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DE
CUSTOS
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 11
6 DEPARTAMENTALIZAÇÃO ................................................................................ 52
6.1 DEPARTAMENTALIZAÇÃO .......................................................................... 52
6.1.1 CONCEITO DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO ........................................................... 52
6.1.2 OBJETIVOS DA DEPARTAMENTALIZAÇÃO .......................................................... 52
6.1.3 ETAPAS DA DEPARTAMENTALIZAÇÃO ............................................................... 53
6.2 CENTRO DE CUSTO .................................................................................... 53
6.3 CLASSIFICAÇÃO DOS CENTROS DE CUSTOS ......................................... 55
6.3.1 CENTROS DE CUSTOS AUXILIARES .................................................................. 55
6.3.2 CENTROS DE CUSTOS PRODUTIVOS ................................................................ 55
6.3.3 CENTROS DE CUSTOS ADMINISTRATIVOS ........................................................ 56
6.4 MÉTODO DE ALOCAÇÃO DOS CUSTOS DOS CENTROS AUXILIARES
AOS PRODUTIVOS.................................................................................... 56
6.4.1 MÉTODO DE DISTRIBUIÇÃO DIRETA ................................................................. 56
6.4.2 MÉTODO DE DISTRIBUIÇÃO SEQÜENCIAL OU MÉTODO PASSO A PASSO ............. 56
6.4.3 MÉTODO DE DISTRIBUIÇÃO ALGÉBRICA ........................................................... 56
6.5 CONTABILIDADE POR RESPONSABILIDADE ............................................ 57
6.5.1 RESULTADO POR ÁREA DE RESPONSABILIDADE ............................................... 57
6.5.2 CENTROS DE RESPONSABILIDADE ................................................................... 57
6.5.2.1 Centros de Custos .................................................................................... 57
6.5.2.2 Centros de Resultado ou de Lucro............................................................ 57
6.5.2.3 Centros de Investimento ........................................................................... 57
6.5.3 PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA.......................................................................... 58
6.5.3.1 Preço de Transferência com Base nos Custos da Empresa ..................... 58
6.5.3.2 Preço de Transferência Baseado no Mercado .......................................... 58
6.5.3.3 Preço de Transferência Negociado ........................................................... 59
6.6 CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO CIF’S OU GASTOS GERAIS DE
FABRICAÇÃO – GGF’S .............................................................................. 59
1.1 GENERALIDADES
c)Primeiros Investimentos
O Homem reunido em grupos sofre menos que aquele solitário, quando
enfrentava sozinho a natureza. Sua experiência associativa encorajou-o mais,
sentindo-se, quando em bando, com maior segurança. Todavia continuava vítima da
incerteza quanto ao amanhã e ao futuro mais longínquo.. Épocas fartas e
abundantes, outras escassas e magras... continuava a enfrentar a fome e o frio. A
necessidade de se resguardar das intempéries e incertezas levando-o a produzir
não só para o consumo imediato, mas também para os dias futuros. Ocorreram
assim os primeiros investimentos em bens de consumo.
d)Bens de Consumo
Cansado das mudanças constantes, o Homem primitivo, ainda em seu regime
comunista primitivo, resolve cultivar a terra e novas e importantes modificações
sócio-econômicas ocorreram: o investimento em bens de consumo. Nesse estágio, o
Homem ainda usava as próprias mãos para sulcar a terra, plantar, capinar e colher,
acumulando, diariamente, os custos dessas tarefas, sem expressão monetária na
época, mas, como hoje, expressão do labor humano aplicado à natureza na
obtenção de bens.
Como naquela época não existia moeda que medisse o custo ou preço dos
bens, o mesmo fenômeno era representado pela maior ou menor escassez dos
mesmos.
O importante desse estágio, sob o aspecto dos custos, é que o Homem passa
a produzir mais, reduzindo os custos unitários, conseqüentemente..
e)Bens de Produção
Com o passar dos tempos o Homem primitivo descobriu a utilidade de outros
elementos da natureza no auxílio à produção. Assim é que, a mesma lança que
serviu à caça poderia sulcar a terra, e outros instrumentos de defesa pessoal são
confeccionados e modificados ou aperfeiçoados para a produção. Os resultados são
animadores com o aumento sempre crescente da produção.
São fabricados assim os mais toscos e variados utensílios de trabalho, cujos
custos na elaboração representaram os primeiros investimentos em bens de
produção, reduzindo ainda mais os custos dos bens de consumo resultantes, bem
como ensejando novos e maiores investimentos nos bens de produção, numa espiral
que bem refletia a legitimidade evolutiva de uma época, de uma mentalidade e de
suas repercussões sociais. É o Homem a pensar cada vez mais, e mais longe, e a
garantir a segurança não só do dia de amanhã, mas de gerações futuras.
A manipulação da natureza ou transformação desta na obtenção de um bem que
satisfaça as necessidades do Homem, remota ou imediata, resulta no consumo de
valores a que denominamos de custo.
- Contabilização de matéria-prima
- Contabilização de mão de obra direta
-Determinação do Custo - Contabilização dos custos indiretos de fabricação
- Sistema de custos por encomenda
- Sistema de custos por processo
-Determinação do Custo - Uso de estimativas como dados de custo
com alguma atenção para - Sistema de custo-padrão
o controle de custo - Custeio direto
- Controle de Custo - Contabilidade por responsabilidade
- Controle de custos de distribuição
- Planejamento do Lucro - Planejamento do lucro
- Análise de custo-volume-lucro
-Tomada de Decisão com - Tomada de decisão a curto prazo
escolha alternativa - Tomada de decisão a longo prazo
CONTABILIDADE DE CUSTOS
FASES DO TRABALHO OBJETO DO CUSTO FINALIDADES GERENCIAIS
- Coleta - Produtos - Determinação da Rentabilidade
- Acumula - Serviços - Avaliação do Patrimônio
- Organiza - Estoques - Controle de Custo
- Analisa - Componentes - Controle das Operações
- Interpreta - Planos Operacionais - Planejamento
- Informa - Atividades Especiais - Tomada de Decisão
- Programas
- Segmentos de Distribuição
1.2 CUSTOS
O que gastamos para poder fazer alguma coisa é o custo dessa coisa.
Se a dona-de-casa resolver fazer um bolo ela gasta para conseguir o que
deseja. Há um custo do bolo.
Se um industrial fabrica calçados ele gasta para fazer um par de sapatos e,
neste caso, existe um custo do calçado.
Se o Governo tem por objetivo socorrer uma área onde existe uma doença,
gasta para tal e, neste caso, há um custo de um Programa de Saúde.
Quer a dona-de-casa, quer o industrial, quer o Governo, todos têm custos, ou
seja: todos gastam para conseguirem um bem ou um serviço.
a)Antes da Fabricação
Nesta etapa encontramos as seguintes atividades mais importantes de
distribuição na ordem aproximada em que são realizadas:
- Pesquisa de Mercado;
- Promoção;
- Propaganda;
- Venda;
- Financiamento;
- Crédito;
b)Depois da Fabricação
Já nesta etapa encontramos as seguintes atividades mais importantes de
distribuição:
- Armazenagem;
- Faturamento;
- Transporte;
- Cobrança;
- Serviços de Produtos
Como vimos há vários sistemas (existem outros além dos citados) para
calcular os custos, sendo que, torna-se fundamental planejarmos qual o sistema que
mais se adapta ao caso e fazermos deste planejamento um caminho para
chegarmos aos dados necessários à determinação de um custo preciso.
O especialista deve agir para mudar cada um dos três aspectos da situação
prejudicial, acima apresentada.
A competência deve partir do próprio elemento responsável pela geração das
informações ao se preparar tecnicamente e ao adotar estas e outras atitudes.
As informações somente serão relevantes se no planejamento de sua produção
o usuário tiver participação ativa. Informações não significativas degradam todas as
demais informações que as acompanham. A indiferença do usuário é altamente
negativa em qualquer processo de produção de informações.
Não use seu sistema contábil para conseguir respostas à força. Vá para frente
de batalha e investigue o que está por detrás das respostas. Depois, interprete os
relatórios para a sua gerência de acordo com os fatos.
2.1.1 GASTO
2.1.2 INVESTIMENTOS
2.1.3 CUSTO
2.1.4 DESPESA
2.1.5 DESEMBOLSO
2.1.6 PERDA
2.1.7 MERCADORIA
2.1.8 PRODUTOS
Produtos são bens que foram fabricados pela empresa através de processos
produtivos onde ocorreu algum tipo de alteração física dos materiais comprados.
Existem vários tipos de processos de produção, entre eles encontram-se:
industrialização, transformação, embalagem, acondicionamento, montagem etc.
Existem dois tipos de produtos:
a) Produtos em elaboração
São os produtos que ainda não estão prontos para serem vendidos. São
produtos que necessitam de mais operações para atingir o estágio necessário para
serem comercializados. Esses produtos também são conhecidos por produtos
semiprontos, produtos semiacabados, produtos em produção.
b) Produtos prontos
São os produtos que foram fabricados pela empresa, com o objetivo de serem
vendidos, e que já se encontram em condições para serem comercializados.
Também são conhecidos como produtos acabados ou produtos elaborados.
2.1.9 MATÉRIA-PRIMA
2.1.10 COMPONENTES
A esses materiais adquiridos ou até produzidos pela própria empresa, que são
agregados, mesmo que de forma direta, ao produto, mas que não sofrem mutação
física, se dá outros nomes, tais como: componentes, materiais diretos etc.
Alguns deles possuem até nomenclatura especial, como no caso das
embalagens. Pode ocorrer de, numa indústria de cosméticos, determinadas
embalagens serem o mais relevante dos custos incorridos na produção. Às vezes,
essas embalagens são superiores, em seu custo, ao próprio custo do produto nelas
contido. Porém, essas embalagens não são chamadas de matérias-primas porque
não sofrem mutação física.
Se a própria fábrica de cosméticos efetua a fabricação dessas embalagens,
poderá, na ala referente á sua produção, chamar de matéria-prima aos materiais lá
utilizados: celulose, papel, cristal etc. Mas, depois de obtida a embalagem, ela será
considerada um custo direto do produto final (perfume, por exemplo), mas terá o
nome de componente ou material direto (especificamente embalagem) e nunca será
chamada de matéria-prima.
O motor retro citado na fabricação da geladeira, adquirido de terceiros ou
fabricado pela própria empresa, será, na linha de produção do refrigerador,
considerado como material direto, normalmente com o nome específico de
componente, mas nunca será chamado de matéria-prima.
Pode-se, então, indagar se existe matéria-prima numa indústria exclusivamente
montadora. E realmente pode ocorrer de não existir. Por exemplo, uma indústria de
computadores faz aquisição junto a terceiros de todos os componentes: peças de
plástico, circuitos eletrônicos, chips, fios etc. Sua função acaba sendo
exclusivamente a de especificar esses produtos, comprá-los de terceiros e efetuar a
montagem. Sua produção industrial, por isso, limita-se à junção dos componentes, e
como nenhum deles sofre alteração física nessa empresa, simplesmente temos uma
indústria sem matéria-prima.
São materiais que são fisicamente acoplados de forma direta ao produto, mas,
exatamente por sua irrelevância em termos econômicos, ou então pela dificuldade
em se efetuar essa perfeita identificação, e muitas vezes por ambas as hipóteses,
são classificados como materiais indiretos. Por exemplo, pregos, tintas, plaquetas,
produtos químicos vários (solventes, aditivos, catalisadores e outros) etc. são muitas
vezes aplicados diretamente (do ponto de vista físico) na elaboração de um produto.
Se a empresa quiser, pode perfeitamente identificar o consumo desses itens com a
produção deste ou daquele produto. Porém, em função do comentado (pequeno
valor econômico e dificuldade de mensuração) é comum ver as indústrias
considerando tais materiais como auxiliares, indiretos.
É lógico então que, em função de uma distinta sofisticação nos níveis de
controle, e também de uma diferente visão analítica dos custos, podem ocorrer que
a indústria A aponta o consumo de um determinado material, tinta, por exemplo, e
sabe quanto dela foi consumido na fabricação deste ou daquele item; por isso
apropria contabilmente essa tinta como parte dos materiais diretos. Já a empresa B,
com menor nível de controle, ou com menor atenção para detalhes, ou mesmo
porque para ela o gasto com esse material é menos relevante, pode estar
considerando o gasto com tinta totalmente como materiais auxiliares indiretos.
Vê-se então que, na prática, essas distinções não são absolutamente
universais; apenas em teoria que se tem uma forma mais nítida de segregação.
Os materiais de consumo são os materiais gastos pela empresa, mas que não
possuem nenhuma ligação com os produtos fabricados. Estes materiais podem ser
MATERIAL DIRETO
GASTO CUSTO (Matéria-prima,
CUSTO componentes e outros
PREÇO DIRETO materiais diretos)
GLOBAL MÃO DE OBRA DIRETA
DE GASTOS GERAIS DE
DE CUSTO FABRICAÇÃO
(Custos (Materiais indiretos, mão de
para PRODUÇÃO INDIRETO obra indireta e outros
VENDA produzir custos indiretos)
e vender) DESPESAS DE DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
L U C R O
a)Material Direto:
a.3) Outros Materiais Diretos: São materiais de pequeno valor que por
conveniência da empresa são controlados e atribuídos ao custo específico de cada
produto. Em muitas empresas esses materiais não são controlados e são
considerados como materiais indiretos e apropriados aos produtos através de rateio.
