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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SOYO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM


ENGENHARIA INFORMÁTICA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM APLICATIVO WEB PARA GESTÃO


ADMINISTRATIVA (ORGANIZAÇÃO E.F.Z)

Trabalho de Fim de Curso apresentado no Instituto Superior Politécnico do


Soyo como parte das exigências do curso de Engenharia Informática para a obtenção do
título de Licenciado

Autor: Miguel Gaspar

Tutor: MSc. Mendes Castanheiro António

Soyo, 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SOYO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM


ENGENHARIA INFORMÁTICA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM APLICATIVO WEB PARA GESTÃO


ADMINISTRATIVA (ORGANIZAÇÃO E.F.Z)

Trabalho de Fim de Curso apresentado no Instituto Superior Politécnico do


Soyo como parte das exigências do curso de Engenharia Informática para a obtenção do
título de Licenciado

Autor: Miguel Gaspar

Tutor: MSc. Mendes Castanheiro António

Nº Registo_______________________________/2023
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à minha querida mãe Maria Sofia Gaspar, que com seu amor e
carinho que desde o principio da minha carreira estudantil contribuiu com pouco ou muito
que tinha para me ver formado, pois esta carreira universalmente é considerada como uma
das carreiras mais brilhantes na vida do homem. Em um mundo cheio de incertezas e
especulações, seu amor e carinho nunca necessitaram de nenhuma análise.

III
AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente à Deus criador dos Céus e da Terra e tudo que neles há, nosso
SENHOR e SALVADOR JESUS CRISTO pelo dom de vida e salvação, coragem e a
força, seguido de minha família e amigos, que deram forças e apoio em todos momentos
da graduação. Não poderei agradecer nominalmente a todos que me ajudaram de uma ou
de outra maneira, direita ou indirectamente, e que inevitavelmente, mas por inadvertência,
não omitirei nomes de indivíduos que merecem serem mencionados. Agradeço
sinceramente, ao meu tutor MSc. Mendes Castanheiro António, aos professores da
instituição no geral, aos meus colegas de turma (do 1º ao 5º Ano de Engenharia
Informática), de 2017. Especialmente aos meus irmãos: Nsimba José Gomes, Masaki José
Gomes, Nzinga Mbumba, Hodilia Mavandu, Cecília Celina. Aos meus companheiros de
luta Eliazer Cláudio Tchipi, Gelson de Jesus Morais Sebastião e Alberto Agostinho
Camacho Viegas. Meus irmãos da fé, especial a família António Mateus. Aos meus
colegas João da Costa Cochi, José Gomes Baptista, Joana Mariana Nicolau Neves, e a
todos os funcionários do ISPS. Por fim, gostaria de transmitir a exasperação que senti ao
escrever esta página, pelo número aparentemente muito restrito de maneiras a dizer:

«NTONDELE».

IV
PENSAMENTO

Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o
mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

Madre Teresa de Calcutá

V
ÍNDICE

LISTA DE TABELAS .............................................................................................. VIII

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................. IX

LISTA DE GRÁFICOS ................................................................................................ X

LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................................... XI

RESUMO .................................................................................................................... XII

ABTRAST ................................................................................................................. XIII

INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1

CAPÍTULO I. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................... 3

1.1 Sistema de informação ............................................................................................ 3

1.2 A Gestão e as Tecnologias de Informação ............................................................ 10

1.3 Bases de dados ...................................................................................................... 13

1.4 Linguagens de programação ................................................................................. 19

1.5 Sistemas Informáticos ........................................................................................... 21

1.6 Metodologias de desenvolvimento de software .................................................... 22

1.7 Levantamento de Requisitos ................................................................................. 24

1.8 Modelagem de software ........................................................................................ 25

CAPITULO II. METODOLOGIA ............................................................................. 28

2.1 Caracterização da Empresa Organizações E.F.Z/Soyo ......................................... 28

2.2 Métodos científicos da investigação ..................................................................... 28

2.3 Metodologia de desenvolvimento ......................................................................... 29

2.4 População e amostra .............................................................................................. 31

2.5. Requerimentos Funcionais e Não Funcionais ...................................................... 31

2.6 Diagrama de entidades da base de dados .............................................................. 36

CAPITULO III - IMPLEMENTAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO

VI
SISTEMA WEB. .......................................................................................................... 37

3.1 Implementação ...................................................................................................... 37

3.2 Apresentação dos resultados ................................................................................. 38

CONCLUSÕES ............................................................................................................ 41

SUGESTÕES ................................................................................................................ 42

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ....................................................................... 43

VII
LISTA DE TABELAS

Tabela 3: Requisitos funcionais do sistema de gestão da área de RH e Finanças .......... 31

Tabela 4: Requisito não funcional de Software .............................................................. 32

Tabela 5: Requisito não funcional de Software por parte do Cliente ............................. 33

Tabela 6: Requisitos não funcionais de Hardware .......................................................... 33

Tabela 7: Requisitos não funcionais de Hardware por parte do cliente .......................... 33

Tabela 8: Histórias de usuário da aplicação implementada ............................................ 34

Tabela 9: Histórias de usuário 2 ..................................................................................... 34

Tabela 10: Histórias de usuário 4 ................................................................................... 35

VIII
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Visão esquemática de um sistema de informação adaptado de Turban; ........... 4

Figura 2: Ciclo de vida dos sistemas de Informação ........................................................ 8

Figura 3: Etapas de desenvolvimento do sistema web ................................................... 30

Figura 4. Diagrama de caso de uso da Historias 2 .......................................................... 35

Figura 5: Caso de uso de Gestão Administrativa ............................................................ 36

Figura 6: Diagrama de Base de Dados ............................................................................ 36

Figura 7: Tela de Acesso ao sistema ............................................................................... 37

Figura 8: Tela principal do Sistema ................................................................................ 37

Figura 9: Tela de Cadastro de funcionários .................................................................... 38

IX
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Opinião sobre o sistema informatizado web ................................................. 39

Gráfico 2: Entre o sistema manual com o Informatizado ............................................... 39

Gráfico 3: Continuar com o Sistema Manual ................................................................. 40

X
LISTA DE ABREVIATURAS

CSS – Cascading Style Sheets (Folhas de Estilo Encadeadas)

DER – Diagrama de Entidade Relacional

DFD – Diagrama de fluxo de Dados

EIS – Enterprise Information System (Sistema de Informação Empresarial)

GSS – Sistema de Apoio aos Grupos

HTML – HyperText Markup Language (Linguagem de Marcação de Hipertexto)

KMS – Knowledge Management System (Sistema de Administração de Conhecimento)

PCs – Computador Pessoal

PHP – Personal Home Page (Página Inicial Pessoal)

SAD – Sistema de Apoio à Decisão

SAE – Sistema de Automação de Escritório

SGBD – Sistema de Gestão de Bases de Dados

SGBDRs – Sistema de Gestão de Bases de Dados Relacionais

SI – Sistema de Informação

SIG – Sistema de Informação Gerencial

SIT - Sistema de Processamento de Transação

SQL – Standart Query Language (Linguagem de Consulta Estruturada)

TI – Tecnologia de Informação

UML – Unified Modeling Language (Linguagem de Modelagem Unificada)

XP – Extreme Programming (Programação Extrema)

XI
RESUMO

A presente pesquisa foi desenvolvida na empresa Organizações E.F.Z Soyo/Zaire, e teve


como objectivo principal implementar um aplicativo web para a gestão das informações
da administração da empresa Organizações E.F.Z Soyo. Este objectivo foi abordado de
acordo as limitações do sistema velho de gestão do processo administrativo. Esse sistema
apoiava-se em práticas rudimentares, no qual os dados são registrados em folhas de papel
e logo guardados em armários e em planilhas de Excel, word. Na resolução dos problemas
relevantes neste trabalho houve a necessidade de utilização de métodos de investigação
científica, que serviram de orientação para achar as principais suportes e conceitos
pertinentes ao tema, colectar dados e avaliar o problema na organização. Para realizar a
implementação desta solução, foi necessário conhecer os conceitos que definem um
sistema de informação, gestão e administração, bem como foram usadas técnicas e
ferramentas de desenvolvimento de um sistema web como o HTML, PHP, CSS, HTML,
JAVASCRIPT, BOOTSTRAP, MySQL. A partir disso, foi criado um sistema web para
empresa Organizações E.F.Z da sucursal do Soyo através da metodologia XP, seguindo
os passos que a compõem, para se chegar até o objectivo final.

Palavras-chaves: Sistema de Informação, Gestão, Administração, Aplicativo Web

XII
ABTRAST

The area of management and administration systems is one of the subareas of engineering
software. Which aims to provide a system for a particular institution that meets the needs,
thus making it possible to carry out work that was formerly carried out manually and filed
in a file, for example, become carried out on a system with your data saved in a database.
currently the number of institutions that acquire a specific system for their case comes
growing exponentially, so that it can be possible to carry out the tasks already mentioned
previously. Therefore, the objective of this work is to implement a web system to
administrative management of E.F.Z. This implementation allows the organization
registers and controls the administrative services, its clients through a system and have
your data saved in a database, unlike the that formerly occurred, when the data was saved
in folders. to carry out the implementation of this solution, it was necessary to know the
concepts that define a management and administration system, as much as the business
system of an organization, as well as web system development techniques and tools such
as o HTML, PHP, MySQL. From this, a web system was created for organizations of the
Soyo branch through the Scrum methodology, following the steps that compose it, to
reach the final goal.

Keywords: Management and Administration System, Web System, Organizations


E.F.Z, PHP, MySql, Scrum

XIII
INTRODUÇÃO

As actividades relacionadas à inovação vêm desempenhando um papel fundamental


para a manutenção da sustentabilidade e competitividade das organizações no século
XXI. As organizações, desde a Revolução Industrial, têm passado por transformações
significativas que tiveram início a partir da mecanização das actividades industriais
para potencializar a capacidade de produção dos homens, sendo algumas actividades
físicas humanas substituídas por máquinas, principalmente as tarefas repetitivas,
(Batista, 2006).

