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Válter Marizane Vinasso

Concepção e Implementação de um Sistema de Gestão de Fundos de Apoio Direto as


Escolas, (SIGFADE) nos Serviços Distritais de Juventude e Tecnologia de Nicoadala

Licenciatura em Informática com Habilitação em Ensino

Universidade Licungo

Quelimane

2021
Válter Marizane Vinasso

Concepção e Implementação de um Sistema de Gestão de Fundos de Apoio Direto as


Escolas, (SIGFADE) nos Serviços Distritais de Juventude e Tecnologia de Nicoadala

Monografia a ser entregue no


Departamento de ESTEC, para obtenção
do grau de Licenciatura em Informática
com Habilitação em Ensino

Supervisor: Prof Dr. Florêncio E.


Maulano

Universidade Licungo

Quelimane

2021
Índice
Lista de tabelas...........................................................................................................................V
Lista de imagens.......................................................................................................................VI
Lista de Siglas e Abreviaturas.................................................................................................VII
Dedicatória................................................................................................................................IX
Agradecimento...........................................................................................................................X
Resumo.....................................................................................................................................XI
CAPÍTULO I – ELEMENTOS DE PESQUISA......................................................................13
1.1. Introdução......................................................................................................................13
1.2. Delimitação do tema......................................................................................................14
1.3. Problematização.............................................................................................................15
1.4. Justificativa....................................................................................................................16
1.5. Objectivos......................................................................................................................17
1.5.1. Geral...........................................................................................................................17
1.5.2. Específicos..................................................................................................................17
1.6. Metodologia...................................................................................................................17
1.6.1. Tipos de pesquisa.......................................................................................................18
1.6.1.1. Do ponto de vista da sua natureza..........................................................................18
1.6.1.2. Do ponto de vista de seus objectivos......................................................................18
1.6.1.4. Do ponto de vista dos procedimentos utlizados......................................................19
1.6.1.5. Técnicas de recolha de dados..................................................................................20
1.6.1.7. Amostra...................................................................................................................21
1.8. Metodologia de Desenvolvimento.................................................................................22
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................23
2.1. Conceitos........................................................................................................................23
2.1.1. Apoio Directo às Escolas (ADE)................................................................................23
2.1.2. Objectivos do fundo de Apoio Directo às Escolas.....................................................23
2.1.3. Sistema.......................................................................................................................26
2.1.4. Tecnologias de Informação........................................................................................26
2.3. Modelos de dados...........................................................................................................27
CAPITULO III: ANÁLISE E INTREPERTAÇÃO DE DADOS............................................28
3.1. Apresentação dos dados Para Avaliar a Probabilidade da Concepção do Sistema............28
3.2. Descrição da Área de Estudo.............................................................................................28
CONCEPÇÃO DO SISTEMA..................................................................................................32
4. Objectivo do Sistema.........................................................................................................32
4.1. Público-alvo do Sistema.................................................................................................32
4.2. Usuários do sistema........................................................................................................32
4.3. Análise de requisitos......................................................................................................32
4.3.1. Requisitos funcionais (RF).........................................................................................33
4.3.2. Requisitos não funcionais (RNF)...............................................................................33
4.4. Diagrama de Caso de Uso do sistema............................................................................34
5.6 Diagrama de Classe.............................................................................................................35
5.7 Diagrama de sequência.......................................................................................................36
5.7. Diagrama de Actividades...................................................................................................37
5.8. Ferramentas utilizadas na Concepção do Sistema.............................................................37
Análise da implementação do SIGFADE……………………………………………………. 40
Facilita a tomada de decisão ………………………………………………………………….40
Dificuldades ………………………………………………………………………………….41
CONCLUSÃO E SUGESTÕES...............................................................................................41
6.1. Considerações Finais..........................................................................................................42
Referencias Bibliografia............................................................................................................44
Apêndice...................................................................................................................................45
v

Lista de tabelas

Tabela 1: Ilustra a desagregação da amostragem....................................................................... 21

Tabela 2. Ilustras o nível de respostas dos nossos entrevistados................................................... 30


Tabela 3. Ilustras o nível de respostas dos nossos entrevistados................................................... 31
Tabela 4. Ilustras o nível de respostas dos nossos entrevistados................................................... 32

Tabela 5: Ilustra os níveis de utilização………..........................................................................33


vi

Lista de imagens

Imagem 1: Diagrama de caso de uso.........................................................................................36

Imagem 2: Diagrama de classe……..........................................................................................37


vii

Imagem 3: Diagrama de sequencia do


administrador................................................................38

Imagem 4: Tela inicial do


sistema………………….................................................................41

Imagem 3: Tela de cadastro de Escola…………………..........................................................42

Lista de Siglas e Abreviaturas

CE’s Conselho de Escola


viii

Css Cascating style sheet

DPEDH Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano

ESTEC Escola Superior Técnica.

MVC Model-View-Controller

PHP Hypertext Preprocessor

RF Requisitos Funcionais

RNF Requisitos não funcionais

SDEJT Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia

SG Sistema de Gestão

SI Sistemas de Informação

TDCIs Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação

TIC’s Tecnologias Informação e Comunicações

UL Universidade Licungo

ZIP Zona de Influencia Pedagógica


ix

Declaração De Honra

Declaro pela minha honra, que este trabalho nunca foi usado como material de obtenção de
qualquer grau académico, sendo ele fruto da minha própria investigação com a instrução do
meu supervisor, contendo nele todas as fontes consultadas, e autorizo a Universidade Licungo
a fazer o uso dele da maneira que julgar adequada.

Quelimane aos 13 de Agosto de 2020

________________________________________

Válter Marizane Vinasso


x

Dedicatória

Dedico este trabalho a minha família em especial ao meu pai Artur António Vinasso.
xi

Agradecimento

Agradeço primeiro a Deus que ilumina e orienta todos os meus passos.

A Direcção do Departamento da ESTEC pela aceitação na produção do presente trabalho, e


aos meus docentes por terem contribuído para a minha formação académica, e em especial ao
Professor Doutor Florêncio E. Maulano pela orientação no processo de supervisão,
acompanhamento e esclarecimento das minhas dúvidas em todas etapas.

A minha família, que sempre esteve presente em todas as ocasiões me auxiliando e dando
forças para encarar qualquer dificuldade.
xii

Resumo
A presente monografia científica apresenta uma proposta de concepção de um sistema de gestão de fundos de
apoio directo as escolas, nos serviços distritais de juventude e tecnologia de Nicoadala, com o objectivo de
Propor uma nova forma de Gestão com base em Sistemas de Gestão Informatizados, O modelo proposto tem
foco de melhorar o sistema de gestão do analógico para o digital permitirá uma gestão de bastante eficaz, pós
além do aumento de segurança, o tempo de resposta irá melhorar significativamente de informações relevantes
relacionadas do fundos de apoio direto as escolas, nos serviços distritais de juventude e tecnologia de Nicoadala,
o modelo será implementado através de um software concebido na linguagem de programação Php. Ainda o
trabalho privilegiou a pesquisa qualitativa apoiando-se do seu ponto de vista dos seus objectivos foi explicativa
com auxílio de procedimentos descritivos. Também apoiou-se de três técnicas na recolha de dados sendo elas
observação, estudo de campo e entrevista, e esta por sua vez utilizou o tipo semiestruturado, e por fim a pesquisa
bibliográfica. Para responder ao problema de pesquisa, foi usado método qualitativo, onde fui usada a entrevista
como método de recolha de dados. Por fim, concluiu-se que embora a concepção de um sistema de informação
informatizado para gestão seja uma abordagem consolidada, vai permanecer em um processo contínuo de
desenvolvimento, onde com o passar do tempo vão surgir novos contextos, perspectivas e necessidades que
serviram de bases para novas pesquisas.

