Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trabalho apresentado a Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte como requisito para
obtenção de grau de licenciado em Informática de Gestão.
COMISSÃO DE JÚRI:
Presidente
__________________________________
1º Vogal
___________________________________
2º Vogal
___________________________________
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho às nossas famílias que contribuíram para essa conquista.
I
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente à Deus pai todo-poderoso, à toda família que tem dado nos
força desde o início da nossa formação até ao actual momento.
Os nossos agradecimentos vão igualmente aos nossos orientadores MSc. Yunier García
Pérez, e o Co-tutor Lic. Kianguebeni José João, pela serenidade e conhecimento
orientaram de forma magistral todo o trabalho. Suas éticas, dedicação, amizade e carisma
nunca serão esquecidos.
II
EPÍGRAFE
III
RESUMO
IV
ABSTRACT
The present study focuses on the development of an application for management of works
licensings in Cazengo municipal administration. The study is justified by the identification
of the factors of insufficiency in the works licensing management process in that
institution. Its main objective is to develop an application to increase the efficiency of
management of works licensing in Cazengo municipal administration. A review of the
literature on information systems, technologies and tools employed in the development of
computer applications for a better understanding of the approaching theme, allowing the
definition of key concepts. Technologies, tools and methodologies that allowed the
construction of the application were applied, among them the C # and SQL languages, the
Visual Studio 2012 tools, MySql Workbench, Visual Paradigm and the Rup methodology.
Therefore, for project development, real and up-to-date information was gathered from the
entity that contributed to the design of the proposed application. The proposed solution of
the study will provide the efficiency and effectiveness of the overall entity, achieving
faster, safer and more reliable results in the works licensing management process for better
functioning and assisting managers in decision making.
V
ÍNDICE
VI
1.10.6. Visual paradigm....................................................................................................... 21
1.10.7. MySQL Workbench ................................................................................................ 21
1.10.8. Visual Studio ........................................................................................................... 22
CAPÍTULO 2. CARACTERIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DO
CAZENGO ......................................................................................................................... 23
2.1. Descrição da Administração Municipal do Cazengo ................................................... 23
2.1.1. Organigrama da instituição........................................................................................ 23
2.1.2. Estrutura do organigrama geral ................................................................................. 24
2.1.3. Repartição de Estudo e Planeamento e Estatística .................................................... 25
2.1.4. Área dos Serviços Comunitários........................................................................... 25
2.2. Localização................................................................................................................... 26
2.3. Documentos utilizados ................................................................................................. 26
2.4. Licenciamentos............................................................................................................. 26
2.5. Proporção de soluções .................................................................................................. 26
2.5.1- Solução manual ......................................................................................................... 26
2.5.2. Solução informática................................................................................................... 27
2.6. Problemas no processo de gestão de informações........................................................ 29
2.7. Processo de gerenciamento........................................................................................... 30
2.7.1. Estimativa do projecto quanto ao tempo ................................................................... 30
2.8. Plano do Projecto.......................................................................................................... 30
2.8.1. Cronograma do projecto ............................................................................................ 30
2.8.2. Plano de gestão de riscos ........................................................................................... 31
2.8.3. Plano de encerramento............................................................................................... 32
2.9. Planos de apoio ao processo ......................................................................................... 32
2.9.1. Plano de gerência de configuração ............................................................................ 32
2.9.2. Plano de avaliação ..................................................................................................... 32
2.9.3. Plano de documentação e garantia de qualidade ....................................................... 32
2.9.4. Plano de melhoria do processo .................................................................................. 32
2.9.5. Levantamento de requisitos ....................................................................................... 32
CAPITULO 3. APRESENTAÇÃO DAS PRINCIPAIS FUNCIONALIDAES DA
APLICAÇÃO INFORMATICA PROPOSTA................................................................ 34
3.1. Análise do Sistema ....................................................................................................... 34
