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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA


CAMPUS VIII - PROFESSORA MARIA DA PENHA
CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIA

MANUAL DE NORMAS DE BIOSSEGURANÇA E PROTOCOLO DE ATENDIMENTOS


CLÍNICOS

ARARUNA/PB
2021
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................................................................................................3
2 RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ACESSO AO CAMPUS VIII12-16 ................................................................................................................................5
3 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS14 .................................................................................................................................................................................................7
4 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO12-16 ..............................................................................................................................................................................................9
4.1 PROTEÇÃO GRAU 1 (RISCO MODERADO) ..................................................................................................................................................................9
4.2 PROTEÇÃO GRAU 2 (ALTO RISCO) ..............................................................................................................................................................................9
4.3 PROTEÇÃO GRAU 3 (RISCO ALTÍSSIMO)....................................................................................................................................................................9
5 FLUXO E TRIAGEM DE PACIENTES12-20 .............................................................................................................................................................................. 11
5.1 TRIAGEM PRÉVIA AO AGENDAMENTO DA CONSULTA (ANTES DA CONSULTA) .......................................................................................... 11
5.2 DIA DA CONSULTA ....................................................................................................................................................................................................... 12
5.2.1 Triagem presencial e recepção do paciente no dia da consulta ................................................................................................................................. 12
6 ROTINA DE ATIVIDADES PRÁTICAS NAS CLÍNICAS DE ODONTOLOGIA14 ................................................................................................................ 15
6.1 ASPECTOS FÍSICOS GERAIS ........................................................................................................................................................................................ 15
6.1.1 Ocupação e Classificação de Risco .............................................................................................................................................................................. 15
6.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................................................................................... 17
6.3 ANTES DA ENTRADA NO AMBIENTE CLÍNICO PARA O ATENDIMENTO .......................................................................................................... 17
6.3.1 Antes da Paramentação dos EPIs................................................................................................................................................................................ 18
6.3.2 Paramentação dos EPIs ............................................................................................................................................................................................... 18
6.3.3 Desparamentação ......................................................................................................................................................................................................... 19
6.4 ATENDIMENTO CLÍNICO12,18,19.................................................................................................................................................................................... 21
6.4.1 Recomendações Gerais................................................................................................................................................................................................. 21
6.4.2 Preparação dos boxes pelos estudantes ....................................................................................................................................................................... 22
6.4.3 Atendimento ao paciente .............................................................................................................................................................................................. 22
6.4.3 Após atendimento do paciente ..................................................................................................................................................................................... 23
6.4.4 Pré-lavagem do instrumental....................................................................................................................................................................................... 24
6.4.6 Saída das Clínicas ......................................................................................................................................................................................................... 24
6.5 LIMPEZA DAS CLÍNICAS12-14 ..................................................................................................................................................................................... 24
6.5.1 Limpeza e Descontaminação das Superfícies (funcionários de apoio das Clínicas- ASBs/TSBs) ............................................................................ 25
6.5.2 Limpeza de pisos (funcionários dos Serviços Gerais ou Setor de Limpeza) ............................................................................................................. 25
7 ROTINA DE ATIVIDADES PRÁTICAS NA CLÍNICA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM12-16......................................................................................... 27
7.1 ASPECTOS FÍSICOS GERAIS ........................................................................................................................................................................................ 27
7.1.1 OCUPAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ............................................................................................................................................................ 27
7.2 ANTES DO ATENDIMENTO .................................................................................................................................................................................... 28
Em caso de exame radiográfico panorâmico:....................................................................................................................................................................... 28
7.3 DURANTE O ATENDIMENTO ...................................................................................................................................................................................... 29
7.4 APÓS O PROCEDIMENTO ............................................................................................................................................................................................. 30
Em caso de exame panorâmico: ............................................................................................................................................................................................ 30
8 CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO E EXPURGO12,17 ............................................................................................................................................................... 31
8.1 ORIENTAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................................................................... 31
8.2 LAVAGEM DO INSTRUMENTAL................................................................................................................................................................................. 31
8.3 APÓS A LAVAGEMDO INSTRUMENTAL ................................................................................................................................................................... 32
8.4 ENTREGA E RETIRADA DOS MATERIAIS NA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO.................................................................................................. 32
9 ROTINA DE ATIVIDADES PRÁTICAS EM LABORATÓRIO12-16 ........................................................................................................................................ 33
9.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................................................................ 33
9.2 RECOMENDAÇÕES AOS TÉCNICOS E AUXILIARES DE LABORATÓRIOS ......................................................................................................... 34
9.3 RECOMENDAÇÕES AO CORPO DOCENTE................................................................................................................................................................ 34
9.4 RECOMENDAÇÕES GERAIS AOS ESTUDANTES ..................................................................................................................................................... 35
9.5 ORIENTAÇÕES SOBRE OCUPAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA CADA LABORATÓRIO ................................................................. 36
LABORATÓRIO DE PATOLOGIA ...................................................................................................................................................................................... 38
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1 INTRODUÇÃO

No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a infecção


pelo coronavírus, responsável pela síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), como
pandemia. A doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na província de Hubei, República
Popular da China, em 1 de dezembro de 2019, mas o primeiro caso foi reportado em 31 de dezembro
do mesmo ano. Acredita-se que o vírus tenha uma origem zoonótica, porque os primeiros infectados
estavam relacionados ao Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan, que também vendia
animais vivos. Em março de 2021, já existiam 118.119.333 pessoas infectadas e 2.621.944 mortos no
mundo.1-4
A gravidade da sintomatologia é bastante variada, incluindo desde sintomas leves, como
congestão nasal até dispneia grave, com insuficiência respiratória potencialmente fatal. A maioria dos
casos, entretanto, é assintomática, porém com potencial de transmissão da doença. Nos casos
sintomáticos, febre, tosse, cansaço e dificuldade respiratória são os sinais e sintomas mais comuns,
assim como as perdas de olfato e paladar. Entre outros possíveis sintomas menos frequentes, cursam
infecções de vias aéreas superiores, incluindo garganta inflamada, congestão nasal e espirros, além
de casos de diarreia. Entre as possíveis complicações, estão pneumonia grave, falência múltipla de
órgãos e morte. Em longo prazo, existe a possibilidade de desenvolvimento de patologias trombóticas,
como trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar. Entre os sinais de emergência que
indicam a necessidade de procura de serviços especializados, estão dificuldade em respirar ou falta
de ar (dispnéia), dor persistente (angina) ou pressão no peito, confusão mental, e tom azul (cianose)
nas mucosas e extremidades.4,5
O período de incubação entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é, em média, de
cinco dias, embora possa variar entre dois e 14 dias. A doença é contagiosa durante todo período de
incubação, e uma nova variante, descoberta no Reino Unido, tem se mostrado altamente contagiosa
em relação às anteriores, assim como a variante P.1 brasileira.6,7 A transmissão ocorre principalmente
por gotículas e aerossóis, contato interpessoal por tempo prolongado, principalmente quando o
distanciamento é inferior a dois metros.8
Os efeitos mundiais da pandemia são variados entre as populações e incluem instabilidades
social, econômica e cultural, disseminação de falsas informações e teorias conspiratórias, além de
grande impacto negativo na educação de uma maneira geral, que inclui o fechamento e isolamento
de escolas e universidades, trazendo prejuízo teórico-prático às diversas formas de ensino, em todo o
4

mundo. Esse impacto é especialmente importante em cursos de formação prática, como a


Odontologia, especialmente pelo alto risco de contágio.9-11
A elaboração deste documento teve como objetivo orientar a readequação de espaços físicos
e dos protocolos de atendimento do curso de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba
(UEPB), bem como definir as medidas de biossegurança mais eficazes, baseadas em evidências
científicas, para prevenção e enfrentamento da COVID-19, quando da retomada das atividades
clínicas presenciais, tendo como foco principal a proteção dos pacientes, técnicos, docentes e
discentes. Alerta-se para a necessidade de constante revisão deste manual, uma vez que o SARS-
CoV-2 é um vírus novo e diariamente novas informações e dados são publicados, devendo, portanto,
serem utilizados como base para atualização do mesmo.
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2 RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ACESSO AO CAMPUS VIII12-16

