Apostila Completa AltoQi SPDA

Curso AltoQi Builder QiSPDA
Este material deve ser utilizado em conjunto com o conteúdo dos vídeos, como parte integrante do curso e, em nenhuma hipótese, substitui as vídeo
Sumário
Capítulo 0. Introdução ......................................................................................... 6
0.1 Apresentação do curso............................................................................................. 6
0.2 Área do aluno ............................................................................................................ 7
0.3 Arquivos de apoio ...................................................................................................10
0.4 Instalação e abertura do programa AltoQi Builder .............................................13

aulas online. É proibida a divulgação, comercialização e reprodução total ou parcial deste conteúdo.
0.5 Atualizações recorrentes dos programas .............................................................14
0.6 Apresentação da arquitetura .................................................................................14
Capítulo 1. Criação do projeto .......................................................................... 18
1.1 Criação de uma edificação com modelo externo ................................................19
1.1.1 Seleção do modelo externo ............................................................................19
1.1.2 Passo 1 - Identificação do projeto ..................................................................21
1.1.3 Passo 2 - Definição das disciplinas .................................................................22
1.1.4 Passo 3 – Definição das propriedades da edificação....................................23
1.1.5 Passo 4 - Definição das propriedades dos projetos .....................................24
1.1.6 Passo 5 - Definição dos pavimentos a partir do modelo externo ...............26
1.1.7 Passo 6 - Definição dos planos de corte em planta a partir do modelo
externo .......................................................................................................................28
1.1.8 Passo 7 - Definição da organização de arquivos ...........................................31
1.2 Utilização das referências externas ......................................................................34

1.2.1 Verificação da sobreposição dos desenhos de arquitetura.........................37
1.3 Localização e abertura do projeto.........................................................................42
1.3.1 Localização e abertura de cópia de segurança .............................................46
Capítulo 2. Configuração das opções de sistema, desenho e lançamento ... 51
2.1 Configuração das opções de sistema ...................................................................52
2.2 Configuração das opções de desenho ..................................................................55
2.3 Configuração das opções de lançamento ............................................................58

Capítulo 3. Realização da Avaliação de risco ................................................... 63
3.1 Verificação da necessidade de realização de projetos de proteção ..................65
3.1.1 Geração do Memorial de Cálculo indicando a necessidade de realização de
projetos de proteção .................................................................................................74
3.2 Determinação dos projetos de proteção a serem realizados e do nível de
proteção do projeto SPDA ............................................................................................76
3.2.1 Geração do Memorial de Cálculo indicando os projetos de proteção a serem
realizados e do nível de proteção do projeto SPDA ...............................................86
Capítulo 4. Lançamento das áreas de exposição ............................................ 89
4.1 Lançamento da área de exposição .......................................................................90
4.1.1 Lançamento das demais áreas de exposição................................................93
Capítulo 5. Importação do projeto estrutural ................................................. 96
5.1 Importação do projeto estrutural .........................................................................96
5.2 Definição dos planos de corte a partir do projeto estrutural .............................98

Capítulo 6. Lançamento do sistema de captação ......................................... 103
6.1 Lançamento dos anéis de contorno................................................................... 104
6.1.1 Lançamento do anel de contorno no pavimento Cobertura .................... 111
6.2 Lançamento dos captores ................................................................................... 115
6.2.1 Lançamento do captor Franklin ................................................................... 116
6.2.2 Lançamento dos terminais aéreos .............................................................. 122
Capítulo 7. Lançamento do sistema de descidas .......................................... 127

