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MACAPÁ
2019
ADEILSON DA SILVA DIAS
LEONARDO SANTOS DA SILVA
MACAPÁ
2019
ADEILSON DA SILVA DIAS
LEONARDO SANTOS DA SILVA
BANCA EXAMINADORA
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Prof.
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Prof.
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Prof.
AGRADECIMENTOS
Um agradecimento especial aos meus filhos Adriely e Bryan, aos quais foram
retiradas muitas horas da minha presença, e sempre foram meu maior incentivo.
Ao meu orientador, professor André Luiz Simão de Miranda, pela aposta que
fez ao aceitar com dedicação em tempo parcial, e também por toda a colaboração e
boa vontade dispendidas ao longo de quase quatro anos de trabalho em conjunto.
DIAS, A. da S.1
MIRANDA A. L. S. de2
SILVA, L. S. da.3
RESUMO
ABSTRACT
This work sought the relevance of the use of network tools in the computer laboratory
of the José Bonifácio State School in the area of teaching and development of LIED's
in urban areas. In relation to the rural areas of Macapá, based on forms and regulatory
standards, which make it possible to improve the quality of pedagogical education
through the use of computer networks with an adequate and effective structure. It was
searched as literatures that elucidate a conceptual history of the scenario of
educational technology, covering in a series of correlated topics and how the methods
of data acquisition were carried out questionnaires and also a field exploration divided
in steps like: analysis, diagnosis, proposals , solutions and one possible reformulation
in the space using the standard requirements in the standard structure of computer
network. The analysis of this work had as one of the best practices in projects of
information redevelopment policies, but also as a method that prioritized data transfer
and security for information and users without interference. or damage to equipment
that impedes access to information and projects, provided that there are laws and
decrees, and should be treated with respect, considering the educational environment
conducive to access to knowledge, be it technical, scientific or social.
1 INTRODUÇÃO
A escola então, passou a inserir essa nova ferramenta no seu espaço, crendo
ser essa uma significativa mudança necessária para o sistema educativo além de ser
uma forma auxiliar para motivar e assessorar os estudos. Dentre as razões de não ser
uma tarefa simples de prover esses laboratórios, podem ser acentuados dois aspectos
desse desafio: as tecnologias de cabeamento e as tecnologias de produtos (software
e hardware) para redes de computadores sem o uso de padrões e normas.
O Proinfo, que é reconhecido e legalizado pelo Decreto Nº 6.300, de 12 de
dezembro de 2007, estabelece quanto a infraestrutura, que sua meta principal é dotar
todas as escolas públicas urbanas e rurais com laboratórios de informática conectados
em rede. O Programa equipa as escolas com computadores, recursos digitais e
conteúdos educacionais, cabendo ao Distrito Federal, Estados e Municípios garantir
a adaptação na infraestrutura para assim receber os laboratórios e capacitação dos
educadores para o uso efetivo dos equipamentos e tecnologias (BRASIL, 2007).
Entretanto os laboratórios arquitetados não seguem normas ou padrões
vigentes em lei, além de não passarem por manutenção devida. E virtude à grande
demanda de produtos ofertados pelo mercado e a falta de conhecimento sobre seu
uso em conformidade a padrões, sua correta instalação, sua manutenção, estão a
mercê dos altos custos em mantê-los, vindo a prejudicar seu desempenho e o correto
funcionamento
As normas e padrões foram criadas para solucionar tais problemas e assim
trazer mais segurança e qualidade. Isto é, sempre se buscou por novos equipamentos
com maior eficiência e baixo custo para que outras pessoas pudessem ter acesso a
área tecnológica, assim sendo, houve a necessidade de se seguir critérios e
especificações de uma forma técnica que objetivasse a solução de problemas em
projetos, a execução de uma rotina de manutenção ou a realização de testes em uma
rede (PINHEIRO, 2015).
