Você está na página 1de 45

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GREGÓRIO SEMEDO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

Meireles Miúdo Pascoal Abel

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM REPOSITÓRIO DIGITAL:


“Um estudo de caso no Instituto Superior Politécnico Gregório Semedo -Namibe’’

Moçâmedes

2023
Meireles Miúdo Pascoal Abel

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM REPOSITÓRIO DIGITAL:


“Um estudo de caso no Instituto Superior Politécnico Gregório Semedo -Namibe’’

Pesquisa de TCC apresentada à Coordenação


de Engenharia Informática e Novas
Tecnologias, como requisito para obtenção do
grau de Licenciatura em Engenharia
Informática pelo Instituto Superior Politécnico
Gregório Semedo.

Orientador: MSc. Eunice Selende

Moçâmedes

2023
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida, aos meus pais
Feliciano Pascoal Abel e Cecilia Muteque, Salomé Ngueve Canhanga que incansavelmente
lutaram para a minha formação, e não hesitaram em confiar em mim até nos piores momentos,
aos meus irmãos, e a minha namorada Josefina Benjamim Filipe, a toda minha família que
com muito carinho е apoio.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente rendemos graças ao nosso Senhor, pela saúde física e mental, proporcionando-
nos dia após dia durante o nosso tempo de formação. Aos meus pais, Feliciano Pascoal, e
Cecília Muteque, Salomé Ngueve, que tiveram a oportunidade de prosseguir, pelo apoio ao
longo deste percurso.

Agradeço também aos meus irmãos Eugénio Pascoal, Afonso Pascoal, Catarina Pascoal Lúcia
Pascoal, Rosimar Quissanga, Francisco Pascoal, Pascoal Abel, Paulino Pascoal, aos meus
amigos, Luís, Manuel Tchitoma, Domingos Ribeiro, Kakonha, Avelino Tanga, de forma
especial a Josefina Tchitula Filipe, de forma directa e indirecta aos que acompanharam-nos e
apoiaram-nos em momentos bons e difíceis da minha, caminhada académica.

A Direcção do IGS e seu corpo docente, por me terem proporcionado a oportunidade de


vislumbrar a janela de um horizonte superior.

Aos professores que contribuíram na minha trajectória académica, especialmente à


orientadora MSc. Eunice Selende obrigado mestre, manifesto aqui a minha gratidão.

A instituição que durante a recolha de dados, receberam-nos incansavelmente com


informações valiosas, o nosso muito obrigado.

A todos que directa e indirectamente que fizeram parte da minha formação, o meu muito
obrigado!
RESUMO
Com o uso intenso de meios computacionais para criação de produções científicas e
documentos de uso geral, muita informação tem sido gerada, mas grande parte deixa de ser
disseminada para instituições as quais ela interessa e também documentos acabam sendo
perdidos e precisam ser refeitos, sendo que poderiam ser facilmente reutilizados, provendo
assim economia de tempo e pessoal nas organizações. Este trabalho tem como tema propor a
implementação de um repositório digital no Instituto Gregório Semedo para melhorar a gestão
de informações. O desenvolvimento de um Web Site para a gestão e organização de trabalhos
de conclusão de curso e outros com maior realce os Tccs. Portanto é necessário que as
instituições e os seus profissionais desenvolvam e assumam novas posturas e novas formas
de gerir informações, investindo na melhoria conjunta e equilibrada dos seus recursos
tecnológicos e humanos. Neste contexto, tendo presente o papel que um Website pode
desempenhar na instituição surge esta dissertação que se pretende que contribua para o
enriquecimento qualitativo de busca de informação. Porém, o mundo da programação é vasto,
e existem várias linguagens, e cada linguagem com suas respectivas bibliotecas e Framework,
a fim de se posicionar com mais eficiência. Para desenvolver este projecto foi utilizada como
plataforma base, a linguagem de programação PHP (Hipertext Preprocessor, originalmente
Personal Home Page) com o Framework Laravel e como linguagem auxiliar o HTML (Hyper
Text Markup Language), CSS (Cascading Style Sheets) e outras ferramentas. Os resultados
obtidos com os testes iniciais de implementação da ferramenta demonstram a sua viabilidade
haja vista que as actividades envolvidas no processo de serviços foram agilizadas.

PALAVRAS-CHAVE: Framework, PHP, Web Site, Repositório.


ABSTRACT
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CSS Cascading Style Sheets
HTML Hypertext Markup Language
TCC Trabalho De Conclusão De Curso
ISPGS Instituto Superior Politécnico Gregório Semedo
API Application Programming Interface
IDE Integrated Development Environment
TI Tecnologia da Informação
UI User Interface
SGBD – Sistema de Gestão de Banco de Dados
Lista de Figuras

Figura 1- fluxo das camadas MVC:..........................................................................................13


Figura 2- – Relacionamento de Tabelas....................................................................................15
Lista de Tabelas

Tabela 1 - Requisitos Funcionais..............................................................................................17


Tabela 2 - Requisitos não funcionais da aplicação...................................................................18