Como exemplos desses materiais podemos citar: pregos, tintas, material de solda
etc.
a)Material Indireto:
É todo o material não usado como parte imediata no produto que se fabrica.
São elementos indispensáveis, mas que não se constituem no essencial. Como
exemplo temos os suprimentos para a fábrica, como combustíveis, lubrificantes para
máquinas, lixas, material de limpeza, material para manutenção, brocas, material de
segurança, etc.
3.2.5 LUCRO
São os gastos gerados para produzir e/ou vender que não estão classificados
nos títulos anteriores. Entre eles podemos citar: aluguéis, energia elétrica, telefone
etc.
4.5.2.1 Matéria-prima:
Matéria-prima é todo o material que é parte integrante do produto e que sofre
transformação durante o processo produtivo.
São os demais gastos dependidos para produzir e que não fazem parte dos
grupos acima: Exemplo: energia elétrica, aluguel, telefone etc.
10 (1)
(2)
9
Valores 8
(3)
7
expressos 5 (4)
em 3
2 (5)
R$ 1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nível de Atividade (Quantidade Produzida)
Este sistema é usado nas empresas que produzem diferentes tipos de bens
independentemente de encomenda do cliente, isto é, a produção é inicialmente
destinada para estoque e, posteriormente, comercializada. Normalmente são
produtos padronizados e produzidos em grandes quantidades e em linha específica
para cada produto.
A acumulação de custo é feita sobre cada tipo diferente de produto,
apropriando-se os custos diretos e rateando-se no final do período, os custos
indiretos.
Com base neste sistema os custos são apurados pelos valores históricos, ou
seja, pelas importâncias que a empresa desembolsou no momento de sua
realização, sendo assim, podemos dizer que os custos históricos correspondem aos
valores de aquisição.
5.4.2 SECCIONAL
6.1 DEPARTAMENTALIZAÇÃO
A delimitação dos Centros de Custos deve ser orientada não apenas pelas
características já apresentadas, mas também por critérios técnicos.
Entre esses, cabe citar, a homogeneidade funcional, a unidade de
responsabilidade e as técnicas de cálculo dos custos.
Pelo critério da homogeneidade funcional, devem ser reunidas sob um mesmo
Centro de Custo as atividades ou máquinas semelhantes. A similaridade é
encontrada em vários aspectos: operações, custos e a própria localização física, em
certos casos.
O critério da unidade de responsabilidade diz respeito à possibilidade de
junção de atividades de um mesmo nível hierárquico sob um mesmo Centro de
Custo.
No critério em que são levadas em consideração as técnicas de cálculo de
custos, os centros de custos são formados de forma a facilitar os cálculos e rateios
dos referidos custos. Existem custos que necessitam de métodos especiais de
rateios e por esta razão os custos assim identificados, podem formar um centro de
custo independente.
Quando ocorre uma distribuição dos custos dos centros auxiliares diretamente
para os centros de produção. Só os centros produtivos recebem custos dos
auxiliares.
por variáveis de difícil estimativa, tais como: custos financeiros, custos de pós-venda
e previsões de insolvências e políticas próprias de cada empresa.
Para que seja possível uma apropriação adequada dos custos é necessário
estabelecer normas de apropriação que devem ser seguidas. O número e espécie
dessas normas variam muito de empresa para empresa, dependendo do tipo de
produto (ou tipos); tamanho da empresa; processo de fabricação utilizado (por
produto, por encomenda, por processo); tipos de custos envolvidos e outras
variáveis.
Porém, certas regras são básicas para qualquer empresa, sendo que, algumas
serão vistas a seguir:
1)Identificar e separar os custos por centros (produtivos, auxiliares e
administrativos);
2)Separação entre custos (compõem o custo industrial) e as despesas
(compõem o custo comercial ou administrativo);
3)Identificar os custos Fixos (não variam com a quantidade produzida) e os
Variáveis (variam em função da quantidade produzida);
4)Separar os custos Diretos dos Indiretos, sendo que, os diretos serão
apropriados diretamente aos produtos ou centros de custos, já os indiretos vão
necessitar de bases de rateio, para a sua distribuição;
5)Utilizar adequadamente as bases de rateio e as taxas de apropriação. Nem
sempre a base de rateio de um determinado custo indireto utilizada por uma
empresa como sendo a mais ideal, poderá ter a mesma utilidade para uma outra
empresa, mesmo se referindo ao mesmo tipo de custo indireto.
Os sistemas utilizados para efetuar a apropriação dos custos aos produtos são:
sistema de custo não seccional e o sistema de custo seccional.
O sistema de custo não seccional tem por finalidade o cálculo de custo de cada
produto, sem a necessidade de calcular-se o custo de cada uma das seções ou
fases do processo produtivo.
2)Roteiro de Cálculo:
3)Observações:
2)Roteiro de Cálculo:
3)Observações:
a)no custo não seccional os rateios são feitos somente em relação aos
produtos;
b)no custo seccional os rateios fazem-se entre os centros (para cálculo de
custo total de cada um) e também entre os produtos.
RATEIOS RATEIOS
A B C A B C
A B C A B C
GASTO TOTAL
A B C
EVENTUAIS ACRÉSCIMOS
A B C
GASTO FINAL
A B C
1-Matérias-primas, Materiais Diretos, Custo-máquina, Custo da mão de obra, Outros Custos Diretos.
2-Materiais Indiretos, Custo da Mão de obra Indireta, Despesas de fabricação, Outros Custos Indiretos.
3-Comissões, Impostos, Propaganda e Outros Custos Diretos de Venda.
4-Despesas dos Serviços, Propaganda, Depreciações e Outras Despesas Indiretas Comerciais.
5-Despesas dos serviços, Despesas de Operações Financeiras, Materiais de Expediente e Outras Despesas
Ligadas às Áreas de contabilidade e Finanças.
6-Desepsas dos Serviços, Depreciações e Outras Despesas Indiretas Ligadas à Administração Geral.
(A B C são Produtos)
Parcela atribuída
ao às
15-Centros 16-Centros
Auxiliares Produtivos
Custo por
Centro Auxiliar Rareio
por
Custo por Centro
Produtivo
Rareio
por
A B C A B C
GASTO TOTAL
A B C
EVENTUAIS ACRÉSCIMOS
A B C
GASTO FINAL
A B C
8.1 CONCEITO
8.2.1 CUSTOS
8.2.2 DESPESAS
A maior razão para esta distinção está em separar os valores que irão compor
o custo dos produtos do que irão diretamente para o resultado do período. Como foi
visto apenas os custos é que fazem parte do custo do produto, enquanto que, as
despesas vão diretamente para o resultado do período.
Custos diretos são aqueles que podemos identificar como pertencendo a este ou
aquele produto, pois há como se mensurar quanto pertence a cada um, de uma
forma objetiva e direta. É o caso das matérias-primas, das embalagens, dos
componentes, da mão de obra direta, dos serviços executados por terceiros, da
energia elétrica consumida (quando há medidores que identificam quanto se está
consumindo em cada item), etc. São apropriados aos produtos sem que seja
necessário fazer rateios e não oferecem dúvidas quanto a serem deste ou daquele
item que está sendo produzido.
Às vezes, se trata de um item que possui seu valor fixo, independente de produção,
e sua apropriação se torna ainda mais arbitrária, pois além do rateio relativo a qual
produto ou linha de produção vai, ainda um outro rateio surge: o relativo ao número
de produtos fabricados em cada linha. Veja-se o caso de combustíveis de caldeira
que às vezes é o mesmo, independentemente do volume de produtos elaborados.
Tudo o que a empresa estiver sacrificando, mas que estiver relacionado com a
administração geral da empresa, com o esforço de venda e com o uso de capitais de
terceiros, deve ser tratado diretamente como despesa, não incorporando o custo do
produto fabricado.
Assim, os honorários da diretoria, do conselho de administração, os gastos
com o departamento de contabilidade geral, de finanças, orçamento, marketing,
vendas, distribuição, etc., são diretamente descarregados para o período, como
despesas. As despesas com variações monetárias, juros, descontos de duplicatas e
demais encargos financeiros também vão para o resultado.
Cabe aqui ressaltar que, no caso das despesas financeiras em sentido amplo,
os princípios contábeis fazem com que assim sejam conceituados (isto é, como
despesas, e não como custos), mesmo aqueles derivados do financiamento de
matérias-primas, de capital de giro para sustentar a produção, de equipamentos e
imóveis de utilização industrial, etc. Os encargos financeiros não aumentam o valor
dos ativos e representam o quanto se está deixando de obter de lucro (ou tendo-se
de acréscimo ao prejuízo) por não se estar utilizando capital próprio. Por não
representarem gastos relativos aos ativos, e sim derivados dos passivos, e por não
agregarem valor aos bens que financiam, são tratados como despesas.
4 - Indiretos 5 - Diretos
6 - Rateios
7 - CUSTO INDUSTRIAL
A B C
8 - ESTOQUES
A B C
4 - Custos que incorrem dentro do processo de produção, mas que, para serem
apropriados aos produtos necessitam de rateio (materiais indiretos, mão de obra
indireta, despesas gerais de fabricação).
5 - Custos que são apropriados diretamente aos produtos, por ser possível a
sua mensuração de forma objetiva e direta a cada um dos produtos. Não necessitam
de rateios para a sua apropriação (matéria-prima, componentes, mão de obra
direta).
6 - Forma utilizada para possibilitar a transferência dos custos indiretos aos
produtos. O rateio pode ser efetuado por dois sistemas: seccional ou não seccional.
a)Sistema de Rateio Seccional: é aquele em que os custos indiretos são
transferidos primeiro para os centros de custos (produtivos e auxiliares).
Posteriormente, os custos existentes nos centros auxiliares são rateados aos centros
produtivos. E por fim, os custos dos centros produtivos são rateados aos produtos,
que somados aos custos diretos, formam o custo de produção dos produtos (custo
industrial).
b)Sistema de Rateio não Seccional: é aquele em que os custos indiretos são
apropriados diretamente aos produtos, sem passar pelos centros de custos. Após o
rateio dos custos indiretos aos produtos, estes são somados aos custos diretos, para
juntos comporem o custo de fabricação dos produtos (custo industrial).
7)Custo total de fabricação dos produtos, composto pelos custos diretos e
indiretos de produção.
8)Estoque de produtos (em elaboração e acabados) avaliados pelo custo de
fabricação (custo industrial).
9)Valor do custo das unidades dos produtos vendidos. Este valor representa o
gasto (despesa) que a empresa teve para obter os produtos que foram objeto de
venda.
10)Confronto entre as Receitas e as Despesas. O resultado é obtido através do
confronto de todas as despesas e receitas que a empresa tiver durante um exercício,
independentemente se estiverem ou não relacionadas diretamente com os produtos
fabricados.
A B C são os produtos.
Observação: Pelo sistema de custeio por absorção os custos fixos fazem parte
do custo do produto que irá compor o estoque. Só será despesa quando o referido
produto for vendido. Portanto, o custo só será despesa no período de sua
ocorrência, se o produto ao qual foi incorporado for vendido no mesmo período de
sua fabricação.
A seguir vamos citar algumas das vantagens que o sistema de custeio por
absorção proporciona:
a)o custo do produto é apurado de forma completa, pois todos os itens que
interferem direta ou indiretamente na sua fabricação são considerados;
b)matem um controle rígido sobre centros de custos auxiliares e de produção
(quando for usado o sistema seccional), apontando imediatamente qualquer
distorção incorrida;
c)a avaliação dos estoques de produtos prontos e de produtos em elaboração é
feita pelo seu valor total;
9.1 CONCEITO
não muda por causa dessas modificações de volume. Talvez se alterem por
problemas de inflação, mas não de forma diretamente proporcional às mudanças
nas quantidades fabricadas.
Valores 3
em 2
R$ 1 Custos Fixos
0
1 2 3 4 Quantidade produzida
a)o seu montante total varia em proporção direta com o volume de produção;
b)apresentam valor constante por unidade de produção, independente da
quantidade produzida;
c)é fácil a obtenção do seu valor nos vários departamentos por onde é
processado;
d)o controle de seu consumo também é efetuado com simplicidade pelos
responsáveis de cada departamento.
em 2
R$ 1
0
0 1 2 3 4 Quantidade produzida
Observação: Há alguns custos que possuem uma parcela fixa e outra variável,
como é o caso da energia elétrica, do telefone, da água, do consumo de certos
produtos químicos. Nestes casos, o ideal, é separar a parcela fixa da variável.
São vários os motivos que levam muita gente a não aceitar a apropriação dos
custos fixos ao produto, como determina o custeio por absorção. Estes motivos
fazem com que o sistema de custeio direto seja defendido por muitos como sendo o
sistema ideal de custeio, principalmente, quando se tratar de aspectos gerenciais.
