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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

RESUMO DO LIVRO: O CAPITAL

MANAUS - AM

2023
NAYSE LETICIA COSTA DO CARMO DE CASTRO

RESUMO DO LIVRO: O CAPITAL

Trabalho apresentado a Universidade Federal do Amazonas,

Com requisito Parcial para obtenção de nota no curso

De ciências sociais, turma 015.

Professor: Francisco Serrão.

MANAUS - AM

2023
O CAPITAL (RESUMO)

LINHAS GERAIS
O livro "O Capital", escrito pelo filósofo e economista alemão Karl Marx, é uma das obras mais
influentes e discutidas na história do pensamento econômico e político. Publicado originalmente
em 1867, o livro é um estudo crítico do sistema capitalista e de suas contradições internas.
A obra está dividida em três volumes. O primeiro volume é o mais conhecido e trata da relação
entre mercadoria e dinheiro. Marx argumenta que o valor das mercadorias é determinado pelo
tempo de trabalho necessário para produzi-las e que, no capitalismo, os trabalhadores são pagos
apenas por uma fração do valor que produzem. A diferença entre o valor criado pelo trabalho e
o salário pago aos trabalhadores é o que Marx chama de "mais-valia". Esse processo de extração
de mais-valia é a base da exploração do trabalhador pelo capitalista.
No segundo volume, Marx estuda a dinâmica do processo de circulação do capital e do processo
de reprodução do capital. Ele argumenta que o capitalismo é um sistema que está constante-
mente em expansão e que a acumulação constante de capital é uma necessidade do sistema.
Já o terceiro volume estuda a relação entre capital e lucro e a teoria da renda da terra. Nessa
parte, Marx analisa a questão da distribuição da riqueza na sociedade capitalista e argumenta
que a acumulação constante de capital leva a uma polarização cada vez maior entre ricos e po-
bres.
Marx também aborda em seu livro a questão da luta de classes. Ele argumenta que o capitalismo
é um sistema instável e que está sujeito a crises periódicas, como resultado das contradições
internas do sistema. Ele acreditava que a luta de classes era inevitável e que a classe trabalhadora
acabaria por derrubar o sistema capitalista.
Uma das principais contribuições de Marx em "O Capital" é a sua teoria do valor-trabalho. Ele
argumenta que o valor de uma mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho necessário
para produzi-la. Isso significa que o valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de
trabalho que foi necessário para produzi-la, incluindo o trabalho necessário para produzir as ma-
térias-primas e as ferramentas utilizadas na produção.
Essa teoria do valor-trabalho é importante porque ela mostra que o valor de uma mercadoria
não é determinado pelo preço de mercado, mas sim pelo trabalho necessário para produzi-la.
Isso significa que o preço de mercado de uma mercadoria pode variar, mas o seu valor intrínseco
permanece o mesmo.
Outra contribuição importante de Marx em "O Capital" é a sua análise das contradições internas
do sistema capitalista. Ele argumenta que o capitalismo é um sistema que está sempre em ex-
pansão e que a acumulação constante de capital é uma necessidade do sistema. No entanto, essa
acumulação constante de capital leva a uma polarização cada vez maior entre ricos e pobres, o
que pode levar a crises periódicas no sistema.
Marx também argumenta que o capitalismo é um sistema que explora a classe trabalhadora. Ele
argumenta que os trabalhadores são pagos apenas por uma fração do valor que produzem e que
o restante é apropriado pelos capitalistas na forma de lucro.
"O Capital" é uma obra influente na história do pensamento econômico e político. Ela influenciou
uma ampla gama de movimentos sociais, políticos e acadêmicos ao longo do século XX, incluindo
o comunismo, o socialismo e o marxismo. A obra é considerada uma crítica contundente do ca-
pitalismo e uma das análises mais abrangentes já feitas sobre a economia política moderna.

