.mda.gov.br/
http://www.mdic.gov.br/
http://www.mec.gov.br/
http://www.esporte.gov.br/
http://www.presidencia.gov.br/mesa
http://www.fazenda.gov.br/
http://www.integracao.gov.br/
http://www.mj.gov.br/
http://www.mma.gov.br/
http://www.mme.gov.br/
http://www.planejamento.gov.br/
http://www.mpas.gov.br/
http://www.mre.gov.br/
http://www.saude.gov.br/
http://www.mte.gov.br/
http://www.transportes.gov.br/
http://www.turismo.gov.br/
Secretarias de Estado
http://www.presidencia.gov.br/secgeral
http://www.presidencia.gov.br/secom
Orgãos Federais
http://www.agespacial.gov.br/
http://www.brasil.gov.br/orgaos/agencias.htm
http://www.ada.gov.br/
http://www.ana.gov.br/
http://www.aneel.gov.br/
http://www.anatel.gov.br/
http://www.antt.gov.br/
http://www.anp.gov.br/
http://www.ans.gov.br/
http://www.finep.gov.br/
http://www.ibge.gov.br/
http://www.ibict.br/
http://www.inpa.gov.br/
http://www.ipea.gov.br/
http://www.rnp.br/
http://www.brasil.gov.br/orgaos/mineral.htm
http://www.cprm.gov.br/
http://www.dnpm.gov.br/
http://www.petrobras.com.br/
http://www.dpf.gov.br/
http://www.dprf.gov.br/
http://www.receita.fazenda.gov.br/
http://www.serpro.gov.br/
http://www.siapenet.gov.br/
http://www.sudene.gov.br/
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http://www.brasil.gov.br/orgaos/univ-fed.htm
http://www.ufac.br/
http://www.ufal.br/
http://www.unifap.br/
http://www.fua.br/
http://www.ufba.br/
http://www.unb.br/
http://www.ufc.br/
http://www.ufes.br/
http://www.uff.br/
http://www.ufg.br/
http://www.efei.br/
http://www.ufjf.br/
http://www.ufla.br/
http://www.ufma.br/
http://www.ufmt.br/
http://www.ufms.br/
http://www.ufmg.br/
http://www.ufmg.br/
http://www.ufop.br/
http://www.ufpa.br/
http://www.ufpb.br/
http://www.ufpr.br/
http://www.ufpe.br/
http://www.ufpel.tche.br/
http://www.ufpi.br/
http://www.unirio.br/
http://www.ufrj.br/
http://www.furg.br/
http://www.ufrn.br/
http://www.ufrgs.br/
http://www.unir.br/
Câmara
http://www.camara.gov.br/
Tribunais de Contas
Estaduais
http://www.tce.ms.gov.br/
http://www.tce.mt.gov.br/
http://www.tce.pr.gov.br/
http://www.tce.go.gov.br/
http://www.tce.pe.gov.br/
http://www.tce.pb.gov.br/
http://www.vix.nutecnet.com.br/tcees/
http://www.tcm.ce.gov.br/
http://www.tc.al.gov.br/
http://www.tce.rj.gov.br/
http://www.tc.df.gov.br/
http://www.tce.pi.gov.br/
http://www.tce.sc.gov.br/
http://www.tce.rr.gov.br/
http://www.tce.ro.gov.br/
http://www.tce.ma.gov.br/
http://www.tce.to.gov.br/
http://www.tce.se.gov.br/
http://www.tce.sp.gov.br/
http://www.tce.ba.gov.br/
http://www.tce.am.gov.br/
http://www.tce.rs.gov.br/
http://www.tce.rn.gov.br/
http://www.tce.mg.gov.br/
Federal
http://www.tcu.gov.br/
Municipais
http://www.tcm.ba.gov.br/
http://www.tcm.go.gov.br/
http://www.tcm.sp.gov.br/
http://www.tcm.ce.gov.br/
http://www.tcm.rj.gov.br/
Tribunais do Trabalho
Superior do Trabalho
http://www.tst.gov.br/
http://www.tst.gov.br/
Estaduais
http://www.trtrio.gov.br/
http://www.trt02.gov.br/
http://www.mg.trt.gov.br/
http://www.trt4.gov.br/
http://www.trt05.gov.br/
http://www.trt6.gov.br/
http://www.trt7.gov.br/
http://www.trt8.gov.br/
http://www.trt9.gov.br/
http://www.trt10.gov.br/
http://www.trt11.gov.br/
http://www.trt12.gov.br/
http://www.trt13.gov.br/body.htm
http://www.trt14.gov.br/
http://www.trt15.gov.br/
http://www.trt16.gov.br/
http://www.trt17.gov.br/
http://www.trt18.gov.br/
Tribunais Eleitorais
Superior Eleitoral
http://www.tse.gov.br/
Estaduais
http://www.tre-ac.gov.br/
