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UNIVERSIDADE KIMPA VITA

VII REGIÃO ACADÉMICA


ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO CUANZA NORTE
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE INFORMÁTICA DE
GESTÃO

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UMA APLICAÇÃO


INFORMÁTICA PARA GESTÃO DE LICENCIAMENTOS
DE OBRAS NA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DO
CAZENGO

Autores: Cláudio João Cadianeca e Paulino Pedro Laurindo

Tutor: MSc. Yunier García Pérez

Co-tutor: Lic. Kianguebeni José João

Trabalho apresentado para obtenção do grau de Licenciado em


Informática de Gestão.

Ndalatando, Setembro de 2019


UNIVERSIDADE KIMPA VITA
VII REGIÃO ACADÉMICA
ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO CUANZA NORTE
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE INFORMÁTICA DE
GESTÃO

PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UMA APLICAÇÃO


INFORMÁTICA PARA GESTÃO DE LICENCIAMENTOS
DE OBRAS NA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DO
CAZENGO

Autores: Cláudio João Cadianeca e Paulino Pedro Laurindo

Tutor: MSc. Yunier García Pérez

Co-tutor: Lic. Kianguebeni José João

Trabalho apresentado para obtenção do grau de Licenciado em


Informática de Gestão.

Ndalatando, Setembro de 2019


Cláudio João Cadianeca e Paulino Pedro Laurindo

Proposta de implementação de um aplicativo para gestão de licenciamentos de obras na


administração municipal do Cazengo

Trabalho apresentado a Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte como requisito para
obtenção de grau de licenciado em Informática de Gestão.

COMISSÃO DE JÚRI:

Presidente

__________________________________

1º Vogal

___________________________________

2º Vogal

___________________________________
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho às nossas famílias que contribuíram para essa conquista.

I
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente à Deus pai todo-poderoso, à toda família que tem dado nos
força desde o início da nossa formação até ao actual momento.

Os nossos agradecimentos vão igualmente aos nossos orientadores MSc. Yunier García
Pérez, e o Co-tutor Lic. Kianguebeni José João, pela serenidade e conhecimento
orientaram de forma magistral todo o trabalho. Suas éticas, dedicação, amizade e carisma
nunca serão esquecidos.

Aos nossos colegas do curso de Licenciatura em Informática de Gestão, pela vivência,


troca de opiniões e de experiências.

À todos os nossos professores do curso de Licenciatura em Informática de Gestão, pelos


ensinamentos, pelas orientações e incentivos.

À todos os que, de alguma forma, nos ajudaram e se disponibilizaram, de algum modo,


para a realização deste trabalho.

À todos o nosso muito obrigado!

II
EPÍGRAFE

" Conhecimento não é aquilo que você


sabe, mas o que voce faz com aquilo
que você sabe." (Aldous Huxley).

III
RESUMO

O presente estudo, centra-se na proposta de implementação de uma aplicação informática


para gestão de licenciamentos de obras na administração municipal do Cazengo. O estudo
justifica-se pela identificação dos factores de insuficiência no processo de licenciamentos
de obras na referida instituição. Tem-se como objectivo principal desenvolver uma
aplicação informática para elevar a eficiência na gestão de licenciamentos de obras na
administração municipal do Cazengo. Realizou-se uma revisão da literatura sobre sistema
de informação, tecnologias e ferramentas empregues no desenvolvimento de aplicações
informáticas para maior compreensão da temática em abordagem, permitindo deste modo a
definição dos conceitos chaves. Aplicou-se tecnologias, ferramentas e metodologias que
permitiram a construção da aplicação, dentre elas destacam-se as linguagens C# e SQL, as
ferramentas Visual Studio 2012, MySql Workbench, Visual Paradigm e a metodologia
RUP. Entretanto, para o desenvolvimento do projecto, colheu-se informações reais e
actualizadas da entidade que contribuiu para o desenho do aplicativo proposto. A solução
proposta do estudo vai proporcionar a eficiência e eficácia da entidade em geral,
alcançando resultados mais rápidos, seguros e confiáveis no processo de gestão de
licenciamentos de obras para melhor funcionamento do mesmo e ajudando os
administradores na tomada de decisões.

Palavras-chave: Aplicação informática, licenciamentos, sistema de informação, RUP.

IV
ABSTRACT

The present study focuses on the development of an application for management of works
licensings in Cazengo municipal administration. The study is justified by the identification
of the factors of insufficiency in the works licensing management process in that
institution. Its main objective is to develop an application to increase the efficiency of
management of works licensing in Cazengo municipal administration. A review of the
literature on information systems, technologies and tools employed in the development of
computer applications for a better understanding of the approaching theme, allowing the
definition of key concepts. Technologies, tools and methodologies that allowed the
construction of the application were applied, among them the C # and SQL languages, the
Visual Studio 2012 tools, MySql Workbench, Visual Paradigm and the Rup methodology.
Therefore, for project development, real and up-to-date information was gathered from the
entity that contributed to the design of the proposed application. The proposed solution of
the study will provide the efficiency and effectiveness of the overall entity, achieving
faster, safer and more reliable results in the works licensing management process for better
functioning and assisting managers in decision making.

Key-words: application informatics, Licensing, information system, RUP.

V
ÍNDICE

LISTA DE TABELAS ........................................................................................................ IX


LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................... X
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ......................................................................... XI
INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 1
CAPÍTULO 1. MARCO TEÓRICO SOBRE AS TECNOLOGIAS DA
INFORMAÇÃO NO LICENCIAMENTOS DE OBRAS. ............................................... 6
1.1. Implementação................................................................................................................ 6
1.2. Aplicação informática .................................................................................................. 6
1.3. Gestão........................................................................................................................... 7
1.4. Informação...................................................................................................................... 8
1.5. Sistema ......................................................................................................................... 8
1.5.1. Sistemas de informação ............................................................................................... 8
1.5.2. Tipologia dos sistemas de informação ........................................................................ 9
1.5.3. Ciclos de vida dos sistemas de informação ............................................................... 10
1.6. Tecnologia de Informação e Comunicação .................................................................. 11
1.7. Software........................................................................................................................ 11
1.7.1. Engenharia de Software............................................................................................. 12
1.8. Metodologias de Desenvolvimento de software........................................................... 14
1.8.2. Tipos de metodologias............................................................................................... 15
1.8.3. Metodologia RUP ...................................................................................................... 16
1.8.4. Análise de requisitos.................................................................................................. 16
1.9. Base de Dados .............................................................................................................. 17
1.10. Linguagem de programação ....................................................................................... 18
1.10. Tecnologias e ferramentas empregues no desenvolvimento de aplicações
informáticas. ........................................................................................................................ 18
1.10.1. Tecnologias.............................................................................................................. 18
1.10.2. UML ........................................................................................................................ 18
1.10.3. Linguagem SQL ...................................................................................................... 19
1.10.4. MySQL .................................................................................................................... 20
1.10.4. Ferramentas ............................................................................................................. 20
1.10.5. Xampp ..................................................................................................................... 20

VI
1.10.6. Visual paradigm....................................................................................................... 21
1.10.7. MySQL Workbench ................................................................................................ 21
1.10.8. Visual Studio ........................................................................................................... 22
CAPÍTULO 2. CARACTERIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DO
CAZENGO ......................................................................................................................... 23
2.1. Descrição da Administração Municipal do Cazengo ................................................... 23
2.1.1. Organigrama da instituição........................................................................................ 23
2.1.2. Estrutura do organigrama geral ................................................................................. 24
2.1.3. Repartição de Estudo e Planeamento e Estatística .................................................... 25
2.1.4. Área dos Serviços Comunitários........................................................................... 25
2.2. Localização................................................................................................................... 26
2.3. Documentos utilizados ................................................................................................. 26
2.4. Licenciamentos............................................................................................................. 26
2.5. Proporção de soluções .................................................................................................. 26
2.5.1- Solução manual ......................................................................................................... 26
2.5.2. Solução informática................................................................................................... 27
2.6. Problemas no processo de gestão de informações........................................................ 29
2.7. Processo de gerenciamento........................................................................................... 30
2.7.1. Estimativa do projecto quanto ao tempo ................................................................... 30
2.8. Plano do Projecto.......................................................................................................... 30
2.8.1. Cronograma do projecto ............................................................................................ 30
2.8.2. Plano de gestão de riscos ........................................................................................... 31
2.8.3. Plano de encerramento............................................................................................... 32
2.9. Planos de apoio ao processo ......................................................................................... 32
2.9.1. Plano de gerência de configuração ............................................................................ 32
2.9.2. Plano de avaliação ..................................................................................................... 32
2.9.3. Plano de documentação e garantia de qualidade ....................................................... 32
2.9.4. Plano de melhoria do processo .................................................................................. 32
2.9.5. Levantamento de requisitos ....................................................................................... 32
CAPITULO 3. APRESENTAÇÃO DAS PRINCIPAIS FUNCIONALIDAES DA
APLICAÇÃO INFORMATICA PROPOSTA................................................................ 34
3.1. Análise do Sistema ....................................................................................................... 34
3.1.1. Requisito.................................................................................................................... 34

VII
3.1.2. Requisitos para implementação do aplicativo ........................................................... 34
3.1.3.Requisitos funcionais.................................................................................................. 34
3.1.4. Requisitos não funcionais.......................................................................................... 35
3.1.5. Documentação da aplicação ...................................................................................... 36
3.1.6. Processo de construção.............................................................................................. 36
3.2. Diagrama de Casos de Uso........................................................................................... 36
3.2.1. Descrição dos casos de usos ...................................................................................... 37
3.2.2. Diagrama Entidade Relacionamento (DER).............................................................. 39
3.3. Descrição das Funcionalidades do Sistema .................................................................. 40
3.3.1. Tela de login .............................................................................................................. 40
3.3.2. Tela de Menu ............................................................................................................. 41
3.3.3. Cadastrados de usuários............................................................................................. 41
3.3.4.Registo de terreno....................................................................................................... 42
3.3.5.Tela de registo de requerente...................................................................................... 43
3.3.6. Registo de entrada ..................................................................................................... 43
3.3.7. Declaração de titularidade de imóvel (parte inicial).................................................. 44
3.3.8. Declaração de Titularidade de Imóvel (parte seguinte)............................................. 45
3.3.9. Licença de construção ............................................................................................... 46
3.3.10. Arquitectura do Sistema .......................................................................................... 47
CONCLUSÕES.................................................................................................................. 49
SUGESTÕES ..................................................................................................................... 50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 51
APÊNDICES E ANEXOS

