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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


CURSO DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA

AIRES BERCHELDO CARLOS LANGA

APIS DE PAGAMENTO COMO FERRAMENTA PARA


AUTOMATIZAR A VENDA DE BILHETES EM
EMPRESAS DE TRANSPORTE INTERPROVINCIAL
DE PASSAGEIROS EM MOÇAMBIQUE

BEIRA
2021
AIRES BERCHELDO CARLOS LANGA

APIS DE PAGAMENTO COMO FERRAMENTA PARA


AUTOMATIZAR A VENDA DE BILHETES EM
EMPRESAS DE TRANSPORTE INTERPROVINCIAL
DE PASSAGEIROS EM MOÇAMBIQUE

BEIRA
2021

Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO..............................................................................................11

1.1 Introdução....................................................................................................................11

1.2 Problematização...........................................................................................................12

1.3 Questões Norteadoras..................................................................................................13

1.4 Justificativa..................................................................................................................13

1.5 Objectivos....................................................................................................................14

1.5.1 Geral.....................................................................................................................14

1.5.2 Específicos...........................................................................................................15

1.6 Delimitação do Tema...................................................................................................15

1.6.1 Espacial................................................................................................................15

1.6.2 Contextual............................................................................................................15

CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA.....................................................................16

2.1 API de Pagamento.......................................................................................................16

2.1.1 Como funciona uma api de pagamento................................................................17

2.1.2 Vantagens de uma api de pagamento...................................................................17

2.2 Transporte interprovincial.......................................................................................18

2.3 Importância do uso de apis de pagamento para venda de bilhetes de passagens....18

CAPITULO 3. METODOLOGIA..........................................................................................20

3.1 Classificação da Pesquisa............................................................................................20

3.1.2 Quanto ao método usado......................................................................................20

3.1.3 Quanto a abordagem............................................................................................21

3.1.4 Quanto a natureza.................................................................................................21

3.1.5 Quanto aos objectivos..........................................................................................21

3.1.6 Quanto aos procedimentos técnicos.....................................................................22

3.1.7 Instrumentos e Técnicas de colecta de dados.......................................................22

3.1.8 População e amostra da pesquisa.........................................................................23

3.1.9 Metodologia de desenvolvimento do sistema......................................................23


3.1.10 Tecnologias usadas.............................................................................................24

CAPÍTULO 4: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS......29

4.1 Cenário Actual.............................................................................................................29

4.2 Estrutura do Sistema....................................................................................................31

4.3 Requisitos Funcionais e Não Funcionais.....................................................................32

4.3.1 Requisitos funcionais...........................................................................................33

No quadro 1, são apresentados os requisitos funcionais do sistema web que foi


desenvolvido...................................................................................................................33

4.3.1 Requisitos não funcionais....................................................................................34

No quadro 2, são apresentados os requisitos não funcionais do sistema web que foi
desenvolvido...................................................................................................................34

4.4 Diagramas....................................................................................................................35

4.4.1 Diagrama de caso de uso......................................................................................35

4.4.6 Diagrama de classe...............................................................................................37

4.4.6 Diagrama de entidade e relacionamento..............................................................38

4.4.6 Diagrama de entidade e relacionamento..............................................................39

4.5 Descrição do Sistema...................................................................................................40

4.5.1 Proposta para a capacitação técnica.....................................................................45

4.6 Proposta Orçamental....................................................................................................45

CAPITULO 5: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.....................................................47

5.1 Conclusão.....................................................................................................................47

5.2 Recomendações............................................................................................................48

Referências Bibliografia.........................................................................................................49

Lista de Tabelas
Tabela 1: Transportadoras Entrevistadas................................................................................29
Tabela 2: Requisitos funcionais do sistema............................................................................33
Tabela 3:Requisitos não funcionais do sistema......................................................................34
Tabela 4: Proposta Orçamental...............................................................................................45
Tabela 5: Taxas de APIs de Pagamento.................................................................................46

Lista de Figuras

Figura 1: Estrutura do modelo MVC......................................................................................32


Figura 2: Hierarquia dos Requisitos.......................................................................................32
Figura 3: Representação gráfica do actor em um diagrama de caso de uso...........................35
Figura 4: Representação do relacionamento entre actor e caso de uso..................................35
Figura 5: Diagrama de caso de uso. Login.............................................................................36
Figura 6: Diagrama de caso de uso. Operações......................................................................36
Figura 7: Diagrama de caso de uso. Pedido............................................................................37
Figura 8: Diagrama de classe..................................................................................................38
Figura 9: Diagrama de entidade e relacionamento.................................................................40
Figura 10: Tela de login da administração.............................................................................40
Figura 11: Tela de dashboard da administração....................................................................41
Figura 12: Tela de cadastro de utilizadores............................................................................42
Figura 13: Tela de cadastro de subrotas.................................................................................42
Figura 14: Tela de agendar viagem........................................................................................43
Figura 15: Tela de compra de passagem................................................................................43
Figura 16: Tela de pedidos.....................................................................................................44
Figura 17: Tela de detalhes do pedido na administração........................................................44

Lista de abreviaturas
CSS Cascading Style Sheet

DER Diagrama de Entidade e Relacionamento

HTTP Hypertext Transfer Protocol

HTML Hyper Text Markup Language

JS JavasScritp

MVC Model View Controller

PHP Hypertext Preprocessor

PIN Personal Identification Number

RF Requisite Funcional

RNF Requisito Nao Funcional

UML Unified Modeling Language

XP Streaming Programming

Declaração de Honra
Declaro por minha honra que este trabalho é resultado da minha investigação,
esforço pessoal e das orientações do meu supervisor. O seu conteúdo é original e todas as
fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia
final. Declaro também que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição
para obtenção de qualquer grau académico.

Beira aos 02 de agosto de 2021


_______________________________________
(Aires Bercheldo Carlos Langa)

Dedicatória
Dedico esta pesquisa em especial a minha mãe Graça Chavango, aos meus irmãos, a minha
tia, tio, prima e a minha senhora Lúcia Mondlane. Dedico a todos eles pelo facto de terem
apoiando-me, encorajado e me inspirado. Que Deus lhes abençoe.

Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus todo-poderoso pelo dom da vida e pela Graça
alcançada. Em seguida, a minha querida mãe Graça Chavango por me ter dado essa
oportunidade de me formar, fornecendo-me recursos valiosos que auxiliaram-me nesta longa
caminhada.
O meu agradecimento vai também aos meus irmãos pelo apoio e dedicação que se
mostraram ter para que essa data chegasse.
Endereço também os meus agradecimentos a minha incrível tia Nazordina Tomás, ao
meu tio Joel e a minha prima Neide por me ter acolhido no início desta batalha e por me
terem dado forças e esperanças em todo percurso.
Mais agradecimentos são endereçados a minha senhora Lúcia Mondlane que
certamente foi uma das melhores pessoas que mais ajudou nesse todo percurso.
Ao meu supervisor Msc. Cláudio Nhancale pela disponibilidade, paciência,
dedicação, atenção e orientação na elaboração desta monografia.
A todos os docentes que souberam cumprir com seu papel de leccionar e passarem-
me um leque de conhecimentos sobre a área e também sobre a vida.
Por fim, a todos meus amigos que de certeza serei sempre grato pela colaboração,
apoio e outros vários aspectos.

Resumo
Langa, Aires Bercheldo Carlos. (2021). APIs de pagamento como ferramenta para
automatizar a venda de bilhetes nas empresas de transporte interprovincial de passageiros
em Moçambique, Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT, Beira, Moçambique

O presente trabalho aborda sobre APIs de pagamento com o objectivo de apresentar


uma proposta de integração de uma ferramenta para automatizar a venda de bilhetes nas
empresas de transporte interprovincial de passageiros em Moçambique. Trata-se de uma
pesquisa com base em uma metodologia bibliográfica e estudo de caso, de carácter
descritivo, natureza aplicada, abordagem qualitativa cujo método usado foi indutivo e teve
como universo todas empresas de transporte interprovincial a nível nacional e a sua amostra
foi constituída basicamente por uma parte das entidades de transporte interprovincial
localizadas na cidade da Beira nomeadamente a Entre Rios, Nhancale, Nagí Investments e a
Space Linners. Para a colecta de dados foi aplicada uma metodologia de observação directa
e realizada um roteiro de entrevista semiestruturada com base em um guião fornecido pela
faculdade. Na análise, foram comparadas todas respostas dos funcionários entrevistados
onde constatou-se a existência de muitas funcionalidades comuns como os mecanismos de
cancelamento de passagem, controlo de passageiros, os meios de pagamento usados, o jeito
como é feita a verificação da autenticidade das passagens e a confirmação dos pagamentos.
Nesse sentido, foi desenvolvido uma aplicação que possa se adequar a nível das empresas de
modo a oferecer recursos que os mesmos oferecem, mas de forma automatizada e facilitada.
Como proposta, as empresas devem investir na capacitação técnica dos funcionários de
modo que eles tenham um nível de entendimento da solução muito alto para execução das
actividades.

Palavras-Chave: APIs de pagamento. Ferramenta de venda. Bilhete de passagem.


Transporte de passageiros.

