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COMUNICAÇÃO
AUTOR:
Mateus Ngunguvele Castro Abel 1629
Luanda, 2023
INSTITUTO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
AUTOR:
Mateus Ngunguvele Castro Abel 1629
ORIENTADOR:
CO-ORIENTADOR
Luanda, 2023
Agradecimento
Agradecemos a Deus pela vida e o dom da sabedoria, deu-nos folego para que o dia de
hoje fosse uma realidade e por estar sempre connosco ajudando-nos a ultrapassar
todos os obstáculos encontrados ao longo do percurso, Agradecemos ao nosso tutor
PhD Campos Calenga Pataca e co-tutor Nzuzi Manuel que incansavelmente deram do
seu precioso tempo para poder nos liderar para a concretização deste trabalho.
Aos nossos pais, irmãos e companheiras que sempre nos deram o apoio para minha
formação académica e me compreendiam quando ficávamos ausentes deles enquanto
nós nos dedicávamos na vida académica. Aos nossos amigos que nos incentivaram a
nos dedicar na formação académica e sempre tiveram o interesse. Aos meus docentes
pelos ensinamentos, correções que me ajudaram a crescer e obter um melhor
desempenho no processo da nossa formação académica.
III
Resumo
A avaliação de desempenho docente possui implicações reais ao nível da atividade do
docente, dos salários, da progressão na carreira e da formação profissional, pelo que
florescem as investigações que analisam os sistemas de avaliação de desempenho em
vários contextos educacionais.
IV
Abstract
Teacher performance evaluation has real implications in terms of teacher activity,
salaries, career progression and professional training, which is why researches that
analyze performance evaluation systems in various educational contexts flourish.
Computer systems aim to optimize the processes carried out in organizations, thus
contributing to the efficient control of the information generated in them. In this research,
a computer system for Teacher Performance Assessment was developed for the Institute
of Information and Communication Technologies.
For system development, a study was carried out on methodologies, tools and
technologies for system development. After the development of the system, tests were
carried out to test it.
V
Índice
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1
Situação Problemática da Investigação...........................................................................2
Problema de Investigação................................................................................................2
Objeto de Estudo..............................................................................................................2
Campo de Acção..............................................................................................................2
Objetivo Geral...................................................................................................................3
Objetivo Específico...........................................................................................................3
Ideia a Defender...............................................................................................................3
Tarefas de Investigação...................................................................................................3
CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................4
1. Introdução...............................................................................................................4
1.1. Avaliação de desempenho.....................................................................................4
1.2. Soluções existentes..............................................................................................15
1.3. Funcionalidades que podem ser implementadas no sistema proposto...............17
1.4. Metodologia a usar para o Desenvolvimento da Solução....................................18
1.5. Ferramentas e tecnologias...................................................................................19
1.7. Proposta para a solução.......................................................................................28
1.8. Metodologias de Investigação Científica..............................................................29
Conclusão.......................................................................................................................30
CAPÍTULO 2 – CARACTERÍSTICA DO SISTEMA..........................................................31
2. Introdução.............................................................................................................31
2.1. Objecto de automação..........................................................................................31
2.2. Modelagem do negócio........................................................................................31
2.3. Modelagem do sistema.........................................................................................34
2.4. Padrões de arquitetura.........................................................................................41
2.5. Padrões de desenho.............................................................................................42
2.6. Diagrama de classes com estereotipo UML para Web........................................43
2.7. Normalização dos dados......................................................................................44
2.8. Modelo conceptual ou domínio.............................................................................46
Conclusão.......................................................................................................................47
CAPÍTULO 3 - DESENHO, IMPLEMENTAÇÃO E PROVAS DO SISTEMA...................48
VI
3.1. Diagrama de componentes...................................................................................48
3.2. Modelo de despliegue (implantação)....................................................................49
3.3. Padrão de codificação..........................................................................................51
3.4. Processo de Provas..............................................................................................51
Conclusão..........................................................................................................................58
CONCLUSÃO....................................................................................................................59
RECOMENDAÇÕES.........................................................................................................60
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................61
GLOSSÁRIO......................................................................................................................65
ANEXO..............................................................................................................................67
VII
Índice de Figuras
VIII
Índice de tabelas
IX
Lista de abreviaturas e símbolo
AD – Avaliação Desempenho
DP – Diário da República
ER - Entidade Relação
X
POP - Procedimento Operacional Padrão
RF - Requisito Funcional
SI - Sistema de Informação
XI
INTRODUÇÃO
1
Situação Problemática da Investigação
Neste sentido, é por meio dessa ferramenta AD que os gestores conseguem identificar
quais são as habilidades e qualificações que têm à disposição e o que ainda deve ser
melhorada para alcançar os resultados esperados pela.
O INSTIC é uma instituição de ensino superior, que tem como propósito formar quadros
de qualidade tendo em conta a mais alta qualidade de ensino, para que isto se
concretiza é necessário que tenham docentes qualificados e realmente comprometidos
com a causa (formar quadros de qualidade), o INSTIC mede as qualificações dos
docentes de um modo tradicional ou seja de forma manual, levando em consideração
uma serie de processos e critérios para avaliar o docente, acarretando consigo uma
serie de desvantagens e insegurança dos dados do processo avaliativo.
Podemos perceber, então, a importância da qualidade nas análises de performance.
Impressões equivocadas podem levar o INSTIC a outro caminho, culminando em perda
de produtividade, queda na credibilidade e prejuízos à imagem do INSTIC.
Atendendo às dificuldades, desafios e constrangimentos que o processo de avaliação
de desempenho docente no INSTIC tem aportado, desde a gerência do processo
avaliativo envolvendo o cadastramento de pessoas para fiscalizar, gastos com
divulgação e pessoal, e, há a necessidade de prestar contas do processo seletivo,
inclusive com recibos, relatórios e outros. foi formulada a seguinte questão de
investigação:
Problema de Investigação
Como facilitar o processo de avaliação do desempenho do docente do Instituto de
Tecnologias de Informação e Comunicação?
Objeto de Estudo
Atendendo tudo o que foi identificado, temos definido como objeto de estudo o seguinte:
Sistema informático de Avaliação do Desempenho do Docente.
Campo de Acão
Para a presente investigação o campo de ação é: Sistema informático de Avaliação do
Desempenho do Docente no INSTIC.
2
Objetivo Geral
Desenvolver um sistema interativo de avaliação do desempenho docente do Instituto de
Tecnologias de Informação e Comunicação (SIADD_INSTIC), baseado nos parâmetros
definidos no DP nº121/20 de 27 de abril, com ênfase no módulo extensão.
Objetivo Específico
• Recopilar as bibliografias necessárias para o estudo do desenvolvimento do
sistema;
• Analisar os regulamentos e sistemas de avaliação do desempenho docente no
âmbito nacional e internacional;
• Analisar e selecionar as metodologias, ferramentas, tecnologias, linguagens para
o desenvolvimento do sistema;
• Desenvolver e implementar o SIADD-INSTIC.
• Efetuar provas do sistema com o propósito de validar a proposta;
Ideia a Defender
Com o desenvolvimento do SIADD-INSTIC deverá se melhorar o nível de qualidade,
acessibilidade e o processo de controlo dos dados de eventos para avaliação do
desempenho do docente do INSTIC.
