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UNIVERSIDADE KIMPA VITA

INSTITUTO POLITÉCNICO
CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

“CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UMA RÁDIO ONLINE PARA A ESCOLA


SUPERIOR POLITÉCNICA DO UÍGE”

POR:

ANTÓNIO PACIÊNCIA SANTOS LOPES

&

SANTOS SEBASTIÃO MATEUS

UÍGE, 2022
UNIVERSIDADE KIMPA VITA
INSTITUTO POLITÉCNICO
CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UMA RÁDIO ONLINE PARA A ESCOLA


SUPERIOR POLITÉCNICA DO UÍGE. “CASO: DEPARTAMENTO DE
DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO”

POR:

ANTÓNIO PACIÊNCIA SANTOS LOPES

&

SANTOS SEBASTIÃO MATEUS

Monografia apresentada ao IP-UNIKIVI como


parte do requisito parcial para obtenção do
grau de Licenciado em Engenharia
Informática
Orientador: Professor Amoussou Dorothée.

UÍGE, 2022
SUMÁRIO

SUMÁRIO ............................................................................................................. 1
DEDICATÓRIA ..................................................................................................... 2
AGRADECIMENTOS ............................................................................................ 3
EPÍGRAFE ............................................................................................................ 4
RESUMO .............................................................................................................. 5
ABSTRACT ........................................................................................................... 6
LISTA DE TABELAS ............................................................................................. 7
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................. 8
0. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 9
CAPITULO I: APRESENTAÇÃO DO DOMÍNIO DE ESTUDO ............................ 13
CAPÍTULO II: ESTADO DA ARTE SOBRE RÁDIO ONLINE .............................. 11
CAPÍTULO III: CONCEPÇÃO DO SISTEMA DA RÁDIO ONLINE ..................... 25
CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO DA PLATAFORMA E A IMPLEMENTAÇÃO
DA RÁDIO ONLINE ............................................................................................ 37
Conclusão e Sugestões ...................................................................................... 46
Bibliografia .......................................................................................................... 48
Índice Geral ........................................................................................................ 51
Anexos ................................................................................................................ 54

1
DEDICATÓRIA
“António Paciência Santos Lopes”
Aos meus pais, por terem consentido as nossas ausências por motivos de estudos
e em geral à toda família
“Santos Sebastião Mateus”
Aos meus pais por terem-me engendrado;
À minha querida esposa, Rebeca Eduardo Banda “Boneca” por ser a arquitecta
moral e o principal pilar para que continuasse lutando para este objectivo, pelo seu
apoio moral e material;
À toda família, em especial ao tio Gomes Sebastião;
Aos meus irmãos: Pedro Vicente Mussoco, Sansão Pedro Panzo, João Ferreira
Mateus, Esperança Gonçalves e Gomes Sebastião Mateus;
Aos meus filhos e sobrinhos, por terem consentido as minhas constantes
ausências durante a formação.

2
AGRADECIMENTOS
Aos nossos pais por terem cuidado de nós o tempo todo.

Ao nosso tutor, Professor Amoussou Dorothée, pela sua grande paciência,


disponibilidade e rigor.

À todos os Docentes do IP-UNIKIVI (Instituto Politécnico da Universidade Kimpa


Vita), que muito fizeram para que hoje estivéssemos aqui.

Aos colegas de longa data que durante a formação souberam entender e lutar
pelos nossos objectivos dentro e fora do IP-UNIKIVI.

A todos que directa ou indirectamente contribuíram para que este trabalho se


tornasse uma realidade.

3
EPÍGRAFE

Na sociedade de informação e do conhecimento,


onde quase tudo tem influência tecnológica, o
tempo e espaço são factores determinantes para
decisões importantes e antecipadas.

= Victor Fortes =

4
RESUMO

A Rádio como um veículo de comunicação de massas sofreu inúmeras mudanças


ao longo dos anos, mediante o desenvolvimento das TIC’s. O processo de
digitalização sofrido pelas emissoras convencionais e a disponibilidade de seus
conteúdos na Internet, produziram o mais novo passo na história recente dessa
media, com o advento da Rádio Online. Por sua vez, as instituições de ensino tem-
se aproveitado dos novos recursos tecnológicos para produzir programas
educativos multidisciplinares nas mais diversas áreas do conhecimento e em
diferentes partes do mundo. Ao contrário da Rádio convencional, a expansão das
Rádios na Internet (Rádio Online), com vertente educativa e formativa são
explicáveis pelo baixo custo financeiro para veiculação dos programas, pela
flexibilidade síncrona e assíncrona da programação, pela cobertura geográfica (do
local para o global), e pelo conjunto de interfaces tecnológicas que são
disponibilizadas em ambiente virtual. Nesta comunicação, iremos fundamentar o
conceito de Rádio Online e apresentar algumas experiências e o projecto da Rádio
Online para o Instituto Politécnico da Universidade Kimpa Vita (IP-UNIKIVI).

Palavras-chave: Rádio, Internet, Online, media.

5
ABSTRACT
Radio as a vehicle of mass communication has undergone numerous changes
over the years, through the development of ICTs. The digitization process suffered
by conventional broadcasters and the availability of their contents on the Internet,
produced the newest step in the recent history of this media, with the advent of
Online Radio. In turn, educational institutions have taken advantage of new
technological resources to produce multidisciplinary educational programs in the
most diverse areas of knowledge and in different parts of the world. Unlike
conventional Radio, the expansion of Internet Radio (Online Radio) with an
educational and training aspect can be explained by the low financial cost of
broadcasting the programs, by the synchronous and asynchronous flexibility of
programming, by the geographic coverage (from local to global), and by the set of
technological interfaces that are made available in a virtual environment. In this
communication, we will base the concept of Online Radio and present some
experiences and the Online Radio project for the Polytechnic Institute of Kimpa
Vita University (IP-UNIKIVI).

Keywords: Radio, Internet, Online, media.

6
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Tabela comparativa entre as diferentes tecnologias de microfone .................... 19
Tabela 2: Cronograma ................................................................................................................ 26
Tabela 3: Funções do sistema................................................................................................... 29
Tabela 4: Descrição de utilização ............................................................................................. 29
Tabela 5: Caso de uso publicar informações no sistema...................................................... 31

7
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Estrutura organizacional IP............................................................................. 8
Figura 2: Válvula.............................................................................................................. 12
Figura 3: Rádio com Válvula ......................................................................................... 13
Figura 4: Transístor......................................................................................................... 13
Figura 5: Streaming de áudio na Rádio Online .......................................................... 15
Figura 6: Computador..................................................................................................... 15
Figura 7: Provedor de Internet ...................................................................................... 16
Figura 8: Microfone Dinâmica ....................................................................................... 17
Figura 9: Microfone Condensador ................................................................................ 18
Figura 10: Microfone de fita ........................................................................................... 19
Figura 11: Fones de ouvido ........................................................................................... 20
Figura 12: Mesa de som ................................................................................................ 21
Figura 13: Estúdio de Rádio .......................................................................................... 23
Figura 14: Diagrama de caso de uso numa visão geral ........................................... 30
Figura 15: Diagrama de classes ................................................................................... 32
Figura 16: Diagrama de objecto ................................................................................... 33
Figura 17: Diagrama de estados de transição ........................................................... 34
Figura 18: Diagrama de colaboração........................................................................... 35
Figura 19: Diagrama de actividade utilizador administrador .................................... 36
Figura 20: Login do cPanel ............................................................................................ 39
Figura 21: criação da base de dados........................................................................... 39
Figura 22: Softaculous ................................................................................................... 40
Figura 23: Softaculous (instalação Wordpress) ......................................................... 41
Figura 24: Instalação do wordpress ............................................................................. 41
Figura 25: Instalação Wordpress .................................................................................. 42
Figura 26: Após a instalação do WordPress .............................................................. 42
Figura 27: Tela de login do painel administrativo do portal ...................................... 43
Figura 28: Painel de administração do wordpress ..................................................... 44
Figura 29: apresentação do site antes do uso do código da rádio ......................... 44
Figura 30: Apresentação do site depois do uso do código da Rádio ..................... 45

8
0. INTRODUÇÃO
Actualmente, muitas instituições pelo mundo afora, possuem redes informáticas e
portais de Internet para gestão de suas informações nas actividades diárias.

O presente trabalho tem como objectivo a Criação e Implementação de uma


Rádio Online para o Instituto Politécnico da Universidade Kimpa Vita.
Concretamente no então Departamento de Documentação e Informação, cujas
atribuições, no âmbito do actual estatuto orgânico da Universidade, serão
transferidos para novos departamentos (Departamento de Tecnologias de
Informação e Comunicação (D.T.I.C) Nesta monografia, fizemos a escolha de
alinhar os resultados do nosso trabalho à nova estrutura legal da Unidade
orgânica.

Realizou-se uma revisão bibliográfica sobre Rádio Online e a sua importância para
as comunidades. A revisão feita permitiu a construção do marco teórico e
referencial da investigação.

O protótipo deste projecto foi desenhado em Microsoft Visio 2013, a base de dados
é suportada pela tecnologia MySQL, com um desenvolvido em WordPress e a
hospedagem do artefacto foi feita em servidores da AngoWeb.

A Rádio Online vai permitir que vários utilizadores ou ouvintes possam


acompanhar as actividades do IP-UNIKIVI, pois a Internet é, na maioria das vezes,
o primeiro sítio onde as pessoas procuram informações.