O cabeamento estruturado de redes tem por objetivo atender as novas
mudanças nas tecnologias e os novos serviços sem convergências, facilitando a
avaliação das estruturas de rede em operação e expansões futuras. Empregando as
informações descritas nas normas de cabeamento (EIA/TIA) e reconhecendo que
13
Visto que, uma rede de computadores vai muito além de uma simples conexão
de cabos e placas há necessidade de normatizas para regular a comunicação entre
todos os aspectos, desde um programa que está sendo usado ao tipo de cabo
instalado. Por tanto é essencial que se tenha conhecimento de cada especificação
contida nas normas para se fazer um projeto de infraestrutura dentro dos padrões
adequados.
As normas técnicas tratam-se de metodologias utilizadas por várias áreas
como: a indústria, pesquisa, serviços, entre outros com a finalidade de reproduzir
procedimentos e transmitir conhecimentos com confiabilidade e segurança, e estas
estão em constantes atualizações passando periodicamente por processos de revisão
de seus conteúdos e formatos, considerando as mudanças tecnológicas advindas com
o passar do tempo (PINHEIRO, 2015). Uma norma técnica é um documento
normalmente produzido por um órgão oficial autorizado para tal, que estabelece
regras, diretrizes ou características acerca de um material, produto, processos ou
serviços (PINHEIRO, 2015).
“O cabeamento é um ramo específico de telecomunicações e infraestrutura de
TI e é a infraestrutura necessária para implementação de qualquer rede de dados,
voz, automação e controle predial” (MARIN, 2013).
O desenvolvimento das normas para cabeamento busca proporcionar longa
duração e os padrões estabelecidos por elas, possibilitam a utilização por diferentes
fabricantes com intuito de haver uma infraestrutura flexível, admitindo quaisquer
tráfegos nos mais diversos tipos de sinais elétricos, seja de áudio, vídeo, controles
ambientais e de segurança, dados e telefonia, convencional ou não, de baixa
intensidade.
No ano 1918, nos Estados Unidos foi fundada a organização responsável pela
coordenação, formalização e utilização de normas e padrões americanos, responsável
também pela utilização de padrões e normas internacionais, isto é, a EIA (Electronic
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Devido a necessidade de existir uma norma comum para ser usada como
referência para projetos de cabeamento genérico que não se enquadrasse na
categoria de edifício comercial típico, residencial, industrial ou Data Center
(ambientes para os quais já existe norma), foi criada a divisão da norma em
serie a ANSI/TIA, a grande novidade é (568-C.0, C.1, C.2 e C.3).
A série de normas ANSI/TIA-568-C é constituída pelos documentos:
ANSI/TIA - 568- C. 0 – sobre o cabeamento de telecomunicações genérico para
as dependências do cliente;
ANSI/TIA - 568- C. 1 – sobre o cabeamento de telecomunicações para edifícios
comerciais;
ANSI/TIA - 568- C. 1 – sobre o cabeamento de telecomunicações em par
balanceado e componentes;
ANSI/TIA-568-C.3 – sobre os componentes de cabeamento em fibra ótica.
As normatizações internacionais que influenciam na implementação do
cabeamento estruturado e as mais conhecidas são:
TIA/EIA-568-C.0 – Generic Telecommunications Cabling for Customer
Premises;
TIA 569-B – Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways
and Spaces;
ANSI/TIA-606-A – Administration Standard for Commercial
Telecommunications Infrastructure;
ANSI/TIA-607-B – Telecommunications Grounding (Earthing) and Bonding for
Customer Premises;
ANSI/TIA-758-A – Customer-Owned Outside Plant Telecommunications
Infrastructure Standard;
ANSI/TIA-862 – Building Automation Systems Cabling Standard for Commercial
Buildings;
ANSI/TIA/EIA-1005 – Telecommunications Infrastructure Standard for Industrial
Premises;
TIA-942 – Telecommunications Infrastructure Standard for Data Center;
IEEE-100BASE-TX – Fast Ethernet;
TIA/EIA-568-C.3 – Optical Fiber Cabling Components Standard.
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Os padrões citados vêm definir o tipo de cabo utilizado, bem como os limites e
requisitos (distância, segmentos, frequência etc.) que a estrutura deve atender para
garantir o funcionamento adequado.