Tarefas de Investigação
• Recopilação das bibliografias necessárias para o estudo do desenvolvimento do
sistema;
• Análise dos sistemas de avaliação do desempenho docente no âmbito nacional e
internacional;
• Análise e seleção das metodologias, ferramentas, tecnologias, linguagens para o
desenvolvimento do sistema;
• Descrição detalhada do comportamento do sistema;
• Aplicação das provas de sistema com função para validar a proposta de solução;
3
CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo fala-se dos conteúdos teóricos que serão essenciais para elaboração e
implementação do trabalho, especifica-se sobre os sistemas informáticos de avaliação e
desempenho docente existentes, tanto a nível nacional como a nível internacional.
Também se definem as ferramentas metodológicas e tecnológicas utilizadas durante a
elaboração do trabalho.
1. Introdução
O trabalho aborda o tema sistema informático de avaliação e desempenho docente. A
abordagem engloba o estudo do INSTIC como uma instituição onde o trabalho do
gestor geral do INSTIC tem papel diferenciado dos gestores de outras áreas. A ênfase
na gestão participativa, onde o corpo docente e a comunidade externa devem contribuir
com suas habilidades, é um espaço de articulação e de convergência de múltiplas
forças principais conceitos associados ao objeto de estudo.
4
educativos à formação inicial e contínua dos docentes. Assim como também fortalecer
as relações na comunidade educativa, com abrangência a valores, princípios,
autonomia e reflexão, permitindo a todos um desenvolvimento continuado.
Em prol de uma maior qualidade para o sistema educativo e seus colaboradores, a
pertinência da avaliação justifica-se pela necessidade repetida de melhorar as práticas
e elevar a qualidade dos resultados, justificando a sua finalidade e o seu impacto social,
face às constantes mudanças nos cenários educativos e sociais. Assim, falar da
avaliação de desempenho dos docentes implica debruçarmo-nos sobre um conjunto de
ideias que motivam a busca para uma melhor compreensão e enquadramento da
realidade em que nos encontramos inseridos e o conhecimento da perceção que sobre
ela têm os agentes educativos. Privilegiamos uma avaliação que dê resultados
significativos à prática educativa, numa dupla perspetiva: por um lado, diagnosticar
aspetos que permitam a todo o docente melhorar, proporcionando estratégias para o
seu desenvolvimento profissional. Por outro lado, uma orientação para a
responsabilidade e prestação de contas, com o intuito de se criar consciências críticas e
aprendentes. A relevância da avaliação do desempenho docente enquadra-se no plano
de melhoria educativa. Subjazem abordagens que sustentam ideias de que a qualidade
profissional, pessoal, a promoção das aprendizagens reside nos docentes que buscam
no seu dia-a-dia fazer diferença com relação a sua prática. Afigura-se o papel do
docente no processo de mudança, através de vários desempenhos, na qual a formação
ao longo da vida faz parte.
1.1.2. Objetivos da Avaliação de Desempenho
A ADD é um processo através do qual os docentes são avaliados. Este processo é
normalmente conduzido pela escola e envolve processos de autoavaliação, atividades
de desenvolvimento profissional, formação contínua e ainda observação de aulas. Este
sistema de ADD vai ao encontro dos resultados do trabalho docente no seu campo de
ação, não se cingindo à simples análise da qualidade do ensino ou das aprendizagens,
ou até mesmo das competências, mas sim permite incutir uma melhoria no sistema de
ensino em si mesmo e regular as qualidades do mesmo (Paxi, 2017).
Atendendo ao Preâmbulo desse Decreto Regulamentar, pretende-se um modelo de
avaliação mais simples do que os anteriores existentes, mas ao mesmo tempo exigente
e rigoroso, onde seja valorizada a atividade letiva e criadas as condições para que as
escolas e os docentes recentrem o essencial da sua atividade: o ensino e a
5
aprendizagem. Assim sendo e nesta linha de pensamento, o objetivo da ADD é
melhorar a qualidade do serviço educativo e das aprendizagens dos alunos, bem como
valorizar o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes mediante o
acompanhamento e supervisão da prática pedagógica, no quadro de um sistema de
reconhecimento do mérito e da excelência.
1.1.3. Erros na Avaliação de Desempenho
Quando se escolhe um método para implementar a AD tem que se ter em atenção os
pormenores associados a todo o processo, não se podendo descurar que a avaliação
se realiza por pessoas e para pessoas. Da mesma forma, qualquer que seja o sistema
de avaliação, este nunca é exato e, como tal, significa que o erro não está ausente. Por
esse motivo, importa que, tanto o avaliador como o avaliado, possuam conhecimentos
sobre o tipo de distorções que podem existir, na medida em que estas operam
negativamente sobre os julgamentos emitidos por ambos, condicionando a justiça do
processo avaliativo. Os erros de avaliação resultam, na sua maioria, de julgamentos
errados realizados pelo avaliador, o que pode ser observado quando o desempenho
real do avaliado é divergente do que é retratado nas observações. Por isso, os erros
devem ser evitados para que não haja falta de motivação, de empenhamento e um
conjunto de erros que são considerados como sendo os mais comuns e que a seguir se
apresentam (Paxi, 2017).
1.1.3.1. Efeito de Halo
Este erro surge quando o avaliador estende uma avaliação positiva (halo) ou negativa
(horn) de uma determinada pessoa. Por exemplo: se um determinado docente não
possui competências comunicacionais ajustadas, o avaliador infere que este docente
também não apresentará competências de relacionamento interpessoal, ou pelo
contrário, se ele apresenta excelentes competências comunicacionais também
apresentará excelentes competências relacionais (Paxi, 2017).
1.1.3.2. Erro de Tendência Central
Este erro surge quando há uma tendência para avaliar sempre no “meio termo”. O
avaliador opta por não dar pontuações muito elevadas ou muito baixas aos avaliados,
situando-se sempre em pontuações medianas (Paxi, 2017).
6
1.1.3.3. Erro de Primazia e de Recência
O erro de primazia centra-se na primeira impressão enquanto o de recência na última
impressão. Assim, este erro ocorre quando o avaliador utiliza a sua memória recente ou
inicial para atribuir a sua avaliação. Por exemplo, o avaliador ter concedido uma
avaliação muito positiva a determinado docente numa avaliação inicial e não aceitar que
o seu desempenho tenha decaído ao longo do tempo. Ou, pelo contrário, o avaliador
considerar apenas os últimos acontecimentos da avaliação de determinado docente,
esquecendo-se de outros aspetos que tenham ocorrido anteriormente e que são
importantes na análise global do desempenho (Paxi, 2017).
1.1.3.4. Erro de Fadiga/Rotina
Este erro ocorre quando o avaliador se encontra com excesso de trabalho, levando-o a
esquecer determinados critérios de avaliação. Por exemplo, após um grande número de
avaliações diárias, as últimas, na ausência de um guião pré-estruturado, poderão não
responder necessariamente a todas as informações necessárias (Paxi, 2017).