3.1.1. Requisito.................................................................................................................... 34
VII
3.1.2. Requisitos para implementação do aplicativo ........................................................... 34
3.1.3.Requisitos funcionais.................................................................................................. 34
3.1.4. Requisitos não funcionais.......................................................................................... 35
3.1.5. Documentação da aplicação ...................................................................................... 36
3.1.6. Processo de construção.............................................................................................. 36
3.2. Diagrama de Casos de Uso........................................................................................... 36
3.2.1. Descrição dos casos de usos ...................................................................................... 37
3.2.2. Diagrama Entidade Relacionamento (DER).............................................................. 39
3.3. Descrição das Funcionalidades do Sistema .................................................................. 40
3.3.1. Tela de login .............................................................................................................. 40
3.3.2. Tela de Menu ............................................................................................................. 41
3.3.3. Cadastrados de usuários............................................................................................. 41
3.3.4.Registo de terreno....................................................................................................... 42
3.3.5.Tela de registo de requerente...................................................................................... 43
3.3.6. Registo de entrada ..................................................................................................... 43
3.3.7. Declaração de titularidade de imóvel (parte inicial).................................................. 44
3.3.8. Declaração de Titularidade de Imóvel (parte seguinte)............................................. 45
3.3.9. Licença de construção ............................................................................................... 46
3.3.10. Arquitectura do Sistema .......................................................................................... 47
CONCLUSÕES.................................................................................................................. 49
SUGESTÕES ..................................................................................................................... 50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 51
APÊNDICES E ANEXOS
VIII
LISTA DE TABELAS
IX
LISTA DE FIGURAS
X
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BD – Base de Dados.
RF – Requisitos funcionais.
SI – Sistema de Informação.
TI – Tecnologias de Informação.
XI
INTRODUÇÃO
Motivação
A realização deste trabalho foi um grande desafio que propusemos e pelo facto de que a
administração municipal do Cazengo carece de um sistema automatizado para agilizar o
processo de licenciamentos de obras. E foi dentro desse contexto, que foi proposto o
desenvolvimento de um aplicativo para gestão de licenciamentos de obras na referida
administração municipal do Cazengo.
Situação problemática
1
Após a análise sobre o presente processo de gestão de licenciamentos de obras da
Administração Municipal do Cazengo, foram constatados um conjunto de dificuldades na
gestão das mesmas, dentre eles destacam-se as seguintes:
Problema científico
Que recursos tecnológicos podem ser aplicados para tornar eficiente a gestão de
licenciamentos de obras da administração municipal do Cazengo?
Objecto de investigação
Gestão de informação.
Campo de investigação
Hipóteses do estudo
Objectivos específicos
2
2. Diagnosticar o actual processo de gestão de licenciamentos de obras na administração
municipal do Cazengo;
Metodologias
Para o presente estudo, utilizou-se uma abordagem qualitativa, pois o objetivo não era
quantificar os resultados, mas identificar o processo de gestão de licenciamentos de obras.
Método indutivo
Para o presente trabalho foi útil o método indutivo, este método permite partirmos do
particular para chegarmos ao geral, o raciocínio indutivo estuda primeiro o máximo
possível de casos particulares para depois confirmar uma realidade geral. De acordo com
Gil (2008, p. 10), “o raciocínio indutivo, a generalização não deve ser buscada
aprioristicamente, mas constatada a partir da observação de casos concretos
suficientemente confirmadores dessa realidade.”
Entrevista: É uma técnica que utilizou-se para adquirir informações úteis. As informações
dadas pelos entrevistados depois terem sido submetidos a análise crítica, contribuíram na
definição dos requerimentos do aplicativo a desenvolver de modo a termos um software
que possa atender as necessidades do cliente.
Observação: É uma técnica de colecta de dados que nos foi útil para obter informações, e
utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. A observação ajuda
3
o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objectivos sobre os quais os
indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento (Flick, 2004).
Resultados esperados
Importância do Estudo
Novidade do estudo
O aplicativo trará maior eficiência na gestão das informações relacionadas com a gestão de
licenciamentos de obras na administração municipal do Cazengo, garantindo maior rapidez
na emissão de declarações e licenças de obras e proporcionando dinâmica para os serviços
da área responsável da referida administração municipal.
Relevância social
Valor teórico/metodológico
4
O valor teórico da presente investigação está dado pela construção de um marco teórico ou
de referência, como resultado de consulta da literatura internacional e nacional mais
actualizada que se pode utilizar como suporte e guia para próximas investigações sobre o
tema. O valor metodológico está dado pela aplicação de um modelo de referência para
avaliar a gestão de licenciamentos de obras em instalações de prestação serviços.
