Apostila Completa Qieletrico 2020

Redação Técnica
Kathleen Cintia Brugnera Moraes Santos

2019
Este material deve ser utilizado em conjunto com o conteúdo dos vídeos, como parte integrante do curso e, em nenhuma hipótese, substitui as vídeo
QiElétrico | Curso Online
Sumário
Capitulo 0. Introdução......................................................................... 8
0.1 Apresentação do curso .............................................................................................................. 8
0.2 Área do aluno .......................................................................................................................... 10
0.3 Arquivos de apoio .................................................................................................................... 12
0.4 Instalação e abertura do programa QiBuilder ...................................................................... 15

aulas online. É proibida a divulgação, comercialização e reprodução total ou parcial deste conteúdo.
0.5 Apresentação da arquitetura.................................................................................................. 16
Capítulo 1. Criando o projeto............................................................ 21

1.1 Criação de uma edificação com modelo externo .................................................................. 22
1.1.1 Passo 1 - Identificação do projeto ....................................................................................... 25
1.1.2 Passo 2 - Definição das disciplinas...................................................................................... 26
1.1.3 Passo 3 – Definição das propriedades da edificação ......................................................... 28
1.1.4 Passo 4 - Definição das propriedades dos projetos ........................................................... 29
1.1.5 Passo 5 - Definição dos pavimentos a partir do modelo externo ..................................... 33
1.1.6 Passo 6 - Definição dos planos de corte em planta a partir do modelo externo ............. 36
1.1.7 Passo 7 - Definição da organização de arquivos ............................................................... 39
Capítulo 2. Utilização de referências externas .............................. 44

2.1 Verificação da sobreposição dos desenhos das arquiteturas .............................................. 46
Capítulo 3. Configuração das opções de sistema e lançamento .. 52

3.1 Configuração das opções de sistema ..................................................................................... 53
3.2 Configuração das opções de lançamento .............................................................................. 56
Capítulo 4. Lançamento dos pontos de luz ..................................... 64

4.1 Lançamento de lâmpadas individualmente no teto.............................................................. 66
1
4.2 Lançamento das demais lâmpadas ....................................................................................... 71
4.2.1 Lançamento das lâmpadas no pavimento Térreo ............................................................. 71
4.2.2 Lançamento das lâmpadas no pavimento Superior ......................................................... 78
4.2.3 Lançamento da lâmpada no pavimento Cobertura .......................................................... 92
4.2.4 Indicações de projeto........................................................................................................... 96
4.3 Lançamento de lâmpadas individualmente na parede ........................................................ 98
4.4 Lançamento de lâmpadas utilizando o Método dos lúmens ............................................. 102

Capítulo 5. Lançamento dos interruptores ................................... 113

5.1 Lançamento de interruptores simples ................................................................................. 113
5.2 Lançamento de interruptores paralelos .............................................................................. 117
5.3 Lançamento de interruptores intermediários ..................................................................... 124
5.4 Lançamento de interruptor com tomada ............................................................................ 133
5.5 Lançamento de interruptor de mais de uma tecla ............................................................. 137
5.6 Lançamento dos demais interruptores................................................................................ 141
5.6.1 Lançamento dos interruptores no pavimento Superior .................................................. 141
5.6.2 Lançamento dos interruptores no pavimento Térreo...................................................... 146
5.6.3 Lançamento dos interruptores no pavimento Cobertura ............................................... 150
5.7 Lançamento de interruptores paralelos na escada ............................................................ 152
5.8 Lançamento de interruptor em pavimento diferente da lâmpada .................................... 160
5.9 Lançamento de sensor de presença .................................................................................... 170
5.10 Lançamento de dimmer ..................................................................................................... 173
Capítulo 6. Lançamento das tomadas ........................................... 180

6.1 Lançamento de tomadas individualmente .......................................................................... 181
6.2 Lançamento de tomadas duplas ......................................................................................... 184
6.3 Lançamento das demais tomadas ....................................................................................... 187
2
6.3.1 Lançamento das tomadas no pavimento Superior ..........................................................187
6.3.2 Lançamento das tomadas no pavimento Térreo .............................................................191
6.3.3 Lançamento da tomada no pavimento Cobertura ..........................................................194
6.4 Lançamento de tomadas automaticamente........................................................................196
6.5 Lançamento de tomada no mesmo alinhamento do interruptor ......................................210
6.6 Lançamento de tomada em sub-redes específicas..............................................................215
Capítulo 7. Lançamento da campainha e do pulsador................ 222

Capítulo 8. Compatibilização com o projeto estrutural .............. 229

8.1 Importação do projeto estrutural.........................................................................................229
8.2 Definição dos planos de corte a partir do projeto estrutural .............................................232
8.3 Verificação de colisão com os pilares ...................................................................................236
8.4 Verificação do posicionamento dos pontos de luz ..............................................................240
Capítulo 9. Definição do centro de cargas e lançamento do

quadro de distribuição .................................................................... 250
9.1 Definição do centro de cargas ..............................................................................................250
9.2 Lançamento dos quadros de distribuição ...........................................................................254
9.3 Configuração dos quadros ...................................................................................................261
9.4 Eliminação da indicação dos centros de carga ...................................................................266
Capítulo 10. Criação e definição dos circuitos ............................. 268

10.1 Criação e definição dos circuitos no mesmo pavimento do QD .......................................269
10.1.1 Criação e definição dos demais circuitos do pavimento Térreo....................................274
10.1.2 Criação e definição dos demais circuitos do pavimento Superior ................................277
10.2 Criação e definição dos circuitos em pavimento diferente do QD ...................................283
10.2.1 Definição dos circuitos do pavimento Cobertura ...........................................................287
10.3 Criação de circuitos reservas ..............................................................................................289
3
10.4 Configuração dos IDR ......................................................................................................... 292
Capítulo 11. Lançamento do quadro de medição e da entrada de

serviço 299
11.1 Lançamento do quadro de medição ................................................................................. 299
11.2 Lançamento da entrada se serviço .................................................................................... 304
11.3 Configuração dos quadros ................................................................................................. 308
11.4 Associação dos quadros ..................................................................................................... 312

Capítulo 12. Lançamento de caixa de passagem ......................... 315

12.1 Lançamento de caixa de passagem no piso...................................................................... 316
12.2 Lançamento de caixa de passagem na parede ................................................................. 320
12.3 Lançamento de caixa de passagem através de coordenada ........................................... 323
Capítulo 13. Lançamento dos condutos ....................................... 328

13.1 Lançamento dos condutos automaticamente .................................................................. 329
13.2 Ajuste no lançamento dos condutos .................................................................................. 333
13.2.1 Apagando condutos ......................................................................................................... 334
13.2.2 Lançamento de conduto em curva ................................................................................. 343
13.2.3 Lançamento de conduto reto .......................................................................................... 345
13.2.4 Lançamento dos demais condutos do pavimento Térreo ............................................. 347
13.2.5 Lançamento dos demais condutos do pavimento Superior .......................................... 354
13.2.6 Lançamento dos condutos do pavimento Cobertura .................................................... 360
13.3 Lançamento de condutos para ligar pontos no mesmo alinhamento vertical ............... 362
13.4 Lançamento de condutos ligando pavimentos ................................................................. 366
13.4.1 Lançamento de conexões auxiliares para condutos da sala e da escada ................... 366
13.4.2 Lançamento de condutos ligando pavimentos .............................................................. 372
13.5 Compatibilização com o projeto estrutural ...................................................................... 377
4
13.5.1 Colisões entre condutos de descida e vigotas .................................................................379
13.5.2 Posicionamento dos condutos de descidas nas vigas ....................................................382
13.5.3 Posicionamento dos elementos externos ........................................................................393
13.5.4 Verificação de colisões com os pilares ............................................................................396
13.5.5 Posicionamento dos condutos nas lajes rebaixadas......................................................402
13.6 Lançamento de condutos distribuídos no quadro de distribuição ..................................407
13.7 Criação de desvio entre condutos flexíveis ........................................................................418

Capítulo 14. Compatibilização com o projeto hidrossanitário .. 423

14.1 Exportação do arquivo IFC do projeto elétrico ..................................................................424
14.2 Importação do projeto hidrossanitário .............................................................................427
14.3 Importação das notas BCF ..................................................................................................430
14.4 Verificação das notas BCF e ajustes do lançamento .........................................................434
14.4.1 Definição dos planos de corte a partir do projeto hidrossanitário ...............................441
14.4.2 Ajuste do lançamento da entrada de alimentação ........................................................443
Capítulo 15. Verificação do lançamento e dimensionamento .. 453

15.1 Renumeração dos quadros e circuitos ...............................................................................453
15.2 Alteração das peças dos quadros de distribuição .............................................................459
15.3 Verificação do lançamento e correção das indicações .....................................................463
15.4 Configuração das opções de dimensionamento ...............................................................474
15.5 Passagem da fiação e dimensionamento do projeto ........................................................477
15.6 Verificação da fiação e do dimensionamento ...................................................................478
15.6.1 Verificação do FCA ............................................................................................................484
15.6.2 Ajuste no lançamento.......................................................................................................487
15.7 Dimensionamento dos condutos ........................................................................................493
15.8 Verificação de colisões ........................................................................................................499
5
15.9 Exportação do arquivo IFC do projeto elétrico ................................................................. 501
Capítulo 16. Detalhes finais ............................................................ 504

16.1 Definição das referências externas .................................................................................... 504
16.2 Ajuste de sobreposições e organização da fiação ............................................................ 507
16.2.1 Otimização das indicações .............................................................................................. 508
16.2.2 Legenda de fiação ............................................................................................................ 510
16.2.3 Ajuste do tamanho dos campos e da fiação .................................................................. 513

16.3 Inclusão de condutos em sub-rede específica ................................................................... 518
16.3.1 Geração das plantas adicionais ...................................................................................... 520
16.4 Ajuste da cor da fiação e dos condutos ............................................................................. 523
16.5 Legenda de símbolos .......................................................................................................... 525
16.6 Legenda de condutos .......................................................................................................... 527
16.7 Legenda de peças ................................................................................................................ 528
16.8 Quadro de cargas ............................................................................................................... 530
16.9 Quadro de demanda .......................................................................................................... 534
16.10 Diagrama unifilar ............................................................................................................. 536
16.11 Diagrama multifilar .......................................................................................................... 538
16.12 Detalhes padrões .............................................................................................................. 540
16.13 Corte .................................................................................................................................. 542
16.14 Detalhe isométrico ............................................................................................................ 545
16.15 Esquema vertical ............................................................................................................... 548
16.16 Lista de materiais.............................................................................................................. 550
16.17 Memorial descritivo .......................................................................................................... 552
Capítulo 17. Geração das pranchas ................................................ 556

17.1 Ajuste no posicionamento/distribuição dos elementos .................................................... 556
6
17.2 Importação da margem do selo .........................................................................................559
17.3 Definição da área útil da margem .....................................................................................562
17.4 Geração das pranchas ........................................................................................................564
17.5 Ajuste das pranchas ............................................................................................................569
17.5.1 Editando os detalhamentos gerados ...............................................................................570
17.5.2 Movendo os detalhamentos entre as folhas ...................................................................573
17.6 Preenchimento do selo ........................................................................................................577

17.7 Inserção de imagens ...........................................................................................................583
17.8 Impressão das pranchas .....................................................................................................585
17.9 Exportação das pranchas em formato DWG/DXF .............................................................593
Capítulo 18. Controle de revisões .................................................. 599

18.1 Alteração do projeto............................................................................................................599
18.2 Atualização das pranchas ...................................................................................................600
18.3 Criação de revisão ...............................................................................................................602
18.4 Alteração do status do projeto ...........................................................................................606
7
Capitulo 0. Introdução
Objetivo: Apresentar a metodologia do curso e o projeto que será realizado.
0.1 Apresentação do curso

Olá, meu nome é Cintia e sou Engenheira eletricista graduada pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente, integro o grupo de
colaboradores da AltoQi, fazendo parte da equipe elétrica do Suporte Técnico.
Este curso foi desenvolvido para apresentar de forma didática as
principais características do módulo QiElétrico do QiBuilder a partir da
elaboração de um projeto elétrico exemplo. Com ele, buscamos não só ensinar
a utilizar o QiBuilder, mas também ensiná-lo a desenvolver projetos elétricos
utilizando esta ferramenta, aproveitando-a da melhor maneira possível. Para
isso, as aulas serão compostas por uma sequência de vídeos que irão mostrar
os procedimentos que devem ser seguidos em uma determinada etapa de
projeto.
Cada vídeo é composto por pequenos passos, de modo a garantir que
poderão ser executados ao final da etapa. Inclusive, esta é uma recomendação
importante: ao final de cada vídeo, você deve seguir os procedimentos
indicados para que o seu projeto seja lançado conforme previsto no curso e o
conteúdo seja melhor absorvido.
8
Sabemos, contudo, que nem todas as situações de projeto poderão ser
abordadas com o nosso exemplo. Devido a vasta diversidade de projetos
elétricos, há situações que não se enquadram no projeto e, portanto, não serão
diretamente adereçadas no curso. Entretanto, entendemos que são
conhecimentos necessários para o desenvolvimento de projetos, de modo que
materiais adicionais serão disponibilizados na apostila para aprofundar e

aprimorar o seu conhecimento. Neles, será possível encontrar informações mais
detalhadas sobre tópicos paralelos ao assunto abordado em aula.
Em tempo, buscamos especializar cada uma das aulas, sendo possível
que professores diferentes apresentem algumas delas. Isso nos ajuda a
direcionar cada uma à especialidade de cada profissional, permitindo que o
conteúdo do curso seja mais rico.
Para a elaboração do curso, a versão completa do QiBuilder foi utilizada.
Isso permite que você conheça, mesmo que indiretamente, as funções
adicionais do programa. De todo modo, essas funções não são essenciais à
realização do curso. Assim, se alguma delas não aparecer em seu programa,
não precisa se preocupar, basta seguir os procedimentos indicados na aula que
você não deve encontrar nenhuma dificuldade.
Por fim, este curso deve ser utilizado apenas como um guia para seus
projetos futuros. Conforme falei anteriormente, há uma grande diversidade de
projetos elétricos e cada um deles requer soluções diferentes a depender de
suas características. Por conta disso, é importante que as soluções propostas no
9
projeto exemplo sejam sempre averiguadas e ponderadas para determinar se
são interessantes e viáveis para o projeto corrente.
Bom, expostas essas informações iniciais, iremos abordar rapidamente
alguns procedimentos e ferramentas que são indispensáveis para a realização
do curso.
0.2 Área do aluno

O acesso às vídeo-aulas, aos arquivos de apoio e ao ambiente de tira
dúvidas é realizado através da Área do aluno. Este local foi criado para que seja
possível agrupar todas as informações referentes ao curso em um único local.
• Acesse https://www.qisat.com.br
• No canto superior direito, clique em Área do aluno.
• Para efetuar o Login informe seu Usuário ou Email e sua Senha .
• Se preferir, clique em Conectar-se com a conta AltoQi e informe sua
Chave e Senha.
10

FIGURA 0.1 – LOGIN
• Com o Login realizado clique em Cursos.

• Selecione Cursos em andamento.
Para visualizar as vídeo-aulas, clique em Acessar curso (botão )(1).
Para enviar dúvidas a nossa equipe, clique em Tira Dúvidas (botão

)(2).
Para realizar o download dos nossos arquivos de apoio, arquivos de

etapa e da nossa apostila, clique em Biblioteca (botão )(3).
11
Para acessar os Fóruns de discussão, clique em Fórum (botão )(4).

FIGURA 0.2 – ACESSO AO CURSO
0.3 Arquivos de apoio
Em nosso curso abordaremos a criação de uma edificação através de um
arquivo arquitetônico no formato IFC e a compatibilização entre projetos. Estes
arquivos IFC e todos os demais arquivos necessários para executar os
12
procedimentos descritos nas aulas estão disponibilizados para download na
Área do aluno.
No decorrer do projeto serão disponibilizados aos alunos arquivos de
etapas, onde os procedimentos e lançamentos propostos até o momento
estarão realizados. Isto permitirá que o usuário compare o lançamento
realizado com o proposto. Em nossa apostila é indicado o arquivo de etapa que

corresponde ao lançamento realizado até o momento, como exibido na figura a
seguir.
FIGURA 0.3 – ARQUIVOS DE ETAPA
Para efetuar o download dos arquivos de apoio, utilizados na realização
do projeto exemplo do curso, dos arquivos de etapa e da nossa apostila:
• Acesse Meus Documentos e crie a pasta Curso QiElétrico.

• Acesse a Área do aluno e os Cursos em andamento.
• No Curso QiElétrico 2020 clique em Biblioteca (botão ).
• Clique em Arquivos de apoio.zip para efetuar o download.
• Clique em Arquivos de etapa.zip para efetuar o download.
• Clique em Apostila completa – Curso Software QiElétrico 2020.pdf para
efetuar o download.
13

FIGURA 0.4 – ARQUIVOS PARA DOWNLOAD
• Os arquivos serão salvos na pasta Downloads.

• Recorte-os (Ctrl+X) e cole-os (Ctrl+V) na pasta Curso QiElétrico, criada
anteriormente na pasta Documentos.
• Descompacte os arquivos.
• Recorte os arquivos dentro das pastas Arquivos de apoio e Arquivos de
etapa e cole-os na pasta Curso QiElétrico.
• Os arquivos que serão utilizados durante o curso e arquivos de etapa
serão salvos na pasta selecionada.
14

FIGURA 0.5 – ARQUIVOS SALVOS
Em determinados momentos do curso, se o usuário desejar obter um
resultado igual ao que será apresentado na aula, aconselha-se restaurar os
arquivos de etapa mencionados. Isto é recomendado pois existem comandos
onde pequenas diferenças de lançamento geram resultados diferentes.
Para abrir estes arquivos no QiBuilder será necessário acessar o menu
Arquivo – Cópia de segurança – Restaurar cópia de segurança.
0.4 Instalação e abertura do programa QiBuilder
Os programas da AltoQi são desenvolvidos para operação no Sistema
Operacional Microsoft Windows e o QiBuilder 2020 é compatível com o
Windows 8.1 e 10 na versão 64 bits. Para mais informações acesse o artigo
Quais os sistemas operacionais compatíveis com os softwares da AltoQi?
15
Para o correto funcionamento dos programas AltoQi é necessário que o
seu computador atenda algumas configurações mínimas. As especificações
necessárias são descritas em Configurações mínimas e recomendadas.
Com esses requisitos atendidos será possível instalar o QiBuilder em seu
computador. O procedimento de instalação a ser realizado dependerá da sua
forma de proteção:
• Instalação do QiBuilder Proteção USB
• Instalação QiBuilder Proteção por Software (RMS)
Finalizada a instalação, execute o atalho QiBuilder 2020 criado em sua
área de trabalho para abrir o programa.
FIGURA 0.6 – ATALHO QIBUILDER 2020
0.5 Apresentação da arquitetura
Para elaborar este curso, optamos por um projeto exemplo que trata-se
de uma residência de alto padrão. Abordaremos a criação de uma edificação
através de um arquivo arquitetônico no formato IFC, configuraremos as opções
de sistema e lançamento, realizaremos o lançamento dos principais elementos
elétricos (lâmpadas, interruptores, tomadas, quadros, condutos, entre outros) e
16
FIGURA 0.7 – CORTE LATERAL

pranchas e abordaremos a compatibilização entre projetos.
da fiação, dimensionaremos o projeto, incluiremos detalhes finais, geraremos as
17

FIGURA 0.8 – VISÃO 3D
A edificação é composta por um Pavimento Térreo, onde está alocada a
sala de estar com pé direito duplo, a sala de jantar, a cozinha, a lavandeira, o
lavabo, a dispensa e a área externa, um Pavimento Superior, onde estão
alocadas três suítes e uma Cobertura, onde está alocada a caixa d’água.
Além do projeto elétrico que será realizado neste curso, o projeto
estrutural e hidrossanitário desta mesma edificação também serão realizados
nos cursos das suas respectivas plataformas, Eberick e QiHidrossanitário. Desta
forma, será possível exibirmos alguns fatores importantes para a realização de
projetos no formato colaborativo e na compatibilização dos projetos.
18
Ao realizar projetos pensando na filosofia BIM é muito importante que os
projetistas das diferentes disciplinas conversem antes de iniciar o lançamento
dos projetos, durante a realização o projeto, principalmente quando existirem
mudanças nas informações repassadas inicialmente, e após o lançamento inicial
dos projetos, até que a compatibilização seja finalizada.
Sendo assim, antes de iniciar o lançamento do projeto já foi realizada

uma reunião onde alguns pontos importantes foram abordados como:
• Tipo de laje que será utilizada no projeto – Projetista estrutural informou
que será utilizada laje treliçada pré-moldada em alguns ambientes e lajes
maciça em outros ambientes.
• Quais pontos de alimentação são necessários prever – Projetista
hidráulico informou que precisa prever alimentação de aquecedor de
passagem, bomba de hidromassagem, chuveiros, máquina de lavar louça,
máquina de lavar roupa e pressurizador.
• Posicionamento dos condutos elétricos e tubulação hidráulica/sanitária –
Foi definido junto ao projetista hidráulico que os condutos elétricos serão
instalados na capa da laje e que a tubulação hidráulica/sanitária será
instalada no contrapiso.
Com estas informações poderemos iniciar o lançamento deste projeto.
Ao final deste capítulo foi possível conhecer a plataforma de acesso ao curso e o
projeto que será realizado.
19
20
Capítulo 1. Criando o projeto
Objetivo: Criar uma nova edificação com apoio do modelo 3D de um projeto
arquitetônico.
Para iniciarmos o lançamento do projeto no QiBuilder é necessário criar
uma nova edificação pois é nela que informaremos quais projetos serão
realizados (elétrico, hidráulico, sanitário, etc.), quantos pavimentos existirão,
quais as alturas destes pavimentos, entre outras informações.
O QiBuilder disponibiliza dois comandos diferentes para criar uma
edificação, são eles o “Nova edificação” e o “Nova edificação com modelo
externo”.
FIGURA 1.1 – COMANDOS PARA CRIAÇÃO DE UMA NOVA EDIFICAÇÃO
21
A diferença entre eles é que, ao utilizar o comando Nova edificação o
projetista criará os pavimentos livremente e depois precisará importar
manualmente os arquivos de CAD 2D (.dwg ou .dxf), posicionar a origem e
converter as escalas e ao utilizar o comando Nova edificação com modelo
externo o usuário selecionará previamente um modelo 3D como referência. Em
linhas gerais, o modelo BIM da arquitetura é provido ao QiBuilder, que identifica

os pavimentos da edificação automaticamente e gera as suas respectivas
plantas baixas através da geração de planos de corte sobre o modelo, com
ponto de origem e escala definidos segundo o modelo externo selecionado.
Para utilizar esta ferramenta, é necessário que você disponha do modelo
arquitetônico em IFC (.ifc).
Além do projeto elétrico que será realizado neste curso, os projetos
estrutural e hidrossanitário desta mesma edificação também serão realizados
nos cursos das suas respectivas plataformas, Eberick e QiHidrossanitário,
portanto utilizaremos o modelo 3D do projeto arquitetônico para criarmos a
nossa edificação, garantindo assim que todos os projetos sejam realizados com
a mesma origem e com as mesmas dimensões.
Caso seja preciso criar a nova edificação de forma livre com o primeiro
método, consulte o artigo Como criar um novo projeto (edificação) no QiBuilder?
1.1 Criação de uma edificação com modelo externo
• Acesse o menu Arquivo - Novo - Nova edificação com modelo externo.

• Localize a pasta em que o arquivo ARQ-IFC.ifc, disponibilizado na área do
aluno, foi salvo.
22
Em Tipo de arquivo, no canto inferior direito da janela, são apresentadas
duas opções para o formato do modelo 3D.
A opção Modelos 3D (*.q3d) diz respeito ao formato de representação 3D
interno dos programas da AltoQi. Essa função é útil, por exemplo, quando
desejada a criação da edificação com uso do projeto estrutural proveniente do
programa Eberick.
Já a opção Modelos 3D (*.ifc), diz respeito ao formato de representação
3D de comunicação entre diferentes softwares BIM, dentro do conceito
OpenBIM.
• Selecione a opção Modelos 3D (*.ifc), já que neste curso será utilizado

o modelo externo do projeto arquitetônico.
• Selecione o arquivo IFC ARQ-IFC.ifc.
• Clique na opção Abrir.
23

FIGURA 1.2 – JANELA SELECIONAR O MODELO
Caso dispuser da Versão Flex do programa QiBuilder, neste momento será
apresentada a mensagem “A operação não pode ser realizada porque o projeto
excederia os limites desta versão.”. Esse aviso é emitido porque o modelo 3D do
projeto arquitetônico utilizado possui 4 pavimentos, o que excede o limite de 3
pavimentos da Versão Flex. Apesar disso, apenas 3 pavimentos serão utilizados para
os lançamentos do projeto elétrico. Na etapa de definição dos pavimentos
falaremos mais sobre essa questão. Logo, clique em OK e avance normalmente com
os passos para a criação do projeto, que serão detalhados na sequência.
Assim que carregado o modelo, perceba que será apresentada a janela
Nova edificação composta por alguns passos. Nesta janela devem ser
24
informadas algumas características para que a edificação seja gerada
adequadamente.
1.1.1 Passo 1 - Identificação do projeto
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 1 de 7),
iremos definir o nome do projeto, o local em que ele será salvo e o modelo de
projeto.
No grupo Identificação, preencha os campos como indicado abaixo.
• Em Nome, informe ELE-PRJ.
• Em Criar em, clique sobre o diretório padrão, em azul. Selecione a pasta
Documentos\Curso QiElétrico e clique em OK. É nesta pasta que será
salva a sua edificação.
Ao criarmos uma nova edificação pode-se optar por utilizar um modelo
de projeto, que consiste em criar uma edificação usando como base um modelo
já existente. Esse modelo busca as informações do projeto como módulos,
configurações, propriedades, entre outras informações no modelo selecionado.
Neste projeto exemplo iremos mostrar como configurar totalmente um
projeto, por isso não utilizaremos nenhum modelo.
• Em Modelo selecione <Nenhum>.
25

FIGURA 1.3 – JANELA NOVA EDIFICAÇÃO (PASSO 1 DE 7)
• Clique em Avançar.
1.1.2 Passo 2 - Definição das disciplinas
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 2 de 7), iremos
definir os projetos que serão elaborados.
Ao realizarmos um projeto de Fiação pode-se optar por realizar os
projetos elétricos, de cabeamento, telefônico ou de esperas para TV e Lógica. Se
o lançamento dos pontos serão realizados no mesmo croqui (projeto unificado)
ou em croquis separados (projeto segmentado) dependerá da forma de criação
da edificação. Para mais informações sobre como a forma de criar o projeto
26
impactará no lançamento dos elementos recomendamos a leitura do artigo
Lançando o projeto elétrico, de cabeamento e telefônico.
Como somente realizaremos o lançamento do projeto elétrico, a forma da
criação da edificação não nos trará impacto, por isso criaremos o projeto
unificado.
No grupo Projetos, selecione as disciplinas de projeto que serão

elaboradas na edificação como indicado abaixo.
• Em Projetos disponíveis, selecione Fiação e clique no botão ;
27
1.1.3 Passo 3 – Definição das propriedades da edificação
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 3 de 7), iremos
definir as propriedades da edificação. Os dados inseridos nesta etapa serão
refletidos nos campos das pranchas geradas ao final do projeto, ou seja, tais
dados serão preenchidos automaticamente quando vinculados a algum campo
do selo.
Neste momento de criação da edificação somente precisaremos
preencher as informações existentes na aba Identificação, pois elas serão
globais para todo o projeto. As informações da aba Desenho deverão ser
preenchidas posteriormente de acordo com as informações que existirem em
cada folha de prancha.
• Na aba Identificação, defina as informações de acordo com os seus

critérios.
28

1.1.4 Passo 4 - Definição das propriedades dos projetos
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 4 de 7), serão
definidas as propriedades que serão aplicadas em alguns aspectos do projeto
elétrico, como a existência de sub-redes, o critério e estilo de numeração dos
circuitos e comandos, a temperatura do solo e do ambiente que serão utilizadas
na determinação do Fator de Correção por Temperatura e as áreas dos
apartamentos quando for um projeto de edificação coletiva.
29
A criação de sub-redes irá permitir ao projetista a criação de pranchas
apenas com elementos específicos do projeto, por exemplo, se o usuário
desejar criar uma prancha apenas com os pontos de alimentação do projeto, ou
a diferenciação na planta entre elementos similares, por exemplo, se o usuário
desejar indicar os condutos embutidos de uma cor e os condutos aparentes de
outra. Neste projeto iremos criar as sub-redes Alimentação e Ar condicionado,

para que seja possível gerar pranchas apenas com estes pontos específicos.
• Selecione a linha Sub-redes e clique no botão + que será apresentado à

direita.
FIGURA 1.6 – ADICIONANDO UMA SUB-REDE
30
• Será incluída a Sub-rede 1.

• Em Nome, informe Alimentação.
FIGURA 1.7 – SUB-REDE ALIMENTAÇÃO
• Repita o procedimento para incluir a Sub-rede 2 - Ar condicionado.
Outro ponto que devemos nos atentar nesta etapa é o critério e o estilo
de numeração dos circuitos e comandos. Neste projeto desejamos que cada
quadro comece do circuito número 1.
• Em Circuitos – Critério de numeração, selecione Quadro.
31

FIGURA 1.8 – CRITÉRIO DE NUMERAÇÃO
O projeto realizado neste curso será uma unidade consumidora individual,
portanto, não será necessário criar os Tipos de apartamentos. Para verificar como
realizar este procedimento recomendamos acessar o artigo Como informar a área
do apartamento para o cálculo da demanda para “Edificação de uso coletivo”.
32
1.1.5 Passo 5 - Definição dos pavimentos a partir do modelo externo
definidos os pavimentos da edificação e suas respectivas características. É
possível observar as seguintes colunas: Pavimento, que define o nome do
pavimento; Repetições, que define o número de vezes em que o pavimento se
repete na edificação; Altura (cm), que define a altura do pavimento,

correspondente ao pé direito mais a espessura da laje, o contrapiso e o
revestimento; e Nível (cm), que define a elevação do pavimento em relação ao
nível de referência da edificação.
Como esta edificação é criada fazendo uso de um modelo externo,
perceba que as informações dos pavimentos inseridos no modelo do projeto
arquitetônico são importadas automaticamente para o QiBuilder, podendo ser
editadas manualmente, conforme a necessidade do projetista.
33

No projeto elétrico não serão lançados elementos no pavimento Teto
reservatório, portanto podemos exclui-lo.
• Clique sobre a linha do pavimento Teto reservatório.
• Selecione o botão Excluir apresentado no canto direito da janela.
34

FIGURA 1.10 – JANELA NOVA EDIFICAÇÃO (PASSO 5 DE 7) COM REMOÇÃO DE PAVIMENTO
Para os usuários da Versão Flex do programa QiBuilder, somente 3 pavimentos são
apresentados pois aqueles que excederam a limitação foram eliminados
automaticamente, como foi o caso do pavimento Teto reservatório deste projeto.
A figura abaixo, gerada no ambiente do programa ArchiCAD da
GRAPHISOFT®, ilustra a posição dos níveis de cada pavimento da edificação a
ser criada.
35

FIGURA 1.11 – REPRESENTAÇÃO DOS NÍVEIS DA EDIFICAÇÃO
1.1.6 Passo 6 - Definição dos planos de corte em planta a partir do modelo

externo
definidas as propriedades para a geração dos planos de corte. Tal processo
permite a definição de planos horizontais no modelo 3D utilizado de referência
e, a partir desses planos, gera automaticamente as plantas de base para o
lançamento no programa QiBuilder, considerando o padrão de abrangência dos
objetos do modelo externo.
36
• Em Modelo, selecione o modelo 3D no qual serão gerados os planos de
corte. Neste caso, o modelo 3D do projeto arquitetônico definido na
etapa de seleção do modelo, isto é, o arquivo ARQ-IFC.ifc.
• Em Padrão de abrangência dos objetos, mantenha selecionada a opção
Apenas os objetos dos grupos definidos pré-configurada.
Caso necessite desconsiderar algum elemento na geração dos cortes, à direita do

Padrão de abrangência dos objetos, clique em Personalizar. Na janela Elementos 3D
é possível definir quais dos objetos serão exibidos.
Em Definições do corte, é apresentada a lista de pavimentos para a
geração dos planos horizontais e as suas respectivas alturas de referência.
É preciso atenção à duas colunas: Corte superior e Corte inferior.
A coluna Corte sup. (cm) diz respeito ao posicionamento do corte em
relação ao nível do pavimento. É importante que esse corte seja posicionado a
uma altura que permita a visualização dos elementos imprescindíveis ao
projeto. Um corte muito baixo, ou muito alto, pode não exibir objetos como
portas e janelas. Caso isso ocorra, tais objetos serão ocultados na planta 2D.
• Para todos os pavimentos, defina o valor da coluna Corte sup. (cm) igual
a 150.
A coluna Corte inf. (cm) define o “campo de visão” do corte. É importante
que em pavimentos intermediários e superiores o plano do corte inferior esteja
37
pouco abaixo do nível de referência do pavimento. Com isso, evita-se a
apresentação de objetos não desejados de um pavimento inferior. Já em
pavimentos térreos, em que é necessária a visualização do posicionamento de
fundações e outros objetos vinculados ao terreno, é importante que o plano de
corte inferior esteja ainda mais abaixo do nível de referência do pavimento.
● Para o pavimento Térreo, defina o valor da coluna Corte inf. (cm) igual a
-80.
● Para o pavimento Superior, defina o valor da coluna Corte inf. (cm) igual
a -5.
● Para o pavimento Cobertura, defina o valor da coluna Corte inf. (cm)
igual a 0.
Assim, em um determinado pavimento, serão exibidos todos os
elementos presentes entre o corte superior e o corte inferior.
38

FIGURA 1.12 – JANELA NOVA EDIFICAÇÃO (PASSO 6 DE 7) COM AJUSTE DE CORTES
1.1.7 Passo 7 - Definição da organização de arquivos
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 7 de 7), será
definido o modelo de organização do Gerenciador de Pranchas da edificação.
O modelo de organização selecionado tem como objetivo definir a criação
de pastas e subpastas em formato de árvore que integrarão o projeto e
auxiliarão na organização de pranchas. Sobre a forma de numeração, permite
39
ao projetista definir como os desenhos serão numerados de acordo com a sua
localização na árvore.
Para a presente edificação, as pranchas serão organizadas em pastas com
os pavimentos e subpastas com o conteúdo. Já a forma de numeração das
folhas, será contínua.
Para mais detalhes sobre os modelos de organização e formas de numeração

recomendamos a leitura do artigo Compreendendo os modelos de organização dos
projetos no QiBuilder.
Por isso:
• Em Modelos de organização, selecione Modelo 2.
• Em Formas de numeração, selecione Global.
40

• Clique em OK.
A criação da edificação foi finalizada. Observe que os pavimentos foram
criados, os desenhos de arquitetura foram gerados de acordo com os planos de
corte definidos e o modelo em formato IFC do projeto arquitetônico foi
importado.
41

FIGURA 1.14 – JANELA EDIFICAÇÃO
As propriedades definidas nos passos acima descritos poderão ser editadas depois
de criada a edificação. Para mais detalhes sobre a edição de propriedades da
edificação, consulte o artigo Como acessar as propriedades da edificação?.
Por último, será necessário gerar uma cópia de segurança de todo o
trabalho realizado até o momento.
● Acesse o menu Arquivo – Cópia de segurança – Cópia de segurança
(completa).
42
● Selecione a opção Sim para todas as mensagens emitidas pelo programa.
Isso garante que todas as alterações realizadas serão salvas e o programa
dará sequência à geração da cópia de segurança.
Neste momento será criada uma pasta compactada com a data do dia e o
número da sequência ao final. Neste caso, número 01. Essa cópia de segurança
será correspondente ao arquivo de etapa ELE-PRJ (Etapa 01) disponibilizado.