Os protocolos preventivos à infecção do SARS-CoV-2 se iniciam antes mesmo do acesso às


dependências do Campus VIII da UEPB, já durante os cuidados antes de sair de casa, bem como
durante o trajeto até a instituição. Estas atitudes devem ser entendidas como responsabilidade social
e são de grande importância para que se tenha êxito na prevenção desta infecção. Desta forma,
recomendam-se os seguintes cuidados até o acesso ao ambiente físico do Campus VIII:
• Na presença de qualquer um dos sintomas semelhantes a gripe (temperatura > 37ºC, tosse,
cansaço, dificuldade respiratória, perdas de olfato e paladar), informar imediatamente a
Coordenação do Curso (se estudante, professor ou funcionário da Universidade) e NÃO
comparecer ao ambiente físico do Campus VIII (se estudante, professor, funcionário ou paciente).
Na presença de sintomas graves (falta de ar, febre alta, prostração ou indisposição física,
rebaixamento de nível de consciência ou sensação de falecimento, sonolência, letargia, torpor),
procurar assistência médica imediatamente;
• Ao chegar às dependências do Campus VIII, se dirigir apenas ao local onde irá desempenhar
as atividades ou ser atendido, permanecendo na instituição apenas o tempo necessário para
conclusão das mesmas (Entrada pelo portão de acesso dos carros);
• Priorizar o deslocamento de forma individual até o Campus VIII, sempre evitando
aglomerações e exposição a ambientes potencialmente contaminados;
• Na necessidade de uso de transporte coletivo, deve-se evitar lotações e manter o
distanciamento e higiene constante das mãos, sempre realizando a desinfecção de bolsas e objetos
pessoais com álcool gel 70%;
• Desinfetar as solas dos sapatos em tapete umedecido com desinfetante bactericida na entrada
da UEPB, caso disponível;
• Manter distanciamento social de dois metros. A proximidade com outras pessoas só deve
ocorrer com as de mesmo convívio diário habitual;
• Utilizar máscaras que cubram nariz e boca, durante todo tempo de deslocamento e estadia no
interior da instituição;
• Trocar a máscara a cada quatro horas;
• Se houver umedecimento da máscara, substituí-la por outra limpa;
• Evitar colocar as mãos na máscara e rosto como um todo;
• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com o braço, sem utilizar as mãos, conforme
figura:
6

Fonte: Governo do Mato Grosso (http://www.mt.gov.br/rss/-/asset_publisher/Hf4xlehM0Iwr/content/id/13986303)

• São medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse: (1) utilizar lenço de papel descartável
para higiene nasal (descartar imediatamente após o uso) (2) realizar a higiene das mãos com água
e sabonete líquido ou álcool gel 70%; (3) evitar tocar com as mãos, mucosas de olhos, nariz e
boca; (4) permanecer de máscara durante todo o período; (5) substituir a máscara, se a mesma
estiver úmida.
• Portar consigo uma garrafa de água para uso próprio, abastecida preferencialmente em casa;
• Carregar sempre consigo um pequeno recipiente contendo álcool gel 70% (isopropílico) e
máscara de tecido limpa (de reserva);
• Utilizar o mínimo possível de objetos e acessórios, priorizando colocar o que for estritamente
necessário em bolsos, bolsas, sacolas ou mochilas;
• Evitar o uso de adornos em geral (jóias, aneis, relógios, etc), pois acumulam sujeira e micro-
organismos, além de dificultarem a higienização das mãos;
• Não compartilhar objetos e pertences pessoais;
• Barbear-se, se aplicável (a barba prejudica o selamento marginal das máscaras e respiradores);
• Após utilizar o banheiro ou tocar em qualquer pessoa, higienizar as mãos, lavando-as com
água e sabão;
• Descartar o lixo em lixeiras com acionamento por pedal, disponíveis em todos os ambientes;
• Habituar-se a realizar a desinfecção de dispositivos eletrônicos (celular, fones de ouvido,
computadores, etc.) periodicamente, com álcool 70%;
• Não causar aglomerações para alimentação em ambientes como a cantina, por exemplo.
• Não é permitido alimentos ou bebidas nos ambientes da Clínica Odontológica. Portanto,
recomenda-se hidratação, alimentação e uso do banheiro antes do início de qualquer atividade
clínica ou atendimento;
• Haverá álcool 70% disponível em setores estratégicos da instituição, para serem utilizados.
Lembrar que o uso de álcool 70% deve ser limitado até 10 aplicações consecutivas e não substitui
a lavagem de mãos. A lavagem de mãos é o procedimento ideal e prioritário para higienização
das mesmas e como prevenção à infecção, devendo ser realizada sempre que necessário;
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3 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS14

A higienização das mãos é um ponto fundamental na rotina de biossegurança, independente


do contexto da COVID-19, já que a simples lavagem das mãos é capaz de prevenir e evitar infecções
diretas e cruzadas. É necessário, portanto, o entendimento de como realizar adequadamente a técnica
de lavagem com água e sabão, bem como o uso correto do álcool 70% para fricção antisséptica.
Recomenda-se a leitura da Nota técnica GVIMS/GGTES/ANVISA nº 04/202014 e do Manual da
ANVISA “Segurança do paciente em serviços de saúde”
(https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_mao
s.pdf). Recomenda-se ainda, como material didático, assistir a este vídeo no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=G_tU7nvD5BI&feature=youtu.be.

Deve-se higienizar as mãos SEMPRE, especialmente nos seguintes momentos:


1. Antes de tocar o paciente;
2. Antes de realizar qualquer procedimento;
3. Após exposição a fluidos corporais (exemplo: saliva);
4. Após tocar o paciente;
5. Após tocar superfícies potencialmente contaminadas.
8

FONTE: ANVISA
(https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos.pdf)
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4 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO12-16

Neste tópico, as atividades são classificadas de acordo com o risco de contágio, com orientações
referentes ao equipamento para proteção individual, de acordo com as normas técnicas publicadas.
• Pacientes e pessoas que forem acessar apenas a sala de espera (acompanhantes) ou os
corredores do Campus VIII: considerar Proteção Grau 1.
• Professores, estudantes e funcionários dos laboratórios e da Clínica de Diagnóstico por
Imagem e funcionários da Secretaria de Clínicas: considerar Proteção Grau 2.
• Professores, ASBs e estudantes das Clínicas Odontológicas, na realização de qualquer
atendimento/procedimento odontológico e funcionários da Central de Esterilização e do Setor de
Limpeza: considerar Proteção Grau 3.

4.1 PROTEÇÃO GRAU 1 (RISCO MODERADO)

Ausência de contato físico interpessoal, mantendo distância mínima de dois metros: indicada
para pacientes em espera e seus acompanhantes (estes quando permitidos). Utilização de:
• Distanciamento mínimo de dois metros;
• Uso obrigatório de máscara de tecido, que deve ser trocada a cada quatro horas ou sempre que
estiver úmida.

4.2 PROTEÇÃO GRAU 2 (ALTO RISCO)

Contato físico com pacientes, realização de procedimentos sem produção de aerossóis: indicado
para professores, estudantes e funcionários da Secretaria de Clínicas, Clínica de Diagnóstico por
Imagem e dos laboratórios. Utilização de:
• Gorro/touca descartável impermeável;
• Respirador N95/PFF2 (ou correspondente) sem válvula;
• Protetor facial (face shield) e óculos de proteção;
• Pijama cirúrgico;
• Avental impermeável descartável de mangas longas (mínimo 40g/m2), a depender da
atividade desempenhada;
• Luvas de procedimento.

4.3 PROTEÇÃO GRAU 3 (RISCO ALTÍSSIMO)


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Contato físico com pacientes, procedimentos com produção de aerossóis: indicado para
professores, estudantes e ASBs na Clínica Odontológica. Contato com material contaminado:
indicado para funcionários da Central de Esterilização e do Setor de Limpeza.
• Gorro/touca descartável impermeável;
• Respirador N95/PFF2 (ou similar) sem válvula;
• Protetor facial (face shield) e óculos de proteção;
• Pijama cirúrgico;
• Avental impermeável descartável de mangas longas (mínimo 40g/m2);
• Luvas de procedimento ou cirúrgicas, a depender da atividade desempenhada;
• Calçado específico para uso na Clínica, Central de Esterilização e funcionários do Setor de
limpeza (fechado, emborrachado, impermeável e lavável) e meias grossas.
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5 FLUXO E TRIAGEM DE PACIENTES12-20

5.1 TRIAGEM PRÉVIA AO AGENDAMENTO DA CONSULTA (ANTES DA CONSULTA)

Orienta-se que o atendimento presencial seja sempre precedido pelo contato via remota
(telefone, e-mail, WhatsApp ou outro aplicativo de comunicação) com o paciente ou seu responsável.
Através deste contato será realizada uma triagem prévia, com o preenchimento do Formulário de
Pré-Atendimento, que contêm perguntas sobre sintomas de infecção respiratória (tosse, coriza,
dificuldade para respirar) nas últimas duas semanas. A triagem deve ser realizada pela secretária
de clínicas, porém todo corpo docente e discente deve estar atendo a qualquer sintoma que o
paciente possa apresentar no momento da consulta. Observar o modelo de formulário abaixo:
Formulário de Pré-Atendimento (a ser preenchido via telefone)
NOME:
TELEFONE:
NASCIMENTO: RG:
PERGUNTA: Nos últimos 15 dias,você: SIM NÃO
Esteve em contato com alguém com diagnostico de COVID-19?
Esteve em contato com alguém que teve febre ou problemas respiratórios?
Apresentou febre?
Apresentou tosse seca?
Apresentou dificuldades de respirar?
Sentiu alguma alteração no gosto (paladar) ou no cheiro (olfato)?
Apresentou dor de cabeça intensa?
Apresentou algum desarranjo intestinal?
Esteve em um hospital como paciente ou acompanhante?
Tomou a vacina anti-COVID-19?

