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ARARUNA/PB
2021
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................................................................................................3
2 RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ACESSO AO CAMPUS VIII12-16 ................................................................................................................................5
3 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS14 .................................................................................................................................................................................................7
4 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO12-16 ..............................................................................................................................................................................................9
4.1 PROTEÇÃO GRAU 1 (RISCO MODERADO) ..................................................................................................................................................................9
4.2 PROTEÇÃO GRAU 2 (ALTO RISCO) ..............................................................................................................................................................................9
4.3 PROTEÇÃO GRAU 3 (RISCO ALTÍSSIMO)....................................................................................................................................................................9
5 FLUXO E TRIAGEM DE PACIENTES12-20 .............................................................................................................................................................................. 11
5.1 TRIAGEM PRÉVIA AO AGENDAMENTO DA CONSULTA (ANTES DA CONSULTA) .......................................................................................... 11
5.2 DIA DA CONSULTA ....................................................................................................................................................................................................... 12
5.2.1 Triagem presencial e recepção do paciente no dia da consulta ................................................................................................................................. 12
6 ROTINA DE ATIVIDADES PRÁTICAS NAS CLÍNICAS DE ODONTOLOGIA14 ................................................................................................................ 15
6.1 ASPECTOS FÍSICOS GERAIS ........................................................................................................................................................................................ 15
6.1.1 Ocupação e Classificação de Risco .............................................................................................................................................................................. 15
6.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................................................................................... 17
6.3 ANTES DA ENTRADA NO AMBIENTE CLÍNICO PARA O ATENDIMENTO .......................................................................................................... 17
6.3.1 Antes da Paramentação dos EPIs................................................................................................................................................................................ 18
6.3.2 Paramentação dos EPIs ............................................................................................................................................................................................... 18
6.3.3 Desparamentação ......................................................................................................................................................................................................... 19
6.4 ATENDIMENTO CLÍNICO12,18,19.................................................................................................................................................................................... 21
6.4.1 Recomendações Gerais................................................................................................................................................................................................. 21
6.4.2 Preparação dos boxes pelos estudantes ....................................................................................................................................................................... 22
6.4.3 Atendimento ao paciente .............................................................................................................................................................................................. 22
6.4.3 Após atendimento do paciente ..................................................................................................................................................................................... 23
6.4.4 Pré-lavagem do instrumental....................................................................................................................................................................................... 24
6.4.6 Saída das Clínicas ......................................................................................................................................................................................................... 24
6.5 LIMPEZA DAS CLÍNICAS12-14 ..................................................................................................................................................................................... 24
6.5.1 Limpeza e Descontaminação das Superfícies (funcionários de apoio das Clínicas- ASBs/TSBs) ............................................................................ 25
6.5.2 Limpeza de pisos (funcionários dos Serviços Gerais ou Setor de Limpeza) ............................................................................................................. 25
7 ROTINA DE ATIVIDADES PRÁTICAS NA CLÍNICA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM12-16......................................................................................... 27
7.1 ASPECTOS FÍSICOS GERAIS ........................................................................................................................................................................................ 27
7.1.1 OCUPAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ............................................................................................................................................................ 27
7.2 ANTES DO ATENDIMENTO .................................................................................................................................................................................... 28
Em caso de exame radiográfico panorâmico:....................................................................................................................................................................... 28
7.3 DURANTE O ATENDIMENTO ...................................................................................................................................................................................... 29
7.4 APÓS O PROCEDIMENTO ............................................................................................................................................................................................. 30
Em caso de exame panorâmico: ............................................................................................................................................................................................ 30
8 CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO E EXPURGO12,17 ............................................................................................................................................................... 31
8.1 ORIENTAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................................................................... 31
8.2 LAVAGEM DO INSTRUMENTAL................................................................................................................................................................................. 31
8.3 APÓS A LAVAGEMDO INSTRUMENTAL ................................................................................................................................................................... 32
8.4 ENTREGA E RETIRADA DOS MATERIAIS NA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO.................................................................................................. 32
9 ROTINA DE ATIVIDADES PRÁTICAS EM LABORATÓRIO12-16 ........................................................................................................................................ 33
9.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................................................................ 33
9.2 RECOMENDAÇÕES AOS TÉCNICOS E AUXILIARES DE LABORATÓRIOS ......................................................................................................... 34
9.3 RECOMENDAÇÕES AO CORPO DOCENTE................................................................................................................................................................ 34
9.4 RECOMENDAÇÕES GERAIS AOS ESTUDANTES ..................................................................................................................................................... 35
9.5 ORIENTAÇÕES SOBRE OCUPAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA CADA LABORATÓRIO ................................................................. 36
LABORATÓRIO DE PATOLOGIA ...................................................................................................................................................................................... 38
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1 INTRODUÇÃO
• São medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse: (1) utilizar lenço de papel descartável
para higiene nasal (descartar imediatamente após o uso) (2) realizar a higiene das mãos com água
e sabonete líquido ou álcool gel 70%; (3) evitar tocar com as mãos, mucosas de olhos, nariz e
boca; (4) permanecer de máscara durante todo o período; (5) substituir a máscara, se a mesma
estiver úmida.
