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Quelimane
2023
Sualé Mussa Francisco
Quelimane
2023
Lista de abreviaturas
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4
CAPITULO I: ELEMENTOS DE PESQUISA ..................................................................... 6
1.2. PROBLEMATIZAÇÃO ...................................................................................................... 6
1.3. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 7
1.4. OBJETIVOS ................................................................................................................ 8
1.4.1. Geral ..................................................................................................................... 8
1.4.2. Específicos ............................................................................................................ 8
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................... 9
2.1. PANDEMIA DA COVID – 19 NO MUNDO E NO CONTINENTE AFRICANO .......................... 9
2.1.1. A pandemia da COVID – 19 em Moçambique ................................................... 10
2.1.2. Educação antes da pandemia da COVID – 19 ................................................... 11
2.1.3. Desafios da educação perante a pandemia do COVID – 19 .............................. 11
2.1.4. Educação em Moçambique durante a pandemia da COVID – 19 ..................... 13
2.2. TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ........................................................ 14
2.2.1. As TICs na educação .......................................................................................... 15
CAPITULO III: METODOLOGIA ..................................................................................... 18
3.1. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ................................................................................ 18
3.2. TIPOS DE PESQUISA ..................................................................................................... 19
3.2.1. Quanto a abordagem .......................................................................................... 19
3.2.2. Quanto a natureza .............................................................................................. 20
3.2.3. Quanto aos objetivos da pesquisa ...................................................................... 20
3.2.4. Quanto aos procedimentos ................................................................................. 21
3.3. TÉCNICAS DE AMOSTRA .............................................................................................. 22
3.3.1. Universo ............................................................................................................. 22
3.3.2. Amostra............................................................................................................... 22
3.4. TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS ................................................................................ 22
3.4.1. Entrevista ............................................................................................................ 22
Questionário ...................................................................................................................... 23
3.5. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES ................................................................................. 23
3.6. ORÇAMENTO DO PROJECTO ......................................................................................... 24
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 25
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1. INTRODUÇÃO
A educação num aspecto global vem sofrendo mudanças nas últimas décadas devido à
presença das tecnologias que vêm sendo utilizadas no meio educacional. Estes avanços
tecnológicos na educação, possibilitaram a criação de ferramentas que puderam ser
implementadas nas salas de aula, mudando assim a maneira de ensinar. Embora existam
ferramentas tecnológicas voltadas para a área pedagógica, há muito que se avançar dentro das
instituições educacionais, para que o processo de ensino e aprendizagem se torne mais
tecnológico, sobretudo nas escolas públicas (Branco, Adriano, & Iwasse, 2020).
1.2. Problematização
A pandemia da COVID - 19 mudou o mundo. Para Melo (2020), as mudanças são
inúmeras e passam pela política, economia, modelos de negócios, relações sociais, cultura,
psicologia social e a relação com a cidade e o espaço público. De modo particular, as atividades
educacionais foram impactadas em todos os âmbitos.
De acordo com Audrey Azoulay, diretor geral da Organização das Nações Unidas para
a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), 87% da população estudantil mundial foi afetada
pela suspensão das aulas devido a pandemia da COVID - 19 e, isso foi motivo de preocupação
dos governos e das instituições de ensino (UNESCO, 2020). Neste contexto, a UNESCO
recomendou a utilização de programas de ensino a distância e plataformas de recursos
educacionais abertos, de forma que as aulas pudessem ser administradas de forma remota,
diminuindo o impacto de encerramento das instituições.
1.3. Justificativa
A tecnologia vem sendo uma ferramenta muito importante para a formação das
sociedades contemporâneas. Dessa maneira, os avanços tecnológicos também geraram diversas
contribuições para a educação moderna.
1.4. OBJETIVOS
1.4.1. Geral
✓ Compreender os impactos da pandemia da COVID-19 para o avanço das TICs no sector
de educação em Moçambique: Estudo de caso da Universidade Licungo-Quelimane.
1.4.2. Específicos
✓ Identificar os impactos causados pela pandemia da COVID - 19 para o avanço das TICs
na Universidade Licungo;
✓ Analisar a capacidade dos professores quanto ao processo de manuseamento das TIC’s
nas práticas pedagógicas;
✓ Analisar o nível de assimilação dos alunos em relação a matéria dada usando as novas
metodologias educacionais (ensino remoto);
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Nesta etapa de Revisão da literatura bibliográfica sobre o tema tem como finalidade
primeiramente integrar as nuances do tema proposto, fornecendo conhecimentos mais
aprofundados sobre o trabalho a ser realizado e possibilitando a reflexão do estudante
pesquisador sobre o tema.