Caso o paciente ou seu responsável apresentem sintomas da COVID-19, serão orientados a


reagendar a consulta para período mais posterior. Em caso de respostas negativas para os sinais e
sintomas, o agendamento do atendimento será realizado e as seguintes orientações serão repassadas
ao paciente, ainda por via remota (telefone, etc):
• O paciente deve comparecer ao Campus para atendimento clínico, preferentemente, sem
acompanhante. Em caso de necessidade, é desejável que seja apenas um acompanhante, o qual
não terá acesso ao interior da Clínica e deverá aguardar na sala de espera;
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• Somente será permitida a entrada no acompanhante em caso de paciente menor de idade, no


momento do preenchimento inicial do Prontuário Clínico;
• Paciente (e acompanhante) deverão vir à consulta com máscara de tecido (exceto crianças
menores de dois anos);
• Realizar higiene bucal prévia em casa, antes de se deslocar para a consulta agendada,
minimizando escovações no ambiente da Clínica;
• Comparecer ao Campus apenas na hora agendada, sem atrasos nem muita antecedência, para
evitar aglomerações;
• Trazer o mínimo de objetos pessoais (paciente e acompanhante) no dia da consulta.

5.2 DIA DA CONSULTA

Diante o quadro de emergência sanitária frente à pandemia por COVID-19, rotinas e logísticas
de atendimento ao paciente em ambientes clínicos devem seguir as normativas sanitárias
preconizadas, considerando todos os níveis de risco de contágio e transmissão conhecidos e
divulgados pela comunidade científica.
• O acesso dos pacientes às dependências da Clínica Odontológica ocorrerá exclusivamente
pela entrada principal (portão de acesso dos carros), não devendo haver circulação de pacientes
pelos ambientes acadêmicos da Faculdade;
• O percurso do paciente deverá seguir a sinalização (direcionamentos no chão e paredes) do
Campus VIII, objetiva e auto-explicativa, evitando circulação desnecessária em outros ambientes;
• A Sala de Espera foi remodelada, mantendo uma distância mínima de dois metros entre as
cadeiras plásticas, as quais possibilitam a limpeza de seus assentos com álcool 70% líquido;
• Nos guichês de atendimento, foram instaladas barreiras de vidro, promovendo o isolamento
dos funcionários;
• Na entrada principal das Clínicas serão colocados tapetes sanitizantes, de acordo com
disponibilidade;

5.2.1 Triagem presencial e recepção do paciente no dia da consulta

Os pacientes serão recepcionados na Secretaria de Clínicas, por funcionários paramentados de


acordo com a Classificação de Risco Proteção Grau 2 e devem seguir as normas abaixo:
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• Ao chegar à Secretaria de Clínicas, fornecer seu nome na recepção, pegar a senha numerada
disponível, e aguardar a vez sentado nas cadeiras (evitar filas), mantendo o distanciamento de dois
metros;
• Nas Clínicas Odontológicas, serão afixadas orientações suficientemente claras aos pacientes
para adotarem as medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse: utilizar lenço de papel
descartável para higiene nasal, evitar tocar o rosto com as mãos, higienizar as mãos, permanecer
de máscara durante todo o período e substituí-la quando úmida ou a cada quatro horas;
• Toda informação ou orientação deve ser explicada pelo funcionário, ou lida pelo próprio
paciente ou acompanhante, para o melhor funcionamento das Clínicas;
• O funcionário da Clínica (direcionado pela Coordenação de Clínicas) irá realizar a Triagem
presencial, onde será preenchido novamente o Formulário de Pré-Atendimento e serão aferidas: a
Temperatura Corpórea (Febrícula: ≥ 37,3ºC - Febre: ≥ 37,8ºC - Febre alta: ≥ 39ºC); a Taxa de
Saturação de Oxigênio (Normal: Saturação ≥ 94%);
• Com base nas informações coletadas no Formulário de Pré-Atendimento, temperatura
corpórea e oximetria, o paciente poderá ou não ser liberado para o atendimento odontológico;
• Após o Atendimento de Triagem, se liberado, o paciente será encaminhado para atendimento
clínico - nesse caso ele deverá aguardar o estudante chamá-lo para a consulta ou atendimento de
urgência;
• O paciente liberado para atendimento odontológico deverá acondicionar seus pertences em
saco descartável e encaminhado para a Clínica na qual será atendido;
• Ao entrar nas Clínicas: (1) O paciente deverá levar seus pertences já acomodados dentro do
saco descartável limpo para o interior da Clínica e acondicioná-los em local apropriado, seguindo
orientações do estudante; (2) Quando o paciente estiver acomodado na cadeira odontológica de
atendimento, o estudante deve solicitar a remoção da máscara, entregando uma folha de papel
toalha descartável ou saco plástico (de preferência), para que o mesmo a envolva e a guarde; (3)
O estudante deve oferecer ao paciente, em copo descartável, 15ml de gluconato de clorexidina
0,12% (não alcoólica) para bochecho durante um minuto; (4) Oferecer ao paciente óculos de
proteção já desinfetado com álcool 70%; (5) Colocar o babador; (6) Iniciar o atendimento de
acordo com o detalhado mais a frente deste manual.
• A triagem da Clínica de Diagnóstico por Imagem será realizada no próprio Setor.

Em caso de paciente não liberado para atendimento, observar as seguintes orientações:


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ATENÇÃO!PACIENTE COM SINTOMAS DE COVID-19 (Adaptado da ABENO12)

Pacientes com confirmação ou suspeita de infecção pelo novo coronavírus (febre, tosse
seca ou dificuldade para respirar, perda de cheiro ou paladar, contato com pessoas com diagnóstico
confirmado de COVID-19) ou que tenham respondido afirmativamente às questões da ficha de
triagem, mas que refiram queixa de dor, lesões em boca, sangramentos ou outro tipo de
desconforto, que caracterize URGÊNCIA, DEVERÃO SER ATENDIDOS, seguindo todos os
mesmos protocolos deste manual, e imediatamente após atendimento, encaminhados ao Serviço
de Referência.
Casos individuais:
a) Se o paciente não apresenta febre, mas respondeu positivamente às questões da ficha de
triagem:
• Isolar imediatamente o paciente de outros contatos, em ambiente previamente definido, com
portas abertas e bem ventilado;
• Orientá-lo quanto às medidas que serão viabilizadas para evitar o contágio e à importância
dos cuidados higiênicos durante a quarentena de 15 dias em domicílio;
• Encaminhar por escrito o paciente para o Serviço de Referência para pacientes com suspeita
de COVID-19;
• Solicitar que o paciente entre em contato via telefone com a Secretaria de Clínicas, para
notícias e possível reagendamento;
• Adiar o atendimento clínico ELETIVO até que seja esclarecido o quadro de saúde do paciente.
b) Se o paciente apresentou temperatura maior que 37,8°C e respondeu positivamente ou
negativamente às questões da ficha de triagem:
• Encaminhar paciente para o Serviço de Referência para pacientes com suspeita de COVID-
19;
• Orientá-lo sobre medidas que serão viabilizadas para evitar o contágio e a importância da
quarentena de 15 dias em domicílio;
• Adiar o atendimento clínico ELETIVO por, no mínimo, 15 dias.
c) Se o paciente apresenta sintomatologia respiratória, mas está afebril e respondeu
positivamente às questões da ficha de triagem:
• Encaminhar paciente para o Serviço de Referência para pacientes com suspeita de COVID-
19;
• Adiar o atendimento clínico eletivo, até que seja esclarecido o quadro de saúde do paciente.
15

6 ROTINA DE ATIVIDADES PRÁTICAS NAS CLÍNICAS DE ODONTOLOGIA14

6.1 ASPECTOS FÍSICOS GERAIS

O Curso de Odontologia do Campus VIII dispõe de três Clínicas localizadas no Bloco 3 do


Campus VIII. Nestas Clínicas são realizados procedimentos com aerossóis, sendo consideradas de
Risco Altíssimo para contaminação pela COVID-19, necessitando de Proteção Grau 3. O bom
funcionamento das Clínicas e prevenção de infecção dependem diretamente da correta execução dos
protocolos de biossegurança contidos neste Manual, que prevê diminuição de sua ocupação máxima.
A nota técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/202014 enfatiza a importância de assegurar a
qualidade e renovação do ar, em ambientes fechados com ar condicionados. Recomenda-se, então, a
utilização de ar condicionado com sistema de exaustão e janelas abertas, com intuito de garantir a
troca de ar necessária nos ambientes clínicos. De acordo com o Manual da ANVISA sobre Serviços
Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos, os equipamentos de ar condicionado do tipo mini
Split, devem ser instalados nos Serviços Odontológicos acompanhados por um sistema de ventilação
e/ou exaustão complementar, garantindo, dessa forma, a renovação de ar exterior necessária nesses
ambientes. Esta Comissão de Biossegurança sugere análise técnica especializada de forma preventiva
e com periodicidade, no que diz respeito aos sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado
presentes no Campus VIII, orientada pela NBR 725620.
As Clínicas 1 e 2 irão compartilhar o mesmo ambiente de paramentação e desparamentação e
a Clínica 3 terá esta área em compartilhamento com a Central de Esterilização, sendo importante o
conhecimento dos fluxos de entrada e saída nestes ambientes. Abaixo seguem as orientações para
cada Clínica, sobre capacidade e organização durante a pandemia.