VIII
LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1: Dificuldades na gestão dos dados dos usuários.................................................28

Tabela 2.2: Dificuldades no registo de requerentes de terreno............................................29

Tabela 2.3: Erros sucessivos na emissão de documentos.....................................................29

Tabela 2.4: Dificuldades na gestão de arquivos em papel...................................................29

Tabela 2.5: Cronograma de actividades...............................................................................31

Tabela 3.1. Requisitos mínimos para a implementação.......................................................33

Tabela 3.2. Requisitos funcionais........................................................................................34

Tabela 3.3. Requisitos não funcionais.................................................................................35

Tabela 3.4. Descrição de caso de uso do sistema................................................................37

IX
LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1: Modelo em Cascata. Fonte.................................................................................09

Figura 1.2: Organigrama da instituição.. .............................................................................23

Figura 3.1. Diagrama de caso de uso....................................................................................37

Figura 3.2. Diagrama de entidade relacionamento...............................................................40

Figura 3.3. Tela de login......................................................................................................41

Figura 3.4 Tela Inicial................... ......................................................................................42

Figura 3.5.Tela para gestão dos dados dos utilizadores.......................................................42

Figura 3.6. Tela de registo de terreno..................................................................................43

Figura 3.7. Registo de requerente........................................................................................44

Figura 3.8. Registo de entrada.............................................................................................44

Figura 3.9. Declaração de titularidade de imóvel................................................................45

Figura 3.10. Declaração de titularidade de imóvel .............................................................46

Figura 3.11. Licença de Construção....................................................................................47

Figura 3.12. Estrutura da rede. ............................................................................................48

X
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BD – Base de Dados.

RF – Requisitos funcionais.

RNF – Requisitos não funcionais.

RUP- Rutional Unified Process

SGI – Sistema de Gestão de Informação

SI – Sistema de Informação.

SQL – Structured Query Language.

TI – Tecnologias de Informação.

TIC- Tecnologias de Informação e Comunicação.

UML – Unified Modeling Language.

XI
INTRODUÇÃO

A Sociedade da Informação apresenta hoje novos desafios e a revolução tecnológica que


actualmente se vive na humanidade é devido em boa parte dos avanços significativos nas
tecnologias de informação e comunicação. Tal como temos visto em nossos dias, as
grandes mudanças que caracterizam essencialmente esta nova sociedade são: a
generalização do uso das tecnologias, as redes de comunicação, o rápido desenvolvimento
tecnológico e científico e a globalização da informação (Salinas, 2001).

Os sistemas de informação beneficiam as organizações, os utilizadores ou grupo que


interagir com o sistema. De entre os benefícios que um sistema de informação deve trazer
encontram-se os da segurança dos dados, melhoria do serviço, redução de erros de gestão,
maior precisão, maior eficiência e eficácia e maior produtividade.

Actualmente, a administração municipal do Cazengo não conta com qualquer sistema


automatizado para gestão de licenciamentos de obras, causando assim dificuldades no
processo de gestão e controlo de dados das obras.

O presente trabalho tem como tema proposta de implementação de um aplicativo para


gestão de licenciamentos de obras na administração municipal do Cazengo. A
implementação de um sistema informalizado que possibilitará a instituição ter uma
padronização das informações dos mesmos, assim sendo, facilitando os funcionários na
execução das suas actividades diárias, tendo como benefício a possibilidade de
proporcionar celeridade na consulta de informações, atualização dos mesmos, emissão de
relatórios, fichas de licenciamentos e segurança no armazenamento das informações.

Motivação

A realização deste trabalho foi um grande desafio que propusemos e pelo facto de que a
administração municipal do Cazengo carece de um sistema automatizado para agilizar o
processo de licenciamentos de obras. E foi dentro desse contexto, que foi proposto o
desenvolvimento de um aplicativo para gestão de licenciamentos de obras na referida
administração municipal do Cazengo.

Situação problemática

1
Após a análise sobre o presente processo de gestão de licenciamentos de obras da
Administração Municipal do Cazengo, foram constatados um conjunto de dificuldades na
gestão das mesmas, dentre eles destacam-se as seguintes:

• Dificuldade na gestão de licenciamentos de obras;

• Demora no atendimento dos solicitantes para o processo de licenciamentos;

• Dificuldades no armazenamento dos dados referentes à licenciamentos e obras através


do uso de sistema manual;

• Dificuldades na consulta dos dados;

• Falta de segurança no armazenamento das informações;

• Falta de eficiência no processo de tomada de decisão.

Problema científico

Que recursos tecnológicos podem ser aplicados para tornar eficiente a gestão de
licenciamentos de obras da administração municipal do Cazengo?

Objecto de investigação

Gestão de informação.

Campo de investigação

Sistemas de informação no licenciamento de obras.

Hipóteses do estudo

Se é implementado uma aplicação para a gestão de licenciamentos de obras, então haverá


maior facilidade e eficiência na execução destes processos na referida entidade, além disso
haverá uma melhoria considerável no armazenamento e recuperação dos dados registados.

Objectivo geral da investigação

Propor a implementação de uma aplicação informática para elevar a eficiência na gestão de


licenciamentos de obras na administração municipal do Cazengo.

Objectivos específicos

1. Descrever o marco teórico sobre as tecnologias da informação e sua importância na


gestão de licenciamentos de obras;

2
2. Diagnosticar o actual processo de gestão de licenciamentos de obras na administração
municipal do Cazengo;

3. Desenvolver uma aplicação informática para gestão de licenciamentos de obras da


administração municipal do Cazengo.

Metodologias

Para o presente estudo, utilizou-se uma abordagem qualitativa, pois o objetivo não era
quantificar os resultados, mas identificar o processo de gestão de licenciamentos de obras.

Para Richardson (1999, p.79) menciona que o método qualitativo, ao contrário do


quantitativo, não utiliza o emprego de ferramentas estatísticas como base do processo de
análise de um determinado problema.

Tendo em conta a realização do estudo na administração municipal do Cazengo em


N’Dalatando concretamente na área de licenciamentos de obras, fez-se o enquadramento
do estudo de caso, que para Trivinos (1987, p. 43) é uma categoria de pesquisa cujo objeto
é uma unidade que se analisa profundamente. Quanto à metodologia de desenvolvimento
de software, utilizou-se a metodologia RUP para a construção do aplicativo em causa.

Método indutivo

Para o presente trabalho foi útil o método indutivo, este método permite partirmos do
particular para chegarmos ao geral, o raciocínio indutivo estuda primeiro o máximo
possível de casos particulares para depois confirmar uma realidade geral. De acordo com
Gil (2008, p. 10), “o raciocínio indutivo, a generalização não deve ser buscada
aprioristicamente, mas constatada a partir da observação de casos concretos
suficientemente confirmadores dessa realidade.”

Técnicas de recolha de dados

Entrevista: É uma técnica que utilizou-se para adquirir informações úteis. As informações
dadas pelos entrevistados depois terem sido submetidos a análise crítica, contribuíram na
definição dos requerimentos do aplicativo a desenvolver de modo a termos um software
que possa atender as necessidades do cliente.

Observação: É uma técnica de colecta de dados que nos foi útil para obter informações, e
utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. A observação ajuda

3
o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objectivos sobre os quais os
indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento (Flick, 2004).

Resultados esperados

A implementação do aplicativo desenhado permitirá uma gestão eficiente das informações


relacionadas com a gestão de licenciamentos de obras na administração municipal do
Cazengo, permitindo a emissão de declaração de titularidade, licença de construção e
relatórios de forma rápida e eficaz.

Importância do Estudo

A realização do estudo é de extrema importância visto que proporcionará maior eficiência


no processo de gestão de um dos serviços mais importante da administração municipal do
Cazengo, serviços de licenciamentos de obras que visa facilitar e ajudar a população em
geral do município na solicitação destes serviços e que desejam um melhor atendimento de
modo a alcançar os seus objectivos.

A implementação do sistema proposto do estudo, vai proporcionar melhoria considerável


no processo de gestão das informações referentes aos licenciamentos de obras na
administração municipal do Cazengo garantindo maior segurança e fluidez no
armazenamento e manipulação dos dados através de uma base de dados informatizada,
para além de reduzir o excesso de arquivos em papel que cresce diariamente dificultando
desta maneira a consulta de informações.

Novidade do estudo

O aplicativo trará maior eficiência na gestão das informações relacionadas com a gestão de
licenciamentos de obras na administração municipal do Cazengo, garantindo maior rapidez
na emissão de declarações e licenças de obras e proporcionando dinâmica para os serviços
da área responsável da referida administração municipal.

Relevância social

Servirá de apoio para avaliar o estado da gestão de licenciamentos de obras na


administração municipal do Cazengo, com as ferramentas e técnicas mais actuais para
melhorar as debilidades encontradas, com o que se melhorará o serviço para os clientes,
além incrementará o nível profissional da administração.

Valor teórico/metodológico

4
O valor teórico da presente investigação está dado pela construção de um marco teórico ou
de referência, como resultado de consulta da literatura internacional e nacional mais
actualizada que se pode utilizar como suporte e guia para próximas investigações sobre o
tema. O valor metodológico está dado pela aplicação de um modelo de referência para
avaliar a gestão de licenciamentos de obras em instalações de prestação serviços.

Delimitação e limitação do estudo

A pesquisa foi realizada na administração municipal do Cazengo em N’Dalatando, entre os


meses de Setembro de 2018 à fevereiro de 2019. O presente estudo abrange toda
informação relacionada ao processo de gestão de licenciamentos de obras na administração
municipal do Cazengo.

