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E COMUNICAÇÃO
AUTOR:
LUANDA, 2020
INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO
AUTOR:
TUTOR:
LUANDA, 2020
Dedicatória
Dedico este trabalho a Deus, pois se não fosse sua presença em minha vida eu não
chegaria até aqui. A meu pai Aurelio que tem sidoum leal sacerdote, a minha mamã
Anabela responsável pela minha conquista, que mesmo espiritualmente esteve sempre
presente em minha vida. A meu noivo Flávio pelo carinho, apoio e compreensão nos
momentos em que esteve distante e a todos que me auxiliaram no desenvolvimento
deste trabalho.
i
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pela sua omnisciência, pelo folego de vida, pelas
bênçãos necessárias e pelo cuidado prestado a mim durante todo o meu percurso
estudantil, sendo a base de todo conhecimento e fé em minha vida.
Minha gratidão estende-se aos meus pais Aurelio Zacarias Nequetela e Anabela
M.Suquina Nequetela, por terem dedicado a mim imenso amor e por terem me ensinado
a ter fé, a acreditar em meus objetivos e a lutar por eles com dignidade e honestidade.
Ao meu noivo Fláviano Kupenala Longuenda, pela preocupação, apoio, carinho e
compreensão dedicados a mim em todos os momentos deste percurso. Ao meu tio
Marcos . A meus irmãos José Fernando, Jorge, Márcia, Adilson Sérgio,Nério e Tércia,
pessoas que amo muito e para quem eu pretendo ser exemplo. Aos meus familiares
Sara, Lucrecia pela ajuda, compreensão e paciência na realização deste trabalho. Aos
professores do Curso de Eng. Informática do ISUTIC, a carísima professora Yanelis
Benitez Fernandes, por ter me orientado neste trabalho e por ter me transmitido parte de
seu conhecimento. Ao pessoal da secretaria em particular a professora Paula pessoas
que respeito e admiro pela competência profissional que possuem, por terem aceitado
contribuir com este trabalho. Aos proprietários e funcionários da DNVT onde foi realizada
a pesquisa pela contribuição e permissão para que o trabalho fosse concretizado e por
terem me recebido gentilmente durante a coleta de dados.As colegas de classe e não so
em especial o Alberto Paulo pelos momentos de parceria, amizade e descontração no
percorrer deste curso. E a todas as pessoas que de alguma maneira contribuíram para a
realização desta pesquisa.
ii
RESUMO
Apesar das medidas e políticas em matéria de segurança rodoviária, os acidentes
continuam a representar um grave problema da actualidade, quer na perspectiva
económica devido aos avultados custos e recursos envolvidos, quer na perspectiva
social, tendo em conta o número de vidas humanas perdidas a cada ano. Os custos
tangíveis e intangíveis em causa são, de facto, inaceitáveis em qualquer sociedade
moderna.
iii
ABSTRACT
Despite road safety measures and policies, accidents continue to present a serious
current problem, both from an economic perspective due to the large costs and resources
involved, and from a social perspective, taking into account the number of human lives
lost to each year. The tangible and intangible costs involved are, in fact, unacceptable in
any modern society.
The current road situation in Angola is a major concern for the governing bodies. The
number of road accidents grows every year involving people of working age. Road
accidents have reached alarming proportions around the world, mainly in developing
countries. For this reason, the impressive picture of the transit routes must be assumed
as a concern for everyone and must deserve a greater commitment from all public and
private entities that have that responsibility, particularly from the Angolan State, which is
in full development in this area. Having and disseminating available information about
road accidents is important for decision making and beyond.