A seguir estão citadas algumas das razões que motivam a não apropriação dos
custos fixos aos produtos:
1ª)Pela sua própria natureza, os custos fixos existem independentemente da
fabricação ou não desta ou daquela unidade, e acabam presentes no mesmo
montante, mesmo que oscilações (dentro de certos limites) ocorram no volume de
produção; tendem os custos fixos a ser muito mais um encargo para que a empresa
possa ter condições de produção do que sacrifício para a fabricação específica
desta ou daquela unidade; são necessários muito mais para que a indústria possa
operar, ter instalada sua capacidade de produção, do que para fabricar uma unidade
a mais de um determinado produto;
2ª)Por não dizerem respeito a este ou àquele produto ou a esta ou àquela
unidade, são quase sempre distribuídos à base de critérios de rateio, que contêm,
em maior ou menor grau, arbitrariedade; quase sempre grandes graus de
arbitrariedade. O fato de se apropriar de uma forma pode alocar mais custos em um
produto do que em outro, e, se alterarmos o critério de rateio, talvez façamos o
inverso. Por se alterar um procedimento de distribuição de custos fixos, pode-se
fazer de um produto rentável um não-rentável (aparentemente), ou transformar um
superavitário em deficitário, e vice-versa. E não há lógica em se alterar o grau de
rentabilidade de um produto em função de modificações nas formas de rateio, essa é
uma maneira de se auto-enganar.
3ª)O valor do custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção:
aumentando-se o volume, tem-se um menor custo fixo por unidade, e vice-versa. Se
se for decidir com base em custo, é necessário associar-se sempre ao custo global o
volume que se tomou como base. Se a empresa estiver reduzindo um item por ser
pouco lucrativo, pior ainda ficará sua posição, devido à diminuição do volume; ou, se
um produto estiver com baixo lucro, o aumento de preço com base no seu alto custo
poderá provocar uma diminuição da sua procura, e, conseqüentemente, reduzir seu
volume, e assim aumentar ainda mais o custo de produção, num círculo vicioso. Pior
do que tudo isso, o custo de um produto pode variar em função da alteração de
volume de outro produto, e não da sua própria; ao se aumentar à quantidade dos
outros elaborados, o montante a ser carregado por um determinado produto será
diminuído, já que os custos fixos globais serão agora carregados mais para aquele
item, cuja quantidade cresceu. O custo de um produto pode, então, variar em função
não do seu volume, mas da quantidade dos outros bens fabricados.
todos esses problemas de planejamento podem ser resolvidos com o auxílio de uma
estrutura de custeamento direto.
4-Variáveis 5-Fixos
10-Rateio
11 - CUSTO INDUSTRIAL
A B C
12 - ESTOQUES
A B C
1- Custos industriais, tanto dos centros produtivos como dos centros auxiliares;
2- São gastos que não possuem relação direta com a fabricação dos produtos,
são gastos efetuados pelos centros administrativos;
3 - Valor obtido na venda dos produtos. Receita com a venda dos bens
fabricados pela empresa;
4 - Custos que variam em função da produção, ou seja, se modificam de forma
proporcional à modificação no volume de produtos feitos;
5 - Custos que embora oriundos da área industrial, não variam à medida que
há alteração no volume de produção. Custos que existem, mesmo quando a fábrica
está parada;
6 - Custos que variam com o volume de produção, porém não são identificados
diretamente com o produto, dependendo de distribuição proporcional. Ex.: Energia
elétrica utilizada nas máquinas.
7 - São custos que além de variarem quando ocorre variação de produção,
possuem a característica de se identificarem diretamente com o produto. Ex.:
Matéria-prima.
8 - Custos que além de não variarem com o volume menor ou maior de
produção, são considerados indiretos, por não terem ligação direta com o produto.
Ex.: Aluguel, depreciação.
9)Custos que não variam em função da produção, mas que por sua
característica são considerados custos diretos. Ex.: Mão de obra direta, quando for
composta de mão de obra especializada, dificultando a demissão e contratação da
mesma.
10 - Forma pela qual são distribuídos os custos variáveis indiretos aos
produtos;
11 - Custo do produto, pelo custeio direto, composto apenas dos custos
variáveis de produção (diretos e indiretos);
12 - Estoque de produtos (prontos e em elaboração), quando for utilizado o
sistema de custeio direto;
13 - Valor do custo das unidades dos produtos vendidos, quando os mesmos
forem avaliados pelo custeio direto;
14 - Confronto entre as Receitas de vendas menos o somatório do custo dos
produtos vendidos com os custos fixos e as despesas do exercício.
A B C são os produtos
d)é mais lógico e mais pragmático, principalmente quando algum relatório tem
que ser explicado à Diretoria;
e)facilita o trabalho de Orçamento e Planejamento Econômico e Financeiro;
f)evita as dificuldades e possíveis distorções da apropriação dos custos
indiretos, mediante rateios, em face da imprecisão destes;
g)demonstra a margem de contribuição de cada produto para a absorção dos
custos fixos e para o lucro;
h)reduz o lucro do exercício, uma vez que os custos fixos são contabilizados,
totalmente, como despesas, não sendo incorporados ao valor dos estoques;
i)simplifica muito o cálculo de custos.
Com o objetivo de obtermos uma idéia mais clara de quais as diferenças que
poderiam ocorrer na Demonstração de Resultados e no Balanço Patrimonial com o
uso alternativo do Custeio Variável (Direto) e o Custeio por Absorção, façamos as
seguintes hipóteses:
I)A empresa Zito Ltda produz um único produto e que tem os seguintes custos:
b)Custos fixos
- Depreciação R$ 500.000,00
- Aluguel R$ 80.000,00
- Mão de obra indireta R$ 260.000,00
- Energia elétrica (iluminação) R$ 60.000,00
----------------
- Total custos fixos R$ 900.000,00
c)Despesas complementares
- Despesas com vendas R$ 180.000,00
- Despesas administrativas R$ 120.000,00
- Despesas financeiras R$ 200.000,00
--------------------
- Total despesas complementares R$ 500.000,00
d)Informações complementares
- Estoque início do período -0-
- Produção do período 45.000 un
- Estoque no final do período 12.000 un
- Preço de venda unitário R$ 80,00
900.000,00
Rateio dos custos fixos (inds.) ------------------ = 20,00 por un
45.000
c)Demonstração do Resultado
CONTAS / SISTEMAS DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO VARIÁVEL
Receita de venda (33.000 x R$ 80,00) 2.640.000,00 2.640.000,00
Custo dos produtos vendidos (CPV) - 1.155.000,00 - 495.000,00
LUCRO BRUTO = 1.485.000,00 = 2.145.000,00
Custos de fabricação (custos fixos) - 0,00 - 900.000,00
SUBTOTAL = 1.485.000,00 = 1.245.000,00
Despesas com vendas - 180.000,00 - 180.000,00
Despesas administrativas - 120.000,00 - 120.000,00
Despesas financeiras - 200.000,00 - 200.000,00
LUCRO OPERACIONAL = 985.000,00 = 745.000,00
Conclusão:
O lucro maior foi obtido através do sistema de custeio por Absorção. A
diferença entre os dois lucros foi de R$ 240.000,00 (985.000,00 - 745.000,00) a qual
tem origem na diferença entre os dois estoques (420.000,00 - 180.000,00 =
240.000,00). Que por sua vez originou-se pela forma diferente que foram tratados os
custos fixos. Pois, pelo sistema de custeio por absorção os referidos custos fixos
foram incorporados aos produtos, numa parcela de R$ 20,00 por unidade. Enquanto
Que, pelo sistema de custeio direto os custos fixos (R$ 900.000,00) foram
considerados como despesa do próprio exercício, pelo sistema de custeio por
absorção, somente foi considerada como despesa à parcela correspondente aos
produtos vendidos (33.000 un x R$ 20,00 = R$ 660.000,00), ficando o restante
como estoque (12.000 un x R$ 20,00 = R$ 240.000,00).
Com isso podemos concluir: sempre que parte da produção permanecer no
estoque e não existir estoque inicial, o resultado pelo sistema por absorção será
maior, maior também será o estoque.
c)Demonstração do Resultado
CONTAS / SISTEMAS DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO VARIÁVEL
Receita de venda (57.000 x R$ 80,00) 4.560.000,00 4.560.000,00
Custo dos produtos vendidos (CPV) - 1.995.000,00 - 855.000,00
LUCRO BRUTO = 2.565.000,00 = 3.705.000,00
Custos de fabricação (custos fixos) - 0,00 - 900.000,00
SUBTOTAL = 2.565.000,00 = 2.805.000,00
Despesas com vendas - 180.000,00 - 180.000,00
Despesas administrativas - 120.000,00 - 120.000,00
Despesas financeiras - 200.000,00 - 200.000,00
LUCRO OPERACIONAL = 2.065.000,00 = 2.305.000,00
Conclusão:
O lucro maior foi obtido através do sistema de Custeio Direto. A diferença entre
os dois lucros é de R$ 240.000,00 (2.065.000,00 – 2.305.000,00), a qual tem sua
origem na diferença do estoque inicial (420.000,00 - 180.000,00 = 240.000,00). Que
por sua vez, originou-se da parcela de custo fixo incorporada, por unidade, pelo
sistema de custeio por absorção, no estoque inicial (12.000 x 20,00 = 240.000,00).
Neste caso percebemos que, quando a empresa vender toda a sua produção
do período e parte de seus estoques iniciais, passará a ter resultados menores
utilizando-se do sistema de custeio por absorção, visto que, passa a transferir para o
resultado parte dos custos fixos que em exercícios anteriores foram considerados
como estoques, além é claro, de todos os custos do período (variáveis e fixos).
3)O que ocorreria se a mesma empresa não tivesse estoque inicial e nem
estoque final (vendeu toda a produção do período)?
c)Demonstração do Resultado
CONTAS / SISTEMAS DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO VARIÁVEL
Receita de venda (45.000 x R$ 80,00) 3.600.000,00 3.600.000,00
Custo dos produtos vendidos (CPV) - 1.575.000,00 - 675.000,00
LUCRO BRUTO = 2.025.000,00 = 2.925.000,00
Custos de fabricação (custos fixos) - 0,00 - 900.000,00
SUBTOTAL = 2.025.000,00 = 2.025.000,00
Despesas com vendas - 180.000,00 - 180.000,00
Despesas administrativas - 120.000,00 - 120.000,00
Despesas financeiras - 200.000,00 - 200.000,00
LUCRO OPERACIONAL = 1.525.000,00 = 1.525.000,00
Conclusão:
Não existe diferença entre os dois lucros apurados pelos dois sistemas. Isto
ocorreu devido:
1º)A venda total da produção, fazendo com que, em ambos os sistemas, todos
os custos fixos fossem para o resultado, no mesmo período;
2º)Não havendo estoque inicial, não houve repercussão de custos fixos de
períodos anteriores (pelo sistema por absorção os estoques possuem uma parcela
de custos fixos, enquanto que pelo sistema direto isto não acontece:);
3º)Uma vez que, não tendo estoque inicial e toda a produção do período foi
vendida, no próprio período, não ficou nada para estoque final, que por
conseqüência, fez com que não existisse nenhum custo fixo do período absorvido
pelo estoque final, pelo sistema de custeio por absorção.
Conclusões finais:
1ª)O que difere um sistema de outro é a forma da destinação dos custos fixos,
enquanto que o sistema por absorção absorve os custos fixos ao custo do produto,
levando-os para o estoque, o sistema direto os considera como despesa do
exercício;
2ª)O resultado será maior pelo sistema de absorção quando a empresa estocar
parte da produção do período, aumentando o volume de seus estoques;
3ª)O resultado será maior pelo sistema direto se a empresa vender, além de
toda a produção do período, parte dos seus estoques iniciais;
4ª)O resultado será igual se as vendas da empresa representarem toda a
produção do período. Neste caso não havendo consumo de estoques iniciais e nem
formação de novos estoques com a produção do período.
II)A empresa Aço Nobre S.A. produz três tipos diferentes de bacias e computou
os seguintes custos durante um mês:
a)Custos diretos (variáveis) e produção mensal:
Pede-se:
1)Custeio Direto
Tipo de Custos unitários em R$
Bacia Matéria-prima Mão de obra Direta Total
A 40,00 50,00 90,00
B 30,00 100,00 130,00
C 50,00 60,00 110,00
600.000,00
Rateio dos custos fixos = ------------------- = 500,00 por unidade
1.200
2.2)Valor da matéria-prima
Tipo Quan- Matéria-prima % de Custos Fixos Custo Custo
de tidade Por Total part. Total Por Var. Total
Prod Prod. Un. s/total Un. Unit. p/um
A 600 40,00 24.000,00 48,00% 288.000,00 480,00 90,00 570,00
B 200 30,00 6.000,00 12,00% 72.000,00 360,00 130,00 490,00
C 400 50,00 20.000,00 40,00% 240.000,00 600,00 110,00 710,00
Total 50.000,00 100,00% 600.000,00
Pode-se também usar outra forma para fazer o rateio dos custos fixos,
estabelecendo-se uma relação entre o total do custo fixo a ser distribuído e o total da
base de rateio a ser utilizada (neste caso o valor total da matéria-prima).
Isto quer dizer que para cada R$ 1,00 de matéria-prima que o produto consume
deve receber R$ 12,00 de custos fixos, sendo assim temos:
Tipo Matéria-prima Proporção Custo Fixo Custo Custo
de Por da Base Por Variável Total
Produto Unidade. Rateio Unidade Unitário. Unitário
A 40,00 12,00 480,00 90,00 570,00
B 30,00 12,00 360,00 130,00 490,00
C 50,00 12,00 600,00 110,00 710,00
Pode-se também usar outra forma para fazer o rateio dos custos fixos,
estabelecendo-se uma relação entre o total do custo fixo a ser distribuído e o total da
base de rateio a ser utilizada (neste caso o valor total da mão de obra direta).
