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FACULDADE DE ENGENHARIA
Autor:
Supervisor:
Nilza Collinson
Maputo, 2021
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FACULDADE DE ENGENHARIA
Autor:
Supervisor:
Nilza Collinson
Maputo, 2021
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FACULDADE DE ENGENHARIA
O chefe da Secretária
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais Salomão Abdala Fazir em Memória e Augusta
Guilherme Ncunga, em especial a minha mãe que deu o seu melhor para me tornar o
homem de hoje. Dedico também a minha parceira Sidoca Caetano pela paciência e
compreensão no dia-a-dia, e também a minha filha Wallina Fazir.
i
AGRADECIMENTOS
ii
Epígrafe
(Paulo coelho)
iii
RESUMO
O governo e parceiros (OMS, Sociedade Civil, Unicef, AVIRO), tem evidenciado esforços
criando, divulgando e aplicando Leis, sensibilizando e planificando acções na sociedade
para a mitigação deste mal, mas os resultados não apresentam um conforto para o
governo assim como para os parceiros. Um provável factor determinante que contribui
para o desconforto pode estar associado a falta de coerência entre os dados partilhados
pelos órgãos da polícia (Esquadras, postos policiais), Procuradorias (Da Cidade e
Distritais), Tribunais e os Serviços de medicina Legal.
iv
Abstract
Violent occurrences in general are considered public health problems. Traffic accident
cases, domestic violence and sexual crime have contributed to a considerable number of
victims in Mozambique and worldwide. In Mozambique, some of the factors that
contribute to the significant number of cases are demographic aspects such as
overpopulation, population growth, seasonal and permanent migration, rural exodus and
metropolization and socio-economic development such as the provision of public services
to the population. The government and partners (WHO, Civil Society, Uniceff, AVIRO),
have shown efforts to create, disseminate and apply laws in society, sensitizing the
population, but the results do not provide comfort for the government as well as for the
partners. A probable determining factor that contributes to the discomfort may be
associated with the lack of coherence between the police bodies (Police stations, police
stations), Attorneys (City and District), Courts and the Legal Medicine Services.
This document presents a study on the stages of the documentary process of cases of
violent occurrence in the city of Maputo, in which, based on knowledge acquired during
training, produce a technological tool for police officers (Police stations, police stations),
Prosecutors (City and District), Courts and Legal Medicine Services, involved in the
process of violent events, in order to assist in the collection, processing and availability
of information between the entities involved in this process.
For the satisfaction of the work developed, the institutions and sectors involved in the
process of violent occurrences were identified, in order to develop the necessary
knowledge about the information flows involved in the process of violent occurrences,
which would allow later describing the constraints of this process and proposing a model
appropriate solution based on scientific notation. To this end, appropriate tools will be
applied, in order to guarantee the process of developing a prototype that will represent a
contribution proposal to minimize the problem presented in this research.
v
ÍNDICE
1.1. Contextualização ................................................................................................ 1
5.1. Conclusões....................................................................................................... 54
5.2. Recomendações............................................................................................... 55
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................. 55
vii
LISTA DE FIGURAS
viii
Figura 27: Interface para a avalização do exame objecto, preenchido pelos utilizadores
médicos .................................................................................................................. A- 14 -
Figura 28: interface de conclusão do processo, preenchido pelos utilizadores médicos
............................................................................................................................... A- 15 -
Figura 29: Lista de processos concluídos .............................................................. A- 16 -
Figura 30: Lista de processos concluidos ............................................................... A- 17 -
Figura 31: Relatório individual de Ocorrências Violentas ....................................... A- 19 -
Figura 32: Modelo de estatística por tipo ................................................................ A- 20 -
Figura 33: Plano de actividade do trabalho de pesquisa ........................................ A- 22 -
LISTA DE TABELAS
ix
LISTA DE SÍMBOLOS
AP Administração Pública
DPT Departamento de Transito
HCM Hospital Central de Maputo
INATTER Instituto Nacional de Transportes Terrestres
INE Instituto Nacional de Estatística
MINT Ministério do Interior
MISAU Ministério Da Saúde
x
GLOSSÁRIO
A
Ambulatórios: Enfermaria para tratamento de doentes
C
Confiabilidade: termo informático que refere ao grau de confiança de um sistema
E
Expandibilidade: termo informático para referir a expansão ou evolução de
sistema.
Elucidativos: esclarecedores
F
Forenses: Refere ao foro judicial
I
Insumos: Material fundamental para o desenvolvimento. Ou simplesmente input
L
Laudo: Opinião especializada sobre um determinado assunto: laudo Medico
M
Metropolização: é o processo de crescimento urbano de uma cidade e sua
constituição como centralidade de uma região metropolitana;
Médico-legais: Médico encarregado de exames e laudos que tem valor legal.
P
Perpetrador: Indivíduo que cometi ou aquele perpetra
R
Responsivo: Website que se altera de acordo com o dispositivo em que é
visualizado, reorganizando suas informações e aparência.
S
Server Rom: É uma sala de servidora geralmente climatizada, dedicada a
operação contínua de servidores de computador.
xi
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
A necessidade de prevenir, prolongar a vida e promover saúde através de esforços
organizados da sociedade é a essência da Saúde Pública, que as suas actividades visam
reforçar o sistema de acção com objectivo de melhorar saúde e bem-estar dos cidadãos e
prevenir a sua deterioração. (Saúde+Pública apud Acheson, 1998; OMS). Em contra
partida as ocorrências violentas são consideradas na generalidade pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) como uma problemática de saúde pública, no qual segundo
mesma organização, no que tange as ocorrências traumáticas como o caso de acidente
de viação, violência doméstica e violência sexual anualmente há mais de 1.2 milhões de
mortes e 50 milhões de feridos no mundo vítimas de ocorrências violentas.