iv
ÍNDICE GERAL
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
1 CAPITULO 1: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................... 6
1.1 Principais conceitos associados ao objecto de estudo......................................... 6
Sistema ....................................................................................................................... 6
Gestão ........................................................................................................................ 6
Sistemas de Gestão da Informação ............................................................................ 6
Acidente ...................................................................................................................... 7
Os principais elementos do sistema de segurança rodoviária .................................... 8
O VEÍCULO .............................................................................................................. 10
A Classificação e Tipos de Veículos ......................................................................... 10
O HOMEM ................................................................................................................ 10
O Estado Físico e Psicológico dos Utentes das Vias ............................................... 10
A POLÍCIA NACIONAL DE ANGOLA (PNA) ............................................................ 13
1.2 Soluções existentes ........................................................................................... 14
1.3 Metodologia utilizada.......................................................................................... 15
Metodologias Pesadas.............................................................................................. 16
Metodologias Ágeis .................................................................................................. 16
1.4 Ferramentas usadas .......................................................................................... 18
Linguagem Java ....................................................................................................... 18
PostgreSQL 9.4 ........................................................................................................ 19
Netbeans IDE 8.2 ..................................................................................................... 20
Visual Paradigm 13 ................................................................................................... 21
Ireport 7.0 ................................................................................................................. 22
Conclusão Parcial ........................................................................................................ 22
2 CAPÍTULO 2: CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA. ................................................. 24
2.1 MODELAGEM DO NEGÓCIO ............................................................................ 24
Modelo conceptual ou domínio. Descrição do negócio ............................................. 24
Diagrama de Casos de Uso do Negócio ................................................................... 25
Descrições dos Casos de Uso do negócio ............................................................... 25
2.2 MODELAGEM DO SISTEMA ............................................................................. 26
Especificação de Requerimentos do Sistema ........................................................... 26
Diagrama de Casos de Uso do Sistema ................................................................... 28
v
Conclusões Parciais..................................................................................................... 33
3 CAPÍTULO 3: DESENHO E IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA. .............................. 34
3.1 Diagrama de Classes. ........................................................................................ 34
3.2 Análise e desenho do Banco de Dados. ........................................................... 34
Descrição das Entidades .......................................................................................... 36
3.3 Modelo de Implantação. ..................................................................................... 37
Diagrama de implantação ......................................................................................... 37
Descrição do modelo de implantação do sistema ..................................................... 37
3.4 ARQUITECTURA DO SISTEMA E PADRÃO DE DESENHO UTILIZADO. ....... 38
Modelo Vista Controlador (MVC) .............................................................................. 38
Padrão de Desenho Utilizado ................................................................................... 39
3.5 PRINCIPAIS INTERFACE DO SISTEMA........................................................... 40
Conclusões Parciais..................................................................................................... 42
4 CAPÍTULO 4: PROVAS DO SISTEMA. .................................................................... 43
4.2 Descrição do processo de provas de funcionamento ......................................... 43
Provas de caixa preta. Técnica de Partição Equivalente .......................................... 45
4.2 Resultados das Provas ...................................................................................... 47
Conclusões parcias. ..................................................................................................... 48
Conclusões...................................................................................................................... 49
Recomendações ............................................................................................................. 50
Referências bibliográficas. .............................................................................................. 51
Anexos ............................................................................................................................ 54
Anexo A. Provas. ......................................................................................................... 54
vi
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1-A triangular relação dos principais elementos da circulação rodoviária. ............. 9
Figura 1.2 - Ciclo de vida do OpenUP ............................................................................. 18
Figura 1.3 - Java ............................................................................................................. 19
Figura 1.4 - PostgreSQL ................................................................................................. 20
Figura 1.5 - NetBeans ..................................................................................................... 21
Figura 1.6 - Visual Paradigm ........................................................................................... 21
Figura 1.7 - Ireport........................................................................................................... 22
Figura 2.1 - Modelo de Dominio ...................................................................................... 25
Figura 2.2 - Diagrama de Caso de Uso do Negócio ........................................................ 25
Figura 2.3 - Diagrama de caso de uso do sistema .......................................................... 29
Figura 3.1 - Diagram de classe. ...................................................................................... 34
Figura 3.2 : Desenho do Banco de Dados. ..................................................................... 36
Figura 3.3 : Diagrama de implantação do sistema .......................................................... 37
Figura 3.4 - Arquitectura do sistema MVC ...................................................................... 39
Figura 3.5 - Tela de cadastro de utilizadores .................................................................. 40
Figura 3.6 - tela de cadastro de níveis dos agentes ........................................................ 41
Figura 3.7 - Tela de cadastro de causas de acidentes .................................................... 41
Figura 3.8 - Tela de cadastro de agentes regulador de trânsito ...................................... 41
Figura 4.1 - Resultados das provas ................................................................................. 48
Figura A1 – Validação do registro de Agente .................................................................. 54
vii
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 2.1 - Descrição do Caso de Uso de Negócio – Solicitar Registro de Acidente .... 25
Tabela 2.2 - Requisitos Funcionais ................................................................................. 26
Tabela 2.3 - Requisitos não Funcionais .......................................................................... 28
Tabela 2.4 - Actores do Sistema ..................................................................................... 29
Tabela 2.5 - Casos de uso do sistema - Cadastrar usuário ............................................ 29
Tabela 2.6 - Casos de uso do sistema - Cadastrar agente regulador de trânsito ........... 31
Tabela 3.1 - Descrição das entidades do modelo fisico de banco de dados .................. 36
Tabela 3.2 - Nós do modelo de implementação do sistema ............................................ 37
Tabela 3.3 - Conectores do modelo de implementação do sistema ................................ 38
Tabela 4.1 - Cenário de prova de caixa preta ................................................................. 46
viii
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
CU - Caso de Uso
ER - Entidade Relação
RF - Requisito Funcional
XP - Xtreme Programming
ix
INTRODUÇÃO
A fatalidade nas estradas é um dos graves problemas que as sociedades enfrentam.
