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CEDUP “DARIO GERALDO SALLES”

CEDUP

CONTABILIDADE DE CUSTOS
- COC -
MÓDULO: II

Curso: Técnico em Contabilidade

Nome: __________________________ Turma: ______

1
SUMÁRIO

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS .............................................................................................4


1.1. Conceito, Finalidade e Campo de Aplicação......................................................................4
2. TERMINOLOGIAS DE CUSTOS ............................................................................................5
2.1. Gasto...................................................................................................................................5
2.2. Desembolso........................................................................................................................5
2.3. Investimento.... ...................................................................................................................5
2.4. Custo....................................................................................................................................5
2.5. Despesa.............................................................................................................................. 6
2.6. Perda................................................................................................................................... 6
2.7. Desperdício......................................................................................................................... 6
3. CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS.............................................................. .............................8
3.1. Quanto a Forma de Distribuição e Apropriação .................................................................8
3.1.1. Custo Direto .................................................................................................................8
3.1.2. Custo Indireto ..............................................................................................................8
3.1.3. Despesas Diretas.........................................................................................................9
3.1.4. Despesas Indiretas ......................................................................................................9
3.2. Quanto ao Comportamento - Volume de Produção........................................................... 9
3.2.1. Custo Variável .............................................................................................................9
3.2.2. Custo Fixo ...................................................................................................................9
3.2.3. Despesa Variável ........................................................................................................9
3.2.4. Despesa Fixa ............................................................................................................10
3.2.5. Custos e Despesas e Semivariáveis ........................................................................10
3.2.6. Custos e Despesas Semifixos ..................................................................................10
3.2.7. Rateios dos Custos ...................................................................................................10
4. MÉTODOS DE CUSTEIO.........................................................................................................13
4.1. Custeio por Absorção........................................................................................................13
4.2. Custeio Variável.................................................................................... ............................14
4.3. Custeio ABC. ....................................................................................................................14
5. CUSTO INDUSTRIAL ...........................................................................................................14
6. ELEMENTOS DOS CUSTOS INDUSTRIAIS.......................................................................15
6.1. Materiais ...........................................................................................................................15
6.2. Mão de Obra ........................................................................................ ............................15
6.2.1. Mão de Obra Direta: .................................................................................................16
6.2.2. Mão de Obra Indireta: ...............................................................................................16
6.3. Gastos Gerais de Fabricação........................................................................................... 16
6.4. Apuração dos Custos ....................................................................................................... 16
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6.4.1. Apuração do Custo de Produção do Período - CPP .................................................. 16
6.4.2. Apuração do Custo da Produção Acabada - CPA ...............................................16
6.4.3. Apuração do Custo dos Produtos Vendidos - CPV...............................................16
7. CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA ..................................................................................18
7.1. Preço Markup ..................................................................................................................19
8. PONTO DE EQUILÍBRIO ....................................................................................................21
8.1. Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) .................................................................................21
8.2. Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) ...........................................................................21
8.3. Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) ............................................................................21
9. SISTEMAS DE CUSTOS .................................................................................................. .24
9.1. Sistema de Inventário Periódico ....................................................................................24
9.2. Sistema de Inventário Permanente .............................................................................. 24
REFERÊNCIAS .........................................................................................................................25

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1. CONTABILIDADE DE CUSTOS

A Contabilidade de Custos surgiu na Idade Média seguindo até meados do


século XVI, época em que os sistemas de produção eram divididos em Sistema
familiar, de corporações ou doméstico e Sistema de produção Fabril.
Ou seja, as organizações passaram a comprar matéria prima e transformá-las em
produto devido à escassez de mercadorias na época da Revolução Industrial,
transformando a Contabilidade de Custos controladora destes gastos no processo de
produção.

A contabilidade de custos, derivada da contabilidade


financeira e da contabilidade geral, foi concebida como um
instrumento para resolução dos problemas da mensuração
monetária dos estoques e do resultado das organizações,
não sendo, num primeiro momento, utilizada como
ferramenta gerencial de administração. (SCHIER, 2006, pg. 25).

1.2 Conceito

É o ramo da contabilidade que aplica o registro e avaliação dos gastos


incorridos na produção de um bem ou serviço, controlando estes gastos de forma
minunciosa possibilitando à Contabilidade Gerencial uma forma de obter maior ganho
ou menores perdas.
A principal característica deste ramo são os seus métodos de avaliação de
custos chamados Sistemas e Métodos de Custeio.
Sua Finalidade é atender a legislação fiscal e comercial:
 Executa a avaliação dos estoques.
Apura o custo:
- Indústria: Custo dos Produtos Vendidos (CPV);
- Comércio: Custo das Mercadorias Vendidas (CMV);
- Prestadoras de Serviços: Custo do Serviço Prestado (CSP);
 Dá suporte às necessidades de controles e informações específicas;
 Fundamenta orçamentos e projeções financeiras;
Quanto à fixação do preço de venda elabora demonstrativos que orientam á tomada
de decisões gerenciais.
Seu campo de aplicação é amplo pode-se dizer que ela é utilizada em todos os ramos
empresariais como: Industrial, Comercial, Prestadoras de Serviços e Empresas

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Extrativistas de Produção Primária.

