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UNIVERSIDADE KIMPA VITA

VII REGIÃO ACADÉMICA


ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO CUANZA NORTE
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO

SISTEMA AUTOMATIZADO DE EMISSÃO DE CERTIFICADOS NA


UNIVERSIDADE KIMPA VITA

Autores: Edivaldo António Cassule Neto & Eugénio André da Costa

Tutor: Eng. Kinsumba Pedro António, PhD

Co-Tutor: Lic. Josemar de Aragão Vicente

Trabalho apresentado para obtenção do grau de Licenciado


em Informática de Gestão.

Ndalatando, Outubro de 2020


UNIVERSIDADE KIMPA VITA

VII REGIÃO ACADÉMICA

ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO CUANZA NORTE

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE INFORMÁTICA DE


GESTÃO

SISTEMA AUTOMATIZADO DE EMISSÃO DE CERTIFICADOS NA


UNIVERSIDADE KIMPA VITA

Autores: Edivaldo António Cassule Neto & Eugénio André da Costa

Tutor: Eng. Kinsumba Pedro António, PhD

Co-Tutor: Lic. Josemar de Aragão Vicente

Trabalho apresentado para obtenção do grau de Licenciado


em Informática de Gestão.

Ndalatando, Outubro de 2020


EDIVALDO ANTÓNIO CASSULE NETO

&

EUGÉNIO ANDRÉ DA COSTA

Trabalho apresentado à Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte


como requisito para obtenção do grau de Licenciado em Informática de
Gestão.

COMISSÃO DE JÚRI

_______________________________________
(Presidente)

_______________________________________
(1º Vogal)

_______________________________________
(2º Vogal)
Eu, Edivaldo António Cassule Neto, dedico este trabalho aos
meus maravilhosos irmãos, a minha mãe Eva Dala, parentes
e colegas, pela coragem e incentivos que me têm dado todos
os dias.

Eu, Eugénio André da Costa, dedico este trabalho aos meus


pais Simão Garcia e Domingas Eugénio Francisco (que Deus
os tenha), por tudo que fizeram por mim durante as suas
respectivas passagens por este mundo. A minha queridíssima
irmã Marlene André da Costa.

I
AGRADECIMENTOS

Primeiramente à Deus pai celestial e todo poderoso por ter nos dado força, saúde,
inteligência e coragem durante toda nossa carreira estudantil.

Aos nossos familiares, em especial, Ana Bela da Costa, Cialdino da Costa, Celma da
Costa, Engrácia da Costa, Lisandra Eugénio, Lizandro Eugénio, Manuel Filipe, Arlindo
Segredo, Domingos Morais e Francisco Domingos, pelo apoio a nós dado e por nunca
deixarem de acreditar-nos.

Aos nossos Professores e Orientadores PhD. Kinsumba Pedro António e Lic. Josemar de
Aragão Vicente, por cederem-nos o seu tempo, dedicando a nos ajudar incansavelmente,
nos beneficiando com suas experiências para a realização deste trabalho.

Aos estimados colegas e amigos Nsonso Beteseba Mbumbu, Marinela Zage, Delfina
Salvador, Macobele Nzita, Miguel Kiangala, Ariclenes Manuel, Hermenegildo Manuel,
Marinete Pimenta, Cesaltina Manuel, Garcia Francisco e Sebastião Cabral, pela força e
apoio.

Aos estimados professores Dr. Cristóvão Zua, MSc. Bendito dos Anjos, Eng. Nsonso
Mbumbu, pela transmissão dos seus conhecimentos ao longo dos 4 anos de formação que
tivemos.

E a todos aqueles que directa ou indirectamente contribuíram para que a realização desta
investigação fosse possível.

II
"A diferença não está no tamanho do seu sonho, mas
no tamanho da sua vontade em querer realizá-lo!

E sempre que você conseguir realizar um sonho,


comece tudo de novo. Não podemos viver sem ter
objectivos!"

(Ana Cristina S. L. Melo)

III
RESUMO

A presente investigação visa apresentar um sistema automatizado de emissão de


certificados na Universidade Kimpa Vita. Para tal, o estudo justifica-se pela identificação
dos principais factores de insuficiência no processo de emissão de certificados na referida
instituição. Após a identificação das insuficiências causadas pelo actual sistema em uso na
instituição, cujas consequências tornam o processo lento e pouco eficiente, definiu-se
como objectivo principal o desenvolvimento de um sistema automatizado de emissão de
certificados na Unikivi. Para a realização da investigação, foram utilizadas as metodologias
qualitativa ou naturalista, pesquisa bibliográfica e método de estudo de caso, assim como
as técnicas de observação assistemática e entrevista não estruturada ou despadronizada.
Sendo que para a construção do sistema empregou-se a metodologia RUP e as ferramentas
e tecnologias utilizadas para o desenvolvimento do sistema, destacam-se dentre elas:
MySql Workbench 6.0 CE, Visual Studio 2010, a linguagem C#, UML e MySql.
Entretanto o sistema desenvolvido pelo estudo, possui funcionalidades que prometem
garantir celeridade e eficiência no processo de emissão de certificados na Unikivi, visto
que os registos poderão ser armazenados em uma base de dados informatizada garantindo
maior fluidez e facilidade na inserção, actualização e consulta de dados. O estudo
bibliográfico permitiu compreender a importância que os sistemas de informação
desempenham na gestão da informação, sendo que eles proporcionam agilidade nos
processos organizacionais aumentando a produtividade das mesmas.

Palavras-Chaves: Sistema de informação, certificado, metodologia RUP.

IV
ABSTRACT

The present investigation aims to present an automated system for issuing certificates at
the Kimpa Vita University. To this end, the study is justified by the identification of the
main factors of insufficiency in the process of issuing certificates in that institution. After
identifying the insufficiency caused by the current system in use at the institution, whose
consequences make the process slow and inefficient, was defined as the main objective the
development of an automated system for issuing certificates at Unikivi. In order to carry
out the investigation, qualitative or naturalistic methodologies, bibliographic research and
case study method were used, as well as unsystematic observation techniques and
unstructured or non standardized interviews. Since the system was built using the RUP
methodology and the tools and technologies used for the development of the system, stand
out among them: MySql Workbench 6.0 CE, Visual Studio 2010, C#, UML and MySql
stand out. However, the system developed by the study has features that promise to
guarantee speed and efficiency in the process of issuing certificates at Unikivi, since the
records can be stored in a computerized data base, ensuring greater fluidity and ease in
entering, updating and consulting data. The bibliographic study made it possible to
understand the importance that information systems play in information management,
since they provide agility in organizational processes, increasing their productiviy.

Keywords: System of information, certificates, RUP methodology.

V
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Amostragem do sistema de informação................................................................12

Figura 2. Estrutura orgânica da organização........................................................................28

Figura 3. Cronograma do projecto.......................................................................................33

Figura 4. Diagrama de caso de uso......................................................................................51

Figura 5. Diagrama de actividade Fazer login.....................................................................60

Figura 6. Diagrama de actividade Imprimir certificado.......................................................60

Figura 7. Modelo Entidade Relacionamento........................................................................61

Figura 8. Tela de Login........................................................................................................62

Figura 9. Tela do menu principal.........................................................................................62

Figura 10. Tela de cadastro de usuários...............................................................................63

Figura 11. Tela de cadastro de estudantes............................................................................63

Figura 12. Tela de cadastro de cadeiras curriculares...........................................................64

Figura 13. Tela de visualização de cadeiras de cada curso..................................................64

Figura 14. Tela de cadastro de notas....................................................................................65

Figura 15. Modelo de certificado em uso actual na instituição............................................66

Figura 16. Modelo de certificado proposto pelo estudo.......................................................67

Figura 17. Desenho de uma rede para o funcionamento do sistema....................................67

VI
LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Papéis e responsabilidades dos integrantes da equipa..........................................31

Tabela 2. Custos gerais do projecto.....................................................................................32

Tabela 3. Requisitos funcionais do sistema.........................................................................43

Tabela 4. Restrições de Hardware........................................................................................49

Tabela 5. Restrições de Software.........................................................................................50

Tabela 6. Definições do sistema...........................................................................................50

Tabela 7. Caso de uso acessar ao sistema............................................................................51

Tabela 8. Caso de uso gerir usuários....................................................................................52

Tabela 9. Caso de uso gerir unidade orgânica......................................................................52

Tabela 10. Caso de uso emitir certificado............................................................................53

Tabela 11. Caso de uso gerir estudante................................................................................53

Tabela 12. Caso de uso gerir arquivo de identificação........................................................54

Tabela 13. Caso de uso gerir cursos.....................................................................................54

Tabela 14. Caso de uso gerir cadeiras..................................................................................55

Tabela 15. Caso de uso notas...............................................................................................55

Tabela 16. Caso de uso gerir província................................................................................56

Tabela 17. Caso de uso gerir município...............................................................................56

VII
Tabela 18. Caso de uso gerir nacionalidade.........................................................................57

Tabela 19. Caso de uso gerir ano acadêmico.......................................................................57

Tabela 20. Função dos actores no sistema...........................................................................58

Tabela 21. Resultado do Teste de Integridade de Dados e de Banco de Dados...................69

Tabela 22. Resultado do teste de função..............................................................................69

Tabela 23. Resultado do teste de interface...........................................................................69

Tabela 24. Resultado do teste de desempenho.....................................................................70

Tabela 25. Resultado do teste de segurança e controle de acesso........................................70

VIII
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

DER-Diagrama Entidade Relacionamento

ESPOLCN - Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte

ESPOLUG - Escola Superior Politécnica do Uíge

GI- Gestão da Informação

MER - Modelo Entidade Relacionamento

PDF – Portable Document Format ( Formato Portátil de Documento)

RF - Requisito Funcional

RNF - Requisito Não Funcional

RUP - Rational Unified Process (Processo Racional Unificado)

SEC - Sistema de Emissão de Certificados

SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados

SI - Sistema de Informação

SIG - Sistemas Integrados de Gestão

SQL - Structured Query Language

TI - Tecnologia de Informação

UML - Unified Modeling Language (Linguagem de Modelagem Unificada)

UNIKIVI - Universidade Kimpa Vita

IX
ÍNDICE

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1
CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE OS SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES............................................................................6
1.1 Informação...........................................................................................................6
1.1.1 Importância da informação..............................................................................6
1.2 Gestão da informação..........................................................................................7
1.2.1 Importância da gestão de informação..............................................................9
1.3 A tecnologia de informação (TI).........................................................................9
1.3.1 Impacto da tecnologia de informação nas organizações................................10
1.4 Sistema...............................................................................................................11
1.4.1 Sistema de informação...................................................................................11
1.4.2 As organizações e os sistemas de informação................................................14
1.4.3 Sistemas de informação gerencial..................................................................15
1.4.4 Sistemas integrados de gestão........................................................................16
1.5 Certificado e certificação...................................................................................16
1.6 Engenharia de Software.....................................................................................17
1.6.1 Processo de software......................................................................................18
1.6.2 Metodologia RUP...........................................................................................18
1.7 Algumas tecnologias e ferramentas empregues no desenvolvimento de Sistemas
22
1.7.1 Linguagem UML............................................................................................22
1.7.2 Base de dados.................................................................................................22
1.7.3 Astah..............................................................................................................24
1.7.4 Visual studio...................................................................................................24
CAPÍTULO 2 - PLANEAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO...........25
2.1 Caracterização da entidade de estudo................................................................25
2.1.1 Breve descrição da instituição – Universidade Kimpa Vita...........................25
2.2 Plano de desenvolvimento do projecto..............................................................28
2.2.1 Propósito de projecto......................................................................................28
2.2.2 Premissas e restrições do projecto..................................................................28
2.2.3 Modelagem do projecto..................................................................................29
2.2.4 Recursos.........................................................................................................30
2.2.5 Papéis e responsabilidades.............................................................................31
2.2.6 Processo de gerenciamento............................................................................32
2.2.7 Testes..............................................................................................................35
2.2.8 Fase de treinamento e acompanhamento........................................................36
2.2.9 Produtos a serem entregues............................................................................37
2.2.10 Levantamento de requisitos............................................................................37
CAPÍTULO 3 - DESENVOLVIMENTO E PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES DO
SISTEMA.............................................................................................................................42
3.1 Descrição geral..................................................................................................42
3.2 Apresentação do produto...................................................................................42
3.3 Escopo................................................................................................................42
3.4 Funções do produto............................................................................................42
3.5 Restrições gerais................................................................................................42
3.6 Fase de estruturação...........................................................................................43
3.6.1 Requisitos do sistema.....................................................................................43
3.7 Especificação suplementar.................................................................................50
3.8 Desenho do sistema...........................................................................................51
3.8.1 Diagrama de caso de uso................................................................................51
3.8.2 Diagrama de actividades................................................................................59
3.9 Desenho da base de dados.................................................................................60
3.9.1 Modelo entidade relacionamento...................................................................60
3.10 Protótipos de telas do sistema............................................................................61
3.10.1 Tela login.......................................................................................................61
3.10.2 Tela do menu principal...................................................................................62
3.10.3 Tela de registo de usuários.............................................................................63
3.10.4 Tela de registo de estudantes..........................................................................63
3.10.5 Tela de registo de cadeiras curriculares.........................................................64
3.10.6 Tela de visualização de cadeiras relacionadas a cada curso...........................64
3.10.7 Tela de registo de notas..................................................................................65
3.10.8 Emitir certificados..........................................................................................65
3.11 Estrutura de funcionamento da rede..................................................................67
3.12 Transição............................................................................................................68
3.12.1 Testes..............................................................................................................68
3.12.2 Plano de teste..................................................................................................68
3.12.3 Procedimento de teste....................................................................................68
3.12.4 Resultado dos testes realizados......................................................................68
3.13 Resultado dos testes...........................................................................................68
3.13.1 Teste de integridade de dados........................................................................69
3.13.2 Teste de função..............................................................................................69
3.13.3 Teste de interface...........................................................................................69
3.13.4 Teste de desempenho.....................................................................................70
3.13.5 Teste de segurança e controlo de acesso........................................................70
CONCLUSÃO.....................................................................................................................71
RECOMENDAÇÕES..........................................................................................................72
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................73
APÊNDICES............................................................................................................................
INTRODUÇÃO

Para que uma organização se mantenha no mercado potencial é necessário que ela se
concentre na implementação de diversos procedimentos de qualidade relativamente a
vários dos seus processos internos, de forma a garantir o sucesso do seu negócio. Com os
sistemas, a informação é ressaltada e também melhor compreendida através de processos
sendo eles manuais ou tecnológicos.