Isto quer dizer que para cada R$ 1,00 de mão de obra direta que o produto
consume deve receber R$ 8,1081 de custos fixos, sendo assim temos:
Conclusões:
2ª)Pelo sistema de custeio por absorção podemos notar que o valor do custo
unitário de cada produto muda em função da simples alteração do sistema de rateio
dos custos fixos. Esta mudança é tão significativa em muitos casos, podendo
transformar um produto rentável em um não rentável, ou vice-versa. No exemplo
utilizado, podemos perceber que o produto B é o que tem menor custo, quando os
custos fixos foram rateados utilizando-se como base a matéria-prima, porém é o de
maior custo nos demais casos.
600.000,00
Rateio dos custos fixos = ----------------- = 750,00 por unidade
800
2.2)Valor da matéria-prima
Tipo Quan- Matéria-prima % de Custos Fixos Custo Custo
de tidade Por Total part. Total Por Var. Total
Prod Prod. un. s/total Un. Unit. p/un
A 200 40,00 8.000,00 23,529% 141.174,00 705,87 90,00 705,87
B 200 30,00 6.000,00 17,647% 105.882,00 529,41 130,00 659,41
C 400 50,00 20.000,00 58,824% 352.944,00 882,36 110,00 992,36
Total 34.000,00 100,00% 600.000,00
Conclusões:
1ª)Qualquer mudança nas quantidades produzidas, ao se adotar o sistema de
custeio por absorção, acabará afetando o custo final dos produtos;
2ª)Com a redução da produção de um tipo de produto, independentemente do
método de rateio dos custos fixos, pelo sistema de custeio por absorção, ocorrerá
um aumento de custo em todos os produtos, mesmo daqueles que não sofreram
alteração;
3ª)No sistema de custeio direto a variação no volume de produção não afeta o
custo individual do produto, pois os custos fixos são sempre considerados como
despesa do exercício, independentemente do volume de produção;
4ª)Podemos perceber que com a redução do volume de produção do produto
tipo A, este passou a absorver um percentual menor de custo fixo,
conseqüentemente, aumentando a participação dos demais produtos. Isto pode
ocasionar a interpretação de que os demais produtos ficaram mais caros, o que na
realidade não ocorreu;
5ª)Finalmente, podemos concluir que ao utilizarmos o sistema de custeio por
absorção deveremos tomar muito cuidado com as bases e critérios de rateios
utilizados, pois se não forem bem usados eles poderão levar a respostas com
grandes distorções. Distorções estas que poderão levar-nos a tomar medidas
incorretas.
10.1 CONCEITO
Observação:
Quando analisamos a margem de contribuição, não determinamos o "lucro" por
produto, mas sim Margem de Contribuição; os Custos Fixos são deduzidos da soma
de todas as Margens de Contribuição, já que de fato não pertencem a este ou
àquele produto, e sim ao global.
Produto A B C D
Quantidade produzida 24 10 12 4
Porém, sempre vai surgir algum tipo de fator limitante. Muitas vezes este fator
não altera a ordem estabelecida anteriormente, mas o seu surgimento poderá fazer
com que ocorra alteração na ordem encontrada. Alteração esta, que poderá
representar a inversão total de rentabilidade dos produtos, passando os mais
lucrativos a serem os menos lucrativos e, os com menor lucro passarem a serem os
de maior lucro.
Consideremos que como fator limitante o número de horas-máquina existente
na empresa e que para produzir uma unidade de cada tipo de produto é necessário
a quantidade de horas-máquina estabelecidas no quadro a seguir:
Produtos A B C D
Total de horas-máquina 600 600 600 600
Horas-máq.necess.p/cada unid.de cada prod. 5 20 8 25
Nº produtos possíveis de serem fabricados 120 30 75 24
Margem de contribuição unitária por produto 70,00 120,00 110,00 250,00
Margem de contribuição total 8.400,00 3.600,00 8.250,00 6.000,00
Produtos A B C D
Margem de contribuição unitária por produto 70,00 120,00 110,00 250,00
Horas-máq.necess.p/cada unid.de cada prod. 5 20 8 25
Margem de contrib.unitária por fator limitante 14,00 6,00 13,75 10,00
Classificação MC total por Hora-máq. 1º 4º 2º 3º
Produtos A B C D Total
Demanda existente 20 80 50 30 180
Horas-máq.necess.p/cada unidade. 5 20 8 25 xxxxx
Horas-máquina para toda a demanda 100 1.600 400 750 2.850
Classificação MC total por Hora-máq. 1º 4º 2º 3º xxxxxx
Horas-máq.utilizadas / disponíveis 100 - 400 100 600
Quantidade de produtos fabricados 20 - 50 4 74
Margem de contribuição unitária 70,00 120,00 110,00 250,00 xxxxxx
Margem de contribuição total 1.400,00 - 5.500,00 1.000,00 7.900,00
Produtos A B C D
Total de rolamentos 120 120 120 120
Rolamentos necess.p/cada un.de cada prod. 2 6 4 3
Nº produtos possíveis de serem fabricados 60 20 30 40
Margem de contribuição unitária por produto 70,00 120,00 110,00 250,00
Margem de contribuição total 4.200,00 2.400,00 3.300,00 10.000,00
Neste caso o produto de maior margem de contribuição total pelo fator limitante
é o D, conseqüentemente, seria ele o escolhido para ser produzido, não havendo
mais nenhum fator limitante.
Produtos A B C D Total
Demanda existente 20 80 50 30 180
Rolamentos para cada unidade. 2 6 4 3 xxxxx
Rolamentos para toda a demanda 40 480 200 90 810
Classificação MC total por rolamento. 2º 4º 3º 1º xxxxxx
Rolamentos utilizados / disponíveis 30 - - 90 120
Quantidade de produtos fabricados 15 - - 30 45
Margem de contribuição unitária 70,00 120,00 110,00 250,00 xxxxxx
Margem de contribuição total 1.050,00 - - 7.500,00 8.550,00
Antes de definirmos o que seja custeio padrão, torna-se necessário repetir algo
do que já foi dito a respeito de custo, para que se estabeleça o princípio, o
fundamento e o objetivo.
Custo é o consumo de valores na obtenção de bens. O seu controle, e o estudo
de suas causas e efeitos que possam apresentar, possibilitam uma melhor
administração dos meios de produção, podendo-se, com conhecimento de causa,
corrigir as deficiências do processo adotado.
Até aqui havíamos estudado o custo em base de fenômenos ocorridos, a
acumulação dos valores consumidos na obtenção do produto, o custo histórico.
Dificilmente, no entanto, apura-se o custo histórico no momento em que o produto é
terminado, mas sempre algum tempo depois e, até que se determine o custo, ignora-
se o grau de eficiência de fabricação ou por quanto poderá ser vendido o produto
com uma margem razoável de lucro. E se o mercado não comportar o preço
razoável?
O Custo Histórico registra fenômenos de uma época ou período de produção e,
por isso mesmo, nem sempre pode servir de orientação para o futuro, mesmo que se
compare diversos períodos passados, pois a peculiaridade de um determinado
período não se repete, obrigatoriamente em outro. Essas e outras considerações
são sistemas adicionais de custos numa programática que melhor assegure a
rentabilidade dos investimentos. Não basta, pois, conhecer quanto custou aquilo que
se produz. É necessário sabê-lo antes de se produzir ou mesmo antes de investir
para produzir, é certo que se adote medidas corretivas, mas certo ainda são as
medidas preventivas.
11.1 CONCEITO
Por outro lado, custos predeterminados que representam apenas uma média
de custos passados, ou uma opinião envolvendo um estudo científico das
operações, devem ser geralmente chamados de "custos estimados".
Os custos-padrão representam, portanto um estudo cuidadosamente planejado
do método de fazer o produto ou de prestar o serviço.
O custo-padrão também chamado "standard" - uma técnica administrativa das
mais modernas e eficazes - apoiasse no princípio fundamental da administração por
exceção ou administração do excepcional. O "padrão" é um custo planejado que
permite, através da comparação com o custo real, a determinação das variações de
custo para mais ou para menos, permitindo, mediante a análise dessas variações,
avaliar a eficiência da empresa. Ele serve, portanto, para administrar a empresa
através do controle dos custos reais pela sua comparação com os custos planejados
(padrão eficiente), podendo a diferença indicar eficiência ou ineficiência.
O sistema de custos-padrão é um recurso de valor incalculável por sua análise
automática de variâncias e exonomias que proporciona a avaliação de estoque e
produção ao "padrão” - dispensando, a acumulação de custos detalhada para todas
as ordens que atravessam a fábrica. Os custos-padrão são um meio rápido para
fazer uma estimativa de custo para os preços de novos produtos e o sistema fornece
uma base conveniente para o planejamento e previsão.
O uso de custos-padrão e variâncias, em conjunto com o conhecimento íntimo
dos processos industriais e consciência dos problemas de fabricação fornecerá ao
executivo uma excelente ferramenta de controle.
Este diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo
período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em
conta as deficiências subitamente existentes em termos de qualidade de materiais,
mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia etc. É um valor que a empresa
considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.
11.3 OBJETIVOS
Com a existência dos padrões estabelecidos numa empresa, este sistema poderá
ser usado para determinar o valor do inventário, oferecendo facilidade funcional, em
virtude de ser um só custo unitário, por peça ou produto. Dessa forma, não será
necessário conhecer o preço unitário quer seja de cada lote, peça ou ordem de
fabricação, tão pouco conhecer quantas peças em inventário serão utilizadas para
uma ou outra ordem de fabricação ou lote.
11.4 CARACTERÍSTICAS
11.5 COMPONENTES
Os componentes que fazem parte do custo padrão são: materiais, mão de obra e
despesas indiretas de fabricação.
Como nos materiais, dois fenômenos podem alterar para mais ou menos no
custo de mão de obra: a resultante de mais ou menos tempo que o previsto e o
custo unitário maior ou menor; o primeiro depende da eficiência, e o segundo resulta
de uma série de fenômenos que ocorrem no mercado de trabalho.
Toda variação entre o custo-padrão e o histórico, em termos relativos, denuncia
irregularidades: erros de cálculos no padrão ou no histórico; ineficiência na
produção; tempo improdutivo incontrolável; etc.
11.6 VANTAGENS
i)Desfalques.
Composição Rendimento
Variação Total
Custos fixos atribuíveis ao período (60.000 x 2,00) 120.000,00
Custos fixos padrão recuperados pela prod.(50.000x2,00) 100.000,00
---------------
Variação Total R$ - 20.000,00
Variação Total
Custo padrão estabelecido R$ 120.000,00
Custo real do período R$ 150.000,00
--------------
Variação Total R$ - 30.000,00
Variação Total
Eficiência estabelecida no padrão (1.000 x R$ 4,00) = R$ 4.000,00
Eficiência real obtida (1.000 x R$ 5,00) = R$ 5.000,00
--------------
Variação Total R$ - 1.000,00
12.1 ORIGEM
Em 1971, foi publicado nos Estados Unidos o livro Activity Costing and Input-
Output Accounting. Ao que tudo indica, foi esse o primeiro trabalho publicado a
respeito do sistema de custeio baseado em atividades. A época, entretanto, não
parecia propícia à proliferação de novidades contábeis. Mesmo que houvesse
interesse nessas novidades, as limitações da informática da época ( ferramenta de
suma importância para a coleta e análise dos dados requeridos pelo custeio por
atividade), teriam apresentado sérios obstáculos à imediata aplicação prática das
novas idéias.
Assim, essas idéias hibernaram durante a década de 70, só voltando a
germinar, com redobrado vigor, na década seguinte em um ambiente no qual a
insatisfação com os métodos de custeio tradicionais atingia o seu ponto de
saturação, ao mesmo tempo que ganhava impulso a difusão da informática aplicada
às atividades administrativas.
No início dos anos 80, o custeio por atividade passou a ser citado com mais
freqüência em publicações especializadas e as primeiras aplicações práticas do
sistema foram tentadas em algumas grandes empresas norte americanas orientadas
por consultores inovadores.
A despeito disso, alguns autores proeminentes na área da contabilidade de
custos entendem que aquilo que é hoje conhecido como sistema ABC de custeio foi
inaugurado a partir da publicação, em 1985, pela Harvard Busuness Review, de um
artigo intitulado “A Fábrica Oculta”, de autoria de J. Miller e T. Vollmann.
Embora pareça inadequado definir uma data ou um episódio como marco inicial
do sistema ABC, é forçoso reconhecer que algumas alterações importantes
processaram-se no ambiente econômico entre os anos 70 e 80, determinando o fim
da hibernação do sistema ABC e estimulando a sua divulgação.
Em função das inovações no ambiente empresarial e com base nos estudos
que se desenvolveram a respeito da urgência de novas técnicas de produção e
custeio, as empresas passaram a ser vistas como uma rede de processos, e não
apenas como um sistema hierarquizado de departamentos.
Assim, começou a progredir a idéia hoje dominante de que tanto a alocação
dos custos indiretos com base no nível aplicado de mão de obra direta como
controle de custos baseado em uma rígida estrutura departamental constituem
formas superadas de custeio e de controle de custos e que o sistema ABC
preenche satisfatoriamente esta lacuna deixada pelos sistemas tradicionais de
custeio.
117
12.3 OBJETIVOS
12.5 CARACTERÍSTICAS
O custeio ABC apresenta várias etapas, sendo que não é nosso aqui não é
descrever todas as etapas, mas sim apresentar de forma sintética as principais
etapas que compõem o sistema ABC.