Todos os dias homens e mulheres morrem em consequência dos acidentes de viação.
Com base neste quadro crítico, podemos apontar o ambiente rodoviário como um
autêntico campo de batalha onde as estradas têm sido transformadas num verdadeiro
palco de acção, e os veículos usados como potenciais armas letais, sendo os recursos
humanos e materiais não passam de alvos a serem atingidos.
1
Esse tipo de sistema precisa apenas de um navegador para ser executado, não requer
instalação ou actualização de software, podendo rodar em qualquer plataforma. A menor
necessidade de processamento do sistema não exige que o cliente troque a sua
máquina para executar o sistema, facilitando e diminuindo os gastos com hardware e
software.
A flexibilidade traz ao usuário uma interacção maior com o sistema, podendo adaptá-lo
conforme sua necessidade. O suporte torna-se mais fácil, pois não há necessidade de
deslocar um técnico ao local.
A Direcção Nacional de Viação e Transito situada em Luanda até o momento não conta
com o auxílio de um sistema. Ela sente a necessidade de informatizar-se para poder
melhorar o gerenciamento das suas actividades.
Todo o processo de gerência das actividades, é feito manualmente, utilizando fichas que
possuem as informações provocando situações problemáticas como:
2
O campo de acção Aplicativo Informático para Controle, organização e divulgação de
informação da DNVT.
Para tal temos como objectivo geral desenvolver um sistema de informação para DNVT
para melhorar o controlo, a organização e divulgação de informação sobre os acidentes
rodoviários de Luanda.
Tarefas de investigação
Empíricos.
3
Teóricos.
Busca por plataformas: foi realizado levantamento, principalmente por meio de buscas
na Internet, sobre plataformas disponíveis para facilitar a criação do sistema.
4
Capítulo 1: Fundamentação teórica. Neste capítulo se especificam os principais
conceitos relacionados com o tema, realiza-se o estudo do estado da arte a nível
nacional e internacional sobre os Sistema. Também se definem as ferramentas,
metodológicas e tecnológicas a utilizar durante o desenvolvimento do sistema.
5
1 CAPITULO 1: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo são abordados os itens que serviram de apoio para o desenvolvimento
deste projecto de pesquisa. O objectivo é conhecer o que é um acidente rodoviário, um
sistema de gestão, a sua importância, suas características e classificações. Também
vamos ver as ferramentas, métodos e tecnologias utilizadas e soluções similares as do
projecto.
Sistema
Gestão
6
• Processo mediatizado por um conjunto de actividades que permitem a obtenção
de informação, o mais pertinente, relevante e económica possível, para ser usada
no desenvolvimento e o sucesso de uma organização.
Acidente
Para Monteiro (2009: 16), “atribui-se habitualmente ao acidente uma causa única, por
exemplo a velocidade ou álcool. No entanto o acidente é consequência de uma
acumulação de pequenos elementos ou factores [pavimento escorregadio, pneus
gastos].
Neste sentido, apesar das diversas e confluentes definições sobre o conceito de risco,
detectei à especificação de Pinto (2006: 34), dizendo que ” (…) o acidente é tal como o
risco, relativamente recente, tendo sido construído no mesmo processo da modernização
que expandiu o conceito de acidente”.