SEÇÃO I
MERCADORIA E DINHEIRO
A seção I do livro "O Capital" de Karl Marx, intitulada "Mercadoria e Dinheiro", é fundamental
para entender a teoria econômica marxista. Nesta seção, Marx examina a natureza das merca-
dorias e como elas são trocadas no mercado. Ele começa explicando que, em uma sociedade
capitalista, todas as coisas são vistas como mercadorias, incluindo bens físicos e serviços.
Marx argumenta que a característica fundamental de uma mercadoria é que ela tem um valor de
uso e um valor de troca. O valor de uso é a capacidade de satisfazer uma necessidade ou desejo,
enquanto o valor de troca é a quantidade de outra mercadoria que pode ser trocada por ela no
mercado. Marx também afirma que o valor de troca das mercadorias é determinado pelo tempo
de trabalho socialmente necessário para produzi-las.
O autor explica que a troca de mercadorias no mercado envolve a comparação de seus valores
de troca. Ele argumenta que o dinheiro é uma mercadoria especial que é usada como meio de
troca, porque pode ser facilmente trocado por qualquer outra mercadoria no mercado. Ma rx
destaca que o dinheiro não tem valor de uso em si mesmo, mas é valorizado por sua capacidade
de ser trocado por outras mercadorias.
Além disso, Marx argumenta que a circulação de mercadorias no mercado envolve três etapas:
compra, venda e realização do valor. Na primeira etapa, o proprietário de uma mercadoria
vende-a a outra pessoa em troca de dinheiro. Na segunda etapa, o dinheiro é usado para comprar
outras mercadorias. Na terceira etapa, o valor da mercadoria é realizado quando ela é usada para
satisfazer uma necessidade ou desejo.
Marx também discute a relação entre a forma simples e a forma desenvolvida da mercadoria. Na
forma simples, uma mercadoria é trocada diretamente por outra mercadoria. Na forma desen-
volvida, as mercadorias são trocadas por dinheiro, que é então usado para comprar outras mer-
cadorias. Marx argumenta que a forma desenvolvida da mercadoria permite uma circulação mais
fácil e eficiente de mercadorias, mas também cria uma série de problemas, incluindo a formação
de preços e a exploração dos trabalhadores.
Por fim, Marx examina a relação entre o valor e o preço das mercadorias. Ele argumenta que o
preço de uma mercadoria pode variar no mercado, mas seu valor é determinado pelo tempo de
trabalho socialmente necessário para produzi-la. Marx explica que o preço pode se desviar do
valor por um período de tempo, mas que as forças do mercado eventualmente farão com que o
preço volte ao valor. Ele também argumenta que os preços das mercadorias são influenciados
pelo nível de oferta e demanda no mercado, bem como pelas flutuações do valor do dinheiro.
Em resumo, a seção I do livro "O Capital" de Karl Marx explora a natureza das mercadorias, o
papel do dinheiro no mercado e a relação entre valor, preço e troca de mercadorias. Essas ideias
são fundamentais para a teoria econômica marxista e ajudam a explicar como funciona o sistema
capitalista.

SEÇÃO II
A TRANSFORMAÇÃO DO DINHEIRO EM CAPITAL
A seção II do livro "O Capital" de Karl Marx, intitulada "A Transformação do Dinheiro em Capital",
é um aprofundamento da análise crítica do sistema capitalista iniciada na seção I. Marx explora
como o dinheiro se transforma em capital por meio do processo de circulação de mercadorias e
da exploração da força de trabalho.
Marx começa explicando que o dinheiro é um meio de troca que pode ser usado para comprar
mercadorias com o objetivo de satisfazer necessidades e desejos. No entanto, quando o dinheiro
é usado para comprar mercadorias com o objetivo de produzir mais dinheiro, ele se transforma
em capital. Marx argumenta que essa transformação ocorre por meio da compra de uma merca-
doria especial: a força de trabalho.
Marx argumenta que a força de trabalho é a única mercadoria que pode criar valor adicional. Isso
ocorre porque a força de trabalho tem a capacidade de produzir mais valor do que o necessário
para reproduzi-la. Quando um capitalista compra a força de trabalho de um trabalhador, ele paga
um salário que é igual ou inferior ao valor da força de trabalho, mas explora o trabalhador ao
extrair mais valor do que pagou em salários.
Marx descreve o processo de exploração da força de trabalho como "mais-valia", que é o valor
adicional produzido pelo trabalhador acima do valor de sua força de trabalho. Ele argumenta que
a mais-valia é a fonte de todo o lucro no sistema capitalista. Marx também discute a importância
da divisão social do trabalho e da especialização do trabalho para a produção de mercadorias.
Ademais, Marx examina a relação entre a circulação de mercadorias e a produção de mais-valia.
Ele argumenta que o processo de produção de mercadorias é um processo social que envolve a
cooperação entre os trabalhadores. No entanto, no sistema capitalista, a cooperação é
interrompida pela competição entre os capitalistas. Isso leva à exploração dos trabal hadores e à
acumulação de capital por uma pequena classe de capitalistas.
Enfim, Marx discute a importância do capital fixo e do capital circulante na produção de merca-
dorias e na acumulação de capital. Ele argumenta que o capital fixo, como máquinas e edi fícios,
tem um papel fundamental na produção de mercadorias e na expansão do capital. Ele também
discute a importância do crédito e das crises econômicas na dinâmica do sistema capitalista.
Em síntese, a seção II do livro "O Capital" de Karl Marx explora a transformação do dinheiro em
capital por meio da exploração da força de trabalho e da produção de mais-valia. Marx analisa
como o processo de circulação de mercadorias e a competição entre os capitalistas levam à acu-
mulação de capital por uma pequena classe de capitalistas. Essas ideias são fundamentais para
entender as contradições e injustiças do sistema capitalista e para a luta por uma sociedade mais
justa.