As principais etapas que devem ser seguidas pelo custeio ABC são as
seguintes:
1ª) Mapeamento das atividades: (identificação das atividades e seus
respectivos custos).2ª) Alocação dos custos às atividades/processos: (alocação do
custo departamental ao custo da atividade ou do processo produtivo).3ª)
Identificação dos direcionadores de custos (cost drive).
4ª) Divisão do custo da atividade pelo direcionador de custos.5ª) Redistribuição
dos custos das atividades indiretas até as diretas.6ª) Cálculo dos custos dos
produtos/serviços.
Na figura a seguir é possível observar a seqüência lógica que o sistema ABC
deve seguir para alocar os custos e recursos aos produtos produzidos.
Atividades
consomem Produtos
custos Direciona- consomem Direciona-
CUSTOS/ dores PRODUTOS/
dores ATIVIDADES/ atividades
RECURSOS de custos SERVIÇOS
de custos PROCESSOS
Custeio do Primários Custeio do secundários
processo produto
Como pode-se observar na figura, o sistema ABC não tem como princípio
calcular o custo do produto, mas sim calcular o custo das atividades, pois são elas
que consomem os recursos e os respectivos custos. O custo do produto só é
possível ser calculado após o cálculo das atividades que ele consome, pois o
princípio do sistema ABC é que as atividades consomem recursos (custos) e os
produtos utilizam atividades. Sendo assim, os produtos devem receber o custos
correspondente ao nível de uso de cada atividade necessária para a sua produção.
12.7 OBJETIVOS
12.8 VANTAGENS
2- Permite uma melhoria nas decisões gerenciais pois deixa-se de ter produtos
“sub-custeados” ou “supercusteados” permitindo-se a transparência exigida na
tomada de decisão empresarial.
12- Possibilita uma alocação mais precisa dos custos indiretos e por
conseqüência apura com maior precisão o custo de cada produto;
12.9 DESVANTAGENS
5 – O ABC em sua forma mais detalhada pode não ser aplicável na prática, em
virtude de exigir um número excessivo de informações gerenciais que podem
inviabilizar sua aplicação. Custo maior que o benefício.
6-Rastreamento 7-Rateio
8 - CUSTO INDUSTRIAL
A B C
9 - ESTOQUES
A B C
1- Custos industriais, tanto dos centros produtivos como dos centros auxiliares;
2- São gastos que não possuem relação direta com a fabricação dos produtos,
são gastos efetuados pelos centros administrativos;
3- Valor obtido na venda dos produtos. Receita com a venda dos bens
fabricados pela empresa;
4 - Custos que são apropriados diretamente aos produtos, por ser possível a
sua mensuração de forma objetiva e direta a cada um dos produtos. Não necessitam
de rastreamento e nem de rateios para a sua apropriação (matéria-prima,
componentes, mão de obra direta).
5 - Custos que incorrem dentro do processo de produção, mas que, para serem
apropriados aos produtos necessitam serem distribuídos através de rastreamento
das atividades ou através de rateio (materiais indiretos, mão de obra indireta,
despesas gerais de fabricação). Os custos indiretos (na maioria deles fixos) são
separados em dois grupos: a) os que podem ser distribuídos aos produtos através
de rastreadores de custos; b) os demais custos indiretos que não se enquadram na
situação anterior e que para serem distribuídos aos produtos é necessário recorrer a
alguma base de rateio.
6 - Forma utilizada para a transferência da maior parte dos custos indiretos aos
produtos. O rastreamento compreende em buscar um fator que represente o motivo
causador do custo e que tem uma relação direta entre a atividade executada e os
produtos fabricados, possibilitando com isso, atribuir aos produtos o valor de custo
compatível com o nível de uso de cada atividade.
7) Os custos indiretos que não for possível identificar nenhum rastreador de
custos, são distribuídos aos produtos utilizando-se bases de rateio (critério de
distribuição utilizado no custeio por absorção)
8)Custo total de fabricação dos produtos, composto pelos custos diretos e
indiretos de produção.
9- Estoque de produtos (prontos e em elaboração), quando for utilizado o
sistema de Custeio Baseado em Atividades;
10- Valor do custo das unidades dos produtos vendidos, quando os mesmos
forem avaliados pelo Custeio Baseado em Atividades;
11- Confronto entre as Receitas de vendas menos o somatório do custo dos
produtos vendidos com os demais e as despesas do exercício.
A B C são os produtos
Observação: o sistema de Custeio Baseado em Atividades não tem uma
preocupação grande em separar os custos de despesas. No entanto, caso a
empresa queira utiliza-lo para calcular o custo dos produtos para fins contábeis
deverá fazer a separação entre os custos e as despesas, sendo que, todos os
custos, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis devem compor o custo do
produto. Já as despesas devem ser lançadas diretamente contra a conta de
resultado do período.
8.500,00
Custo para cada funcionário = ------------- = 50,00 por funcionário
170
A teoria das restrições teve início na década de 70, através do físico israelense
Eliyahu Goldratt quando se envolveu com os problemas da logística de produção
elaborando um método de administração totalmente novo.
O método elaborado foi bem sucedido, permitindo um enorme aumento na
produção sem aumentar as despesas operacionais fazendo com que outras
empresas se interessassem em aprender a técnica. Ao invés de dar as soluções
prontas, decidiu ensinar as pessoas o raciocínio lógico que usava para resolver os
problemas.
4-Materiais 5-Todos os
Diretos Demais Custos
6 - CUSTO INDUSTRIAL
A B C
7 - ESTOQUES
A B C
8 -CUSTO DOS
A B C
1- Custos industriais, tanto dos centros produtivos como dos centros auxiliares;
2- São gastos que não possuem relação direta com a fabricação dos produtos,
são gastos efetuados pelos centros administrativos;
3- Valor obtido na venda dos produtos. Receita com a venda dos bens
fabricados pela empresa;
4– Materiais diretos que vão compor o produto final. São materiais que têm seu
consumo regulado pelo volume de produção. Como exemplo podemos citar: matéria-
prima, componentes, embalagem.
5– Todos os demais custos necessários para a produção dos produtos que não
fazem parte dos materiais diretos. Como exemplo cita-se: mão de obra direta,
aluguel, depreciação, energia elétrica, etc.
6- Custo do produto pelo custeio TOC, composto apenas dos materiais diretos;
7- Estoque de produtos (prontos e em elaboração), quando for utilizado o
sistema de custeio TOC;
8- Valor do custo das unidades dos produtos vendidos, quando os mesmos
forem avaliados pelo custeio TOC;
9- Confronto entre as Receitas de vendas menos o somatório do custo dos
produtos vendidos com os demais e as despesas do exercício.
A B C são os produtos
Observação: por este sistema de custeio (custeio TOC) apenas os custos com
materiais diretos fazem parte do custo dos produtos. Os demais custos são
considerados como despesas do exercício.
13.4.1 SISTEMA
13.4.2 RESTRIÇÕES
13.4.3 NÃO-RESTRIÇÃO
13.4.4 GARGALO
13.4.5 TAMBOR-PULMÃO-CORDA
LL=G – DO
Onde:
LL = Lucro líquido da empresa
G = Ganho total da empresa
DO = Despesa operacional total da empresa
RSI = LL / I
Onde:
RSI = Retorno sobre o investimento
LL = Lucro líquido da empresa
I = Investimento
13.6.1 GANHO
GU = PV – CTV
Onde:
GU = Ganho unitário do produto
PV = Preço de venda unitário do produto
CTV = Custo totalmente variável
GTP = GU x Q
Onde:
GTP = ganho total do produto
Q = quantidade de vendida do período
Ganho total da empresa = Σ GTP
13.6.2 INVENTÁRIO
Caso siga com sucesso os cinco passos e, especialmente, não permita que a
inércia se instale, a organização pode superar uma restrição após outra e continuar
avançando. Esta teoria parece excelente; mas, como realmente funciona?
Vejamos abaixo os passos:
produção não seja interrompido, pois cada minuto perdido no recurso crítico é
perdido por todo o sistema.
Esse passo compreende buscar a capacidade oculta do gargalo. Isso pode ser
conseguido através no controle para que o gargalo não trabalhe peças defeituosas,
que a máquina não fique parada na troca de turno, que a máquina permaneça o
mínimo possível parada na troca de programa (estabelecer estratégias para as
trocas de programa), estabelecer horários extras para essa máquina.
Vamos supor que após serem tomadas algumas medidas de exploração do
recurso gargalo, o fluxo de produção apresenta o seguinte quadro:
Passo 5. Se uma restrição for elevada, volte ao passo 1. Não deixe que a
inércia seja a maior restrição do sistema.
A quinta e última etapa do processo de focalização de cinco etapas consiste
em evitar que a inércia interrompa o processo de aprimoramento contínuo, ou seja,
ao ser superada uma restrição fará com que surja uma outra restrição e com isso
deve-se voltar novamente para o passo 1.
Em muitos casos, durante o processo de exploração e subordinação, são
desenvolvidas algumas regras de trabalho. Quando a restrição é elevada e,
portanto, mudada, deve-se voltar e examinar estas regras. Caso contrário, elas
serão agora uma restrição de política.
As restrições de políticas ocorrem quando uma companhia mantém as mesmas
políticas enquanto o mundo muda. São regras utilizadas por muito tempo que, na
época que foram elaboradas, faziam perfeito sentido. Embora os motivos que os
originaram já não existam mais; estas regras e procedimentos ainda existem.
básicos de acordo com o pressuposto que toda a linha de produção possui gargalos
e sempre haverá num dado momento.
7. O lote de transferência não pode e muitas vezes não deve ser igual ao
lote de processamento:
Para explicar esta situação, primeiro é importante definir o que é “lote de
processamento e “lote de transferência”.
O lote de processamento tem a ver com o tamanho de lote que vai ser
processado totalmente em determinado recurso, antes que este seja repreparado
para o processamento de outro item; e o lote de transferência corresponde ao
tamanho do lote que vai sendo transferido para uma próxima operação.
Na TOC os lotes de processamento e de transferência não precisam ser iguais,
isto permite dividir os lotes e reduzir o tempo de passagem dos produtos pela
fábrica, situações que não acontece com outros sistemas tradicionais de
Como todo sistema de custos, a TOC não apresenta apenas vantagens, mas
também apresenta algumas desvantagens, entre elas podemos citar as seguintes:
14.2 PRECIFICAÇÃO
14.2.2.3 Competitividade
Para que uma empresa seja competitiva e ao mesmo tempo lucrativa, ela deve
conhecer muita bem sua estrutura de custos e a de seus concorrentes, bem como
dominar a forma de cálculo dos custos e preços.
O conhecimento dos próprios custos e despesas, além do método de
formação de preços, auxilia o entendimento dos custos da concorrência e da
estratégia competitiva, ficando a empresa mais bem aparelhada para desenvolver
sua própria estratégia de preços e política mercadológica, tornando-se assim muito
mais competitiva (BERNARDI, 1998, p. 249).
Quando vários concorrentes oferecem basicamente o mesmo produto, os
clientes geralmente fazem seleção em função dos preços. Nesse caso, os
vendedores muitas vezes definem preços semelhantes, pois cobrar mais poderia
fazer com que os clientes comprassem da concorrência.
Em outros casos, os profissionais da área cobram um preço diferente de seus
concorrentes. Numa situação de licitação competitiva, os profissionais procuram
definir o preço mais baixo. No entanto, se a organização quer que seus produtos
tenham uma imagem de prestígio ou de melhor rentabilidade, ela define preços mais
altos do que seus concorrentes comuns e buscam compensar essa diferença a
maior oferecendo outras vantagens ao cliente.
Os objetivos de participação no mercado têm as mesmas limitações que os
objetivos de sobrevivência. Por exemplo, um preço alto associado à alta qualidade
poderia dar à organização uma pequena participação de mercado, mas um
segmento extremamente lucrativo do mercado total. Em geral, porém, há uma
ligação entre participação de mercado e lucros.
14.2.2.4 Sobrevivência
Em situações normais, toda a empresa deseja definir preços que sejam
suficientes para, além de cobrir todos os seus custos e despesas, trazer também
uma margem de lucro. Porém, existem situações em que o mercado não apresenta
condições favoráveis para estabelecer preços com margem de lucro sem que ocorra
uma redução no volume de venda. Nessas condições, muitas empresas preferem
manter os níveis de atividades, mesmo que, para isso, seja necessário reduzir os
preços a níveis que só cubram os custos e despesas, visando à sua sobrevivência.
Os objetivos de sobrevivência incluem definir preço igual ao custo total ou
abaixo dele, a fim de atrair clientes, vendendo, ao mesmo tempo, o suficiente para
cobrir os custos variáveis. As organizações forçadas a usar tais táticas também
procuram maneiras de melhorar as condições, de forma a, em um futuro breve, não
ficar mais limitadas a objetivos de sobrevivência. Elas podem estimular a demanda
por meio de propaganda ou de melhorias no produto, ou podem cortar os custos até
que o nível baixo de preços torna-se lucrativo (CHURHILLl & PERTTER, 2000,
p.339).
Preços sem lucro ou com pequena margem de prejuízo podem ser aceitos para
manter a sobrevivência da empresa em momentos de crise, porém seu uso deve ser
por períodos curtos, pois a manutenção dessa estratégia por períodos longos poderá
levar a empresa à falência.
para os bens e serviços que ele mesmo oferece; 2) quando o governo estabelece
preços máximos para bens e serviços oferecidos pela iniciativa privada, seja pelo
fato de a iniciativa privada explorar atividades essenciais ou que dependam de
concessão pública. Sendo assim, nas empresas com fins lucrativos, esse objetivo
não tem tanta presença, pois nessas empresas o objetivo do lucro tem sobressaído
aos demais objetivos.