Índic
e
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................7
1. Introdução......................................................................................................................................1
1.1. Situação Problemática................................................................................................................2
1.2. Problema de Investigação...........................................................................................................2
1.3. Objecto de investigação..............................................................................................................2
1.4. Objectivos...................................................................................................................................3
1.4.1. Objectivos Geral.....................................................................................................................3
1.4.2. Objectivos Especifico.............................................................................................................3
1.5. Justificativa.................................................................................................................................3
CAPITULO II........................................................................................................................................5
Enquadramento Teórica.........................................................................................................................6
2.1. Sistemas informáticos......................................................................................................................6
2.1.3. Classificação dos sistemas informático........................................................................................6
2.1.4. Finalidades dos sistemas informáticos..........................................................................................7
2.2. Repositório Digital..........................................................................................................................7
2.3. Processo de desenvolvimento de sistemas informáticos..................................................................8
2.4 Tecnologia e Ferramenta para o Desenvolvimento do Repositório Digital Informáticos..................8
2.4.1. Linguagens para o Desenvolvimento Web...................................................................................9
2.4.1.1. PHP...........................................................................................................................................9
2.4.1.2. HTML.......................................................................................................................................9
2.4.1.3 CSS...........................................................................................................................................10
2.4.1.4 JavaScript.................................................................................................................................11
2.5.1 FrameWorks................................................................................................................................12
2.5.1.2 MVC.........................................................................................................................................12
2.5.1.3 SQL..........................................................................................................................................14
1.5.1.3 Bootstrap..................................................................................................................................15
1.6. Descrição das técnicas e tecnologias utilizadas........................................................................16
1.7. Definição dos requisitos funcionais e não funcionais da aplicação................................................16
CAPITULO III.....................................................................................................................................19
CAPITULO III: Aspectos Metodologia...............................................................................................20
3.1. Procedimentos Metodológicos.......................................................................................................20
3.1.2. Classificação da pesquisa...........................................................................................................20
3.1.3. Classificação da pesquisa quanto a forma de abordagem do problema.......................................20
3.1.4. Classificação da pesquisa quanto a profundidade.......................................................................21
3.1.5. Classificação da pesquisa quanto a estratégia.............................................................................21
a) Pesquisa bibliográfica......................................................................................................................21
b) Estudo de Caso.................................................................................................................................21
3.1.2. População...................................................................................................................................22
3.1.3. Amostra......................................................................................................................................22
3.1.3.1. Amostra não Probabilística......................................................................................................22
3.1.4. Técnicas de Instrumentos de recolha de dados...........................................................................22
3.1.4.1. Entrevista.................................................................................................................................22
3.1.4.2. Técnicas de análises de dados..................................................................................................22
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES...............................................................................................23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................24
INTRODUÇÃO
Introdução
Com o uso intenso de meios computacionais para criação de produções científicas e documentos
de uso geral, muita informação tem sido gerada, mas grande parte deixa de ser disseminada para
aquelas pessoas e instituições as quais ela interessa e também documentos acabam sendo
perdidos e precisam ser refeitos, sendo que poderiam ser facilmente reutilizados, provendo
assim economia de tempo e pessoal nas organizações.

Actualmente muitas instituições de ensino e de pesquisa utilizam sistemas computacionais para


gerenciar suas produções científicas, as quais são criadas nos mais diversos tipos de arquivos,
como arquivos de texto (artigos, dissertações, relatórios, livros, teses, entre outros), planilhas
electrónicas, softwares, imagens, códigos fonte, arquivos de áudio, arquivos de vídeo, páginas
web, entre outros, mas tais produções muitas vezes não são geridas adequadamente, o que leva a
não serem preservadas no tempo e não serem disponibilizadas aqueles que possuem interesse em
acessar tais produções, o que diminui as possibilidades de se ter maior proveito e
consequentemente maior visibilidade desses documentos digitais (KOHN & MORAES, 2007).

Estas informações necessitam serem armazenadas para que não sejam perdidas no tempo, para
que possam ser acessadas pelos interessados e para que sejam preservadas a fim de se permitir o
reuso dos documentos criados pelas instituições. Desta maneira, faz-se necessário o uso de
sistemas capazes de suprir estas necessidades, e para tais necessidades são apresentados os
repositórios digitais, sistemas capazes de armazenar, gerir, disseminar e preservar as produções
de uma instituição qualquer (SOMMERVILLE, 2011).

Este trabalho tem como objectivo criar uma plataforma web para que, usando sistemas
computacionais, as produções científicas e os documentos gerados pela instituição de ensino
superior, IGS (Instituto Superior Politécnico Gregório Semedo) sejam disponibilizados ao
público interessado e que este público tenha facilidade em acessá-lo. Para isso pretende-se
demonstrar o desenvolvimento e a customização de um repositório digital utilizando softwares
livres para atender as necessidades de armazenamento e das produções científicas produzidas
pelos estudantes Rodrigues et al. (2006).

Além de permitirem que os conhecimentos gerados em instituições de ensino e pesquisa sejam


de facto capazes de se tornar conhecimentos explícitos para fins de pesquisas e de criação de
novos conhecimentos, os repositórios digitais também encontram utilidade em empresas de
modo geral, pois possuem a capacidade de transformar conhecimento tácito em conhecimento
explícito, ou seja, empresas que utilizem repositórios digitais para armazenar, preservar e
disponibilizar seus documentos digitais, deixarão de ter seus documentos não amplamente
divulgados e pouco utilizados pelos interessados e por aqueles os quais tais documentos muito
ajudariam, portanto os documentos digitais criados por seus membros, ou seja, tornam-se
conhecimentos explícitos, pois irão permitir que outros membros e não só da instituição além
dos criadores dos documentos os usem e com isso aumentem o conhecimento geral da
organização e consecutivamente melhorias em seus processos e maior ganho de tempo e
agilidade nos cumprimentos de tarefas poderiam ser alcançados Finger (1997).

Segundo Finger (1997) nas universidades os processos de gestão deveriam ser inovadores,
melhorando assim a comunicação entre a comunidade em geral, discentes e docentes, técnicos e
funcionários. Em um ambiente onde as informações transitam de um lugar a outro em pouco
tempo, formado por agilidade e competitividade as instituições de ensino tem buscado o uso de
sistemas de informação gerenciais para facilitar a organizações das informações. Dessa maneira
o objectivo desta pesquisa é desenvolver um sistema web para gerenciamento dos TCC’s.

Situação Problemática
No que se refere especificamente à Repositório digital, identifica-se a existência de importantes
avanços decorrentes da introdução e da utilização das TICs em instituições públicas e privadas.

A falta de um repositório digital no IGS que poderia ajudar na conservação dos documentos
através de um armazenamento credíveis dos dados constitui de antemão o problema de pesquisa.

Considerada essa realidade que vivemos em nossos dias levantou-se a seguinte pergunta: Como
melhorar o processo de gestão e controlo dos trabalhos de final de curso, no Instituto Superior
Politécnico Gregório Semedo Namibe?

Problema de Investigação

 Como um repositório digital contribuirá para o armazenamento e acesso eficientes às


informações contida das nos Tccs dos estudantes no Instituto Superior Politécnico do
Namibe
Objecto de investigação
A acção dessa pesquisa cinge-se na criação de um repositório digital no IGS Namibe através de
uma conjugação de forças humanas circunstanciadas nessa instituição.