Abstract
This paper addresses payment APIs with the aim of presenting a proposal for the
integration of a tool to automate ticket sales in interprovincial passenger transport companies
in Mozambique. This is a research based on a bibliographic methodology and case study,
descriptive in nature, applied, qualitative approach whose method used was inductive and
had as a universe all interprovincial transport companies at national level and its sample
consisted basically of a part of the interprovincial transport entities located in the city of
Beira namely Entre Rios, Nhancale, Nagí Investments and Space Linners. For data
collection, a direct observation methodology was applied and a semi-structured interview
script was carried out based on a guide provided by the faculty. In the analysis, all responses
of the employees interviewed were compared, where it was noticed the existence of many
common features such as ticket cancellation mechanisms, passenger control, the means of
payment used, the way in which the authenticity of tickets is verified. and confirmation of
payments. In this sense, an application was developed that can be adapted to companies in
order to offer resources that they offer, but in an automated and easy way. As a proposal,
companies should invest in the technical training of employees so that they have a very high
level of understanding of the solution to carry out the activities.
Keywords: APIs of Payment. Sales tool. Ticketing. Passenger transportation.
11

CAPITULO I: INTRODUÇÃO

1.1 Introdução

A forma de pagamento online usando APIs de pagamento, é uma modalidade de


serviço muito frequente nos dias de hoje para a criação de softwares que possibilitam o
pagamento de produtos por meio de um dispositivo conectado a internet.
APIs são um conjunto de funções e procedimentos que permitem a criação de um
aplicativo que acessam dados e recursos de outros aplicativos, serviços ou sistemas
operacionais segundo Sjegel & Dorairajan (2020). Desta forma, torna-se simples o
desenvolvimento de aplicações, gerando economia de tempo e dinheiro, pois as APIs
oferecem flexibilidade necessária para simplificar o design, a administração e o uso, além de
oferecer oportunidades de inovações.
Butcher (2019) refere que as APIs são usadas por 77% das empresas pesquisadas em
estudo denominado ‘O estudo das APIs’ que foi realizado pela PWE em parceria com a
Sensedia onde durante a pesquisa ouviu-se 150 pessoas de 130 médias empresas no Brasil
em 2018. O estudo mostra também que 76% das empresas tem a intenção de aumentar os
investimentos em APIs e, 95% disseram que a quantidade de APIs em produção aumentou e
54% estão com varias APIs em produção, criando um roadmap consistente.
Conforme o site zoop (2020) as APIs de pagamentos são criadas para eliminar as
barreiras entre o mundo físico e o mundo virtual no que se refere a compra, reduzindo as
experiencias frustrantes.
Os processos financeiros de pagamento e recebimento, são automatizados com a
implantação de uma API e passam a actuar de forma automática na interacção entre o
sistema de venda de bilhetes de passagens, o intermediador de pagamentos e os clientes.
A forma de pagamento em empresas de transporte usando APIs integrados em um
sistema web, é de grande importância, pois, para a Transportal (2018), “uma das melhores
vantagens na compra de bilhete online, é a facilidade de realizar a compra sem necessidade
de deslocar-se até ao estabelecimento. Além disso, pode-se adquirir o bilhete em poucos
minutos directo de casa ou local de trabalho, sem perder dinheiro em transporte, tempo com
o trânsito e deslocamento”.
Este trabalho, visa enfatizar acerca das APIs de pagamento como ferramenta para
automatizar a venda de bilhetes em empresas de transporte interprovincial de passageiros em
Moçambique, além de expor os principais problemas verificados e analisados na utilização
dos pagamentos tradicionais para a aquisição de bilhetes de passagem e apresentar soluções
12

como maneira de optimizar seus serviços, ajudando assim a combater o desperdício de


recursos, tanto para empresas de transporte e quanto para os seus clientes.
Esta pesquisa é composta por 5 capítulos, onde o capítulo 1 contém aspectos iniciais,
abordando o tema de estudo e a formulação da problemática, ou seja, um contexto da
realidade do assunto. Inclui-se ainda, a justificativa da pesquisa que visa descrever e
argumentar sobre as razões e motivações da escolha do tema em questão, os objectivos, os
quais mostram a finalidade do trabalho, divididos em geral e específicos e por fim a
delimitação do tema que visa impor limites na pesquisa.
O capítulo 2 consiste na revisão da literatura, o qual apresenta o levantamento
literário dos trabalhos semelhantes anteriormente pesquisados, os aspectos abordados,
lacunas existentes na literatura e as fontes disponíveis para a pesquisa.
O capítulo 3 apresenta os procedimentos metodológicos para o direccionamento
da pesquisa, abordando a natureza da mesma, o universo, os instrumentos e o
tratamento de dados utilizados.
O capítulo 4 evidencia os resultados alcançados, fundamentados nas informações e
directrizes dos capítulos anteriores, respondendo aos objectivos, delineados pelos
procedimentos metodológicos.
Por fim, o capítulo 5 demonstra as considerações finais, ou seja, os aspectos
relevantes em conformidade com o tema abordado, recomendações para as empresas além
de sugestões para trabalhos futuros, juntamente com os elementos pós-textuais: referências e
apêndices.

1.2 Problematização

Empresas de transporte interprovincial de passageiros, são entidades que oferecem


serviços de transporte para pessoas que queiram de uma certa forma viajar para um
determinado local em Moçambique.
Actualmente, a maioria dessas empresas fornecem serviços de pagamento
tradicionais/manuais dos quais, os clientes devem dirigir-se aos estabelecimentos de venda
de modo a efectuar o pagamento para aquisição de um bilhete. Esta forma de pagamento tem
criado várias dificuldades e problemas aos clientes no momento de efectua-lo, visto que
alguns vivem em lugares muito distante dos locais de venda e são obrigados a gastar muito
tempo de caminhada ou de viagem e dinheiro simplesmente para efectuar uma compra ou
uma consulta.
13

Alguns dos clientes que não queiram dirigir-se aos pontos de venda por causa da
distância, falta de tempo e dinheiro ou mesmo por um outro motivo diferente dos citados que
os possa levar a essa decisão, acabam optando em pagar a passagem no momento da viagem
ou na paragem, o que pode resultar em um outro problema, os carros podem estar lotados e
consequentemente, resultando na perca da viagem. Outros desses clientes, optam em fazer
transferências de valores o que pode de uma certa forma resultar em roubo ou envio do valor
para o número errado.
Um outro problema verificado no uso dessa metodologia de pagamento, é a
dificuldade de se viajar quando o bilhete é perdido. Após o pagamento, o bilhete é entregue
ao passageiro, e caso esse o perca, torna-se bastante complicado recupera-lo ou impossível
podendo não viajar. E em algumas transportadoras, o mesmo é obrigado a comprar
novamente.
Partindo do conjunto de problemáticas anteriormente observadas no que concerne
aos mecanismos de pagamento actualmente usados em diversas empresas de transporte
interprovincial em Moçambique, surge a seguinte questão:
 Como melhorar os mecanismos de pagamento usados nas empresas de transporte
interprovincial de passageiros de modo a agilizar a compra dos bilhetes de
passagem?

1.3 Questões Norteadoras

a) Quais são os processos de pagamento usados pelas empresas de transporte


interprovincial;
b) Qual metodologia aplicar no desenvolvimento da ferramenta de venda de
bilhetes;
c) Quais as melhores tecnologias a usar de modo a facilitar o desenvolvimento do
sistema;
d) Como integrar APIs de pagamento ao sistema desenvolvido.

1.4 Justificativa

A escolha do tema, deu-se pelo facto de um grupo de estudantes que encontravam-se


em uma paragem de carros de modo a comprar um bilhete de passagem para realizar uma
viagem à Beira e em outros locais. Nesse dia, os carros que passavam pela paragem
encontravam-se lotados e os espaços restantes eram destinados as pessoas que possuíam um
14

bilhete, desta forma, os estudantes que lá se encontravam incluindo as outras pessoas que
pretendiam viajar tiveram as suas viagens canceladas sendo obrigadas a regressar às suas
casas gastando dinheiro de passagem, tempo e perca de actividades que pretendiam realizar
no local de destino.
O outro motivo que levou a escolha do tema, é a forma como os pagamentos de
passagens são efectuados, pois certos processos acabam criando um desconforto nos
clientes, por isso, alguns métodos aplicados não são eficientes e acredita-se que podem ser
melhorados usando ferramentas que possibilitam o pagamento de passagens de forma
automatizada.
Deveu-se também à necessidade de transformar as redes de transporte interprovincial
por autocarro em sistemas dinâmicos e em sintonia com os conceitos de gerenciamento da
demanda por viagens, com mais cobertura espacial e flexibilidade de atendimento aos
desejos de viagens dos usuários, o que pode ser feito com apoio da tecnologia através do uso
de APIs de pagamento. Nesse sentido, as conexões entre os serviços e a transferência do
passageiro entre as rotas podem ser realizadas sem a necessidade deslocar-se ao local de
venda de passagem.
Partindo desse ponto inicia-se a busca pelas melhores práticas existentes no
mercado, buscando observar onde estão as novas e possíveis oportunidades e quais
melhorias que podem ser trazidas para o sistema de transporte, visando sempre propor e
disponibilizar a melhor prestação de serviços para a população e um melhor controlo para os
gestores.
Um sector que se actualiza constantemente, traz sempre mais benefícios, como é o
caso do sector de transporte, novos sistemas trazem sempre mais inovação, modernidade e
principalmente mais segurança onde as novas práticas inibem o uso indevido dos benefícios
por parte da população que tenta se aproveitar de tais. Percebendo o avanço tecnológico e a
importância da necessidade de adaptação por partes das empresas prestadoras dos serviços,
decidiu-se este tema como objecto de estudo.