SEÇÃO III
A PRODUÇÃO DO MAIS-VALOR ABSOLUTO
A seção III do livro "O Capital" de Karl Marx, intitulada "A Produção do Mais-Valor Absoluto",
aprofunda a análise da exploração da força de trabalho iniciada na seção II, focando na forma
como os capitalistas aumentam a jornada de trabalho para produzir mais-valia.
Marx começa explicando que a produção de mais-valia absoluta ocorre quando os capitalistas
aumentam a jornada de trabalho além do tempo necessário para produzir o valor equivalente ao
salário pago aos trabalhadores. Ele argumenta que, na busca por aumentar o lucro, os capitalistas
procuram prolongar a jornada de trabalho tanto quanto possível, mesmo que isso signifique re-
duzir o salário real dos trabalhadores.
Marx analisa as diferentes formas de produção de mais-valia absoluta, incluindo a extensão da
jornada de trabalho, a introdução de turnos de trabalho mais longos, a redução do tempo livre
dos trabalhadores, a exploração do trabalho infantil e feminino, entre outras. Ele destaca que
essas formas de exploração da força de trabalho são práticas comuns no sistema capitalista.
Outrossim, Marx discute a importância da organização e luta dos trabalhadores para resistir à
exploração e conquistar melhores condições de trabalho. Ele argumenta que a organização cole-
tiva dos trabalhadores é fundamental para a luta por uma jornada de trabalho justa e por melho-
res salários.
Marx também discute a relação entre a produção de mais-valia absoluta e o desenvolvimento
das forças produtivas. Ele argumenta que, no sistema capitalista, a busca pelo lucro leva à intro-
dução de novas tecnologias e métodos de produção que visam aumentar a produtividade e re-
duzir os custos de produção. No entanto, essa busca pelo lucro também leva à exploração da
força de trabalho e à redução do salário real dos trabalhadores.
Logo, a seção III do livro "O Capital" de Karl Marx explora a produção de mais-valia absoluta por
meio da exploração da força de trabalho. Marx analisa as diferentes formas de produção de mais-
valia absoluta e destaca a importância da organização e luta dos trabalhadores para resistir à
exploração e conquistar melhores condições de trabalho. Essas ideias são fundamentais para en-
tender as contradições e injustiças do sistema capitalista e para a luta por uma sociedade mais
justa.