9
0.1 PROBLEMÁTICA
É importante que toda empresa ou instituição tenha um sistema informático de
gestão. Com base num estudo prévio feito na instituição em abordagem no nosso
trabalho, verificou-se que a mesma possui recursos adequados (infraestrutura e
pessoal) para uma gestão online das suas actividades. Ainda assim, surgiu as
seguintes questões.

O que fazer para que qualquer estudante ou ouvinte habilitado com ferramentas
tecnológicas possa acessar remotamente a um conteúdo digital sonoro das
actividades da instituição?

Que benefícios trará a ferramenta para o IP-UNIKIVI?

0.2 HIPÓTESES
É possível ultrapassar o actual cenário vivido no IP-UNIKIVI criando uma aplicação
para gestão radiofónica das actividades realizadas, o que iria facilitar qualquer
internauta acessar os serviços da instituição.

0.3 OBJECTIVO DO TRABALHO


0.3.1 OBJECTIVO GERAL
Criar e implementar uma Rádio Online para o IP-UNIKIVI.

0.3.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS


A aplicação deve permitir:

✓ Cadastrar utilizadores;

✓ Partilhar mensagens via chat;

✓ Disponibilizar informações úteis para os utentes.

✓ Publicar conteúdos áudio e de texto digital

✓ Eliminar conteúdos.

0.4 METODOLOGIA E TÉCNICAS


Metodologia é o campo em que se estuda os melhores métodos praticados em
determinadas áreas para a produção de conhecimento (Bonat, 2009).

10
0.4.1 MÉTODOS
Segundo (Galliano, 1986), o método é um conjunto de etapas ordenadamente
dispostas, a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma
ciência ou para alcançar um determinado fim. Para o nosso trabalho, utilizámos
ao seguintes métodos:

✓ Descritivo: que permitiu descrever a realidade dos factos como são,


conhecendo e interpretando por meio da observação.

✓ Bibliográfica: serviu como base para a aquisição de conhecimento acerca


dos temas envolvidos no projecto. Basicamente envolve consultas a Livros.

✓ Analítico: possibilitou analisar e interpretar os dados obtidos.


✓ Estrutural e funcional: permitiu ter conhecimento da estrutura orgânica do
IP-UNIKIVI.
✓ Histórico: este método permitiu conhecer melhor a história do IP-UNIKIVI.
0.4.2 TÉCNICAS
As principais técnicas de levantamento de dados, as quais recorremos nesta fase
preliminar e na identificação dos requisitos para a construção da aplicação são:

✓ Técnica Documentaria: permitiu obter informações baseadas nos


documentos existentes na instituição.

✓ Técnica de Observação: permitiu fazer o levantamento dos dados e


informações da instituição apenas pela observação.

0.5 DELIMITAÇÃO DO TEMA


O nosso trabalho foi realizado no IP-UNIKIVI, sedeado no Bairro Condo Benze,
Município de Uíge, Província do Uíge. Quanto ao tempo, decorreu no período de
Junho à Outubro de 2021.

0.6 ESCOLHA E INTERESSE DO TEMA


Depois das pesquisas percebemos que o IP-UNIKIVI, é um potencial local de
Ensino, conhecido por muitos e os poucos que não conhecem nem sempre
conseguem chegar lá, por isso interessamo-nos em criar a Rádio Online para
facilitar o acesso e divulgação da instituição e incentivar os internautas no uso das
novas tecnologias. E o mesmo estar na linha directa da nossa área de formação
académica.

11
0.7 ESTRUTURA DO TRABALHO
Para além das partes pré e pós-textuais, o presente trabalho, está dividido em
quatro (4) Capítulos, nomeadamente:

Capítulo I: Apresentação do Domínio de Estudo : nesse capítulo fez-se


apresentação do domínio em estudo, dentre os vários pontos destacam-se os
seguintes; história, situação geográfica, missão, visão do IP-UNIKIVI.

Capítulo II: Estado da Arte sobre Rádio Online: esse capítulo faz menção das
ferramentas para criar uma Rádio Online e a sua legislação.

Capítulo III: Concepção do Sistema da Rádio Online: esse capítulo concebeu-se


o sistema usando a metodologia RUP e a modelagem UML.

Capítulo IV: Apresentação da Plataforma e a Implementação da Rádio Online:


nesse capítulo apresentou-se a plataforma que permitiu a implementação da
Rádio Online.

12
CAPITULO I: APRESENTAÇÃO DO DOMÍNIO DE ESTUDO
1.0 Introdução
A Universidade Kimpa Vita, abreviadamente designada por «UNIKIVI», é uma
pessoa colectiva de direito público com a natureza de Instituto público e
classificado como estabelecimento público, vocacionado para a formação de
quadros de nível superior para diversos ramos do saber, da investigação e da
prestação de serviços à comunidade, dotado de personalidade jurídica e goza de
autonomia cientifica, pedagógica, cultural, disciplinar, administrativa, patrimonial e
financeira, nos termos da lei.

1.1 Apresentação do IP-UNIKIVI


1.1.1 Breve Histórico
Em Dezembro de 1997, deu-se início do ano Académico com os cursos de
Psicologia e Pedagogia. Em 2006, foram criadas as Escolas Superiores, uma na
Província do Cuanza-Norte, Escola Superior Pedagógica (ESPKN) e outra na
Província do Uíge, a Escola Superior de Ciência e Tecnologia (ESCT).

A criação da UNIKIVI que então pertencia a VIIª Região Académica é parte do


projecto político do Governo Angolano, apresentado em proposta da Secretaria de
Estado para o Ensino Superior e aprovado pelo Conselho de Ministros. Kimpa Vita
é considerada como uma combatente da resistência cultural dos povos de Angola
e a sua memória um património da resistência dos Angolanos à dominação
Colonial Portuguesa.

A UNIKIVI, foi criada pelo Conselho de Ministros, por decreto-lei nº 7/09, de 12 de


Maio em substituição do então Centro Universitário do Uíge. Cf. Anexo nº1.

O Instituto Politécnico (IP), é uma Unidade Orgânica da UNIKIVI, criada á luz do


Decreto nº 291/21 de 07 de Dezembro. Cf. Anexo nº2.

1.2 Situação Geográfica


Geograficamente a extinta Escola Superior Politécnica do Uíge (ESPU),
actualmente designado IP, está localizada na Província do Uíge, nas instalações
do complexo Campus Universitário, inaugurado em 2012.

O Governo Provincial do Uíge colocou à disposição da UNIKIVI uma área


equivalente a 1.500 hectares. A referida parcela situa-se entre a Aldeia Condo

13
Benzi e Casseche, Município do Uíge. Contudo, essa localização, em plena zona
suburbana sita à 7km do Centro da Cidade do Uíge.

1.3 Situação Jurídica


Juridicamente, o IP é uma unidade orgânica da UNIKIVI e a luz da Lei, é também
uma pessoa colectiva de direito Público com Estatuto de Estabelecimento Público,
dotado de autonomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa, financeira
e disciplinar. Assim, considera-se o Decreto nº 285/20 de 29 de Outubro, que
estabelece a reorganização da rede de Instituições de Ensino Superior Públicas
em Angola, a criação de novas Instituições de Ensino Superior. Cf. Anexo nº 2.

1.4 Missão
A missão do IP é:

o Garantir a formação académica, científica, técnica e cultural de quadros em


diversos ramos da ciência nos níveis de graduação e pós-graduação.
o Promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento,
formando profissionais, cidadãos que contribuam para o desenvolvimento
de uma sociedade justa, solidária e comprometida com o desenvolvimento
socioecónomico e sustentável do País.

1.5 Visão
Ser reconhecida como uma Instituição universitária regional e nacional pela
qualidade e compromisso do corpo docente;

Aquisição de competências institucionais para o desenvolvimento der linhas de


pesquisa;

Consolidação da extensão universitária;

Primar pela qualidade da gestão académica e administrativa;

Compromisso com os processos de cooperação e parcerias internacionais e


nacionais, com o mundo do trabalho e relacionamento permanente com os
ingressados;

Compromisso social de inclusão, incentivando a educação continuada, bem-estar


e satisfação da comunidade interna.

14
1.6 Valores
A UNIKIVI é, por conseguinte, o IP-UNIKIVI, que todos queremos tem nos valores
humanos uma dimensão fundamental. Cada Instituição deve agregar ao seu papel
pedagógico a obrigação de formar cidadãos críticos. Configurando-se como
refúgio de valores, ela poderá oferecer aos estudantes algo mais que um diploma
e habilidades profissionais. Neste quadro, no IP, a difusão de valores assume
importância vital, principalmente no espaço em que se formam às mentalidades.

No IP os valores são construídos colectivamente na vida académica onde


docentes e discente a participarem igualmente como actuantes direccionados no
pluralismo, na excelência, na solidariedade e no universalismo transpor acções
concretas.

A discriminação, a injustiça, o preconceito e intolerância, presentes na vida em


sociedade, tem pouco espaço em nossa vida académica, em decorrência do
convívio respeitoso a que nos habituamos com as mais variadas tendências de
pensamentos.

15
1.7 Estrutura organizacional do IP
Neste ponto apresentamos o organograma adaptado do IP.
Figura 1: Estrutura organizacional IP

Fonte: Autores

8
1.8 D.T.I.C
1.8.1 competências
O D.T.I.C é o serviço executivo do Centro de investigação e Desenvolvimento
responsável pelas actividades e soluções obtidas por recursos aos meios
computacionais e que visam permitir a obtenção, o armazenamento, a protecção,
o processamento, o acesso, a gerência e o uso das informações.