No final da década de 70, ainda não existia nada que se referisse aos
computadores e redes no Brasil em seu sistema nacional de metrologia e
normalização e também na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), até
então se utilizavam normas internacionais como a ANSI/TIA-568 e ISO/IEC 11801
para elaboração dos projetos de sistema de cabeamento estruturado (PINHEIRO,
2015).
Foi no ano de 1994 que a ABNT observou a necessidade do Brasil em ter seus
próprios padrões em informática (PINHEIRO, 2015). E daí deu início a um estudo para
sua elaboração e criação de normas para infraestrutura e padronização como um
instrumento de política industrial, conforme relata Macedo (Carvalho 2006, p. 42) em
sua entrevista concedida em quatro de abril de 2006:
uma plataforma confiável para uma boa performance das redes de comunicação
existentes tendo em vista a durabilidade do sistema. E ainda, suprime a distribuição
dos cabos destinados a condução dos sinais de dados e comando, não permitindo
ainda, a mistura com os demais cabos como por exemplo os de eletricidade,
caracterizando os segmentos e facilitando sua manutenção.
Com o objetivo de se obter uma maior compreensão de um sistema de
cabeamento estruturado é necessário conhecer sobre sua topologia e seus
subsistemas.
De acordo com as normas ANSI/EIA/TIA-568 e ANSI/EIA/TIA-606, a instalação
de um cabeamento divide-se basicamente em sete elementos tais como: cabeamento
horizontal; cabeamento vertical ou backbone; área de trabalho ou worde área; salas
de telecomunicações ou telecommunications closets; sala de equipamentos ou
equipment room; entrada da edificação ou entrance facilities; painéis de distribuição
ou cross-connet.
Fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/98_2/gustavo/imagem3.gif
hierarquias que é utilizada por atender a uma gama de aplicações que podem ser
implementadas num sistema e sua flexibilidade.
Para que a infraestrutura atenda as condições necessárias os cabos
homologados na norma EIA/TIA 568A para utilização como Backbone são:
Cabo UTP de 100 Ohms (22 ou 24 AWG): 800 metros para voz (20 a 300
MHz);90 metros para dados (Cat. 3,4 e 5);
Cabo STP (par trançado blindado) de 150 Ohms: 90 metros para dados;
Fibra óptica multimodo de 62,5/125 m: 2.000 metros para dados;
Fibra óptica monomodo de 8,5/125 m: 3.000 metros para dados;
Fonte: http://www.jonnyken.com/infoblog/wp-content/rj45_femea01.jpg
Fonte: http://images.tcdn.com.br/img/img_prod/377419/_64_3_20140421213406.jpg
Por volta de 1980, foi formado a Comissão Especial de Educação para dar início
às discussões sobre o uso da informática na educação. E em 1981, autoridades
ligadas ao MEC vieram integrar-se na elaboração de projetos. Época essa que, o país
se organizava para liberta-se da fase ditatorial, partindo do princípio de: preparar
pesquisadores da educação no que se refere ao uso do computador no processo de
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3 METODOLOGIA
Neste capítulo almejou-se caracterizar a realidade onde foi levado a efeito este
estudo, bem como se analisou os dados obtidos na pesquisa, a fim de verificar qual a
relação existente entre o uso das normas de padronização e uma infraestrutura
duradoura, eficaz e econômica nos LIEDS’s.
Para Gil (1999), a metodologia científica é um conjunto de meios intelectuais e
técnicos empregados para atingir o conhecimento e para que seja considerado como
conhecimento científico, é imprescindível identificar todos passos para a sua
constatação, isto é, estabelecer o método que permitiu alcançar tal conhecimento.
É o caminho próprio de abordagem da realidade, assim ocupa lugar central nas
teorias sociais, pois ela faz parte intrínseca da visão social do mundo veiculada na
teoria (Minayo, 2003).
Dessa forma, e considerando os objetivos propostos, bem como as questões
levantadas, trata-se de um estudo exploratório com embasamento bibliográfico.