Conforme Brito, et al. (2020) O coronavírus (CoV), foi inicialmente isolado em 1937, e
que ficou conhecido em 2002 e 2003 por causar uma síndrome respiratória aguda grave em
seres humanos denominada SARS. Na época, esta epidemia foi responsável por muitos casos
de infecções graves no sistema respiratório inferior, acompanhado de febre e, frequentemente,
de insuficiência respiratória. No entanto, a pandemia denominada SARS foi rapidamente
controlada e somente alguns países como China, Canadá e Estados Unidos da América (EUA)
foram afetados pelo vírus.
Em dezembro de 2019, após casos registrados na China, o mundo foi surpreendido com
a descoberta do novo coronavírus, o agente que causa a doença chamada COVID-19. Em
fevereiro de 2020, segundo a Universidade Johns Hopkins, haviam 3.373.602 casos de
infectados ao redor do planeta, que resultaram em 240.066 mortes. Dessa forma, a COVID-19
foi classificada como pandemia, no dia 11 de março de 2020, pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) (Grossi, Minoda, & Fonseca, 2022).
Conforme Cassy, Marrufo, & Chicumbe (2021) Até o final do mês de Março de 2021,
em todo o mundo tinha sido reportado um cumulativo de 128 milhões de casos de COVID-19.
naquela altura, a Europa era o continente com maior número de casos cumulativos, com 39
milhões, seguido da América do Norte, com 35 milhões de casos. O continente Africano era na
o segundo continente com menor número cumulativo de casos, com 4 milhões de casos.
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Conforme Jani (2020) Em Moçambique, a COVID-19 parecia ter, pelo menos um menor
impacto directo na morbi-mortalidade, e que uma grande proporção das infecções por SARS-
CoV-2 era assintomática ou apresentava-se com sintomas ligeiros, e o número de pessoas com
COVID-19 que necessitavam de hospitalização era relativamente baixo desde o início da
pandemia.
De acordo com Cassy, Marrufo, & Chicumbe (2021) desde a declaração do primeiro
Estado de Emergência a 30 de Março de 2020, diferentes estratégias de prevenção e controle
foram implementadas em momentos diferentes, e incluíram encerramento de escolas, proibição
de eventos públicos e desportivos, uso obrigatório de máscaras faciais em lugares públicos,
recolher obrigatório, distanciamento social, quarentena obrigatória para viajantes oriundos de
viagens internacionais, entre outras. Conforme o mesmo autor, o Estado de Emergência foi
posteriormente prorrogado por três vezes e, em Setembro de 2020, o país transitou para um
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Estado de Calamidade Pública, numa altura em que algumas províncias transitavam para o
padrão de transmissão comunitária.
Conforme Cassy, Marrufo, & Chicumbe (2021) a maioria dos casos de COVID-19 em
Moçambique foram registados na Cidade e Província de Maputo, com um total de 38.203 casos,
que correspondia a 57% do total de casos. A partir de Maio de 2020 a epidemia espalhou-se
rapidamente para as outras províncias. A 10 de Maio de 2020 foram notificados os primeiros
casos nas províncias de Gaza, Inhambane, Sofala e Tete e no mesmo mês foram também
notificados os primeiros casos em Nampula, Zambézia e Niassa. O país levou 106 dias para
atingir os primeiros 1.000 casos.
De acordo com Regional (2020) antes da pandemia a escolas do mundo inteiro tinham
como método geral aulas presenciais e algumas aulas a distância. As aulas presenciais é o
formato de ensino mais tradicional. Nesta modalidade, todo o conteúdo do curso é exposto
através de aulas em que os alunos e professores estão fisicamente no mesmo local e ao mesmo
tempo. Os alunos tinham horários definidos para aulas em salas, educação física e recreio. No
recreio os alunos conviviam uns com os outros sem nenhum impedimento de terem contato
físico.
medida serviu para evitar aglomerações e deslocamentos. A medida empregue pelos governos
conduziu para uma nova possibilidade de educação, o que auxiliou para que os alunos não
perdessem o ano, e além disso, reforçou a possibilidade de restringir ainda mais o contato social,
visto que, a escola pode ser considerada um ambiente em que a aglomeração é inevitável.
A nova proposta educacional para suprir as necessidades devido ao vírus implica o uso
ativo de tecnologias. A educação à distância (EaD) aparece como uma possibilidade de ensino
o que permite que o aluno tenha acesso ao conhecimento por meio de multimídias e dispositivos
eletrônicos, proporcionando uma interação entre professor e aluno através dos meios digitais
(Rocha & Quintão, 2020).