• Portar consigo uma garrafa de água para uso próprio, abastecida preferencialmente em casa;
• Carregar sempre consigo um pequeno recipiente contendo álcool gel 70% (isopropílico) e
máscara de tecido limpa (de reserva);
• Utilizar o mínimo possível de objetos e acessórios, priorizando colocar o que for estritamente
necessário em bolsos, bolsas, sacolas ou mochilas;
• Evitar o uso de adornos em geral (jóias, aneis, relógios, etc), pois acumulam sujeira e micro-
organismos, além de dificultarem a higienização das mãos;
• Não compartilhar objetos e pertences pessoais;
• Barbear-se, se aplicável (a barba prejudica o selamento marginal das máscaras e respiradores);
• Após utilizar o banheiro ou tocar em qualquer pessoa, higienizar as mãos, lavando-as com
água e sabão;
• Descartar o lixo em lixeiras com acionamento por pedal, disponíveis em todos os ambientes;
• Habituar-se a realizar a desinfecção de dispositivos eletrônicos (celular, fones de ouvido,
computadores, etc.) periodicamente, com álcool 70%;
• Não causar aglomerações para alimentação em ambientes como a cantina, por exemplo.
• Não é permitido alimentos ou bebidas nos ambientes da Clínica Odontológica. Portanto,
recomenda-se hidratação, alimentação e uso do banheiro antes do início de qualquer atividade
clínica ou atendimento;
• Haverá álcool 70% disponível em setores estratégicos da instituição, para serem utilizados.
Lembrar que o uso de álcool 70% deve ser limitado até 10 aplicações consecutivas e não substitui
a lavagem de mãos. A lavagem de mãos é o procedimento ideal e prioritário para higienização
das mesmas e como prevenção à infecção, devendo ser realizada sempre que necessário;
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FONTE: ANVISA
(https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos.pdf)
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4 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO12-16
Neste tópico, as atividades são classificadas de acordo com o risco de contágio, com orientações
referentes ao equipamento para proteção individual, de acordo com as normas técnicas publicadas.
• Pacientes e pessoas que forem acessar apenas a sala de espera (acompanhantes) ou os
corredores do Campus VIII: considerar Proteção Grau 1.
• Professores, estudantes e funcionários dos laboratórios e da Clínica de Diagnóstico por
Imagem e funcionários da Secretaria de Clínicas: considerar Proteção Grau 2.
• Professores, ASBs e estudantes das Clínicas Odontológicas, na realização de qualquer
atendimento/procedimento odontológico e funcionários da Central de Esterilização e do Setor de
Limpeza: considerar Proteção Grau 3.
Ausência de contato físico interpessoal, mantendo distância mínima de dois metros: indicada
para pacientes em espera e seus acompanhantes (estes quando permitidos). Utilização de:
• Distanciamento mínimo de dois metros;
• Uso obrigatório de máscara de tecido, que deve ser trocada a cada quatro horas ou sempre que
estiver úmida.
