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UNIVERSIDADE KIMPA VITA

INSTITUTO POLITÉCNICO DA UNIKIVI


CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA INFORMÁTICA

Criação e Implementação de um Sistema Integrado para Gestão da Direção Muni-


cipal da Educação de Negage
“Caso: Direção Municipal da Educação de Negage”

Por:

JAIME CÉSAR MANUEL


E
RICARDO NSIMBA MAYANDA NDOMBELE

Uíge, 2021
UNIVERSIDADE KIMPA VITA
INSTITUTO POLITÉCNICO DA UNIKIVI
CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA INFORMÁTICA

Criação e Implementação de um Sistema Integrado para Gestão da Direção Muni-


cipal da Educação de Negage
“Caso: Direção Municipal da Educação de Negage”
Por:

JAIME CÉSAR MANUEL


E
RICARDO NSIMBA MAYANDA NDOMBELE

Trabalho apresentado à Universidade Kimpa


Vita como requisito parcial para a obtenção
do grau de Licenciatura no Curso de Enge-
nharia Informática

ORIENTADOR: Pe. Nelson Malundo, Msc


Coorientador: Nsitukemba Vieira Viegas,
Msc

Uíge, 2021
SUMÁRIO
DEDICATÓRIAS .............................................................................................................. I
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... II
EPÍGRAFE ..................................................................................................................... III
GLOSSÁRIO .................................................................................................................. IV
LISTA DE ABREVIATURAS/SIGLAS .........................................................................V
RESUMO ....................................................................................................................... VI
ABSTRACT .................................................................................................................. VII
LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................VIII
LISTA DE TABELAS ................................................................................................... IX
LISTA DOS ANEXOS .....................................................................................................X
LISTA DOS APÊNDICES ............................................................................................. XI
0. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
0.1. PROBLEMÁTICA ................................................................................................ 1
0.2. HIPÓTESE ............................................................................................................ 1
0.3. OBJECTIVOS ....................................................................................................... 1
0.4. MÉTODOS E TÉCNICAS .................................................................................... 2
0.5. DELIMITAÇÃO DO TRABALHO ...................................................................... 3
0.6. ESTRUTURA DO TRABALHO .......................................................................... 3
CAPÍTULO I – O DOMÍNIO DE ESTUDO ................................................................... 4
CAPÍTULO II – CONCEPÇÃO E MODELAGEM DO SISTEMA ............................. 10
CAPÍTULO III – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA (YETU) ............................. 18
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...................................................................... 27
TRABALHOS FUTUROS ............................................................................................. 28
Anexos ............................................................................................................................ 33
Apêndice ......................................................................................................................... 35
DEDICATÓRIAS

Este trabalho é dedicado de maneira especial a eterna memória de


Manuel Brandão, pai. E a Laurinda Pedro Bombo Miyimbi, mãe.

I
AGRADECIMENTOS

Ao Criador, pelos seus dons recebidos durante todos os dias das nossas vidas. Pelo apoio
incondicional agradecimentos especiais a Ricardo Nzuzi Mayanda Ndombele, irmão e
companheiro; Teresa de Almeida Kanda, Luzia José Meno e a Rui de Carvalho.
Ainda em especial a Manuel César da Silva, irmão; a Guilherme Henriques; a Elisa
Cahassa Bambi Jonas, Mãe; e Paulina César, irmã;
Agradecimentos aos nossos orientadores Pe. Nelson Malungo e Nsitukemba Vieira Vie-
gas
Agradecimentos ainda ao corpo de Docentes que nos acompanhou durante a trajetória;
aos nossos colegas e companheiros de viagem, em especial a equipa knowledge. E a todos
que de maneira directa contribuíram para o éxito da nossa formação, o nosso muito obri-
gado e bem-haja.

II
EPÍGRAFE

“A persistência é o caminho do êxito”


(Charles Chaplin)

III
GLOSSÁRIO

Desktop – nomenclatura atribuída a sistemas desenvolvidos para funcionar em computa-


dores de médio porte offline, sem conexão à rede mundial.
Web – refere-se a internet; é um conceito que faz referência ao ambiente online.
Framework – é um conjunto de conceitos usado para resolver um problema de um do-
mínio específico.
Front-End – denominação comum da camada de apresentação de um software.

Responsividade – capacidade que um site possui para que os elementos da página sejam
readaptados em tamanho para o acesso a telas em diferentes dispositivos.

Open Source – termo em inglês que quer dizer código aberto, diz respeito ao código-
fonte de um software, que pode ser adaptado para diferentes fins.

IBM (International Business Machines Corporation) – emprese dos Estados Unidos de


América voltada para a área de Informática e Tecnologia de Informação.

GNU GPL (GNU General Public License - ) – designação da licença de software no


âmbito do projecto GNU da Free Software Fundation.

IV
LISTA DE ABREVIATURAS/SIGLAS

ER – Entidade Relacionamento
IDE – Integrated development enviroment
RH – Recursos Humanos
PERH – Planeamento Estatística e Recursos Humanos
GPL – General Public License
IBM – International Business Machines Corporation

V
RESUMO

Os serviços actualmente desenvolvidos pelas instituições, quer públicas quer pri-


vadas, exigem acelerar o ritmo de trabalho dinamizando todos os processos. Para se ga-
rantir serviços de qualidade em tempo recorde, a implementação de sistemas de informa-
ção informatizados constitui uma solução viável e oferecem recursos adequados para cada
e determinado serviço. Para este trabalho, desenvolveu-se um sistema com vista a garantir
o gerenciamento dos serviços da Direcção Municipal da Educação do Município de Ne-
gage que é uma instituição que tem por tarefas, controlar e dirigir os trabalhos da activi-
dade lectiva no Município. Para a sua criação foi efectuado um trabalho de colecta de
modo a ter-se o acesso aos dados que esclarecessem as reais necessidades da Instituição
e permitissem transportar para o mundo informático tais dados, necessários para a produ-
ção de uma solução. Usando várias ferramentas, linguagens de programação. Uma idea-
lização do projecto é sempre necessária.

VI
ABSTRACT

The services currently developed by the institutions, both public and private, re-
quire accelerating the pace of work by streamlining all processes. In order to guarantee
quality services in record time, the implementation of computerized information systems
is a viable solution and offers adequate resources for each and certain service. For this
work, a system was developed with a view to guaranteeing the management of the servi-
ces of the Municipal Directorate of Education of the Municipality of Negage, which is an
institution whose tasks are to control and direct the work of the teaching activity in the
Municipality. For its creation, a collection work was carried out in order to have access
to data that would clarify the real needs of the Institution and allow the transport of such
data, necessary for the production of a solution, to the computer world. Using various
tools, programming languages. An idealization of the project is always necessary.