Na sociedade actual, a tecnologia inova-se dia após dia, a utilização de um software de


gestão é de grande importância para uma empresa ou instituição, pois ele pode oferecer
diversos recursos como auxílio na gestão administrativa, processos de trabalhos
internos, controle de estoque, dentre outras várias actividades. O grande aumento do
uso de smartphones, por exemplo, precisa ser levado em consideração como um
aspecto importante para uma instituição, visto que, através do mesmo a empresa
fortalece a sua marca e proporciona o aumento do relacionamento com o cliente.
Sabendo disso, fica clara a extrema importância que um software tem para uma
instituição, seja ele mobile, desktop ou web.

A gestão da informação deve assentar num sistema de informação desenvolvido à


medida das necessidades da empresa, desempenhando um papel de apoio na
articulação dos vários subsistemas que a constituem e os sistemas envolventes, na
medida em que efectua o processamento de dados provenientes de múltiplas fontes,
gerando informação útil.

Situação problemática

A pesquisa foi feita na empresa Organizações E.F.Z, uma instituição prestadora de


serviços em diversas áreas. Encontrou-se que o sistema de informação apresenta as
deficiências a seguir: perda de informações; baixa confiabilidade no processo de
armazenamento das suas informações; sem segurança; os trabalhos são feitos
manualmente e excesso de documentação em papel.

Problema científico

Como um aplicativo web pode melhorar a gestão das informações da empresa


organizações E.F.Z da Sucursal Soyo?

1
Objecto de estudo

Objecto de estudo declara-se como: processo de registro das informações da gestão


administrativa

Objectivo geral

Implementar um aplicativo web de gestão para a área administrativa da empresa


Organizações E.F.Z.

Objectivos específicos

• Revisar os fundamentos teóricos que sustentam os sistemas de gestão


administrativa de uma empresa;
• Diagnosticar o estado actual do sistema da gestão administrativa da empresa
Organizações E.F.Z.
• Seleccionar as ferramentas informáticas para o
desenvolvimento e implementação do aplicativo web.
• Analisar e discutir os resultados obtidos após da implementação.

Campo de acção

Aplicativo de gestão de serviços administrativos da empresa Organizações E.F.Z no


Soyo.

Hipótese

Se implementarmos um aplicativo web para gestão administrativa na empresa


Organizações E.F.Z então melhorará na gestão administrativa da empresa em causa
no seu todo.

Estrutura do trabalho

Esta pesquisa está estruturada em mais três capítulos, além da introdução: no capítulo
I, aborda-se o referencial teórico que balizou a realização deste estudo. No capítulo II,
é apresentada a arquitectura metodológica que possibilitou a operacionalização da
pesquisa. No capítulo III, são apresentados os resultados alinhados com os objectivos
propostos.

2
CAPÍTULO I. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O primeiro capítulo visa fundamentalmente definir os conceitos chaves desta pesquisa


segundo os pontos de vista de vários autores bem como apresentar as principais
vantagens e desvantagens e a classificação dos principais conceitos.

1.1 Sistema de informação

Sistemas e tecnologias de informação tornaram-se componentes vitais quando se


pretende alcançar o sucesso de empresas e organizações e, por essa razão, constituem
um campo de estudo essencial em administração e gerenciamento de empresas.

A busca pela solução dos problemas conduz os gestores a unir as partes que compõem
a organização para formar um sistema que dará condições para administrar o todo.

De acordo com Oliveira (2020), ―sistema é um conjunto de partes integrantes e


interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado
objectivo e efectuam determinada função‖. A formação de um sistema se dá pela união
de diversas partes interdependentes que conjuntamente visam atingir um objectivo
comum.

De acordo com Turban, Maclean, & Wetherbe (2004), o sistema de informação


colecta, processa, armazena, analisa e dissemina informações com um determinado
objectivo dentro de um contexto. Conforme mostra a Figura 1, o sistema de
informação, como qualquer outro sistema inclui inputs (dados, instruções) e outputs
(relatórios, cálculos). O sistema opera dentro de um ambiente, não necessariamente
computadorizado, mesmo que actualmente a maioria seja, e processa os inputs, que
são enviados para o usuário ou para outros sistemas.

Um sistema possui três componentes ou funções básicas em interacção:

• Entrada - envolve a captação e reunião de elementos que entram no sistema;


• Processamento - processos de transformação que convertem insumo (entrada)
em produto;
• Saída - transferência de elementos produzidos na transformação até seu destino
final.

Feedback e Controle: os dois conceitos adicionais do conceito de sistema (entrada,


processamento e saída) incluem o feedback e o controle. Um sistema dotado de

3
componentes de feedback e controle às vezes é chamado de um sistema
cibernético, ou seja, um sistema Auto monitorado, auto-regulado.

• Feedback - são dados sobre o desempenho de um sistema.


• Controle - envolve monitoração e avaliação do feedback para determinar se um
sistema está se dirigindo para a realização de sua meta. - em seguida, a função
de controle faz os ajustes necessários aos componentes de entrada e
processamento de um sistema para garantir que seja alcançada a produção
adequada.

Figura 1: Visão esquemática de um sistema de informação adaptado de Turban;


Fonte: Turban; McLean & Wetherbe (2004)

A informação é composta por dados organizados, dispostos numa estrutura específica.


Pode-se considerar informação como dados que possuem algum significado. A função
da Informação é reduzir a incerteza e a ambiguidade, permitindo ao usuário maior
clareza de uma situação.

Os sistemas de informações podem ser classificados, ao princípio, como formais e


informais. Os sistemas de informação formais incluem procedimentos pré-definidos,
entradas e saídas padronizadas e definições fixas. Quanto aos informais, estes
assumem diversas formas, que vão desde de uma ―rede de comunicação informal‖ em
uma empresa, até um grupo de amigos que troca correspondência
electronicamente.(Turban et al., 2004).

4
Porque utilizar Sistemas de Informação

A necessidade do Sistema de Informação (SI) nas empresas surgiu devido ao grande e


crescente volume de informações que a organização possui. Com o Sistema de
Informação estruturado a apresentação das informações necessárias e também já
propiciando uma visão das decisões, a empresa garante um grande diferencial em
relação aos concorrentes, e os gestores podem tomar decisões mais rápidas e de fontes
seguras.

A exigência do mercado competitivo, dinâmico e principalmente globalizado motiva


as empresas a operarem com um sistema de informação eficiente, garantindo níveis
mais elevados de produtividade e eficácia. Segundo (Batista, 2012), o objectivo de usar
os sistemas de informação é a criação de um ambiente empresarial em que as
informações sejam confiáveis e possam fluir na estrutura organizacional.

Na era da informação, o diferencial das empresas e dos profissionais está directamente


ligado à valorização da informação e do conhecimento, proporcionando soluções e
satisfação no desenvolvimento das actividades.

Para serem efectivos, os sistemas de informação precisam corresponder às seguintes


expectativas(Ian Sommerville, 2007.):

• Atender as reais necessidades dos usuários;


• Estar centrados no usuário (cliente) e não no profissional que o criou;
• Atender ao usuário com presteza;
• Apresentar custos compatíveis;
• Adaptar-se constantemente às novas tecnologias de informação; Estar
alinhados com as estratégias de negócios da empresa.

Funcionamento Sistema de Informação

O funcionamento de um sistema de informação envolve as actividades de


processamento de informação (ou processamento de dados) que acontecem por meio
de entradas de dados, armazenamento, transformação de dados e saída de informação,
(Batista, 2012)

• Entrada de Recursos de Dados – Os dados sobre transacções comerciais e


outros eventos devem ser capturados e preparados para processamento pela
actividade de entrada. A entrada normalmente assume a forma de actividades

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de registro de dados como gravar e editar. Uma vez registrados, os dados
podem ser transferidos para uma mídia que pode ser lida por máquina, como
um disco magnético, por exemplo.
• Armazenamento de Recursos de Dados – Armazenamento é um componente
básico dos sistemas de informação. É a actividade do sistema de informação na
qual os dados e informações são retidos de uma maneira organizada para uso
posterior. Isto facilita seu uso posterior no processamento ou sua recuperação
como saída quando requisitados pelos usuários de um sistema.
• Transformando os Dados em Informação – Os dados normalmente são
submetidos a actividades de processamento como cálculo, comparação,
separação, classificação e resumo. Estas actividades organizam, analisam e
manipulam dados, convertendo-os assim em informação para os usuários
finais.
• Saída de Produtos da Informação – A informação é transmitida em várias
formas para os usuários finais e colocadas à disposição destes na actividade de
saída. A meta dos sistemas de informação é a produção de produtos de
informação apropriados para os usuários finais.

Importa realçar que cada sistema é projectado e implementado de acordo com as


necessidades e objectivos específicos da organização, garantindo que os resultados
sejam alcançados de forma eficiente e eficaz.

Dados, Informação e Conhecimento.

Inicialmente, torna-se necessário conceituar os elementos que conduzem as empresas


nos seus negócios. Segundo (Batista, 2012), ―do ponto de vista da administração de
empresas em concordância com a definição de sistemas, existem dois elementos
fundamentais para a tomada de decisões: os canais de informação e as redes de
comunicação‖. Através dos canais de informação as organizações definem de onde
serão adquiridos os dados, e as redes de comunicação definem para onde os dados
serão direccionados.

Para a formação dos sistemas e a consequente obtenção dos elementos fundamentais


para a tomada de decisão é necessário o conhecimento dos conceitos de Dados,
Informação e Conhecimento:

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Para Turban (2004), é essencial para a realização bem-sucedida dos trabalhos ligados
ao conhecimento, que as organizações saibam definir o que são dados, informações e
conhecimento, pois o sucesso ou o fracasso organizacional muitas vezes pode
depender da aplicação desses elementos para solução de problemas e tomada de
decisões. Os dados apresentam-se como elementos em sua forma bruta, os quais não
podem por si só sustentar a estruturação necessária para tomada de acção. Os dados
precisam passar por análise e transformações para se tornarem úteis.