6.1.1 Ocupação e Classificação de Risco

Clínica 1
- Capacidade acadêmica total: 28 estudantes (14 duplas);
- Capacidade acadêmica na pandemia: 21 estudantes (sete trios);
- Classificação de Risco: Proteção Grau 3.
16

Clínica 2
- Capacidade acadêmica total: 26 estudantes (13 duplas);
- Capacidade acadêmica na pandemia: 18 estudantes (seis trios);
- Classificação de Risco: Proteção Grau 3.

Clínica 3
- Capacidade acadêmica total: 32 estudantes (16 duplas);
- Capacidade acadêmica na pandemia: 24 estudantes (oito trios);
- Classificação de Risco: Proteção Grau 3.
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6.2 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Com intuito de viabilizar a higienização dos ambientes e dispersão do aerossol residual, os


períodos de atendimento sugeridos nas Clínicas Odontológicas serão:
• Manhã: das 8:00h às 11:00h;
• Tarde: das 13:30h às 16:30h;
• Noite: das 18:00h às 21:00h

ATENÇÃO: As Clínicas deverão ser esvaziadas até meia hora após o atendimento, para
realização da limpeza adequada para o próximo turno! (Totalmente vazias até 11:30h,
17:00h e 21:30h).

6.3 ANTES DA ENTRADA NO AMBIENTE CLÍNICO PARA O ATENDIMENTO

Estas orientações são para todos que irão trabalhar diretamente no interior das Clínicas 1,2 e
3 (estudantes, professores e ASBs). Os corpos docente, discente e técnico devem adquirir pijamas
cirúrgicos, quantos necessários para realização das atividades clínicas (Cores: azul escuro para os
docentes; grená, para os discentes e verde escuro para os técnicos e ASBs) e adequada lavagem. A
aquisição, higiene e conservação dos mesmos serão de responsabilidade individual.
Antes do atendimento clínico propriamente dito, deve-se haver especial cuidado nas barreiras
físicas e paramentação. Para tanto, foi criado um espaço isolado e limpo para utilização como
vestiário, para a troca da roupa pelo pijama cirúrgico (área externa das clínicas). As áreas de
paramentação estarão anexadas às Clínicas.
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A paramentação e a desparamentação devem ocorrer em ambientes distintos, amplos, com


todas as condições ideais de armazenamento e descarte dos EPIs e sem exposição aos aerossóis
gerados durante o atendimento. Serão disponibilizados dispensadores de soluções desinfetantes e
local para apoio dos acessórios (protetor facial/ face shield, óculos de proteção) para serem
descontaminados.

6.3.1 Antes da Paramentação dos EPIs

• Chegar ao Campus VIII antes do horário de atendimento, para evitar aglomerações, com
pequena margem, para não atrasar os procedimentos de atendimento aos pacientes;
• Ao chegar ao Campus VIII, higienizar as mãos antes de adentrar no setor de vestiários;
• Beber água e ir ao banheiro antes do atendimento, se necessário, para evitar interrupções;
• Retirar as roupas e as acondicionar em uma sacola apropriada em um local indicado pela
coordenação de curso (VESTIÁRIOS);
• Trazer sacolas para armazenamento de sapatos e roupas;
• Prender os cabelos, se aplicável;
• Manter as unhas curtas, sem alongamentos em gel ou fibras de vidro, se aplicável;
• Barbear-se, se aplicável, pois a barba prejudica o selamento marginal dos respiradores;
• Remover a maquiagem, se aplicável, e o protetor solar, por meio da lavagem do rosto, pois
esses dificultam o selamento e fixação dos EPIs (se possível, evitar o uso de maquiagem);
• Lavar o rosto com água e sabão;
• Remover todos os acessórios e adereços, uma vez que sob estes objetos acumulam-se micro-
organismos, que não são removidos com a simples lavagem das mãos e estão PROIBIDOS
no interior das clínicas;
• Deixar todo material pessoal dentro dos armários, inclusive celular;
• Vestir o pijama cirúrgico.

O estudante circulante, antes de se paramentar, já com o pijama, irá se dirigir ao interior da


Clínica com todo material a ser utilizado pelo trio, deixá-lo lá, antes de realizar a paramentação
propriamente dita (ESTE PRIMEIRO ACESSO SERÁ PELA PORTA DE ENTRADA DOS
PACIENTES NA CLÍNICA).

6.3.2 Paramentação dos EPIs


19

Após vestir o pijama, realizar a paramentação, na seguinte ordem sequencial:


1º. Higienização das mãos
• Seguir protocolo deste manual.

2º. Avental descartável


• O avental deve cobrir totalmente o tronco, do pescoço aos joelhos, e braços, até o final dos
pulsos;
• Abrir o avental e amarrar na parte de trás do pescoço e da cintura, um auxiliar pode ajudar
nesse procedimento.

3º. Respirador PFF-2/N95


• Segurar o respirador com a mão na parte frontal;
• Adaptar do mento para cima e fixar os tirantes (primeiro o tirante superior e depois, o inferior
na nuca);
• Ajustar a pinça nasal e testar a vedação do respirador;

4º. Gorro descartável e óculos de proteção


• Colocar os óculos de proteção (Observação: o uso de óculos tem sido encorajada por todas as
diretrizes consultadas, porém é consenso que o acessório principal é o protetor facial);
• Colocar o gorro descartável, de forma que cubra completamente os cabelos e as orelhas.

5º. Protetor facial/Face Shield


• Colocar o protetor facial/ face shield sobre a face e ajustar conforme necessidade.

6º. Luvas
• Colocar apenas no momento em que for iniciar o atendimento;
• OBS: Higienizar novamente as mãos, antes de calçar as luvas, caso tenha tocado em algo que
não os EPIs antes do atendimento.

6.3.3 Desparamentação

Na saída do ambiente clínico, é necessária muita atenção, uma vez que é reconhecida como
uma das principais etapas de contaminação. Esta etapa só será realizada após organização da banca e
desinfecção e deve ser realizada na área de desparamentação criada para esse fim.
20

Sequência para remoção dos EPIs:

1º. Luvas
• Lembrar que a face externa das luvas está contaminada;
• Com uma das mãos (ainda enluvada), segurar pelo lado externo, na área do pulso, a luva da
outra mão e tracionar em direção dos dedos para retirá-la;
• Segurar a luva removida (que está pelo avesso) na mão enluvada;
• Deslizar a mão sem luva por sob a luva restante, pinçando pelo lado de dentro, na região do
pulso e retirar a segunda luva, envolvendo a outra luva já removida, estando agora, ambas pelo
avesso;
• Descartar as luvas no lixo contaminado.

2º. Avental descartável


• Lembrar que a face externa do avental está contaminada;
• Remover as amarras do pescoço, seguida pelas da cintura, tomando cuidado para que as
mangas não entrem em contato com o corpo ao alcançar as amarras;
• Afastar o avental do pescoço e ombros, tocando apenas a face interna do avental;
• Deixar o avental pelo avesso;
• Dobrar ou enrolar em um pacote e descartar no lixo contaminado.

3º. Higienização das mãos


• Seguir protocolo deste manual.

4º. Protetor facial/Face shield


• Lembrar que a face externa do protetor facial está contaminada;
• Se as mãos se contaminarem durante a remoção do protetor facial, lavá-las imediatamente ou
usar um antisséptico à base de álcool 70%;
• Remover o protetor facial/face shield, segurando-o inicialmente pelas hastes ou fixadores
laterais localizados atrás da cabeça ou sobre a orelha e colocá-lo em uma bandeja para posterior
descontaminação com álcool 70%;
• Remover o protetor facial/face shield de trás para frente.
• Não tocar a frente do protetor com as mãos.
21

5º. Óculos e Gorro descartável


• Remover óculos, se utilizar;
• Lembrar que a face externa do gorro está contaminada;
• Se as mãos se contaminarem durante a remoção do gorro, lavá-las imediatamente ou usar
antisséptico à base de álcool 70%;
• Remover o gorro pelo topo da cabeça ou pela parte de trás;
• Descartar o gorro em lixo contaminado.