VII
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – imagens por satélite da Direcção Municipal da Educação .............................. 4


Figura 2 – Organigrama da Direcção Municipal da Educação de Negage. ...................... 5
Figura 3 – Diagrama de Caso de uso do Sistema ........................................................... 12
Figura 4 – Diagrama de Classes do Sistema .............................................................. 13
Figura 5 – Diagrama de Sequência Login do Sistema.................................................... 14
Figura 6 – Diagrama de Sequência de cadastro .............................................................. 15
Figura 7 – Diagrama de actividade do sistema ............................................................... 16
Figura 8 – Modelo Relacional do Sistema ..................................................................... 17
Figura 9 – Logo do Visual Studio .................................................................................. 18
Figura 10 – Logo do WAMP Server .............................................................................. 19
Figura 11 – Logo do Astah Profissional ......................................................................... 19
Figura 12 – Logo do MySQL ......................................................................................... 19
Figura 13 – Logo da Linguagem C# ............................................................................... 20
Figura 13 – Logo oficial do Bootstrap Framework ........................................................ 20
Figura 14 – Logo do GunaUI ......................................................................................... 21
Figura 15 - Tela de Acesso ao Sistema YETU ............................................................... 24
Figura 16 – Tela principal da secção de PERH .............................................................. 24
Figura 17 – Tela de Distribuição de artigos ................................................................... 25
Figura 18 – Tela de Controlo dos artigos em stok.......................................................... 25
Figura 19 – Tela de cadastro de professores................................................................... 26
Figura 20 – Tela de apresentação de histórico ............................................................... 26

VIII
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Descrição dos materiais existentes ................................................................. 6


Tabela 2 – apresentação das actividade e sua duração ................................................... 22
Tabela 3 – Distribuição dos dias meses de execução ..................................................... 23

IX
LISTA DOS ANEXOS

Anexo 1 – Mapa de Necessidades .................................................................................. 34

X
LISTA DOS APÊNDICES

Apêndice 1 – Ficha de Inquérito página 1 ...................................................................... 36


Apêndice 2 – Ficha de Inquérito página 2 ...................................................................... 37

XI
0. INTRODUÇÃO
O mundo ao nosso redor está cada vez mais mudado, a sociedade adquiri caracte-
rísticas de uma “Sociedade de Informação” onde o bem informação é considerado como
um activo indispensável ocupando um lugar de destaque para as organizações tanto pri-
vadas como públicas, logo, a sua preservação merece uma atenção especial. Nota-se uma
maior necessidade de se dinamizar os diversos serviços de modo a se conseguir não só
tempos óptimos de realização das tarefas como também a satisfação dos agentes que pro-
curam por tais serviços.

Nota-se o interesse das Instituições em optarem pelo uso de ferramentas informá-


ticas que lhes permita obter eficácia na realização de seus trabalhos, diminuir a morosi-
dade na disponibilização de seus trabalhos e garantir o acesso rápido e fácil bem como a
segurança de seus dados.

Logo, para a Instituição em causa, o uso desta ferramenta informática (um Sistema
Integrado para Gestão dos seus serviços) ajudará na melhoria das suas actividades labo-
rais, na medida em que lhes dará a possibilidade de manter o controlo de todo o pessoal
e das escolas que ela controla e de suas actividades lectivas, acelerar o processo de aqui-
sição de determinados documentos, produção de relatórios sobre as actividades realiza-
das, bem como obter estatísticas precisas do seu desempenho.

0.1. PROBLEMÁTICA
A gestão de qualquer instituição é uma tarefa complicada e que requer a aplicação
de meios para o seu bom funcionamento e eficácia na sua actuação. O controlo de pessoas,
bens e serviços são tarefas complexas que exigem da instituição mecanismos que garan-
tam a boa circulação da informação, a preservação desta informação e a disponibilidade
de tais serviços.

Depois de analisado o cenário do local em estudo e de uma averiguação, pudemos


constatar diversas necessidades a serem superadas, o que nos levou a elaborar a seguinte
questão: Como garantir um maior controlo do pessoal, dos recursos e serviços bem
como uma maior fluidez da informação em tempo útil?
0.2. HIPÓTESE
O uso de ferramentas que se adequam à execução das tarefas requeridas e que
produzam os resultados esperados, é a opção que pode revelar-se útil para as instituições.
Principalmente quando envolve a automatização dos seus processos.

Em resposta à problemática colocada, é apresentada como hipótese “A Criação e


implementação de um Sistema Integrado para Gestão da Direcção”.

0.3. OBJECTIVOS

0.3.1. OBJECTIVOS GERAIS

Para o presente trabalho traçou-se como principal objectivo:

1
Apresentar à entidade em estudo soluções informáticas visíveis e palpáveis que
garantam maior controlo dos diversos recursos (quer materiais quer humanos), que agilize
todo o processo de atendimento ao público e aos funcionários e que reforce a fluidez da
informação em tempo útil.

0.3.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Na efectivação deste projecto, de modo mais específico, pretende-se que o sistema


consiga:

 Efectuar a autenticação dos utilizadores;


 Cadastrar escolas;
 Cadastrar professores e funcionários;
 Cadastrar Artigos;
 Cadastrar utilizadores do Sistema;
 Executar a distribuição de Artigos;
 Executar pedidos de férias;
 Gerar relatórios;
 Gerar históricos de acesso..

0.4. MÉTODOS E TÉCNICAS

0.4.1. Métodos

Para a realização do presente trabalho, servimo-nos de alguns métodos que guiaram as


ideias ao longo do mesmo, eis que passam a ser descritos:

a) Método Descritivo – servimo-nos deste para descrever o funcionamento da


Instituição em causa.
b) Método hipotético-dedutivo – foram estabelecidos problemas e soluções
provisórias para a sua resolução, os quais evoluíram para as soluções definiti-
vas.
c) Método RUP – do qual nos servimos para o planeamento à execução das di-
ferentes fases do presente sistema.

0.4.2. Técnicas

Algumas técnicas foram também usadas na elaboração do projecto, são elas:

a) Pesquisa bibliográfica – que permitiu consultar outras obras e trabalhos com


a mesma temática e/ou assuntos relacionados.
b) Documentação directa – que possibilitou consultar documentos da institui-
ção em questão por meio de fontes diretas.
c) Entrevista – pelo qual foram colectadas informações relevantes por meio de
um inquérito passado a funcionários da instituição cuidadosamente seleciona-
das e também escolhidas de maneira aleatória.

2
0.5. DELIMITAÇÃO DO TRABALHO
A pesquisa é um processo que exige um conjunto de acções, mas ela deve ser
objectiva e direcionada a uma área específica do domínio de estudo, geralmente um de-
partamento ou secção. No entanto o presente trabalho tem como foco a criação de uma
sistema que deverá gerir a maior parte dos serviços e, por tal motivo, devem ser estudadas
todas as secções do local de estudo. Logo, a sua abrangência é geral ao domínio de acti-
vidades. Pelo que o estudo vai insidir-se pela instituição na sua totalidade.

