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● Índice:
1. Introdução
2. O que é a ciência?
3. Ciência Moderna
7. Conclusão
8. Webgrafia
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1. Introdução:
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● A Evolução da Ciência
2. O que é a ciência?
3. Ciência Moderna
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4. Em que se assenta a ciência moderna?
O modelo desta ciência designa-se por modelo mecanicista, que encara o Universo
como uma máquina (um mecanismo de relógio, por exemplo), cujos resultados são
previsíveis através de leis físicas e matemáticas. O modelo mecanicista baseia-se
em três preconceitos, ou três premissas: a homogeneidade da matéria, a
regularidade cíclica dos acontecimentos, e a causalidade ou racionalidade do
Universo. No geral, estas premissas deixam claro que existe ordem e estabilidade
no mundo (as leis que se verificam aqui, também se verificam em qualquer outro
ponto do Universo), que os acontecimentos do passado repetem-se no futuro, sendo
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assim possível a sua previsão, e que o mundo é racional, comandado por uma força
inteligente. A Ciência Moderna defende a imutabilidade da espécie humana.
Pode dizer-se que outra característica da Ciência Moderna, resultante das grandes
descobertas que se fizeram sob a sua influência, é o facto de ter proporcionado uma
nova visão do mundo. Esta visão queria-se racional, sem ilusões, e distinta da visão
medieval do mundo que veio substituir: o nosso planeta já não era o centro do
Universo (graças a Copérnico), a vida não surge de geração espontânea, não
somos a obra de um ser divino, mas descendemos do macaco (graças a Darwin), os
impulsos inconscientes da nossa mente (graças a Freud) e muitas outras
descobertas que, de certo modo, vieram “desencantar” (ou confundir) a
sociedade.Foi então que todo este conceito de Ciência Moderna, ao ser posto à
prova, falhou.
O primeiro a contribuir para esta crise foi Albert Einstein que, ao criar a noção de
que não existe simultaneidade universal (não pode ser verificada a simultaneidade
de acontecimentos distantes), descredibilizou a existência de espaço e tempo
absolutos, defendidos por Newton. Este conceito mostrou também que as leis da
Física e da Geometria são baseadas em medições locais, não podendo ser
universalizadas. A premissa do modelo mecanicista que afirmava a homogeneidade
da matéria estava assim posta em causa.
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“extremista” da Ciência Moderna (que consistia em isolar-se da realidade num
laboratório para obter um estudo fiável dessa mesma realidade) foi, de certo modo,
posto de lado. As leis da Física foram, também elas, consideradas probabilísticas, e
conclui-se que a totalidade do real não se reduz à soma das partes em que foi
dividido para análise, inviabilizando a hipótese mecanicista.
Outro contributo para a crise da Ciência Moderna foi Kurt Gödel, que, através das
suas investigações (baseadas na demonstração de que era possível formular
proposições individuais que não se podem demonstrar nem refutar usando a
Matemática) provou que a Matemática carece de fundamento. Ao questionar o rigor
da Matemática, o principal alicerce da Ciência Moderna, desmoronou-se.
Por fim, Ilya Prigogine descobriu que, em sistemas abertos, a evolução não é
previsível, pois explica-se por variações de energia que desencadeiam reacções
que, ao tornarem o sistema instável, o conduzem a um novo estado macroscópico
(esta transformação é irreversível). Surgiu então um tempo de reflexão sobre a
Ciência Moderna. Assim, esta descoberta, para além de inviabilizar o preconceito da
Ciência Moderna que assegura a regularidade cíclica e previsível das alterações do
Universo, levou a uma nova concepção da matéria e da Natureza.
O fim da Ciência Moderna foi então acelerado e marcado pela 2ª Guerra Mundial.
As consequências desta guerra, que não tinham sido previstas, levaram a
comunidade científica da altura a questionar-se sobre o quão ético e correcto fora o
lançamento das bombas nucleares no Japão. Essas consequências vieram provar
que, para além de não serem verdadeiros os pressupostos da Ciência Moderna, a
ausência de valores humanos nesses pressupostos tinha levado às consequências
nefastas que se verificaram.
Em resposta a esta crise, surge um novo movimento científico, que se destaca pela
sua oposição total às bases que sustentam a Ciência Moderna. Passou a entender-
se que as leis, para além de serem uma simplificação da realidade, têm um carácter
meramente probabilístico e provisório. Considerou-se que o modelo matemático da
Ciência Moderna, isto é, a ideia de que a Matemática pode abranger tudo, e de que
tudo é quantificável, constitui apenas uma limitação para o nosso conhecimento e
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para a nossa apreensão da realidade. Isto deve-se ao facto dos objectos não se
reduzirem apenas aos seus aspectos quantificáveis, e de a sua quantificação não
ter em conta as relações complexas estabelecidas entre o objecto e o resto do
mundo. Assim, passam-se a utilizar vários métodos para estudar a realidade,
dependendo daquilo que queremos demonstrar. Também, já não se considera a
separação entre sujeito e objeto: entende-se agora que o objeto é uma continuação
do sujeito. A incerteza já não é considerada como uma limitação técnica, mas é um
elemento fundamental para se entender o mundo que estudamos – a ciência é
agora um esforço de eliminação de erros. Considera-se então que não existem
ciências exactas, nem verdades absolutas. O senso comum também foi aceite por
esta nova comunidade científica, tendo em conta que é visto como “sabedoria da
vida”, logo, constitui conhecimento que se pode revelar útil no entendimento de
certos aspectos do mundo. Assim, a ciência também ela, tem como objetivo
transformar-se em sabedoria da vida. Menos arrogante, esta nova forma de encarar
o conhecimento e a ciência designa-se por Ciência Pós-Moderna, ou Nova Ciência.
Mas, e sendo considerado como recente o surgimento desta Nova Ciência, esta
ainda não está completamente definida. Para que o seu conceito seja estabelecido
e aplicado internacionalmente, é necessário que haja um consenso em toda a
comunidade científica. Só desta forma poderá ser criado um novo paradigma –
conjunto de métodos e critérios que regem a atividade científica. Até que seja
definido o paradigma para a Nova Ciência, pode-se dizer que, atualmente, o mundo
científico está em crise. Naturalmente, esta crise não impede o progresso científico
e tecnológico, bem pelo contrário. Vivemos numa época extremamente criativa e
produtiva a estes níveis, em parte devido à ausência de paradigma, que proporciona
uma maior liberdade. No entanto, esta liberdade não implica que qualquer teoria
seja considerada válida. Assim, os cientistas têm que ver a sua tese aceite por toda
a comunidade científica para que esta possa ser vista como uma teoria válida. Para
fazer aceitar a sua teoria, o cientista já não se limita a fazer uma demonstração: o
elemento argumentativo é fundamental. Verifica-se uma maior exigência e rigor na
obtenção do conhecimento científico e das teorias consideradas válidas, levando a
que se façam menos descobertas realmente significantes, mas que estas sejam
mais fiáveis.
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O avanço da tecnologia leva a que a verdade, na Nova Ciência, seja vista como
efémera. É aceite apenas enquanto que os seus argumentos são válidos, e antes
que seja substituída por outra teoria (com melhores argumentos, e menos erros).
Esta verdade resulta de uma relação dialogante entre a realidade e as
competências do homem (lógica, memória, reflexão crítica, etc.).
8. Conclusão:
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9. WEBGRAFIA:
https://notapositiva.com/evolucao-da-ciencia/
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/ci%C3%AAncia
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-13112008-
182154/publico/4Capitul2Aevolcien.pdf
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