A grande limitação centrou-se essencialmente no pouco conhecimento por parte de alguns


funcionários na utilização de tecnologias de informação nas Instituições e pela falta de
utilização de um sistema de gestão informatizado na área de licenciamentos, que poderão
se adaptar à uma nova forma de trabalhar no processo de licenciamentos e na gestão das
informações das obras.

Estrutura do trabalho

O relatório de monografia está estruturado por uma introdução que expressa as


características essenciais do desenho teórico e metodológico do trabalho inquiridor e
outros aspectos gerais relacionados com a significação de seus resultados; um primeiro
capítulo, onde se realiza a análise da revisão bibliográfica que permitirá a fundamentação
teórica do problema objecto de estudo que referência o marco teórico desta investigação;
em um segundo capítulo se apresenta o diagnóstico, diagramas e principais requisitos da
proposta com a aplicação das TIC; em terceiro capítulo se expõe a metodologia
empregada para o desenvolvimento da aplicação assim como uma descrição de suas
principais funcionalidades. Apresentam-se as conclusões e recomendações da
investigação tendo em conta os resultados obtidos, as referências bibliográficas
consultadas e os anexos necessários.

5
CAPÍTULO 1. MARCO TEÓRICO SOBRE AS TECNOLOGIAS DA
INFORMAÇÃO NO LICENCIAMENTOS DE OBRAS.

1.1. Implementação

A implementação é importante para a organização das actividades exercidas por essa área.
Graças a uma boa definição de rotinas, todo o departamento pode ser beneficiado com
fluxos de trabalho mais eficientes e com o aumento da produtividade. Uma vez que essas
actividades se tornam passíveis de ser monitoradas de forma adequada. No entanto, a
adopção de processos precisa ser feita com um bom planeamento e com acções
programadas que objectivam o apoio dos colaboradores.

Para conseguir executar uma boa implementação de processos em TI, todos os


colaboradores precisam estar ajustados de forma adequada nesse projecto. Isso inclui tanto
os integrantes da TI quanto os demais funcionários da escola, já que serão afectados directa
ou indirectamente pelas mudanças na área de tecnologia.

Para tanto, é preciso fomentar a motivação das equipes e convencer a todos de que esse é o
melhor caminho a seguir. Essa tarefa requer boa liderança, persuasão e maior liberdade
gerencial para estabelecer regras para que a implantação dê certo. Além do mais, são
necessários boa comunicação e treinamentos contínuos (Rascão, 2001).

1.2. Aplicação informática

A aplicação informática é criada, em regra, para executar tarefas específicas tal como o
processamento de texto, reprodução de áudio. Ao contrário do software de sistema, estas
tarefas não são indispensáveis ao normal funcionamento do computador pelo que só são
executadas a pedido do utilizador (Pressman, 2011).

Conforme Pressman (2011, p. 90), software de aplicação são programas sob medida que
solucionam uma necessidade específica de negócio. Aplicações nessa área processam
dados comerciais ou técnicos de uma forma que facilite operações comerciais ou tomadas
de decisão administrativas/técnicas.

Aplicação informática (ou aplicativo ou ainda aplicação) é um programa de computador


que tem por objectivo o desempenho de tarefas de índole prática, em geral ligadas ao
processamento de dados, como o trabalho em escritório ou empresarial. Tem como foco o

6
usuário. A sua natureza é, portanto, diferente dos outros tipos de software, como sistemas
operacionais e ferramentas a eles ligadas, jogos e outros softwares lúdicos, entre outros
(Wikipedia, 2019).

As aplicações são os programas com os quais o usuário interage directamente


(compiladores, editores de texto, etc.). As aplicações são os únicos elementos que os
usuários leigos enxergam quando manipulam um computador (Poeiras & Abreu, 2018).

Além das aplicações convencionais de processamento de dados, o software de aplicação é


usado para controlar funções de negócio em tempo real (por exemplo, processamento de
transacções em pontos de venda, controle de processos de fabricação em tempo real).

Software de aplicação é um programa de computador que tem por objectivo ajudar o seu
usuário a desempenhar uma tarefa específica, em geral ligada a processamento de dados.
Sua natureza é diferente de outros tipos de software, como sistemas operacionais e
ferramentas a eles ligadas, jogos e outros softwares lúdicos (Wikipedia, 2019).

Por outro lado, o software aplicativo é, basicamente, o programa utilizado para aplicações
dentro do S.O, que não esteja ligado com o funcionamento do mesmo. Exemplos: Word,
Excel, Paint, Bloco de notas, calculadora.

Outros exemplos de software aplicativos são os Browsers, isto é, os navegadores utilizados


para acesso à internet. Os videojogos, bases de dados e sistemas de automação industrial,
cujas actividades são consideradas específicas, também se enquadram neste tipo.

1.3. Gestão

A gestão representa guias para orientar a acção, previsão, visualização e emprego dos
recursos e esforços aos fins que se desejam alcançar, a sequência de actividades que terão
que realizar para obter objectivos e o tempo requerido para efectuar cada uma de suas
partes e todos aqueles eventos envoltos em sua consecução. Também ao mesmo tempo
disto, em uma gestão terá que dirigir, dispor, organizar e controlar em altares de obter os
objectivos propostos. Do dito se desprende que a gestão poderá estar orientada a resolver
um problema específico, a concretizar um projecto, um desejo, mas também pode referir-se
à direcção e administração (Silva, 2005).

7
1.4. Informação

Segundo Lopez (2013, P. 98), informação é um conjunto de dados organizados de tal


forma que adquirem valor adicional além do valor do dado em si. A informação é criada
definindo-se e organizando-se as relações entre os dados, sendo que a definição de
diferentes relações resulta em diferentes informações.

De acordo com Padoveze (2000, p.43), “informação é o dado que foi processado,
armazenado e organizado de forma compreensível para tomada de decisões”.

As organizações necessitam de Tecnologia e Sistemas de Informação para desenvolverem


as suas funções. Na sociedade da informação na qual vivemos, é imprescindível que
gestores e funcionários usem de forma razoável e eficiente as tecnologias e sistemas de
informação.

1.5. Sistema

Segundo O´Brien (2004, P. 65), um sistema é um grupo de elementos que estão inter-
relacionados e que visam uma meta comum a partir do recebimento de informações
produzindo resultados em um processo organizado de transformação.

Sistema é um conjunto de partes integrantes e interdependentes que, conjuntamente,


formam um todo unitário com determinado objectivo e efectuam determinada função. A
formação de um sistema dá-se pela união de diversas partes que visam atingir um objectivo
comum.

Um sistema é definido como um conjunto de componentes inter-relacionados, com limites


claramente definidos, colaborando para realizar um conjunto comum de objectivos
aceitando entradas e produzindo resultados em um processo de transformação organizado
(O'brien & Marakas, 2007).

1.5.1. Sistemas de informação

Sistema de Informação é um Campo multidisciplinar. Apesar de serem compostos por


máquinas, dispositivos e tecnologia física, requerem um substancial investimento social,
organizacional e intelectual para que funcionem adequadamente (Lopez, 2013).

8
Sistemas de informação é uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que
colectam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e
informações e fornecem um mecanismo de feedback (Stair, 1998).

Os sistemas de informação (management information sistems) são mecanismos de apoio a


gestão, desenvolvidos com base na tecnologia de informação e com suporte da informática
para funcionarem como condutores das informações que visam facilitar, agilizar e
optimizar o processo decisório nas organizações.

Para Laudon (1999, P. 44), sistemas de informação é um conjunto de componentes inter-


relacionados, trabalhando juntos para reunir, recuperar, processar, armazenar e distribuir
informações com a finalidade de facilitar o planeamento, o controlo, a coordenação, a
análise e o processo decisório em empresas e outras organizações.

O'brien e Marakas (2007, P. 43), Afirmam que sistema de informação (SI) pode ser
qualquer combinação organizada de pessoas, hardware, software, redes de comunicação,
recursos de dados e políticas e procedimentos que armazenam, restauram, transformam e
divulgam informações em uma organização. As pessoas contam com modernos sistemas de
informação para comunicar-se umas com as outras usando uma variedade de dispositivos
físicos (hardware), procedimentos e instrumentos de processamentos de informação
(networks) e dados armazenados (recursos de dados). Apesar de os sistemas de informação
atuais serem em geral imaginados como algo relacionado com computadores, temos usado
sistemas de informação desde os primórdios da civilização.

1.5.2. Tipologia dos sistemas de informação

Quanto à tipologia de sistemas de informação, Lópes (2013, p.48 - 50) considera os


seguintes tipos:

• «Sistemas de nível operacional: Dão apoio aos gerentes organizacionais no


acompanhamento de atividades e transações elementares da organização.
• Sistemas de nível de conhecimento: O propósito dos sistemas a nível do
conhecimento é ajudar a empresa a integrar novos conhecimentos nos negócios e
auxiliar a organização a controlar o flúxo de informação.

9
• Sistemas de nível gerencial: São projetadas para servir o monitoramento, controlo,
tomada de decisão e atividades administrativas dos gerentes e fornecem relatórios
periódicos ao nível de informações instantâneas sobre as operações.
• Sistemas de nível estratégico: São projectadas para apoiar actividades de
planeamento de longo alcance do gerente e o seu principal interesse é conciliar
alterações no ambiente externo com a capacidade organizacional existente».

1.5.3. Ciclos de vida dos sistemas de informação

O desenvolvimento dos sistemas de informação, requer da realização de um conjunto de


tarefas que abrangem do nascimento do reconhecimento de sua necessidade, até que esses
sistemas se convertem em obsoletos e são substituídos por outros. À organização e
realização dessas tarefas e actividades diversas, lhe conhece como ciclo de vida dos
sistemas de informação (Pressman, 2011).

Para Pressman (2011, p.59) “o modelo cascata, algumas vezes chamado ciclo de vida
clássico, surge uma abordagem sequencial e sistemática para o desenvolvimento de
software, começando com o levantamento de necessidades por parte do cliente, avançando
pelas fazes de planeamento, modelagem, construção, emprego e culminando no suporte
contínuo do software concluído”.

Figura 1.1: Modelo em Cascata. Fonte: Pressman (2010).