0.6. ESTRUTURA DO TRABALHO


De modo a se concretizar os objectivos traçados, evitando redundâncias e ali-
nhando coerentemente as ideias pretendidas a fim de se constituir uma matéria sólida,
clara e coesa, decidiu-se fazer a divisão do presente trabalho pelos seguintes capítulos:
Capítulo I – O Domínio de Estudo

Neste capítulo propõem-se apresentar a instituição em causa (Direcção Municipal


da Educação de Negage) bem como as constatações feitas e retiradas durante o período
de pesquisa. Identificando as debilidades e apresentando os pontos aproveitáveis, de
modo a se conhecer as condições do local de estudo.
Capítulo II – Concepção e Modelagem do Sistema

O segundo capítulo pretende-se analisar as necessidades e constituir os requisitos


do futuro sistema, baseada nas condições retiradas da extração dos dados no domínio de
estudo. Posteriormente apresentar os passos e diagramas de modelagem que levam à con-
cepção do então futuro sistema.
Capítulo III – Desenvolvimento e apresentação do Sistema (YETU)

De modo a ser apresentado o produto resultante da concepção, neste capítulo es-


clarece-se as ferramentas utilizadas no processo de produção do software, seus esquemas
e os parâmetros e posteriormente fazer uma apresentação das diversas funcionalidades do
sistema produzido.

3
CAPÍTULO I – O DOMÍNIO DE ESTUDO

1.1 Apresentação do domínio de estudo

No presente item, mostra-se o domínio de estudo que é a Direcção Municipal da


Educação de Negage um Órgão de serviço público sob a alçada do Ministério da Educa-
ção da República de Angola.

1.1.1. Localização geográfica da Instituição


A Direcção Municipal da Educação de Negage está localizada no Município de
Negage, Província do Uíge. Podendo ser localizada mediante os pontos de referência:

 A Norte e Nordeste a Escola Missionária Primária da IEBA;


 A Este o Banco BFA;
 A Sudeste a Repartição de identificação civil e criminal;
 A Sul a estação Municipal da Rádio.
Figura 1 – imagens por satélite da Direcção Municipal da Educação

Fonte – Google Maps

1.1.2. Missão
A Direcção Municipal da Educação de Negage é uma instituição de carácter pú-
blico a qual cabe as responsabilidades de controlar e garantir a continuidade da actividade
lectiva no Município de Negage, controlar o corpo de Professores do Município, as esco-
las suas actividades e seus patrimónios, de modo a proporcionar maior comunicação entre
as escolas, professores e as entidades superiores.

1.1.3. Visão

4
Na sua visão, a Direcção Municipal da Educação de Negage tem como metas que
pretende alcançar, a escala global, o domínio da existência do Município em matérias da
Educação e da actividade lectiva.

1.2. Organização hierárquica (Organigrama da Instituição)

Um organigrama é um fluxograma ordenado e orientado a ilustrar com clareza a


posição de cada órgão interno de uma determinada instituição, descrevendo a distribuição
ordenada de poderes por esses órgãos. Observa-se abaixo o Organigrama da Direcção
Municipal da Educação de Negage:

Figura 2 – Organigrama da Direcção Municipal da Educação de Negage.

Fonte – Secção dos PERH da Direcção Municipal da Educação de Negage

1.2.1. Descrição dos Postos de trabalho


A Direcção Municipal da Educação de Negage, tal como pode se observar no or-
ganigrama acima, possui um total de seis secções incluindo o gabinete do Director, cada
um repartido pelas suas áreas e responsabilidades, como descrito a seguir:

a. Director Geral – É o primeiro na hierarquia, a ele incumbe-se a responsabilidade


de garantir o normal funcionamento dos órgãos internos da Direcção Municipal
da Educação é quem representa a Direcção Provincial da Educação no Município.
b. Secretaria – É o órgão responsável por coordenar todos os trabalhos, receber e
tratar os pedidos e solicitações de professores e outros funcionários, elaborar re-
latórios e emitir documentos diversos.
c. Secção P.E.R.H – Faz o controlo de todas as escolas, professores e do património,
bem como de todos os funcionários em geral, coordena os eventos. É composta
pelas áreas de Planeamento e estatística, de Recursos Humanos e de Contabilidade
Finanças e Património.
d. Secção de Inspeção – Responsável por averiguar e inspecionar toda a actividade
lectiva no Município, realizando trabalho de campo e gerindo os possíveis confli-
tos entre as diversas entidades envolvida no processo de ensino e aprendizagem
dentro do Município.

5
e. Secção de Ensino Geral – é responsável pela recolha de dados, como mini pautas
e outros, das instituições de ensino geral incluindo o ensino de adultos de adultos,
controla os pontos de ensino e seus educadores e responsáveis.
f. Secção de Ciências e Tecnologias – é a secção que detém a tutela da matéria de
tecnologias, ciência e inovação, sendo responsável por promover eventos no âm-
bito das novas tecnologias e também controlar a existência e necessidade de ma-
teriais informáticos pelas diversas escolas do município.

1.2.2. Circulação da Informação


Em seguida segue-se um esquema demostrando o processo da circulação da infor-
mação dentro da Direcção entre os diversos Departamentos:

1.2.3. Análise dos recursos


Em análise, o domínio de estudo possui potenciais aproveitáveis e de valor consi-
derável para a instituição e que podem vir a gerar vantagens no campo da pesquisa. E, do
mesmo jeito, também podes ser observados e destacados algumas faltas e debilidades que
condicionam o funcionamento correcto da instituição.
Pelo que é necessário identifica-los todos, de modo a se obter uma linha orienta-
dora no campo de pesquisa mais direcionada às necessidades.

1.2.3.1. Recursos Humanos


A Direcção Municipal da Educação de Negage controla actualmente um total de
20 funcionários, distribuídos pelos diferentes Departamentos sendo 16 do sexo masculino
e 4 do sexo feminino. Cada um trabalhando e produzindo na sua área de valência de
acordo à secção.

1.2.3.2. Recursos Materiais


Quanto aos recursos físicos que funcionam na Instituição, pode se notar que a
Direcção Municipal da Educação de Negage possui um número considerável de máquinas
a operar nos diversos Departamentos da Instituição, tal como se pode observar no quadro
a baixo:
Tabela 1 – Descrição dos materiais existentes
Nº de Compu- Nº de Im- Estado
Nº Secção
tadores pressoras
1 Gabinete do Director 0 0 ---
2 Secretaria 1 2 Funciona
Secção de Planeamento, Esta-
3 5 3 Funciona
tística e RH
4 Secção de Inspeção 2 1 Funciona
5 Secção de Ensino Geral 2 1 Funciona

6
Secção de Ciências e Tecno-
6 1 1 Funciona
logias
Total 11 8
Fonte: Os autores

Total de máquinas existentes 19, sendo 11 Computadores e 8 Impressoras. Es-


tando todas operacionais.