Palavras-chaves: Sistema de Gestão, Fundo, Apoio Directo às Escolas


xiii

Abstract

This scientific monograph presents a proposal for the design of a fund management system of
direct support to schools, in the district youth and technology services of Nicoadala, with the
aim of proposing a new form of management based on computerized management systems,
The proposed model focuses on improving the management system from analogue to digital
will allow a very effective management, after addition to the increased security, the response
time will significantly improve relevant information related to direct support funds to schools,
in district youth services and Nicoadala technology, the model will be implemented using
software designed in the Php programming language. Still the work privileged the qualitative
research supporting itself from its point of view of its objectives was explanatory with the aid
of descriptive procedures. It also relied on three techniques for data collection, namely
observation, field study and interview, and this in turn used the semi-structured type, and
finally bibliographic research To answer the research problem, a qualitative method was used,
where the interview was used as a method of data collection. Finally, it was concluded that
although the design of a computerized information system for management is a consolidated
approach, it will remain in a continuous development process, where over time new contexts,
perspectives and needs will appear that served as bases for new research.
Keywords: Management System, Fund, Direct Support to Schools
14

CAPÍTULO I – ELEMENTOS DE PESQUISA

1.1. Introdução
Na actualidade, o mundo está cada vez mais girando em torno da Internet, e que, essa
liquação consiste num conjunto de servidores ligados entre si aos quais qualquer pessoa se
pode ligar por modo a aceder à informação existente em qualquer um deles. O número de
serviços oferecidos através dela é crescente e tornam-se necessárias tecnologias que oferecem
viabilidade técnica para que estes serviços possam ser implementados com vista a viabilizar
as actividades que são desenvolvidas a nível das instituições, sejam públicas ou privadas.

E, com a expansão da Web, as necessidades das pessoas, assim como das empresas também
cresceram significativamente e, de um modo geral, o acesso às informações empresarias
remotamente, oferecendo uma interface externa para que funcionários e/ou clientes interajam
com a empresa possibilitou maior dinamismo na realização de actividades.

Portanto, com o avanço da tecnologia, muitos documentos importantes vêm sendo


armazenados em computadores, ou seja, em equipamentos físicos, mas infelizmente esses
hardwares estão sujeitos a vírus, danos pelo tempo, danos pelas decorrentes intempéries que
podem afectar ao equipamento físico ou, danos por mau uso, de modo que toda a informação
contida neles fique vulnerável e passível de perda. E, por isso a computação em nuvem e o
armazenamento em nuvem se tornaram o método preferencial para a distribuição de
informações e funcionalidade online.

O presente trabalho intitulado Concepção de um Sistema de Gestão de Fundos de Apoio


Direto as Escolas (ADE), será realizado nos Serviços Distritais de Juventude e Tecnologia de
Nicoadala (SDEJT), Província da Zambézia.

O projecto desenvolvido no presente Trabalho de Conclusão do Curso, tem como o intuito de


receber diversas informações relacionadas com os fundos de Apoio Directo as Escolas e
realizar ser armazenamento para o controle e futuras consultas. Pois, a pesquisa objectiva
armazenar e organizar as informações para responder de forma fácil e completa as
necessidades da empresa no que diz respeito ao seu património. Com o sistema a empresa
poderá gerenciar todas as informações referentes aos fundos de ADE, obtendo os dados de
forma rápida e simples, diminuindo consideravelmente a possibilidade de erros e auxiliando
na tomada de decisões.
15

E, para utilização do sistema que a pesquisa pretende desenvolver, o usuário poderá utilizar
dispositivos como desktops, notebooks, tablets e celulares, com acesso a internet e alguma
aplicação com recurso de navegação na internet.

Contudo, o sistema que a pesquisa espera desenvolver, poderá dar resposta de acordo as
necessidades que se fazem sentir nos Serviços Distritais de Juventude e Tecnologia do
Distrito de Nicoadala que é o órgão responsável pela gestão dos Fundos de ADE, pois, com o
sistema, espera-se alcançar melhorias pelo facto de que o mesmo irá facilitar a gestão dos seus
serviços, o que poderá melhorar no controle das realizações que as escolas que se beneficiam
dos fundos de ADE vão fazendo.

O presente trabalho científico encontra-se subdivido em três (3) capítulos principais: No


primeiro capítulo I, estão patente os elementos de pesquisa: Introdução, Delimitação do tema,
problematização, justificativa, os objectivos, hipóteses, e a sua respectiva metodologia. Já no
segundo capítulo II, encontra – se a fundamentação teórica, onde foi apresentado o referencial
teórico que proporcionou o embasamento para a elaboração da proposta de implantação do
Sistema de Informação para o Gestão do Fundo do ADE. Concluindo com o capitulo III fala
da, análise e interpretação de dados, concepção, conclusão e a bibliografia utilizada no
respectivo trabalho.

1.2. Delimitação do tema

1.2.1. Delimitação espacial:


A presente pesquisa decorreu nos Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia de
Nicoadala.

1.2.2. Delimitação temporal:


Em relação ao tempo de excussão do estudo sobre a Proposta de implementação de um
Sistema de Gestão de Fundos de Apoio Directo as Escolas (ADE) – Caso de estudo: Serviços
Distritais de Educação Juventude e Tecnologia de Nicoadala, será realizada no corrente ano
(2019).

1.2.3. Delimitação temática:


A monografia enquadra-se na área de Desenvolvimento de Sistemas aprendida durante o
percurso da vida académica.
16

1.3. Problematização

Problema é uma dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real


importância, para a qual se deve encontrar uma solução (MARCONI & LAKATOS, 2015).
Contudo, diante desse posicionamento, pode-se concluir que problema é mais ou menos, uma
questão e que a mesma requer uma solução. E, para o caso da presente pesquisa, quando
resolvido traz benefícios a sociedade em gera e, os Serviços Distritais de Educação de
Nicoadala.

Portanto, o objectivo da formulação do problema da pesquisa é torná-lo individualizado,


específico, inconfundível (MARCONI & LAKATOS, 2003). E, os autores anteriormente
citados, na sua obra publicada em 2003, vão mais além afirmando que, problema é uma
questão que a pesquisa pretende responder e, todo o processo de pesquisa irá girar em torno
da solução do mesmo.

O MINED vem desenvolvendo várias acções com vista a assegurar o pleno funcionamento de
todas as instituições de ensino. É nesse contexto que esta disponibiliza recursos materiais,
humanos e financeiros imprescindíveis para o funcionamento em geral e a realização do PEA,
em particular (MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ADE, 2011).

Portanto, os Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia beneficiam-se de fundos


de ADE e que por sua vez, canaliza-os a todas as escolas que estão sob sua gestão ao nível de
todo o Distrito.

Porém, nesse processo, o SDEJT deve registar no mapa de entrega de valores o montante que
cada escola se beneficia. Posteriormente, regista-se também na sua base de dados, para cada
escola, todo tipo de material elegível adquirido ou serviços que a escola financiou como
justificativo do uso dos fundos a ela alocados.

Todo registo ora mencionado é feito manualmente, ou seja, em papeis físicos e, como
consequência do registo manual, nota-se para os casos de mapa de entrega a existência de
escolas repetidas na Lista de Distribuição de Recursos Financeiros por Escola, não só, esse
processo leva com que haja também, dificuldades na comparação de bens ou serviços pagos
por uma dada escola em anos consecutivos com vista a apurar, se há duplicação de um bom
material duradouro pago em anos consecutivos (como por exemplo, a escola pode registar em
anos consecutivos, a construção de uma casa de banho).
17

No que tange a busca de informação referente aos fundos de ADE, o funcionário é obrigado a
efectuar a busca dos cadernos de registo e que, o acesso é bem moroso, pois, tais cadernos
estão em formato físico e armazenados em locais que em algumas vezes podem estar
dispersos.