2. TERMINOLOGIAS DE CUSTOS

Como em qualquer outra área técnica independente do ramo de atividade


existem palavras comumente utilizadas, mas com sentidos diferenciados muitas
vezes voltados e seguindo a mesma direção. Na Contabilidade de Custos também
utilizamos estes termos e linguagens Observem:

2.1 Gasto

Compra de materiais e/ou serviços que geram desembolso imediato ou futuro para
a empresa. Eles ocorrem em qualquer setor da empresa e a todo tempo aplicando-
se a todo e qualquer bem ou serviço que venha a ser adquirido.
Os gastos podem ser divididos/resumidos na Contabilidade de Custos da
seguinte forma:

Desembolso: Gasto realizado na aquisição de bem ou serviço sejam estes a vista em


dinheiro, cheque ou no ato do pagamento de uma obrigação adquirida anteriormente.

Investimento: Gasto realizado na compra de bens que em função de sua vida útil
trarão resultados futuros. Neste também se classificam os estoques de matéria prima,
de mercadorias que estocados no ativo da empresa são considerados investimentos
até que se efetue a venda, consumo, etc.

Custo: Gasto realizado no consumo de bens ou serviços utilizados na produção de


outros bens ou serviços. Observemos que os custos são também considerados
como gasto, mas no momento em que são utilizados, ou seja, consumidos eles se
tornam custos de produção.

Utilizando os exemplos de SCHIER, 2006, p. 15,

a) A energia elétrica é um gasto no ato de sua aquisição tornando-se “Custo”


imediatamente a partir de seu consumo sem transitar pela fase de
“Investimento”.
b)Uma máquina provoca um gasto no momento de sua entrada tornando-se

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“Investimento” e em parcelas via depreciação é transformada em “Custo”.

Despesa: Gasto no consumo bens ou serviços nas áreas administrativa,financeira e


comercial com objetivo de gerar receitas.

Bem ou serviços consumidos diretamente para a obtenção de


receitas, ou ainda, o gasto aplicado na realização de uma
atividade que vai gerar renda efetivamente ou que poderá
gerar uma renda teórica. (LEONE, 1996, p. 50)

Ou seja, despesas são itens que reduzem o Patrimônio sendo assim


sacrifícios que a entidade faz para manter todos os setores em atividade normal com o
objetivo de gerar receitas.

Perda:Consumo anormal e involuntário de bens ou serviço.


Segundo SCHIER, (2006, p. 16): “Perda não se confunde com despesa nem
custo”. Pois não possui característica de sacrifício nem são utilizadas na produção
de um bem ou serviço, por sua característica involuntária significa que ocorreram por
motivos inversos ao de obtenção de receitas elas ocorrem devido a:Incêndios, greves,
prazo de validade, obsoletismo, enchentes, e diversos outros.

Desperdício: Desperdício é o consumo intencional de bens ou serviços que poderiam


ter sido evitados, pois são gastos com retrabalho ocorridos por defeitos no momento
da produção, estocagem e movimentaçãodesnecessária de produtos ou materiais.

EXERCÍCIOS

1. O que é gasto?

2. Quando um gasto deve ser considerado investimento?

3. Quando um gasto deve ser considerado custo?

4. Quando um gasto deve ser considerado despesa?

5. Escolha a alternativa correta:


O desembolso à vista ou a prazo para obtenção de bens ou serviços,
independentemente de sua destinação dentro da empresa, denomina-se:

a) Gasto ( ) b) Investimento ( ) c) Despesa( )


d) Custo( )e) Todas estão corretas ( )

6. Classifique os itens abaixo conforme instruções:


COLUNA A -Investimento (I); Custo (C); Despesa (D); Perda (P);

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COLUNA B - Desembolso - Sim (S) ou Não (N).
COLUNA C - Somente quando coluna A for Custo:
Matéria Prima (MP): Mão-de-obra (MO); Material Secundário
(MS); Gastos Gerais de Fabricação (GGF);

Nº EXEMPLOS DE GASTOS A B C
1 Compra, a prazo, de matérias-primas.      
2 Compra, à vista, de um computador.      
3 Compra, à vista, de materiais secundários.      
4 Pagamento de fretes e carretos sobre matéria-prima e matérias
secundários adquiridos      
5 Pagamento de prêmios de seguro, cobrindo a fábrica.      
6 Apropriação dos gastos de mão-de-obra (inclusive encargos sociais)
relativos ao pessoal de produção      
7 Gastos á vista com refeições do pessoal da fábrica.      
8 Transferência de materiais secundários do almoxarifado para a produção      
9 Apropriação do seguro da fábrica à produção num determinado mês.      
10      
  Embalagem utilizada em produto no decorrer do processo de produção      
11 Pagamento de conta de água referente Consumo da fábrica      
12 Transferência de matérias-primas do almoxarifado para a produção      
13 Apropriação, á produção, de honorários da diretoria industrial      
14 Depreciação de móveis e utensílios da área de produção      
15 Constituição de provisões para 13° e férias do pessoal da fábrica      
16 Pagamento de 13° salário ao pessoal da fábrica      
17 Pagamento de energia elétrica relativa ao escritório de vendas      
18 Pagamento de taxas sobre talões de cheques nos Bancos      
19 Depreciação de móveis e utensílios da área comercial e Administrativa      
20 Pagamento de energia elétrica relativa às instalações industriais      
21 Pagamento de fretes e carretos sobre produtos vendidos      
Constituição de provisões para 13° e férias do pessoal da administração
22 comercial      
23 Pagamento de juros sobre duplicatas      
Apropriação dos gastos de mão-de-obra (inclusive encargos sociais)
24 relativos ao pessoal de vendas      
25 Pagamento de encargos financeiros relativos á compra de matéria-prima      
26 Gastos á vista com refeições do pessoal de vendas      
27 Embalagem utilizada em produto após o processo produtivo      
28 Apropriação do seguro da administração      
29 Perda de matérias-primas num processo normal de produção      
30 Danificação de matérias-primas em função de incêndio      

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3. CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS

3.1Quanto à forma de distribuição os gastos com Custos e Despesas podem ser


classificados como Diretos e Indiretos.