No decorrer do projeto serão disponibilizados aos alunos arquivos de etapas, onde
os procedimentos e lançamentos propostos até o momento estarão realizados. Isto
permitirá que o usuário compare o lançamento realizado com o proposto. Para
acessar estes arquivos será necessário acessar o menu Arquivo – Cópia de
segurança – Restaurar cópia de segurança.
Ao final deste capítulo foi possível criar uma nova edificação com apoio do modelo
3D de um projeto arquitetônico.
43
Capítulo 2. Utilização de referências externas
Objetivo: Apresentar as funcionalidades e exemplificar a utilização do comando
Referências externas.
Um dos recursos disponibilizados pelo QiBuilder é a possibilidade de
visualizar, exportar e imprimir elementos existentes em outros desenhos e

croquis juntamente com o croqui principal.
Por padrão, as referências externas são associadas entre si
automaticamente dentro de um pavimento, isto é, todos os projetos contidos
em um determinado pavimento serão visualizados em um mesmo croqui,
contudo somente poderão ser editados os elementos do croqui aberto. Ao
inserir um desenho arquitetônico em um determinado pavimento, este já é
referenciado automaticamente em todos os projetos do pavimento em questão,
sendo que qualquer alteração efetuada em uma das referências é refletida
simultaneamente na outra.
Além da associação automática dentro de um mesmo pavimento, é
possível referenciar desenhos e croquis entre pavimentos distintos, por
exemplo, visualizar o lançamento elétrico realizado no pavimento Superior
juntamente do lançamento elétrico realizado no pavimento Térreo.
O programa disponibiliza dois comandos para a associação das
referências, o primeiro é definido como Referência de e o segundo
Referências externas.
44

FIGURA 2.1 – COMANDOS REFERÊNCIA DE E REFERÊNCIAS EXTERNAS
• Referência de: Permite que o croqui ou desenho selecionado na árvore da
janela Edificação seja aplicado como referência externa para um ou mais
croquis. O comando Referência de pode ser aplicado a partir de um
desenho e de um croqui (Fiação, SPDA, Hidráulico, etc).
45
• Referência externa: Permite adicionar ou remover uma ou mais
referências externas ao croqui selecionado na árvore da janela Edificação.
Este comando somente pode ser acessado através dos croquis.
2.1 Verificação da sobreposição dos desenhos das arquiteturas
Quando a edificação é criada livremente, através do comando Nova

edificação, o próximo passo necessário seria realizar a importação dos arquivos
DWG/DXF que contivessem a arquitetura 2D de cada um dos pavimentos e
preparar estas arquiteturas, convertendo a escala e posicionando a origem.
Após esse processo, é preciso verificar se os desenhos arquitetônicos
importados e preparados individualmente estão alinhados entre si.
Para realizar estes procedimentos recomendamos a leitura do artigo Como
importar uma arquitetura no QiBuilder?
Como nossa edificação foi criada com um modelo 3D externo, os
desenhos de arquitetura já foram criados automaticamente, através dos planos
de corte, para cada pavimento, com a escala e origem posicionada de acordo
com o modelo 3D utilizado. Desta forma não é necessário realizar as etapas de
conversão de escala e posicionamento da origem que seriam necessários caso a
edificação fosse criada sem um modelo 3D de referência. Em função disso o
alinhamento desses desenhos é garantido.
46
Neste caso, uma utilização muito comum do recurso Referências externas
é para verificar se as arquiteturas importadas e preparadas para os pavimentos
estão alinhadas verticalmente umas sobre as outras. Como nosso projeto foi
criado através de um modelo 3D, este alinhamento está garantido, mas para
confirmá-lo:
• Na janela Edificação efetue um duplo clique no croqui Fiação do

pavimento Térreo.
• Verifique que a arquitetura do pavimento Térreo será exibida.
FIGURA 2.2 – ARQUITETURA DO PAVIMENTO TÉRREO
47
• Na janela Edificação, clique com o botão direito do mouse sobre o croqui
Fiação do pavimento Térreo e selecione a opção Referências externas...

FIGURA 2.3 – ACESSANDO AS REFERÊNCIAS EXTERNAS
• Na janela Referências externas habilite as arquiteturas dos três

pavimentos.
• Clique em OK.
48
•
confirmando o alinhamento entre elas.

FIGURA 2.4 – JANELA REFERÊNCIAS EXTERNAS
Verifique que todas as arquiteturas serão apresentadas sobrepostas,
49
•
arquitetura do Térreo habilitada.

FIGURA 2.5 – ARQUITETURAS SOBREPOSTAS
portanto realize o mesmo procedimento e mantenha apenas a

Com a verificação realizada podemos desabilitar as referências externas,
50

FIGURA 2.6 – DESABILITANDO AS REFERÊNCIAS EXTERNAS
Neste momento, acesse o menu Arquivo – Cópia de segurança – Cópia de segurança
(completa). Será criada uma pasta compactada com a data do dia e o número da
sequência ao final. Neste caso, número 02. Esta cópia de segurança será
correspondente ao arquivo de etapa ELE-PRJ (Etapa 02) disponibilizado.
Ao final deste capítulo foi possível conhecer os comandos Referência de e
Referências externas e verificar que as arquiteturas de todos os pavimentos estão
alinhadas.
51
Capítulo 3. Configuração das opções de

sistema e lançamento
Objetivo: Apresentar as principais configurações de sistema e lançamento
disponíveis no programa.
No intuito de personalizar o funcionamento do programa, o QiBuilder
disponibiliza diversas configurações que são organizadas em quatro grupos
principais:
• Desenho: contém as configurações relacionadas aos níveis de desenho

(layers), espessuras de linhas, cotas, hachuras e demais elementos de
desenhos simples. As modificações realizadas neste grupo valerão
apenas para o projeto que está aberto.
• Sistema: contém as configurações voltadas às preferências de tela,
relatórios, teclas de atalho, valores padrões, entre outras. As
modificações realizadas neste grupo valerão para todo o programa.
• Edificação: contém as configurações relacionadas ao gerenciador de
arquivos, onde é possível selecionar os destinos padrões de
determinados arquivos. As modificações realizadas neste grupo valerão
• Fiação (aba de projeto): será criada uma aba para cada projeto utilizado
na edificação (Fiação, SPDA, Hidráulico, Sanitário, etc.). No caso do projeto
Fiação, as configurações permitem definir critérios sobre os textos dos
elementos, estabelecer os padrões de escalas, alertas de projeto e dados
52
de dimensionamento. As modificações realizadas neste grupo valerão

3.1 Configuração das opções de sistema
Antes de iniciar o lançamento do projeto é recomendado que o usuário
configure as opções de sistema disponibilizadas pelo programa de acordo com
a sua preferência.
• Acesse o menu Arquivo – Configurações.
• Na janela Configurações selecione a aba Sistema.
Para a realização do nosso projeto não será obrigatório alterar nenhuma
destas configurações, elas ficarão a critério do projetista, mas a seguir serão
apresentadas as principais opções de Sistema disponíveis:
• Cor de fundo (cad e impressão).

• Esmaecimento das referências externas.
• Cursor do mouse.
• Cor de apresentação dos elementos selecionados.
53
•
formato dos relatórios?.
FIGURA 3.1 – SISTEMA – PREFERÊNCIAS
Formato de geração dos relatórios e fontes utilizadas - Como alterar o
54
•
Teclas de atalho - Configurando teclas de atalho.

FIGURA 3.2 – SISTEMA – RELATÓRIOS
55

FIGURA 3.3 – SISTEMA – TECLAS DE ATALHO
3.2 Configuração das opções de lançamento
Além das configurações de sistema, será necessário definir
algumas configurações referentes ao lançamento e detalhamento do projeto. A
grande maioria destas definições podem ser alteradas a qualquer momento no
projeto, conforme a necessidade apareça.
Posteriormente, ao realizarmos o detalhamento final do nosso projeto,
abordaremos novamente algumas dessas configurações.
56
Uma informação importante para nos atentar antes de iniciarmos
o lançamento é a altura que será utilizada para as posições Teto, Alta, Média,
Baixa e Piso.
• Na janela Configurações selecione a aba Fiação.

• Selecione Preferências – Alturas.
• Defina a altura Teto como 8.
Em uma reunião prévia realizada com o projetista estrutural nos foi informado que
será utilizada uma laje treliçada pré-moldada e em alguns ambientes será utilizada
uma laje maciça, portanto a nossa tubulação deverá ser instalada na capa da laje.
Pensando nisso, e na espessura da laje, do revestimento e contrapiso que serão
utilizados, definimos que os pontos serão lançados 8 centímetros abaixo da altura
máxima do pavimento. Se o projetista não tiver acesso a essas informações antes de
iniciar o lançamento, será possível altera-la posteriormente, após a
compatibilização dos projetos. Neste caso, os pontos que estiverem lançados na
altura padrão da posição Teto terão a altura modificada automaticamente. Outra
opção seria solicitar uma prévia do projeto estrutural para auxiliar na definição da
altura utilizada.
• Defina a altura Alta como 240.

Esta modificação será realizada pensando apenas na estética do projeto devido o
pé-direito elevado dos pavimentos.
• Defina a altura Piso como -8.
57
Esta modificação também será realizada pensando na instalação da tubulação
abaixo do sobrepiso.
FIGURA 3.4 – FIAÇÃO – PREFERÊNCIAS – ALTURAS
Outras configurações importantes do projeto Fiação serão
apresentadas a seguir:
• Tamanho dos campos e quando eles serão apresentados - Configurando

a exibição dos campos das simbologias.
58

FIGURA 3.5 – FIAÇÃO – PADRÕES DE DESENHO
• Avisos de mudança de elevação - Por que quando lanço um ponto o

programa altera a posição para Piso?.
• Forma de posicionamento dos campos - Inserindo campos somente na
horizontal.
• Agrupamento da fiação Terra - Adotar fiação terra independente em
todos os circuitos.
59

FIGURA 3.6 – FIAÇÃO – PREFERÊNCIAS – OPERAÇÕES
• Exibição do quadro de cargas - Adicionando e personalizando o Quadro

de cargas.
• Exibição do Memorial descritivo - Como gerar e personalizar o memorial
descritivo no QiBuilder?.
• Cores da fiação na lista de materiais - Como indicar a fiação separada por
cores na lista de materiais?.
60
•
elétrica.
FIGURA 3.7 – FIAÇÃO – PREFERÊNCIAS – DIAGRAMAS
Exibição da Fiação - Alterando as configurações de exibição da fiação
61
•
•
Plantas adicionais;
FIGURA 3.8 – FIAÇÃO – PREFERÊNCIAS - FIAÇÃO
Representação unifilar ou bifilar realista dos elementos nas pranchas.
62

FIGURA 3.9 – FIAÇÃO – PREFERÊNCIAS – EXIBIÇÃO
As configurações relacionadas ao dimensionamento serão mencionadas
futuramente.
Ao final deste capítulo foi possível conhecer as principais configurações
63
disponibilizadas pelo programa.
Capítulo 4. Lançamento dos pontos de luz
Objetivo: Lançar todos os pontos de luz necessários no projeto elétrico.

Neste momento iremos iniciar o lançamento do projeto elétrico.
Pensando na melhor utilização dos recursos do programa iremos definir
inicialmente os pontos de utilização (lâmpadas, interruptores, tomadas), desta
forma será possível utilizar os comandos do programa para definir o centro de
cargas e determinar o melhor local para posicionar o quadro de distribuição.
Como mencionado anteriormente, além do projeto elétrico que será
realizado neste curso, o projeto estrutural e hidrossanitário desta mesma
edificação também serão realizados nos cursos das suas respectivas
plataformas, Eberick e QiHidrossanitário, portanto será possível exibirmos
alguns fatores importantes para a realização de projetos no formato
colaborativo e na compatibilização dos projetos.
Antes de iniciar o lançamento dos pontos é importante a comunicação
com o projetista estrutural para verificar o posicionamento de pilares. Para este
momento inicial, seria interessante solicitar uma prévia do projeto, não seria
preciso que todos os objetos do projeto estrutural estejam definidos, inclusive
64
porque este ainda pode não estar finalizado ou mesmo necessitar de
alterações.
Caso o projetista não dispuser da prévia do projeto estrutural é possível
dar sequência ao lançamento. Todavia, é possível que ao final do projeto, com a
compatibilização entre disciplinas venha a surgir a necessidade de realizar
alterações no posicionamento de alguns pontos.

Também é importante conversar com o projetista hidrossanitário para
verificar o caminho planejado para a tubulação assim como o local onde os
aparelhos serão instalados. A mesma regra aplicada ao projeto estrutural se
aplica a este caso.
Para exemplificarmos o impacto de realizar o lançamento dos pontos
elétricos sem possuir a referência dos pilares existentes no projeto estrutural e
dos elementos existentes no projeto hidrossanitário, que atualmente é a forma
mais frequente de lançamento, mas não é a ideal, iremos realizar o lançamento
sem importar uma prévia destes projetos.
Para iniciarmos o lançamento iremos alocar todos os pontos de luz
necessários no nosso projeto. A grande maioria das lâmpadas serão lançadas
individualmente no teto dos ambientes, mas também realizaremos o
lançamento de uma arandela na área externa e utilizaremos o Método dos
lúmens para lançar as lâmpadas da Sala de estar e da Garagem.
65
4.1 Lançamento de lâmpadas individualmente no teto
A primeira lâmpada a ser lançada será a do lavabo BWC 02:
• Na janela Edificação (aba ) efetue um duplo clique no croqui Fiação do
pavimento Térreo.
• Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto médio (botão

) e mantenha a captura personalizada (botão ) habilitada.
É muito comum que a iluminação seja prevista no ponto central do ambiente,
principalmente quando existir uma única luminária no recinto. Para permitir
realizar este lançamento com precisão, o programa disponibiliza a ferramenta de
captura Ponto médio, que seleciona o ponto médio a partir dos dois pontos de
referência informados. O programa também disponibiliza outras ferramentas de
captura, para conhecê-las recomendamos a leitura do artigo Utilizando as
ferramentas de captura.
• Acesse a guia Lançamento, grupo Rede e selecione a Posição - Teto.
FIGURA 4.1 – POSIÇÃO E ALTURA DE LANÇAMENTO
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, botão Lâmpada.
66
FIGURA 4.2 – BOTÃO LÂMPADA
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Caixa –

Posição (1° ponto). Clique no canto superior direito do BWC 02, como
mostrado na figura abaixo.
Posição (2° ponto). Clique no canto inferior esquerdo do BWC 02, como
67

FIGURA 4.3 – PONTOS DE CAPTURA
• Neste momento a janela Peça será aberta.
• Ative o filtro Posição vertical (botão ). Com isso, o programa listará
apenas as peças cadastradas com a posição definida no campo Posição
(guia Lançamento, grupo Rede).
• Selecione a classe Biblioteca BIM – Elétrica, nas peças listadas, selecione
Pontos de luz – 35 W e a primeira simbologia, como mostrado na figura a
seguir.
68

FIGURA 4.4 – SELEÇÃO DA PEÇA
Neste projeto iremos apenas prever a existência dos pontos de luz, mas não iremos
definir a luminária/lâmpada utilizada. Com a crescente utilização de lâmpadas LED,
optaremos por utilizar pontos de luz com a potência de 35 W, que é o suficiente
para alimentar tais pontos. Se o usuário desejar especificar a luminária que será
utilizada deve-se selecionar uma peça com estas características. Caso o programa
69
não possua tal peça será possível cadastra-la, para isso recomendamos a leitura do
artigo Como cadastrar uma nova peça no QiBuilder .
• Habilite a ferramenta Ortogonal (botão ) e clique em um ponto à
direita da peça para informar o ponto diretor.
• Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento do primeiro ponto de

luz.
FIGURA 4.5 – PRIMEIRA LÂMPADA
70
4.2 Lançamento das demais lâmpadas
4.2.1 Lançamento das lâmpadas no pavimento Térreo
As demais lâmpadas a serem inseridas neste pavimento utilizarão a
mesma peça e seguem a mesma sequência daquela inserida anteriormente.
Utilize os pontos de referências destacados nas figuras a seguir para posicionar
as peças.
FIGURA 4.6 – PONTOS DE REFERÊNCIA PARA O LANÇAMENTO DAS LUMINÁRIAS NO TÉRREO 1
71

Como podemos observar no projeto arquitetônico 3D (guia Lançamento,
grupo 3D, comando Visão 3D Geral), na Varanda e na Garagem existe uma área
coberta maior que a delimitada na planta baixa por causa do prolongamento da
laje do pavimento Superior.
72

FIGURA 4.8 – PROLONGAMENTO DA LAJE DO PAVIMENTO SUPERIOR NA VARANDA
Portanto, para que seja possível posicionar os pontos de lâmpada
corretamente iremos habilitar a arquitetura do pavimento Superior como
referência externa.
73
•
•
Superior.
Clique em OK.
Na janela Referências externas habilite a arquitetura do pavimento
74

Realize o lançamento das lâmpadas utilizando a mesma peça e seguindo
a mesma sequência daquela inserida anteriormente. Utilize os pontos de
referências destacados nas figuras a seguir para posicionar as peças.
75
76

Após lançar estas lâmpadas podemos desabilitar as referências externas,

portanto realize o mesmo procedimento e mantenha apenas a arquitetura
do Térreo habilitada.
77

FIGURA 4.14 – LÂMPADAS LANÇADAS
Como mencionado anteriormente, as lâmpadas da Garagem serão
lançadas posteriormente através do Método dos lúmens.
4.2.2 Lançamento das lâmpadas no pavimento Superior
A primeira lâmpada a ser lançada será a do quarto da Suíte 1:
78
pavimento Superior.
• Certifique-se que a Altura 297 será exibida.

Posição (1° ponto). Clique no canto superior direito do quarto da Suíte 1,
como mostrado na figura abaixo.
Posição (2° ponto). Clique no canto inferior esquerdo do quarto da Suíte
1, como mostrado na figura abaixo.
79

seguir.
80
•
•
Habilite a ferramenta Ortogonal (botão

Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento do ponto de luz.

) e clique em um ponto à
81

FIGURA 4.18 – LÂMPADA DO QUARTO DA SUÍTE 1
As demais lâmpadas a serem inseridas neste pavimento utilizarão a
mesma peça e seguem a mesma sequência daquela inserida anteriormente.
Utilize os pontos de referências destacados nas figuras a seguir para posicionar
as peças.
82
1
FIGURA 4.19 – PONTOS DE REFERÊNCIA PARA O LANÇAMENTO DAS LUMINÁRIAS NO SUPERIOR
83
2
84
3
85
4
86

Assim como ocorreu na Varanda e na Garagem do pavimento Térreo, ao
observarmos no projeto arquitetônico 3D (guia Lançamento, grupo 3D,
comando Visão 3D Geral), na Sala de estar existe uma área coberta maior que a
87
delimitada na planta baixa por causa do prolongamento da laje do pavimento
Cobertura.
FIGURA 4.24 – PROLONGAMENTO DA LAJE DO PAVIMENTO COBERTURA
Portanto, para que seja possível posicionar os pontos de lâmpada
corretamente iremos habilitar a arquitetura do pavimento Cobertura como
referência externa.
• Na janela Referências externas habilite a arquitetura do pavimento

Cobertura.
• Clique em OK.
88

Realize o lançamento das lâmpadas utilizando a mesma peça e seguindo
a mesma sequência daquela inserida anteriormente. Utilize os pontos de
referências destacados nas figuras a seguir para posicionar as peças.
89

Após lançar estas lâmpadas podemos desabilitar as referências externas,

portanto realize o mesmo procedimento e mantenha apenas a arquitetura
do Superior habilitada.
90
91

Como mencionado anteriormente, as lâmpadas da Sala de estar serão
lançadas posteriormente através do Método dos lúmens.
4.2.3 Lançamento da lâmpada no pavimento Cobertura
Neste pavimento iremos inserir uma lâmpada no espaço destinado ao
Reservatório.
92
pavimento Cobertura.
• Certifique-se que a Altura 297 será exibida.

Posição (1° ponto). Clique no canto superior direito do espaço destinado
ao Reservatório, como mostrado na figura abaixo.
Posição (2° ponto). Clique no canto inferior esquerdo do espaço
destinado ao Reservatório, como mostrado na figura abaixo.
93

seguir.
94
•
•

Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento do ponto de luz.

95

FIGURA 4.32 – LÂMPADA DO ESPAÇO DESTINADO AO RESERVATÓRIO
4.2.4 Indicações de projeto
Observe que todas as lâmpadas lançadas apresentam um triângulo
vermelho. O QiBuilder emite alertas em forma de triângulos
amarelos e vermelhos no projeto a fim de atrair a atenção do usuário para o
ponto onde está sendo exibido o triângulo. Estas indicações auxiliam o
96
projetista a verificar possíveis problemas de lançamento ou dimensionamento
existentes no projeto.
Para verificar qual a mensagem que esse triângulo traz, segure o mouse
sobre o triângulo e a mensagem será exibida.

FIGURA 4.33 – INDICAÇÕES
Durante o lançamento é comum que as mensagens Não existe tubo
ligado a esta conexão e Circuito indefinido sejam exibidas pois os condutos
ainda não foram lançados e os circuitos ainda não foram definidos, portanto,
neste momento podemos ignorar estas indicações.
Mais adiante no curso abordaremos outras situações que gerarão
indicações e, quando necessário, verificaremos como soluciona-las. Se desejar
se aprofundar mais neste assunto recomendamos a leitura do artigo Triângulos
vermelhos e amarelos: o que significam?.
97
4.3 Lançamento de lâmpadas individualmente na parede
Até este ponto, foram inseridos apenas pontos de luz no teto. Neste
momento iremos inserir um ponto de luz disposto na parede. Neste caso,

teremos uma arandela na parede externa da Garagem:
pavimento Térreo.
• Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto paralelo
(botão ) e mantenha a captura personalizada (botão ) habilitada.
Os pontos elétricos lançados na parede serão embutidos. Uma forma de realizar
este lançamento com precisão é utilizar a ferramenta de captura Ponto paralelo,
pois ela permite obter pontos sobre uma paralela imaginária de uma linha
selecionada, a uma distância definida. O programa também disponibiliza outras
ferramentas de captura, para conhecê-las recomendamos a leitura do artigo
Utilizando as ferramentas de captura.
• Acesse a guia Lançamento, grupo Rede e selecione a Posição - Alta.
Posição (Distância). Digite 2.375.
98
FIGURA 4.34 – DISTÂNCIA A SER INFORMADA
• Pressione a tecla Enter.
Posição (Linha de referência). Clique na linha que representa a parede da
Garagem, como mostrado na figura abaixo.

FIGURA 4.35 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DA ARANDELA
99
• Agora, a barra de comando mostra a mensagem Caixa – Posição
(Direção). Deve-se informar a direção para dentro da parede, portanto,
clique em um ponto à direita do ponto informado no item anterior.

Pontos de luz – 35 W (parede) e a primeira simbologia, como mostrado
na figura a seguir.
100
•
•
parede.
esquerda da peça para informar o ponto diretor.

Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento do ponto de luz na
101

FIGURA 4.37 – ARANDELA LANÇADA
4.4 Lançamento de lâmpadas utilizando o Método dos lúmens
Até este ponto somente foram lançados pontos de luz individualmente.
Para definir os pontos de iluminação no teto da Sala de estar do pavimento
Superior e no teto da Garagem do pavimento Térreo, iremos proceder de uma
forma diferente. Para estes casos vamos utilizar o Método dos Lúmens para
definir e distribuir a quantidade de lâmpadas necessárias.
O Método dos Lúmens é um processo aproximado, disponível no
programa, que tem o objetivo de calcular a quantidade de lâmpadas
102
necessárias para iluminar um determinado recinto, dadas as suas dimensões, o
nível de iluminância desejado e o fluxo luminoso emitido pela luminária
escolhida. Para verificar mais detalhadamente todos os parâmetros utilizados
neste cálculo recomendamos acessar o artigo Parâmetros utilizados no Método
dos lumens.
Para lançar as lâmpadas da Sala de estar:

pavimento Superior.
• Acesse a guia Lançamento, grupo Lançamento, comando Distribuir
lâmpadas.
Se a ferramenta de captura Ponto médio ainda estiver habilitada, desabilite-a.
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Distribuir
lâmpadas – 1° ponto. Clique no canto superior direito da Sala de estar,
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Distribuir
lâmpadas – 2° ponto. Clique no canto inferior esquerdo da Sala de estar,
103

FIGURA 4.38 – SELEÇÃO DA ÁREA
• Neste momento a janela Distribuir lâmpadas será aberta.
• No grupo Descrição em Ambiente ou atividade informe Sala de estar.
• No grupo Local em Altura real do pé direito (cm) altere o valor para 297,
que é a altura em relação ao nível do pavimento que os pontos de luz
serão inseridos.
• No grupo Local em Altura útil do pé direito (cm) altere o valor para 619.5,
como a sala possui pé direito duplo devemos considerar a altura útil total.
• No grupo Local em Iluminância (lx) informe o valor 100.
A iluminância ou nível de iluminamento é, na prática, a quantidade de luz existente
num ambiente. Para obter conforto visual, considerando a atividade que se realiza,
104
são necessários certos níveis de iluminância médios, para verificar os valores
recomendamos para cada ambiente acesse a NBR 8995-1 2013.
• No grupo Luminária selecione a peça Biblioteca BIM – Elétrica – Ponto
de luz – 100 W.
• Os demais dados serão mantidos.

• Selecione a primeira simbologia.
Qualquer informação trocada na janela atualiza os demais dados, inclusive a
quantidade final de luminárias. Se o usuário desejar, é possível alterar o valor de
Linhas e Colunas, definindo manualmente a quantidade de lâmpadas que serão
inseridas. Neste caso, a iluminância gerada pelas luminárias definidas
manualmente não será calculada.
105
106
FIGURA 4.39 – JANELA DISTRIBUIR LÂMPADAS
• Dessa forma, está finalizado o lançamento das luminárias da sala de
estar.
Repita o mesmo procedimento para efetuar a distribuição das lâmpadas
na Garagem do pavimento Térreo utilizando como referência os pontos e as
informações indicados nas figuras abaixo.
107
FIGURA 4.41 – SELEÇÃO DA ÁREA
108
109
FIGURA 4.42 – JANELA DISTRIBUIR LÂMPADAS

Com isso todos os pontos de luz do projeto estarão lançados.
Verifique que relatórios luminotécnicos com o nome informado para o
Ambiente são criados automaticamente e salvos na janela Arquivos (aba ).
110

FIGURA 4.44 – RELATÓRIOS LUMINOTÉCNICOS
111
realização deste lançamento.

conhecendo os principais comandos disponibilizados pelo programa para a

Ao final deste capítulo foi possível inserir todos os pontos de luz do projeto,
112
Capítulo 5. Lançamento dos interruptores
Objetivo: Lançar todos os interruptores necessários no projeto elétrico.
Para prosseguirmos com o lançamento do nosso projeto iremos alocar
todos os interruptores necessários e definir quais pontos de luz eles

comandarão.
As lâmpadas podem ser acionadas das mais diversas formas, desde as
mais comuns, como interruptores simples, paralelos e intermediários, até as
mais específicas, como relés temporizadores e relés fotoelétricos. O tipo de
acionamento que será utilizado dependerá do ambiente e da funcionalidade
desejada.
Neste curso abordaremos as formas de acionamento mais tradicionais
utilizadas em projetos residenciais.
5.1 Lançamento de interruptores simples
O primeiro interruptor que lançaremos definirá um comando simples
para a lâmpada do Banheiro da Suíte 1 do pavimento Superior:
pavimento Superior.
113
• Acesse a guia Lançamento, grupo Rede e selecione a Posição - Média.
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, botão Interruptor
simples.
FIGURA 5.1 – BOTÃO INTERRUPTOR SIMPLES
FIGURA 5.2 – DISTÂNCIA A SER INFORMADA
Posição (Linha de referência). Clique na linha que representa a parede do
Banheiro, como mostrado na figura abaixo.
114

FIGURA 5.3 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO INTERRUPTOR SIMPLES
clique em um ponto abaixo do ponto informado no item anterior.
Pontos de comando – Interruptor simples – 1 tecla e a primeira
simbologia, como mostrado na figura a seguir.
115

• Habilite a ferramenta Ortogonal (botão ) e clique em um ponto acima
da peça para informar o ponto diretor.
• Com o cursor em forma de mira clique em todas as lâmpadas que esse
interruptor acionará, neste caso, o ponto de luz central do Banheiro e
pressione a tecla Enter. Observe que o programa indicará
automaticamente o interruptor e a luminária com o comando “a”.
• Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento.
Com isso, o lançamento do interruptor simples estará finalizado.
116

FIGURA 5.5 – INTERRUPTOR SIMPLES
5.2 Lançamento de interruptores paralelos
Os próximos interruptores que iremos inserir definirão um comando
paralelo (three way) para a lâmpada da Suíte 1 no pavimento Superior:
pavimento Superior.
117
paralelo de entrada.
FIGURA 5.6 – BOTÃO INTERRUPTOR PARALELO DE ENTRADA
Suíte 1, como mostrado na figura abaixo.
118

FIGURA 5.7 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO INTERRUPTOR PARALELO DE
ENTRADA
119
Pontos de comando – Interruptor paralelo – 1 tecla e a primeira

interruptor acionará, neste caso, o ponto de luz da Suíte 1 e pressione a
120
tecla Enter. Observe que o programa indicará automaticamente o
interruptor e a luminária com o comando “b”.
• Agora lançaremos o segundo interruptor paralelo. Portanto acesse a guia
Lançamento, grupo Pontos, botão Interruptor paralelo de saída.

FIGURA 5.9 – BOTÃO INTERRUPTOR PARALELO DE SAÍDA
Suíte 1, como mostrado na figura abaixo.
121

SAÍDA
clique em um ponto à esquerda do ponto informado no item anterior.
122

interruptor acionará, neste caso, o ponto de luz da Suíte 1 e pressione a
interruptor com o comando “b”.
Com isso, o lançamento dos interruptores paralelos estará finalizado.
123

FIGURA 5.12 – INTERRUPTORES PARALELOS
5.3 Lançamento de interruptores intermediários
intermediário (four way) para as lâmpadas da Suíte Master no pavimento
Superior. Como desejamos que estas lâmpadas sejam acesas por três locais
diferentes, para realizar este lançamento iremos inserir um interruptor paralelo
de entrada, um interruptor paralelo de saída, como explicamos anteriormente,
e finalizar lançando um interruptor intermediário 1:
124
pavimento Superior.