1.5 Objectivos

1.5.1 Geral

 Apresentar uma proposta de integração de API’s de pagamento para automatizar a


venda de bilhetes para empresas de transporte de passageiros em Moçambique.
15

1.5.2 Específicos

 Descrever o processo de pagamento actualmente usado pelas empresas de transporte.


 Aplicar uma metodologia para o desenvolvimento de um sistema de venda de
bilhetes para empresas de transporte de passageiros em Moçambique.
 Desenvolver o sistema de venda de bilhetes e apresentar as tecnologias usadas para a
sua criação.
 Integrar API’s de pagamentos no sistema desenvolvido.

1.6 Delimitação do Tema

1.6.1 Espacial

Devido a abrangência do assunto, delimitou-se o escopo desta investigação. Assim


sendo, foi feita uma abordagem acerca das APIs de pagamento como ferramenta para
automatizar a venda de bilhetes para empresas de transporte interprovincial de passageiros
em Moçambique na província de Sofala concretamente na cidade da Beira.

1.6.2 Contextual

Com a evolução das tecnologias e a verificação do crescente número de empresas


que apostam em uso de APIs para melhorar o desempenho funcional das mesmas, este
trabalho visa desenvolver uma ferramenta de venda de bilhetes de passagens com a
integração de APIs de pagamento em um momento em que as vendas são feitas
manualmente de modo a permitir que operações de compra sejam automatizadas e realizadas
em qualquer canto do país em um dispositivo conectado a internet, resolvendo diversos
problemas enfrentados nos meios de pagamento actualmente usados.
16

CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA

No presente capitulo, apresentou-se a fundamentação teórica com base em conteúdos


relacionados ao tema colhidos em livros, artigos, dissertações ou trabalhos académicos que
possam no entanto, enfatizar ou embasar a presente pesquisa. Entende-se a revisão da
literatura de acordo com Martins (2020) como o processo de uma pesquisa, analise e
descrição, onde a investigação sobre o tema tem como alvo não só os livros, mas também
artigos de periódicos, artigos de jornais, relatórios governamentais, teses, dissertações entre
outros materiais.

2.1 API de Pagamento

As transacções financeiras são cada vez mais dinâmicas e volumosas. Como a


circulação monetária cresce, também aumenta a necessidade de que as plataformas de
pagamento tornem-se mais seguras, robustas e integras. Nesse contexto, as APIs de
pagamento surgem como interfaces para agilizar e certificar os pagamentos.
Antes de se avançar com a contextualização do API de pagamento, deve-se
inicialmente compreender-se o significado de uma API e como ela funciona.
A sigla API corresponde as palavras em inglês “Application Programming Interface”
que no português é “Interface de Programação de aplicativos”, que na prática para Dantas
(2021) refere-se um tradutor, que se comunica com duas entidades online, permitindo que
duas interfaces possam se comunicar, traduzindo as diferenças entre os tipos de linguagens.
É ilustrada como um documento de integração para que facilite o envio de informações de
um sistema para outro.
Refere-se no entanto a um conjunto de rotinas, instruções e padrões de programação
estabelecidos por um software. Esses procedimentos formam uma interface de acesso a um
aplicativo ou plataforma online, ou seja, disponibilizam suas funcionalidades à aplicativos
de terceiros.
Para que as empresas consigam efectuar transacções de pagamentos em suas
aplicações comerciais, é necessário que tenham um meio de efectua-las de forma virtual de
modo a agilizar o processo de venda e compra, tornando esse processo seguro e confiável
tanto para o cliente e quanto para a empresa. Para que isso aconteça, é necessário o uso de
uma API de pagamento que é compreendido segundo Adde (2021) como uma tecnologia
que facilita a comunicação entre uma loja virtual e um gateway de pagamento, isto é, uma
17

ferramenta que possibilita a transmissão de dados entre os clientes, comerciantes e os bancos


durante as transacções financeiras de um e-commerce.

2.1.1 Como funciona uma api de pagamento

O principal objectivo de uma API de pagamento é garantir segurança e rapidez na


execução de pagamentos. O Gateway de pagamentos de cartão de crédito funciona da
seguinte forma: o comprador insere os dados de cartão de crédito na interface de pagamento
vinculada ao marketplace. Os dados são criptográficos e encaminhados ao gateway. Depois
disso as informações são enviadas à bandeira e ao banco, que confirmam a transacção. Essa
é uma ferramenta extremamente útil para empresas que processam pagamentos no e-
commerce, sem ela possivelmente tais transacções não seriam possíveis (Zago, 2020).
Além do pagamento por cartão de crédito, em Moçambique existe uma API
desenvolvida pela operadora vodacom que permite efectuar pagamento ou transferência de
valores monetários usando um celular que possui um cartão SIM da operadora e com uma
conta mpesa activada. Pagar online pelo M-pesa, significa que aplicações, websites ou
qualquer outro serviço que esteja ligado a internet pode fazer um pedido de pagamento a um
número da vodacom com M-pesa pela internet utilizando o protocolo HTTP, e quando este
pedido é efetuado, o cliente recebe um “Pop-up” USSD com os detalhes sobre a transacção e
o campo para autorizar a transacção inserindo o seu PIN do M-pesa. Uma vez autorizado o
pedido, a vodacom envia uma resposta para a aplicação/website ou serviço que iniciou o
pedido com o estado e os detalhes da transacção. Esta informação sobre a transacção é
recebida em tempo real e pode ser utilizada pelo provedor de serviços para confirmar o
pagamento dos bens ou serviços que esta está a oferecer (Mungoi, 2018).
Desta forma, torna-se mais fácil receber e efectuar pagamentos usando APIs, pois,
elas fornecem possibilidades de se integrar facilmente a aplicação com instituições
financeiras, e contudo, possibilitar a realização de transacções virtuais.

2.1.2 Vantagens de uma api de pagamento

Após a descrição dos conceitos fundamentais das APIs de pagamento e dos seus
funcionamentos, nota-se a existência de uma grande facilidade no que concerne ao
pagamento de serviços por meio de uma aplicação que esteja ligada a internet, por esta
oferecer um nível de automatização dos pagamentos muito flexível.
APIs de pagamentos podem ser usadas para instruir pagamentos únicos e em massa,
tanto únicos quanto recorrentes, para remover completamente a intervenção manual do
18

processo de pagamento. Além disso, uma API de pagamentos pode fornecer acesso a
relatórios em tempo real e actualizações de status de pagamento, auxiliando na reconciliação
e eliminando a necessidade de rastrear se um pagamento foi recebido ou enviado
(Bankingcircle, 2020).
(Bankigcircle, 2020) Afirma ainda que as APIs permitem conexões directas à infra-
estrutura de pagamento, os custos operacionais e as taxas são baixos. A natureza escalonável
e flexível das APIs significa que os desenvolvedores podem acessar e integrar a
funcionalidade de uma API de pagamentos com outros aplicativos, como ferramentas de
gerenciamento de estoque e software de contabilidade, para agilizar, automatizar e facilitar
outros processos de negócios.
Como descrito anteriormente, as APIs de pagamento removem a intervenção manual
no processo de pagamento, permitindo que o mesmo seja feito de forma automatizada,
simplificada e muita rápida.
A (Adde, 2020) descreve a segurança de dados como principal vantagem, pois, o
sistema permite apenas informações específicas estejam disponíveis para acesso. Define
ainda como vantagens a redução de volume de dados deixando a plataforma mais estável e
rápida, a redução de custos no desenvolvimento de aplicações com diferentes
funcionalidades para em seguida integra-las e a personalização da compra podendo no
entanto conceder o acesso a relatórios completos para a orientação nas tomadas de decisão e
estratégias de venda.

2.2 Transporte interprovincial

De modo a permitir a o deslocamento de materiais ou produtos, é necessário a


existência de um mecanismo de transporte. O transporte interprovincial é um conjunto de
materiais e instrumentos técnicos utilizados no deslocamento de pessoas e cargas de um
lugar para o outro. No contexto do desenvolvimento dos países e das sociedades, os meios
de transporte são uns dos principais elementos para garantir a infra-estrutura, ou seja, o
suporte material para que tal crescimento instrumentalize-se (Pena, 2014).
No entanto, entende-se transporte interprovincial como “todo meio de transporte
privado ou publico usado para transportar mercadorias ou pessoas entre províncias” Québec
(2021).
19