7.1 Lançamento das descidas utilizando os pilares ................................................ 129
7.1.1 Lançando as descidas do pavimento Teto Cobertura ao pavimento
Cobertura ................................................................................................................ 129
7.1.2 Lançando as descidas do pavimento Cobertura ao pavimento Térreo .. 134
7.2 Lançamento dos conectores estruturais ........................................................... 141
Capítulo 8. Lançamento do sistema de aterramento ................................... 146
8.1 Lançamento das caixas de inspeção .................................................................. 147
8.1.1 Lançamento das demais caixas de inspeção ............................................. 152
8.2 Lançamento das hastes de aterramento........................................................... 152
8.2.1 Lançamento das demais hastes de aterramento ...................................... 156
8.3 Lançamento do anel de contorno ...................................................................... 157
8.4 Lançamento do barramento de equipotencialização ...................................... 162
8.5 Lançamento das demais cordoalhas horizontais ............................................. 166
Capítulo 9. Verificação do lançamento e dimensionamento ....................... 173

9.1 Configuração das opções de dimensionamento .............................................. 173
9.2 Ativação dos níveis das áreas de exposição ...................................................... 175
9.3 Dimensionamento do projeto ............................................................................ 178
9.3.1 Diagrama de verificação SPDA ..................................................................... 180
9.3.2 Ajuste no lançamento ................................................................................... 183
9.4 Dimensionamento dos condutos ....................................................................... 184
Capítulo 10. Detalhes finais ............................................................................ 188

10.1 Ajuste de sobreposições ................................................................................... 188
10.2 Legenda de símbolos ......................................................................................... 190
10.3 Legenda de peças .............................................................................................. 191
10.4 Apresentar elevação .......................................................................................... 193
10.5 Memorial de cálculo em planta ........................................................................ 194
10.6 Memorial de cálculo em relatório .................................................................... 195
10.7 Detalhes padrões ............................................................................................... 197
10.8 Corte .................................................................................................................... 198
10.9 Detalhe isométrico............................................................................................. 202
10.10 Lista de materiais ............................................................................................. 206
Capítulo 11. Colaboração BIM ......................................................................... 209
11.1 Visão 3D .............................................................................................................. 209
11.2 Comandos para verificação de colisões .......................................................... 212
11.3 Comandos para notas BCF................................................................................ 214

11.4 Exportação do arquivo IFC do projeto SPDA ................................................... 215
11.5 Integração com o plugin Augin ......................................................................... 218
11.6 Integração com o AltoQi Cloud ......................................................................... 220
Capítulo 12. Geração das pranchas ................................................................ 225
12.1 Importação da margem com selo .................................................................... 225
12.2 Definição da área útil da margem .................................................................... 227
12.3 Definição da nomenclatura das pranchas....................................................... 228

12.4 Geração das pranchas ....................................................................................... 230
12.5 Ajuste das pranchas........................................................................................... 234
12.5.1 Edição dos detalhamentos gerados .......................................................... 235
12.5.2 Movimentação dos detalhamentos entre as folhas ................................ 236
12.6 Preenchimento dos selos .................................................................................. 241
12.7 Inserção de imagens .......................................................................................... 244
12.8 Impressão das pranchas ................................................................................... 246
12.9 Exportação das pranchas em formato DWG/DXF .......................................... 253
Capítulo 13. Controle de revisões ................................................................... 259
13.1 Alteração do projeto .......................................................................................... 259
13.2 Atualização das pranchas.................................................................................. 260
13.3 Criação de revisão.............................................................................................. 262
13.4 Alteração do status do projeto ......................................................................... 265

Capítulo 0. Introdução
Objetivo: Apresentar a metodologia do curso e o projeto que será realizado.
0.1 Apresentação do curso
Olá, meu nome é Cintia e sou Engenheira eletricista graduada pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente, integro o grupo de
colaboradores da AltoQi, fazendo parte da equipe elétrica do Suporte Técnico.