O D.T.I.C é dirigido por um Chefe de Departamento, nomeado por Despacho do


Reitor, sob proposta do Titular do órgão Singular de Gestão da Unidade Orgânica.
A organização e funcionamento do D.T.I.C rege-se por um regulamento próprio,
conforme artigo 67º do Decreto Presidencial nº 291/21 de 07 Dezembro. Cf. Anexo
nº 1.

1.8.2 Críticas do existente


1.8.3 Crítica do Existente e Proposta de Solução
Durante o estudo feito, analisamos vários aspectos baseados no funcionamento
do IP-UNIKIVI. Neste ponto estavam assentes a análise de como é gerenciado o
D.T.I.C e como é tratado a informação, os recursos materiais, financeiros e
humanos bem como a execução do sistema de informação do departamento.

1.8.4 Crítica dos recursos humanos


a) Pontos fortes
✓ Presença de um pessoal responsável, alguns funcionários têm formação
superior ligada as áreas que actuam;
✓ Existência de funcionários que procuram satisfazer os utentes;
✓ Pessoal competente na execução das actividades que lhes são conferidas.
a) Ponto fraco
✓ Falta de capacitação do pessoal.
1.8.5 Crítica dos recursos materiais

a) Pontos fortes
✓ Existência de matérias informáticos;
✓ Existência de pessoal com conhecimento no uso de computadores;

b) Pontos fracos
✓ Não existência de matérias informáticos adequados ao caso de estudo;
✓ O espaço onde funciona do Departamento não oferece boas condições
laborais, por ser num corredor adaptado como Gabinete.
1.8.6 Recursos financeiros

9
a) Pontos fortes
✓ O D.T.I.C é um Departamento que depende directamente da Direcção do
IP-UNIKIVI.
b) Pontos fracos
✓ Nesta vertente, verificamos a falta de fundo de maneio, por este não gerar
receitas;
1.9 Propostas de Soluções
1.9.1 Solução organizacional

A Direcção do IP-UNIKIVI deveria encontrar um local melhor para acomodar o


Departamento em referência.
A qualificação dos seus quadros será um factor importantíssimo para a melhoria
da qualidade de serviço.
1.9.2 Solução informática

Esta proposta consiste na implementação de um novo sistema de comunicação


para a boa imagem institucional;
Os responsáveis do IP-UNIKIVI devem evidenciar esforços no sentido melhorar a
qualidade dos equipamentos do D.T.I.C;
Os responsáveis devem evidenciar esforços no sentido melhorar a página Web da
Instituição por formas a ter mais visibilidade.
O presente projecto, visa a Criação e Implementação de uma Rádio Online que
promova a eficiência e eficácia do D.T.I.C.
1.9.3 Resultados esperados
Como resultado desse trabalho, espera-se que a Rádio Online corrija as
anomalias detectadas, na divulgação das informações do IP-UNIKIVI.

10
CAPÍTULO II: ESTADO DA ARTE SOBRE RÁDIO ONLINE
2.1.0 Introdução
Assistimos a uma pressão crescente junto dos gestores e produtores de Rádio.
Por um lado, a concorrência é agora global e com menos barreiras à entrada e,
por outro, porque o consumidor tem ao seu dispor um crescente leque de escolhas
de media muito mais diversificado, mas um tempo de consumo quotidiano limitado
(Gomes, et al., 2014).

2.1.1 Breve Historial


Os primeiros passos para a descoberta da Rádio começaram a ser dados em 1863
em Cambridge – Inglaterra, onde James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente
a provável existência das ondas electromagnéticas unificando toda a teoria de
Faraday, Lorentz, Gauss e Ampere.

Maxwell era professor de física experimental, morreu e deixou apenas


comprovada matematicamente esta teoria, sem a poder comprovar
experimentalmente (Calabre, 2002). A partir desta descoberta outros cientistas
interessaram-se pelo assunto. Entre estes pesquisadores destacaram-se alguns,
um deles foi Henrich Rudolph Hertz, um jovem estudante alemão que
impressionado com a teoria de Maxwell, construiu um aparelho em 1887 onde se
verificava a deslocação de faíscas através do ar, assim Hertz conseguiu fazer
passar energia eléctrica entre dois pontos sem utilizar fios. Este aparelho produzia
correntes alternadas de período extremamente curto, que variavam rapidamente.
Com esta experiência Hertz provou experimentalmente a teoria de Maxwell que a
electricidade viaja através da atmosfera em forma de onda mas não se apercebeu
das vantagens desta experiência.

As ondas descobertas são as ondas de Rádio que também são chamadas de


"Ondas Hertzianas" em homenagem a seu descobridor. Hertz, verificou ainda que,
essas ondas se deslocavam à velocidade da luz, cerca de 300.000 km/s.

No entanto, o primeiro sistema de Rádio surgiu por intermédio de Nikola Tesla, um


cientista nascido na Sérvia, que mais contribuiu do ponto de vista prático e
experimental para a descoberta da Rádio.

Em 1895, o italiano Guglielmo Marconi teve conhecimento das espantosas


descobertas de Hertz e do sistema de Rádio inventado por Nikola Tesla. Marconi
chegou a falar com Tesla para pedir detalhes sobre a construção do sistema de

11
radiodifusão, para assim, o tornar a construir e registar a invenção como sendo
sua, mas Tesla já o tinha registado antes (no entanto, existem algumas dúvidas
até aos dias de hoje sobre qual destes dois cientistas inventou o sistema de
radiodifusão). Em 1896, Marconi demonstrou o funcionamento dos seus aparelhos
de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra e foi nesta altura que
percebeu a importância comercial da telegrafia sem fios. Marconi foi o primeiro
homem a enviar uma mensagem para o outro lado do oceano e devido à sua
actividade e negócio, contribuiu para que a Rádio se desenvolvesse, criando a
primeira companhia de Rádio.

Com o objectivo de melhorar o que foi descoberto até então, surgiram outros
cientistas como o Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França) que
inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção das ondas. Não
se imaginava, até então, a possibilidade da Rádio transmitir a voz do ser humano,
através do espaço.

No mesmo ano de 1896, Oliver Lodge inventou o circuito eléctrico sintonizado,


que possibilitava a mudança de estação seleccionando a frequência desejada.

Embora Tesla e Marconi tenham feito grandes progressos, a transmissão de sons


só foi possível com o aparecimento da válvula de três elementos (tríodo),
constituída por uma grelha, placa e filamento, desenvolvida em 1906 pelo norte-
americano Lee de Forest. Com o aparecimento desta válvula destacaram-se mais
dois homens, o alemão Von Lieben e um outro norte-americano Armstrong que
utilizaram a válvula para amplificar e produzir ondas electromagnéticas de forma
contínua (César, 2013).
Figura 2: Válvula

Fonte: http://www.leedeforest.org/inventor.html, acessado em 11/01/2022

12
Esta descoberta da válvula e a sua utilização levou ao estabelecimento de uma
ligação radiotelefónica transcontinental, da Virgínia (EUA) para Paris (França). O
desenvolvimento comercial da Rádio foi, após esta fase inicial, muito rápido. Nos
Estados Unidos da América assistiu-se várias tentativas de emissão tanto
comercial como amadora. Em 1920 surgiu a primeira emissora norte-americana
de que há registo, de nome K. D. K. A., a partir dali assistiu-se a uma grande
"explosão" de emissoras de Rádio e empresas de fabrico de receptores de Rádio
utilizando válvulas (Biernatzki, 1999).
Figura 3: Rádio com Válvula

Fonte: http://www.av.it.pt/nbcarvalho/radio/1lvulas.jpg, , acessado em 11/01/2022

Com a invenção do transístor em 1947 tornou-se possível construir Rádios mais


pequenos. De uns anos para cá, já existem Rádios com leitores de cassete e
leitores de CD. Hoje em dia, é possível ouvir Rádio no computador ou dispositivos
moveis através de uma ligação à Internet (Prieto, et al., 2008).
Figura 4: Transístor

Fonte: http://www.av.it.pt/nbcarvalho/radio/images/trans%c3%adstor.jpg,
acessado em 11/01/2022

13
2.1.2 História da Rádio Online
A Rádio Online é um serviço de transmissão de áudio pela Internet que usa a
tecnologia streaming, capaz de transmitir em tempo real, não mais usando a
sintonização em uma frequência pelo dial de um aparelho receptor, possibilitando
a escolha entre a transmissão ao vivo ou gravada. Para acontecer precisa-se de
uma codificação apropriada (encoder) e da transmissão aos utilizadores, chamada
de broadcast (Cavalgante, 2022)

A primeira Rádio na Internet foi lançada em 1993 pelo norte-americano Carl


Malamud, a “Internet Talk Radio”. Porém, a primeira emissora comercial a
transmitir de forma contínua e ao vivo foi a Rádio Klif, do Texas – Estados Unidos
da América, a partir de 1995.

Fazendo muito sucesso nos Estados Unidos da América e expandiu-se ao resto


do mundo, É necessário adaptar-se ao novo suporte (a Internet) que oferece
várias possibilidades, além da melhor qualidade de som; recursos que ampliam os
formatos da programação; interatividade, com podcasting, pesquisas e interação
com as redes sociais; dinamismo; abarca novos gêneros; agrega elementos
textuais e imagéticos, como a publicação de imagens, hipertextos, arquivos,
vídeos e desenhos.