(Oliveira, 2020), escreve que ―dado é qualquer elemento identificado em sua forma
bruta que, por si só, não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação‖.
Assim, para a compreensão de determinado fato ou situação em uma organização é
necessário que os dados se transformem em informação.

O’brien (2004), evidencia que: ―informação é o dado que foi processado e


armazenado de forma compreensível para seu receptor e que apresenta valor real
percebido para suas decisões correntes ou prospectivas‖.

Para O’brien (2004), a informação auxilia no processo decisório, pois quando


devidamente estruturada é de crucial importância para a empresa, associa os diversos
subsistemas e capacita a empresa a impetrar seus objectivos.

O valor atribuído pelos gestores às informações depende dos resultados alcançados


pela empresa. Os benefícios oferecidos pelas decisões acertadas, baseadas em
informações valiosas representam o sucesso da empresa.

O conceito de valor da informação segundo (Batista, 2012), está relacionado com:

• A redução da incerteza no processo de tomada de decisão.


• A relação do benefício gerado pela informação versus custo de produzi-la.
• Aumento da qualidade da decisão.

Para medir o valor da informação o gestor deve dispor da informação de forma que ela
reduza as incertezas encontradas no decorrer do processo decisório, e
consequentemente, aumente a qualidade da decisão.

Segundo André & Santos (2007), ―conjunto de dados, regras, procedimentos e


relações que devem ser seguidos para se atingir o valor informacional ou resultado
adequado do processo está contido na base do conhecimento‖.

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A base do conhecimento facilita reconhecer quais dados e informações são úteis para
se atingir os objectivos traçados pela organização.

Para Rezende (2005), ―conhecimento é o conjunto de ferramentas conceituais e


categorias usadas pelos seres humanos para criar, coleccionar, armazenar e
compartilhar a informação‖.

As informações são criadas a partir da transformação dos dados, através da aplicação


do conhecimento humano.

Ciclo de vida dos sistemas de informação

Figura 2: Ciclo de vida dos sistemas de Informação


Fonte: Elaboração própria

Segundo Sérgio (2003), o ciclo de vida dos sistemas é considerado um processo


evolucionário constituído de fases pelas quais um sistema passa desde seu planeamento
até sua obsolescência e, consequentemente, a necessidade de replaneamento.

Para Sommerville (2011) o ciclo de vida representa as diversas etapas pelas quais passa
um projecto de desenvolvimento e utilização de sistemas de informação.

8
 A necessidade não trata propriamente de uma fase do ciclo de vida, porém é o
ponto de partida para o desenvolvimento e/ou aquisição de um sistema de
informação. As organizações procuram sistemas com o objectivo de solucionar
problemas organizacionais. A implementação de um sistema é resumida como
uma mudança na qual a organização busca melhorar seu desempenho na
relação com o ambiente em que atua.
 Na fase de análise, os profissionais de TI, juntamente com usuários e gestores,
definem o problema/necessidade. Após esta definição, buscam alternativas
para sua resolução as quais ainda devem ser avaliadas em termos de sua
viabilidade técnica, viabilidade financeira e viabilidade operacional.
Resultando da análise descrita, chega-se a uma alternativa a ser implementada
e também as especificações técnicas a qual o sistema deverá atender.
 A fase de projecto diz respeito à realização das especificações lógicas e físicas.
Nesta fase, são especificados os aspectos organizacionais, humanos e
tecnológicos do novo sistema. No aspecto organizacional, é o momento de
realizar uma reengenharia dos processos. No aspecto humano, é o momento de
especificar os requisitos comportamentais a serem cumpridos pelos recursos
humanos. No aspecto tecnológico, é o momento de realizar a especificação de
hardware e software os quais integrarão o novo sistema. O resultado desta fase
será o detalhamento de como o novo sistema será construído e como
funcionará.
 Na fase de construção, são concretizadas as especificações que foram
delineadas nas fases de análise e de projecto. No aspecto organizacional, é o
momento de detalhar os novos procedimentos de trabalho. No aspecto humano,
é o momento de definir e capacitar a equipe que actuará no sistema, no aspecto
tecnológico e o momento de construir e testar as soluções de hardware e
software. O resultado dessa fase é a disponibilização dos componentes
organizacionais, humanos e tecnológicos.
 Na fase de instalação, o novo sistema é disponibilizado e ocorre a conversão
do antigo para o novo sistema. É fundamental que ocorra um planeamento da
realização das actividades de conversão organizacional. Dessa forma, é
necessário definir o modo como os antigos procedimentos serão migrados para
os novos procedimentos. Com relação ao aspecto humano, é necessário prever

9
os treinamentos necessários para os usuários e procedimentos para suporte de
futuras dificuldades. No aspecto tecnológico, é necessária a conversão dos
dados do antigo sistema para o novo e a disponibilização de recursos de
hardware e comunicação previstos para o novo sistema. O resultado desta fase
é a entrada em produção do novo sistema.
 Na fase de produção, o sistema passa a fazer parte da organização. Nesta fase,
os usuários ganham experiência na utilização do sistema e é onde surgirão as
dúvidas quanto a operacionalização, e surgirão demandas quanto a novas
funcionalidades a serem oferecidas pelo sistema, havendo, nessa fase
fundamental, a disponibilização do suporte ao usuário. O processo de aplicação
do sistema encerra-se formalmente nesta fase.
 A manutenção é a etapa onde o sistema deve ser mantido em funcionamento,
e todos os dados actualizados. Nesta fase, é necessário aperfeiçoar o sistema
para atender a novas demandas do ambiente organizacional e corrigir as falhas
causadas a partir do uso do sistema. O ciclo de vida acaba no momento em que
o sistema apresenta obsolescência no ponto de vista tecnológico e no ponto de
vista do negócio, traduzindo-se em ineficiência e/ou ineficácia no atendimento
das necessidades da organização.

1.2 A Gestão e as Tecnologias de Informação

Hoje em dia, cada vez mais as organizações têm vindo a adoptar Sistemas de
Informação (SI) suportados por tecnologias como tentativa de melhorar a eficiência
operacional e o processo de tomada de decisão (Batista, 2012). As organizações estão
a tomar consciência de que o conhecimento e utilização das Tecnologias de
Informação (TI) as pode ajudar a ter sucesso no seu processo de melhoria contínua e
pode mesmo chegar a mudar a forma como os negócios são geridos.

De acordo com O’brien (2004), nem sempre existiu esta perspectiva da gestão perante
as TI. Este autor distinguiu duas eras na história da gestão de informação: a era do
Processamento de Dados (caracterizada pela utilização de SI que processavam
informações de actividades rotineiras) e a era da Tecnologia de Informação (onde se
combinam SI com os negócios).

Segundo Turban (2004), a Gestão de Sistemas de Informação (GSI), é essencialmente


semelhante à gestão das restantes áreas funcionais das organizações. É por essa razão

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que as decisões no âmbito dos SI/TI exigem ―a compreensão da sua natureza, a
disponibilização de recursos e a comunicação intra-organizacional com base em
standards divulgados e compreendidos‖. As decisões relativas aos SI/TI devem ser
baseadas no conhecimento que é detido pelos membros da organização, estando todos
eles cientes do seu papel e devidamente representados no processo de decisão.

Gestão

A Gestão Organizacional é um conjunto de orientações e ferramentas que permitem


levar a cabo o processo de planear, implementar e controlar todas as actividades de
uma organização, desde tarefas do dia-a-dia a projectos de curto, médio e longo prazo.
Uma boa gestão organizacional garante uma boa performance da organização,
permitindo-lhe alcançar os seus objectivos e ganhar prestígio perante a comunidade
local, nacional e internacional. Para isso, a organização deve ser dotada de bons
princípios à "nascença", e ser guiada por uma boa liderança em todas as suas
actividades. Esta assegurará que se adoptarão as boas práticas e os instrumentos
necessários para um bom funcionamento assim como ultrapassar os desafios diários
que os seus membros têm de ultrapassar.(Luís Edicardo da Silva, 2012)

Organização

O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e composta por


organizações. Todas as actividades relacionadas à produção de bens (produtos) ou
prestação de serviços (actividades especializadas) são planejadas, coordenadas,
dirigidas, executadas e controladas pelas organizações. Todas as organizações são
constituídas por pessoas e por recursos não-humanos (como recursos físicos e
materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos etc.) (Chiavenato, 2004)

Em função dos aspectos exclusivos de cada organização, o administrador define


estratégias, efectua diagnósticos de situações, dimensiona recursos, planeja sua
aplicação, resolve problemas, gera inovação e competitividade. O administrador
bemsucedido em uma organização pode não sê-lo em outra.

Administração

Por seu tamanho e pela complexidade de suas operações, as organizações, ao atingirem


um certo porte, precisam ser administradas e a sua administração requer todo um
aparato de pessoas estratificadas em diversos níveis hierárquicos que se ocupam de

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incumbências diferentes. A administração nada mais é do que a condução racional das
actividades de uma organização seja ela lucrativa ou não-lucrativa.

Administração trata do planeamento, da organização (estruturação), da direcção e do


controle de todas as actividades diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorram
dentro de uma organização. Assim, a administração é imprescindível para existência,
sobrevivência e sucesso das organizações. Sem a administração, as organizações
jamais teriam condições de existir e de crescer, (Chiavenato, 2004).

Gestão da informação

Na sociedade global da informação em que as empresas e as organizações estão


inseridas, percebe-se que o processo de busca por conhecimento e informação que
caracteriza a função da produção tecnológica tende a se expandir com a busca por
inovações e desenvolvimento mais acelerado de novos produtos e serviços baseados
na informação. O dinamismo e a interacção das novas formas de tecnologias de
comunicação e informação com a sociedade provocarão transformações, e a expansão
das redes de comunicação contribuirá para as relações comerciais e sociais.