Suíte Master, como mostrado na figura abaixo.
125

ENTRADA
clique em um ponto acima do ponto informado no item anterior.
126
simbologia.
• Habilite a ferramenta Ortogonal (botão ) e clique em um ponto abaixo
interruptor acionará, neste caso, os dois pontos de luz da Suíte Master e
automaticamente o interruptor e a luminária com o comando “c”.
• Agora lançaremos o segundo interruptor paralelo. Portanto acesse a guia
Lançamento, grupo Pontos, botão Interruptor paralelo de saída.
127

SAÍDA
128
simbologia.
automaticamente o interruptor com o comando “c”.
• Agora lançaremos o terceiro interruptor. Portanto acesse a guia
Lançamento, grupo Pontos, botão Interruptor intermediário 1.
FIGURA 5.15 – BOTÃO INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO 1
129

FIGURA 5.16 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO 1
130
Pontos de comando – Interruptor intermediário – 1 tecla e a primeira

131
automaticamente o interruptor com o comando “c”.
Com isso, o lançamento dos interruptores paralelos e intermediário
estará finalizado.
FIGURA 5.18 – INTERRUPTORES PARALELOS E INTERMEDIÁRIO
132
5.4 Lançamento de interruptor com tomada

Uma situação muito comum de ocorrer em um projeto elétrico é a
existência de interruptores e tomadas na mesma caixa 4x2”. Através do
comando Conjuntos, disponível no QiElétrico, é possível realizar o lançamento
destes pontos simultaneamente. Para exemplificar este lançamento incluiremos
um interruptor simples com tomada no banheiro da Suíte 1:
pavimento Superior.
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, comando Conjunto -
Interruptor simples + Tomada 2P+T.
133
Banheiro, como mostrado na figura abaixo.

FIGURA 5.19 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO INTERRUPTOR SIMPLES +
TOMADA
134
Pontos de comando e força – Interruptor simples e Tomada
hexagonal e a primeira simbologia, como mostrado na figura a seguir.

• A barra de comando mostra a mensagem Interruptor simples – Selecione
o ponto (0 sel);
135
interruptor acionará, neste caso, o ponto de luz em cima da pia do
Banheiro e pressione a tecla Enter. Observe que o programa indicará
automaticamente o interruptor e a luminária com o comando “d”.
Com isso, o lançamento do interruptor simples com tomada estará

finalizado.
FIGURA 5.21 – INTERRUPTOR SIMPLES + TOMADA
136
5.5 Lançamento de interruptor de mais de uma tecla
Outra situação muito comum de ocorrer é a existência de mais de um
interruptor na mesma caixa 4x2”. Este lançamento também será realizado
através do comando Conjuntos.
A luminária da Sacada do corredor será comanda por um interruptor
simples, localizado junto ao interruptor paralelo de entrada das lâmpadas do

Corredor. Para fazer tal lançamento:
pavimento Superior.
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, comando Conjunto
– Interruptor paralelo de entrada + Interruptor simples.
Corredor, como mostrado na figura abaixo.
137

FIGURA 5.22 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO INT. PARALELO DE ENTRADA +
INT. SIMPLES
Pontos de comando e força – Interruptor simples e paralelo – 2 teclas
e a primeira simbologia, como mostrado na figura a seguir.
138

• A barra de comando mostra a mensagem Interruptor simples – Selecione
o ponto (0 sel);
interruptor acionará, neste caso, o ponto de luz da Sacada e pressione a
interruptor e a luminária com o comando “e”.
• A barra de comando mostra a mensagem Interruptor paralelo de entrada
– Selecione o ponto (0 sel);
139
interruptor acionará, neste caso, os três pontos de luz do Corredor e
automaticamente o interruptor e a luminária com o comando “f”.
Com isso, o lançamento do interruptor de duas teclas estará finalizado.

FIGURA 5.24 – INTERRUPTOR SIMPLES + INTERRUPTOR PARALELO DE ENTRADA
A definição do interruptor paralelo de saída para as lâmpadas do
Corredor seguirá exatamente a mesma sequência dos interruptores paralelos
inseridos anteriormente e deverá ser inserido no seguinte local:
FIGURA 5.25 – INTERRUPTOR PARALELO DE SAÍDA DAS LÂMPADAS DO CORREDOR
140
5.6 Lançamento dos demais interruptores
5.6.1 Lançamento dos interruptores no pavimento Superior
A definição dos demais interruptores do pavimento Superior seguirá
exatamente a mesma sequência dos interruptores inseridos anteriormente.
Serão utilizados os seguintes pontos para cada comando:

FIGURA 5.26 – INTERRUPTORES DO PAVIMENTO SUPERIOR 1
N PONTOS LÂMPADAS COMANDADAS
º LANÇADOS
1 INTERRUPTOR LÂMPADA DA SACADA DA SUÍTE 1– “G”
SIMPLES
141

N PONTOS LANÇADOS LÂMPADAS COMANDADAS
2 INTERRUPTOR SIMPLES LÂMPADA CENTRAL DO BANHO 2 – “H”
3 INTERRUPTOR SIMPLES + LÂMPADA EM CIMA DA PIA DO BANHO 2 –
TOMADA 2P+T “I”
4 INTERRUPTOR SIMPLES LÂMPADA DA SACADA DA SUÍTE 2– “J”
142
6
5
SAÍDA
ENTRADA
INTERRUPTOR PARALELO DE
INTERRUPTOR PARALELO DE

LÂMPADA DA SUÍTE 2 – “K”
LÂMPADA DA SUÍTE 2 – “K”
143
7 INTERRUPTOR SIMPLES LÂMPADAS CENTRAIS DO BANHO MASTER –
“L”
8 INTERRUPTOR SIMPLES + LÂMPADA 1 EM CIMA DA PIA DO BANHO
TOMADA 2P+T MASTER – “M”

9 INTERRUPTOR SIMPLES + LÂMPADA 2 EM CIMA DA PIA DO BANHO
TOMADA 2P+T MASTER – “N”
º LANÇADOS
144
1 INTERRUPTOR LÂMPADA DA SACADA DA SUÍTE MASTER– “O”
0 SIMPLES
º LANÇADOS
1 INTERRUPTOR LÂMPADA DO CORREDOR – “P”
1 SIMPLES
Os demais interruptores serão lançados posteriormente.
Se durante o lançamento dos interruptores for necessário apagar algum interruptor
e lâmpada com comando já lançados, ao criar um novo comando o programa não
utilizará o nome do comando dos pontos excluídos e criará um novo nome. Se
desejar eliminar estes comandos que não estão sendo utilizados e renumerar o seu
projeto recomendamos a leitura do artigo Excluindo circuitos e comandos sem uso.
145
5.6.2 Lançamento dos interruptores no pavimento Térreo
A definição dos interruptores do pavimento Térreo seguirá exatamente a
mesma sequência dos interruptores inseridos anteriormente. Serão utilizados
os seguintes pontos para cada comando:

FIGURA 5.31 – INTERRUPTORES DO PAVIMENTO TÉRREO 1
1 INTERRUPTOR SIMPLES + LÂMPADA DO BWC 02 – “A”
1 TOMADA 2P+T
146
147
148

2 INTERRUPTOR SIMPLES LÂMPADA DA ÁREA DE SERVIÇO – “B”
3 INTERRUPTOR SIMPLES + LÂMPADA DA DESPENÇA – “C”
TOMADA 2P+T
4 INTERRUPTOR SIMPLES + LÂMPADA DO ESCANINHO– “D”
TOMADA 2P+T
5 (2X) INTERRUPTOR PARALELO DE LÂMPADAS 1 DA COZINHA – “E” (IPE)
ENTRADA + INTERRUPTOR SIMPLES

LÂMPADAS DA GARAGEM – “F” (IS)
149
LÂMPADAS 2 DA COZINHA – “G” (IPE)
6 INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO 1 LÂMPADAS 2 DA COZINHA – “G”
7 (3X) INTERRUPTOR PARALELO DE LÂMPADAS 1 DA COZINHA – “E”
SAÍDA
LÂMPADAS 2 DA COZINHA – “G”
LÂMPADA DO JANTAR – “H”
8 INTERRUPTOR PARALELO DE LÂMPADA DO JANTAR – “H” (IPE)

ENTRADA + INTERRUPTOR SIMPLES

LÂMPADA DA VARANDA – “I” (IS)
O interruptor da arandela será lançado posteriormente.
5.6.3 Lançamento dos interruptores no pavimento Cobertura
A definição do interruptor do pavimento Cobertura seguirá exatamente a
mesma sequência dos interruptores inseridos anteriormente. Será utilizado o
seguinte ponto para o comando:
150

FIGURA 5.35 – INTERRUPTORES DO PAVIMENTO COBERTURA
º LANÇADOS
1 INTERRUPTOR LÂMPADA DO ESPAÇO DESTINADO AO RESERVATÓRIO – “A”
SIMPLES
151
5.7 Lançamento de interruptores paralelos na escada
paralelo (three way) para a lâmpada da Escada, neste caso um interruptor
paralelo estará alocado no início da escada, no pavimento Térreo, e o outro
interruptor estará alocado no fim da escada, no pavimento Superior.
O interruptor paralelo do pavimento Superior será inserido na mesma

caixa 4x2” existente que possui um interruptor simples:
pavimento Superior.
• Na barra de comando, certifique-se que apenas a captura personalizada
(botão ) está habilitada.
Posição. Clique sobre o ponto de inserção do interruptor simples
existente, como mostrado na figura abaixo.
152

FIGURA 5.36 – PONTO DE INSERÇÃO DO INTERRUPTOR SIMPLES EXISTENTE
Pontos de comando – Interruptor simples e paralelo – 2 teclas e a
primeira simbologia, como mostrado na figura a seguir.
153

interruptor paralelo acionará, neste caso, o ponto de luz da Escada e
automaticamente o interruptor e a luminária com o comando “q”.
154

FIGURA 5.38 – INTERRUPTOR PARALELO DE ENTRADA
Agora lançaremos o interruptor paralelo de saída no pavimento Térreo:
pavimento Térreo.
paralelo de saída.
Escada, como mostrado na figura abaixo.
155

SAÍDA
156

• O cursor em forma de mira será apresentado mas como a lâmpada não
encontra-se neste pavimento, pressione a tecla Esc para finalizar o
lançamento.
157
Para informarmos ao programa que este interruptor acionará a
lâmpada do pavimento Superior será necessário utilizarmos o Gerenciador:
• Salve seu projeto no comando Salvar todos (botão ).
Sempre que o Gerenciador for utilizado para definir um comando/circuito criado
em um pavimento a um ponto lançado em outro pavimento é necessário salvar o
projeto para que seja possível utilizar os comandos Definir comando/circuito.

• Acesse a guia Operações, grupo Exibir, comando Gerenciador.

• Na janela Gerenciador, expanda o pavimento onde encontra-se o ponto
de luz.
• Expanda a rede Elétrica.
• Expanda Comandos.
• Clique com o botão direito do mouse sobre o comando que a lâmpada se
encontra e selecione a opção Definir comando.
158

FIGURA 5.41 – JANELA GERENCIADOR
• Selecione o interruptor paralelo de saída lançado no pavimento Térreo e

pressione a tecla Enter para confirmar a seleção.
• Pressione a tecla Esc para encerrar.
Com isso, o lançamento dos interruptores paralelos na escada estará
finalizado.
159

FIGURA 5.42 – INTERRUPTOR PARALELO DE SAÍDA
5.8 Lançamento de interruptor em pavimento diferente da

lâmpada
Os próximos interruptores que iremos inserir definirão os comandos das
lâmpadas da Sala de estar, neste caso, como a sala possui pé direito duplo, os
pontos de luz estão lançados no pavimento Superior e os interruptores serão
lançados no pavimento Térreo:
pavimento Térreo.
160
– (3x) Interruptor simples.

Sala de estar, como mostrado na figura abaixo.
FIGURA 5.43 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO 3X INTERRUPTOR SIMPLES
161
Pontos de comando e força – Interruptor simples – 3 teclas e a

162
• O cursor em forma de mira será apresentado mas como as lâmpadas não
encontram-se neste pavimento, pressione a tecla Esc para finalizar o
lançamento.
Para informarmos ao programa que estes interruptores acionarão as
lâmpadas que estão no pavimento Superior será necessário utilizarmos o
Gerenciador. Diferentemente do lançamento do interruptor na escada os

comandos ainda não foram criados, portanto:

• Na janela Gerenciador, expanda o pavimento Térreo (como estamos
criando comando, esta criação pode ser realizada em qualquer um dos
pavimentos) .
• Clique com o botão direito do mouse sobre Comando e selecione a
opção Adiciona comando.
163

FIGURA 5.45 – ADICIONA COMANDO
• Realize este procedimento mais duas vezes, criando no total 3 novos

comandos (j, k, l).
Com os comandos criados, podemos associa-los aos interruptores. Como
o interruptor possui mais de uma tecla não será possível utilizar a opção Definir
comando, neste caso será necessário acessar a janela de Propriedades da
conexão elétrica:
164
• Selecione a simbologia do interruptor simples de três teclas recém-
lançado.
• Acesse a guia Elementos, grupo Acessar, comando Propriedades.
• Na janela Propriedades selecione os comandos recém-criados para cada
um dos pontos.
• Pressione a tecla Esc para finalizar.

165
FIGURA 5.46 – JANELA PROPRIEDADES
Para informamos ao programa quais lâmpadas serão acesas por estes
interruptores:
pavimento Superior.

Sempre que o Gerenciador for utilizado para definir um comando/circuito criado
em um pavimento a um ponto lançado em outro pavimento é necessário salvar o
projeto para que seja possível utilizar os comandos Definir comando/circuito.

• Na janela Gerenciador, expanda o pavimento Térreo onde os comandos
foram criados.
• Expanda Comandos.
• Clique com o botão direito do mouse sobre o comando “j” e selecione a
opção Definir comando.
166

FIGURA 5.47 – JANELA GERENCIADOR
• Selecione as lâmpadas que a primeira tecla do interruptor acionará, neste

caso, as seis lâmpadas internas da Sala de estar e pressione a tecla Enter.
Observe que o programa indicará automaticamente os pontos de luz com
o comando “j”.
• Pressione a tecla Enter para confirmar a seleção.
167

FIGURA 5.48 – LÂMPADAS INTERNAS DA SALA DE ESTAR
Repita o mesmo procedimento para efetuar a definição do comando das
lâmpadas externas da Sala de estar utilizando como referência as informações
indicadas na figura abaixo.
168

FIGURA 5.49 – COMANDOS DAS LÂMPADAS DA SALA DE ESTAR
169
5.9 Lançamento de sensor de presença
A arandela na parede externa da Garagem será comandada por um
sensor de presença. Os interruptores com sensor de presença são indicados
para o comando automático de lâmpadas em ambientes que necessitem
acionar as lâmpadas apenas com o movimento de pessoas. Eles permitem
manter acesas temporariamente as lâmpadas desses locais na presença de

pessoas, utilizando racionalmente as lâmpadas desses ambientes e
proporcionando a redução no consumo de energia elétrica.
pavimento Térreo.
sensor de presença.
FIGURA 5.50 – BOTÃO INTERRUPTOR SENSOR DE PRESENÇA
170
Posição (Linha de referência). Clique na linha que representa a parede
externa da Garagem, como mostrado na figura abaixo.

FIGURA 5.51 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO INTERRUPTOR SENSOR DE
PRESENÇA
171
Pontos de comando – Sensor de presença e a quarta simbologia, como
mostrado na figura a seguir.

sensor acionará, neste caso, a arandela da parede externa da Garagem e
172
automaticamente o interruptor e a luminária com o comando “m”.
Com isso, o lançamento do interruptor sensor de presença estará
finalizado.
FIGURA 5.53 – INTERRUPTOR SENSOR DE PRESENÇA
5.10 Lançamento de dimmer
Os pontos de luz dos Closets serão comandados por dimmers. Este
dispositivo é usado para variar a intensidade luminosa das lâmpadas, ele
permite ajustar o nível de luminosidade mais confortável e adequado para cada
ambiente e ocasião, proporcionando também economia de energia elétrica.
173
pavimento Superior.
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, comando Ponto –

Outros pontos de comando – Dimmer.
174
FIGURA 5.54 – COMANDO DIMMER

Closet da Suíte Master, como mostrado na figura abaixo.
FIGURA 5.55 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO DIMMER
175

• Selecione a classe Biblioteca BIM - Elétrica, nas peças listadas, selecione
Pontos de comando - Dimmer rotativo – 1 tecla e a primeira
176
dimmer acionará, neste caso, os dois pontos de luz do Closet da Suíte
Master e pressione a tecla Enter. Observe que o programa indicará
automaticamente o dimmer e as luminárias com o comando “r”.

Com isso, o lançamento do dimmer estará finalizado.
177
FIGURA 5.57 – DIMMER
Repita o mesmo procedimento para efetuar a definição do comando das
lâmpadas dos closets da Suíte 1 e Suíte 2 utilizando como referência as
informações indicadas na figura abaixo.

FIGURA 5.58 – DIMMER NO CLOSET DA SUÍTE 1
178

FIGURA 5.59 – DIMMER NO CLOSET DA SUÍTE 2
Ao final deste capítulo foi possível inserir todos os interruptores do projeto,
conhecendo diversas opções disponibilizadas pelo programa para a realização
deste lançamento.
179
Capítulo 6. Lançamento das tomadas
Objetivo: Lançar todas as tomadas necessárias no projeto elétrico.
Para prosseguirmos com o lançamento do nosso projeto iremos alocar
todas as tomadas necessárias no nosso projeto.

A definição da quantidade de tomadas é realizada com base nas
quantidades mínimas solicitadas pela norma e, principalmente, pela
funcionalidade do ambiente. A definição de quais pontos específicos serão
previstos será realizada com base nas necessidades do cliente, portanto, neste
momento é imprescindível a comunicação com o projetista de arquitetura ou
mesmo com o cliente final para conhecimento da rotina e necessidades da
edificação.
Na reunião prévia realizada com o projetista hidráulico e com o projetista
arquitetônico nos foi informado que será necessário prever a alimentação de
uma banheira de hidromassagem no banheiro da Suíte Master, do aquecedor
de passagem na Área de serviço, de uma máquina de lavar louça na Cozinha e
do Pressurizador no espaço destinado ao Reservatório. Através de catálogos
disponibilizados pelos próprios projetistas é possível identificar a potência de
alguns destes itens.
Outro ponto importante a ser definido está relacionado aos chuveiros,
que serão abastecidos por água quente aquecida por aquecedor de passagem a
180
gás. De todo modo, prevendo possíveis interrupções do aquecimento da água
em casos de manutenção da rede, é interessante garantir a alimentação destes
pontos também a partir da rede elétrica.
6.1 Lançamento de tomadas individualmente
Para iniciarmos o lançamento dos pontos de força incluiremos uma
tomada de uso geral na Sacada da Suíte Master.

pavimento Superior.
• Acesse a guia Lançamento, grupo Rede e selecione a Posição - Baixa.
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, botão Tomada 2P+T.
FIGURA 6.1 – BOTÃO TOMADA 2P+T
181
Sacada, como mostrado na figura abaixo.

FIGURA 6.2 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DA TOMADA 2P+T
A principal diferença entre o lançamento de um projeto com elementos embutidos
ou aparentes no QiElétrico são as peças utilizadas, pois são elas que definem os
itens que serão contabilizados na lista de materiais. Para mais informações acesse
o artigo Como realizar lançamento de instalação embutida e aparente.
182
Pontos de força – Uso geral – 2P+T 10 A – baixa e a primeira simbologia,

como mostrado na figura a seguir.
183
Com isso, o lançamento da primeira tomada estará finalizado.

FIGURA 6.4 – TOMADA 2P+T NA SACADA
6.2 Lançamento de tomadas duplas
Outra situação muito comum de ocorrer em um projeto elétrico é a
existência de mais de uma tomada hexagonal na mesma caixa 4x2”. Este
lançamento será realizado através do comando Conjuntos, que permite realizar
184
o lançamento destes pontos simultaneamente. Para exemplificar este
lançamento incluiremos uma tomada dupla no Quarto da Suíte Master:
pavimento Superior.

– (2x) Tomada 2P+T.
185
FIGURA 6.5 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DA TOMADA DUPLA

Pontos de força – Ponto de força – Uso geral – 2P+T 10 A (2) – baixa e a
186
Com isso, o lançamento da tomada dupla estará finalizado.

FIGURA 6.7 – TOMADA DUPLA
6.3 Lançamento das demais tomadas
6.3.1 Lançamento das tomadas no pavimento Superior
O lançamento das demais tomadas do pavimento Superior seguirá
exatamente a mesma sequência do lançamento individual realizado
anteriormente. Serão utilizados os seguintes pontos de referência e peças:
187

FIGURA 6.8 – TOMADAS DO PAVIMENTO SUPERIOR 1
N POSIÇ PEÇA
º ÃO
1 BAIXA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO GERAL –
2P+T 10 A – BAIXA
2 BAIXA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTO DE FORÇA – USO GERAL –
2P+T 10 A (2) – BAIXA
188

N POSIÇ PEÇA
º ÃO
1 ALTA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO ESPECÍFICO –
CHUVEIRO 5400 W
2 BAIXA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO GERAL – 2P+T 10 A –
BAIXA
3 BAIXA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO GERAL – 2P+T 10 A –
1000 W – BAIXA
189

N POSIÇ PEÇA
º ÃO
1 BAIXA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO GERAL – 2P+T
10 A – BAIXA
2 ALTA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO ESPECÍFICO –
CHUVEIRO 5400 W
190
As demais tomadas serão lançadas posteriormente.
6.3.2 Lançamento das tomadas no pavimento Térreo
O lançamento das tomadas do pavimento Térreo seguirá exatamente a
mesma sequência do lançamento individual realizado anteriormente. Serão
utilizados os seguintes pontos de referência e peças:

FIGURA 6.11 – TOMADAS DO PAVIMENTO TÉRREO 1
N POSIÇ PEÇA
º ÃO
1 BAIXA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO GERAL – 2P+T 10
A – BAIXA
191
2 MÉDIA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTO DE FORÇA – USO GERAL – 2P+T 10
A – 600 W – MÉDIA
3 MÉDIA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO GERAL – 2P+T 10
A – MÉDIA
4 BAIXA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO ESPECÍFICO –
LAVADORA DE LOUÇA
A (2) – BAIXA
SECADORA DE ROUPA
FOGÃO 5 BOCAS
No cadastro do QiBuilder existem diversas tomadas de uso específico cadastradas e
para cria-las foi necessário definir uma posição default. Se ao acessar a janela Peça
a tomada desejada não estiver disponível podemos recomendamos desabilitar o
filtro Posição e verificar se ela está disponível para outra posição, criar uma peça
com as características desejadas ou usar uma outra peça que possua a potência
desejada.
192

N POSIÇ PEÇA
º ÃO
1 MÉDIA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO GERAL – 2P+T 10
A – MÉDIA
A – 600 W – MÉDIA
A – BAIXA
193

N POSIÇ PEÇA
º ÃO
A – BAIXA
2 BAIXA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTO DE FORÇA – USO GERAL – 2P+T 10
A – 600 W – BAIXA
6.3.3 Lançamento da tomada no pavimento Cobertura
O lançamento da tomada do pavimento Cobertura seguirá exatamente a
mesma sequência do lançamento individual realizado anteriormente. Serão
utilizados os seguintes pontos de referência e peças:
194

FIGURA 6.14 – TOMADA DO PAVIMENTO COBERTURA
N POSIÇ PEÇA
º ÃO
1 BAIXA BIBLIOTECA BIM – ELÉTRICA – PONTOS DE FORÇA – USO GERAL – 2P+T 10 A
– 600 W – BAIXA
195
6.4 Lançamento de tomadas automaticamente
A fim de aprimorar o lançamento de tomadas, o QiElétrico dispõe de um
recurso que as distribui automaticamente de acordo com a quantidade mínima
exigida pela NBR 5410:2004. A distribuição das tomadas é calculada com base
no ambiente envolvido, considerando o perímetro do local.

As tomadas no quarto da Suíte 2 serão distribuídas
automaticamente, portanto:
pavimento Superior.
(botão ) esteja habilitada.
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Lançamento e escolha a
Aplicação - Residencial e o Local - Salas e análogos.
FIGURA 6.15 – SELEÇÃO DA APLICAÇÃO E DO LOCAL
Ao selecionarmos o local Sala e análogos, quando o ambiente selecionado possuir
mais de 6m², o programa irá inserir uma tomada de 100 W a cada 5m ou fração de
196
perímetro. Para verificar os critérios utilizados em todas as opções recomendamos
a leitura do artigo Utilizando o comando Distribuir tomadas no projeto elétrico.
• Clique no comando Distribuir tomadas;
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Perímetro –
Ponto inicial. Clique no canto superior esquerdo do dormitório indicado

como 1° Ponto na figura abaixo.
• Agora, a barra de comando mostrará a mensagem Perímetro – Próximo
ponto. Clique em todos os pontos que definem o perímetro do
dormitório, como mostrado na figura abaixo.
Será pedido o próximo ponto até que se clique no ponto inicial (primeiro ponto) do
perímetro ou tecle Enter.
197

FIGURA 6.16 – PONTOS DO PERÍMETRO
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Defina a
posição da porta ou tecle <Enter> - Ponto 1. Selecione o primeiro ponto
da porta como exemplificado na figura abaixo.
• Responda Não a pergunta O ponto informado encontra-se em uma
ordenada diferente da atual. Deseja mudar a ordenada atual para 0?.
198
• O programa solicitará o segundo ponto da porta com a mensagem Defina
a posição da porta ou tecle <Enter> - Ponto 2 , selecione o segundo ponto
da porta como exemplificado na figura abaixo.

FIGURA 6.17 – PONTOS DA PORTA
• Neste momento, será necessário Posicionar a abertura da porta. Clique
em um ponto no interior do perímetro.
• Repita este mesmo procedimento para informar a porta no Closet e da
Sacada. Em ambos os casos informe a abertura da porta clicando em um
ponto no exterior do perímetro, pois as portas são de correr.
199

FIGURA 6.18 – PONTOS DAS OUTRAS PORTAS
• Neste momento a janela Distribuir tomadas será aberta.
• No grupo Local em Offset (cm) informe 2.375.
• No grupo Tomadas selecione a peça Biblioteca BIM – Elétrica – Ponto
de força – Uso geral – 2P+T 10 A – baixa.
• Os demais dados serão mantidos.
200

FIGURA 6.19 – JANELA DISTRIBUIR TOMADAS
• Habilite a ferramenta Ortogonal (botão ) e clique em um ponto no
centro do dormitório informar o ponto diretor.
Dessa forma, está finalizado o lançamento automático das tomadas no
quarto da Suíte 2.
201

FIGURA 6.20 – TOMADAS DA SUÍTE 2
• Como podemos ver na imagem acima, a tomada próxima à cama não
ficou posicionada no melhor local, portanto arraste-a para próximo do
criado mudo inferior.
Outro ajuste interessante a ser realizado neste ambiente é transformar a
tomada na parede da direita em dupla, portanto:
202
Posição. Clique sobre o ponto de inserção da tomada existente, como

FIGURA 6.21 – PONTO DE INSERÇÃO DA TOMADA EXISTENTE
203
Pontos de força – Ponto de força – Uso geral – 2P+T 10 A (2) – baixa e a

204

FIGURA 6.23 – LANÇAMENTO DAS TOMADAS NA SUÍTE 2
Repita o mesmo procedimento para efetuar a distribuição das tomadas
na Suíte 1 utilizando como referência os pontos e as informações indicados nas
figuras abaixo. Realize os mesmos ajustes propostos na Suíte 2.
205
FIGURA 6.24 – PONTOS DO PERÍMETRO
206
FIGURA 6.25 – PONTOS DAS PORTAS
207
FIGURA 6.26 – JANELA DISTRIBUIR TOMADAS
208

FIGURA 6.27 – LANÇAMENTO DAS TOMADAS NA SUÍTE 1
209
6.5 Lançamento de tomada no mesmo alinhamento do interruptor
Para complementar as tomadas existentes nos quartos, iremos incluir
algumas tomadas baixas no mesmo alinhamento vertical dos interruptores
lançados próximos as camas e nos dimmers das Suítes 1 e 2.
A seguir exemplificaremos como realizar este lançamento diretamente na planta
baixa, porém também é possível realizar este lançamento no detalhe isométrico.

Para verificar como realizar este procedimento acesse o artigo Lançando pontos no
mesmo alinhamento vertical.
pavimento Superior.
Para realizar este lançamento em planta baixa é necessário que a configuração
Fiação – Preferências – Operações – Avisar mudança de elevação – Na planta esteja
definida como Sim.
Posição. Clique sobre o ponto de inserção do interruptor existente
próximo a cama da Suíte 1, como mostrado na figura abaixo.
210

FIGURA 6.28 – PONTO DE INSERÇÃO DO INTERRUPTOR EXISTENTE
• O programa informará a mensagem O ponto informado encontra-se em
uma ordenada diferente da atual. Deseja mudar a ordenada atual para
120?. Clique em Não.
211
Pontos de força – Uso geral – 2P+T 10 A – baixa e a primeira simbologia,

212
Com isso, o lançamento da tomada no mesmo alinhamento do
interruptor estará finalizado.

FIGURA 6.30 – TOMADA NO MESMO ALINHAMENTO DO INTERRUPTOR
Repita o mesmo procedimento para efetuar o lançamento das demais
tomadas no mesmo alinhamento dos interruptores utilizando como referência
as informações indicadas nas figuras abaixo.
213
FIGURA 6.31 – TOMADA NO CLOSET DA SUÍTE 1
214
FIGURA 6.32 – TOMADAS DA SUÍTE 2

FIGURA 6.33 – TOMADAS DA SUÍTE MASTER
6.6 Lançamento de tomada em sub-redes específicas
Como mencionado durante a criação da edificação, no passo 3 de 6,
iremos gerar algumas pranchas apenas com alguns pontos específicos, por este
motivo criamos algumas sub-redes.
Lançar elementos em sub-redes específicas possibilita separar
informações e utilizar níveis diferentes, permitindo assim a criação de pranchas
apenas com as informações desejadas. Neste momento iremos realizar o
215
lançamento das tomadas dos condicionadores de ar na sub-rede Ar
condicionado.
pavimento Superior.

• Acesse a guia Lançamento, grupo Rede e selecione a Rede – Elétrica (Ar
condicionado).
FIGURA 6.34 – REDE ELÉTRICA (AR CONDICIONADO)
• Selecione a Posição - Alta.
porta da Sacada da Suíte 1, como mostrado na figura abaixo.
216

FIGURA 6.35 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DA TOMADA 2P+T
217
Pontos de força – Uso específico – Condicionar de ar Split 12000BTU e
a primeira simbologia, como mostrado na figura a seguir.

218
Com isso, o lançamento da tomada do ar condicionado estará finalizado.

FIGURA 6.37 – TOMADA 2P+T PARA AR CONDICIONADO
219
Repita o mesmo procedimento para efetuar o lançamento das demais
tomadas para ar condicionado, na sub-rede Elétrica (Ar condicionado),
utilizando como referência as informações indicadas nas figuras abaixo.

FIGURA 6.38 – TOMADA PARA AR CONDICIONADO DA SUÍTE 2
220

FIGURA 6.39 – TOMADA PARA AR CONDICIONADO DA SUÍTE MASTER
Ao final deste capítulo foi possível inserir todos os pontos de tomada do projeto,
conhecendo os principais comandos disponibilizados pelo programa para a
realização deste lançamento.
221
Capítulo 7. Lançamento da campainha e do

pulsador
Objetivo: Lançar a campainha e o seu pulsador.
Muitas vezes em um projeto elétrico se preocupamos mais

especificamente com os pontos de força e pontos de iluminação, nos
esquecendo de outros pontos necessários para as funcionalidades de uma
residência como, por exemplo, a campainha. Portanto, para finalizarmos o
lançamento dos pontos de utilização do nosso projeto iremos alocar a
campainha e o pulsador.
pavimento Térreo.
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, botão Campainha.
222
FIGURA 7.1 – BOTÃO CAMPAINHA
Posição (Linha de referência). Clique na linha que representa a parede

atrás da porta da Sala de estar, como mostrado na figura abaixo.
FIGURA 7.2 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DA CAMPAINHA
223
Pontos de comando – Cigarra e a primeira simbologia, como mostrado
na figura a seguir.
Com isso, o lançamento da campainha estará finalizado.
224

FIGURA 7.4 – CAMPAINHA LANÇADA
Para lançarmos o pulsador desta campainha:
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, botão Pulsador de
campainha.
FIGURA 7.5 – BOTÃO PULSADOR DE CAMPAINHA
Posição (Linha de referência). Clique na linha que representa o muro,
225

FIGURA 7.6 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO PULSADOR DE CAMPAINHA
226
• Selecione a classe Biblioteca BIM - Elétrica, nas peças listadas, selecione
Pontos de comando - Pulsador de campainha – 1 tecla e a primeira

227
• Com o cursor em forma de mira clique sobre a campainha que esse
pulsador acionará e pressione a tecla Enter. Observe que o programa
indicará automaticamente o pulsador e a campainha com o comando “n”.
Com isso, o lançamento do pulsador de campainha estará finalizado.