O modo como são definidos os preços dos produtos de uma organização varia
de acordo com os objetivos organizacionais e com a natureza do produto e dos
mercados-alvo que ele pretende servir.
Certamente, muitas organizações podem não seguir uma abordagem reflexiva
e analítica para definir preços, mas sim se guiarem simplesmente pela intuição ou
pela atitude dos concorrentes.
Embora esse processo pareça direto, as decisões específicas são complexas,
uma vez que muitas variáveis afetam o sucesso de uma estratégia de precificação.
Segundo Churchill & Petter (2000), para alcançar os objetivos da empresa, ela
deve seguir um processo lógico para a decisão do preço, conforme o modelo a
seguir.
Técnicas
de Preços Definição Exemplo
Preço de O preço do vendedor é para o “FOB fábrica” significa que o
FOB origem produto no ponto de embarque, direito de propriedade é
onde o direito de propriedade transferido na fábrica onde o
passa do vendedor para o produto foi feito.
comprador.
Preço O preço do vendedor inclui “FOB destino” significa que o
uniforme na transporte, e o direito de direito de propriedade é
entrega propriedade é transferido quando transferido no endereço onde o
o comprador recebe os bens. comprador irá receber os bens.
Preço de Tipo de preço uniforme na Empresa que cobra a mesma
zona única entrega em que os compradores taxa de transporte para seus
pagam o mesmo preço, incluindo produtos em todo o Brasil.
a entrega.
Preço de Tipo de preço uniforme na A empresa pode dividir a
zonas entrega em que os compradores localização dos clientes em zona
múltiplas em diferentes zonas pagam A (estados próximos à empresa)
preços de entrega diferentes. e zona B (estados mais
afastados). Para alguns itens, os
compradores da zona B podem
ter de pagar uma taxa de entrega
mais alta.
FOB com Tipo de preço uniforme na “FOB fábrica – frete permitido”
frete entrega em que o vendedor significa que o comprador cuida
permitido permite que o comprador deduza do transporte, e o vendedor arca
os custos de transporte do preço com o custo.
de venda do produto.
Preço por Tipo de preço uniforme na Um laboratório farmacêutico pode
ponto-base entrega em que o vendedor cobra cobrar pelo transporte a partir de
o preço de venda mais o custo da seu ponto-base em Cubatão, por
entrega a partir de um ponto-base exemplo.
onde o produto é produzido.
L = RT – CT
L = PV . Q – (CDV. Q + CDF)
L = Q . (PV – CDV) – CDF
L = Q . (PV - Σpi . qi) -CDF
Custo e Despesa Fixos
Quantidade do Fator de Produção/Comercialização
Preço do Fator de Produção
Preço de Venda
Volume Vendido
Lucro = MC (Margem de Contribuição) - CDF
Segundo Cogan (1999), o preço de venda deve ser determinado com base no
mercado e nos seus custos, pois
Como já é bastante comentado e do conhecimento geral, os preços
historicamente foram formados adicionando-se o lucro aos custos, ou como no atual
paradigma num mundo que cada vez mais caminha para uma competição perfeita, o
preço é determinado pelo mercado. Portanto, essas duas considerações básicas
convivem ainda (p.125).
- os custos envolvidos;
- as decisões da concorrência;
- perspectivas de mercado.
4)Através deste método é possível saber qual deve ser o preço de venda dos
produtos para absorver o total dos custos fixos e variáveis da empresa, bem como
obter a parcela de lucro desejada, utilizando-se da estrutura empresarial
atual(custos, despesas, capacidade produtiva, demanda, etc.).
5)Se o misto é o método mais aconselhável, este não existirá se não houver
primeiro o método orientado pelo custo.
Nesta primeira parte buscamos determinar o custo total do produto. Custo este
composto dos gastos totais de produção (diretos e indiretos), da parcela de
despesas administrativas e comerciais fixas e o montante individual de despesas
variáveis de comercialização.
2)Centros Auxiliares: centros, que como o próprio nome diz, estão na estrutura
produtiva com fins de auxiliar os centros produtivos. Sendo que, por eles o produto
não passa, conseqüentemente, nesses centros não é processada nenhuma
operação no produto.
3º)Rateio dos custos dos centros auxiliares aos centros produtivos: Uma
vez, que os centros auxiliares existem para dar sustentação aos centros produtivos,
devem então, depois de apurado o custo de cada centro de custos, seja ele
produtivo, auxiliar ou administrativo, efetuar o rateio dos custos totais de cada centro
auxiliar aos centros produtivos. Aqui, novamente, deverá ser utilizado, para a
distribuição desses custos, a base de rateio que mais se adegue.
11º)Determinação do Mark-up
Existem dois tipos de Mark-up: o multiplicador, onde o preço de venda é obtido
através da multiplicação do mark-up multiplicador pelo custo total do produto (gasto
total para produzir e vender sem considerar os gastos que variam em função do
valor preço de venda); o divisor, onde o preço de venda é obtido através da divisão
do custo total do produto pelo mark-up divisor. Os dois são calculados de forma
semelhante, sendo que ambos podem ser calculados para preço de venda final e
preço de venda em condições de dar um desconto pré-determinado
antecipadamente.
É o fator que determina o preço de venda líquido a ser cobrado para obter o
lucro desejado, não podendo ser aplicado nenhum desconto sobre o mesmo, sob
pena de não obter o lucro definido.
1
MK M s/D =
1 - %DVC - LLaT
1
MK M s/D = = 2,0404
1 - 0,3125 - 0,1974
1
MK M s/D
MK M c/D = 1 - %DVC - LLaT OU
1 - %DD 1 - % DD
1
1 - 0,3125 - 0,1974 2,0404
MK M c/D = = = 2,7205
1 - %DD 0 ,75
PRODUTO A B
MATERIAIS DIRETOS
- Aço SAE 6048 20 kg 25 kg
- Rolamento tipo X 2 un 1 un
- Rolamento tipo Y 1 un 3 un
- Carcaça Fundida tipo A 1 un -
- Carcaça Fundida tipo B - 1 un
SERVIÇOS EXTERNOS
- Tratamento Térmico 3,00 h 4,00 h
1)Centros de Custos
Através da departamentalização a empresa é dividida em vários centros de
custos, sendo eles agrupados em três grandes grupos: auxiliares, produtivos e
administrativos.
A quantidade de centros de custos depende muito da variedade de atividades
que a empresa executa. O importante que atividades com custos diferentes (custo
hora) devem ser alocadas em centros de custos diferentes. Para facilitar a
compreensão e o desenvolvimento do exemplo prático, o número de centros de
custos a ser utilizado será bastante reduzido, porém isso não vai prejudicar o
entendimento, pois o importante é demonstrar como funciona e não exemplificar
todos os tipos de centros de custos.
- Almoxarifado (AX)
- Manutenção Industrial (MI)
- Corte (CO)
- Tornos (TO)
- Usinagem (US)
- Montagem (MO)
3.1) Diretos
3.1.1)Salários
CENTRO DE CUSTO AG AC AX MI CO TO US MO
Salários por centro de custo 9.600,00 5.100,00 1.950,00 4.320,00 20.250,00 31.980,00 22.440,00 15.120,00
3.2) Indiretos
3.2.1)Honorários da Direção
Valor dos honorários mensais R$ 1.500,00
8) Preço de Venda
A empresa quer saber os preços, dos dois, produtos nas seguintes condições:
8.3) À vista, sem IPI, em condições de dar um desconto de 25% e obter o lucro
estabelecido;
RESOLUÇÃO DO CASO
A empresa possui como custos diretos dos produtos os materiais diretos, mão
de obra direta e os serviços externos. Os demais gastos de produção são
considerados custos indiretos.
CUSTOS TRANSFERIDOS DOS CENTROS AUXILIARES PARA OUTROS CENTROS DE CUSTOS QUE USARAM ATIVIDADES DOS CENTROS AUXILIARES
CENTROS DE CUSTOS Nº TOTAL CENTROS ADMINISTRATIVOS CENTROS AUXILIARES CENTROS PRODUTIVOS
BR GERAL AG AC TOTAL AX MI TOTAL CO TO US MO TOTAL
Valor a ser transferido do AX - 6.372,63 - 6.372,63 -6.372,63
Valor recebido do C/C => AX 5 6.372,63 121,72 162,50 284,22 405,94 405,94 2.191,54 1.786,25 365,15 1.339,53 5.682,47
Valor após transf.custos AX 282.120,14 29.032,67 26.114,83 55.147,50 12.826,61 -12.826,61 50.884,66 75.283,03 52.207,19 35.771,15 214.146,03
Valor a ser transferido do MI -12.826,61 -12.826,61
Valor recebido do C/C => MI 6 12.826,61 513,08 1.026,13 1.539,19 4.104,52 3.078,39 2.565,32 1.539,19 11.287,42
Valor após transf.custos MI 282.120,14 29.545,73 27.140,96 56.686,69 55.989,18 78.361,42 54.772,51 37.310,34 225.433,45
Total de Gastos Transferidos -19.199,24 -6.372,63 -12.826,61 -19.199,24
Total de Gastos Recebidos 19.199,24 634,78 1.188,63 1.823,41 405,94 405,94 6.296,06 4.864,64 2.930,47 2.878,72 16.969,89
Total de Gastos após Rateio 282.120,14 29.545,73 27.140,96 56.686,69 54.989,18 78.361,42 54.772,51 37.310,34 225.433.45
CÁLCULO DO CUSTO HORA PRODUTIVA EM CADA CENTRO DE CUSTO PRODUTIVO E DO % DE PARTIC. DA DESP.ADM. EM RELAÇÃO AO CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO
CENTROS DE CUSTOS Nº TOTAL CENTROS ADMINISTRATIVOS CENTROS AUXILIARES CENTROS PRODUTIVOS
BR GERAL AG AC TOTAL AX MI TOTAL CO TO US MO TOTAL
Total de Gastos após Rateio 282.120,14 29.545,73 27.140,96 56.686,69 54.989,18 78.361,42 54.772,51 37.310,34 225.433.45
Nº de Horas Produtivas 10 37.050 h 5.800 h 13.200 h 9.550 h 8.500 h
Custo por Hora Produtiva 9,48 5,94 5,74 4,39
% das despesas administrativas em relação ao custo de produção 56.686,69 ========================== 25,15% ============================= 225.433.45
56.686,69 x 100
% de Participação = ------------------------- = 25,15 %
225.433,45
% comparativo % estabelecido
Lucro antes dos tributos 100% X
Tributo 30% 30%
Lucro líquido após tributos 70% 15%
%LLdT
%LLaT = , onde
1 - % CS - % IRPJ
Observação:
Os valores correspondentes aos percentuais devem ser informados sempre em
forma centesimal, ou seja, o percentual estabelecido dividido por 100. Ex.:
percentual de 30% de imposto de renda, informa-se 0,30, que corresponde a 30/100.