3.1.1 Custo Direto

São aqueles apropriados diretamente ao produto, ou seja, desde o momento em


que são requisitados para a produção ou serviço sabe-se exatamente à
proporção que será utilizada e para qual produto se destinará não necessitando de rateio
para apropriação ao produto.

É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a


cada tipo de bem ou órgão ou objeto a ser custeado, no
momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a
cada tipo de bem ou função de custo. É aquele que pode ser
atribuído (ou identificado) direto a um produto, linha de
produto, centro de custo ou departamento. (RIBEIRO FILHO,
2004, p.37).

São exemplos de Custo Direto os:

a) Materiais Diretos: matéria prima, material de embalagem e outros materiais que se


fazem necessários para produzir determinado produto;

b) Mão de Obra Direta: é a mão de obra operária, são aqueles funcionários


contratados especificamente para produzir determinado produto.

3.1.2 Custo Indireto

Contrário ao Custo Direto não está ligado diretamente ao produto, para a


apropriação deste ao produto ou serviço deve-se utilizar critérios de rateios para
determinar quantidade que se destinará a cada produto.

São os custos que, por não serem perfeitamente


identificados nos produtos ou serviços não podem ser
apropriados de forma direta para as unidades específicas,
ordens de serviço ou produto etc. Necessitam, portanto, da
utilização de algum critério de rateio para sua alocação.
(RIBEIRO FILHO, 2004, p.37).

São exemplos de Custo Indireto os:

a) Mão de Obra Indireta: chefia e supervisão, operários que cuidam da


manutenção de equipamentos;
8
b) Outros Custos Indiretos também chamados de Gasto Geral de Fabricação (GGF):
são os custos que dizem respeito aos investimentos inseridos na fábrica.
Exemplo: depreciação das máquinas da fábrica, seguros contra incêndios da fábrica,
transporte e refeições da mão-de-obra Indireta da fábrica, etc.

3.1.3 Despesas Diretas


Segundo SCHIER, 2006, p. 40, Despesas diretas são “as que podem ser
facilmente quantificadas e apropriadas em relação às receitas de vendas e de
prestação de serviços”.
Exemplos: despesas com aquisição ou fabricação de um produto e despesas com
vendas, fretes, seguros, transportes, etc.

3.1.4 Despesas Indiretas

São gastos que não podem ser identificados com precisão com as receitas
geradas. Exemplos: despesas administrativas e despesas financeiras.

3.2 Quanto ao Comportamento - Volume de Produção

Quanto ao comportamento e variação do volume de produção podemos


classificar em: Custos e Despesas Fixos, Custos e Despesas Variáveis, Custos e
Despesas Semifixos e Semivariáveis.

3.2.1 Custo Variável

Sofre variação conforme o volume de produção, quanto mais se produz mais se


gasta. Exemplos: matéria prima, mão de obra, material de embalagem, depreciação
por hora de utilização das máquinas e outros.

3.2.2 Custo Fixo

Independe do volume de produção se a produção aumentar ou diminuir o gasto


será o mesmo: aluguel da fábrica, seguro da fábrica, depreciação de forma linear e
outros.

3.2.3 Despesa Variável

São aquelas que oscilam devido à variação no volume de receitas. Exemplo:


comissão sobre vendas.

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3.2.4 Despesa Fixa

São aquelas que independente do volume de receitas geradas permanecem


constantes. Exemplo: despesa financeira, salários administrativos.

3.2.5 Custos e Despesas e Semivariáveis

São aqueles sofrem oscilação no valor total pelo volume de produção, mas não
exatamente na mesma proporção.
Exemplo: A água e a energia elétrica que costumam ter uma taxa mínima (fixa) e
outra cobrada pelo consumo efetivo (variável).

3.2.6 Custos e Despesas Semifixos

São aqueles que têm valor total constante até certo volume de produção.
Exemplo: O valor total da folha de pagamento dos supervisores de produção, por
exemplo, permanece o mesmo (fixo) até a contratação de outro supervisor para trabalhar
com os supervisores atuais.

3.2.7 Rateios dos Custos

Distribuição proporcional dos custos diretos ou indiretos de entre um ou mais de


um produto. Ela se aplica quando houver possibilidade de divisão de gastos entre setores
na empresa:
Exemplo: Uma Indústria paga aluguel mensal no valor de R$ 10.000,00. Esta possui três
setores: Fábrica que utiliza 2.500m, Administração que utiliza 700m e o setor de Vendas
que utiliza 800m do espaço total.

1) Quanto do valor pago de aluguel deve ser apropriado para cada setor?

2) O valor total de R$10.000,00 é um custo ou uma despesa?