FIGURA 7.8 – PULSADOR DE CAMPAINHA
Ao final deste capítulo foi possível inserir a campainha e o seu pulsador.
228
Capítulo 8. Compatibilização com o projeto

estrutural
Objetivo: Importar o projeto estrutural, verificar a existência de colisões entre os
elementos e efetuar os ajustes necessários.

Para a realização deste curso optamos por primeiro lançar os pontos
elétricos de utilização para depois importarmos o projeto estrutural, ou a prévia
disponibilizada pelo projetista, e verificarmos se existem colisões entre os
elementos desses projetos.
Essa etapa de compatibilização torna-se muito importante pois ela
permite antecipar a identificação de interferências que, sem realiza-la, somente
seriam identificadas durante a execução da obra, e assim, podemos tomar as
medidas necessárias para corrigi-las antes de iniciarmos a execução da obra.
8.1 Importação do projeto estrutural
Neste momento o projetista estrutural forneceu uma prévia do projeto
estrutural com a exportação do modelo 3D do projeto em formato IFC (.ifc) do
programa Eberick e iremos importa-lo no QiBuilder.
• Acesse o menu Arquivo – Interoperabilidade BIM – Vincular modelo

3D.
229

FIGURA 8.1 – VINCULAR MODELO 3D
• Na janela Vincular modelo 3D, em Tipo de arquivo, selecione a opção

Modelos 3D (*.ifc), localizada no canto inferior direito do janela.
• Localize a pasta em que o arquivo EST-IFC.ifc, disponibilizado na área do
aluno, foi salvo.
• Selecione o arquivo IFC EST-IFC.ifc.
• Clique na opção Abrir.
230
projeto.
FIGURA 8.2 – JANELA VINCULAR MODELO 3D
Assim que carregado, o modelo será apresentado na árvore do nosso
231

FIGURA 8.3 – MODELO DO PROJETO ESTRUTURAL IMPORTADO
8.2 Definição dos planos de corte a partir do projeto estrutural
Para que possamos visualizar na planta baixa dos pavimentos o
posicionamento dos pilares será necessário planificar estes elementos no
modelo estrutural importado.
Tal processo permite a definição de planos horizontais no modelo 3D
utilizado de referência e, a partir desses planos, gera automaticamente as
plantas de base para o lançamento no programa QiBuilder.
232
• Na janela Edificação (aba ) clique no botão Plano de corte .
• A janela Plano de corte será aberta.
• Em Modelo selecione EST-IFC.
• Em Padrão de abrangência dos objetos selecione a opção Apenas os
objetos dos grupos definidos.
• Clique em Personalizar.
FIGURA 8.4 – JANELA PLANO DE CORTE
• Na janela Elementos 3D mantenha habilitado apenas a opção Pilar.
• Clique em OK.
233
-5.
a 150.
● Clique em OK.
FIGURA 8.5 – JANELA ELEMENTOS 3D
● Para todos os pavimentos, defina o valor da coluna Corte sup. (cm) igual
● Para todos os pavimentos, defina o valor da coluna Corte inf. (cm) igual a
234
projeto.
Os planos de corte serão gerados e apresentados na árvore do nosso
235

FIGURA 8.7 – PLANOS DE CORTE DO PROJETO ESTRUTURAL
8.3 Verificação de colisão com os pilares
Realizado o processo de planificação dos pilares do projeto estrutural
podemos abrir os croquis dos pavimentos e verificar se algum ponto elétrico foi
posicionado sobre um pilar.
236
pavimento Superior.
• Verifique se existe alguma colisão entre pilares e pontos elétricos. Na
imagem abaixo podemos ver que a tomada da sacada da Suíte 2 foi
inserida sobre um pilar.

FIGURA 8.8 – COLISÃO ENTRE TOMADA E PILAR
• Quando essa situação ocorrer, mova seu ponto elétrico de forma a
desfazer a colisão.
237
pavimentos de forma a desfazer todas as colisões.

FIGURA 8.9 – COLISÃO DESFEITA
Repita a mesma verificação em todos os pilares e em todos os
238

FIGURA 8.10 – COLISÃO ENTRE TOMADA E PILAR NA COZINHA
Lembramos que as colisões existentes variarão de projeto para projeto,
dependendo da posição utilizada no lançamento dos pontos elétricos.
O QiBuilder possui um recurso para verificação automática das colisões que será
apresentado mais adiante. Neste momento optamos por apresentar esta forma de
verificação planificando os elementos.
239
8.4 Verificação do posicionamento dos pontos de luz
Outro ponto importante a ser analisado neste momento é o
posicionamento dos nossos pontos de luz com relação ao projeto estrutural.
Esta verificação será realizada dentro da visão 3D do projeto.
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Lançamento, grupo 3D, comando Visão 3D Geral.
FIGURA 8.11 – COMANDO VISÃO 3D GERAL
Para configurar o modelo 3D recomendamos a leitura do artigo Visualização 3D.
• A visão 3D será aberta.
Para facilitar a visualização dos pontos de luz na estrutura iremos
desabilitar a exibição dos elementos do projeto arquitetônico.
• Acesse a guia 3D, grupo Configurações, comando Pavimentos.
• Na janela Elementos 3D mantenha habilitado apenas os pavimentos do
projeto elétrico e estrutural.
240
laje é rebaixada.
FIGURA 8.12 – JANELA PAVIMENTOS
Analisando a laje do pavimento Superior vemos que as lâmpadas das
sacadas das Suítes 1 e 2 estão posicionadas incorretamente pois nestes locais a
241

FIGURA 8.13 – PONTO DE LUZ POSICIONADO INCORRETAMENTE
Por este motivo será necessário alterar a altura em que estes pontos
foram lançados.
• Selecione a simbologia do ponto de luz.
• Na janela Propriedades alterar a coordenada Z para 287.
242

FIGURA 8.14 – ALTERAÇÃO DA COORDENADA Z
• Realize esta mesma alteração no ponto de luz da sacada da outra suíte.
Analisando a laje do pavimento Térreo vemos que as duas lâmpadas
externas da Garagem e uma das lâmpadas externas da Varanda estão
posicionadas incorretamente pois nestes locais a laje também é rebaixada.
243

FIGURA 8.15 – PONTOS DE LUZ POSICIONADOS INCORRETAMENTE
Por este motivo será necessário alterar a altura em que estes pontos
foram lançados.
• Selecione a simbologia do ponto de luz.
• Na janela Propriedades alterar a coordenada Z para 319.5.
244

• Realize esta mesma alteração na outra lâmpada externa da Garagem e
em uma das lâmpadas externas da Varanda.
Outro ponto importante para ser observado neste momento é a colisão
entre nossos pontos de luz e as vigotas, nos locais onde a laje treliçada foi
utilizada. Para facilitar a identificação destes itens:
245
• Acesse a guia 3D, grupo Configurações, comando Elementos.
• Na janela Elementos 3D, em Modelo IFC mantenha apenas a opção Laje
habilitada.
• Na janela Pavimentos mantenha habilitado apenas 1 pavimento do
projeto elétrico (nativo) e do projeto estrutural (EST-IFC).
246
•
•
do pavimento Superior estão sobre uma vigota.

Verifique quais lâmpadas estão posicionadas sobre vigotas.
Na imagem abaixo vemos que os pontos de luz da Circulação e da Sacada
247

FIGURA 8.19 – PONTOS DE LUZ POSICIONADOS SOBRE VIGOTAS
pavimento Superior.
• Selecione os três pontos de luz da Circulação e o ponto de luz da sacada e
mova-os, para cima ou para baixo, para desfazer a colisão observada.
• Acesse novamente a aba da Visão 3D.
• Acesse a guia 3D, grupo Visualização, comando Atualizar 3D.
• Verifique se a sobreposição foi desfeita.
FIGURA 8.20 – SOBREPOSIÇÃO ENTRE LÂMPADAS E VIGOTAS DESFEITA
248
Repita a mesma verificação em todos os pontos de luz e em todos os
• Finalizada as modificações, fecha a Visão 3D.

Ao final deste capítulo foi possível verificar como importar o projeto estrutural,
verificar a colisão dos elementos elétricos com os pilares e o posicionamento dos
pontos de luz.
249
Capítulo 9. Definição do centro de cargas e

lançamento do quadro de distribuição
Objetivo: Definir o centro de cargas dos pavimentos, lançar e configurar os quadros
de distribuição.
9.1 Definição do centro de cargas
Como finalizamos o lançamento dos pontos de utilização, neste momento
iniciaremos o lançamento dos quadros necessários em nosso projeto.
Para efeito de distribuição elétrica em um projeto, recomenda-se que a
melhor localização para a instalação do quadro de distribuição seja o mais
próximo possível do centro de cargas do projeto. O centro de cargas é o ponto
teórico que consideramos o centro de toda a carga de uma determinada área.
Para facilitar esta definição, o QiElétrico possui um recurso de indicar em
planta um elemento demonstrativo para o centro de cargas de um quadro ou
pontos selecionados, indicando a melhor localização para lançamento de um
quadro de distribuição levando em consideração a potência aparente e as
coordenadas dos pontos.
Assim, este recurso pode ser utilizado de duas formas:
• Centro de cargas por pontos: Determina o centro de cargas de um
determinado número de pontos. Este recurso pode ser utilizado para
250
verificar qual o local mais adequado para lançamento do quadro de
distribuição.
• Centro de cargas pelo quadro: Determina o centro de cargas dos
circuitos associados a um determinado quadro. Este recurso pode ser
utilizado para verificar se o quadro lançado encontra-se próximo ao
centro de cargas.
Em nosso projeto iremos possuir um quadro de distribuição no
pavimento Térreo e um no Superior, portanto será necessário determinar o
ponto de carga nestes dois pavimentos para verificarmos o melhor local para
posiciona-los.
pavimento Térreo.
• Como desejamos verificar qual o local mais adequado para lançamento
do quadro de distribuição, acesse a guia Lançamento, grupo Quadro,
comando Centro de cargas por pontos.
FIGURA 9.1 – COMANDO CENTRO DE CARGAS POR PONTOS
251
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Centro de
cargas por pontos - Selecione. Selecione todos os pontos lançados e
pressione a tecla Enter.
Verifique que apenas os pontos que possuem potência (lâmpadas e tomadas) são
selecionados.
• O centro de cargas do pavimento Térreo será indicado na Cozinha.
FIGURA 9.2 – CENTRO DE CARGAS DO PAVIMENTO TÉRREO
252
Repita o mesmo procedimento para definir o centro de cargas do
pavimento Superior.
FIGURA 9.3 – CENTRO DE CARGAS DO PAVIMENTO SUPERIOR
253
9.2 Lançamento dos quadros de distribuição
Nos projetos elétricos um quadro de distribuição é um equipamento
elétrico destinado a receber energia elétrica de uma fonte de alimentação e
distribui-la aos circuitos terminais e outros quadros associados a ele (circuitos
de alimentação). Ele abriga os dispositivos de proteção e/ou manobra e controle
destes circuitos e a conexão dos condutores elétricos interligados a eles.

Assim como nos condicionadores de ar, também iremos lançar os
quadros do nosso projeto em uma sub-rede específica, assim poderemos criar
uma prancha apenas com estes pontos. Em nosso projeto iremos possuir um
quadro de distribuição no pavimento Térreo e um no Superior. O primeiro a ser
lançado será o do Térreo:
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Lançamento, grupo Rede e selecione a Rede – Elétrica
(Alimentação).
254
FIGURA 9.4 – REDE ELÉTRICA (ALIMENTAÇÃO)

• Selecione a Posição - Média.
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Quadro e selecione o
esquema 3F+N.
Por se tratar de um projeto de uma residência de alto padrão realizamos o
lançamento de uma carga elevada, por exemplo: 3 chuveiros e 3 condicionadores
de ar, com isso já conseguimos determinar que será necessário utilizar uma
alimentação trifásica, pensando tanto no fornecimento da concessionária como na
otimização do nosso dimensionamento. Caso não seja possível determinar o
esquema mais adequado para o seu projeto antes de lançar o QD, recomendamos
selecionar um esquema qualquer, por exemplo F+N, e no final do projeto avaliar os
resultados. Se necessário, será possível alterar o esquema dos quadros para o mais
adequado. Para realizar este procedimento recomendamos a leitura dos artigos
Como editar o esquema dos quadros e circuitos e Como alterar a peça utilizada em
um ponto depois de ser lançada?
• Ainda no grupo Quadro selecione o comando Quadro de distribuição.
255
FIGURA 9.5 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Quadro de
distribuição – Posição (Distância). Digite 2.375.

distribuição – Posição (Linha de referência). Clique na linha que
representa a parede da Cozinha, como mostrado na figura abaixo.
256

FIGURA 9.6 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DO
TÉRREO
Devemos posicionar o quadro o mais próximo possível do centro de cargas mas é
importante que seja um lugar com fácil acesso.
• Agora, a barra de comando mostra a mensagem Quadro de distribuição –
Posição (Direção). Deve-se informar a direção para dentro da parede,
257
portanto, clique em um ponto à esquerda do ponto informado no item
anterior.
• Ative os filtros Posição vertical (botão ) e Esquema (botão ). Com
isso, o programa listará apenas as peças cadastradas com a posição
definida no campo Posição (guia Lançamento, grupo Rede) e com o

esquema definido no grupo Quadro.
• Selecione a classe Quadro distrib. plástico – embutir, nas peças
listadas, selecione Barr. trif., - DIN (Ref. Hager) – Cap. 12 disj. unip. – In
Pente 100A e a segunda simbologia, como mostrado na figura a seguir.
258

Como os circuitos ainda não foram definidos não é possível determinar a
quantidade de espaços para disjuntores necessários. Portanto não precisamos nos
preocupar com o filtro Disjuntor e podemos escolher uma peça com poucos espaços
para disjuntores pois mais adiante ajustaremos essa definição.
259
O lançamento do primeiro quadro de distribuição estará finalizado.

FIGURA 9.8 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DO TÉRREO LANÇADO
Realize o lançamento do quadro de distribuição do pavimento Superior
utilizando a mesma peça e seguindo a mesma sequência daquela inserida
anteriormente. Utilize o ponto de referência destacado na figura a seguir para
posicionar a peça.
260

FIGURA 9.9 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DO SUPERIOR LANÇADO
9.3 Configuração dos quadros
Após lançarmos os quadros iremos definir as suas propriedades.
pavimento Térreo.
• Na janela Gerenciador clique com o botão direito do mouse sobre
o QD1 e selecione Propriedades.
261
•
•
Clique em OK.
Selecione os parâmetros como mostrado na figura abaixo.

FIGURA 9.10 – ABRINDO AS PROPRIEDADES DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
Neste momento a janela Propriedades dos elementos será aberta.
262
263
FIGURA 9.11 – PROPRIEDADES DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DO TÉRREO
Nosso projeto será realizado de acordo com a concessionária CELESC, portanto
utilizaremos a tensão 380/220 V.
Quando solicitamos a utilização de um disjuntor de manutenção o programa irá
inserir um disjuntor geral dentro do próprio quadro e antes do barramento

principal.
A NBR 5410 não especifica a obrigatoriedade deste dispositivo por circuito, por
grupo ou no barramento. Em nosso projeto utilizaremos IDR em grupo para alguns
circuitos e IDR individuais em outros. Mais adiante abordaremos a recomendação
normativa sobre quais circuitos utilizar este dispositivo. Para verificar como utilizar
os esquemas que não serão abordados neste projeto recomendamos a leitura do
artigo Como inserir um IDR em um circuito.
Repita o mesmo procedimento descrito anteriormente para definir as
configurações do QD do pavimento Superior e utilize os parâmetros como
264
265
FIGURA 9.12 – PROPRIEDADES DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DO SUPERIOR
Para criar o Grupo 2 da Proteção IDR mostrado acima selecione a linha
Grupos e clique no + que será apresentado à direita.

FIGURA 9.13 – CRIANDO O GRUPO 2
9.4 Eliminação da indicação dos centros de carga
Agora que nossos quadros de distribuição já foram lançados não é mais
necessário visualizarmos a indicação do centro de cargas, portanto podemos
apagá-los.
pavimento Térreo.
• Na janela Gerenciador clique com o botão direito do mouse sobre o CC1 e
selecione Excluir.
266

FIGURA 9.14 – EXCLUINDO O CENTRO DE CARGAS
• O centro de cargas será excluído.
Repita o mesmo procedimento descrito anteriormente para apagar o
centro de cargas do pavimento Superior.
Ao final deste capítulo foi possível definir o centro de cargas dos pavimentos Térreo
267
e Superior, lançar e configurar os quadros de distribuição do projeto.
Capítulo 10. Criação e definição dos

circuitos
Objetivo: Criar, configurar e definir todos os circuitos terminais necessários no
projeto buscando a melhor divisão para a nossa carga.
Com os pontos de utilização e os quadros de distribuição lançados
podemos realizar a criação e definição dos circuitos terminais. O objetivo é
dividir a carga de toda a instalação de forma bem distribuída em circuitos
separados, evitando problemas de sobrecarga ou queda de tensão.
Para realizar essa divisão é importante nos atentarmos as
recomendações da NBR 5410. Entre as principais recomendações podemos
citar:
• Item 4.2.5.1 – A instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos
necessários, devendo cada circuito ser concebido de forma a poder ser
seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro
circuito.
• Item 4.2.5.5 – Os circuitos terminais devem ser individualizados pela
função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular,
268
devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de
iluminação e para pontos de tomada.
• Item 9.5.3.1 – Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo
exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal
superior a 10 A deve constituir um circuito independente.
• Item 9.5.3.2 – Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas,

áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por
circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses
locais.
Ao criarmos um circuito terminal, os pontos associados a ele podem estar
no mesmo pavimento do quadro de distribuição ou em um pavimento
diferente. O processo de definição destes circuitos é essencialmente o mesmo
no QiElétrico, possuindo apenas algumas diferenças pontuais.
10.1 Criação e definição dos circuitos no mesmo pavimento do QD
O primeiro circuito que iremos criar será para a iluminação da Garagem,
Escaninho, Despença, Área de Serviço e BWC.
pavimento Térreo.
o QD1 e selecione Adiciona circuito.
269

FIGURA 10.1 – ADICIONANDO CIRCUITO
Para criar o circuito associado ao quadro de distribuição é importante clicar sobre
o QD que representa o quadro (símbolo ).
• Neste momento a janela Propriedades dos circuitos será aberta.
• Clique em OK.
270

FIGURA 10.2 – PROPRIEDADES DO 1º CIRCUITO
O carga utilizado definirá o fator de demanda que será aplicado no
dimensionamento dos quadros e normalmente esta definição é uma recomendação
de cada concessionária. Para verificar como este cálculo será realizado
recomendamos a leitura do artigo Cálculo da corrente de fase demandada dos
quadros para o tipo de instalação Unidade consumidora individual.
271
A definição de quais circuitos utilizarão IDRs será tratada mais para frente.
• Na janela Gerenciador clique com o botão direito do mouse sobre o
circuito recém-criado e selecione Adiciona circuito.

FIGURA 10.3 – DEFININDO CIRCUITO
272
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Definir
circuitos – Selecione. Selecione os pontos de luz da Garagem (arandela +
6 pontos no teto), Escaninho, Despença, Área de Serviço e BWC.
• Uma janela informando a existência de pontos não selecionados nos
comandos das luminárias em questão e pedindo se o programa deve

mudar todos os pontos do comando para esse circuito será exibida.
FIGURA 10.4 – MENSAGEM EXIBIDA
• Responda Sim em todas as perguntas.
Essa mensagem é exibida pois os interruptores não foram selecionados. Como
desejamos que as lâmpadas e seus interruptores seja associados ao circuito 1,
devemos responder Sim. Normalmente, não é interessante selecionar os
interruptores na definição do circuito, deixando para confirmar ao final. Isto
porque, em algumas situações, os interruptores encontram-se associados a
tomadas na mesma caixa. Ao selecionar o ponto, ambos seriam selecionados,
colocando, incorretamente, as tomadas no circuito de iluminação.
273
• O circuito 1 estará definido.
10.1.1 Criação e definição dos demais circuitos do pavimento Térreo
A criação dos demais circuitos do pavimento Térreo seguirá exatamente o
mesmo procedimento descrito anteriormente. Altere apenas os dados descritos
na tabela abaixo.
Nº DESCRIÇÃO TIPO
CIRCUITO
2 ILUMINAÇÃO COZINHA, JANTAR ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
E VARANDA APARTAMENTOS)
3 TOMADAS GARAGEM, ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
ESCANINHO, DESPENÇA, SERVIÇO E APARTAMENTOS)
BWC
4 TOMADAS JANTAR E VARANDA ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
APARTAMENTOS)
5 TOMADAS COZINHA 1 ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
APARTAMENTOS)
6 TOMADAS COZINHA 2 USO ESPECÍFICO
7 FOGÃO USO ESPECÍFICO
8 MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA USO ESPECÍFICO
9 MÁQUINA DE LAVAR ROUPA USO ESPECÍFICO
274
abaixo.
FIGURA 10.5 – CIRCUITOS DO QD TÉRREO 1

se proceder conforme descrito anteriormente, seguindo a indicação das figuras
Para a associação dos demais pontos aos seus respectivos circuitos deve-
275
276

Ao selecionar os pontos conjugados (interruptor e tomada) do BWC, Escaninho e
Despença para inclusão das tomadas no circuito 3, responda Não nas perguntas,
para que o programa não coloque automaticamente os comandos “a” , “c” e “d” no
circuito 3 de tomada.
10.1.2 Criação e definição dos demais circuitos do pavimento Superior
A criação dos demais circuitos do pavimento Superior seguirá exatamente
o mesmo procedimento descrito anteriormente. Altere apenas os dados
descritos na tabela abaixo.
277
Nº DESCRIÇÃO TIPO
CIRCUITO
1 ILUMINAÇÃO SUÍTE MASTER ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
APARTAMENTOS)
2 ILUMINAÇÃO SUÍTE 1 ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
APARTAMENTOS)
3 ILUMINAÇÃO SUÍTE 2 ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
APARTAMENTOS)
4 ILUMINAÇÃO CIRCULAÇÃO, ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
SACADA, ESCADA, E COBERTURA APARTAMENTOS)
5 ILUMINAÇÃO ESTAR ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
APARTAMENTOS)
6 TOMADAS SUÍTE MASTER ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
APARTAMENTOS)
7 TOMADAS SUÍTE 1 ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
APARTAMENTOS)
8 TOMADAS SUÍTE 2 ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
APARTAMENTOS)
9 TOMADAS CIRCULAÇÃO E ILUMINAÇÃO E TUG'S (CASAS E
ESTAR APARTAMENTOS)
10 HIDROMASSAGEM CHUVEIROS, FERROS ELÉTRICOS,
AQUECEDORES DE ÁGUA (NÃO RESIDENCIAL)
278
11 CHUVEIRO SUÍTE MASTER CHUVEIROS, FERROS ELÉTRICOS,
12 CHUVEIRO SUÍTE 1 CHUVEIROS, FERROS ELÉTRICOS,
13 CHUVEIRO SUÍTE 2 CHUVEIROS, FERROS ELÉTRICOS,

14 AR CONDICIONADO SUÍTE USO ESPECÍFICO
MASTER
15 AR CONDICIONADO SUÍTE 1 USO ESPECÍFICO
16 AR CONDICIONADO SUÍTE 2 USO ESPECÍFICO
17 PRESSURIZADOR USO ESPECÍFICO
Para a associação dos demais pontos aos seus respectivos circuitos deve-
se proceder conforme descrito anteriormente, seguindo a indicação das figuras
abaixo.
279
FIGURA 10.8 – CIRCUITOS DO QD SUPERIOR 1
280
281

Ao selecionar os pontos conjugados (interruptor e tomada) dos Banheiros para
inclusão das tomadas nos circuitos 6, 7 e 8, responda Não nas perguntas, para que
o programa não coloque automaticamente os comandos “n”, “m”, “d” e “i” nos
circuitos 6, 7 e 8 de tomada.
O circuito 17 será usado apenas no pavimento Cobertura. O circuito da lâmpada da
282
Escada e das lâmpadas da Sala de estar serão definidos a seguir pois existem
interruptores que as acionam no pavimento Térreo.
10.2 Criação e definição dos circuitos em pavimento diferente do

QD
O processo de definição de um circuito quando os pontos estão lançados

em um pavimento diferente do quadro de distribuição é essencialmente o
mesmo de quando os pontos estão lançados no mesmo pavimento do QD. A
única diferença é que após lançar os pontos e criar o circuito é necessário salvar
o projeto, para depois realizar a definição do circuito.
Os circuitos que serão utilizados nos pontos do pavimento Cobertura, da
Escada e da Sala de estar já foram criados no procedimento anterior, portanto
somente precisamos defini-los.

pavimento Superior.

• Na janela Gerenciador, expanda o pavimento Superior, que é onde o
circuito das lâmpadas da Sala de estar foi criado.
• Selecione o circuito 5 – Iluminação Estar.
• Clique com o botão direito do mouse sobre o circuito e selecione a
opção Definir circuito.
283
FIGURA 10.11 – DEFINIR CIRCUITO
284
• Selecione as 11 lâmpadas do teto da Sala de estar e pressione a tecla
Enter.
• Responda Sim em todas as perguntas.

• Ainda na janela Gerenciador, expanda o pavimento Superior, que é onde
o circuito da lâmpada da Escada foi criado.

• Selecione o circuito 4 - Iluminação Circulação, Sacada, Escada e
Cobertura.
• Selecione a lâmpada do teto da Escada e pressione a tecla Enter.
• Responda Sim a pergunta.
285

FIGURA 10.12 – CIRCUITOS DEFINIDOS
pavimento Térreo.

• Na janela Gerenciador, expanda o pavimento Superior, que é onde o
circuito das tomadas da Sala de estar foi criado.
• Selecione o circuito 9 – Tomadas Circulação e Estar.
Se esta opção não estiver disponível significa que o projeto ainda não foi salvo.
286
• Selecione as 3 tomadas da Sala de estar e pressione a tecla Enter.

FIGURA 10.13 – TOMADAS DA SALA DE ESTAR
10.2.1 Definição dos circuitos do pavimento Cobertura
Para a associação dos pontos deste pavimento aos seus respectivos
circuitos, criados no QD do pavimento Superior, deve-se proceder conforme
descrito anteriormente, seguindo a indicação da figura abaixo.
287

FIGURA 10.14 – CIRCUITOS DO PAVIMENTO COBERTURA
288
10.3 Criação de circuitos reservas
Nos projetos de instalações elétricas é necessário que o projetista efetue
uma previsão de aumento de carga devido as ampliações futuras na instalação.
A Norma NBR 5410:2004, item 6.5.4.7, define que deverá ser prevista nos
quadros de distribuição espaço de reserva que permita as ampliações futuras
da instalação elétrica interna, compatível com a quantidade e tipo de circuitos

efetivamente previstos no projeto atual, conforme tabela 59.
FIGURA 10.15 – TABELA 59
Em nosso projeto o QD do Térreo possui 9 circuitos, portanto deveremos
criar no mínimo 3 circuitos reservas, e o QD do Superior possui 17 circuitos,
portando deveremos criar no mínimo 4 circuitos reservas.
pavimento Térreo.
289
o QD1 e selecione Adiciona circuito reserva.

FIGURA 10.16 – ADICIONANDO CIRCUITO RESERVA
• Neste momento a janela Propriedades dos circuitos será aberta.
• Clique em OK.
290

FIGURA 10.17 – PROPRIEDADES DO CIRCUITO RESERVA
O circuito reserva possui uma propriedade a mais que o circuito normal definida
como Potência, a esta propriedade se deve definir o valor desejado ao circuito,
sendo que o valor em questão será aplicado no dimensionamento. Não é possível
associar uma peça inserida no projeto a um circuito reserva.
• Repita este procedimento e adicione mais dois circuitos reservas no QD
do Térreo e quatro circuitos reservas no QD do Superior com as mesmas
propriedades mostradas acima.
291
10.4 Configuração dos IDR

FIGURA 10.18 – CIRCUITOS RESERVAS CRIADOS
De acordo com NBR-5410, item 5.1.3.2.2, devemos utilizar IDR:

Para finalizarmos a criação dos nossos circuitos devemos definir os IDR.
292
• Em circuitos que sirvam de ponto de utilização situados em locais que
contenham chuveiro ou banheira;
• Em circuitos que alimentem tomadas situadas em áreas externas à
edificação;
• Em circuitos que alimentem tomadas em áreas internas que possam vir a
alimentar equipamentos nas áreas externas;

• Em circuitos que sirvam de pontos de utilização situados em cozinhas,
copas, lavanderias, áreas de serviço, garagem e demais dependências
internas molhadas ou sujeitas à lavagem;
Durante o lançamento dos quadros de distribuição criamos um grupo de
IDR no quadro do Térreo e dois grupos de IDR no quadro do Superior. Em nosso
projeto alguns circuitos não possuirão proteção por IDR, alguns utilizarão IDR
em grupo e alguns possuirão IDR individuais, como exibido nas tabelas abaixo.
Nº ESQUEMA IDR
CIRCUITO
1 DISPENSAR
2 DISPENSAR
3 GRUPO 1
4 GRUPO 1
5 GRUPO 1
6 GRUPO 1
293
CIRCUITO
9
8
7
6
5
4
3
2
1
9
8
7
Nº
10
12
11
10
GRUPO 1
GRUPO 1
GRUPO 1
GRUPO 1
GRUPO 1
GRUPO 1
DISPENSAR
DISPENSAR
DISPENSAR
DISPENSAR
DISPENSAR
DISPENSAR
DISPENSAR
DISPENSAR
DISPENSAR
DISPENSAR
ESQUEMA IDR
294
11 INDIVIDUAL
12 INDIVIDUAL
13 INDIVIDUAL
14 GRUPO 2
15 GRUPO 2
16 GRUPO 2
17 DISPENSAR
18 DISPENSAR
19 DISPENSAR
20 DISPENSAR
21 DISPENSAR
Todos os nossos circuitos foram criados com a opção Dispensar
selecionada, para configurar o IDR nos circuitos que o utilizarão:
pavimento Térreo.
um circuito que possuirá IDR e selecione Propriedades.
295
•
FIGURA 10.19 – ACESSANDO AS PROPRIEDADES DO CIRCUITO
Neste momento a janela Propriedades dos circuitos será aberta. Em
Proteção IDR selecione o Esquema como mostrado nas tabelas acima.
296

FIGURA 10.20 – SELEÇÃO DO ESQUEMA IDR
Quando o Esquema – Individual for utilizado, selecione a Classe – Dispositivo de
Proteção e o Grupo – Interruptor bipolar DR (fase/neutro – In 30mA) – DIN.
• Clique em OK.
• Repita este procedimento para definir o IDR em todos os circuitos
mencionados nas tabelas acima.
Com isso todos os circuitos do nosso projeto estão criados, configurados
e definidos.
297
Ao final deste capítulo foi possível criar, configurar e definir todos os circuitos do
nosso projeto.
298
Capítulo 11. Lançamento do quadro de

medição e da entrada de serviço
Objetivo: Lançar e configurar o quadro de medição e a entrada de serviço e definir
a hierarquia dos quadros do projeto.

O próximo passo, neste projeto exemplo, será a definição da entrada de
alimentação. Para isso, faltam ser posicionados dois elementos: o Quadro de
Medição e a Entrada de serviço.
11.1 Lançamento do quadro de medição
Nos projetos elétricos a medição do consumo de energia é realizada
através de um medidor, que será alocado dentro de um quadro em um local
que possibilite a leitura deste pela concessionária.
O quadro de medição existente no QiBuilder representa o armário onde
os medidores serão instalados. O tamanho deste armário e a quantidade de
medidores que existirão dentro dele dependerá da peça utilizada e da
associação de quadros realizada.
Assim como nos quadros de distribuição, também iremos lançar o
quadro de medição do nosso projeto em uma sub-rede específica, assim
poderemos criar uma prancha apenas com estes pontos.
299
pavimento Térreo.
(Alimentação).
FIGURA 11.1 – REDE ELÉTRICA (ALIMENTAÇÃO)
esquema 3F+N.
Mesmo esquema definido para os QD’s.
• Ainda no grupo Quadro selecione o comando Quadro de medição.
300
FIGURA 11.2 – QUADRO DE MEDIÇÃO
medição – Posição (Distância). Digite 2.375.
medição – Posição (Linha de referência). Clique na linha que representa o

muro, como mostrado na figura abaixo.
FIGURA 11.3 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DO QUADRO DE MEDIÇÃO
Devemos posicionar o quadro de medição em um local que possibilite a leitura
deste pela concessionária.
301
• Agora, a barra de comando mostra a mensagem Quadro de medição –
Posição (Direção). Deve-se informar a direção para dentro da parede,
portanto, clique em um ponto acima do ponto informado no item
anterior.