Concernente a essa situação, levanta-se a seguinte problemática:

 Como é que um Sistema de Base de Dados Online pode contribuir para a melhoria
na Gestão de Fundos de Apoio Directo às Escolas?

1.4. Justificativa

Os Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia têm a responsabilidade de


garantir que as despesas sejam realizadas de acordo com as orientações estabelecidas no
âmbito da gestão dos fundos. Porém, o SDEJT sendo o destinatário de todos os documentos
de suporte originais, deve verificá-los cuidadosamente por forma a apurar o que cada escola
beneficiária dos fundos conseguiu adquirir ou realizar.

Sendo os Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia o órgão que vela pelo uso
dos fundos alocados a cada escola, tem-se deparado em algumas vezes a dificuldades na
prestação de serviços por parte dos técnicos responsáveis. Portanto, se a instituição em estudo
tivesse uma Base de Dados Online, evitar-se-ia a duplicação de registo de informação ou
mesmo a omissão de informações e, os técnicos teriam como analisar (comparar) com mais
eficiência e eficácia a relação de bens e serviços que uma certa escola obteve durante um dado
período com vista a apurar a evolução da mesma no que tange a gestão dos fundos.

Não só, a existência de uma Base de Dados Online para a gestão dos fundos de ADE viria a
facilitar imensamente ao processo de monitoria visto que, é de responsabilidade dos Serviços
Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia efectuar tal monitoria.

Contudo, o sistema desenvolvido virá a facilitar a manutenção e acesso aos dados, tornando
mais fácil o controle dos fundos de ADE.
18

1.5. Objectivos
1.5.1. Geral

 Melhorar o modelo de gestão com base em Sistemas de Gestão Informatizados.

1.5.2. Específicos

 Identificar os modelos de Gestão de Fundos de Apoio Directo às Escolas;


 Caracterizar o modelo actual de Gestão dos fundos de Apoio Directo às Escola nos
SDETJ de Nicoadala;
 Conceber o sistema;
 Aplicar as técnicas e linguagens de programação web com vista a edificar o sistema;
 Avaliar a Implementação do Sistema

1.6. Metodologia

Para (FONSECA, 2002) citado por (GERHARDT & SILVEIRA, 2009), methodos significa
organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o
estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou
um estudo, ou para se fazer ciência. Não só, falar de metodologia é mesmo que enunciar as
técnicas de pesquisas que serão usados para a elaboração de um projecto científico.

Portanto, quanto as etapas a serem percorridas com vista a elaboração final do projecto,
prevê-se o seguinte:

Primeira Etapa: Nesta etapa fez-se pesquisa bibliográfica com vista a se ter informação
básica ao respeito do tema em estudo, por sua vez, será efectuada entrevistas aos funcionários
dos Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia de Nicoadala e, finalmente,
procura-se analisar e interpretar os dados colhidos no campo;

Segunda Etapa: Essa etapa, compreendeu o Desenho do plano de acção com base em dados
já analisados, pois, são esses, que ditaram a característica e a viabilidade do desenvolvimento
da aplicação pretendida com a pesquisa;

Terceira Etapa: Já nesta fase, procurou-se o desdobramento de esforços com vista o


desenvolvimento da aplicação.
19

Quarta Etapa: Feito o desenvolvimento da aplicação, segue-se, a submissão do protótipo


para um experimento (fase de testagem da aplicação) com vista a se apurar o que de facto foi
feito e, se responde as necessidades previamente projetadas;

Quinta Etapa: Finalmente, a etapa cinco, virá a colocar o trabalho global (que envolve a
elaboração da monografia científica) a uma fase de aprovação que irá culminar com a
apresentação do mesmo.

1.6.1. Tipos de pesquisa

1.6.1.1. Do ponto de vista da sua natureza

Em função da problemática levantada na presente pesquisa, quanto a natureza, a pesquisa é


aplicada pois, de acordo com (GERHARDT & SILVEIRA, 2009), “esse tipo de pesquisa
objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas
específicos. Envolve verdades e interesses locais.” Nessa óptica de ideia, pode-se afirmar que
a pesquisa aplicada visa trazer para a sociedade uma forma de abordar os factos com a
descoberta feita a partir de informações disponíveis.

Tratando-se de uma pesquisa aplicada foi necessário apresentar o sistema de gestão, a sua
descrição e funcionalidade para operação de actividades de interesses dos sectores.

1.6.1.2. Do ponto de vista de seus objectivos

Quanto aos objectivos, a nossa pesquisa foi do tipo explicativa. Na perspectiva de (GIL,
2007), “este tipo de pesquisa preocupa-se em identificar os factores que determinam ou que
contribuem para a ocorrência dos fenómenos. Ou seja, este tipo de pesquisa explica o porquê
das coisas através dos resultados oferecidos”. Outros sim, as pesquisas explicativas procuram
de certa forma, clarificar as razões de ocorrência de dadas situações que merecem ser
modificados.

No entanto, o projecto em estudo irá baseou-se na pesquisa Bibliográfica. Na visão de


(FONSECA, 2002), a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências
teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos
científicos, páginas de “web sites”. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa
bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto
(Idem). Ou por outra, a pesquisa bibliográfica permite que o pesquisador consiga reunir as
20

informações que serviram como base para a edificação da pesquisa proposta no tema em
estudo.

A pesquisa bibliográfica é a base de qualquer trabalho científico. Essa etapa serve para
reunir o conhecimento teórico já disponível. A partir daí, pode-se analisar ou explicar o
objecto de estudo

1.6.1.3. Do ponto de vista da forma de abordagem

De acordo com os procedimentos que foram realizadas no campo de estudo e as análises feitas
na interpretação dos dados classificou-se a pesquisa como sendo Qualitativa porque os dados
dessa pesquisa não foram contabilizados em números exactos foram apresentadas de forma
expositiva narrativa. Foi necessário apresentar o sistema de gestão, a sua descrição e
funcionalidade para operação de actividades de interesses.

1.6.1.4. Do ponto de vista dos procedimentos utlizados

Quanto ao ponto de vista dos procedimentos técnicos ela privilegiou-se duas técnicas:

a) Pesquisa Bibliográfica e Estudo de Campo.

Segundo MORESI (2003:10) “Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido


com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes electrónicas, isto é, material
acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de
pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fonte
primária ou secundária”.

A pesquisa bibliográfica é importante porque ajudou ao autor verificar a veracidade dos dados
obtidos, observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras possam apresentar
para construção da revisão de literatura do presente trabalho e para uma posterior triangulação
das nossas entrevistas.

Segundo GIL (2008:20), o Estudo de Campo busca o aprofundamento de um facto


específico. É basicamente efectuada por meio da observação directa das actividades do grupo
estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações que
ocorrem naquela realidade.

Do ponto de vista científico, recorreu-se a métodos de estudo de campo, onde aconteceram


entrevistas para estar a par da realidade do nosso caso de estudo. Baseou-se no contacto
21

directo com alguns funcionários e estudantes da Universidade Licungo, através de entrevista


dirigidas, houve um trabalho de recolha de dados com objectivo de ter a opinião em relação a
concepção do sistema.