Objectivos

Objectivos Geral
Criar um repositório de informação para gerenciar os dados referentes aos Tccs dos estudantes
do IGS

Objectivos Especifico
o Diagnosticar a situação actual do funcionamento da biblioteca do instituto Gregório
Semedo.
o Modelar uma base de dados para o armazenamento de dados relacionados com o
gerenciamento dos Tccs na área da biblioteca.
o Desenvolvimento de um sistema Web que possuirá sistema de login, endereços (urls) das
páginas amigáveis, interfaces responsivas.

Justificativa
O problema foi diagnosticado no Instituto Gregório Semedo o mesmo carece de um sistema para
armazenamento de dados no que tange as monografias e outras informações. Meio mais arcaicos
e ultrapassados são constantemente substituídos por maneiras mais eficientes e modernas,
muitas vezes por processos computadorizados. O computador juntamente com a internet foi um
salto tecnológico para o mundo, quebrando barreiras, aproximado países, diminuindo distancias
e principalmente abrindo uma nova perspectiva para a humanidade.

O uso dos meios tecnológicos e outros meios de comunicação disponíveis actualmente para as
instituições são ilimitados, desde criação de tabelas simples de pesquisas de mercado, até
complexos programas de manutenção de estoque e comunicação em tempo real entre duas
pessoas em diferentes partes do mundo. Seu uso e utilidade são uma grande ferramenta
administrativa, quando bem usadas e aplicadas.

O presente trabalho de conclusão de curso tem como objectivo apresentar a evolução da


tecnologia da informação e da comunicação e seus benefícios repositório de Tccs. O currículo
do curso de engenharia informática envolve diversos aspectos um tanto complexos, tais como o
conceito de processos, escalonamento, gerência de dados etc. Portanto, este trabalho justifica-se
pela implementação de um sistema para armazenamento e resoluções de questões, que facilitará
á disponibilização e aquisição dos trabalho de conclusão.
CAPITULO I
Enquadramento Teórico
Este é um capítulo eminentemente, através do qual se procura estabelecer uma terminologia
rigorosa e expor, de modo sintético e estruturado, um conjunto consistente de conceitos que se
julga serem essenciais para a compreensão da SI em toda a sua abrangência, fixando-se assim os
princípios globais que alicerçam e facilitam o entendimento do trabalho desenvolvido nos
capítulos seguintes. Neste capítulo, buscaremos subsídios que servirão como base para a criação
do repositório de informação a ser desenvolvido.

1.1 Sistemas informáticos


Os sistemas de informação são usados em diversas áreas de um instituto, sendo elas
classificadas por abrangência, pessoal, grupal, corporativo, por área funcional, operações e
produção, ou por suporte decisório, no qual se enquadra o Planejamento Estratégico,
Operacional e Gerencial. (Turban et al., 2004)

Os sistemas de apoio à área gerencial servem para proporcionar os relatórios sobre o


desempenho e os registos de informações históricas, de forma a apoiar o planejamento no
controle e na tomada de decisões. A escolha do sistema correto é muito importante para que
supra as necessidades, pois a implementação de um sistema não é uma tarefa muito simples e
exige um processo de mudança cultural, sensibilização de todas as áreas funcionais e
amadurecimento para uma visão plena dos processos. (Turban et al., 2004)

1.2. Classificação dos sistemas informático


Segundo Turban (2004) os sistemas de informação podem ser classificados de muitas formas
representando diferentes possibilidades de uso. Uma classificação apresentada por é feita por
níveis, áreas funcionais principais, tipos de suporte que proporcionam e quanto à arquitectura da
informação. Ressalta-se que, independentemente da forma que os sistemas são classificados, a
estrutura desses é a mesma, ou seja, cada um deles é composto de hardware, software, dados,
procedimentos e pessoas.

Um sistema dessa ordem possui três componentes ou funções básicas em interacção:

Inputs – envolvem a captação e reunião de elementos que ingressam no sistema para serem
processados (dados, instruções).
Processamento – envolve processos de transformação que convertem (entradas) em produto
(programas, equipamentos).

Outputs – envolvem a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação


até seu destino final (relatórios, gráficos, cálculos).

Nesse sentido, temos que a visão clássica dos elementos de um sistema é a seguinte:

Inputs Outputs
Processamento
entrada saida

1.3 Finalidade dos sistemas informáticos

Segundo Laudon (1999) todas as organizações possuem problemas fundamentais a serem


resolvidos:

a) Como gerenciar as forças e grupos internos que geram seus dados e serviços.

Dada a necessidade da resolução destes, criam-se sistemas para resolver problemas e para reagir
as mudanças que ocorrem no ambiente.

Estes sistemas são criados para reagir, às mudanças sociais e tecnológicas que ocorrem
constantemente no mercado. A ocorrência de mudanças no mercado cria novos problemas,
levando a necessidade da utilização de novos sistemas. Como o mercado está em constante
movimento, novos sistemas podem ser criados para fazer frente a estas mudanças externas e
inclusive, ao surgimento de novas tecnologias.

1.4 Origem dos web sites

O primeiro web site nasceu no dia 6 de Agosto de 1991 no escritório do engenheiro inglês Tim
Berners-Lee, na época funcionário do CERN, um laboratório de pesquisas atómicas da Europa.
A web se tornou uma plataforma de comunicação tão importante quanto o rádio e a televisão.

O sistema de publicação conhecido como World Wide Web (Rede mundial de computadores),
ou WWW, nasceu com a ideia de que qualquer pessoa poderia compartilhar conhecimento
utilizando uma linguagem de publicação (HTML, HyperText Markup Language).
1.4.1 Conceito de sistema web

O sistema web é mais do que um software hospedado na internet onde qualquer usuário
cadastrado pode a cessá-lo através de um navegador.

Este conceito permite que os usuários do sistema compartilhem informações em tempo real,


mesmo que estejam distantes uns dos outros, o que facilita o acesso à informação.

Quando criada em 1990, pelo físico britânico e cientista da computação Tim Berners-Lee, a web
era apenas um local estático e tinha a função de armazenar informações.

Os softwares web não tinham credibilidade, pois eram acessíveis apenas em redes locais dentro
das organizações (Guilherme, 2008).

