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FACULDADE DE ECONOMIA
VI Grupo:
FACULDADE DE ECONOMIA
VI Grupo:
Resumo............................................................................................................................................iii
1. Introdução.....................................................................................................................................4
1.1. Objectivos..................................................................................................................................5
1.3. Metodologia...............................................................................................................................5
3. Revisão da Literatura....................................................................................................................6
4. Conclusões..................................................................................................................................12
5. Bibliografia.................................................................................................................................13
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Resumo
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1. Introdução
No dia 31 de Dezembro de 2019, a organização mundial da saúde OMS recebeu uma alerta a
respeito de casos de pneumonia ocorrendo na cidade wuhan, na china. Em 7 de Janeiro de 2020,
identificou-se o vírus causador da doença, uma nova etapa de coronavírus. Esse vírus foi
chamado inicialmente de 2019-nCoV e, posteriormente, de SARS-COV-2. A doença provocada
pelo SARS-COV-2 ficou conhecida como COVID-19 e se tornou um problema de saúde pública
mundial. Espalhando-se rapidamente, atingiu todos continentes ainda nos primeiros meses de
2020. No dia 11 de março, a COVID-19 foi caracterizada como uma pandemia pela OMS. Para
conter o avanço de fecharem da doença pelo mundo, varias cidades suspenderam eventos e
escolas, alem das suas fronteiras. Em algumas regiões, foi dado o lockdown uma medida regida
que se caracteriza pelo bloqueio total de uma área, limitando a circulação de pessoas.
1.3. Metodologia
"Em sentido genérico, método significa a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição
e explicação de fenómenos" (Idem: 70)
Com vista a alcançar plenamente os objectivos delineados para esta pesquisa, foi definida uma
pesquisa do tipo qualitativa. A mesma, também caracterizou-se como bibliográfica, pois, utilizou
materiais já publicados, constituídos principalmente de artigos.
(LAKATOS & MARCONI, 2003, p. 183) afirmam que, a finalidade da pesquisa bibliográfica “é de
colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre
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determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos por
alguma forma, quer publicadas, quer gravadas.”
3. Revisão da Literatura
Para a MISAU, a Covid-19 é um vírus que causa infecções semelhantes a uma gripe comum e
pode provocar doenças respiratórias mais graves como a pneumonia (MISAU, 2020).
Os sintomas mais comuns do COVID-19 são febre, cansaço, tosse seca e dificuldade
respiratória. Alguns pacientes podem sentir dores, congestão nasal, prurido no nariz, garganta
inflamada ou diarreia. Estes sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas
pessoas são infectadas, mas não apresentam sintomas e sentem-se bem. A maioria das pessoas
(cerca de 80%) recupera-se da doença sem precisar de tratamento de suporte. Cerca de 1 em cada
6 pessoas infectadas pelo COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldades
respiratórias. As pessoas idosas e pessoas que têm problemas médicos subjacentes, como pressão
alta, problemas cardíacos ou diabetes, têm maior probabilidade de desenvolver doença grave.
As pessoas podem contrair o COVID-19 de outras pessoas infectadas pelo vírus. A doença
pode espalhar-se de pessoa para pessoa através de pequenas gotículas que se espalham saindo do
nariz ou da boca quando uma pessoa com COVID-19 tosse, expira, fala ou canta. Essas gotículas
pousam em objectos e superfície em volta da pessoa, então, quando outras pessoas tocam nesses
objectos ou superfície e depois tocarem nos olhos, no nariz ou na boca aí podem contrair
COVID-19. As pessoas também podem contrair o COVID-19 se inspirarem as gotículas que
saem quando uma pessoa com COVID-19 tosse, expira, fala ou canta. Este é o motivo por que é
importante ficar a mais de 1 metro (3 pés) de uma pessoa doente.
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O "período de incubação" significa o tempo entre a infecção pelo vírus e o início dos
sintomas da doença. A maioria das estimativas do período de incubação do COVID-19 varia de 2
a 14 dias, geralmente cerca de cinco dias.