http://www.tre-al.gov.br/
http://www.tre-ap.gov.br/
http://www.tre-am.gov.br/
http://www.tre-ba.gov.br/
http://www.tre-ce.gov.br/
http://www.tre-df.gov.br/
http://www.tre-es.gov.br/
http://www.tre-go.gov.br/
http://www.tre-ma.gov.br/
http://www.tre-mt.gov.br/
http://www.tre-ms.gov.br/
http://www.tre-mg.gov.br/
http://www.tre-pa.gov.br/
http://www.tre-pb.gov.br/
http://www.tre-pr.gov.br/
http://www.tre.pe.gov.br/
http://www.tre-pi.gov.br/
http://www.tre-rj.gov.br/
http://www.tre-rn.gov.br/
http://www.tre-rs.gov.br/
http://www.tre-ro.gov.br/
http://www.tre-rr.gov.br/
http://www.tre-sc.gov.br/
http://www.tre-sp.gov.br/
http://www.tre-se.gov.br/
http://www.tre-to.gov.br/
Tribunais de Justiça
http://www.geocities.com/Athens/9227/
http://www.ez-bh.com.br/tamg
http://www.brasnet-online.com.br/tjap/welcome.html
http://www.netium.com.br/tjam/index.htm
http://www.tj.ba.gov.br/
http://www.tj.es.gov.br/
http://www.tj.ce.gov.br/
http://www.tjdf.gov.br/
http://www.tj.mt.gov.br/
http://www.tj.ms.gov.br/
http://www.tj.pb.gov.br/
http://www.tj.pa.gov.br/
http://www.celepar.br/tjpr/index.html
http://www.elogica.com.br/tjpe/
http://www.tj.rj.gov.br/
http://www.tj.rs.gov.br/
http://www.tj.ro.gov.br/
http://www.tj.rr.gov.br/
http://www.tj.sc.gov.br/
http://www.tj.sp.gov.br/
http://www.tj.se.gov.br/
http://www.tj.pi.gov.br/
http://www.tjm.mg.gov.br/
Este Apêndice fornece oito artigos de gerenciamento de riscos que traduzi volunta-
riamente para as pessoas interessadas e profissionais da área de GP. Sou responsável
pela tradução oficial dos artigos do Risk Doctor para a língua portuguesa (Brasil e Por-
tugal).
São artigos de autoria do Dr. David Hillson, consultor internacional, instrutor e
autor de livros na área de gestão de riscos. A publicação desses artigos foi autorizada
pelo próprio Dr. David Hillson. Maiores informações sobre ele, seus livros e servi-
ços podem ser obtidas no site http://www.risk-doctor.com
No CD que acompanha este livro, na pasta Artigos você encontrará todos os arti-
gos em inglês e os artigos já traduzidos para o português publicados até o mês de ju-
nho de 2006. A cada mês o Dr. David Hillson publica um artigo em inglês abordando
um novo tema e suas respectivas versões traduzidas para o português, espanhol, ale-
mão, francês e chinês. Visite constantemente o site: http://www.risk-doctor.com/brie-
fings.htm para conferir os novos artigos.
Você poderá receber gratuita e mensalmente os próximos artigos de gerencia-
mento de riscos preenchendo o formulário no link: http://www.risk-doctor.com/subs-
cribe.htm.
Ao final deste Apêndice você encontrará um breve currículo (em inglês) do Dr.
David Hillson.
Decisões, decisões
© Novembro 2005, Dr David Hillson PMP FAPM
david@risk-doctor.com
“O futuro é um outro país, eles fazem coisas diferentes lá”, para citar as palavras de
abertura do romance de L. P. Hartley, The Go Between (O Mensageiro). Uma grande
parte do processo de gestão de riscos envolve olhar para o futuro e tentar entender o
que poderá acontecer e se será relevante. Uma importante técnica quantitativa que
pode ser útil é a análise da árvore de decisão. Ela tem sido negligenciada nos últimos
anos, mas agora está experimentando um ressurgimento. Algumas pessoas acredi-
tam que ela deve ser reservada para decisões estratégicas, e outras consideram a téc-
nica complexa e difícil. Mas de fato ela é realmente simples, e pode ser aplicada em
muitas situações onde haja incerteza.