6º. Higienização das mãos


• Seguir protocolo deste manual.

7º. Respirador PFF-2/N95


• Remover Respirador PFF-2/N95: iniciar pelo elástico inferior, seguido pelo superior,
segurando ambos com a mão, sem tocar na face frontal do mesmo.
• Neste etapa você deve imediatamente fazer uso de uma mascará limpa (tecido ou cirúrgica)
ou remover o respirador.

8º. Lavagem de mãos

• Seguir protocolo deste manual.

OBS: Sobre reutilização do respirador PFF-2/N95 – Em casos de baixa demanda, podem ser
reutilizados: o protocolo adotado é que o mesmo fique em local arejado, sem exposição solar por 7
dias, para que seja reutilizado. NÃO deve ser lavada e NÃO deve se aplicar álcool, desinfetante ou
pano úmido, sobre risco de danificar a camada de filtragem. Mas caras com aspectos de velho,
desgastadas ou que ficaram úmidas, devem ser DESCARTADAS imediatamente.

6.4 ATENDIMENTO CLÍNICO12,18,19

6.4.1 Recomendações Gerais


• EM CASO DE QUEBRA DA CADEIA ASSÉPTICA, DEVE-SE REALIZAR
NOVAMENTE TODOS OS PASSOS DA PARAMENTAÇÃO;
22

• Os alunos irão atender em TRIOS, distribuídos nas seguintes funções: ESTUDANTE


CIRCULANTE; ESTUDANTE OPERADOR E ESTUDANTE AUXILIAR.
• Os procedimentos clínicos devem ser executados conforme orientação dos professores;
• Durante o atendimento clínico, um mesmo DOCENTE dará assistência a vários estudantes.
Para viabilizar essa conduta, o professor deverá utilizar, além de todos EPIs, sobre o pijama
cirúrgico, um avental descartável, durante cada atendimento individual, descartando-o após o
mesmo.

6.4.2 Preparação dos boxes pelos estudantes


Esta tarefa deverá ser realizada pelo ESTUDANTE CIRCULANTE já paramentado.
• Colocação de barreiras físicas de proteção (filmes de PVC ou sacos plásticos) em:
- Botões manuais de acionamento;
- Alças e botões de liga/desliga de refletores;
- Encosto de cabeça;
- Braços da cadeira odontológica;
- Encosto do mocho;
- Canetas de alta e baixa rotações;
- Corpo da seringa tríplice;
- Pontas de unidade de sucção;
- Equipamentos auxiliares, se houver.
• As mangueiras do equipo e da cuspideira devem ser protegidas com protetores de mangueiras
de TNT ou de plástico;
• Superfícies como bancadas e unidade auxiliar devem ser cobertas por campos descartáveis e
impermeáveis. Seringas tríplices devem ser protegidas por pontas descartáveis;
• Deve-se manter nas bancadas de trabalho, somente o material que será utilizado no
procedimento. Tais materiais devem ser descontaminados com álcool 70%. O auxiliar circulante
deverá fazer uso de sobreluvas plásticas;
• Ao manejar o aparelho de Raio-X Odontológico do interior da Clínica, o cabeçote e o
temporizador/disparador devem ser envoltos por filme plástico, que deverá ser removido
imediatamente após a utilização e desinfetado com álcool 70% (ESTUDANTE CIRCULANTE).

6.4.3 Atendimento ao paciente


Recomenda-se reduzir a dispersão de gotículas e aerossóis durante os atendimentos clínicos,
para tanto, sugerem-se as seguintes condutas clínicas, para o controle dos aerossóis:
23

• Box individualizado, com pelo menos dois metros de distância entre as cadeiras
odontológicas;
• Barreiras físicas entre as cadeiras odontológicas, que permita um maior isolamento entre as
mesmas;
• Considerar o trabalho em trios, a seis mãos, sendo um terceiro estudante, o circulante, de
forma similar a Centros Cirúrgicos, conforme orientação de cada Clínica;
• Atendimento de um único paciente por turno (por trio) deve ser considerado, contribuindo
para satisfatória renovação do ar;
• Utilizar sucção/aspiração de alta potência;
• Sugere-se que o estudante adquira pontas de sucção autoclaváveis ou descartáveis estéreis,
conforme necessidade;
• Utilizar isolamento absoluto sempre que possível;
• Recomenda-se a utilização de dispositivos manuais (curetas ou outros instrumentais), a fim
de se evitar canetas de alta e baixa rotações, quando possível;
• Evitar o uso do jato de bicarbonato, ultrassom, spray da seringa tríplice, e da cuspideira. Se
necessária a utilização da cuspideira, deve-se realizar sua descontaminação com hipoclorito de
sódio a 2,5%, imediatamente após o atendimento do paciente;
• O uso de seringa tríplice deve ser evitado, especialmente na combinação ar/água (spray). Dar
preferência ao uso de seringas descartáveis com soro para lavar a cavidade bucal e, para secar,
usar alta sucção e/ou compressas de gaze.

6.4.3 Após atendimento do paciente


Para realização desta etapa, o estudante deverá permanecer paramentado. Somente após a
remoção de todas as barreiras e a descontaminação das superfícies do ambiente clínico, estudantes,
ASBs e professores devem remover a paramentação, no local indicado e preparado para este fim.
• Ao final do atendimento, todas as barreiras devem ser removidas e dispensadas. Para a
remoção dessas barreiras, o estudante auxiliar deverá realizar o descarte em lixeiras com
acionamento a pedal, dentro dos sacos plásticos apropriados, seguindo orientação de descarte
seletivo;
• A desinfecção das superfícies utilizadas durante os procedimentos clínicos, como bancadas,
mocho, equipo e outras, deverá ser realizada pelo estudante auxiliar após finalização do
atendimento clínico, com álcool 70%, nas seguintes direções: da área menos contaminada para
mais contaminada, de cima para baixo e de dentro para fora.
24

6.4.4 Pré-lavagem do instrumental


A pré-lavagem do instrumental deve ser realizada ainda no interior da Clínica, pelo estudante
auxiliar e o transporte do instrumental até a Central de Esterilização deve ser realizado pelo estudante
circulante com um recipiente fechado (caixa hermeticamente fechada).
• A pré-lavagem do instrumental deve ser realizada imediatamente após o atendimento do
paciente, pelo estudante auxiliar ainda com a paramentação;
• Remover todo material pérfuro-cortante descartável (lâmina de bisturi, agulhas), com auxílio
de um porta-agulhas e descartá-los em local apropriado, antes da pré-lavagem;
• Todo o instrumental clínico contaminado deverá ser imerso dentro de um recipiente/caixa
funda (com tampa) contendo detergente enzimático ou alcalino, respeitando a diluição e tempo
recomendados pelo fabricante;
• Durante o transporte até a Central de Esterilização, é necessário que o recipiente com o
instrumental esteja adequadamente fechado.

6.4.6 Saída das Clínicas

• O estudante operador deverá sair imediatamente da Clínica após finalizado o atendimento e


dispensa do paciente;
• O estudante auxiliar deverá sair imediatamente após: remover barreiras, desinfetar as
superfícies e pré-lavar o instrumental;
• O estudante circulante deverá sair imediatamente após receber o material pré-lavado e se
dirigir imediatamente a central de esterilização para finalizar a lavagem do mesmo;
• Estudantes clínico e auxiliar se desparamentam na Sala de desparamentação e se direcionam
às saídas das Clínicas e do Campus, após troca de roupa no vestuário, exceto se exceção;
• O estudante circulante não irá se desparamentar e deve se dirigir para a Central de
Esterilização, com o material contaminado pré-lavado imerso em detergente, em um
recipiente/caixa hermeticamente fechado e realizar a lavagem do material. Após esta lavagem o
estudante circulante irá se desparamentar e seguir recomendações de saída.
• Observar as orientações de direcionamento, presentes nas Clínicas, quanto às saídas.

6.5 LIMPEZA DAS CLÍNICAS12-14


25

A limpeza das Clínicas deve ser considerada de Risco Altíssimo para contaminação pelo COVID-
19, necessitando de Proteção Grau 3.