As possibilidades desses novos fenómenos ainda estão em construção, é um processo


que se alimenta no próprio processo. Gerenciar uma organização orientada ao
conhecimento significa empregar o recurso saber para aumentar a eficiência e renovar
a qualidade, gerando saberes com base nas informações e transformando-os em
vantagens competitivas sustentáveis, que chegarão a ser mensuráveis como êxitos em
suas actividades, (Almeida, 2011).

Para que a gestão da informação seja realizada de forma adequada, é importante


conhecer as fontes de informação, tanto internas quanto externas, que envolvem o
ambiente em que está inserida a organização, pois essas fontes variam em formatos,
natureza e conteúdos, os que irá influenciar no processo de uso de forma óptima. Para
(Barbosa, 2017), as fontes de informação ou documento podem abranger manuscritos
e publicações impressas, além de objectos, como amostras minerais, obras de arte ou
peças museológicas, podendo ser divididas em três categorias: documentos primários,
documentos secundários e documentos terciários.

12
Uso das fontes de informação

Na gestão da informação por meio de uso das fontes de informação, o processo aborda
diferentes eixos temáticos que implicarão no grau de efeito e satisfação do uso da
informação. Para (Tomaél, 2011), a informação descolada do usuário não tem valor.
Isso sugere que acções que envolvem o uso da informação têm que estar alinhadas às
necessidades informacionais específicas de cada usuário. No ambiente organizacional
com base na economia da informação, (Netto, 2007) expõe que a concorrência entre
as organizações baseia-se em sua capacidade de adquirir, tratar, interpretar e utilizar a
informação de forma eficaz. As organizações que liderarem essa competição serão as
grandes vencedoras do futuro. (Junior, 2012) afirma que usar a informação é trabalhar
com a matéria informação para obter um efeito que satisfaça a uma necessidade de
informação. Destaca-se que o uso da informação pode contribuir para o
desenvolvimento de inovações em produtos e serviços nas organizações.

Esse uso sofre influência de elementos internos e externos à organização. Questões


como o comportamento das pessoas, a construção histórica da organização,
infraestrutura física e tecnológica afectam o uso.

Barbosa (2008) expõe que não se pode ignorar a multiplicidade de factores, de natureza
individual e organizacional, que determinam o uso da informação em ambientes
empresariais‖. Diante dos níveis de desenvolvimentos tecnológicos recentes,
(Florenzano, 2015) expõe que a riqueza do homem é medida pelo grau de
conhecimento que detém através da transformação da informação. Assim, para garantir
o devido uso da informação, é necessário agregar valor e, para isso, é importante que
a informação esteja de acordo com o contexto em que se encontra a organização, que
seja correta e completa, com riqueza de detalhes e precisão, no formato adequado,
disponibilizada no momento e propósito oportuno e no local correto.

SI (Sistemas de Informação) e TI (Tecnologia da Informação) Sistemas de Informação


(SI) podem ser definidos como um conjunto de elementos ou componentes
interrelacionados que colecta, armazena, processa e distribui dados e informações com
a finalidade de dar suporte às actividades de uma organização (planeamento, direcção,
execução e controle), (Almeida, 2011).

13
1.3 Bases de dados

Bancos de dados, (ou bases de dados), são conjuntos de dados com uma estrutura
regular que organizam informação. Um banco de dados normalmente agrupa
informações utilizadas para um mesmo fim. Um banco de dados é usualmente mantido
e acessado por meio de um software conhecido como Sistema Gerenciador de Banco
de Dados (SGBD).

O modelo de dados mais adoptado hoje em dia é o modelo relacional, onde as


estruturas têm a forma de tabelas, compostas por linhas e colunas.

Resumindo, um banco de dados é uma colecção de dados relacionados. Entende-se por


dado, toda a informação que pode ser armazenada e que apresenta algum significado
implícito dentro do contexto ao qual ele se aplica.

Tipos de Base de Dados

Existem vários Modelos de Base de Dados: Modelo Plano (ou tabular), Modelo em
Rede, Modelo Hierárquico, Modelo Relacional, Orientado a objectos e Objecto-
Relacional,(Elmarsi & Navathe, 2011)

Base de dados plano

O modelo plano (ou tabular) consiste de matrizes simples, bidimensionais, compostas


por elementos de dados: inteiros, números reais, etc. Este modelo plano são a base das
planilhas electrónicas.

Base de dados Hierárquico

O modelo hierárquico é uma variação particular do modelo em rede, limitando as


relações a uma estrutura semelhante à de uma árvore (hierarquia - tronco, galhos), ao
invés do modelo mais geral direccionado por grafos.

Base de dados em Rede

Base de dados em rede permite que várias tabelas sejam usadas simultaneamente
através do uso de referências (ou apontadores). Algumas colunas contêm apontadores
para outras tabelas ao invés de dados. Assim, as tabelas são ligadas por referências, o
que pode ser visto como uma rede,(Silberschatz, 2012)

14
Base de dados Orientado a Objectos

Um banco de dados orientado a objectos é um banco de dados em que cada informação


é armazenada na forma de objectos, ou seja, utiliza a estrutura de dados denominada
orientação a objectos, a qual permeia as linguagens mais modernas. Começou a ser
comercialmente viável em 1980. O gerenciador do banco de dados para um orientado
a objecto é referenciado por vários como ODBMS ou OODBMS

Base de dados relacional

O modelo relacional é uma teoria matemática desenvolvida por Edgar Frank Codd para
descrever como as bases de dados devem funcionar. Embora esta teoria seja a base
para o software de bases de dados relacionais, muito poucos sistemas de gestão de
bases de dados seguem o modelo de forma restrita, e todos têm funcionalidades que
violam a teoria, desta forma variando a complexidade e o poder. A discussão se esses
bancos de dados merecem ser chamados de relacional ficou esgotada com tempo, com
a evolução dos bancos existentes,(Takai, Italiano, & Ferreira, 2005)

De acordo com a arquitectura ANSI / SPARC em três níveis, os Bancos de dados


relacionais consistem de três componentes:

• uma colecção de estruturas de dados, formalmente chamadas de relações, ou


informalmente tabelas, compondo o nível conceitual;
• uma colecção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais, que constituem a
base da linguagem SQL; e
• uma colecção de restrições da integridade, definindo o conjunto consistente de
estados de base de dados e de alterações de estados. As restrições de integridade
podem ser de quatro tipos:
 domínio (ou tipo de dados),
 atributo,
 relvar e
 restrições de base de dados.
De acordo com o Princípio de Informação: toda informação tem de ser representada
como dados; qualquer tipo de atributo representa relações entre conjuntos de dados.
Nos bancos de dados relacionais os relacionamentos entre as tabelas não são
codificados explicitamente na sua definição. Em vez disso, se fazem implicitamente
pela presença de atributos chave. As bases de dados relacionais permitem aos
15
utilizadores (incluindo programadores) escreverem consultas (queries), reorganizando
e utilizando os dados de forma flexível e não necessariamente antecipada pelos
projectistas originais. Esta flexibilidade é especialmente importante em bases de dados
que podem ser utilizadas durante décadas, tornando as bases de dados relacionais
muito populares no meio comercial. (Takai et al., 2005)

Um dos pontos fortes do modelo relacional de banco de dados é a possibilidade de


definição de um conjunto de restrições de integridade. Estas definem os conjuntos de
estados e mudanças de estado consistentes do banco de dados, determinando os valores
que podem e os que não podem ser armazenados.

Vantagens mais significativas da base de dados tipo relacional:

 Acesso múltiplo;
 Flexibilidade;
 Integridade da informação;
 Melhor gestão da informação.
 Independência total dos dados;
 Maior segurança no acesso aos dados;
 Maior agilidade para consulta e actualização.

Desvantagem mais significativas da base de dados tipo relacional:

 Os custos resultantes de processamento de um mau desenho conceptual são


ruins;
 A construção duma base de dados deficiente tem consequências nefastas numa
organização.

Arquitectura de base de dados

Actualmente, devem-se considerar alguns aspectos relevantes para atingir a eficiência


e a eficácia dos sistemas informatizados desenvolvidos, a fim de atender seus usuários
nos mais variados domínios de aplicação: automação de escritórios, sistemas de apoio
a decisões, controle de reserva de recursos, controle e planeamento de produção,
alocação e estoque de recursos, entre outros. Tais aspectos são:

a) Os projectos Lógico e Funcional do Banco de Dados devem ser capazes de


prever o volume de informações armazenadas a curto, médio e longo prazo. Os

16
projectos devem ter uma grande capacidade de adaptação para os três casos
mencionados;
b) Deve-se ter generalidade e alto grau de abstracção de dados, possibilitando
confiabilidade e eficiência no armazenamento dos dados e permitindo a
utilização de diferentes tipos de gerenciadores de dados através de linguagens
de consultas padronizadas;

c) Projecto de uma interface ágil e com uma "rampa ascendente" para propiciar
aprendizado suave ao usuário, no intuito de minimizar o esforço cognitivo;
d) Implementação de um projecto de interface compatível com múltiplas
plataformas (UNIX, Windows NT, Windows Workgroup, etc);
e) Independência de Implementação da Interface em relação aos SGBDs que
darão condições às operações de armazenamento de informações (ORACLE,
SYSBASE, INFORMIX, PADRÃO XBASE, etc).
f) Conversão e mapeamento da diferença semântica entre os paradigmas
utilizados no desenvolvimento de interfaces (Imperativo (ou procedural),
Orientado a Objecto, Orientado a evento), servidores de dados (Relacional) e
programação dos aplicativos (Imperativo, Orientado a Objectos).(Takai et al.,
2005)

Arquitecturas cliente-servidor

A arquitectura cliente-servidor foi desenvolvida para dividir ambientes de computação


onde um grande número de PCs, estações de trabalho, servidores de arquivos,
impressoras, servidores de banco de dados e outros equipamentos são conectados
juntos por uma rede. A ideia é definir servidores especializados, tais como servidor de
arquivos, que mantém os arquivos de máquinas clientes, ou servidores de impressão
que podem estar conectados a várias impressoras; assim, quando se desejar imprimir
algo, todas as requisições de impressão são enviadas a este servidor. As máquinas
clientes disponibilizam para o usuário as interfaces apropriadas para utilizar esses
servidores, bem como poder de processamento para executar aplicações locais. Esta
arquitectura se tornou muito popular por algumas razões.(Takai et al., 2005)

 Primeiro, a facilidade de implementação dada a clara separação das


funcionalidades e dos servidores.