Contato físico com pacientes, realização de procedimentos sem produção de aerossóis: indicado
para professores, estudantes e funcionários da Secretaria de Clínicas, Clínica de Diagnóstico por
Imagem e dos laboratórios. Utilização de:
• Gorro/touca descartável impermeável;
• Respirador N95/PFF2 (ou correspondente) sem válvula;
• Protetor facial (face shield) e óculos de proteção;
• Pijama cirúrgico;
• Avental impermeável descartável de mangas longas (mínimo 40g/m2), a depender da
atividade desempenhada;
• Luvas de procedimento.
Contato físico com pacientes, procedimentos com produção de aerossóis: indicado para
professores, estudantes e ASBs na Clínica Odontológica. Contato com material contaminado:
indicado para funcionários da Central de Esterilização e do Setor de Limpeza.
• Gorro/touca descartável impermeável;
• Respirador N95/PFF2 (ou similar) sem válvula;
• Protetor facial (face shield) e óculos de proteção;
• Pijama cirúrgico;
• Avental impermeável descartável de mangas longas (mínimo 40g/m2);
• Luvas de procedimento ou cirúrgicas, a depender da atividade desempenhada;
• Calçado específico para uso na Clínica, Central de Esterilização e funcionários do Setor de
limpeza (fechado, emborrachado, impermeável e lavável) e meias grossas.
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Orienta-se que o atendimento presencial seja sempre precedido pelo contato via remota
(telefone, e-mail, WhatsApp ou outro aplicativo de comunicação) com o paciente ou seu responsável.
Através deste contato será realizada uma triagem prévia, com o preenchimento do Formulário de
Pré-Atendimento, que contêm perguntas sobre sintomas de infecção respiratória (tosse, coriza,
dificuldade para respirar) nas últimas duas semanas. A triagem deve ser realizada pela secretária
de clínicas, porém todo corpo docente e discente deve estar atendo a qualquer sintoma que o
paciente possa apresentar no momento da consulta. Observar o modelo de formulário abaixo:
Formulário de Pré-Atendimento (a ser preenchido via telefone)
NOME:
TELEFONE:
NASCIMENTO: RG:
PERGUNTA: Nos últimos 15 dias,você: SIM NÃO
Esteve em contato com alguém com diagnostico de COVID-19?
Esteve em contato com alguém que teve febre ou problemas respiratórios?
Apresentou febre?
Apresentou tosse seca?
Apresentou dificuldades de respirar?
Sentiu alguma alteração no gosto (paladar) ou no cheiro (olfato)?
Apresentou dor de cabeça intensa?
Apresentou algum desarranjo intestinal?
Esteve em um hospital como paciente ou acompanhante?
Tomou a vacina anti-COVID-19?
Diante o quadro de emergência sanitária frente à pandemia por COVID-19, rotinas e logísticas
de atendimento ao paciente em ambientes clínicos devem seguir as normativas sanitárias
preconizadas, considerando todos os níveis de risco de contágio e transmissão conhecidos e
divulgados pela comunidade científica.
• O acesso dos pacientes às dependências da Clínica Odontológica ocorrerá exclusivamente
pela entrada principal (portão de acesso dos carros), não devendo haver circulação de pacientes
pelos ambientes acadêmicos da Faculdade;
• O percurso do paciente deverá seguir a sinalização (direcionamentos no chão e paredes) do
Campus VIII, objetiva e auto-explicativa, evitando circulação desnecessária em outros ambientes;
• A Sala de Espera foi remodelada, mantendo uma distância mínima de dois metros entre as
cadeiras plásticas, as quais possibilitam a limpeza de seus assentos com álcool 70% líquido;
• Nos guichês de atendimento, foram instaladas barreiras de vidro, promovendo o isolamento
dos funcionários;
• Na entrada principal das Clínicas serão colocados tapetes sanitizantes, de acordo com
disponibilidade;
• Ao chegar à Secretaria de Clínicas, fornecer seu nome na recepção, pegar a senha numerada
disponível, e aguardar a vez sentado nas cadeiras (evitar filas), mantendo o distanciamento de dois
metros;
• Nas Clínicas Odontológicas, serão afixadas orientações suficientemente claras aos pacientes
para adotarem as medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse: utilizar lenço de papel