6.5.1 Limpeza e Descontaminação das Superfícies (funcionários de apoio das Clínicas-


ASBs/TSBs)
Após finalizado o atendimento clínico realizado pelos estudantes, os funcionários de apoio
das Clínicas (ASBs/TSBs) devem realizar os seguintes procedimentos:
• Higienizar as mãos;
• Abrir as janelas para circulação e renovação do ar, devendo permanecer abertas até o início
da próxima clínica;
• Realizar as atividades com a paramentação completa e luvas de borracha grossa;
• Preparar os materiais a serem utilizados para a limpeza (água, sabão ou detergente neutro) e
materiais utilizados para descontaminação (álcool 70% ou correspondentes).
• A limpeza (água e detergente neutro) e descontaminação das superfícies das Clínicas devem
ser realizadas entre os três turnos clínicos (iniciando pelas superfícies “mais limpas” para as “mais
sujas”) e ao final do dia, deverá ser realizada a limpeza terminal.
• A limpeza das mangueiras que compõem o sistema de sucção e a cuspideira deve ser realizada
ao término de cada atendimento, com desinfetante à base de cloro na concentração de 2500mg de
cloro por litro de água (hipoclorito de sódio 2,5%), de preferência. É importante ter cuidado
adicional com os sistemas de sucção e cuspideiras que podem apresentar refluxo.
• Dispensar atenção especial às superfícies mais contaminadas, como aquelas próximas ao
paciente, como refletor e seu suporte, cadeira odontológica, mocho, painéis, mesa com
instrumental e demais superfícies, frequentemente tocadas nos ambientes da Clínica, incluindo
maçanetas; interruptores de luz, corrimões, superfícies de banheiros, dentre outros. Além disso,
devem ser incluídos nos protocolos e procedimentos de limpeza e descontaminação, os
equipamentos eletrônicos de múltiplo uso (ex: tensiômetros/esfigmomanômetros, termômetros,
dentre outros), bem como quaisquer outros itens e dispositivos usados durante a prestação da
assistência ao paciente, imediatamente após o uso dos mesmos;
• Os óculos de proteção ou protetores faciais devem ser imediatamente limpos após o uso e
posteriormente descontaminados. O profissional deve usar luvas para realizar esses
procedimentos.

6.5.2 Limpeza de pisos (funcionários dos Serviços Gerais ou Setor de Limpeza)


26

A limpeza e descontaminação das superfícies são atitudes básicas, mas fundamentais para o
controle da disseminação de infecções. As recentes orientações da ANVISA sugerem algumas
preferências na utilização de determinados equipamentos e técnicas de limpeza;
Deve-se considerar, no momento da limpeza dos ambientes, que os aerossóis produzidos nos
procedimentos odontológicos permanecem no ar. Recomenda-se a entrada pelos funcionários do
Setor de limpeza, somente após 30 minutos do esvaziamento total da Clínica, para início da
limpeza do ambiente;
• Sempre que necessário, antes de molhar o chão, recolher todo e qualquer resíduo ainda
existente, com auxílio de uma pá coletora, evitando que esses sejam transportados de um local
para outro;
• Desprezar os resíduos recolhidos em lixeira apropriada (lixeira de resíduo infectante);
• Materiais utilizados para a limpeza de pisos devem ser transportados, se possível, em carrinho
funcional, levando-os até o local a ser limpo e, nestes casos, colocar placa sinalizadora para evitar
acidentes (piso molhado);
• Para a limpeza, pode-se utilizar equipamentos indicados para as superfícies (mops ou
esfregões) e enceradeiras ou produtos similares;
• Evitar o uso de aspirador de pó e a varredura seca, que favorecem a dispersão de micro-
organismos;
• Iniciar sempre pela limpeza úmida do piso, do local menos contaminado para o mais
contaminado e do mais alto para o mais baixo nível;
• Para a limpeza úmida, deve-se ensaboar, enxaguar e secar: 1. Ensaboar: friccionar com sabão
ou detergente (em caso de utilizar o esfregão, usar preferencialmente dois baldes: um balde claro,
com água pura; e um balde escuro, com água e sabão/detergente); 2. Enxaguar: remover o sabão
ou detergente (balde claro). Caso seja utilizada a enceradeira para ensaboar, o enxágue deverá ser
realizado repetidas vezes, com água limpa e rodo. Se utilizar o mop, realizar o procedimento até
que a superfície fique devidamente enxaguada. 3. Secar: Em caso de uso de esfregão, a secagem
deverá ser realizada com rodo e pano limpo. Em caso do uso de mop, a prensa utilizada para torcê-
lo, utiliza diferentes graus de torção: leve, moderada e intensa. Para secagem do piso, utilizar a
torção intensa.
27

7 ROTINA DE ATIVIDADES PRÁTICAS NA CLÍNICA DE DIAGNÓSTICO POR


IMAGEM12-16

7.1 ASPECTOS FÍSICOS GERAIS

A Clínica de Diagnóstico por Imagem do Campus VIII, por não haver presença de aerossol
envolvido, apresenta Classificação de Risco: Proteção Grau 2, diferentemente das demais Clínicas
(1, 2 e 3) do Campus VIII.
Esta Clínica possui dois aparelhos de Raio-x intrabucais e um tomógrafo computadorizado
por feixe cônico. As atividades desenvolvidas neste setor devem respeitar as mesmas normas
instituídas para as demais clínicas, quanto ao agendamento prévio, triagem para o atendimento e
distanciamento entre usuários, bem como evitar a entrada de acompanhantes, salvo em casos de
atendimento de crianças menores de cinco anos. Todos esses procedimentos (agendamento, triagem)
serão realizados no próprio setor.
Em relação aos exames, a radiografia panorâmica é o exame de primeira escolha durante
a pandemia da COVID-19, pois as radiografias intrabucais podem estimular a produção de saliva e a
colocação do filme no interior da boca, gerar tosse e consequente disseminação de micropartículas
potencialmente infecciosas.
As radiografias intrabucais, assim como a tomografia computadorizada por feixe cônico,
devem ser realizadas estritamente quando a radiografia panorâmica não fornecer todas as informações
necessárias para o diagnóstico correto e a conduta terapêutica adequada. Deve-se também considerar
a indicação do exame, a idade do usuário e a dose de radiação envolvida. As atividades desenvolvidas
nas clínicas devem priorizar o uso mínimo de radiografias intrabucais, na necessidade delas, devem
ser realizadas no próprio ambiente de atendimento.

7.1.1 OCUPAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO


- Capacidade acadêmica total: 16 estudantes (oito duplas)
- Capacidade docente total: quatro professores;
- Capacidade acadêmica na pandemia: oito estudantes (quatro duplas) em prática, por turma (duas
duplas radiografando e duas duplas na Sala de Laudo);
- Capacidade docente na pandemia: dois professores na Sala de Laudo e dois professores
acompanhando as radiografias, que se alternarão com a troca de turma, se houver;
- Classificação de Risco: Proteção Grau 2
28

7.2 ANTES DO ATENDIMENTO

• O paciente, antes de entrar na Clínica de Diagnóstico por Imagem, deverá ter realizado todo
procedimento de triagem presencial do dia da consulta, conforme orientações anteriores;
• Após liberado para realização do exame radiográfico, o paciente deve retirar brincos,
correntes, tiaras, óculos e outros acessórios (se aplicável), colocá-los em sua bolsa, que deverá
ser acondicionada em uma sacola de papel/plástica, fornecida ao mesmo e entregá-la a um dos
estudantes da dupla;
• O paciente permanecerá com a máscara até o momento da realização do exame e somente irá
retirá-la quando solicitado;
• O teclado e o mouse do computador dos sistemas radiográficos digitais e da sala de laudo
devem ser desinfetados, quando possível, e envoltos por barreira plástica transparente (filme
PVC);
• As superfícies (mesa, cadeiras, maçanetas) da sala de laudo devem ser limpas e desinfetadas
com álcool 70% antes de cada turno.

Em caso de exame radiográfico panorâmico:


• Realizar a paramentação conforme classificação de risco (Proteção Grau 2);
• O estudante deverá realizar descontaminação do avental de chumbo, bem como de seu
suporte, com álcool 70%, friccionando a superfície com papel toalha, por 20 segundos. Repetir
esse procedimento por três vezes, e a cada troca de usuário;
• O avental de chumbo deverá ser pendurado no suporte, após descontaminação;
• O técnico, paramentado, deve descontaminar o aparelho (painel de controle e placa de
mordida posicionadora) com álcool 70% e colocar a barreira de proteção física (filme PVC) na
placa de mordida posicionadora.

Caso seja imprescindível a indicação do exame radiográfico intrabucal:


• Realizar a paramentação conforme classificação de risco (Proteção Grau 2), sendo Proteção
Grau 3 nas radiografias realizadas dentro das Clínicas;
• Realizar descontaminação do avental e protetor de tireoide plumbíferos, bem como de seu
suporte, com álcool 70%, friccionando a superfície com papel toalha, por 20 segundos. Repetir
este procedimento por três vezes, e a cada troca de usuário;
• O avental e protetor de tireoide plumbíferos deverão ser pendurados no suporte, após
descontaminação;
29

• A superfície da mesa auxiliar da cadeira onde será realizada a radiografia intrabucal, se


necessário (em caso de ser utilizada para colocação dos filmes), deve ser descontaminada por
fricção com álcool 70% e coberta com proteção de TNT descartável e impermeável ou outra
barreira física (Filme PVC), trocada a cada atendimento;
• Utilizar barreiras de proteção física (filme PVC) para envolver o cabeçote do aparelho de raios
X (deixando livre a saída do cilindro localizador) e encosto da cadeira (incluindo o encosto da
cabeça), além de utilizar envoltório plástico transparente no painel de comando e disparador do
equipamento. As barreiras de proteção devem ser substituídas após o atendimento de cada usuário
e descartadas corretamente;
• Após a remoção das barreiras, realizar a desinfecção com álcool 70%;
• Os filmes radiográficos convencionais (ou sensores de sistemas digitais, se adquiridos)
intrabucais deverão ser embalados em saco plástico transparente ou filme PVC;

7.3 DURANTE O ATENDIMENTO

Em caso de exame radiográfico panorâmico, observar o seguinte:


• A dupla de estudantes (da Clínica de Diagnóstico por Imagem) deve acompanhar o paciente
para a realização da tomada radiográfica;
• Na sala do exame, o estudante deverá solicitar ao paciente que retire sua máscara;
• Paciente deve ser posicionado pelo técnico;
• Após realizado o procedimento da tomada radiográfica, o paciente deverá ser dispensado
(paciente da Clínica de Diagnóstico por Imagem);
• Os estudantes da Clínica de Diagnóstico por Imagem devem se dirigir à sala de laudo para
realização do laudo da radiografia.