Estrutura do trabalho
5
CAPÍTULO 1. MARCO TEÓRICO SOBRE AS TECNOLOGIAS DA
INFORMAÇÃO NO LICENCIAMENTOS DE OBRAS.
1.1. Implementação
A implementação é importante para a organização das actividades exercidas por essa área.
Graças a uma boa definição de rotinas, todo o departamento pode ser beneficiado com
fluxos de trabalho mais eficientes e com o aumento da produtividade. Uma vez que essas
actividades se tornam passíveis de ser monitoradas de forma adequada. No entanto, a
adopção de processos precisa ser feita com um bom planeamento e com acções
programadas que objectivam o apoio dos colaboradores.
Para tanto, é preciso fomentar a motivação das equipes e convencer a todos de que esse é o
melhor caminho a seguir. Essa tarefa requer boa liderança, persuasão e maior liberdade
gerencial para estabelecer regras para que a implantação dê certo. Além do mais, são
necessários boa comunicação e treinamentos contínuos (Rascão, 2001).
A aplicação informática é criada, em regra, para executar tarefas específicas tal como o
processamento de texto, reprodução de áudio. Ao contrário do software de sistema, estas
tarefas não são indispensáveis ao normal funcionamento do computador pelo que só são
executadas a pedido do utilizador (Pressman, 2011).
Conforme Pressman (2011, p. 90), software de aplicação são programas sob medida que
solucionam uma necessidade específica de negócio. Aplicações nessa área processam
dados comerciais ou técnicos de uma forma que facilite operações comerciais ou tomadas
de decisão administrativas/técnicas.
6
usuário. A sua natureza é, portanto, diferente dos outros tipos de software, como sistemas
operacionais e ferramentas a eles ligadas, jogos e outros softwares lúdicos, entre outros
(Wikipedia, 2019).
Software de aplicação é um programa de computador que tem por objectivo ajudar o seu
usuário a desempenhar uma tarefa específica, em geral ligada a processamento de dados.
Sua natureza é diferente de outros tipos de software, como sistemas operacionais e
ferramentas a eles ligadas, jogos e outros softwares lúdicos (Wikipedia, 2019).
Por outro lado, o software aplicativo é, basicamente, o programa utilizado para aplicações
dentro do S.O, que não esteja ligado com o funcionamento do mesmo. Exemplos: Word,
Excel, Paint, Bloco de notas, calculadora.
1.3. Gestão
A gestão representa guias para orientar a acção, previsão, visualização e emprego dos
recursos e esforços aos fins que se desejam alcançar, a sequência de actividades que terão
que realizar para obter objectivos e o tempo requerido para efectuar cada uma de suas
partes e todos aqueles eventos envoltos em sua consecução. Também ao mesmo tempo
disto, em uma gestão terá que dirigir, dispor, organizar e controlar em altares de obter os
objectivos propostos. Do dito se desprende que a gestão poderá estar orientada a resolver
um problema específico, a concretizar um projecto, um desejo, mas também pode referir-se
à direcção e administração (Silva, 2005).
7
1.4. Informação
De acordo com Padoveze (2000, p.43), “informação é o dado que foi processado,
armazenado e organizado de forma compreensível para tomada de decisões”.
1.5. Sistema
Segundo O´Brien (2004, P. 65), um sistema é um grupo de elementos que estão inter-
relacionados e que visam uma meta comum a partir do recebimento de informações
produzindo resultados em um processo organizado de transformação.
8
Sistemas de informação é uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que
colectam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e
informações e fornecem um mecanismo de feedback (Stair, 1998).
O'brien e Marakas (2007, P. 43), Afirmam que sistema de informação (SI) pode ser
qualquer combinação organizada de pessoas, hardware, software, redes de comunicação,
recursos de dados e políticas e procedimentos que armazenam, restauram, transformam e
divulgam informações em uma organização. As pessoas contam com modernos sistemas de
informação para comunicar-se umas com as outras usando uma variedade de dispositivos
físicos (hardware), procedimentos e instrumentos de processamentos de informação
(networks) e dados armazenados (recursos de dados). Apesar de os sistemas de informação
atuais serem em geral imaginados como algo relacionado com computadores, temos usado
sistemas de informação desde os primórdios da civilização.