1.1.3.5. Erro de Estereótipo
Este erro, também designado de erro de preconceito social, surge quando o avaliador
estabelece um estereótipo em relação ao desempenho do avaliado e esta situação não
se altera nem com o processo de AD, mesmo que o desempenho seja superior ou
inferior ao estereótipo estabelecido pelo avaliador. Este erro pode associar-se a
diferentes preceitos como a cor da pele, a religião do docente, sua orientação sexual,
entre outros (Paxi, 2017).
1.1.3.6. Erro de Precisão
Este erro é também designado de erro constante, e consiste na tendência para avaliar
os candidatos de forma muito rígida em qualquer situação ou ser muito complacente,
permitindo a persistência do seu erro. Por exemplo, um avaliador encontrar sempre
justificações plausíveis para os comportamentos menos adequados de determinado
docente ou estar sempre a encontrar justificações plausíveis que justifiquem
classificações excecionalmente más (Paxi, 2017).
7
1.1.3.7. Erro da Profecia Auto verificada
Este erro consiste no facto de o avaliador gerar expetativas fracas sobre o avaliado
desde o início do processo de avaliação, as quais podem traduzir se num mau
desempenho. Por exemplo, um determinado avaliador nunca ter gerado elevadas
expectativas perante um determinado docente, sendo que quando aquele avaliar este
último, a sua avaliação poderá apresentar se condicionada às suas baixas expectativas
(Paxi, 2017).
1.1.3.8. Erro de Favoritismo
Este erro surge quando o avaliador privilegia algum avaliado em função do seu grau de
parentesco, de amizade, influência, interesse, entre outros. É o caso de um avaliador
tender a avaliar de forma positiva um docente que foi seu vizinho durante muito tempo e
com o qual mantém boas relações de amizade (Paxi, 2017).
1.1.3.9. Erro de Semelhança
Este erro surge quando o avaliador tende a avaliar em função de uma sintonia com os
avaliados. Por exemplo, o facto de um dos docentes avaliados apresentar um interesse
num determinado hobby poderá levar o avaliador a conferir-lhe uma avaliação positiva
pelo facto de se identificar, pessoalmente, com esse interesse (Paxi, 2017).
1.1.3.10. Efeito de Pigmalião
Este erro surge quando a mera expectativa de determinada ocorrência de um
comportamento, aumenta a probabilidade da sua ocorrência. Por exemplo, o avaliador
desenvolve expectativas sobre o comportamento de um determinado docente que irá
ser avaliado e transmite-lhe de forma indireta ou direta, essas mesmas expectativas.
É necessário utilizar-se diferentes avaliadores, dando-lhes formação e
consciencializando-os para os erros que um processo de avaliação pode ter, como
forma de redução destes erros. Uma outra forma de ultrapassar estes erros é realizar
uma sessão de feedback na qual o avaliador deve justificar a razão da atribuição de
determinada classificação, sendo que para isto é necessário existir confiança e à
vontade entre o avaliador e o avaliado (Paxi, 2017).
8
1.1.4. O que Avaliar?
A ADD pode ser perspetivada como um processo burocrático e administrativo, que
consome tempo, esforço e dinheiro e com pouca ou nenhuma influência no
desempenho, na competência e na eficácia dos docentes e pode ser vista como um
processo ao serviço da melhoria da qualidade pedagógica e da qualidade de ensino dos
docentes, podendo gerar ambientes propícios à inovação, ao desenvolvimento
profissional e, consequentemente, à melhoria das aprendizagens dos alunos.
Defendermos uma ou outra perspetiva significa condicionar a perceção sobre avaliação,
processo de implementação e operacionalização (Paxi, 2017).
As sociedades atuais exigem da escola e dos docentes conhecimentos e competências
atualizadas, para que se possam adaptar às novas e constantes mudanças,
congregando os aspetos cognitivos, afetivos e relacionais, sendo o desenvolvimento
profissional dos docentes uma encruzilhada de caminhos e práticas educativas,
pedagógicas, escolares e de ensino.
Pelo facto de o sistema de ADD assentar numa diversidade de domínios e no sentido
de se harmonizar o entendimento sobre os elementos de referência da avaliação dos
docentes do subsistema de ensino superior, a Presidência da república procedeu à
publicação do regulamento avaliação de desempenho dos docentes do subsistema de
ensino superior (DP 121/20, 2020), através do DP 121/20 de 27Abril, que se apresenta
na tabela 1.1.
9
Tabela 1.1 - Parâmetros a serem avaliados em função dos módulos.
Módulos Parâmetros
a) Materiais Pedagógicos
b) Orientação de Estudantes
c) Lecionação de Unidades
Ensino
Curriculares
d) Mobilização de Agentes e
Recursos da Comunidade
10
1.1.5. Consequências da Avaliação de Desempenho Docente
A literatura apresenta os resultados de diversas investigações sobre as consequências
dos sistemas atuais de ADD, observando-se que estas podem ser positivas, mas, na
sua maioria, apresentam-se como negativas. A forma como estes sistemas de ADD têm
vindo a ser implementados, tem suscitado interpretações variadas por parte dos
avaliadores e dos avaliados, criando tensões de natureza diversa que aportam
consequências ao nível da adesão e das dificuldades que são encontradas.
1.1.6. Avaliação de Desempenho Docente em Angola: Desafios e
Oportunidades
A contextualização da Avaliação de Desempenho Docente (ADD) no sistema educativo
Angolano ocorreu ao abrigo do Decreto-Lei n.º 7/2008 de 23 de abril, encontrando-se
configurado na matriz do novo estatuto de carreira dos docentes do ensino primário,
secundário, técnicos pedagógicos e especialistas em administração da educação,
visando avaliar com maior objetividade a atividade docente e o exercício de
administração da educação nos estabelecimentos públicos de ensino e nas estruturas
públicas de administração da educação. Este Decreto-Lei apresentou novas alterações
ao modelo de ADD, pois até à data, a progressão na carreira docente efetuava-se
exclusivamente em função do tempo de serviço. O anterior diploma referia que a
mudança na categoria ocorria de cinco em cinco anos sem obrigação de ter um
resultado positivo no final de cada ano letivo. Com a implementação deste Decreto-Lei
a progressão nos escalões fica condicionada a uma duração temporal em cada um dos
escalões e também à avaliação de mérito (ou demérito), da experiência adquirida e da
frequência com aproveitamento no referido módulo da ADD.
11
1.1.6.1. Parâmetros, Critérios da Avaliação definidos no DP nº121/20, para o
módulo extensão.
O artigo 26º. critérios de avaliação relativos ao parâmetro produção normativa e
curricular, enfatiza os seguintes aspetos:
1. A avaliação do desempenho no módulo extensão, parâmetro produção
normativa e curricular leva em conta a área disciplinar e baseia-se em critérios de
inovação, atualidade, diversidade, responsabilidade, contribuição para o avanço
do estado da arte, difusão e impacto profissional e social dos resultados.