1.6.1.5. Técnicas de recolha de dados

A pesquisa basear-se-á na Entrevista que de acordo com (MARCONI & LAKATOS, 2015), a
Entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informação a
respeito de um determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional.
Portanto, a entrevista consiste em conduzir uma conversa entre duas pessoas ou mais com o
intuito de que uma das partes possa retirar alguma informação da outra. A Entrevista tem
como objectivo principal a obtenção de informações do entrevistado, sobre determinado
assunto ou problema.

Contudo, para a colecta de dados, a nossa pesquisa irá usar como meio a entrevista
estruturada. Conforme (MARCONI & LAKATOS, 2014), “essa técnica consiste em seguir
um roteiro (formulário que o autor elaborou). O formulário é uma técnica semelhante ao
Questionário, nesse caso, é o investigador quem faz as perguntas e anota as respostas,
podendo ampliar os dados com observações complementares”. E, acrescentam ainda,
(GERHARDT & SILVEIRA, 2009) que, na entrevista estruturada, segue-se um roteiro
previamente estabelecido, as perguntas são predeterminadas. O objectivo é obter diferentes
respostas à mesma pergunta, possibilitando que sejam comparadas.

1.6.1.6. Universo populacional

De acordo com (MAGALÃES & LIMA, 2007), universo é o conjunto total de elementos com
pelo menos uma característica em comum, cujo comportamento interessa estudar. Na visão
dos autores, pode-se acrescentar que o universo é o conjunto de indivíduos nos quais
consideram uma ou mais características e que as mesmas características, servirão de base para
um dado estudo. O universo da presente pesquisa, foi constituída de funcionários dos Serviços
Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia do Distrito de Nicoadala. Contudo, com vista
a efectuar o levantamento de dados, o nosso universo foi composto por 53 funcionários da
instituição ora mencionada.
22

1.6.1.7. Amostra

Do ponto de vista de (RICHARDSON, 1999), entende que amostra “é uma parte da


população. Ou melhor, cada unidade ou membro de uma população, ou universo, denomina-
se elemento, e quando se torna certo número de elementos para averiguar algo sobre a
população a que pertencem, fala – se de amostra. No que diz a topologia da amostra será uma
amostra probabilística incidental, que segundo (MARCONI & LAKATOS, 2015) é aquela
que “Consiste na impossibilidade de aplicação de fórmulas estatísticas para cálculo, isto é,
não podem ser objecto certos tipos de tratamento estatístico, e o pesquisador não se dirige aos
elementos representativos da população em geral, mais aqueles que, segundo seu entender,
pela sua função desempenham cargo ocupado, prestígio social, exercem as funções de líderes
que opinam na comunidade”.

Dado que amostra é parte representativa do universo populacional, nesse caso, a pesquisa
abrangeu num total de 15%. Através disso a pesquisa contou com 10 participantes de
diferentes estratos, 1 Director dos SDEJT, 1 Director da EPC Bate Muziva,4 Técnicos das
Áreas das Finanças dos SDEJT, 1 Administrativo e 3 Representantes do conselho de escola
acima citada.

Tabela 1: Ilustra a desagregação da amostragem

Ordem Entidades entrevistadas No de entrevistados


1 Director dos SDEJT 1
2 Técnico dos SDEJT 4
3 Director da Escola Bate Muziva 1
4 Representantes do CE’s (Conselho de 3
Escola)
5 Administrativo da Escola Bate Muziva 1
Total 10

Fonte: Autor: 2020

1.7. Desenvolvimento de Sistema


Nesta etapa, serão referenciados os meios pelo qual irão permitir que o autor desenvolva o
Sistema que a presente pesquisa científica almeja obter de acordo os objectivos anteriormente
descritos.
23

1.8. Metodologia de Desenvolvimento


A metodologia a ser adoptada para o desenvolvimento do sistema, foi possível consistir no
levantamento de requisitos por meio de entrevista. Porém, os requisitos serão importantes
para a definição de prioridades nas funcionalidades a serem descritas na especificação dos
requisitos do sistema.

Fez-se por sua vez, a modelagem da Base de Dados com vista a fazer perceber como os dados
estarão inter-relacionados. Depois da análise e a modelagem da Base de Dados iniciou-se a
construção do sistema utilizando como principais tecnologias à seguir mencionadas.
24

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Conceitos
Antes do limiar de desenvolvimento de um sistema, é essencial ter noção básica de alguns
conceitos que poderão ser úteis durante o trabalho. Desta maneira o trabalho estará
enriquecido e com estes conceitos facilitara a percepção no acto do desenvolvimento. Em
seguida serão apresentados estes conceitos.

2.1.1. Apoio Directo às Escolas (ADE)

Segundo o MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ADE (2011), “o ADE é um programa


através do qual são disponibilizados recursos financeiros que são geridos directamente pelas
instituições de ensino. Trata-se de um fundo de aumento de qualidade através do qual as
escolas realizam várias despesas com particular ênfase às relacionadas com materiais
didácticos e/ou meios auxiliares”.

2.1.2. Objectivos do fundo de Apoio Directo às Escolas

Conforme o (MANUAL DE PROCEDIMENTOS, 2015), “o primeiro objectivo do ADE é


melhorar as condições de ensino e aprendizagem através da disponibilização de fundos às
escolas para a aquisição de materiais e serviços diversos com enfoque no material didáctico
para o aluno e para a escola.

O segundo objectivo do ADE é reforçar a gestão escolar através de um maior envolvimento


da comunidade e dos Conselhos de Escola na aplicação dos recursos da escola.

O ADE tem ainda por objectivo contribuir para a retenção dos alunos através do apoio aos
alunos mais carentes (material escolar, pastas, fardamento, etc.) ”

No entanto, os fundos abrangem todas as escolas primárias (públicas) e estão inscritos no


orçamento do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT) ou da Direcção
Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano (DPEDH) para o caso das escolas das
cidades capitais de província. E, tais fundos, são movimentados do orçamento para a conta
bancária do SDEJT e, subsequentemente, canalizados às escolas e aos Coordenadores das
Zonas de Influência Pedagógica (ZIPs).
25

2.1.3. Os critérios de alocação dos fundos

Para a alocação dos fundos a cada escola, mantém-se a mesma regra de cálculo já usada nas
fases anteriores:

 O valor do ADE para as escolas é função do número de alunos e de turmas existentes


nas escolas de acordo com a informação estatística mais recente (2014).

 As escolas localizadas em distritos com alta prevalência de VIH e SIDA e de alta


insegurança alimentar recebem um valor adicional por aluno.

 É assegurado um valor mínimo para as escolas sempre que, pelo cálculo referido
acima, o valor obtido seja inferior ao valor mínimo definido (17.860,00 Meticais).

Os valores para a ZIP e para o SDEJT, para financiamento da monitoria, supervisão e


despesas administrativas decorrentes do processo de gestão do ADE, são função do número
de escolas existentes na ZIP e do número de escolas existentes no distrito, respectivamente.

2.1.4. Tipo da despesa (o que se pode comprar)

Os fundos colocados nas escolas através do ADE têm como objectivo principal contribuir
para um ambiente seguro e saudável nas escolas, em que os alunos e professore têm vontade e
oportunidade de aprender e ensinar. Os fundos continuarão a ser usados recorrendo-se a duas
modalidades, como sejam:

 Aquisição baseada na lista de material e serviços elegíveis (80% ou mais do valor total
alocado à escola);
 Aquisição ao critério das escolas (não mais do que 20% do valor total alocado à
escola).