SEÇÃO IV

A PRODUÇÃO DO MAIS VALOR RELATIVO


A seção IV do livro "O Capital" de Karl Marx, intitulada "A Produção do Mais-Valor Relativo", con-
tinua a análise da exploração da força de trabalho iniciada nas seções anteriores, mas agora en-
foca na forma como os capitalistas aumentam a produtividade do trabalho para produzir mais-
valia.
Marx começa explicando que a produção de mais-valia relativa ocorre quando os capitalistas au-
mentam a produtividade do trabalho, reduzindo o tempo necessário para produzir um determi-
nado valor de mercadorias. Ele argumenta que, na busca por aumentar o lucro, os capi talistas
introduzem novas tecnologias e métodos de produção que visam aumentar a produtividade e
reduzir os custos de produção.
Marx também discute a relação entre a produção de mais-valia relativa e a intensificação do tra-
balho. Ele argumenta que, na medida em que os capitalistas introduzem novas tecnologias e mé-
todos de produção, os trabalhadores são submetidos a um ritmo mais intenso de trabalho e a
uma maior pressão para aumentar a produtividade. Essa intensificação do trabalho pode levar a
condições de trabalho insalubres e a um aumento da exploração da força de trabalho.
Ainda mais, Marx discute a relação entre a produção de mais-valia relativa e a divisão do traba-
lho. Ele argumenta que, na medida em que a produção é dividida em tarefas cada vez mais espe-
cializadas, os trabalhadores perdem habilidades e conhecimentos, tornando-se cada vez mais
dependentes do processo produtivo. Isso pode levar a uma maior exploração da força de traba-
lho, pois os trabalhadores têm menos controle sobre o processo produtivo.
Afinal, Marx discute a relação entre a produção de mais-valia relativa e a concorrência entre os
capitalistas. Ele argumenta que, na medida em que os capitalistas introduzem novas tecnologias
e métodos de produção para aumentar a produtividade, eles conseguem reduzir seus custos de
produção e ganhar uma vantagem competitiva em relação a outros capitalistas. No entanto, essa
concorrência leva a uma pressão constante para aumentar a produtividade e reduzir os custos
de produção, o que pode levar a uma intensificação ainda maior do trabalho e a uma maior ex-
ploração da força de trabalho.
Dessa forma, a seção IV do livro "O Capital" de Karl Marx explora a produção de mais-valia relativa
por meio do aumento da produtividade do trabalho. Marx discute a relação entre a produção de
mais-valia relativa, a intensificação do trabalho, a divisão do trabalho e a concorrência entre os
capitalistas. Essas ideias são fundamentais para entender as contradições e injustiças do sistema
capitalista e para a luta por uma sociedade mais justa.

SEÇÃO V

A PRODUÇÃO DO MAIS-VALOR ABSOLUTO E RELATIVO


A seção V do livro "O Capital" de Karl Marx, intitulada "A Produção do Mais-Valor Absoluto e
Relativo", trata da relação entre a produção de mais-valia absoluta e relativa, e como essas duas
formas de exploração da força de trabalho coexistem e se complementam no sistema capitalista.
Marx começa a seção explicando que a produção de mais-valia absoluta é baseada no prolonga-
mento da jornada de trabalho, ou seja, na exigência de que os trabalhadores trabalhem por mais
tempo para produzir mais mercadorias. Essa forma de exploração da força de trabalho é limitada,
uma vez que há um limite para o número de horas que os trabalhadores podem trabalhar sem
se exaurirem.
Já a produção de mais-valia relativa, como discutido na seção anterior, ocorre quando os capita-
listas introduzem novas tecnologias e métodos de produção para aumentar a produtividade do
trabalho e, assim, reduzir o tempo necessário para produzir um determinado valor de mercado-
rias. Essa forma de exploração da força de trabalho não tem limites, pois sempre há possibilidade
de aumentar a produtividade e reduzir o tempo necessário para produzir mercadorias.
No entanto, Marx argumenta que a produção de mais-valia relativa não pode existir sem a pro-
dução de mais-valia absoluta. Isso porque, para aumentar a produtividade, os capitalistas preci-
sam investir em novas tecnologias e métodos de produção, o que requer um aumento no capital
constante (os meios de produção). Esse aumento no capital constante, por sua vez, exige um
aumento na produção de mais-valia absoluta, a fim de fornecer o capital variável (os salários)
necessário para manter os trabalhadores em atividade durante um período de trabalho mais
longo.
Além disso, Marx discute como a produção de mais-valia absoluta e relativa afeta a divisão do
trabalho e a habilidade dos trabalhadores. Ele argumenta que a produção de mais-valia absoluta
tende a levar à divisão do trabalho em tarefas repetitivas e sem habilidades, enquanto a produ-
ção de mais-valia relativa tende a levar a uma maior especialização e habilidade dos trabalhado-
res.
Em resumo, a seção V do livro "O Capital" de Karl Marx explica como as formas de exploração da
força de trabalho, mais-valia absoluta e mais-valia relativa, coexistem e se complementam no
sistema capitalista. Marx discute a relação entre a produção de mais-valia absoluta e relativa, e
como elas afetam a divisão do trabalho e a habilidade dos trabalhadores. Essas ideias são impor-
tantes para entender as contradições e injustiças do sistema capitalista e para a luta por uma
sociedade mais justa.