Para Filho (2013, p.45), afirma que em engenharia de software, processos podem ser
definidos para actividades como desenvolvimento, manutenção, aquisição e contração de
software. Podem-se também definir subprocessos para cada um desses; por exemplo, um
processo de desenvolvimento abrange subprocessos de determinação dos requisitos,

10
análise, desenho, implementação e testes. Em um processo de software o ponto de partida
para arquitectura de um processo é a escolha de um modelo de ciclo de vida.

1.6. Tecnologia de Informação e Comunicação

Tecnologia: é o conhecimento adquirido e organizado relativo a uma determinada área de


intervenção. As TICs são uma realidade em todos os campos de atuação profissional e
estão presentes no quotidiano das pessoas de várias classes sociais, assim como, de
variadas faixas etárias e formação acadêmica.

Segundo Sabbag (2007), o termo tecnologia da informação e comunicação surgiu há cerca


de dez anos atrás, substituindo assim a palavra informática. O autor explica que o objectivo
primordial da tecnologia de informação e comunicação não era mais somente gerir
informação mas sim conhecimento, o que provoca uma nova ruptura, devido aos estudos
relacionados á inteligência artificial ligados a cognição.

1.7. Software

Segundo Pressman (2011, p. 29), software de computador é o produto que profissionais de


softwares desenvolvem e ao qual dão suporte no longo prazo. Abrange programas
executáveis em um computador de qualquer porte ou arquitetura, conteúdos (apresentados
à medida que os programas são executados), informações descritivas tanto na forma
impressa (hard copy) como na virtual, abrangendo praticamente qualquer mídia
electrónica.

A engenharia de software abrange um processo, um conjunto de métodos (práticas) e um


conjunto de ferramentas que possibilitam os profissionais desenvolverem software de
altíssima qualidade.

Software é um termo genérico referente a vários tipos de programas usados para operar e
manipular computadores e seus periféricos (O'brien & Marakas, 2007).

Ainda para Pressman (2011, p.32) “um software consiste em instruções (programas de
computadores), que quando executados fornecem as características, função e desempenho
desejado”.

11
Software é um conjunto de instruções geradas por meio de linguagens de programação que
orientam qual processamento deve ser realizado pelo hardwere.

1.7.1. Engenharia de Software

Engenharia de software é um campo de estudo que cobre todos os aspectos relacionados ao


desenvolvimento de software.

A engenharia de software é uma disciplina que reúne metodologias, métodos e ferramentas


a ser utilizadas, desde a percepção do problema até o momento em que o sistema
desenvolvido deixa de ser operacional, visando assim resolver problemas inerentes ao
processo de desenvolvimento e ao produto final de software (Rezende, 2002).

O autor volta a explicar que, é objectivo de uma metodologia definir de forma clara
“quem” faz “o que”, “quando”, “como”, e até mesmo “onde”, para todos os que estejam
envolvidos directamente ou não com o desenvolvimento de software. Deve definir também
qual o papel dos técnicos, dos usuários, e o da administração da empresa no processo de
desenvolvimento. E a metodologia de desenvolvimento de software é importante pois é um
caminho para definir metas de melhoria contínua; traz facilidade na manutenção de
sistemas; reduz dependência de pessoas chaves e facilita o processo de testes.

Segundo Pressman (2006), A engenharia de software é uma tecnologia em camadas. De


acordo com a figura abaixo, qualquer abordagem de engenharia (inclusive a engenharia de
software) deve se apoiar num compromisso organizacional com a qualidade. Gestão de
qualidade total, seis sigmas (six Sigma) e filosofias análogas levam à cultura de um
processo contínuo de aperfeiçoamento, e é essa cultura que, em última análise, leva ao
desenvolvimento de abordagens cada vez mais efectivas para a engenharia de software.

O alicerce da engenharia de software é a camada de processo. O processo de engenharia de


software é o adesivo que mantém unidas as camadas de tecnologias e permite o
desenvolvimento racional e oportuno de softwares de computador.Os processos de
software formam a base para o controle gerencial de projectos de software e estabelecem o
contexto no qual os métodos técnicos são aplicados, os produtos de trabalho (modelos,
documentos, dados, relatórios, formulários, etc.) são produzidos, os marcos são
estabelecidos, a qualidade é assegurada e as modificações são adequadamente geridas.

12
De um modo geral, um processo são etapas sucessivas e progressivas que ocorrem durante
o desenvolvimento de um projecto.

Segundo Rodriguez (2015, p. 28) o processo de desenvolvimento de software abordará as


principais actividades e objectivo para o seu desenvolvimento:

• O Processo de Desenvolvimento de Software abordará as principais actividades


envolvidas no processo de desenvolvimento de software, independente do modelo de
ciclo de vida adotado.

• O objectivo do desenvolvimento de software é a criação de um software que


correspondam às necessidades de clientes e usuários. Uma correcto especificação dos
requisitos do software é essencial para o sucesso do esforço de desenvolvimento.
Mesmo que tenhamos um sistema bem projectado e codificado, se ele foi mal
especificado, certamente irá desapontar o usuário e causar desconforto à equipe de
desenvolvimento, que terá de modificá-lo para se adequar às necessidades do cliente.

Segundo Magela (2006, p. 20), Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de


actividade e resultado associado, que levam a produção de um produto de software.

Na realidade desenvolver software é um processo de aprendizagem interativo e o resultado


é uma corporização de conhecimentos recolhidos, destilados e organizados à medida que o
processo que é conduzido.

Os métodos de engenharia de software fornecem a técnica de “como fazer” para construir


softwares. Eles abrangem um amplo conjunto de tarefas que incluem comunicação, análise
de requisitos, modelagem de projecto, construção de programas, testes e manutenção. Os
métodos de engenharia de software repousam num conjunto de princípios básicos que
regem cada área da tecnologia e incluem actividades de modelagem e outras técnicas
descritivas.

As ferramentas de engenharia de software fornecem apoio automatizado ou semi-


automatizado para o processo e para os métodos. Quando ferramentas são integradas de
modo que a informação criada por uma ferramenta possa ser usada por outra, um sistema

13
de apoio ao desenvolvimento de software, chamada engenharia de software apoiada por
computador.

1.8. Metodologias de Desenvolvimento de software

Uma metodologia é um conjunto integrado de técnicas e métodos que permite abordar de


forma homogénea e aberta cada uma das actividades do ciclo de vida de um projecto de
desenvolvimento. É um processo de software detalhado e completo.

Para Silva (2005, p. 25) a metodologia é um conjunto de ferramentas e técnicas e notações,


Regras e cujo objectivo é concretizar na prática as orientações mais teórica que são
expressas no conceito de processo

A metodologia para o desenvolvimento de software em um modo sistemático de realizar,


administrar e administrar um projecto para levá-lo a cabo com altas possibilidades de êxito.
Uma metodologia para o desenvolvimento de software compreende os processos a seguir
sistematicamente para idear, implementar e manter um produto software desde que surge a
necessidade do produto até que cumprimos o objectivo pelo qual foi criado (Luck, 2004).

Na visão de Magela (2006, p. 32) define metodologias e suas vantagens no ponto de vista
da sua gestão, de software e no ponto de vista dos seus clientes e usuários:

Metodologia é o conjunto de métodos que se utilizam em uma determinada actividade


com o fim de formalizá-la e optimizá-la. Determina os passos a seguir e como realizá-los
para finalizar uma tarefa.

As metodologias se apoiam em uma combinação dos modelos de processo genéricos


(cascata, incremental). Definem artefactos, róis e actividades, junto com práticas e técnicas
recomendadas.

São muitas as vantagens que podem contribuir o uso de uma metodologia. A seguir vão se
expor algumas delas, classificadas desde distintos pontos de vista.

Do ponto de vista de gestão:

• Facilitar a tarefa de panejamento;


• Facilitar a tarefa do controle e seguimento de um projecto;

14
• Melhorar a relação custo/beneficio;
• Optimizar o uso de recursos disponíveis;
• Facilitar a avaliação de resultados e cumprimento dos objectivos;
• Facilitar a comunicação efectiva entre usuários e desenvolvedores.

Do ponto de vista dos engenheiros do software:

• Ajudar à compreensão do problema;


• Optimizar o conjunto e cada uma das fases do processo de desenvolvimento.
• Facilitar a manutenção do produto final;
• Permitir a reutilização de partes do produto.

Do ponto de vista do cliente ou usuário:

• Garantia de um determinado nível de qualidade no produto final;


• Confiança nos prazos de tempo fixados na definição do projecto;
• Definir o ciclo de vida que mais se adeque às condições e características do
desenvolvimento.

1.8.2. Tipos de metodologias

Segundo Schwartz (2003, p. 55), define os seguintes tipos de metodologias de


desenvolvimento de Software:

• Metodologia de Desenvolvimento Ágil (Agile Software Development): é um método de


desenvolvimento de software que procura minimizar o risco pelo desenvolvimento de
software em períodos curtos, geralmente designados interacções, que gastam menos de
uma até 4 semanas. Cada interacção é um projecto de software em miniatura, que inclui
tarefas necessárias para implantar uma nova funcionalidade.

• Metodologia orientada a objectos: é uma metodologia de desenvolvimento de software


fundamentado na composição e interacção entre várias unidades de software, conhecidos
como objectos.

• Metodologia Estruturada: focada na construção de modelos, esta metodologia usa uma


notação própria ao método de análise estrutural, que retratam o fluxo e o conteúdo das
informações utilizadas pelo sistema, dividindo-o em partes funcionais.

15
• Metodologia de desenvolvimento de software livre: processo de trabalho virtual, por não
possuir estatutos ou regras pré-estabelecidas, diferentemente das metodologias adoptadas
em empresas e instituições que desenvolvem software. Também não há, em software
livre, compromisso algum de confidencialidade.

1.8.3. Metodologia RUP

O Processo Unificado Racional (RUP) é um marco de trabalho de processo de


desenvolvimento de software iterativo criado pelo Rational Software Corporation, uma
divisão da IBM desde 2003. RUP não é um processo preceptivo concreto individual, a não
ser um marco de trabalho de processo regulável, com a ideia de ser adaptado pelas
organizações de desenvolvimento e as equipes de projecto de software que seleccionarão
os elementos do processo que sejam apropriados para suas necessidades (Schwartz, 2003).