2.1.5. Lista de materiais e serviços elegíveis

O material da lista pré-definida enquadra-se nas seguintes categorias:


 Material escolar para os alunos;
 Material didáctico para a sala de aula;
 Material de registo académico e administrativo, incluindo a despesa com a realização
dos exames;
 Material desportivo;
 Material para a produção escolar;
 Materiais de higiene e limpeza;
26

 Materiais para pequenos reparos;


 Mobiliário e equipamento;
 Material de apoio social;
 Serviços de Assistência Técnica e de Manutenção.
Em conformidade com o objectivo principal do ADE, o enfoque da lista é no material escolar
(material para os alunos, didáctico e de registo académico), incluindo materiais para desporto
escolar e produção escolar.
Ao mesmo tempo, há outros aspectos que influenciam a aprendizagem na sala de aula como
por exemplo as condições físicas da escola. Para que os alunos possam aprender, um ambiente
saudável e seguro é crucial. Neste contexto são igualmente listados materiais para
manutenção, higiene e limpeza da escola.

2.1.5.1. Despesas não elegíveis


É proibido usar os fundos do ADE para financiar as seguintes despesas:
 Despesas com pessoal;
 Encargos sociais, festividades e comemorações (escolares);
 Despesa de funcionamento (luz, telefone, aluguer de viaturas, taxas de qualquer
natureza, combustíveis, materiais para a manutenção de veículos e transportes).

2.1.5.2. Despesas elegíveis para alunos vulneráveis


No contexto da componente de protecção social às crianças mais vulneráveis são autorizadas
as seguintes despesa em benefício dos alunos mais carentes:
 Kit de material escolar (conjunto de materiais essenciais que o aluno deve ter,
nomeadamente cadernos, lápis, lápis de cor, borracha, afiador, esferográfica, régua,
esquadros, transferidor, etc., variando de acordo com a classe frequentada pelo aluno);
 Pasta escolar;
 Rede mosquiteira;
 Cantil e galão de água (20L);
 Calçado (sapatos ou sapatilhas);
 Uniforme escolar/roupa;
 Kit de higiene individual (pasta e escova de dentes, pente, sabão e pensos higiénicos).
27

2.1.6. SISTEMA
E, para (VAZ, 2004), Sistema é um conjunto de componentes inter-relacionados que colecta
(ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de
decisões, e o controle em uma organização. Pode-se concluir que, um sistema significa, partes
interrelacionadas que trabalham por forma a atingirem um objectivo em comum.

2.1.6.1. Tecnologias de Informação

Para ISAIAS (2001:18) o hardware e software utilizado para capturar, transmitir, armazenar,
permitir o acesso, manipular e apresentar dados.
Tecnologias de informação são práticas utilizadas para a captura, o processamento e a
apresentação de dados.

2.1.6.2. Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD)

O SGBD é uma colecção de programas que permitem aos usuários criarem e manipularem um
banco de dados, isto é, atendem as requisições de usuários. Portanto, o SGBD facilita o
processo de definir (especificação de dados a serem armazenados), construir (processo de
armazenar os dados em algum meio controlado pelo SGBD) e manipular (inserção,
actualização, eliminação e recuperação de dados) um banco de dados de diversas aplicações
(YOSHIURA, 2015).

Segundo (ELMASRI & NAVETHE, 2011) um bom e seguro SGBD necessita de atomicidade
(se houver uma falha durante a execução de uma transacção, a mesma é desfeita), consistência
(uma transacção será preservadora de consistência se a sua execução completa fizer o banco
de dados de um estado consistente para outro), integridade (uma transacção deve ser
executada como se estivesse isolada das demais) e durabilidade (as mudanças aplicadas ao
banco de dados por uma transacção efectiva devem persistir no banco de dados).

Adita ainda (YOSHIURA, 2015) que, a principal característica ao se utilizar um banco de


dados é o fornecimento de algum nível de abstracção de dados, por meio de omissão de
detalhes de armazenamento não necessários para a maioria dos usuários. Salienta ainda que,
para fornecer esta abstracção, tem-se os modelos de dados que são um conjunto de conceitos
que podem ser usados para descrever a estrutura ou esquema (tipos, relacionamento e
restrições dos dados) de um banco de dados e para definir um conjunto de operações em que
se especifica como recuperar e modificar a base de dados.
28

2.1.6.2. Modelos de dados

Segundo (SILBERCHATZ & KORTHE, 2004), os modelos de dados podem ser


categorizados em:

Modelos conceituais (alto nível): fornecem conceitos próximos ao do usuário, têm alta
capacidade de representação dos elementos do mundo real e são utilizados na etapa inicial de
projecto de banco. Este autor, cita como exemplo: o modelo entidade-relacionamento.

Modelos físicos (baixo nível): descrevem como os dados estão fisicamente armazenados no
computador. Estes modelos, podem ser divididos em:

Modelo hierárquico: os dados são estruturados em hierarquia ou arvores, os nós da hierarquia


contêm ocorrência de registos, em que cada registo é uma colecção de campos (atributos),
cada um contendo apenas uma informação.

Modelo em rede: trata-se de uma extensão ao modelo hierárquico, eliminando o conceito de


hierarquia e permitindo que um mesmo registo esteja envolvido em várias associações.

Modelo relacional: implementa estrutura de dados organizados em relações, mais flexíveis e


adequado ao solucionar os vários problemas que se colocam ao nível da concepção e
implementação da base de dados. A estrutura fundamental desse modelo é a relação (tabela),
constituída por um ou mais campos que traduzem o tipo de dados armazenados.

Modelo orientado a objecto: constitui de uma categoria de modelo físico, visto que utiliza o
paradigma de orientação a objectos interagentes, cada qual responsável pelo gerenciamento
do seu estado interno.

Para o presente projecto científico, utilizou-se o modelo de banco de dados relacional para o
armazenamento de informações a respeito dos fundos de ADE visto que, possibilita melhor
facilidade de acesso e organização dos dados e, não só, auxilia os cadastros, as consultas e o
acesso ao banco de dados. Outra razão de escola, é pelo facto de este modelo possuir a maior
facilidade de manipulação de dados dentro das tabelas desde a inserção, recuperação,
alteração e eliminação de dados.
29

CAPITULO III: ANÁLISE E INTREPERTAÇÃO DE DADOS

3.1. Apresentação dos dados


No presente capítulo de apresentação, analise e interpretação dos dados, foram apresentadas
as opiniões obtidos no campo, as sensibilidades foram colhidas através de uma observação
directa intensiva e a entrevista esta foi padronizada ou estruturada que contou com um roteiro
e uma ficha de observação.

A recolha dos dados obedeceu a definição de uma amostra previamente estabelecida


anteriormente no presente trabalho, como sustentam LAKATOS e MARCONNI (2003),
“amostra é uma porção ou parcela, convenientemente seleccionada ou seja é o subconjunto
do universo”.

Através disso a pesquisa contou com 10 participantes de diferentes estratos, 1 Director dos
SDEJT, 1 Director da EPC Bate Muziva,4 Técnicos das Áreas das Finanças dos SDEJT, 1
Administrativo e 3 Representantes do Conselho de Escola acima citada. Sendo assim foi
produzido um formulário com cerca de 3 (três) questões e três alíneas a cada sem deixar de
traz que o autor podia fazer uma outra pergunta mesmo que não esteja no formulário.

Como forma de ocultar e preservar identidades os dados recolhidos sujeitos a análise foram
codificados foram codificados em: Director dos SDEJT (DSDEJT), Director da EPC Bate
Muziva (DEPCBM), Técnicos das Áreas das Finanças dos SDEJT (TAFSDEJT),
Administrativo (Admn) e Representantes do Conselho de Escola (Rep CE’s).