A)Façamos o rateio para descobrir as respostas para estas perguntas.


a) Primeiramente dividimos o valor total do aluguel pelo espaço total do local
R$10.000,00/4.000m = R$2,50
b) Depois multiplicamos pelo espaço que cada setor utiliza
  Fábrica: 2.500m*R$2,50 = R$6.250,00
 Administração: 700m*2,50 = R$1.750,00
 Vendas: 800m*2,50 = R$2.000,00

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Conforme vimos anteriormente custo é todo gasto incorrido na produção ou em
função de um bem ou serviço, sendo assim:
Do valor total pago de aluguel R$6.250,00 é Custo Indireto e R$3.750,00 é despesa nos
demais setores da indústria.
O rateio de custo tem dupla função. Por um lado é através dele que poderá ser
assegurada uma distribuição mais precisa dos custos de um produto. Por outro lado é
através da alocação de custos que permitirá o estabelecimento de políticas de tarifação
que igualmente estimulem a eficiência econômica no uso dos produtos e serviços
gerados.

EXERCÍCIOS

1. O que é Contabilidade de Custos e qual sua finalidade?

2. Relacione o termo descrito na primeira coluna com os conceitos na


segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA. (CFC 2011/2,
q. 17).

1) Gasto ( ) Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produ-


ção de outros bens ou serviços.
2) Investimento ( ) Sacrifício financeiro que a entidade arca para a
Obtenção de um produto ou serviço
qualquer, reconhecimento esse
representado entrega ou promessa de
entrega de ativos.
3) Custo ( ) Bens ou serviços consumidos de forma direta ou
Indireta para obtenção de receitas.
4) Despesa ( ) Aquisição de bens ou serviços que são estocados nos
ativos da empresa para baixa ou amortização quando
de sua venda, de seu consumo, de seu
desaparecimento ou de sua desvalorização.

A sequência CORRETA é:

a)1, 3, 4, 2( ) b)2, 1, 4, 3 ( ) c)3, 1, 4, 2 ( ) d)4, 1, 3, 2 ( )

3. O gasto do departamento financeiro, a depreciação das máquinas de produção,


a compra de matéria-prima e o obsoletismo de estoque são respectivamente:
(CFC2011/2, q. 20).

a) despesa, ativo, perda, custo. b) despesa, custo, ativo, perda.


c) despesa, custo, perda, ativo. d) despesa, perda, ativo, custo.
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4. Abaixo estão apresentados gastos de uma determinada empresa: (CFC 2011/2,
q. 22).

Comissões de vendas R$ 80.000,00


Salários do pessoal de produção R$ 120.000,00
Matéria prima consumida R$ 350.000,00
Salários do pessoal administrativo R$ 90.000,00
Depreciação das maquinas usadas na produção R$ 60.000,00
Seguros das maquinas usadas na produção R$ 10.000,00
Despesas financeiras R$ 50.000,00
Honorários da diretoria financeira R$ 40.000,00
Materiais diversos utilizados na produção R$ 15.000,00
Energia elétrica utilizada na produção R$ 85.000,00
Manutenção das maquinas usadas na produção R$ 70.000,00
Despesas de entregas de produtos R$ 45.000,00
Gastos com correios, telefone da área de vendas R$ 5.000,00
Material de consumo de escritório R$ 5.000,00

Os Custos de Produção somam:

a) R$710.000,00. b)R$745.000,00. c) R$790.000,00. d)R$800.000,00

5. De acordo com a terminologia de custos, julgue os itens abaixo como


verdadeiros(V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção
CORRETA. (CFC 2011/2, q. 24).

I. A depreciação de equipamentos que são utilizados em mais de um


produto é classificada como custos indiretos de fabricação.

II. Quando uma indústria produz apenas um produto, não existe alocação
de custos indiretos de fabricação.

III. O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros


insumos de produção são incluídos como custo do período.
IV. O critério PEPS pressupõe que os itens de estoque que foram
comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar
e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do
período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos.
V. De acordo com o critério do custo médio ponderado, o custo de
cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens
semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens
comprados ou produzidos durante o período.

A sequência CORRETA é:

a)V, F, V, F, F ( ) b) V, F, V, F, V ( ) c)V, V, F, V, F ( ) d)V, V, F, V, V ( )

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6. Os saldos das contas apresentados por uma determinada empresa,
no mês de agosto de 2010, são: (CFC, 2011/1, q.24).

Comissões sobre vendas R$ 6.000,00


Depreciação de máquinas de produção R$ 3.500,00
Energia elétrica consumida na produção R$ 30.000,00
Frete para entrega de produtos vendidos R$ 4.000,00
Salários e encargos dos operários R$ 90.000,00
Matéria prima consumida na produção R$ 40.000,00
Propaganda R$ 25.000,00
Salários e encargos do pessoal administrativo R$ 110.000,00

Os valores dos custos e das despesas são, respectivamente, de:

a) R$141.000,00 e R$167.500,00. b) R$145.000,00 e R$163.500,00.


c) R$163.500,00 e R$145.000,00. d) R$167.500,00 e R$141.000,00.

4. MÉTODOS DE CUSTEIO

Métodos de Custeio são os sistemas adotados pelas empresas para apuração dos
custos. Existem vários métodos para apuração do custo, porém não é correto afirmar
que um é mais valioso que o outro, pois todos contêm características diferentes e são
utilizados e implantados conforme a necessidade e porte de cada empresa.

