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CONTABILIDADE DE CUSTOS EM TEORIA E EXERCÍCIOS

P/ FISCAL DE RENDAS DA SEFAZ-MS PROF. ALEXANDRE LIMA

Custeio baseado em atividades – ABC – Activity Based


Costing

Conteúdo

5 Custeio ABC ............................................................................................................................. 2


5.1 O Método ABC ................................................................................................................. 2
5.2 Resumo.............................................................................................................................. 9
5.3 Exercícios de Fixação ................................................................................................. 10
5.4 Gabarito .......................................................................................................................... 20
5.5 Resolução dos Exercícios de Fixação ................................................................... 21

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5 Custeio ABC

5.1 O Método ABC

A origem do método de custeio ABC está relacionada ao


significativo aumento dos custos indiretos na produção industrial nas
últimas décadas.

Nos primórdios da atividade industrial no mundo moderno, os elementos mais


importantes do custo de produção eram os MD e a MOD, cuja apropriação se
faz diretamente aos produtos. As distorções nos custos dos produtos
provocadas pelo rateio dos CIF baseado em estimativas tinham pequena
influência na determinação do CPV e, portanto, na apuração da sua margem de
lucratividade.

À medida que a atividade industrial tornou-se extremamente complexa e com


um alto grau de automação, houve um aumento considerável dos CIF e, por
esse motivo, eles passaram a representar, em muitos casos, a maior parcela
dos custos de produção de uma empresa.

Assim, caso fossem cometidos erros no rateio dos CIF aos produtos fabricados
e dado que todo rateio parte de uma base arbitrária, os gerentes poderiam
cometer erros no processo de tomada de decisões, já que os cálculos de
margem de lucro poderiam estar “furados”.

Nesse cenário, surgiu o Custeio ABC como uma forma de tentar alocar os
recursos produtivos da empresa de uma forma mais justa ou eficiente.

No método de Custeio ABC, o objetivo é delinear as atividades para


determinar os sistemas de custos, ou seja, as atividades da empresa
constituem, neste método, os objetos fundamentais para a determinação
dos custos. Estes custos por atividades é que serão apropriados aos
produtos.

Uma atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais,


tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou serviços. É
composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho. As
atividades são necessárias para a concretização de um processo, que é uma
cadeia de atividades interdependentes. Exemplos de atividades (por
departamentos de uma fábrica):

• Departamento de Compras:

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- comprar materiais; e
- desenvolver fornecedores.
• Almoxarifado:
- receber materiais; e
- movimentar materiais.

O pressuposto do ABC é que os fatores produtivos (recursos) são consumidos


pelas suas atividades e não pelos produtos fabricados. Os produtos são uma
mera consequência das atividades efetuadas pela empresa para fabricá-los e
comercializá-los.

O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos


necessários para desempenhá-la. Deve incluir salários com os
respectivos encargos sociais, materiais, depreciação, energia, uso de
instalações etc.

A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa


possível, segundo a seguinte ordem de prioridade:

1. alocação direta;
2. rastreamento; e
3. rateio.

A alocação direta é feita quando há uma identificação clara, direta e


objetiva de certos itens de custos com certas atividades. Pode ocorrer
com salários, depreciação, viagens, material de consumo etc.

O rastreamento é uma alocação baseada na identificação da relação de


causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos.
Essa relação é dada em termos de direcionadores de custos. Um
direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma
atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, tem-se
que o direcionador é a causa dos seus custos. Alguns exemplos de
direcionadores:

• número de empregados;
• área ocupada;
• homem-hora (tempo de mão-de-obra);
• quantidade de kWh;
• hora-máquina;
• estimativa do responsável pela área etc.
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O direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das


atividades aos produtos.

O rastreamento deve identificar quais são as atividades que estão consumindo


de forma mais significativa os recursos da produção. Os custos são então
direcionados para essas atividades e destas para os bens fabricados. O
rastreamento procura identificar o que é que efetivamente gerou o
custo de maneira racional e analítica de forma a dirimir possíveis
distorções, diferentemente do rateio, que consiste em uma alocação de
custos de forma altamente arbitrária e subjetiva, como, por exemplo, o rateio
dos custos dos departamentos produticos para os produtos por meio de hora-
máquina, inclusive os custos que não se relacionam diretamente com as
máquinas, tal como o aluguel.

No rastreamento, é necessário identificar as atividades relevantes dentro


dos departamentos, verificar quais são os recursos que estão sendo
consumidos por elas, direcionar os custos para essas atividades e delas para
os produtos.

O rateio é realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar


nem a alocação direta nem o rastreamento; mas deve-se ter em mente
que, para fins gerenciais, rateios arbitrários não devem ser feitos.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções


causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de
custos indiretos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode
ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão de obra direta,
mas, neste caso, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio
por absorção. Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento
dado aos custos indiretos.

Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas


administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins
contábeis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é
de grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa.

Exemplo 1. Considere a produção do fabricante de calçados J4M2:

Produção Mensal Preço de Venda


(unid.) Unitário
Sapatos 20.000,00 R$ 20,00
Botas 10.000,00 R$ 30,00
Botinas 5.000,00 R$ 40,00
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As horas trabalhadas na produção (comumente designadas por Homem-Hora


(HH)) estão assim distribuídas:

Departamento de Departamento Total


Corte de Acabamento
Sapatos 150 HH 50 HH 200 HH
Botas 200 HH 50 HH 250 HH
Botinas 240 HH 60 HH 300 HH
Total 590 HH 160 HH 750 HH

As horas-máquina na produção estão assim distribuídas:

Departamento Departamento de Total


de Corte Acabamento
Sapatos 300 hmaq 20 hmaq 320 hmaq
Botas 350 hmaq 30 hmaq 380 hmaq
Botinas 400 hmaq 40 hmaq 440 hmaq
Total 1.050 hmaq 90 hmaq 1.140 hmaq

Os custos diretos por unidade do produto foram:

MD Outros MD MOD Total


Sapatos R$ 5,00 R$ 2,00 R$ 5,00 R$ 12,00
Botas R$ 8,00 R$ 2,00 R$ 10,00 R$ 20,00
Botinas R$ 10,00 R$ 1,00 R$ 15,00 R$ 26,00
Total R$ 23,00 R$ 5,00 R$ 30,00 R$ 58,00

Os custos indiretos são:

• Consumo de Energia Elétrica = R$ 75.000,00


• Depreciação de Máquinas = R$ 68.400,00

totalizando R$ 143.400,00.

Suponha que a produção de sapatos, botas e botinas seja o resultado de


apenas 2 atividades, a saber, corte e acabamento.

Lembre que o principal objetivo do método ABC é a redução das distorções


causadas pelo rateio arbitrário dos CIF (energia elétrica e depreciação das
máquinas neste exemplo) aos produtos. É por este motivo que faremos a
alocação dos custos indiretos às atividades de corte e acabamento segundo o
método ABC a seguir.

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Assuma que o direcionador de custos para a energia elétrica seja o
número de horas trabalhadas para a execução da atividade e que para a
depreciação seja o número de horas-máquina trabalhadas.

Agora precisamos alocar, via rastreamento (= direcionadores de custo), a


energia elétrica e a depreciação às atividades de corte e acabamento. Para tal,
é necessário determinar o custo unitário da energia elétrica por HH e o custo
unitário da depreciação por hmaq.

(I) Energia elétrica: direcionador = HH.

Custo unitário da energia elétrica por HH = valor da conta de energia


elétrica/número total de HH = R$ 75.000/750HH = R$ 100/HH.

Temos a seguir a tabela com a alocação do custo de energia elétrica às


atividades de corte e acabamento.