3.2. Descrição da Área de Estudo

Nicoadala é um distrito da província da Zambézia, em Moçambique, com sede na povoação


de Nicoadala. O seu território é limitado, a norte com o distrito de Mocuba, a oeste com os
distritos de Morrumbala e Mopeia, a sul com o distrito de Inhassunge e o município de
Quelimane, a leste com o Oceano Índico e a nordeste com o distrito de Namacurra.

Com uma superfície de 3.525 km2 e uma população recenseada de 248.020 habitantes o
distrito despende de uma densidade populacional de 73hab/km2.

3.3. Interpretação de dados Para Avaliar a Probabilidade da Concepção do Sistema


30

1. Existe nesta instituição um Sistema de Gestão de fundos de ADE?


Quanto a esta questão os nossos entrevistados não foram uniformes nas suas respostas, sendo
esta uma pergunta comum, alguns disseram sim porque existe um sistema manual e outros
não, o que levou o autor a colocar em tabela para melhor mostras as divergências das
respostas, como podemos observar na tabela abaixo.

Tabela 2. Ilustras o nível de respostas dos nossos entrevistados

Grupo Alvo Nível de Número de entrevistados Percentagem


resposta
DSDEJT, DEPCBM, 6
TAFSDEJT, Admn SIM
TAFSDEJT, Rep CE’s 4
NÃO
TOTAL 10 100%

Fonte: Autor, 2020

2. Será que o sistema adaptado se adequa com a nova realidade da instituição?


Quanto a esta questão os nossos entrevistados foram todos uniformes nas suas respostas e
disseram “Não” porque segundo eles o sistema não é adequado com a realidade da instituição
nos dias actuais.

Fonte: Autor, 2020

Sendo abri nos espaços com maior motivação para execução do sistema para apoiar os SDEJT
na sua monitoria de fundos do ADE.
31

3. Quais são os principais intervenientes no processo de registo de informações relativas


ao ADE?

Fonte: Autor, 2020


Detalhadamente o gráfico mostra-nos que o nível de respostas não foi igual, no entanto num
total de 100%, 39% do nossos entrevistados responderam que a Direcção da escola era o
principal interveniente. Já 36% aumentaram os intervenientes dizendo que a Direcção da
Escola, SDEJT e assim como os Conselhos de Escolas (CE’s). teminou com um total de 25%
dos nossos entrevistados que concluem que o principal interveniente é a ZIP.

Em função das respostas a Direcção da escola ou Director da Escola tem um papel


importantíssimo como gestor da escola. Neste contexto, e tendo presente o princípio da
segregação de funções, o Director da Escola tem a responsabilidade de fiscalizar a aplicação
dos fundos alocados conforme as regras estabelecidas no Manual de Procedimentos do ADE
(2015:4). Exceptuam-se os casos das escolas onde esta regra seja impraticável.

Para o alcance dos objectivos pelos quais foi criado o programa, é importante que os gestores
aos vários níveis (MINED, DPECs, SDEJTs, ZIPs e Escolas) assim como outros
intervenientes no processo educativo sejam vigilantes e garantam a transparência na execução
deste fundo. Atenção especial deve ser dada ao envolvimento do Conselho da Escola no
processo de aplicação dos fundos e de prestação de contas.

a) E, como é feita a sua monitoria?

Grupo Alvo Nível de resposta Número de Percentagem


entrevistados
32

DSDEJT, DEPCBM,
TAFSDEJT, Admn, Supervisão 10 100%
TAFSDEJT, Rep CE’s técnica dos SDEJT

TOTAL 10

Fonte: Autor, 2020


Através dos dados da tabela acima é possível observar que todos disseram que a monitoria é
feita com base em uma monitória dos SDEJT, mas segundo a pergunta era aberta para dar
parecer. Assim sendo alguns não conseguiam justificar mas insistiam dizendo que era uma
supervisão e quanto aos que conseguiram se justificar citaram as seguintes palavras:
Nas suas visitas de supervisão, o Coordenador da ZIP e o SDEJT devem
monitorar e fiscalizar a aplicação dos fundos do ADE em termos do
cumprimento com os procedimentos estabelecidos no Manual de
Procedimentos do ADE 2015 (DSDEJT, 2020, cp).

b) Como classifica o actual Sistema Informático de Gestão de Fundos de Apoio


Directo as Escolas?
Todos foram unânimes em salientar que o sistema actual de gestão é mau abrindo espaço para
melhorias ou concepção de novos sistemas informatizados, pós o que se pode verificar tudo é
gerido de forma manual sendo este um sistema muito lento e burocrático.

c) Tem alguma informação a respeito dos Sistemas de Gestão?

Grupo Alvo Nível de resposta Número de Percentagem


entrevistados
DSDEJT, DEPCBM,
TAFSDEJT, Admn, Não tem 10 100%
TAFSDEJT, Rep CE’s

TOTAL 10

Fonte: autor 2020


Para esta questão os nossos entrevistados foram unânimes em responder que não tem nada a
dizer a respeito do sistema de gestão, mas notamos que encontram-se muito insatisfeito com o
sistema em curso por ser analógico mas sim havendo necessidade de melhoramento para algo
mais informatizado e ou digital.
33

CONCEPÇÃO DO SISTEMA

4. Objectivo do Sistema

O Sistema tem por objectivo servir de suporte no processo de gestão e do fundo de ADE de
SDEJT.

4.1. Público-alvo do Sistema

O sistema pretende focalizar nos funcionários da SDEJT nomeadamente Finanças, Direcção


da Escola e Coordenador de ZIP, Administrador que terão acesso ao sistema, onde podem
fazer gestão de fundo de ADE e emitir um certo relatório.

4.2. Usuários do sistema

O sistema possui quatro níveis de usuário: Administrador, Direcção da Escola e Coordenador


de ZIP, Coordenador de ZIP. Em seguida vai ser descrito a função de cada um dos usuários do
sistema.
Usuário Administrador: O administrador é uma pessoa que será responsável pela gestão total
do sistema.
Usuário Coordenador da ZIP: O funcionário, como bem o nome diz é o funcionário que tem
acesso a parte de encaminhar dados de cada respectiva escola que faça parte da sua ZIP no
sistema.
Usuário Director da Escola: é o respectivo Director de cada Escola.
Tabela 5: Ilustra os níveis de utilização

Usuário Perfil Acesso


A: Faz Login Administrador Completo
B: Faz Login Director da Escola Parcial
C: A: Faz Login Coordenador da ZIP Parcial

4.3. Análise de requisitos

Para a concepção de um sistema é necessário fazer o levantamento dos requisitos que serão
necessários para o mesmo. Ao falarmos de requisito danos a condição necessária para
obtenção de um certo objectivo, ou para preenchimento de certo fim.

Os requisitos podem ser classificados de várias formas a finalidade desta classificação é


melhor compreender a relação entre objectos, tarefas e as próprias funções do sistema. Uma
forma bastante aceitável entre analista é que a classificação seja entre requisitos funcionais e
não-funcionais.
34

4.3.1. Requisitos funcionais (RF)

Os requisitos funcionais têm a finalidade de agregar valor ao usuário ou facilitar o trabalho


que ele desenvolve.

[RF01] Efectuar Login – Para que o usuário tenha acesso ao sistema é pré-condição efectuar
login, devendo informar as credenciais individuais (nome de usuário e a senha), é importante
que o usuário tenha acesso autorizado.

[RF02] Cadastrar Usuário – Permite que administrador adicione novos usuários no sistema e
somente o administrador tem esse privilégio.

[RF03] Cadastrar, Buscar, Alterar e Apagar – Estas são funções globais acessíveis a qualquer
tipo de usuário, mas disponibiliza-se mediante o privilégio de cada usuário.

[RF03] Gerar Relatórios – Limita-se a disponibilizar relatório das actividades internas do


sistema e dos dados alimentados ao sistema.