descartável para higiene nasal, evitar tocar o rosto com as mãos, higienizar as mãos, permanecer
de máscara durante todo o período e substituí-la quando úmida ou a cada quatro horas;
• Toda informação ou orientação deve ser explicada pelo funcionário, ou lida pelo próprio
paciente ou acompanhante, para o melhor funcionamento das Clínicas;
• O funcionário da Clínica (direcionado pela Coordenação de Clínicas) irá realizar a Triagem
presencial, onde será preenchido novamente o Formulário de Pré-Atendimento e serão aferidas: a
Temperatura Corpórea (Febrícula: ≥ 37,3ºC - Febre: ≥ 37,8ºC - Febre alta: ≥ 39ºC); a Taxa de
Saturação de Oxigênio (Normal: Saturação ≥ 94%);
• Com base nas informações coletadas no Formulário de Pré-Atendimento, temperatura
corpórea e oximetria, o paciente poderá ou não ser liberado para o atendimento odontológico;
• Após o Atendimento de Triagem, se liberado, o paciente será encaminhado para atendimento
clínico - nesse caso ele deverá aguardar o estudante chamá-lo para a consulta ou atendimento de
urgência;
• O paciente liberado para atendimento odontológico deverá acondicionar seus pertences em
saco descartável e encaminhado para a Clínica na qual será atendido;
• Ao entrar nas Clínicas: (1) O paciente deverá levar seus pertences já acomodados dentro do
saco descartável limpo para o interior da Clínica e acondicioná-los em local apropriado, seguindo
orientações do estudante; (2) Quando o paciente estiver acomodado na cadeira odontológica de
atendimento, o estudante deve solicitar a remoção da máscara, entregando uma folha de papel
toalha descartável ou saco plástico (de preferência), para que o mesmo a envolva e a guarde; (3)
O estudante deve oferecer ao paciente, em copo descartável, 15ml de gluconato de clorexidina
0,12% (não alcoólica) para bochecho durante um minuto; (4) Oferecer ao paciente óculos de
proteção já desinfetado com álcool 70%; (5) Colocar o babador; (6) Iniciar o atendimento de
acordo com o detalhado mais a frente deste manual.
• A triagem da Clínica de Diagnóstico por Imagem será realizada no próprio Setor.
Pacientes com confirmação ou suspeita de infecção pelo novo coronavírus (febre, tosse
seca ou dificuldade para respirar, perda de cheiro ou paladar, contato com pessoas com diagnóstico
confirmado de COVID-19) ou que tenham respondido afirmativamente às questões da ficha de
triagem, mas que refiram queixa de dor, lesões em boca, sangramentos ou outro tipo de
desconforto, que caracterize URGÊNCIA, DEVERÃO SER ATENDIDOS, seguindo todos os
mesmos protocolos deste manual, e imediatamente após atendimento, encaminhados ao Serviço
de Referência.
Casos individuais:
a) Se o paciente não apresenta febre, mas respondeu positivamente às questões da ficha de
triagem:
• Isolar imediatamente o paciente de outros contatos, em ambiente previamente definido, com
portas abertas e bem ventilado;
• Orientá-lo quanto às medidas que serão viabilizadas para evitar o contágio e à importância
dos cuidados higiênicos durante a quarentena de 15 dias em domicílio;
• Encaminhar por escrito o paciente para o Serviço de Referência para pacientes com suspeita
de COVID-19;
• Solicitar que o paciente entre em contato via telefone com a Secretaria de Clínicas, para
notícias e possível reagendamento;
• Adiar o atendimento clínico ELETIVO até que seja esclarecido o quadro de saúde do paciente.
b) Se o paciente apresentou temperatura maior que 37,8°C e respondeu positivamente ou
negativamente às questões da ficha de triagem:
• Encaminhar paciente para o Serviço de Referência para pacientes com suspeita de COVID-
19;
• Orientá-lo sobre medidas que serão viabilizadas para evitar o contágio e a importância da
quarentena de 15 dias em domicílio;
• Adiar o atendimento clínico ELETIVO por, no mínimo, 15 dias.
c) Se o paciente apresenta sintomatologia respiratória, mas está afebril e respondeu
positivamente às questões da ficha de triagem:
• Encaminhar paciente para o Serviço de Referência para pacientes com suspeita de COVID-
19;
• Adiar o atendimento clínico eletivo, até que seja esclarecido o quadro de saúde do paciente.