Este curso foi desenvolvido para apresentar de forma didática as principais
características do módulo SPDA do AltoQi Builder a partir da elaboração de um
projeto SPDA exemplo. Com ele, buscamos não só ensinar a utilizar o Builder, mas
também ensiná-lo a desenvolver projetos de SPDA utilizando esta ferramenta,
aproveitando-a da melhor maneira possível. Para isso, as aulas serão compostas por
uma sequência de vídeos que irão mostrar os procedimentos que devem ser
seguidos em uma determinada etapa do projeto.
Cada vídeo é composto por pequenos passos, de modo a garantir que poderão
ser executados ao final da etapa. Inclusive, esta é uma recomendação importante: ao
final de cada vídeo, você deve seguir os procedimentos indicados para que o seu
projeto seja lançado conforme previsto no curso e o conteúdo seja melhor absorvido.
Sabemos, contudo, que nem todas as situações de projeto poderão ser
abordadas com o nosso exemplo. Devido a vasta diversidade de soluções SPDA, há
situações que não se enquadram no projeto e, portanto, não serão diretamente
endereçadas no curso. Entretanto, entendemos que são conhecimentos necessários
para o desenvolvimento de projetos, de modo que materiais adicionais serão
disponibilizados na apostila para aprofundar e aprimorar o seu conhecimento. Neles,

será possível encontrar informações mais detalhadas sobre tópicos paralelos ao
assunto abordado em aula.
Em tempo, buscamos especializar cada uma das aulas, sendo possível que
professores diferentes apresentem algumas delas. Isso nos ajuda a direcionar cada
uma à especialidade de cada profissional, permitindo que o conteúdo do curso seja
mais rico.
Para a elaboração do curso, a versão completa do AltoQi Builder foi utilizada.
Isso permite que você conheça, mesmo que indiretamente, as funções adicionais do
programa. De todo modo, essas funções não são essenciais à realização do curso.
Assim, se alguma delas não aparecer em seu programa, não precisa se preocupar,
basta seguir os procedimentos indicados na aula que você não deve encontrar
nenhuma dificuldade.
Por fim, este curso deve ser utilizado apenas como um guia para seus projetos
futuros. Conforme falei anteriormente, há uma grande diversidade de projetos SPDA
e cada um deles requer soluções diferentes a depender de suas características. Por
conta disso, é importante que as soluções propostas no projeto exemplo sejam
sempre averiguadas e ponderadas para determinar se são interessantes e viáveis
para o projeto corrente.
Bom, expostas essas informações iniciais, iremos abordar rapidamente alguns
procedimentos e ferramentas que são indispensáveis para a realização do curso.
0.2 Área do aluno
O acesso às vídeo-aulas, aos arquivos de apoio e ao ambiente de tira dúvidas
é realizado através da Área do aluno. Este local foi criado para que seja possível
agrupar todas as informações referentes ao curso em um único local.

● Acesse https://www.qisat.com.br.
● No canto superior direito, clique em Área do aluno.
● Para efetuar o Login informe seu Usuário ou Email e sua Senha.
● Se preferir, clique em Conectar-se com a conta AltoQi e informe sua Chave e
Senha.
FIGURA 0.1 – LOGIN
● Com o Login realizado clique em Cursos.
● Selecione Cursos em andamento.
● O Curso Online Software AltoQi Builder SPDA será exibido.
● Para visualizar as vídeo-aulas, clique em Acessar curso (botão )(1).
● Para verificar o seu histórico de dúvidas enviadas a nossa equipe, clique em
Tira Dúvidas (botão )(2).

● Para realizar o download dos nossos arquivos de apoio, arquivos de etapa e
da nossa apostila, clique em Biblioteca (botão )(3).
● Para acessar os Fóruns de discussão, clique em Fórum (botão )(4).

FIGURA 0.2 – ACESSO AO CURSO
Se durante a realização do curso surgir alguma dúvida sobre o procedimento
realizado ou sobre a utilização do programa, é possível enviá-la diretamente ao
suporte técnico do curso.
● Clique em Acessar curso (botão ).
● No lado esquerdo da tela, em Tira Dúvidas, existirão os botões Dúvida técnica
e Problemas com a plataforma.
FIGURA 0.3 – BOTÃO PARA TIRA-DÚVIDAS
● Clique em Problemas com a plataforma caso possua dificuldades de acesso
às aulas ou algum ambiente da plataforma do QiSat.

