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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E TECNOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto
de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas
da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação
e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de
Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
À minha querida amiga Mônica Eloíza e ao meu
amigo Utigard que partiram desta pra outra tão
cedo (In memoriam).
AGRADECIMENTOS
Gratidão a Deus por ter me dado forças para concluir mais essa etapa em minha
vida.
Agradeço ao meu orientador, professor Dr. Alysson Filgueira Milanez por
toda paciência em compreender os problemas que passamos durante o desenvolvimento do
trabalho, pelo profissionalismo exemplar e pela competência na orientação deste trabalho.
À minha família pelo amor incondicional. Em especial, agradeço aos meus
dois irmãos, Lucas Vinícius e Ana Cristina por terem me apoiado, consolado e sempre
acreditado em mim nos momentos mais difíceis.
Aos colegas de graduação, agradeço pelos momentos de aprendizado e con-
vivência. Faço uma menção especial aos que tiveram comigo durante toda a caminhada:
Jaime Neto, Jorge Lopes, Jean Carlos, Jadson Bruno, Jeferson Luan, Bruno Torres. Vocês
são especiais!
Aos meus amigos Jaime Neto, Jean Carlos, Valéria Lima, Bruno Queiroz, meu
muito obrigado pela contribuição dada neste trabalho.
Aos professores da UFERSA, meu muito obrigada pelo tempo dedicado,
conhecimentos e ensinamentos compartilhados, contribuindo para o meu crescimento
profissional e pessoal.
Enfim, a todos os que, direta ou indiretamente, contribuíram com a realização
deste trabalho. Sem vocês, eu não teria conseguido!
EPÍGRAFE
“Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais
alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre
faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma
maneira você chega lá.”
(Ayrton Senna)
RESUMO
Currently, the management process of the municipal public fleet, which encompasses both
the registration of vehicles and drivers available for that city hall as well as the scheduling
of trips for citizens, is done through a non-computerized system, which makes this process
often disorganized and unsatisfactory for the population. This study intends to implement
a prototype of a web system to be used for further development of a web system that will
be made available for use by city halls. The methodology used was built around the system
development life cycle, based on the concept of prototyping, to meet the criteria. The
current study was carried out in four distinct stages. Stage I: Collection and analysis of
the requirements for the construction of the prototype. Stage II: Creation of the visual
identity to use in the prototype. Stage III: Modeling the system. Stage IV: Refine and
design the visual prototype. It is expected that the software will contribute significantly to
the management of a city’s vehicular fleets, thus providing a computerized environment in
which information can be stored and searched more efficiently. In addition, it is expected
that with the software, information related to vehicles, schedules and drivers will be better
organized and that in this way, some problems related to loss of printed sheets that record
this information, travel agreement in a verbal only way will be solved.
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.1 Problematização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.1 Engenharia de software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.2 Banco de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.3 Sistemas de Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.4 Desenvolvimento Web . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.5 Segurança da Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.6 Modelagem UML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.7 Gestão colaborativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.8 Smart Cities . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.9 Trabalhos Relacionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
4.1 Requisitos para o Protótipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
4.2 Principais telas do Protótipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
5 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS . . . . . . . . . . . . 47
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 Problematização
1.2 Objetivos
1.3 Justificativa
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com Fowler (2014), Unified Modeling Language (UML) é uma família
de notações gráficas, apoiada por um metamodelo único, que ajuda na descrição e no
projeto de sistemas de software, particularmente daqueles construídos utilizando o estilo
Orientado a Objetos (OO). O seu surgimento remonta ao final dos anos 80, início dos
anos 90. Nesta época, existiam diversas linguagens gráficas de modelagem de sistemas
orientados a objetos. Por conseguinte, uma corrente de estudiosos decide unificar essas
21
Nesta seção, são apresentados os trabalhos relacionados à esta pesquisa, que visam
construir ou propor o uso de aplicações que auxiliem no processo de gerenciamento de
frotas de veículos.
24
Cunha et al. (2009) propõem um sistema web de apoio à decisão para controle
de frotas. Tal sistema pode ser usado por cooperativas, empresas de táxi e frotas de
ambulância, podendo ser adaptado para áreas semelhantes. O sistema visa auxiliar os
operadores que direcionam as viaturas até os locais de modo a trazer mais rapidez nesse
processo.
Para isso, o sistema faz uso da Application Programming Interface (API) de
desenvolvimento do Google Maps de maneira gratuita, associada ao uso de aparelhos
receptores de Global Positioning System (GPS) instalados nas viaturas para que possa
ser visualizado no sistema em tempo real, a localização desses veículos. Além da API de
desenvolvimento do Google Maps, foram utilizadas também outras tecnologias de código
aberto. Para acessar o banco de dados da aplicação foi utilizada a API Java Database
Connectivity (JDBC).