Os sistemas de gestão tornaram-se numa das principais ferramentas dos sistemas de


informação de uma organização/empresa, tendo em conta que o fluxo de comunicação
torna-se mais rápido (Rocha, 2016).

O cenário actual tornou-se num mundo informatizado, onde todos os processos


administrativos, entre outros passaram a utilizar softwares que têm por finalidade agilizar,
armazenar e proteger informações de uma empresa (organização), governos e instituições
de ensino público e privado. Logo, os processos administrativos do ensino passaram a ser
informatizados, e programas/softwares passaram a ser desenvolvidos com o objectivo de
acelerar e facilitar o acesso as informações da vida do estudante, onde o sistema manual
passou a ser substituído.

Com a criação de software de gestão académica, as instituições de ensino deram um passo


à frente, pois percebe-se os benefícios principalmente no que tange ao acesso rápido das
informações e disponibilidade. Instituições públicas e privadas passaram a utilizar e
encomendar vários softwares com base nas suas necessidades visando a organização da
vida académica de cada aluno (estudante).

No contexto da UNIKIVI, um sistema automatizado irá melhorar o seu funcionamento


especificamente na emissão de certificados, sendo que o mesmo permitirá o
armazenamento das informações em segurança e elevar a eficiência do processo de
manipulação dos dados.

1
Situação problemática

Actualmente, a emissão de certificados na UNIKIVI é feita usando as ferramentas do


Microsoft Office, não existindo um repositório (base de dados) único, fiável que conflui
todos os dados. Nem mesmo um sistema específico para os referidos serviços e os
certificados são feitos um por um, constituindo de certa maneira muitos constrangimentos.

No entanto, após feita uma análise sobre o actual processo de emissão de certificados na
Unikivi, verificou-se várias insuficiências, tais como:

a) Demora na emissão de certificados e consequentemente sua entrega aos utentes;


b) Reclamações por parte dos utentes e muitas vezes a perda de oportunidades de
emprego para os que desejam ingressar ao mercado de trabalho, bolsas de estudos,
ingresso para outros níveis ou graus de ensino, entre outros constrangimentos;
c) Constantes erros encontrados nos dados contidos nos certificados, concretamente
nos dados pessoais e académicos, ocasionando desperdícios ou perda de recursos
por parte da instituição em causa, para a substituição de materiais como folhas e
tinteiros desperdiçados quando são verificados erros nos certificados emitidos e por
sua vez a maximização de custos no processo em referência;
d) Menos produtividade por parte dos funcionários, aparentemente devido a falta de
um sistema automatizado específico que auxilie no processo de emissão de
certificados, o que resulta em desgastes físicos.

De acordo a situação problemática acima descrita, formulou-se o seguinte problema


científico:

Como tornar eficiente e célere o processo de emissão de certificados na Unikivi?

Objecto de investigação

Sistemas de informação.

2
Campo de investigação

Sistema de informação aplicado à gestão académica.

Hipóteses

A implementação de um sistema automatizado de emissão de certificados na UNIKIVI,


tornará eficiente e célere o referido processo.

Objectivos

Geral

Desenvolver um sistema automatizado de emissão de certificados na Unikivi.

Específicos

1. Descrever um quadro teórico sobre os sistemas de informação nas organizações;


2. Identificar os possíveis factores de ineficiência na emissão de certificados na Unikivi;
3. Apresentar as principais funcionalidades do sistema ao directivo da Unikivi.

Caracterização da pesquisa

A presente investigação é baseada na metodologia qualitativa ou naturalista, sendo que a


mesma tem como objectivo principal, compreender a realidade social das pessoas, grupos e
culturas, tendo como base uma abordagem interpretativa da realidade social. De acordo
com Silva (2012), a metodologia qualitativa é aquela que considera a subjectividade, a
descoberta e a valorização da visão que os sujeitos têm do fenómeno.

Baseou-se também na pesquisa bibliográfica, que para Amaral (2007), é uma etapa
fundamental em todo trabalho científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa,
na medida em que der o embasamento (base) teórico em que se baseará o trabalho.
Consiste no levantamento, selecção, fichamento e arquivamento de informações
relacionadas à pesquisa. Essa pesquisa tem os seguintes objectivos:

3
 Fazer um histórico sobre o tema;
 Actualizar-se sobre o tema escolhido;
 Encontrar respostas aos problemas formulados;
 Levantar contradições sobre o tema;
 Evitar repetição de trabalhos já realizados.

No contexto do presente trabalho, esta pesquisa serviu-nos de base para fazer uma revisão
bibliográfica concernente ao tema em questão através da concepção de diversos autores,
permitindo obter maior compreensão do tema em abordagem.

Baseou-se ainda no método de estudo de caso, que no ponto de vista de Liliana (2012), é o
método que visa compreender fenómenos sociais complexos, preservando as características
holísticas e significativas dos eventos da vida real. Nela pode-se buscar evidências
quantitativas e qualitativas e não há restrições sobre os casos, podendo ser pessoas,
instituições, cidades ou grupos sociais ou mesmo eventos. Tem como características:
a) O fenómeno é observado em seu ambiente natural;
b) Os dados são colectados por diversos meios;
c) Um ou mais entes (pessoas, grupos, organizações) são examinados;
d) A complexidade do caso é estudada intensamente;
e) Não são utilizados controlos experimentais;
f) O pesquisador precisa especificar previamente o conjunto de variáveis;
g) A pesquisa envolve as questões como e por quê;
h) Não considera prevalências ou incidências;
i) O estudo enfoca eventos contemporâneos.

Requer um problema que convoca a compreensão holística de um evento ou de uma


situação em questão usando a lógica indutiva, ou seja, do particular ou do específico para o
geral.

Técnicas de investigação

Usou - se como técnicas de investigação ou colheita de informação as seguintes:

4
 Observação assistemática;
 Entrevista não estruturada ou despadronizada.

Resultados esperados

Uma ferramenta automatizada para a emissão de certificados na UNIKIVI;

Um novo modelo de certificados que inclui elementos que o actual modelo não constam.

Relevância social

A relevância social, está na humanização dos serviços nas áreas acadêmicas com o
aumento da eficiência e maior fluidez ao processo de emissão de certificados na UNIKIVI.

Valor teórico e económico

Novos elementos que constam no certificado proposto e a eficiência do trabalho nas áreas
acadêmicas.

Valor metodológico

Uma nova forma de emissão de certificados na UNIKIVI.

Actualidade e novidade do estudo

O sistema automatizado de emissão de certificados e o modelo do certificado proposto são


actualidades e novidades na UNIKIVI.

Estrutura do trabalho

O presente trabalho científico além da introdução, conclusão, sugestões e referências


bibliográficas, está dividido em três (3) capítulos:

No primeiro capítulo, define-se os termos e conceitos fundamentais da pesquisa, bem


como a sistematização dos fundamentos teóricos que sustentam o desenvolvimento dos
sistemas de informação nas organizações.

5
O segundo capítulo, trata do planeamento de desenvolvimento do projecto.

No terceiro capítulo, apresenta-se o desenvolvimento e as principais funcionalidades do


sistema proposto pelo estudo.

CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE OS SISTEMAS DE


INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

O presente capítulo descreve os aspectos teóricos utilizados para o desenvolvimento deste


trabalho, tais como: informação, sistema, certificados e a metodologia RUP.

1.1 Informação

A informação é um processo que visa o conhecimento, ou mais simplesmente, informação


é tudo o que reduz a incerteza. Um instrumento de compreensão do mundo e da acção
sobre ele (Zorrinho, 1995).

É o dado que foi processado, armazenado e organizado de forma compreensível para


facilitar a tomada de decisão. Também pode ser entendida como resultado do tratamento
dos dados, dando-lhes significado e um formato que possibilita compreender estes dados
(Padoveze, 2000).

De acordo com o mesmo autor, o valor da informação está relacionado com:

 A redução das incertezas nos processos de tomadas de decisões;


 A relação dos benefícios gerados pela informação versus custo de produzi-las;
 Aumento da qualidade da decisão.

6
1.1.1 Importância da informação

Caminha-se para a sociedade do saber onde o valor da informação tende a suplantar a


importância do capital. A informação e o conhecimento são as chaves da produtividade e
da competitividade (Braga, 2000).

A informação tornou-se tão importante que actualmente é tida como a base e a razão para
um novo tipo de gestão, em que a curto prazo se perspectiva a troca do binómio
capital/trabalho pelo binómio informação/conhecimento como factores determinantes no
sucesso empresarial (Zorrinho, 1995).

“Para que esta gestão [de informação] seja eficaz, é necessário que se estabeleça
um conjunto de políticas coerentes que possibilitem o fornecimento de informação
relevante, com qualidade suficiente, precisa, transmitida para o local certo, no
tempo correcto, com um custo apropriado e facilidades de acesso por parte dos
utilizadores autorizados” (Reis, 1993, pp. 20-24).

1.2 Gestão da informação

A gestão da informação deve assentar num sistema de informação (SI) desenvolvido à


medida das necessidades da organização, desempenhando uma função de apoio na
articulação dos vários subsistemas que a constituem (entendida como um sistema global) e
os sistemas envolventes, na medida em que acontece o processamento de dados
provenientes de múltiplas fontes, gerando informação útil e em tempo real à gestão e à
tomada de decisão na organização por forma a criar vantagens competitivas no mercado
(Cautela & Polioni, 1982).

Segundo Greewood citado por Cautela e Polioni (1982), a informação é considerada como
o ingrediente básico do qual dependem os processos de decisão, mas se por um lado, uma
empresa não funciona sem informação, por outro, é importante saber usar a informação
para que a organização funcione melhor. Portanto, quanto mais importante for determinada
informação para as necessidades da empresa, e quanto mais rápido for o acesso a ela, tanto
mais essa empresa poderá atingir os seus objectivos.

7
Na visão de Zorrinho (1995, p. 146):

(…) “gerir a informação é, assim, decidir o que fazer com base na


informação e decidir o que fazer sobre a informação. É ter a capacidade de
selecionar de um repositório de informação disponível aquela que é
relevante para uma determinada decisão e, também, construir a estrutura e o
design desse repositório”.

Em suma, para Wilson (1989), a gestão da informação é entendida como a gestão eficaz de
todos os recursos de informação relevantes para a organização, tanto de recursos gerados
internamente como os produzidos externamente e fazendo apelo, sempre que necessário, à
tecnologia de informação.

Na gestão de uma unidade económica, que tem por base a obtenção e utilização de recursos
de forma eficiente, para se atingir os objectivos organizacionais, é necessário que a
informação tenha três níveis: estratégico, operacional e táctico.

Neste sentido, à medida que descemos na pirâmide hierárquica organizacional a


especificidade aumenta, pois é necessário resolver problemas mais específicos de
determinada tarefa, enquanto que ao nível de topo as preocupações são mais gerais,
afectando a generalidade das funções da organização:

Nível Estratégico (nível de topo): nele ocorrem as decisões estratégicas de ampla


perspectiva, envolvendo, o ambiente interno e o ambiente externo à organização. As
informações para tomadas de decisões estratégicas são resumidas, de carácter antecipatório
e não rotineiras, para auxílio à administração estratégica que, normalmente, desenvolve
metas globais, estratégias, políticas e objectivos, dentro do planejamento estratégico da
organização (O’ Brien, 2002). Nesse nível, estão as actividades de planejamento de longo
prazo, cujo propósito é compatibilizar mudanças no ambiente externo com as capacidades
existentes na organização (Naliato & Passos, 2006).