○ Selecione o Conteúdo do email.
○ Em Detalhes descreva a sua dúvida.
○ Clique em Enviar pergunta.
● Clique em Dúvida técnica caso possua dúvidas relacionadas a realização do
projeto exemplo do curso ou dúvidas relacionadas a utilização e demais
comandos do programa.
○ Logue na plataforma do QiSuporte e envie sua dúvida a nossa equipe.
Sua pergunta será enviada à nossa equipe.

0.3 Arquivos de apoio
Em nosso curso abordaremos a criação de uma edificação através de um
arquivo arquitetônico no formato IFC e o lançamento de um projeto SPDA. Este
arquivo IFC e todos os demais arquivos necessários para executar os procedimentos
descritos nas aulas estão disponibilizados para download na Área do aluno.
No decorrer do projeto também serão disponibilizados aos alunos arquivos de
etapas, onde os procedimentos e lançamentos propostos até o momento estarão
realizados. Isto permitirá que o usuário compare o lançamento realizado com o
proposto. Em nossa apostila é indicado o arquivo de etapa que corresponde ao
lançamento realizado até o momento, como exibido na figura a seguir.
FIGURA 0.4 – ARQUIVOS DE ETAPA

Para efetuar o download dos arquivos de apoio, utilizados na realização do
projeto exemplo do curso, dos arquivos de etapa e da nossa apostila:
● Acesse Meus Documentos e crie a pasta Curso AltoQi Builder SPDA.
● Acesse a Área do aluno e os Cursos em andamento.
● No Curso Online Software AltoQi Builder SPDA clique em Biblioteca (botão
).
● Expanda a opção Material de apoio.
● Clique em Arquivos_de_apoio.zip para efetuar o download.

● Clique em Arquivos_de_etapa.zip para efetuar o download.
● Clique em Apostila_completa.pdf para efetuar o download.
FIGURA 0.5 – ARQUIVOS PARA DOWNLOAD
● Os arquivos serão salvos na pasta Downloads.
● Recorte-os (Ctrl+X) e cole-os (Ctrl+V) na pasta Curso AltoQi Builder SPDA,
criada anteriormente na pasta Documentos.

● Descompacte os arquivos.
● Recorte os arquivos dentro das pastas Arquivos de apoio e Arquivos de etapa
e cole-os na pasta Curso AltoQi Builder SPDA.
● Os arquivos que serão utilizados durante o curso e arquivos de etapa serão
salvos na pasta selecionada.

FIGURA 0.6 – ARQUIVOS SALVOS
Em determinados momentos do curso, se o usuário desejar obter um
resultado igual ao que será apresentado na aula, será aconselhado restaurar os
arquivos de etapa mencionados, com os lançamentos prontos até a aula anterior, e
então realizar os passos da aula corrente sobre ele.Isto é recomendado pois existem
comandos onde pequenas diferenças de lançamento geram resultados diferentes, e

caso você tenha realizado lançamentos um pouco diferentes ou se equivocado em
alguma configuração apresentada nas aulas anteriores, pode não conseguir atingir o
mesmo resultado de uma determinada aula.
A Aula 1.3.1 Localização e abertura de cópia de segurança, ensinará mais
detalhadamente como abrir estes arquivos.
0.4 Instalação e abertura do programa AltoQi Builder
Os programas da AltoQi são desenvolvidos para operação no Sistema