• Ative os filtros Posição vertical (botão ) e Esquema (botão ). Com
isso, o programa listará apenas as peças cadastradas com a posição
definida no campo Posição (guia Lançamento, grupo Rede) e com o
esquema definido no grupo Quadro.
• Selecione a classe Quadro de medição - CELESC, nas peças listadas,
selecione Unidade consumidora individual – embutir – Caixa medidor
polifásico em policarbonato - MPP e a primeira simbologia, como
302
concessionária CELESC.
A entrada de alimentação do nosso projeto será realizada de acordo com a
303
O lançamento do quadro de medição estará finalizado.

FIGURA 11.5 – QUADRO DE MEDIÇÃO LANÇADO
11.2 Lançamento da entrada se serviço
A entrada de serviço (alimentador predial) é o elemento que representa o
início da rede, a ligação com a concessionária de energia elétrica. Nela será
definida a peça que representa o padrão de entrada da concessionária.
Assim como nos quadros de distribuição e medição, também iremos
lançar a entrada de serviço do nosso projeto em uma sub-rede específica, assim
poderemos criar uma prancha apenas com estes pontos.
pavimento Térreo.
304
• Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto relativo
(Alimentação).
• Selecione a Posição - Baixa.

esquema 3F+N.
• Ainda no grupo Quadro selecione o comando Entrada de serviço.
FIGURA 11.6 – ENTRADA DE SERVIÇO
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Entrada de
serviço – Posição (Referência). Clique sobre o Quadro de medição lançado
anteriormente.
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Entrada de
serviço – Posição (Deslocamento). Digite <0,-100,0> para posicionar o AL a
um metro de distância do QM.
FIGURA 11.7 – DESLOCAMENTO PARA LANÇAMENTO DA ENTRADA DE SERVIÇO
305
Esse é o ponto que define o início da rede, o ponto de ligação entre a fiação do
projeto e a fiação externa.
• Ative os filtros Posição vertical (botão ). Com isso, o programa listará

• Selecione a classe Entrada de serviço - CELESC, nas peças listadas,
selecione Subterrânea s/ travessia pública (Subterrâneo) – Eletroduto
1. 1/4” (TN40) e a primeira simbologia, como mostrado na figura a seguir.
306

O lançamento da entrada de serviço estará finalizado.
307

FIGURA 11.9 – ENTRADA DE SERVIÇO LANÇADA
11.3 Configuração dos quadros
Após lançarmos os quadros iremos definir as suas propriedades.
pavimento Térreo.
o QM1 e selecione Propriedades.
308
•

FIGURA 11.10 – ABRINDO AS PROPRIEDADES DO QUADRO DE MEDIÇÃO
Neste momento a janela Propriedades dos elementos será aberta.
309

FIGURA 11.11 – PROPRIEDADES DO QUADRO DE MEDIÇÃO
De acordo com NBR-5410, item 6.3.5.2.1, a) quando o objetivo for a proteção contra
sobretensões de origem atmosférica transmitidas pela linha externa de
alimentação, bem como a proteção contra sobretensões de manobra, os DPS devem
ser instalados junto ao ponto de entrada da linha na edificação ou no quadro de
distribuição principal, localizado o mais próximo possível do ponto de entrada; b)
quando o objetivo for a proteção contra sobretensões provocadas por descargas
310
atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, os DPS devem ser
instalados no ponto de entrada da linha na edificação. Como atualmente muitas
concessionárias solicitam a instalação do DPS no quadro de medição, em nosso
projeto somente utilizaremos DPS no Quadro de medição.
• Ainda na janela Propriedades dos elementos, na coluna à direita,

selecione o AL1.
• Selecione os parâmetros como mostrado na figura abaixo.
• Clique em OK.
311
FIGURA 11.12 – PROPRIEDADES DA ENTRADA DE SERVIÇO
As propriedades configuradas em Fornecimento de energia (Transformador) serão
utilizadas no dimensionamento do dispositivo de proteção contra corrente de curto-
circuito.
O Tipo de instalação selecionado determina a forma que a demanda do Quadro de

medição será calculada. Ao selecionarmos o Tipo – Unidade consumidora individual
a demanda do QM será calculada de acordo com os tipos de carga configurados
nos circuitos terminais. Ao selecionarmos o Tipo – Edificação de uso coletivo a
demanda do QM será calculada de acordo com o critério específico desenvolvido
pelo Codi – Comitê de Distribuição de Energia Elétrica. Para mais informações sobre
esse cálculo acesse Como é calculada a demanda do projeto?
11.4 Associação dos quadros
Agora que todos os quadros do nosso projeto estão lançados podemos
associa-los para definir a hierarquia e subordinação dos mesmos.
O comando Associar quadros possui a função de vincular um Quadro a
outro no projeto. Desta forma, monta-se uma estrutura hierárquica no projeto,
partindo-se do início da rede (o Alimentador predial), passando por um quadro
de medição e deste para os demais quadros de distribuição. O uso deste
comando inclui um Disjuntor, referente ao quadro subordinado, no principal.
• Salve seu projeto no comando Salvar edificação (botão ).
312
Após lançar um quadro no projeto é necessário primeiro salvar o projeto, para que
a informação deste quadro seja salva no banco de dados do projeto, para depois
realizar a associação de quadros.
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Lançamento, grupo Quadros, comando Associar quadros.
FIGURA 11.13 – ASSOCIAR QUADROS
• Na janela Associar quadros será exibida a árvore de quadros do projeto.
• Selecione o quadro de medição – QM1 (Térreo), com o botão esquerdo do
mouse pressionado, arraste e solte-o sobre o alimentador predial – AL1
(Térreo).
• Selecione o quadro de distribuição – QD1 (Térreo), com o botão esquerdo
do mouse pressionado, arraste e solte-o e sobre o quadro de medição –
QM1 (Térreo).
• Selecione o quadro de distribuição – QD1 (Superior), com o botão
esquerdo do mouse pressionado, arraste e solte-o e sobre o quadro de
distribuição – QD1 (Térreo).
313

FIGURA 11.14 – ASSOCIAÇÃO DE QUADROS REALIZADA
A associação de quadros estará realizada.
Ao final deste capítulo foi possível lançar e configurar o quadro de medição e a
entrada de serviço e definir a hierarquia dos quadros lançados no projeto.
314
Capítulo 12. Lançamento de caixa de

passagem
Objetivo: Lançar as caixas de passagem necessárias em nosso projeto.
As caixas de passagem são necessárias em projetos de instalações para

diversas finalidades como: facilitar a enfiação dos condutores, limitar o
comprimento de trechos da tubulação, servir de elo de ligação para a conexão
dos pavimentos no sentido de formar uma prumada para a tubulação da
edificação, entre outros.
Em nosso projeto iremos lançar:
• Duas caixas de passagem entre o quadro de medição e o quadro de
distribuição no Térreo.
• Uma caixa de passagem na Cozinha para servir de elo de ligação entre o
quadro de distribuição do Térreo e do Superior.
• Uma caixa de passagem na Circulação do pavimento Superior para servir
de elo de ligação entre o quadro de distribuição e os pontos do
315
12.1 Lançamento de caixa de passagem no piso
Para facilitar a passagem da fiação entre o QM e o QD iremos lançar duas
caixas de passagem entre eles.
Como elas serão utilizadas na passagem da fiação de alimentação deste
quadro de distribuição também iremos lança-las em uma sub-rede específica.

pavimento Térreo.
• Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto relativo
(Alimentação).
• Selecione a Posição - Piso.
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Quadro, comando Caixa de
passagem de fiação.
FIGURA 12.1 – CAIXA DE PASSAGEM DE FIAÇÃO
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Caixa de
passagem de fiação – Posição (Referência). Clique sobre o Quadro de
medição lançado anteriormente.
316
passagem de fiação – Posição (Deslocamento). Digite <0,600,0> para
posicionar a caixa de passagem a 6 metros de distância do QM.
FIGURA 12.2 – DESLOCAMENTO PARA LANÇAMENTO DA CAIXA DE PASSAGEM

• Selecione a classe Caixa de passagem – embutir, nas peças listadas,
selecione Aço pintada – piso – 430x430x152 mm e a segunda
317
•
•
Pressione a tecla Esc para finalizar.


318
desta primeira caixa.

FIGURA 12.4 – CAIXAS DE PASSAGEM LANÇADAS

procedimento para lançar outra caixa de passagem a 6 metros de distância
O lançamento da primeira caixa de passagem estará finalizado. Repita o
319
12.2 Lançamento de caixa de passagem na parede
Para realizar a ligação entre o pavimento Cobertura e o pavimento
Superior iremos lançar uma caixa de passagem na Circulação, que será utilizada
na ligação entre pavimentos.
pavimento Superior.
passagem de fiação – Posição (Distância). Digite 2.375.
passagem de fiação – Posição (Linha de referência). Clique na linha que
representa a parede da Circulação, como mostrado na figura abaixo.
320

FIGURA 12.5 – LINHA DE REFERÊNCIA PARA LANÇAMENTO DA CAIXA DE PASSAGEM
• Agora, a barra de comando mostra a mensagem Caixa de passagem de
fiação – Posição (Direção). Deve-se informar a direção para dentro da
parede, portanto, clique em um ponto à esquerda do ponto informado no
item anterior.
321
selecione Aço pintada – alta – 130x130x82 mm e a segunda simbologia,

322
O lançamento da caixa de passagem estará finalizado.

FIGURA 12.7 – CAIXAS DE PASSAGEM NA PAREDE
12.3 Lançamento de caixa de passagem através de coordenada
Para realizar a ligação entre o pavimento Térreo e o pavimento Superior
iremos lançar uma caixa de passagem na Cozinha, que será utilizada na ligação
entre pavimentos. Para garantirmos o alinhamento vertical entre esses
elemento iremos lançar a caixa de passagem na mesma coordenada <X,Y> do
quadro de distribuição do pavimento Superior.
323
pavimento Superior.
• Selecione a simbologia do QD.
• Na janela Propriedades verifique a posição X e Y.

FIGURA 12.8 – POSIÇÃO X E Y DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DO PAVIMENTO SUPERIOR
324
pavimento Térreo.
(Alimentação).
Como essa caixa será utilizada na passagem da fiação de alimentação do quadro
de distribuição do pavimento Superior também iremos lança-las em uma sub-rede
específica.
passagem de fiação – Posição. Digite <755.466,-444.373>, ou a
coordenada anotada anteriormente.
FIGURA 12.9 – COORDENADA PARA LANÇAMENTO DA CAIXA DE PASSAGEM
325
selecione Aço pintada – média – 130x130x82 mm e a segunda

326
O lançamento da caixa de passagem estará finalizado.

FIGURA 12.11 – CAIXA DE PASSAGEM LANÇADA
Ao final deste capítulo foi possível lançar todas as caixas de passagem necessárias
no projeto.
327
Capítulo 13. Lançamento dos condutos
Objetivo: Lançar todos os condutos necessários no projeto.
Para finalizar o lançamento dos elementos do nosso projeto iremos
incluir os condutos. Este lançamento é indispensável para o traçado da fiação

pois não é possível adiciona-la ao projeto sem que estas estejam contidos em
condutos.
Se desejar incluir fiação fora de conduto, para simular este lançamento
recomendamos realizar os procedimentos propostos no artigo Lançamento de
cabos isolados fora dos condutos.
Este lançamento pode ser efetuado de forma manual, com traçado em
curva ou reto e interligando os pavimentos, e também de forma automática,
interligando os pontos com circuitos definidos no seu respectivo quadro de
distribuição, quando estes estiverem lançados no mesmo pavimento.
Em nosso projeto os condutos serão lançados de forma automática. Para
os casos em que ajustes forem necessários, o lançamento automático dos
condutos não for realizado e para as ligações entre pavimentos, este
lançamento será realizado manualmente.
328
13.1 Lançamento dos condutos automaticamente
IMPORTANTE: Para que o resultado obtido no lançamento automático dos condutos
seja exatamente igual ao exibido nas imagens a seguir é importante que os pontos
possuam o mesmo posicionamento proposto pois pequenas modificações podem
gerar um resultado diferente. Para garantir que o resultado será o mesmo, uma
opção será restaurar o arquivo de etapa ELE-PRJ (Etapa 20) disponibilizado. Para
abri-lo acesse o menu Arquivo – Cópia de segurança – Restaurar cópia de
segurança.
Para realizar o lançamento automático dos condutos:
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Lançamento e no grupo Conduto selecione a peça que
será utilizada, como em nosso projeto a instalação será embutida
selecione Eletroduto PVC flexível – Eletroduto tipo leve – ¾”.
O programa disponibiliza condutos circulares (rígidos e flexíveis) e retangulares
(eletrocalhas, canaletas, leitos e perfilados) em seu cadastro.
329
•
•
condutos.
Os condutos serão lançados.

Acesse a guia Lançamento, grupo Lançamento, comando Distribuir
330

FIGURA 13.2 – CONDUTOS DO PAVIMENTO TÉRREO
No lançamento automático todos os condutos são lançados retos. Se desejar alterar
a curvatura acesse a guia Lançamento, grupo Conduto, comando Redefinir curva
(botão ).
Observe que os condutos ligando os pontos da sala de estar (interruptor e tomadas)
não foram lançados. Isso ocorre pois o lançamento automático apenas conecta os
331
pontos quando eles estão no mesmo pavimento que o quadro de distribuição e o
circuito destes pontos estão associados ao QD do pavimento Superior. Observe
também que os condutos conectando os quadros não foram lançados. Isso ocorre
pois o lançamento automático não realiza a ligação entre quadros. Para verificar
mais situação que impedem o lançamento automático dos condutos acesse o artigo
Por que os condutos não são lançados de forma automática em meu projeto?
• Repita este procedimento no pavimento Superior.
332

FIGURA 13.3 – CONDUTOS DO PAVIMENTO SUPERIOR
13.2 Ajuste no lançamento dos condutos
Após realizarmos o lançamento dos condutos automaticamente será
necessário realizar alguns ajustes. Para isso alguns condutos serão excluídos e
depois alguns condutos serão lançados manualmente.
333
13.2.1 Apagando condutos
Em nosso projeto exemplo iremos excluir alguns condutos para adequar
o lançamento a situações mais usuais de projeto e para desvia-los de elementos
como portas e pilares.
pavimento Térreo.
• Selecione o conduto que conecta a lâmpada do o QD1 ao conjunto
interruptor + tomada da Despença.
• Pressione a tecla Delete.
FIGURA 13.4 – CONDUTOS QUE SERÁ EXCLUÍDO
334
Realize este mesmo procedimento para excluir os condutos destacados
em vermelho dos pavimentos Térreo e Superior exibidos nas imagens a seguir.

FIGURA 13.5 – CONDUTOS QUE SERÃO EXCLUÍDOS NO TÉRREO 1
Se durante a exclusão de condutos em curva 90º um círculo com um triângulo
vermelho for exibido onde a curva estava localizada, selecione-o e exclua-o.
335
336
337
FIGURA 13.9 – CONDUTOS QUE SERÃO EXCLUÍDOS NO SUPERIOR 1
338
339
340

341

342

13.2.2 Lançamento de conduto em curva
Para complementar o lançamento dos nossos condutos iremos lançar
manualmente os condutos necessários para criar o traçado dos condutos
excluídos e daqueles que não foram lançados automaticamente.
343
pavimento Térreo.
será utilizada, Eletroduto PVC flexível – Eletroduto tipo leve – ¾”.

• No campo Posição, do grupo Conduto, selecione a posição do trecho
horizontal do conduto que será lançado. Neste exemplo, selecione a
posição Teto.
FIGURA 13.18 – POSIÇÃO DO TRECHO HORIZONTAL DO CONDUTO
• Clique no comando Conduto (botão ).
• Clique no ponto inicial do conduto, a lâmpada da Cozinha.
• Clique no ponto final do conduto, a tomada de 600 W na bancada da
Cozinha.
• Na barra de comando desabilite a ferramenta Ortogonal (botão ).
• Clique em dois pontos para definir a curvatura do conduto.
344
O conduto em curva estará lançado.

FIGURA 13.19 – CONDUTO EM CURVA LANÇADO
13.2.3 Lançamento de conduto reto
pavimento Térreo.
345
• No campo Posição, do grupo Conduto, selecione a posição do trecho
horizontal do conduto que será lançado. Neste exemplo, selecione a
posição Média.
• Ative o comando Conduto reto.

FIGURA 13.20 – COMANDO CONDUTO RETO
• Clique no ponto inicial do conduto, o interruptor intermediário da
Cozinha.
• Clique no ponto final do conduto, a tomada média acima do interruptor.
O conduto reto estará lançado.
346

FIGURA 13.21 – CONDUTO RETO LANÇADO
13.2.4 Lançamento dos demais condutos do pavimento Térreo
O lançamento dos demais condutos do pavimento Térreo seguirá
anteriormente. Utilize o mesmo tipo de eletroduto (Eletroduto PVC flexível –
Eletroduto tipo leve – ¾”) e siga as posições indicadas nas figuras abaixo:
347
3
2
1
N
TETO
TETO
TETO
POSIÇÃO
FIGURA 13.22 – CONDUTOS QUE SERÃO LANÇADOS NO TÉRREO 1
348
º
5
4
N
TETO
DIRETA
POSIÇÃO
349
4
3
2
1
2
1
N
TETO
TETO
BAIXA
BAIXA
BAIXA
BAIXA
POSIÇÃO
350

N POSIÇÃO
1 PISO
Outra modificação que será realizada é a posição do conduto que liga a
campainha ao seu pulsador, que está lançado na Posição – Teto.
• Selecione o conduto.
• Na janela Propriedades altera a Posição para Piso.
351

FIGURA 13.26 – ALTERANDO A POSIÇÃO DO CONDUTO
O lançamento dos condutos ligando a entrada de serviço AL1 ao quadro
de medição QM1, o quadro de medição QM1 ao quadro de distribuição do
Térreo QD1 (passando pelas caixas de passagem CX1 e CX2) e o quadro de
distribuição do Térreo QD1 a caixa de passagem CX3 seguirá exatamente a
352
mesma sequência do lançamento individual realizado anteriormente mas
utilizaremos a peça Eletroduto PVC rosca – c/ braçadeira cunha – 3/4”.
Para os condutos conectando quadros iremos utilizar condutos rígidos pois eles são
mais resistentes.
353
N POSIÇÃO
1 PISO
2 PISO
3 PISO
4 PISO
5 PISO
13.2.5 Lançamento dos demais condutos do pavimento Superior
O lançamento dos demais condutos do pavimento Superior seguirá
anteriormente. Utilize o mesmo tipo de eletroduto (Eletroduto PVC flexível –
Eletroduto tipo leve – ¾”) e siga as posições indicadas nas figuras abaixo:
354
4
3
2
1
N
TETO
TETO
TETO
TETO
POSIÇÃO
FIGURA 13.28 – CONDUTOS QUE SERÃO LANÇADOS NO SUPERIOR 1
355
2
1
N
TETO
DIRETA
POSIÇÃO
356
6
5
4
3
TETO
TETO
TETO
BAIXA
357
7
6
5
4
3
2
1
N
TETO
TETO
TETO
TETO
BAIXA
BAIXA
DIRETA
POSIÇÃO
358
2
1
N
ALTA
TETO
POSIÇÃO
359
N POSIÇÃO
1 TETO
2 TETO
3 TETO
4 TETO
5 TETO
6 BAIXA
7 DIRETA
13.2.6 Lançamento dos condutos do pavimento Cobertura
O lançamento dos condutos do pavimento Cobertura seguirá exatamente
a mesma sequência do lançamento individual realizado anteriormente. Utilize o
mesmo tipo de eletroduto (Eletroduto PVC flexível – Eletroduto tipo leve – ¾”) e
siga as posições indicadas nas figuras abaixo:
360
2
1
N
TETO
TETO
POSIÇÃO
FIGURA 13.33 – CONDUTOS QUE SERÃO LANÇADOS NA COBERTURA
361
13.3 Lançamento de condutos para ligar pontos no mesmo

alinhamento vertical
Após os ajustes realizados, será necessário lançar um conduto ligando o
interruptor da Suíte 1 a tomada baixa lançada no mesmo alinhamento vertical.
Este lançamento será realizado dentro de um detalhe isométrico:

pavimento Superior.
• Acesse a guia Operações, grupo Detalhe, comando Detalhe isométrico.
• Informe o Ponto inicial, o Ponto final e o Ponto retângulo, para selecionar
a área na qual deseja abrir o detalhe (que deve abranger os pontos
lançados no mesmo alinhamento).
• Determine o ângulo de visualização no qual deseja realizar o
lançamento, executando um duplo clique sobre o ângulo, no nosso
exemplo 30º.
362
FIGURA 13.34 – ÂNGULO DE VISUALIZAÇÃO
• O detalhe isométrico será criado.

FIGURA 13.35 – DETALHE CRIADO
• Abra do detalhe D1 efetuando um duplo clique sobre ele.
será utilizada Eletroduto PVC flexível – Eletroduto tipo leve – ¾”.
• No campo Posição, do grupo Conduto, selecione a posição Direta pois
não existirá trecho horizontal.
• Clique no ponto inicial do conduto, o interruptor paralelo.
• Clique no ponto final do conduto, a tomada.
363
• Na janela Conduto que será aberto mantenha a opção Manter como
<Direta> habilitada.
• Clique em OK.
FIGURA 13.36 – JANELA CONDUTO
O conduto ligando pontos no mesmo alinhamento estará lançado.
364

FIGURA 13.37 – CONDUTO LIGANDO PONTOS NO MESMO ALINHAMENTO
• Feche o detalhe isométrico.
365
13.4 Lançamento de condutos ligando pavimentos
Neste momento iremos lançar os condutos ligando pavimentos. Este
procedimento será necessário para:
• Conectar o interruptor do pavimento Cobertura a caixa de passagem do
pavimento Superior.
• Conectar o quadro de distribuição do pavimento Superior a caixa de

passagem do pavimento Térreo.
• Conectar a lâmpada da Escada ao seu interruptor no Térreo.
• Conectar as lâmpadas da Sala de estar ao seu interruptor no Térreo.
13.4.1 Lançamento de conexões auxiliares para condutos da sala e da escada
Para realizarmos corretamente a ligação das lâmpadas aos interruptores,
criando um caminho de conduto que percorra a parede e depois o Teto, será
necessário lançar conexões auxiliares. Para garantirmos o alinhamento vertical,
iremos lançar essas conexões na mesma coordenada <X,Y> dos interruptores
do pavimento Térreo.
pavimento Térreo.
• Selecione a simbologia do interruptor da escada.
• Na janela Propriedades verifique e anote a posição X e Y.
366
•
•
•
Pressione a tecla Esc para encerrar a seleção.
Selecione a simbologia do interruptor da Sala de estar.
Na janela Propriedades verifique e anote a posição X e Y.

FIGURA 13.38 – POSIÇÃO X E Y DO INTERRUPTOR DA ESCADA
367

FIGURA 13.39 – POSIÇÃO X E Y DO INTERRUPTOR DA SALA DE ESTAR
• Pressione a tecla Esc para encerrar a seleção.
pavimento Superior.
368
• Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Conexão,
comando Conexão.
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Conexão –
Posição. Digite < 560.625, -834.131>, ou a coordenada anotada
anteriormente para o interruptor da escada.

FIGURA 13.40 – COORDENADA PARA LANÇAMENTO DA PRIMEIRA CONEXÃO
• Selecione a classe Conexões Fiação, nas peças listadas, selecione
Conexão – Conexão – Teto e a primeira simbologia, como mostrado na
figura a seguir.
369

• A primeira conexão estará lançada.
• A barra de comando mostrará a mensagem Conexão – Posição. Digite <
883.853, -1007.369>, ou a coordenada anotada anteriormente para o
interruptor da Sala de estar.
FIGURA 13.42 – COORDENADA PARA LANÇAMENTO DA SEGUNDA CONEXÃO
370
• Na janela Peça selecione a classe Conexões Fiação, nas peças listadas,
selecione Conexão – Conexão – Teto e a primeira simbologia.

O lançamento das conexões auxiliares estará finalizado.
FIGURA 13.43 – CONEXÕES AUXILIARES LANÇADAS
371
13.4.2 Lançamento de condutos ligando pavimentos
Neste momento, podemos realizar o lançamento dos condutos ligando
pavimentos.

• Clique no comando Ligar pavimentos (botão ).
FIGURA 13.44 – COMANDO LIGAR PAVIMENTOS
Ao lançar condutos ligando pavimentos não é necessário nos preocuparmos com a
Posição selecionada no grupo Conduto, pois eles sempre serão lançados de forma
Direta.
• A linha de comando exibirá a mensagem Conduto entre pavimentos –
Início, clique no ponto inicial do conduto, o interruptor.
372
• A linha de comando exibirá a mensagem Conduto entre pavimentos –
Fim e serão exibidas as representações dos pontos do pavimento inferior
(pontos amarelos) e o cursor em forma de Mira.
• Clique no ponto amarelo que representa a caixa de passagem do
pavimento Superior, que é onde o conduto terminará.

FIGURA 13.45 – SELECIONANDO O PONTO FINAL DO CONDUTO
• O conduto ligando o pavimento Cobertura ao pavimento Superior estará
lançado.
373

FIGURA 13.46 – CONDUTO LIGANDO O PAVIMENTO COBERTURA AO PAVIMENTO SUPERIOR
O lançamento dos condutos ligando o pavimento Superior ao pavimento
Térreo seguirá exatamente a mesma sequência do lançamento realizado
anteriormente. Para a ligação das conexões auxiliares com os interruptores
utilize a peça Eletroduto PVC flexível – Eletroduto tipo leve – 3/4” e para a
ligação entre o QD1 com a caixa de passagem utilize a peça Eletroduto PVC
rosca – c/ braçadeira cunha – 3/4”.
374
PAVIMENTO TÉRREO
FIGURA 13.47 – CONDUTO LIGANDO O QUADRO DO SUPERIOR À CAIXA DE PASSAGEM DO
375

FIGURA 13.48 – CONDUTOS LIGANDO AS CONEXÕES AUXILIARES AOS INTERRUPTORES DO
PAVIMENTO TÉRREO
Para finalizar este lançamento devemos inserir dois condutos na Posição
– Teto ligando as conexões auxiliares às lâmpadas. Este lançamento seguirá
anteriormente. Utilize a peça Eletroduto PVC flexível – Eletroduto tipo leve –
3/4” e siga as posições indicadas na figura abaixo:
376

FIGURA 13.49 – CONDUTOS LIGANDO AS CONEXÕES AUXILIARES ÀS LÂMPADAS
Com isso todos os condutos necessários no nosso projeto estarão
lançados.
13.5 Compatibilização com o projeto estrutural
Como nosso projeto está sendo realizado no formato colaborativo,
visando a compatibilização, iremos verificar as colisões com as vigas e vigotas
do projeto estrutural. Para o dimensionamento do QiElétrico estes
procedimentos não precisariam ser realizados mas neste projeto, nosso
377
objetivo é tentar reproduzir o mais realisticamente possível a instalação que
será executada.
As principais situações que devemos verificar neste momento são as
colisões entre condutos de descida e vigotas e o posicionamento dos condutos
de descidas nas vigas. Esta verificação será realizada dentro da visão 3D do
projeto.
Lembramos que a colisão dos condutos entre ambientes que cruzam vigas podem
ser ignorados pois em nosso projeto está sendo considerada a instalação na capa
da laje.
pavimento Térreo.
Para facilitar a visualização dos elementos elétricos na estrutura iremos
desabilitar a exibição dos elementos do projeto arquitetônico.
• Na janela Elementos 3D mantenha habilitado apenas os pavimentos do
projeto elétrico e estrutural.
378

13.5.1 Colisões entre condutos de descida e vigotas
Nos ambientes que possuem laje treliçada, não é possível que os
condutos de descida na parede sejam instalados sobre as vigotas. Portanto
devemos identificar os locais em que essa situaçãos ocorrem.
• Verifique quais condutos de descida estão posicionadas sobre vigotas.
• Na imagem abaixo vemos o conduto conectado a tomada do ar-
condicionado da Suíte Master está sobre uma vigota.
379

FIGURA 13.51 – CONDUTO POSICIONADOS SOBRE VIGOTA
Para desfazer essa colisão:
pavimento Superior.
• Selecione a tomada do ar-condicionado da Suíte Master e mova-a, para à
direita ou para à esquerda, para desfazer a colisão observada.
380
• Verifique se a sobreposição foi desfeita.

FIGURA 13.52 – COLISÃO ENTRE CONDUTO E VIGOTA DESFEITA
Repita a mesma verificação em todos os condutos e em todos os
381
Para os casos em que a colisão ocorre com uma vigota paralela a parede,
não será possível desfazer a colisão movendo o ponto elétrico. Neste caso será
necessário verificar com o projetista estrutural a possibilidade de
reposicionamento destas vigotas.

FIGURA 13.53 – COLISÃO ENTRE CONDUTO E VIGOTA QUE NÃO PODE SER DESFEITA MOVENDO O PONTO
ELÉTRICO
13.5.2 Posicionamento dos condutos de descidas nas vigas
Pensando na execução da obra, nossos condutos de descidas devem
estar posicionados totalmente dentro ou totalmente fora das vigas, o que não
ocorre em nosso projeto.
382

FIGURA 13.54 – POSICIONAMENTO DOS CONDUTOS DE DESCIDA NA VIGA
Em nossa edificação será utilizada uma parede de 18 cm, sendo que a
viga possuirá 14 cm e será utilizado um reboco de 2 cm em cada lado da
parede, portanto não será possível passar nossos condutos totalmente por fora
das vigas pois condutos de 3/4” possuem diâmetro externo de 25 mm (neste
caso seria necessário solicitar a previsão de um revestimento mais largo). Por
este motivo iremos alocar nossas descidas totalmente dentro da viga, neste
caso, quanto mais no centro da viga o conduto for posicionado, melhor.
383
Pensando na interferência que isso pode causar no projeto estrutural, o ideal seria
posicionar estes condutos totalmente fora das vigas mas no mercado atual um dos
cenários mais comum é colocar o conduto totalmente dentro da viga.
Para reproduzirmos esse posicionamento dos condutos, primeiramente
iremos atualizar o plano de corte do projeto estrutural existente, planificando as

vigas e pilares, para que possamos visualizar estes elementos na planta baixa.
• Em Modelo selecione EST_IFC.
• Em Padrão de abrangência dos objetos selecione a opção Apenas os
objetos dos grupos definidos.
• Clique em Personalizar.
• Na janela Elementos 3D mantenha habilitado apenas as opções Viga e
Pilar.
• Clique em OK.
384

● Para todos os pavimentos, defina o valor da coluna Corte sup. (cm) igual
a 150.
● Para todos os pavimentos, defina o valor da coluna Corte inf. (cm) igual a
-15.
● Clique em OK.
385
Os planos de corte serão atualizados e ao abrirmos os croquis Fiação será
possível visualizar as vigas e pilares. O ajuste no posicionamento do nosso
conduto de descida será realizado dentro de um detalhe isométrico:
pavimento Superior.

a área na qual deseja abrir o detalhe (que deve abranger o ponto lançado
e a espessura da parede).
exemplo 30º.
386

• Abra do detalhe D2 efetuando um duplo clique sobre ele.
comando Conexão.
Posição. Clique na curva vertical do conduto.
387

FIGURA 13.58 – CURVA VERTICAL DO CONDUTO
figura a seguir.
388

• A conexão estará lançada.
• Feche o detalhe isométrico.
A posição do conduto que desce será automaticamente alterada para Direta pois
não existe mais trecho horizontal.
O lançamento desta conexão também torna-se interessante quando a modelagem
para orçamentação 5D será realizada pois algumas tabelas (Ex.: SINAPI) separam
389
tubulações que são instaladas na laje e na parede.
Atualmente esta conexão está lançada a 2.375 cm da linha da parede mas
desejamos que ela fique o mais no centro da viga possível, portanto será
necessário move-la.
• Acesse a guia Desenhos, grupo Manipular, comando Mover.

• Selecione a conexão recém-lançada.
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Mover –
Ponto de referência. Clique novamente sobre a conexão.
• Agora a barra de comando mostrará a mensagem Mover – Outro ponto.
Digite < 6.625> (valor que falta para que a conexão fique posicionada no
centro da viga, que neste exemplo tem 14 cm) e aponte o mouse na
direção para dentro da parede.
390
•
A conexão será movida.
FIGURA 13.60 – MOVENDO A CONEXÃO
391
totalmente dentro da viga.