Nível Táctico (nível intermédio): contempla as informações de apenas determinada área da


organização. As decisões tácticas, que acontecem neste nível, agregam informações de

8
apenas uma área de resultado e não de toda a organização (Oliveira, 2004). Esse nível
engloba informações que não são, necessariamente, programadas, e se concentram em um
nível médio de decisão, por desenvolverem planos de curto e médio prazo. Nele, são feitas
programações e orçamentos, determinação das políticas, procedimentos e objectivos de
negócios para as várias subunidades da organização, além da distribuição de recursos e
monitoramento dessas subunidades (O’ Brien, 2002).

Nível Operacional (nível de base): é onde se faz o monitoramento das actividades básicas
da organização e contempla a formalização das diversas informações estabelecidas nela. É
neste nível que se dão as decisões operacionais, que necessitam de programação prévia e
detalhamento, através de planos organizacionais de curto prazo (O’ Brien, 2002). Nesse
nível, é implantado o plano de acção da organização, definido no nível táctico, com o apoio
dos recursos humanos, financeiros e físicos disponíveis, visando obter-se a melhor relação
custo/benefício para a organização (Carmo & Pontes, 2006).

1.2.1 Importância da gestão de informação

A gestão da informação (GI), é um conjunto estruturado de actividades que espelha a


forma com que uma organização captura, distribui e usa informação e conhecimento
(Davenport, 1997).

Para Beuren (2000), a gestão e os fluxos de informação se desenvolvem e sofrem


interferência conforme os diversos ambientes em que se encontram. E a liderança
organizacional interfere nessa cultura, que influencia nos fluxos de informação. Estes
fluxos de informação se estabelecem como canais: tangíveis ou intangíveis; formais ou
informais; permanentes ou esporádicos; constantes ou intermitentes.

Por outra, as informações devem ser de preferência úteis, confiáveis, seguras, íntegras e
disponíveis em tempo real. A gestão da informação não vem como salvadora para que as
organizações possam recuperar seu prestígio, mas sim é uma das maneiras práticas,
objectivas e eficientes de se ter uma boa administração, independente do porte da
organização (Correia, 1992).

9
1.3 A tecnologia de informação (TI)

O termo tecnologia, é originário da Grécia, é formado por tekne (arte, técnica ou ofício) e
logos (conjunto de saberes). O termo é usado para definir os conhecimentos que permitem
desenvolver objectos e modificar o meio ambiente, para a satisfação humana (Cruz, 2002).

Tecnologia, segundo Rodriguez (2015), é um conjunto de técnicas cientificamente


ordenadas que permitem desenhar e criar bens e serviços que facilitam a adaptação ao meio
ambiente e satisfazer tanto as necessidades essenciais como os desejos da humanidade.

Para Moura (2010), as tecnologias de informação têm a ver com os processos de


tratamento, controlo e comunicação de informação, baseando-se em meios electrónicos,
tais como: computadores ou sistemas informáticos.

Segundo Batista (2004), as TI são suportes informáticos que permite o registo,


armazenamento e consulta de todo o tipo de informação existente, podendo ter um carácter
pessoal ou profissional. Por tanto, as TI têm formas de criar vantagens competitivas por via
do desenvolvimento organizacional, em ambientes cada vez mais assinalados pela
incerteza e complexidade.

1.3.1 Impacto da tecnologia de informação nas organizações

As tecnologias de informação têm reconhecidamente impactos ao nível interno das


organizações: na estrutura orgânica e no papel de enquadramento/coordenação na
organização; a nível psico-sociológico e das relações pessoais; no subsistema de objectivos
e valores das pessoas que trabalham nas organizações; bem como no subsistema
tecnológico.

A tecnologia é o factor individual de mudança de maior importância na transformação das


empresas. Tais transformações não se restringem apenas ao modo de produzir bens e
serviços, mas induzem novos processos e instrumentos que atingem por completo a
estrutura e o comportamento das organizações, repercutindo directamente em sua gestão
(Turban & Mclean, 2004).

10
A relação entre estrutura organizacional e tecnologia tem sido alvo de grande atenção, uma
vez que as recentes inovações trazem mudanças radicais nas organizações, já que são
capazes de alterar a forma de administrar a empresa ou até mesmo o local de realização do
trabalho (Gonçalves, 1993).

Segundo Yong (1992), nos países do primeiro mundo a TI tem sido considerada como um
dos principais factores responsáveis pelo sucesso das organizações, tanto no contexto da
sobrevivência, quanto no aumento da competitividade. Os administradores em geral
investem em novas ferramentas de TI, porque creem que isso lhes dará acesso a realizar
suas operações mais rapidamente e a um custo mais baixo; utilizam-na para objectivos
estratégicos e para planejar e alcançar um ou mais dos três objectivos operacionais
independentes:

a) Aumentar a continuidade  (integração funcional, automação intensificada, resposta


rápida);

b) Melhorar o controle  (precisão, acuidade, previsibilidade, consistência, certeza);

c) Proporcionar maior compreensão das funções produtivas  (visibilidade, análise, síntese).

1.4 Sistema

A procura pelas soluções dos problemas, leva os gestores a unir as diversas partes que
constituem por si má organização, para formar um sistema que trará condições para gerir o
todo.

“Sistema é um conjunto de componentes que interagem para alcançar um objectivo


comum” (Turban & Mclean, 2004, p. 76).

Segundo Batista (2004), sistema é a disposição das partes de um todo, que de maneira
coordenada, formam a estrutura organizada, com o fim de executar uma ou mais
actividades, isto é, um conjunto de eventos que repetem ciclicamente na realização de
tarefas predefinidas.

11
1.4.1 Sistema de informação

Um sistema de informação (SI) é um tipo de sistema que pode ser definido de diversas
formas:

Segundo Stair e Reynolds (2006), um SI é um conjunto de componentes inter-relacionados


que recolhem, manipulam e disseminam dados e informações para proporcionar um
mecanismo de realimentação para atingir determinados objectivos, ou seja, sistema de
informação é um conjunto organizado de procedimentos que, quando executados,
produzem informação para apoio à tomada de decisão e ao controlo das organizações.

A figura a baixo mostra o conjunto de partes inter-relacionadas entre si para atingirem um


objectivo em comum que é a informação.

Figura 1. Amostragem do sistema de informação. Fonte: Adaptado de Stair e Reynolds


(2006).

Define-se um sistema de informação como sendo um sistema que recolhe, processa,


armazena, analisa e retorna as informações com um determinado objectivo. Os dados são
ocorrência na forma bruta, sendo necessário o agrupamento com outros dados, para obter
algum valor útil. Informação é a organização de vários dados, de forma que, quando
combinados se tornam em uma informação credível (Ibdem).

Para Laudon e Laudon (2004, p. 11), “sistema de informação na visão de uma organização,
pode ser tecnicamente definido como uma interação de componentes que colheita,

12
processa, estoca e distribui informações para suportar a tomada de decisões, coordenação e
controlo de uma organização”.

1.4.1.1 Vantagens de um sistema de informação

Em um sistema, várias partes trabalham juntas visando um objectivo em comum. Em um


sistema de informação não é diferente, porém o objectivo é um fluxo mais confiável e
menos burocrático das informações.

Oliveira (2004, p. 44) destaca os benefícios que os sistemas de informação trazem para as
organizações:

 Melhoria no acesso às informações, favorecendo a precisão nos relatórios, que são


gerados mais rapidamente e com menor esforço;
 Melhoria na operacionalização dos serviços;
 Melhoria nas tomadas de decisões, a partir do fornecimento de informações mais
rápidas e precisas;
 Melhoria na estrutura organizacional, devido a um melhor fluxo de informações;
 Melhoria na adaptação das organizações no enfrentamento dos imprevistos,
derivados das frequentes transformações no ambiente em que a organização está
inserida;
 Redução de custos operacionais e administrativos e ganho de produtividade;
 Mais integridade e confiabilidade da informação;
 Mais estabilidade;
 Mais segurança de acesso à informação.

Observa-se que os sistemas de informação, através de informações mais rápidas e precisas,


levam as organizações a ganhos de vantagem competitiva e a benefícios incorporados, tais
como: maior rapidez nos processos de comunicação das organizações, maior facilidade no
acesso às informações relevantes e melhoria nas tomadas de decisões.

13
1.4.1.2 Funções do sistema de informação

De acordo com Araújo (1995), para garantir o melhor funcionamento do sistema de


informação descreve-se as seguintes funcionalidades:

 Recolha da informação: garantir a entrada de dados no sistema;


 Armazenamento da informação: garantir o registo dos dados necessários ao
sistema;
 Processamento da informação: dar resposta às exigências de dados e informação
para suporte do sistema;
 Representação da informação: permitir uma percepção com qualidade dos dados e
informação disponíveis no sistema;
 Distribuição da informação: garantir o fluxo de dados e de informação no sistema.

1.4.1.3 Componentes e recursos de um sistema de informação

De acordo com O'Brien (2004), um sistema de informação depende dos recursos humanos,
de hardware, software, dados e redes para executar actividades de entrada, processamento,
produção, armazenamento e controle que convertem recursos de dados em produtos de
informação, que são:

 Hardware: computadores e periféricos como: impressora, processadores, monitores,


teclados, dispositivos de leitura externos, etc. Juntos, eles aceitam dados e
informação, processam-nos e permitem sua visualização;
 Software: é um conjunto de programas que permite que o hardware processe dados.
Exemplos: software utilitário (sistema operacional) e software aplicativo (conjunto
de programas que realizam as funções necessárias para dar suporte às actividades
empresariais, como gerar folha de pagamento, emitir nota fiscal, etc);
 Recursos Humanos: são aqueles indivíduos que trabalham com o sistema ou
utilizam sua saída. São usuários e operadores de hardware e software;
 Banco de Dados: é uma coleção de arquivos, tabelas e outros dados inter-
relacionados que armazenam dados e respectivas associações dos mesmos.

14
 Rede: é um sistema de ligação que permite o compartilhamento de recursos entre
diversos computadores;
 Procedimentos: é um conjunto de instruções sobre como combinar os elementos
mencionados de forma a processar as informações e gerar saídas desejadas, ou seja,
são as funções que o sistema deve executar.

1.4.2 As organizações e os sistemas de informação

Segundo Rascão (2004), atender à importância de sistema de informação é um imperativo


no mundo dos negócios face a internacionalização e globalização dos mercados. Esse
atendimento terá de passar pela importância dada aos SI suportados pelas Tecnologias de
Informação (TI) e pelo seu impacto nas pessoas e nas organizações. Os SI e a TI têm
grande importância nas organizações actuais podendo mesmo alterar os processos
empresariais de várias formas de modo que sejam benéficos para a organização tais como:

 Melhor compreensão dos processos e objectivos de uma informação;


 Substituindo ou reduzindo a mão-de-obra humana em um processo, de forma que
seja automatizado o trabalho aumentando a rapidez;
 Apoiando o trabalho de gestão e melhorando a análise da informação e tomada de
decisão;
 Estruturando o trabalho de forma a promover as melhores práticas: melhorando a
manipulação de dados e o trabalho geral, permitindo que o trabalho seja realizado
de forma ininterrupta;
 Integrando e ligando fornecedores e clientes através da troca electrónica de dados,
apoiando no processo de planeamento organizacional;
 Colaborando no projecto de produtos e através de manufatura integrada por
computador e melhorando a coordenação entre tarefas e processos;
 Permitindo a monitorização rigorosa da situação e objectos do processo;
 Permitindo a eliminação de intermediários em um processo e encurtamento de
distâncias.

15
1.4.3 Sistemas de informação gerencial

Sistemas de informação funcionais dão suporte a vários tipos de funcionários, de


profissionais a gerentes. O tipo mais comum de sistema geral da função são os sistemas de
informação gerências.

Para Stair e Reynolds (2006, p. 248), “sistemas de informação gerências fornecem


informações a gerentes nas áreas funcionais a fim de apoiar tarefas administrativas de
planejamento, organização e controle de operações”.

Existe uma ligação directa entre as informações solicitadas pelos tomadores de decisão
com o nível da tomada de decisão gerencial, e o grau de estrutura nas situações de decisão
que enfrentam.

O conceito que Stair e Reynolds (2006), defendem, é que os SIG são capazes de fornecer a
informação certa à pessoa certa e na hora certa, oferecendo vantagens competitivas às
organizações que os utilizam.

Em relação a essa perspectiva surge a seguinte posição:

“Os sistemas de informação gerencial foram o tipo original de sistemas de apoio


gerencial e ainda constituem uma categoria importante de sistemas de informação.
Um SIG dá origem a produtos de informação que apoiam muitas das necessidades
de tomada de decisão da administração. Os relatórios, telas e respostas produzidas
por esses sistemas fornecem informações que os gerentes especificam de antemão
para o adequado atendimento de suas necessidades de informação” (O'Brien,
2004, p. 283).

1.4.4 Sistemas integrados de gestão

Os sistemas integrados de gestão são utilizados para auxiliar no processo de decisões


dentro das organizações, visto que com o desenvolvimento da tecnologia e as exigências
do mercado, as organizações procuram cada vez mais melhorias dos seus processos

16
gerenciais com a aplicação da TI, na busca pela maximização dos resultados e redução dos
custos (Padoveze, 2000).