1.2.4. Crítica do Existente


Segundo Japiassu e Marcondes (1990, citados por Sérgio Castelar) crítica é um
termo proveniente do grego kritike, que significa “a arte de julgar”[]
Feitas as análises e constatações das existências no domínio de estudo, é necessá-
rio apresentar-se uma crítica ao domínio de estudo, um conjunto de conclusões

1.2.4.1. Quanto aos Meios Humanos


a) Pontos Fortes
 Profissionais qualificados;
 Elevado nível de responsabilidade;
 Bom relacionamento entre funcionários e com o público;
 Conhecimentos básicos de Informática.

b) Pontos Fracos
 Ausência de reciclagem constante na área das TICs;

1.2.4.2. Quanto aos meios Materiais


a) Pontos Fortes
 Computadores e impressoras funcionais;

b) Pontos Fracos
 Ausência de uma infraestrutura de rede de computadores;
 Distanciamento dos edifícios que albergam alguns departamentos;
 Falta de manutenção constante nos equipamentos Informáticos;

1.2.4.3. Quanto aos meios de tratamento da informação


a) Pontos fortes
 Capacidade de transformação de dados em informação;
 Processamento informático de alguns dados;

b) Pontos fracos
 Ausência de um Sistema de Informação Informatizado;
 Tratamento manual da maior parte das informações;

7
 Demora no acesso a determinada informação, por conta do tratamento manual das
informações;
 Ameaça à integridade dos dados.

1.2.4.4. Quanto aos meios de comunicação


a) Pontos Fortes
 Existência de vias básicas de comunicação (documentos oficiais, telemóvel e
transmissão oral)
b) Pontos fracos
 Dificuldades em alcançar os alvos pretendidos;
 Dificuldade de manter um controlo claro dos contactos dos professores e outros
funcionários;
 Falta de um canal de comunicação interno;
 Falta de acesso à internet.

1.2.5. Proposta de solução

1.2.5.1. Quanto aos meios humanos


Os trabalhos desenvolvidos nesta instituição pública requerem um pessoal quali-
ficado para as actividades desenvolvidas, pelo que é necessário uma renovação dos co-
nhecimentos tendo em conta a natureza dinâmica da sociedade actual.

1.2.5.2. Quanto aos meios Materiais


No que diz respeito aos meios materiais propomos a instalação de uma rede de
computadores, para garantir a comunicação entre os diversos equipamentos presentes nos
departamentos. Será necessário também a aproximação dos departamentos afastados com
a integração de todos em um só edifício.

1.2.5.3. Quanto aos meios de tratamento da informação


A superação dos problemas neste meio, passa pela aquisição de um Sistema de
Informação Informatizado para a gestão dos serviços da instituição, oque possibilitará o
armazenamento mais seguro das informações processadas, a facilidade no acesso a estas
informações bem como evitará a confusão de papéis.

1.2.5.4. Quanto aos meios de comunicação


Quanto aos meios de comunicação, propomos a adopção de métodos mais con-
vencionais. Um sistema informatizado para gestão dos serviços, constitui também uma
solução para esta questão.

1.2.6. Preferência na escolha da solução


Podemos notar (depois de observar de perto a instituição) a presença de várias
dificuldades por solucionar. Claro que nem todas passam por uma solução informática.

8
No entanto, ainda aconselhamos o uso de um Sistema Integrado de Gestão para os servi-
ços da Direcção Municipal da Educação pelo simples facto de que irá garantir a resolução
da maior parte dos problemas constatados.

1.2.6.1. Vantagens
A escolha de uma solução informática acarreta consigo benefícios notáveis e pro-
veitosas. Para a instituição em causa várias são as vantagens que um sistema pode vir a
proporcionar, nomeadamente:

 Integridade e segurança dos dados;


 Acesso simultâneo aos dados de diversos pontos da instituição;
 Garantia de eficiência da execução de terminada tarefa;
 Melhor tempo de execução das tarefas;
 Comunicação fluida entre os diversos departamentos e em tempo real;

1.2.6.2. Desvantagens
Embora seja uma mais-valia para a instituição que opta por ela, esta solução traz consigo
algumas desvantagens:

 Depende inteiramente da existência da energia eléctrica;


 Por ser uma solução informática, está sujeita a invasões por vírus e à outras po-
tenciais ameaças.

9
CAPÍTULO II – CONCEPÇÃO E MODELAGEM DO SISTEMA

2.1 Análise de requisitos

Na elaboração de um determinado aplicativo informático a análise de requisitos é


a etapa que visa a definição das funcionalidades do futuro sistema e quais as necessidades
a serem atendidas para a realizar. É necessário garantir que o sistema atende as necessi-
dades para as quais foi criado.
A análise de requisitos observa um conjunto de etapas de realização.

2.1.1. Requisitos funcionais


A partir da descrição do funcionamento dos serviços da Direcção Municipal da
Educação de Negage definiram-se determinados requisitos funcionais.

 Autenticação dos utilizadores;


 Atribuir privilégios e restringir acessos;
 Cadastrar funcionários e professores;
 Atribuir função a determinado funcionário;
 Cadastrar escolas;
 Cadastro de materiais gastáveis e não gastáveis;
 Distribuição automática de materiais em stock;
 Emissão de relatórios e documentos diversos;
 Programar eventos.

2.1.2. Requisitos não funcionais


São apresentados recursos dos quais vai depender o Sistema e o seu funciona-
mento e algumas propriedades.

 O sistema funciona em ambiente desktop e web;


 Necessita da presença do NetFramework;
 Computador Servidor: RAM – 12 GB ou superior, HD – 1 TB ou superior, arma-
zenamento em disco, SO Windows Server 2012;
 Computadores Clientes: RAM – 2 GB ou superior, HD – 300 GB livres ou supe-
rior, SO Windows 10;
 Rede de computadores arquitectura cliente-servidor.

2.2 Arquitectura do software

O trabalho de produção de aplicativos tem vindo a sofrer evoluções constantes


atendendo ao nível crescente da complexidade dos mesmos. O uso de conceito como de-
senvolvimento em módulos, o encapsulamento de dados têm sido bastante aplicados no
intuito de garantir não só aplicativos seguros, mas também uma aceleração na produção
destes mesmos. Dai esta matéria não poder ser posta de parte.

10
2.3 Diagramas UML

UML é uma linguagem gráfica para modelar sistemas e processos, baseada na


abordagem orientada a objecto. É uma linguagem para especificação, construção, visua-
lização e documentação de artefactos de um sistema informático optado por empresas e
instituições de todo o mundo.