9
• Sistemas de nível gerencial: São projetadas para servir o monitoramento, controlo,
tomada de decisão e atividades administrativas dos gerentes e fornecem relatórios
periódicos ao nível de informações instantâneas sobre as operações.
• Sistemas de nível estratégico: São projectadas para apoiar actividades de
planeamento de longo alcance do gerente e o seu principal interesse é conciliar
alterações no ambiente externo com a capacidade organizacional existente».
Para Pressman (2011, p.59) “o modelo cascata, algumas vezes chamado ciclo de vida
clássico, surge uma abordagem sequencial e sistemática para o desenvolvimento de
software, começando com o levantamento de necessidades por parte do cliente, avançando
pelas fazes de planeamento, modelagem, construção, emprego e culminando no suporte
contínuo do software concluído”.
Para Filho (2013, p.45), afirma que em engenharia de software, processos podem ser
definidos para actividades como desenvolvimento, manutenção, aquisição e contração de
software. Podem-se também definir subprocessos para cada um desses; por exemplo, um
processo de desenvolvimento abrange subprocessos de determinação dos requisitos,
10
análise, desenho, implementação e testes. Em um processo de software o ponto de partida
para arquitectura de um processo é a escolha de um modelo de ciclo de vida.
1.7. Software
Software é um termo genérico referente a vários tipos de programas usados para operar e
manipular computadores e seus periféricos (O'brien & Marakas, 2007).
Ainda para Pressman (2011, p.32) “um software consiste em instruções (programas de
computadores), que quando executados fornecem as características, função e desempenho
desejado”.
11
Software é um conjunto de instruções geradas por meio de linguagens de programação que
orientam qual processamento deve ser realizado pelo hardwere.
O autor volta a explicar que, é objectivo de uma metodologia definir de forma clara
“quem” faz “o que”, “quando”, “como”, e até mesmo “onde”, para todos os que estejam
envolvidos directamente ou não com o desenvolvimento de software. Deve definir também
qual o papel dos técnicos, dos usuários, e o da administração da empresa no processo de
desenvolvimento. E a metodologia de desenvolvimento de software é importante pois é um
caminho para definir metas de melhoria contínua; traz facilidade na manutenção de
sistemas; reduz dependência de pessoas chaves e facilita o processo de testes.
12
De um modo geral, um processo são etapas sucessivas e progressivas que ocorrem durante
o desenvolvimento de um projecto.
13
de apoio ao desenvolvimento de software, chamada engenharia de software apoiada por
computador.
Na visão de Magela (2006, p. 32) define metodologias e suas vantagens no ponto de vista
da sua gestão, de software e no ponto de vista dos seus clientes e usuários:
São muitas as vantagens que podem contribuir o uso de uma metodologia. A seguir vão se
expor algumas delas, classificadas desde distintos pontos de vista.
14
• Melhorar a relação custo/beneficio;
• Optimizar o uso de recursos disponíveis;
• Facilitar a avaliação de resultados e cumprimento dos objectivos;
• Facilitar a comunicação efectiva entre usuários e desenvolvedores.
15
• Metodologia de desenvolvimento de software livre: processo de trabalho virtual, por não
possuir estatutos ou regras pré-estabelecidas, diferentemente das metodologias adoptadas
em empresas e instituições que desenvolvem software. Também não há, em software
livre, compromisso algum de confidencialidade.
Para Magela (2006, p. 30) o Ciclo de vida de software é um conjunto de fases que passam
um sistema, que esta em desenvolvimento, desde a sua implementação inicial ate o seu
final definido.
De acordo com Magela (2006, p. 3), existem variados conceitos definidos relacionados a
análise de requisitos:
16
• Análise de requisitos é uma parte importante do processo de desenvolvimento de
softwares, na qual o engenheiro de sistema ou desenvolvedor de software, identificam
as necessidades ou requisitos de um cliente.