Os sistemas integrados de gestão (SIG) unem e integram todos os subsistemas


componentes dos sistemas operacionais e dos sistemas de apoio à gestão, por meio de
recursos da tecnologia de informação, de forma tal que todos os processos de negócios da
empresa possam ser visualizados em termos de um fluxo dinâmico de informações, que
perpassam todos os departamentos e funções (Ibdem).

1.5 Certificado e certificação

Os certificados de habilitações são documentos que comprovam a conclusão de uma


formação que lhe confere a competência para o desempenho de algum tipo de trabalho ou
tarefa. É comum que estes certificados sejam pedidos quando se candidata a um novo
emprego ou a um curso que exija um grau de habilitações prévio (Economias, 2013).

O certificado tem a obrigatoriedade de certificar e/ou comprovar que alguém participou de


uma eventualidade, como concerto, simpósio, desfile, festas, série de estudos, palestras,
etc. Pode também comprovar algum curso de extensão cultural, que são cursos que não
estão inclusos como parte integrante ou obrigatório do ensino de graduação e pós-
graduação (Ibdem).

O certificado é o conteúdo, ou seja, o corpo da certificação. Esta última atesta “ser


verdade” algo que está declarado. Portanto, fazer a certificação é um acto sério, pois quem
assina está assumindo a responsabilidade sobre aquilo que afirma o documento (Ibidem).

Certificação é a declaração formal de comprovação emitida por quem tenha credibilidade


ou autoridade legal/moral. Ela deve ser formal, isto é, deve ser feita seguindo um ritual e
ser corporificada em um documento (Carvalho, 2019).

A certificação deve declarar ou dar a entender, explicitamente, que determinada coisa,


status ou evento é verdadeiro. Deve também ser emitida por alguém, ou alguma instituição,
que tenha fé pública, isto é, que tenha credibilidade perante a sociedade. Essa credibilidade
pode ser instituída por lei ou decorrente de aceitação social (Ibdem).

17
1.6 Engenharia de Software

Um factor essencial para a conclusão de um projecto de desenvolvimento de software é a


adopção de uma metodologia, que pode ser entendida como um conjunto de regras e
padrões que orientam as abordagens utilizadas em todas as tarefas associadas com o ciclo
de desenvolvimento de sistemas. Existem diversas técnicas de análise e modelagem, porém
as mais dominantes são o desenvolvimento estruturado e o orientado a objecto.

Segundo Pressman (2002), o desenvolvimento estruturado é uma actividade de construção


de modelo, que utilizando uma notação própria, cria modelos que retratam o fluxo e o
conteúdo da informação. Os sistemas são divididos em partições funcionais e
comportamentais que descrevem a essência do produto a ser construído.

O desenvolvimento orientado a objectos é uma continuação da abordagem modular do


desenvolvimento estruturado combinado com a modelagem e programação orientada a
objecto (Ibdem).

1.6.1 Processo de software

Processos de software são actividades sequenciais para a produção de softwares.

De acordo com Sommerville (2011, p.29), “um processo de software é um


conjunto actividades inter-relacionadas que levam a produção de um produto de
software. Tais actividades podem envolver o desenvolvimento de sistemas a partir
do zero em uma linguagem padrão de programação, ou seja, são passos, práticas e
etapas previamente estabelecidas para o desenvolvimento de softwares e os
produtos associados, como por exemplo: documentos do projecto, código-fonte,
casos de uso e manual de uso do sistema, visando a qualidade e a produtividade
do desenvolvimento do projecto”.

1.6.2 Metodologia RUP

Segundo Silva (2005), a metodologia RUP (Processo Racional Unificado) é uma


metodologia completa para desenvolvimento dos sistemas de informação. No RUP, a forte
integração com UML é notório ao longo de todo processo mas importa referir que a UML

18
e o RUP têm âmbitos de intervenção distintos. A UML é uma linguagem de modelação,
enquanto o RUP é uma metodologia completa de desenvolvimento de sistemas de
informação.

Para Rodriguez (2000), metodologia RUP é como um conjunto de módulos ou elementos


de conteúdo, que descrevem o que vai se produzir, as habilidades necessárias requeridas e
a explicação passo a passo descrevendo como se seguem os objectivos de
desenvolvimento.

1.6.2.1 Características principais

As características principais desta metodologia, são apresentados por Silva e Videira


(2008), ao afirmarem que o RUP sempre teve como preocupação definir e promover
diversas boas práticas relacionadas com o desenvolvimento de sistemas de informação.

Os aspectos característicos desta metodologia são:

 Metodologia conduzida por casos de utilização – diversas metodologias defendem


que um sistema pode ser especificado, na perspectiva dos seus usuários, através de
casos de uso, pelo facto destes diagramas permitirem captar os requisitos
funcionais.

No caso do RUP, tal como noutras metodologias que recorrem a UML, a inovação reside
no facto dos casos de uso, para além de especificarem os requisitos do sistema, conduzem
também o seu próprio desenho, implementação e teste, ou seja, todo o processo de
desenvolvimento (Silva & Videira, 2008).

 Metodologia centrada numa arquitectura – a função da arquitectura de software é


reflectir decisões sobre a organização do sistema de software, como:
a) Os elementos estruturais e suas interfaces que compõem o sistema;
b) O comportamento do sistema, especificado através de colaborações entre estes
elementos;
c) A composição dos diversos elementos e a respectiva organização em subsistemas
com complexidade progressivamente maior;

19
d) O estilo arquitectural, que guia esta organização, os elementos e a suas interfaces,
as suas colaborações e composição.

A arquitectura de software decide ainda restrições e compromissos relativos a diferentes


aspectos do sistema, tais como: utilização, funcionalidades, desempenho, tolerância a
alterações, reutilização, compreensão, economia e estética.

Por outro lado, Silva e Videira (2008) espelham que, os casos de utilização são
desenvolvidos com base a informação fornecida pelos clientes e utilizadores, mas também
são fortemente condicionados pela arquitectura subjacente existente ou futura.

 Metodologia iterativa e incremental: as metodologias unificadas, sugerem uma


aproximação iterativa e incremental para projectos de média e grande dimensão.

1.6.2.2 Fases do RUP

Fase é um período de tempo que decorre entre dois pontos de controlo planeados, durante o
qual um conjunto bem definido de objectivos deve ser alcansado, são elaborados diversos
produtos de trabalho, e são tomadas decisões sobre o a continuidade do projecto (Silva &
Videira, 2008).

Segundo Sommnerville (2003), o RUP é composto por quatro (4) fases e cada uma com
objectivos específicos. Estas são:

Concepção: deve estabelecer o escopo e a viabilidade económica do projecto, ou seja,


permite garantir que é atingido um consenso entre diversos stakeholdres (partes
interessadas), acerca dos objectivos do projecto, e que diversos pré-requisitos estão
satisfeitos, nomeadamente o financiamento do projecto. Ao decorrer desta fase são
desenvolvidos vários produtos de trabalho, tais como:

a) Documento com visão geral do problema que entre outras informações


inclui referências aos requisitos principais, às funcionalidades mais significativas e
as restrições importantes;

20
b) Modelos de casos de uso: neste modelo inicial, considera-se razoável
efectuar a especificação de 10% a 20% do total de casos de utilização;
c) Glossário inicial do projecto;
d) Relatório inicial da avaliação de risco;
e) Justificação de negócio inicial, plano de projecto e protótipos iniciais.

Elaboração: elimina os principais riscos e estabelece uma arquitectura estável a partir da


qual o sistema poderá evoluir. Ao decorrer desta fase são produzidos e/ou actualizados
vários produtos e trabalhos tais como:

a) Modelo de casos de utilização (uma boa prática refere que pelo menos 80% do total
dos casos de utilização deverão estar especificados no final desta fase);
b) Requisitos totais do sistema, incluindo os funcionais e não funcionais;
c) Descrição da arquitectura do software;
d) Protótipo executável da arquitectura, que permite avaliar os casos de utilização
mais significativos;
e) Lista de riscos e justificação de negócio revistos;
f) Plano de projecto revisto;
g) Protótipos que demonstram a mitigação dos riscos técnicos identificados.

Construção: desenvolver de maneira iterativa até que esteja pronto para ser entregue aos
utilizadores, ou seja, é o seu objectivo principal efectuar o desenvolvimento e integração
de componentes no produto final, bem como testes exaustivos a todas as funcionalidades.

Nesta fase, é prestada uma grande e especial atenção ao controlo de custos, prazos e
qualidade do produto.

Transição: uma versão bela do sistema é disponibilizada. No final da transição pode ser
iniciado um novo ciclo de desenvolvimento para a evolução de mais produtos, o que
envolverá todas as fases novamente. O ponto de controlo do final desta fase é designada
por Product Release Milestone, e avialia-se em:

a) O sistema está pronto para ser instalado;

21
b) A documentação de suporte e a formação foram disponibilizadas;
c) Os gastos são aceitáveis;
d) Existem condições para manter o sistema operável assim que for posto em
produção;
e) Existem condições para efectuar a manutenção do sistema assim que for posto em
produção.

Além destes critérios, incluem-se ainda: a satisfação do usuário e a comparação entre


estimativas inicialmente previstas e o que efectivamente foi realizado.

1.7 Algumas tecnologias e ferramentas empregues no desenvolvimento de Sistemas

1.7.1 Linguagem UML

Segundo Sommnerville (2003), a UML (Linguagem de Modelagem Unificada) é uma


linguagem gráfica de modelagem para visualizar, especificar, construir e documentar os
artefactos de sistemas de objectos distribuídos.

A UML possui treze modelos gráficos que estão divididos em duas categorias, os
diagramas de aplicações estáticas que representam a estrutura e os diagramas de
comportamentos, no entanto dentro desta última categoria, existe uma subcategoria que
compõe os diagramas de interação (Silva, 2010).

Na área de Engenharia de Software, a UML, é uma linguagem de modelagem que permite


representar um sistema de forma padronizada, ela não é uma metodologia de
desenvolvimento. Basicamente, a UML permite que desenvolvedores visualizem os
produtos de seus trabalhos em diagramas padronizados.

Ela disponibiliza o seguinte conjunto de diagramas: diagrama de casos de utilização (caso


de uso), de classes, de sequência, de colaboração, de actividades, de objectos, de estados,
de componentes e de instalação. Para o desenvolvimento do sistema usou - se os
diagramas:

22
 Diagrama de casos de uso: descreve a relação entre actores e casos de uso de um
dado sistema. Este diagrama permite dar uma visão global e de alto nível do
sistema, sendo fundamental a definição correcta da sua fronteira.
 Diagrama de actividade: representa a parte dinâmica do sistema. É o diagrama com
maior ênfase ao do algoritmo da UML, considerado assim um dos mais detalhistas.
Utilizado, como o próprio nome diz, para modelar actividades, que podem ser um
método ou um algoritmo, ou mesmo um processo completo.

1.7.2 Base de dados

Banco de dados é um conjunto de dados persistentes, com o intuito de armazenar


informações de uma determinada organização. Esses dados são mantidos por um software
chamado de Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), onde os usuários desse
sistema podem realizar busca, exclusão, inserção e alteração nesses arquivos de banco de
dados (Date, 2003).

Um Sistema de Banco de Dados é apenas um sistema computadorizado de armazenamento


de registos. Em outras palavras, é o recipiente para uma coleção de arquivos de dados
computadorizados. Os usuários do sistema poderão executar diversas operações sobre tais
arquivos, por exemplo:

 Inserir novos dados em arquivos existentes;


 Alterar dados em arquivos existentes;
 Buscar informações que já se encontram no sistema de base de dados guardados;
 Eliminar e ou remover arquivos existentes na base de dados;
 Acrescentar novos arquivos, vazios, a base de dados.

1.7.2.1 MySQL

O MySQL é um SGBD, que utiliza a linguagem SQL (Linguagem de Consulta


Estruturada) como interface. Permite assegurar que múltiplos usuários possam trabalhar
com os dados ao mesmo tempo, fornece acesso rápido aos dados e assegurar que somente
usuários autorizados possam obter acesso (Mysql, 2010).

23
É o SGBD de código aberto mais conhecido no mundo que trabalha com a linguagem
SQL. Pois tem excelente desempenho, confiabilidade e facilidade de uso e também uma
grande portabilidade, funciona em mais de 20 plataformas, sendo elas as principais, Linux,
Windows, Mac e Solaris e foi escrito em C e C++ (Ibdem).

1.7.2.1.1 MySQL WorkBench

O MySQL Workbench é uma ferramenta visual para design, desenvolvimento e


administração de base de dados MySQL. Essa ferramenta é originou-se do DB Designer
que por sinal já era fácil e muito bom de utilizar (Vespa, 2010).

A ferramenta dispõe a conectividade com o banco e criação das tabelas e relacionamentos


a partir do design do diagrama de entidade e relacionamento, depois de feito o DER, ele
oferece a opção de implantar no banco e gera todo o código SQL contido no DER. Há
também a possiblidade de engenharia reversa, extraindo dados de um bando existentes e
montando o diagrama (Ibdem).