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Clínica 1
- Capacidade acadêmica total: 28 estudantes (14 duplas);
- Capacidade acadêmica na pandemia: 21 estudantes (sete trios);
- Classificação de Risco: Proteção Grau 3.
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Clínica 2
- Capacidade acadêmica total: 26 estudantes (13 duplas);
- Capacidade acadêmica na pandemia: 18 estudantes (seis trios);
- Classificação de Risco: Proteção Grau 3.
Clínica 3
- Capacidade acadêmica total: 32 estudantes (16 duplas);
- Capacidade acadêmica na pandemia: 24 estudantes (oito trios);
- Classificação de Risco: Proteção Grau 3.
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ATENÇÃO: As Clínicas deverão ser esvaziadas até meia hora após o atendimento, para
realização da limpeza adequada para o próximo turno! (Totalmente vazias até 11:30h,
17:00h e 21:30h).
Estas orientações são para todos que irão trabalhar diretamente no interior das Clínicas 1,2 e
3 (estudantes, professores e ASBs). Os corpos docente, discente e técnico devem adquirir pijamas
cirúrgicos, quantos necessários para realização das atividades clínicas (Cores: azul escuro para os
docentes; grená, para os discentes e verde escuro para os técnicos e ASBs) e adequada lavagem. A
aquisição, higiene e conservação dos mesmos serão de responsabilidade individual.
Antes do atendimento clínico propriamente dito, deve-se haver especial cuidado nas barreiras
físicas e paramentação. Para tanto, foi criado um espaço isolado e limpo para utilização como
vestiário, para a troca da roupa pelo pijama cirúrgico (área externa das clínicas). As áreas de
paramentação estarão anexadas às Clínicas.
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• Chegar ao Campus VIII antes do horário de atendimento, para evitar aglomerações, com
pequena margem, para não atrasar os procedimentos de atendimento aos pacientes;
• Ao chegar ao Campus VIII, higienizar as mãos antes de adentrar no setor de vestiários;
• Beber água e ir ao banheiro antes do atendimento, se necessário, para evitar interrupções;
• Retirar as roupas e as acondicionar em uma sacola apropriada em um local indicado pela
coordenação de curso (VESTIÁRIOS);
• Trazer sacolas para armazenamento de sapatos e roupas;
• Prender os cabelos, se aplicável;
• Manter as unhas curtas, sem alongamentos em gel ou fibras de vidro, se aplicável;
• Barbear-se, se aplicável, pois a barba prejudica o selamento marginal dos respiradores;
• Remover a maquiagem, se aplicável, e o protetor solar, por meio da lavagem do rosto, pois
esses dificultam o selamento e fixação dos EPIs (se possível, evitar o uso de maquiagem);
• Lavar o rosto com água e sabão;
• Remover todos os acessórios e adereços, uma vez que sob estes objetos acumulam-se micro-
organismos, que não são removidos com a simples lavagem das mãos e estão PROIBIDOS
no interior das clínicas;
• Deixar todo material pessoal dentro dos armários, inclusive celular;
• Vestir o pijama cirúrgico.
6º. Luvas
• Colocar apenas no momento em que for iniciar o atendimento;
• OBS: Higienizar novamente as mãos, antes de calçar as luvas, caso tenha tocado em algo que
não os EPIs antes do atendimento.
6.3.3 Desparamentação
Na saída do ambiente clínico, é necessária muita atenção, uma vez que é reconhecida como
uma das principais etapas de contaminação. Esta etapa só será realizada após organização da banca e
desinfecção e deve ser realizada na área de desparamentação criada para esse fim.
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1º. Luvas
• Lembrar que a face externa das luvas está contaminada;
• Com uma das mãos (ainda enluvada), segurar pelo lado externo, na área do pulso, a luva da
outra mão e tracionar em direção dos dedos para retirá-la;
• Segurar a luva removida (que está pelo avesso) na mão enluvada;
• Deslizar a mão sem luva por sob a luva restante, pinçando pelo lado de dentro, na região do
pulso e retirar a segunda luva, envolvendo a outra luva já removida, estando agora, ambas pelo
avesso;
• Descartar as luvas no lixo contaminado.