0,15 0 ,15
%LLaT = = = 0,1974
1 - 0,09 - 0,15 0 ,76
11º)Determinação do Mark-up
1
MK M s/D =
1 - %DVC - LLaT
1
MK M s/D = = 2 ,0404
1 - 0,3125 - 0,1974
1
MK M s/D =
1 - %DVC - LLaT
1
MK M s/D = = 2 ,2217
1 - 0,3525 - 0,1974
1
1 - 0,3125 - 0,1974 2,0404
MK M c/D = = = 2,7205
1 - %DD 0 ,75
1
MK M s/D
MK M c/D = 1 - %DVC - LLaT OU
1 - %DD 1 - % DD
1
1 - 0,3525 - 0,1974 2,2217
MK M c/D = = = 2,6138
1 - %DD 0 ,85
PRODUTO A B A B
TIPO DE MARK-UP DIVISOR MULTIPLICADOR
Custo total para Preço de Venda 617,32 783,29 617,32 783,29
Mark-up 0,4901 2,0404
Preço de Venda sem IPI 1.259,58 1.598,22 1.259,58 1.598,22
IPI s/Preco de venda 10% 125,96 159,82 125,96 159,82
Preço de Venda com IPI 1.385,54 1.758,04 1.385,54 1.758,04
PRODUTO A B A B
TIPO DE MARK-UP DIVISOR MULTIPLICADOR
Custo total para Preço de Venda 617,32 783,29 617,32 783,29
Mark-up 0,4501 2,2217
Preço de Venda sem IPI 1.371,52 1.740,25 1.371,52 1.740,25
IPI s/Preco de venda 10% 137,15 174,02 137,15 174,02
Preço de Venda com IPI 1.509,67 1.914,27 1.508,67 1.914,27
PRODUTO A B A B
TIPO DE MARK-UP DIVISOR MULTIPLICADOR
Custo total para Preço de Venda 617,32 783,29 617,32 783,29
Mark-up 0,3676 2,7205
Preço de Venda sem IPI 1.679,44 2.130,96 1.679,44 2.130,96
PRODUTO A B A B
TIPO DE MARK-UP DIVISOR MULTIPLICADOR
Custo total para Preço de Venda 617,32 783,29 617,32 783,29
Mark-up 0,3826 2,6138
Preço de Venda sem IPI 1.613,55 2.047,35 1.613,55 2.047,35
III) COMPROVAÇÕES
COMPROVAÇÃO
PREÇO DE VENDA À VISTA SEM CONDIÇÕES DE DAR DESCONTO
1 PRODUTO A B
2 Preço de venda com IPI = 3 + 4 1.385,54 1.758,04
3 IPI = 10,00% x 4 125,96 159,82
4 Preço de venda sem IPI = custo (11) x mark-up 1.259,58 1.598,22
5 ICMS = 17,00% x 4 214,13 271,70
6 PIS = 1,65% x 4 20,73 26,37
7 COFINS = 7,60% x 4 95,75 121,46
8 COMISSÃO = 5,00% x 4 62,98 79,91
9 DESPESA FINANCEIRA = 0,00% x 4 - -
10 SUBTOTAL = 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 865,96 1.098,77
11 Custo total do produto = custo produção + desp. 617,32 783,29
12 Lucro líquido antes dos tributos = 10 -11 248,64 315,49
13 Constribuição Social = 9,00% x 12 22,38 28,39
14 Lucro líquido antes do IRPJ = 12 -13 226,26 287,09
15 IRPJ = 15,00% x 12 37,30 47,32
16 Lucro líquido depois dos tributos = 14 - 15 188,97 239,77
17 Percentual de lucro líquido = 16 x 100 / 4 15,00% 15,00%
COMPROVAÇÃO
PREÇO DE VENDA A PRAZO SEM CONDIÇÕES DE DAR DESCONTO
1 PRODUTO A B
2 Preço de venda com IPI = 3 + 4 1.508,67 1.914,27
3 IPI = 10,00% x 4 137,15 174,02
4 Preço de venda sem IPI = custo (11) x mark-up 1.371,52 1.740,25
5 ICMS = 17,00% x 4 233,16 295,84
6 PIS = 1,65% x 4 22,63 28,71
7 COFINS = 7,60% x 4 104,24 132,26
8 COMISSÃO = 5,00% x 4 68,58 87,01
9 DESPESA FINANCEIRA = 4,00% x 4 54,86 69,61
10 SUBTOTAL = 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 888,06 1.126,81
11 Custo total do produto = custo produção + desp. 617,32 783,29
12 Lucro líquido antes dos tributos = 10 -11 270,74 343,53
13 Constribuição Social = 9,00% x 12 24,37 30,92
14 Lucro líquido antes do IRPJ = 12 -13 246,37 312,61
15 IRPJ = 15,00% x 12 40,61 51,53
16 Lucro líquido depois dos tributos = 14 - 15 205,76 261,08
17 Percentual de lucro líquido = 16 x 100 / 4 15,00% 15,00%
COMPROVAÇÃO
PREÇO DE VENDA À VISTA COM CONDIÇÕES DE DAR DESCONTO
1 PRODUTO A B
2Preço de venda antes de conceder o desconto 1.679,44 2.130,96
3 Desconto a ser concedido de 25,00% 419,86 532,74
4Preço de venda depois do desconto sem IPI 1.259,58 1.598,22
5 ICMS = 17,00% x 4 214,13 271,70
6 PIS = 1,65% x 4 20,78 26,37
7 COFINS = 7,60% x 4 95,73 121,46
8 COMISSÃO = 5,00% x 4 62,98 79,91
9 DESPESA FINANCEIRA = 0,00% X 4 - -
10 SUBTOTAL = 4 - 5 - 6 - 7 - 8 – 9 865,96 1.098,77
11 Custo total do produto = custo produção + despesa adm. 617,32 783,29
12 Lucro líquido antes dos tributos = 10 –11 248,64 315,49
13 Contribuição Social = 9,00% X 12 22,38 28,39
14 Lucro líquido antes do IRPJ = 12 -13 226,26 287,09
15 IRPJ = 15,00% X 12 37,30 47,32
16 Lucro líquido depois dos tributos = 14 – 15 188,97 239,77
17 Percentual de lucro líquido = 16 x 100 / 4 15,00% 15,00%
COMPROVAÇÃO
PREÇO DE VENDA A PRAZO COM CONDIÇÕES DE DAR DESCONTO
1 PRODUTO A B
2Preço de venda antes de conceder o desconto 1.613,55 2.047,35
3Desconto a ser concedido de 15,00% 242,03 307,10
4Preço de venda depois do desconto sem IPI 1.371,52 1.740,25
5 ICMS = 17,00% X 4 233,16 295,84
6 PIS = 1,65% X 4 22,63 28,71
7 COFINS = 7,60% X 4 104,24 132,26
8 COMISSÃO = 5,00% X 4 68,58 87,01
9 DESPESA FINANCEIRA = 4,00% X 4 54,86 69,61
10 SUBTOTAL = 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 888,06 1.126,81
11 Custo total do produto = custo produção + despesa adm.. 617,32 783,29
12 Lucro líquido antes dos tributos = 10 -11 270,74 343,51
13 Contribuição Social = 9,00% x 12 24,37 30,92
14 Lucro líquido antes do IRPJ = 12 -13 246,37 312,61
15 IRPJ = 15,00% x 12 40,61 51,53
16 Lucro líquido depois dos tributos = 14 - 15 205,76 261,08
17 Percentual de lucro líquido = 16 x 100 / 4 15,00% 15,00%
A empresa Bom Gosto Ind.de Móveis Ltda fabrica um único produto - mesa
para escritório - e apresentou os seguintes dados:
1) Qual deve ser o preço de venda no nível de produção atual, para atingir o
lucro desejado?
3)Qual deve ser o preço de venda ser praticado pela empresa caso ela deseje
ter uma margem de contribuição de 40% sobre o custo variável de produção? Neste
caso qual o lucro que ela obteria no nível de produção atual e quantas unidades
seriam necessárias para atingir o lucro atual?
4)E se a empresa desejasse ter os mesmos 40% de margem, porém, desta vez
sobre o preço de venda? Neste caso quantas unidades seriam necessárias para
atingir o ponto de equilíbrio contábil?
5.1)Deve a empresa Bom Gosto Ind.de Móveis Ltda. aceitar alguma das
propostas, sendo que, se fechar o contrato, ficará isenta dos tributos sobre o preço
de venda (ICMS, PIS, COFINS) mas terá um aumento nas comissões, passando dos
atuais 2% para 3%, além de arcar com o custo de embalagem especial de R$ 4,00 e
uma despesa e de transporte R$ 6,00, ambos por unidade. Também terá que arcar
com uma despesa de R$ 500,00 por lote de mercadoria exportada em gastos com
desembaraço?
5.2)Qual seria o preço mínimo pelo qual passaria a valer a pena aceitar cada
uma das propostas?
Como já temos o lucro líquido definido, então devemos buscar o lucro antes
dos tributos (LL), depois somá-lo aos Custos (CFT) e Despesas (DFT) Fixos Totais
para com isso obtermos a Margem de Contribuição Total (MCT), que dividida pela
Quantidade Produzida e Vendida (QPV), teremos a margem de contribuição unitária
(MCu).
Para a conversão do lucro líquido após os tributos em lucro líquido antes dos
tributos usaremos a fórmula apresentada anteriormente.
LL 8.000,00
LLaT = --------- = -------------- = 10.526,32
0,76 (*) 0,76
MCT 25.526,32
MCu = --------- = ---------------- = 102,11
QPV 250 u
0,7175 PV = 277,11
277,11
PV = ---------- = 386,22
0,7175
MCT 25.526,32
MCu = ------- = --------------- = 92,82
QPV 275 u
0,7175 PV = 267,82
267,82
PV = ---------- = 373,27
0,7175
0,7175 PV = 245,00
245,00
PV = ------------- = 341,46
0,7175
Lucro Líquido depois Tributos (LLdT) será a diferença entre o Lucro Líquido
antes dos Tributos (LLaT) e os tributos devidos sobre ele (Contribuição Social - CS e
Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ). Por sua vez, o LLaT é diferença entre a
MCT com e a soma dos CFT e DFT.
MCT MCT
MCu = -------, ou QPV = ---------
QPV MCu
25.526,32
QPV = ---------------------- = 364,66 ---> 365 unidades
70,00
0,3175 PV = 175,00
175,00
PV = ------------ = 551,18
0,3175
COMPROVAÇÃO
COMPROVAÇÃO
RUBRICA/QUESTÃO 1 2 3.1/3.2 3.3 4.1 4.2
1PREÇO DE VENDA 386,22 373,27 341,46 341,46 551,18 551,18
2CVU 175,00 175,00 175,00 175,00 175,00 175,00
3DVC (4+5+6+7) 28,25% 109,11 105,45 96,46 96,46 155,71 155,71
4ICMS 17,00% 65,66 63,46 58,05 58,05 93,70 93,70
5PIS 1,65% 6,37 6,16 5,63 5,63 9,09 9,09
6COFINS 7,60% 29,35 28,37 25,95 25,95 41,89 41,89
7COMISSÃO 2,00% 7,72 7,47 6,83 6,83 11,02 11,02
8MCU (1-2-3) 102,11 92,82 70,00 70,00 220,47 220,47
9QPV 250,00 275,00 250,00 364,66 250,00 68,04
10MCT (8x9) 25.527,50 25.525,50 17.500,00 25.526,20 55.117,50 14.999,86
11CFT 12.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00
12DFT 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00
13LLaT (10-11-12) 10.527,50 10.525,50 2.500,00 10.526,20 40.117,50 (0,14)
14CS (13 x % CS) 9,00% 947,48 947,29 225,00 947,36 3.610,58 (0,01)
15LLaIRPJ (13-14) 9.580,02 9.578,21 2.275,00 9.578,84 36.506,92 (0,13)
16IRPJ (13 x % IRPJ) 15,00% 1.579,13 1.578,83 375,00 1.578,93 6.017,63 (0,02)
17LLdT (15-16) 8.000,89 7.999,38 1.900,00 7.999,91 30.489,29 (0,11)
(*) Na comprovação das questões 3.3 e 4.2 foram utilizadas a quantidades fracionadas com o
objetivo de atingir o resultado mais próximo do estabelecido nas referidas questões.
Sendo assim, para que a empresa aceitar a venda para exportação ao preço
de R$ 210,00 o pedido mínimo deveria se de 27 unidades (27 un x 18,70 MCu =
504,90 MCT - 500,00 CFT ad. = 4,90) e no máximo de 65 unidades, pois acima
disso a empresa estaria trocando uma margem de contribuição unitária de R$
102,11 (obtida no mercado interno) por uma de R$ 18,70 (obtida na exportação).
Para cada unidade, acima de 65, que a empresa vender para externo ela terá
uma redução na sua MCT de R$ 54,31 (102,11 - 47,80). Assim, ao vender 48,00 un
(2.607,00/54,31) ela terá anulado o adicional de margem de contribuição obtido na
venda do excedente de produção. Sendo assim, a empresa poderia vender, de sua
produção total de 315 un, 113 un para o mercado externo e 202 para o mercado
interno mantendo o mesmo resultado que obteria com a venda de 250 un
exclusivamente para o mercado interno.
5.2)Qual seria o preço mínimo pelo qual passaria a valer a pena aceitar cada
uma das propostas?
solicitadas e portanto, quer saber qual o preço mínimo que ela deve cobrar, em cada
proposta para não sair perdendo. Para não sair perdendo a empresa deverá, na
soma dos resultados de venda no mercado interno e externo obter o lucro líquido
após os tributos de R$ 8.000,00.
MCT 500,00
MCu = -------- = ---------- = 7,6923 ==> 7,69
QPV 65 u
0,97PV = 192,69
192,69
PV = --------- = 198,65
0,97
adicionais e da MCT que a empresa deixará de obter pelo fato de ter que reduzir
suas vendas internas em 85 unidades, ou seja:
MCT 9.179,35
MCu = -------- = --------------- = 61,1957 ==> 61,20
QPV 150 u
0,97PV = 246,20
246,20
PV = ----------- = 253,81
0,97
COMPROVAÇÃO
A empresa Nova Era S.A. produz um único produto e tem os seguintes dados:
RESOLUÇÃO DO CASO
1.280.000,00+(12.600.000,00x0,005) 1.343.000,00
PV = -------------------------------------------------- = --------------------- = 2.686,00
500 500
A Metalúrgica Noroeste S.A. deseja alterar sua tabela de preços para a venda
de pinos de aço, e dispõe das seguintes informações:
PEDE-SE:
1)Preço por un, para venda a vista e para pagamento em 30 dias,
considerando custo financeiro à razão de 10% ao mês.
2)Ponto de equilíbrio: em unidades, em valor, justificação.
3)Margem de segurança operacional: em unidades, em valor, em porcentagem
e porcentagem do lucro.
4)Comprovação do percentual de lucro encontrado no item anterior.
1)Preços de venda
R$ 30,00 R$ 30,00
PVV = --------------- = -------------- = R$ 50,00, com isso,
1 - 0,40 0,60
30,00 30,00
PVV = = = 50,00
60 0,60
100
R$ 19.200,00 R$ 19.200,00
PE(un) = ----------------- = ------------- = 2.560 unidades
( R$ 50,00 x 15%) R$ 7,50
Demonstração de Resultados
MSO(un) = 1.440 un
MSO(valor) = R$ 72.000,00
MSO(valor)
% MSO = ------------------------
Venda total em R$
R$ 72.000,00
% MSO = -------------------- = 0,36 =====> 36,00%
R$ 200.000,00
%MSO = 36,00%
% Lucro = % MC x % MSO
% Lucro = 5,4%
15.1.6 DEPARTAMENTALIZAÇÃO
16)Cite três causas das variações da mão de obra direta, no custeio padrão.
17)Quais são as formas de variação dos custos indiretos de fabricação?