Os dados mais recentes sugerem que a pandemia tem gerado perdas de aprendizagem e
acentuado o desigualdades entre os alunos. Para reduzirem e reverterem estes efeitos negativos a
longo prazo, foi fundamental que o governo implementasse programas de recuperação de
aprendizagem.
Uma das maiores limitações destas medidas é a falta de interacção entre o aluno e o professor,
que não é possível, por exemplo, através de transmissões televisivas ou de rádio. Há cada vez
mais evidências de que o encerramento das escolas está a gerar perdas de aprendizagem reais.
O uso das fichas ou mesmo das plataformas digitais durante o Estado de Emergência teve
maior incidência nos centros urbanos, vilas ou sedes dos distritos e zonas circunvizinhas a estas
vilas. Mesmo assim, durante o Estado de Emergência, a garantia da continuidade de
aprendizagem para os alunos representou custos adicionais tanto para os professores quanto para
os pais, quanto para os próprios alunos, custos estes que a maioria suportou pessoalmente. Boa
parte dos pais nas zonas rurais não dispõe de condições financeiras para arcar com os custos das
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fichas e nem mesmo as escolas têm condições para a multiplicação das fichas e distribuí-las pelos
alunos. Ficam evidentes os efeitos das desigualdades socioeconómicas no campo da educação,
em que as condições reais de funcionamento de boa parte das escolas, desafiadas a responder as
medidas de mitigação da COVID19 emanadas pelo MINEDH, revelaram-se aquém do desejável.
Nota-se que a maioria dos que suportam pessoalmente os custos adicionais têm a sua renda
familiar entre um e três salários mínimos.
O estudo realizado pelo MEPT, revelou que durante durante o Estado de Emergência,
orientando a se adoptar meios alternativos de ensino e aprendizagem, a realidade das escolas, a
realidade dos professores, pais e encarregados de educação e dos próprios alunos estava aquém
de tornar efectiva, para a maioria, as directrizes pedagógicas do MINEDH. As perspectivas
futuras da educação básica em Moçambique, como ficou evidente no estudo, dependem da
criação das condições infra-estruturais e sanitárias que garantam o direito à vida (saúde) para as
crianças poderem retornar à escola em segurança. Boa parte dos pais e encarregados de educação
e dos professores entendem não haver condições objectivas de distanciamento e sanitárias para o
regresso às aulas, em segurança, no contexto da COVID-19 (MEPT-Moçambique, 2020).
Em meio a esse dinamismo das forças de trabalho e das incertezas de formação, o profissional
que possui interesses mais variados e estudos em diversos campos do conhecimento obtém muita
vantagem. Dentre essas capacidades e habilidades do futuro, mas que já se mostram diferenciais,
estão:
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Criatividade e originalidade
Flexibilidade cognitiva
Inteligência emocional
Trabalho em equipa
Gestão de pessoas
A verdade é que, para não dizer ninguém, pouquíssimas pessoas imaginavam uma pandemia
com as proporções que a COVID-19 alcançou. Como consequência disso, praticamente
organização nenhuma estava preparada para lidar com as consequências naturais impostas pelo
distanciamento e isolamento social.
Inúmeros sectores estão sofrendo para se adaptar e encontrar formas de superar essa situação
atribulada. A área da Educação não teria como escapar desses enormes desafios, os quais
mostram o despreparo de toda a comunidade escolar para um cenário em que a tecnologia pode
ser um instrumento facilitador do processo de aprendizagem.
A maioria das escolas não conta com o suporte necessário para o oferecimento do ensino
remoto ou a distância. Apesar de até estarem mais presentes em instituições do Ensino Superior,
as plataformas digitais eram aproveitadas pela minoria dos estudantes da Educação Básica. E do
dia para a noite as escolas precisaram encontrar maneiras de se adaptar a essas “novas
tecnologias” – que não são tão novas assim.