17
 Segundo, um servidor é inteligentemente utilizado porque as tarefas mais
simples são delegadas às máquinas clientes mais baratas.
 Terceiro, o usuário pode executar uma interface gráfica que lhe é familiar, ao
invés de usar a interface do servidor.

Desta maneira, a arquitectura cliente-servidor foi incorporada aos SGBDs comerciais.


Diferentes técnicas foram propostas para se implementar essa arquitectura, sendo que
a mais adoptada pelos Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados Relacionais
(SGBDRs) comerciais é a inclusão da funcionalidade de um SGBD centralizado no
lado do servidor. As consultas e a funcionalidade transaccional permanecem no
servidor, sendo que este é chamado de servidor de consulta ou servidor de transacção.
É assim que um servidor SQL é fornecido aos clientes. Cada cliente tem que formular
suas consultas SQL, prover a interface do usuário e as funções de interface usando uma
linguagem de programação.

O cliente pode também se referir a um dicionário de dados o qual inclui informações


sobre a distribuição dos dados em vários servidores SQL, bem como os módulos para
a decomposição de uma consulta global em um número de consultas locais que podem
ser executadas em vários sítios. Comummente o servidor SQL também é chamado de
backend machine e o cliente de front-end machine. Como SQL provê uma linguagem
padrão para o SGBDRs, esta criou o ponto de divisão lógica entre o cliente e o
servidor.(Takai, 2005)

SGBD – Sistemas de gestão de bases de dados

O SGBD (sistema de gerenciamento de banco de dados), caracterizado como sistema


de manutenção de registro ou sistema computadorizado permitindo o usuário deletar,
actualizar, armazenar, manipular informações. Estas informações devem ter
significado e valor para o indivíduo (a), ou instituição, auxiliando o processo geral do
usuário.

Tipos de sistemas de gestão de bases de dados

Os SGBD são classificados segundo a sua natureza ou especificamente quanto a sua


estrutura de dados e utilização:

18
MySQL

O programa 'MySQL' é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacionais


baseado em comandos SQL (Structured Query Language - Linguagem Estruturada
para Pesquisas) que vem ganhando grande popularidade, sendo actualmente um dos
bancos de dados mais populares, com mais de 4 milhões de instalações.

A grande vantagem é a de ter código aberto e funcionar em, quase, qualquer plataforma
e sistema operacional: Windows, Linux, FreeBSD, BSDI, Solaris, Mac OS X, SunOS,
SGI, etc.

Ms sql server

A Microsoft SQL Server é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional


desenvolvido pela Microsoft. Como servidor de banco de dados, é um produto de
software com a função primária de armazenar e recuperar dados conforme solicitado
por outros aplicativos de software — que podem ser executados no mesmo computador
ou em outro computador em uma rede (incluindo a Internet).

O Servidor Apache

De acordo com a Apache Fundation (www.apache.org), instituição reitora do projecto,


apache é o servidor mais conhecido da Internet. É uma aplicação rodando nos sistemas
operacionais do tipo Unix, mais na atualidade foi portado para vários sistemas,
inclusive o Microsoft Windows. O servidor Apache (ou Apache Server) surgiu no
National Center of Supercomputing Applications (NCSA) através do trabalho de Rob
McCool 1995. De 1995 até hoje houve várias mudanças no projeto. Talvez, a mais
importante tenha sido o Shambhala, uma arquitetura para melhorar a gestão da
memória e, por conseguinte, o desempenho.

1.4 Linguagens de programação

Podemos imaginar o computador como uma super calculadora capaz de fazer cálculos
muito mais rápido que nós, mas para isso devemos dizer para o computador o que deve
ser calculado e como deve ser calculado. A função das linguagens de programação é
servir de um meio de comunicação entre computadores e humanos, assim como os
humanos fazem com os humanos: usam da linguagem para poder conversar.

Programador e máquina se comunicam por meio dessa linguagem, permitindo


especificar, com precisão, aspectos como:
19
• Quais dados um software deve operar;
• Como esses dados devem ser armazenados ou transmitidos;
• Quais acções o software deve executar, de acordo com cada circunstância variável.
Para explicar melhor (e com menos palavras), a linguagem de programação é um
sistema de comunicação estruturado, composto por conjuntos de símbolos, palavras-
chave, regras semânticas e sintácticas que permitem o entendimento entre um
programador e uma máquina.

Algumas linguagens de programação

Existem inúmeras linguagens de programação; as 20 linguagens de programação mais


populares, de acordo com pesquisa divulgada pela RedMonk em março de 2021, aqui
passamos a citar algumas:

• JavaScript;
• Python;
• Java;
• PHP;
• C#;
• C++; Perl.

Java: portável e escalável. É a base de diversos sistemas, como o Android. Tem uma
comunidade forte e extensa. Muitas empresas ainda têm sistemas desenvolvidos em
Java, fazendo que a procura por profissionais que saibam a linguagem ainda seja
considerável, (Silberschatz, 2012)

JavaScript: pode ser usada tanto no front quanto no back-end, sendo umas das
linguagens mais versáteis. É a linguagem majoritária para desenvolvimento web e
dificilmente um programador não terá contato com ela alguma vez na vida no mercado
de trabalho.

C#: portável e simples. Desenvolvida e mantida pela Microsoft, é uma linguagem


muito conhecida e fortíssima no cenário de desenvolvimento de jogos. Baseada nas
linguagens C++, Java e Object Pascal.

Python: é considerada uma das linguagens mais fáceis, quando não a mais fácil de
aprender. Com uma sintaxe simples e extremamente legível, torna o desenvolvimento
menos verboso. Apesar de não ter tido Machine Learning e extracção de dados como
objectivos ao ser criada, ganhou muita força nessas áreas nos últimos anos.

20
HTML5

HTML5 é a última versão do Hypertext Markup Language (HTML), o código que


descreve páginas da web. Mas na realidade HTML5 é um conjunto de ferramentas que
são responsáveis por personalizar uma página Web. São três tipos de código: HTML,
que fornece a estrutura; Cascading Style Sheets (CSS), que cuidam da apresentação e
o JavaScript, que faz as coisas acontecerem.

CSS

Cascading Style Sheets é uma linguagem de estilização desenvolvida para definir a


aparência de páginas. É definida numa folha própria e a sua ligação ao HTML é através
de um tag na página html. Com a css é possível controlar o aspecto de todos os
elementos

BOOSTRAP

Boostrap é o mais popular framework javaScript, html e css para o desenvolvimento


de sites e aplicações web responsivas e alinhadas com a filosofia mobile first. Torna o
desenvolvimento front-end muito mais rápido e fácil. Indicado para desenvolvedores
de todos os níveis de conhecimento, dispositivos de todos os tipos e projectos de todos
os tamanhos, (Silva, 2015).

Javascript

Antigamente as páginas Web eram caracterizadas como estáticas e sem muita


interação. Não havia grandes conteúdos de multimídia como conhecemos hoje. O
JavaScript veio mudar essa dinâmica.

Segundo Chapman (2016), é uma linguagem de programação usada para tornar as


páginas da web interactivas. Ele é executado no computador do seu visitante e não
requer downloads constantes de seu site. Pode ser executada pela maioria dos
navegadores modernos. Tem suporte a programação orientada a objectos e
programação procedural. E normalmente é usada em combinação com HTML, CSS e
AJAX ( MACHAJEWSKI).

PHP

Segundo Pereira (2008), PHP é um acrónimo recursivo para PHP (Personal Home
Page), é uma linguagem interpretada livre, que é usada originalmente apenas para o

21
desenvolvimento de aplicações apresentes e actuantes no lado do servidor, capaz de
gerar conteúdo dinâmico na word wide web. Está entre as primeiras linguagens
passivas de inserção em documentos HTML.

1.5 Sistemas Informáticos

Um aplicativo é a parte programável de um sistema de informática, ele é um elemento


central: realizam estruturas complexas e flexíveis que trazem funções, utilidade e valor
ao sistema. Mas outros componentes são indispensáveis as plataformas de hardware,
os recursos de comunicação de informação, os documentos de diversas naturezas, as
bases de dados e até manuais que se integram aos automatizados, (Silberschatz, 2012)

Existem dois tipos de aplicações ou sistemas informáticos, os sistemas Web e os


sistemas Desktop.

Aplicativo Web

De acordo com Pressman (2006), o desenvolvimento de aplicações Web deve ser


contemplado pelas camadas da engenharia Web de processo, métodos e tecnologia,
levando em consideração as características e as categorias de aplicações Web.

Um modelo de processo aplicável à engenharia Web é fundamentado pelas etapas de


comunicação com o cliente, planeamento, modelagem, construção e implantação,
devendo esse modelo ser adaptável para refinamento das tarefas que compõem cada
etapa do processo, (Galhardi, 2009)

1.6 Metodologias de desenvolvimento de software

A criação de um software ou o desenvolvimento de um sistema web, acarreta consigo


diversos processos e uma quantidade de características diferentes e semelhantes,
porem deve-se tomar de antemão as ferramentas utilizadas para atingir o objectivo.
Nesta vertente é necessário ter um ponto de partida, que a linguagem usada para
interpretar a situação problemática seja genérica. Que nos leva a abordar sobre as
metodologias de desenvolvimento de software.