Corte Acabamento Total


Sapatos 150HH x R$100 = 50HH x R$100 = R$ 20.000
R$15.000 R$5.000
Botas 200HH x R$100 = 50HH x R$100 = R$ 25.000
R$20.000 R$5.000
Botinas 240HH x R$100 = 60HH x R$100 = R$ 30.000
R$24.000 R$6.000
Total R$ 59.000 R$ 16.000 R$ 75.000

(II) Depreciação: direcionador = horas-máquina.

Custo unitário da depreciação por hmaq = valor da conta de


depreciação/número total de hmaq = R$68.400/1.140 hmaq = R$60,00/hmaq.

Segue-se a tabela com a alocação da depreciação às atividades de corte e


acabamento.

Corte Acabamento Total


Sapatos 300hmaq x R$60 = 20hmaq x R$60 = R$ 19.200
R$ 18.000 R$ 1.200
Botas 350hmaq x R$60 = 30hmaq x R$60 = R$ 22.800
R$ 21.000 R$ 1.800
Botinas 400hmaq x R$60 = 40hmaq x R$60 = R$ 26.400
R$ 24.000 R$ 2.400
Total R$ 63.000 R$ 5.400 R$ 68.400

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Chegamos à seguinte tabela de custos diretos e indiretos por produto:

Energia Depreciação Custos Diretos Total


Sapatos R$ 20.000 R$ 19.200 R$12 x 20.000 = R$ 279.200
R$ 240.000
Botas R$ 25.000 R$ 22.800 R$20 x 10.000 = R$ 247.800
R$ 200.000
Botinas R$ 30.000 R$ 26.400 R$26,00 x 5.000 R$ 186.400
= R$ 130.000
Total R$ 75.000 R$ 68.400 R$ 570.000 R$ 713.400

Os custos unitários por produto seriam:

Custo Unitário
Sapatos R$ 279.200/20.000 unid = R$ 13,96
Botas R$ 247.800/10.000 unid = R$ 24,78
Botinas R$ 186.400/5.000 unid = R$ 37,28

O resultado do período ficaria da seguinte forma:

Preço de
Lucro Bruto Margem de
Venda Custo Unitário
Unitário Lucro
Unitário
Sapatos 6,04/20,00 =
R$ 20,00 (R$ 13,96) R$ 6,04
30,20%
Botas 5,22/30,00 =
R$ 30,00 (R$ 24,78) R$ 5,22
17,4%
Botinas 2,72/40,00 =
R$ 40,00 (R$ 37,28) R$ 2,72
6,8%

Dúvidas Frequentes sobre Custeio ABC

⇒ Alexandre, ainda estou com algumas dúvidas após ter lido esta aula de
Custeio ABC. Elas são:

1) Atividade é igual a Departamento?

Resposta: não, atividade não é sinônimo de departamento. Atividade é


uma ação que utiliza recursos para produzir bens ou serviços. Um
Departamento consiste em um conjunto de atividades homogêneas
desempenhadas com a finalidade de atingir um fim específico (=
função). Ou seja, departamento é algo bem mais amplo que uma atividade.
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2) Atividade é igual a direcionador de custo?

Resposta: não. O direcionador de custos é o parâmetro usado para atribuir


custos das atividades.

3) Logo, departamento é igual a direcionador de custo? No exemplo 1,


você disse que a produção de sapatos, botas e botinas era o resultado
de apenas duas atividades: corte e acabamento. Logo, concluí que
atividade é o mesmo que departamento, pois, no exemplo, a indústria
só tinha 2 departamentos, corte e acabamento. Acho que fiz muita
confusão com esses conceitos: direcionador de custo, atividade e
departamento.

Resposta: trata-se de um exemplo simples, que visa a facilitação do


aprendizado. Além disso, está coerente com a doutrina de Custos, haja vista o
que eu disse acima sobre os conceitos de Departamento e Atividade.

4) Pode haver mais de uma atividade por departamento? Como que eu


vou saber qual a atividade é de qual departamento (pelo nome da
atividade e bom senso?)

Resposta: vide a resposta 1.

5) Pode haver mais de um direcionador de custo por atividade? Como


saberei qual direcionador de custo é de uma atividade específica?

Resposta: sim, pode. Mas acho que não cairá em prova nada mais complicado
do que ensinei nesta aula. O enunciado terá de especificar qual deverá ser
utilizado.

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5.2 Resumo

⇒ Atividade não é sinônimo de departamento. Atividade é uma ação que utiliza


recursos para produzir bens ou serviços. Um departamento consiste em um
conjunto de atividades homogêneas desempenhadas com a finalidade de
atingir um fim específico (= função).

⇒ Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das


atividades relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores
de custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades.

⇒ O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em


virtude da arbitrariedade da alocação, via rateio, de Custos Indiretos de
Fabricação aos produtos.

⇒ A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa


possível, segundo a seguinte ordem de prioridade:

1. alocação direta;
2. rastreamento; e
3. rateio.

⇒ Alguns exemplos de direcionadores:

• número de empregados;
• área ocupada;
• homem-hora (tempo de mão-de-obra);
• quantidade de kWh;
• hora-máquina;
• estimativa do responsável pela área.

⇒ O direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das


atividades aos produtos.

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5.3 Exercícios de Fixação

1. (Contador(a) Júnior Petrobrás/Cesgranrio/2011) A finalidade


primordial para a qual se utiliza o custeio ABC – Activity-Based Costing
(Custeio Baseado em Atividades) refere-se à(ao)

(A) alocação da mão de obra aos produtos.


(B) identificação dos processos relevantes.
(C) rastreamento dos custos diretos às atividades.
(D) tratamento dado aos custos indiretos.
(E) rateio dos custos fixos aos departamentos.

2. (Contador(a) Júnior Petrobrás/Cesgranrio/2010) Um dos aspectos


mais importantes na aplicação do custeio ABC (Custeio Baseado em
Atividades) é identificação e seleção dos direcionadores de custos. Desse
modo, é relevante saber que direcionador de custo é o(a)

(A) critério de rateio usado para atribuir um custo fixo a um produto.


(B) fator que determina o custo de uma atividade.
(C) indicador da relação custo-benefício no levantamento do custeio ABC.
(D) ferramenta utilizada para se atribuir um custo direto a um produto.
(E) forma como se pode ratear um custo fixo a um departamento ou atividade.

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3. (ICMS–RJ/FGV/2008) A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de


produtos. Para a avaliação do resultado por produtos utiliza o custeio baseado
em atividades. No último período, a empresa apresentou os seguintes dados:

Custos Padrão Luxo Total


Indiretos
Matéria-Prima $ 102.000 $ 120.000 $
Direta 222.000
Mão-de-Obra $ 80.000 $ 78.000 $
Direta 158.000
N° de lotes de $ 190.000 50 5 55
produção
Testes de $ 188.000 15 22 37
qualidade
efetuados
Pedidos de $ 50.000 80 70 150
embarque
processados
N° de set-ups $ 40.000 17 13 30
N° de kits de $ 20.000 130 30 160
peças requisitadas
Total de Custos $ 488.000
Indiretos
Quantidade 250.000 88.000
produzida (em
unidades)
Quantidade 225.000 79.200
vendida (em
unidades)
Preço de venda $ 3,00 $ 5,60
unitário
Impostos sobre 20% 20%
vendas (sobre a
receita)

O lucro bruto total de cada produto é:

(A) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00).


(B) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00.
(C) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00.
(D) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00.
(E) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00.

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4. (ICMS–RJ/FGV/2008) Determinada empresa industrial fabrica e vende
dois produtos: X e Y. No último mês analisado, a empresa produziu 400
unidades de X e 350 unidades da Y.

Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são:

Gastos diretos X Y
Matéria-prima (kg/unid) 4 6
Matéria-prima ($/kg) 5,00 5,00
Mão-de-obra (Hh/unid) 3 4
Mão-de-obra ($/Hh) 4,00 4,00

Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente,


incorrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do
custeio baseado em atividade, conforme segue:

Custo Capacidade
X Y
Atividades (em instalada
(em horas/unidade) (em horas/unidade)
R$/mês) (em horas/mês)
I 3.700,00 1850 2 3
II 2.900,00 1450 1 3
III 3.000,00 1500 2 2

Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste


enunciado.

(A) $10/unidade e $16/unidade


(B) $36/unidade e $41/unidade
(C) $42/unidade e $62/unidade
(D) $32/unidade e $46/unidade
(E) $46/unidade e $57/unidade

(Serpro/CESPE-UnB/2008) Julgue os itens 5 a 7.

5. Uma das técnicas adotadas pelo ABC é a alocação dos custos indiretos de
uma fábrica em função de direcionadores de custos, como mão-de-obra direta
ou da área ocupada na fábrica.

6. Enquanto os sistemas convencionais de custeio não permitem a avaliação


adequada de desempenho operacional não mensurável financeiramente, como
qualidade, ciclo de produção, flexibilidade etc., o ABC proporciona essa
mensuração com a utilização de seus direcionadores de custos.

7. A adoção do ABC exige a reorganização da empresa antes de sua


implementação. Um dos problemas encontrados para a implantação é a
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dificuldade na integração das informações entre os departamentos, o que pode
provocar maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em
usá-las.

8. (AFC/ESAF) Nas opções abaixo, assinale a afirmativa correta.

(A) Custo-Padrão é um custo estabelecido pela empresa como meta para os


produtos de sua linha de fabricação e se divide nos tipos: estimado,
convencional e corrente.
(B) O sistema ABC é um sistema de custeio baseado nas atividades que a
empresa realiza no processo de fabricação, caracterizando uma forma analítica
de ratear custos indiretos aos produtos.
(C) O custeio por absorção é um processo cujo objetivo é ratear todos os
elementos variáveis do custo em cada fase da produção.
(D) A grande desvantagem da análise do ponto de equilíbrio está na sua
complexidade. Dificulta os estudos de viabilidade econômica para avaliar
empreendimentos potenciais.
(E) O custeamento por ordem de produção ocorre quando a empresa programa
sua atividade produtiva a partir de encomendas específicas, caracterizando
uma produção contínua.

9. (ANTT/NCE/2005) O custeio ABC é uma metodologia que procura reduzir


as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos. Sua característica é:

(A) custeio baseado em atividades.


(B) apuração de custos padronizados.
(C) cálculo de custos com alto grau de subjetividade.
(D) custeio apurado em base de custos.
(E) cálculo de custos se uso da margem de contribuição.

10. (ICMS-SP/FCC/2009) A diferença fundamental do Custeio Baseado em


Atividades − Activity-Based Costing – em relação aos sistemas tradicionais −
Variável e Absorção está no tratamento dado

(A) aos custos diretos de fabricação.


(B) ao ponto de equilíbrio financeiro.
(C) aos custos indiretos de fabricação.
(D) às despesas variáveis.
(E) às despesas financeiras.

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11. (Contador(a) Júnior Petrobrás Biocombustível/Cesgranrio/2010) A
principal diferença entre o critério de custeio ABC (Activity- Based Costing) e o
modelo de departamentalização (Custeio por absorção) é que

(A) os custos fixos são atribuídos, no custeio ABC, aos produtos através de
rateio recíproco, enquanto a departamentalização usa o rateio assimétrico.
(B) os custos e despesas são atribuídos, no custeio ABC, aos produtos através
dos custos das atividades, enquanto, na departamentalização, os custos e
despesas são atribuídos através de direcionadores de tarefas.
(C) o custeio ABC somente deve ser aplicado em empresas não industriais,
devido ao fato de somar custos e despesas, enquanto a departamentalização é
utilizada, exclusivamente, em empresas industriais.
(D) o custeio ABC pode ser utilizado apenas em conjunto com a reengenharia
de processos, pois a departamentalização usa, exclusivamente, rateio linear
misto.
(E) a departamentalização tem uma visão verticalizada, enquanto o custeio
ABC tem uma abordagem horizontal por ser interdepartamental.

Questões Extras

12. (ATM-Fortaleza/ESAF/2003) A empresa Elétrica de Automóveis Ltda.


apurou os seguintes dados no mês:

Itens Valores em R$
Custo da mão-de-obra 3.000,00
Custo de baixa de bens 1.000,00
Custo do material aplicado 2.000,00
Depreciação de equipamentos 200,00
operacionais
Despesas financeiras 300,00
Imposto sobre serviços 400,00
Vendas de serviços 10.400,00

Indique a opção que contém o valor do custo dos serviços prestados.

(A) R$ 5.000,00
(B) R$ 5.200,00
(C) R$ 5.600,00
(D) R$ 6.200,00
(E) R$ 6.600,00

Baseando-se nos dados abaixo, responda as questões 13 a 17.

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Compra de materiais diretos = 100.000


Arrendamento mercantil de máquinas industriais = 80.000
Mão-de-obra direta (MOD) = 110.000
Estoque inicial de produtos acabados = 20.000
Energia elétrica da fábrica = 30.000
Despesas pós-fabricação = 150.000
Vendas líquidas = 726.000
Estoque final de materiais diretos = 15.000
Estoque inicial de produtos em elaboração = 40.000
Mão-de-obra indireta (MOI) = 35.000
Depreciação de máquinas industriais = 55.000
Estoque final de produtos acabados = 28.000
Estoque inicial de materiais diretos = 23.000
Constituição de Provisão para Férias e Décimo-Terceiro para MOD e MOI =
17.000
Estoque final de produtos em elaboração = 62.000
Demais custos indiretos de fabricação = 19.000

13. O custo de produção do período foi de:

(A)432.000
(B) 424.000
(C) 454.000
(D) 354.000
(E) 469.000

14. O custo da produção acabada do período foi de (em R$):

(A) 482.000
(B) 442.000
(C) 432.000
(D) 479.000
(E) 494.000

15. O custo dos produtos vendidos foi equivalente a:

(A) 424.000

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(B) 452.000
(C) 454.000
(D) 432.000
(E) 447.000

16. O resultado bruto industrial corresponde a:

(A) 310.000
(B) 272.000
(C) 290.000
(D) 302.000
(E) 424.000

17. O lucro operacional líquido da companhia, supondo-se que não houve


outras receitas e despesas operacionais além das mencionadas, foi de:

(A) 160.000
(B) 182.000
(C) 302.000
(D) 312.000
(E) 152.000

18. (ICMS-MS/FGV/2006) A Cia. Industrial 501 S/A só fabrica o produto


JSC, tem uma capacidade instalada que lhe permite produzir, no máximo,
2.000 unidades do produto JSC, por mês. Em janeiro de 2006, a Cia. Industrial
501 S/A incorreu nos seguintes gastos:

I - matéria-prima direta: $ 7,00 por unidade de JSC fabricada;


II - mão-de-obra direta: $ 3,00 por unidade de JSC fabricada;
III - aluguel do parque fabril: $ 9.000,00 por mês;
IV - salário dos diretores: $ 12.000,00 por mês;
V - força, luz, água e esgoto: $ 16.000,00 por mês.

Sabendo-se que o preço de venda de cada unidade do produto JSC é $ 40,00 e


considerando, somente, essas informações, e sem considerar, portanto, a
legislação tributária, determine a quantidade de produtos JSC que a Cia.
Industrial 501 S/A precisa fabricar e vender por mês para ter um lucro
operacional mensal de $ 20.000,00.