No que se refere aos outros tipos de ocorrências, em 2018 foram instaurados 1843
processos de casos de violência sexual pela Procuradoria-geral da República, para o
caso de violência doméstica em cada 10000 pessoas, 9.5 em média são vítimas de
violência doméstica. Essa problemática é entediada como problema de saúde pública
que deve ser combatida por todos.
Todos os casos de ocorrências violentas que incidem nesta área são avaliadas nesse
Serviço e por este fornecer facilidade e recursos para a pesquisa.
Dentro desta área foram recolhidos dados nas Esquadras da Polícia e Postos policiais,
Instituto Nacional de Estatística (INE), Procuradoria-geral da República e os Serviços de
Medicina Legal do HCM.
2
“relatório do Comité Regional para África”, Machava (2011) na sua tese de Mestrado
sobre a “caracterização da sinistralidade Rodoviária na Província de Maputo”, o Fórum
Mulher no livro “Violência Sexual Baseada no Género”, entre outros.
3
A falta de coerência de dados partilhada entre a polícia, procuradoria, tribunais e Saúde
é sustentada pelos autores Raisman & Lalá (2012), Conceição & Silva (2016), o Relatório
do INE de Acidentes de viação2019 e o Informe Anual 2020 do Procurador-Geral da
República à Assembleia da República.
1.4. Justificativa
A Estratégia Governamental da Reforma e Desenvolvimento da Administração Pública
no plano de acção de 2018, na componente transversal, que visa promover a
aproximação entre os Órgãos Centrais e Locais; Reforçar a utilização das Tecnologias
de comunicação; Garantir a integridade e partilha de dados e conhecimento entre
sectores e facilitar a prestação de serviços, agilizando e simplificando processos e
procedimentos. Comissão Interministerial da Reforma Da Administração Pública (2018),
deu luz verde os gestores de algumas instituições locais ou centrais procurassem formas
para responder a necessidade da reforma da AP, algumas delas são o serviço de
Anatomia Patológica e o Serviço de Medicina Legal, ambas do Hospital Central de
Maputo.
4
Os dois serviços solicitaram a informatização de processos de algumas das suas
actividades, como o caso de gestão de processos clínicos nos Serviços de Anatomia
Patológica e gestão de processos Laudo pericial no vivo e no morto, isto é, gestão de
processo traumáticos e das Autópsias nos Serviços de Medicina Legal. Foi através de
um consultor daqueles serviços que fui convidado a participar no projecto de
desenvolvimento e implementação de sistemas que respondessem as necessidades
daqueles serviços, e este só foi possível graças a evolução e acumulação de
competências científica e tecnológicos adquiridos durante a formação.
A oportunidade de participar nesses projectos criou a motivação para a escolha
específica do tema, através de conhecimentos adquiridos na matéria daqueles serviços.
É evidente que as TIC’s são assuntos de destaque da actualidade, principalmente
quando trata-se de partilha de dados entre diversos intervenientes dum único processo,
prestação de serviços, entre outros; O comércio electrónico e a publicação de serviços
on-line que vêm sendo adoptados pela maioria das organizações são exemplos
elucidativos dos ganhos que as tecnologias proporcionam para o desenvolvimento em
todas as dimensões políticas, sociais e económicas (NHACUONGUE, 2011). Este tema
serve de contributo académico, bem como profissional nas áreas das TIC’s no que tange
a transformação de processos analógicos (do mondo real) para o digital, como forma de
garantir os mecanismos de colecção, organização, armazenamento e recuperação de
informações. Desta forma, flexibilizando o processamento para a tomada de decisões
céleres em resposta das necessidades colectivas públicas.
Essa pesquisa tem um grande impacto social, pois permite que os intervenientes tenham
acesso a informação de forma íntegra e flexível para que possa ser usada como forma
de reduzir o número de vítimas de ocorrências violentas na Cidade e Província de
Maputo.
1.5. Objectivos
1.5.1. Objectivo geral
Propor o desenvolvimento de um sistema para a gestão de processos sobre ocorrências
violentas na Cidade de Maputo.
5
1.5.2. Objectivos específicos
Identificar as instituições e sectores envolvidos na gestão de processos de
ocorrências violentas;
Descrever as actividades e o fluxo de informação dos processos de ocorrências
violentas;
Identificar os constrangimentos dos processos de ocorrências violentas;
Propor um modelo conceptual para o sistema de gestão de processos de
ocorrências violentas;
Desenvolver um protótipo da solução proposta.
1.6. Metodologia
Para alcançar os objectivos propostos acima, associados ao desenvolvimento de um
sistema que permita fazer a gestão dos processos de ocorrências violentas na Cidade
de Maputo, conduziu-se uma pesquisa prévia do contexto descrito na Definição do
Problema. Nestes termos, atendendo que o trabalho se propõe a resolver o problema de
coerência dos dados partilhados entre os sectores da Policia, Saúde, Procuradoria,
Justiça e Sociedade Civil na Cidade de Maputo. Assim sendo, quanto à finalidade a
mesma pode ser considerada como sendo uma Pesquisa científica aplicada, pois
destina-se a gerar soluções aos problemas humanos, entender como lidar com um
problema (Zanella, 2013, apudTrujillo, 1982, p.168).
Por outro lado, segundo Zanella (2013) apud Gil (2007), as pesquisas podem ser
classificadas quanto aos objectivos em três tipos de pesquisas: exploratórias,
descritivas e explicativas. Neste trabalho conduziu-se uma Pesquisa exploratória,
coma finalidade de aplicar o conhecimento a respeito de um determinado fenómeno
Zanella (2013), e permitir aumentar o conhecimento acerca da situação em que pretende
realizar tal estudo (Júnior, 2015).
O presente trabalho usou uma abordagem de Pesquisa Qualitativa, que segundo Zanella
(2013), é suportada principalmente pelo uso de técnicas de colecta e análises
qualitativas, e não depende necessariamente do uso de métodos e ferramentas
estatístico na análise dos dados.
A análise de dados foi baseada em modelo PESTEL, por esta abordar questões que vão
de acordo com o trabalho, tais como, política, económica, social e tecnologia.