2.3 Importância do uso de apis de pagamento para venda de bilhetes de passagens

A internet trouxe na vida actual, diversas facilidades onde, uma delas foi agilizar a
rotina diária e fazer com que pessoas possam economizar tempo, hoje sem sair de casa e
com apena alguns cliques, consegue-se fazer em 5 minutos o que levaria 30 minutos ou mais
para fazer de carro. A compra pela internet aproximou as pessoas das empresas, encurtando
distâncias, possibilitando a realização de compras, sem sair de casa, mantendo-se a
segurança, agilidade e conforto.
As palavras de ordem para Negri (2021) são facilidade e agilidade, ou seja, em um
ambiente repleto de oportunidades, ganha quem se preocupa em utilizar as soluções
tecnológicas a favor do negócio, explorando todos os recursos para a optimização dos
processos e resultados.
Utilizando uma API eficiente Negri (2021), é possível disponibilizar formas diversas
de pagamento com cartão de crédito, transferência bancária e comunicação directa com a
operadora do cartão e o banco credenciado da loja para processar as vendas, atendendo,
assim, as preferências dos clientes. Essa comunicação, inclusive, é uma potente ferramenta
de trabalho para o departamento financeiro, pois, por meio da automação integrada, os
pagamentos serão mais facilmente identificados, permitindo uma conciliação financeira mais
efectiva.
Para Santos (2019), usar um meio de pagamento online é garantir ao seu e-commerce
e aos seus clientes a devida segurança, tanto em relação às informações prestadas quanto ao
risco de fraudes. Isso acontece porque é ele que faz a ligação entre o sistema de venda e as
instituições financeiras, tudo dentro de um ambiente controlado.
Assim sendo, o uso de APIs de pagamento em um sector de transporte que vem
crescendo constantemente, acaba trazendo um conjunto imenso de benefícios tanto para
empesa quanto para os seus clientes. Uma das vantagens mencionada pela Munhoz ([s,d]) é
o maior controle sobre as vendas, onde os produtores podem ter acesso, em tempo real, a
todos os índices e resultados obtidos até o momento, tendo um controle ainda maior sobre as
vendas. Com essas informações disponibilizadas rapidamente é possível tomar decisões em
tempo hábil e, assim, evitar imprevistos e até mesmo prejuízos. Se os números forem
menores do que o esperado os responsáveis conseguem readequar as estratégias de vendas e
divulgação.
20

CAPITULO 3. METODOLOGIA

Entende-se Metodologia como o “estudo do método para se buscar determinado


conhecimento” (Neta & Marinho de Aragão, 2017, p.10). Para (Pereira et.al., 2017, p.28) O
método científico é “um trabalho sistemático, na busca de respostas às questões estudadas, é
o caminho que se deve seguir para levar à formulação de uma teoria científica. É um
trabalho cuidadoso, que segue um caminho sistemático”.
Para Oliveira (2018 citado em Metodologia científica, [s.d]), entende-se como
Metodologia de Pesquisa um processo que se inicia desde a disposição inicial de se escolher
um determinado tema para pesquisar até a análise dos dados com as recomendações para
minimizar ou solução do problema pesquisado. Portanto, Metodologia é um processo que
engloba um conjunto de métodos e técnicas para analisar, conhecer a realidade e produzir
novos conhecimentos.
Desta forma, para a elaboração deste trabalho de pesquisa, são definidos um conjunto
de técnicas e procedimentos a serem seguidos de modo a concluir com os objectivos
traçados.

3.1 Classificação da Pesquisa

3.1.2 Quanto ao método usado

Na elaboração dessa pesquisa, foi usado o método indutivo que para (Pereira et.al.
2018, p.28) é um método cuja aproximação dos fenómenos caminha geralmente para planos
cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias (conexão
ascendente). Método que considera o conhecimento como baseado na experiência. A
generalização deriva de observações de casos da realidade concreta e são elaboradas a partir
de constatações particulares.
A indução é um processo mental, por intermédio do qual, partindo de dados
particulares suficientemente constatados, infere-se a uma verdade geral ou universal não
contida nas partes examinadas. Para que as conclusões indutivas sejam verdadeiras o mais
frequente possível e tenham, consequentemente, maior grau de sustentação, pode-se
aproveitar o acréscimo de evidências adicionais ao argumento sob forma de novas premissas
ao lado das pesquisas consideradas. (Barros & Lehfeld, 2014 citado em Método-Indutivo,
[s.d]).
21

Fazendo o uso do método indutivo, foram observadas e analisadas algumas empresas


de transporte interprovincial situadas na província de Sofala concretamente na cidade da
beira de modo a entender o real funcionamento dos métodos de pagamento usados, e esses
dados foram interpretados de forma mais generalizada, ou seja, chegou-se a conclusão geral
de que todas as empresas a nível nacional enfrentam os mesmos problemas.

3.1.3 Quanto a abordagem

Quanto a abordagem, foi usado o método qualitativo compreendido pelo Ludke &
Andre (2013) como aquele onde é importante a interpretação por parte do pesquisador com
suas opiniões sobre o fenómeno em estudo. Neles a colecta de dados muitas vezes ocorre por
meio de entrevistas com questões abertas.
A aplicação deste método no presente estudo, foi de extrema importância pois,
permitiu um grande aumento do entendimento no que diz respeito as formas de pagamento
usados pelas empresas de transporte interprovincias, ajudando desta forma a conseguir
colectar um conjunto de dados que auxiliaram no embasamento profundo sobre o
funcionamento dos mesmos.

3.1.4 Quanto a natureza

Quanto a natureza do trabalho, a pesquisa é aplicada que segundo Barros & Lehfeld
(2014), é aquela em que o pesquisador é movido pela necessidade de conhecer para a
aplicação imediata dos resultados. Contribui para fins práticos, visando a solução mais ou
menos imediata do problema encontrado na realidade. Na pesquisa aplicada, o pesquisador
busca orientação pratica a solução imediata de problemas concretos do quotidiano.
Foi usado esta metodologia pois, o objectivo desta pesquisa, é de desenvolver uma
ferramenta que possa melhorar/automatizar os processos de pagamento actualmente usados
nas empresas de transporte interprovincial.

3.1.5 Quanto aos objectivos

Quanto aos objectivos, foi usada uma metodologia descritiva, pois para Bhat (2020),
é um método de pesquisa que descreve características da população ou fenómeno estudado.
Ela se concentra mais em o quê do que no porquê do sujeito da pesquisa. Assim sendo, para
(Freitas & Prodanov, 2013, p.52) tal pesquisa observa, regista, analisa e ordena dados, sem
manipulá-los, isto é, sem interferência do pesquisador. Procura descobrir a frequência com
que um facto ocorre, sua natureza, suas características, causas, relações com outros factos.
22

Assim, para colectar tais dados, utiliza-se técnicas específicas, dentre as quais se destacam a
entrevista, o formulário, o questionário, o teste e a observação.
A pesquisa descritiva, foi usada para descrever os fenómenos reais observados nas
empresas de transporte no que toca a forma como os pagamentos são efectuados, os métodos
usados e as ferramentas com o fim de colher informações para auxiliar na busca de uma
estratégia que permitirá dar uma solução imediata ao problema apresentado neste projecto de
pesquisa.

3.1.6 Quanto aos procedimentos técnicos

Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa é bibliográfica e estudo de caso. Para


Raymundo (2020), pesquisa bibliográfica é a parte do trabalho que abrange a consulta de
fontes secundarias. O pesquisador aprofunda o conhecimento sobre o tema de estudo em
livros, artigos científicos, teses, entre outros materiais. Matérias de jornais, revistas, rádio e
televisão também entram nesse tipo de pesquisa.
A pesquisa bibliográfica, foi aplicada com o fim de se fazer um levantamento de
referências teóricas analisadas e publicadas por meios escritos e electrónicos como websites,
livros, monografias e artigos científicos.
Como mencionado acima, também foi usado o estudo de caso que é entendido por
Creswell (2014) como uma abordagem qualitativa na qual o investigador explora um sistema
delimitado contemporâneo da vida real (um caso) ou múltiplos sistemas delimitados (casos)
ao longo do tempo, por meio da colecta dos dados detalhados em profundidade envolvendo
múltiplas fontes de informação e relata uma descrição de caso e temas de caso. É
considerada uma metodologia; um tipo de projecto em pesquisa qualitativa que pode ser
objecto de estudo, como também um produto de investigação.
A metodologia de estudo de caso foi fundamental na presente pesquisa, pois, foi
usada como ponto de partida para averiguar, analisar e compreender os mecanismos de
pagamentos usados actualmente e desta forma, conseguir fazer uma previsão de uma solução
viável para os casos observados. Portanto, foi útil para identificar os acertos e também as
falhas encontradas na busca de uma solução.

3.1.7 Instrumentos e Técnicas de colecta de dados

Como uma das técnicas de para colecta de dados, foi aplicada a observação directa
entendida segundo Puckett (2018) como uma forma simples e discreta de colectar dados. A
23

colecta de informações em primeira mão no campo dá ao observador uma perspectiva


holística que o ajuda a compreender o contexto em que o item em estudo opera ou existe.
Para Orris (2014), uma observação é uma técnica de colecta de dados, que não
consiste em apenas ver e ouvir, mas em examinar factos ou fenómenos que desejam se
estudar. É um elemento básico de investigação científica, utilizado na pesquisa de campo
como abordagem qualitativa. Desta forma, essa técnica foi utilizada para aumentar o nível
de compressão daquilo que se pretende resolver e de como pode ser resolvido.
Além da observação directa, foi aplicada a entrevista semiestruturada definida por
Xerpay (2018) como aquela em que o entrevistador possui um ponto de partida e uma
directriz inicial a seguir. No entanto, permite que a conversa seja conduzida sem seguir
totalmente uma mesma direcção. O recrutador pode alterar a ordem das perguntas ou até
modifica-las, conforme a entrevista for evoluindo.
Este tipo de entrevista, é importante para (IBC, 2018) pois é realizada com base em
um roteiro, elaborado previamente pelo avaliador, mas sua flexibilidade permite que este
inclua novos questionamentos ao longo da conversa com o candidato, ou seja, é um bate
papo focado e ao mesmo tempo flexível. Assim sendo, esta técnica permitiu colher
informações de forma presencial e virtual, fazendo questões elaboradas e não elaboradas
para fins de entender de forma clara com as respostas do entrevistado o real funcionamento
dos meios de operacionais de pagamento que vigoram na empresa, e com isso, apresentar os
resultados e definir uma solução lógica para o problema em pesquisa.