A Rádios Online vive um processo de descoberta contínuo, pois, ainda não se


conhecem todas as suas possibilidades; o que se vê ainda é uma repetição do
que se faz na Rádio analógica. O alcance da analógica é nacional já a rádio online
atinge o mundo criando uma convergência cultural, além da multimídia. Por ter um
baixo custo para sua realização, gerar lucro com facilidade e estar dentro da lei,
as Rádios Online tornaram-se populares, como uma óptima aposta para quem
quer lucrar muito e rápido, fazendo crescer sua popularidade entre ouvintes e
empresários.
2.2 Equipamentos para Rádio Online
✓ Computador de mesa ou portátil, o importante é que a máquina tenha um
bom desempenho;
✓ Conexão com a Internet;
✓ Microfone;
✓ Fones de ouvido;

14
✓ Mesa de som;
✓ Software de transmissão;
✓ Software de automação.
Figura 5: Streaming de áudio na Rádio Online

Fonte: (Jomirife, 2014)


2.2.1 Computador de mesa ou portátil
Um computador, seja do mais simples ao mais sofisticado, já será capaz de
exercer o papel de operador da Rádio Online. Ao instalar o software necessário
para a transmissão, é importante ter um programa adequado que seja de fácil
entendimento para não tornar o PC muito lento e menos útil.

Isso, às vezes, pode tornar-se um “bicho de sete cabeças” quando não sabe-se
que tipo de computador à usar ou qual o melhor para essa actividade. Porém,
como os programas que são recomendados para streaming ao vivo ou Auto DJ
não exigem muita memória nem ocupam muito espaço, até mesmo aqueles
computadores mais antigos conseguirão executar todos os procedimentos.
Figura 6: Computador

Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?sqp=cau, acessado em


11/01/2022

15
2.2.2 Conexão com a Internet
Mas vale ressaltar a importância de uma boa conexão com a Internet para
qualquer Rádio Online. A velocidade de um plano de Internet banda larga já será
suficiente para uma transmissão de boa qualidade. Uma conexão de velocidade
média que não tenha muitas interferências e oscilações vale muito mais que uma
conexão com plano de altíssima velocidade mas que seja irregular.
Figura 7: Provedor de Internet

Fonte: https://esbrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/11/cabeamento-credito-
shutterstock-tratada.jpg, acessado em 26/01/2022

2.2.3 Microfone
Se a programação da Rádio for apenas de conteúdos que não precisem locução
e utilizam apenas vinhetas prontas e AutoDJ, o uso de microfone é dispensável.
Mas se na programação existem programas que dependem de locução, como
entrevistas, interação com os ouvintes, e até mesmo programas que façam uso
de monólogos, como pregações e divulgação de notícias por exemplo, o microfone
é uma peça essencial.

Um microfone apropriado é crucial para uma boa qualidade técnica. Som baixo,
com ruídos e barulhos do ambiente, áudio cortados e com falhas, entre outras
coisas irritam o ouvinte da Rádio. Portanto o microfone garante que o som seja
limpo e que o público escute com clareza o que o locutor diz.

16
2.2.4 Tipos de microfones
2.2.4.1 Microfones dinâmicos
Os microfones dinâmicos são mais simples, resistentes e mais versáteis, além de
terem um custo reduzido. A captação é direcional e quando o som atinge o
diafragma de um microfone dinâmico, ele faz a bobina vibrar em relação ao imã
que existe dentro (na cápsula) do microfone (Francisco, 2021).
Figura 8: Microfone Dinâmica

Fonte: https://www.mfwa.org/wp-content/uploads/2016/08/studio-pic.jpg,
acessado em 02/02/2022

2.2.4.2 Microfones Condensadores


Microfones condensadores possuem um diafragma diferente dos dinâmicos. O
diafragma é fino e conductivo, situado próximo a uma fina placa de metal. Esse
sistema funciona como um capacitor eletrônico, onde a pressão sonora faz o
diafragma vibrar, e ele converte a sua capacitância (quantidade de energia elétrica
acumulada, ou capacidade de acumular energia elétrica) em áudio.

17
Figura 9: Microfone Condensador

Fonte: https://teletronix.com.br/wp-content/uploads/2020/01/Descubra-os-
principais-equipamentos-para-Radiodifus%C3%A3o.jpg, acessado em
02/02/2022

2.2.4.3 Microfones de fita


É muito parecida com a do microfone dinâmico, aliás, ele não deixa de ser um
microfone dinâmico, porém ao invés de uma bobina móvel metálica e do
diafragma, temos uma fita sanfonada entre dois ímãs que desestabiliza o
campo magnético. A fita é feita de um material muito mais leve e que é um
excelente condutor. Esse microfone foi inventado como uma solução aos
microfones dinâmicos convencionais que eram muito “duros” para captar o
som (Júnior, 2020).

18
Figura 10: Microfone de fita

Fonte: https://media.istockphoto.com/photos/microphone-in-radio-studio-picture-
id614523672?k=20&m=614523672&s=170667a&w=0&h=aCUTHTmJBncVOgrR
qNsKFXKOG5mlBjnMbX01au5XS90=, acessado em 02/02/2022
2.2.4.4 Tabela comparativa entre as diferentes tecnologias de microfone
A tabela abaixo apresenta as diferentes tecnologias de microfones, descritos
consoante o custo, desempenho e o seu uso.
Tabela 1: Tabela comparativa entre as diferentes tecnologias de microfone

Nº Descrição Custo Desempenho Utilização


1 Dinâmicos Excelente O microfone dinâmico para Os microfones
(Dynamic) equipamento voz de alto desempenho dinâmicos são usado
porém mais Perception P5 oferece um em:
caro. som poderoso para vocais • Shows ao
principais. vivo;
Aguenta altíssimos níveis de • Conferências;
pressão sonora. • Entrevistas;
• Em estúdios.
2 microfone É um O microfone condensador É indicado para:
condensad microfone compensa pela sua alta • Youtubers;
or barato. qualidade do áudio gerado na • Jornalistas
sua gravação. autónomos.
3 Microfones É mais caro. Conhecido como microfone É utilizado
de fita de velocidade de fita, principalmente em:
oferecendo uma melhoria de • Estúdios
ordens de magnitude na
pureza do sinal e no nível de
saída.
Fonte: Autores

19
2.2.5 Fones de ouvido

O uso de fones de ouvido funciona como um retorno para que o radialista escute
o áudio do programa que está ser transmitido. Usar fones de ouvido é a melhor
maneira de controlar volume da locução, da música e vinhetas. Assim é mais fácil
monitorar e fazer a mixagem adequada. Não é necessário que sejam fones
caríssimos para ter boa qualidade, modelos mais simples que apresentem bom
desempenho já são o suficiente. Se realiza a transmissão exclusivamente de
conteúdos gravados, o fone de ouvido pode ser substituído por uma caixa de som,
mas não recomendamos que isto seja feito. Uma boa caixa de som custa muitas
vezes mais do que um bom fone de ouvido, sem contar que as caixas de som
ainda poderão gerar microfonias indesejáveis na sua transmissão.
Figura 11: Fones de ouvido

Fonte: https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/static.brlogic.com/2021/12/fones/.jpg,
acessado em 26/01/2022
2.2.6 Mesa de som
A mesa de som tem várias funções, e vários nomes diferentes, sendo os mais
comuns misturador, mesa de mistura ou simplesmente mixer. E para quem
trabalha com áudio, seja um engenheiro de som ou uma banda, a mesa de som é
um dos equipamentos essenciais no estúdio de gravação e em palcos, pois é ela
quem pega o sinal de áudio de cada instrumento e microfone (as fontes de áudio)
e junta esses sinais electrónicos, criando assim a mixagem dos sons para que a
música possa ser escutada na forma certa para os ouvidos.

Entre as demais funções, a mesa de som também serve para ajustar o volume de
cada fonte de áudio, e também para ajustar a intensidade de cada efeito sonoro
dessas fontes, como por exemplo os pedais de guitarras. Depois da captura de

20
sinais e ajustes, a mesa de som envia os sinais para os amplificadores, no caso
de shows, e para outros equipamentos que fazem o tratamento do som, no caso
de estúdios de Rádio Online.
Figura 12: Mesa de som

Fonte: https://blog.brlogic.com/pt/wp-
content/uploads/sites/6/2018/05/melhores_mesas_de_som_para_estudios_de_w
eb_radios2.jpg, acessado em 02/02/2022

2.2.7 Software de transmissão


Existem diversas opções de software de transmissão disponíveis no mercado,
tanto pagas quanto gratuitas. Recomenda-se o uso do OddCast v3 ou do Butt, que
são duas ótimas opções sem custo. Das opções pagas, pode-se citar o
SimpleCast, OptiCodec e SamCast.

Os softwares de transmissão podem ser divididos em duas categorias: Os que


fazem apenas a transmissão do áudio e os que possuem também a opção de
automação de áudio. Optar por um ou outro tipo será uma escolha pessoal. A
vantagem dos programas que fazem apenas a transmissão (OddCast, Butt,
Simplecast, etc) é que são normalmente mais leves e permitem ao radialista
escolher o programa de automação de sua preferência. Uma combinação muito
comum é o uso do OddCast v3 mais ZaraRadio.