Ainda assim, concorda-se com De Oliveira e De Souza (2020), quando afirmam que:
De acordo com Moçambique (2021) citado por Teixeira, Gonçalves, & Jorge (2022) Em
ofício encaminhado às Direções Provinciais de Educação, a Ministra da Educação e
Desenvolvimento Humano, Carmelita Rita Namashulua, apresentou que a retomada das aulas
presenciais era apenas para atender à necessidade de preparar os alunos do subsistema do ensino
geral, cujas classes tinham exames finais por realizar, deixando de fora da escola boa parte dos
estudantes, fato que prejudicou o desenvolvimento de competências requeridas pelo SNE. Desta
feita, no ano de 2021, quando foi anunciada a retomada das aulas presenciais para os alunos de
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todas as classes, os programas de ensino tiveram que realizar ajustes curriculares para
contemplar conteúdos de classes anteriores.
As TICs são utilizadas nas mais diversas áreas, como, por exemplo, na indústria, no
comércio, no setor de investimentos e na educação. Em todas as possíveis aplicações de TICs,
o principal objetivo é proporcionar o acesso à automação da informação e comunicação. No
que tange ao conjunto de tecnologias emergentes em TICs, são incluídos softwares e hardwares,
para garantir a operacionalização da comunicação. A grande popularização das TICs ocorreu
com o surgimento e a difusão da internet (Pacievitch, 2014).
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A partir da criação dos computadores, a educação evoluiu a passos largos. Nos dias
atuais, com o advento da internet e vários dispositivos computacionais, a informação e a
comunicação tornaram-se acessíveis a toda a sociedade, independentemente da localização
geográfica ou da classe social. Segundo Pacievitch (2014) a tendência é de que a adoção de
TICs ocorra largamente em todas as áreas de automatização da ação humana, indo além das
fronteiras da educação. A utilização de TICs cresce a cada dia em diversas vertentes, seja na
indústria, segurança, educação e comunicação social. Conforme o autor acima citado, a
comunicação também é responsável por grandes avanços, devido à troca de informações e à
experiência por meio da tecnologia. Podemos destacar, nesse avanço, as novas formas e
metodologias que surgiram no ensino, como, por exemplo, a educação a distância.
Segundo Lévy (1993), novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas
no mundo das telecomunicações e da informática. Tais maneiras tornam, as relações entre os
homens, simples e acessíveis a todos, promovendo a integração cultural e a troca de
conhecimento com pessoas do mundo todo. A velocidade com que as informações percorrem o
mundo era inimaginável há algumas décadas.
caminha a passos lentos na utilização dos recursos tecnológicos disponíveis para o ensino e
didática em sala de aula, cenário este descrito de forma concisa por Neves (2009).
Em um mundo permeado por tecnologia, ainda convivemos com uma educação que usa
as TICs como algo exótico, excepcional (Neves, 2009). O grande marco para a educação foi a
introdução dos microcomputadores em ambientes educacionais, possibilitando aos alunos mais
uma alternativa na busca por conhecimento. Outro ponto importante foi a troca de informações
culturais em ambientes educacionais. A introdução de computadores e internet nas escolas
permitiu a comunicação e troca de informação entre estudantes do mundo inteiro.
O mundo de hoje está coberto pelas tecnologias, por esse motivo, não poderia ser
diferente que a presença das Tic`s seja fundamental nas escolas e nas salas de aula, pois é
essencial para alunos e professores alcançarem a realidade do cotidiano. Mas, para que essa
ferramenta seja utilizada de forma assertiva, ou seja, aqueles profissionais que já estão atuando
na prática docente é preciso conhecer e saber utilizá-la, além do treinamento que é essencial
para o aprendizado do professor, e aos profissionais que estão iniciando na educação faz-se
necessário uma formação acadêmica onde ajude o estudante encontrar seu caminho em meio
de uma sociedade em constante transformação (Mariamo, 2015).
De acordo com Mariamo (2015) somente com o acesso das técnicas da informação e da
comunicação não garante um ensino melhor, é preciso que todos os membros submergidos neste
processo engajem em um mesmo projeto intencional, onde incorpore ações estratégicas de
planejamento, tanto administrativo quanto das práticas pedagógicas. Conforme o autor acima
citado, as tecnologias podem proporcionar um método de ensino mais eficiente e completo,
tornando o ensino e a aprendizagem muito próxima de professores e alunos, possibilitando
maior interação e visão das experiências de cada um. Em função disso, é preciso capacitar os
professores para manusear e auxiliar os alunos em sala de aula, ou seja, uma formação
continuada, para que os educadores comecem a pensar e refletir sobre a função da Tic`s no
processo de ensino e aprendizagem.