É uma metodologia de desenvolvimento de software, apoiada na UML. Organiza o


desenvolvimento de software em quatro fases, cada uma delas com a execução de uma ou
mais reiterações de desenvolvimento de software: criação, elaboração, construção, e as
directrizes.

Segundo Silva (2005, p. 6) Metodologia RUP é uma metodologia completa de


desenvolvimento de sistema de informação.

Para Magela (2006, p. 30) o Ciclo de vida de software é um conjunto de fases que passam
um sistema, que esta em desenvolvimento, desde a sua implementação inicial ate o seu
final definido.

1.8.4. Análise de requisitos

Os requisitos definem o que um software vai realizar. Portanto, é de fundamental


importância durante todo desenvolvimento do software. Na Engenharia de sistemas e
engenharia de software, análise de requisitos engloba todas as tarefas que lidam com
investigação, definição e escopo para definir um sistema (Rodriguez, 2015).

De acordo com Magela (2006, p. 3), existem variados conceitos definidos relacionados a
análise de requisitos:

16
• Análise de requisitos é uma parte importante do processo de desenvolvimento de
softwares, na qual o engenheiro de sistema ou desenvolvedor de software, identificam
as necessidades ou requisitos de um cliente.

• Análise de requisitos é responsável por garantir a consistência e a qualidade dos


requisitos especificados, é o processo de requisição e refinamento das necessidades dos
clientes.

• Análise de requisitos é a primeira fase de desenvolvimento de software dividido em


duas partes, que são: requisitos Funcionais e requisitos não Funcionais.

1.9. Base de Dados

A tecnologia aplicada aos métodos de armazenamento de informações vem crescendo e


gerando um impacto cada vez maior no uso de computadores, em qualquer área em que os
mesmos podem ser aplicados.

Uma Base de Dados é uma colecção de dados ou itens informação estruturados de


determinada maneira que permite a sua consulta, actualização e outros tipos de operação
processados por meios informáticos.

Uma “base de dados” pode ser definido como um conjunto de “dados” devidamente
relacionados. Por “dados” podemos compreender como “fatos conhecidos” que podem ser
armazenados e que possuem um significado implícito. Porém, o significado do termo “base
de dados” é mais restrito que simplesmente a definição dada acima. (Korth & Silberschatz,
1995).

Para o mesmo autor, uma base de dados possui as seguintes propriedades:

Uma base de dados é uma colecção lógica coerente de dados com um significado inerente;
uma disposição desordenada dos dados não pode ser referenciada como uma base de
dados;

Uma base de dados é projectada, construído com dados para um propósito específico; uma
base de dados possui um conjunto pré-definido de usuários e aplicações;

17
Uma base de dados representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado de
“minimundo”; qualquer alteração efectuada no minimundo é automaticamente reflectida na
base de dados.

1.10. Linguagem de programação

Uma linguagem de programação é um método padronizado para expressar instruções para


um computador, ou seja, é um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para
definir um programa de computador (Pressman, 2006).

Uma linguagem permite que um programador especifique precisamente sobre quais


dadosum computador vai actuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e
quais acções devem ser tomadas sob várias circunstâncias.

1.10. Tecnologias e ferramentas empregues no desenvolvimento de aplicações


informáticas.

1.10.1. Tecnologias

Segundo Rodriguez (2015,p.61) Tecnologia é um conjunto de técnicas cientificamente


ordenadas que permitem desenhar e criar bens e serviços que facilitam a adaptação ao meio
ambiente e satisfazer tanto as necessidades essenciais como os desejos da Humanidade.

Tecnologia é um conjunto de conhecimentos técnicos, que permitem o aproveitamento


prático do conhecimento científico. São o conjunto de saberes, destrezas e médios
necessários para chegar a um fim predeterminado mediante o uso de objectos artificiais ou
artefactos.

São várias e diferentes tecnologias utilizadas no desenvolvimento deste nosso trabalho,


estas tecnologias irão permitir um conjunto de técnicas que possibilitam um desenho
confiável. Dentre estas, destacamos as seguintes:

1.10.2. UML

De acordo com Magela (2006, p. 222) “a Unified Modeling Language (UML) É um padrão
desenvolvido sobre o patrocínio do Object Management Group (OMG) para criar
especificações de vários componentes de um sistema de software”.

18
UML Significa linguagem de modelagem unificada. A UML é uma linguagem que utiliza
uma anotação padrão para especificar, excluir, visualizar, e documentar sistema de
informação orientada a objectos.

UML facilita o desenvolvimento de um sistema de informação, permite integrar os


aspectos de natureza organizacional que constitui um negócio e os elementos de natureza
tecnológica que iram constituir o sistema informático, ajudando a dominar a complexidade
das regras de negócios e definir os processo e fluxo de informação (Alberto, 2005).

A UML, permite ainda responder à requisitos técnicos relevantes para uma evolução dos
sistemas informáticos, como a Arquitectura do software, a capacidade de reutilização dos
componentes desenvolvidos e a independência em relação ao equipamento. Um modelo em
UML, é constituído por um conjunto de diagramas que representam aspectos
complementares de um sistema de informação. Em cada um destes diagramas são
utilizados símbolos que representam só elementos que estão a ser modelados e linhas que
relacionam esses elementos. Os símbolos e as linhas têm significado especificado e
possuem formas distintas.

1.10.3. Linguagem SQL

SQL é uma Linguagem de pesquisa estruturada ou linguagem de consulta estruturada. É uma


linguagem de pesquisa declarativa para banco de dados relacional (bases de dados
relacionais). Muitas das características originais do SQL foram inspiradas em cálculo de
tuplas (Damas, 2005).

Com a linguagem SQL é possível realizar um conjunto de operações sobre os dados presentes
na Base de Dados:

• Criar, alterar e Remover todos os componentes de uma Base de Dados, como: tabelas,
views, índices, etc.

• Inserir, Alterar e Apagar dados;

• Interrogar a Base de Dados;

• Controlar o acesso dos utilizadores à Base de Dados e as operações a que cada um deles
pode ter acesso;

• Obter a garantia da consistência e integridade dos dados.

19
1.10.4. MySQL

De acordo com Lópes ( 2013, p.13), “ MySQL é um sistema de gerenciamento de banco


de dados (SGBD) que utiliza a linguagem SQL (linguagem de consulta estruturada, do
inglês structured Query language) como interface”.

O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), que utiliza a


linguagem SQL como interface. É actualmente um dos bancos de dados mais populares,
com mais de10 milhões de instalações pelo mundo. MySQL é o banco de dados de código
aberto mais popular para a Web.

1.10.4. Ferramentas

Segundo Rodriguez (2015, p. 61), Uma ferramenta é um conjunto de objectos elaborado a


fim de facilitar a realização de uma actividade qualquer, para que possamos ter um
software de grande qualidade é necessário utilizarmos ferramentas adequada que iram
permitir a construção de um software, possível de atender toda a demanda do cliente.

De acordo com Pressman (2006, p. 7), afirma que as ferramentas de simulação de sistema
fornecem ao Engenheiro de Software a habilidade de prever o comportamento de sistema
de tempo real antes que ele seja construído.

As ferramentas são meios de suportes feitos a fim de facilitar a realização de uma tarefa.
Desenham-se e fabricam para cumprir um ou mais propósitos específicos, por isso são
geralmente artefactos com uma função técnica de modo a termos um produto de qualidade
desejada.

As diferentes ferramentas que foram úteis no desenvolvimento do software são a baixo


descrito:

1.10.5. Xampp

O XAMPP é um pacote com os principais servidores de código aberto do mercado,


incluindo FTP (File Transfer Protocol), banco de dados MySQL e Apache com suporte as
linguagens PHP e Perl (Higa, 2012).

É um servidor de plataforma independente do sistema operativo, baseado em software


livre, e consiste em um pacote principalmente com uma base de dados MySQL, um

20
servidor web Apache e os interpretadores para linguagens de script. O nome prove da
abreviação de X (para qualquer dos diferentes sistemas operativos), Apache, MySQL,
PHP, Perl.

O programa está liberado sob a licença GNU e actua como um servidor web livre, e capaz
de interpretar páginas dinâmicas. Actualmente XAMPP está disponível para Microsoft
Windows, GNU/Linux, Solaris, e MacOS X. Portanto, para o software desenvolvido foi
útil o xampp com a versão 3.2.2.

1.10.6. Visual paradigm

Visual Paradigma para UML é uma ferramenta para desenvolvimento de aplicativos


utilizando modelagem UML, para Engenheiros de Software, Analistas de Sistemas e
Arquitectos de Sistemas que estão interessados em criação de sistemas em larga escala e
necessitam de confiabilidade e estabilidade no desenvolvimento orientado a objectos
(Versão utilizada.12.0.0.0) (Magela, 2008).

O Visual Paradigm ajuda a construir aplicativos de maneira mais rápida e eficaz. Pode se
projectar todos os tipos de diagramas UML, reverter o mecanismo de código e gerar
documentação. Possui exemplos e modelos passo a passo. Permite realizar a modelagem de
Caso de Usos, Análise Textual e criar Diagrama de Fluxo, entre outros. Permite a
Engenharia Reversa para sistemas ligados, ligando a tabelas de base de dados, arquivos de
códigos fontes em diversas linguagens e converti-lhos em modelos de classes
instantaneamente. Portanto, usamos visual paradigm na construção de diagramas de caso
de uso.

1.10.7. MySQL Workbench

O MySQL Workbench é uma fantástica ferramenta que permite o desenho e gestão de base
de dados. Com esta ferramenta pode-se criar diagramas EER, gerar scripts SQL, gestão de
utilizadores, fazer consultas às bases de dados, backups, gestão de privilégios, criar
funções em um único ambiente de desenvolvimento integrado para o sistema de banco
de dados MySQL (Linux, 2017).

21
1.10.8. Visual Studio

Visual Studio é um conjunto de ferramentas para construir aplicativos desktop e aplicativos


Web empresariais desenvolvidos por equipas.