21
Já o uso de programas que fazem a transmissão e a automação é justificado pela
praticidade, visto que muitas vezes estes programas não requerem mais nada
para funcionarem. Entretanto, estes programas mais completos são normalmente
pagos, opções muito utilizadas são o RadioBoss e o SamBroadcaster. Uma nova
opção que vem sendo utilizada é o Mixxx, que é gratuito e funciona muito bem,
embora seja um pouco complexo.

2.2.8 Software de automação


Precisa-se também do sistema de transmissão, para que a Rádio Online possa
ser transmitida pela Internet .

A BRLOGIC é especializada neste serviço, e está há mais de 11 anos no mercado.


Além do sistema de transmissão, ela também oferece o sistema de AUTO DJ e
site administrável completo, com programetes (mini programas de 5 minutos),
campanhas e músicas gratuitas, com 10 dias grátis para testar (Brlogic, 2016).

Optar pelo uso de um programa que realiza apenas a transmissão do áudio para
a Internet, então muito provavelmente precisará também de um programa de
automação dedicado. Os softwares de automação são os responsáveis por
reproduzir o conteúdo de áudio que será transmitido para a Internet. Músicas,
vinhetas, comerciais, tudo será gerenciado por ele. Uma ótima opção gratuita é o
ZaraRadio.

2.2.9 Estúdio da Rádio


Para montar um «sistema de som num Estúdio de Rádio» deverá no posto de
emissão ter uma mesa de mistura onde estarão ligados múltiplos microfones nas
entradas de MicIn conforme o número de pessoas que terão que falar, ligados nos
LineIn os diversos sistemas de leitura de músicas e mesmo um ou mais
computadores, terá também como saída no CROut os auscultadores para aqueles
que também usam os microfones. Toda a mesa estará ligada ao Patch. Na parte
da reggie, o sistema é da mesma forma, mas neste não terá que introduzir pistas
de áudio (músicas), mas onde deverá gravar o áudio que passa pela mesa.

22
Figura 13: Estúdio de Rádio

Fonte: (Jomirife, 2014)

2.2.10 A legislação da radiodifusão em Angola


A lei de impressa é o diploma que estabelece os princípios gerais que devem
enquadrar a actividade da comunicação social, perspectiva de permitir a regulação
das formas de acesso e exercício da liberdade de impressa , que constitui um
direito fundamental dos cidadãos, constitucionalmente consagrado. Cf. Anexo nº3.

2.2.11 Lei de protecção de dados pessoais


A protecção dos dados pessoais, da confidencialidade e da reserva da vida
privada assume uma relevância fundamental no contexto da salvaguarda dos

23
direitos fundamentais dos cidadãos, reconhecidos pela Declaração Universal dos
Direitos do Homem e pela Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos.

A consagração, na Constituição da República de Angola, do direito a reserva da


vida privada e da possibilidade do recurso à providencia, representa
manifestamente um grande passo na adopção de um quadro legislativo nesta
matéria.

A presente lei tem por objecto estabelecer as regras jurídicas aplicáveis ao


tratamento de dados pessoais com o objectivo de garantir o respeito pelas
liberdades públicas e os direitos e garantias fundamentais das pessoas singulares.
Esta Lei aplica-se ao tratamento de dados pessoais efectuado por meios total ou
parcialmente automatizados, bem como ao tratamento por meios não
automatizados de dados pessoais contidos em ficheiros manuais ou a estes
destinados. Cf. Anexo nº4.

24
CAPÍTULO III: CONCEPÇÃO DO SISTEMA DA RÁDIO ONLINE
3.0 Introdução
Segundo (Borges, 2018), a concepção é o processo de criatividade que precisa
de várias experiências por parte do programador, que permite recolher as
informações para o devido tratamento. Nesta etapa os requisitos do sistema são
analisados da melhor forma possível em abrangência, e não em paridade. Sendo
assim, é importante que o programador perceba claramente a diferença entre as
necessidades lógica e tecnológica ao conceber o sistema de forma a obter
resultados satisfatórios.

3.1 Metodologia RUP


De acordo com (Kroll, et al., 2003), pode-se ter três definições para o Rational
Unified Process:
a) O RUP é uma maneira de desenvolvimento de software que é iterativa,
centrada à arquitetura e guiada por casos de uso;

b) O RUP é um processo de engenharia de software bem definido e bem


estruturado. Ele define claramente quem é responsável pelo que, como as
coisas devem ser feitas e quando fazê-las. O RUP também provê uma
estrutura bem definida para o ciclo de vida de um projeto, articulando
claramente os marcos essenciais e pontos de decisão;

c) O RUP é também um produto de processo que oferece uma estrutura de


processo customizável para a engenharia de software.

O RUP utiliza a linguagem de modelagem unificada para especificar, modelar e


documentar artefatos. Por ser flexível e configurável, ele pode ser utilizado em
projectos de pequeno, médio e grande porte.
O RUP visa:
• Desenvolvimento de software iterativo (melhor adequação a mudanças)
• Gestão de requisitos (identificar e especificar as necessidades do utilizador
final).
• Modelagem visual de software (abstracção do modelo de negócio, por meio
de UML).

25
• Verificação da qualidade do software (planeamento, projecto e execução
de testes).
• Controle de alteração no software (controle, rastreamento e monitorização
de mudanças).
3.1.1 Fase do RUP
Indicam a ênfase que é dada ao projeto em um momento específico;
Um projeto é dividido em quatro fases:
• Concepção: Ênfase no escopo do sistema;
• Elaboração: Ênfase na arquitectura;
• Construção: Ênfase no desenvolvimento;
• Transição: Ênfase na implantação.
3.1.2 Fase de Concepção
Esta fase estabelece o caso de negócio e limita o âmbito do projecto, incluindo
critérios de avaliação de sucesso e de risco, estimativa de recursos necessários e
um plano de trabalho com as principais etapas, actividades e pontos de controlo.
Contém os detalhes necessários para que as partes interessadas concordem com
os objectivos, arquitectura e o planeamento do projecto.

3.2.0 Cronograma e custo do Projecto


3.2.1 Cronograma
Tabela 2: Cronograma

Fase de Pesquisa Ago. Set. Out. Nov. Dez.


1-Escolha do Tema, Formulação e Problema
2-Levantamento Bibliográfico
3-Documentação
4-Elaboração do Projeto
5-Coleta de dados, trabalho de campo
6-Analise de dados, teste da hipótese
7-Pré-teste e revisão da Metodologia
8-Redação final do trabalho
9-Apresentação do trabalho
Fonte: Autores

26
3.2.2 Custo do Projecto
O custo do projecto vai depender da cobrança da mão-de-obra da empresa que
irá implementá-la e os serviços de manutenção.
3.3.1 Levantamento e Analise dos Requisitos
O requisito num sistema é uma funcionalidade ou característica considerada
relevante na óptica do utilizador. normalmente, representa o comportamento
esperado do sistema, que na prática consiste num serviço que deve ser
disponibilizado a um utilizador (Jacobson, et al., 1999). Levantamento de
requisitos, descreve as características, comportamentos ou propriedades
desejadas para o sistema pelos potenciais utilizadores.
3.3.2 Requisitos funcionais
Os Requisitos funcionais descrevem o que um sistema faz ou é esperado que
faça. Estes são os requisitos que inicialmente serão levantados, abrangendo a
descrição de processamentos a efectuar pelo sistema, entradas (inputs) e saídas
(outputs) de informação em papel ou no ecrã que derivam da interacção com
pessoas e outros sistemas (Jacobson, et al., 1999).
• O Sistema permite apagar, criar e alterar Utilizadores;
• O Sistema permite guardar, imprimir, e baixar informações;
• O Sistema permite publicar textos, sons e vídeos;
• O Sistema permite apagar, criar e alterar informações.
3.3.3 Requisitos funcionais e não funcionais do sistema
3.3.4 Requisitos não Funcionais
Requisitos não funcionais - relacionados com as características qualitativas do
sistema, descrevendo a qualidade com que o sistema deverá fornecer os
requisitos funcionais. Abrange medidas de desempenho como, por exemplo,
tempos de resposta, volume de dados ou considerações de segurança (Ibid).
• O sistema apresenta a tela de login
• Apresentar uma interface com base em ícones e botões;
3.4 Fase de Elaboração
Associada ao planeamento das actividades e recursos, bem como às
características gerais da arquitectura. Revisa a modelagem do negócio para os
projectos e inicia a versão do manual do utilizador. Deve-se aceitar: Visão geral
do produto (incremento + integração) está estável? O plano do projecto é
confiável? Custos são admissíveis.