Custear significa acumular, determinar custos. Custeio ou


custeamento são métodos de apuração de custos, maneiras
segundo as quais procederemos à acumulação e apuração
dos custos.(CREPALDI 2004,p. 223).

São exemplos de Métodos de custeio: Custeio por Absorção; Custeio Variável;


Custeio ABC;

4.1 Custeio por Absorção

Custeio por Absorção ou Custeio Integral é o método onde todos os custos são
absorvidos: diretos, indiretos, fixos e variáveis.
Fundamentado pelos princípios contábeis, no Brasil é adotado e exigido pela
legislação comercial e fiscal, pois proporciona maior clareza na separação dos custos e
despesas.
Segundo Meglioni (2001, p. 47), "o custeio por absorção é o método que consiste
em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, quer de forma direta ou
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indireta”. Assim todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos
produtos.

4.2 Custeio Variável

Esse método fundamenta-se na oscilação direta do volume produção absorve


somente os custos que variam conforme a quantidade produzida considerando os
custos fixos como despesa sendo apresentado somente na demonstração do resultado
do exercício.

4.3Custeio ABC - Custeio Baseado em Atividades

Objetivo do custeio por atividades: busca o princípio da causa da ocorrência dos


custos, ou seja, procura identificar de forma clara, por meio de rastreamento, o agente
causador do custo, para lhe atribuir o valor.
Atividade: é uma ação na qual se utilizam vários recursos: humanos,
tecnológicos, materiais e financeiros e estão relacionados à produção do bem ou do
serviço.
Identificadas às atividades de cada departamento, é necessário levantar os
direcionadores para que os custos indiretos possam ser apropriados aos produtos ou
serviços produzidos.

5. CUSTO INDUSTRIAL

Custo Industrial é calculado pelo custeio por absorção que é a somados gastos
diretos e indiretos que se fazem necessários a fabricação de determinado produto.
João Placoná em seu artigo Custos Industrial publicado na NET SABER em 2011
diz que:

Para se apurar com precisão o custo de produção de um bem


é necessário ter em mãos um relatório com as despesas
gerais, subdivididas em despesas variáveis e fixas, diretas e
indiretas bem como, um bom critério de rateio, um mapa com
o apontamento da mão de obra, um demonstrativo das horas
máquinas e um almoxarifado que controle as saídas das
matérias primas e materiais secundários. (PLACONÁ, 2011,
Net Saber).

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6. ELEMENTOS DOS CUSTOS INDUSTRIAIS

Os elementos básicos de custo são: Os Materiais; A Mão de Obra e os Gastos


Gerais de Fabricação.
Com estes podemos fazer a apuração dos custos incorridos na fabricação de
determinado produto.

6.1Materiais

Os materiais são divididos em: matéria prima, material secundário e material de


embalagem.
Na empresa Industrial o cálculo do custo dos materiais quanto ao tratamento
tributário é diferenciado, veja as diferenças na tabela a seguir:

EMPRESA INDUSTRIAL COMERCIAL SERVIÇOS

Exclui o IPI Inclui o IPI Inclui o ICMS

Exclui o ICMS Exclui o ICMS Inclui o IPI

Recupera o IPI e o ICMS Recupera o ICMS e não o IPI Não recupera o IPI nem o
ICMS

Fonte: INTERNET

Conforme visto é correto afirmar que se a empresa industrial recuperará do


cliente o IPI e o ICMS no ato da venda de seu produto nenhum destes impostos
representará custo devendo então ser excluídos da apuração do custo quando na
compra do material.

6.2 Mão de Obra


Mão de Obra é o gasto relativo aos funcionários, técnicos e operários que
trabalham em função ou na produção de um bem ou serviço. Para cálculo do custo da
mão de obra são inclusos também os encargos previdenciários e trabalhistas: férias,
13° salário, indenizações, gratificações, seguros, etc.
O cálculo da folha de pagamento da mão de obra é determinado conforme sua
natureza seja por unidade de tempo (horista, diarista, semanalista, quinzenalista ou
mensalista); ou por tarefa, (empreitada ou comissão).

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Pode ser classificada como Mão de Obra Direta e Mão de Obra Indireta.

6.2.1 Mão de Obra Direta:

É aquela diretamente aplicada na fabricação de um produto são aqueles que


transformam os materiais em produto.

6.2.2 Mão de Obra Indireta:

São os serviços prestados pelos demais setores para a fabricação de um


produto, mas que não tem ligação direta com o mesmo: Exemplo: supervisores, controle
de qualidade, estoquistas, almoxarifes etc.

6.3 Gastos Gerais de Fabricação


Os Gastos Gerais de Fabricação são todos os Custos Indiretos que
necessitaram de algum critério de rateio para apropriação aos custos de fabricação.
Exemplo: Energia Elétrica consumida na fábrica, depreciação das máquinas, seguro da
fábrica.

6.4 Apuração dos Custos

Consiste no cálculo exato da quantidade consumida na fabricação de um produto


bem como os custos dos produtos acabados prontos para a venda e por fim o custo dos
produtos vendidos.

6.4.1 Apuração do Custo de Produção do Período - CPP

O CPP - Custo de Produção do Período é determinado pela soma dos materiais


diretos (MD), mão de obra direta (MOD) e custos indiretos de fabricação (CIF).