Com o passar do tempo, recursos foram agregados e a internet se expandiu tornando-se cada vez
mais rápida. Com isso foram criados os softwares web. Com esta criação, os sistemas poderiam
ser acessados por qualquer dispositivo que possuísse um navegador, não sendo mais necessário
executar a instalação do sistema na máquina do cliente.

Tal episódio fez com que muitos negócios migrassem para a internet, juntamente com os
sistemas gerenciais utilizados pelas organizações (Sommerville I. , 2011).

De acordo com Arantes (2018), um sistema web se define como um tipo de site dinâmico, onde
a experiência do usuário é personalizada.

Diferente de um site estático, onde o conteúdo do site é disponibilizado na tela do dispositivo de


forma que não há interacção com o usuário. No sistema web o usuário pode ter um login,
gerenciar dados, enfim, todas as possibilidades de um aplicativo.

Os sistemas de informação baseados na tecnologia web apresentam características como


facilidade no compartilhamento de informações, controle de actualizações da aplicação e
possibilidade de aumento do poder de processamento centralizado no servidor.
O que os diferem dos sistemas desenvolvidos com tecnologias desktop é que estes possuem
características como funcionar mesmo sem acesso à internet, haver a necessidade de instalação
local e as actualizações do software devem ser realizadas em cada servidor cliente.

Portanto, a tecnologia web tem sido considerada por alguns autores a nova geração de sistemas
de informação (Ramos, 2018).

De acordo com Jorge (2007), reforça dizendo, o crescente desenvolvimento da tecnologia web
deve-se à necessidade de simplificar a actualização e manutenção dos sistemas, mantendo o
código-fonte em um mesmo local, de onde ele pode ser a cessado por vários usuários
simultâneos.

O código-fonte são as linhas de programação que fazem qualquer programa ou sistema


funcionar.

1.4.2 Tipos de páginas web

Os tipos de páginas da web podem ser classificados de acordo com sua forma, tipo de acesso,
tecnologia utilizada e funcionalidade. As páginas da web são definidas como um documento
electrónico que contém informações que podem ser textuais, visuais ou sonoras. Eles estão
hospedados em um servidor e podem ser a cessados através de um navegador.

1.5 Repositório Digital


Segundo Carla (2005), o Repositório Digital se define por ser constituído por documentos
primários digitalizados ou electrónicos, quer sob a forma material (disquetes, CR-ROM, DVD),
quer em linha através da Internet, permitindo o acesso à distância. Este conceito inclui também a
ideia de organização composta por serviços e recursos cujo objectivo é seleccionar, organizar e
distribuir a informação, conservando a integridade dos documentos electrónicos.

Apesar da definição de repositório digital confiável ainda gerar discussão, existem ameaças e
riscos que identificados por todos que podem por em causa os sistemas. Para mitigar esses riscos
é necessário uma monitorização, planeamento e manutenção constante, assim como estratégias
de implementação.

O Repositório é um tipo de serviço de informação, científica ou não, ambientado no mundo


digital, que se propõe a reunir, armazenar, organizar, preservar, recuperar e disseminar a
informação criada por uma organização, ou seja, ele gerência toda a produção intelectual de uma
instituição. Para que os Repositórios Institucionais cumpram funções se faz necessário que a
equipe responsável por sua idealização conheça a sua importância tanto a contextual, teórica
como as práticas que envolvem o planeamento, implantação e funcionamento. A maioria das
iniciativas de geração dos Repositórios Institucionais é em parte ou totalmente realizada pelas
bibliotecas das instituições de ensino e pesquisa. Isso ocorre porque os processos envolvidos nas
actividades realizadas por um repositório institucional possuem um carácter laboral muito
próximo e/ou similar aos trabalhos desenvolvidos em ambientes digitais por bibliotecários.

Os repositórios são o meio pelo qual essas instituições estão endereçando esta responsabilidade
para os membros das suas instituições e para o público em geral (Lynch et al., 2003).

No contexto do presente estudo, podemos pensar no repositório como uma base de dados na
Web na qual uma instituição de pesquisa deposita sistematicamente sua produção académica e a
disponibiliza de forma ampla para as comunidades interessadas. Sobre essa base de dados é
oferecido um conjunto de serviços voltados para a gestão e para a disseminação de informações
em formato digital. Esses serviços incluem armazenamento, tratamento técnico, organização,
preservação de toda a natureza.

1.6 Tecnologias e ferramentas para o desenvolvimento Web


Tecnologia deven ser empregada em um determinado projecto é necessário definir o objectivo
do mesmo. É importante ressaltar que deve-se utilizar uma linguagem que mais se adeqúe às
necessidades do projecto, uma vez que cada uma apresenta características peculiares, tendo
vantagens e desvantagens. As linguagens de programação Web são usadas especificamente para
desenvolver sites, portais e aplicações Web em geral.

1.6.1 PHP
O PHP foi criado para resolver problema muito mais simples do que os problemas que ele
resolve hoje (LERDOF, 2017). O próprio criador do PHP, Rasmus Lerdof, em uma palestra na
conferência WeAreDevelopers de 2017, disse que a linguagem foi criada para ser uma
biblioteca.

Visando tornar os sistemas mais acessíveis, em 1994, surgiu a linguagem de programação PHP.
Seu propósito era facilitar a criação de páginas dinâmicas sem a necessidade do desenvolvedor
utilizar CGI (Common Gateway Interface), uma tecnologia que recebe parâmetros dos
navegadores para serem processadas no servidor em que a mesma é executada.
Deste modo, no PHP, o código de programação é escrito junto com o código HTML,
simplificando e, consequentemente, agilizando o desenvolvimento de um sistema. Assim, o
browser executa o código que se encontra em uma determinada tag, as quais são etiquetas que
estruturam os conteúdos exibidos pelo browser.

Quando se fala de internet, o PHP é a linguagem mais presente nos sistemas atuais, o que faz
essa tecnologia ter um suporte muito grande e que seja muito fácil e barato colocar um sistema
escrito em PHP para ser executado em um servidor online.

1.6.2 HTML

Em uma página exibida por um browser é possível observar que existem conteúdos de textos e
mídias: nos textos existem títulos, parágrafos, tabelas, entre outros; nas mídias há fotos, imagens
animadas e vídeos. Visando estruturar e organizar esses conteúdos surge em 1989 a linguagem
HTML.