Ao construir uma árvore de decisão com estes quatro componentes, é possível fa-
zermos uma análise para determinar a escolha mais favorável, levando em considera-
ção custos, probabilidades e conseqüências associados. Primeiramente, devemos seguir
pela árvore de decisão em cada caminho lógico alternativo e o seu valor se calcula
acumulando custos e benefícios do começo ao fim. Então, utilizando estes valores e
verificando o retorno de cada caminho lógico alternativo, o “valor esperado” de cada
escolha é calculado, levando em conta as conseqüências quando as probabilidades
ocorrerem. O nó que contiver o valor esperado mais alto será a opção de decisão re-
comendada.
Existem vários desafios de utilizar as árvores de decisão de maneira eficaz, incluin-
do a limitação prática do método de analisar um número pequeno de opções de deci-
são com uma gama limitada de riscos possíveis. O projeto típico envolve muitas deci-
sões em níveis diferentes, cada uma com uma ampla gama de riscos associados; e ten-
tar demonstrar isso somente em uma árvore de decisão pode resultar em um modelo
enorme e sem utilidade. A técnica requer também que todos os fatores sejam repre-
sentados de forma quantitativa – custos e conseqüências se expressam normalmente
em termos financeiros, e a probabilidade deve ser estimada para todas as possibilida-
des. E a árvore de decisão supõe também a existência de “uma pessoa que toma deci-
são neutra aos riscos”, cujas escolhas se baseiam em valor esperado mais alto – o que
acontece raramente.
Apesar dessas limitações, a análise da árvore de decisão apresenta uma técnica
quantitativa poderosa para avaliar futuros possíveis, levando em consideração os
efeitos tanto da escolha como da probabilidade e estimando ambos custos e conse-
qüências.
Como em qualquer outra área de aplicação, a gestão de riscos pessoal pode ser
aplicada em diferentes níveis de detalhe. O segredo está na habilidade de especificar
bem os nossos objetivos pessoais. Em um nível mais alto podemos dizer que o nosso obje-
tivo é ser “feliz, saudável, estar em forma e ser sábio” e podemos identificar e geren-
ciar os riscos pessoais estratégicos que podem afetar esses objetivos principais. Isso
requer a abordagem de assuntos mais amplos como nossos relacionamentos pessoais,
dieta e regime de exercícios, ou investimentos e planos de pensões.
Ou podemos identificar objetivos pessoais mais específicos do tipo “reduzir meu
peso em nove quilos até o final de junho”, ou “aprender a falar fluentemente uma lín-
gua estrangeira antes das minhas férias de verão” ou “obter uma promoção em doze
meses”. Para cada um desses objetivos específicos podemos então aplicar os proces-
sos de gestão de riscos para nos ajudar a alcançá-los.
O processo é exatamente o mesmo como qualquer outra área de aplicação de gestão
de riscos. Depois de definir os objetivos, o próximo passo é identificar os riscos, incluindo
tanto as ameaças que podem nos atrapalhar como as oportunidades que podem nos aju-
dar. Para um objetivo de desenvolvimento de carreira, por exemplo, os riscos negati-
vos poderiam incluir o seguinte: eu poderia ser designado a uma nova função que ab-
sorva todo o meu tempo e energia; eu poderia investir em uma formação que não for-
neça as técnicas ou conhecimentos necessários; eu poderia ter expectativas irrealistas e
desistir. No lado positivo, uma nova oportunidade pode surgir no trabalho ou em ou-
tro lugar; eu seria capaz de utilizar habilidades completamente diferentes para mudar
de área; eu poderia encontrar alguém que me oferecesse meu próximo trabalho ideal.
Após a identificação dos riscos, vem a análise qualitativa e quantitativa, estimando a
probabilidade e o impacto de cada risco identificado para priorizá-los para ações fu-
turas. Escalas simples com “alto/médio/baixo” podem ser usadas para este propósi-
to, permitindo encontrar as piores ameaças e as melhores oportunidades.