É uma linguagem standard pois é independente das linguagens de programação e


processos de desenvolvimento. Serve para diferentes projetos, diferentes metodologias,
mas com a mesma linguagem de modelação, para além de ser simples e coerente.

Para a sua utilização serve-se diagramas, permitindo agrupar elementos básicos e


as suas relações de uma forma lógica ou que estruturalmente faça sentido.
Eis alguns dos principais diagramas usados:

a) Diagrama de classe
É um diagrama que descreve a estrutura de um sistema, em particular as suas en-
tidades existentes, as suas estruturas internas, e relações entre si [6]. Figura mostra o dia-
grama de classe para o presente sistema.

b) Diagrama de caso de uso


É geralmente usado na fase de especificação de requisitos e mostra quais as prin-
cipais funcionalidades do sistema e quais os actores que intervêm directamente nelas,
realizando alterações no sistema [6]. A figura mostra o diagrama de caso de uso deste
sistema.

c) Diagrama de Sequência
Serve para ilustrar interações entre objectos num determinado período de tempo.
Preocupa-se com a ordem temporal em que as mensagens são trocadas. E pode se basear
em um caso de uso identificando os eventos associados a determinada funcionalidade e o
actor responsável por esse eventos [6]. A figura ilustra o diagrama de sequência deste
sistema.

d) Diagrama de actividade
Descrevem as actividades a serem executadas para a conclusão de um processo. Descre-
vem uma série de acções em que as transições são desencadeadas.

11
2.4 Diagramas produzidos do sistema

2.4.1. Diagrama de caso de uso


O seguinte diagrama de caso de uso demonstra os diversos casos de uso disponíveis para
um utilizador, pelo que: todo utilizador é um funcionário (embora nem todo o funcionário
seja um utilizador), todo o funcionário é um professor (com excepção para os contrata-
dos). Um utilizador pode fazer o cadastro, gerar relatórios diversos, fazer a distribuição
de artigos; no entanto, para cada uma das operações é necessário que o utilizador se au-
tentique, informando o nome de Utilizador e a sua palavra-passe. Um funcionário pode
solicitar férias.
Figura 3 – Diagrama de Caso de uso do Sistema

2.4.2. Diagrama de classes


Descrição do diagrama de classes: o presente diagrama de classes descreve as várias clas-
ses que actuam no sistema, seus atributos, sua participação e suas ligações.

12
Figura 4 – Diagrama de Classes do Sistema

13
2.4.3. Diagrama de sequência
Descrição do diagrama de sequência 1 (autenticação do utilizador): o sistema
apresenta a tela de login e solicita as credenciais de acesso para a autenticação do utiliza-
dor: o utilizador informa o nome de utilizador e a palavra-passe: o sistema verifica os
campos do formulário, se forem campos vazios então retorna uma mensagem de alerta;
se estiverem preenchidos, o sistema verifica os dados informados, se os dados informados
não forem encontrados emite outra mensagem de alerta, mas se os dados forem autênticos
então o sistema direcciona o utilizador para a tela da secção correspondente.
Figura 5 – Diagrama de Sequência Login do Sistema

14
Descrição do diagrama de sequência 2 (cadastro de funcionário): o utilizador,
depois de ter passado pelo processo da autenticação no sistema, é-lhe apresentada a tela
da tela da sua secção (de acordo ao seus privilégios); o utilizador selecciona o menu ca-
dastro de funcionário; o sistema solicita os dados do funcionário; o utilizador informa os
dados e selecciona enviar; o sistema valida os campos obrigatórios, valida os dados do
formulário e cadastra o funcionário, apresentando uma mensagem de sucesso.

Figura 6 – Diagrama de Sequência de cadastro

2.4.4. Diagrama de actividade

Descrição do Diagrama de actividade: o presente diagrama apresenta as actividades no


processo de autenticação de um utilizador através de dois corredores. O sistema presenta
a tela de login para o utilizador solicitando nome de utilizador e a palavra-passe ao mesmo
tempo; a seguir o utilizador informa os dados requeridos e envia-os; o sistema verifica os
campos do formulário, se forem campos vazios então retrocede para a actividade inicial;
se estiverem preenchidos, o sistema verifica os dados informados, se os dados informados
não forem encontrados emite também retorna a actividade inicial, mas se os dados forem
autênticos então o sistema termina a actividade.

15
Figura 7 – Diagrama de actividade do sistema

16
2.5 Modelo ER

É um modelo baseado na percepção do mundo real, que consiste em um conjunto de objectos básicos chamados entidade e nos relacionamentos
entre esses objectos[5]. Segue-se a seguir o modelo ER do presente projecto.

Figura 8 – Modelo Relacional do Sistema

17
CAPÍTULO III – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA (YETU)

3.1. Ferramentas, linguagens e tecnologias utilizadas

Para o desenvolvimento do presente projecto, e durante a sua execução servimo-nos de


algumas ferramentas que deram suporte ao desenvolvimento do software.

3.1.1. Microsoft Visual Studio


É uma plataforma de desenvolvimento de Softwares que integra diversas lingua-
gens de programação. É um IDE concebido pela empresa Microsoft que disponibiliza
diversos recursos e funcionalidades que possibilitam a criação de projectos em ambiente
desktop e web console e gráficos.[10]

Figura 9 – Logo do Visual Studio

O Visual Studio é uma ferramenta rica que tem disponíveis para ajudar no desen-
volvimento de softwares recursos como:

 Editor de códigos;
 Compilador;
 Designer gráfico;
Algumas linguagens que fazem parte da plataforma DOT NET são: C Sharp (C#),
F#, VB.net, HTML, JavaScript.

3.1.2. WAMP Server


WampServer (mais conhecido WAMP) é uma ferramenta que efetua a instalação
automática de um conjunto de softwares no computador, de modo a facilitar a configura-
ção de um interpretador de scripts local e um banco de dados no sistema Windows. Con-
junto desenvolvido pela PHP Team sob licença GNU GPL.[12]

Esta ferramenta foi escolhida pois é um facilitador, funcionando como servidor


local em uma máquina offline e podendo ser utilizada também online, sem muita dificul-
dade, possibilitando a execução de testes.
WAMP é o acrônimo (a junção) de um conjunto de softwares:

 Windows
 Apache
 MySQL
 PHP
Figura 10 – Logo do WAMP Server

3.1.3. Astah Professional


Esta ferramenta foi usada para a execução dos diagramas UML. Possui um con-
junto de gráficos de fácil entendimento que possibilitou a elaboração da modelagem grá-
fica do sistema em causa.
Figura 11 – Logo do Astah Profissional

3.1.4. MySQL
MySql é um SGBDR (Sistema de Gestão de Base de Dados Relacional) que utiliza
a linguagem SQL (Structured Query Language, traduzindo Linguagem Estruturada para
Consultas). Reputado como sendo robusto, rápido, multiutilizador e multitarefa, MySql é
marca registada da ORACLE e seu servidor de base de dados vem sendo distribuído sobre
uma Licença Dupla, isto é, uma Open Source/GNU GPL e também existe uma licença
comercial.