1.6.3 CSS
A linguagem HTML apenas organiza e indexa o conteúdo de uma páginaWeb. É possível
informar a cor, tamanho e posição do texto através da tag <font>. Contudo, para recursos mais
avançados como animações e estilos de textos mais elaborados é necessário a utilização de
outras tecnologias, como o CSS.

Com ele é possível configurar tamanho e cor de fontes, espaçamento entre linhas, margens e
adaptar o layout em diferentes tamanhos de monitores e telas. (Costa et al., 2001)

Com o CSS é possível definir um estilo para ser aplicado em varias páginas, isto agilizao
desenvolvimento de um sistema Web. Tendo em vista que, com o HTML, se o desenvolvedor
desejar colocar todo parágrafo com uma determinada coloração em todas as] páginas, o mesmo
deverá fazer uso da tag <font> página por página. Com o CSS bastaria definir um estilo em um
arquivo CSS e aplicá-lo nas páginas desejadas. O exemplo abaixo ilustra esta situação:

A sintaxe no exemplo acima diz que para toda tag em HTML <p> em que este arquivo CSS for
aplicado terá a fonte de tamanho 12 e a cor azul. Este arquivo poderá ser utilizado em quantas
páginas o desenvolvedor desejar. Caso a cor requerida no futuro seja vermelha, bastará que o
programador mude o arquivo CSS a ter que mudar todas as páginas que utilizaram esta
configuração. Para Costa (2001), a folha de estilo permite fazer uma declaração global com a
configuração de design desejada para as páginas definidas pelo desenvolvedor. Para informar
que a página A necessita do arquivo CSS estilos.css é necessário incorporá-lo a mesma através
da tag <link>, conforme observado no exemplo abaixo:

1.6.4 JavaScript
As tecnologias HTML e CSS tem a função de formatar e estilizar uma página. Elas não
conseguem, por exemplo, somar dois valores que são informados por um usuário. Isto ocorre
porque elas não são linguagens de programação. Para executar esta operação simples o browser
receberia os valores por meio do HTML, enviaria ao servidor e o servidor realizaria a operação
de adição. Isto demanda um custo, determinadas ações poderiam ser realizadas no client-side.
Para atender esta necessidade surge em 1996 o linguagem de programação JavaScript. (Costa et
al., 2001)

O JavaScript é uma tecnologia flexível de tipagem dinâmica, isto é, a definição de uma variável
do tipo string ou interior será dinamicamente. Ela é uma linguagem procedural, funcional e
orientada a objetivos. A linguagem é interpretada pelo browser, assim executada no client-side.
Como no CSS, o código JavaScript pode ser embutido no código HTML por meio da tag
<script> conforme o exemplo a seguir. (Costa, et al., 2001)

Estes eventos ocorreram como resultado de acções realizadas pelo usuário. Além disto, por se
tratar de uma linguagem de programação é possível fazer uso de Estruturas de Controle, como as
de Decisão e as de Repetição, tornando esta tecnologia muito importante e significativa no
desenvolvimento de um sistema Web.

1.6.5 FrameWorks e existentes


As tecnologias tendo recursos que agilizem o desenvolvimento Web as mesmas tem suas
limitações. Como por exemplo, sempre que houver a necessidade de criar interfaces e layouts
mais elaborados será necessário codificar cada tecnologia de maneira separada para somente
depois unir os arquivos de estilos “.css”, os códigos e eventos do JavaScript “.js” junto as
páginas “.html”. Seria de grande valia o desenvolvimento de recursos que unissem essas
tecnologias para facilitar e agilizar ainda mais o desenvolvimento. Visando atender esta
necessidade surgiu a ideia do Framework, que é a junção de tecnologias, códigos e recursos para
executar funcionalidades específicas de maneira mais simplificada e ágil (Costa et al., 2001).
1.6.5.1 Bootstrap
Um Framework bastante utilizado é o Bootstrap. Suprlock (2013) diz que o Bootstrap é um
produto de código aberto de Mark Otto e Jacob Thornton que, quando foi lançado inicialmente,
eram ambos funcionários do Twitter. Havia uma necessidade de padronizar o conjunto de
ferramentas de front-end de engenheiros em toda a empresa. Para tanto, foi necessário combinar
as tecnologias CSS, JavaScript e o HTML. O resultado é uma interface mais rápida de se
desenvolver e que se ajusta em qualquer tamanho de tela ou monitor. Isto agiliza o
desenvolvimento, uma vez que com uma única linguagem é possível criar páginas totalmente
responsivas com um layout fluido.

1.6.5.2 Ionic
Ionic é um framework de código aberto para desenvolvimento de aplicativos multiplataforma,
focado na experiência front-end do usuário final e que utiliza detecnologias web como HTML,
CSS e JavaScript para a criação de aplicativos Web e Mobile de alta qualidade. É um framework
com uma curva de aprendizado simples e pequena, permitindo que desenvolvedores que
possuam conhecimentos de desenvolvimento web construam aplicações que atingem um público
maior de maneira rapida. Ele contém uma grande lista de componentes próprios e prontos para
serem utilizados no desenvolvimento.

O framework proporciona uma grande produtividade no desenvolvimento de aplicações mobile


que pretendem atingir os públicos dos dois principais sistemas operacionais de smartphones da
atualidade, iOS e Android, removendo a necessidadede que se aprenda, de forma profunda, as
linguagens nativas de ambas as plataformas. Utilizando uma webview, que nada mais é do que
um aplicativo que estimula um navegador, o Ionic proporciona ao usuário final uma sensação de
estar utilizando um aplicativo nativo (Ionic, 2019)