Em caso de exame intrabucal, observar o seguinte:


• Deve-se optar, preferencialmente, pela técnica intrabucal do paralelismo, evitando exposições
desnecessárias ao paciente;
• O atendimento será realizado em dupla;
• O operador 1 posiciona o paciente, coloca o avental e o protetor de tireóide;
• O operador 2 posiciona o conjunto filme/posicionador e cilindro localizador, e após sua saída
do ambiente, o operador 1 aciona o disparo do raio X;
30

• O operador 2, após exposição do filme, retira o conjunto filme/posicionador da boca do


paciente, retira o saco envoltório de filme, dispensando o mesmo, sem tocá-lo, em um recipiente
limpo (copo descartável);
• O operador 1 realiza o processamento do filme;
• Após processamento, as radiografias devidamente secas devem ser acondicionadas em
cartelas plásticas, facilitando a descontaminação;
• As salas com os equipamentos de raio X intrabucal devem ser utilizadas de forma alternada,
de modo que não haja aglomeração de estudantes no corredor, nem na sala de processamento.

7.4 APÓS O PROCEDIMENTO

Em caso de exame panorâmico:


• Após realizado o procedimento, o técnico deve retirar as barreiras de proteção física, e
desinfetar o aparelho com álcool 70%;
• Os estudantes deverão desinfetar o avental de chumbo e entregar os pertences do paciente;
• O paciente da Clínica de Diagnóstico por Imagem deve ser dispensado imediatamente após o
procedimento
• A entrega do laudo deverá ser realizada em outra ocasião;
• Após o expediente, o técnico deve remover e descartar filme PVC do teclado e mouse e
desinfetá-los, com álcool 70%, quando possível.

Em caso de exame periapical:


• Deve-se verificar se houve quebra da cadeia asséptica e conferir se todos os equipamentos
foram desinfetados (cabeçote, encosto da cadeira e da cabeça, posicionadores, protetores de
chumbo);
• Observar se a Clínica está preparada para o novo atendimento;
• Orientar o paciente para aguardar na sala do exame intrabucal até a confirmação que o exame
foi realizado corretamente;
• Caso a dupla de estudantes não tiver mais pacientes, deve-se direcionar para área de
desparamentação, realizá-la e se dirigir à saída.
31

8 CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO E EXPURGO12,17

• Capacidade acadêmica na pandemia: Refere-se ao número de estudantes que podem ocupar a


Central ao mesmo tempo: Observar planejamento fixado pela Central de Esterilização;
• Classificação de Risco: Proteção Grau 3 (uso por funcionários e estudantes).

As recomendações descritas na RDC Nº 15, de 15 de março de 201217, que estabelece os


requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde, devem ser seguidas. Além
disso, sugere-se que as normas fixadas sejam cumpridas conforme orientação da Central de
Esterilização.

8.1 ORIENTAÇÕES GERAIS

• Observar as marcações ou direcionamentos no chão e paredes para as filas de retirada e entrega


de material, para manter o distanciamento e os horários previamente estabelecidos;
• Observar a demarcação entre áreas limpa e suja, de modo a se evitar contaminação cruzada;
• Haverá dispensadores de álcool gel 70% para uso;
• Observar os cartazes expostos nas paredes do ambiente, com instruções de: limpeza de
materiais/instrumentais, para evitar danos e contaminações; dispensa de material contaminado no
lixo adequado;
• As bombonas armazenadas no expurgo devem sofrer processo de descontaminação com
hipoclorito de sódio a 1% ou outro meio que reduza a exposição a agentes nocivos, realizados
pelos funcionários do setor.

8.2 LAVAGEM DO INSTRUMENTAL

Após a pré-lavagem realizada pelo estudante auxiliar ainda no interior da Clínica, a lavagem
propriamente dita do instrumental deve ser realizada na Central de Esterilização, pelo estudante
circulante, que ainda estará paramentado.
• Utilizar luvas de borracha grossa;
• Colocar o recipiente/caixa com todos os instrumentais no interior da cuba de inox da pia de
lavagem de material;
• Lavar e enxaguar todos os instrumentais com atenção, para a total remoção dos resíduos
orgânicos;
32

• Lavar os instrumentais, a bandeja, o recipiente e sua tampa;


• Secar os instrumentais apenas com materiais descartáveis (papel toalha) ou toalha de tecido
autoclavada;
• Os instrumentos rotatórios (canetas de alta rotação e contra-ângulos) devem ser lavados com
detergente e após, devem ser secos e lubrificados.

8.3 APÓS A LAVAGEMDO INSTRUMENTAL

• Após o término da lavagem e secagem dos instrumentais, ainda com as luvas, lavar a parte
externa das mesmas com água e sabão, enxaguar com água corrente e secar com papel toalha ou
toalha autoclavada;
• Aplicar o desinfetante indicado e disponível na Central de Esterilização;
• Retirar a luva da mão direita, puxando-a pelos dedos, com a mão esquerda;
• Retirar a luva da mão esquerda introduzindo os dedos da mão direita desenluvada pela parte
de dentro, sem encostar na parte externa (contaminada);
• Verificar a presença de furos e rasgos e desprezar as luvas, se necessário;
• Acondicionar as luvas de borracha secas em saco plástico limpo e fechá-lo;
• Levar o instrumental à área de empacotamento e proceder conforme as orientações da Central
de Esterilização, até sua saída.

8.4 ENTREGA E RETIRADA DOS MATERIAIS NA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO

Os estudantes devem seguir rigorosamente o cronograma criado pela Central e distribuído


para os mesmos. O cronograma contemplará os horários específicos para cada turma realizar a entrega
e retirada dos materiais, conforme o fluxo de atividades clínicas em funcionamento.
33

9 ROTINA DE ATIVIDADES PRÁTICAS EM LABORATÓRIO12-16

O Curso de Odontologia do Campus VIII possui seis laboratórios (Laboratório de Química,


Laboratório de Biologia e Microbiologia, Laboratório de Patologia, Laboratório de Microscopia,
Laboratório de Pré-Clínica e Laboratório de Morfofisiologia), distribuídos no Bloco 5 da Instituição.
Cada laboratório possui suas especificações e o controle de biossegurança deve ser adaptado para
cada situação, bem como a atividade a ser desempenhada.
No presente documento, incluíram-se as orientações gerais e comuns a todos os laboratórios.
Laboratórios itinerantes, Grupos de Pesquisa, Projetos de Extensão e afins devem seguir as mesmas
recomendações.

9.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS

• Manter distanciamento de dois metros entre os ocupantes;


• Carregue consigo um pequeno frasco de álcool gel e uma máscara limpa de reserva;
• Deve-se manter uma rotina regular de lavagem das mãos, em conjunto com o uso do álcool
gel 70%, sempre que possível;
• Visando a resguardar o distanciamento mínimo obrigatório, devem estar sinalizados no chão
os fluxos de sentidos únicos para entrada, permanência, circulação e saída dos laboratórios e
corredores de acesso;
• Uso obrigatório dos EPIs, indicados para Proteção Grau 2 (professores, estudantes e
técnicos), apresentados neste manual;
• Ao entrar nos laboratórios, higienizar as mãos com álcool gel 70%;
• As bancadas de trabalho a serem utilizadas durante as atividades estarão devidamente
sinalizadas por marcadores no chão ou na própria bancada;
• Todos devem guardar bolsas, mochilas e demais objetos, inclusive celulares, em armários
disponíveis para esse fim, que estarão localizados fora dos laboratórios;
• Somente itens estritamente necessários para as atividades práticas deverão ser levados aos
laboratórios;
• Proibido o consumo de alimentos e bebidas nos laboratórios;
• Deve-se evitar sair do laboratório durante as atividades práticas, se necessário deve-se realizar
toda desparamentação, para evitar possível contaminação cruzada;
• Ao retornar ao laboratório, repetir todo o procedimento de paramentação.
34