27
3.5.1 Modelagem do Site
Modelagem de software é a actividade de construir modelos que expliquem as
características ou o comportamento de um software ou de um sistema de software.
Na construção do software os modelos podem ser usados na identificação das
características e funcionalidades que o software devera prover (analise de
requisitos), e no planeamento de sua construção. Frequentemente a modelagem
de software usa algum tipo de notação gráfica e são apoiados pelo uso de
ferramentas.
A modelagem de software normalmente implica a construção de modelos gráficos
que simbolizam os artefactos dos componentes de software utilizados e os seus
inter-relacionamentos.
3.5.2 UML - Linguagem de Modelagem Unificada
De acordo com (Melo, 2004), UML foi desenvolvida por Grady Booch, James
Rumbaugh, e Ivar Jacobson que são conhecidos como "os três amigos". O
primeiro grande resultado desse esforço foi a criação da Unified Modeling
Language (UML), apresentada, na sua versão 1.0, em 1997. A UML é uma
linguagem criada para visualizar, especificar, construir e documentar os artefactos
de um sistema de software.
3.6 Diagrama de casos de uso
A modelagem de um diagrama casos de uso é uma técnica usada para descrever
e definir os requisitos funcionais de um sistema. Eles são escritos em termos de
actores externos, casos de uso e o sistema modelado. Os actores representam o
papel de uma entidade externa ao sistema como um utilizador, um Hardware, ou
outro sistema que interage com o sistema modelado.
Os actores iniciam a comunicação com o sistema através dos casos de uso, onde
o casos de uso representa uma sequência de acções executadas pelo sistema e
recebe do actor que lhe utiliza dados tangíveis de um tipo ou formato já conhecido,
e o valor de resposta da execução de um casos de uso (conteúdo) também já é
de um tipo conhecido, tudo isso é definido juntamente com o casos de uso através
de texto de documentação.
Actores e casos de uso são classes. Um actor é conectado a um ou casos de uso
através de associações, e tantos actores quanto casos de uso podem possuir
relacionamentos de generalização que definem um comportamento comum de
herança em super classes especializadas em subclasses.

28
Um cenário é uma instância de um casos de uso, ou de uma colaboração,
mostrando o caminho específico de cada acção. Por isso, o cenário é um
importante exemplo de um casos de uso ou de uma colaboração.
3.6.1 Caso de Uso 1: Gestão dos Utilizadores
Num contexto geral, mais do que gerir as informações da Rádio Online a
plataforma que implementamos também permite a gestão dos utilizadores.
Tabela 3: Funções do sistema

Nº ACÇÕES DESCRIÇÃO
01 Aceder Acesso, administrador e editor, às informações sobre a
Rádio do IP.
02 Tratar Tratar as informações
03 Publicar Publicar as informações
04 Permitir upload Upload de arquivos e downloads pelos Rádio Ouvintes.
e downloads
Fonte: Autores
3.7 Casos de Utilização
Para que o sistema funciona é necessários três (3) tipos de utilizadores:
Administrador, Editor e Rádio Ouvinte.
Tabela 4: Descrição de utilização
Nº ACTORES DESCRIÇÃO
1 Administrador É responsável pela estrutura do ambiente, realiza instalação e
configuração da Rádio Online ou seja, todo o gestão para o
funcionamento do ambiente.
2 Editor É responsável pela reportagem, designer, edição e tratamento
das informações reportadas (texto, imagens, sons e vídeos).
3 Rádio É o utilizador que pode acessar o ambiente e as informações
Ouvinte disponibilizadas na Rádio Online do IP.
Fonte: Autores

29
Figura 14: Diagrama de caso de uso numa visão geral

Fonte: Autores (elaborado com base a ferramenta Astah Community)


3.8 Descrição do Diagrama de Casos de Uso
• Prioridade: prioridade de implementação;
• Pré-condições: condições que devem estar satisfeitas para realização do
caso de uso;
• Pós-condições: condições que devem ser satisfeitas após o caso de uso
ser finalizado;
• Fluxo de Evento Normal: passos do caso de uso, realizados em situação
normal;
• Fluxo de Evento Alternativo: alternativas de realizar certos passos do
caso de uso.

30
A tabela a seguir descreve os diferentes casos de uso apresentados no diagrama
de casos de uso do sistema.
Tabela 5: Caso de uso publicar informações no sistema

CASO DE USO PUBLICAR INFORMAÇÕES NO SISTEMA

Descrição Publica-se vários tipos de informações no sistema.

Actores Administrador e editor

Prioridade Essencial.

Pré-Condição Estar cadastrado no Sistema.

Pós-Condição Acesso as publicações.

Fluxo de Evento 1. Recolher os dados;


Normal
2. Tratar os dados;

3. Gerir as informações;

4. Publicar informações;

5. Visualizar informações.

Fluxo de Evento Caso não haja recolha de dados e tratamento dos


Alternativo dados não haverá informações publicadas.

Fonte: Autores

3.9 Diagrama de Classes


O diagrama de classes demonstra a estrutura estática das classes de um sistema
onde estas representam as "coisas" que são geridas pela aplicação modelada.
De acordo com (Ramos, 2007), o diagrama de classe é considerado estático já
que a estrutura descrita é sempre válida em qualquer ponto do ciclo de vida do
sistema. Um sistema normalmente possui alguns diagramas de classes, já que
não são todas as classes que estão inseridas em um único diagrama e uma certa
classe pode participar de vários diagramas de classes.
As classes podem se relacionar com outras através de diversas maneiras:
associação (conectadas entre si), dependência (uma classe depende ou usa outra
classe), especialização (uma classe é uma especialização de outra classe), ou em
pacotes (classes agrupadas por características similares). Todos estes

31
relacionamentos são mostrados no diagrama de classes juntamente com as suas
estruturas internas, que são os atributos e operações.
Para poder representar a visibilidade dos atributos e operações em uma classe
utiliza-se as seguintes marcas e significados:
• + Público - visível em qualquer classe;
• # Protegido - qualquer descendente pode usar;
• - Privado - visível somente dentro da classe;
• () Método - visível em qualquer classe.
Figura 15: Diagrama de classes

Fonte: Autores (elaborado com base a ferramenta Astah Community)

3.9.1 Diagrama de Objecto


O diagrama de objectos é uma variação do diagrama de classes e utiliza quase a
mesma notação. A diferença é que o diagrama de objectos mostra os objectos que
foram instanciados das classes.

32
De acordo com (Guedes, 2014), o diagrama de objectos é praticamente um
complemento do diagrama de classes, sendo bastante dependente deste. O
diagrama de objecto fornece a visão dos valores armazenados pelos objectos de
um diagrama de classe em um determinado momento da execução de um
processo.
O diagrama de objectos é como se fosse o perfil do sistema em um certo momento
de sua execução. A mesma notação do diagrama de classes é utilizada com 2
excepções: os objectos são escritos com seus nomes sublinhados e todas as
instâncias num relacionamento são mostradas.
Figura 16: Diagrama de objecto

Fonte: Autores (elaborado com base a ferramenta Astah Community)


3.9.2 Diagrama de Estado de Transição
De acordo com (Guedes, 2014), o diagrama de Estado-transição é um diagrama
que procura acompanhar as mudanças sofridas por um objecto dentro de um
determinado processo. O diagrama de Estado-transição é utilizado normalmente
para acompanhar os estados porque passa uma instância de uma classe, mas

33
pode ser utilizado para representar os estados de um caso ou mesmo os estados
gerais de um subsistema ou de um sistema completo.
O diagrama de estado de transição é tipicamente um complemento para a
descrição das classes. Este diagrama mostra todos os estados possíveis que
objectos de uma certa classe podem se encontrar e mostra também quais são os
eventos dos sistemas que provocam tais mudanças.
O Diagrama Estados - transições (ou Automate), descreve a evolução ao longo do
tempo de uma instância de uma classe em resposta às interacções com outros
objectos estão forçadamente associados a uma classe, mas todas as classes não
precisam, ainda afirma que é um grafo orientado de estados (Nodos) conectados
por transições (Arcos orientados).
Figura 17: Diagrama de estados de transição

Fonte: Autores (elaborado com base a ferramenta Astah Community)


3.9.3 Diagrama de Colaboração
De acordo com (Guedes, 2014), o diagrama de colaboração exibe uma interacção,
consistindo de um conjunto de objectos e seus relacionamentos, incluindo as
mensagens que podem ser trocadas entre elas. As informações mostradas são
com frequência, praticamente as mesmas apresentadas no diagrama de
sequência, porem com um enfoque diferente, visto que este diagrama não se
preocupa com a temporalidade do processo, concentrando-se em como os
objectos estão vinculados e quais mensagens trocam entre si durante o processo.

34
Um diagrama de colaboração mostra de maneira semelhante ao diagrama de
sequência, a colaboração dinâmica entre os objectos. Normalmente pode-se
escolher entre utilizar o diagrama de colaboração ou o diagrama de sequência.
Um diagrama de colaboração pode ser representado por duas formas:
1. Nível de especificação (o diagrama ilustra os papéis que as classes e
associações desempenham, bem como as suas mensagens).
2. Nível de instância (o diagrama ilustra objectos, ligações e estímulos).
A primeira forma apresenta os papéis e estrutura definida na colaboração
subjacente, enquanto a segunda ilustra uma instância que deve ser conforme com
os papéis de uma colaboração.
Figura 18: Diagrama de colaboração

Fonte: Autores (elaborado com base a ferramenta Astah Community)


3.9.4 Diagrama de Actividades
De acordo com (Guedes, 2014), o diagrama de actividade se preocupa em
descrever os passos a serem percorridos para a conclusão de uma actividade
específica, muitas vezes representada por um método com um certo grau de
complexidade, podendo, no entanto, modelar um processo completo. Concentra-
se na representação do fluxo de controlo e fluxo de objecto de actividade.

Diagramas de actividade capturam acções e seus resultados. Eles focam o


trabalho executado na implementação de uma operação (método), e suas
actividades numa instância de um objecto. O diagrama de actividade é uma
variação do diagrama de estado e possui um propósito um pouco diferente do
diagrama de estado, que é o de capturar acções (trabalho e actividades que serão
executados) e seus resultados em termos das mudanças de estados dos objectos.