O Microsoft Visual Studio é um pacote de programas da Microsoft para desenvolvimento


de software especialmente dedicado ao .NET Framework e às linguagens Visual Basic
(VB), C, C++, C# (C Sharp) e J# (J Sharp) (Wikipedia, 2017).

Visual Studio usa plataformas de desenvolvimento de software da Microsoft, tais como API
do Windows, Windows Forms, Windows Presentation Foundation, Windows Store e Microsoft
Silverlight. Pode produzir tanto código nativo e código gerenciado (Pereira, 2010).

22
CAPÍTULO 2. CARACTERIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DO
CAZENGO

2.1. Descrição da Administração Municipal do Cazengo

Missão

Administração Municipal do Cazengo é um órgão desconcentrado da Administração


provincial que tem por missão promover o desenvolvimento económico e social do
município, a qualidade de vida dos cidadãos, os serviços públicos básico, como a
educação, saúde pública, cultura, desporto, recreação, turismo, o abastecimento de água e
energia, saneamento básico, gestão dos resíduos, bem como a rede rodoviária, a rede
energética, iluminação pública, rede de água, manutenção dos edifícios e gestão das águas
residuais, educação cívica e a comunitária dos munícipes, os serviços de assistência social,
parqueamento, trafego e transportes públicos.

Visão

Ser reconhecida como uma administração de excelência actuando de forma integra e


responsável na satisfação dos recursos socio económicos da sua população.

2.1.1. Organigrama da instituição

O presente organigrama ilustra a estrutura da administração municipal do Cazengo.

23
Figura 1.2: Organigrama da instituição. Fonte: Administração municipal do Cazengo.

2.1.2. Estrutura do organigrama geral

• Gabinete da Administradora Municipal;

• Gabinete da Administradora Adjunta para o Sector Técnico e infraestrutura e Serviços


Comunitário;

• Gabinete da Administrador Adjunto para o Sector Económico e Financeiro;

• Gabinete da Administradora adjunta para o Sector Político e Social das comunidades.

Integra também duas repartições da saúde e educação, a mesma está composta por oito (8)
direções municipais que são mencionadas abaixo:

• Secretária Geral;

• Direção Municipal da Área Social;

• Direção Municipal dos Assuntos Económicos;

• Direção Municipal dos Serviços Técnicos;

• Direção Municipal do Estudo e Planeamento e Estatística;

• Direção Municipal de Registros;

24
• Direção Municipal do Saneamento e da Fiscalização de Espaços Verdes;

• Direção Municipal; centro de documentação e informação.

2.1.3. Repartição de Estudo e Planeamento e Estatística

A repartição de Estudo de planeamento é o serviço de acessória multidisciplinar, com


funções de elaborar estudos e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições da
Administração Municipal, planificar, programar e coordenar a realização de atividades
globais do Município.

a) Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo

Repartição Jurídica e do Contencioso Administrativo, é o serviço de apoio técnico à


Administração Municipal, ao qual cabe realizar as atividades de acessória e de estudos
técnicos e jurídicos.

b) Repartição Municipal

A Repartição Municipal é o serviço desconcentrado da Administração Municipal do


Cazengo incumbido de assegurar a execução das suas competências especificas, por sua
vez é dirigida por um chefe de repartição, nomeado por despacho do governador
provincial.

2.1.4. Área dos Serviços Comunitários

No entanto, nesta área trabalha-se com documentos, habitação e assentamentos


populacionais. Os principais grupos existentes no Município com maior carência de
habitação são os jovens funcionários públicos e velhos de terceira idade desamparados e as
famílias vulneráveis. No âmbito do programa nacional de Governo, atualmente existem
três diferentes programas em curso no Município nomeadamente: programa de construção
de casa evolutivas, programa denominada Aldeia Rural, e programa de construção das
casas sociais.

a) Área Social

Nesta área temos o conselho de auscultação e concertação social. Ela funciona de acordo
com a lei e é constituída pelos Administradores Municipais e Comunais respectivamente A
djuntos chefes de repartições e secções, sobas e representantes de igrejas, dos partidos
políticos de entidades privadas, das associações de camponês

25
São atribuições e competências das organizações sócias, em que atuam no domínio do
planeamento, orçamento monetário e avaliação. Entre as atividades desenvolvidas tivemos
a oportunidade de informar a todos sobre:

• Plano de desenvolvimento municipal;

• Plano de desenvolvimento municipais e dos planos anuais;

• Relatórios de execução;

• Orçamento da Administração Municipal nos da legislação;

• Avaliação, o grau de implementação do plano;

• Sector de Desenvolvimento Econômico e Social.

2.2. Localização

A Administração Municipal do Cazengo está localizada na Rua Dr. António Agostinho


Neto, o edifício é de carácter definitivo, existe desde a era colonial e compreende quatro
gabinetes.

2.3. Documentos utilizados

Para o processo de cedência de terreno são uteis os seguintes documentos: Declaração de


cedência de terreno ou declaração de regedor do bairro, cópia do bilhete, e croquis de
localização. Após entregue pelo munícipe todos documentos exigidos, legaliza-se o terreno
e passa-se para o requerente uma declaração de titularidade de imóvel sendo o documento
legal de um terreno passado pela administração local, enquanto aguardando o direto de
superfície. Por outro lado, os documentos necessários para a licença de construção são:
Declaração de titularidade de imóvel, isto é, documento que comprova que o terreno já se
encontra legalizado, projecto de arquitectura e a cópia do bilhete de identidade do titular.

2.4. Licenciamentos

O licenciamentos visa dar a autorização formal para execução de determinado trabalho,


sendo que a Administração Municipal do Cazengo tem o licenciamentos de obras como
acto administrativo que concede licença e prazo para início e término de uma obra.

2.5. Proporção de soluções

2.5.1- Solução manual

26
Na actual falta de um sistema informático, o processo de entrada dos documentos na
instituição é feito de forma que o munícipe ao solicitar os serviços, ele entrega um
requerimento onde é acompanhado com seu bilhete de identidade, croquis de localização,
declaração de cedência do espaço projecto de arquitectura que depois desta etapa
arquivam-se todos os documentos em capas de todos os munícipes para posterior a Exma.
Administradora Adjunta dar o despacho e o seu devido tratamento, todo esse processo
executado manualmente, é feito para dar resposta à todos os processos que entram no
gabinete, sendo um processo muito demorado.

Vantagens

Com ausência de um sistema informático consegue-se trabalhar de modo atender as


necessidades dos munícipes.

Desvantagens

Atraso no tratamento e na emissão das declarações de Titularidade de imóvel e Licença de


Construção;

Os documentos são guardados em pastas e gavetas onde há maior facilidade de se perder;

Descentralização dos dados entre as coordenações e torna os processos muito burocrático;

Armazenamentos de informações em modelos Word, Excel e muitas vezes encontra-se à


existência de várias versões do mesmo documento.

2.5.2. Solução informática

A tecnologia está cada vez mais presente em nosso dia dia, muitas instituições públicas ou
privadas estão apostando em sistemas computacionais para aperfeiçoar a sua gestão e
oferecer um serviço de maior qualidade para a sociedade.

Sendo uma tendência inovadora, varias empresas e individualidades passaram a actuar no


segmento de sistemas informáticos.

A implementação de um aplicativo de Gestão de Licenciamentos de Obras na


Administração Municipal do Cazengo vai solucionar os problemas vividos noutrora na
administração visto que anteriormente trabalhava-se manualmente factor que não dava
credibilidade e segurança. Com este aplicativo os registros dos dados serão armazenados

27
em base de dados onde facilitará a consulta de informações de uma forma muito fácil e
rápida, pois que, os processos serão automatizados erradicando o armazenamento em
modelos Word ou Excel.

Vantagens:

• Otimização do fluxo de informação permitindo maior agilidade e organização;

• Redução de custos operacionais e administrativos e ganho de produtividade;

• Maior integridade e veracidade da informação;

• Maior estabilidade;

• Maior segurança de acesso à informação;

• Informações de boa qualidade são essenciais para uma boa tomada de decisão.

Um Sistema de Informação não precisa ter essencialmente computadores envolvidos, basta


ter várias partes trabalhando entre si para gerar informações.

Ele pode ser tanto manual quanto baseado em TI, ou uma mescla dos dois. Acontece que
um Sistema de Informação grande dificilmente sobrevive atualmente sem estar
informatizado, o que por si só não elimina o fator humano no processo.

Desvantagens:

Observamos acima que existem várias vantagens na utilização de um sistema de


informação distribuído, se feita a comparação com um sistema de informação centralizado.
Mas não existem apenas vantagens nessa comparação, destacamos a seguir algumas
desvantagens: Segurança: A facilidade oferecida pelos sistemas distribuídos no acesso aos
dados, pode criar uma dificuldade na garantia da segurança dos dados existentes e a
privacidade dos dados secretos. Podemos dizer que a segurança é um ponto de
desvantagem crítico em um sistema de informação distribuído. Desenvolvimento: O
desenvolvimento de um sistema distribuído é algo bem complexo.

A disponibilidade de software com tais características é bem escassa. Custo: Existe um alto
custo para a implementação de aplicações colaborativas, devido ao fato de os recursos
estarem fisicamente separados. Rede: As falhas existentes nas redes que compõem a

28
estrutura de um sistema distribuído podem ocasionar atrasos, perda de mensagens e falhas
no sistema. Algumas dessas falhas são ocasionadas pela saturação (sobrecarga) da rede.
Além dos pontos que citamos, a ausência de memória e de clock global torna o projeto de
um sistema de informação distribuído muito complexo.

2.6. Problemas no processo de gestão de informações

As tabelas a seguir, apresentam de certa forma os problemas no processo de gestão de


informações.

Problema Dificuldades na gestão dos dados dos usuários

Consulta e actualização de dados para a elaboração de declarações e


Afecta
relatórios;

Processo de tomada de decisões;


Impacto
Erros sucessivos nos relatórios e outros documentos

Tabela 2.1: Dificuldades na gestão dos dados dos usuários. Fonte: Elaboração própria.