3.1.8 População e amostra da pesquisa

A população dessa pesquisa é compreendida por todas empresas de transporte


interprovincial a nível nacional e a sua amostra é constituída basicamente por uma parte das
entidades de transporte interprovincial localizadas na cidade da Beira, nomeadamente: a
Entre Rios, Nhancale, Nagí Investments e a Space Linners. As empresas escolhidas,
serviram de amostragem pelo facto de possibilitar de forma fácil a recolha de dados e por
estarem em um lugar próximo do autor da pesquisa.

3.1.9 Metodologia de desenvolvimento do sistema

Para o desenvolvimento do sistema de venda de bilhetes online, foi utilizado à


metodologia XP (Extreme Programming – Programação Extrema). Programação extrema é
uma metodologia ágil, para desenvolvimento de softwares, voltada para pequenas e médias
equipas onde os requisitos são vagos e mudam frequentemente, tem como principais tarefas
24

a codificação e testes com ênfase menor nos processos formais de desenvolvimento segundo
(Wildt & Lacerda, 2014).
A estratégia é baseada no constante acompanhamento, executando vários testes, e a
implementação de pequenos ajustes no decorrer do desenvolvimento. A metodologia XP
pode ser dividida em quatro actividades:
a) Planeamento: Para esta actividade foram levantados os requisitos, tendo como
base a análise do funcionamento actual das empresas de venda de bilhetes, a forma como
elas operam, os recursos que elas oferecem e como são oferecidos.
b) Projecto: Para a actividade de projecto, foi elaborada uma arquitectura, através da
confecção de alguns diagramas dispostos no decorrer deste trabalho. Para este, foi utilizada a
ferramenta Astah Community. Esta, utiliza a linguagem UML para modelagem e auxilia na
visualização dos produtos dos trabalhos e a comunicação entre os objectos em diagramas
padronizados.
c) Codificação: Para esta actividade foram utilizadas ferramentas como Atom que é
uma ferramenta de edição de texto livre especialmente configurada para as linguagens PHP,
HTML, CSS3, JS, utilizada para a confecção e manutenção dos arquivos PHP, HTML e JS
do sistema web.
d) Testes: Para esta actividade vários testes unitários foram executados a fim da
validação do sistema, fornecendo no decorrer do desenvolvimento do sistema sinais de
alertas que garantem assim uma melhoria continua e a qualidade do sistema. Foram
utilizadas para os testes a ferramenta Google Chrome, navegador para internet disponível no
próprio site do Google, utilizando o recurso de inspecção de código (Atalho “F12”).
As práticas ágeis mais utilizadas no decorrer deste trabalho foram:
Releases pequenos: Contendo poucas alterações. Vários releases foram sendo
criados a fim de possibilitar testes exploratórios, facilitando a identificação de novas
alterações e novos requisitos.
Testes constantes: Independente a quantidade de alterações realizadas, a cada
publicação, testes eram realizados, propondo a assegurar que o sistema estará em
funcionamento livre de inconsistências.

3.1.10 Tecnologias usadas

O sistema é de caracter web, ou seja, poderá ser hospedado em um servidor e que


será acessado por qualquer computador conectado a internet. Sendo apresentado e executado
25

através de quaisquer navegadores como Internet Explorer, Mozilla Firefix, Google Chrome,
Opera e Safari.
Assim sendo, as tecnologias ou ferramentas escolhidas para o desenvolvimento do
sistema foram:
 Linguagem de Marcação de Hipertexto: HTML5;
 Cascading Style Sheets: CSS3;
 Bootstrap 4;
 Linguagem de programação principal: PHP 8;
 Editor de texto: Atom;
 Servidor Web: Apache;
 Banco de dados: MySQL;
 Linguagem de Scripting: JavaScript;
 Astah community (versão 8.2)

3.1.10.1 HTML5

HTML significa Hypertext Markup Language. De acordo com L (2021) ele permite
que os usuários criem e estruturem seções, parágrafos, cabeçalhos e links para páginas da
internet ou aplicações. Não é uma linguagem de programação, isso significa que não pode
ser usado para criar funcionalidades dinâmicas. Entretanto, o HTML possibilita a
organização e formatação de documentos, similar ao Microsoft Word.
Essa linguagem foi escolhida por permitir a criação de uma interface que servirá de
elo com os usuários da aplicação, podendo dessa forma apresentar conteúdos como textos,
formulários, imagens e vídeos. De forma generalizada, permite a criação de documentos
webs.

3.1.10.2 CSS3

O Cascading Style Sheets (CSS) para Pereira (2009), é uma folha de estilo composta
por camadas e utilizada para definir a apresentação (aparência) em páginas da internet que
adoptam para o seu desenvolvimento linguagens de marcação (como XML, HTML e
XHTML). O CSS define como serão exibidos os elementos contidos no código de uma
página da internet e sua maior vantagem é efectuar a separação entre o formato e o conteúdo
de um documento.
26

Sendo que o HTML é bastante limitado em relação a formatação do conteúdo, o CSS


ampliou ou deu vida aos conteúdos que foram desenvolvidos no sistema, deixando-os com
uma aparência muito sofisticada, elegante e apreciável, criando assim uma óptima visão para
quem esta visitando a página.

3.1.10.3 Bootstrap 4

Bootstrap é segundo Souza (2019) um framework CSS utilizado em aplicações front-


end, ou seja, na camada de interface com o usuário para o desenvolvimento de aplicações
adaptáveis à tela de qualquer dispositivo
O bootstrapp possui um conjunto de componentes prontas para fim de agilizar o
processo da formatação dos conteúdos da aplicação e da interacção com o usuário. O uso
desse framework no desenvolvimento da solução, foi de extrema importância, pois, não
houve a necessidade de se formatar com o css puro os botões, formulários, modals e outras
componentes que foram usadas, visto que este já os possui.

3.1.10.4 Linguagem de programação principal PHP 8

PHP é uma linguagem de script open source, capaz de gerar conteúdo dinâmico, de
uso geral. Segundo Ferreira (2019), é uma linguagem de programação voltada para a web e
que tem conquistado cada vez mais adeptos. Fácil de utilizar, robusta e com melhorias
constantes, ela é uma escolha certeira para quem quer trabalhar em projectos qualificados e
sem complicação.
O código é interpretado do lado do servidor, gerando resultado HTML e depois
enviada ao cliente. A opção da escolha dessa linguagem, se deu pelo facto de ela oferecer o
suporte para a resolução do problema proposto.

3.1.9.1.5 Atom 1.55.0

Atom é um editor de texto de código aberto desenvolvido com a linguagem Eletron e


tecnologias web como HTML, JavaScrip e Css pela GitHub disponível para as plataformas
Linux, macOS e Microshoft Windows. Negromonte (2019) afirma que atom é uma
ferramenta extremamente versátil, com centenas de plugins que vem praticamente pronto
para projectos Front-End, é multiplataforma e muito leve.
Essa ferramenta foi escolhida devido ao conjunto de pacotes que ele oferece para
agilizar o processo desenvolvimento, permitindo escrever código de forma rápida usando um
preenchimento inteligente e flexível. Além de possuir uma interface muito chamativa e
27

amigável, ele permite dividi-la em vários painéis para comprar e editar o código entre os
arquivos.

3.1.10.6 Servidor web Apache

Apache é um servidor web livre que foi melhorando no decorrer dos anos, o que
levou a ser um dos mais usados no mundo, ele é capaz de executar códigos em PHP, Perl,
Shell Script, dentre outras. Clemente (2019) afirma que o apache se tornou muito popular
entre os programadores devido à sua modularidade e constante actualização pela
comunidade, o que contribui activamente para a alta capacidade dessa ferramenta. A sua
utilização mais conhecida é a que combina Apache com a linguagem PHP e o banco de
dados MySQL, que foi a combinação usada neste trabalho.
Esta tecnologia foi escolhida por possibilitar a criação de um servidor web local para
a execução dos scrips PHP e melhorar a gestão do banco de dados MySQL.

3.1.10.7 Banco de dados MySQL

O MySQL é segundo Pisa (2012) um sistema de Gerenciamento de Banco de Dados


(SGBD) relacional de código aberto usado na maioria das aplicações gratuitas para gerir
suas bases de dados. O serviço utiliza a linguagem SQL (Structure Query Language –
Linguagem de Consulta Estruturada), que é a linguagem mais popular para inserir, acessar e
gerenciar o conteúdo armazenado num banco de dados.
Além da facilidade do uso, do alto desempenho, da confiabilidade, estabilidade e
portabilidade do MySQL, é possível se beneficiar dos recursos avançados das ferramentas
de gerenciamento e do suporte técnico para desenvolver, implementar e gerenciar
aplicativos. Compatível com o PHP, o MySQL foi capaz de gerenciar da melhor forma toda
base de dados da aplicação.