35
Um diagrama de actividade é essencialmente um gráfico de fluxo, mostrando o
fluxo de controlo de uma actividade para outra e serão empregados para fazer a
modelagem de aspectos dinâmicos do sistema.
Figura 19: Diagrama de actividade utilizador administrador

Fonte: Autores (elaborado com base a ferramenta Astah Community)

Entretanto podemos concluir que modelar é a parte mais importante do desenho


do sistema informático, é com base a modelagem que podemos criar um modelo
que explique as características do funcionamento e comportamento do software a
partir do qual ele foi criado, facilitando seu entendimento e seu sistema, através
das características principais que evitarão erros de programação, sistema e
funcionamento.

36
CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO DA PLATAFORMA E A IMPLEMENTAÇÃO
DA RÁDIO ONLINE
4.0 Wordpress
O WordPress é, basicamente, um CMS (Content Management System), que em
português significa Sistema de Gestão de Conteúdo. Em outras palavras, é um
sistema usado para administrar Sites, blogs, lojas virtuais, portais de notícia, áreas
de membros e outros tipos de páginas, por esta razão rapidamente o WordPress
tornou-se popular, visto que é OpenSource, gratuito e colaborativo. Inclusive o
carácter colaborativo e o facto de ser OpenSource, faz com que um grande
número de utilizadores se interessam por ele, ajudando no processo de criação
de novas funcionalidades, por meio de plugins e da modificação da sua aparência,
por meio de temas.

4.1.1 Principais Características


❖ Gestão de usuários com hierarquia;
❖ Interface gráfica completamente personalizável;
❖ Possibilidade de adição de plug-ins para novas funcionalidades;
❖ Facilidade de utilização do painel de gestão para usuários;
❖ Disponibilidade em Português-Brasil e Portugal.
4.1.2 Vantagens
O Wordpress é o gerenciador de conteúdo mais popular do mundo, ele é utilizado
por milhões de sites e blogs na Internet. São várias as vantagens em usar o
WordPress, conforme veremos a seguir:

❖ 100% Gratuito - pagar absolutamente nada para utilizar o Wordpress em


site ou blog, não importa se é comercial ou não.
❖ OpenSource (Código Aberto) - Centenas de utilizadores colaboram com o
desenvolvimento do Wordpress pelo facto ser OpenSource - qualquer
utilizador pode ter acesso ao código fonte.
❖ É seguro - o Wordpress possui uma equipe dedicada e altamente
profissional que cuida de todos os aspectos relacionados a segurança
deste CMS.
❖ Milhares de Plugins - o repositório oficial do Wordpress possui milhares
de plugins totalmente gratuitos para usar em sites. Estes plugins adicionam

37
diversas funcionalidades extras, como formulário de contacto, loja virtual e
muito mais.
❖ Milhares de Temas - é possível criar sites para qualquer tipo de negócio
sem gastar absolutamente nada. O Wordpress oferece milhares de temas,
que modificam o visual do site, gratuitos para os mais diversos segmentos
de negócios (Vieira, 2019).
4.1.3 Desvantagens
• Como foi criado para ser um CMS (Content Management System), voltado
a blogs, a hierarquia das páginas é difícil manipular. Enquanto os posts não
são agrupados por áreas (pode-se agrupá-los por categorias, mas o pai de
um post é sempre o mesmo, existe uma lista única), páginas podem estar
em áreas com muitas sub-áreas (imagine um mapa de site que tenha vários
níveis); a interface do Wordpress para esse gestão é complexa.
• Quem desenvolve templates (temas), do Wordpress, vê uma certa falta de
organização com a não orientação a objectos dos mesmos; é necessário
usar funções mágicas.
• Não há organização no desenvolvimento de plugins pela comunidade, nem
tão pouco regras. Cada um pode desenvolver de qualquer forma, o que traz
uma mistura de patterns (padrão), infinita (Nogueira, 2011).

4.2 Instalação da plataforma de implementação da Rádio Online


Para a implementação da Rádio Online do IP optamos pela plataforma Wordpress
visto que, nos oferece mais possibilidades de adequar-se à necessidade para o
objectivo da instituição. Antes da criação de base de dados e instalação do
Wordpress precisamos primeiro acessar o painel de controlo ou cPanel, logo a
após activação do domínio da Rádio. É necessário acessar cPanel, o endereço
hospedado como se segue o exemplo https://jocapenguweb2.net/cpanel é o
domínio principal para instalação da plataforma, como ilustra a figura abaixo:

38
Figura 20: Login do cPanel

Fonte:www.jocapenguweb2.net/cpanel

4.3 Base de dados


Base de dados MySQL permitem armazenar inúmeras informações de um modo
fácil de acessar. As Bases de dados propriamente não são fáceis de ler por
humanos. Os mesmos são exigidos por muitos aplicativos da Internet, incluindo
alguns boletins, sistemas de gestão de conteúdo e outros mais. Para usar uma
base de dados precisamos criá-la. Somente utilizadores MySQL (diferente de
correio e outros utilizadores) que tenham privilégio de acesso à base de dados
podem ler ou gravar na base de dados. E podemos usar o mesmo para outras
instalações de várias plataformas.
Figura 21: criação da base de dados

Fonte:www.jocapenguweb2.net/cpanel

Para criar a base de dados, basta executar três simples etapas:


• Criar o base de dados;
• Criar um utilizador para a base de dados;
• Adicionar o utilizador a base de dados com todos os privilégios disponíveis;

39
Para criar uma base de dados escolhe-se o nome e em seguida clica- se em criar.
atribuir o nome de WordPress e por sua vez gera-se o seguinte nome da base de
dados, jocapeng_wordpres do utilizador padrão tendo em conta o domínio.
4.3.1 Adicionar utilizadores
Ao adicionar utilizadores, procede-se em primeiro passo, escrever o nome do
utilizador e a senha, com o nome ‘jocapeng_tony’. O prefixo faz parte do nome da
base de dados e terá exactamente o nosso nome de utilizador do cPanel.

4.3.2 Definição de privilégios da base dados


A definição de privilégios para utilizadores que estejam a ser cadastrados com
acesso à Internet não é necessário, pós o sistema é automático. Se for localmente
usando servidores como WampServer, Xampp e outros será necessário dar os
privilégios.

4.4 Softaculous
Gerir e ter um site já foi difícil, hoje tudo tornou-se mais fácil com passar dos
tempos. Hospedar um site é muito mais fácil porque o cPanel se tornou tão
popular. Os servidores de alojamento como cPanel oferecem um ambiente gráfico
onde podemos aceder e modificar todas as opções de um site, tornando tudo mais
simples. Não exige experiência com web hosting, o cPanel permite instalar e criar
um site. E para isso escolheu-se a ferramenta Softaculous que fica na categoria
software/serviços que permitiu a instalação da nossa plataforma no domínio
automaticamente.
Figura 22: Softaculous

Fonte:www.jocapenguweb2.net/cpanel

A tela principal do Softaculous, que é dividido em duas colunas. A coluna à


esquerda apresenta as principais plataformas usadas nesta tecnologia e a direita

40
mostra as principais instalações feitas por esta ferramenta com diferentes
plataformas.
Figura 23: Softaculous (instalação Wordpress)

Fonte:www.jocapenguweb2.net/cpanel

4.5 Instalação da plataforma WordPress


Para instalar o WordPress clicamos em “WordPress” na coluna à esquerda, dentro
da categoria ‘Blogs’ conforme ilustra a figura abaixo.
Figura 24: Instalação do wordpress

Fonte:www.jocapenguweb2.net/cpanel

• Breve descrição: mostra uma pequena descrição do WordPress;


• Suporte: hiperligação para suporte;
• Nova instalação: clica na hiperligação para começar a instalação. Ainda são
fornecidas informações como a versão do WordPress, o espaço necessário e
o disponível em disco;
• Instalações actuais: mostra as instalações já feitas;

41
Clicando na hiperligação ‘Nova instalação’, serão apresentados os passos
necessários com e-mail onde é enviado o resto das informações.
Figura 25: Instalação Wordpress

Fonte:www.jocapenguweb2.net/cpanel
Figura 26: Após a instalação do WordPress

Fonte:www.jocapenguweb2.net/cpanel

Após isso prosseguimos com administração da Rádio Online da nova instalação


do WordPress, e por fim surgirá uma tela para confirmação dos dados fornecidos.

4.6 Administração do WordPress


Para poder administrar qualquer área da Rádio Online, em primeiro lugar digitar o
endereço no navegador, a exemplo, www.radioonline.jocapenguweb2.net/wp-
admin e depois surge a figura abaixo para escrever o nome do utilizador, a
palavra-passe e clicar em fazer login.

42
Figura 27: Tela de login do painel administrativo do portal

Fonte:www.portal.jocapenguweb2.net/administração

4.6.1 Painel de administração


O painel de controlo da administração é o local onde é possível observar as
configurações, posts, média, páginas, comentários, ferramentas, utilizadores,
plugins e aparência, etc.…

43
Figura 28: Painel de administração do wordpress

Fonte:https://radioonline.jocapenguweb2.net/administração

4.7 Estudo comparativo do website antes e depois da personalização


4.7.1 Antes do uso do código da Rádio
É de salutar que um site WordPress, é possível funcionar correctamente sem usar
ou instalar os plugins, assim apresentamos o antes do site sem uso do código da
Rádio com as suas características nativas semelhantes a de um documento do
tipo texto, o que pouco atrai os desenvolvedores e Rádio Ouvintes.
Figura 29: apresentação do site antes do uso do código da rádio

Fonte:https://radioonline.jocapenguweb2.net/espu/

44
4.7.2 Depois do uso do código da Rádio e personalização
Após o uso do código da Rádio já podemos notar que a transformação do site,
mudou e já traz mais familiaridade e vontade de permanecer lendo ou visitar outras
áreas do site tanto para autor quanto aos utilizadores, o design pela estrutura ora
transformado pelos códigos da Rádio, já é notado.
Figura 30: Apresentação do site depois do uso do código da Rádio

Para mais informações acesse a hiperligação:

✓ http://www.radioonline.jocapenguweb2.net/espu/

45
Conclusão e Sugestões
O crescimento da radiofonia na Internet aponta a importância do investimento na
programação, no conteúdo e em estratégias para alcançar seus internautas
contribuindo para a informação e formação social.