Problema Dificuldades no registo de requerentes de terreno

Afecta Gestão de dados no registo de requerentes de terreno;

Processo de tomada de decisões;


Impacto
Erros sucessivos nos relatórios de requisição.

Tabela 2.2: Dificuldades no registo de requerentes de terreno. Fonte: Elaboração própria.

Problema Erros sucessivos na emissão de documentos

Afecta Gestão de dados no registo de declarações e licenças;

29
Insatisfação por parte dos trabalhadores;

Impacto Falta de credibilidade na gestão das informações da entidade;

Gasto excessivo em materiais.

Tabela 2.3: Erros sucessivos na emissão de documentos. Fonte: Autoria própria.

Problema Dificuldades na gestão de arquivos em papel

Afecta Actualização dos dados;

Emissão e relatórios;
Impacto
Redundância de dados.

Tabela 2.4: Dificuldades na gestão de arquivos em papel. Fonte: Autoria própria.

2.7. Processo de gerenciamento

2.7.1. Estimativa do projecto quanto ao tempo

Como estimativa, o projecto deve ter inicio de execução no mês de Agosto de 2018 e como
termino o mês de Abril de 2019, tendo em conta a margen de erro. Entretanto, houve a
necessidade de definir-se estrategias para uma condução adequada do projecto e velar
pelas aspectos de riscos, prazo e custo.

2.8. Plano do Projecto

No entanto, o grupo manteve encontros para definição do objectivo, análise dos requisitos
e composição de documentos iniciais do referido projecto. Uma vez estabilizada esta
primeira parte, passou-se para a fase de desenvolvimento. Os computadores portáteis dos
integrantes da equipa serviram como meios utilizados para o desenvolvimento do projecto.

2.8.1. Cronograma do projecto

A tabela a seguir ilustra as actividades realizadas no que tange ao desenvolvimento da


aplicação.

Tabela 2.5: Cronograma de actividades. Fonte: Elaboração própria.

30
Nº Actividades Dias
01 Estudo e escolha da temática 4

02 - Iniciação 16

03 Plano de desenvolvimento 6

04 Desenvolvimento 3

05 Plano de iteração 5

06 Visão 1

07 Solicitação dos principais envolvidos 1

08 Especificações suplementares 1

09 Lista de riscos 1

10 Modelo de caso de uso 1

11 Plano de gestão de requisitos 3

12 - Elaboração 15

13 Estudo de ferramentas 2

14 Modelagem 11

15 - Construção 15

16 Iteração 1 6

17 Iteração 2 11

18 - Transição 17

19 Aplicação da reengenharia 10

20 Gestão de configuração 13
2.8.2. Plano de gestão de riscos

Comummente pode se correr riscos durante a execução de um projecto. Para o actual


projecto, os riscos que poderão ser levados em conta são:

• Falta de disponibilidade de integrantes do grupo, resultando em atrasos;

• Desistência de qualquer membro da equipa;

31
• Tempo escasso para aprendizagem das tecnologias necessárias para produção do
aplicativo;

• Perda de dados na instituição por motivos técnicos e externos (radiações, ciclones,


incêndios, etc).

2.8.3. Plano de encerramento

• Apresentação da proposta do aplicativo aos responsáveis máximo do Administração


Municipal do Cazengo;

• Implantação do aplicativo;

• Treinamento dos usuários finais.

2.9. Planos de apoio ao processo

2.9.1. Plano de gerência de configuração

Para a criação do aplicativo serão necessários os computadores dos integrantes da equipa


do projecto, incluindo o Co-orientador do mesmo.

2.9.2. Plano de avaliação

Entretanto, o aplicativo poderá ser testado por um período de 3 à 4 meses pelos integrantes
da equipe e caso seja aceite, será levado para a referida Instituição.

2.9.3. Plano de documentação e garantia de qualidade

São os documentos relevantes do projecto, sendo a base para os engenheiros de software,


desenvolvedores de sistemas informáticos e a equipa de verificação. O aplicativo vai
contar com um elevado nível de confiabilidade e será testado pelos analistas de sistemas e
engenheiros de constatação. Portanto, qualquer dificuldade será solucionado mesmo em
fase de construção do sistema.

2.9.4. Plano de melhoria do processo

Uma vez que serão executados próximos projectos, os dados do projecto já executado
serão armazenados e servirão para o uso posterior. Após o término do projecto será
realizada uma apreciação de todo seu percurso analisando as suas falhas e pontos fortes.

2.4. Levantamento de requisitos

32
A colecta de informações necessárias para a construção do aplicativo foi realizada através
de entrevistas, observação e documentos disponibilizados pelos funcionários da
Administração Municipal do Cazengo, que foi utilizado um modelo de questionário para a
captura dos requisitos que pode ser visualizado no apêndice 2.

33
CAPITULO 3. APRESENTAÇÃO DAS PRINCIPAIS FUNCIONALIDAES DA
APLICAÇÃO INFORMATICA PROPOSTA.

3.1. Análise do Sistema

3.1.1. Requisito

Para Sommerville (2007, p. 49), requisitos tem como objetivo definir o que o sistema deve
fazer, quais as necessidades reais e identificar quais restrições existem para que o software
seja desenvolvido.

No entanto, existem diversas técnicas que são responsáveis em se obter requisitos de


maneira mais adequada. Propondo demonstrar qual técnica é mais apropriada para
determinada situação, este trabalho descreve as técnicas existentes e realiza uma análise
comparativa das principais técnicas.

Para definir quem são os participantes da engenharia de requisitos, Filho (2003, p. 4),
caracteriza como cliente aquele que tem como função financiar o projeto, conhecido
também como patrocinador. Já aquele que usa efetivamente o sistema é denominado de
usuário. No entanto, podem ocorrer situações em que o próprio usuário é o cliente.

3.1.1.1. Requisitos para implementação do aplicativo

No que tange a implementação do aplicativo em um ambiente de produção serão


necessários os seguintes requisitos básicos:

Tabela 3.1. Requisitos mínimos para a implementação. Fonte: Elaboração própria


Código Requisito de implementação
RNF01 Sistema Operativo: Windows XP ou Superior.
SGBD: Mysql.
RNF02 CPU: Mínimo Pentium III ou superior com 600 MHz ou superior
RNF03 RAM: 512 Mb ou superior
RNF04 HDD: 40 GB ou superior

3.1.1.2. Requisitos funcionais

De uma forma geral, os requisitos funcionais definem as funções que o sistema ou


componente de sistema deve executar. Estes requisitos descrevem as transformações do
sistema ou seus componentes que transformam entrada e saída.

34
Segundo Sommervill (2007, p. 80), os requisitos funcionais representam as declarações de
serviços que o sistema deve fornecer, como o sistema deve reagir a entradas específicas e
como o sistema deve se comportar em determinadas situações.

Portanto, a lista a seguir apresenta-se alguns dos requisitos funcionais do aplicativo


proposto para gestão de licenciamentos de obras na administração municipal do Cazengo:

Tabela 3.2. Requisitos funcionais. Fonte: Elaboração própria.

Código Requisito funcionais


RF01 A aplicação deverá gerir funcionários;
RF02 A aplicação deverá gerir entradas de processos;
RF03 A aplicação deverá gerir tipos de processos;
RF04 A aplicação deverá gerir funções de funcionários;
RF05 A aplicação deverá gerir províncias;
RF06 A aplicação deverá gerir procedências;
RF07 A aplicação deverá gerir terrenos;
RF08 A aplicação deverá gerir requerentes de terrenos;
RF09 A aplicação deverá gerir coordenadas geográficas;
RF10 A aplicação deverá gerir vistorias;
RF11 A aplicação deverá gerir pessoas físicas;
RF12 A aplicação deverá gerir municípios;
RF13 A aplicação deverá permitir a emissão de declaração de titularidade de imóvel;
RF14 A aplicação deverá permitir a emissão de licença de construção.

3.1.1.3. Requisitos não funcionais

Os requisitos não funcionais são referidos como requisitos de qualidades, incluindo tantas
limitações no produto performance interface de usuário confiabilidade, segurança
interoperabilidade como limitações no processo de desenvolvimento, custo e tema.

Para Magela (2006, p. 03), os requisitos não funcionais são requisitos que restringem a
forma como os requisitos fornecerão seus serviços e se comportarão durante a execução do
aplicativo que está sendo produzido. A seguir apresenta-se os requisitos não funcionais do
aplicativo:

35
Tabela 3.3. Requisitos não funcionais. Fonte: Elaboração própria

Código Requisito não funcionais


RNF01 O sistema pode ser acessado em modo Desktop ou por via de uma Rede Local
RNF02 Desenvolvido em C#
RNF03 Acesso via Windows Form
RNF05 Mysql – SGBD utilizado
RNF06 Dois Níveis de Acesso

3.1.2. Documentação da aplicação

Esta secção apresenta um tipo de documentação que é o diagrama de caso de uso do


sistema baseado no conceito da UML (Unified Modeling Language), ou Linguagem de
Modelagem Unificada.

3.1.3. Processo de construção

• Programação orientada a objectos, utilizado para a construção do sistema;

• Banco de dados relacional. Utilizado para o armazenamento de dados;

• Linguagem C#. Utilizada para a programação do sistema.

3.1.4. Diagrama de Casos de Uso

Casos de uso representam um modelo que contem muitas acções apresentadas e cada um
deles define uma das acções que podem ser tomadas pelos usuários de um determinado
sistema (Magela, 2006).

Para construção de um diagrama de use cases, primeiramente deve-se identificar os actores


do sistema. Portanto, foram criados 16 casos de uso com 4 actores (administrador, chefe do
gabinete, secretário de gabinete e assistente administrativo) envolvidos no diagrama que
permite dar uma visão ampla e de alto nível para o aplicativo desenvolvido. A modelagem
dos casos de uso é visualizada na figura a seguir.

36
Figura 3.1. Diagrama de caso de uso. Fonte: Elaboração própria.

3.1.4.1. Descrição dos casos de usos

Tabela 3.1. Descrição de caso de uso do sistema. Fonte: Elaboração Própria.

Nome do caso de
Nº Actor Descrição do caso de uso
uso
01 Administrador Gerir utilizadores O Administrador faz a gestão
/funcionários dos utilizadores do sistema.