6.4.2 Apuração do Custo da Produção Acabada - CPA


O CPA - Custo da Produção Acabada refere-se aos produtos que terminados que
já estão prontos para a venda. Incluindo neste também o custo dos produtos que
ainda estão em fase de elaboração.

6.4.3 Apuração do Custo dos Produtos Vendidos - CPV


O CPV - Custo dos Produtos Vendidos é a somatória dos custos incorridos na
produção dos produtos vendidos.

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EXERCÍCIOS

1. No mês de fevereiro de 2010, a folha de pagamento de uma


determinada indústria teve a seguinte composição: (CFC 2011/1, q. 20).

Salários dos funcionários


Mão de Obra Direta da produção R$ 80.000,00
Mão de Obra Indireta da produção R$ 30.000,00
Pessoal de vendas R$ 28.000,00
Pessoal de administração R$ 40.000,00

Seguro de vida dos funcionários:


Mão de Obra Direta R$ 1.200,00
Mão de Obra Indireta R$ 500,00
Pessoal de vendas R$ 400,00
Pessoal da administração R$ 600,00

Contribuição previdenciária do mês:

a) Devidas pelo empregador


Mão de Obra Direta R$ 16.000,00
Mão de Obra Indireta R$ 6.000,00
Pessoal de vendas R$ 5.600,00
Pessoal de administração R$ 8.000,00

b) Devidas pelos empregados R$ 11.900,00

Durante o mês, foram produzidas 500 unidades de produtos


acabados. Com base nas informações disponíveis, assinale a opção que
apresenta o custo total com a mão de obra no mês para cada unidade
produzida.

a) R$267,40. b) R$291,20. c) R$294,60. d) R$356,00.

2. Uma empresa que trabalha com um único tipo de mercadoria, com


saldo inicial de estoques igual a zero, realizou, na ordem abaixo, as
seguintes operações: (CFC 2011/1, q. 19).

1ª) Compra de 20 unidades a R$30,00 cada.


2ª) Compra de 20 unidades a R$35,00 cada.
3ª) Venda de 30 unidades a R$55,00 cada.

Tendo em vista que esta empresa adota o Método do


Custo Médio Ponderado Móvel e desconsiderando a incidência de
impostos, assinale a opção que apresenta o Custo das Mercadorias
Vendidas.

a) R$325,00 ( ) b) R$900,00 ( ) c) R$975,00 ( ) d) R$1.050,00 ( )

17
3. Uma indústria adquiriu 2.000 componentes eletrônicos para
fabricação de seusprodutos pagando por eles R$6.600,00. O frete de
R$800,00constante em Conhecimento anexo à Nota Fiscal foi pago
pelo vendedor. Na Nota Fiscal de compra, observa-se que compõem o
valor pago de R$6.600,00 o valor de IPI no montante de R$600,00 e o
valor de ICMS no montante de R$1.080,00, ambos recuperáveis. O
custo unitário de aquisição de cada componente é: (CFC 2011/1,q.
22).

a) R$2,86 ( ) b) R$2,46 ( ) c) R$3,30 ( ) d) R$2,06 ( )

4. Uma matéria-prima foi adquirida por R$3.000,00, incluídos nesse valor


R$150,00 referentes ao IPI e R$342,00 relativos ao ICMS. O frete de
R$306,00 foi pago pelo vendedor, que enviou o material via aérea, mas
a empresa compradora teveque arcar com o transporte entre o
aeroporto e a fábrica, que custou R$204,00.
Considerando-se que os impostos são recuperáveis o valor registrado
em estoques será: (CFC 2011/1, q. 26).

a) R$2.508,00 ( ) b) R$2.712,00 ( ) c) R$3.018,00 ( ) d) R$3.204,00 ( )

5. Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo, no mês de


agosto de2010, R$50.000,00 de matéria-prima, R$40.000,00 de mão
de obra direta e R$30.000,00 de gastos gerais de fabricação. O saldo
dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 31.07.2010, era no valor
de R$15.000,00 e, em 31.8.2010, de R$20.000,00.
O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de agosto, foi de R$80.000,00
e não havia Estoque de Produtos Acabados em 31.07.2010. Com
base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo final,
em 31.08.2010, dos Estoques de Produtos Acabados. (CFC 2011/1, q.
27).

a)R$35.000,00( ) b)R$55.000,00( ) c)R$120.000,00( ) d)R$135.000,00( )

7. CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA

O preço de venda ideal é aquele que cobre todos os custos e despesas do


período.
Levando em conta o consumidor podemos definir como: "a soma de todos os
valores que os consumidores trocam pelos benefícios de ter ou usar um bem ou serviço"
A definição do preço de um produto deve ter em conta o valor criado para o
consumidor. No entanto, há empresas que produzem produtos com qualidade, mas com
pouco valor para o cliente, lógica essa que está por trás da definição de preços
baseados nos custos (Cost-basedpricing). Duas formas comuns de definição de preços

18
segundo este método são:

 Preço custo-mais (Cost-pluspricing): o preço é estabelecido


acrescentando, aos custos de produção, uma margem de lucro fixa, ou uma
percentagem desses mesmos custos;

 Preço baseado no valor (value-basedpricing), que reverte o processo de


definição de preço através dos custos, centrando-o no cliente,(oferecendo-
se ao cliente um preço menor pelo total da oferta do que o que ele pagaria
se comprasse todos os itens separadamente), tem em conta a sua
percepção de valor.