(A) Não adianta, sempre vai apurar prejuízo.


(B) 1.234 unidades (valor arredondado)
(C) 1.728 unidades (valor arredondado)
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(D) 1.900 unidades
(E) 2.000 unidades

19. (ICMS-MS/FGV/2006) Com relação à classificação dos custos quanto ao


volume (também chamada de classificação quanto à formação), analise as
afirmativas a seguir:

I. Quanto ao volume, os custos são classificados em direto e indireto.


II. O custo fixo unitário varia inversamente ao volume produzido.
III. O custo variável total varia proporcionalmente ao volume produzido.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.


(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

20. (ATM-Fortaleza/ESAF/2003) A empresa Reparadora Elétrica Ltda., que


conserta eletrodomésticos, no mês atual possui as seguintes informações

- Estoque inicial da peça QT era de 100 peças a um custo unitário de R$ 2,00;


- As compras, no mês, montaram em 150 peças a um custo unitário de R$
2,50;
- Foram aplicadas 160 peças em reparos de eletrodomésticos.

Considerando o método de avaliação dos estoques denominado Custo Médio


Ponderado, indique o Custo do Material Aplicado, que irá compor o Custo dos
Serviços, assinalando a opção correta

(A) 320,00
(B) 328,00
(C) 360,00
(D) 368,00
(E) 400,00

21. (TRT – 18R/Analista Judiciário/Área Contabilidade/FCC/2008) A


Cia. Industrial Luar do Sertão vendeu 10.000 unidades de um produto de sua
fabricação ao preço unitário de R$ 20,00, tendo havido incidência de ICMS à
alíquota de 18% e IPI à 10%. O preço de custo correspondeu a 60% do preço
de venda das mercadorias. Sabendo-se que a companhia é contribuinte do PIS
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e da COFINS na sistemática cumulativa (alíquotas de 0,65% e 3%,
respectivamente), a devolução de 10% do lote pela empresa adquirente
diminuiu o lucro bruto da companhia vendedora no valor, em R$, de

(A) 3.670,00.
(B) 3.800,00.
(C) 4.330,00.
(D) 4.400,00.
(E) 5.670,00.

(TCM–CE/FCC/2006/Adaptada) Atenção: Utilize as informações a seguir,


para responder à questão de número 22.

A Cia. Industrial Moinho de Vento adquiriu um lote de 1.000 unidades de


matéria-prima, pagando R$ 500,00 por cada unidade. A companhia está
sujeita à incidência do PIS e da COFINS no regime não cumulativo, com
alíquotas, respectivamente, de 1,65% e 7,6%, bem como à incidência do ICMS
à alíquota de 18% nas operações de compras e vendas.

22. Na compra, de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, o valor


do estoque da companhia foi debitado pelo valor, em R$, de

(A) 352.000,00
(B) 363.750,00
(C) 372.000,00
(D) 388.250,00
(E) 410.000,00

23. (ICMS-RJ/FGV/2007) Analise as afirmativas a seguir:

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a


geração esporádica de receita que é relevante para a entidade.
II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para
a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor
de venda dos produtos principais.
III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de
realização.
IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita
Não-Operacional”.

Assinale:

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(A) se somente as afirmativas I e II forem corretas.
(B) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas.
(C) se somente as afirmativas II e III forem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e IV forem corretas.
(E) se somente a afirmativa III for correta.

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5.4 Gabarito

1–D
2–B
3–E
4–C
5–E
6–C
7–C
8–B
9–A
10 – C
11 – E
12 – B
13 – C
14 – C
15 – A
16 – D
17 – E
18 – D
19 – E
20 – D
21 – A
22 – B
23 – E

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5.5 Resolução dos Exercícios de Fixação

1. (Contador(a) Júnior Petrobrás/Cesgranrio/2011) A finalidade


primordial para a qual se utiliza o custeio ABC – Activity-Based Costing
(Custeio Baseado em Atividades) refere-se à(ao)

(A) alocação da mão de obra aos produtos.


(B) identificação dos processos relevantes.
(C) rastreamento dos custos diretos às atividades.
(D) tratamento dado aos custos indiretos.
(E) rateio dos custos fixos aos departamentos.

Resolução

O método de custeio ABC visa minimizar as distorções provocadas pelo rateio


arbitrário dos custos indiretos, sendo esta a sua principal diferença em relação
aos sistemas tradicionais (custo por absorção e custo variável).

GABARITO: D

2. (Contador(a) Júnior Petrobrás/Cesgranrio/2010) Um dos aspectos


mais importantes na aplicação do custeio ABC (Custeio Baseado em
Atividades) é identificação e seleção dos direcionadores de custos. Desse
modo, é relevante saber que direcionador de custo é o(a)

(A) critério de rateio usado para atribuir um custo fixo a um produto.


(B) fator que determina o custo de uma atividade.
(C) indicador da relação custo-benefício no levantamento do custeio ABC.
(D) ferramenta utilizada para se atribuir um custo direto a um produto.
(E) forma como se pode ratear um custo fixo a um departamento ou atividade.

Resolução

O direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma


atividade. Logo, a opção correta é a B.

GABARITO: B

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3. (ICMS–RJ/FGV/2008) A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de


produtos. Para a avaliação do resultado por produtos utiliza o custeio baseado
em atividades. No último período, a empresa apresentou os seguintes dados:

Custos Padrão Luxo Total


Indiretos
Matéria-Prima $ 102.000 $ 120.000 $
Direta 222.000
Mão-de-Obra $ 80.000 $ 78.000 $
Direta 158.000
N° de lotes de $ 190.000 50 5 55
produção
Testes de $ 188.000 15 22 37
qualidade
efetuados
Pedidos de $ 50.000 80 70 150
embarque
processados
N° de set-ups $ 40.000 17 13 30
N° de kits de $ 20.000 130 30 160
peças requisitadas
Total de Custos $ 488.000
Indiretos
Quantidade 250.000 88.000
produzida (em
unidades)
Quantidade 225.000 79.200
vendida (em
unidades)
Preço de venda $ 3,00 $ 5,60
unitário
Impostos sobre 20% 20%
vendas (sobre a
receita)

O lucro bruto total de cada produto é:

(A) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00).


(B) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00.
(C) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00.
(D) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00.
(E) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00.

Resolução

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Custos Padrão Luxo Total Por unid. Padrão Luxo


Ind. (total)
Matéria- 102.000 120.000 222.000
Prima Direta
Mão-de- 80.000 78.000 158.000
Obra Direta
Total 1 182.000 198.000 380.000 380.000 182.000 198.000
N° de lotes 190.000 50 5 55 =190.000/55 = 50x3.454,54 = 5x3.454,54
de produção = 3.454,55 = 172.727,30 = 17.272,73
Testes de 188.000 15 22 37 =188.000/37 = 15x5.081,08 = 22x5.081,08
qualidade = 5.081,08 = 76.216,22 =111.783,80
efetuados
Pedidos de 50.000 80 70 150 = 50.000/150 = 80x333,33 = 70x333,33
embarque = 333,33 = 26.666,67 = 23.333,33
processados
N° de set- 40.000 17 13 30 =40.000/30 = 17x1.333,33 = 13x1.333,33
ups = 1.333,33 = 22.666,67 = 17.333,33
N° de kits 20.000 130 30 160 = 20.000/160 = 130x125 = 30x125
de peças = 125 = 16.250 = 3.750
requisitadas
Total de 488.000 488.000 314.526,83 173.473,19
Custos
Indiretos
Total 2 868.000 496.526,83 371.473,19
Quantidade 250.000 88.000 =496.526,83 = 317.473,19
produzida /250.000 /88.000
(em = 1,99 = 4,22
unidades)
Quantidade 225.000 79.200
vendida (em
unidades)
Preço de $ 3,00 $ 5,60
venda
unitário
Impostos 20% 20%
sobre
vendas
(sobre a
receita)

I – Lucro Bruto – Padrão


Receita Bruta de Vendas = 3 x 225.000 675.000
(-) Impostos sobre Vendas = 20% x 675.000 (135.000)
Receita Líquida de Vendas 540.000
(-) CPV = 225.000 x 1,99 (446.874,15)
Lucro Bruto – Padrão 93.125,85

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II – Lucro Bruto – Luxo


Receita Bruta de Vendas = 5,60 x 79.200 443.520
(-) Impostos sobre Vendas = 20% x 443.520 (88.704)
Receita Líquida de Vendas 354.816
(-) CPV = 79.200 x 4,22 (334.325,87)
Lucro Bruto – Luxo 20.490,13

GABARITO: E

4. (ICMS–RJ/FGV/2008) Determinada empresa industrial fabrica e vende


dois produtos: X e Y. No último mês analisado, a empresa produziu 400
unidades de X e 350 unidades da Y.

Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são:

Gastos diretos X Y
Matéria-prima (kg/unid) 4 6
Matéria-prima ($/kg) 5,00 5,00
Mão-de-obra (Hh/unid) 3 4
Mão-de-obra ($/Hh) 4,00 4,00

Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente,


incorrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do
custeio baseado em atividade, conforme segue:

Custo Capacidade
X Y
Atividades (em instalada
(em horas/unidade) (em horas/unidade)
R$/mês) (em horas/mês)
I 3.700,00 1850 2 3
II 2.900,00 1450 1 3
III 3.000,00 1500 2 2

Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste


enunciado.

(A) $10/unidade e $16/unidade


(B) $36/unidade e $41/unidade
(C) $42/unidade e $62/unidade
(D) $32/unidade e $46/unidade
(E) $46/unidade e $57/unidade

Resolução

Produção:
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X => 400 unidades e Y => 350 unidades

Atividade Custo Cap. Inst. X Y


($/mês) (h/mês)
I 3.700,00 1850 = 2 h/unid x = 3 h/unid. x 350
400 = 1.050 h
= 800 h
= 1.050 h/1.850
= 800 h/1.850 h
h x 3.700 = x 3.700
= $ 1.600 = $ 2.100
II 2.900,00 1450 = 1 h/unid x = 3 h/unid. x 350
400 = 1.050 h
= 400 h
= 1.050 h/1.450
= 400 h/1.450 h
h x 2.900 =
x 2.900 = = $ 2.100
= $ 800
III 3.000,00 1500 = 2 h/unid x = 2 h/unid. x 350
400 = 700 h
= 800 h
= 700 h/1.500 h
= 800 h/1.500 x 3.000 =
h = $ 1.400
x 3.000 =
= $ 1.600
Total $ 4.000 $ 5.600
Total por Unidade = $ 4.000/ 400 = $ 5.600/350
= $ 10/unid. = $ 16/unid.

I – Produto “X”:

Matéria-Prima = 4 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 20/unidade


Mão-de-Obra = 3 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 12/unidade
Custo Unitário por Atividade = $ 10/unidade

Custo Unitário de “X” = 20 + 12 + 10 = $ 42/unidade

II – Produto “Y”:

Matéria-Prima = 6 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 30/unidade


Mão-de-Obra = 4 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 16/unidade
Custo Unitário por Atividade = $ 16/unidade
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Custo Unitário de “X” = 30 + 16 + 16 = $ 62/unidade

GABARITO: C

(Serpro/CESPE-UnB/2008) Julgue os itens 5 a 7.

5. Uma das técnicas adotadas pelo ABC é a alocação dos custos indiretos de
uma fábrica em função de direcionadores de custos, como mão-de-obra direta
ou da área ocupada na fábrica.

Resolução

No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é


delinear as atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja,
as atividades da empresa constituem, neste método, os objetos
fundamentais para a determinação dos custos Estes custos por
atividades é que serão apropriados aos produtos.

Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das


atividades relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores
de custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas


em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos
indiretos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser
aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas,
neste caso, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por
absorção. Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado
aos custos indiretos.

A adoção do ABC exige a reorganização da empresa antes de sua


implementação. Um dos problemas encontrados para a implantação é
a dificuldade na integração das informações entre os departamentos, o
que pode provocar maior preocupação em gerar informações
estratégicas do que em usá-las.

Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas


administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins
contábeis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é
de grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa.

A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras:

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Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos
custos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de
Consumo etc.

Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de


causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos.
Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos.

Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a


alocação direta ou o rastreamento.

Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma


atividade. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator
que determina ou influencia a maneira como os produtos consomem as
atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os
custos das atividades aos produtos.

Exemplos de direcionadores de custos:

- número de empregados;
- área ocupada;
- homem-hora;
- hora-máquina;
- quantidade de energia;
- estimativa do responsável pela área etc.

Enquanto os sistemas convencionais de custeio não permitem a avaliação


adequada de desempenho operacional não mensurável financeiramente, como
qualidade, ciclo de produção, flexibilidade etc., o ABC proporciona essa
mensuração com a utilização de seus direcionadores de custos.

Enquanto os sistemas convencionais de custeio não permitem a


avaliação adequada de desempenho operacional não mensurável
financeiramente, como qualidade, ciclo de produção, flexibilidade etc.,
o ABC proporciona essa mensuração com a utilização de seus
direcionadores de custos.

A mão de obra direta é um custo direto e não um exemplo de


direcionador de custos. Logo o item está errado.

GABARITO: E

6. Enquanto os sistemas convencionais de custeio não permitem a avaliação


adequada de desempenho operacional não mensurável financeiramente, como

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qualidade, ciclo de produção, flexibilidade etc., o ABC proporciona essa
mensuração com a utilização de seus direcionadores de custos.

Resolução

Vide resolução da questão 5. Item certo.

GABARITO: C

7. A adoção do ABC exige a reorganização da empresa antes de sua


implementação. Um dos problemas encontrados para a implantação é a
dificuldade na integração das informações entre os departamentos, o que pode
provocar maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em
usá-las.

Resolução

Vide resolução da questão 5. Item certo.

GABARITO: C

8. (AFC/ESAF) Nas opções abaixo, assinale a afirmativa correta.

(A) Custo-Padrão é um custo estabelecido pela empresa como meta para os


produtos de sua linha de fabricação e se divide nos tipos: estimado,
convencional e corrente.
(B) O sistema ABC é um sistema de custeio baseado nas atividades que a
empresa realiza no processo de fabricação, caracterizando uma forma analítica
de ratear custos indiretos aos produtos.
(C) O custeio por absorção é um processo cujo objetivo é ratear todos os
elementos variáveis do custo em cada fase da produção.
(D) A grande desvantagem da análise do ponto de equilíbrio está na sua
complexidade. Dificulta os estudos de viabilidade econômica para avaliar
empreendimentos potenciais.
(E) O custeamento por ordem de produção ocorre quando a empresa programa
sua atividade produtiva a partir de encomendas específicas, caracterizando
uma produção contínua.

Resolução

Análise da alternativas:

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(A) Custo-Padrão é um custo estabelecido pela empresa como meta para os
produtos de sua linha de fabricação e se divide nos tipos: estimado,
convencional e corrente ⇒ ERRADA.