3.1.10.8 JavaScript

JavaScript é para (Roveda) uma linguagem de programação de alto nível criada, a


princípio, para ser executada em navegadores e manipular comportamentos de páginas web.
JavaScript é uma linguagem interpretada, leve, de script multi-paradigma e suporta
estilos de programação orientada a objectos, imperativo e funcional.
Tal linguagem foi usada para validação de formulários, como forma de garantir que
os dados são aceitáveis antes de serem enviados ao servidor. Além disso, foi usada uma
biblioteca de auxílio baseada em JavaScript com nome de Jquery. Essa biblioteca foi de
28

estrema importância pois permitiu de forma fácil, o uso do Ajax para submissão de
formulários sem o processamento da página.

3.1.10.9. Astah community (versão 8.2)

Astah_download (2014) refere que é uma ferramenta de modelagem, utiliza


especificamente à linguagem UML (Unified Modeling Language – Linguagem de
modelagem unificada), metodologia de desenvolvimento, esta que auxilia na visualização
dos desenhos e a comunicação entre os objectos.
Com ela é possível manipular vários diagramas, são eles: Diagrama de Classes,
Diagrama de Objectos, Diagrama de Componentes, Diagrama de Instalação, Diagrama de
Pacotes, Diagrama de Estrutura, Diagrama de Caso de Uso, Diagrama de Estados e
Diagrama de Actividade. Assim sendo, foi usada esta ferramenta para a criação de
diagramas que representam a estrutura e o funcionamento do sistema.
29

CAPÍTULO 4: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Os dados analisados a seguir são eferentes a entrevistas submetidas á quatro (4)


empresas de transporte concretamente na cidade da Beira, bem como aos dados recolhidos
através da metodologia de Observação Directa. A princípio questionou-se o nome de cada
transportava a fim de poder prosseguir com o questionário da entrevista.

4.1 Cenário Actual

Súmula das principais ideias dos funcionários das transportadoras entrevistadas


frente às questões.

Tabela 1: Transportadoras Entrevistadas


Empresas onde decorreram as entrevistam
1 SPACE LINERS
2 NHACALE
3 ENTRE RIOS
4 NAGI INVESTMENTS
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

A seguir, apresenta-se resumidamente as ideias base das respostas das entrevistas e


as suas respectivas análises. É de salientar que a primeira questão, procurava saber o nome
da transportadora, no entanto, nenhuma análise será feita a respeito.
 Quantidade das rotas que cada empresa opera, o número de estabelecimentos e a
localização dos pontos de venda.
Sobre esse ponto, é interessante destacar-se que a transportadora Nagi Investments
segundo as respostas, conta com mais de catorze rotas, que correspondem ao maior número
das empresas entrevistadas, mais de vinte pontos de venda onde os mesmos encontram-se
tanto em locais de saída quanto em locais de chegada e outros locais. Segue a lista com
Nhancale que possui três rotas, seis pontos de venda que encontram-se em apenas locais de
saída e chegada, o Entre Rios com cinco rotas, três pontos de venda situados somente em
locais de saída e por fim o Space Liners que conta com uma rota, dois pontos de venda que
encontram-se em pontos de saída e chegada.
30

 Quais tem sido as formas de pagamento usados e como é feita a confirmação de


passagens.
Relativamente as formas de pagamento usados, percebeu-se que todas empresas
usam pagamento apronto. A transportadora Nhancale, diferencia-se dos demais pois, na lista
dos meios de pagamento consta a transferência por mpesa, ou seja, os clientes tem a
possibilidade de enviar dinheiro de passagem por meio de mpesa usando um dispositivo que
possua um cartão da vodacom e com a conta mpesa activa. Relativamente a forma como a
confirmação de passagem é feita, é de se afirmar conforme as respostas dos entrevistados,
que o mesmo é feito rapidamente após a emissão do pagamento da passagem.
 Para clientes que estejam em lugares distantes, como é feita a confirmação do
pagamento?
Nesse ponto, é de salientar conforme as respostas, que todas transportadoras gozam
da mesma realidade, ou seja, existem 2 tipos de confirmação em ambas e mais uma na
transportadora Nhancale que a diferencia das demais. Uma das formas de confirmação que
existem entre as transportadoras, é a possibilidade do cliente efectuar a compra no momento
da viagem, ou seja, o cliente já deve estar pronto em uma das paragens que esta transita
antes da chegada do carro, após a chegada, paga-se o valor ao cobrador e o mesmo emite um
bilhete ao passageiro. Outra forma para a confirmação do pagamento, é o deslocamento do
cliente para um dos estabelecimentos da empresa e efectuar o pagamento. Por último, a
confirmação por mpesa usada pela transportadora Nhancale, onde o cliente tem a
possibilidade transferir dinheiro para um número da empresa e perante a um código de
transacção que é enviada aos funcionários da transportadora o pagamento é confirmado e um
bilhete é emitido que é entregue no momento do embarque.
 Na hora do embarque, como se confirma a autenticidade do bilhete?
Diante das respostas da questão apresentada, percebeu-se que a maior parte das
transportadoras não possui uma lista dos passageiros, ou seja, usam mecanismos diferentes
para essa verificação. Para verificar-se a autenticidade da passagem no Space Liners, usa-se
um documento de identificação. No Entre Rios, verifica-se o número de série que consta no
bilhete, no Nhancale possui-se um mapa de todos passageiros que efectuaram a compra de
passagem e no Nagi Investments apenas usam o nome da companhia que consta no bilhete.
Na observação directa feita, constatou-se que a maioria das empresas pode não
possuir uma lista de todos clientes que fazem parte do embarque, e com isso, mesmo se
efectuar uma verificação usando o numero de série, não teria como comprovar a
autenticidade dos bilhetes.
31

 Quando o cliente perde seu bilhete, como ele faz para poder viajar?
Mediante à esta questão, todas transportadoras excepto Nhancale concedem um novo
bilhete ao passageiro após a entrega de um documento de identificação no estabelecimento
onde se efectuou a compra para uma posterior verificação dos dados do passageiro. Na
transportadora Nhancale, caso se perca o bilhete de passagem, o passageiro é obrigado a
pagar um novo bilhete.
 Como é feita o cancelamento de passagem?
Relativamente a questão do cancelamento da passagem, é de extrema importância se
informar conforme as entrevistas que nem todas transportadoras oferecem este recurso aos
passageiros, no caso de Entre Rios que defende que o bilhete não pode ser cancelado, mas
sim o cliente deve arranjar mecanismos de revende-lo para outra pessoa. No caso das outras
transportadoras, caso o cliente queira efectuar o cancelamento da passagem, deve dirigir-se
ao estabelecimento que a compra foi efectuada mais rápido possível de modo que o mesmo
seja revendido para um outro passageiro.
 Já pensaram em adquirir um sistema de venda de bilhetes de passagem que permita
efectuar pagamento de passagem online?
Mediante à esta questão, todas respostas foram negativas, ou seja, nenhuma das
transportadoras já pensou em adquirir um sistema de venda de bilhetes de passagem. Talvez
isso acontece por falta de conhecimento dessas tecnologias que possam de uma certa forma
melhorar o desempenho das mesmas.

4.2 Estrutura do Sistema

É importante realçar antes que uma estrutura de software abrange a forma como suas
partes são organizadas, incluindo questões como o comportamento dessa estrutura e quais
componentes são responsáveis por realizar um conjunto específico de funções, ou seja, é um
modelo repetível sob o qual um sistema pode ser desenvolvido.
No desenvolvimento do software, foi aplicado o padrão de arquitectura MVC que
divide a aplicação em 3 camadas nomeadamente o modelo (model) que isola as demais
camadas do sistema de forma a facilitar a sustentabilidade do código, a visão (view) que

representa a interface do usuário e o controlador (controller) responsável por ligar o modelo


e a visão, fazendo com que os modelos possam ser repassados para a visão ou o inverso.
32

Figura 1: Estrutura do modelo MVC

Fonte: (Ramos, 2015)

4.3 Requisitos Funcionais e Não Funcionais

Os requisitos do sistema são declarações articuladas de forma clara sobre o que um


sistema deve ser capaz de fazer para satisfazer as necessidades e requisitos dos
intervenientes e que derivam de requisitos negociais e de requisitos do utilizador, de acordo
com a figura “Hierarquia dos Requisitos” abaixo. Devem ser definidos em duas categorias
claras, funcionais e não funcionais. Os requisitos funcionais descrevem o comportamento
exigido e as funções do sistema. Os requisitos não funcionais descrevem os critérios
específicos que podem ser usados para avaliar o funcionamento de um sistema, exemplo,
desempenho, segurança, disponibilidade.

Figura 2: Hierarquia dos Requisitos

Fonte (Crvs, 2010)


33

Frequentemente, as especificações de requisitos de software são criadas sem que haja


real entendimento das necessidades e problemas da organização. Por meio das técnicas de
modelagem de processo de negócio, é possível compreender melhor o ambiente no qual o
sistema a ser construído irá funcionar, o que possibilita identificar requisitos
correspondentes
às reais necessidades do negócio (BAKER, 2001). O trabalho aqui descrito apresentará a
modelagem de requisitos usando a notação Unified Modeling Language (UML).
A forma utilizada para levantar os requisitos foram a entrevista e a observação
directa, que fazem parte da maioria dos processos de engenharia de requisitos. Foram
formuladas questões para os funcionários sobre os recursos que eles usam e o sistema a ser
desenvolvido. Os requisitos são derivados das respostas dessas questões. Entrevista é uma
das técnicas tradicionais mais simples de utilizar e que produz bons resultados na fase inicial
de obtenção de dados.