7.1 - Preço mark-up (Mark-up pricing): consiste no cálculo do preço do produto


através de uma percentagem sobre os custos ou sobre o preço de venda, que permita
fazer face aos custos correntes (overhead costs) e atingir determinada taxa de retorno,
pré-definida pela empresa.

 Cálculo do Markup e Formação do Preço de Venda


Markup é o índice aplicado sobre o custo (material + mão de obra + gasto geral
de fabricação).
Primeiramente apuram-se os custos de produção depois os valores do ITV que são
os Impostos e Taxas e o MC que é a Margem de Contribuição. Ambos são fornecidos pela
Contabilidade.
Exemplo:
Abaixo tabela com o resumo da apuração dos Custos de Produção de uma
determinada empresa.

R$ Total 20.000 R$ Unitário 1


CUSTOS un. um.
Materiais Diretos 85.000,00 4,2500
Mão de Obra Direta 28.000,00 1,4000
Gastos Gerais de Fabricação 17.000,00 0,8500
TOTAIS 130.000,00 6,5000

Abaixo apresentamos as Tabelas:

19
 ITV referente aos Impostos e Comissão Sobre Vendas que serão pagos
quando forem emitidas as Notas Fiscais de Venda;
 MC com a descrição das Despesas, Gastos e Lucro Pretendido (todos
representados em %).
 Cálculo do Markup e;
 Aplicação do Markup e Apuração do Preço de Venda.

Impostos e Taxas sobre


Vendas (ITV %)
IPI 10 %
ICMS 17 %
PIS 1,65 %
COFINS 7,6 %
COMISSÕE
S 4 %
TOTAL ITV
% 40,25 %

Margem de Contribuição (MC %) Despesas


Fixas + Lucro Pretendido
Despesas Administrativas Fixas 5 %
Despesas Fixas com Vendas 6 %
Gastos Gerais Fixos 1 %
FATOR MARKUP
Lucro Pretendido 20 %
Preço de Venda 100,00 %
(-) ITV 40,25 % TOTAL MC % 32 %

(-) MC 32,00 %
(=) Markup Divisor 27,75 %

Markup Divisor = 28% (27,75% foi arredondado para 28%)

Ou Multiplicador (100/28) = 3,571429

APLICANDO O MARKUP

Divisor = Custo Unitário (R$6,50/ 28) x 100 = R$23,22

Multiplicador = Custo Unitário R$6,50 x 3,571429 = R$23,22

20
8. PONTO DE EQUILÍBRIO

O Ponto de Equilíbrio é exatamente o valor ou quantidade que a empresa


necessita vender para cobrir todos os gastos diretos e indiretos incorridos na
produção de um bem ou serviço.

8.1 Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)


O ponto de equilíbrio é calculado dividindo-se os gastos fixos totais pela
margem de contribuição unitária, pois para que o lucro e o prejuízo sejam
iguais a zero, as receitas totais devem ser iguais aos gastos totais.

Gastos Fixos
PEC= =Unidades (Quantidades)
P reço de Venda−Gastos Variáveis

R $ 67.600,00
PEC= =4.443 unidades
R $ 23,22−R $ 6,50

8.2 Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)

No ponto de equilíbrio econômico leva-se em conta o lucro desejado observe.

Gastos Fixos+ Lucro Pretendido


PEE= =Unidades( Quantidade)
Preço de Venda−Gastos Variáveis

R $ 67.600,00+ R $ 26.000,00
PEE= =5.598 Unidades
R $ 23,22−R $ 6,50

8.3 Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)

No ponto de equilíbrio financeiro são extraídos os gastos que não


refletem desembolso efetivo para a empresa exemplos:exaustão depreciação
e amortização.

Gastos Fixos−Gastos Não Desembolsáveis


PEF= =Unidades (Quantidade)
Preço de Venda−Gastos Variáveis

R $ 67.600,00−R $ 1.300,00
PEF= =3.965Uni dades
R $ 23,22−R $ 6,50

21
Exercícios

1. Para fabricar um produto de sua linha normal de produção, uma empresa tem os
seguintes gastos:

Custos Variáveis R$120,00 por unidade


Custos Fixos R$400.000,00 por mês
Despesas Variáveis R$80,00 por unidade
Despesas Fixas R$200.000,00 por mês

Sabendo-se que o preço de venda do produto é de R$ 250,00 por unidade,


quantas unidades a empresa deverá produzir para atingir o ponto de equilíbrio?

2. Analise os dados a seguir e responda as questões:

Gastos Fixos R$800.000,00


Custo Variável Unitário R$300,00
Preço de Venda Unitário R$700,00

 O ponto de equilíbrio é igual a:

a. ( ) 2.000 unidades. b. ( ) 1.000 unidades.


c. ( ) 2.500 unidades. d. ( ) 1.200 unidades.