Operacional Microsoft Windows e o AltoQi Builder é compatível com o Windows 10
na versão 64 bits.
Para mais informações acesse o artigo Quais os sistemas operacionais compatíveis
com os softwares da AltoQi?, que é constantemente atualizado e, dependendo de
quando você estiver lendo esta apostila, poderá estar com informações mais
recentes.
Para o correto funcionamento dos programas AltoQi é necessário que o seu
computador atenda algumas configurações mínimas. As especificações necessárias
são descritas em Configurações mínimas e recomendadas. Com esses requisitos
atendidos será possível instalar o AltoQi Builder em seu computador.
O procedimento de instalação a ser realizado dependerá da sua forma de
proteção:
● Instalação do AltoQi Builder Proteção USB
● Instalação AltoQi Builder Proteção por Software (RMS)

Finalizada a instalação, execute o atalho AltoQi Builder criado em sua área de
trabalho para abrir o programa.
FIGURA 0.7 – ATALHO ALTOQI BUILDER
0.5 Atualizações recorrentes dos programas
A AltoQi preza por um processo constante de melhoria e atualização de seus

softwares. Assim, são esperadas algumas atualizações do AltoQi Builder ao longo do
ano. Nestas atualizações, alguns comandos, janelas ou processos podem sofrer
alterações. Assim, caso você note que o seu programa está apresentando algum item
um pouco diferente do mostrado nesta apostila, recomendo que você consulte o
histórico de atualizações do programa, onde você poderá encontrar a especificação
de todas as mudanças implementadas em cada atualização.
O artigo Como verificar as notas de atualizações técnicas realizadas no AltoQi
Builder indica como acessar este histórico.
Para conferir qual atualização do programa está instalada em seu
computador, siga os procedimentos descritos no artigo Como verificar a minha
versão e revisão do AltoQi Builder.
0.6 Apresentação da arquitetura
Para elaborar este curso, optamos por um projeto exemplo que trata-se de
uma edificação residencial multifamiliar de 3 pavimentos, com 2 apartamentos por
andar, e acesso por escada central.

A edificação é composta por um Pavimento Térreo, onde estão localizados dois
apartamentos contendo sala de TV, sala de jantar, cozinha, lavandeira, um lavabo e
duas suítes, além do corredor interno, de uso comum, para acesso à escada e
apartamentos superiores. Nos dois pavimentos acima também há dois
apartamentos por andar, com os mesmos cômodos do Térreo, porém com uma certa
diferença na disposição das paredes e área interna dos cômodos, devido à ausência
do corredor de acesso para a porta de entrada do prédio, que há apenas no Térreo.
Nestes dois andares superiores também há uma diferença em relação ao Térreo,

devido à presença de sacada adjacente à sala de TV. Acima do último pavimento há
uma torre de apoio para um reservatório superior, com acesso para manutenção por
um alçapão.
FIGURA 0.8 – CORTE

FIGURA 0.9 – VISÃO 3D
Neste curso, abordaremos a criação de uma edificação através de um arquivo
arquitetônico no formato IFC, configuraremos as opções de sistema, desenho e
lançamento, realizaremos a avaliação de risco, realizaremos o lançamento dos
principais elementos de SPDA (subsistemas de captação, descida e aterramento),
dimensionaremos o projeto, incluiremos detalhes finais e geraremos as pranchas.
Neste curso em específico não iremos tratar da compatibilização do projeto
em paralelo com demais projetistas, mas é importante lembrar que a norma diz que,
quanto maior for a sintonia e a coordenação entre os projetos e execuções das

estruturas a serem protegidas e do SPDA, melhores serão as soluções adotadas,
possibilitando otimizar custo dentro da melhor solução técnica possível.
Sendo assim, antes de iniciar a avaliação e a modelagem do projeto de SPDA é
muito importante verificar se será possível utilizar componentes naturais como parte
da solução que será proposta, pois a norma permite, e recomenda, que algumas
partes da estrutura sejam utilizadas como componentes naturais. Com estas
informações poderemos iniciar o lançamento deste projeto.

Ao final deste capítulo foi possível conhecer a plataforma de acesso ao curso e o
projeto que será realizado.