Pontuaçã
# Tipo de Contribuição
o
Participação na elaboração de projeto legislativo
1 7
internacional
Participação na elaboração de norma técnica
2 6
internacional
Participação na elaboração de projeto legislativo
3 5
nacional
4 Participação na elaboração de norma técnica nacional 4
Participação na elaboração de projeto curricular de
5 curso de graduação ou de pós-graduação 3
12
O artigo 27º. critérios de avaliação relativos ao parâmetro prestação de serviços e
consultoria, enfatiza os seguintes aspetos:
1. A avaliação do desempenho no módulo extensão, parâmetro prestação de
serviços e consultoria desenrola-se, tomando em conta a área disciplinar,
segundo critérios, tais como inovação, atualidade, responsabilidade, ética,
impacto, diversidade, âmbito territorial, entre outros.
13
O artigo 28º. critérios de avaliação relativos ao parâmetro interação com a comunidade,
enfatiza os seguintes aspetos:
1. A avaliação do desempenho no módulo extensão, parâmetro interação com a
comunidade é realizada, tendo em conta a área disciplinar, com base em critérios,
tais como ética, relevância, pertinência, diversidade, visibilidade, âmbito territorial,
impacto profissional e social.
14
1. A avaliação do desempenho no módulo extensão, parâmetro mobilização
de agentes e recursos da comunidade para a realização de atividades práticas no
interior ou no exterior das Instituições de Ensino Superior-IES é estabelecida,
tomando em conta a área disciplinar, com base em critérios, tais como ética,
relevância, pertinência, diversidade, liderança, âmbito territorial, difusão impacto
profissional e social.
2. A valorização quantitativa é obtida a partir do tipo e número total de acções
do avaliado, de acordo com a pontuação fixada na tabela 1.5.
Tabela 1.5 – Parâmetros mobilização de agentes e recursos da comunidade para a realização de atividades
práticas no interior ou no exterior das Instituições de Ensino Superior-IES
15
Tabela 1.6 - Comparação dos sistemas ADD de Portugal e de Angola
Avaliado
Avaliado Estudantes
CCAD CAD
Avaliadores: relator (docente Gestor da Unidade Orgânica
Intervenientes no processo da mesma área disciplinar Docentes de categoria
com posicionamento e grau superior à dos docentes
académico superior ao avaliados de categoria mais
avaliado e júri de avaliação elevada (DP 121/20, 2020).
16
1.3. Funcionalidades que podem ser implementadas no sistema proposto
Regular o sistema de avaliação do desempenho dos docentes, permitindo a sua
valorização pessoal e profissional, a melhoria permanente da sua atividade e o
incremento da reputação científica, académica e social das Instituições de Ensino
Superior;
Definir os parâmetros e critérios de avaliação nos módulos de ensino, investigação
científica, extensão e gestão, estabelecendo as referências de desempenho sob a
forma de módulos, parâmetros, indicadores e critérios;
Estabelecer as regras e procedimentos do processo de avaliação do desempenho dos
docentes, assim como a metodologia para obtenção da classificação final;
Definir a constituição, competências e funcionamento da Comissão de Avaliação de
Docentes (CAD).
1.3.1. Metodologias de Desenvolvimento de Software
A Metodologia de Desenvolvimento de Software – MDS é um conjunto de boas práticas
em desenvolvimento de sistemas que são utilizadas pelas equipes de desenvolvimento
e manutenção de softwares.
A elaboração da metodologia é uma iniciativa da Coordenação de Tecnologia da
Informação, precedida de um estudo da evolução dos processos, artefactos e
orientações existentes. A utilização permitirá às equipes padronizar a forma de
desenvolver software, alinhando os processos de trabalho e criando a documentação
adequada. (José, et al., 2020)
1.3.1.1. Metodologia pesadas
É chamado de metodologia pesada, o modelo nos quais se descrevem os fluxos de
trabalho, as atividades e a inter-relação entre os componentes de um projeto,
permitindo a existência de diferentes maneiras de executar os processos de
desenvolvimento de acordo as condições do meio onde se ocorrem (Luís, 2020).
17
1.3.1.2. Metodologias ágeis
Ágil é uma norma que visa oferecer leveza e rapidez no desenvolvimento de software.
Um dos principais motivos pelo grande aumento na demanda por agilidade é causado
pelo grande crescimento de Web sites e aplicações para dispositivos móveis.
Os requisitos de projeto de software são sempre congelados antes do desenvolvimento
do projeto e seu produto, no entanto esses últimos são passíveis de mudanças e requer
maior flexibilidade de adaptação. Isso é permitido aos desenvolvedores através da
metodologia que segue os princípios ágeis (COLNAGO, 2022).
Principais métodos ágeis
O grande foco dos métodos ágeis são simplicidade e rapidez. Alguns dos principais
métodos de desenvolvimento dessa categoria são:
• Scrum - conjunto de técnicas/processos de gerenciamento não linear de projetos
em equipe;
19
Navegadores
Os navegadores são os intérpretes da web. Eles solicitam informações e, quando as
recebem, mostram-nos na página em um formato que podemos ver e entender, a tabela
1.8 ilustra os principais navegadores.
Versão
# Navegador Descrição Fonte
recomendada
https://gs.statcounter.com/
2 Safari Navegador da web da Apple; A partir da 12.1.2
Elaboração própria.
20
Tabela 1.9 - Principais linguagens de programação
21
Frameworks
Estruturas são construídas para facilitar a construção e o trabalho com linguagens de
programação. Geralmente, as estruturas executam todas as tarefas difíceis e repetitivas
na configuração de um novo aplicativo da Web e as executam para você ou facilitam o
trabalho (LUIS, 2021), a tabela 1.10 ilustra as principais frameworks.
Tabela 1.10 - Principais frameworks
Elaboração própria.
22
Bibliotecas
As bibliotecas são pedaços agrupado de código para habilitar uma grande quantidade
de funcionalidades sem precisar escrever tudo sozinho. As bibliotecas normalmente
também enfrentam o problema para garantir que o código seja eficiente e funcione bem
em navegadores e dispositivos (nem sempre é o caso, mas geralmente funcionam)
(Matheus, et al., 2021).
Bancos de dados
Bancos de dados são onde todos os dados são armazenados. É como um monte de
arquivos com pastas cheias de arquivos. Bancos de dados vêm principalmente em dois
tipos: SQL e NoSQL (Elaine, et al., 2019).
O SQL fornece mais estrutura, o que ajuda a garantir que todos os dados estejam
corretos e validados.
O NoSQL oferece muita flexibilidade para construir e manter aplicativos, a tabela 1.11
mostra os principais aplicativos do NoSQL.
Tabela 1.11 - Principais aplicativos do NoSQL
23
Cliente e servidor
Um cliente é um usuário de um aplicativo (Márcio, 2019). Os clientes podem ser
computadores desktop, tablets, ou dispositivos móveis. Geralmente, há vários clientes
interagindo com o mesmo aplicativo armazenado em um servidor.
Um servidor é onde o código do aplicativo é normalmente armazenado (Elaine, et al.,
2019). As solicitações são feitas ao servidor pelos clientes e o servidor reunirá as
informações apropriadas e responderá a essas solicitações.
Front-end
O front-end é composto por HTML, CSS e Javascript. É assim e onde o site é exibido
para os usuários (LUIS, 2021).
Back-end
O back-end é composto pelo seu servidor e banco de dados. É o local onde ocorrem
funções, métodos e manipulação de dados que você não deseja que os clientes vejam.