Por sua vez, para que as aplicações desenvolvidas na linguagem Java tenham acesso
a serviços de nomes e diretórios, foi utilizada a API Java Naming and Directory Interface
(JNDI). Os resultados desta pesquisa mostram que utilizando-se de tecnologias de código
aberto, pode-se construir sistemas gerenciamento de frota de baixo custo e capazes de
apoiar de forma consistente o processo de alocação de veículos a determinado local de
maneira mais eficaz e eficiente.
O trabalho de Cunha et al. (2009) difere um pouco deste trabalho. Tal trabalho está
voltado para propiciar uma tomada de decisão mais rápida dos operadores do sistema para
o direcionamento de viaturas ao local de atendimento com bases nas informações georre-
ferenciadas disponíveis no sistema. A preocupação é mais voltada para as informações
disponíveis em tempo real para que possa otimizar o tempo e os recursos disponíveis na
alocação de uma viatura para determinada ocorrência. Não é tema central desta pesquisa
prover informações em tempo real. O que se busca é o armazenamento, a busca e a
recuperação de informações de maneira mais eficiente para que se possa ter uma melhor
organização do fluxo de trabalho de determinada secretaria de transportes.
Já Nunes e Bini (2014) propõem o desenvolvimento de um sistema web voltado
para a prestação de serviços no ramo de empresas de terraplanagem. Tem como principal
objetivo minimizar problemas relacionados com o controle de frota de empresas desse
setor.
No seu desenvolvimento, utilizou-se o paradigma orientado a objetos. A linguagem
de programação utilizada foi a PHP e o banco de dados foi o MySQL. Com esse sistema
espera-se que a empresa obtenha um melhor aproveitamento do tempo, que seja possível
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fazer o controle das atividades, possua confiabilidade nas informações e essas informações
sejam acessadas de maneira ágil.
Por sua vez, a pesquisa de Nunes e Bini (2014) se assemelha um pouco mais à
pesquisa desenvolvida neste trabalho, uma vez que há a preocupação com cadastro de
funcionários, materiais, rotas. O foco é no auxílio às atividades gerenciais da empresa de
terraplanagem que fará uso do software.
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3 METODOLOGIA
funcionais como como sendo um requisito que pertence a uma preocupação com a
qualidade que não é coberta pelos requisitos funcionais.
• Etapa 2: Elaboração da identidade visual do protótipo
O protótipo recebeu o nome de SGV. Optou-se por um layout esteticamente agra-
dável e coerente com o tema do protótipo. A escolha do nome não seguiu nenhum
método científico.
A identidade visual foi criada no aplicativo desktop Canvas e o layout gráfico das
telas foram criados no programa Figma. O Figma é um editor gráfico de vetor e
prototipagem de projetos de design baseado principalmente no navegador web, com
ferramentas offline adicionais para aplicações desktop para GNU/Linux, MacOS e
Windows.
• Etapa 3: Modelagem do sistema
A modelagem é uma das principais atividades que levam à implementação de um
bom software. A modelagem de software utiliza vários modelos para projetar um
determinado sistema. Um modelo é uma simplificação da realidade, criado para
facilitar o entendimento de sistemas complexos.
Todos os sistemas podem ser descritos sob diferentes aspectos, com a utilização de
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modelos distintos, em que cada modelo será, portanto, uma abstração específica do
sistema. Os modelos podem ser estruturais, dando ênfase à organização do sistema,
ou podem ser comportamentais, dando ênfase à dinâmica do sistema.
Através dos modelos, conseguimos obter múltiplas visões do sistema, particionando
a complexidade do sistema para facilitar sua compreensão, e atuando como meio
de comunicação entre os participantes do projeto. Portanto, uma linguagem de
modelagem padronizada, tal como a UML, é fundamental para a construção e o
entendimento de bons modelos.
Para a criação do protótipo do sistema, foram modelados os diagramas de casos
de uso e de classes. Estes diagramas foram construídos a partir da aplicação web
Draw.io1 . O Draw.io é um software de desenho gráfico de plataforma cruzada
gratuito e de código aberto desenvolvido em HTML5 e JavaScript. Sua interface
pode ser usada para criar diagramas como fluxogramas, wireframes, diagramas UML,
organogramas e diagramas de rede.
• Etapa 4: Refinamento dos requisitos e criação do Protótipo Visual
O refinamento do protótipo foi realizado de acordo com feedbacks dados pelo
professor orientador nas reuniões realizadas para análise do protótipo, bem como
por novas necessidades que surgiam com o andamento da pesquisa que baliza o
desenvolvimento do protótipo.