Os tipos de Custo-Padrão são os seguintes:

• Ideal: é um custo obtido dentro de condições ideais de qualidade dos


materiais, de eficiência da mão-de-obra, com o mínimo de desperdício de
todos os insumos, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma
parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função da
manutenção preventiva. O Custo-Padrão Ideal é determinado por meio
de estudos teóricos e seria uma meta de longo prazo da empresa.
• Estimado: é o custo previsto com base na série histórica de custos da
empresa (não leva em conta as ineficiências que ocorreram na
produção).
• Corrente: situa-se entre o Ideal e Estimado. O Custo-Padrão Corrente
diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo
período para um determinado produto, mas com a diferença, em relação
ao Custo-padrão Ideal, de levar em conta as deficiências sabidamente
existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra,
equipamentos, fornecimento de energia, etc. É um valor que a empresa
considera difícil de ser alcançado, mas não impossível. É, portanto, um
conceito prático de Custo-Padrão.

(B) CERTA.

(C) O custeio por absorção é um processo cujo objetivo é ratear todos os


elementos variáveis do custo em cada fase da produção ⇒ ERRADA. O custeio
por absorção também deve ratear os elementos fixos do custo.

(D) A grande desvantagem da análise do ponto de equilíbrio está na sua


complexidade. Dificulta os estudos de viabilidade econômica para avaliar
empreendimentos potenciais ⇒ ERRADA. Pelo contrário, a análise do ponto de
equilíbrio facilita os estudos de viabilidade econômica dos empreendimentos
futuros.

(E) O custeamento por ordem de produção ocorre quando a empresa programa


sua atividade produtiva a partir de encomendas específicas, caracterizando
uma produção contínua ⇒ ERRADA. Não se deve confundir a produção por
ordem com a produção contínua: a primeira ocorre quando a empresa
programa a sua atividade produtiva a partir de encomendas específicas de
cada cliente (tome o exemplo da indústria naval); na segunda, a produção é
feita em série ou em massa, ou seja, a empresa produz para estocar e não
para atender encomendas específicas de clientes.

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GABARITO: B

9. (ANTT/NCE/2005) O custeio ABC é uma metodologia que procura reduzir


as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos. Sua característica é:

(A) custeio baseado em atividades.


(B) apuração de custos padronizados.
(C) cálculo de custos com alto grau de subjetividade.
(D) custeio apurado em base de custos.
(E) cálculo de custos se uso da margem de contribuição.

Resolução

A questão é trivial: o custeio ABC (Activity-Based Costing) é baseado em


atividades.

GABARITO: A

10. (ICMS-SP/FCC/2009) A diferença fundamental do Custeio Baseado em


Atividades − Activity-Based Costing – em relação aos sistemas tradicionais −
Variável e Absorção está no tratamento dado

(A) aos custos diretos de fabricação.


(B) ao ponto de equilíbrio financeiro.
(C) aos custos indiretos de fabricação.
(D) às despesas variáveis.
(E) às despesas financeiras.

Resolução

O método de custeio ABC visa minimizar as distorções provocadas pelo rateio


arbitrário dos custos indiretos, sendo esta a sua principal diferença em relação
aos sistemas tradicionais (custo por absorção e custo variável).

GABARITO: C

11. (Contador(a) Júnior Petrobrás Biocombustível/Cesgranrio/2010) A


principal diferença entre o critério de custeio ABC (Activity- Based Costing) e o
modelo de departamentalização (Custeio por absorção) é que

(A) os custos fixos são atribuídos, no custeio ABC, aos produtos através de
rateio recíproco, enquanto a departamentalização usa o rateio assimétrico.
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(B) os custos e despesas são atribuídos, no custeio ABC, aos produtos através
dos custos das atividades, enquanto, na departamentalização, os custos e
despesas são atribuídos através de direcionadores de tarefas.
(C) o custeio ABC somente deve ser aplicado em empresas não industriais,
devido ao fato de somar custos e despesas, enquanto a departamentalização é
utilizada, exclusivamente, em empresas industriais.
(D) o custeio ABC pode ser utilizado apenas em conjunto com a reengenharia
de processos, pois a departamentalização usa, exclusivamente, rateio linear
misto.
(E) a departamentalização tem uma visão verticalizada, enquanto o custeio
ABC tem uma abordagem horizontal por ser interdepartamental.

Resolução

A versão mais moderna do método ABC procura custear processos; é por


isso que se diz que possui uma visão horizontal. Os processos são, via
de regra, interdepartamentais, indo além da organização funcional por
departamentos. Por outro lado, o modelo de departamentalização do
custeio por absorção é verticalizado, no sentido de que o seu objetivo é
apropriar os custos diretos e indiretos aos produtos para fins de avaliação de
estoques para atender às legislações fiscal e societária.

GABARITO: E

Questões Extras

12. (ATM-Fortaleza/ESAF/2003) A empresa Elétrica de Automóveis Ltda.


apurou os seguintes dados no mês:

Itens Valores em R$
Custo da mão-de-obra 3.000,00
Custo de baixa de bens 1.000,00
Custo do material aplicado 2.000,00
Depreciação de equipamentos 200,00
operacionais
Despesas financeiras 300,00
Imposto sobre serviços 400,00
Vendas de serviços 10.400,00

Indique a opção que contém o valor do custo dos serviços prestados.

(A) R$ 5.000,00
(B) R$ 5.200,00

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(C) R$ 5.600,00
(D) R$ 6.200,00
(E) R$ 6.600,00

Resolução

O Custo de Produção do Período (CPP) corresponde aos custos incorridos no


processo produtivo num determinado período de tempo. O CPP é usualmente
decomposto de acordo com a seguinte fórmula (memorize para a prova!):

CPP = MD + MOD + CIF

em que “MD” denota os Materiais Diretos (matéria-prima, materiais


secundários apropriados diretamente ao produto e material de embalagem),
“MOD” é a Mão de obra Direta (gastos com a mão de obra que são
diretamente apropriáveis ao produto) e “CIF” representa os demais gastos
indiretos de fabricação. Os CIF também recebem outros nomes tais como
Gastos Gerais de Fabricação, Gastos Gerais de Produção e Despesas
Indiretas de Fabricação.

O Custo dos Serviços Prestados (CSP) corresponde ao valor dos gastos


incorridos no processo de prestação dos serviços para que a empresa gerasse
receita de prestação de serviços. Como não há estoques de produtos em
elaboração e de produtos acabados, pois trata-se de uma empresa de serviços,
temos que CSP = CPP.

Levantamento dos Custos de Produção do Período (CPP):

Custo de mão-de-obra (Mão de obra Direta (MOD)) $ 3.000


Custo do material aplicado (Materiais Diretos consumidos (MD)) $ 2.000
Depreciação de equipamentos operacionais (CIF) $ 200
CPP $ 5.200

CSP = CPP = R$ 5.200,00

Nota: a conta "Custo de baixa de bens" é uma conta de despesa. Quando uma
empresa dá baixa em um bem (uma máquina, por exemplo), lança a baixa a
débito dessa conta e a crédito da conta correspondente ao bem no ativo
imobilizado. Foi uma pegadinha da banca!

GABARITO: B

Baseando-se nos dados abaixo, responda as questões 13 a 17.