Além disso, são poucos os professores que tiveram a formação adequada para leccionar a
distância. Preparar uma aula remota é bem diferente da prática presencial de sala de aula , a
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dinâmica de interacção com os alunos é outra, as formas de comunicação com familiares muda e
o conhecimento das tecnologias educacionais é imprescindível.
As crianças e os jovens também não estavam acostumados a rotinas mais pesadas de estudos
em casa, ambiente no qual normalmente priorizavam actividades de descanso e entretenimento.
De maneira geral, os estudantes não possuíam a maturidade para lidar com a autonomia implícita
no ensino a distância.
Esse processo tem seus desgastes para ambos os lados. Os familiares e responsáveis se vêem
sobrecarregados com essa nova demanda combinada ao trabalho no formato home office e
afazeres do lar, mas passam a valorizar mais os professores e a escola. Do outro lado, as
instituições de ensino passam a ser mais cobradas por pais e mães agora com melhor
entendimento da aprendizagem dos estudantes.
Outro problema que no fundo todos temos ciência, mas que foi escancarado pela pandemia do
Coronavírus na Educação, é a desigualdade social e de acesso a tecnologias, o que na área da
Educação causa um abismo entre aqueles que podem dar continuidade ao seu processo de
aprendizagem e outros que sequer possuem um dispositivo electrónico com conexão à internet
dentro de casa.
Durante o Estado de Emergência, os alunos têm tido aulas através de fichas que os pais
buscam na escola, não obstante, entre os pais e encarregados há os que revelam que os seus
educandos não têm tido aulas. Vale ressaltar também o facto de entre os pais e encarregados que,
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ainda que numa percentagem pequena, haver os que assumiram a explicação ou contrataram
explicadores para os seus educandos. Os professores confirmam o uso das fichas como o
principal método de ensino. As plataformas remotas ou aulas através das redes sociais é assumida
pela minoria. A maioria dos professores que dão aulas através de plataformas remotas está nas
escolas privadas. Ainda entre os professores, alegam não estar a dar aulas correspondem a 4,1%.
Nesta categoria as aulas por outra via da TV e/ou rádio representa 6,1%.Nota-se, a partir deste
levantamento que nos casos de falta de aulas, a partir da análise das respostas dos professores e
dos encarregados de educação, este facto pode não estar directamente associada à falta de meios -
smartphone, computador ou tablet -, na medida, em ambos casos, só perto de 10,5% das casas
não dispõem destes meios (no seio dos que não estão a dar ou a não receber aulas). Esse facto se
coloca entre os alunos, na medida em que índice dos que não dispõem desses meios (dos que não
estão a ter aulas).
Provavelmente pelo facto de as aulas a decorrer em casa, a maioria dos alunos, em caso de
dúvidas solicitam o apoio dos seus pais, irmão ou alguém mais velho. A ajuda dos professores
vem em segundo plano e a dos colegas de escola/classe em terceiro. No entanto, há alguns alunos
que têm tido nenhum apoio. Porém, essa assimilação de conteúdo tem de ser vista com cautela e
não de forma abrangente, pois variáveis como morada (urbano ou rural), renda familiar e
escolaridade dos pais devem ser levadas em consideração, A fraca assimilação dos conteúdos
através dos meios sugeridos nesse período de emergência.
Porque em princípio boa parte dos pais e encarregados de educação não buscam os trabalhos
que as escolas fornecem e, mesmo assim, há pais que por vontade própria vão buscar os
trabalhos. No entanto, em termos de acompanhamento, muitos pais não têm tomado uma atenção
especial para os seus educandos/filhos.
4. Conclusões
O presente trabalho teve como objectivo analisar os impactos das medidas de mitigação da
COVID-19 tendo como premissa o direito de acesso e à aprendizagem. Como conclusões tem-se
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que:
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5. Bibliografia
RICHARDSON, R. J. (2012). Pesquisa Social: métodos e técnicas (3.ª ed.). São Paulo: Atlas.
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