OBS: Sobre reutilização do respirador PFF-2/N95 – Em casos de baixa demanda, podem ser
reutilizados: o protocolo adotado é que o mesmo fique em local arejado, sem exposição solar por 7
dias, para que seja reutilizado. NÃO deve ser lavada e NÃO deve se aplicar álcool, desinfetante ou
pano úmido, sobre risco de danificar a camada de filtragem. Mas caras com aspectos de velho,
desgastadas ou que ficaram úmidas, devem ser DESCARTADAS imediatamente.
• Box individualizado, com pelo menos dois metros de distância entre as cadeiras
odontológicas;
• Barreiras físicas entre as cadeiras odontológicas, que permita um maior isolamento entre as
mesmas;
• Considerar o trabalho em trios, a seis mãos, sendo um terceiro estudante, o circulante, de
forma similar a Centros Cirúrgicos, conforme orientação de cada Clínica;
• Atendimento de um único paciente por turno (por trio) deve ser considerado, contribuindo
para satisfatória renovação do ar;
• Utilizar sucção/aspiração de alta potência;
• Sugere-se que o estudante adquira pontas de sucção autoclaváveis ou descartáveis estéreis,
conforme necessidade;
• Utilizar isolamento absoluto sempre que possível;
• Recomenda-se a utilização de dispositivos manuais (curetas ou outros instrumentais), a fim
de se evitar canetas de alta e baixa rotações, quando possível;
• Evitar o uso do jato de bicarbonato, ultrassom, spray da seringa tríplice, e da cuspideira. Se
necessária a utilização da cuspideira, deve-se realizar sua descontaminação com hipoclorito de
sódio a 2,5%, imediatamente após o atendimento do paciente;
• O uso de seringa tríplice deve ser evitado, especialmente na combinação ar/água (spray). Dar
preferência ao uso de seringas descartáveis com soro para lavar a cavidade bucal e, para secar,
usar alta sucção e/ou compressas de gaze.
A limpeza das Clínicas deve ser considerada de Risco Altíssimo para contaminação pelo COVID-
19, necessitando de Proteção Grau 3.
A limpeza e descontaminação das superfícies são atitudes básicas, mas fundamentais para o
controle da disseminação de infecções. As recentes orientações da ANVISA sugerem algumas
preferências na utilização de determinados equipamentos e técnicas de limpeza;
Deve-se considerar, no momento da limpeza dos ambientes, que os aerossóis produzidos nos
procedimentos odontológicos permanecem no ar. Recomenda-se a entrada pelos funcionários do
Setor de limpeza, somente após 30 minutos do esvaziamento total da Clínica, para início da
limpeza do ambiente;
• Sempre que necessário, antes de molhar o chão, recolher todo e qualquer resíduo ainda
existente, com auxílio de uma pá coletora, evitando que esses sejam transportados de um local
para outro;
• Desprezar os resíduos recolhidos em lixeira apropriada (lixeira de resíduo infectante);
• Materiais utilizados para a limpeza de pisos devem ser transportados, se possível, em carrinho
funcional, levando-os até o local a ser limpo e, nestes casos, colocar placa sinalizadora para evitar
acidentes (piso molhado);
• Para a limpeza, pode-se utilizar equipamentos indicados para as superfícies (mops ou
esfregões) e enceradeiras ou produtos similares;
• Evitar o uso de aspirador de pó e a varredura seca, que favorecem a dispersão de micro-
organismos;
• Iniciar sempre pela limpeza úmida do piso, do local menos contaminado para o mais
contaminado e do mais alto para o mais baixo nível;
• Para a limpeza úmida, deve-se ensaboar, enxaguar e secar: 1. Ensaboar: friccionar com sabão
ou detergente (em caso de utilizar o esfregão, usar preferencialmente dois baldes: um balde claro,
com água pura; e um balde escuro, com água e sabão/detergente); 2. Enxaguar: remover o sabão
ou detergente (balde claro). Caso seja utilizada a enceradeira para ensaboar, o enxágue deverá ser
realizado repetidas vezes, com água limpa e rodo. Se utilizar o mop, realizar o procedimento até
que a superfície fique devidamente enxaguada. 3. Secar: Em caso de uso de esfregão, a secagem
deverá ser realizada com rodo e pano limpo. Em caso do uso de mop, a prensa utilizada para torcê-
lo, utiliza diferentes graus de torção: leve, moderada e intensa. Para secagem do piso, utilizar a
torção intensa.