1.7.3 Astah

O Astah Professional é uma ferramenta Case de criação de diagramas UML, diagrama de


entidade-relacionamento, diagrama de fluxo de dados e outras funcionalidades úteis à fase
de especificação e projecto de um sistema (Martins, 2010).

1.7.4 Visual studio

A Microsoft Visual Studio é um pacote de programas da Microsoft para desenvolvimento


de software especialmente dedicado à NET Framework e as linguagens Visual Basic, C,
C++, C# (C Sharp) e J# (J Sharp) (Lima & Reis, 2002).

O Visual Studio 2010, e a plataforma (. NET 4.0), possuem um conjunto de características


que visam ajudar tanto o programador principiante como o experiente a desenvolver
aplicações de forma simples, rápida e divertida (Pereira, 2010).

24
É uma linguagem de programação orientada a objectos desenvolvida pela Microsoft como
parte da plataforma .Net (lê-se DOTNET). A sua sintaxe orientada a objectos foi baseada
no C++ mas inclui muitas influências de outras linguagens de programação (Ibdem).

CAPÍTULO 2 - PLANEAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO

No presente capítulo apresentam-se a instituição em estudo e o processo de concepção e


elaboração do sistema.

1
2

2.1 Caracterização da entidade de estudo

2.1.1 Breve descrição da instituição – Universidade Kimpa Vita

2.1.1.1 Historial

A Universidade Kimpa Vita foi fundada sob Decreto-lei n.º07/09, de 12 de Maio de 2009
aprovado pelo Conselho de Ministros. Em 2010 foi o ano de instalação na província do
Uíge. Em 2011 inicia as actividades nas instalações do Instituto Superior de Ciências da
Educação e vai integrar os antigos estudantes da Escola Superior Tecnológica do Uíge, Ex.
Instituição pertencente a Universidade Agostinho Neto que formava quadros a nível de
bacharelato.

25
Em 2012 iniciam as actividades na província do Cuanza Norte com a Escola Superior
Politécnica do Cuanza Norte. Kimpa Vita é a patrona da Universidade, também conhecida
como Dona Beatriz, foi uma líder extraordinária, nasceu perto do Monte Kimbango no
Reino do Congo. É considerada símbolo de unidade e liberdade do homem negro no Reino
do Kongo. Ela é, portanto, uma humanista, uma figura que lutou pela concórdia e a
preservação dos valores e tradições positivos da África e que tem, por conseguinte, muito a
ensinar aos africanos de hoje.

Kimpa Vita inspirou o lançamento, em Mbanza Congo, de um movimento de messianismo


virado para a preservação da cultura tradicional africana, que teve uma adesão espectacular
por parte dos fundadores de igrejas em Angola, RDC e Congo – Brazzaville. O objectivo
central desse movimento de messianismo tradicional tinha como base fulcral o resgate e o
relançamento dos valores dos povos africanos, que na época ressentiam a invasão da acção
colonizadora para melhor implantar o cristianismo em África.

A Universidade Kimpa Vita está inserida na VII região académica localizada nas
províncias do Uíge e Cuanza Norte, funciona com quatro Unidades Orgânicas, 11 cursos
de Licenciaturas cujos planos dos cursos foram aprovados: Curso de Direito pelo Decreto
Executivon.º396/17 de 28 de Agosto, Enfermagem, Contabilidade e Gestão, Agronomia e
Engenharia Informática pelo Decreto Executivo n.º399/17. Os cursos de Administração
Pública, Informática de Gestão, Análises Clínicas e Saúde Pública pelo Decreto Executivo
n.º397/17, Engenharia Electrotécnica pelo Decreto Executivo n.º48/2017 de 11 de Abril do
Gabinete do Ministro do Ensino Superior e o Curso de Engenharia Hidráulica e
Saneamento das Águas pelo Decreto Executivo n.º49/2017 de 11 de Abril do Gabinete do
Ministro do Ensino Superior.

2.1.1.2 Missão

a) Gerar e difundir conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais comprometidos


com intervenções transformadoras da sociedade e com o desenvolvimento sustentável;
b) Produzir, socializar e aplicar o conhecimento nos diversos campos do saber, através
do ensino, investigação e da extensão indissociavelmente articulados de modo a contribuir
para o desenvolvimento social e económico da região em particular e do país em geral;

26
c) Promover a formação de profissionais qualificados de modo a contribuir para o
desenvolvimento social e económico da região em particular e do país em geral.

2.1.1.3 Visão

a) A Unikivi, quer evoluir para uma instituição inovadora de aproximação à


comunidade e de fixação de quadros na região;
b) Ser uma Instituição de referência nacional e internacional alicerçada na dinâmica
do saber universal e também propulsor vital do desenvolvimento económico, social e
cultural da região.

2.1.1.4 Valores

a) Responsabilidade;
b) Justiça social;
c) Patriotismo;
d) Humanismo.

2.1.1.5 Princípios

A Universidade Kimpa Vita no cumprimento da sua missão institucional tem como os


seguintes princípios que lhe norteiam:

a) A promoção da actividade académica, nas ciências, artes e humanidades;


b) O respeito à diversidade intelectual, artística, institucional e política;
c) A busca de mecanismos de promoção da indissolubilidade entre ensino, pesquisa e
extensão;
d) A gestão democrática, transparente e descentralizada;
e) A igualdade de condições de acesso e permanência;
f) A valorização e promoção do desenvolvimento de pessoas;
g) O compromisso com a democracia e a justiça social.

27
2.1.1.6 Objectivos

a) Formar profissionais competentes comprometidos com a pátria e o projecto social;


Primar pela formação integral, científica e metodológica dos docentes;
b) Produzir resultados científicos de forma gradual, que satisfaçam à problemática da
instituição e da região;
c) Promover a interação dinâmica Universidade-comunidade-sociedade;
d) Implementar uma estratégia de cooperação que propicie a assinatura de novos
convénios, o funcionamento dos existentes e que facilite a incorporação a redes, projectos
de alcance nacional e internacional;
e) Garantir o desenvolvimento de um programa cultural diverso, estável e sustentável
de alta qualidade e de participação comunitária;
f) Dirigir com um sistema eficaz, transparente e participativo, adequado ao
desenvolvimento estratégico da Universidade;
g) Obter um processo de captação, recrutamento, indução, capacitação e estimulação
do pessoal de acordo às necessidades da instituição;
h) Contar com uma estratégia integral de informatização, informação e comunicação
para o desenvolvimento dos processos universitários.

2.1.1.7 Localização geográfica

A Universidade Kimpa Vita está inserida na VII região académica localizada nas
províncias do Uíge e Cuanza Norte, nos municípios do Uíge e Cazengo respectivamente.

A Reitoria é o núcleo central da organização da Universidade Kimpa Vita íntegra os órgãos


de gestão da instituição. Está localizada na cidade do Uíge no bairro Popular.

28
2.1.1.8 Estrutura orgânica (Organigrama)

Figura 2. Estrutura orgânica da organização.

2.2 Plano de desenvolvimento do projecto

2.2.1 Propósito de projecto

A presente secção tem como principal propósito o desenvolvimento de um sistema


automatizado de emissão de certificados na Unikivi.

2.2.2 Premissas e restrições do projecto

 O sistema foi desenvolvido utilizando a linguagem de programação C#;


 O projecto foi desenvolvido por duas pessoas;
 O projecto desenvolvido teve a duração de 11 meses aproximadamente;
 Trabalho de no mínimo 5 horas diárias por pessoa;
 Dois microcomputadores com tecnologias e requerimentos necessários para a
produção e teste do sistema.

29
2.2.3 Modelagem do projecto

Neste ponto são apresentados os principais aspectos que caracterizam a concepção e


elaboração do sistema desenvolvido, obedecendo a metodologia RUP.

2.2.3.1 Plano inicial do projecto

O planeamento de um projecto é algo bastante importante e que nos dá uma perspectiva do


tempo necessário, recursos e riscos envolvidos na elaboração do mesmo.

2.2.3.2 Organização e controlo do projecto

A organização do projecto apresentado tem como objectivo definir os níveis de


responsabilidades e decisão, bem como os canais e processos de comunicação, capazes de
assegurar o sucesso do projecto.

Para fazer o controlo do projecto foram usados os seguintes procedimentos de


comunicação:

 Relatórios de controlo de projecto;


 Reuniões de controlo de projecto.

Ao longo do ciclo de vida do projecto foram produzidos periodicamente relatórios de


progresso. Estes relatórios, destinados ao Gestor de Projecto, reflectem a situação de cada
componente do projecto relatada pelos coordenadores de cada um dos pacotes de trabalho.

As reuniões de controlo de progresso tiveram uma periodicidade semanal, tendo por


objectivo a revisão dos relatórios de progresso. Evidenciam:

 O trabalho concluído desde a última reunião;


 O trabalho em curso;
 O trabalho em atraso;
 O planeamento do trabalho para o próximo período.

30
2.2.4 Recursos

Para que o planeamento efectuado seja cumprido é necessário dispor de recursos humanos,
de hardware e de software.

 Recursos de hardware

Os recursos de hardware utilizados no desenvolvimento da aplicação foram os seguintes:

a) Máquina servidor de Base de Dados;


b) Máquinas clientes de desenvolvimento.

 Recursos de software

Os softwares instalados nestas máquinas para o desenvolvimento do projecto são:

a) Visual Studio 2010: Ferramenta que permite o desenvolvimento de aplicações.


b) MYSQL Server: Sistema gerenciador de banco de dados multiplataforma.
c) Microsoft Office Word 2007: Processador de texto escolhido para processar todos
os documentos realizados para o projecto.
d) Astah Professional 8.2.0: Ferramenta de modelagem UML.
e) MySql WorkBench 6.0 CE: Ferramenta que oferece um ambiente extremamente
flexível para correr ad hoc queries.
f) Navicat Premium 12: O Navicat Premium 12 é uma ferramenta de
desenvolvimento de banco de dados que permite criar, gerenciar e manter bancos de dados
de maneira rápida e fácil, conectando-se simultaneamente a vários bancos de dados como
MySQL, MariaDB, MongoDB, SQL Server, Oracle, PostgreSQL e SQLite de um único
aplicativo.
g) Microsoft Windows 10 Home: Sistema operativo sobre o qual todas as
ferramentas mencionadas anteriormente correm.

31
2.2.5 Papéis e responsabilidades

A tabela abaixo mostra uma breve descrição da função de cada integrante da equipa de
desenvolvimento do projecto e seus respectivos papéis. Essas funções poderão variar, pois,
como é um projecto apenas para a conclusão de curso, é necessário à participação em todos
os processos de desenvolvimento do projecto, para uma boa aprendizagem, portanto, na
prática o gerente de projectos não deve desempenhar a função de desenvolvedor, por
exemplo.

Tabela 1. Papéis e responsabilidades dos integrantes da equipa.

Componente da equipe Função


Gerente do projecto;

Desenvolvedor;

Responsável pela elaboração do plano de projecto;

Responsável pela elaboração do Sistema;

Responsável pela actualização do Sistema;

Eugénio André da Costa Responsável pela integração das partes do projecto;

Responsável pela elaboração da documentação;

Responsável pela modelagem e do documento do

revisor de artefactos e analista do projecto;

Revisor de artefactos. A fim de demostrar a maneira


como o sistema funcionará, tópicos que apresentam os
requisitos funcionais e não funcionais
Subgerente do projecto;
Edivaldo António Cassule Neto
Responsável pela elaboração e gerenciamento de

32
cronograma;

Responsável pela elaboração da documentação;

Responsável pela modelagem e do documento do


revisor de artefactos e analista do projecto.

2.2.6 Processo de gerenciamento

2.2.6.1 Estimativas do projecto quanto ao tempo e custos

A estimativa é que o projeto comece a ser desenvolvido no começo do mês de Novembro


de 2019 e término no mês de Setembro de 2020, com alguma pequena margem de erro
sobre essa data. O projecto começa com a realização de reuniões visando definir a forma
como o projeto será conduzido e aperfeiçoar questões cruciais como prazo, custos e riscos.

Com base nos custos previstos para cada actividade e implementação do projetco, é
possível calcular os custos do projecto. O custo total geral para a realização e
implementação do projecto é de Akz 2.157.431,00. Tais custos podem ser distribuído,
conforme tabela abaixo:

Tabela 2. Custos gerais do projecto


CUSTOS GERAIS DO PROJECTO
Custos do Sistema
N
º Actividade Tempo de Duração/Semanas Custos/Kz
1 Concepção 2 157.700,00
2 Elaboração 6 37.000,00
3 Construção 8 337.000,00
4 Documentação do Usuário 2 3.000,00
5 Gerência/Suporte 2 70.000,00
Total de Actividades Tempo Total Custo Total
5 20 604.700,00
Custos de Implementação
N
º Materiais Marca (Modelo) Quantidade Custos/Kz
HPE (MICRO GEN10+G5420
8 Servidor 16GB 1TB SATA LFF) 1 746. 485,00

33
9 Roteador DLINK (N300 4G/5 portas) 3 677. 160,00
MANHATTAN (5 portas de
10 Switch 10/100 MBPS) 3 25. 773,00
HP (LASERJET MONO PRO
11 Impressora Laser M102A) 1 103. 313,00
Total de Materiais -------- Quantidade Total Custo Total
4 ---------- 8 1.552. 731,00
--------------- ---------- ----------- ---------
Total Geral 2.157.431,00
2.2.6.2 Plano de projecto

Foi acordado inicialmente que o grupo fará as reuniões 3 vezes por semana, com a
abordagem principal nas realizações do levantamento e análise de requisitos do sistema,
definição do escopo e elaboração de documentos iniciais do projecto. Logo depois a
conclusão desta etapa, alteraremos o plano do projecto para entrar na fase de
desenvolvimento.