FIGURA 13.61 – NOVO POSICIONAMENTO DA CONEXÃO
Ao abrirmos a visão 3D será possível verificar que o conduto encontra-se
392

FIGURA 13.62 – CONDUTO TOTALMENTE DENTRO DA VIGA
Repita a mesma verificação em todos os condutos de descida e em todos
os pavimentos de forma a posicionar todos os condutos dentro das vigas.
Lembramos que os locais onde será necessário realizar este
procedimento variarão de projeto para projeto, dependendo da posição
utilizada no lançamento dos pontos elétricos.
13.5.3 Posicionamento dos elementos externos
Analisando as caixas de passagem e os condutos externos vemos que
eles estão posicionadas incorretamente pois o terreno é mais baixo que o piso.
393

FIGURA 13.63 – CAIXAS E CONDUTOS POSICIONADOS INCORRETAMENTE
Por este motivo será necessário alterar a altura em que estes elementos
foram lançados.
• Na visão 3D selecione a simbologia da caixa de passagem.
• Na janela Propriedades alterar a coordenada Z para -33.
394

• Realize esta mesma alteração na outra caixa de passagem e nos condutos
que fazem o caminho do QD1 ao AL1 verificando em qual altura será
necessário posicionar o elemento para que ele fique enterrado.
• Realize esta mesma alteração no conduto que liga a campainha ao
pulsador.
395

FIGURA 13.65 – PONTOS POSICIONADOS
13.5.4 Verificação de colisões com os pilares
Anteriormente verificamos que nenhum dos nossos pontos elétricos
estavam posicionados sobre pilares. Agora iremos verificar se nenhum conduto
está posicionado sobre os pilares. Para isso podemos utilizar o comando de
verificação automática de colisões, onde o programa permite criar regras de
verificação de colisões entre elementos.
pavimento Térreo.
396
• Acesse a guia Colaboração, grupo Colaboração, comando Verificar
colisões.
• Em Identificação, informe Elétrico x Pilar.
• Em Seleção B, selecione EST-IFC.
• Em Gerar colisões, na coluna da esquerda, selecione todos os itens
elétricos e na coluna da direita, selecione Pilar.

• Clique em OK.
FIGURA 13.66 – JANELA REGRAS PARA VERIFICAÇÃO DE COLISÕES
• Duas notas serão exibidas.
397
• Efetue um duplo clique sobre a primeira nota.
• Na janela Editar nota aberta, clique sobre o comando Mostrar posição
(botão ).
• Verifique que será exibida uma colisão entre um pilar e o conduto que
liga a lâmpada da Suíte Master a lâmpada do banheiro.
• Clique em OK.
398
•
Efetue um duplo clique sobre a segunda nota.

FIGURA 13.67 – NOTA ELÉTRICO X PILAR-001
399
(botão ).
• Verifique que será exibida uma colisão entre um pilar e o conduto que
liga a lâmpada próxima a escada ao seu interruptor.
• Clique em OK.
Para solucionar estas duas colisões, iremos redefinir a curva destes

condutos.
pavimento Superior.
• Acesse a guia Lançamento, grupo Conduto, comando Redefinir curva
(botão ).
• Selecione o conduto conectando a lâmpada da Suíte Master a lâmpada do
banheiro.
• Informe os dois pontos tangentes para definir a curvatura do conduto.
400

FIGURA 13.68 – CURVATURA ALTERADA
• Realize o mesmo procedimento no conduto que liga a lâmpada próxima a
escada ao seu interruptor.
• Verifique se as colisões foram solucionadas.
401
FIGURA 13.69 – COLISÃO DESFEITA

• Acesse novamente a janela Notas e clique em Excluir (botão ) para
apagarmos as notas cujas colisões foram solucionadas.
• Clique em Sim para confirmar.
• As notas serão excluídas.
FIGURA 13.70 – EXCLUINDO NOTAS
13.5.5 Posicionamento dos condutos nas lajes rebaixadas
Outro ponto importante a ser analisado neste momento é o
posicionamento dos nossos condutos nas lajes rebaixadas. Ao acessarmos a
visão 3D, podemos ver que os condutos conectados as lâmpadas das sacadas
das Suítes 1 e 2, as duas lâmpadas externas da Garagem e uma das lâmpadas
externas da Varanda não estão posicionados dentro da capa da laje.
402

FIGURA 13.71 – CONDUTOS POSICIONADOS FORA DA CAPA DA LAJE
Para reproduzirmos o posicionamento real dos condutos, criando o
desvio que será executado em obra, iremos lançar conexões auxiliares.
pavimento Térreo.
• Na barra de comando, ative a captura Ponto próximo (botão ).
comando Conexão.
Posição. Clique no ponto do conduto que separa a Garagem da área
externa.
403

FIGURA 13.72 – PONTO DE SEPARAÇÃO DOS AMBIENTES
figura a seguir.
404

• Pressione a tecla Esc.
• A conexão estará lançada.
Após este lançamento iremos alterar a Altura desta conexão e do
conduto que liga a conexão a lâmpada para a mesma altura da lâmpada.
• Selecione a simbologia da conexão e do conduto que liga a conexão a
lâmpada.
405
• Na janela Propriedades selecione Conexão elétrica (1) e altere a
coordenada Z para 319.5.
• Ainda na janela Propriedades selecione Conduto (1) e altere a Altura (cm)
para 319.5.
FIGURA 13.74 – ALTERANDO A ALTURA DOS ELEMENTOS
Ao abrirmos a visão 3D será possível verificar que o conduto encontra-se
na capa da laje.
406

FIGURA 13.75 – CONDUTO TOTALMENTE DENTRO DA CAPA DA LAJE
Repita a mesma verificação em todos os condutos lançados nas lajes
rebaixadas que não estão posicionados dentro da capa da laje.
13.6 Lançamento de condutos distribuídos no quadro de

distribuição
Ao analisarmos a visão 3D do nosso projeto verificamos que todos os
condutos que chegam aos quadros de distribuição são exibidos sobrepostos,
chegando a um único ponto, mas na prática estes condutos serão instalados
distribuídos ao longo do quadro.
407

FIGURA 13.76 – CONDUTOS SOBREPOSTOS
O QiElétrico compreende que existem vários condutos conectados ao
quadro, tanto para a passagem da fiação, como para o dimensionamento e para
a lista de materiais mas como nosso objetivo é tentar reproduzir o mais
realisticamente possível a instalação que será executada iremos alterar o
lançamento para que essa distribuição seja exibida.
A realização deste procedimento não é obrigatória para que a fiação, o
dimensionamento e a lista de materiais sejam realizados corretamente pois o
programa compreende a existência de diversos condutos, somente a visualização
408
3D que é agrupada.
Para reproduzirmos esse posicionamento dos condutos iremos lançar
conexões auxiliares.
pavimento Superior.
• Na barra de comando, ative a captura Ponto próximo (botão ).
comando Conexão.
Posição. Clique sobre um conduto conectado ao quadro.
409

FIGURA 13.77 – POSICIONANDO A CONEXÃO
• Desative o filtro Posição vertical (botão ) pois estamos lançando esta
conexão na posição Teto mas iremos altera-la para a posição Média.
Conexão – Conexão – Média e a primeira simbologia, como mostrado na
figura a seguir.
410
•
•
A conexão estará lançada.


411

FIGURA 13.79 – CONEXÃO LANÇADA
O triângulo amarelo com a mensagem Possível uso de peça inadequado por
geometria é exibido pois lançamos uma conexão na posição Teto mas escolhemos
uma peça para a posição Média propositalmente. Mais a frente ajustaremos essa
situação.
• Repita este procedimento em todos os condutos conectados ao quadro.
• Selecione todas as conexões recém-lançadas.
• Na janela Propriedades selecione Posição – Média, para que elas fiquem
posicionadas dentro do quadro.
412

O QiBuilder disponibiliza um recurso que permite que os elementos
lançados dentro dos detalhes não sejam exibidos em planta. Utilizaremos este
artifício para que os trechos de conduto ligando o quadro a estas conexões
auxiliares não sejam exibidos mas antes será necessário garantir que os
elementos lançados anteriormente dentro dos detalhes continuem sendo
exibidos em planta.
• Selecione todos os elementos lançados no pavimento Superior.
413
• Na janela Propriedades selecione Conexão elétrica (126), número de
pontos elétricos lançados no pavimento.
• Em Exibição, selecione Ambas.

FIGURA 13.81 – EXIBIÇÃO AMBAS
• Ainda na janela Propriedades selecione Condutos (132), número de
condutos lançados no pavimento.
• Em Exibição, selecione Ambas.
• Selecione todos os trechos de condutos que ligam o QD as conexões
recém-lançadas.
• Na janela Propriedades selecione Exibição – Detalhe (para que esse
trecho de conduto não seja exibido em planta) e Posição – Direta.
414

• Mova todos os nós criados, alinhando-os.
• Mova-os para dentro do QD.
• Acesse a guia Lançamento, grupo Conduto, comando Redefinir curva
(botão ).
• Clique sobre um dos pequenos condutos.
• Pressione a tecla Enter duas vezes.
• Repita este procedimento em todos os pequenos condutos conectados
ao quadro.
415
• Acesse a guia Operações, grupo Exibir, comando Exibir planta (botão
).
• Verifique que estes trechos de conduto não serão mais exibidos.

FIGURA 13.83 – NÓS ALINHADOS E DENTRO DO QD
Ao acessarmos a visão 3D podemos visualizar os condutos distribuídos ao
longo do quadro.
416
de distribuição do Térreo.
FIGURA 13.84 – CONDUTOS DISTRIBUÍDOS AO LONGO DO QD
Repita este mesmo procedimento para distribuir os condutos no quadro
417

FIGURA 13.85 – CONDUTOS DISTRIBUÍDOS AO LONGO DO QD DO PAVIMENTO TÉRREO
13.7 Criação de desvio entre condutos flexíveis
Em nosso projeto, os condutos que ligam o QD do pavimento Superior
aos chuveiros se cruzam com outros condutos, esta não é a situação ideal,
devemos sempre que possível evita-la, mas pode acontecer em um projeto.
Como estamos utilizando condutos flexíveis podemos prever desvios verticais
para estes condutos reproduzindo realisticamente o que será executado na
obra.
Para facilitar a criação destes desvios, o QiElétrico disponibiliza dois
comandos:
418
• Desvio de condutos: Ao utilizar este comando, o usuário precisa
selecionar individualmente o conduto que será desviado e o conduto de
qual ele deverá desviar, criando cada desvio individualmente.
• Desvio automático de condutos: Ao utilizar este comando, o usuário
precisa selecionar os condutos que precisam ser desviados. O programa
verificará automaticamente as colisões existentes e criará os desvios

necessários.
Em nosso projeto iremos criar estes desvios automaticamente:
pavimento Superior.
• Na barra de comando, ative a captura personalizada (botão ).
• Acesse a guia Lançamento, grupo Conduto, comando Desvio
automático de condutos (botão ).
• Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Desvio
automático – Selecione os condutos a desviar. Selecione os três condutos
que ligam o QD aos chuveiros.
• Uma mensagem informando o número de desvios criados será exibida.
Clique em OK.
419
criados.
Os desvios serão criados.
FIGURA 13.87 – DESVIOS INDICADOS EM PLANTA

FIGURA 13.86 – QUANTIDADE DE DESVIOS CRIADOS
Ao acessarmos a visão 3D podemos visualizar os desvios entre condutos
420

FIGURA 13.88 – DESVIOS EXIBIDOS NA VISÃO 3D
Para mais informações importantes sobre os desvios criados recomendamos a
leitura do artigo Criando desvio entre condutos flexíveis.
Realizando estes procedimentos, o lançamento e os ajustes dos condutos
do nosso projeto estará finalizado.
Ao final deste capítulo foi possível lançar todos os condutos e realizar os ajustes
421
necessários.
422
Capítulo 14. Compatibilização com o

projeto hidrossanitário
Objetivo: Importar o projeto hidrossanitário, verificar a existência de colisões entre
os elementos e efetuar os ajustes necessários.
Para a realização deste curso optamos por primeiro lançar os elementos

elétricos para depois compatibiliza-lo com o projeto hidrossanitário, importando
o projeto ou a prévia disponibilizada pelo projetista e verificando se existem
colisões entre os elementos desses projetos.
Essa etapa de compatibilização torna-se muito importante pois ela
permite antecipar a identificação de interferências que, sem realiza-la, somente
seriam identificadas durante a execução da obra, e assim, podemos tomar as
medidas necessárias para corrigi-las antes de iniciarmos a execução da obra.
Diferente do que realizamos com o projeto estrutural, onde importamos
o arquivo IFC e verificamos as colisões existentes, agora nós iremos gerar o
arquivo IFC e envia-lo ao projetista hidráulico.
Assim, ele poderá utilizar a prévia do nosso projeto para o seu
lançamento e/ou verificar as colisões existentes. Desta forma ele nos retornará
informando as modificações que precisam ser realizadas para compatibilizar os
projetos.
423
14.1 Exportação do arquivo IFC do projeto elétrico
Neste momento iremos gerar o arquivo IFC do nosso projeto para envia-
lo aos demais projetistas.
• Acesse o menu Arquivo – Interoperabilidade BIM – Exportar modelo

3D.
FIGURA 14.1 – EXPORTAR MODELO 3D
Na janela Exportar, preencha os campos como indicado abaixo.
• Em Identificação, informe ELE-IFC.
• Em Formato, selecione IFC.
424
Se os outros projetistas também utilizarem os softwares da AltoQi pode-se
selecionar o formato Q3D.
• Em Exportar, selecione Edificação completa.
• Em Perfil de exportação, selecione Realista – IFC2x3.
• Em Destino, selecione a pasta padrão Gerenciador de arquivos – Modelo

3D.
• Clique em Gerar.
FIGURA 14.2 – JANELA EXPORTAR
Para mais informações sobre os comandos disponíveis nesta janela acesse o artigo
425
Como exportar o modelo 3D do QiBuilder?.
• O arquivo IFC será gerado.
Como o Destino selecionado foi a pasta padrão Gerenciador de arquivos
– Modelo 3D, o IFC será exibido na janela Arquivos (guia Elementos, grupo
Acessar). Portanto, para localizar este arquivo e enviá-lo para o projetista

hidráulico:
• Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta Modelos 3D e
selecione Explorar.
• O local que o arquivo IFC está salvo será aberto.
426

FIGURA 14.3 – JANELA ARQUIVOS
Desta forma será possível enviar este arquivo aos demais projetistas.
14.2 Importação do projeto hidrossanitário
Após enviarmos nosso arquivo IFC ao projetista hidráulico, recebemos o
retorno do arquivo IFC do projeto hidrossanitário e notas BCF com comentários
sobre as situações encontradas. Primeiramente iremos importar o arquivo IFC.
• Acesse o menu Arquivo – Interoperabilidade BIM – Vincular modelo

3D.
427

FIGURA 14.4 – VINCULAR MODELO 3D
• Na janela Vincular modelo 3D, em Tipo de arquivo, selecione a opção
Modelos 3D (*.ifc), localizada no canto inferior direito da janela.
• Localize a pasta em que o arquivo HID-IFC.ifc, disponibilizado na área do
aluno, foi salvo.
• Selecione o arquivo HID-IFC.ifc.
• Clique em Abrir.
428
projeto.
FIGURA 14.5 – JANELA VINCULAR MODELO Q3D
Assim que carregado, o modelo será apresentado na árvore do nosso
429

FIGURA 14.6 – MODELO DO PROJETO HIDROSSANITÁRIO IMPORTADO
14.3 Importação das notas BCF
A interoperabilidade requer uma troca de informações e revisões
constante entre todos envolvidos no projeto. Para aperfeiçoar o fluxo de
informações e a colaboração entre os projetistas, foi desenvolvido um padrão
430
aberto denominado BCF – BIM Collaboration Format, responsável por codificar e
transmitir os problemas encontrados no modelo BIM de um software para
outro informando apenas as situações inconsistentes encontradas no modelo,
através de uma listagem dos problemas observados, enriquecidos com
comentários, imagens, status, e outras informações, que podem ser vinculados
a elementos de construção.
Com o projeto hidrossanitário importado, iremos importar as notas BCF
envidas pelo projetista hidráulico.
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Colaboração, grupo Colaboração, comando Notas.
FIGURA 14.7 – COMANDOS NOTAS
• Na janela Notas clique em Importar (botão ).
• Na janela Importar, em Tipo de arquivo, selecione a opção BCFZip,

localizada no canto inferior direito do janela.
• Localize a pasta em que o arquivo HID-ELE-BCF.bcfzip, disponibilizado na
área do aluno, foi salvo.
431
•
•
•
Clique em Abrir.
As Notas serão carregadas.

Selecione o arquivo HID-ELE-BCF.bcfzip.
FIGURA 14.8 – JANELA IMPORTAR
432

FIGURA 14.9 – NOTAS BCF IMPORTADAS
Para mais informações sobre a criação, edição, importação e exportação de notas
BCF acesse a séria de artigos iniciada em Como adicionar notas em formato de
colaboração BIM (BCF) nos programas da AltoQi?
433
14.4 Verificação das notas BCF e ajustes do lançamento
Agora que as notas foram importadas podemos verificar os comentários
enviados e realizar os ajustes necessários no nosso projeto para solucionar as
colisões exibidas ou adequar nosso projeto as demais solicitações, por ventura,
encaminhadas.
IMPORTANTE: Para que as colisões que serão apresentadas em seu projeto sejam
exatamente iguais ao exibido nas imagens a seguir é importante que os pontos
possuam o mesmo posicionamento proposto pois pequenas modificações podem
gerar um resultado diferente. Para garantir que o resultado será o mesmo, uma
opção será restaurar o arquivo de etapa ELE-PRJ (Etapa 24) disponibilizado. Para
abri-lo acesse o menu Arquivo – Cópia de segurança – Restaurar cópia de
segurança.
• Na janela Notas efetue um duplo clique sobre a primeira nota.
(botão ).
• Verifique que será exibida uma colisão entre o conduto da Área de
serviço e uma peça hidráulica.
• Clique em OK.
434
•
Efetue um duplo clique sobre a segunda nota.

FIGURA 14.10 – NOTA HIDROSSANITÁRIO X ELÉTRICO-001
435
• Na janela Editar nota, clique sobre o comando Mostrar posição (botão
).
• Verifique que será exibida uma colisão entre o mesmo conduto da Área
de serviço e um ponto de saída de água.
• Clique em OK.
Para solucionar estas duas colisões, iremos mover nosso ponto elétrico
mais para a direita.
pavimento Térreo.
• Selecione a tomada da lavadora/secadora de roupas da Área de serviço e
mova-a para cima (mais próximo da tomada dupla lançada), para
desfazer a colisão observada.
• Verifique se as colisões foram solucionadas.
436

FIGURA 14.11 – COLISÃO NA ÁREA DE SERVIÇO DESFEITA
• Acesse novamente a janela Notas, verifique que as notas 3, 4 e 6 foram
apontadas como Falso positivo pois são situações onde não é necessário
realizar modificações.
• Efetue um duplo clique sobre a sétima nota.
).
• Verifique que será exibida uma colisão entre um tubo hidráulico e o
conduto que liga a tomada da Sacada da Suíte 2 ao interruptor.
437
• Clique em OK.
Para solucionar esta colisão, neste projeto exemplo optaremos por
posicionar a tomada na outra parede da sacada.
pavimento Superior.
• Selecione a tomada da Sacada da Suíte 2 e mova-a para a outra parede.

• Apague o conduto que conecta essa tomada ao interruptor e lance um
conduto conectando a lâmpada a tomada.
Para posicionar este conduto totalmente dentro da viga realize o procedimento
indicado na aula 13.5.2.
FIGURA 14.12 – NOVO POSICIONAMENTO DA TOMADA
438
• Verifique se a colisão foi solucionada.

FIGURA 14.13 – COLISÃO NA SACADA DA SUÍTE 2 DESFEITA
• Acesse novamente a janela Notas e efetue um duplo clique sobre a oitava
nota.
).
• Verifique que será exibida uma colisão entre o interruptor da Sacada da
Circulação e uma coluna pluvial.
439
• Clique em OK.
Para solucionar esta colisão iremos mover nosso ponto elétrico para mais
próximo da porta.
pavimento Superior.
• Selecione o interruptor da Sacada da Circulação e mova-a para cima (mais

próximo da porta), para desfazer a colisão observada.
• Verifique se a colisão foi solucionada.
FIGURA 14.14 – COLISÃO NA CIRCULAÇÃO DESFEITA
440
• Acesse novamente a janela Notas e efetue um duplo clique sobre a quinta
nota.
).
• Verifique que será exibida uma colisão entre uma caixa de inspeção de
esgoto e um conduto que liga o QM a uma caixa de passagem.

• Clique em OK.
Antes de solucionarmos essa colisão iremos observar o comentário
enviado na nota sobre o tanque séptico.
• Efetue um duplo clique sobre a nota Tanque séptico x Caixas de
passagem elétrica.
• Na janela Editar nota, verifique a observação enviada pelo projetista
hidráulico que indica que a distância mínima da face externa do tanque
séptico é de 1,50 m.
• Clique em OK.
Para solucionar a colisão indicada na Nota 005 e respeitar a distância
mínima informada da Nota Tanque séptico iremos planificar o lançamento
hidrossanitário do pavimento Térreo.
14.4.1 Definição dos planos de corte a partir do projeto hidrossanitário
Para que possamos visualizar na planta baixa do pavimento Térreo o
posicionamento do tanque séptico e demais elementos do projeto sanitário
441
será necessário planificar estes elementos do modelo hidrossanitário
importado.
• Em Modelo selecione HID-IFC.
• Em Padrão de abrangência dos objetos selecione a opção Todos os

objetos.
● Habilite apenas o pavimento Térreo.
● Defina o valor da coluna Corte sup. (cm) igual a 150.
● Defina o valor da coluna Corte inf. (cm) igual a -50.
● Clique em OK.
O plano de corte será gerado e apresentado na árvore do nosso projeto.
442

FIGURA 14.16 – PLANOS DE CORTE DO PROJETO HIDROSSANITÁRIO
14.4.2 Ajuste do lançamento da entrada de alimentação
Visualizando o posicionamento do tanque séptico e dos demais
elementos do projeto sanitário poderemos desfazer a colisão, reposicionando
os elementos elétricos.
443
pavimento Térreo.
• Selecione a Entrada de serviço (AL1), o quadro de medição (QM1), as duas
caixas e passagem (CX1 e CX2) e os condutos que conectam esses pontos.
• Arraste-os para o lado esquerdo para desfazer a colisão.

FIGURA 14.17 – ELEMENTOS MOVIDOS
• Acesse a guia Desenhos, grupo Ferramentas, comando Medir contorno.
• Selecione a extremidade do tanque séptico e a extremidade da caixa de
passagem CX2.
444
• Verifique se a distância será maior que 150 cm.

FIGURA 14.18 – DISTÂNCIA ENTRE ELEMENTOS
14.5 Atualização das notas BCF
Realizando as modificações propostas, todas as colisões informadas pelas
notas BCF estarão solucionadas. Para atualizamos o projetista hidrossanitário
sobre as soluções realizadas iremos atualizar as notas BCF e depois envia-las
para ele.
pavimento Térreo.
445
• Na janela Nota efetue um duplo clique sobre a primeira nota.
).
• Selecione o Status – Concluído.
• Em Autor, informe Projetista elétrico.
• Em Comentários, informe Posição do ponto elétrico alterada. Colisão

desfeita.
• Clique sobre o comando Adicionar imagem (botão ).

• Clique em OK.
446
FIGURA 14.19 – ATUALIZAÇÃO DA NOTA 001
447
Verifique que a nota 001 não será mais exibida na janela Notas pois seu
Status foi alterado para Concluído. Como nossa intenção é exportar essas notas
atualizadas para enviar ao projetista hidráulico, e somente é possível exportar
as notas exibidas na janela Notas, será necessário exibi-la novamente. Para isso
devemos desativar a opção Ocultar notas concluídas.

FIGURA 14.20 – OCULTAR NOTAS CONCLUÍDAS
Repita este mesmo procedimento para atualizar as notas cujas colisões
comentadas foram solucionadas.
448
14.6 Exportação das notas BCF

FIGURA 14.21 – NOTAS ATUALIZADAS
iremos exporta-las para envia-las novamente ao projetista hidráulico.

Após realizarmos os ajustes necessários e atualizarmos as nossas notas
449
pavimento Térreo.
• Na janela Notas clique em Exportar (botão ).
• Na janela Exportar, habilite as notas enviadas anteriormente, que foram

atualizadas.
• Clique em OK.
450
• Na janela apresentada selecione o local que as notas serão salvas.
• Informe o nome desejado, neste exemplo HID-ELE-BCF atualização.
• Clique em Salvar.
FIGURA 14.23 – EXPORTANDO NOTAS BCF
O arquivo de notas será salvo e poderá ser enviado ao projetista
hidráulico.
Realizando estes procedimentos, a compatibilização com o projeto
hidrossanitário estará realizada. Deste momento em diante será necessário
atentar-se para não realizar nenhuma modificação que interfira nos demais
451
projetos. Caso algum dos demais projetistas realize alguma modificação que
influencie no nosso projeto, precisaremos ser avisados.

Ao final deste capítulo foi possível verificar como exportar o arquivo IFC, importar o
projeto hidrossanitário, importar, atualizar e exportar notas BCF e verificar as
colisões dos elementos elétricos com os elementos hidrossanitários.
452
Capítulo 15. Verificação do lançamento e

dimensionamento
Objetivo: Verificar o lançamento realizado, de forma a certificar-se que a fiação
será inserida corretamente, e dimensionar o projeto, realizando as configurações
necessárias e analisando os resultados obtidos.

Todos os pontos e os condutos que os ligam foram lançados. Antes de
solicitarmos a passagem automática da fiação e o dimensionamento iremos
realizar algumas verificações e ajustes finais.
15.1 Renumeração dos quadros e circuitos
Durante o lançamento dos quadros e caixas de passagem, o programa
inicia a numeração com o número 1 em todos os pavimentos. Para tornarmos a
numeração continua em todo o projeto iremos renumerar elementos.
pavimento Térreo.
• Na janela Gerenciador acesse o comando Opções (botão )e
selecione o menu de contexto, Renumerar elementos - Fiação.
453
•
•
Clique em OK.
Igualdade dos detalhes selecione Desconsiderar.

FIGURA 15.1 – RENUMERANDO ELEMENTOS
Na janela Renumerar elementos habilite todos os Elementos e em
454
projeto.
FIGURA 15.2 – JANELA RENUMERAR ELEMENTOS
Os elementos serão remunerados criando uma numeração contínua no
455
numérica seja respeitada.

FIGURA 15.3 – ELEMENTOS RENUMERADOS
para garantirmos que não existam circuitos não utilizados e que a sequencia
Após renumerarmos os elementos iremos renumerar os nossos circuitos,
456
selecione o menu de contexto, Eliminar circuitos não utilizados -
Elétrica.
Ao utilizarmos este comando o programa excluirá circuitos e comandos que foram
criados mas não estão associados a nenhum ponto do projeto. Uma situação
comum que faz com que isso ocorra é se durante a etapa de lançamento dos
interruptores alguma lâmpada e interruptor forem excluídos pois mesmo excluindo
os pontos lançados no croqui, o comando continua existindo no Gerenciador.
FIGURA 15.4 – ELIMINANDO CIRCUITOS NÃO UTILIZADOS
• Agora, na janela Gerenciador acesse o comando Opções (botão )e
selecione o menu de contexto, Renumerar circuitos – Projeto inteiro.
• Clique em OK.
457

FIGURA 15.5 – RENUMERANDO CIRCUITOS
• Os circuitos e comandos serão renumerados de forma a respeitar os
critérios de numeração selecionados no passo 3 de 6 da criação da
edificação, que em nosso projeto exemplo foram Por quadro para ao
circuitos e Por pavimento para os comandos.
Realizando estes procedimentos os elementos, circuitos e comandos
estarão renumerados.
Estes comandos podem ser acessados a qualquer momento durante a execução do
projeto, de acordo com a preferência do projetista.
458
15.2 Alteração das peças dos quadros de distribuição
Em nosso projeto, um triângulo vermelho é exibido sobre os quadros de
distribuição dos pavimentos Térreo e Superior. Se pararmos o mouse sobre ele,
uma das mensagens exibida será Quadro com mais circuitos do que o
cadastrado na peça. Isto significa que o quadro onde está sendo apresentada
essa mensagem possui uma quantidade menor de espaços para disjuntores do

que realmente necessita.
FIGURA 15.6 – MENSAGENS EXIBIDAS NO QD
Quando lançamos o quadro de distribuição os circuitos ainda não haviam
sido criados, portanto não era possível saber qual o espaço de disjuntores seria
necessário. Agora que já possuímos essa informação, iremos selecionar uma
peça adequada.
pavimento Térreo.
459
• Selecione a simbologia do QD1.
• Acesse a guia Operações, grupo Peças, comando Definir peças.
• Ative os filtros Posição vertical (botão ), Esquema (botão )e
Disjuntor (botão ). Com isso, o programa listará apenas as peças
cadastradas para a posição que o quadro está lançado, com o esquema

definido nas propriedades do quadro e com a quantidade de espaços
para disjuntores maior que o mínimo calculado.
• Verifique que a peça que está sendo utilizada, Barr. trif., - DIN (Ref.
Hager) – Cap. 12 disj. unip. – In Pente 100A é apresentada em vermelho
pois está inadequada.
• Nas peças listadas, selecione Barr. trif., - DIN (Ref. Hager) – Cap. 34 disj.
unip. – In Pente 100A e a segunda simbologia, como mostrado na figura
a seguir.
460

FIGURA 15.7 – SELEÇÃO DA NOVA PEÇA
• Pressione a tecla Esc para encerrar a troca da peça.
• Verifique que o triângulo vermelho não será mais exibido.
Para compreender como a quantidade necessária de espaços para disjuntores é
calculada recomendamos a leitura do artigo Indicação - Quadro com mais circuitos
do que o cadastrado na peça
461
Realize o mesmo procedimento para trocar a peça do quadro de
distribuição do pavimento Superior.

FIGURA 15.8 – SELEÇÃO DA NOVA PEÇA DO QD DO PAVIMENTO SUPERIOR
Com isso, as peças dos quadros de distribuição estarão adequadas ao
nosso projeto.
462
15.3 Verificação do lançamento e correção das indicações
IMPORTANTE: Para que as indicações que serão apresentadas em seu projeto sejam
exatamente iguais às exibidas nas imagens a seguir é importante que o lançamento
seja o mesmo que está sendo analisado. Para garantir que o resultado será o
mesmo, uma opção será restaurar o arquivo de etapa ELE-PRJ (Etapa 26)
disponibilizado. Para abri-lo acesse o menu Arquivo – Cópia de segurança –
Restaurar cópia de segurança.
Antes de solicitarmos a passagem automática da fiação devemos verificar
se não existe nenhuma situação que impedirá o programa de realizar este
lançamento.
O QiBuilder emite alertas em forma de triângulos
amarelos e vermelhos no projeto a fim de atrair a atenção do usuário para o
ponto onde está sendo exibido o triângulo. Estas indicações auxiliam o
projetista a verificar possíveis problemas de lançamento ou dimensionamento
existentes no projeto. Normalmente triângulos amarelos indicam situações que
não impedirão a passagem da fiação e são considerados “menos graves”, já os
463
triângulos vermelhos indicam situações que impedirão a passagem da fiação,
portanto são consideradas “mais graves”.
Podemos verificar que um triângulo amarelo é exibido sobre um
interruptor da Sala de jantar. Se pararmos o mouse sobre ele, uma das
mensagens exibida será Possível uso de peça inadequada por geometria. Isto
significa que alguma informação de lançamento está diferente da informação

de cadastro da peça utilizada.
As situações exibidas variarão de projeto para projeto dependendo do lançamento
realizado.
FIGURA 15.9 – MENSAGEM EXIBIDA NO INTERRUPTOR
Como estamos analisando o lançamento de um interruptor, as
informações que podem estar diferente do cadastro são Posição e Pontos
lançados. Para verificarmos estas informações acessaremos a janela
Propriedades.
464
pavimento Térreo.
• Selecione a simbologia do interruptor.
• Na janela Propriedades podemos verificar que este interruptor foi
lançado na posição Piso mas no cadastro do QiBuilder todas as peças de

interruptores são para a posição Média, por este motivo a indicação é
exibida.
465

FIGURA 15.10 – POSIÇÃO DE LANÇAMENTO DO INTERRUPTOR
• Altere a Posição para Média.
• Verifique que o triângulo amarelo não será mais exibido.
Neste momento, nenhum triângulo é exibido. Para prosseguirmos como
nossas verificações iremos Processar o nosso projeto.
466
• Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, comando
Processar.
• Na janela Processar, em Croquis a processar habilite O projeto Fiação.
• Neste momento não habilite nenhuma das Opções pois apenas
desejamos verificar o lançamento.
• Clique em OK.
FIGURA 15.11 – JANELA PROCESSAR
• Verifique se novos triângulos serão exibidos nos pontos do seu projeto.
A exibição das indicações é dinâmica e conforme avançamos com o projeto elas
poderão ser exibidas ou a mensagem poderá ser alterada.
Podemos verificar que um triângulo vermelho foi exibido sobre a
lâmpada e os interruptores da Sala de jantar. Se pararmos o mouse sobre um
467
deles, as mensagens exibidas serão Não foi encontrado esquema compatível
com o comando/circuito. Para que estas duas indicações ocorram significa que
a combinação dos pontos lançados não satisfaz nenhum esquema de ligações
cadastrado.
FIGURA 15.12 – MENSAGEM EXIBIDA NOS PONTOS DA SALA DE JANTAR
A maneira mais prática de identificar a combinação de pontos lançados, e
assim identificar o motivo desta mensagem ser exibida, é através do comando
Verificar traçado.
• Acesse a guia Operações, grupo Fiação, comando Verificar traçado.
• Na janela Verificar traçado observe que é indicado a existência de 1
lâmpada e 2 interruptores paralelos de saída no comando “i”. O correto é
possuirmos 1 interruptor paralelo de entrada e 1 interruptor paralelo de
saída, por este motivo a mensagem é exibida.
468
utilizado em um dos dois interruptores.