Figura 12 – Logo do MySQL

3.1.5. Linguagem C#

19
A Linguagem C# é uma linguagem orientada a objectos que foi criada como parte
do DOT NET framework, permitindo aos programadores o desenvolvimento de aplica-
ções desktop, Web ASP.NET, e aplicativos móveis [11]. Está integrada no mais reconhe-
cido e emblemático pacote de desenvolvimento da Microsoft – o Visual Studio. É a lin-
guagem escolhida para o desenvolvimento deste projecto em ambiente desktop [4].

Figura 13 – Logo da Linguagem C#

3.1.6. Bootstrap
Bootstrap é um framework CSS para ser utilizado no front-end de aplicações web.
Ele utiliza JavaScript e CSS para estilizar as páginas e adicionar funcionalidades diversas.
Ele permite implementar menus de navegação, controladores de paginação, formulários,
janelas modais e muito mais. Sua principal característica é a “responsividade” do site.[15]

Figura 13 – Logo oficial do Bootstrap Framework

3.1.7. GUNA UI Framework


1
É um framework utilizado para a estilização gráfica dos formulários na plata-
forma Visual Studio, combinando as suas propriedades com a caixa de ferramentas da
Linguagem escolhida para o seu uso.

1
Fonte: gunaui.com

20
Figura 14 – Logo do GunaUI

3.1.8. Armazenamento de informação


Para a concepção do presente projecto, servimo-nos do uso de um Sistema que
nos permitisse gerir as bases de dados, um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Bases
de Dados do inglês Data Base Management System). É uma ferramenta, software, que
permite a gestão, o controlo dos dados e a organização da base de dados. [5]
2
Para o presente projecto, optou;se pelo uso do Gerenciador de Base de Dados
MySQL pelas diversas vantagens de produção e teste que oferece no seu uso, possibili-
tando-nos a execução de futuros projectos e implementações no actual software.

3.2. Implementação do Sistema

É relevante referenciar o processo de implementação do presente sistema, descrever o


seu funcionamento e identificar suas acções.

3.2.1. O Método RUP


O método RUP é um processo proprietário de Engenharia de software fornecendo
técnicas a serem seguidas pelos membros de uma equipa de desenvolvimento de software
com o objetivo de aumentar a sua produtividade no processo de desenvolvimento aten-
dendo as necessidades dos utilizadores e garantindo uma produção de um software de
qualidade. [13]
Ela baseia o seu funcionamento em três (3) principais fases, que passam a ser
descritas:

a) Fase de Concepção – nesta fase definem-se os requisitos fundamentais e iniciais


do projecto e compõe-se o plano, transformando os requisitos iniciais em casos de
uso.
b) Fase de Elaboração – esta fase dedica-se ao levantamento da documentação dos
casos de uso e a revisão da modelagem
c) Fase de Construção – fase dedicada a produção do software de modo físico, có-
digos e os testes iniciais.
d) Fase de transição – é a fase que começa a implementação, a entrega, a qualidade
do software. E é também a fase da capacitação dos utilizadores.

2
Consultar o item “Projectos para o futuro”

21
3.2.1.1. Plano de actividade
Esta etapa descreve o planeamento da execução do projecto e as actividades deste.

Tabela 2 – apresentação das actividade e sua duração


Duração das actividades em dias
Nº Actividades
Tempo previsto Tempo mínimo Tempo máximo
Análise e especificação de re-
01 30 20 35
quisitos
02 Design e modelagem 45 30 50
03 Codificação e programação 60 45 65
04 Teste de funcionalidade 25 20 30
05 Revisão e correcção 30 20 35
06 Implementação 20 15 25
Total de dias 185 135 210

Com os dados apresentados acima, podemos agora determinar o tempo médio de execu-
ção do projecto (sua duração). Pelo que apresenta-se o seguinte cálculo:
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 + 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 + 4 ∗ 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
𝑑(𝑖) =
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Substituindo os dados na fórmula para cada uma das actividades, obtemos o seguinte:
30 + 35 + 4 ∗ 20 145
𝑑(1) = = = 24,17
6 6
45 + 50 + 4 ∗ 30 215
𝑑(2) = = = 35,83
6 6
60 + 65 + 4 ∗ 45 305
𝑑(3) = = = 50,83
6 6
25 + 30 + 4 ∗ 20 135
𝑑(4) = = = 22,5
6 6
30 + 35 + 4 ∗ 20 145
𝑑(5) = = = 24,17
6 6
20 + 25 + 4 ∗ 15 105
𝑑(6) = = = 17,5
6 6
Tendo sido determinada o tempo médio de cada uma das actividades da execução do
projecto, passa-se agora ao cálculo da duração total do projecto, obtido pelo somatório de
todos os tempos médios (tal como mostra a seguinte fórmula):

𝐷𝑇3 = ∑ 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝑠 𝑀é𝑑𝑖𝑜𝑠


𝐷𝑇 = 24,17 + 35,83 + 50,83 + 22,5 + 24,17+17,5

3
Duração Total

22
𝐷𝑇 = 175
Podemos então determinar que o projecto teve uma duração total de 175 dias, correspon-
dendo a 5 meses e 23 dias.
3.2.1.2. Duração das Actividades

Tabela 3 – Distribuição dos dias meses de execução


Meses de referência
Nº Actividades Data início Data fim Jun Jul Ago Set Out Nov

01
Análise e especificação de 01.06.2021 24.06.2021
requisitos
02 Design e modelagem 25.06.2021 29.07.2021
03 Codificação e programação 30.07.2021 17.09.2021
04 Teste de funcionalidade 15.09.2021 06.10.2021
05 Revisão e correção 03.10.2021 26.10.2021

06 Implementação 22.10.2021 07.11.2021

3.3. Apresentação do sistema – YETU

De modo a se compreender as diferentes funcionalidades do presente sistema e as


suas execuções, apresenta-se o produto software resultante.

Em síntese o YETU é um sistema integrado, concebido para a gestão dos serviços


da Direcção Municipal da Educação do Município de Negage. Funcionando em ambiente
desktop e web, o YETU poderá conceder aos utilizadores um conjunto de alternativas na
execução de diversos trabalhos solicitados, destacando-se: o cadastro dos funcionários e
professores (funcionários e não funcionários da Direcção), das escolas do Município, dos
pontos de alfabetização e os alfabetizadores, gerir o stock de materiais da Direcção, pro-
duzir documentos diversos.