Todavia, embora existam profissionais na área da educação que ainda tem receio e
resistência em usar as ferramentas tecnológicas com temor que esses recursos possam ocupar
seus lugares em salas de aula, as Tic`s não suprem a necessidade da presença do professor, dos
livros didáticos e outros meios que são utilizados para ministrar uma excelente aula, pois, a
educação desde os tempos antigos até os dias atuais continua a ser feita pelo meio da fala, escrita
e pelos textos impressos, tanto aulas presenciais ou à distância (Mariamo, 2015).
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De acordo Lévy (2000) citado por Grossi, Minoda, & Fonseca (2022), a educação no
mundo é influenciada pela constante evolução tecnológica e pelas novas formas de
relacionamento entre seus atores. Nesse entendimento, as TDIC facilitam a troca de
informações entre os professores, os alunos e o conhecimento em todos os seus formatos, sejam
eles textos, gráficos, vídeos, áudios, permitindo fomentar que outros saberes sejam agregados
em nossos sentidos.
Essa ideia fica evidenciada em da Silva & Camargo (2015), ao enfatizarem que “a
tecnologia digital aparece como parte essencial da cultura escolar, pois permeia a vida de
alunos, professores e pais, que interagem na internet por meio de dispositivos eletrônicos”. Para
os autores é fundamental inserir as TDIC no contexto escolar, como estratégias pedagógicas e,
as escolas que ainda vivem em modelos do passado, estão sendo pressionadas a mudar.
Segundo Marconi & Lakatos (2003, p. 83), método é o conjunto das atividades
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e econpmia, permite alcançar o objetivo -
conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando a decisões do cientista . Para Rover (2006, p. 8) método é um conjunto de
procedimentos sistemáticos no qual os questionamentos são utilizados com critérios de caráter
científico, para termos fidedignidade dos dados, envolvendo princípios e normas que possam
orientar e possibilitar condições ao pesquisador, na realização de seus trabalhos, para que o
resultado seja confiável e tenha maior possibilidade de ser generalizado para outros casos.
A realização de uma pesquisa deve ser sustentada por uma metodologia, existem
diversas classificações para a mesma, porém, o presente projecto sustentare-se-a nas
metodologias sugeridas por Gil (2003 e 2008) e Marconni e Lakatos (2008). A mesma pode ser
classificada pelos seguintes critérios: (a) quanto à abordagem; (b) quanto ao método de
abordagem; (c) quanto à sua natureza; (d) quanto aos seus objectivos gerais; e (e) quanto aos
procedimentos técnicos.
A pesquisa qualitativa é, segundo (Gerhardt & Silveira, 2009) é aquela que não se
preocupa com representatividade numérica, mas sim com o aprofundamento da compreensão
do domínio em questão. Esta preocupa-se com aspectos da realidade que não podem ser
quantificados.
Segundo Gerhardt & Silveira (2009, p. 31), a pesquisa quantitativa difere da qualitativa
pelo facto de os seus resultados poderem ser quantificados, este tipo de pesquisa recorre à
linguagem matemática para descrever causas de um fenómeno, relações entre variáveis,
Gerhardt & Silveira (2009) a pesquisa básica visa gerar conhecimentos novos, úteis para
o avanço da ciência, sem aplicação prática prevista, a mesma envolve verdades e interesses
universais.
Gerhardt & Silveira (2009) afirmam que a pesquisa aplicada objetiva gerar
conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos, a mesma
envolve verdades e interesses locais.
Com base na classificação acima, o presente trabalho quanto ao objetivo aplicar-se-á como
pesquisa exploratória, pois, o mesmo visa analisar a capacidade dos professores quanto ao
processo de manuseamento das TIC’s nas práticas pedagógicas.