Métodos ágeis

A engenharia de software ágil combina filosofia com um conjunto de princípios de


desenvolvimento. A metodologia defende a satisfação do cliente e a entrega de
incremental prévio; equipes de projectos pequenos e altamente motivados; métodos

22
informais; elementos de engenharia de software mínimos e, acima de tudo,
simplicidade no desenvolvimento geral. Os princípios de desenvolvimento priorizam
a entrega mais que a análise e projecto (embora essas actividades não sejam
desencorajadas); também priorizam a comunicação ativa e contínua entre
desenvolvedores e clientes. (Pressman, 2011)

Scrum: é um framework de trabalho que emprega diversas ferramentas para o


desenvolvimento iterativo e incremental utilizado no gerenciamento de projectos
diversos e no desenvolvimento de software ágil. Scrum possui seu foco no
gerenciamento e projecto da organização onde é difícil planejar à frente. É uma forma
de planejar e gerenciar projectos trazendo a autoridade da tomada de decisão a níveis
de propriedade de operação e certeza, (T. & Pagotto, 2016)

Programação extrema (Extreme Programming – XP)

A XP é uma metodologia ágil, orientada para equipes pequenas e médias, que


desenvolvem softwares baseados em requisitos vagos, que se modificam de forma
rápida e se difere das demais metodologias com relação ao feedback constante, a
abordagem incremental e a comunicação encorajada entre as pessoas, (André &
Santos, 2007).

Segundo Sérgio (2003), a metodologia XP é definida como um método leve e com


ênfase em actividades que tragam valor ao cliente, que enfatiza o desenvolvimento de
software para equipes de qualquer tamanho e adaptável a requisitos vagos ou em
constantes mudanças.

Na verdade, o termo ágil significa realizar o máximo de produtividade por cada dia de
trabalho, gerando, dessa forma, um maior valor agregado e alta qualidade à tarefa
desenvolvida (Medeiros, 2004).

A metodologia XP traz alguns benefícios, tanto para programadores quanto para os


clientes e gerentes. A metodologia XP faz dois conjuntos de promessas: aos
programadores, promete que serão capazes de trabalhar em coisas que realmente
importam, a cada dia. Não terão de enfrentar situações complicadas sozinhos e serão
capazes de fazer tudo o que estiver em seu poder para fazer do sistema um sucesso.
Tomarão decisões em que poderão fazer o melhor e não tomarão decisões que não
estão qualificados a fazer; aos clientes e gerentes.

23
A XP promete que estes conseguirão maior valor possível em cada semana de
programação. Toda semana eles serão capazes de ver progresso concreto nos
objectivos que traçaram. Serão capazes de mudar a direcção do projecto no meio do
desenvolvimento sem incorrer em custos exorbitantes.

Vantagens

• As práticas do XP são usadas pelos integrantes da equipe, para facilitar


desenvolvimento e agregar qualidade no projecto, com isso todos e devem estar
cientes de cada fase do sistema. Um dos benefícios que a mesma oferece é
tornar o processo mais ágil e flexível.

• Análise prévia de tudo que pode acontecer durante o desenvolvimento do


projecto, oferecendo qualidade, confiança, data de entregas e custos
promissores.
• Constante feedback: é possível adaptar rapidamente eventuais mudanças nos
requisitos.
• Estas alterações nos requisitos são muitas vezes críticas nas metodologias
tradicionais, que não apresentam meios de se adaptar rapidamente às
mudanças.
• Também podemos destacar o seguinte as metodologias ágeis são as entregas
constantes de partes operacionais do software. Desta forma, o cliente não
precisa esperar muito para ver o software funcionando, como nas metodologias
tradicionais.

Desvantagens

• Não existe uma avaliação de riscos, devendo, portanto, implementar uma


análise e estratégias que buscam diminuir os erros.
• O problema é que o XP não nos oferece esse suporte. Assim, não conseguimos
avaliar as estratégias capazes de diminuir nossos riscos;

1.7 Levantamento de Requisitos

Durante o levantamento de requisitos surgem problemas que nem sempre ficam


solucionados, mesmo os requisitos de um sistema são descrições dos serviços
fornecidos pelo sistema e as suas restrições operacionais. Esses requisitos podem
reflectir nas necessidades dos clientes de um sistema que ajuda a resolver algum

24
problema, por exemplo controlar ou enviar um pedido por um dispositivo ou encontrar
informações esse processo de descobri e analisar e documentar verificações de serviços
e restrições (Ian Sommerville, 2007.) e chamado de engenharia de requisitos
(RERequiriments Engineering).

• Requisitos funcionais: requisito funcional de um sistema descreve o que um


sistema deve fazer; no entanto os requisitos funcionais descrevem as funções
do sistema detalhadamente sua entrada e saída. (Sérgio, 2003)
• Requisitos de conteúdo: descrevem o conteúdo que a aplicação Web deve
apresentar;
• Requisitos de qualidade: descrevem o nível da qualidade empregada nas
funcionalidades e serviços dispostos pela aplicação Web, além de definir
aspectos importantes como segurança, performance e usabilidade, sendo
empregado algumas características:
 A funcionalidade irá garantir atributos como precisão, adequação,
interoperabilidade e segurança;
 A confiabilidade irá garantir que a aplicação Web possua um
comportamento homogéneo em diversos cenários de execução;
 A usabilidade irá garantir a facilidade de aprendizado para utilizar a
aplicação Web;
 A manutenibilidade irá garantir o esforço necessário para mudança de
requisitos;
 A portabilidade irá garantir a capacidade de adequação a diversos
ambientes em que a aplicação Web possa a vir ser executada

Requisitos não funcionais


Por outra parte os requisitos não funcionais não estão directamente
relacionados à mão de obra oferecidas aos usuários por outra parte eles são
aqueles não directamente relacionados ás funções especificas fornecidas pelos
sistemas eles poderão ser relacionados ás propriedades emergentes do sistema
como confiabilidade tempo para respostas e espaço de armazenamento. Eles
podem definir restrições como várias capacidades de dispositivos de E/S
(entrada/saída) e as representações de dados usadas nas interfaces do sistema,
os requisitos não funcionais geralmente surgem devidos às necessidades do
usuário, as restrições de orçamento as políticas organizacionais, (Rosa, 2005.)
25
1.8 Modelagem de software

A UML é uma linguagem padrão para descrever ou documentar projecto de software.


A UML pode ser utilizada para visualizar, especificar, construir e documentar os
elementos de um sistema de software, (Ivan Sommerville, 2011)

UML (Linguagem Unificada de Modelagem)

Os objectivos da (UML) é fornecer múltiplas visões dos sistemas para melhorar


reforçar especificações, visualizações e documentações dos requisitos de softwares,
linguagem de modelagem Unificada. A UML permite um modelo para sobrepor um
plano de arquitectura que ajuda a desenvolver projectos de sistema, compreendendo
tópicos de processos de negócio, funções do sistema, classes escritas em determinada
linguagem e esquema de banco de dados, (Guedes, 2009). Sabe-se que a UML pode
ser utilizado na representação do software por diversos estágios de desenvolvimento
do sistema. UML não é um processo, porém é uma maneira de comunicação que pode
ser usada em um processo, (Medeiros, 2004)

Um Actor é usado para definir o papel que um utilizador representa relativamente ao


sistema informático modelado, (Rezende, 2005). Caracteristicamente, um actor
representa um papel que um ser humano, um dispositivo de hardware ou até outro
sistema desempenha com o sistema. É de salientar que um actor pode ser umas
seguintes entidades:

 Outro sistema informático;


 Pessoa;
 Equipamento hardware especializado;

  Passagem de tempo.

Uma entidade pode ser representada por vários actores, pelo facto de poder a assumir
diferentes funções.

Diagrama Caso de Uso

Diagrama de caso de uso é o diagrama mais abstracto, flexível e informal da UML,


onde as descrições narrativas de processos do domínio da aplicação. Normalmente, é
utilizado no início da modelagem para identificar os requisitos do sistema. Podendo
ainda se identificar com os tipos de usuários que interagem com o sistema, os papéis
que eles assumem e as funções requisitadas, (Guedes, 2009)
26
Elementos básicos de um Diagrama de caso de uso são:

 Atores: Representam os papéis desempenhados pelos diversos usuários que


poderão utilizar ou interagir com os serviços e funções do sistema.
 Caso de Uso: Referem-se aos serviços, tarefas ou funções que podem ser utilizados
pelos usuários do sistema.
 Relação: as relações são feitas com o <<include>>, <<extend>> e generalizações.
 Include: A execução de um caso de uso obriga a execução de um outro.
 Extend: Descreve cenários opcionais de um caso de uso. Só ocorrerá se
uma determinada condição for satisfeita.

 Generalizações: Forma de associação na qual existem dois ou mais casos


de uso com características semelhantes.

Histórias de usuários da aplicação implementada

As histórias de usuários são utilizadas nas metodologias ágeis para a especificação dos
requisitos da aplicação, e acompanham-se das discussões com os usuários e provas de
validação. Cada história de usuário deve ser delimitada pelo qual é preciso fazer uma
descrição pequena sobre a função que a mesma vai desempenhar no sistema.

Conclusão do capítulo
A partir das análises feitas da bibliografia revisada constatou-se a importância dos
sistemas de informação e a aplicação destes na gestão empresarial. Encontrou-se as
metodologias de desenvolvimento de softwares mais utilizadas e aportou a visão para
seleccionar a metodologia XP como a mais efectiva na realização desta investigação.

27
CAPITULO II. METODOLOGIA

Este capítulo apresenta a caracterização da empresa e a metodologia utilizada com


ferramentas e técnicas que são indispensáveis para seguir os procedimentos para a
realização da pesquisa.

2.1 Caracterização da Empresa Organizações E.F.Z/Soyo

A empresa Organizações E.F.Z é uma entidade económica do direito privado angolano,


fundada em 30 de Março de 2011 por Estêvão Fernandes Zati Vumbi Ngimbi. Estamos
presente na província de Cabinda onde se encontra a nossa sede social (no Bairro 4 de
Fevereiro, nas imediações da Capela Makoko) e demais escritórios. Em 2021 A EFZ
expandiu-se para a vila de Soyo, Bairro TGFA, estrada principal do Soyo -
"SALVAÇÃO" onde tem uma Sucursal em funcionamento com 12 funcionários, dos
quais 3 trabalham com o computador. Apesar de serem uma empresa Jovem, ao longo
dos anos de existência, actua com dinâmica e responsabilidade na satisfação das
necessidades dos clientes.