9.2 RECOMENDAÇÕES AOS TÉCNICOS E AUXILIARES DE LABORATÓRIOS

Diante da nova realidade, além das normas já estabelecidas das suas áreas de atuação, o corpo
técnico dos laboratórios deverá seguir as novas medidas preventivas para o controle da COVID-19,
bem como orientar o bom uso dos laboratórios por terceiros.
• Uso obrigatório dos EPIs indicados para Proteção Grau 2, apresentados neste manual;
• Recomenda-se o uso constante de protetor facial (Face shield) e máscara PFF2/N95 por todo
período de permanência no laboratório e a desinfecção periódica das superfícies de trabalho (antes
e após atividades);
• A cada procedimento realizado, manter a rotina regular de lavagem das mãos, em conjunto
com o uso do álcool gel 70%, sempre que possível;
• Quando for necessária a circulação do técnico fora das dependências do laboratório, deve ser
feita toda desparamentação, para evitar contaminação cruzada dos outros setores, lembrando que
o uso de máscara de tecido será obrigatório, enquanto permanecer na Instituição;
• Ao retornar deverá se paramentar novamente.
• Ao retornar ao laboratório, se este em funcionamento, deve-se realizar todos os passos da
paramentação novamente;
• Permanecer no laboratório de origem quando não estiver em atividade, ou na sala dos técnicos,
respeitando o distanciamento de dois metros entre as pessoas;
• Se possível, manter portas e janelas abertas ao longo das atividades;
• Os técnicos e auxiliares dos laboratórios serão os principais responsáveis pelo cumprimento
de todas as medidas e protocolos de biossegurança por parte dos usuários dos laboratórios;
• Também será de responsabilidade do técnico, a limpeza e descontaminação das superfícies,
equipamentos e utensílios utilizados nos laboratórios, antes e após qualquer atividade prática
realizada;
• Preventivamente à descontaminação, as superfícies devem ser lavadas previamente com água
e detergente e posteriormente, outros desinfetantes adequados para descontaminação;
• Utilizar luvas de borracha grossa, cano longo, para limpeza e descontaminação de superfícies.

9.3 RECOMENDAÇÕES AO CORPO DOCENTE

Caberá ao corpo docente o papel de informar e conscientizar os estudantes para a observação das
medidas de biossegurança estabelecidas, garantindo que as atividades práticas sejam retomadas com
qualidade e segurança necessárias. Logo, é de fundamental importância que os docentes participem
35

ativamente na fiscalização e na execução de todas as regras estabelecidas neste documento.


Sugerimos inclusive atribuir parte da nota à biossegurança executada durante a atividade pelo aluno.
São atribuições e responsabilidades do corpo docente:
• Organizar as atividades práticas, de modo que obedeçam aos protocolos de biossegurança
vigentes nos laboratórios;
• Planejar atividades em turmas menores, respeitando a ocupação máxima de 50% da
capacidade dos laboratórios;
• Optar por demonstrações por meio de sistemas de vídeos e projeções, para evitar
aglomerações nas bancadas de trabalho;
• Desencorajar compartilhamento ou troca de objetos/materiais entre os estudantes;
• Preferencialmente, o docente deverá ir até a bancada de cada estudante, para diminuir a
circulação dos discentes no ambiente do laboratório;
• Optando o docente em permanecer fixo em sua bancada, os estudantes deverão respeitar
sempre o distanciamento de dois metros entre eles e o fluxo de circulação do laboratório;
• Fiscalizar e fazer cumprir o protocolo de biossegurança;
• Utilizar dentes naturais previamente autoclavados nas atividades práticas.

9.4 RECOMENDAÇÕES GERAIS AOS ESTUDANTES

Os estudantes que fazem parte do grupo de risco, ou que devido a pandemia do SARS-CoV-2,
que se encontrem impossibilitados de frequentar presencialmente as atividades práticas, deverão
apresentar documentos comprobatórios de sua condição à Coordenação do Curso, antes do início de
qualquer atividade, clínica ou laboratorial. Para que a retomada das atividades práticas possa ocorrer
de forma segura, cabe aos estudantes a observância, conhecimento e execução das novas medidas
preventivas para o controle da COVID-19.
• Uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual: Proteção Grau 2;
• Baixa e alta-rotações devem ser autoclavadas antes e após a utilização;
• Intercalar bancadas de trabalhos;
• Seguir as orientações das novas medidas de biossegurança;
• Respeitar o fluxo de circulação e medidas de distanciamento, indicadas por sinalização no
chão dos laboratórios e corredores de acesso ou orientados por cada técnico durante as atividades;
• Evitar trocas e/ou compartilhamento de objetos, equipamentos, instrumentais ou materiais de
qualquer natureza durante as atividades práticas;
• Manter o distanciamento de dois metros entre os usuários do laboratório.
36

9.5 ORIENTAÇÕES SOBRE OCUPAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA CADA


LABORATÓRIO

Estas orientações estão relacionadas às capacidades dos laboratórios, seguindo verificação da


planta-padrão. É importante ressaltar que cada componente curricular possui autonomia para avaliar
a distribuição dos alunos nos laboratórios, desde que se mantenha a distância mínima de dois metros
entre cada pessoa presente no laboratório. As instruções nos mapas abaixo devem ser entendidas
como padrão do modelo de biossegurança adotado frente à COVID-19.

LABORATÓRIO DE PRÉ-CLÍNICA

- Capacidade acadêmica total: 28 estudantes


- Capacidade acadêmica na pandemia: 14 estudantes
- Classificação de Risco: Proteção Grau 2

LABORATÓRIO DE MORFOFISIOLOGIA

- Capacidade acadêmica total: 24 estudantes


- Capacidade acadêmica na pandemia: 12 estudantes
- Classificação de Risco: Proteção Grau 2
37

LABORATÓRIO DE MICROSCOPIA

- Capacidade acadêmica total: 20 estudantes


- Capacidade acadêmica na pandemia: 10 estudantes
- Classificação de Risco: Proteção Grau 2

LABORATÓRIO DE QUÍMICA

- Capacidade acadêmica total: 24 estudantes


- Capacidade acadêmica na pandemia: 12 estudantes
- Classificação de Risco: Proteção Grau 2
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LABORATÓRIO DE BIOLOGIA E MICROBIOLOGIA

- Capacidade acadêmica total: 24 estudantes


- Capacidade acadêmica na pandemia: 12 estudantes
- Classificação de Risco: Proteção Grau 2

LABORATÓRIO DE PATOLOGIA

- Capacidade acadêmica total: Definir quando instalado


- Capacidade acadêmica na pandemia: Definir quando instalado
- Classificação de Risco: Proteção Grau 2
39
40

REFERÊNCIAS

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Americana de Saúde (OPAS). Disponível em:https://www.paho.org/pt/covid19 Acesso em 1 de abril
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Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019 Acesso em 11 de
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86p. : il.
13. Protocolo de adequação da FOUSP. Grupo de trabalho de adequação e biossegurança para retorno
da FOUSP após o período de quarentena, em razão da pandemia da COVID-19. 2020.
14. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota técnica GVIMS/GGTES/ANVISA nº 04/2020.
Orientações para serviços de saúde: Medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante
a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (SARS-cov-
2).2020. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/notas-tecnicas/nota-tecnica-
gvims_ggtes_anvisa-04_2020-25-02-para-o-site.pdf Acesso em 10 de maio de 2021.
15.Conselho Federal de Odontologia. Manual de boas práticas em biossegurança para ambientes
odontológicos. E-book, 2020.
16. Guerra, F et al. COVID-19: Normas de Orientação Clínica - Medicina Dentária. 2020
17. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Resolução nº. 15, de 15 de março de 2012.
Dispõe sobre requisitos de boaspráticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras
providências [resolução na internet]. Diário Oficial daUnião 16 mar 2012 [acesso em 30 jan
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personal protective equipment for treating COVID-19 patients. Disponível em:
https://www.cdc.gov/hai/pdfs/ppe/ppe-sequence.pdf Acesso em 01 de fevereiro de 2021.
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19. CRO/SP. Orientação de biossegurança adequações técnicas em tempos de COVID-19CROSP -


Abril, 2020. Disponível em:
http://www.crosp.org.br/uploads/arquivo/747df5ff505e7beff33c1a5ff5d6f12a.pdfAcesso em 25 de
abril de 2021
20. NBR 7256. Disponível em: https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=994. Acesso em
06 de maio de 2021.

COMISSÃO DE BIOSSEGURANÇA

Presidente
Prof. Dr. Dmitry José de Santana Sarmento

Componentes

Profa. Dra. Fernanda Campos


Profa. Dra. Sandra Aparecida Marinho
Profa. Dra. Fernanda Campos
Prof. Me. Sérgio Henrique Gonçalves de Carvalho
Maria Fiama Barbosa Lira - Técnica em Laboratório

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