4.3.1 Requisitos funcionais


No quadro 1, são apresentados os requisitos funcionais do sistema web que foi
desenvolvido.
Tabela 2: Requisitos funcionais do sistema
RF001: O sistema deverá permitir a criação, eliminação, editação e a visualização dos
estabelecimentos.
RF002: O sistema deverá possibilitar que o administrador faça o cadastro de funcionários e
aloca-los para os estabelecimentos da empresa.
RF003: Para controle de acesso é necessário que o sistema possua áreas restritas dentro do
sistema, essas áreas serão controladas através de perfis de acesso ao sistema, cada perfil
poderá visualizar apenas determinadas informações do sistema.
RF004: O sistema deverá permitir que o super-administrador modifique os dados da
empresa
RF005: O sistema deverá permitir o cadastro de motoristas e cobradores assim como todas
outras operações de crud
RF006: O sistema deverá permitir o cadastro de rotas
RF007: O sistema deverá ser capaz de efectuar todas as operações de crup dos autocarros
RF008: O sistema deverá ser capaz de cadastrar avarias dos carros.
RF009: O sistema deverá permitir que os funcionários efectuem a agenda das viagens e
34

defini-los como realizados.


RF010: O sistema deverá efectuar a venda de bilhetes.

RF0011: O sistema deverá permitir o cancelamento do pedido da passagem caso o


administrador marque a opção de cancelamento como activa
RF012: O administrador do sistema deverá possuir um dashboard com relatórios e
estatísticas relacionados a viagens realizadas pela empresa.
RF013: Todos os usuários com acesso ao sistema web devem poder alterar sua senha da
aplicação.

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

4.3.1 Requisitos não funcionais


No quadro 2, são apresentados os requisitos não funcionais do sistema web que foi
desenvolvido.
Tabela 3:Requisitos não funcionais do sistema
RNF0001: A ferramenta devera ser desenvolvida usando o padrão de arquitectura MVC
RF0002: Para o armazenamento de dados, deverá usar-se o banco de dados MySql Server
RF0003: Deve ser desenvolvida usando a linguagem de programação php
RF0004: Deverá controlar as seções e não permitir que um usuário sem autorização possa
entrar em áreas restritas.
RF0005: Deve usar-se o pdo para facilitar o acesso ao banco de dados e agilizar o processo
de desenvolvimento
RF0006: Como forma de gerenciar as dependências do sistema, deve usar-se o composer
RF0007: Todas as telas devem ser intuitivas e de fácil acesso para que qualquer tipo de
público possa utilizar o sistema sem dificuldades.
RF0008: Nenhuma consulta deverá ser maior que 30 segundos para evitar que o usuário
fique aguardando a exibição dos dados.
RF0009: Compatibilidade com os 3 navegadores mais utilizados, o Chrome, Firefox e
Internet Explorer
35

4.4 Diagramas

Nesta sessão, é apresentado o conjunto de diagramas descrevendo as principais


funcionalidades do sistema, quais as funções dos usuários na aplicação, como determinadas
operações são sequencialmente organizadas.

4.4.1 Diagrama de caso de uso

No diagrama de caso de uso resume-se os detalhes dos usuários (também conhecidos


como atores) e as interacções deles com o sistema. Descreve-se os cenários em que o
sistema ou aplicativo interage com as pessoas, organizações ou sistemas externos,
possibilitando uma boa compressão a nível do usuário com a aplicação.
É importante salientar que os actores são os usuários que interagem com o sistema
que pode ser uma pessoa, organização ou sistema externo que interage com o aplicativo ou
sistema.

Figura 3: Representação gráfica do actor em um diagrama de caso de uso

Fonte: Elaborada pelo autor (2021)


O relacionalmente entre o actor e o caso do uso, é representado pela seta conforme
ilustra a figura 5, onde o círculo representa o caso do uso e o boneco o actor conforme
explicado anteriormente.

Figura 4: Representação do relacionamento entre actor e caso de uso

Caso de uso

Fonte: Elaborada pelo autor (2021)


De modo a melhor a visualização e compressão do diagrama de caso de uso, o
mesmo foi divido em 3 partes.
36

Figura 5: Diagrama de caso de uso. Login

Fo
nte: Elaborada pelo autor (2021)
A figura 6, ilustra um esquema do diagrama de caso de uso onde os utilizadores do
sistema executam uma acção efectuar login e que esta por sua vez inclui um outro caso de
uso que verifica o login de modo a executar a o caso de uso estendido quando os dados dos
utilizadores forem inválidos.

Figura 6: Diagrama de caso de uso. Operações

Fonte: Elaborada pelo autor (2021)


37

O esquema acima apresentado ilustra diverso casos relacionados aos actores do


sistema descrevendo as operações que cada um poderá realizar dentro do sistema.
Figura 7: Diagrama de caso de uso. Pedido

Fonte: Elaborada pelo autor (2021)


A figura 8, ilustra uma acção de solicitação de viagem realizada pelo cliente, que por
sua vez inclui uma outra acção de verificar pagamento. As duas outras acções, são
executados pelo usuário e, é importante perceber-se nesta ilustração que o cancelar pedido
só é executado caso o verificar pagamento retorne um valor falso, ou seja, caso o cliente não
tenha efectuado o pagamento.

4.4.6 Diagrama de classe

Em programação, um diagrama de classes é uma representação da estrutura e


relações das classes que servem de modelo para objectos. Pode-se afirmar de maneira mais
simples que seria um conjunto de objectos com as mesmas características, assim saber-se-ia
identificar objectos e agrupá-los, de forma a encontrar suas respectivas classes. Na Unified
Modeling Language (UML) em diagrama de classe, uma classe é representada por um
rectângulo com três divisões, sendo elas o nome da classe, seus atributos e por fim os
métodos.
O diagrama de classe serve também para auxiliar o desenvolvedor a enxergar
visualmente as funcionalidade do sistema que será desenvolvido por ele. É importante
salientar que o diagrama de classe não é desenhado pensando-se em um uma linguagem de
programação específica, mas sim como uma estrutura que irá orientar o desenvolvedor a
entender o relacionamento entre classes.
38

Cada classe do diagrama representa uma tabela do banco de dados, por esse motivo é
tão importante criá-lo. Observa-se também que para identificar-se uma classe, precisa-se
antes identificar-se seus objectos com características semelhantes.
Ao analisar-se um cenário, pode-se identificar inúmeros objectos, contudo nem todo
objecto será útil para um diagrama de classe, essa classificação dos objectos que usado, é
chamado de abstracção. Abstracção é a forma de concentrar-se apenas nos aspectos
essenciais do cenário.
Sendo que a o DER (Diagrama Entidade e Relacionamento) possui inúmeras tabelas
e as outras não são tão importantes para a criação do diagrama de classe, foi usado o
processo de abstracção de modo a focar-se apenas nas tabelas mais importantes que darão
uma visão mais ampla e clara ao desenvolvedor com o intuito de facilitar o processo de a
compressão e o desenvolvimento da aplicação.

Figura 8: Diagrama de classe

Fonte: Elaborada pelo autor (2021)

4.4.6 Diagrama de entidade e relacionamento

Fonte: Elaborada pelo autor (2021)


39

4.4.6 Diagrama de entidade e relacionamento

Quando inicia-se o desenvolvimento de um novo sistema, ou mesmo de uma nova


funcionalidade para um sistema existente, um dos primeiros passos a ser executado é o
estudo e levantamento dos requisitos necessários para a construção do produto final. Durante
essa análise, identifica-se as principais partes e objectos envolvidos, suas possíveis acções e
responsabilidades, suas características e como elas interagem entre si.
A partir das informações obtidas, pode-se desenvolver um modelo conceitual que
será utilizado para orientar o desenvolvimento propriamente dito, fornecendo informações
sobre os aspectos relacionados ao domínio do projecto em questão.
O Diagrama Entidade Relacionamento (também chamado Modelo ER, ou
simplesmente MER), como o nome sugere, é um modelo conceitual utilizado na Engenharia
de Software para descrever os objectos (entidades) envolvidos em um domínio de negócios,
com suas características (atributos) e como elas se relacionam entre si (relacionamentos).
Em geral, este modelo representa de forma abstracta a estrutura que possuirá o banco
de dados da aplicação. Obviamente, o banco de dados poderá conter várias outras entidades,
tais como chaves e tabelas intermediárias, que podem só fazer sentido no contexto de bases
de dados relacionais.
Nem sempre cria-se modelos para um sistema completo, pois isso poderia resultar
em um modelo muito extenso e difícil de interpretar. Dependendo da magnitude do que esta
se desenvolvendo, pode-se criar modelos apenas para uma parte do sistema, um módulo, ou
mesmo uma funcionalidade. Sendo que a base de dados da solução desenvolvida é
constituída por mais de 20 entidades (tabelas), não seria interessante exibi-las todas, pois,
dificilmente seria possível a sua interpretação. Por tanto, foi seleccionado uma parte das
tabelas que estão relacionadas a agenda e venda de bilhete conforme ilustra a figura abaixo.
40

Figura 9: Diagrama de entidade e relacionamento

Fonte: Elaborada pelo autor (2021)

4.5 Descrição do Sistema

Como forma de descrever as principais funcionalidades da solução, serão


apresentadas em seguida as principais telas que a constituem.
Figura 10: Tela de login da administração

Fonte: Autor da pesquisa (2021)


41

De modo a restringir a entrada de pessoas indesejáveis na área administrativa da


plataforma, inicialmente é apresentada uma página de login que exige ao visitante
credenciais, onde é exigido o endereço de correio electrónico e a palavra-passe. Caso a
credenciais inseridas nos campos não existam no banco de dados, um erro de dados de
acesso será apresentado a pessoa que esteja tentando efectuar um login na aplicação.
Realçar-se que a solução possui níveis de acesso concebidos pelos administradores
da plataforma. Os níveis são verificados após à confirmação dos dados de acesso, e quando
isso acontecer, dependendo do nível do usuário, algumas telas e informações não serão
disponibilizadas para a visualização.