Capítulo 1. Criação do projeto

Objetivo: Criar uma nova edificação com apoio do modelo 3D de um projeto arquitetônico.
Para iniciarmos o lançamento do projeto no AltoQi Builder é necessário criar
uma nova edificação pois é nela que informaremos quais projetos serão realizados
(elétrico, cabeamento, spda, hidráulico, sanitário, etc.), quantos pavimentos existirão,
quais as alturas destes pavimentos, entre outras informações.

O AltoQi Builder disponibiliza três comandos diferentes para criar uma
edificação, são eles o “Nova edificação”, o “Nova edificação com modelo externo” e o
“Nova edificação com AltoQi Cloud”.
FIGURA 1.1 – COMANDOS PARA A CRIAÇÃO DE UMA NOVA EDIFICAÇÃO

A diferença entre eles é que, ao utilizar o comando Nova edificação o projetista
criará os pavimentos livremente e depois precisará importar manualmente os
arquivos de CAD 2D (.dwg ou .dxf), posicionar a origem e converter as escalas e ao
utilizar os comandos Nova edificação com modelo externo e Nova edificação com
AltoQi Cloud o usuário selecionará previamente um modelo 3D como referência. Em
linhas gerais, o modelo BIM da arquitetura é provido ao Builder, que identifica os
pavimentos da edificação automaticamente e gera as suas respectivas plantas baixas
através da geração de planos de corte sobre o modelo, com ponto de origem e escala
definidos segundo o modelo externo selecionado. Para utilizar esta ferramenta, é
necessário que você disponha do modelo arquitetônico em IFC (.ifc). A diferença
entre estes comandos é que ao utilizar a opção Nova edificação com modelo externo
o arquivo IFC estará salvo em seu computador e ao utilizar a opção Nova edificação
com AltoQi Cloud o arquivo IFC estará salvo no AltoQi Cloud.
Para a realização deste curso utilizaremos o modelo 3D do projeto
arquitetônico para criarmos a nossa edificação.
Caso seja preciso criar uma nova edificação de forma livre, utilizando o
primeiro método, consulte o artigo Como criar um novo projeto (edificação) no AltoQi
Builder?.
1.1 Criação de uma edificação com modelo externo
1.1.1 Seleção do modelo externo
Acesse o menu Arquivo - Novo - Nova edificação com modelo externo.
Caso dispuser de acesso ao ambiente comum de dados da plataforma AltoQi Cloud,
que serve de base para o fluxo de trabalho BIM com a gestão colaborativa de
arquivos e informações da obra, neste momento é possível utilizar o comando Nova
edificação com AltoQi Cloud para buscar o arquivo do projeto arquitetônico
entregue pelo respectivo projetista na plataforma de sincronização.
Localize a pasta em que o arquivo IFC arquitetônico, disponibilizado na área
do aluno, foi salvo.
Selecione o arquivo IFC AQI-ARQ-IFC-R00.ifc.
Clique na opção Abrir.

FIGURA 1.2 – JANELA SELECIONAR O MODELO
Assim que carregado o modelo, perceba que será apresentada a janela Nova
edificação composta por alguns passos. Nesta janela devem ser informadas algumas
características para que a edificação seja gerada adequadamente.

1.1.2 Passo 1 - Identificação do projeto
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 1 de 7), iremos
definir o nome do projeto, o local em que ele será salvo e o modelo de projeto.
No grupo Identificação, preencha os campos como indicado abaixo.
Em Nome, informe AQI-SPD-PJT-R00.
Em Criar em, clique sobre o diretório padrão, em azul. Selecione a pasta
Documentos\Curso AltoQi Builder SPDA.
Clique em OK. É nesta pasta que será salva a sua edificação.