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a) Pesquisa experimental – Gil (2007) citado por Gerhardt & Silveira (2009),
afirmam a pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo,
selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de
controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
b) Pesquisa bibliográfica – segundo (Gerhardt & Silveira, 2009) pesquisa
bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já
analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos
científicos, páginas de web sites.
c) Pesquisa documental – a pesquisa documental conforme Fonseca (2002) citado
por (Gerhardt & Silveira, 2009) é similar à pesquisa bibliográfica,
diferenciando-se pelos simples facto da pesquisa bibliográfica utilizar fontes
constituídas por material já elaborados, constituído basicamente por livros e
artigos publicados, ao passo que, a pesquisa documental recorre a fontes mais
diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais como: tabelas
estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes,
fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas de
televisão, etc.
d) Pesquisa de campo – de acordo com Fonseca (2002) citado por (Gerhardt &
Silveira, 2009), a pesquisa de campo caracteriza-se pelas investigações em que,
além da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto
a pessoas, com recurso de diferentes tipos de pesquisa (pesquisa ex-post-facto,
pesquisa-ação, pesquisa participante, etc.).
e) Pesquisa Levantamento – Fonseca (2002) citado por (Gerhardt & Silveira,
2009) aponta que este tipo de pesquisa é utilizado em estudos exploratórios e
descritivos, o levantamento pode ser de dois tipos: levantamento de uma amostra
ou levantamento de uma população (também designado censo).
f) Estudo de caso – de acordo com Fonseca (2002) citado por Gerhardt & Silveira
(2009), o estudfo de caso pode ser carterizado com um estudo de uma entidade
bem definida como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma
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Com base nas classificações acima citadas, o presente trabalho aplicar-se-á à pesquisa
bibliográfica, pesquisa documental, e ao estudo de caso como procedimentos de pesquisa.
3.3.1. Universo
De acordo com Gil (2008), universo ou população é um conjunto definido de elementos
que possuem determinadas características. Segundo Marconi & Lakatos (2003), a delimitação
do universo consiste em explicitar que pessoas ou coisas, fenômenos etc. serão pesquisados,
enumerando suas características comuns, como, por exemplo, sexo, faixa etária, organização a
que pertencem, comunidade onde vivem etc.
Sendo assim a pesquisa terá como público alvo os membros da dirrecção, os docentes e
os estudantes da UniLicungo.
3.3.2. Amostra
Segundo Gil (2008), amostra é o subconjunto do universo ou da população, por meio do
qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população. De acordo
com (Marconi & Lakatos, 2003), amostra é uma porção ou parcela, convenientemente
selecionada do universo (população); é um subconjunto do universo.
Para a pesquisa será usada a amostra aleatória, que por definição diz que cada elemento
da população ou universo, tem a mesma chance de ser escolhido.
3.4.1. Entrevista
De acordo com Marconi & Lakatos (2003), a entrevista é o encontro de duas pessoas
com o objetivo de obter informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversa
natural ou programada de forma profissional (estruturada ou semi-estruturada que intercala
perguntas do roteiro e outras que surgem com o desenvolver da entrevista).
Sendo uma pesquisa qualitativa foi escolhida a entrevista semi-estrututrada, pois que
esta valoriza a presença do investigador, oferecendo-lhe todas as perspectivas possíveis para
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Questionário
De acordo com Gil (2008) o questionário pode ser definido como a técnica de
investigação composta por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o
propósito de obter informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses,
expectativas, aspirações, temores, comportamento presente ou passado etc.
Com base na definição acima, o presente trabalho aplicar-se-á coleta de dados na vase
de questionários feitos aos membros da direção, os docentes e aos professores.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Desafios da Educação em Tempos de Pandemia. p. 2.
Brito, S. P., Braga, I. O., Cunha, C. C., Augusta, M., Palácio, V., & Takenami, I. (28 de Abril
de 2020). Pandemia da COVID-19: o maior desafio do século XXI. COVID-19
pandemic: the biggest challenge for the 21st century, p. 55.
Cassy, A., M. T., & Chicumbe, S. (2021). COVID-19 em Moçambique. Maputo: Observatório
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da Silva, C. A., Monie, f., & Mulhaisse, R. A. (24 de Novembro de 2020). PANDEMIA DE
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SOBRE OS CONTEXTOS TERRITORIAIS E SOCIOECONÔMICOS DA
POLÍTICA DE SAÚDE. CORONAVIRUS / COVID-19 PANDEMIC IN
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SOCIOECONOMIC CONTEXTS OF HEALTH POLICY, pp. 1-19.
da Silva, R. A., & Camargo, A. L. (2015). A cultura escolar na era digital: personalização e
tecnologia na educação. 147.
Gerhardt, T. E., & Silveira, D. T. (2009). Métodos de Pesquisa (1 ed.). Rio Grande do Sul:
UFRGS.
Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (6 ed.). São Paulo: Atlas.
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Education: teachers speak out, pp. 586-601.
Grossi, M. R. (16 de Junho de 2020). O ensino remoto é uma modalidade de educação? Belo
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