A iteração ocorre conforme se ajusta o protótipo às necessidades de vários envolvidos
e, ao mesmo tempo, possibilita a melhor compreensão das necessidades que devem
ser atendidas (PRESSMAN; MAXIM, 2021).
O protótipo do Sistema Web foi desenvolvido no programa Figma. O Figma possui
ferramentas para estruturação do layout gráfico, apresentação de conteúdo e nave-
gação dinâmica. Tal protótipo poderá ser acessado através de um navegador web
ou pelo aplicativo desktop Figma. O acesso ao protótipo pode ser realizado pelo
seguinte link: https://bityli.com/tKRTWZ
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
importância de possuir uma tela de apresentação e uma página de login, tendo em vista
que a última apresenta-se como uma forma de autenticar o usuário no sistema caso essa
seja sua vontade.
Caso o usuário tenha esquecido sua senha, ele poderá realizar a recuperação de
senha clicando no botão “Esqueceu sua senha?” na página de login como mostram as
Figuras 6 e 7. O usuário informará o seu endereço de e-mail e receberá uma mensagem
no seu e-mail com as instruções para a recuperação do acesso ao sistema. Realizada a
recuperação da senha, ele poderá retornar à página de login para realizar o seu acesso
normalmente.
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Quando o usuário faz login no sistema, no canto esquerdo aparece um menu com
as principais opções em que ele pode navegar pelo sistema. Os menus disponíveis para
os dois usuários são diferentes. O perfil do administrador dispõe de cinco opções, nas
quais podem ser realizadas diversas ações. Por outro lado, no perfil do motorista só há
duas opções. Além disso, a tela de entrada permite permite aos usuários visualizarem de
modo imediato a sua última atividade no sistema, bem como visualizar os seus dados e
fazer alterações tanto nos dados pessoais quanto na sua senha. A Figura 8 mostra a página
inicial do administrador, enquanto a Figura 9 mostra a página inicial do motorista.
Nhanque et al. (2018) também fazem uma separação das áreas para usuários
distintos. Em seu trabalho, há uma área pública em que não precisa se autenticar para
ter acesso às funcionalidades presentes e também áreas para os alunos, professores, e
administradores do sistema. Esse tipo de estratégia se torna interessante por não poluir
muito o sistema com diversas funcionalidades dentro de um só ambiente. Por sua vez,
Manikowski (2019) utiliza em seu trabalho da abordagem de um menu lateral no canto
esquerdo da tela reunindo as principais opções que cada tipo de usuário poderá ter acesso
no sistema. Quando o usuário clicar sobre uma dessas opções do menu, serão apresentadas
as funcionalidades pertinentes a cada opção.
A Figura 10 mostra as ações que podem ser realizadas quando o usuário adminis-
trador clica no menu “Frota”. Essas ações estão elencadas em: cadastrar, editar, excluir,
buscar e editar informações referentes aos veículos.
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Por sua vez, no menu “Recursos Humanos” disponível na Figura 13, há a opção de
cadastro de um novo usuário. O usuário administrador poderá realizar o cadastro de novas
pessoas para utilizarem o sistema como administrador ou novos motoristas.
É importante ressaltar que no ato de cadastro de novos usuários, serão inseridas
as mesmas informações tanto para motoristas quanto para administradores, com exceção
do campo matrícula que não será exigido para o motorista conforme pode-se notar nas
Figuras 14 e 15. Neto, Nascimento e Sousa (2021) também adotam para o cadastro de
novos usuários uma mesma tela com mudanças apenas nos campos de preenchimento.
cidadãos que são os usuários gerais, pretende-se também incluir uma página pública em
que se possa ter acesso a informações relevantes no que diz respeito a agendamentos
disponíveis para um determinado período, informações relacionadas a manutenções nos
veículos. Com isso, aumenta-se a transparência do serviço prestado pela administração
para com os seus cidadãos. Ademais, espera-se que o sistema proposto inicialmente possa
auxiliar aos gestores na melhor prestação de serviços à população.
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REFERÊNCIAS
HOLLANDS, R. G. Will the real smart city please stand up? intelligent, progressive or
entrepreneurial? City, Taylor & Francis, v. 12, n. 3, p. 303–320, 2008.
50
MYERS, G.; BADGETT, T.; THOMAS, T.; SANDLER, C. The Art of Software Testing.
[S.l.]: John Wiley & Sons, 2004. (Business Data Processing: a Wiley Series). ISBN
9780471469124.
NUNES, C.; BINI, E. M. Gerenciamento de frotas por meio de sistema web. Revista
Científica Semana Acadêmica, p. 32, 2014.