Uma “base de dados” pode ser definido como um conjunto de “dados” devidamente
relacionados. Por “dados” podemos compreender como “fatos conhecidos” que podem ser
armazenados e que possuem um significado implícito. Porém, o significado do termo “base
de dados” é mais restrito que simplesmente a definição dada acima. (Korth & Silberschatz,
1995).
Uma base de dados é uma colecção lógica coerente de dados com um significado inerente;
uma disposição desordenada dos dados não pode ser referenciada como uma base de
dados;
Uma base de dados é projectada, construído com dados para um propósito específico; uma
base de dados possui um conjunto pré-definido de usuários e aplicações;
17
Uma base de dados representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado de
“minimundo”; qualquer alteração efectuada no minimundo é automaticamente reflectida na
base de dados.
1.10.1. Tecnologias
1.10.2. UML
De acordo com Magela (2006, p. 222) “a Unified Modeling Language (UML) É um padrão
desenvolvido sobre o patrocínio do Object Management Group (OMG) para criar
especificações de vários componentes de um sistema de software”.
18
UML Significa linguagem de modelagem unificada. A UML é uma linguagem que utiliza
uma anotação padrão para especificar, excluir, visualizar, e documentar sistema de
informação orientada a objectos.
A UML, permite ainda responder à requisitos técnicos relevantes para uma evolução dos
sistemas informáticos, como a Arquitectura do software, a capacidade de reutilização dos
componentes desenvolvidos e a independência em relação ao equipamento. Um modelo em
UML, é constituído por um conjunto de diagramas que representam aspectos
complementares de um sistema de informação. Em cada um destes diagramas são
utilizados símbolos que representam só elementos que estão a ser modelados e linhas que
relacionam esses elementos. Os símbolos e as linhas têm significado especificado e
possuem formas distintas.
Com a linguagem SQL é possível realizar um conjunto de operações sobre os dados presentes
na Base de Dados:
• Criar, alterar e Remover todos os componentes de uma Base de Dados, como: tabelas,
views, índices, etc.
• Controlar o acesso dos utilizadores à Base de Dados e as operações a que cada um deles
pode ter acesso;
19
1.10.4. MySQL
1.10.4. Ferramentas
De acordo com Pressman (2006, p. 7), afirma que as ferramentas de simulação de sistema
fornecem ao Engenheiro de Software a habilidade de prever o comportamento de sistema
de tempo real antes que ele seja construído.
As ferramentas são meios de suportes feitos a fim de facilitar a realização de uma tarefa.
Desenham-se e fabricam para cumprir um ou mais propósitos específicos, por isso são
geralmente artefactos com uma função técnica de modo a termos um produto de qualidade
desejada.
1.10.5. Xampp
20
servidor web Apache e os interpretadores para linguagens de script. O nome prove da
abreviação de X (para qualquer dos diferentes sistemas operativos), Apache, MySQL,
PHP, Perl.
O programa está liberado sob a licença GNU e actua como um servidor web livre, e capaz
de interpretar páginas dinâmicas. Actualmente XAMPP está disponível para Microsoft
Windows, GNU/Linux, Solaris, e MacOS X. Portanto, para o software desenvolvido foi
útil o xampp com a versão 3.2.2.
O Visual Paradigm ajuda a construir aplicativos de maneira mais rápida e eficaz. Pode se
projectar todos os tipos de diagramas UML, reverter o mecanismo de código e gerar
documentação. Possui exemplos e modelos passo a passo. Permite realizar a modelagem de
Caso de Usos, Análise Textual e criar Diagrama de Fluxo, entre outros. Permite a
Engenharia Reversa para sistemas ligados, ligando a tabelas de base de dados, arquivos de
códigos fontes em diversas linguagens e converti-lhos em modelos de classes
instantaneamente. Portanto, usamos visual paradigm na construção de diagramas de caso
de uso.
O MySQL Workbench é uma fantástica ferramenta que permite o desenho e gestão de base
de dados. Com esta ferramenta pode-se criar diagramas EER, gerar scripts SQL, gestão de
utilizadores, fazer consultas às bases de dados, backups, gestão de privilégios, criar
funções em um único ambiente de desenvolvimento integrado para o sistema de banco
de dados MySQL (Linux, 2017).