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A Clínica de Diagnóstico por Imagem do Campus VIII, por não haver presença de aerossol
envolvido, apresenta Classificação de Risco: Proteção Grau 2, diferentemente das demais Clínicas
(1, 2 e 3) do Campus VIII.
Esta Clínica possui dois aparelhos de Raio-x intrabucais e um tomógrafo computadorizado
por feixe cônico. As atividades desenvolvidas neste setor devem respeitar as mesmas normas
instituídas para as demais clínicas, quanto ao agendamento prévio, triagem para o atendimento e
distanciamento entre usuários, bem como evitar a entrada de acompanhantes, salvo em casos de
atendimento de crianças menores de cinco anos. Todos esses procedimentos (agendamento, triagem)
serão realizados no próprio setor.
Em relação aos exames, a radiografia panorâmica é o exame de primeira escolha durante
a pandemia da COVID-19, pois as radiografias intrabucais podem estimular a produção de saliva e a
colocação do filme no interior da boca, gerar tosse e consequente disseminação de micropartículas
potencialmente infecciosas.
As radiografias intrabucais, assim como a tomografia computadorizada por feixe cônico,
devem ser realizadas estritamente quando a radiografia panorâmica não fornecer todas as informações
necessárias para o diagnóstico correto e a conduta terapêutica adequada. Deve-se também considerar
a indicação do exame, a idade do usuário e a dose de radiação envolvida. As atividades desenvolvidas
nas clínicas devem priorizar o uso mínimo de radiografias intrabucais, na necessidade delas, devem
ser realizadas no próprio ambiente de atendimento.
• O paciente, antes de entrar na Clínica de Diagnóstico por Imagem, deverá ter realizado todo
procedimento de triagem presencial do dia da consulta, conforme orientações anteriores;
• Após liberado para realização do exame radiográfico, o paciente deve retirar brincos,
correntes, tiaras, óculos e outros acessórios (se aplicável), colocá-los em sua bolsa, que deverá
ser acondicionada em uma sacola de papel/plástica, fornecida ao mesmo e entregá-la a um dos
estudantes da dupla;
• O paciente permanecerá com a máscara até o momento da realização do exame e somente irá
retirá-la quando solicitado;
• O teclado e o mouse do computador dos sistemas radiográficos digitais e da sala de laudo
devem ser desinfetados, quando possível, e envoltos por barreira plástica transparente (filme
PVC);
• As superfícies (mesa, cadeiras, maçanetas) da sala de laudo devem ser limpas e desinfetadas
com álcool 70% antes de cada turno.
Após a pré-lavagem realizada pelo estudante auxiliar ainda no interior da Clínica, a lavagem
propriamente dita do instrumental deve ser realizada na Central de Esterilização, pelo estudante
circulante, que ainda estará paramentado.
• Utilizar luvas de borracha grossa;
• Colocar o recipiente/caixa com todos os instrumentais no interior da cuba de inox da pia de
lavagem de material;
• Lavar e enxaguar todos os instrumentais com atenção, para a total remoção dos resíduos
orgânicos;
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• Após o término da lavagem e secagem dos instrumentais, ainda com as luvas, lavar a parte
externa das mesmas com água e sabão, enxaguar com água corrente e secar com papel toalha ou
toalha autoclavada;
• Aplicar o desinfetante indicado e disponível na Central de Esterilização;
• Retirar a luva da mão direita, puxando-a pelos dedos, com a mão esquerda;
• Retirar a luva da mão esquerda introduzindo os dedos da mão direita desenluvada pela parte
de dentro, sem encostar na parte externa (contaminada);
• Verificar a presença de furos e rasgos e desprezar as luvas, se necessário;
• Acondicionar as luvas de borracha secas em saco plástico limpo e fechá-lo;
• Levar o instrumental à área de empacotamento e proceder conforme as orientações da Central
de Esterilização, até sua saída.