37
02 Administrador, Chefe do Gerir as entradas Os utilizadores fazem a gestão
Gabinete, Secretário de de processos; de entradas de processos.
Gabinete e Assistente
Administrativo.

03 Administrador / Chefe do Gerir funções de Os utilizadores fazem a gestão


Gabinete funcionários de funções de funcionários

04 Administrador Gerir tipos de O Administrador faz gestão de


processos tipo de processos.

05 Administrador Gerir províncias; O Administrador faz a gestão de


províncias;

06 Administrador, Chefe do Gerir Os utilizadores fazem a gestão


Gabinete, Secretário de procedências de procedências
Gabinete e Assistente
Administrativo.

07 Administrador Gerir terrenos O Administrador faz a gestão de


terrenos

08 Administrador, Chefe do Gerir requerentes Os utilizadores fazem a gestão


Gabinete, Secretário de de terrenos; de requerentes de terrenos.
Gabinete e Assistente
Administrativo.

09 Administrador, Chefe do Gerir Os utilizadores fazem a gestão


Gabinete, Secretário de coordenadas de coordenadas geográficas.
Gabinete e Assistente geográficas
Administrativo.

10 Administrador, Chefe do Gerir vistorias Os utilizadores fazem a gestão


Gabinete, Secretário de de vistorias.
Gabinete e Assistente
Administrativo.

11 Administrador, Chefe do Gerir pessoa Os utilizadores fazem a gestão

38
Gabinete, Secretário de física de pessoa física.
Gabinete e Assistente
Administrativo.

12 Administrador Gerir municípios O Administrador faz a gestão de


municípios.

13 Administrador, Chefe do Imprimir Os utilizadores fazem a


Gabinete, Secretário de declaração de impressão de declarações de
Gabinete e Assistente titularidade de titularidade de imóveis.
Administrativo. imóvel.

14 Administrador, Chefe do Imprimir licença Os utilizadores fazem a


Gabinete, Secretário de de construção. impressão de licenças de
Gabinete e Assistente construção.
Administrativo.

3.1.5. Diagrama Entidade Relacionamento (DER)

Um diagrama entidade relacionamento (DER) é um tipo de fluxograma que ilustra como


“entidades”, se relacionam entre si dentro de um sistema. A figura 3.2 apresenta o
diagrama entidade relacionamento, ilustrando as entidades, os respectivos relacionamentos.

39
Figura 3.2. Diagrama de entidade relacionamento. Fonte: Elaboração própria

3.2. Descrição das Funcionalidades do Sistema

3.2.1. Tela de login

40
A figura abaixo ilustra a tela de login, apresentado com duas caixas de textos onde o
usuário irá digitar o seu nome do utilizador e a sua senha para aceder à aplicação. O acesso
é previamente programado, e vai de encontro com as permissões concedidas aos usuários,
que podem ser administrador - pessoa capaz de fazer qualquer tipo de alteração no sistema,
ou qualquer outro usuário mas com certas limitações.

Figura 3.3. Tela de login. Fonte: Elaboração própria


3.2.2. Tela de Menu

Entretanto, após a realização do login, o sistema apresenta um menu que é apresentado de


acordo com a categoria do usuário, caso seja o usuário comum alguns menus ficarão
desabilitados.

Figura 3.4 Tela Inicial. Fonte: Elaboração própria.

3.2.3. Cadastrados de usuários

41
A presente figura, ilustra o cadastro de usuários do sistema, inserindo-se os dados pessoais
do utilizador, senha, nome de utilizador e por sua vez define-se o nível de acesso de cada
qual para o sistema clicando-se no botão “Novo” e o sistema disponibilizará os campos
para o preenchimento dos referidos dados.

Figura 3.5.Tela para gestão dos dados dos utilizadores. Fonte: Elaboração própria
3.2.4. Registo de terreno

A figura abaixo ilustra o registo de um terreno do sistema inserindo-se os respectivos


dados, isto é, as coordenadas, comprimento, largura, polo e entre outros dados de um
determinado terreno, clicando-se no botão “Guardar” e o sistema armazenará os referidos
dados.

42
Figura 3.6. Tela de registo de terreno. Fonte: Elaboração própria.

3.2.5. Tela de registo de requerente.

A presente tela ilustra o registo de requerente, onde são inseridos dados pessoais e de
endereço para utilização em outros serviços.

Figura 3.7. Registo de requerente. Fonte: Elaboração Própria

3.2.6. Registo de entrada

43
Formulário de registo de entrada está localizado na barra do menu principal na opção
cadastros. Esta opção não permite somente registar, mas também alterar e excluir entradas.

Figura 3.8. Registo de entrada. Fonte: Elaboração própria

3.2.7. Declaração de titularidade de imóvel (parte inicial)

A figura abaixo é destinada a visualização de informações de forma automática referente à


uma declaração de titularidade de imóvel, possibilitando deste modo a sua devida
impressão.

44
Figura 3.9. Declaração de titularidade de imóvel (parte inicial). Fonte: Elaboração própria.

3.2.8. Declaração de Titularidade de Imóvel (parte seguinte)


A figura abaixo destina-se à visualização de informações seguintes, referente à uma
declaração de titularidade de imóvel, tornando possível a devida impressão.

45
Figura 3.10. Declaração de titularidade de imóvel (parte seguinte). Fonte: Elaboração
própria

3.2.9. Licença de construção

Nesta figura, é ilustrada, informações concernente a um alvará de licença de construção,


gerado de forma automática e permitindo a impressão.

46
Figura 3.11. Licença de Construção. Fonte: Elaboração própria.

3.3. Arquitectura do Sistema

A arquitectura do sistema será constituído pelos vários componentes físicos, portanto, para
o funcionamento do aplicativo desenvolvido, a figura 3.12 ilustra a estrutura básica da
rede, cliente-servidor e da topologia estrela, uma vez que o aplicativo deverá trabalhar em
partilha e permitindo de certa forma os demais departamentos terem o acesso ao mesmo.

47
Figura 3.12. Estrutura da rede. Fonte: Elaboração própria

Na presente figura ilustra-se o servidor para a instalação do aplicativo, permitindo assim o


acesso dos dados a partir de um computador conectado à rede local.

No entanto, para a instalação do aplicativo será necessário um microcomputador onde


rodará um servidor de base de dados (MySQL), proporcionando deste modo a interação
com o sistema desenvolvido e o servidor deverá estar disponível para o acesso de todos os
terminais pelos quais os usuários poderão utilizar o sistema.

48
CONCLUSÕES

Os fundamentos teóricos e metodológicos possibilitaram sistematizar a informação


referente ao desenho de uma aplicação informática para gestão de licenciamentos de obras
na administração Municipal do Cazengo.

Tendo em conta as dificuldades constatadas no processo de licenciamento de obras no


gabinete da administradora adjunta para área técnica, infraestruturas e serviços
comunitários da administração municipal do Cazengo, serviu nos de fonte motivadora para
a implementação de um aplicativo com finalidade de tornar eficiente a gestão de
informação,

O emprego das tecnologias e ferramenta tais como as linguagem C Sharp e SQL, sistema
gestor de base de dados MySql e a metodologia RUP, linguagem unificada de modelagem
(UML), Visual Paradigm, plataforma Microsoft Visual Studio.NET e Mysql workbench,
que serviram para o desenvolvimento da aplicação proposta no sentido de suprir as
dificuldades e proporcionar soluções.

A implementação da aplicação poderá garantir ao gabinete da administradora adjunta para


área técnica, infraestruturas e serviços comunitários da administração municipal do
Cazengo uma gestão e controlo eficiente dos dados referentes aos licenciamentos de obras,
afirmando uma ferramenta informática que garante um armazenamento das informações de
forma informatizada e segura, possibilitando o acesso dos mesmos de maneira ágil e
melhorando o processo de tomada de decisões.

49
SUGESTÕES

• Implementar a aplicação informática na administração municipal do Cazengo que


contribua na melhoria da gestão de licenciamentos de obras, de modo a garantir um
controlo eficiente.

• Elaborar um plano de formação para os funcionários da administração municipal do


Cazengo para maior domínio de informática e utilização do sistema além de contratar
um técnico profissional de informática para trabalhar como um administrador do
sistema, garantindo assim uma gestão eficiente dos recursos informáticos e manter o
sistema funcional.

50
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52
APÊNDICES E ANEXOS

Apêndice I – Guia de perguntas para colecta de dados (fase inicial)

1-Qual é o nome da Instituição e sua localização?

2- Breve historial sobre a instituição (origem).

3- Qual é o sector de actuação?

4- O objectivo Social, actividade e Serviço que oferece e categoria de cada funcionário.

5- Qual é o número de trabalhadores e departamentos?

6-Organigrama da Instituição.

7-Quais são as actividades realizadas pela secretaria do gabinete da administradora

municipal?

8-Quias são os recursos que a administração municipal controla?

10-Quais são os documentos necessários para licenciamentos de obras?


Apêndice II – Modelo de questionário para a captura dos requisitos (fase seguinte)

FORMULÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DAS ENTREVISTAS


Perguntas
1. Como é feita o processo de licenciamento de obras?
2. Quais são os critérios de autorização?
3. Quais são as condições para anulação de licenciamentos?
4. Quais são os utilizadores que irão interagir com o sistema?
5. Existe alguma restrição quanto ao tipo de utilizador?
6. Qual utilizador deve fazer o quê?
7. Como deverá ser feita a validação do utilizador?
8. São elaborados relatórios sobre licenciamento de obras?
9. Que dados contém esses relatórios?
10. Apresentação de um conjunto de modelo de documentos usados no gabinete específico.

Tabela II.I: Formulário para realização de entrevistas. Fonte: Elaboração própria


Anexos

Anexo I. Modelo de requerimento para solicitação de terreno

Este documento destina-se para o efeito de solicitação de terreno, como pode se observar
que são armazenados os dados de identificação, dados estudantis, dados referente aos
contactos e o registo dos documentos entregues.

Modelo de requerimento. Fonte: Administração Municipal do Cazengo.

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