Protocolos
Os protocolos são instruções padronizadas sobre como passar informações entre
computadores e dispositivos.
HTTP - Este protocolo é como cada site chega ao seu navegador. Sempre que
você digita um site, este protocolo solicita o site do servidor e, em seguida, recebe
uma resposta com o HTML, CSS e javascript do site.
POP e SMTP - São protocolos usados para o recebimento e envio de emails
respetivamente.
REST - é um protocolo usado principalmente para APIs. Ele possui métodos
padrão, como GET, POST e PUT, que permitem que as informações sejam
trocadas entre os aplicativos.
API
Uma API é uma interface de programação de aplicativos. Ele é criado pelo
desenvolvedor de um aplicativo para permitir que outros desenvolvedores usem
algumas das funcionalidades do aplicativo sem compartilhar código. Os
desenvolvedores expõem os "pontos finais", que são como entradas e saídas do
aplicativo. O uso de uma API pode controlar o acesso com chaves de API. Exemplos de
boas APIs são aquelas criadas pelo Facebook, Twitter e Google para seus serviços da
web. (Cléber, 2020).
24
Formatos de dados.
➢ CSV - são dados formatados por vírgulas. Dados do Excel normalmente são
formatados dessa maneira.
O Redux Toolkit é nosso conjunto de ferramentas oficial, opinativo e com baterias para
um desenvolvimento Redux eficiente. Destina-se a ser a maneira padrão de escrever a
lógica do Redux. Ele inclui várias funções de utilitário que simplificam os casos de uso
mais comuns do Redux, incluindo configuração de armazenamento, definição de
redutores, lógica de atualização imutável e até mesmo criação de "fatias" inteiras de
estado de uma só vez sem escrever nenhum criador de ação ou tipo de ação
manualmente (Toni, 2022).
25
O SweetAlert é uma API — Application Programming Interface — utilizada para estilizar
e adicionar funcionalidades às caixas de diálogos em aplicações web. Ele oferece uma
série de recursos que tornam a comunicação entre a página e a pessoa usuária muito
mais funcional e elegante (CAMPIONI, 2022).
JsPDF autotable é um plugin JavaScript que é usado para gerar pdfs contendo tabelas,
seja analisando tabelas HTML ou de JavaScript fornecendo os dados diretamente.
Quando usamos este plugin em nossa página, ele baixa automaticamente o pdf gerado
para nossa máquina local.
Tailwind ICSS é uma estrutura CSS de código aberto. A principal característica desta
biblioteca é que, ao contrário de outros frameworks CSS como Bootstrap, ela não
fornece uma série de classes predefinidas para elementos como botões ou tabelas. Em
vez disso, ele cria uma lista de classes CSS "utilitárias" que podem ser usadas para
estilizar cada elemento misturando e combinando.
Tailwind CSS é um framework CSS utilitário que fornece plugins oficiais para recursos
populares.
Tailwind CSS Forms é um plugin que melhora o estilo padrão dos elementos do
formulário e facilita a personalização deles usando classes de utilitários.
React Toastify é um excelente exemplo das poucas bibliotecas que resolvem totalmente
esse problema.
React Hook Form é uma biblioteca que auxilia na criação e validação dos formulários,
como já mencionado, além de reduzir a quantidade de código desenvolvido, fazendo
com que a captura de ações do formulário também seja mais objetiva. Outra facilidade
que ele traz é na melhora significativa de desempenho, já que a ação de renderização
também pode ser controlada. Dessa forma, apenas as alterações de entradas são
rerrenderizadas, não o formulário inteiro.
Axios é um cliente HTTP baseado em Promises para fazer requisições. Pode ser
utilizado tanto no navegador quanto no Node.js ou qualquer serviço de API. Neste artigo
criaremos um projeto em React que realiza requisições HTTP a API do GitHub usando o
Axios.
Animações CSS tornam possível animar transições de um estilo CSS para outro.
Animações se consistem de dois componentes: um estilo descrevendo a animação e um
set de keyframes que indicam o estado final e inicial do estilo CSS da animação, bem
como possíveis waypoints intermediários ao longo do caminho.
O MomentJS é uma biblioteca JavaScript muito poderosa, que fornece todo tipo de
métodos e funções já prontinhas para lidar com o tempo em si. Seja ele disposto de
qualquer e toda forma possível, podendo ser usada a qualquer MOMENT.
28
1.8. Metodologias de Investigação Científica
Para o cumprimento dos objetivos específicos proposto, foram usados diferentes
métodos e procedimentos teóricos e empíricos da investigação científica na busca e
processamento da informação. Dos métodos teóricos foram aplicados os seguintes:
Histórico-Lógico: Este método se utiliza para analisar como o desenvolvimento das
tecnologias está evolucionando os sistemas de avaliação e desempenho docente.
Analítico-Sintético: Se aplica para analisar a informação e a documentação relevantes
para o desenvolvimento do sistema de avaliação e desempenho docente, enfatizando
nos elementos mais importantes que se relacionam com o objeto de estudo.
Dos métodos empíricos foram aplicados os seguintes:
Entrevista: Realizaram-se várias entrevistas com o responsável da área, sobre como é
feita a gestão do processo completo de avaliação do desempenho do docente do
INSTIC, para compreender melhor a situação existente.
29
Conclusão
O mundo tem evoluído continuamente, é importante acompanhar esse dinamismo, os
sistemas informáticos são fundamentais para as organizações, auxiliam as
organizações na manipulação dos dados que são gerados e como ferramenta de
divulgação do seu negócio.
Por estes motivos será desenvolvido um novo sistema que cumpra com todos os
requisitos que o Instituto de Tecnologias de Informação e Comunicação necessita já
estabelecidos pelo DP nº121/20.
A metodologia a ser implementada será a OpenUp por ser adaptável às necessidades
do produto, o que facilita que não se adicione um trabalho excessivo pela quantidade de
papéis ou documentação que se gera com o uso das metodologias pesadas. OpenUp
permite detetar erros temporários através de um ciclo iterativo e como metodologia ágil
é idónea para realizar o sistema de gestão em questão.
.
30
CAPÍTULO 2 – CARACTERÍSTICA DO SISTEMA
2. Introdução
Neste capítulo é feita a apresentação da modelagem do negócio, descrição do negócio,
diagrama de caso de uso de negócio, descrição do caso de uso de negócio,
modelagem do sistema, especificação de requisitos do sistema, requisitos funcionais,
requisitos não funcionais, descrição do caso de uso do sistema, arquitetura do sistema,
padrão de desenho utilizado, diagrama de classes com estereótipos UML para Web,
padrões de desenho, análise e desenho do banco de dados, modelo lógico e físico de
dados, normalização dos dados.
31
A ADD deve identificar os aspetos mais importantes do desempenho docente sobre os
quais deve recair a avaliação, tendo em conta o objetivo de promover o desenvolvimento
pessoal e profissional, a ADD deve ser baseada em parâmetros e indicadores, sempre
que possível, mensuráveis e passiveis de comprovação com evidencias. Deve ser
previamente divulgada as regras, os critérios, os procedimentos, os parâmetros, os
indicadores e as escalas de valorização que sustentam o processo de ADD (DP 121/20,
2020).