4.3.2. Requisitos não funcionais (RNF)

Requisitos não-funcionais são aqueles relacionados ao ambiente onde o sistema está inserido.

[RNF01] Disponibilidade do Sistema – O sistema estará disponível para acesso a qualquer


instante.

[RNF02] Optimização e Desempenho – despõe de óptimo desempenho e optimização a


tempo real permitindo que até os dispositivos capazes de aceder a Internet com baixo
desempenho possam acede-la naturalmente.

[RNF03] Interface Responsivo e funcional – Interface auto ajustável às diversas resoluções


de tela, desde os desktops até os smartphones. A Interface dispõe de funcionalidades
adicionais com vista a tornar mais acessível e usual.

[RNF04] Tipo de Sistema e Suporte – O sistema é do tipo web (Web Aplication) e tem
suporte a diversos navegadores, pois algumas das livrarias nela incorporadas são responsável
em manter a uniformidade do sistema em diferentes dispositivos.

[RNF05] Alerta do sistema – O sistema apresenta uma caixa diálogo com a discrição da
alerta e a cor do diálogo varia mediante o tipo de alerta, um alerta de falha ou de erro
35

apresenta uma caixa de diálogo na cor vermelha e verde em caso em que a operação for
bem-sucedida.

[RF06] Alocação de fundos – Função usada somente quando se pretende fornecer fundos a
uma ZIP.

4.4. Diagrama de Caso de Uso do sistema

Segundo CUNHA et al. (2011:41), caso de uso é uma descrição detalhada de um


conjunto de interacções entre um usuário e o sistema.

Diagrama de Caso de Uso representa a funcionalidade de cada objecto, determinando passo a


passo cada evento; o objectivo é identificar todos os recursos a que os “clientes” esperam que
o sistema ofereça suporte, porém, não revela detalhes sobre a implementação deste recurso; o
diagrama representa uma visão externa do sistema e serve de base para os outros diagramas.

Imagem 1: Diagrama de caso de uso


36

Fonte: (Autor:2020)

4.5. Diagrama de Classe

O diagrama de classes apresenta a estrutura do sistema de forma estática e detalhada, onde


mostra as classes e seus relacionamentos. Em seguida esta demontrado o diagrama de classe
d sistema

Imagem 2: Diagrama de classe


37

Fonte: (Autor:2020)

4.6. Diagrama de sequência


Diagrama de sequência é um diagrama que mostra graficamente a utilização do
sistema, representando o comportamento de caso de uso.

Imagem 3: Diagrama de sequência do administrador

Fonte: (Autor:2019)
38

4.7. Diagrama de Actividades

O diagrama de actividade é responsável por detalhar os passos de uma determinada


actividade. Uma actividade por der um método, um algoritmo ou até mesmo uma certa
funcionalidade do sistema. Estas actividades são controladas por fluxos de controle, onde se
tem nós e acções para determinar qual actividade var se relacionar e qual caminho essa
actividade vai percorrer até chegar ao seu final.

Imagem 3: Diagra Actividades


Fonte: (Autor:2020)

4.8. Ferramentas utilizadas na Concepção do Sistema

4.8.1. WAMP
WAMP (Windows, Apache, MySQL, PHP) “é um conjunto de programas que cria um
ambiente de desenvolvimento para web, e permite criar aplicações para web sob um sistema
operacional Windows com um servidor Apache, servidor web livre compatível com protocolo
HTTP (Hypertext Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Hipertexto), através
desse protocolo é possível se ter uma comunicação de redes por sistemas de informação de
hipermídia, linguagem de programação PHP e banco de dados MySQL. Por outro lado, possui
uma ferramenta PhpMyAdmin que permite gerenciar facilmente os bancos de dados de forma
gráfica” (CENTENARO, 2014).
39

4.8.2. Banco de Dados MySQL


Um Banco de Dados é um local em que é possível armazenar informações na forma de dados,
para se efectuar posteriormente, uma consulta, se necessário. E, para que seja possível o
armazenamento de tais informações, usar-se-á o MySQL que é “o banco de dados de código
aberto mais popular do mundo, que possibilita a entrega económica de aplicações de banco de
dados confiáveis, de alto desempenho e escaláveis, com base na Web e incorporadas
(ORACLE, 2014. citado por CENTENARO, 2014).”

E, (DATE, 2004) acrescenta dizendo que “um Banco de Dados é uma colecção de dados
relacionados entre si, organizada e armazenada de forma a possibilitar fácil manipulação e
controle. E, um dado é um campo armazenado, matéria-prima para a informação. Já a
informação, são dados compilados e processados de acordo com a solicitação de consultas e
análises. Portanto, um banco de dados representa, de um modo geral, um aspecto do mundo
real e projeta-se, com vista a construir e preencher com dados para um propósito bem
específico.

Para o nosso projecto, optamos por MySQL, por ser uma ferramenta gratuita, possui
compatibilidade com as linguagens web, possui também, facilidade de uso e satisfaz na
integra as necessidades exigidas num SGBD.

4.8.3. Notpad++
O Notepad++ é um editor de texto livre e editor de códigos fonte, suportando várias
linguagens de programação (CENTENARO, 2014). Portanto, esse editor possui
funcionalidades especiais como auto-completar, sistema de busca e substituição, gravação e
execução de macros, navegação por abas e muito mais, com a vista a criação de arquivos em
HTML.

4.8.4. UML
A UML (Unified Modeling Language) “é uma linguagem para especificação, documentação,
visualização e desenvolvimento de sistemas orientados a objetos. Sintetiza os principais
métodos existentes, sendo considerada uma das linguagens mais expressivas para modelagem
de sistemas orientados a objetos. Por meio de seus diagramas é possível representar sistemas
de softwares sob diversas perspectivas de visualização” (VERGAS, 2019). Portanto, usa-se a
modelagem para melhor compreender o sistema que estamos desenvolvendo, ou seja, a
modelagem traz uma simplificação da realidade.
40

4.8.5. Linguagens

4.8.5.1. PHP
PHP (Hypertext Preprocessor) é uma linguagem de programação para web, de script open-
source, trabalha mesclado ao HTML (Hypertext Markup Language) e é executado no lado
servidor, e, possibilita que o site seja dinâmico, e garante mais segurança nas informações, já
que o código PHP é todo processado no lado servidor e o lado cliente fica responsável apenas
de apresentar os dados a tela do usuário (CENTENARO, 2014).

4.8.5.2. HTML
O Hypertext Markup Language (HTML) é uma linguagem de marcação. Essa linguagem, tem
a função de enviar para o navegador informações (tags) que definem de que maneira os
textos, as imagens e os outros itens deverão aparecer na tela (BRITO, 2011). Ou seja, a
linguagem HTML permite criar páginas na Internet. Neste caso, de entre várias
funcionalidades que o HTML possui, podemos destacar o seguinte: criação de textos nas
páginas, efectuar a formatação, criação de listas, criação de tabelas, criação de formulários,
trabalho com imagens.

4.8.5.3. CSS
A linguagem CSS permite que possamos definir a maneira pelo qual uma dada informação é
exibida. Portanto, segundo (BRITO, 2011), o Cascading Style Sheets (CSS) é uma linguagem
de estilo desenvolvida para controlar cores, margens, fontes, imagens de fundo, entre outros.

4.8.5.4. JavaScript
O JavaScript é uma linguagem de Scripting. Portanto, a linguagem de scripting é definida
como uma linguagem de programação que permite ao programador controlar uma ou mais
aplicações de terceiros. Neste caso, o JavaScript permite controlar comportamentos dos
navegadores através de trechos que são enviados na página HTML (BRITO, 2011). E,
(SILVEIRA, 2014) vai mais além afirmando que, com Javascript pode-se criar efeitos
especiais nas páginas e definir interatividades com o usuário.