Esta pesquisa indica que a Instituição analisada deve investir para assim ampliar
seus alcances e conteúdos. As Rádios Online ligadas às Instituições de ensino,
também se tornam um espaço de prática e formação de futuros profissionais que
por meio de seu programa de estagio forma e contribui para a extensão de
aprendizado dos futuros profissionais da área de comunicação.

A expansão das rádios pela Internet não é uma novidade, mas mantê-la e operá-
la pode ser um desafio. O desenvolvimento concentra-se em Streaming de
multimédia, especificamente em Streaming de áudio hospedado em Rádios
Online. O sistema é denominado Rádio Online, permite que os utilizadores
interajam tanto com a Rádio quanto com os demais ouvintes via Internet por meio
do módulo chat.

Da mesma forma, concede ao Administrador privilégios para administrar os


componentes do site com facilidade e gerar relatórios. O sistema proposto fornece
um módulo para os ouvintes que desejam cadastrar-se no site através do
formulário de registo ou contacto para que possam usufruir de alguns de seus
recursos oferecidos aos ouvintes cadastrados, mensagens ao vivo e interacções
de Disk Jockey disponível no player da Rádio

É imperativo que um empreendimento no sentido de Rádio na Internet exija um


esquema que compense o investimento na instalação do sistema. Portanto, é
importante motivar os anunciantes a aproveitarem as vantagens desse novo meio
de comunicação.
O ponto fraco que verificamos nesta pesquisa é a necessidade de divulgação das
acções deste canal de comunicação, instituindo assim uma cultura de audiência.
Neste caso poderia usar-se meios tradicionais de difusão no futuro, com uma
sonorização interna ampliada através de caixas de som espalhadas pelo Campus
Universitários, difundindo 24 horas a programação da Rádio Online, o que poderia
despertar e ampliar a audição pelos estudantes, funcionários e professores em

46
sua convivência social e assim expandir para o público externo, podendo vir a
aumentar sua visibilidade, tanto auditiva na Internet como de acessos no site.

47
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50
ÍNDICE GERAL

SUMÁRIO ............................................................................................................. 1
DEDICATÓRIA ..................................................................................................... 2
AGRADECIMENTOS ............................................................................................ 3
EPÍGRAFE ............................................................................................................ 4
RESUMO .............................................................................................................. 5
ABSTRACT ........................................................................................................... 6
LISTA DE TABELAS ............................................................................................. 7
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................. 8
0. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 9
0.1 PROBLEMÁTICA .......................................................................................... 10
0.2 HIPÓTESES ................................................................................................. 10
0.3 OBJECTIVO DO TRABALHO ....................................................................... 10
0.3.1 OBJECTIVO GERAL ................................................................................. 10
0.3.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ................................................................... 10
0.4 METODOLOGIA E TÉCNICAS ..................................................................... 10
0.4.1 MÉTODOS ................................................................................................. 11
0.4.2 TÉCNICAS ................................................................................................. 11
0.5 DELIMITAÇÃO DO TEMA ............................................................................ 11
0.6 ESCOLHA E INTERESSE DO TEMA ........................................................... 11
0.7 ESTRUTURA DO TRABALHO ..................................................................... 12
CAPITULO I: APRESENTAÇÃO DO DOMÍNIO DE ESTUDO ............................ 13
1.0 Introdução ..................................................................................................... 13
1.1 Apresentação do IP-UNIKIVI ........................................................................ 13
1.1.1 Breve Histórico........................................................................................... 13
1.2 Situação Geográfica ..................................................................................... 13
1.3 Situação Jurídica .......................................................................................... 14
1.4 Missão .......................................................................................................... 14
1.5 Visão ............................................................................................................. 14
1.6 Valores .......................................................................................................... 15
1.7 Estrutura organizacional do IP ........................................................................ 8
1.8 D.T.I.C ............................................................................................................ 9
1.8.1 competências ............................................................................................... 9
1.8.2 Críticas do existente .................................................................................... 9
1.8.3 Crítica do Existente e Proposta de Solução ................................................. 9

51
1.8.4 Crítica dos recursos humanos ..................................................................... 9
1.8.5 Crítica dos recursos materiais...................................................................... 9
1.9 Propostas de Soluções ................................................................................. 10
1.9.1 Solução organizacional .............................................................................. 10
1.9.2 Solução informática ................................................................................... 10
1.9.3 Resultados esperados ............................................................................... 10
CAPÍTULO II: ESTADO DA ARTE SOBRE RÁDIO ONLINE .............................. 11
2.1.0 Introdução .................................................................................................. 11
2.1.1 Breve Historial............................................................................................ 11
2.1.2 História da Rádio Online ............................................................................ 14
2.2 Equipamentos para Rádio Online ................................................................. 14
2.2.1 Computador de mesa ou portátil ................................................................ 15
2.2.2 Conexão com a Internet ............................................................................. 16
2.2.3 Microfone ................................................................................................... 16
2.2.4 Tipos de microfones ................................................................................... 17
2.2.4.1 Microfones dinâmicos ............................................................................. 17
2.2.4.2 Microfones Condensadores .................................................................... 17
2.2.4.3 Microfones de fita .................................................................................... 18
2.2.4.4 Tabela comparativa entre as diferentes tecnologias de microfone ......... 19
2.2.5 Fones de ouvido ........................................................................................ 20
2.2.6 Mesa de som ............................................................................................. 20
2.2.7 Software de transmissão ........................................................................... 21
2.2.8 Software de automação ............................................................................. 22
2.2.9 Estúdio da Rádio........................................................................................ 22
2.2.10 A legislação da radiodifusão em Angola .................................................. 23
2.2.11 Lei de protecção de dados pessoais ........................................................ 23
CAPÍTULO III: CONCEPÇÃO DO SISTEMA DA RÁDIO ONLINE ..................... 25
3.0 Introdução ..................................................................................................... 25
3.1 Metodologia RUP .......................................................................................... 25
3.1.1 Fase do RUP ............................................................................................. 26
3.1.2 Fase de Concepção ................................................................................... 26
3.2.0 Cronograma e custo do Projecto ............................................................... 26
3.2.1 Cronograma ............................................................................................... 26
3.2.2 Custo do Projecto ...................................................................................... 27
3.3.1 Levantamento e Analise dos Requisitos .................................................... 27

52
3.3.2 Requisitos funcionais ................................................................................. 27
3.3.3 Requisitos funcionais e não funcionais do sistema .................................... 27
3.3.4 Requisitos não Funcionais ......................................................................... 27
3.4 Fase de Elaboração ...................................................................................... 27
3.5.1 Modelagem do Site .................................................................................... 28
3.5.2 UML - Linguagem de Modelagem Unificada .............................................. 28
3.6 Diagrama de casos de uso ........................................................................... 28
3.6.1 Caso de Uso 1: Gestão dos Utilizadores ................................................... 29
3.7 Casos de Utilização ...................................................................................... 29
3.8 Descrição do Diagrama de Casos de Uso .................................................... 30
3.9 Diagrama de Classes .................................................................................... 31
3.9.1 Diagrama de Objecto ................................................................................. 32
3.9.2 Diagrama de Estado de Transição ............................................................. 33
3.9.3 Diagrama de Colaboração ......................................................................... 34
3.9.4 Diagrama de Actividades ........................................................................... 35
CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO DA PLATAFORMA E A IMPLEMENTAÇÃO
DA RÁDIO ONLINE ............................................................................................ 37
4.0 Wordpress..................................................................................................... 37
4.1.1 Principais Características........................................................................... 37
4.1.2 Vantagens .................................................................................................. 37
4.1.3 Desvantagens ............................................................................................ 38
4.2 Instalação da plataforma de implementação da Rádio Online ...................... 38
4.3 Base de dados .............................................................................................. 39
4.3.1 Adicionar utilizadores ................................................................................. 40
4.3.2 Definição de privilégios da base dados ...................................................... 40
4.4 Softaculous ................................................................................................... 40
4.5 Instalação da plataforma WordPress ............................................................ 41
4.6 Administração do WordPress........................................................................ 42
4.6.1 Painel de administração ............................................................................. 43
4.7 Estudo comparativo do website antes e depois da personalização .............. 44
4.7.1 Antes do uso do código da Rádio .............................................................. 44
4.7.2 Depois do uso do código da Rádio e personalização ................................ 45
Conclusão e Sugestões ...................................................................................... 46
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 48
ÍNDICE GERAL................................................................................................... 51

53
ANEXOS ............................................................................................................. 54

ANEXOS

54
Anexo nº 1.

55
Anexo nº 2.

2
Anexo nº 3.

3
Anexo nº 4.

4
5

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