Isso precisa ser seguido de um plano de respostas a riscos, encontrando as ações eficazes
e apropriadas para minimizar as ameaças e maximizar as oportunidades. Algumas des-
sas ações podem ser simples (conversar com o chefe ou colegas sobre possíveis oportu-
nidades internas, procurar cursos de formações disponíveis) e outras podem exigir um
esforço e investimentos maiores (obter coaching para explorar melhor meus objetivos
pessoais, juntar-se a uma associação profissional para melhorar meu networking).
Finalmente, as respostas identificadas precisam ser implementadas e seus efeitos
devem ser monitorados, para verificar se estão nos conduzindo em direção aos nossos
objetivos. Onde for necessário, devemos desenvolver novas respostas, permanecen-
do em alerta à possibilidade de riscos secundários. E nossa análise qualitativa e quan-
titativa de riscos deve ser atualizada com freqüência para encontrarmos e responder-
mos as novas ameaças e oportunidades.
O começo de um Ano Novo pode ser um bom momento para aplicarmos a ges-
tão de riscos pessoais, revendo onde estamos atualmente em relação onde quere-
mos estar ou chegar, e desenvolver estratégias e ações para mudar onde for neces-
sário. A gestão de riscos não é aplicada somente no trabalho ou para o mundo dos
negócios – ela pode nos ajudar também a conquistar nossos objetivos pessoais.
Tente aplicar os processos de riscos para sua vida pessoal e você perceberá que di-
ferença isso pode fazer.
de riscos do projeto são aqueles que podem afetar os objetivos do projeto. Qualquer
ameaça ou oportunidade em que o impacto potencial está fora dos objetivos acorda-
dos do projeto deve ser escalada. Isso garantirá que esses tipos de riscos não resulta-
rão automaticamente em aumento de escopo, embora, é claro, uma decisão de cará-
ter prático possa ser tomada para mudar o escopo para incluir uma boa e nova opor-
tunidade em particular ou evitar uma ameaça séria e ainda maior.
Em vez de se preocupar com o aumento de escopo, a busca por oportunidades
deve considerar quaisquer aspectos que nos ajudem a alcançar os objetivos acorda-
dos. Nós estamos procurando por formas de trabalhar “melhor, mas rápido e mais
barato” dentro do escopo existente, e não de tentar aumentar o escopo. Meu colega
precisa encontrar maneiras criativas de se ajudar a perder peso mais rápido com me-
nos esforço, e não se preocupar em correr uma maratona – a não ser que ele queira
iniciar um novo projeto com um objetivo diferente.
1. Respostas agressivas, servido tanto para evitar uma ameaça, tornando-a im-
possível, como para explorar uma oportunidade, fazendo-a acontecer defini-
tivamente.
2. Envolvendo uma terceira pessoa para gerenciar o risco, tanto para transferir
uma ameaça como para compartilhar a oportunidade.
3. Mudando o tamanho de um risco, atrelando a probabilidade e/ou o impacto
para reduzir a ameaça e aumentar a oportunidade.
4. Correr riscos residuais que não podem ser gerenciados proativamente ou
que não podem ter os custos gerenciados de forma eficaz, aceitando uma
ameaça ou uma oportunidade.
Cada uma dessas estratégias pode ser “linkada” com a estrutura causa-risco-efeito. Pa-
ra as ameaças (por exemplo, riscos com impactos negativos) considera-se o seguinte:
Uma gama de saídas dos processos de risco deve então ser elaborada, com as se-
guintes considerações:
Conteúdo. Várias saídas de riscos podem ser produzidas em níveis diferentes de
detalhes, elaboradas de maneira hierárquica, de tal forma que as saídas de alto
nível possam ser produzidas como sumários de relatórios mais detalhados, para
evitar excesso de produção de múltiplas saídas.
Método de entrega. Alternativas podem incluir relatórios escritos em capa
dura ou em formato eletrônico (e-mail, intranet, Web site, banco de dados),
relatórios verbais (briefings, apresentações, reuniões de progresso), gráficos
ou saídas numéricas (tabelas, gráficos, pôsteres) etc.
Responsabilidades. Cada saída necessita de uma pessoa responsável pela sua
produção e de uma autoridade de aprovação. Isso pode também ser útil para
identificar aquelas contribuições que são necessárias, e quem receberá a saída
da informação. Um gráfico RACI (Responsável, Aprovação, Contribuinte,
Informado) pode se útil para defini-las e documentá-las.