21
1.10.8. Visual Studio
Visual Studio usa plataformas de desenvolvimento de software da Microsoft, tais como API
do Windows, Windows Forms, Windows Presentation Foundation, Windows Store e Microsoft
Silverlight. Pode produzir tanto código nativo e código gerenciado (Pereira, 2010).
22
CAPÍTULO 2. CARACTERIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DO
CAZENGO
Missão
Visão
23
Figura 1.2: Organigrama da instituição. Fonte: Administração municipal do Cazengo.
Integra também duas repartições da saúde e educação, a mesma está composta por oito (8)
direções municipais que são mencionadas abaixo:
• Secretária Geral;
24
• Direção Municipal do Saneamento e da Fiscalização de Espaços Verdes;
b) Repartição Municipal
a) Área Social
Nesta área temos o conselho de auscultação e concertação social. Ela funciona de acordo
com a lei e é constituída pelos Administradores Municipais e Comunais respectivamente A
djuntos chefes de repartições e secções, sobas e representantes de igrejas, dos partidos
políticos de entidades privadas, das associações de camponês
25
São atribuições e competências das organizações sócias, em que atuam no domínio do
planeamento, orçamento monetário e avaliação. Entre as atividades desenvolvidas tivemos
a oportunidade de informar a todos sobre:
• Relatórios de execução;
2.2. Localização
2.4. Licenciamentos
26
Na actual falta de um sistema informático, o processo de entrada dos documentos na
instituição é feito de forma que o munícipe ao solicitar os serviços, ele entrega um
requerimento onde é acompanhado com seu bilhete de identidade, croquis de localização,
declaração de cedência do espaço projecto de arquitectura que depois desta etapa
arquivam-se todos os documentos em capas de todos os munícipes para posterior a Exma.
Administradora Adjunta dar o despacho e o seu devido tratamento, todo esse processo
executado manualmente, é feito para dar resposta à todos os processos que entram no
gabinete, sendo um processo muito demorado.
Vantagens
Desvantagens
A tecnologia está cada vez mais presente em nosso dia dia, muitas instituições públicas ou
privadas estão apostando em sistemas computacionais para aperfeiçoar a sua gestão e
oferecer um serviço de maior qualidade para a sociedade.
27
em base de dados onde facilitará a consulta de informações de uma forma muito fácil e
rápida, pois que, os processos serão automatizados erradicando o armazenamento em
modelos Word ou Excel.
Vantagens:
• Maior estabilidade;
• Informações de boa qualidade são essenciais para uma boa tomada de decisão.
Ele pode ser tanto manual quanto baseado em TI, ou uma mescla dos dois. Acontece que
um Sistema de Informação grande dificilmente sobrevive atualmente sem estar
informatizado, o que por si só não elimina o fator humano no processo.
Desvantagens:
A disponibilidade de software com tais características é bem escassa. Custo: Existe um alto
custo para a implementação de aplicações colaborativas, devido ao fato de os recursos
estarem fisicamente separados. Rede: As falhas existentes nas redes que compõem a
28
estrutura de um sistema distribuído podem ocasionar atrasos, perda de mensagens e falhas
no sistema. Algumas dessas falhas são ocasionadas pela saturação (sobrecarga) da rede.
Além dos pontos que citamos, a ausência de memória e de clock global torna o projeto de
um sistema de informação distribuído muito complexo.
Tabela 2.1: Dificuldades na gestão dos dados dos usuários. Fonte: Elaboração própria.
29
Insatisfação por parte dos trabalhadores;
Emissão e relatórios;
Impacto
Redundância de dados.
Como estimativa, o projecto deve ter inicio de execução no mês de Agosto de 2018 e como
termino o mês de Abril de 2019, tendo em conta a margen de erro. Entretanto, houve a
necessidade de definir-se estrategias para uma condução adequada do projecto e velar
pelas aspectos de riscos, prazo e custo.
No entanto, o grupo manteve encontros para definição do objectivo, análise dos requisitos
e composição de documentos iniciais do referido projecto. Uma vez estabilizada esta
primeira parte, passou-se para a fase de desenvolvimento. Os computadores portáteis dos
integrantes da equipa serviram como meios utilizados para o desenvolvimento do projecto.