2.2 Métodos científicos da investigação

Partindo da ideia de que método é um procedimento ou caminho para alcançar


determinado objectivo e que a finalidade da ciência é a busca do conhecimento, pode-
se afirmar que o método científico é um conjunto de procedimentos adoptados com o
propósito de alcançar o conhecimento (Lakatos, Marconi, & Maria, 2003). E definem
os seguintes métodos que serão de interesse a utilizar no trabalho:

Métodos Teóricos:

• Analítico – sintético: no processo de desenvolvimento sustentável da


fundamentação da investigação, sobretudo a caracterização do processo de
gestão das informações referentes aos processos administrativos da empresa
Organizações E.F.Z Soyo
• Inductivo – Deductivo: para induzir as características gerais do processo de
gestão administrativa e a partir desta obter deduções e conclusões na confecção
do documento e o produto final.

Métodos Empíricos

• Análises documental: para a análises das fontes documentais.

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• Questionário: com o objectivo de diagnosticar o estado do processo de
interesse no trabalho atendendo as variáveis definidas na metodologia a
utilizar.

Método Estatístico – Matemático

Cálculo Percentual: Para a análises e processamento dos dados obtidos como


resultados dos instrumentos aplicados

Tipo de pesquisa

De acordo com os autores Lakatos e Marconi (2007), existem várias formas de


classificar as pesquisas, a depender da natureza, da abordagem (assunto), do propósito
(objectivo) e dos procedimentos efectivados para alcançar os dados (meio).A seguir
serão seleccionadas as de interesse segundo este trabalho de pesquisa:

• Pesquisa quantitativa: considera o que pode ser quantificável, o que significa


traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las.
• Pesquisa exploratória: objectiva a maior familiaridade com o problema,
tornando-o explícito, ou à construção de hipóteses. Envolve levantamento
bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado.

Técnicas de colecta de dados

Será utilizado como técnica de colecta de dados o questionário e dirigido, para a


pesquisa quantitativa, tendo em conta que seu uso apresenta a vantagem de medir
várias dimensões de uma questão.

Considerando que dentro da pesquisa quantitativa será elaborado um questionário


dividido em vários blocos de perguntas. O primeiro conjunto de questões do referido
instrumento, está dirigido unicamente aos funcionários. O inquirido atribuirá um grau
de importância a cada pergunta feita. Serão feitas questões objectivas, onde o inquirido
deve assinalar: ÓPTIMO/RAZOÁVEL/NENHUM ou SIM/NÃO. Tais perguntas
serviram para avaliar o nível de satisfação dos funcionários.

2.3 Metodologia de desenvolvimento

O presente trabalho fundamenta-se em pesquisa bibliográfica, com pesquisas


qualitativa, quantitativa e exploratória para colecta e análise de dados na gestão.
29
Articular e confrontar as informações adquiridas ao longo do desenvolvimento do
trabalho com os conhecimentos teóricos da literatura pesquisada em livros, artigos
científicos, revistas especializadas, documentos oficiais, sites da internet entre outros,
possibilitam uma interacção entre o estudo e a análise do caso.

Na figura seguinte se mostra um esquema e sequências dos passos utilizados no


desenvolvimento do trabalho.

Etapa • LEVANTAMENTO DE REFERENCIAL TEORICO


1

Etapa • LEVANTAMENTO DE REQUISITOS


2

Etapa • DESENHO DO PROJECTO


3

• ELABORAÇÃO DO PROJECTO
Etapa 4

• ANÁLISES E APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS


Etapa 5

Figura 3: Etapas de desenvolvimento do aplicativo web

Fonte: (André & Santos, 2007)

• A Etapa 1 representa o levantamento do referencial teórico dos assuntos


relevantes para esta pesquisa. Tal referencial encontra-se na epígrafe 2.4 do
presente capítulo, onde se faz as análises da população e amostra da presente
pesquisa.
• A Etapa 2 consiste no levantamento de requisitos da problemática objectivada
neste trabalho. Tal levantamento se deu em entrevistas com especialistas do
domínio, no caso funcionários da empresa Organizações E.F.Z - Soyo.
Conforme as questões levantadas, foram definidos os objectivos desta pesquisa
bem como sua justificativa, que se encontram no Capítulo 1.
• Etapa 3. Etapa que consiste no desenho do sistema proposto a partir da
metodología Xp de desenvolvimento de software. Ainda nesta etapa se definem

30
artefactos tais como histórias de usuários e tarefas de engenharia, assim como
a

sua documentação a partir da metodologia acima referenciada. Foram definidas


as tecnologias a serem usadas e como integrá-las. Além disso foram
concebidos diagramas e esquemas que melhor ilustram o sistema e
proporcionam maior facilidade de entendimento para a próxima etapa, o
desenvolvimento.
• Etapa 4 consiste em elaborar o projecto informático de acordo aos objectivos
propostos e tendo em conta o desenho da etapa 3. Basicamente esta fase se
dedica à implementação do sistema. As tecnologias usadas no projecto incluem
o banco de dados utilizando MySQL como SGBD, e a linguagem de
programação PHP, HTML, CSS (Bootstrap) e Javascript como plataformas de
desenvolvimento.
• Etapa 5 se faz umas análises dos resultados obtidos após a implementação do
sistema, e se aplicam técnicas de colecta de dados como o questionário para
estabelecer critérios comparativos com os resultados obtidos a partir do sistema
(ver capitulo III).

2.4 População e amostra

População

A população é um conjunto de elementos com pelo menos uma característica comum.


Essa característica comum deve delimitar inequivocamente quais os elementos que
pertencem a população e quais os que não pertencem.(Gonçalves, 2018). Para o nosso
trabalho a população está constituída por 12 funcionários das Organizações E.F.Z. da
sucursal do Soyo.

Amostra

A amostra é uma parcela conveniente seleccionada do universo. É uma parte


(subconjunto) da população. (Lakatos et al., 2003).

Foi seleccionado para o caso da nossa investigação uma amostra de 5 funcionários


Administrativos.

31
2.5. Requerimentos Funcionais e Não Funcionais

Tabela 1: Requisitos funcionais do sistema de gestão da área de RH e Finanças

RF01: Acesso ao sistema

RF02: O aplicativo deverá permitir criar um novo utilizador

RF03: O aplicativo deve permitir adicionar, eliminar e modificar os dados de um


utilizador que já se encontra registrado na base de dados

RF04: O aplicativo deve permitir manipular as informações referentes às diferentes


áreas dentro da organização, ato que pode ser feito a adição, eliminação ou
modificação das mesmas informações. Assim como emitir um relatório que
contemple as áreas que fazem parte da empresa.

RF05: O sistema deve permitir manipular as informações referentes aos clientes que
fazem as solicitações dos serviços da instituição, tendo em conta as informações de
contacto.

RF06: O sistema deve permitir a emissão de um relatório de solicitação de serviços,


financeiros e outros que contempla de forma personalizada a ficha de solicitação de
serviço, este relatório poderá ser emitido pela área de supervisão ou adminitrativa da
empresa.

RF07: O sistema deve permitir manipular as informações referentes aos funcionários


que interagem com a aplicação bem como de todos os funcionários cadastrados no
sistema, tendo em conta as informações pessoais, formação e área de trabalho
respectivamente.

Fonte: Elaboração própria

32
Tabela 2: Requisito não funcional de Software

SOFTWARE
Sistema Operacional (W7, Requisitos não funcionais mínimos
W8, W10)

Ambiente de desenvolvimento: Sublime


text3, Mozila

Linguagem de Programação: PHP,


HTML, CSS e Javascript

Gestor de base de dados: Mysql


Servidor Apache v3.2.4
Fonte: Elaboração própria
Tabela 3: Requisito não funcional de Software por parte do Cliente

Software
Sistema Operativo: Windows 7, 8 e 10, bem Requisitos não funcionais
como pode se usar sistemas android e ios mínimos

Navegador: Mozilla, InternetExplor, Chrome,


etc.

Fonte: Elaboração própria

Hardware: refere-se aos dispositivos físicos (electrónicos, mecânicos


e electromecânicos) que constituem um sistema informático.

Tabela 4: Requisitos não funcionais de Hardware

Hardware
Monitor (15 ou mais polegadas)
Mouse, tela sensível (telefone ou tablet)
Teclado
RAM DDR3 4GB Requisitos não funcionais mínimos
Disco rígido 500GB

Interface Enthernet
Fonte: Eleboração própria

33
Tabela 5: Requisitos não funcionais de Hardware por parte do cliente

Hardware

Computador de mesa ou portátil

Mouse

Teclado
Requisitos não funcionais mínimos
RAM DDR3 4GB ou mais

Disco rígido 320GB ou mais

Interface Enthernet
Fonte: Elaboração própria

Tabela 6: Histórias de usuário da aplicação implementada

Nº História de usuário Tempo estimado (dias)

1 Esquematizar a base de dados 10

2 Autenticação (operações com o sistema) 5

3 Gestão de Áreas de Acesso 15

4 Gestão Administrativa 15

5 Gestão de Finanças 15

6 Gestão de clientes 10

7 Gerir Relatórios 15
Fonte: Elaboração própria

34
Tabela 7: Histórias de usuário 2

História de Usuário

Nome da
Nº 2 História Autenticação (operações com o sistema)

Prioridade no
negócio: Alto Risco de desenvolimento: Baixo

Prioridade de
desenvolvimento: Alto Tempo estimado (dias) 5

Descrição: O usuário solicita acesso ao sistema, uma vez inseridos os dados na


aplicação, processa os dados e compara com aqueles que já estão na base de dados e
envia uma resposta ao usuário. Se a resposta do sistema for correta o usuário é
encaminhado à tela de principal e em função de seu nível de acesso, caso contrário o
usuário recebe uma mensagem de erro e volta a inserir os dados no formulário de login.