1.6.5.3 Laravel
Um Framework bastante conhecido baseado nesta linguagem de programação é o Laravel. O
Laravel tem o objectivo de desenvolver códigos curtos, com melhor desempenho e programação
ágil. Para Das e Saikia (2016), sua estrutura é a mais rápida, poderosa e afirmam que o Laravel é
um Framework PHP de alto desempenho para o desenvolvimento Web.
1.7 Xampp (Apache)
Para (Jacob, 2014), XAMPP é um pacote com os principais servidores de código aberto do
mercado, banco de dados MySQL e Apache com suporte as linguagens PHP e Perl. É
um software livre, que consiste principalmente na base de dados MySQL. XAMPP é utilizado
actualmente para servir websites na WWW, e com algumas modificações é geralmente seguro
para uso em servidor público. Uma ferramenta especial é incluída para proteger facilmente as
partes mais importantes e sensíveis do pacote. O XAMPP possui muitos aplicativos, dentre eles
o Apache, MySQL, phpMyAdmin, FileZilla FTP Server e OpenSSL.
Actualmente o servidor apache é o mais utilizado na internet, entre os tópicos responsáveis por
sua popularidade podemos destacar: a sua instalação e configuração é muito simples, suporte a
SSL, suporte a cgi’s, suporte a banco de dados, grande suporte técnicos em listas de discussão,
estabilidade, escalabilidade, segurança quando bem configurado, suportada por diversas
plataformas (Linux, IBM, Windows NT e outros). (Maestrelli, 2000)

4.8 MySQL
O MySQL é um servidor e gerenciador de banco de dados (SGBD) relacional, de licença dupla
(sendo uma delas de software livre), atende a aplicações de pequeno e grande

porte e com mais vantagens do que seus concorrentes. É reconhecido como o banco de dados
open source com maior capacidade para concorrer com programas similares de código fechado,
tais como SQLServer (da Microsoft) e Oracle (MILANI, 2007, p. 22).

4.9 MySQL Workbench


O MySQL Workbench é uma ferramenta gráfica para modelagem de dados, essa ferramenta
possibilita tarefas como: gerenciar o servidor, escrever consultas, desenvolver procedimentos e
trabalhar com diagramas, possui versão gratuita e comercial.

Toda a criação dos relacionamentos entre as tabelas pode ser baseada em chaves estrangeiras.
Outro recurso que a ferramenta possibilita é realizar a engenharia reversa de esquemas do banco
de dados, bem como gerar todos os scripts em SQL. Com essa ferramenta, a modelagem do
banco de dados pode assumir níveis conceituais, lógicos e físicos. MySQL Workbench apresenta
uma arquitectura extensível, sendo possível visualizar a representação de tabelas, funções, entre
outros (WORKBENCH, 2016).
Para Elmasri e Navathe (2011), as instruções (ou comandos) DDL são utilizadas para a
definição da estrutura do modelo físico do banco de dados, através de três comandos básicos:

Create: responsável pela criação de estruturas/objetos do banco, tais como, as tabelas;

Alter: responsável por modificar determinada estrutura/objeto já existente. Por exemplo, no caso
de uma tabela, possibilita adicionar/remover colunas e até mesmo mudar o tipo de dados de uma
coluna;

Drop: diferente do comando “ALTER”, o comando “DROP” é responsável pela remoção de


determinada estrutura/objecto por completo, independente se esta estrutura/objeto possui ou não
conteúdo.

Já as instruções DML, como o nome indica, são responsáveis pela manipulação de dados do
banco, através de inserções, actualizações e remoções, como também, para execuções de
consultas. Utiliza-se para tal de quatro comandos básicos:

 Select: comando usado para extrair dados específicos de uma ou mais tabelas (é o
comando mais utilizado na linguagem SQL).
 Insert Into: responsável pela inserção de um ou mais registos nas tabelas do banco;
 Delete From: possibilita a remoção de uma ou mais linhas de determinada tabela através
da especificação ou não de alguma condição.
 Update: através deste comando é possível actualizar o valor de uma ou mais linhas em
uma tabela. A determinação de filtros ou não indica quais linhas devem ser actualizadas;

Neste exemplo é possível visualizar uma relação entre a tabela Biblioteca e Aluno.

Fonte: Autor (2023)


CAPITULO II
CAPITULO II: PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
Neste capítulo será apresentado o esquema metodológico deste trabalho. Os procedimentos
metodológicos foram aplicados em virtude de garantir a plena execução e ordenação deste
trabalho. Dentro desse escopo, serão descritos a natureza, a forma de abordagem e o tipo de
procedimento que foi adoptado.

2.1.Metodologia

A metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos, para se


realizar uma pesquisa ou um estudo (Silveira, 2009). É importante destacar neste projecto de
investigação, de maneira tão clara quanto possível, as técnicas e os limites da pesquisa. Então
logo abaixo poderemos observar:
Quanto à natureza embora focalize alguns aspectos teóricos que envolvem o processo de criação
científica, a preocupação central do trabalho desenvolvido é de natureza prática.

Quanto aos objectivos esta pesquisa é classificada, em relação aos objectivos, como
exploratória, pois é realizado um estudo para familiarizar com o tema, além de que foi realizado
um levantamento de dados sobre o assunto (GIL, 2007 apud SILVEIRA; CÓRDOVA, 2009),
por meio de livros, artigos, monografias e materiais encontrados na internet.

2.2 Quanto ao Métodos e Técnicas


Os conhecimentos disponíveis a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros
procedimentos científicos. Na realidade, a pesquisa desenvolveu-se ao longo de um processo
que envolve inúmeras fases.

Segundo Turato (2003, p.153) considera método como sendo um conjunto de regras que
elegemos num determinado contexto para se obter dados que nos auxiliem na explicação ou na
compreensão dos constituintes do mundo.

Para este trabalho foi aplicado o inquérito na secção da biblioteca, do IGS Namibe como técnica
de recolha de dados. Pardal & Correia (1995, p.48), consideram a técnica como “um instrumento
de trabalho que viabiliza a realização de uma pesquisa” que, através da execução do conjunto de
operações de um método, permite confrontar o corpo de hipóteses com a informação colhida na
amostra. Neste sentido os autores classificam as técnicas de recolha de dados na “investigação
social” como observação, questionário, entrevista, escalas de atitudes e opiniões, análise de
conteúdo, análise documental, entre outras.
No presente trabalho será utilizada a pesquisa exploratória e quantitativa têm como principal
finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação
de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores, são
desenvolvidas com o objectivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo.

2.3 População

Segundo Fleixo (2011), define a população como sendo “o conjunto de todos os


sujeitos ou elementos de um grupo bem definido tendo em comum uma ou várias
características semelhantes e sobre o qual assenta a investigação.