7
1.6.1.3. Análise de dados
Para análise de dados foi usada uma técnica de análise qualitativos. Conteúdo, esta
técnica visa obter, por procedimentos sistemáticos e objectivos de descrição do conteúdo
das informações, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de
conhecimentos relativos às condições de produção e recepção dessas informações
(Gerhardt, T. E et al apud Bardim, 1972, p. 42). Nesta pesquisa foi usada a ferramenta
de análise de dados, PEST (Acrónimo da analise Política, Económica, Social e
Tenológica) por esta abordar questões que vão de acordo com o trabalho.
Com base na informação obtida através da recolha e análise de dados foi possível
descrever um Caso de Estudo, que segundo Zanella (2013) facilita o estudo exaustivo
dos objectos de pesquisa e permite aprofundar o seu conhecimento. É, ainda, aplicável
para o conhecimento da realidade de um indivíduo, de um grupo de pessoas, de uma ou
mais organizações em profundidade Zanella (2013), como é o caso do presente trabalho.
Sobre o Caso de Estudo foi aplicada uma metodologia de desenvolvimento para permitir
a produção de um protótipo da solução proposta, como se descreve na subsecção
seguinte.
8
definição do perfil de desenvolvedores, definição da linguagem, definição da ética de
desenvolvimento, formas de desenvolvimento e definição das configurações.
9
Capítulo II: REVISÃO DA LITERATURA, neste capítulo é realizada o
enquadramento teórico dos aspectos abordados no relatório.
Capítulo III: CASO DE ESTUDO, Neste capítulo realiza-se a descrição sucinta do
funcionamento actua do Processo de Ocorrências Violentas (POV) e
apresentação dos Pós e Contra do mesmo. Incluir o Modelo Conceptual do
Cenário actual.
Capítulo V: PROPOSTA DE SOLUÇÃO, Neste capítulo realiza-se a descrição
sucinta do sistema proposto recorrendo a ferramentas e diagramas UML e
apresentação do protótipo do sistema.
Capítulo IV: DISCUSSÃO DOS RESULTADOS, neste será feita a análise dos
resultados do caso de estudo.
Capítulo VI: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES, Neste capítulo são retiradas
as conclusões referentes ao trabalho desenvolvido, são também apresentadas as
limitações do trabalho e são deixadas algumas recomendações Para os
stakeholder do sistema;
Bibliografia: Nesta secção são listadas as fontes utilizadas para o
desenvolvimento do trabalho.
Anexos: São ilustrados nesta secção, os roteiros das entrevistas realizadas aos
sectores envolvidos, os diagramas de sequência, de actividades, a especificação
dos casos de uso e uma parte da descrição do protótipo do sistema.
Com base da definição destes autores, podemos reiterar que acidente de viação é uma
ocorrência violenta decorrente na via pública resultante da interacção dos três elementos
do sistema rodoviário: o ambiente rodoviário, o veículo, o condutor, sendo que a
perturbação de um dos elementos torna susceptível a provocação de danos nas pessoas
e nos bens. (Machava, 2011)
11
Figura 1: Imagem de acidente de viação envolvendo 2 veículos automóveis
Fonte: TVM
Segundo o relatório do INE (2019) sobre os acidentes de viação, estes são classificados
de acordo com o tipo e descritos da seguinte forma:
12
Figura 2: Imagem do gráfico de Acidentes rodoviários mais frequentes
registados pela Polícia, Moçambique 2015-2017
Fonte: INE
Fonte: http://www.ovictoriano.com.br
13
Segundo a Lei Moçambicana sobre a Violência Doméstica Praticada contra a Mulher, Lei
n.º 29/2009,de 29 de Setembro, define a violência doméstica contra como sendo “todos
os actos perpetrados contra a Mulher e que cause, ou que seja capaz de causar danos
físicos, sexuais, psicológicos ou económicos incluindo a ameaça de tais actos, ou
imposição de restrições ou a privação arbitrária das liberdades fundamentais na vida
privada ou pública”. Enquanto Macaringue (2019) e INE definem Violência Doméstica
como um modo de exercer poder com recurso a força física, psicológica, económica e
social, com objectivo de lograr submissão a vítima ao autor.
2.4.1. Processos
Para a Norma NBR ISSO 9000:2000 processo é o conjunto de actividades inter-
relacionadas ou interactivas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas).
Para Hommer no livro The Reengineering Revolution Handbook, define processo como
reunião de tarefas ou actividades isoladas ou grupo organizado de actividades
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relacionadas, que juntas criam um resultado de valor para o cliente. Para ENAP (2014)
apud Rummier e Branches, processo é uma série de etapas criadas para produzir um
serviço ou um produto.
Com base nas definições dos autores citados acima é possível estabelecer relação com
as definições de processo para tais autores, para todas definições é possível observar a
existência de sequenciamento lógico de actividades ou tarefas para o alcance de um
resultado específico. ENAP (2014);
17
O Macroporcesso é designado como conjunto de processos fundamentais ou críticos
para o cumprimento das tarefas da organização. Estes processos estão direccionados
para a obtenção de soluções integradas de produtos e serviços, capazes de satisfazer
às necessidades do cliente. Os processos entendem-se como, conjunto de actividades
inter-relacionadas ou interactivas que transformam entradas em produtos ou serviços
(saídas), que têm valor para grupo específico de utilizadores. Os Sub-processos são
derivados da complexidade do processo, é definido como conjunto de actividades
necessárias e suficiente para a execução dos processos. As actividades são conjuntos
de tarefas, com início e fim identificável, orientadas para a consecução dos objectivos
definidos em cada etapa. E por fim a tarefa é designada como sequência de passos para
realizar uma actividade. Os passos geralmente envolvem explicações detalhadas sobre
o como fazer, que fundamentam a construção ou definição de procedimentos. ENAP
(2014),
Fonte: imagem tirada da obra de Varvakis, Dias, Neres, & Caro, sobre
Gerenciamento de Processos
19
resultados. Os indicadores de Processos medem o esforço que é realizado nas
actividades do processo.
f) Problema: É a diferença entre a situação desejada (proposta) e a situação do
momento (actual), ou seja, entre o que se quer (meta a ser alcançada) e o que se
tem. Ele envolve resultados ou efeitos indesejados de um processo e, portanto, pode
ser considerado sinónimo de erro, falha, desvio ou não-conformidade.