Recursos utilizados: Os recursos de hardware utilizados são computadores laptops


pessoais de cada integrante do grupo.

2.2.6.3 Cronograma de actividades do projecto

Figura 3. Cronograma do projecto.

34
2.2.6.4 Plano de gestão de requisitos

A definição dos requisitos do sistema foi baseada nas necessidades que a UNIKIVI
enfrenta no que diz respeito a emissão de certificados, no entanto, modificações serão
feitas ao longo do projecto.

2.2.6.5 Plano de controlo do cronograma

A equipa realiza reuniões periódicas, de modo a avaliar o progresso do projecto e corrigir


eventuais atrasos. Também haverá relatórios que serão entregues mensalmente.

2.2.6.6 Plano de controlo de qualidade

A qualidade do projecto estará sempre sob a supervisão do Engenheiro de Teste e Analista


de Qualidade, o qual irá relatar qualquer eventual problema constatado durante o
desenvolvimento do projecto. Em caso de problemas serão realizadas reuniões
extraordinárias e imediatas com os responsáveis para discussão de possíveis soluções.

2.2.6.7 Plano de comunicação

Serão gerados relatórios semanalmente sobre os factos acontecidos durante a semana, além
de troca de mensagens e telefonemas. Mensalmente será realizada uma reunião com todos
os membros da equipa para discussão sobre o andamento do projecto e dificuldades que
estão sendo encontradas.

2.2.6.8 Plano de métricas

Durante o desenvolvimento, serão utilizados algumas métricas para averiguar a qualidade


do software, dentre elas destacam-se:

 Compatibilidade com recursos de hardware;


 Facilidade de uso;
 Design do software;
 Organização dos componentes com suas relações.

35
2.2.7 Testes

Durante a codificação, realizaram-se testes exploratórios em todos os componentes do


sistema, visando encontrar falhas ou inconsistências. O foco destes testes era as
funcionalidades implementadas e a segurança das informações armazenadas.

Executaram-se testes unitários em todos os módulos, testes de integração e testes de


sistema (executar o sistema do ponto de vista do usuário final). Os erros encontrados foram
reportados ao responsável e prontamente corrigidos. Durante os testes de sistema
elaboraram-se os casos de teste para formalizar todos os testes realizados pela equipe.

2.2.7.1 Plano de Teste

Os objectivos do plano de teste do SEC atende aos seguintes objectivos:

1. Identificar informações do projecto existente e os componentes de software que devem


ser testados;
2. Listar os Requisitos de Teste recomendados (nível alto);
3. Recomendar e descrever as estratégias de teste a serem utilizadas;
4. Identificar os recursos necessários e fornecer uma estimativa dos esforços de teste;
5. Listar os elementos dos produtos liberados do projecto de teste.

2.2.7.2 Escopo

Será testado o SEC. Os testes unitários abordarão a qualidade funcional, enquanto os testes
de sistema abordarão questões de escalabilidade e desempenho.
As seguintes interfaces de sistema serão testadas:
1. Interface Inicial do Sistema;
2. Interface de gestão de Usuário;
3. Interface de gestão de Estudante;
4. Interface de gestão de Notas;
5. Interface de emissão de relatórios.

36
2.2.7.3 Requisitos de Teste

A seguir serão identificados os itens que serão objectivos de teste, como por exemplo,
casos de uso, requisitos funcionais e requisitos não funcionais.

2.2.7.3.1 Teste de Banco de Dados

Verificar se as informações do usuário podem ser fornecidas. Verificar se os dados e o tipo


de usuários podem ser inseridos e exibidos. Verificar se os perfis do administrador e as
informações de conta podem ser fornecidos e exibidos. Verificar se os dados dos
estudantes podem ser inseridos e exibidos. Verificar se os dados das notas podem ser
inseridos e exibidos.

2.2.7.3.2 Teste Funcional

 Verificar se os usuários conseguem visualizar as informações sobre as quais


solicitaram pesquisa.
 Verificar se a inserção de conteúdo automático está funcionando – (Id).
 Verificar se a exibição de tabelas está ocorrendo correctamente.
 Verificar se o acesso de usuários cadastrados está ocorrendo correctamente.
 Verificar se os relatórios gerados podem ser impressos.

2.2.7.3.3 Teste de Interface

 Navegar por todos os casos de uso, verificando se cada painel da interface com
usuário pode ser facilmente compreendido;
 Verificar se todas as telas estão de acordo com as especificações.

2.2.8 Fase de treinamento e acompanhamento

Liberação do sistema: O responsável por essa actividade, geralmente o gerente de


projectos, verifica se os requisitos de infra-estrutura foram correctamente atendidos.

37
Treinamento dos usuários: Esta actividade é apenas uma parte do treinamento que deve
ser realizado pelos usuários. Outras actividades de treinamento devem ter sido realizadas
paralelamente em fases anteriores, para que os usuários já tenham a base de conhecimentos
necessários para iniciar a operação do sistema.

Acompanhamento da utilização: As operações iniciais do sistema, devem ser


devidamente acompanhadas pela equipa de implantação ou pelos responsáveis pelo
processo, pois nesta fase os usuários geralmente não possuem habilidade para operar o
sistema, prejudicando a execução das actividades de negócio da organização, dificultando
a identificação de falhas e até mesmo introduzindo erros nos dados registados.

Avaliação da implantação: Com o sistema já operando é necessário avaliar o processo de


implantação realizado. Objectivo dessa avaliação é verificar os pontos críticos da
implantação, que em geral tendem a continuar oferecendo riscos a utilização do sistema.
Com esta identificação é possível estabelecer um plano de respostas, monitorar e controlar
os prováveis riscos da próxima fase do ciclo de vida do sistema.

2.2.9 Produtos a serem entregues

Os seguintes itens são considerados produtos do projecto. Os itens abaixo serão entregues
em etapas distintas do projecto:

 1ª etapa: Motivação e referencial teórico;


 2ª etapa: Modelagem do sistema e da base de dados;
 3ª etapa: Implementação do sistema e da base de dados;
 4ª etapa: Testes e análise de resultados;
 5ª etapa: Sistema de banco de dados de emissão de certificados – final.

2.2.10 Levantamento de requisitos

Nesta secção, são apresentadas as etapas realizadas para o levantamento de requisitos do


sistema automatizado de emissão de certificados. Para tal foi realizada entrevista com o
responsável pela emissão de certificados.

38
Também foram realizadas pesquisas informais da instituição em causa e profissionais da
área de desenvolvimento de software.

A partir deste levantamento, foi possível levantar os dados e as necessidades que o sistema
deve atender para auxiliar o desenvolvimento do projecto, e criar os documentos com os
requisitos levantados.

2.2.10.1 Documentação de requisitos

Trata-se dos documentos mais importantes do projecto, que servirão de base para os
desenvolvedores, gerentes de projectos, engenheiros de software até mesmo para a equipe
de testes. De acordo com o proposto pela Engenharia de software, utiliza-se uma tabela
para listar e descrever todos os requisitos necessários para que o sistema funcione em
perfeito estado. ID Requisito, Nome Requisito, Descrição do Requisito, são as colunas que
iniciam a documentação dos requisitos.

O documento foi elaborado desde o início do desenvolvimento do projecto e conforme se


encontravam novos requisitos do sistema alguns deles eram acrescentados ao documento,
tendo sido actualizado até Setembro de 2020.

2.2.10.1.1 Fase de levantamento

Nessa fase foram levantadas todas as necessidades para o desenvolvimento do sistema


automatizado para a emissão de certificados. Existe a necessidade de criar uma base de
dados com diversas informações sobre o processo de emissão de certificados.

2.2.10.2 Análise do risco

Sempre que somos confrontados com um projecto de desenvolvimento de software,


devemos ter em conta a análise do risco relacionada com processo de desenvolvimento.

A análise do risco é constituída por duas actividades, sendo a primeira, a identificação dos
riscos inerentes ao projecto em questão, porque nem todos os projectos estão sujeitos aos
mesmos riscos, a segunda é a gestão dos riscos identificados na actividade anterior, ou

39
seja, é o estudo e escolha de medidas alternativas que permitam minimizar e controlar
todos os riscos.

2.2.10.2.1 Identificação dos riscos

Os riscos a serem enfrentados no presente projecto são: riscos de projecto, riscos técnicos e
riscos de negócio.

2.2.10.2.2 Riscos de projecto

a) Interpretação incorrecta dos requisitos do cliente;


b) Desenvolver um produto cujo custo final seja muito elevado;
c) Atraso na entrega do produto final.

2.2.10.2.2.1 Riscos técnicos

a) Interface inapropriada para o tipo de utilizador;


b) Impossibilidade de garantir a manutenção do sistema;
c) Tecnologia inadequada.

2.2.10.2.2.2 Riscos de negócio

a) Falta de formação dos utilizadores;


b) Desenvolver um produto que não venha a ser utilizado.

2.2.10.3 Medidas de controlo dos riscos

Finalmente são apresentadas as medidas que poderão permitir a minimização e controlo de


cada um dos riscos indicados.

2.2.10.3.1 Riscos do projecto

Interpretação incorrecta dos requisitos do cliente: o contacto por parte dos usuários da
UNIKIVI com o sistema a ser desenvolvido permitiu que qualquer erro resultante de má
interpretação fosse corrigido de imediato;

40
Desenvolver um produto cujo custo final seja muito elevado: foi utilizada tecnologia sobre
a qual nunca tinha sido usada e como tal não se sabia dar uma estimativa exacta. Contudo
foi atribuída uma tarefa para auto formação na tecnologia em questão tendo em conta os
recursos monetários disponíveis;

Atraso na entrega do produto final: para evitar este risco foi necessário levar a sério a
calendarização do projecto, certificar-se das tarefas já concluídas, preparar adequadamente
as restantes e controlar os prazos definidos para a realização de cada uma, de acordo com o
calendário.

2.2.10.3.2 Riscos técnicos

Interface inapropriada para o tipo de utilizador: quanto a este risco, só quando os


utilizadores começarem a utilizar a aplicação é que se poderão tirar conclusões. Entretanto
tentou-se identificar o melhor possível no que concerne a aplicação, assim como o grau de
conhecimento e objectivos dos utilizadores da aplicação. Também será fornecido um
Manual do Utilizador para ajudar os utilizadores na utilização do sistema;

Impossibilidade de garantir a manutenção do sistema: a melhor maneira de combater este


risco foi a criação de documentação, para auxiliar os programadores e informar sobre todos
os passos do processo de desenvolvimento de software;

Tecnologia inadequada: este risco foi combatido com a escolha das tecnologias mais
poderosas que existem actualmente no mercado. No entanto, sabe-se que no futuro
aparecerão novas tecnologias mais potentes. Este risco poderá ser superado no futuro com
a adaptação da nova tecnologia através do processo de migração.

2.2.10.3.3 Riscos de negócio

Falta de formação dos utilizadores: este risco é evitado com o fornecimento do Manual do
Utilizador e através de formação dada pelos responsáveis do projecto aos utilizadores
finais;

41
Desenvolver um produto que não venha a ser utilizado: este risco segue as medidas a
serem tomadas no risco da “Interface inapropriada para o tipo de utilizador”.

2.2.10.4 Plano de garantia de qualidade

O sistema contará com um bom nível de confiabilidade, pois o mesmo será testado pelo
analista de qualidade e engenheiro de teste. Com isso, todo problema será solucionado
ainda em fase de criação do software.

2.2.10.5 Plano de solução de problemas

De acordo com os problemas que forem surgindo serão gerados relatórios contendo as
dificuldades e seus motivos, desse modo, serão feitas reuniões com os responsáveis a fim
de apresentarem possíveis soluções para os problemas em questão.

2.2.10.6 Plano de melhoria do processo

Depois da conclusão deste projecto será realizada uma avaliação de toda sua trajectória
analisando as suas deficiências e pontos fortes. Estes dados serão armazenados para que
sejam usados nos projectos futuros.

42
CAPÍTULO 3 - DESENVOLVIMENTO E PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES DO
SISTEMA

Neste capítulo é apresentado o resultado produzido. Para o devido efeito será apresentado a
arquitectura e principais funcionalidades do sistema proposto pelo estudo.

3.1 Descrição geral

O sistema automatizado de emissão de certificados, é um sistema personalizado para


gestão das informações relacionadas a emissão de certificados na Universidade Kimpa
Vita, onde somente os usuários logados terão permissão para inserir, modificar e emitir
certificados.