Responsável: Miguel Gaspar


Observações: O usuário previamente deve ter o seu e-mail ou número de registro
interna e uma senha para conseguir o acesso a aplicação.

Fonte: Elaboração própria

Figura 4. Diagrama de caso de uso do Histórias de usuário 2

Fonte: Elaboração própria

35
Tabela 8: Histórias de usuário 4

História de Usuário
Nome da
Nº 4 Gestão de Recursos Humanos
História
Prioridade no
Alto Risco de desenvolvimento: Baixo
negócio:
Prioridade de
Alto Tempo estimado (dias) 15
desenvolvimento:

Descrição: Após o utilizador acessar a aplicação, o sistema dará a possibilidade de


inserir um novo gestor. Para isso é preciso inserir as informações pessoais, académicas,
contacto e informações identificação da documentação que forem necessários e uma
vez que o sistema identifique a opção seleccionada e faça a validação das informações
administrados então se mostrará uma mensagem de sucesso no caso que a informação
estiver certa, ou uma mensagem de erro indicando qual é o erro e dará a possibilidade
de corrigi-lo. O a aplicação conta ainda com a opção de poder alterar as informações
de gestores, onde o utilizador deve preencher aos campos que são de carácter
obrigatório para sua posterior modificação na base de dados.

Responsável: Miguel Gaspar


Observações: A gestão de Recursos Humanos ou Supervisão poderá ser feita pelos
utilizadores da aplicação com acesso a área de RH. Os utilizadores comuns terão a
possibilidade de consultar os funcionários, modificar e ver relatório. Só o
Administrador poderá eliminar
Fonte: Elaboração Própria

36
Figura 5: Caso de uso de Gestão Administrativa
Fonte: Elaboração própria

37
2.6 Diagrama de entidades da base de dados

Figura 6: Diagrama de Base de Dados


Fonte: Elaboração própria

38
CAPITULO III - IMPLEMENTAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS
RESULTADOS DO SISTEMA WEB.

No capítulo é feito uma análise e apresentação dos resultados assim como os elementos
essenciais da implementação do sistema. Também são expostos os elementos da
engenharia de software e avaliação do sistema informático implementado.

3.1 Implementação

Figura 7: Tela de Acesso ao sistema

Fonte: Elaboração própria

Nesta parte do sistema o usuário deve inserir o seu e-mail ou número de registro interno
e senha de acesso para ter ceder ao sistema web de gestão administrativa da empresa
Organizações E.F.Z da sucursl Soyo.

Figura 8: Tela principal do Sistema


Fonte: Elaboração própria

39
Tela principal depois de acesso ao sistema web para gestão das Organizações E.F.Z.
Esta área conta com os seguintes menus principais, passamos a detalhar alguns: Gestão
de Cargos onde é feita o cadastro dos cargos existentes na empresa e também a
nomeação dos funcionários nos referidos cargos, gerir funcionários neste menu
cadastra-se os funcionários da referida empresa, gerir solicitações aqui o administrador
aprova as solicitações de serviços feitas pelos clientes ou parceiros, bem como
solicitações de finanças.

Figura 9: Tela de Cadastro de funcionários


Fonte: Elaboração própria

Tela de Cadastro de funcionários, nesta mesma tela cadastra as informações pessoas


de candidato. Onde após o preenchimento do formulário os dados são enviados na base
de dados clicando no botão cadastrar, onde são armazenados para posterior consulta e
edição. Se clicar no botão cancelar fecha o formulário.

3.2 Apresentação dos resultados

Nesta etapa, será avaliado e discutidos os resultados alcançados através de estudo feito.
Depois do desenvolvimento aplicou-se um questionário onde os resultados são
apresentados a seguir.

Após a implementação do sistema web para gestão das Organizações E.F.Z – Sucursal
do Soyo, conseguiu-se alcançar uma boa concordância da aplicação com a
percentagem de 80% dos funcionários questionados que afirmaram que é bom; porque
evitou-se a perda de tempo na gestão de informação da organização em geral e
especialmente a gestão dos serviços que prestam e organização das mesmas

40
informações. Quanto a 20% dos funcionários disseram que a implementação do novo
aplicativo está razoável. Ao passo que 0% que corresponde ao não sei, conforme
ilustrado no gráfico abaixo.

Gráfico 1: Opinião sobre o sistema informatizado web

Fonte: Elaboração própria

A estatística da resposta obtida sobre a comparação do sistema manual e o


informatizado web na empresa Organizações E.F.Z da Sucursal do Soyo, em relação
com as dificuldades anteriormente encontradas com 60% responderam informatizado,
0% responderam manual sendo que 40% da resposta sobre os dois. Assim, a primeira
resposta é a mais significativa, ilustrado no gráfico 2 abaixo.

Gráfico 2: Entre o sistema manual com o Informatizado

Fonte: Elaboração própria

41
Com os seguintes dados estatísticos obtidos sobre a questão de continuar ou
não com sistema anteriormente utilizado na empresa para gestão da mesma:
80% dos funcionários não pretendem continuar utilizando a forma anterior de
trabalho, pós é uma maneira arcaica de trabalhar, quanto aos 20% dos
funcionários administrativos responderam talvez e nenhuma resposta
correspondendo a SIM, que da 0%, assim sendo resposta com mais relevância
é o NÃO, portanto à demora no atendimento no momento de solicitação de
serviços devido ao fluxo de trabalhos administrativos e com um número
reduzido de funcionários que conta com método anterior de trabalho, cria
muitas dificuldade de obtenção de informação, gerar relatórios a tempo real
de acordo com gráfico 3 acima ilustrado.

Gráfico 3: Continuar com o Sistema Manual


Fonte: Elaboração própria

Conclusão do capítulo

O capítulo demostrou que a aplicação da metodologia seleccionada foi a escolha


correcta fornecendo um resultado positivo. Os dados analisados e apresentados em
forma de gráficos ajudaram a compreender de uma forma objectiva a satisfação por
parte dos usuários com a implementação.

42
CONCLUSÕES

Após de concluída a investigação pode-se confirmar a partir das análises feitos que o
objectivo principal foi atingido.

• Consultou-se a bibliografia relacionada com o tema investigado e aportes de


diferentes autores contribuíram a sustentar os fundamentos metodológicos e de
desenvolvimento da investigação.
• Diagnosticou-se o estado do sistema de gestão administrativa da empresa dando
como resultado que este tinha deficiências que afectavam directamente o
funcionamento da área.
• Utilizou-se ferramentas informáticas seleccionadas segundo as necessidades para
uma implementação eficiente da aplicação web.
• Analisou-se os dados após da aplicação de ferramentas e técnicas de investigação
os que foram positivos.

43
SUGESTÕES

• sugere-se a adequação deste projecto para ser utilizado em outras áreas de


actividades de gestão administrativa da empresa.
• Manter o sistema de gerenciamento da base de dados Mysql actualizado sempre
que seja possível com a última versão tendo em conta as possíveis dificuldades
que possam apresentar-se no futuro.

44
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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Gestão (6ª Edição ed.). (Techbooks, Ed.) São Paulo: BOOKMAN EDITORA
LTDA.

46
APÊNDICES
APÊNDICE A

Questionário de recolha de dados dirigido aos funcionários da empresa Organizações


E.F.Z, na área de gestão administrativa de solicitação de serviços. Para realização do
presente trabalho de fim do curso está a levar-se a cabo um trabalho de pesquisa de nível
de Licenciatura. Para tal, escolhemos os funcionários para servirem de campo de estudo.
Para o efeito pedimos a vossa contribuição no fornecimento das opiniões que poderão
ajudar no enriquecimento deste trabalho. Sendo assim assinale um X nas possibilidades
adequadas para si.

1- A forma como tem feito a gestão administrativa das solicitações de serviços,


preenchendo folhas e arquivar a mesma, na sua opinião é confiável?

Óptimo________ Razoável_____ Nenhum____

2- A forma de como se realiza a pesquisa dos dados de serviços administrativos,


como solicitações de serviços por parte de clientes, relatórios financeiros tem sido boa e
ágil?

Óptimo_______ Razoável_____ Nenhum____

3- O sistema web pode facilitar a pesquisa de dados de cliente, solicitações dos


serviços que a empresa presta, dos funcionários e automatização dos serviços
administrativos com menos tempos será bem-vindo na empresa Organizações E.F.Z?

Sim_______ Não_____

4- Actualmente existe uma forma para registar os dados de solicitação de serviços


por parte clientes, o processo administrativo que é manual, na sua opinião podemos mudar
para outra forma de registar os dados dos clientes?

Óptimo______ Razoável_____ Nenhum_____


APÊNDICE B

OPINIÕES DOS FUNCIONÁRIOS DAS ORGANIZAÇÕES E.F.Z DA SUCURSAL


SOYO NA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA WEB

Opinião do usuário sobre a implementação do novo sistema para o teste final da avaliação
do sistema web desenvolvido para a empresa Organizações E.FZ., que serve para tese de
final do curso, onde percorreu-se uma longa pesquisa de nível de licenciatura. Para tal,
seleccionamos os usuários do presente campo de acção que exercem funções na área
administrava da empresa e que utilizam computadores. Para o efeito solicitamos a vossa
contribuição no fornecimento das ideias que poderão ajudar no enriquecimento deste
trabalho. Sendo assim assinale um X nas possibilidades adequadas para si.

1. Com a Implementação de um Aplicativo Web para Gestão administrativa da


empresa, qual é a sua opinião sobre o Aplicativo Informatizado Web?
Bom (___)
Razoável (___)
Não Sei (___)

2. Na sua opinião, entre o Sistema Manual com o Informatizado, qual é o melhor?


Manual (___)
Informatizado (___)
Os Dois (___)

3. Na sua opinião, será que desejas continuar com o Sistema Manual?


Sim (___)
Não (___)

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