2.4.2. Sistema
Segundo Miranda (2009) apud Bertalanffy (1977) sistema é um conjunto de elementos
interdependentes e interagentes que formam um todo organizado, e tem como finalidade
transformar entradas em saídas. Para Miranda (2009) apud Valentim (2005), esses
sistemas caracterizam-se por processos intercâmbios, contínuo com o seu meio
ambiente, que também são outros sistemas. Eles sofrem e infloenciam o ambiente.
Existe uma relação entre o processo e o sistema, para ENAP (2014) os processos tem
como finalidade transformarem as entradas em produtos ou serviços (saídas) e segundo
o Miranda (2009) apud Bertalanffy (1977), os sistemas tem a finalidade de transformar
entradas em saídas. É notório que ambas têm a mesma finalidade mas, com propósitos
distintos.
20
Entradas: são designadas entradas as fontes alimentadoras ou captadas de
dados, responsáveis por fornecer subsídio aos sistemas, a fim de gerar melhor
produto ou serviço;
Saídas: são os resultados produzidos pelo sistema, relacionados com o
propósito do sistema;
Processos internos: são acções realizadas pelos componentes internos do
sistema, nas transformações das entradas em saídas;
Feedback: designa-se feedback ao retorno de dado sobre as saídas
produzidas pelo sistema sobre as suas entradas. É importante que a ree-
alimentação seja continua, para garantir a evolução e o sentido de adaptação
as necessidades.
Positivo: quando a saída informa que o sistema esta abaixo do seu limite de
produção;
Negativo: quando a saída informa que o sistema não comporta o fluxo do
sistema.
a) Utilidade: O sistema deve garantir a utilidade para que ele foi concebido, ou seja,
ser útil em tempo oportuno para o objectivo para o qual foi desenhado.
b) Funcionalidade: Todo sistema deve satisfazer plenamente às necessidades a
qual se destina, gerando resultados correctos, interagindo correctamente com os
sistemas e seguir óptimo padrão de segurança.
c) Confiabilidade: O sistema deve apresentar com menor frequência possível as
falhas, e quando ocorrer, deve reagir às mesmas de forma mais transparente
possível ao utilizador em sem perda de informação.
d) Usabilidade: O sistema deve ser de fácil de manusear e fácil de aprendizado.
Seus conceitos devem ser de simples entendimento e ergonómico, levando-se
em consideração as características motoras do trabalho humano.
e) Eficiência: Os recursos utilizados devem ser compatíveis com o tempo de
resposta e a rentabilidade que ele irá gerar. Seus benefícios devem ser
21
economicamente viáveis gerando algum tipo de vantagem competitiva para a
empresa.
f) Manutensabilidade: O sistema deve ser facilmente analisável quando se
necessita localizar falhas e remover defeitos.
g) Portabilidade: O sistema deve ser de fácil adaptação a diversas plataformas e
ambientes.
22
Segundo Miranda (2009) o fluxo de informação pressupõe o sentido de oferta,
transferência e suporte de informação a partir do uso de conhecimento disponível dentro
e fora da organização.
23
Desenvolvimento de Protótipo de Negócio; e
Com fluxo de processo conhecido, as pessoas que executam o trabalho podem
simular e criticar o efeito das mudanças propostas.
25
que não encontram soluções para os seus problemas de
saúde nos níveis inferiores (Diploma Ministral, 39/2004).
26
outras questões de interesse da justiça relacionada
com a morte;
Garantir a prestação de serviços periciais médico-legal
e forense, cooperando com os tribunais e demais
entidades que intervêm na administração da justiça e
entidades policiais;
Realizar peritagem Psiquiátrico-Forense de urgência
aos casos que lhes sejam solicitados, peritagens para
determinação de responsabilidade penal e grau de
perigosidade, assim como peritagem a indivíduos com
vista a determinação de validação do testemunho, nível
de funcionamento cognitivo, determinação de
incapacidade civil. (Legal, 2021)
27
Figura 9: Esquema representativo do Processo de Ocorrência Violenta
Fonte: Própria
O autor descreve esta a primeira fase como o incidente da ocorrência violenta ou suposto
incidente de ocorrência violenta que o trabalho de pesquisa aborda, como o caso de
violência doméstica, crime sexual ou acidente de viação, que envolve as etapas 1, 2 e 3.
29
impressos e assinados. De seguida os casos derivados dos AUTOS DE OCORRÊNCIA
são encaminhados para a SERNIC ou MINISTERIO PÚBLICO (MP) na responsabilidade
da procuradoria, para instauração de processo preparatório. Os AUTOS DE
OCORRÊNCIA são encaminhados a SERNIC, quando existe um vazio nas na colecta
de dados sobre o ocorrido, ou seja, as respostas não satisfaçam as perguntas básicas,
é encaminhada para a SERNIC para a investigação que depois é encaminhado ao MP.
2ª Fase
O autor descreve esta fase como a solicitação de perícia, que pode ser feita pelo MP na
responsabilidade do procurador responsável pela instauração de processo preparatório
o pela SERNIC na responsabilidade de um oficial investigaria de um caso. Este processo
é feito na etapa 3’ e 4.
Nessa etapa os agentes deslocam-se ao SML do HCM, para solicitar perícia do caso
ocorrido na fase 1ª, para o esclarecimento. A solicitação de perícia é submetida
formalmente na secretaria do SML do HCM, o solicitante deve se fazer acompanhado da
vítima para apresentação naquele sector. A secretaria do SML do HCM colecta os dados
da entidade que solicita a perícia e o técnico que solicita e o número de processo da
vítima, atribuído na elaboração do AUTO DE OCORRÊNCIA.