Figura 11: Tela de dashboard da administração

Fonte: Autor da pesquisa (2021)

O dashboard é a primeira tela a ser apresentada aos utilizadores do sistema exibindo


alguns relatórios básicos referentes ao desenvolvimento do negócio da empresa.
42

Figura 12: Tela de cadastro de utilizadores

Fonte: Autor da pesquisa (2021)

A tela acima, representa a tela do cadastro de usuários. É importante referir que


apenas o administrador superior tem permissão de cadastrar administradores comuns, ou
seja, o administrador superior, tem a permissão de cadastrar qualquer tipo de usuário
existente na plataforma, sendo que o administrador comum, só tem a permissão de cadastrar
vendedores, motoristas e cobradores.
Nesta tela, não é obrigatório o cadastro do usuário em um estabelecimento, mas o
mesmo não poderá realizar operações diversas no sistema como vender passagem, agendar
viagens, confirmar pagamentos entre outras.

Figura 13: Tela de cadastro de subrotas

Fonte: Autor da pesquisa (2021)


43

A tela acima, possui a responsabilidade de permitir o cadastro de subrotas do


sistema, onde todos campos deverão ser obrigatoriamente preenchidos.

Figura 14: Tela de agendar viagem

Fonte: Autor da pesquisa (2021)

A tela apresentada acima, é responsável por possibilitar o agendamento de viagens. A


principio deve seleccionar-se o motorista, cobrador e preencher o resto das informações.
Figura 15: Tela de compra de passagem

Fonte: Autor da pesquisa (2021)


44

A figura acima, representa a tela da compra de passagem pelo lado cliente. O cliente
deverá preencher todas informações obrigatórias para poder efectuar a compra.

Figura 16: Tela de pedidos

Fonte: Autor da pesquisa (2021)

A tela acima apresentada, contem todos os pedidos realizados pelos clientes.

Figura 17: Tela de detalhes do pedido na administração

Fonte: Autor da pesquisa (2021)


45

4.5.1 Proposta para a capacitação técnica

Capacitação técnica é um tipo de treinamento focado em desenvolver as


competências técnicas do colaborador, para que actividades específicas sejam executadas
com mais qualidade e eficiência. Quando o usuário sabe exactamente como desempenhar da
melhor maneira possível alguma actividade, suas acções se tornam mais acertadas.
O usuário que sabe fazer suas actividades rapidamente, sem precisar agir com
pressa, mas dominando as técnicas envolvidas, provavelmente conseguirá encontrar máximo
resultado com mínimo esforço e isso significa redução de custos, tempo e necessidade de
trabalho, ou seja, redução de erros e a capacidade maior de acerto.
Deste modo, propõe-se um treinamento para as partes envolvidas no software.
Salientar que a capacitação técnica, também envolve os clientes, pois, nem todos saberão
como a aplicação funciona e de certeza eles terão que ver em algum lugar.
Os treinamentos para a capacitação dos clientes, podem ser feitos por meio de
anúncios, publicidade ou até mesmo de vídeos no youtube.

4.6 Proposta Orçamental

De modo a possibilitar a implementação do software, uma proposta orçamental foi


elaborada por meio de um quadro. Destacar que as cobranças de funcionalidades que
permitem os pagamentos por meio de mpesa e paypal, são efectuadas por transacção, ou
seja, cada transacção que for feita, uma taxa será aplicada.
O valor das taxas não fará parte da cotação total por não ser fixo e por ser cobrado
por transacção.

Tabela 4: Proposta Orçamental


Descrição do serviço Valor unitário/Taxa Total (MZN)
Dominio.co.mz 2,500.00 MZN 2,500.00/Ano
SSL na https://zerossl.com/ $ 50 = 50*63.54 = 3.177.00MZN 3.177.00/Mês
Hospedagem na https://whost.co.mz/ 840 MZN 840.00/Mês
Suporte técnico 5,500.00MZN 5,500.00/Mês
Capacitação Técnica 15,500.00MZN 15,500.00
Desenvolvimento 150.000.00MZN 150.000.00
Total 177,017MZN
Fonte: Autor da pesquisa (2021)
46

Tabela 5: Taxas de APIs de Pagamento


API Taxa por transacção
Mpesa 3% Do valor em MZN
Paypal 2.90% Em USD + 0.30USD de taxa fixa
Fonte: Autor da pesquisa (2021)
47

CAPITULO 5: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1 Conclusão

O trabalho buscou apresentar uma solução para uma das grandes demandas no sector
de transporte. O intuito maior foi o de colaborar para o crescimento de instituições de
transporte e também melhorar os processos e gestão de negócios que envolvem uma parte da
logística das mesmas. Objectivou-se especificamente em descrever o processo de pagamento
actualmente usado pelas empresas de transporte interprovincial aplicando-se a observação
directa assim como uma entrevista semiestruturada de modo a permitir o desenvolvimento
de uma ferramenta de venda de bilhetes integrada a APIs de pagamento.
Verificou-se certas dificuldades no processo de pagamento actualmente usado, visto
que alguns clientes possuem dificuldades em comprar uma passagem assim como efectuar
uma consulta de viagem devido a inúmeros motivos como: distância de casa para o
estabelecimento, falta de confiança em efectuar uma transferência sem certeza da emissão
do bilhete e dificuldades no processo de cancelamento.
Com base nisso, buscou-se desenvolver uma ferramenta como forma de auxílio no
melhoramento da venda de bilhetes de passagem, tendo como solução o desenvolvimento de
um sistema para a automatização da venda, a fim de tornar o processo de reserva e gestão
mais fácil e intuitiva.
Integrou-se á aplicação APIs de pagamento que possibilitaram o processo de
pagamento electrónico na da aplicação, onde preferiu-se usar a API do mpesa que fornece
um meio de integração rápido e fácil, taxas baixas por transacção e a facilidade do uso.
Usou-se também a API do paypal que também oferece recursos extremamente importantes
podendo possibilitar o pagamento por meio de um cartão de crédito ou de débito associado a
conta paypal e também pelo saldo presente na conta paypal. Além disso, o paypal fornece
um painel para visualização de todas transacções efectuadas na conta, permitindo gerar
relatórios, efectuar pagamentos completos assim como parciais, reembolsos e enviar e-mails
para clientes.
48

5.2 Recomendações

A princípio, recomenda-se a aderência pela capacitação técnica que é um dos


requisitos fundamentais para facilitar o entendimento da aplicação.
Recomenda-se fortemente a implementação de um módulo de contabilidade de modo
a permitir uma maior gestão financeira das contas a receber, pagar e fluxo de caixa.
Recomenda-se ainda o teste de engenharia semiótica e avaliação heurística, que
avaliarão a interface com usuário, cujo objectivo é oferecer a melhor usabilidade e
comunicabilidade possível do sistema.
49

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52

Apêndice – Instrumentos de colecta de dados


Pesquisa APIs de pagamento como ferramenta para automatizar a venda de bilhetes
nas empresas de transporte interprovincial de passageiros em Moçambique

Roteiro para entrevista


Guião de entrevista é direccionado a Empresas de transportes interprovincia; de
Moçambique na província de Sofala cidade da Beira e enquadra-se no trabalho de conclusão
do curso de Licenciatura em Informática com o título API’s de pagamento como ferramenta
para automatizar a venda de bilhetes para empresas de transporte interprovincial de
passageiros em Moçambique.
Os dados recolhidos são confidenciais e utilizados, única e exclusivamente, para
realização deste trabalho.

1- Qual é o nome da transportadora?


2- Quantas rotas a empresa opera?
Resposta __________________________.
3- Quantos pontos de venda a empresa possui?
Resposta __________________________
4. Onde se localizam os pontos de venda?
a) Apenas nos locais de saída e Chegada
b) Em outros locais ________________

5. Quais tem sido as formas de pagamento usados?


6 - Como é feita a confirmação dos pagamentos de passagem?
7- Para clientes que estejam em lugares distantes, como é feita a compra e a
confirmação do pagamento?
8. Na hora do embarque, como se confirma a autenticidade do bilhete?
9 – Quando o cliente perde seu bilhete, como ele faz para poder viajar?
10- Como é feita o cancelamento de passagem?
11- Já pensaram em adquirir um sistema de venda de bilhetes de passagem que
permita efectuar pagamento de passagem online?

Entrevistador: Aires Bercheldo Carlos Langa

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