Contudo, essa linguagem é responsável por praticamente qualquer tipo de dinamismo que se
queira em uma dada página Web.
41

4.9. Análise da implementação do SIGFADE

É dificil entender o funcionamento de um sistema de gestão da informação. Para quem


compreende o funcionamento de um computador por exemplo, a compreensão dos sistemas
de informação de gestão dos fundos não é uma tarefa das mais difíceis. Ele ajuda a receber
dados e processá-los em informações úteis. A informação processada é disponibilizada para
os tomadores de decisão em estabelecimentos adequados como os técnicos da repartição das
finanças dos SDEJT - Nicoadala.

Para explicar os sistemas de Gestão da Informação de uma forma mais clara o exemplo a
seguir será útil. Sistemas de gestão da informação é a configuração projectada para fazer um
uso adequado da produção e alimentar os elementos necessários para computadores e outros
dispositivos electrónicos ou mecânicos. Estão incluídos no ramo de gerenciamento de
tecnologia da informação, tanto quanto os académicos estão preocupados.

4.10. Facilita a tomada de decisão


Os sistemas de gestão do fundo são uma importante ferramenta que ajudara a empresa a tomar
decisões rapidamente e de forma eficaz. Ele agrega valor e significado para a existência de
computadores e outros dispositivos de processamento de informação. Este dispositivo pode
processar a informação e as mesmas não teriam utilidade a não ser que sejam apresentadas de
modo claro para ajudar a pessoa responsável no processo de tomada de decisão. Os resultados
também ajudar os gestores a desenhar figuras comparativas com base nas apresentações feitas
em período específicos e, portanto, ajudar na execução e revisão de sugestões de uma boa
governação.

4.11. Auxilia no "Plano de Ação"


O SiGFADE ajuda a identificar e distinguir os erros nas políticas e procedimentos. Por
exemplo, uma escola pode não ter um sistema manual uniforme para fazer levantamento de
necessidades e executar as compras e isso pode levar a desvio de recursos e alocação
inadequada. Quando colocado em prática o auxílio do SIGFADE, o mesmo irã ajudá-los a
decidir sobre um sistema uniforme para a compra através do qual possam ser colocados sob o
controle de um departamento específico, como o departamento de recursos humanos ou do
departamento de finanças. As autoridades deste departamento poderão formular as diretrizes a
serem seguidas na elaboração e envio de compras e monitorá-los também. Isso vai ajudar as
escolas a estabelecer um comité coeso para a realização de determinada função ou funções.
42

Seu funcionamento e objectivo não pode ser alcançado sem um sistema adequado no lugar,
como o SIGFADE.

Dificuldades
Durante a execução e experimentação do sistema não foram encontradas dificuldades
extremas sendo que muitos técnicos já tinham ou tem habilidades no uso te TICs, mas alguns
docentes da escola Bate Musiva lamentaram a acerca de atraso no levantamento e despacho e
reembolso do valor para compras sendo que alguns percorrem grandes distancias para virem
submeter os documento de levantamento de necessidades e isso deixou-nos a entender que o
sistema vai ajudar bastante na redução de exforco de muitos docentes e ou gestores que estão
envolvidos n processo de ADE.

Melhorias Após a Implementação do Sistema Para Instituição

 Desmaterialização de processos - registo, digitalização, circulação e armazenamento


de documentos em formato electrónico;

 Automação da tramitação da informação - agilização dos processos e procedimentos, o


que se traduz num controlo significativo e em tempo real dos fluxos processuais,

 Controlo de acessos - restrição de acesso às funcionalidades e aos conteúdos do


sistema de gestão documental consoante as permissões dos utilizadores. Garantia de
segurança do sistema e dos respectivos conteúdos;

 Exportação de dados estatísticos Produção automática de indicadores de gestão


viabiliza a produção automática de relatórios de actividade, ou seja, a obtenção de
indicadores que permitirão uma análise de elevada consistência e precisão
relativamente à extracção de estatísticas.
43

CONCLUSÃO E SUGESTÕES

5. Considerações Finais
A presente monografia, teve como intuito de construir um programa de Gestão do fundo do
ADE, pós este mesmo sistema versa em receber diversas informações relacionadas com os
fundos de Apoio Directo as Escolas e realizar ser armazenamento para o controle e futuras
consultas. Pois, a pesquisa objectiva armazenar e organizar as informações para responder de
forma fácil e completa as necessidades da empresa no que diz respeito ao seu património.
Com o sistema o SDEJT poderá gerenciar todas as informações referentes aos fundos de
ADE, obtendo os dados de forma rápida e simples fornecido pelas ZIPs / Escola, diminuindo
consideravelmente a possibilidade de erros e auxiliando na tomada de decisões e um bom
monitoramento.

O programa de Apoio Directo às Escolas - ADE surgiu no âmbito da desconcentração dos


recursos, através de um fundo que é alocado às escolas, e é calculado. O ADE destina-se à
aquisição de: material didáctico, meios auxiliares de ensino, material de escritório, material de
higiene e limpeza, material desportivo, material para manutenção dos edifícios escolares,
material para a produção escolar.
O ADE também se destina à promoção de actividades de saúde escolar, prevenção do HIV, e
actividades de apoio às crianças órfãs e vulneráveis. Deste modo o Sistema apoiara bastante
no gestão do fundo ainda sabendo que é da estrema responsabilidade dos SDEJT: divulgar e
distribuir o material do programa ADE atempadamente, monitorar a chegada dos fundos às
44

escolas, apoiar a elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola, apoiar o funcionamento


dos Conselhos de Escola (CE), enviar às DPEC o processo de prestação de contas, garantir a
transparência do programa e tudo isso pode ser monitorado a partir dos SDEJT só indo para o
campo para verificar pequenas irregularidades.
Referencias Bibliografia

ARAÚJO, V.C. A Importância d a utilização de redes informacionais em sistemas de


inteligência.2002. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) - Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
BATISTA, E. de O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o
gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004.
CUNHA, Luís Egídio Costa e SERAFINI, José Inácio. Análise de Sistemas. Curso técnico de
informática. Brasil, 2011.

GIL, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206p.
_______________, Como Elaborar Projecto de Pesquisa, 4a Edição, São Paulo, 2002.
ISAÍAS, Pedro. Análise de Sistemas de Informação. Lisboa: Universidade Aberta, 2001
MARCONI & LAKATOS, Fundamentos de Metodologia Científica. 6a Edição, São Paulo,
Editora Atlas – SA. 2009.
Manual De Procedimentos, Programa Apoio Directo às Escolas 2015
PRODANOV, Cleiber e FREITAS, Ernani César de. Metodologia de trabalho Científico, 2ª ed.
Rio de Janeiro: 2013
Apêndice

Guião de Entrevista de Pesquisa

Local: Serviços Distritais de Juventude e Tecnologia de Nicoadala

Nome ___________________________________________________

1. Existe nesta instituição um Sistema de Gestão de fundos de ADE?

2. Será que o sistema adaptado se adequa com a nova realidade da instituição?

3. Quais são os principais intervenientes no processo de registo de informações relativas


ao ADE?

a) E, como é feita a sua monitoria?


b) Como classifica o actual Sistema Informático de Gestão de Fundos de Apoio
Directo as Escolas?
Imagem 4 : Tela inicial do sistema

Fonte: (Autor:2020)

Imagem 5: Tela de cadastro de Escola


Fonte: (Autor:2020)

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