30
Um dos grandes constrangimentos nesta, é que geralmente quando se submete a
solicitação de perícia, não é fornecido o número de processo da vítima, o que dificulta o
associar os processos das fases 1ª e 2ª.
3ª Fase
As vítimas solicitadas para a perícia, devem ser as mesmas da fase 2.Logo de inicio as
vítimas apresenta-se na secretaria do SML do HCM, onde são colhidos os seguintes
dados:
De seguida a vítima é solicitada para a sala de avaliação, onde a avaliação é feita pelos
especialistas daquela área. Os resultados da avaliação são registados no mesmo livro
de ocorrência pelos médicos que realizaram a avaliação. Geralmente são dois médicos
que fazem a avaliação, designadamente um médico especialista e outro residente que
após a conclusão os médicos assinam no livro de ocorrência, registando também a data
da avaliação.
31
Dificuldade na adaptação de entender as caligrafias dos médicos especialistas na
avaliação;
Maior vulnerabilidade a falha na digitação do relatório em word;
Maior gasto de papel na rectificação dos relatórios quando são digitados em word,
pois só é solicitada a correcção após a verificação do médico especialista quando
pretende assinar;
Perdas frequentes de processos.
A tabela abaixo descreve algumas das soluções possíveis para resolver o problema de
pesquisa, analisando o pós e contra.
32
Uso de correio electrónico Dificuldade na gestão dos
para a partilha e processos; algumas
Flexibilidade, facilidade de
colaboração de ficheiro versões são comerciais;
acesso, portabilidade.
dependência completa de
internet
Repositórios dedicados Complexidade na gestão e
Flexibilidade, facilidade de
virtuais, partilhados a partir controlo das tarefas;
acesso, portabilidade.
da internet
Uso de serviços de nuvem Dificuldade na gestão dos
como o owenCloud, box, processos; algumas
Dropbox, MEGA, Drive, Flexibilidade, facilidade de versões são comerciais;
etc., como forma flexível de acesso, portabilidade. dependência completa de
partilha e colaboração de internet
trabalhos.
Software Web, para a Flexibilidade, facilidade de Dependência completa de
gestão informatizada de acesso, portabilidade, internet
processo de ocorrências dedicado ao serviço
violentas. proposto, seguro, gestão
integrada,
33
A proposta de desenvolvimento de um sistema para a gestão de POV, consiste em criar
um aplicação web para sistematizar todas etapas do processo de ocorrências violentas,
que consiste em:
1º Colecta de dados da vítima ou suposta vítima, com o respectivo vitimário sempre que
possível, através de registo automático feito pelos utilizadores do sistema do sector da
polícia (Esquadras ou postos da policia), contendo detalhes do facto ocorrido, criando
dessa forma um novo POV e transmitir de forma automática para o servidor Central.
Onde de seguida o utilizador sector da saúde (Hospitais ou centros de saúde), pesquisa
o processo da vítima em alusão para registar informação sobre a prestação de cuidados
clínicos básicos e incremental ou não, quer seja em regime de internamento ou de
atendimento em ambulatórios das mesmas.
2º Registo da solicitação de perícia do processo da vítima criado na etapa 1º, por parte
das entidades credenciadas e validadas (Procuradoria, SERNIC), feita pelo utilizador da
secretária da SML ou pelos utilizadores da SERNIC ou PROCURADORIA bem
credenciados, para o esclarecimento do caso, que será submetida através de um
formulário preenchido devidamente preenchido.
34
Figura 10: Modelo ilustrativo da solução proposta
Fonte: Própria
4.1. Descrição da implementação
O sistema proposto será desenvolvido em Java, usando o framwork springboot, no
Backen dum modelo API RESTFULL e no Frontend o React Angular javascript, para o
repositório de dados irá se usar o servidor de base de dados mysql. O sistema proposto
será implementado nos servidores do MISAU, porque o Estatuto Orgânico do MISAU
impõe, que todos os que o Departamento de TIC do MISAU, deve gerir e coordenar a
informatização de todos sistemas de informação do Ministério e suas instituições
subordinadas e tuteladas. Tornando assim o MISAU como o cliente do sistema proposto.
Para a conexão ao servidor será usada a internet, para os locais sem a infra-estrutura
de rede dedicada, propõe-se o uso do internet móvel da operadora Movitel, por ele
oferecer melhores preços no pacote de dados na tarifa pré-pago em relação as outras
operadoras.
35
Operadora Tarifa do serviço pré-pago (MT/MB)
3.5
Fonte: Própria
36
Para a implementação do software no ServerRom do MISAU, assim como para os
terminais (workstation), propõem-se as especificações dos equipamentos da seguinte
forma:
37
Designação da ferramenta Descrição do Propósito
É uma ferramenta gratuita de modelagem gráfica,
descritiva, analítica e de execução de processos de
negócios do início ao fim, junto com as notações
definidas de BPMN.(CGPLAN, SMI, GPROC). Ele
BizagiModeler opera para trabalhar na técnica de fluxograma que
é muito semelhante à Unifica Modelizo Mangue
(UML) e aos diagramas de actividades (OMG, n.d.).
Com esta ferramenta foi desenhada o diagrama de
caso de uso.
Conjunto de ferramenta de design, análise e gestão
que conduzem o desenvolvimento de projecto de
Visual Paradigma edição pesquisa (Visual Paradigm, n.d). Com esta
comunitária
ferramenta foram feitos os diagramas de estado, de
actividades e de sequência.
MySQL Workbench é uma ferramenta visual
unificada para arquitectos de banco de dados,
Mysql Workbench
desenvolvedores e DBAs (Mysql). Foi usado para
o desenho do modelo relacional.
É um conjunto de ferramentas composta por
bibliotecas que permitem criar sistemas de software
Java Development Kit (jdk) para a plataforma Java (Oracle). Esta ferramenta
foi usada para criar o aplicativo integrado de gestão
de processo de ocorrências violentas.