Para um melhor esclarecimento do funcionamento apresentam-se algumas telas


que o ilustram.

3.3.1. Camada de apresentação do aplicativo


A ilustração é a maneira de se apresentar um objecto pela sua imagem. A seguir
apresentam-se as várias telas que compõem o sistema, bem como de alguns documentos
e relatórios produzidos pelo sistema YETU.
3.3.1.1. Formulário de Acesso ao Sistema YETU
O acesso ao sistema é, naturalmente, feito passando por uma autenticação das cre-
dencias de acesso do utilizador (nome de utilizador e palavra-passe).

23
Figura 15 - Tela de Acesso ao Sistema YETU

3.3.1.2. Formulário principal da Secção PERH

Logo após a autenticação do utilizador, o sistema direcciona-o ao formulário da tela prin-


cipal, de acordo com o su privilégio de acesso. Neste encontram-se diversas opções que
remetem a diversas operações, entre elas:

 Escola – aqui o utilizador tem a possibilidade de obter informações acerca de


todas as escolas cadastradas, distribuir professores em qualquer uma delas ou
ainda nomear designar um director ou outro cargo.
 Professor – neste menu o utilizador pode fazer o cadastro de um novo professor,
bem como listar os professores já existentes, excluí-los ou editar seus dados.
 OBS: lembrar que apenas um utilizador administrador pode fazer as operações de
alteração e delecção de dados relevantes, por uma questão de segurança.
 Funcionário – aqui o utilizador pode adicionar um novo funcionário, encaminhar
um professor para determinado cargo.
 Eventos – neste menu utilizador devidamente cadastrado, pode programar um
novo evento, cancelar ou adiar um evento.

Figura 16 – Tela principal da secção de PERH

3.3.1.3. Formulário de cadastro Distribuição de Artigos

24
O sistema ainda possibilita ao utilizador fazer a distribuição dos artigos pelos diferentes
escolas necessitando, atribuindo uma prioridade automática às escolas com maior neces-
sidade (de acordo às políticas da instituição).

Figura 17 – Tela de Distribuição de artigos

3.3.1.4. Formulário de controlo do stock

A partir deste formulário o utilizador pode exibir os artigos existentes, os artigos que
possuem uma quantidade de ruptura de stock e os que já não possuem quantidades acei-
táveis.

Figura 18 – Tela de Controlo dos artigos em stok

3.3.1.5.Formulário de cadastro de professores

25
O utilizador pode executar, aqui o cadastro de um novo professor, listar os professores
existentes classificados em activos e não activos. Tal como mostra a figura abaixo.

Figura 19 – Tela de cadastro de professores

3.3.1.6. Formulário de histórico de cadastros

O sistema possui ainda a capacidade de armazenar todos os movimentos efectuados por


determinado utilizador, armazenando a acção, a data da realização da acção, a hora da
acção e o utilizador que a executou. Possibilitando fazer, possibilita ainda fazer a pesquisa
de um determinado histórico usando um dos tipos de filtros: por data de execução, nome
de utilizador ou pelo tipo de operações.

Figura 20 – Tela de apresentação de histórico

26
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Não se pode negar que o mundo vive hoje em dia em uma era digital, onde a
tecnologia tem apresentado soluções práticas para a resolução de diversos problemas do
mundo real, dando a possibilidade de se automatizar a maior parte dos serviços. As insti-
tuições devem estar em concorrência na utilização de softwares para a gestão de seus
trabalhos.

Conclui-se que o uso de softwares constitui sim uma solução para as instituições,
quer privadas quer públicas. E o uso deste sistema para a gestão dos serviços da Direcção
Municipal da Educação torna-se uma solução para a morosidade de determinados traba-
lhos, proporcionando facilidades na preservação das informações, na execução de pedidos
diversos, na produção de documentos diversos, na fluidez da comunicação dentro da pró-
pria instituição, no controlo mais rigoroso e simplificado do pessoal (funcionários e pro-
fessores), do património, das escolas no Município (pois que proporcionará maior con-
trolo dos seus números de professores, das suas necessidades e de suas existências, nú-
meros de salas, carteiras e outros recursos físicos).

No entanto a execução desta solução implica a garantia de determinados serviços


e a melhoria de outros. Pelo que recomendamos a instituição: para a implementação do
sistema – a instalação de uma rede de computadores; para a aproximação das secções – a
aquisição de modems para acesso a internet e funcionar em ambiente web nas secções
mais distanciadas do edifício principal.

27
TRABALHOS FUTUROS

O mundo oferece-nos um constante dinamismo quer da técnica quer da própria


vivência social e vários factores de ordem social podem alterar o ambiente de trabalho
(caso da pandemia Corona Vírus – COVID 19). Diversas situações podem vir a condici-
onar ou mesmo inviabilizar o uso do presente software.

De modo a dar segmento ao presente sistema acompanhando às variações do meio


social e tecnológico, implementações futuras são destacadas:

 A implementação de um aplicativo mobile, android e/ou IOS, que possibilite o


acesso aos dados de maneira imediata e em qualquer parte, usando um ponto de
acesso para internet.
 A implementação de um site web que que possibilite as escolas, professores e
restantes funcionários, de modo a poderem actualizar dados globais e recorrentes
e a terem acesso a informações significativas em tempo real, dinamizando ainda
mais os trabalhos fluindo a comunicação.

28
REFERÊNCIAS
 Manuais e Livros
[1] Manual de metodologia científica, Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbi-
ara-GO – ULBRA (2011)

[2] KAPITIYA, Francisco. ABC de metodologia científica: noções de estudo, Trabalho


de Currículo, Monografia, Dissertação, Tese e Livro – 5ª ed. Benguela, 2010

[3] PEREIRA, Alexandre; POUPA, Carlos. Linguagens WEB: VB.NET, C#, CSS, PHP,
ASP.NET, HTML, MySQL, JavaScript, Java – 5ª ed. Lisboa: Edições Sílabo, 2013.

[4] LOUREIRO, Henrique. C# 5.0 com Visual Studio 2012 – FCA-Lisboa: Editora de
informática.
[5] FILETO, Renato. O modelo Entidade-Relacionamento. 2006.
[6] AGULAR, Ademar et al. UML 2.0 - Visão Geral.
[7] FIGUEIREDO, Eduardo. Resumo dos diagramas UML.

 Monografias
[7] MANUEL, Estevão Ferraz; Pedro Miranda Zuanga. Análise e desenvolvimento de
uma aplicação para gestão escolar. 68 p. Monografia (Licenciatura em Engenharia In-
formática) – Universidade Kimpa Vita, Uíge, 2020

[8] MONTEIRO, Edson Lopes Manuel; KAMATA, Sungo Fernando António. Proposta
de implementação de uma rede LAN estruturada numa instituição pública. 63 p.
Monografia (Licenciatura e Engenharia Informática), Uíge, 2019.