Diante da nova realidade, além das normas já estabelecidas das suas áreas de atuação, o corpo
técnico dos laboratórios deverá seguir as novas medidas preventivas para o controle da COVID-19,
bem como orientar o bom uso dos laboratórios por terceiros.
• Uso obrigatório dos EPIs indicados para Proteção Grau 2, apresentados neste manual;
• Recomenda-se o uso constante de protetor facial (Face shield) e máscara PFF2/N95 por todo
período de permanência no laboratório e a desinfecção periódica das superfícies de trabalho (antes
e após atividades);
• A cada procedimento realizado, manter a rotina regular de lavagem das mãos, em conjunto
com o uso do álcool gel 70%, sempre que possível;
• Quando for necessária a circulação do técnico fora das dependências do laboratório, deve ser
feita toda desparamentação, para evitar contaminação cruzada dos outros setores, lembrando que
o uso de máscara de tecido será obrigatório, enquanto permanecer na Instituição;
• Ao retornar deverá se paramentar novamente.
• Ao retornar ao laboratório, se este em funcionamento, deve-se realizar todos os passos da
paramentação novamente;
• Permanecer no laboratório de origem quando não estiver em atividade, ou na sala dos técnicos,
respeitando o distanciamento de dois metros entre as pessoas;
• Se possível, manter portas e janelas abertas ao longo das atividades;
• Os técnicos e auxiliares dos laboratórios serão os principais responsáveis pelo cumprimento
de todas as medidas e protocolos de biossegurança por parte dos usuários dos laboratórios;
• Também será de responsabilidade do técnico, a limpeza e descontaminação das superfícies,
equipamentos e utensílios utilizados nos laboratórios, antes e após qualquer atividade prática
realizada;
• Preventivamente à descontaminação, as superfícies devem ser lavadas previamente com água
e detergente e posteriormente, outros desinfetantes adequados para descontaminação;
• Utilizar luvas de borracha grossa, cano longo, para limpeza e descontaminação de superfícies.
Caberá ao corpo docente o papel de informar e conscientizar os estudantes para a observação das
medidas de biossegurança estabelecidas, garantindo que as atividades práticas sejam retomadas com
qualidade e segurança necessárias. Logo, é de fundamental importância que os docentes participem
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Os estudantes que fazem parte do grupo de risco, ou que devido a pandemia do SARS-CoV-2,
que se encontrem impossibilitados de frequentar presencialmente as atividades práticas, deverão
apresentar documentos comprobatórios de sua condição à Coordenação do Curso, antes do início de
qualquer atividade, clínica ou laboratorial. Para que a retomada das atividades práticas possa ocorrer
de forma segura, cabe aos estudantes a observância, conhecimento e execução das novas medidas
preventivas para o controle da COVID-19.
• Uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual: Proteção Grau 2;
• Baixa e alta-rotações devem ser autoclavadas antes e após a utilização;
• Intercalar bancadas de trabalhos;
• Seguir as orientações das novas medidas de biossegurança;
• Respeitar o fluxo de circulação e medidas de distanciamento, indicadas por sinalização no
chão dos laboratórios e corredores de acesso ou orientados por cada técnico durante as atividades;
• Evitar trocas e/ou compartilhamento de objetos, equipamentos, instrumentais ou materiais de
qualquer natureza durante as atividades práticas;
• Manter o distanciamento de dois metros entre os usuários do laboratório.
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LABORATÓRIO DE PRÉ-CLÍNICA
LABORATÓRIO DE MORFOFISIOLOGIA
LABORATÓRIO DE MICROSCOPIA
LABORATÓRIO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE PATOLOGIA
REFERÊNCIAS
1. Folha informativa – COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus)». Organização Pan
Americana de Saúde (OPAS). Disponível em:https://www.paho.org/pt/covid19 Acesso em 1 de abril
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Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019 Acesso em 11 de
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https://www.who.int/news/item/30-01-2020-statement-on-the-second-meeting-of-the-international-
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Zhenshun Cheng, Yong Xiong, Yan Zhao, Yirong Li, Xinghuan Wang, Zhiyong Peng. Clinical
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COMISSÃO DE BIOSSEGURANÇA
Presidente
Prof. Dr. Dmitry José de Santana Sarmento
Componentes