FIGURA 15.13 – JANELA VERIFICAR TRAÇADO
Para solucionarmos essa situação devemos alterar o subtipo de ponto
469
• Selecione a simbologia do interruptor.
• Na janela Propriedades altere o Subtipo do Interruptor paralelo do
comando “i” para Interruptor paralelo de entrada.

FIGURA 15.14 – ALTERNADO O SUBTIPO DE PONTO
Para verificar se a situação foi solucionada é necessário Processar
novamente o projeto.
470
Processar.
• Clique em OK.
• Verifique que os triângulos não serão exibidos nos pontos da Sala de
estar.
• Ao acessar novamente o comando Verificar traçado a mensagem Não foi
encontrado nenhum problema de traçado entre elementos será
exibida.
FIGURA 15.15 – CONFIRMAÇÃO QUE NÃO EXISTEM ERROS DE TRAÇADO
Como no pavimento Térreo não existem mais erros de traçado e o
único triângulo apresentado é no conduto que liga a campainha ao pulsador,
podemos analisar o lançamento do pavimento Superior.
pavimento Superior.
471
Podemos verificar que um triângulo vermelho é exibido sobre os pontos
do Banheiro da Suíte 1. Se pararmos o mouse sobre um deles, a mensagem
exibida será Ponto sem traçado válido para passar a fiação. Isto significa que
o programa não localizou um caminho de condutos conectando o quadro e os
pontos.
FIGURA 15.16 – MENSAGEM EXIBIDA NOS PONTOS DO BANHO 1
Analisando o lançamento realizado vemos que não existe um conduto
conectando estes pontos a um ponto fora do banheiro. Ao realizarmos o ajuste
dos condutos devemos ter apagado o conduto lançado para alterar o caminho
mas esquecemos de lançar o novo conduto, portanto não existe um caminho
conectando o QD a estes pontos.
Portanto, para solucionar essa situação devemos lançar um conduto
conectando uma das lâmpadas do banheiro a lâmpada do Quarto ou do Closet.
472

FIGURA 15.17 – NOVO CONDUTO LANÇADO
Para verificar se a situação foi solucionada é necessário Processar
novamente o projeto.
Processar.
• Clique em OK.
• Verifique que os triângulos não serão exibidos nos pontos do Banheiro.
473
• Ao acessar o comando Verificar traçado a mensagem Não foi
encontrado nenhum problema de traçado entre elementos será
exibida.
Como no pavimento Superior não existem mais erros de traçado
e o único triângulo apresentado é no conduto que liga um chuveiro ao quadro,
podemos analisar o lançamento do pavimento Cobertura.

Podemos verificar que nenhum triângulo é apresentado e ao acessar o
comando Verificar traçado a mensagem Não foi encontrado nenhum
problema de traçado entre elementos será exibida.
Se alguma indicação diferente for apresentada em seu projeto, para verificar como
soluciona-la recomendamos a leitura dos artigos Triângulos vermelhos e amarelos:
o que significam? e Utilizando o comando Verificar traçado.
Com isso a verificação do nosso lançamento estará finalizada e
poderemos realizar a passagem da fiação e o dimensionamento do projeto.
15.4 Configuração das opções de dimensionamento
Antes de solicitarmos o dimensionamento do projeto é recomendado que
o usuário configure as opções de dimensionamento disponibilizadas pelo
474
programa de acordo com as características da edificação e com a sua
preferência.
• Selecione Dimensionamento – Condutos.
• Selecione a forma que o comprimento dos condutos será calculado, o

diâmetro mínimo e a taxa de ocupação máxima permitida para os
condutos.
FIGURA 15.18 – CONFIGURAÇÕES DIMENSIONAMENTO - CONDUTO
475
• Selecione Dimensionamento – Condutores.
• Selecione as seções mínimas, as quedas de tensão admissíveis e os
critérios gerais de dimensionamento.

FIGURA 15.19 – CONFIGURAÇÕES DIMENSIONAMENTO - CONDUTORES
Para verificar mais detalhadamente as configurações disponibilizadas, acesse o
artigo Configurando o dimensionamento dos condutores do projeto elétrico.
476
• Clique em OK.
Após realizar os ajustes desejados poderemos realizar a passagem da
fiação e o dimensionamento do projeto.
15.5 Passagem da fiação e dimensionamento do projeto
Ao invés do usuário definir, trecho a trecho, qual é a fiação necessária

para ligar os pontos do projeto, o programa dispõe de um comando que tem a
função de incluir todos os condutores necessários aos pontos definidos no
projeto, com base nos caminhos detectados pelos condutos lançados entre os
pontos.
O programa também realiza o dimensionamento da seção da fiação e da
peça do disjuntor necessários para cada circuito, levando em consideração
critérios como: capacidade de condução de corrente, queda de tensão e
proteção contra sobrecarga e corrente de curto-circuito.
Para verificar os critérios de dimensionamento utilizados pelo programa
recomendamos a leitura dos artigos da seção QiElétrico - Dimensionamento.
Outra facilidade disponibilizada pelo programa é o balanceamento
automático das fases, que altera as fases utilizadas pelos circuitos do projeto, de
forma a obter a menor diferença possível entre as correntes demandadas que
passam em cada fase.
477
pavimento Térreo.
Processar.
• Habilite as Opções.
• Clique em OK.
• A fiação será inserida e o dimensionamento será realizado.
15.6 Verificação da fiação e do dimensionamento
Todos os triângulos vermelhos exibidos são relacionados ao
dimensionamento dos condutos, que veremos mais adiante.
478
Se analisarmos o Gerenciador, nenhum circuito apresenta erro de
dimensionamento. Quando isso acontecer o programa irá inserir um ponto de
exclamação vermelho ( ) no nome do circuito/quadro no Gerenciador.
Isso ocorre quando o programa verifica que um dos seus critérios de
dimensionamento não está sendo atendido e ele não consegue solucionar essa
situação automaticamente, sendo necessário o auxílio do projetista. Para verificar

os erros que podem ser exibidos e dicas de como solucioná-los recomendamos a
leitura do artigo Status ERRO: o que isso significa?
Por mais sofisticado que seja o software, ele não é capaz de substituir as
considerações e o julgamento do engenheiro, por este motivo devemos analisar
os resultados apresentados pelo programa e verificar se eles estão de acordo
com o esperado. Para facilitar esta análise iremos gerar o diagrama unifilar:
pavimento Térreo.
o QM1 e selecione Gerar detalhe na planta – Diagrama unifilar com
quadros subordinados.
479

FIGURA 15.21 – GERANDO DIAGRAMA UNIFILAR
• Clique no croqui para posicionar o diagrama.
Analisando os resultados verificamos que a coordenação dos dispositivos
de proteção e da fiação está realizada porém dois circuitos de iluminação do
pavimento Superior foram dimensionados com fiação de 2,5 mm².
480

FIGURA 15.22 – FIAÇÃO DIMENSIONADA PARA OS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO DO QD2
Para identificarmos o motivo desta seção ser dimensionada, podemos
abrir o relatório de dimensionamento do circuito.
pavimento Superior.
o circuito 3 e selecione Gerar relatórios – Dimensionamento.
481

FIGURA 15.23 – GERANDO RELATÓRIO DE DIMENSIONAMENTO
• O relatório será aberto.
• Analisando os resultados apresentados, vemos que o motivo da fiação de
2,5 mm² ser dimensionada é a coordenação com o dispositivo de
proteção contra corrente de sobrecarga.
482

FIGURA 15.24 – RELATÓRIO DE DIMENSIONAMENTO
Para compreender todas as informações apresentadas neste relatório
recomendamos a leitura do artigo Compreendendo o relatório de dimensionamento
de um circuito elétrico.
A peça de disjuntor selecionada deverá atender as seguintes
condições:
Onde:
• = Corrente de projeto total.
• = Corrente nominal do disjuntor (a ser determinada).
483
• = número de condutores em paralelo.
• = Capacidade de condução de corrente do cabo.
• = Fator de correção de agrupamento.
• = Fator de correção de temperatura.
Como o disjuntor de 10 A foi selecionado, Iz deverá ser maior que 10. O
cabo de 1,5 mm² desta família suporta 17,5 A, ao multiplicarmos este valor por
0,57 (FCA) teremos 9,975, por este motivo o programa aumenta a seção do cabo
para 2,5 mm².
Com essa análise realizada identificamos que para diminuir a seção da
fiação deste circuito será necessário melhorar o FCA aplicado a estes circuitos.
Para verificar outras situações que podem gerar o aumento da seção da fiação
recomendamos a leitura do artigo Por que a seção da fiação dimensionada foi tão
elevada?.
15.6.1 Verificação do FCA
Caso passem, em um mesmo conduto, condutores pertencentes a
circuitos diferentes, a NBR 5410/2004 define um fator de correção de
agrupamento que altera a capacidade de condução dos cabos.
484

FIGURA 15.25 – TABELA DE FCA DE ACORDO COM O NÚMERO DE CIRCUITOS
Para melhorarmos o FCA aplicado no dimensionamento dos circuitos 3 e
4 do QD2, primeiramente devemos identificar quais circuitos estão gerando o
FCA 0,57. Para facilitar esse processo, o QiElétrico possui um recurso onde é
possível gerar um diagrama informando ao usuário um gráfico de cores
dinâmico dos condutos demonstrando as faixas com maior e menor fator de
correção de agrupamento, facilitando a localização dos condutos que
apresentam um FCA baixo.
pavimento Térreo.
485
selecione o menu de contexto, Gerar diagramas – Fator de correção de
agrupamento.
FIGURA 15.26 – GERANDO DIAGRAMA DE FCA
• Na janela de CAD aberta, verifique no canto superior direito que um
gráfico de cores apresentado. Os condutos que geram o FCA de 0,57
serão apresentados na cor verde escura.
• O único conduto apresentado nesta cor é o que conecta o QD a lâmpada
mais a esquerda da Circulação.
486

FIGURA 15.27 – VERIFICANDO O FCA
• Com o conduto identificado podemos definir qual estratégia será utilizada
para melhorar o FCA.
• Feche o diagrama.
15.6.2 Ajuste no lançamento
Para melhorar o FCA deste conduto podemos optar por incluir uma
repetição no conduto ou alterar o caminho da fiação de pelo menos 1 dos
circuitos.
Para verificar outras medidas que podem ser tomadas para aumentar o FCA
recomendamos a leitura do artigo Como melhorar o FCA dos condutos?.
Neste projeto exemplo optaremos por alterar o caminho da fiação do
circuito 4.
487
• Acesse a guia Operações, grupo Fiação, comando Passar fios.
• Selecione o conduto que liga as duas lâmpadas da Circulação.
• Na janela Ligações clique no botão +.
• Selecione as ligações indicadas na imagem abaixo.
• Clique em OK.
FIGURA 15.28 – INSERINDO FIAÇÃO MANUALMENTE
Agora que a fiação foi inserida no novo conduto podemos removê-la do
outro.
• Selecione o conduto.
• Na janela Propriedades selecione a linha Ligações – Elétrica e clique no
botão ... apresentado.
488
•
clique no botão – para remover todas elas.

FIGURA 15.29 – LIGAÇÕES - ELÉTRICA
Na janela Ligações selecione todas as linhas referentes ao circuito 4 e
489

FIGURA 15.30 – REMOVENDO LIGAÇÕES
• A fiação do circuito 4 será removida deste conduto.
Para verificar outras formas de inserir a fiação manualmente ou alterar o caminho
da fiação colocada automaticamente pelo programa recomendamos a leitura do
artigo Como alterar o caminho da fiação colocada automaticamente pelo
programa?.
Se o lançamento dos condutos distribuídos no QD foi realizado, também será
necessário abrir um detalhe isométrico e remover essa fiação no pequeno trecho de
conduto existente entre o QD e a conexão auxiliar existente.
490
Quando a fiação inserida pelo programa é alterada, se o usuário acessar
o comando Processar e habilitar a opção Passar fios a mudança realizada será
desfeita. Para que isso não ocorra precisamos configurar o circuito.

o circuito 4 e selecione Propriedades.
• Na janela Propriedades do circuito, na opção Fixar fiação
lançada selecione Sim.
• Clique em OK.
Quando a opção Fixar fiação lançada estiver definida com Sim o programa não
incluirá a fiação automaticamente para este circuito, ou seja, o caminho utilizado
no momento não será mais alterado.
491

FIGURA 15.31 – FIXAR FIAÇÃO LANÇADA
Para verificar se esta modificação será o suficiente para diminuir a seção
da fiação dos circuitos 3 e 4 é necessário Processar novamente o projeto.
Processar.
• Habilite as Opções.
• Clique em OK.
492
• Verifique que a alteração no caminho da fiação será mantida e que a
seção 1,5 mm² será dimensionada para os circuitos 3 e 4 do QD2.
Com isso a verificação do nosso dimensionamento estará finalizada e
poderemos realizar o dimensionamento dos condutos.
15.7 Dimensionamento dos condutos

Uma vez que já foram definidas todas as seções adotadas nos circuitos do
projeto, pode-se efetuar o dimensionamento dos condutos em si. Esse
dimensionamento baseia-se na taxa de ocupação máxima da seção transversal
do conduto, no comprimento do conduto e no número de curvas.
Para verificar detalhadamente os critérios aplicados recomendamos a leitura do
artigo Critérios utilizados no dimensionamento dos condutos elétricos.
Todos os condutos lançados no nosso projeto possuem a seção 3/4",
seção mínima configurada, portanto para os trechos que o programa identificar
que essa seção não está adequada a indicação Conduto com diâmetro
inferior ao calculado será apresentada. Para determinar a peça adequada a
estes trechos:
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, comando Verificar
diâmetros.
493
•
•
quadros selecione a peça de 1”.

Na janela Dimensionamento avalie cada uma das situações.
Para as situações envolvendo os Eletrodutos PVC rosca que conectam os
494
FIGURA 15.32 – JANELA DIMENSIONAMENTO 1
• Para visualizar a próxima situação clique em >>.
• Para a situação envolvendo o eletroduto que conecta o QD a lâmpada da
cozinha a taxa de ocupação está maior que a permitida, para solucionar
devemos incluir uma repetição no conduto, selecionando 3/4” (x2), ou
selecionar a peça de 1”.

495
• Para a situação envolvendo o eletroduto que conecta a campainha ao
pulsador a taxa de ocupação está adequada porém pelo critério do
comprimento e número de curvas é solicitado o aumento da seção,
portanto deve-se selecionar a peça de 1”.

496
analisar o lançamento do pavimento Superior.

Como no pavimento Térreo todos os condutos foram ajustados podemos
497
pavimento Superior.
diâmetros.
• Na janela Dimensionamento avalie cada uma das situações.
• Para as situações envolvendo os eletrodutos que conectam os chuveiros

a taxa de ocupação está adequada porém pelo critério do comprimento e
número de curvas é solicitado o aumento da seção, portanto deve-se
selecionar a peça de 1”.
• Para a situação envolvendo o Eletroduto PVC rosca que conectam os
quadros selecione a peça de 1”.
Como no pavimento Superior todos os condutos foram ajustados
podemos analisar o lançamento do pavimento Cobertura.
diâmetros.
• A mensagem Não existem condutos com diâmetro diferente do
calculado será apresentada.
• Clique em OK.
Desta forma o dimensionamento dos condutos estará finalizado.
498
15.8 Verificação de colisões

Agora que nosso lançamento e dimensionamento está finalizado, para
confirmarmos se as modificações realizadas não geraram nenhuma colisão com
o projeto hidrossanitário e estrutural, podemos utilizar o comando de
verificação automática de colisões, onde o programa permite criar regras de
verificação de colisões entre elementos.
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Colaboração, grupo Colaboração, comando Verificar
colisões.
• Em Identificação, informe Elétrico x Hidrossanitário.
• Em Seleção B, selecione HID-IFC.
• Em Gerar colisões, selecione todos os itens das duas colunas.
499

FIGURA 15.35 – JANELA REGRAS PARA VERIFICAÇÃO DE COLISÕES
• Clique em +.
• Em Identificação, informe Elétrico x Pilar.
• Em Seleção B, selecione EST-IFC.
• Em Gerar colisões, selecione todos os itens da coluna da esquerda e o

item Pilar na coluna da direita.
500

FIGURA 15.36 – SEGUNDA REGRA DE VERIFICAÇÃO
• Clique em OK.
• As únicas colisões que podem ser exibidas são as apresentadas como
falso positivo nas notas enviadas pelo projetista hidráulico.
Se alguma colisão diferente for apresentada realize os ajustes
necessários.
15.9 Exportação do arquivo IFC do projeto elétrico
Neste momento iremos gerar o arquivo IFC do nosso projeto atualizado
para envia-lo aos demais projetistas.
501
• Acesse o menu Arquivo – Interoperabilidade BIM – Exportar modelo

3D.
Na janela Exportar, preencha os campos como indicado abaixo.
• Em Identificação, informe ELE-IFC-COM.
• Em Formato, selecione IFC.
• Em Exportar, selecione Edificação completa.

• Em Perfil de exportação, selecione Realista – IFC2x3.
• Em Destino, selecione a pasta padrão Gerenciador de arquivos – Modelo
3D.
• Clique em Gerar.
502
• O arquivo IFC será gerado.
Desta forma será possível enviar este arquivo atualizado aos demais
projetistas. Caso as notas BCF atualizadas ainda não tenham sido enviadas ao
projetista hidráulico, também podemos envia-las.
Deste momento em diante, caso algum dos demais projetistas realize
alguma modificação que influencie no nosso projeto, precisaremos ser avisados

para realizar os ajustes necessários.
Ao final deste capítulo foi possível verificar o lançamento, inserir a fiação e
dimensionar o projeto realizando as análises necessárias.
503
Capítulo 16. Detalhes finais
Objetivo: Preparar a entrega do projeto organizando as informações e gerando os
detalhes finais.
Todos os elementos elétricos foram lançados e o dimensionamento foi

realizado. Deste modo podemos preparar a entrega do projeto organizando a
fiação, eliminando as sobreposições e complementando as informações com a
geração de detalhes como legendas, quadros de cargas, diagramas, entre
outros.
Na etapa de detalhamento de um projeto elétrico, é necessário
especificar minuciosamente vários parâmetros construtivos e elétricos da
instalação, de modo a tornar clara a compreensão do projeto e facilitar sua
execução.
16.1 Definição das referências externas
Como mencionado na aula de Utilização das referências externas, uma
das funcionalidades disponíveis no QiBuilder é a possibilidade de visualizar,
exportar e imprimir elementos existentes em outros desenhos e croquis
juntamente com o croqui principal.
Tal recurso nos auxiliou na verificação das interferências entre os
projetos permitindo que os planos de corte dos projetos estrutural e
hidrossanitário fossem visualizados nos croquis Fiação. Para nossa entrega não
504
precisamos que estes itens sejam exibidos, portanto iremos desativar a sua
visualização.

505
• Na janela Referências externas mantenha habilitado apenas o plano de

corte do projeto arquitetônico.
• Clique em OK.
• Repita este procedimento no croqui Fiação dos pavimentos Superior e

Cobertura.
Verifique que ao abrir estes croquis os elementos hidrossanitários e
estruturais não serão mais exibidos.
506
16.2 Ajuste de sobreposições e organização da fiação
Em projetos elétricos com muitos elementos é comum que a fiação e os
campos fiquem sobrepostos, seja por causa do tamanho reduzido do trecho do
conduto ou devido a quantidade de informações em um pequeno espaço.

FIGURA 16.3 – INFORMAÇÕES SOBREPOSTAS
Para organizar essas informações e melhorar a leitura e interpretação do
projeto podemos:
• Otimizar as indicações de forma a desfazer automaticamente, caso seja

possível, as sobreposições.
• Criar uma legenda de fiação.
• Ajustar o tamanho dos campos e da fiação.
• Mover manualmente as informações.
507
16.2.1 Otimização das indicações
Iniciaremos os nossos ajustes solicitando a otimização automática das
indicações mas antes de realizarmos esse procedimento, existem algumas
opções que podem ser configuradas.

• Selecione Preferências – Operações.
• Em Otimização das indicações selecione as configurações desejadas, para
o nosso projeto, selecione Otimizar indicações dos condutos – Permitir
otimizar com linhas de chamada – Não.
• Clique em OK.
508

FIGURA 16.4 – CONFIGURAÇÕES DA OTIMIZAÇÃO DAS INDICAÇÕES
Agora que as opções foram configuradas podemos solicitar a otimização
automática das indicações:
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Operações, grupo Otimizações, comando Otimizar
indicações.
509
• Selecione os elementos que deseja desfazer a sobreposição ou todo o
projeto.
• Repita este procedimento no croqui Fiação dos pavimentos Superior e
Cobertura.
O programa reorganizará os campos e fiações de forma a tentar desfazer

as sobreposições.
16.2.2 Legenda de fiação
Em alguns locais, devido a quantidade de informações existente, a
visualização ainda não estará a ideal. Como a indicação da fiação é uma das
maiores responsáveis pela poluição visual do projeto iremos incluir indicações
numéricas para criarmos uma legenda de fiação.
pavimento Superior.
• Selecione o(s) conduto(s) que deseja adicionar a indicação numérica.
• Na janela Propriedades selecione Conduto (N).
• Na opção Ligações – Indicação numérica, selecione Sim.
510

FIGURA 16.5 – CONFIGURANDO A INDICAÇÃO NUMÉRICA DOS CONDUTOS
• Pressione a tecla Esc duas vezes.
Verifique que todos os condutos serão apresentados com indicação
numérica 0. Para que a sequência numérica seja criada devemos Processar o
projeto.
511
Processar.
• Clique em OK.
• A sequência numérica será criada.
• Para melhorar a distribuição das indicações, acesse novamente a guia
Operações, grupo Otimizações, comando Otimizar indicações.
• Selecione os elementos que deseja desfazer a sobreposição ou todo o
projeto.
Para finalizar esse passo iremos incluir a legenda da fiação no croqui.
• Acesse a guia Operações, grupo Tabelas, comando Legenda de fiação.
• Clique no croqui para posicionar a legenda.
512

FIGURA 16.7 – LEGENDA FIAÇÃO
Repita este procedimento no croqui Fiação do pavimento Térreo e, se
desejar, no pavimento Cobertura.
16.2.3 Ajuste do tamanho dos campos e da fiação
Outro ajuste interessante de ser realizado é no tamanho dos campos
(circuito, comando, potência) e da fiação (circuito, comando, seção).
513
pavimento Superior.
• Expanda Padrões de desenho – Conexões.
• Para alterar o campo de pontos elétricos (lâmpadas, interruptores,

tomadas 2P+T) selecione Caixa.
• Altere a Altura dos campos desejados.
514
FIGURA 16.8 – MODIFICANDO A ALTURA DOS CAMPOS
• Ainda a janela Configurações selecione Preferências - Fiação.
• Altere a Altura (mm) da fonte principal e secundária e a Altura da
simbologia (mm).
Para verificar mais detalhadamente as opções disponíveis para a fiação, acesse o
artigo Alterando as configurações de exibição da fiação elétrica.

• Clique em OK.
515
Processar o projeto.
FIGURA 16.9 – MODIFICANDO A EXIBIÇÃO DA FIAÇÃO
Para atualizar esta informação nos campos e fiações existentes devemos
516
Processar.
• Clique em OK.
O tamanho dos campos e da fiação será alterado em todos os
pavimentos.
Se após realizar estes procedimentos ainda existir alguma sobreposição
ou fiação que possa estar melhor posicionada, será necessário ajustar
manualmente.
• Selecione a indicação da fiação ou campo.
• Com o botão esquerdo do mouse pressionado, arraste para o local
desejado.
Desta forma o ajuste das sobreposições e a organização da fiação estarão
realizados.
517
16.3 Inclusão de condutos em sub-rede específica
Definimos na criação da edificação as sub-redes Alimentação e Ar
condicionado, para que fosse possível gerar pranchas apenas com estes
pontos específicos. Durante o lançamento dos quadros e das tomadas dos
condicionadores de ar utilizamos as sub-redes. Agora iremos alterar os
condutos que possuem a fiação destes elementos para estas sub-redes.

pavimento Térreo.
• Selecione os condutos que ligam o AL1 ao QM1, o QM1 a CX3, a CX3 a
CX1, a CX1 ao QD1 e o QD1 a CX2.
• Na opção Geral – Rede, selecione Elétrica (Alimentação).
518

FIGURA 16.10 – ALTERANDO A REDE DOS CONDUTOS
pavimento Superior.
• Selecione o conduto que conecta o QD2 ao pavimento Térreo.
519
• Na janela Propriedades selecione Conduto (1).
• Na opção Geral – Rede, selecione Elétrica (Alimentação).
• Selecione os condutos que conectam o QD2 aos condicionadores de ar.
• Também selecione as lâmpadas que estiverem nesse caminho.

• Na opção Geral – Rede, selecione Elétrica (Ar condicionado).
• Ainda na janela Propriedades selecione Conexão elétrica (N).
• Na opção Geral – Rede, selecione Elétrica (Ar condicionado).
16.3.1 Geração das plantas adicionais
Neste momento, todos os pontos de alimentação e ar condicionado e os
condutos que os ligam estão nas sub-redes criadas. Portanto podemos solicitar
a geração automática das plantas com estes elementos.
pavimento Térreo.
• Selecione Preferências – Exibição.
• Em Plantas adicionais, altere Rede elétrica para Por sub-rede.
520
•
Clique em OK.
FIGURA 16.11 – SOLICITANDO A GERAÇÃO DAS PLANTAS ADICIONAIS
que estas plantas são espelhos do croqui e não podem ser diretamente
Aa plantas adicionais serão incluídas na árvore do projeto. Lembramos
521
na planta adicional.
FIGURA 16.12 – PLANTAS ADICIONAIS

editadas. Qualquer modificação deve ser feita no croqui para que ela se reflita
522
16.4 Ajuste da cor da fiação e dos condutos
Uma das opções disponibilizadas no QiElétrico é a possibilidade de
selecionar a cor do desenho da simbologia da fiação separadamente para cada
aplicação e selecionar a cor e o tipo de linha separadamente para cada posição
de conduto.
Essa definição é realizada através dos níveis de desenho, portanto:

pavimento Térreo.
• Acesse a guia Desenhos, grupo Níveis, comando Níveis.
• Na janela Configurações selecione para cada nível de desenho de fios a
cor desejada e para cada nível de desenho de conduto a cor e o tipo de
linha, conforme preferência de seu projeto.
523

FIGURA 16.13 – SELECIONANDO A COR DA FIAÇÃO E DOS CONDUTOS
• Clique em OK.
As cores e tipos de linha definidos serão aplicados em todos os
pavimentos.
Quando um tipo de linha não contínua for selecionada, se desejar controlar a
quantidade de repetições do padrão no desenho recomendamos a leitura do artigo
Como alterar a escala do tipo de linha nos condutos.
524
16.5 Legenda de símbolos
Para facilitar a interpretação do projeto, é importante incluirmos
legendas, uma vez que, em se tratando de projeto, as simbologias não
representam imagens dos elementos reais. Portanto é usual incluir uma
legenda indicando a que se refere, especificamente, uma determinada
simbologia.
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Operações, grupo Tabelas, comando Legenda de
símbolos (botão ).
525

FIGURA 16.14 – LEGENDA DE SÍMBOLOS
Repita este procedimento no croqui Fiação dos pavimentos Superior e
Cobertura.
A legenda de símbolos é formada pela Descrição simbologia informada
no cadastro das peças utilizadas. Esta informação é um texto fixo e ao
instalarmos uma peça em uma altura diferente da proposta no cadastro será
necessário modificar a legenda. Esta modificação pode ser feita editando nosso
526
cadastro de peças ou manualmente. Neste projeto exemplo optaremos por
edita-la manualmente mais adiante.
Para verificar como editar o cadastro de peças para que a legenda seja criada com
a descrição desejada recomendamos a leitura do artigo Alterando a descrição de
uma peça na legenda.

16.6 Legenda de condutos
Para facilitar a identificação da posição que cada tipo de linha e cor
representa para os condutos é possível incluir uma legenda para eles.
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Operações, grupo Tabelas, comando Legenda de
condutos.
527

FIGURA 16.15 – LEGENDA DE CONDUTOS
Repita este procedimento no croqui Fiação dos pavimentos Superior e
Cobertura.
16.7 Legenda de peças
Com a finalidade de agregar maior detalhe e facilitar a interpretação dos
lançamentos já realizados em um croqui de projeto, a plataforma QiBuilder
dispõe de recursos que permitem a inserção de um indicador numérico nas
conexões com peças definidas e posterior geração automática da legenda de
528
peças utilizadas em tais conexões. Nesta legenda serão exibidos mais detalhes
dos itens associados (lista de materiais) a estas peças.
Para criar esta legenda, primeiro precisamos definir quais conexões
possuirão este indicador numérico.
pavimento Térreo.
• Acesse a guia Lançamento, grupo Conexões, comando Indicação peça
(botão ).
• Selecione todas as peças que deseja incluir indicador numérico e
representar a partir da legenda de peças.
• Pressione a tecla Enter para finalizar a seleção.
• Ajuste o posicionamento dos indicadores numéricos, arrastando as
indicações de peça conforme desejar.
FIGURA 16.16 – INDICADORES NUMÉRICOS DAS PEÇAS
529
Para finalizar iremos incluir a legenda de peças no croqui.
• Acesse a guia Operações, grupo Tabelas, comando Legenda de peças.

FIGURA 16.17 – LEGENDA DE PEÇAS
Se desejar, repita este procedimento em peças do croqui Fiação dos
pavimentos Superior e Cobertura.
16.8 Quadro de cargas
O quadro de cargas funciona como uma planilha de dimensionamento
dos circuitos na qual são apresentadas diversas informações referentes ao
530
dimensionamento efetuado no programa, como: seção, corrente, disjuntor, FCT
(Fator de Correção de Temperatura), FCA (Fator de Correção de Agrupamento),
dados dos comandos, Status, entre outras.
pavimento Térreo.

• Na janela Gerenciador clique com o botão direito do mouse sobre o AL1 e
selecione Gerar detalhe na planta – Quadro de cargas.
FIGURA 16.18 – GERANDO O QUADRO DE CARGAS
531
• Clique no croqui para posicionar o quadro de cargas.
• Repita este procedimento para inserir o quadro de cargas do QM1 e do
QD1.
pavimento Superior.
• Repita este procedimento para inserir o quadro de cargas do QD2.

Com os quadros de cargas inseridos no croqui, é possível desabilitar a
visualização de algumas linhas e colunas e solicitar a visualização de colunas
com outras informações.
• Selecione Preferências – Diagramas.
• Em Quadro de cargas, selecione as colunas e linhas que deseja visualizar.
532
FIGURA 16.19 – PERSONALIZANDO O QUADRO DE CARGAS
533
• Clique em OK.
As configurações serão aplicadas a todos quadros de cargas.
16.9 Quadro de demanda
Para exibir os fatores de demanda utilizados em seu projeto e o cálculo
da demanda iremos incluir o quadro de demanda.

pavimento Térreo.
o QD1 e selecione Gerar detalhe na planta – Quadro de demanda.
534
Superior.
Clique no croqui para posicionar o quadro de demanda.

FIGURA 16.20 – GERANDO O QUADRO DE DEMANDA
Repita este procedimento para o QD2 no croqui Fiação do pavimento
535
16.10 Diagrama unifilar
Para visualizarmos a estrutura hierárquica dos quadros do projeto e os
dados do dimensionamento iremos incluir o diagrama unifilar.
pavimento Térreo.

o QD1 e selecione Gerar detalhe na planta – Diagrama unifilar sem
quadros subordinados.
536
pavimento Superior.
Clique no croqui para posicionar o diagrama unifilar.

FIGURA 16.21 – GERANDO O DIAGRAMA UNIFILAR
Repita este procedimento para o QM1 e para o QD2 no croqui Fiação do
537
16.11 Diagrama multifilar
Para visualizarmos os circuitos terminais e quadros subordinados às
fases do quadro selecionado para exibição, iremos incluir o diagrama multifilar.
pavimento Térreo.

o QD1 e selecione Gerar detalhe na planta – Diagrama multifilar.
538
Superior.
Clique no croqui para posicionar o diagrama multifilar.