32
2.2.3. Descrição de caso de uso do negócio
A tabela 2.1, mostra a descrição do caso de uso para o negócio fazer avaliação. No caso
de uso fazer avaliação, o actor docente e o trabalhador coordenação (CAD) interagem,
para realizar a ação de fazer avaliação, o que permite o docente solicitar a sua avaliação
na unidade orgânica sendo que a coordenação pode efetuar a avaliação do mesmo.
Tabela 2.12 - Descrição do caso de uso para o negócio fazer avaliação
33
14. 1. Se a ficha de avaliação está mal preenchida.
15. 2. Orientar o docente a correção, e entregar a
ficha.
3. Recebe a ficha e faz a correção 16. 4. Volta ao passo 6 do fluxo de eventos normal
Elaboração própria
34
Tabela 2.13 - Requisitos funcionais existentes
35
RF23: Inserir departamento Alta Alta
Gerir
RF24: Listar departamento Baixa Média
departament
RF25: Atualizar departamento Média Média
o
RF26: Excluir departamento Baixa Média
RF27: Inserir cargo Alta Alta
RF28: Listar cargo Alta Média
Gerir cargo
RF29: Atualizar cargo Baixa Média
RF30: Excluir cargo Média Média
RF31: Inserir membro CAD Alta Alta
Gerir
RF32: Listar membro CAD Alta Média
membro
RF33: Atualizar membro CAD Baixa Média
CAD
RF34: Excluir membro CAD Média Média
RF35: Inserir avaliadores Alta Alta
Gerir RF36: Listar avaliadores Alta Média
avaliadores RF37: Atualizar avaliadores Baixa Média
RF38: Excluir avaliadores Média Média
Elaboração própria.
36
Tabela 2.14 - Requisitos não funcionais
Confiabilidade
RNF1: Para não permitir entradas inapropriadas o sistema deve validar os dados.
Segurança
RNF2: O sistema deve permitir acesso somente a utilizadores registrados, mediante nome e senha.
RNF3: A senha para o acesso ao sistema deve ser forte, com uma longitude maior ou igual a 6
caracteres.
RNF4: O sistema deve garantir que haja uma opção de aviso, antes de executar a eliminação de
informações.
Interação
RNF5: O sistema deve validar os dados, de forma a impossibilitar a entrada de dados incorretos.
Compatibilidade
RNF6: Por se tratar de um aplicativo web deve ser Multiplataforma.
Usabilidade
RNF7: O sistema deve ser intuitivo e fácil de navegar, permitindo a que qualquer usuário com pouco
conhecimento de informática pode utiliza-lo.
RNF8: Nas interfaces gráficas deverá ter o uso de design responsivo.
RNF9: Para permitir a interpretação correta deverá garantir boa organização das informações.
Hardware
RNF10: Os requisitos mínimos para o computador que vai funcionar com o software devem ter as
seguintes características: Pentium 4 com 1 GB de RAM, 80 GB de disco rígido.
Software
RNF12: Para aceder a aplicação se requer usar um Navegador Google Chrome ou Mozilla Firefox.
Elaboração própria
37
A figura 2.2 se faz representar os casos de usos e os atores externos ao sistema. O caso
de uso do sistema representa uma sequência de ações realizadas pelo sistema, recebe
do ator que o utiliza, dados tangíveis de um tipo e formato, bem como o valor da
resposta da execução de um caso de uso já conhecidos.
38
Tabela 2.15 - Caso de uso cadastrar usuário
Elaboração própria
39
A figura 2.3 apresentada na Tabela 2.4 refere-se ao protótipo de interface do caso de
uso autenticar usuário, pode-se observar que esta permite o usuário logar-se no
sistema, devem ser preenchidos todos os campos obrigatórios e fazer o login. A seguir
se mostra a Tabela 2.5 que descreve o caso de uso gerir docente.
15. 1. Clica no item docente do menu. 16. 2. Abre a página onde estão listados os docentes
cadastrados no sistema.
21. 1. Clica no item docente do menu. 22. 2. Abre a página onde estão listados os docentes
cadastrados no sistema.
3. Selecione um docente na lista e clica no ícone de23. 3. Uma caixa de diálogo será aberta para confirmação
excluir. da exclusão do docente selecionado.
4. Confirme a informação clicando em “Sim! Tenho24. 4. Docente excluído do sistema e mostra uma
certeza”. mensagem de sucesso. Termino do caso de uso.
Elaboração própria
40
2.4. Padrões de arquitetura
Para o desenvolvimento do sistema a arquitetura a utilizar é o MVC, este padrão divide
a aplicação em três componentes ou partes que são: o model, view e controller.
2.4.1. Modelo Vista Controlador (MVC)
MVC é a abreviação de Model, View e Controller. MVC é uma forma popular de
organizar seu código. A grande ideia por trás do MVC é que cada seção do seu código
tem um propósito, e esses propósitos são diferentes. Parte do código contém os dados
do seu aplicativo, parte do código faz com que seu aplicativo tenha uma boa aparência
e parte do código controla o funcionamento do aplicativo. MVC é uma maneira de
organizar as funções centrais do seu código em suas próprias caixas bem organizadas.
Isso torna muito mais fácil e limpo pensar sobre seu aplicativo, revisitá-lo e compartilhá-
lo com outras pessoas (Barbosa, 2022).
Os três componentes fundamentais do MVC são:
Model: Inclui todos os dados e sua lógica relacionada.
View: apresenta dados ao usuário ou lida com a interação do usuário.
Controller: uma interface entre os componentes Model e View.
Acompanhe a descrição destes três componentes logo abaixo:
View
Uma visualização é a parte do aplicativo que representa a apresentação dos dados.
As visualizações são criadas pelos dados coletados dos dados do modelo. Uma
visualização solicita que o modelo forneça informações para que reenvie a
apresentação de saída ao usuário.
A view também representa os dados de bate-papos, diagramas e tabelas.
Controller
A Controller é a parte do aplicativo que lida com a interação do usuário. A controller
interpreta as entradas do mouse e do teclado do usuário, informando à model e a view
as alterações a serem efectuadas conforme apropriado.
Uma Controller envia comandos a model para actualizar seu estado (por exemplo,
salvando um documento específico). A controller também envia comandos para sua
view associada para alterar a apresentação da view (por exemplo, rolar um documento
específico).
41
Model
O componente model armazena dados e sua lógica relacionada. Ele representa os
dados que estão sendo transferidos entre os componentes da controller ou qualquer
outra lógica de negócios relacionada. Por exemplo, um objeto Controller recuperará as
informações do cliente do banco de dados. Ele manipula os dados e os envia de volta
ao banco de dados ou os usa para renderizar os mesmos dados. Ele responde à
solicitação das views e também às instruções da controller para se actualizar. É
também o nível mais baixo do padrão responsável por manter os dados (Lucca, et al.,
2021). A figura 2.4 ilustra o resumo do MVC.