7
Do que se retira do exposto e a título complementar defini o acidente de viação como um
evento súbito e imprevisível que ocorre na via pública resultante da falha de pelo menos,
um dos principais elementos do sistema de segurança rodoviária e susceptível de causar
danos de natureza patrimonial ou corporal de quem vai ao volante ou aos demais
utentes da via pública.
O acidente que envolve apenas um veículo pode ser classificado segundo a posição das
rodas em relação à faixa de rodagem, podendo ser:
c) Colisão - é todo acidente em que resulta do embate entre, pelo menos, dois o
veículo em movimento.
8
comunidade. Logo, é desta interacção social que urge a necessidade de conciliar a
segurança do trânsito, como condição vital para o nosso bem-estar.
Pinto (2007:110), considera o exercício da condução como um acto que está sujeito às
mesmas regras de interacção entre indivíduos de uma sociedade, para além das regras
que estão criadas nos códigos de trânsito”.
Porém, é certo que a condução é uma actividade complexa que exige ponderação por
parte do condutor que sofre influência dos demais utentes da via e do espaço onde se
encontra a circular. Assim, não se pretende com a mesma, a realização de uma acção
devastadora de vidas humanas, nem tão pouco uma acto para desapropriar bens
materiais do próprio condutor ou de outrem. Todavia, este exercício pode ser realizado
em segurança, melhor, sem perdas de vidas humanas, sem restrições à liberdade e sem
qualquer dano desde que, imprescindivelmente, sejam adaptadas medidas que visam
exigir a observância e cumprimento das regras de trânsito rodoviário.
VIA
HOMEM
VEÍCULO
9
Assim, articulando os três principais elementos da circulação rodoviária num único
estratagema, que aqui designamos por Sistema de Segurança Rodoviária, o Homem
constitui um factor preponderante, por possuir faculdades físicas e cognitivas que lhe
permitem escolher o comportamento adequado para melhor utilizar a via e o veículo, que
são frutos da tecnologia, à sua disposição.
É essa a razão porque deve ser dito que a segurança no sistema de circulação
rodoviária depende do equilíbrio entre a interacção das exigências, do ambiente
rodoviário, das condições técnicas do veículo e das capacidades de respostas do
condutor face ao meio em que se entra em trânsito.
O veículo
Quanto a sua classificação o veículo pode ser ligeiro ou pesado. Trata-se de um veículo
ligeiro quando o seu peso bruto é igual a 3.500 Kg, com lotação não superior a nove
lugares, incluindo o automobilista ou condutor. O veículo pesado tem 3.500 Kg de peso
bruto e a sua lotação é superior a nove lugares, incluindo o condutor.
O homem
10
O condutor sempre que estiver ao volante de um veículo, deve fazê-lo dentro das suas
capacidades físicas e psicológicas. A saúde, a acuidade intelectual, a rapidez dos seus
reflexos, são capacidades essenciais que ao serem afectadas por certas substâncias
(álcool, drogas ou medicamentos), diminuem ou alteram de forma profunda a
coordenação motora e consequentemente a rapidez de resolução de qualquer situação
inesperada que possa surgir na estrada.
Importa, no entanto sublinhar que o condutor tem o dever de abster-se de qualquer acto
que possa influenciar de forma negativa o exercício da condução e, não procedendo de
acordo com os ensinamentos exigidos para tal complexa tarefa, se mostre
imprudente, omita de forma voluntária o dever geral de diligência que consiste em
salvaguardar a paz na estrada. Entretanto, a condução pode ser influenciada por dois
factores: factores físicos e factores psicológicos.
a) Os factores físicos
11
• Audição: o som é aquilo que ouvimos, no entanto, existem situações em que a
atenção aos sons deve ser maior, em caso, quando o condutor se encontra a
transitar na via pública. Para que a condução seja feita em segurança o condutor
deve estar atento aos factores internos e externos que podem interferir na
segurança do tráfego.
b) Os factores psicológicos
12
• Ansiedade: é a emoção sustentada pela ideia de sobrevivência e, é um factor que
permite o organismo reagir em fuga, nos casos de perigo ou de luta.
b) Unidades de Trânsito
13
O CGPN está representado em todas províncias através dos Comandos Provinciais,
deste modo, cada comando Provincial possui um órgão responsável pela segurança e
fiscalização do trânsito rodoviário.