Framwork java para o desenvolvimento de
aplicações com uma arquitectura baseada
em interfaces e POJO’s (Plain Old Java Objects),
oferecendo aos POJO’s características como
SPRING boot
mecanismos de segurança e controle de
transacções (Spring, n.d.). Esta ferramenta foi
usada para o desenvolvimento integrado da
aplicação.
O NetBeans IDE é um ambiente de
NETBEANS
desenvolvimento integrado de código aberto e
38
gratuito para o desenvolvimento de aplicativos, ela
oferece ferramentas de primeira classe para o
desenvolvimento de aplicativos Java para web,
empresas, desktops e dispositivos móveis. Com
esta ferramenta foi criada a proposta de interface
para o sistema.
É a ferramenta desenhada por Clip-Theme para
atender todas as necessidades possíveis de quem
Segundo PUC (s/d) a elicitação dos requisitos é parte de engenharia de requisitos que
trata de identificar os factos que compõem os requisitos do sistema, de forma a prover
mais correcto e mais completo entendimento da essência do software. Na elicitação dos
requisitos da proposta de solução do trabalho de pesquisa o autor usou as técnicas:
entrevista, estenografia e brainstorming.
39
Especifico – os requisitos devem ser formulados de forma específica e clara;
Mensuráveis – os atributos dos requisitos devem ser valorados de forma a serem
medidos;
Atingíveis – a possibilidade da concretização alcançáveis dos requisitos;
Realista – a implementação do requisito não podem ser superiores aos meios
existentes;
Temporizáveis – a implementação dos requisitos devem ser definidos em termos
de duração.
Grau de
Descrição
prioridade
Os requisitos com este grau são fundamentais para o funcionamento do
Alto
sistema, dai que a sua implementação deve ser obrigatória e prioritária.
Os requisitos com este grau são necessário mas não fundamentais, ele
Média não condiciona o funcionamento do sistema mas agrega valores ao
mesmo. A sua implementação deve ser obrigatória mas não prioritária.
Os requisitos com este grau não são fundamentais para o
funcionamento do sistema e nem são obrigatório, a não implementação
Baixa
deste requisito não representa nenhum risco, mas a sua implementação
agrega algum valor ao sistema.
Tabela 4:Descrição dos graus dos requisitos
40
RF-001: Autenticação do utilizador
Grau de
Alto
Prioridade
Consistir em permitir que os utilizadores façam a autenticação para
Descrição
ter acesso as demais funcionalidades do sistema
Dados
Código do utilizador / correio electrónico e senha
solicitados
Só é permitido acesso ao sistema utilizadores registados e que
Premissas
tenham dados actualizados.
41
Descrição Consistir em listar dados do registo da vítima numa grelha
Dados
-
solicitados
Só é permitido, listar dados da vítima que tenham sido registado, a
Premissas
partir do sistema.
42
RF-008: Adicionar informação hospitalar
Grau de
Alto
Prioridade
Descrição Consistir em registar a informação de tratamento médico realizado.
Dados
Dados de tratamento, número do processo/ nome da vítima
solicitados
Só é permitido acesso do registo um utilizador_médico / enfermeiro
Premissas
ou pessoa do ramo, devidamente cadastrada no sistema.
43
Dados
Número do processo
solicitados
Só é permitido a impressão do relatório ao utilizador médico
Premissas especialista que realizou a perícia ou o utilizador médico
administrador.
44
4.2.1.2. Requisitos Não Funcionais
Os requisitos não funcionais descrevem como o sistema deve se comportar em relação
alguns atributos observáveis, como desempenho, confiabilidade, Expandibilidade,
Disponibilidade, Manutibilidade, etc.
45
Grau de
Baixo
Prioridade
Garantir que o sistema possa integra-se facilmente com outras
Descrição
funcionalidades e ou outros serviços
Dados
-
solicitados
Premissas -
RNF- 04: Auditoria das acções
Grau de
Médio
Prioridade
Garantir garantir o registo de todas as acções realizadas no
Descrição
sistema para que possa servir de auditoria quando for solicitado
Dados
Período
solicitados
Só é permitido a execução dessa funcionalidade ao administrador
Premissas
do sistema
RNF- 04: Responsabilidade
Grau de
Médio
Prioridade
Consistem em garantir que o sistema tenha uma interface gráfica
responsiva, ou seja, deve ser adaptável aos mais variados tipos de
Descrição
talas, desde os Computadores de mesa (desktop), Laptop, tablet’s,
e smartphones.
Dados
-
solicitados
Premissas -
Tabela 6:Requisitos Não Funcional
46
A figura 12 apresenta o modelo de representação do caso de uso, para a solução do
problema proposto.
47
Designação do
UC_001_Criar_processo
caso de uso
Principal Utilizador (Esquadra ou Posto Policial)
Actores
Secundário Sistema
O caso de uso permite criar o processo da vítima, a partir do
Descrição sector da polícia, com o propósito de registar uma ocorrência
violenta.
Pré Realizar o UC_00 Fazer Login
Condições Registo de novo processo de ocorrência violenta
Pós
criado.
Fluxo Principal
1. Executar UC_010_Reg_Vitima
2. Listar Registo de vítima
3. Seleccionar Vítima registada
4. Criar novo processo
5. Exibir formulário de novo processo
6. Inserir dados do novo processo
7. Executar o UC_012_Reg_Inf_Poli
8. Executar o UC_013_Reg_Inf_Vitima
9. Exibir lista de processo criado
10. Fim do caso de uso
Designação do
UC_002_Reg_Inf_Hospitalar
caso de uso
Principal Utilizador (Hospital/Posto de Saúde)
Actores
Secundário Sistema
O caso de uso permite adicionar ao processo criado a
Descrição
informação relacionada ao sector hospitalar.
Pré Realizar o UC_00 Fazer Login
Condições Registo de informação hospitalar adicionado ao
Pós
processo.