1)A empresa MEGA S.A. produz um produto tipo "A" e durante o mês de
março/9x levantou os seguintes dados:
A empresa MEGA S.A. quer saber, no final do período, o valor dos seguintes
estoques:
PEDE-SE:
b)Despesas complementares
-Despesas com vendas R$ 300,00
-Despesas administrativas R$ 200,00
-Despesas financeiras R$ 250,00
-----------------
-Total geral R$ 750,00
c)Informações complementares
-Produção do mês 800 un
-Estoque no início do mês 50 un R$ 400,00
-Estoque no final do mês 200 un
-Preço de venda unitário R$ 12,00
a)Custos Diretos(variáveis)
Tipo de Matéria-prima Mão de obra Direta Quantidade
Produto por unidade por unidade produzida
Camisa 0,40 1,80 500
Calça 0,80 1,20 300
c)Despesas complementares
Despesas com vendas R$ 200,00
Despesas administrativas R$ 400,00
Despesas financeiras R$ 300,00
---------------
Total R$ 900,00
d)Informações complementares:
Tipo de Produto Estoque Inicial Estoque Final Preço de venda por unidade
Camisa 0 100 R$ 5,00
Calça 0 50 R$ 4,00
3)A empresa Indl.Caxias Ltda produz três tipos diferentes de sapatos e durante o
mês de mar/9n constatou o seguinte:
-Depreciação R$ 200.000,00
-Limpeza R$ 100,000,00
-Mão de obra indireta R$ 300,000,00
-Outros gastos R$ 400.000,00
----------------------
-Total R$ 1.000.000,00
PEDE-SE:
1)Qual é o custo de cada produto pelo sistema de custeio direto?
2)Qual é o custo de cada produto pelo sistema de custeio por absorção,
considerando-se a apropriação de todos os custos indiretos de fabricação, por três
4)A empresa Bom Tempo S.A. produz três tipos diferentes de produtos e
possuem os seguintes dados:
5)Como ficaria o custo dos mesmos produtos, pelos dois sistemas, se todos os
custos fixos fossem rateados pelas unidades produzidas? Comente a relação dos
valores achados dessa forma com a anterior. Qual é o reflexo no resultado e no
estoque com autilização de cada um dos sistemas de custeio, nas duas hipóteses
apresentadas, levando-se em consideração a possibilidade de venda total ou parcial
da produção.
6)A empresa Casa Nova S/A produz dois tipos diferentes de produtos, tendo os
mesmos os seguintes dados:
PRODUTO A B
Quantidade produzida 800 600
Matéria-prima consumida (total) 160.000,00 180.000,00
Mão de obra direta (total) 120.000,00 150.000,00
Outros materiais diretos (total) 40.000,00 48.000,00
Preço de venda 1.000,00 1.500,00
PEDE-SE:
a)Qual é o custo por unidade, através do custeio direto e do custeio por
absorção, para fins de estoque?
c)Quantas unidades são necessárias fabricar e vender para total cobertura dos
custos fixos (atingir o ponto de equilíbrio)?
9)A empresa Som & Vídeo S/A é fabricante de dois tipos de televisores. Um
com controle remoto e outro sem controle remoto. A empresa para atender o
mercado produz mensalmente 5.000 unidades com controle e 4.000 unidades sem
controle. Os custos com materiais são de R$ 400,00 para o com controle e R$
380,00 para o sem controle, por unidade. Os demais custos variáveis são de R$
250,00 por unidade para ambos os modelos, além de R$ 3,50 por hora de mão de
obra direta tanto para um quanto para outro modelo. Os custos fixos de produção
totalizam R$ 714.340,00 por mês e as despesas fixas de administração e venda
totalizam R$ 301.070,00 e ambos são rateados aos produtos tendo como base de
rateio o custo da mão de obra direta. Os tempos de fabricação são de 22,6 horas
para o modelo com controle remoto e de 18,5 horas para o modelo sem controle. Os
preços de venda são respectivamente de R$ 1.300,00 para o modelo com controle
remoto e R$ 1.200,00 para o sem controle remoto, sendo que as despesas variáveis
de comercialização são de 30% para os dois modelos. A empresa quer saber de
cada modelo.
b)Qual deverá ser o valor total das vendas para que a empresa tenha um lucro,
antes do imposto de renda, de R$ 637,50?
12)A empresa Verde Vale S.A. produz um único tipo de móvel para escritório,
sendo que durante o mês de junho/9x levantou os seguintes dados:
1.1)Qual é o custo para fins de estoque pelo sistema de Custeio por Absorção
e pelo Custeio Variável?
1.3)Qual é o resultado que a empresa obteve antes dos tributos? A que preço
ela deveria vender este produto para aumentar o seu resultado em 35%, mantendo-
se os demais dados inalterados?
1)Qual é o custo para fins de estoque pelo sistema de Custeio por Absorção e
pelo Custeio Variável?
15)A empresa Casa Nova S.A. fabrica três tipos de produtos, podendo ocorrer
quatro hipóteses diferentes:
2)Produção sem fator limitante e venda tendo demanda como fator limitante
3)Produção com fator limitante e venda sem fator limitante. O fator limitante na
produção é um determinado tipo de componente que é comum para os três produtos
e existem em estoque apenas 800 unidades.
A empresa tem R$ 30.000,00 como custos fixos do período e deseja saber nas
quatro hipóteses:
16)A empresa Sul América S/A fabrica três tipos de produtos, podendo ocorrer
quatro hipóteses diferentes:
2)Produção sem fator limitante e venda tendo demanda como fator limitante
3)Produção com fator limitante e venda sem fator limitante. O fator limitante na
produção é o fato dos três produtos dependerem da mesma máquina, sendo que a
mesma só dispõe de 120 horas por mês.
A empresa tem R$ 20.000,00 como custos fixos do período e deseja saber nas
quatro hipóteses:
17)A empresa Nova Era Ltda produz três tipos diferentes de produtos, sendo
que não consegue atender a demanda existente em função da falta de um
componente "X", que está em falta no mercado. Os três produtos dependem deste
componente, embora em quantidades diferenciadas. A empresa quer saber qual ou
quais produtos ela deve produzir e em que quantidades, com base nos dados
abaixo:
PRODUTO A B
MATERIAIS DIRETOS
- Aço SAE 6048 8 kg 7 kg
- Rolamento tipo X 4 un 3 un
- Rolamento tipo Y 3 un 6un
- Carcaça Fundida tipo A 2 un -
- Carcaça Fundida tipo B - 1 un
SERVIÇOS EXTERNOS
- Tratamento Térmico 2,50 h 1,00 h
2) Estrutura da empresa
(*) O total de horas produtivas de cada centro de custo foi calculado através da soma do total de horas
trabalhadas em cada um dos dois produtos fabricados (Produto A e Produto B), ou seja Total de horas de cada
centro ``= (tempo de operação do centro no Produto A x Quantidade produzida do Produto A) + (tempo de
operação do centro no Produto B x Quantidade produzida do Produto B)
4.1) Diretos
4.1.1)Salários
CENTRO DE CUSTO AG AC AX MI CO TO US MO
Salários por centro de custo 5.200,00 2.700,00 1.100,00 2.860,00 13.450,00 17.890,00 13.350,00 9.240,00
a)13º Salário: 1/12 sobre os valores dos Salários (Valor dos salários / 12)
4.2) Indiretos
4.2.1)Honorários da Direção
Valor dos honorários mensais R$ 1.800,00
b) FGTS: 8,0%
Nº de Funcionários da Fábrica 2
Nº de KW Instalados 3
Nº de m² de Espaço Utilizado 4
Nº de Requisições Feitas 5
Nº de Horas de Manutenção 6
Nº de Ligações Feitas 7
Nº de Passagens Fornecidas 8
Nº de Horas Produtivas 9
Xxxxxxx xxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx Xxxxxx
Nº de Funcionários da Fábrica 2
Nº de KW Instalados 3
Nº de m² de Espaço Utilizado 4
Nº de Requisições Feitas 5
Nº de Horas de Manutenção 6
Nº de Ligações Feitas 7
Nº de Passagens Fornecidas 8
Nº de Horas Produtivas 9
CUSTOS TRANSFERIDOS DOS CENTROS AUXILIARES PARA OUTROS CENTROS DE CUSTOS QUE USARAM ATIVIDADES DOS CENTROS AUXILIARES
Nº TOTAL CENTROS ADMINISTRATIVOS CENTROS AUXILIARES CENTROS PRODUTIVOS
CENTROS DE CUSTOS TOTAL
BR GERAL AG AC TOTAL AX MI TOTAL CO TO US MO
CÁLCULO DO CUSTO HORA PRODUTIVA EM CADA CENTRO DE CUSTO PRODUTIVO E DO % DE PARTIC. DA DESP.ADM. EM RELAÇÃO AO CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO
Nº TOTAL CENTROS ADMINISTRATIVOS CENTROS AUXILIARES CENTROS PRODUTIVOS
CENTROS DE CUSTOS TOTAL
BR GERAL AG AC TOTAL AX MI TOTAL CO TO US MO
Nº de Horas Produtivas
COMPROVAÇÃO
PREÇO DE VENDA À VISTA SEM CONDIÇÕES DE DAR DESCONTO
1 PRODUTO A B
2 Preço de venda com IPI = 3 + 4
3 IPI = x4
4 Preço de venda sem IPI = custo (11) x mark-up
5 ICMS = x4
6 PIS = x4
7 COFINS = x4
8 COMISSÃO = x4
9 DESPESA FINANCEIRA = x4
10 SUBTOTAL =4-5-6-7-8–9
11 Custo total do produto = custo produção + desp.
12 Lucro líquido antes dos tributos = 10 –11
13 Contribuição Social = x 12
14 Lucro líquido antes do IRPJ = 12 -13
15 IRPJ = x 12
16 Lucro líquido depois dos tributos = 14 – 15
COMPROVAÇÃO
PREÇO DE VENDA A PRAZO SEM CONDIÇÕES DE DAR DESCONTO
1 PRODUTO A B
2 Preço de venda com IPI = 3 + 4
3 IPI = X4
4 Preço de venda sem IPI = custo (11) x mark-up
5 ICMS = X4
6 PIS = X4
7 COFINS = X4
8 COMISSÃO = X4
9 DESPESA FINANCEIRA = X4
10 SUBTOTAL =4-5-6-7-8-9
11 Custo total do produto = custo produção + desp.
12 Lucro líquido antes dos tributos = 10 –11
13 Contribuição Social = x 12
14 Lucro líquido antes do IRPJ = 12 –13
15 IRPJ = x 12
16 Lucro líquido depois dos tributos = 14 – 15
1)A empresa Sol Ind.e Com. Ltda fabrica dois tipos diferentes de produtos e
possuem os seguintes dados:
2)A empresa Casa Nova Ind. e Com. Ltda fabrica dois tipos diferentes de
produtos e possuem os seguintes dados:
3)A empresa Casa & Cozinha Ltda fabrica dois tipos de produtos destinados à
decoração de casas e durante um determinado mês levantou os seguintes dados
PRODUTO A B
Quantidade produzida (un) 500 1.000
Custos c/materiais diretos p/un R$ 15,00 17,00
Custos c/Mão de obra direta p/un R$ 5,00 13,00
Gastos Gerais de Fabricação total R$ 65.000,00
Despesas Fixas Administrativas total R$ 30.000,00
4)A empresa NLZ Ind. e Com. Ltda fabrica un único tipo de produto e possui os
seguintes dados:
A empresa quer saber qual dever ser o preço de venda nas seguintes
condições:
a)À vista sem desconto.
b)À vista em condições de dar um desconto de 20%
PRODUTO A B
Quantidade produzida 600 800
Tempo de produção (por unidade) 5h 7h
Custos c/materiais diretos(por un) R$ 12,00 15,00
Custo da Mão de obra direta(por h) R$ 0,80 0,90
Gastos Gerais de Fabricação (total) R$ 6.000,00
Despesas Fixas Administrativas (total) R$ 1.800,00
6)A empresa Veneza Ind. e Com. S/A quer lançar um produto novo no mercado
e obter um lucro líquido após todos os tributos de 10%.
Para a produção e venda do referido produto a empresa incorrerá nos seguintes
custos e despesas:
1)Qual será o custo para fins de: estoque (custeio por absorção); preço de
venda. Calcular os respectivos custos para os seguintes volumes de produção e
venda mensal de: 1.000 un; 2.000 un e 3.000?
2)Qual deve ser o preço de venda a vista, sem IPI, nas três hipóteses de
produção e venda apresentadas?
3)Qual será a margem de contribuição unitária em cada uma das três
situações?
4)Quantos produtos devem ser fabricados e vendidos para atingir o Ponto de
Equilíbrio nas três situações acima apresentadas?
5)Qual será o lucro líquido total obtido, após todos os tributos, em cada uma
das três situações?
6)Quantos produtos devem ser produzidos e vendidos para a recuperação total
do investimento e em que prazo isso se daria?
7)Qual deve ser o preço para recuperar todo o investimento em 12 meses, para
as três quantidades de produção informadas?
CHURCHILL, Jr., Gilbert A., PETER, J.Paul – Marketing: criando valor para clientes.
São Paulo: Saraiva, 2000.
SANTOS, Joel J. – Formação do Preço e do Lucro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
SHANK, Jpohn K.; GOVINDARAJAN, Vijay – A Revolução dos Custos. 4 ed. São
Paulo: Campus,1997