Exploratório, pois, segundo Gil (2008, p. 27):
se observou que 100% das respostas dos alunos foram unânimes. Dessa forma
buscou-se simplificar através de um quadro os dados obtidos para um melhor
entendimento, onde foram destacadas somente as questões voltadas diretamente ao
tema abordado.
O desenvolvimento dessa pesquisa para pré-projeto teve um período de
duração de 04 meses, sendo três deles voltados para planejamento, criação de
material de apoio, questionário e seleção dos participantes. O quarto mês foi
direcionado à aplicação no laboratório de informática, e coleta de resultados. E para
o projeto final foram utilizados outros 5 meses.
Para fins comparativos será mostrada uma relação de estrutura física, sobre o
que seria ideal para um bom laboratório de informática em contrapartida a estrutura
existente, e a partir da avaliação da estrutura existente, verificar o que será necessário
para chegar à estrutura ideal.
Atualmente o LIED da escola estadual José Bonifácio é localizado em uma sala
com tamanho médio , sua estrutura física de equipamentos de informática é composta
por três bancadas nas quais sustentam 14 monitores onde 4 são monitores LCD e 10
são monitores CRT atualmente apenas 6 monitores estão funcionando regularmente
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Quando falamos de estrutura ideal, nos referimos a estrutura física que seria
propícia para um ótimo trabalho e desempenho no laboratório de informática, agora
veremos esse modelo de estrutura física cujo seria ideal e padrão para o laboratório
de informática não só para a escola Estadual José Bonifácio como também para
outras escolas públicas segundo o MEC e obedecendo todos as normas de
padronização.
Servidor Multimídia: 1 CPU, 1 monitor LCD, 1 estabilizador, 1 teclado, 1 mouse,
1 fone de ouvido com microfone, 1 câmera Webcam;
Solução Multiterminal: 7 CPU’s que atenderá 15 Terminais de acesso, 15
monitores LCD, 7 estabilizadores (um para cada CPU), 15 mouses, 15
teclados, 15 fones de ouvido com microfone;
Estação de Trabalho para Área Administrativa: Solução Multiterminal com 2
Terminais de Acesso, 1 CPU, 2 monitores LCD, 1 estabilizador, 2 teclados, 2
mouses, 2 fones de ouvido com microfone;
Impressora Laser com estabilizador;
Roteador Wireless.
A disposição dos equipamentos irá depender do projeto pedagógico da escola.
No entanto, dentro da preocupação de descrever uma situação de laboratório típico,
apresentamos algumas recomendações de ordem geral:
Os equipamentos precisam ser instalados com uma distância mínima de 1m
entre eles. Essa distância impede interferências e facilita a sua utilização e
manutenção;
Uma distância maior precisará ser adotada, caso o uso predominante dos
equipamentos seja por dois alunos simultaneamente;
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Sobre a norma IEC 297-3, Pinheiro (2015) afirma ainda que: “ O rack fechado,
também conhecido como gabinete, é utilizado geralmente em locais de acesso livre
(secretarias, laboratórios, sala de computação etc.) ”. Em outro momento o mesmo
reitera que “[...] enquanto locais com acesso menos restrito exigem a instalação de
rack fechados, com fechadura e chaves que dificultem o acesso de curiosos. ” Isto é,
é um elemento para se manter fechado, por se tratar de um local onde alunos tem
livre acesso.
Segundo a norma TIA-568, o rack deve ser instalado no centro da estrutura da
rede a fim de dividir uniformemente a distribuição dos cabos e, como consequência,
utilizar estruturas de transporte (eletrocalhas, canaletas, dutos etc.), sendo ainda
necessário que se dimensione a ocupação máxima de pontos de rede para cada 10m2
de área de trabalho, e deve ser fixado em superfícies planas, verticais e firmes
respeitando a altura de 1,60m tendo como base o centro
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Figura 7 - Quadro de distribuição elétrica aberto e com cabo UTP em contato com a fiação elétrica
Na estrutura lógica, fora encontrada uma área para 10 pontos, com pelo menos
06 em funcionamento, com cabos categoria 5e, grimpado fora da norma, em
desacordo com a norma TIA/ANSIA-568, isto é, não adequado, com uma distribuição
para receber os computadores, porém a norma ABNT-NBR 14565, fala sobre a vida
útil do cabeamento estruturado, que feito adequadamente, traz uma vida útil de dez a
quiser anos. Tendo em vista que uma escola, todos os anos aumenta o efetivo de
alunos, os pontos lógicos, são poucos para a demanda. E conforme a TIA/ANSIA- 568
é exigida a disponibilização de duas tomadas por ponto de telecomunicação e no
mínimo uma das tomadas deve ser conectada a um cabo UTP 4 pares.