Fluxo Principal
1. Pesquisar processos criados
2. Seleccionar processo
3. Adicionar informação hospitalar
4. Exibir formulário para o preenchimento do campo
48
5. Inserir dados no formulário
6. Registar os dados
7. Exibir mensagem de sucesso
8. Exibir lista de processo
9. Fim do caso de uso
Designação do
UC_007_Sol_Pericia
caso de uso
Principal Utilizador (SERNIC/PGR)
Actores
Secundário Sistema
O caso de uso permite solicitar a perícia sobre o caso, de
Descrição
forma a determinar a conclusão do caso.
Pré Realizar o UC_00 Fazer Login
Condições
Pós Registo solicitação de perícia criado.
Fluxo Principal
1. Pesquisar processos criados
2. Seleccionar processo
3. Pedido de Perícia
4. Exibir formulário para o preenchimento do campo de pedido de perícia
5. Inserir dados no formulário
6. Submeter o pedido de perícia
7. Exibir mensagem de sucesso
8. Exibir lista de processo
9. Fim do caso de uso
Designação do
UC_003_Realizar_Perícia
caso de uso
Principal Utilizador (Serviço de Medicina Legal)
Actores
Secundário Sistema
O caso de uso permite que os utilizadores especialistas façam
Descrição avaliação do processo solicitados com o propósito de
determinar o resultado da perícia.
Pré Realizar o UC_00 Fazer Login
Condições
Pós Registo de resultado de perícia solicitado.
1. Pesquisar processos solicitados
49
2. Seleccionar processo
3. Realizar Perícia
4. Exibir formulário para o preenchimento do campo
5. Inserir dados do resultado de perícia no formulário
6. Registar os dados
7. Exibir mensagem de sucesso
8. Exibir lista de processo
9. Fim do caso de uso
Designação do
UC_031_Reavaliar_Perícia
caso de uso
Principal Utilizador (Serviço de Medicina Legal)
Actores
Secundário Sistema
O caso de uso permite registar o resultado de reavaliação do
Descrição caso, quando o caso de uso UC_003_Realizar_Perícia não for
satisfatório.
Pré Realizar o UC_00 Fazer Login
Condições
Pós Registo de informação de reavaliação.
1. Pesquisar processos de perícia não satisfatórios
2. Seleccionar processo
3. Realizar Reavaliação
4. Exibir formulário para o preenchimento do campo
5. Inserir dados no formulário de reavaliação
6. Registar os dados
7. Exibir mensagem de sucesso
8. Exibir lista de processo de reavaliação
9. Fim do caso de uso
Fluxo Alternativo
Designação do
UC_004_Imp_Rel
caso de uso
Principal Utilizador (Médico_Responsavel/Gestor)
Actores
Secundário Sistema
50
O caso de uso permite imprimir relatório descritivo em pdf de
Descrição perícias realizadas, deve ser feito pelo médico responsável
pela perícia ou pelo gestor.
Pré Realizar o UC_00 Fazer Login
Condições
Pós Relatório em pdf impresso.
Fluxo Principal
1. Pesquisar processos de perícias concluídas
2. Seleccionas processo
3. Imprimir Relatório
Designação do
UC_010_Reg_Vitima
caso de uso
Principal Utilizador (Polícia)
Actores
Secundário Sistema
O caso de uso permite registar dados socio-demográficos da
Descrição
vítima.
Pré Realizar o UC_00 Fazer Login
Condições
Pós Registo de dados socio-demográficos da vítima.
Fluxo Principal
1. Registar vítima
2. Exibir formulário para o preenchimento do campo
3. Inserir dados no formulário
4. Registar os dados
5. Exibir mensagem de sucesso
6. Exibir lista de dados da vítima
7. Fim do caso de uso
Designação do
UC_013_Reg_Inf_Vítima
caso de uso
Actores Principal Utilizador (Polícia)
Secundário Sistema
O caso de uso permite registar informação da vítima detalhada
Descrição
no boletim de ocorrência no sector da polícia.
Pré Realizar o UC_00 Fazer Login
Condições
Pós Registo de informação da vítima
Fluxo Principal
51
1. Pesquisar processos da vítima criada
2. Seleccionar processo
3. Registar informação da vítima
4. Exibir formulário para o preenchimento do campo
5. Inserir dados no formulário
6. Registar os dados
7. Exibir mensagem de sucesso
8. Fim do caso de uso
Designação do
UC_012_Reg_Inf_Pol
caso de uso
Actores Principal Utilizador (Polícia)
Secundário Sistema
O caso de uso permite registar informação da polícia sobre o
Descrição
facto.
Pré Realizar o UC_00 Fazer Login
Condições
Pós Registo de informação policial efectuado
Fluxo Principal
1. Pesquisar processos da vítima criada
2. Seleccionar processo
3. Registar informação policial
4. Exibir formulário para o preenchimento do campo
5. Inserir dados no formulário
6. Registar os dados
7. Exibir mensagem de sucesso
8. Fim do caso de uso
52
O processo da colecta de dados baseou-se em levantamento documental nos sectores
da polícia (12ª e 5ª esquadra) e os Serviços de Medicina Legal do HCM,as entrevistas
feitas a 2 técnicos do GA e 2 técnicos da PT das duas esquaras respectivamente 12ª e
5ª, aos 3 técnicos da secretaria dos SML do HCM, e 2 medicos forences daqueles
serviços.De igual modo as entrevistas, foram feitas observações feitas nas 12ª e 5ª
esquadra, no Hospital Geral de Mavalane (HGM) e no Serviço de Medicina Legal do
HCM.