A BET, é a Força Policial integrada no Comando Geral da Polícia Nacional, este serviço
tem caracter operacional e/ou especial. O Comandante tem a categoria de Director
Nacional. É competente para prevenir e fiscalizar o trânsito rodoviário em todo território
nacional. Tendo em conta a sua especificidade, quer em termos de recursos materiais,
quer em termos de recursos humanos, é responsável pela ordem e tranquilidade
rodoviárias na zona da periferia da Cidade de Luanda e também assegura as principais
estradas nacionais, nomeadamente (EN). A EN-100 que permite a ligação entre a
província de Luanda a Província do Kwanza – Sul, EN- 230 que permite o trânsito entre
a província de Luanda a Província do Bengo e a EN- 250, que estabelece a
comunicação terrestre entre a Província de Luanda a Uíge. Mas na realidade, esta força
policial é responsável pela segurança de todas as estradas nacionais do país.
A seguir abordarei sobre alguns sistemas já existentes que estão relacionados com as
características que o projecto em causa apresenta.stema de segurança rodoviária.
Nacionais.
Internacional
14
• O Sistemas de Gestão de segurança rodoviária (RTS) permite que uma
organização garanta a segurança rodoviária com o objetivo de reduzir e eliminar a
morte e os ferimentos graves relacionados com acidentes rodoviários
(Ursportugal, 2020).
Os sistemas pra esse fim normalmente são privados, ainda que em uso em instituições
publicas, por pertencerem sempre a instituições do estado, e por essas razões não se
adequam ao problema apresentado.
15
Uma metodologia de desenvolvimento de software se define como um conjunto de
procedimentos, técnicas, ferramentas e um suporte documentário que ajuda na
construção de um software. Pressmam(2005).
Metodologias Pesadas
• RUP
Metodologias Ágeis
16
• Extreme Programming - XP
• OPENUP
O Processo Unificado Aberto, do inglês Open Unified Process (OpenUP). A IBM viu a
necessidade de criar uma versão mais ágil RUP, então a IBM forneceu para a
comunidade Eclipse o conteúdo da versão inicial desse novo processo. Surge assim a
metodologia Open UP, ou, Processo Unificado Aberto, uma metodologia ágil de
desenvolvimento de software. OpenUP preserva as características essenciais do RUP/
Unified Process.
Observação
É importante enfatizar que cada fase é encerrada por um marco, ou seja, um conjunto de
actividades e artefactos gerados pela equipe de desenvolvimento que caracterizam o
encerramento da fase.
17
Figura 1.2 - Ciclo de vida do OpenUP
Linguagem Java
18
Além disso, ela é orientada a objectos, o que possibilita a reutilização de códigos
desenvolvidos em outros projectos e trabalha com a troca de mensagens entre os
objectos. (Bosanac, 2007)
• Carga Dinâmica de Código - Programas em Java são formada por uma colecção
de classes armazenadas independentemente e que podem ser carregadas no
momento de utilização.
• Fácil comunicação com banco de dados, pacote JDBC oferece diversas utilidades
relacionadas com criação e manipulação de bancos de dados de diversas
naturezas.
• Portabilidade, por ser uma linguagem interpretada, o Java pode ser executada em
qualquer plataforma ou equipamento que possua o interpretador.
PostgreSQL 9.4
19
2001 e possui complementos poderosos, como o popular extensor de banco de dados
geoespacial PostGIS. Não é surpresa que o PostgreSQL tenha se tornado o banco de
dados relacional de código aberto preferido por muitas pessoas e organizações.
Nunca foi tão fácil começar a usar o PostgreSQL - escolha um projecto que você deseja
criar e deixe o PostgreSQL armazenar seus dados com segurança e robustez.
(CommunityPostgres)
20
ferramentas de depuração para ajudar a isolar e corrigir erros de sintaxe não
relacionados (NetBeans, 2016).
• Programas grátis.
• Usabilidade.