SEÇÃO VI
O SALÁRIO
A seção VI do livro "O Capital" de Karl Marx é intitulada "O Salário" e discute a relação entre o
trabalho e o salário no sistema capitalista.
Marx argumenta que o salário pago aos trabalhadores é determinado pela luta de classes entre
a classe capitalista, que detém os meios de produção, e a classe trabalhadora, que vende sua
força de trabalho. O valor do salário é determinado pela oferta e demanda no mercado de tra-
balho, mas essa relação é desigual e injusta porque a classe trabalhadora é forçada a vender sua
força de trabalho para sobreviver, enquanto a classe capitalista detém o poder econômico.
Demais, Marx discute como o salário é dividido em duas partes: uma parte que representa o valor
necessário para reproduzir a força de trabalho do trabalhador (o salário necessário) e outra parte
que representa o valor excedente que o trabalhador produz para o capitalista (o salário exce-
dente). O salário necessário é determinado pelos custos de subsistência do trabalhador, en-
quanto o salário excedente é a fonte de lucro para o capitalista.
Marx também discute como o salário é influenciado por fatores como a produtividade do traba-
lho, o tempo de trabalho, a intensidade do trabalho e a concorrência entre os trabalhadores. Ele
argumenta que, sob o sistema capitalista, os capitalistas tentam aumentar a produtividade do
trabalho e reduzir o tempo necessário para produzir mercadorias a fim de aumentar o lucro, o
que leva a uma maior exploração dos trabalhadores.
Finalmente, Marx discute a relação entre o salário e a luta de classes, argumentando que a luta
da classe trabalhadora pelo aumento do salário e melhores condições de trabalho é uma luta
pelo controle do valor produzido pelos trabalhadores e pela redistribuição mais justa da riqueza
produzida na sociedade.
Portanto, a seção VI do livro "O Capital" de Karl Marx discute a relação entre o trabalho e o salário
no sistema capitalista, argumentando que o salário é determinado pela luta de classes e que a
classe trabalhadora é explorada pelo capitalista. Marx também discute como o salário é dividido
em duas partes e influenciado por vários fatores, incluindo a produtividade do trabalho e a con-
corrência entre os trabalhadores.
SEÇÃO VII

O PROCESSO DE ACUMULAÇÃO DO CAPITAL


A seção VII do livro "O Capital" de Karl Marx é intitulada "O Processo de Acumulação de Capital"
e discute como o capitalismo tende a gerar a acumulação de capital nas mãos da classe capitalista
e a expropriação da classe trabalhadora.
Marx argumenta que, no sistema capitalista, a acumulação de capital é um processo constante e
ininterrupto que resulta na concentração da riqueza nas mãos de uma minoria de capitalistas.
Esse processo ocorre porque o capitalista sempre busca expandir seus negócios e aumentar seus
lucros, o que leva à acumulação de capital e à concentração de poder econômico.
No entanto, esse processo de acumulação de capital também leva à expropriação da classe tra-
balhadora, que é obrigada a vender sua força de trabalho por um salário. À medida que os capi-
talistas acumulam mais capital, eles podem investir em maquinaria e tecnologia para substituir
o trabalho humano, o que leva a um aumento do desemprego e da exploração dos trabalhadores.
Ademais, Marx discute como o processo de acumulação de capital leva a crises econômicas e
instabilidades no sistema capitalista. À medida que a acumulação de capital se acelera, o mer-
cado se torna saturado de mercadorias e os preços caem, o que reduz os lucros dos capitalistas
e leva a uma crise de superprodução. Essa crise pode levar a um colapso econômico, desemprego
em massa e redução do poder aquisitivo da classe trabalhadora.
Enfim, Marx argumenta que o processo de acumulação de capital só pode ser interrompido por
meio da luta da classe trabalhadora por seus direitos e por um sistema econômico mais justo e
igualitário.
Em síntese, a seção VII do livro "O Capital" de Karl Marx discute como o capitalismo gera a acu-
mulação constante de capital nas mãos dos capitalistas, levando à expropriação e exploração da
classe trabalhadora. Marx também argumenta que o processo de acumulação de capital leva a
crises econômicas e instabilidades no sistema capitalista e que só pode ser interrompido por
meio da luta da classe trabalhadora.

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