42
diferentes tipos de objetos em uma aplicação, estes patterns disponibilizam uma série
de recomendações que procuram favorecer a obtenção de sistemas melhor
estruturados. Partindo de práticas consagradas no desenvolvimento de sistemas
orientados a objetos, os padrões GRASP procuram fornecer diretrizes para a
construção de aplicações bem estruturadas e que possam ser facilmente adaptáveis
diante da necessidade de mudanças. A consequência direita das recomendações
propostas por estes patterns é um código melhor organizado, de fácil manutenção e
ainda, capaz de ser compreendido por diferentes desenvolvedores sem grandes
dificuldades (Devmedia, 2019).
Os utilizados no desenho do SIADD-INSTIC são os seguintes:
Controlador (Controller): quando aplicado atribui a responsabilidade por lidar com
eventos do sistema a uma classe que não esteja relacionada a interface com o usuário.
Na presente investigação este padrão pode ser observado no modelo views
(responsável pela criação de boa parte da regra de negócio do sistema).
Criador (Creator): este princípio determina qual classe deve ser responsável pela
criação de um certo objeto. O uso deste padrão pode ser observado entre a model
docente e a model contrato, onde a model docente possui informação necessária para a
inicialização da model contrato.
43
Figura 2.5 - Diagrama de classe com estereotipo web. Fonte: (Elaboração própria).
44
2.7.1. Modelo lógico de dados
Um modelo de banco de dados mostra a estrutura lógica de um banco de dados,
incluindo as relações e restrições que determinam como os dados podem ser
armazenados e acessados. Os modelos de dados individuais são projetados com base
nas regras e nos conceitos do modelo abrangente que os designers adotam. A maioria
dos modelos de dados podem ser representados por um diagrama de banco de dados
acompanhante.
Foi desenvolvido para facilitar o desígnio de base de dados que permite a especificação
de um esboço do universo de fala que representa a estrutura completa de um dado
básico. Em geral este modelo representa de forma abstrata a estrutura que possuirá a
base de dados da aplicação (Elmasri, 2011). A figura em anexo 1, exibe o modelo
lógico de banco de dados do SIADD-INSTIC.
2.7.2. Modelo físico da base de dados
Descrito, por meio de alguma linguagem, como será feita a armazenagem no banco.
Nesse nível se escolhe qual Sistema gerenciador de Banco de dados (SGBD) será
usado, levando em consideração o modelo lógico adotado. Para o SIADD_INSTIC foi
PostgreSQL e MySQL (Elmasri, 2011). A figura 2.7, exibe um trecho do modelo físico
de banco de dados do SIADD-INSTIC.
45
46
2.8. Modelo conceptual ou domínio
De uma maneira geral, o modelo de domínio envolve o contexto onde o software será
aplicado, e sua compreensão, antes da introdução do sistema de software que se
pretende desenvolver. Assim, vemos que o modelo conceitual ilustra conceitos
significativos de um domínio aquilo que devemos estar cientes a respeito do domínio,
representando sempre coisas do mundo real não componentes de software (Jonnathan,
et al., 2020), assim sendo a figura 2.7 ilustra o modelo conceitual do SIADD-INSTIC.
47
Conclusão
Neste capítulo fez-se um estudo sobre a modelagem do negócio como resultado da
modelagem do negócio e se identificaram os atores de negócio, também foram
identificados os principais caso de uso de negócio e de sistema onde foram projetados
38 requisitos funcionais, 12 requisitos não funcionais, apresentou-se a arquitetura do
sistema, o padrão de desenho utilizado, o diagrama de classes com estereótipos UML
para Web, a normalização dos dados, o modelo de dados, o modelo conceptual do
negócio bem como protótipos de interfaces com usuários, os quais foram
implementados e integrados com sucesso no SIADD-INSTIC.
48
CAPÍTULO 3 - DESENHO, IMPLEMENTAÇÃO E PROVAS DO
SISTEMA
3. Introdução
Neste capítulo é apresentado o diagrama de componentes, o modelo de implantação e
o padrão de codificação. Para a validação do sistema é feita a apresentação das
técnicas utilizadas para provar a garantia da confiabilidade e detetar possíveis falhas no
sistema.
49
Figura 3.6- Diagrama de componentes Docente. Fonte: Elaboração própria
50
Figura 3.7 - Modelo de despligue (implantação). Fonte: (Diocleciano, 2021)
Nós/Dispositivos Descrição
Acedem a aplicação através de um computador ou smartfone, onde é
PC/MOBILE cliente executada mediante um navegador disponível no computador/smartfone,
que tenha um sistema operativo.
Servidor de aplicação É onde a aplicação é mantida e executada, inclui a lógica de negócio da
web aplicação, e para este caso específico o servidor usado é o PostgreSQL.
Servidor de banco de É o local onde os dados poderão ser armazenados, ele usa um sistema
dados gerenciador de banco de dados para este caso o PostgreSQL.
Trata-se do protocolo utilizado pelos servidores web para a transferência e
HTTPs visualização de conteúdo web de forma segura para o cliente, neste caso
o navegador.
TCP/IP Protocolo para conectar o servidor de aplicação ao base de dados.
Impressora Os usuários do sistema podem fazer impressões de relatórios e afins.
Elaboração própria
51
3.3. Padrão de codificação
O propósito dos estândares de codificação é organizar e estilizar consistentemente o
sistema com independência do autor de modo a facilitar e ajudar a entender a forma
como se programa. Tendo em conta que a proposta da solução se desenvolve
utilizando o framework django na sua versão 3 se define o uso do estândar PEP 8 –
Style Guide for Python code (Rossen, 2018). Python usa indentação para dar uma
indicação visual da estrutura do seu código. Adicionalmente tem-se um interpretador
interativo que provê uma representação do interpretador para objetos.
Utilize quatro espaços para indentação
Não se faz abertura de chaves para as classes ou funções.
Use aspas simples para variáveis que recebem valor string.
As palavras reservadas como as de estruturas de controle, devem ter espaço
entre elas.
Ao indicar as relações entre as classes, deve-se seguir a ordem de precedência
certa.
Utiliza import de conveniência quando possível. Exemplo (from django. views
import view).
Nas views do Django, o primeiro parâmetro na função de uma view deve ser
chamado request.
Os nomes dos campos, devem ser todos minúsculos, usando underscores ao
invês de camelCase.
Utiliza-se uma linha em branco entre o último import e qualquer código a nível de
módulo, e duas linhas em branco acima da primeira função ou classe.
Teste de Software Seguindo a metodologia OpenUP. Uma série de testes foi realizada
no produto, sendo que a implementação foi concluída. Uma vez que é necessário
verificar a operação, a qualidade da mesma e garantir que ela atenda aos requisitos
estabelecidos pelos clientes e todos os possíveis erros sejam detetados e corrigidos
(Canalti , 2019).
52
3.4.1. Estratégia de prova
Para iniciar os testes de um software, a primeira coisa é definir uma estratégia de teste
onde os níveis de teste a serem tratados são capturados, assim como os tipos de teste,
o método de teste e a técnica aplicada neste método. Uma estratégia de teste de
software integra métodos de projeto de caso de teste de software em uma série bem
planejada de etapas que levará à construção do software. Deve incorporar o
planejamento de testes, o desenho de casos de teste, a execução de testes e a coleta e
avaliação dos dados resultantes. Isso tem que ser flexível o suficiente para promover
uma abordagem personalizada. Ao mesmo tempo, deve ser suficientemente rígido para
promover o planejamento razoável e o monitoramento administrativo do progresso do
projeto (Portalgsti , 2019).