Visual Paradigm 13
Uma ferramenta CASE que usa a linguagem de modelação UML, padrão que permite a
geração de código e engenharia reversa. Esta ferramenta está em conformidade com as
políticas de migração para software livre, porque é uma ferramenta multiplataforma que
pode ser usado tanto em Linux como Windows. Ela promove um pacote de ajuda para o
desenvolvimento do software, desde o planejamento, através da análise e projecto de
geração de código para ambientes de desenvolvimento integrados, como NetBeans,
Eclipse, Oracle JDeveloper, e JBuilder. (Visual-paradigm corporation)
21
Vantagens que apresenta:
• Permite a descrição dos casos de uso que de uma variedade de modelos padrão
que permitem a personalização.
Ireport 7.0
O IReport é um aplicativo gráfico, que permite que desenhar relatórios, utilizando uma
palheta, e arrastando e soltando componentes, de forma bem parecida com a criação de
interfaces e janelas para programas. Ao salvar, automaticamente será gerado um
JRXML que você poderá utilizar na aplicação que estiver desenvolvendo. A vantagem é
que não é necessário que você conheça a fundo o XML a ser editado, economizando
tempo de desenvolvimento. Ele também traz um conjunto pronto de templates que você
já pode utilizar directamente, ou então, escrever seus próprios templates e reaproveitá-
los sempre que precisar criar um novo tipo de relatório.
Razão de sua Escolha: Escolheu-se o IReport porque é muito simples de usar e que de
certa forma permite poupar tempo na aprendizagem da ferramenta, outro motivo pelo
qual escolheu-se o IReport é que é grátis e totalmente compatível com a linguem Java.
Conclusão Parcial
22
Conclui-se em usar a ferramenta como Postgresql, a linguagem de programação
escolhida foi o java e a metodologia OpenUpp.
23
2 CAPÍTULO 2: CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA.
Este capítulo é responsável por explicar e informar sobre os artefactos usados para que
o sistema fosse concebido, este capítulo descreve os requisitos funcionais e não
funcionais do sistema. Nela também se explicar o fluxo dos processos através dos
diagramas e modelos, ilustrando assim a estrutura interna do sistema.
Segundo (Silva, et al., 2001) a Modelagem “ é a arte e ciência de criar modelos de uma
determinada realidade” . Desta forma pede-se se entender a modelagem de negócio
como a criação de modelos do negócio, resultante das análises e reflexões sobre a
natureza do negócio e a forma como ele é executado, ou seja, sobre as características
do negócio e as rotinas organizacionais (Rodrigues, et al., 2015).
É a forma pela qual uma empresa cria valor para todos os seus principais públicos de
interesse. Sua utilização ajuda a ver de forma estruturada e unificada os diversos
elementos que compõe todas as formas de negócios.
24
descrição do sistema proposto na forma de um conjunto de ideias e conceitos integrados
Rebelo(2012).
Descrição do negócio
25
Caso de Uso Solicitar Registro de Acidente
Actor Agente Regulador de Transito
Trabalhadores Secretária
O caso de uso começa quando o Agente Regulador de Transito chega a secretaria e
Resumo: solicita o Registro de Acidente, este apresenta os requisitos necessários a secretária e
esta efectua o registro do acidente.
Precondições: Apresentar as informações necessárias
Fluxo Normal de Eventos
Acção do Actor Resposta do Negócio
1. Solicita Registro de Acidente. 2. Atende e solicita as informações ao Agente Regulador
de Transito
3. 3. Entrega documentos necessários 4. Recebe documentos necessários e verifica-os.
4.1. Realiza o registro do acidente.
A modelagem do sistema foi feita com base na UML (Unified Modeling Language) que é
uma linguagem-padrão para a elaboração da estrutura de projectos de software. Ela
poderá ser empregada para a visualização, a especificação, a construção e a
documentação de artefactos que façam o uso de sistemas complexos de software” .
Booch, Rumbaugh e Jacobson (2000).
Requerimentos funcionais
Categoria Descrição
RF01-Cadastrar Usuário
RF03-Eliminar Usuário
26
RF04-Visualizar Usuário
RF05-Autenticar Usuário
RF10-Cadastrar Acidente
RF11-Alterar Acidente
Acidente
RF12-Eliminar Acidente
RF13-Visualizar Acidente
RF14-Cadastrar Níveis
RF15-Alterar Níveis
Níveis
RF16-Eliminar Níveis
RF17-Visualizar Níveis
RF18-Cadastrar Causas
RF19-Alterar Causas
Causas
RF 20-Eliminar Causas
RF 21-Visualizar Causas
27
São as restrições nas funções oferecidas pelo sistema. Incluem restrições de tempo,
restrições no processo de desenvolvimento, padrões e qualidades globais de um
software, usabilidade, desempenho, custos. (Carvalho, 2002).