3.2 Apresentação do produto

Propõe-se que o software seja utilizado pela UNIKIVI, podendo mesmo até ser utilizado
por outras instituições que possuem as mesmas características e possivelmente as mesmas
necessidades no processo de gestão das informações referentes a emissão de certificados,
sendo o mesmo sistema desenvolvido com a finalidade de informatizar certos
procedimentos.

3.3 Escopo

Oferecer celeridade no processo de emissão de certificados, bem como a gestão das


informações relacionadas à actividade em causa na UNIKIVI.

3.4 Funções do produto

Emissão de certificados na Universidade Kimpa Vita.

3.5 Restrições gerais

O sistema não permitirá o acesso aos dados por pessoas não autorizadas e não registadas
como usuários do sistema.

43
3.6 Fase de estruturação

Nesta fase são apresentados os requisitos funcionais e não funcionais do sistema de acordo
com as informações obtidas nas fases anteriores, apresenta também os diagramas utilizados
para documentação do sistema.

3.6.1 Requisitos do sistema

Os requisitos do sistema mostram o comportamento esperado para a funcionalidade do


sistema. A lista de requisitos foi elaborada de acordo com os conceitos das informações
dos estudantes que o sistema deve levar em conta. Os requisitos podem ser classificados
em duas categorias, podendo ser funcionais e não funcionais:

 Requisitos Funcionais: descrevem o que o sistema faz ou é esperado que faça ao


longo do seu funcionamento através das suas funcionalidades gerais.
 Requisitos não Funcionais: estão relacionados com as características qualitativas
do sistema, descrevendo a qualidade com que o sistema deverá fornecer os
requisitos funcionais.

3.6.1.1 Requisitos funcionais do sistema

Tabela 3. Requisitos funcionais do sistema.

Código Requisito Implementado


RF01 Permitir autenticação de usuários. Sim
RF02 Permitir o acesso ao sistema após a autenticação do
Sim
usuário.
O sistema permite gerir dados dos estudantes:

RF0301- cadastrar;
Sim
RF03 RF0302 - editar;

RF0303 - consultar.

44
O sistema permite gerir dados referentes aos cursos:

RF0401 – cadastrar;
Sim
RF04 RF0402 – editar;

RF0403 – consultar.
O sistema permite gerir dados referentes aos anos
académicos:

RF0501 – cadastrar;
RF05 Sim

RF0502 – editar;

RF0503 – consultar.
O sistema permite gerir dados referentes aos municípios:

RF0601 – cadastrar;
Sim
RF06 RF0602 – editar;

RF0603 – consultar.
O sistema permite gerir dados referentes as províncias:

RF0701 – cadastrar;
Sim
RF07 RF0702 – editar;

RF0703 – consultar.
O sistema permite gerir dados referentes aos arquivos de Sim
identificação:

RF0801 – cadastrar;

RF0802 – editar;
RF08

45
RF0803 – consultar.
O sistema permite gerir dados referentes as unidades
orgânicas:

RF0901 – cadastrar;
RF09 Sim

RF0902 – editar;

RF0903 – consultar.
O sistema permite gerir dados referentes as cadeiras
(disciplinas):

RF1001 – cadastrar;
Sim

RF1002 – editar;
RF10

RF1003 – consultar.
O sistema permite gerir dados referentes ao tipo de
cadeiras:

RF1101 – cadastrar;
RF11 Sim

RF1102 – editar;

RF1103 – consultar.
O sistema permite gerir dados referentes as cadeiras de
determinados cursos:

RF1201 – cadastrar;
RF12 Sim

RF1202 – editar;

RF1203 – consultar.

46
O sistema permite gerir dados referentes as notas dos
estudantes:

RF1301 – cadastrar;
Sim

RF1302 – editar;
RF13

RF1303 – consultar.
O sistema permite gerir dados referentes aos estudantes de
determinados cursos:

RF1401 – cadastrar;
Sim

RF1402 – editar;
RF14

RF1403 – consultar.
O sistema permite gerir dados referentes as nacionalidades:

RF1501- cadastrar;
Sim
RF15 RF1502 - editar;

RF1503 - consultar.
O sistema permite gerir dados dos usuários:

RF1601- cadastrar;
Sim
RF16 RF1602 - editar;

RF1603 - consultar.
O sistema permite a emissão de certificados:

RF17 RF1701 – imprimir; Sim

RF1702 – editar.

47
3.6.1.2 Requisitos não funcionais

 Usabilidade

Esta seção descreve os requisitos não funcionais associados à facilidade de uso da interface
com o usuário e documentação do sistema.

[RNF01] Interface com o Usuário

O sistema deve prover de uma interface simples, amigável e intuitiva.

Prioridade: Importante.

 Confiabilidade

Esta seção descreve os requisitos não funcionais associados à frequência, severidade de


falhas do sistema e habilidades de recuperação das mesmas.

[RNF02] Mecanismo de Backup e Recovery

Após uma falha, o sistema continua mantendo os dados protegidos e actualizados através
dos mecanismos de backup e recovery fornecidos pelo sistema gerenciador de base de
dados.

Prioridade: Importante.

[RNF03] Disponibilidade

O sistema deve estar disponível todos os dias laborais e até aos finais de semana se haver
necessidade. Caso seja necessária alguma manutenção no sistema, poderá ser feita no
programa fonte que será disponibilizado e posteriormente adicionar as devidas mudanças.

Prioridade: Essencial.

 Desempenho

48
Esta secção descreve os requisitos não funcionais associados à eficiência, uso de recursos e
tempo de resposta do sistema.

[RNF04] Número de Acessos

O sistema deve ser capaz de atender mais de um usuário por acesso tendo em conta que
será partilhado em uma rede.

Prioridade: Essencial

 Segurança

Esta secção descreve os requisitos não funcionais associados à integridade, privacidade e


autenticidade dos dados do sistema.

[RNF05] Privacidade de Acesso

Os usuários para terem acesso ao sistema devem informar um nome de login e senha de
identificação.

Prioridade: Essencial.

 Padrões

Esta secção descreve os requisitos não funcionais associados aos padrões ou normas que
devem ser seguidos pelo sistema ou pelo seu processo de desenvolvimento.

[RNF06] Padrão de Codificação

No que tange aos padrões de projecto, o sistema está desenvolvido em camadas (paradigma
orientado a objectos) possuindo 4 camadas: Acesso a dados, Apresentação, Camada de
negócios e uma Camada para mensagens.

49
Prioridade: Desejável.

 Hardware e software

Esta secção descreve os requisitos não funcionais associados ao hardware e software


usados para desenvolver ou para executar o sistema.

[RNF07] Linguagem de Programação

O sistema foi desenvolvido com a ferramenta Visual Studio 2010 através da linguagem C#,
utilizando os conceitos de programação orientada a objectos.

Prioridade: Importante.

[RNF08] Banco de Dados

O Sistema gerenciador de banco de dados (SGBD) utilizado é o MySQL.

Prioridade: Importante.

[RNF09] Ferramentas

Para o desenho e construção do sistema recorreu-se ao auxílio das seguintes ferramentas:


Visual Studio 2010 para desenvolvimento (Codificação, compilação), MySQL Workbench
6.0 CE e Navicat Premium 12 e para a construção da base de dados.

Prioridade: Importante.

[RNF010] Plataforma de Funcionamento

O SEC foi concebido para rodar nos sistemas operativos Windows.

Prioridade: Essencial.

50
[RNF011] Restrições Hardware

Tabela 4. Restrições de Hardware.

Equipamento Configuração Recomendada


Processador 1,00 GHz ou superior

Memória RAM instalada 1,00 GB ou superior.

Espaço Disco Rígido 100 GB

[RNF012] Restrições de Software

Tabela 5. Restrições de Software.

Softwares Versão
S.O – Windows 7 ou superior
MySQL 5-0.45 ou superior

 Compatibilidade

[RNF013] Arquivos

O sistema deve seguir um padrão de geração de relatórios directamente para impressão em


pdf, podendo ainda ser exportado.

Prioridade: Essencial.

3.7 Especificação suplementar

A tabela a seguir apresenta as definições legais e regulares, desde o título do sistema,


propriedades e distribuição:

Tabela 6. Definições do sistema.

Definições gerais do sistema

51
Título do sistema Sistema de Emissão de Certificado (SEC)

Propriedades do sistema O sistema é de propriedade dos usuários idealizadores.

O sistema deverá ser compatível com o sistema operativo


Restrições de Browsers
Windows.

Cores destoantes.
Restrições de design

3.8 Desenho do sistema

No desenho do sistema apresentam-se os diagramas de Caso de Uso, de Actividade e o


Modelo Entidade Relacionamento (MER), representando as distribuições dos dados em
tabelas e seus relacionamentos, bem como a função dos usuários no sistema.

1.
2.
3.
3.1.
3.2.

3.8.1 Diagrama de caso de uso

Um caso de uso é uma técnica de modelagem para representar os requisitos de um novo


sistema ou manutenção deste. Cada caso de uso provê um ou mais cenários que indicam
como o sistema deve interagir com o usuário final ou outro sistema para atingir um
objectivo de negócio específico.

52
Figura 4. Diagrama de caso de uso.

3.8.1.1 Descrição dos principais casos de usos

As tabelas a seguir detalham os casos de uso do sistema:

Tabela 7. Caso de uso acessar ao sistema.

Nome: Acessar ao sistema.


Autores: Todos os usuários com acesso ao sistema.
Pré-condições: Nenhuma.
1. Usuário inicia o sistema.

2. O usuário deve informar os dados de login (nome e


senha), no local indicado, e clicar no botão “Confirmar”.
Fluxo Principal

3. Caso o login for efectuado com sucesso, o sistema irá


apresentar a tela principal de acordo com a categoria de cada
usuário.
Fluxo de excepção (3) 3.1. Caso os dados de login informados não existam no
banco de dados, o sistema retornará uma mensagem
informando o erro.

53
3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.
Tabela 8. Caso de uso gerir usuários.

Nome: Gerir Usuários.


Autores: Usuário Administrador.
Pré-condições: Ser administrador e ter acesso ao sistema.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item usuário.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar,
Fluxo Principal
consultar e dar privilégio.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.
3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema
informará o erro.
Fluxo de excepção (3)

3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 9. Caso de uso gerir unidade orgânica.

Nome: Gerir unidade orgânica.


Autores: Usuário Administrador.
Pré-condições: Ser administrador e ter acesso ao sistema.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar e
Fluxo Principal consultar a unidade orgânica.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

Fluxo de excepção (3) 3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema


informará o erro.

54
3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 10. Caso de uso emitir certificado.

Nome: Emitir certificado.


Autores: Usuário Administrador.
Pré-condições: Ser administrador e ter acesso ao sistema.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item emitir certificado.
2. O usuário deverá efectuar a impressão de certificado.
Fluxo Principal
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema


informará o erro.
Fluxo de excepção (3)

3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 11. Caso de uso gerir estudante.

Nome: Gerir estudante.


Autores: Todos os usuários com acesso ao sistema.
Pré-condições: Nenhuma.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item estudante.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar e
Fluxo Principal consultar.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

Fluxo de excepção (3) 3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema


informará os erros.

55
3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 12. Caso de uso gerir arquivo de identificação.

Nome: Gerir arquivo de identificação.


Autores: Todos os usuários com acesso ao sistema.
Pré-condições: Nenhuma.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item arquivo de identificação.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar e
Fluxo Principal consultar.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema


informará os erros.
Fluxo de excepção (3)

3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 13. Caso de uso gerir cursos.

Nome: Gerir cursos.


Autores: Todos os usuários com acesso ao sistema.
Pré-condições: Nenhuma.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item cursos.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar e
Fluxo Principal consultar.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

Fluxo de excepção (3) 3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema

56
informará os erros.

3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 14. Caso de uso gerir cadeiras.

Nome: Gerir cadeiras.


Autores: Todos os usuários com acesso ao sistema.
Pré-condições: Nenhuma.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item cadeiras.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar e
Fluxo Principal consultar.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema


informará os erros
Fluxo de excepção (3)

3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 15. Caso de uso notas.

Nome: Gerir notas.


Autores: Todos os usuários com acesso ao sistema.
Pré-condições: Nenhuma.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item notas.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar e
Fluxo Principal consultar.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

Fluxo de excepção (3) 3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema

57
informará os erros.

3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 16. Caso de uso gerir província.

Nome: Gerir província.


Autores: Todos os usuários com acesso ao sistema.
Pré-condições: Nenhuma.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item província.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar e
Fluxo Principal consultar.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema


informará os erros.
Fluxo de excepção (3)

3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 17. Caso de uso gerir município.

Nome: Gerir município.


Autores: Todos os usuários com acesso ao sistema.
Pré-condições: Nenhuma.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item município.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar e
Fluxo Principal consultar.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

Fluxo de excepção (3) 3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema

58
informará os erros.

3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 18. Caso de uso gerir nacionalidade.