Compra de materiais diretos = 100.000


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Arrendamento mercantil de máquinas industriais = 80.000
Mão-de-obra direta (MOD) = 110.000
Estoque inicial de produtos acabados = 20.000
Energia elétrica da fábrica = 30.000
Despesas pós-fabricação = 150.000
Vendas líquidas = 726.000
Estoque final de materiais diretos = 15.000
Estoque inicial de produtos em elaboração = 40.000
Mão-de-obra indireta (MOI) = 35.000
Depreciação de máquinas industriais = 55.000
Estoque final de produtos acabados = 28.000
Estoque inicial de materiais diretos = 23.000
Constituição de Provisão para Férias e Décimo-Terceiro para MOD e MOI =
17.000
Estoque final de produtos em elaboração = 62.000
Demais custos indiretos de fabricação = 19.000

13. O custo de produção do período foi de:

(A)432.000
(B) 424.000
(C) 454.000
(D) 354.000
(E) 469.000

Resolução

Estoque inicial de materiais diretos (EIMD) 23.000


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (C) 100.000
(-) Estoque final de materiais diretos (EFMD) (15.000)
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 108.000
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 110.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
(+) Energia Elétrica da Fábrica 30.000
(+) Arrend. mercantil de máquinas industriais 80.000
(+) Mão-de-obra indireta (MOI) 35.000
(+) Depreciação de máquinas industriais 55.000
(+) Const. de Prov. para Férias e 13o
para MOD e MOI 17.000
(+) Demais custos indiretos de fabricação 19.000
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 454.000

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GABARITO: C

14. O custo da produção acabada do período foi de (em R$):

(A) 482.000
(B) 442.000
(C) 432.000
(D) 479.000
(E) 494.000

Resolução

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 454.000


(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE) 40.000
(-) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE) (62.000)
(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 432.000

GABARITO: C

15. O custo dos produtos vendidos foi equivalente a:

(A) 424.000
(B) 452.000
(C) 454.000
(D) 432.000
(E) 447.000

Resolução

(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 432.000


(+) Estoque inicial de produtos acabados (EIPA) 20.000
(-) Estoque final de produtos acabados (EFPA) (28.000)
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 424.000

GABARITO: A

16. O resultado bruto industrial corresponde a:

(A) 310.000
(B) 272.000
(C) 290.000
(D) 302.000
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(E) 424.000

Resolução

Vendas Líquidas 726.000


(-) CPV (424.000)
Resultado Bruto 302.000

GABARITO: D

17. O lucro operacional líquido da companhia, supondo-se que não houve


outras receitas e despesas operacionais além das mencionadas, foi de:

(A) 160.000
(B) 182.000
(C) 302.000
(D) 312.000
(E) 152.000

Resolução

Resultado Bruto 302.000


(-) Despesas Pós-Fabricação (150.000)
Lucro Operacional Líquido 152.000

GABARITO: E

18. (ICMS-MS/FGV/2006) A Cia. Industrial 501 S/A só fabrica o produto


JSC, tem uma capacidade instalada que lhe permite produzir, no máximo,
2.000 unidades do produto JSC, por mês. Em janeiro de 2006, a Cia. Industrial
501 S/A incorreu nos seguintes gastos:

I - matéria-prima direta: $ 7,00 por unidade de JSC fabricada;


II - mão-de-obra direta: $ 3,00 por unidade de JSC fabricada;
III - aluguel do parque fabril: $ 9.000,00 por mês;
IV - salário dos diretores: $ 12.000,00 por mês;
V - força, luz, água e esgoto: $ 16.000,00 por mês.

Sabendo-se que o preço de venda de cada unidade do produto JSC é $ 40,00 e


considerando, somente, essas informações, e sem considerar, portanto, a
legislação tributária, determine a quantidade de produtos JSC que a Cia.
Industrial 501 S/A precisa fabricar e vender por mês para ter um lucro
operacional mensal de $ 20.000,00.

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(A) Não adianta, sempre vai apurar prejuízo.
(B) 1.234 unidades (valor arredondado)
(C) 1.728 unidades (valor arredondado)
(D) 1.900 unidades
(E) 2.000 unidades

Resolução

Para resolver esta questão é preciso conhecer o método de custeio por


absorção (quando a questão não mencionar o método de custeio utilizado,
deve-se utilizar o método de custeio por absorção).

Método do Custeio por Absorção

Estoque inicial de materiais diretos


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos
(-) Estoque final de materiais diretos
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD)
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD)
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
(=) Custo de Produção do Período (CPP)
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração
(-) Estoque final de produtos em elaboração
(=) Custo da Produção Acabada
(+) Estoque inicial de produtos acabados
(-) Estoque final de produtos acabados
Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

Vamos à resolução da questão.

I – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos (CPV):

Primeiramente, temos que calcular os custos indiretos de fabricação e, para


isso, é necessário saber a diferença entre custos de fabricação e despesas:

Custo: Corresponde ao gasto com bens ou serviços que serão utilizados na


produção de outros bens ou serviços, ou seja, são gastos relacionados à
atividade de produção.

Exemplos:

• Salários e encargos sociais dos funcionários que trabalham na produção


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• Matéria-prima utilizada no processo produtivo
• Combustíveis e lubrificantes utilizados nas máquinas da fábrica
• Aluguéis das instalações da fábrica
• Seguro das instalações da fábrica
• Seguros do maquinário utilizado na produção
• Depreciação dos equipamentos utilizados na produção
• Gastos com manutenção das máquinas utilizadas na produção

Despesas: são gastos com bens ou serviços não utilizados nas atividades
produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Ou seja, as
despesas são itens que reduzem o patrimônio e que possuem a característica
de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas.

Exemplos:

• Salários e encargos sociais do pessoal de vendas


• Salários e encargos sociais do pessoal da administração da indústria
• Energia elétrica consumida nas instalações da administração da indústria
• Gastos com combustíveis e refeições do pessoal de vendas
• Conta telefônica da administração e do pessoal de vendas
• Aluguéis e seguros das instalações da administração da indústria

Voltando à questão, teríamos os seguintes custos indiretos de fabricação:

Custo Indiretos de Fabricação (CIF)


Aluguel do parque fabril 9.000
força, luz, água e esgoto (*) 16.000 25.000

(*) Como nada foi dito se a força, luz, água e esgoto era do parque fabril
ou não, considera-se como um custo de produção.

Logo, “Salários de Diretores” é uma despesa e vai direto para a DRE.

A questão pede a quantidade a ser produzida e vendida no período (Q) para


obter um lucro operacional de R$ 20.000,00.

Como toda a quantidade produzida será vendida e não houve informação dos
estoques iniciais de produtos em elaboração e de produtos acabados, podemos
considerar que:

Estoque Inicial de Produtos em Elaboração = 0

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Estoque Final de Produtos em Elaboração = 0
Estoque Inicial de Produtos Acabados = 0
Estoque Final de Produtos Acabados = 0

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 7xQ


(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 3xQ
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 25.000
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 25.000 + 10 x Q
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0
(-) Estoque final de produtos em elaboração 0
(=) Custo da Produção Acabada 25.000 + 10 x Q
(+) Estoque inicial de produtos acabados 0
(-) Estoque final de produtos acabados 0
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 25.000 + 10 x Q

II – Cálculo da quantidade a ser produzida e vendida:

Receita Bruta de Vendas = Preço de Vendas x Quantidade = 40 x Q

Receita Bruta de Vendas 40 x Q


(-) Deduções da Receita Bruta 0
Receita Líquida de Vendas 40 x Q
(-) CPV (25.000 + 10 x Q)
Lucro Bruto 30 x Q – 25.000
(-) Salários dos Diretores (12.000)
Lucro Operacional 20.000

30 x Q – 37.000 = 20.000 ⇒ 30 x Q = 57.000 ⇒ Q = 1.900 unidades

GABARITO: D

19. (ICMS-MS/FGV/2006) Com relação à classificação dos custos quanto ao


volume (também chamada de classificação quanto à formação), analise as
afirmativas a seguir:

I. Quanto ao volume, os custos são classificados em direto e indireto.


II. O custo fixo unitário varia inversamente ao volume produzido.
III. O custo variável total varia proporcionalmente ao volume produzido.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.


(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.

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(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

I. Quanto ao volume, os custos são classificados em direto e indireto.

Os custos, em relação à apropriação aos produtos fabricados, podem ser


divididos em custos diretos e custos indiretos.

Os custos, em relação aos níveis de produção (volume), podem ser


divididos em custos fixos, custos variáveis, custos semivariáveis e
custos semifixos. A afirmativa é FALSA.