Categoria Descrição
RNF1. O sistema deve ser intuitivo e fácil de usar a qualquer usuário pode
Usabilidade usá-lo sem ter conhecimentos elevados de informática.
RNF2. Acessível apenas em modo desktop.
Apoio RNF12. O sistema deve ser instalado e testado em que o cliente precisa.
Diagrama de caso de uso do sistema é uma técnica de representação gráfica usada para
descrever os requisitos funcionais do sistema. Estão representados em termos de
actores externos ao sistema e casos de usos. Os actores do sistema representam o
papel de uma entidade externa ao sistema como um usuário, um hardware ou outro
sistema que interaja com o sistema modelado e o caso de uso do sistema representa
uma sequência de acções realizadas pelo sistema e recebe do actor que o utiliza dados
28
tangíveis de um tipo e formato já conhecido e o valor da resposta da execução de um
caso de uso é também um tipo já conhecido. É por meio do caso de uso que os actores
iniciam a comunicação com o sistema (Burgués, 2016).
29
Caso de Uso Cadastrar Usuário
Atores Secretária
Resumo O caso de uso começa quando secretária pretende cadastrar um novo usuário no
sistema, então a secretaria acesso sistema e em configurações selecciona em Usuário
e escolhe a função que permite adicionar novo usuário e preenche os campos e salva
o novo usuário.
Referências RF01
Prioridade Media
Campo vazio
Protótipo de interface
30
Tabela 2.6 - Casos de uso do sistema - Cadastrar agente regulador de trânsito
31
Tabela 2.7 - Descrição do Caso de Uso do Sistema Autenticar Utilizador.
32
Eventos.
Prioridade: Alta
Conclusões Parciais.
33
3 CAPÍTULO 3: DESENHO E IMPLEMENTAÇÃO DO
SISTEMA.
34
Modelo físico de banco de dados é uma descrição de um banco de dados no nível de
abstracção visto pelo usuário do Sistema de Gestão do Banco de Dados (SGBD). Neste
modelo são detalhados os componentes da estrutura física do banco de dados, como
tabelas, campos, tipos de valores, tamanho, índices, etc. Assim, esse modelo depende
do SGBD que está sendo usado. É Modelo está pronto para criar o banco de dados
propriamente dito, usando o SGBD seleccionado. Com isso a seguir tem-se o modelo
físico de banco de dados para o sistema informático.
35
Figura 3.2 : Desenho do Banco de Dados.
36
Entidades Descrição
Diagrama de implantação
37
Nós/Dispositivos Descrição
Computador Admin / Secretário(a) Dispositivo com suporte de acesso ao sistema.
Dispositivo usado para impressão de relatório e outros
Impressora
documentos ou arquivos.
Repositório de dados, armazena informações de
Servidor PostgreSQL
gestão.
Conectores Descrição
Arquitectura do Sistema
38
Figura 3.4 - Arquitectura do sistema MVC
Padrão de desenho é uma solução geral para um problema que ocorre com frequência
dentro de um determinado contexto no projecto de software. Uma solução bem provada
para um problema comum que captura a experiência e as boas práticas de forma que
possa ser reutilizada. É uma representação abstracta que pode ser instanciada de várias
maneiras (Sammerville, 2011). Entre os padrões que se utilizaram neste contexto
encontram-se os Padrões gerais de software para a atribuição de responsabilidades
(GRASP do inglês General Responsibility Asignment Software Patterns) e os Padrões
GoF (do inglês Gang Of Four).
GRASP
Os Padrões GRASP são formados por princípios fundamentais que servem de base para
a atribuição de responsabilidades a classes e objectos em um projecto orientado a
objectos (DEVMEDIA, 2018). Os utilizados no desenho do sistema são os seguintes:
Criador (Creator): este princípio determina qual classe deve ser responsável pela
criação certos objectos. (http://ramonsilva.net) Uso desse padrão pode ser observado
entre a classe Estudante e Matricula onde a classe Matrícula possui informação
necessária para inicialização ou criação de objecto Estudante.