Nome: Gerir nacionalidade.


Autores: Todos os usuários com acesso ao sistema.
Pré-condições: Nenhuma.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item nacionalidade.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar e
Fluxo Principal consultar.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema


informará os erros.
Fluxo de excepção (3)

3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

Tabela 19. Caso de uso gerir ano acadêmico.

Nome: Gerir ano acadêmico.


Autores: Todos os usuários com acesso ao sistema.
Pré-condições: Nenhuma.
1. O usuário deve percorrer o menu principal e localizar o
item ano acadêmico.
2. O usuário deverá efectuar as operações: inserir, alterar e
Fluxo Principal consultar.
3. Caso as acções forem efectuadas com sucesso, o sistema
irá apresentar o resultado desejado.

Fluxo de excepção (3) 3.1. Se os dados não estiverem correctos, o sistema

59
informará os erros.

3.2. Usuário confirma a informação e tenta novamente.

3.8.1.2 Descrição dos actores do sistema e suas responsabilidades

 Administrador (Reitoria);
 Usuários da Unidade Orgânica ESPOLUG;
 Usuários da Unidade Orgânica ESPOLCN;
 Usuários da Unidade Orgânica Faculdade de direito.

Tabela 20. Função dos actores no sistema.

Nº Autor Descrição Nível de Habilidade


Acesso informática
É a alta entidade
encarregada
de realizar as tarefas ou

1 Administrador funções Restrito Alta


(Reitoria) que requer maior nível de
segurança, encarrega-se
de
gerir os usuários, gerir
unidades orgânicas,
emitir certificado, etc.
É o indivíduo
encarregado de realizar
2 Usuários da Unidade Restrito Média
os processos inicias de
Orgânica ESPOLUG;
emissão de certificados
tais como:
gerir estudantes, cursos,
cadeiras, notas, etc.

60
É o indivíduo
encarregado de realizar
3 Usuários da Unidade Restrito Média
os processos inicias de
Orgânica ESPOLCN;
emissão de certificados
tais como:
gerir estudantes, cursos,
cadeiras, notas, etc.
É o indivíduo
encarregado de realizar
4 Usuários da Unidade Restrito Média
os processos inicias de
Orgânica Faculdade de
emissão de certificados
direito
tais como:
gerir estudantes, cursos,
cadeiras, notas, etc.

3.8.2 Diagrama de actividades

Uma actividade é composta por um conjunto de acções, ou seja, passos necessários para
que a actividade seja concluída. Representa o desempenho de algum comportamento em
um fluxo de execução.

O significado de uma actividade depende do contexto em que o diagrama é utilizado, pode


ser: uma tarefa realizada por uma pessoa no caso da representação de um processo manual,
um processo no caso de um sistema automatizado e um método no caso de descrição de um
outro método.

61
3.8.2.1 Fazer login

Figura 5. Diagrama de actividade Fazer login.

3.8.2.2 Imprimir certificado

Figura 6. Diagrama de actividade Imprimir certificado.

3.9 Desenho da base de dados

3.9.1 Modelo entidade relacionamento

O diagrama apresentado abaixo é o Modelo Entidade Relacionamento (MER), o mesmo


ilustra a estrutura e ligações entre as tabelas, entidades que nele se relacionam.

62
Figura 7. Modelo Entidade Relacionamento.

3.10 Protótipos de telas do sistema

As figuras que se seguem, apresentam os protótipos de telas do sistema.

3.10.1 Tela login

A tela de login permite o acesso ao sistema, para tal é necessário que o usuário esteja
previamente cadastrado no sistema. A referida tela possui dois campos, onde o usuário
deverá digitar o nome de login e senha respectivamente.

63
Figura 8. Tela de Login.

3.10.2 Tela do menu principal

Nesta tela estão disponibilizados as principais abas do sistema, alguns itens e outros dados
importantes que estarão disponibilizados aos usuários logo que acessarem o sistema.
Apenas ficarão disponíveis as abas em que o mesmo tem acesso no sistema, de acordo aos
seus privilégios.

Figura 9. Tela do menu principal.

64
3.10.3 Tela de registo de usuários

Esta tela permite fazer o cadastramento de usuários para a utilização do sistema. Os usuários
estão definidos de acordo com as unidades orgânicas, sendo o usuário da Reitoria o
Administrador do sistema, tendo privilégios específicos/especiais que o diferem dos demais
usuários.

Figura 10. Tela de cadastro de usuários.

3.10.4 Tela de registo de estudantes

A tela abaixo destina-se o cadastramento de estudantes, podendo ser considerada uma das
mais importantes do sistema. A mesma permite a inserção e actualização de todos os dados
pessoais dos estudantes que constam no certificado.

65
Figura 11. Tela de cadastro de estudantes.

3.10.5 Tela de registo de cadeiras curriculares

O sistema possibilita a gestão de cadeiras nucleares, para tal os dados básicos das cadeiras
são inseridos ou actualizados através da tela abaixo, onde o usuário deverá digitar a
designação completa da cadeira e uma sigla (designação abreviada).

Figura 12. Tela de cadastro de cadeiras curriculares.

3.10.6 Tela de visualização de cadeiras relacionadas a cada curso.

A tela abaixo destina-se a gestão de cadeiras, onde na mesma o usuário tem a possibilidade
de visualizar as cadeiras cadastradas, registar nova cadeira e alterar os dados da cadeira.

Figura 13. Tela de visualização de cadeiras de cada curso.

66
3.10.7 Tela de registo de notas.

A tela abaixo é uma das mais importantes do sistema visto que possibilita a inserção das
notas obtidas pelos estudantes. Para tal o usuário deverá selecionar o estudante e o curso, a
seguir preencher devidamente o campo média com respectivas notas.

Figura 14. Tela de cadastro de notas.

3.10.8 Emitir certificados

O sistema apresenta dois modelos de certificados: o modelo que a Universidade utiliza


actualmente e um outro modelo proposto pelo presente estudo. Sendo que a emissão de
certificados pode ser realizada através das telas abaixo.

 Modelo actual

Na figura abaixo, temos o relatório (certificado) no modelo em uso actual na instituição.

Para emitir certificados tanto no modelo actual como no modelo proposto utilizam-se os
mesmos procedimentos: O usuário deverá preencher o campo com o número de
identificação do estudante (BI/Passaporte) e clicar no botão processar Dados, depois de
alguns segundos o sistema apresentará a pré visualização do Certificado para a

67
confirmação dos dados. O usuário poder realizar a impressão ou simplesmente fazer a
exportação do mesmo.

Figura 15. Modelo de certificado em uso actual na instituição.

 Modelo proposto

Na figura abaixo, temos o relatório (certificado) num modelo mais detalhado e que
apresentamos como proposta para instituição. Sendo necessário apenas o número de
identificação e clicar em processar Dados para a feitura do Certificado e impressão.

Figura 16. Modelo de certificado proposto pelo estudo.

68
3.11 Estrutura de funcionamento da rede

A figura abaixo ilustra uma estrutura básica de rede proposta para o funcionamento do
sistema, visto que o mesmo será partilhado e acessado pelas diversas unidades orgânicas. É
uma rede cliente-servidor. Nesta topologia as máquinas são conectadas aos Switch de cada
unidade orgânica respectivamente, disponíveis na rede que por sua vez se conectam a
roteadores que comunicam-se entre si. Sendo que a máquina servidor estará fixada na
reitoria da universidade, na mesma poderão estar instaladas todas ferramentas necessárias
ao funcionamento da rede, bem como o sistema gerenciador da base de dados.

Figura 17. Desenho de uma rede para o funcionamento do sistema.

Para a instalação do software será necessário um microcomputador onde deve estar


instalado um sistema operacional, na mesma máquina deverá estar rodando um aplicativo
servidor de base de dados MySQL, que irá proporcionar a interação com sistema
desenvolvido para o efeito. O servidor deve estar disponível para o acesso de todos os
terminais pelos quais os usuários poderão utilizar o sistema.

3.12 Transição

Nessa secção apresenta-se a última fase do RUP, a fase de Transição.

69
3.12.1 Testes

Esta fase de teste, foi dividida em três fases: a primeira é o plano de teste, em seguida o
procedimento de teste e por último o resultado do teste.

3.12.2 Plano de teste

O plano de teste, foi utilizado para identificar os casos e requisitos de teste necessários para
testar o sistema.

3.12.3 Procedimento de teste

O procedimento de teste, foi elaborado para servir de auxílio na execução dos testes do
SEC antes da entrega final ao cliente. Nele encontram-se todos os passos de execução de
testes com os resultados requeridos para um resultado esperado.

3.12.4 Resultado dos testes realizados

Os testes foram aplicados conforme o que foi especificado no procedimento de teste e


avaliado todos os aspectos descritos no plano de teste. Todos os testes, sendo eles, de
integridade de dados, função, interface, desempenho e de segurança, obtiveram resultados
satisfatórios.

3.13 Resultado dos testes

As tabelas a seguir apresentam os resultados de testes.

3.13.1 Teste de integridade de dados

A tabela a seguir representa o resultado obtido com relação ao teste de integridade de


dados e de banco de dados.

Tabela 21. Resultado do Teste de Integridade de Dados e de Banco de Dados.

Execução Resultado Final

70
Por: Edivaldo Neto
11/03/2020 11/04/2020
Comentários:

Os registos existentes na base de dados correspondem com as informações inseridas


através do sistema.

3.13.2 Teste de função

A tabela a seguir representa o resultado obtido com relação ao teste de função.

Tabela 22. Resultado do teste de função.

Execução Resultado Final


Por: Eugénio André da Costa
12/03/2020 12/04/2020
Comentários:

Cadastros e pesquisas realizadas com sucesso.


3.13.3 Teste de interface

A tabela a seguir representa o resultado obtido com relação ao teste de interface.

Tabela 23. Resultado do teste de interface.

Execução Resultado Final


Por: Edivaldo Neto
11/03/2020 22/09/2020
Comentários:

As disposições do conteúdo das interfaces estão de acordo com o especificado nos


protótipos de tela.

3.13.4 Teste de desempenho

A tabela a seguir representa o resultado obtido com relação ao teste de desempenho.

Tabela 24. Resultado do teste de desempenho.

71
Execução Resultado Final
Por: Eugénio André da Costa
07/05/2020 22/09/2020
Comentários:

O tempo de autenticação do sistema não excede 5 segundos. E as telas comuns levam


menos de 2 segundos para executar.

3.13.5 Teste de segurança e controlo de acesso

A tabela a seguir representa o resultado obtido com relação ao teste de segurança e


controle de acesso.

Tabela 25. Resultado do teste de segurança e controle de acesso.

Execução Resultado Final


Por: Eugénio André da Costa
07/05/2020 22/09/2020
Comentários:

O tempo de autenticação do sistema não excede 5 segundos. E as telas comuns levam


menos de 2 segundos para executar.

CONCLUSÃO

A realização da presente investigação visou apresentar o desenvolvimento de um sistema


automatizado de emissão de certificados na Unikivi. O estudo bibliográfico permitiu
compreender a importância que os sistemas de informação desempenham na gestão das
informações, sendo que eles proporcionam agilidade nos processos organizacionais
aumentando a produtividade das mesmas.

72
A análise do actual processo de emissão de certificados permitiu-nos identificar os
principais factores de ineficiência do mesmo processo, tais ineficiências podem ser
ultrapassadas caso seja implementado um sistema informático automatizado.

As tecnologias e ferramentas empregues possibilitaram-nos desenhar e desenvolver um


modelo de sistema informático automatizado, com funcionalidades que certamente
garantirão grandes melhorias consideráveis ao processo de armazenamento e manipulação
das informações relacionadas aos estudantes no que concerne ao processo de emissão de
certificados na Unikivi, para além de tornar o referido processo mais eficiente, célere e
menos dispendioso, confirmando a hipótese levantada pelo estudo.

Como resultados obtidos pela investigação destacam-se que a implementação do sistema


automatizado, proporcionará eficaz e celeremente uma gestão das informações
relativamente a emissão de certificados na Unikivi.

RECOMENDAÇÕES

É preciso referir que maior parte dos objectivos da investigação foram alcançados. Mas ela
pode continuar, tendo em conta que para o enriquecimento da aplicação podem ser
aplicadas outras funcionalidades não implementadas ainda.

Temos então alguns pontos que pensamos que se devem melhorar na aplicação:

73
Umas das funcionalidades que ficou por se acrescer na aplicação é o cadastro de sub-
administradores para cada unidade orgânica.

Outra funcionalidade que cá fica em aberto é a possibilidade de se emitir mais relatórios


tais como: a quantidade de estudante por cada curso, a quantidade de certificados emitidos
por ano, etc.

Com tudo, recomenda-se:

 Que se implemente o sistema proposto pelo estudo;


 Elaborar um plano de formação para o pessoal, visando uma melhor adequação à
nova tecnologia, pois, deste modo os funcionários da Unikivi poderão trabalhar de
forma mais eficiente e célere.

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78
APÊNDICES

Apêndice 1. Modelo de certificado actualmente usado


Apêndice 2. Modelo de certificado proposto pelo estudo

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