2.4 Amostra

Segundo Rauen (2002), “é o conjunto de sujeitos retirados de uma população”, para


isso, constituímos uma amostra é determinada pela biblioteca do IGS NAMIBE.

2.5 Instrumento de Recolha de Dados

Para a realização da pesquisa foi utilizado um inquérito por questionário, contendo


8 perguntas. De acordo com Minayo (2000, p.52), o questionário “permite ultrapassar as
simples descobertas para, através da criatividade, produzir conhecimentos”.
CAPÍTULO III – APRESENTAÇÃO DO
SISTEMA
Capítulo III- Apresentação do sistema web.

Caracterização do Instituto Superior Politécnico Gregório Semedo do Namibe


O Instituto Superior Politécnico Gregório Semedo é uma instituição de ensino privado, que está
localizado no município de Moçâmedes, bairro 5 de Abril.

O Instituto Superior Politécnico Gregório Semedo começou a desenvolver as suas actividades


em 2014. Apesar de está ser um estabelecimento privado de ensino, está sujeita a controlos e
regulamento do estado, nomeadamente do Ministério Do Ensino Superior e Ciências
Tecnologias. Por esta razão de forma repartida, o IGS está filiado na Repartição Municipal da
Educação de Moçâmedes,

Actualmente, a instituição conta com um quadro de 48 funcionários distribuídos por diversos


sectores, divididos conforme os seus cargos e responsabilidades. De acordo com exigências do
plano de carreira. Rigor e qualidade.

O IGS tem como missão promover a ciência e prestar à sociedade um serviço de excelência,
colaborando para a formação de cidadãos. Cientes dos seus deveres e direitos, capazes de actuar
como executores de mudança numa proporção reconhecida pelo seu altruísmo e por elevados
padrões de exigência e responsabilidades que estima o conhecimento, como condição de acesso
ao mundo do trabalho e ao progresso de estudos.

Assim sendo o IGS, tem a visão ser um instituto de referência a nível local pelo êxito académico
e profissional dos académicos.

3.1 Apresentação do sistema web

Neste capítulo apresentar-se-á o sistema web criado com o objectivo de efectuar serviços.

3.1.2 Requisitos do sistema


Após analisados os métodos de gerenciamento actuais dos trabalhos académicos no curso de
Engenharia Informática e após serem definidas as linguagens de programação que foram
utilizadas no desenvolvimento deste projecto, foi discutido os requisitos funcionais e não
funcionais do sistema, que serão apresentados nas próximas seções. Por último, a fim de atender
ao aspecto prático deste documento, realizou-se o desenvolvido do sistema proposto, de modo
que a universidade possa gerenciar os tcc’s e outras informações.
De acordo com Silva I. (2011), os requisitos de um sistema são as necessidades das partes
interessadas. Os requisitos são compostos pelas descrições das funcionalidades que o sistema
deve possuir, os serviços que deve oferecer e as condições de seu funcionamento. Estão
representados na Tabela abaixo os requisitos funcionais do sistema.
Tabela 3: Requisitos funcionais

ID Descrição O sistema deverá:


RF001 Ter uma tela de login para os usuários e as permissões por cada tipo de usuário.
RF002 Permitir ao administrador usuário cadastrar usuários/ remover usuários/editar
usuários/ visualizar e baixar tcc’s/alterar a sua senha no sistema.
RF003 Permitir aos professores responsáveis visualizar e baixar tcc’s/ feedback/sugerir
temas/alterar a sua senha no sistema.
RF004 Permitir aos estudantes, reportarem-se com o administrador
Fonte: própria.
3.1.3 Requisitos não Funcionais
Segundo Silva I. (2011), requisitos não funcionais são restrições aos serviços e funções
oferecidos pelo sistema. Estes requisitos não estão directamente associados com as
funcionalidades específicas ofertadas pelo software, mas garantem confiabilidade, menor tempo
de resposta, melhor desempenho, protecção e disponibilidade do sistema, além de indicarem
restrições sobre a implementação do sistema. Se por um lado os requisitos funcionais são as
funções que o sistema deve realizar, os requisitos não funcionais definem características
indispensáveis a estas funções. Estão representados no Quadro abaixo os requisitos não
funcionais.

Tabela 4: Requisitos não funcionais

ID Descrição O sistema deverá:


RNF001 Somente será acessado por login e senha de usuários cadastrados.
RNF002 Deverá estar disponível sempre, por semana; salvo fenômenos
externos.
RNF003 Deverá possuir diferentes perfis de usuários, cada um com níveis de
privilégio específicos.
RNF004 O sistema deverá ser compatível com diferentes sistemas operacionais e
navegadores.
RNF005 Deverá ter seus dados persistidos nos bancos de dados.
RNF006 Deverá ser de fácil utilização, com interface simples e objetiva.
RNF007 Sistema deverá apresentar informações e realizar ações de forma rápida
e ágil.
RNF008 O usuário não precisa ter um treinamento especializado para utilizar o
sistema.
Fonte: própria.

3.1.1 Tela inicial

A tela inicial do sistema web, nela o usuário poderá ter acesso as informações.

Login: é a tela onde os usuários cadastrados farão login para ter acesso aos serviços que o
sistema web disponibiliza, tendo em conta o nível de acesso.
Figura 8-Tela inicial e login Fonte: própria.

3.1.2 Tela cadastro

É a tela onde os usuários serão cadastrados pelos administradores, com o usuário já cadastrado
no sistema terem acesso aos serviços que o sistema web disponibiliza tendo em conta o nível de
acesso

Figura 9 - Cadastros de usuários.


Fonte: própria.

Figura 9 – Ambiente do usuário.


Fonte: própria.
Tela listagens dos usuários

Figura 15- Tela listagens dos usuários.


Fonte: própria.
CONCLUSÃO
Considerando-se a pesquisa realizada durante o desenvolvimento deste trabalho e o
desenvolvimento do repositório digital proposto para atender as necessidades de armazenamento
e disseminação das produções científicas geradas pelos académicos.

Também concluiu-se que os repositórios digitais podem ser muito eficazes dentro de
instituições que não produzam, produções científicas, mas que produzam documentos
digitais referentes à administração e controle das instituições, pois com o uso eficaz destes
sistemas tais documentos podem ser preservados.