39
Especialista (Information Expert): quando aplicado este princípio determina quando se
deve delegar a responsabilidade para um outro objecto que seja especialista naquele
domínio(http://ramonsilva.net). Este padrão se evidencia na classe MatriculaController,
como especialista no domínio de informação de quantos estudantes estão matriculados.
Alta Coesão, este principio determina que as classes devem se focar apenas na sua
responsabilidade. (http://ramonsilva.net)
A seguir são apresentados algumas interfaces do sistema que permite que os usuários
realizem de maneira simples e amigável suas actividades.
40
Figura 3.6 - tela de cadastro de níveis dos agentes
41
Conclusões Parciais.
42
4 CAPÍTULO 4: PROVAS DO SISTEMA.
Quando se constrói um sistema informático antes que este venham ser usado ou
entregue ao cliente, precisa ser testado de modos a verificar se cumprir com o propósito
pelo qual foi projectado e funciona correctamente.
Provas de funcionamento também chamado testes funcionais (Caixa preta) são métodos
e técnica dinâmicas, que envolve executar uma implementação de software com os
dados de teste e examinar suas saídas e comportamento operacional, a fim de verificar
se ele está funcionando conforme o esperado (Souza, 2008). Este método é
implementado por meio de técnicas de provas, um das quais é a técnica de partição
equivalente.
Técnica de Partição Equivalente trata-se de uma técnica de testes funcionais que propõe
a separação das possíveis entradas em categorias diferentes. Partições de equivalência
podem ser encontradas em dados válidos e inválidos (valores que deveriam ser
rejeitados, por exemplo). As partições podem ser identificadas para valores de saída,
valores relativos ao tempo (antes ou depois de um evento), bem como valores internos
ao processo (Costa, 2013).
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a lógica de programação utilizada no desenvolvimento dos métodos. A prova é
totalmente realizada na estrutura interna do software.
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Figura 10: Grafico fluxo Prova Caixa Branca
V(G)=4 - 4+2=2
Caminho: 1-2-3
Caminho: 1-4-3
O sistema foi provado com método de provas de caixa preta usando técnica de partição
equivalente e com ajuda de cenários de provas que é um conjunto de entradas,
condições de execuções e resultados esperados desenvolvido para um objectivo
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particular. De seguida será apresentado um cenário de prova realizado sobre o caso de
uso cadastrar agente regulador de trânsito. Os restantes das provas estão postas em
anexos.
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Depois de ser aplicado o teste de caixa preta, verificou-se que o sistema tem capacidade
de dar uma resposta de acordo aos dados inseridos pelos usuários.
Ao aplicar a prova de caixa preta, foram elaborados 75 casos de provas. Depois de uma
repetição execução se obtiveram 50 não conformidades. Na segunda repetição se
obtiveram 29 não conformidades, na terceira repetição se obtiveram 15 não
conformidades, na quarta repetição se obtiveram 7 não conformidades e na quinta
repetição houve 0 não conformidades. Uma vez corrigidos os erros detectados, se
executaram novamente todas provas e não se detectaram não conformidades.
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Figura 4.1 - Resultados das provas
Conclusões parcias.
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Conclusões
Os objectivos preestabelecidos no presente trabalho permitiu dar solução o problema de
investigação que é apresentado, através da execução dos objectivos específicos e das
tarefas de investigação chegou-se as seguintes condições:
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Recomendações
Com todos os objectivos definidos na etapa inicial cumpridos, tenho como
recomendações:
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Referências bibliográficas.
[Online] [Citação: 28 de 01 de 2020.]
http://angonoticias.com/full_headlines_.php?id=11600 – estado das estradas de Angola.
2001. Ian Sommerville - Engenharia de Software. Sao Paulo : Roger Trimer, 2001.
51
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Macedo, António. 2006. Manual do Bom Condutor. s.l. : Edições Impala Editores, 2006.
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Silva, Rafael e Nunes, Telma. 2007. Infracções ao Código da Estrada. [ed.] 2.ª Edição.
Lisboa : Edição Quid Juris, 2007.
52
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https://www.ursportugal.pt/certificacao/iso-39001-sistemas-de-gestao-de-seguranca-
rodoviaria-rts, ISO 39001 Sistemas de Gestão de segurança rodoviária (RTS).
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Anexos
Anexo A. Provas.
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