[9] BASSO, Luana Caroline Girardi. SYSADMIN: Sistema De Administração Lar


Emiliano Lopes. 41 p. Monografia (Licenciatura em Tecnologia de Sistemas para Inter-
net) - Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Sul-Rio-Grandense, Passo
Fundo,2014.

 Web grafia
[10] Microsoft – Overview of Visual Studio. Disponível em: https://docs.micro-
soft.com/en-us/visualstudio/get-started/visual-studio-ide?view=vs-2019 Acesso: Outu-
bro de 2021

[11] PACIEVITCH, Yuri. C# - C Sharp. Infoescola: São Paulo Disponível em:


https://www.google.com/amp/s/www.infoescola.com/informatica/c-sharp/amp/ Acesso:
Outubro de 2021
[12] NEVES, Tiago de Jesus. WAMPServer Disponível em: https://pt.wikipe-
dia.org/w/index.php?title=WampServer&oldid=61458821 Acesso: Novembro de 2021

29
[13] BOT, Aleth. IBM Rational Unified Process – Disponível em: https://pt.wikipe-
dia.org/w/index.php?title=IBM_Rational_Unified_Process&oldid=62254835. Acesso:
Novembro de 2021

[14] HORN, Michelle. Bootstrap: o que é, como usar e para que serve esse framework?
– blogbetrybe: São Paulo. Disponível em: https://www.goo-
gle.com/amp/s/blog.betrybe.com/framework-de-programacao/o-que-e-bootstrap/amp/
Acesso: Novembro de 2021

30
ÍNDICE
DEDICATÓRIAS .............................................................................................................. I
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... II
EPÍGRAFE ..................................................................................................................... III
GLOSSÁRIO .................................................................................................................. IV
LISTA DE ABREVIATURAS/SIGLAS .........................................................................V
RESUMO ....................................................................................................................... VI
ABSTRACT .................................................................................................................. VII
LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................VIII
LISTA DE TABELAS ................................................................................................... IX
LISTA DOS ANEXOS .....................................................................................................X
LISTA DOS APÊNDICES ............................................................................................. XI
0.3.1. OBJECTIVOS GERAIS ................................................................................ 1
0.3.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................... 2
0.4.1. Métodos .......................................................................................................... 2
0.4.2. Técnicas .......................................................................................................... 2
CAPÍTULO I – O DOMÍNIO DE ESTUDO ................................................................... 4
1.1 Apresentação do domínio de estudo .................................................................. 4
1.1.1. Localização geográfica da Instituição ........................................................ 4
1.1.2. Missão......................................................................................................... 4
1.1.3. Visão ........................................................................................................... 4
1.2. Organização hierárquica (Organigrama da Instituição) ..................................... 5
1.2.1. Descrição dos Postos de trabalho ............................................................... 5
1.2.2. Circulação da Informação ........................................................................... 6
1.2.3. Análise dos recursos ................................................................................... 6
1.2.3.1. Recursos Humanos ................................................................................. 6
1.2.3.2. Recursos Materiais .................................................................................. 6
1.2.4. Crítica do Existente .................................................................................... 7
1.2.4.1. Quanto aos Meios Humanos ................................................................... 7
1.2.4.2. Quanto aos meios Materiais .................................................................... 7
1.2.4.3. Quanto aos meios de tratamento da informação ..................................... 7
1.2.4.4. Quanto aos meios de comunicação ......................................................... 8
1.2.5. Proposta de solução .................................................................................... 8
1.2.5.1. Quanto aos meios humanos .................................................................... 8
1.2.5.2. Quanto aos meios Materiais .................................................................... 8

31
1.2.5.3. Quanto aos meios de tratamento da informação ..................................... 8
1.2.5.4. Quanto aos meios de comunicação ......................................................... 8
1.2.6. Preferência na escolha da solução .............................................................. 8
1.2.6.1. Vantagens ................................................................................................ 9
1.2.6.2. Desvantagens .......................................................................................... 9
CAPÍTULO II – CONCEPÇÃO E MODELAGEM DO SISTEMA ............................. 10
2.1 Análise de requisitos ........................................................................................ 10
2.1.1. Requisitos funcionais................................................................................ 10
2.1.2. Requisitos não funcionais ......................................................................... 10
2.2 Arquitectura do software ................................................................................. 10
2.3 Diagramas UML .............................................................................................. 11
2.4 Diagramas produzidos do sistema ................................................................... 12
2.4.1. Diagrama de caso de uso .......................................................................... 12
2.4.2. Diagrama de classes.................................................................................. 12
2.4.3. Diagrama de sequência ............................................................................. 14
2.5 Modelo ER ....................................................................................................... 17
CAPÍTULO III – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA (YETU) ............................. 18
3.1. Ferramentas, linguagens e tecnologias utilizadas ............................................ 18
3.1.1. Microsoft Visual Studio ........................................................................... 18
3.1.2. WAMP Server .......................................................................................... 18
3.1.3. Astah Professional .................................................................................... 19
3.1.4. MySQL ..................................................................................................... 19
3.1.5. Linguagem C# .......................................................................................... 19
3.1.6. Bootstrap ................................................................................................... 20
3.1.7. GUNA UI Framework .............................................................................. 20
3.1.8. Armazenamento de informação ................................................................ 21
3.2. Implementação do Sistema .............................................................................. 21
3.2.1. O Método RUP ......................................................................................... 21
3.3. Apresentação do sistema – YETU ................................................................... 23
3.3.1. Camada de apresentação do aplicativo ..................................................... 23
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...................................................................... 27
TRABALHOS FUTUROS ............................................................................................. 28
Anexos ............................................................................................................................ 33
Apêndice ......................................................................................................................... 35

32
Anexos

ANEXOS
Anexo 1 – Mapa de Necessidades

REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO PROVINCIAL DO UÍGE
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DO NEGAGE
DIREÇÃO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
SECÇÃO DE PLANEAMENTO ESTAÍSTICA E RECURSOS HUMANOS

MAPA DE NECESSIDADES
Nº DE MESAS
Nº SALAS DE Nº DE ARMÁ- Nº DE CARTEI- Nº DE SECRETÁ-
Nº DE QUADROS PARA PROFES- LABORATÓRIOS OBSERVAÇÃO
AULAS RIOS RAS RIA
SORES

165 125 512 15320 512 512 36

DATA:_______/__________________/____________.

O RESPONSÁVEL PELA INFORMAÇÃO


________________________________________________

Fonte: Secção PERH

34
Apêndice

APÊNDICE
Apêndice 1 – Ficha de Inquérito página 1

Fonte: Os autores

36
Apêndice 2 – Ficha de Inquérito página 2

37

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