30
Nº Actividades Dias
01 Estudo e escolha da temática 4
02 - Iniciação 16
03 Plano de desenvolvimento 6
04 Desenvolvimento 3
05 Plano de iteração 5
06 Visão 1
08 Especificações suplementares 1
09 Lista de riscos 1
12 - Elaboração 15
13 Estudo de ferramentas 2
14 Modelagem 11
15 - Construção 15
16 Iteração 1 6
17 Iteração 2 11
18 - Transição 17
19 Aplicação da reengenharia 10
20 Gestão de configuração 13
2.8.2. Plano de gestão de riscos
31
• Tempo escasso para aprendizagem das tecnologias necessárias para produção do
aplicativo;
• Implantação do aplicativo;
Entretanto, o aplicativo poderá ser testado por um período de 3 à 4 meses pelos integrantes
da equipe e caso seja aceite, será levado para a referida Instituição.
Uma vez que serão executados próximos projectos, os dados do projecto já executado
serão armazenados e servirão para o uso posterior. Após o término do projecto será
realizada uma apreciação de todo seu percurso analisando as suas falhas e pontos fortes.
32
A colecta de informações necessárias para a construção do aplicativo foi realizada através
de entrevistas, observação e documentos disponibilizados pelos funcionários da
Administração Municipal do Cazengo, que foi utilizado um modelo de questionário para a
captura dos requisitos que pode ser visualizado no apêndice 2.
33
CAPITULO 3. APRESENTAÇÃO DAS PRINCIPAIS FUNCIONALIDAES DA
APLICAÇÃO INFORMATICA PROPOSTA.
3.1.1. Requisito
Para Sommerville (2007, p. 49), requisitos tem como objetivo definir o que o sistema deve
fazer, quais as necessidades reais e identificar quais restrições existem para que o software
seja desenvolvido.
Para definir quem são os participantes da engenharia de requisitos, Filho (2003, p. 4),
caracteriza como cliente aquele que tem como função financiar o projeto, conhecido
também como patrocinador. Já aquele que usa efetivamente o sistema é denominado de
usuário. No entanto, podem ocorrer situações em que o próprio usuário é o cliente.
34
Segundo Sommervill (2007, p. 80), os requisitos funcionais representam as declarações de
serviços que o sistema deve fornecer, como o sistema deve reagir a entradas específicas e
como o sistema deve se comportar em determinadas situações.
Os requisitos não funcionais são referidos como requisitos de qualidades, incluindo tantas
limitações no produto performance interface de usuário confiabilidade, segurança
interoperabilidade como limitações no processo de desenvolvimento, custo e tema.
Para Magela (2006, p. 03), os requisitos não funcionais são requisitos que restringem a
forma como os requisitos fornecerão seus serviços e se comportarão durante a execução do
aplicativo que está sendo produzido. A seguir apresenta-se os requisitos não funcionais do
aplicativo:
35
Tabela 3.3. Requisitos não funcionais. Fonte: Elaboração própria
Casos de uso representam um modelo que contem muitas acções apresentadas e cada um
deles define uma das acções que podem ser tomadas pelos usuários de um determinado
sistema (Magela, 2006).
36
Figura 3.1. Diagrama de caso de uso. Fonte: Elaboração própria.
Nome do caso de
Nº Actor Descrição do caso de uso
uso
01 Administrador Gerir utilizadores O Administrador faz a gestão
/funcionários dos utilizadores do sistema.
37
02 Administrador, Chefe do Gerir as entradas Os utilizadores fazem a gestão
Gabinete, Secretário de de processos; de entradas de processos.
Gabinete e Assistente
Administrativo.
38
Gabinete, Secretário de física de pessoa física.
Gabinete e Assistente
Administrativo.
39
Figura 3.2. Diagrama de entidade relacionamento. Fonte: Elaboração própria
40
A figura abaixo ilustra a tela de login, apresentado com duas caixas de textos onde o
usuário irá digitar o seu nome do utilizador e a sua senha para aceder à aplicação. O acesso
é previamente programado, e vai de encontro com as permissões concedidas aos usuários,
que podem ser administrador - pessoa capaz de fazer qualquer tipo de alteração no sistema,
ou qualquer outro usuário mas com certas limitações.