Apos a colecta de dados feitos nesses sectores mencionados foi possivel determinar a
existência de fraca colaboração entre a Polícia e o Ministério Público, e que a mesma
tem contribuído para a falta de coerência na informação partilhada entre O MINT e a
PGR, sobre as ocorrências violêntas. Pois os dados partilhados pelo INE são oriundos
do MINT por outro lado os dados partilhados pale PGR são derivados dos SML do HCM,
existindo assim a falta de coerência entre os dados da Polícia e SML. Esta falta de
coerrência é derivada da ausência de articulação na colecta de dados de ocorrências
violentas entre a esquadras ou postos policiais e a procuradoria. Foi de igual modo
possivel determinar que a fragilidade dos dados partilhados pela polícia, são derivados
de falta de recurso tecnológico, humano, financeiros desses sectores que contribui para
a perda constantes de processo e mal colecta de dados de processo.
O processo de modelação do cenário actual de funcionamento, foi baseado na análise
dos requisitos colhidos junto dos stackeholders identificados e na observação de
funcionamento actual do POV fim de ajustá-lo nas reais necessidades. Percebeu-se que
a implementação de uma aplicação web para a gestão de ocorrência violenta pode vir a
resolver o problema da falta de coerência entre os dados partilhados no MINT e PGR,
através da harmonização na recolha, processamento e divulgação dainformação sobre
as OV de forma flexivel, integra e segura. Mas a sua implementação irá carecer de um
esforço conjunto entre o MINT, PGR e HCM, para o sucesso da mesma.
53
Com a implementação do aplicação web de gestão de OV, espera-se que os actuais
constrangimentos da recolha de dados do POV sejam minimizados com a
implementação do aplicação web para a gestão de OV resultando na harmonização na
recolha, processamento e divulgação da informação sobre as OV de forma flexível,
integra e segura entre os sectores envolvidos no POV. Possibilitando assim a eficiência
na planificação e execuções de acções que possam minimizar os casos de OV, que
implicitamente minimizar o número de vítimas e danos materiais decorridos da OV.
54
Apesar dos constrangimentos realizados no processo da colecta de dados foi possível
avançar com o trabalho e cumprir com os objectivos específicos estabelecidos
inicialmente e procedeu-se ao desenvolvimento de um protótipo de sistema para a
gestão de processos sobre ocorrências violentas na Cidade de Maputo. Acredito que
este permitirá a colecta, processamento e divulgação da informação de forma integra e
flexível, e possa contribuir para a mitigação dos problemas associados na tramitação de
processos de casos de ocorrência violenta em Moçambique.
3.2. Recomendações
Para ajudar a minimizar ainda mais a problemática existente, que foi reportada no
presente trabalho de pesquisa, o autor recomenda:
Fortificar a colaboração na partilha de informação entre as esquadras/postos
policiais e procuradorias, partilhando os dados colhidos de forma a reduzir a
redundância de dados a colectar;
A criação de sectores para realização de perícia em todas unidades hospitalares,
de forma flexibilizar o processo de produção de produção de relatórios de
ocorrência violenta, que é determinante em todo o processo de ocorrência
violenta;
Que o MINT e o MISAU procurem um meio-termo que possa permitir a
implementação e gestão do sistema informatizado para a gestão de processos de
ocorrência violenta, como forma de tornar eficiente a colecta, processamento e
disponibilização de dados coerentes sobre as ocorrências violentas;
Que o MINT e o MISAU invistam e disponibilizem mais recursos tecnológicos,
como computadores e modens as esquadras e postos policiais, para permitir o
uso do sistema proposto.
BIBLIOGRAFIA
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Reforma e Desenvolvimento da Administração. Plano de Accão de 2018, (p. 18).
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57
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https://www.tvm.co.mz/index.php?option=com_k2&view=item&id=5901:acidente-
faz-sete-mortos-e-12-feridos-em-namialo&Itemid=277
Varvakis, G., Dias, P., Neres, W., & Caro, M. (s.d.). Gerenciamento de Processos.
http://www.ovictoriano.com.br/page/noticia/homem-bebado-e-preso-por-violencia-
domestica-em-avare, acessado a 09/02/2020 as 13h40
59
ANEXOS
Diagrama de Classe para a solução proposta
-2-
Diagrama de actividades
-3-
Figura 15:Diagrama de actividade para criar_processo_vitima
-4-
Figura 16:Diagrama de actvidade de registo de informção da vítima
-5-
Figura 17:Diagrama de actividade para impressão de relatório individual
-6-
Proposta de interface do sistema
Utilização do Sistema
Login
O Sistema começa com a exibição do login, onde o utilizador deve se autenticar para
ter acesso ao Sistema.
-7-
Figura 19:Interface de autenticação
-8-
Menus
-9-
Figura 21: Lista de processos criados
- 10 -
Interface para inserir dados pessoais da vítima
Figura 22: Interface para criação da ficha de processo, realizado pelos utilizadores das
esquadras ou postos policiais credenciados
- 11 -
Criação do caso
Figura 23: formulário para criação do processo, feito pelos utilizadores da polícia
(esquadras ou postos policiais) credenciados
- 12 -
Figura 24: Informação da polícia, preenchidos pelos utilizadores da polícia
Figura 25: Interface para colectar dados da vítima, preenchido pelos utilizadores da
polícia
- 13 -
Figura 26: Interface para o utilizador do hospital
Figura 27: Interface para a avalização do exame objecto, preenchido pelos utilizadores
médicos
- 14 -
Figura 28: interface de conclusão do processo, preenchido pelos utilizadores médicos
Relatórios
O relatório podem ser acedidos ao clicar no atalho de Relatórios, e eles são listados de
acordo com o caso que podem ser:
Acidente de viação;
Violência domestica;
Crime Sexual;
- 15 -
Figura 29: Lista de processos concluídos
- 16 -
Figura 30: Lista de processos concluidos
Botão de impressão
Campo para
Atalho do pesquisar
menu
Nota: A lista pode ser pesquisada pelo nome, número do laudo ou número do gabinete.
- 17 -
Relatório impresso
- 18 -
Figura 31: Relatório individual de Ocorrências Violentas
- 19 -
Figura 32: Modelo de estatística por tipo
- 20 -
GUIÃO DE ENTREVISTA
- 21 -
Plano de actividade
- 22 -