 A receita total do ponto de equilíbrio é de:

a. ( ) 1.000.000,00 b. () 300.000,00
c. ( ) 1.400.000,00 d. ( ) 1.250.000,00

 O lucro, no ponto de equilíbrio, é de:

a. ( ) zero. b. ( ) 400.000,00
c. ( ) 500.000,00 d. ( ) 300.000,00

 Se a produção (ou vendas) passar para 2.250 unidades, o lucro será de:

a. ( ) 20.000,00 b. ( ) 100.000,00
c. ( ) 1.300.000,00 d. ( ) 400.000,00

3. Dados da Indústria de Pinos “TORRA TORRA” Ltda:

Preço de Venda (unitário) R$ 400,00


Custos e despesas Variáveis (unitário) R$ 300,00
Gastos Fixos (mensal) R$ 160.000,00
Depreciação (inclusa nos gastos fixos) R$ 20.000,00
Patrimônio Líquido R$ 16.000.000,00
Lucro desejado é de 6% ao ano do patrimônio líquido

22
Calcule:

a) PEC b) PEE c) PEF

4. O Sr. Manoel das Bolinhas pretende abrir uma pequena indústria de Bulícas, planeja
investir R$30.000,00 no negócio e deseja um lucro correspondente a 15% deste
investimento. Estimou o seguintes Valores:

Preço R$5,00 a dúzia


Custo Variável R$3,00 a dúzia
Despesas Variáveis 10% do preço
Gastos Fixos R$3.000,00 ao mês

Calcule o Ponto de Equilíbrio Econômico:

5 . Uma empresa está produzindo e vendendo 5.000 unidades mensais de seu produto
XPTO. Seus custos mensais são:

Fixos R$ 50.000,00
Variáveis R$125.000,00

Qual seria o preço de venda unitário que a empresa deveria praticar mantendo-se a
mesma quantidade produzida e vendida, bem como os custos atuais para que obtenha
um lucro de:

a) R$25.000,00 mensais;
b) 20% do preço de Venda;
c) 30% do preço de Venda.

6. Dados de uma empresa que está analisando a viabilidade de produzir e comercializar


o produto JOTA:

Custos e despesas variáveis R$7,50 por unidade;


Custos e despesas fixos R$3.000,00 ao mês;
A capacidade de produção deverá ser de 1.000 unidades ao mês.

Pede-se:

Calcular o Preço de Venda Unitário para que o Ponto de Equilíbrio Contábil ocorra em
cada uma das quantidades abaixo:

a) 250 unidades b) 500 unidades


b) 750 unidades d) 1.000 unidades.

23
9. SISTEMAS DE CUSTOS

Os estoques representam um dos ativos mais importantes do capital circulante e da


posição financeira da maioria das companhias industriais e comerciais. A sua correta
determinação no início e no fim do período contábil é essencial para uma apuração adequada
do lucro líquido do exercício. Os estoques estão intimamente ligados às principais áreas de
operação dessas companhias e envolvem problemas de administração, controle,
contabilização e principalmente de avaliação.

No Brasil para a contabilização dos custos industriais são utilizados dois sistemas de
custos: Sistema de Inventário Periódico e o Sistema de Inventário Permanente.

9.1 Sistema de Inventário Periódico

Utilizado pelas empresas de médio e pequeno porte, por ser um sistema simplificado,
não necessitando de mão de obra especializada e de práticas de controles minunciosos.

Neste tipo de sistema, a administração especifica um intervalo fixo de tempo, para que
se faça a revisão da posição do estoque. Em cada revisão, uma ordem de suprimento é
colocada. O tamanho dessa ordem variará de uma revisão para a seguinte, dependendo das
flutuações da demanda.A característica marcante dos sistemas periódicos de controle de
estoque é a de que as revisões da posição do estoque são conduzidas somente a intervalos
de tempo regulares, tais como uma vez por dia ou uma vez por semana ou seja é
determinada de acordo com a necessidade das demandas de compras e vendas da empresa.

O custo é apurado conforme estas datas estabelecidas de revisão dos estoques.

9.2 Sistema de Inventário Permanente

É utilizado pelas indústrias de grande porte por ser um sistema considerado pela
legislação como: Sistema Integrado, pois a movimentação dos custos industriais é feita em
conjunto com as demais movimentações das contas Patrimoniais e de Resultado.

Exige maior controle, os estoques são controlados permanentemente e na medida em


que os produtos são fabricados são apurados os custos de forma unitária. Necessitando,
portanto de mão de obra especializada e controles minunciosos.

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REFERÊNCIAS

Biblioteca Digital: www.trabalhosuniversitarios.com.br – 15/08/2016 – 09:00Hs.

Biblioteca Digital: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-


92511997000100005 – 20/05/2016 – 15:13Hs.
CONTABILIDADE, Conselho Federal de.Exame de Suficiência - Técnico em
Contabilidade. 2011/1.

CONTABILIDADE, Conselho Federal de. Exame de Suficiência - Técnico em


Contabilidade. 2011/2.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade gerencial: teoria e prática . São Paulo:
Editora Atlas, 2004.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos . São
Paulo: Editora Atlas, 2004.
INTERNET: Custos Industriais por João Placoná. 2011.
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_2779/artigo_sobre_custo_industrial.
MEGLIORINI, Evandir. Custos . São Paulo: Editora Makron Books, 2001.
NEVES, Silvério das. Curso Moderno de Contabilidade . São Paulo: Editora Lisa,
1995.
OLIVEIRA, Luís Martins de. Contabilidade de Custos para não Contadores. São
Paulo: Editora Atlas, 2005.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil. São Paulo: Editora Saraiva,
2001.

SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de Custos . Curitiba: Editora Ibpex,


2006.

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