II. O custo fixo unitário varia inversamente ao volume produzido.

Custos fixos são aqueles cujos valores permanecem inalterados,


independentemente do volume de produção da empresa. O custo fixo
unitário é calculado dividindo-se os custos fixos pela quantidade
produzida. Logo, o custo fixo unitário varia inversamente ao volume
produzido, ou seja, quanto maior o volume produzido, menor o custo
fixo unitário, e vice-versa. A afirmativa está CORRETA.

III. O custo variável total varia proporcionalmente ao volume produzido.

Os custos variáveis são aqueles cujos valores são alterados em função


do volume de produção da empresa, ou seja, quanto maior o volume
de produção, no período, maior será o custo variável (os custo
variáveis variam direta e proporcionalmente com o volume). A
afirmativa está CORRETA.

GABARITO: E

20. (ATM-Fortaleza/ESAF/2003) A empresa Reparadora Elétrica Ltda., que


conserta eletrodomésticos, no mês atual possui as seguintes informações

- Estoque inicial da peça QT era de 100 peças a um custo unitário de R$ 2,00;


- As compras, no mês, montaram em 150 peças a um custo unitário de R$
2,50;
- Foram aplicadas 160 peças em reparos de eletrodomésticos.

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Considerando o método de avaliação dos estoques denominado Custo Médio
Ponderado, indique o Custo do Material Aplicado, que irá compor o Custo dos
Serviços, assinalando a opção correta

(A) 320,00
(B) 328,00
(C) 360,00
(D) 368,00
(E) 400,00

Resolução

Seja o Custo Médio Ponderado denotado por CMP. Então,

CMP = número de peças aplicadas x custo unitário pela média ponderada

em que, número de peças aplicadas = 160 e

custo unitário pela média ponderada = (valor total do estoque inicial + valor
total das compras)/número total de peças após as compras

CMP = 160 un x [(100 un x $ 2/un) + (150 un x $ 2,50/un)]/250 un

CMP = 160 un x [$ 200 + $ 375]/250 un = 160 un x $ 2,30/un. = $ 368

GABARITO: D

21. (TRT – 18R/Analista Judiciário/Área Contabilidade/FCC/2008) A


Cia. Industrial Luar do Sertão vendeu 10.000 unidades de um produto de sua
fabricação ao preço unitário de R$ 20,00, tendo havido incidência de ICMS à
alíquota de 18% e IPI à 10%. O preço de custo correspondeu a 60% do preço
de venda das mercadorias. Sabendo-se que a companhia é contribuinte do PIS
e da COFINS na sistemática cumulativa (alíquotas de 0,65% e 3%,
respectivamente), a devolução de 10% do lote pela empresa adquirente
diminuiu o lucro bruto da companhia vendedora no valor, em R$, de

(A) 3.670,00.
(B) 3.800,00.
(C) 4.330,00.
(D) 4.400,00.
(E) 5.670,00.

Resolução
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I – Cálculo do Lucro Bruto sem considerar a devolução:

Faturamento Bruto 220.000


(-) IPI = 10% x 200.000 (20.000)
Receita Bruta de Vendas = 10.000 unid. x R$ 20,00 200.000
(-) ICMS = 18% x 200.000 (36.000)
(-) PIS = 0,65% x 200.000 (1.300)
(-) COFINS = 3% x 200.000 (6.000)
Receita Líquida de Vendas 156.700
(-) CMV = 60% x 200.000 (120.000)
Lucro Bruto (sem devolução) 36.700

II - Cálculo do Lucro Bruto considerando a devolução:

Faturamento Bruto 218.000


(-) IPI = 10% x 180.000 (18.000)
Receita Bruta de Vendas = 10.000 unid. x R$ 20,00 200.000
(-) Devolução de Vendas = 10% x 200.000 (20.000)
(-) ICMS = 18% x 180.000 (32.400)
(-) PIS = 0,65% x 180.000 (1.170)
(-) COFINS = 3% x 180.000 (5.400)
Receita Líquida de Vendas 141.030
(-) CMV = 60% x 180.000 (108.000)
Lucro Bruto (com devolução) 33.030

Lucro Bruto (com devolução) – Lucro Bruto (sem devolução) =


= 33.030 – 36.700 = - 3.670

GABARITO: A

(TCM–CE/FCC/2006/Adaptada) Atenção: Utilize as informações a seguir,


para responder à questão de número 22.

A Cia. Industrial Moinho de Vento adquiriu um lote de 1.000 unidades de


matéria-prima, pagando R$ 500,00 por cada unidade. A companhia está
sujeita à incidência do PIS e da COFINS no regime não cumulativo, com
alíquotas, respectivamente, de 1,65% e 7,6%, bem como à incidência do ICMS
à alíquota de 18% nas operações de compras e vendas.

22. Na compra, de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, o valor


do estoque da companhia foi debitado pelo valor, em R$, de

(A) 352.000,00
(B) 363.750,00
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(C) 372.000,00
(D) 388.250,00
(E) 410.000,00

Resolução

PIS, COFINS e ICMS => não cumulativos => empresa comercial => tributos
recuperáveis.

Compras = 1.000 unidades x R$ 500,00 = R$ 500.000,00

ICMS a Recuperar = 18% x 500.000 = 90.000


PIS a Recuperar = 1,65% x 500.000 = 8.250
COFINS a Recuperar = 7,6% x 500.000 = 38.000

Compras Líquidas = 500.000 – 90.000 – 8.250 – 38.000 = 363.750

GABARITO: B

23. (ICMS-RJ/FGV/2007) Analise as afirmativas a seguir:

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a


geração esporádica de receita que é relevante para a entidade.
II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para
a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor
de venda dos produtos principais.
III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de
realização.
IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita
Não-Operacional”.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e II forem corretas.


(B) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas.
(C) se somente as afirmativas II e III forem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e IV forem corretas.
(E) se somente a afirmativa III for correta.

Resolução

Vamos analisar os itens:

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I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a


geração esporádica de receita que é relevante para a entidade.

Coprodutos: são os produtos resultantes de um mesmo processo de


produção, onde o faturamento é substancial para a empresa,
derivando de um único conjunto de custos de produção. A geração de
receita não é esporádica. A alternativa está incorreta.

II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para


a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor
de venda dos produtos principais.

Subprodutos: correspondem aos itens que nascem de forma normal


durante a produção e que possuem um mercado de venda
relativamente estável (exemplos: aparas, limalhas, serragem ,etc.).
Não obstante, representam uma porção não significativa (ínfima) do
faturamento total da empresa. Não são atribuídos custos de
produção aos subprodutos. Usualmente, considera-se a receita
originada da venda dos subprodutos como redução do custo de
produção da empresa. Portanto, o valor da venda dos subprodutos
não é registrado como receita.

O erro da questão diz respeito à receita regular ou esporádica, tendo em


vista que os subprodutos com venda regular não geram receita e sim
uma redução do custo de produção. Por outro lado, a comercialização
esporádica de subprodutos ou sucata deve ser contabilizada como
“Outras Receitas Operacionais”. A alternativa está incorreta.

III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de


realização.

A alternativa está correta.

IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita


Não-Operacional”.

Sucatas: são itens cuja venda é esporádica, por valor não previsível na
data em que surgem na produção. Quando ocorrer sua venda, têm sua
receita considerada como Outras Receitas Operacionais, pelo valor
alcançado no mercado.

Caixa
a Outras Receitas Operacionais

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CONTABILIDADE DE CUSTOS EM TEORIA E EXERCÍCIOS
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A alternativa está incorreta.

GABARITO: E

Bom estudo e até a próxima aula!

Alexandre Lima
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