É baseado na estrutura interna do código das aplicações. Nos testes de caixa branca,
uma perspetiva interna do sistema, bem como as habilidades de programação, são
usadas para projetar casos de teste. Esse teste geralmente é feito no nível da unidade
(SM, 2018).
Mas caso houver uma falha ao salvar devolve a view com a mensagem de erro houve
um erro ao tentar registar um novo docente no sistema.
Figura 3.8 - Fragmento de código com aplicação do teste de caixa branca. Fonte: (Elaboração própria)
Na figura 3.4, mostra gráfico fluxo prova caixa branca, onde tem quatro arestas e quatro
de nós.
54
Figura 3.9 - Gráfico Fluxo Prova Caixa Branca Fonte: Elaboração própria
O número máximo de casos de prova é calculado pela fórmula V ( G )= A−N +2 (1), onde A
é o número de arestas e N o número de nós do grafo.
V ( G )=9−8+2 (2),
Caminho: 1-2-3-4
Caso de prova: Cadastrar docente no sistema quando o docente não existe no sistema.
Caminho: 1-2-4-5-6-8
55
Erros de desempenho e erros de inicialização e finalização.
A técnica aplicada nesse método é a partição equivalente que divide o campo de entrada
de um programa em classes de dados das quais os casos de teste podem ser derivados.
A partição equivalente é direcionada para a definição de casos de teste que descobre
classes de erros, reduzindo assim o número total de casos de teste que devem ser
desenvolvidos (Reqtest , 2015). A tabela 3.2 ilustra a prova de caixa preta do caso
registrar docente.
Classes de equivalência
Condições de entrada Classes de equivalência válidas
inválidas
O campo nome do docente
Nome = ‘Jairo Santos’ Nome = “ ”
não pode estar vazio
O campo Nº mecanográfico
Nº mecanográfico = ‘1112’ Nº mecanográfico = “ ”
não pode estar vazio
O campo categoria
categoria profissional =
profissional não pode estar Categoria profissional = ‘’
‘Assistente estagiário’
vazio
O campo percent. contrato
percent. contrato = ‘60%’ Percent. contrato = “ ”
não pode estar vazio
O campo Departamento não
Departamento = ‘Académico’ Departamento = ‘’
pode estar vazio.
Resultados da prova válida: o Sistema redireciona o usuário para o registro de docente.
56
Figura 3.10 - Teste de caixa preta em aplicação. Fonte: (Elaboração própria)
Figura 3.11 - Teste de caixa preta aplicado e validado. Fonte: (Elaboração própria)
57
Figura 3.12 - Teste de caixa preta aplicado e inválido. Fonte: (Elaboração própria)
As figuras acima mostram os resultados da prova de Caixa Preta, com intuito de validar
a funcionalidade de cadastrarDocente. Na Fase de teste, fez – se 4 (quatro) iterações
em 4 (quatro) cenários, onde na primeira iteração foram detetadas cerca de 4 (quatro)
não conformidades, foram corrigidas as 4 (quatros) não conformidades. Na segunda
iteração, foram detetadas 3 (três) não conformidades dentre estas 2 (duas) foram
corrigidas. Durante a terceira iteração, detetou-se 2 (duas) não conformidades, após o
decorrer da iteração foi possível resolver todas as não conformidades, o que permitiu a
resolução de todas as não conformidades na funcionalidade testada. Para que fosse
possível a certificação da conclusão desta prova realizou-se a 4 (quarta) iteração onde
demostrou-se que a funcionalidade foi aprovada, pois não foram detetadas não
conformidade durante as iterações.
0
1 2 3 4
Figura 3.13 - Gráfico de interação – Prova de Caixa Preta. Fonte: elaboração própria
58
59
Conclusão
Durante o desenvolvimento deste capítulo, abordou-se a compreensão do projeto por
meio de modelos, nos quais encontrou-se o diagrama de componentes que teve um
grande impacto sobre o sistema desenvolvido, pois deu a perceção relacionada as
partes a serem controladas pelo usuário final, dando assim um importante auxílio para o
padrão de codificação e modelo de implementação do sistema como um todo. Os
processos de provas de software realizadas serviram para comprovar o bom
funcionamento e avaliar a qualidade do software.
60
CONCLUSÃO
O presente trabalho teve como objetivo propor uma solução para o sistema de
avaliação do desempenho do docente do Instituto de Tecnologias de Informação e
Comunicação, por meio de um software voltado para web. Com base a execução dos
objetivos específicos e tarefas de investigação, concluiu-se o seguinte:
O estudo do marco teórico-metodológico da investigação e estudo dos sistemas
similares para o sistema de avaliação do desempenho do docente do Instituto de
Tecnologias de Informação e Comunicação, permitiu definir uma proposta que
facilitasse dar soluções as necessidades apresentadas pelo Instituto de Tecnologias de
Informação e Comunicação. O estudo de arte feito, enquadrado nos sistemas de
sistema de avaliação do desempenho do docente, mostrou que as soluções existentes
encontradas não cumprem na integra com as necessidades do sistema em causa.
Com base as metodologias, ferramentas e tecnologias usadas, o sistema foi
implementado seguindo a metodologia OpenUp e as demais ferramentas utilizadas
permitiram que o sistema fosse desenvolvido, alcançando assim os objetivos por este
oferecidos. Usou-se para o Back- Laravel, mysql e eloquent. Front-end React(Nextjs),
redux-toolkit, tailwindCss3. O levantamento de requisitos durante a investigação,
permitiram ter uma visão mais clara sobre as necessidades a serem implementadas e o
funcionamento do sistema proposto. O processo de modelagem do negócio e do
sistema executado resultou nos diagramas e artefactos necessários para orientar o
desenvolvimento do sistema de avaliação do desempenho do docente do Instituto de
Tecnologias de Informação e Comunicação.
A etapa de desenho e implementação da solução desenvolvida permitiram extrair os
elementos fundamentais para o funcionamento do sistema de avaliação do
desempenho do docente do Instituto de Tecnologias de Informação e Comunicação e
permitiu também cumprir na totalidade com os requisitos funcionais identificados.
As provas realizadas permitiram detetar falhas, e melhora-las possibilitando ter um
sistema seguro e com qualidade.
61
RECOMENDAÇÕES
Após a conclusão do trabalho, constatou-se que os objetivos pelos quais foi criado foram
alcançados, para a continuidade recomenda-se o seguinte:
62
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GLOSSÁRIO
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TIC: Tecnologia de Informação e Comunicação, consistem de todos os meios técnicos
usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de
computadores, rede, telemóveis, bem como todo software necessário.
UML: Linguagem de Modelagem Unificada (do inglês, UML - Unified Modeling
Language) é uma linguagem-padrão para a elaboração da estrutura de projetos de
software. Ela poderá ser empregada para a visualização, a especificação, a construção
e a documentação de artefactos que façam uso de sistemas complexos de software.
WWW: a sigla WWW se refere a World Wide Web ou, em português, rede de alcance
mundial. Trata-se de um sistema interligado de arquivos e informações executados na
internet.
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ANEXO
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