FIGURA 16.22 – GERANDO O DIAGRAMA MULTIFILAR
Repita este procedimento para o QD2 no croqui Fiação do pavimento
539
16.12 Detalhes padrões
Para incrementar o detalhamento do projeto existem alguns detalhes
padrões que podem ser inseridos, seja para exibir algumas informações da
concessionária ou algum detalhe sobre a instalação de eletrodutos e
eletrocalhas.

pavimento Térreo.
• Acesse a guia Elementos, grupo Símbolos, comando Inserir símbolos.
• Na janela Símbolos selecione Padrões de concessionária – CELESC –
Fornecimento em BT2 – Medição em parede, muro ou mureta.
• Ative a opção Inserir rotacionado em e informe 0º (botão ).
540

FIGURA 16.23 – SELECIONANDO UM DETALHE PADRÃO
• Selecione o desenho Medição parede muro mureta_entrada subterrânea
e arraste-o para o croqui.
• Clique no croqui para posicionar o detalhe.
541
16.13 Corte
Outro detalhamento disponibilizado é o Corte, no qual são apresentadas
a elevação das peças e também outras informações como cotas, diâmetros e
comprimento dos condutos.

pavimento Térreo.
• Acesse a guia Operações, grupo Detalhe, comando Cortar sobre o
pavimento corrente (botão ).
a abrangência do corte.
• O corte será criado.
542
FIGURA 16.24 – CORTE CRIADO
Antes de abrirmos o corte podemos selecionar a representação desejada
para ele. Com o intuito de agregar ainda
mais qualidade, realismo e transparência aos elementos lançados em seu
projeto na plataforma QiBuilder, é possível entregar um detalhamento realista,
gerado a partir de uma planificação do que é mostrado na visualização 3D.

• Selecione o corte C1.
• Na janela Propriedades selecione Representação nas pranchas – Bifilar
realista.
543

FIGURA 16.25 – SELECIONANDO A EXIBIÇÃO REALISTA
Mais adiante veremos como tornar essa representação padrão para ser usada na
visualização e nas pranchas.
• Abra o corte C1 efetuando um duplo clique sobre ele.
544

FIGURA 16.26 – CORTE ABERTO
16.14 Detalhe isométrico
Ao realizar o lançamento dos elementos do projeto definimos as
coordenadas X, Y e Z em que eles serão inseridos. Como em planta baixa não é
possível visualizar os elementos ao longo do eixo Z, o QiBuilder permite criar
um detalhe isométrico onde é possível realizar esta visualização.
545
pavimento Térreo.
a área na qual deseja abrir o detalhe .

exemplo 210º.
546
• Abra o detalhe D1 efetuando um duplo clique sobre ele.
Se desejar visualizar este detalhamento de forma realista:
• Acesse a guia Operações, grupo Exibir, comando Exibir detalhamento.
Mais adiante veremos como utilizar essa representação na geração das pranchas.
547
FIGURA 16.28 – DETALHE ISOMÉTRICO ABERTO
16.15 Esquema vertical
Outro detalhamento disponibilizado é o Esquema vertical, que possibilita
uma visualização geral dos quadros lançados nos pavimentos e outras
informações específicas como a fiação inserida entre esses quadros e os dados
do dimensionamento.
• Na janela Edificação (aba ) efetue um duplo clique no Esquema vertical
elétrico.
548
•
O esquema vertical será aberto.

FIGURA 16.29 – ABRINDO O ESQUEMA VERTICAL
549

FIGURA 16.30 – ESQUEMA VERTICAL ELÉTRICO
16.16 Lista de materiais
Ao realizarmos um projeto, existe a necessidade de efetuar um
levantamento dos materiais utilizados neste, bem como suas respectivas
quantidades.
O QiBuilder possibilita a geração automática da lista de materiais do
projeto no formato de documento de texto (DOCX), HTML, planilha compatível
com Excel (XLSX) ou ainda, a inclusão da lista de materiais no croqui de
lançamento.
• Na janela Edificação (aba ) clique com o botão direito do mouse sobre
o nome do projeto.
550
• Selecione Planilhas – Lista de materiais.

FIGURA 16.31 – GERANDO A PLANILHA DA LISTA DE MATERIAIS
• A planilha da lista de materiais será gerada.
Para verificar como configurar esta planilha ou como gerar os outros formatos de
lista de materiais recomendamos a leitura do artigo Como gerar a lista de materiais
551
do projeto no QiBuilder?
16.17 Memorial descritivo
Para finalizarmos o detalhamento do nosso projeto iremos gerar o
memorial descritivo, que contempla as informações aplicadas nos respectivos

projetos, tais como: dados do projeto, relatório de dimensionamento, lista de
materiais, legendas, entre outros.
Antes de solicitarmos a criação deste memorial devemos configurar quais
informações desejamos incluir e informar os textos personalizados, tornando
esse documento completo e exclusivo.
pavimento Térreo.
• Selecione Preferências – Diagramas.
• Em Memorial de cálculo, informe os textos desejados e selecione os itens
que serão incluídos no memorial.
552

FIGURA 16.32 – PERSONALIZANDO O MEMORIAL DESCRITIVO
• Clique em OK.
selecione o menu de contexto, Gerar relatórios – Memorial descritivo.
553

FIGURA 16.33 – GERANDO O MEMORIAL DESCRITIVO
• O memorial será gerado.
Para gerar este relatório diretamente no word recomendamos a leitura do artigo
Como alterar o formato dos relatórios?
Para alterar o logotipo utilizado neste relatório recomendamos a leitura do artigo
Alterando o logotipo e cabeçalho dos relatórios.
554
finais.
Ao final deste capítulo foi possível organizar as informações e gerar os detalhes
555
Capítulo 17. Geração das pranchas
Objetivo: Gerar as pranchas para a entrega do projeto.
Depois de gerarmos todos os detalhes finais desejados podemos criar as
pranchas do nosso projeto.

17.1 Ajuste no posicionamento/distribuição dos elementos
Ao gerarmos as pranchas, o programa irá dividir a distância real entre os
elementos, verificada pelo comando Medir, pela escala utilizada na janela, para
determinar o tamanho do desenho na impressão.
Após inserirmos todos os detalhamentos no pavimento Térreo, como ele
possui a delimitação do terreno, ao utilizarmos o comando Medir, é possível
verificar que uma distância de aproximadamente 70 m é exibida.
556

FIGURA 17.1 – MEDIDA DO PAVIMENTO TÉRREO
Convertendo este valor para a escala 1:50 teremos aproximadamente 143
cm, que é maior que a medida da folha A0. Por este motivo, iremos apagar a
delimitação do terreno e reposicionar nossos detalhamentos.
Para mais informações sobre as dimensões de impressão do projeto
recomendamos a leitura do artigo Dimensões de impressão conforme a escala
selecionada.
• Na janela Edificação (aba ) efetue um duplo clique no desenho ARQ-IFC
do pavimento Térreo.
• Selecione o desenho das 5 plantas e o contorno da delimitação do
terreno.
557
•
•
Pressione a tecla Delete.
Os elementos serão excluídos.
FIGURA 17.3 – ELEMENTOS EXCLUÍDOS

FIGURA 17.2 – ELEMENTOS SELECIONADOS
558
pavimento Térreo.
• Reposicione os detalhamentos para obter uma melhor distribuição.

FIGURA 17.4 – DETALHAMENTOS REPOSICIONADOS
17.2 Importação da margem do selo
O primeiro passo a ser realizado para iniciar o processo de geração de
pranchas é a importação de um arquivo que possua uma margem (do tamanho
da folha desejada) e o selo.
• Acesse a guia Elementos, grupo Acessar, comando Gerenciador de
pranchas.
559
• Na janela Pranchas clique com o botão direito sobre Margens e
selecione Novo – Arquivo do modelo.

FIGURA 17.5 – NOVO – ARQUIVO DO MODELO
• Na janela Arquivo do modelo selecione a margem do modelo e tamanho
desejado. Neste exemplo selecionaremos o Modelo 3, pois o selo possui
campos que se preenchem automaticamente com as informações do
projeto e o tamanho A0.
560

FIGURA 17.6 – SELEÇÃO DO MODELO
A plataforma QiBuilder disponibiliza alguns modelos de margens padrões junto à
instalação do programa e um deles será utilizado neste exemplo. Se o usuário
desejar utilizar um modelo de selo próprio, primeiramente, será necessário realizar
os procedimentos descritos no artigo Criando uma margem com selo.
• Clique em OK.
• A margem selecionada será incluída na janela Pranchas.
561

FIGURA 17.7 – MARGEM SELECIONADA
17.3 Definição da área útil da margem
Após selecionar qual margem será utilizada na geração das pranchas
devemos informar para o programa a sua área útil. Este passo é muito
importante pois é ele que informa para o programa em qual local os
detalhamentos poderão ser inseridos.
pranchas.
• Na janela Pranchas efetue um duplo clique na Margem – A0 com selo.
• A margem será aberta na área de CAD.
562
• Acesse a guia Elementos, grupo Detalhamentos, comando Definir área
útil (botão ).
• Selecione o 1º e 2º pontos que definem o retângulo da área útil.

FIGURA 17.8 – ÁREA ÚTIL
• Acesse o comando Salvar desenho (botão na barra de acesso rápido).
• Feche o desenho.
A área útil da margem será definida.
563
17.4 Geração das pranchas
Após selecionar qual margem será utilizada na geração das pranchas e
definir a sua área útil podemos solicitar que o programa gere as pranchas e
selecionar quais elementos incluídos.
Antes de realizar esse procedimento iremos selecionar qual
representação desejamos utilizar nas pranchas para as plantas baixas, cortes e

detalhes.
• Selecione Preferências – Exibição.
• Em Representação nas pranchas, selecione a representação desejada
(unifilar ou bifilar realista) para cada uma das opções e o nível de precisão
do detalhamento.
564
pranchas.
Clique em OK.
FIGURA 17.9 – SELEÇÃO DA REPRESENTAÇÃO NAS PRANCHAS
Com esta configuração definida podemos solicitar a geração das
565
• Na janela Edificação (aba ) clique no comando Geração de pranchas
(botão ).
• Na janela Gerar pranchas selecione a aba Opções.
• Como é a primeira vez estamos utilizando este comando não precisamos
nos preocupar com as opções do grupo Operação.
• Somente será necessário modificar as opções do grupo Filtros se não for

possível selecionar algum detalhamento. No caso do nosso exemplo, para
podermos selecionar o detalhe D1 do pavimento Térreo será necessário
desabilitar o filtro Impedir a seleção de detalhes com o mesmo nome,
pois no pavimento Superior também existe um detalhe D1.
• Em Detalhamentos, selecione os elementos que deseja inserir nas
pranchas. Para o nosso projeto exemplo habilite as opções exibidas na
imagem abaixo.
566
•
Clique em OK.
FIGURA 17.10 – JANELA GERAR PRANCHAS
567
• As pranchas serão geradas e estarão disponíveis na janela Pranchas.

FIGURA 17.11 – PRANCHAS CRIADAS
Lembramos que a organização das folhas das pranchas é determinada pelo modelo
de organização selecionado no passo 3 de 6 na criação da edificação.
568
17.5 Ajuste das pranchas
Depois de gerarmos as pranchas iremos realizar alguns ajustes para que
as informações estejam personalizadas como desejado.
Primeiramente, iremos excluir o desenho do Diagrama FCA gerado
anteriormente, para que ele não interfira na numeração das nossas pranchas.
pranchas.
• Na janela Pranchas clique com o botão direito sobre o desenho Diagrama
FCA e selecione Excluir arquivo.
FIGURA 17.12 – EXCLUINDO DESENHO
• Responda Sim a pergunta Confirma a exclusão do arquivo Diagrama FCA?
• O desenho será apagado.
569
17.5.1 Editando os detalhamentos gerados
Os detalhamentos incluídos das plantas adicionais possuem alguns
detalhes que não são necessários, pois eles estarão duplicados, uma vez que
também estão inseridos na planta baixa.
Também será necessário editar as legendas de símbolos para alterarmos
as alturas utilizadas para os pontos de posição Média e Alta.

• Na janela Pranchas efetue um duplo clique na Folha 1 do pavimento
Térreo.
• Verifique que além da planta com os pontos de alimentação também são
exibidos detalhes como quadros de cargas, legendas e detalhes padrões.
• Efetue um duplo clique sobre este detalhamento.
• Selecione a opção Alterar apenas na prancha para abrir o detalhamento
desta planta adicional.
FIGURA 17.13 – ALTERAR APENAS NA PRANCHA
• Selecione os detalhes e pressione Delete para apaga-los.
• Feche a área de edição e retorne para a folha.
570

FIGURA 17.14 – ELEMENTOS APAGADOS
Repita este procedimento nos detalhamentos das plantas adicionais de
Alimentação e de Ar condicionado do pavimento Superior nas folhas 1 e 2 deste
pavimento.
Agora iremos editar nossas legendas de símbolos.
Superior.
• Efetue um duplo clique sobre o detalhamento da planta baixa.
• Selecione a opção Alterar apenas na prancha para abrir o detalhamento
deste pavimento.
571
• Acesse a guia Desenhos, grupo Manipular, comando Desagrupar (botão
).
• Selecione a legenda de símbolos.
• Efetue um duplo clique no texto de um interruptor e edite o texto,
alterando a altura para 1,20m.

FIGURA 17.15 – EDITANDO A LEGENDA
• Pressione a tecla Enter para encerrar a edição do texto.
• Repita este procedimento e para os pontos de posição média altere para
1,20m e para os pontos de posição alta altere para 2,40m.
• Feche a área de edição e retorne para a folha.
572
Repita este procedimento nos detalhamentos dos pavimentos Térreo
(Folha 2) e Cobertura (Folha 1) para adequar as alturas informadas nas legendas
de símbolos.
17.5.2 Movendo os detalhamentos entre as folhas
Agora que os ajustes foram realizados, podemos mover os
detalhamentos entre as folhas para buscar a melhor distribuição dos

elementos.
pranchas.
Superior.
• Selecione a planta adicional de alimentação.
• Pressione Ctrl+X.
Superior.
• Pressione Ctrl+V.
• Clique em um ponto para posicionar este detalhamento na nova folha.
573

FIGURA 17.16 – DETALHAMENTO COLADO NA FOLHA 1
• Feche a Folha 1 e salve as modificações.
Após movermos este detalhamento, a Folha 2 ficou em branco.
• O programa solicitará o salvamento das alterações, clique em Sim.
• Na janela Pranchas, selecione a Folha 2 do pavimento Superior, clique
com o botão direito do mouse e selecione Excluir arquivo.
574
•
•
folhas.
A folha em branco será excluída.

FIGURA 17.17 – EXCLUINDO FOLHA EM BRANCO
O programa solicita a confirmação da exclusão, clique em Sim.
Repita este procedimento para mover os detalhamentos entre as demais
575
FIGURA 17.18 – FOLHAS FINAIS
576
FIGURA 17.19 – FOLHA 2 DO TÉRREO

FIGURA 17.20 – FOLHA 1 DA COBERTURA
17.6 Preenchimento do selo
Para permitir maior flexibilidade e agilidade durante o preenchimento
do selo das pranchas, no Modelo 3 selecionado, as informações do selo foram
criadas como Campos, o que permite o preenchimento automático com
as informações vinculadas a propriedade configurada.
Estas propriedades podem ser gerais do projeto ou individuais de cada
desenho. As propriedades gerais já foram preenchidas na criação da edificação,
no passo 2 de 6. Neste momento iremos definir as propriedades individuais de
cada folha.
577
pranchas.
• Na janela Pranchas, selecione a Folha 2 do pavimento Térreo, clique com
o botão direito do mouse e selecione Editar propriedades.

FIGURA 17.21 – EDITANDO AS PROPRIEDADES
578
• Na janela Propriedades do projeto selecione a aba Projeto.
• Verifique que todas as informações estão preenchidas.
• Selecione a aba Desenho.
• Preencha as informações referentes aos desenhos existentes na folha
selecionada.
Não é possível alterar as informações exibidas nos grupos Arquivos e Prancha.

579
•
Clique em OK.
FIGURA 17.22 – PROPRIEDADES DOS DESENHOS
580
• Verifique que as informações serão exibidas automaticamente no selo da
Folha 2 do pavimento Térreo.

FIGURA 17.23 – INFORMAÇÕES PREENCHIDAS
Repita este procedimento para editar as propriedades das folhas dos
pavimentos Superior e Cobertura.
581
FIGURA 17.24 – PROPRIEDADES DA FOLHA 1 DO SUPERIOR
582

FIGURA 17.25 – PROPRIEDADES DA FOLHA 1 DA COBERTURA
17.7 Inserção de imagens
Para personalizarmos nosso selo iremos incluir o logotipo da empresa,
isto permite uma melhor identificação do escritório, projetista ou órgão público.
Esta personalização será realizada através da adição de uma imagem.
583
pranchas.
• Na janela Pranchas efetue um duplo clique em Margens – A0 com selo.
• Acesse a guia Elementos, grupo Símbolos, comando Inserir arquivos.
• Na janela Inserir arquivo, em Tipo de arquivo, selecione a opção PNG,

localizada no canto inferior direito do janela.
• Localize a pasta em que a imagem Logotipo AltoQi, disponibilizado na
área do aluno, foi salva.

• Selecione o arquivo Logotipo AltoQi.png.
• Clique em Abrir.
FIGURA 17.26 – IMPORTANDO UMA IMAGEM
• Clique no local do desenho onde a imagem será inserida.
584
• A imagem será inserida no selo.
• Feche o desenho da margem e salve as modificações.
• O programa solicitará o salvamento das alterações, clique em Sim.

FIGURA 17.27 – IMAGEM INSERIDA
A imagem inserida no selo será refletida automaticamente nas folhas
existentes.
17.8 Impressão das pranchas
No QiBuilder, é possível configurar cores diferentes para o desenho e
para a impressão, portanto, antes de imprimirmos nossas pranchas precisamos
verificar se as cores estão como desejado.
Para facilitar a visualização das cores configuradas é possível alternar a
visualização entre os ambientes de CAD e impressão acessando o perfil de
visualização. Ao selecionar o perfil de visualização Impressão, automaticamente
585
será apresentado o fundo com a cor Branca e os elementos com as cores
configuradas para impressão.
pranchas.
• Na janela Pranchas efetue um duplo clique na Folha 2 do Térreo.
• Acesse a guia Elementos, grupo Perfil de visualização,

comando Impressão.
• O padrão de apresentação do desenho será exibido.
Se desejar alterar alguma configuração:
• Acesse a guia Desenhos, grupo Níveis, comando Níveis.
• Na janela Configurações ajuste as informações de Cor de impressão e
Cor de impressão do preenchimento.
• Clique em OK.
586

FIGURA 17.28 – AJUSTE DAS CORES DE IMPRESSÃO
Agora que as pranchas estão finalizadas podemos imprimi-las. O
QiBuilder disponibiliza dois caminhos diferentes:
• através do menu Arquivo, que permite a impressão individual de cada
desenho. Este comando permite a impressão no dispositivo de saída
padrão ou em PDF.
• através do menu de contexto na janela Pranchas, que além da impressão
individual de um arquivo permite a impressão em lote (vários arquivos de
uma vez). Este comando somente permite a impressão em PDF.
Para os projetos que possuem um grande número de desenhos para
serem impressos, a impressão individual pode ser trabalhosa e demorada.
587
Nestes casos, a impressão em lote (vários arquivos de uma única vez) torna-se
interessante.
Para mais informações sobre a impressão dos desenhos acesse o artigo Como
imprimir os arquivos do QiBuilder.

pranchas.
• Na janela Pranchas selecione a pasta Desenhos, clique com o botão
direito do mouse e selecione Imprimir.
588
FIGURA 17.29 – IMPRIMIR
• Na janela Impressão, em Arquivos selecione as 3 folhas existentes, pois
todas utilizam o mesmo tamanho de folha, A0.
• Em Orientação selecione Paisagem.
• Na aba Conteúdo, em Ajustar para selecione 100% do tamanho normal.
• Em Área de impressão selecione o Desenho corrente.

• Em Arquivos originais habilite a opção Marcar como entregue.
FIGURA 17.30 – ABA CONTEÚDO
• Na aba Página, habilite todas as Opções.
• Em Margens, altere os valores para 0.
589
• Em Papel selecione A0.
Para que seja possível selecionar o tamanho A0 é necessário que a impressora
padrão configurada possua tal opção de folha. Se este tamanho não estiver
disponível, é necessário instalar uma impressora genérica que disponha das
configurações desejadas. Para isso recomendamos a leitura do artigo Como
apresentar outros tamanhos de folha na janela de impressão de arquivos do
QiBuilder?.
FIGURA 17.31 – ABA PÁGINA
590
• Na aba Destino, selecione a pasta onde deseja salvar os PDF que serão
criados.
FIGURA 17.32 – ABA DESTINO
• Definidas todas estas configurações, clique em OK.
• Como o Destino selecionado foi a pasta padrão, os arquivos PDF criados
serão exibidos na janela Arquivos.
591
.
Como a opção Marcar como entregue foi habilitada, verifique que na
janela Pranchas, as folhas estão apresentadas com o símbolo de Entregue
592

FIGURA 17.34 – PRANCHAS ENTREGUES
17.9 Exportação das pranchas em formato DWG/DXF
Outra opção para realização da entrega do projeto é exportar as
pranchas para os formatos DWG/DXF, para que elas possam ser abertas em
softwares compatíveis com essas extensões.
A exportação é realizada com as mesmas cores visualizadas no perfil de
exportação CAD, portanto, se desejar realizar algum ajuste acesse o comando
Níveis (guia Desenhos – grupo Níveis) e ajuste as informações de Cor e Cor de
preenchimento.
593
Assim como ocorreu na impressão, também é possível exportar
DWG/DXF por dois caminhos diferentes:
• através do menu Arquivo, que permite a exportação individual de cada
desenho.
• através do menu de contexto na janela Pranchas, que além da exportação
individual de um arquivo permite a exportação em lote (vários arquivos

de uma vez).
Para mais informações sobre a exportação dos desenhos acesse o artigo Como
exportar os arquivos do QiBuilder.
pranchas.
• Na janela Pranchas selecione a pasta Desenhos, clique com o botão
direito do mouse e selecione Exportar.
594

FIGURA 17.35 – EXPORTAR
• Na janela Exportar, em Arquivos selecione as 3 folhas existentes.
• Em Formato selecione o formato de exportação desejado, neste exemplo
Arquivos DWG AutoCAD 2013 (*.dwg).
• Em Destino, selecione a pasta onde deseja salvar os DWG que serão
criados.
• Em Desenhos originais habilite a opção Marcar como entregue.
595
exibidos na janela Arquivos.

Definidas todas estas configurações, clique em OK.

FIGURA 17.36 – CONFIGURANDO EXPORTAÇÃO DWG
Como o Destino selecionado foi a pasta padrão, os arquivos DWG serão
596

597
do projeto.
Ao final deste capítulo foi possível gerar, ajustar, imprimir e exportar as pranchas
598
Capítulo 18. Controle de revisões
Objetivo: Atualizar as pranchas e criar um controle de modificações para realizar
uma nova entrega do projeto.
Após entregarmos o projeto é comum que modificações sejam

solicitadas, portanto após realizarmos estes ajustes é necessário atualizar as
pranchas e criar um controle de modificações para fazermos uma nova entrega.
18.1 Alteração do projeto
Em nosso projeto iremos supor que o cliente solicitou a inclusão de uma
nova tomada na sala de estar.
pavimento Térreo.
• Lance uma Tomada 2P+T baixa e selecione a peça Biblioteca BIM –
Elétrica – Pontos de força – Uso geral – 2P+T 10 A – baixa.
• Lance um Eletroduto PVC flexível – Eletroduto tipo leve – ¾” na posição
baixa conectando a nova tomada a tomada já existente.
• Defina circuito, incluindo esta tomada no circuito 9 – Tomadas Circulação
e Estar do QD2 (pavimento Superior).
• Processe o projeto solicitando a passagem da fiação, o balanceamento de
fases e dimensionamento dos circuitos.
599

FIGURA 18.1 – NOVA TOMADA LANÇADA
18.2 Atualização das pranchas
Após realizarmos esta modificação, as pranchas que possuem a planta
baixa do pavimento Térreo e do pavimento Superior estarão desatualizadas. No
pavimento Térreo a nova tomada está lançada e no pavimento Superior o
quadro de cargas com as informações do circuito 9 foi alterado.
Para que não seja necessário gerar as pranchas novamente, a
plataforma QiBuilder possibilita que seja efetuada a atualização automática das
pranchas já geradas.
A atualização de um arquivo de forma automática somente é possível se
o mesmo fazer parte da pasta Desenhos e os elementos inseridos na prancha
estiverem associados ao projeto.
600
Como durante o ajuste das nossas pranchas realizamos a edição dos
detalhamentos utilizando o comando Alterar apenas na prancha, será
necessário reassociarmos nosso detalhamento ao projeto.
pranchas.
• Na janela Pranchas efetue um duplo clique na Folha 2 do Térreo.

• Selecione o detalhamento da planta baixa.
• Acesse a guia Elementos, grupo Detalhamentos, comando Reassociar
ao projeto (botão ).
Realize este procedimento na Folha 1 do Superior para reassociar o
detalhamento da planta baixa ao projeto.
Agora que os detalhamentos inseridos nas pranchas estão novamente
associados ao projeto podemos solicitar a atualização.
pranchas.
• Na janela Pranchas selecione a pasta Desenhos, desta forma todas as
pranchas existentes serão atualizadas de uma única vez.
• Clique no comando Atualizar pranchas (botão ).
601

FIGURA 18.2 – ATUALIZANDO AS PRANCHAS
• As pranchas serão atualizadas.
Ao reassociar um desenho ao projeto as edições efetuadas apenas na
prancha anteriormente são descartadas. Por este motivo será necessário editar
a legenda de símbolos novamente realizando o mesmo procedimento proposto
anteriormente.
18.3 Criação de revisão
Quando qualquer desenho que possua o status Entregue e que venha a
ser alterado posteriormente, seja através da área de CAD do programa ou nas
propriedades de projeto ou desenho, terá aberto um diálogo de controle das
602
revisões no momento do salvamento e uma cópia do desenho anterior às
modificações será salva.
Em nosso projeto realizamos modificações nas folhas dos pavimentos
Térreo e Superior.
• Neste momento será aberta a janela Salvar.

Neste diálogo é dado ao usuário a opção de "Salvar" sem criação de revisões ou
então, "Criar uma revisão" preenchendo os itens necessários neste diálogo. Em
qualquer uma das opções escolhidas, o status do desenho voltará a ser "Em
construção", somente vindo a ser alterado quando o usuário utilizar um dos
comandos existentes para alteração do status.
• Selecione a opção Criar uma revisão.
• Informe a Data da modificação, o Autor da modificação e inclua um
comentário sobre as modificações realizadas.
603
FIGURA 18.3 – CRIANDO REVISÕES
• Clique em OK.
Neste momento, o arquivo da prancha será atualizado e o arquivo
anterior será movido para a pasta Revisões.

FIGURA 18.4 – REVISÃO CRIADA
Como utilizamos a margem do Modelo 3, o selo possuí campos referentes
a revisões, portanto os dados informados na janela Salvar serão
automaticamente exibidos.
604
FIGURA 18.5 – INFORMAÇÕES PREENCHIDAS NO SELO

Se o selo utilizado não possuir campos referentes as revisões é possível criar uma
tabela de revisões. Para verificar como realizar este procedimento recomendamos a
leitura do artigo Inserção da tabela de revisão no QiBuilder.
Se o usuário desejar marcar o local que sofreu alteração é possível inserir uma
nuvem de revisões. Para verificar como realizar este procedimento recomendamos a
leitura do artigo Inserção da nuvem de revisão no QiBuilder.
Repita este mesmo procedimento para criar a revisão da prancha do
pavimento Superior.
605

FIGURA 18.6 – REVISÃO DO PAVIMENTO SUPERIOR
Para obter informações mais detalhadas sobre todo o processo de criação de
revisões recomendamos a leitura da série de artigos Criação de revisões no
QiBuilder.
18.4 Alteração do status do projeto
O status das folhas modificadas retornou para Em construção ( ). Neste
momento o projetista pode realizar a impressão ou exportação das pranchas
novamente e assim, marcar o status automaticamente com o Entregue.
Outra opção é alterar o status manualmente. Isto pode ser editado a
partir da janela Pranchas ou ainda, a partir da janela Propriedades.
pranchas.
606
• Na janela Pranchas, selecione a Folha 2 do pavimento Térreo, clique com
o botão direito do mouse e selecione Editar propriedades.

FIGURA 18.7 – EDITANDO AS PROPRIEDADES
• Na janela Propriedades do projeto selecione a aba Desenho.
• Altere o campo Status de acordo com o estado desejado.
607
alteração.
pavimento Superior.
FIGURA 18.8 – SELECIONANDO O STATUS
Repita este mesmo procedimento para alterar o status da Folha 1 do

Clique em OK para fechar a janela Propriedades do projeto e salvar a
608
Os procedimentos indicados neste capítulo podem ser aplicados sempre
que qualquer modificação for solicitada, seja um pedido do cliente ou alguma
modificação necessária para compatibilização com os projetos estrutural e
hidrossanitário.
Ao final deste capítulo foi possível realizar alterações no projeto, atualizar as
pranchas e criar revisões para efetuarmos uma nova entrega.

609

Apostila Completa Qieletrico 2020

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Redação Técnica

Kathleen Cintia Brugnera Moraes Santos

QiElétrico | Curso Online

0.2 Área do aluno .......................................................................................................................... 10

0.3 Arquivos de apoio .................................................................................................................... 12

0.4 Instalação e abertura do programa QiBuilder ...................................................................... 15

0.5 Apresentação da arquitetura.................................................................................................. 16

Capítulo 1. Criando o projeto............................................................ 21

1.1.1 Passo 1 - Identificação do projeto ....................................................................................... 25

1.1.2 Passo 2 - Definição das disciplinas...................................................................................... 26

1.1.3 Passo 3 – Definição das propriedades da edificação ......................................................... 28

1.1.4 Passo 4 - Definição das propriedades dos projetos ........................................................... 29

1.1.5 Passo 5 - Definição dos pavimentos a partir do modelo externo ..................................... 33

1.1.7 Passo 7 - Definição da organização de arquivos ............................................................... 39

Capítulo 2. Utilização de referências externas .............................. 44

Capítulo 3. Configuração das opções de sistema e lançamento .. 52

3.2 Configuração das opções de lançamento .............................................................................. 56

Capítulo 4. Lançamento dos pontos de luz ..................................... 64

QiElétrico | Curso Online

4.2 Lançamento das demais lâmpadas ....................................................................................... 71

4.2.1 Lançamento das lâmpadas no pavimento Térreo ............................................................. 71

4.2.2 Lançamento das lâmpadas no pavimento Superior ......................................................... 78

4.2.3 Lançamento da lâmpada no pavimento Cobertura .......................................................... 92

4.2.4 Indicações de projeto........................................................................................................... 96

4.3 Lançamento de lâmpadas individualmente na parede ........................................................ 98

4.4 Lançamento de lâmpadas utilizando o Método dos lúmens ............................................. 102

Capítulo 5. Lançamento dos interruptores ................................... 113

5.2 Lançamento de interruptores paralelos .............................................................................. 117

5.3 Lançamento de interruptores intermediários ..................................................................... 124

5.4 Lançamento de interruptor com tomada ............................................................................ 133

5.5 Lançamento de interruptor de mais de uma tecla ............................................................. 137

5.6 Lançamento dos demais interruptores................................................................................ 141

5.6.1 Lançamento dos interruptores no pavimento Superior .................................................. 141

5.6.2 Lançamento dos interruptores no pavimento Térreo...................................................... 146

5.6.3 Lançamento dos interruptores no pavimento Cobertura ............................................... 150

5.7 Lançamento de interruptores paralelos na escada ............................................................ 152

5.8 Lançamento de interruptor em pavimento diferente da lâmpada .................................... 160

5.9 Lançamento de sensor de presença .................................................................................... 170

5.10 Lançamento de dimmer ..................................................................................................... 173

Capítulo 6. Lançamento das tomadas ........................................... 180

6.2 Lançamento de tomadas duplas ......................................................................................... 184

6.3 Lançamento das demais tomadas ....................................................................................... 187

QiElétrico | Curso Online

6.3.1 Lançamento das tomadas no pavimento Superior ..........................................................187

6.3.2 Lançamento das tomadas no pavimento Térreo .............................................................191

6.3.3 Lançamento da tomada no pavimento Cobertura ..........................................................194

6.4 Lançamento de tomadas automaticamente........................................................................196

6.5 Lançamento de tomada no mesmo alinhamento do interruptor ......................................210

6.6 Lançamento de tomada em sub-redes específicas..............................................................215

Capítulo 7. Lançamento da campainha e do pulsador................ 222

Capítulo 8. Compatibilização com o projeto estrutural .............. 229

8.2 Definição dos planos de corte a partir do projeto estrutural .............................................232

8.3 Verificação de colisão com os pilares ...................................................................................236

8.4 Verificação do posicionamento dos pontos de luz ..............................................................240

Capítulo 9. Definição do centro de cargas e lançamento do

9.2 Lançamento dos quadros de distribuição ...........................................................................254

9.3 Configuração dos quadros ...................................................................................................261

9.4 Eliminação da indicação dos centros de carga ...................................................................266

Capítulo 10. Criação e definição dos circuitos ............................. 268

10.1.1 Criação e definição dos demais circuitos do pavimento Térreo....................................274

10.1.2 Criação e definição dos demais circuitos do pavimento Superior ................................277

10.2 Criação e definição dos circuitos em pavimento diferente do QD ...................................283

10.2.1 Definição dos circuitos do pavimento Cobertura ...........................................................287

10.3 Criação de circuitos reservas ..............................................................................................289