41
A presente figura, ilustra o cadastro de usuários do sistema, inserindo-se os dados pessoais
do utilizador, senha, nome de utilizador e por sua vez define-se o nível de acesso de cada
qual para o sistema clicando-se no botão “Novo” e o sistema disponibilizará os campos
para o preenchimento dos referidos dados.
Figura 3.5.Tela para gestão dos dados dos utilizadores. Fonte: Elaboração própria
3.2.4. Registo de terreno
42
Figura 3.6. Tela de registo de terreno. Fonte: Elaboração própria.
A presente tela ilustra o registo de requerente, onde são inseridos dados pessoais e de
endereço para utilização em outros serviços.
43
Formulário de registo de entrada está localizado na barra do menu principal na opção
cadastros. Esta opção não permite somente registar, mas também alterar e excluir entradas.
44
Figura 3.9. Declaração de titularidade de imóvel (parte inicial). Fonte: Elaboração própria.
45
Figura 3.10. Declaração de titularidade de imóvel (parte seguinte). Fonte: Elaboração
própria
46
Figura 3.11. Licença de Construção. Fonte: Elaboração própria.
A arquitectura do sistema será constituído pelos vários componentes físicos, portanto, para
o funcionamento do aplicativo desenvolvido, a figura 3.12 ilustra a estrutura básica da
rede, cliente-servidor e da topologia estrela, uma vez que o aplicativo deverá trabalhar em
partilha e permitindo de certa forma os demais departamentos terem o acesso ao mesmo.
47
Figura 3.12. Estrutura da rede. Fonte: Elaboração própria
48
CONCLUSÕES
O emprego das tecnologias e ferramenta tais como as linguagem C Sharp e SQL, sistema
gestor de base de dados MySql e a metodologia RUP, linguagem unificada de modelagem
(UML), Visual Paradigm, plataforma Microsoft Visual Studio.NET e Mysql workbench,
que serviram para o desenvolvimento da aplicação proposta no sentido de suprir as
dificuldades e proporcionar soluções.
49
SUGESTÕES
50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Flick, U. (2004). Uma introdução à pesquisa qualitativa. 2 Ed. Porto Alegre: Bookman.
Gil, A. C. (1995). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 4ª edição, São Paulo: Atlas.
Higa, P. (2012). O que é XAMPP e para que serve. Obtido em 25 de Setembro de 2015, de
techtudo INFORMÁTICA Sistemas operacionais:
http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2012/02/o-que-e-xampp-e-
para-que-serve.html.
Magela, R. (2006). Engenharia de Software Aplicada. Rio de Janeiro: Alta Books LTDA.
Magela, R. (2006). Engenharia de Software Aplicada. Rio de Janeiro: Alta Books ltda.
Matera, A. (2012). o que é css e qual sua importância? Obtido em 28 de setembro de 2015,
de MATERA Systems: http://www.matera.com/br/2012/07/25/o-que-e-css-e-qual-
sua-importancia.
51
O'brien, J., & Marakas, L. (2007). Planeamento de Sistema de Informação (4ª ed.). Lisboa:
FCA.
Pereira, V. E. (2010). O Guia Prático do Visual Basic 2010. Portugal: Centro Atlântico.
Pressman, R. S. (2006). Engenharia de Software (6º Edição ed.). São Paulo: MC Graw
Hill.
Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas.
Pressman, R. (2011). Engenharia de Software uma abordagem profissional (7ª ed.). Porto
Alegre: AMGH.
Silva, A. d. (2005). Metodologias e Ferramentas Case (2º Edição ed.). Lisboa: Centro
Atlántica.
Sommerville, I. (2007). Engenharia de Software (8º Edição ed.). São Paulo: Addison
Wesley.
52
APÊNDICES E ANEXOS
6-Organigrama da Instituição.
municipal?
Este documento destina-se para o efeito de solicitação de terreno, como pode se observar
que são armazenados os dados de identificação, dados estudantis, dados referente aos
contactos e o registo dos documentos entregues.