As várias saídas dos processos de risco devem então ser mapeadas para as necessi-
dades de informações dos stakeholders, para garantir que todas as necessidades pos-
sam ser atendidas pelas saídas planejadas. Com isso é possível decidir quais saídas se-
rão necessárias para os respectivos stakeholders. Alguns stakeholders podem solici-
tar somente uma cópia do Registro de Riscos atual, ou um trecho relevante de infor-
mação do mesmo. Outros podem solicitar o Registro de Riscos mais uma narrativa
explanatória, ou um relatório completo de riscos. Um relatório resumo pode ser o
suficiente para outros stakeholders que não necessitam de informações detalhadas.
Em alguns casos uma simples saída de gráfico ou um painel pode ser apropriado.
Os stakeholders possuem necessidades diferentes de informações relacionadas ao
risco, e os processos de risco devem reconhecê-las e entregar as informações consis-
tentes no tempo certo e em um nível adequado de detalhe para atender às necessida-
des de cada stakeholder. Quando todos os stakeholders obtiverem as informações
necessárias dos processos de riscos, eles serão capazes de exercer seus papéis para ga-
rantir que o risco será gerenciado de forma eficaz.
Estes passos devem garantir que sua equipe constate quão importante é a sua visão
de gestão de riscos e deve encorajá-la a levar isso a sério e a realizar por ela mesma a
gestão de riscos – porque isso funciona!
Cordialmente,
The Risk Doctor
Gerenciando a sorte
© Agosto 2006, Dr. David Hillson PMP FAPM
david@risk-doctor.com
Prezado Risk Doctor,
Percebo que às vezes você deseja “boa sorte” para as pessoas. Por quê? Não é anti-
profissional para praticantes da gestão de riscos contarem com a sorte? Em vez disso
não deveríamos gerenciar os riscos? Por favor, explique.
Cordialmente,
Praticante da Gestão de Riscos Confuso
www.airmic.com
Global Association of Risk Professionals
www.garp.com
Public Risk Management Association
www.primacentral.org
Risk Management Association
www.rmahq.org
Federation of European Risk Management Associations
www.ferma-asso.org
European Institute of Risk Management
www.eirm.com
Project Management Institute Risk Management Specific Interest Group
www.risksig.com
UKAPM Risk SIG
www.eurolog.co.uk/apmrisksig
International Association of Contrast and Commercial Managers (IACCM)
http://www.iaccm.com/
International Council on Systems Engineering (INCOSE) Risk Management
www.incose.org
Insurance Institute of America
www.aicpcu.org
Risk Management Institute of Australia
www.arima.com.au
Professional Risk Managers’ International Association (PRMIA)
www.prmia.org
risk process, risk metalanguage to ensure accurate risk identification, the “mirror”
Probability-Impact Matrix for assessing both threats and opportunities, defined res-
ponse strategies for focusing action, maturity-model frameworks for benchmarking
risk management capability, and criteria for defining a professional approach to risk
management (the Risk Management Professionalism Manifesto). Most recently Da-
vid has been working on inclusion of proactive opportunity management in the risk
process, and this is the subject of his latest book.
Dr Hillson was elected a Fellow of the UK Association for Project Management
(APM) in recognition of his contribution to developing the discipline of risk manage-
ment. He is past Chairman of the APM Specific Interest Group (SIG) on Risk Mana-
gement, and is a core member of the team updating the Project Risk Analysis & Ma-
nagement (PRAM) Guide. He is also a Fellow of the UK Institute of Risk Manage-
ment (IRM), and is an active member of the International Council On Systems Engi-
neering (INCOSE) Risk Management Working Group.
David Hillson has been active for many years in the global Project Manage-
ment Institute (PMI®), particularly in the PMI Risk SIG of which he was a Foun-
der Member. In 2002 he was honoured with the PMI Distinguished Contribu-
tion Award for his sustained contribution to advancing the field of risk manage-
ment. David has been among the most popular presenters for PMI Seminars
World since 1999. He is part of the core team responsible for updating the risk
management chapter of the PMI Guide to the Project Management Body of
Knowledge (PMBoK®). He is a certified PMI Project Management Professional
(PMP®), and advises PMI HQ on education policy as part of the Education Mem-
bers Advisory Group.
Prior to developing a formal interest in risk management, David Hillson was a
project manager in a major UK engineering company, responsible for the successful
delivery of a number of large, multi-million pound, real-time software-intensive
projects. He has also been a member of the Chartered Management Institute for
many years, reflecting his broad interest in management topics beyond his own spe-
cialisms of project and risk management”.
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