Para construção deste Sistema Web utilizou-se as linguagens HTML, PHP, CSS, JAVASCRIPT,
como ferramenta de trabalho usou-se BOOTSTRAP, e XAMP como servidor local, para o
armazenamento de dados foi o utilizado o MYSQL.

Como resultado, tem-se a disponibilização e a implantação do sistema de gerenciamento de


TCC, atendendo ao objectivo geral deste trabalho, que consiste em criar de um Sistema Web
para Gestão e Controlo de Trabalho de Conclusão de Curso no Instituto Superior Politécnico
Gregório Semedo.
As maiores dificuldades encontradas foram a escolha das tecnologias e linguagens, visto a
grande variedade de técnicas e ferramentas disponíveis. Contudo, notou-se uma oportunidade
por minha parte em aprender mais.
A partir deste trabalho pode-se se entender o funcionamento real dos repositórios digitais e
conhecer os benefícios que os mesmos podem oferecer as instituições que os implementam,
então pode-se pensar a partir daqui no desenvolvimento de repositórios digitais para todas.
Sugestões
Depois de criar-se o Sistema ideal para a instituição em estudo sugere-se, o seguinte:

 Que o trabalho realizado possa servir de consulta para outros trabalhos relacionados a
Sistemas Web;
 Que a Direcção e o Departamento de Engenharia e Novas Tecnologias, faça a adaptação
do sistema nem que tiver que ser hospedado em uma rede local que abrange a biblioteca
e os laboratórios;
 Que o TCC apresentado se dê continuidade, para apresentar novas funcionalidades que
irão beneficiar os estudantes do IGS e não só.

Trabalhos futuros
As ideias que foram pensadas, e não incluídas no sistema actual, mas que podem ser
implementados futuramente são:

 Adaptação do sistema para dispositivos móveis;


 Envio automático de emails para usuários cadastrados com detalhes sobre a defesa e com
as actas geradas;
 Marcação de salas para defesa;
 Comunicação entre orientadores e alunos através de um chat.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carla Coelho (2005), Um Repositório Digital para U. Porto: Relatório. (1ª ed). Porto: Biblioteca
Virtual.
Costa , I., (2001), Design e avaliação de um jogo sério para o ensino de modelagem do diagrama
de actividades. SBC: Proceedings of SBGames.
DAS & Saikia (2016), Repositório UM : criação e desenvolvimento do Repositório Institucional
da Universidade do Minho. In: CONGRESSO NACIONAL DE BIBLIOTECÁRIOS,
ARQUIVISTAS E DOCUMENTALISTAS, 8., Estoril, 2004. Actas... Lisboa: Associação
Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, 2004. [CD-ROM].
Gil, A. C. (2010). Como elaborar projectos de pesquisa. (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
IONIC. What is Ionic Framework? Disponível em <https://ionicframework.com/docs/intro>.
Acesso em 04 de abril de 2019.
ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistema de Banco de Dados. São Paulo: Pearson
Addison Wesley. 2011.
Laudon, K.C., Laudon, J.P (1999). Sistemas de Informação. 4ª ed. LTC: Rio de Janeiro
Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (2007) Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. 5. reimp.
São Paulo: Atlas.
Luciano & Alves (2011), Repositório científico de acesso aberto de Portugal. 2009. Disponível
em: <http://projecto.rcaap.pt/>. Acesso em: 23 out. 2003.
Lynch, (2003) Clifford. Institutional repositories: essential infrastructure for scholarship in the
digital age.ARL Bimonthly Report, n.226.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2008). Metodológia cientifica. São Paulo: Atlas.
Moresi, E. (2003). Metodologia da pesquisa. Brasília: RH.
Oliveira, M. F. (2011). Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em
administração. Catalão: UFG.
Ramos, S. & Naranjo, E. (2014). Metodologia da investigação científica. (16ª ed.). Porto:
Edições Afrontamento.
Rask, J.K, (2021, p.35). Uma extensão para o Editor de Códigos vs Code Armazena Dados da
Base de conhecimentos Stack Overflow. Paraibas: Cajazeiras
Rauen, F. J. (2002). Roteiros de investigação científica. Rio Grande: Unisul.
Richardson. R. (2007). Pesquisa social: métodos e técnicas. (3ª ed.). São Paulo: Atlas.
RODRIGUES, E. et al. RepositóriUM: criação e desenvolvimento do Repositório Institucional
da Universidade do Minho. Serviços de Documentação da Universidade do Minho, Braga, 2004.
Disponível em: . Acesso em 02 abr. 2009.
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S.. Sistema de Banco de
Dados. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
Vergara, S. C. (2006). Projectos e relatórios de pesquisa em administração. (4ª ed.). São Paulo:
Atlas.
Yin, K. (2005). Estudo de caso: planeamento e métodos. (3ª ed.). Porto Alegre: Bookman.
APÊNDICES
Apêndice A - Entrevista de pesquisa dirigida aos funcionários do IGS de Moçâmedes.

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM REPOSITÓRIO DIGITAL: Um estudo de


caso feito no Instituto Politécnico Gregório Semedo, Namibe

MEIRELES MIÚDO PASCOAL ABEL

170297

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
Caro (a) funcionário, com o presente inquérito pretendemos obter informações sobre um
Website, como Proposta de implementação, na biblioteca. Pretendemos proceder a esta
recolha de informações, e para tal contamos com a prestimosa colaboração dos estimados e
funcionários do IGS Namibe.

Assinale com “X” no espaço relativo à afirmação que melhor se enquadra com o seu ponto de
vista e se necessário, faça um breve comentário a abaixo na pergunta que se segue.

Género:
1. O Instituto Gregório Semedo, tem um website para Tccs exclusivo?
a) Sim
b) Não
2. Se não tem um website para Tccs será que a sua criação já tem sido projectada?
a) Sim
b) Não
3. Com que frequência as pessoas poderão visitar o website ?
a) Quase Nunca
b) Às vezes
c) Quase sempre
d) Sempre
4. Em caso de realizar-se a criação do website Tccs para biblioteca, o que não pode
faltar no mesmo?
R:

Você também pode gostar