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5. Seria bom ter mais computadores ativos no LIED, para ajudar nos X
trabalhos escolares?
Fica em evidência que a escola pública brasileira pode e deve contribuir para
abater tal exclusão digital que os mais pobres têm passado. Para que assim, as
crianças realizem suas atividades pedagógicas nos LIED’s.
A questão/pergunta n° 2 está relacionada aos equipamentos ativos, se eles
apresentam algum defeito, o que ficou evidenciado não só pelas respostas dos alunos
como também pela exploração do espaço onde foi feito imagens e a comprovação por
meio dos testes ali realizados.
Cabe a escola, o compromisso e responsabilidade de informar aos técnicos do
NTE sobre quaisquer problemas eventuais nos equipamentos para que os mesmos
tomem devida providência.
entrevistados veem o LIED como uma ferramenta auxiliar que melhoraria seu
aprendizado.
A questão/pergunta n° 4 diz respeito se os alunos sentem-se prejudicados por
não ter todos os computadores do LIED ativos, novamente houve unanimidade
positivas em suas respostas, isto é, todos se sentem prejudicados. Uma vez que, o
uso do LIED é um ambiente de aprendizagem que vem auxiliar a formar o novo
cidadão crítico, curioso, pesquisador, motivado em conhecer as mudanças sociais
provocadas pelo uso de tecnologias como o computador e internet (SILVA, 2012).
A questão/pergunta n° 5 almejou evidenciar sobre o quão bom de se ter mais
computadores ativos no LIED, para ajudar nos trabalhos escolares na expectativa dos
alunos, onde se observou que 100% dos mesmos responderam que “sim”. Fica
evidenciado a importância dessas tecnologias bem como seu funcionamento eficiente
com qualidade e segurança para que os alunos possam desfrutar do projeto
pedagógico PROINFO e etc.
A questão/pergunta n° 6, visa mostrar a opinião do aluno da importância em se
ter a oportunidade de aprender mais sobre tecnologia na escola, dos quais todos os
entrevistados em suas respostas afirmaram que “sim”. E concordando com Silva
(2012) “é importante que a comunidade escolar não apenas conheça as novas mídias,
mas ter o domínio de suas possibilidades de uso transformando a todos os envolvidos
em cidadãos plenos. ” E para que isso se torne possível é essencial um verdadeiro
contato no cotidiano de ensino e aprendizagem dos alunos.
Entretanto, para desfrutar de tais benefícios as normas de infraestrutura tem
um papel fundamental, a qual traria um menor número de problemas dos ativos e um
menor custo a longo prazo, em razão de não se ter gastos com novos equipamentos.
É importante frisar que a escola tem seus pontos positivos, dentre eles é que é
oferecido um ambiente climatizado com 1 central de ar, o piso esta conforme a norma
e a cartilha do MEC, e tem um amplo espaço. Em contrapartida tem um nível baixo de
segurança, caracterizado pelo seu cabeamento mal projetado e acomodação
equivocada, e principalmente pela amontoação de computadores sem funcionamento,
empoeirados, não expõe qualidade e computadores em boas condições conectados
à internet. A estrutura seria suficiente para a realização de atividades auxiliadas pelas
tecnologias nela oferecidas, porém, pouco aproveitada pelos alunos da instituição.
Para a análise que é exposta através das imagens e questionário respondido
pelos alunos, em que todas as perguntas direcionadas a estes, apenas uma expôs
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resultado negativo, e esta por sua vez relacionada a satisfação quanto ao LIED, isto
é, há uma insatisfação total dos entrevistados, ou seja, dessa forma, todas os positivos
e o negativo somam 100% de respostas que expõe uma estrutura inadequada,
condicionado a um trabalho com pouco/sem planejamento por padrões embasados
nas normas e falta de manutenção.
É perceptível que esse ambiente ainda vem sendo usado de forma obsoleta,
falta-lhes ainda, uma manutenção devida no LIED, o preparo e capacitação, tanto dos
professores como do corpo pedagógico escolar, bem como o uso efetivo e sistemático
do laboratório, de maneira a explorar melhor seus potenciais.
Considerando as estruturas existentes no laboratório de informática é sempre
importante frisar quais são os principais objetivos no processo de reformulação do
espaço ambiente assim podendo deixar clara quais as reais funções e funcionalidades
que o laboratório de informática pode oferecer, pois segundo alguns pesquisadores
esse espaço é de suma importância para a comunidade escolar em geral não só
pedagogicamente, mas também socialmente.
4 CONCLUSÃO
Este estudo mostrou que infraestrutura é a base para quaisquer que sejam os
projetos em TIC’s, inclusive em relação ao processo de aprendizado pelo uso dos
LIED’s. A análise deste trabalho mostrou a importância das padronizações em
projetos de infraestrutura de redes na Escola Estadual José Bonifácio não só pelo
melhor custo benefício a longo prazo, mas também como um método que prioriza a
qualidade nas transmissões de dados e segurança para com as informações e
usuários.
Os resultados responderam aos objetivos, que tiveram como primícias mostrar
que as normas e padronizações são necessária tanto para o planejamento quanto nos
procedimentos de aprendizado sem interferências ou danificações de equipamentos
que prejudiquem o acesso as informações e projetos pedagógicos, haja vista, que
estão previstas por leis e decretos.Como demonstrado na pesquisa, o LIED é a parte
essencial do programa PROINFO do Ministério da Educação (MEC), a disposição e o
seu funcionamento é de suma importância para que a escola em questão consolide
suas atividades pedagógicas, pois os alunos são os maiores beneficiários, logo
quanto, mais contato com a tecnologia, mais poderão ser incluídos no processo de
aprendizado por meio das ferramentas tecnológicas.
Estruturar uma rede requer critérios e parâmetros para que a execução de suas
funções ocorra de forma segura e eficaz, utilizar técnicas e subsistemas amparados
em normas é o mínimo que um profissional na área de redes de computadores deve
fazer ao criar um projeto de redes para edifício, essas normas garantem a
confiabilidade da rede pois já foram testadas, aprovadas e aprimoradas ao longo dos
anos além de prevenir algumas vulnerabilidades e em caso de problemas no
cabeamento é possível com as ferramentas corretas fazer a correção de forma segura
e efetiva em um espaço de tempo consideravelmente menor do que em uma rede que
não atenda esses critérios.Uma infraestrutura bem projetada, de acordo com as
normas vigentes vai possibilitar o maior aproveitamento do LIED. É necessária uma
atenção do administrativo para com os LIEDS afim de serem devidamente
regulamentados considerando a hierarquia da instituição e a regulamentação da
normas e padronizações, a qual a política deva ser tratada com relevância,
considerando que o ambiente educacional propicia o acesso ao conhecimento, seja
ele técnico, cientifico ou social.
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REFERÊNCIAS
BRASIL, Presidência da República Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. LEI
N° 9.985, de 18 de julho de 2000. Mensagem de Veto Vide Decreto nº 4.519, de 2002.
Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm>. Acesso em: 01
de jun. 2019.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008
______________________________________
Assinatura do (a) pesquisador (a) responsável
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Assinatura do participante ou responsável legal
Caso necessite de maiores informações sobre o presente estudo, favor ligar para o
(a) pesquisador (a) Adeilson da Silva Dias - (96) 99155-4921, Leonardo Santos da
Silva - (96) 98118-9046, Fabricio de Souza dos Santos - (96) 991140797.
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