Ao criarmos uma nova edificação pode-se optar por utilizar um modelo de
projeto, que consiste em criar uma edificação usando como base um modelo já
existente. Esse modelo busca as informações do projeto como módulos,
configurações, propriedades, entre outras informações no modelo selecionado.
Neste projeto exemplo iremos mostrar como configurar totalmente um
projeto, por isso não utilizaremos nenhum modelo.
Em Modelo selecione <Nenhum>.

FIGURA 1.3 – JANELA NOVA EDIFICAÇÃO (PASSO 1 DE 7)
Clique em Avançar.
1.1.3 Passo 2 - Definição das disciplinas
definir os projetos que serão elaborados.
No grupo Projetos, selecione as disciplinas de projeto que serão elaboradas na
edificação como indicado abaixo.
Em Projetos disponíveis, selecione SPDA.
Clique no botão .
Clique em Avançar.
1.1.4 Passo 3 – Definição das propriedades da edificação
definir as propriedades da edificação. Os dados inseridos nesta etapa serão
refletidos nos campos das pranchas geradas ao final do projeto, ou seja, tais dados
serão preenchidos automaticamente quando vinculados a algum campo do selo.
Neste momento de criação da edificação somente precisaremos preencher as
informações existentes na aba Identificação, pois elas serão globais para todo o
projeto. As informações da aba Desenho deverão ser preenchidas posteriormente
de acordo com as informações que existirem em cada folha de prancha.
Na aba Identificação, defina as informações de acordo com os seus critérios.

Clique em Avançar.
1.1.5 Passo 4 - Definição das propriedades dos projetos
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 4 de 7), serão
definidas as propriedades que serão aplicadas em alguns aspectos do projeto, como
a existência de sub-redes, a norma que será utilizada e o nível de proteção inicial que
será definido no projeto.
A criação de sub-redes irá permitir ao projetista a criação de pranchas ou da
lista de materiais apenas com elementos específicos do projeto, por exemplo, se o
usuário estiver fazendo um projeto de modernização e desejar criar uma lista de
materiais apenas com os elementos que serão adicionados no projeto, ou a
diferenciação na planta entre elementos similares, por exemplo, se o usuário desejar

indicar as cordoalhas de cobre de uma cor e os cordoalhas de alumínio de outra.
Neste projeto não iremos criar as sub-redes.
Outro ponto que devemos nos atentar nesta etapa é a seleção da norma e do
nível de proteção. Desejamos realizar este projeto seguindo as diretrizes da norma
atual brasileira, desta forma, o nível de proteção adequado para o projeto somente
será identificado após a realização da Avaliação de Risco, portanto, neste momento,
uma opção é selecionar o nível de proteção mais básico.
Em Norma, selecione NBR 5419/2015.

Em Nível de proteção, selecione IV, que é o nível mais básico para um projeto
de SPDA.
Clique em Avançar.
1.1.6 Passo 5 - Definição dos pavimentos a partir do modelo externo
definidos os pavimentos da edificação e suas respectivas características. É possível
observar as seguintes colunas: Pavimento, que define o nome do pavimento;
Repetições, que define o número de vezes em que o pavimento se repete na
edificação; Altura (cm), que define a altura do pavimento, correspondente ao pé
direito mais a espessura da laje, o contrapiso e o revestimento; e Nível (cm), que
define a elevação do pavimento em relação ao nível de referência da edificação.

Como esta edificação é criada fazendo uso de um modelo externo, perceba
que as informações dos pavimentos inseridos no modelo do projeto arquitetônico
são importadas automaticamente para o Builder, podendo ser editadas
manualmente, conforme a necessidade do projetista.

No projeto de SPDA, na maioria dos casos, é recomendado que, se em um
único pavimento existir lajes ou elementos com níveis diferentes, crie um pavimento
para cada nível, desta forma somente será necessário trabalhar com elementos
lançados em uma única altura em cada pavimento.
Ao analisarmos o nosso projeto arquitetônico, vemos que ele possui 4
pavimentos: Térreo, 1º andar, 2º andar e Cobertura. Porém podemos ver que existem
dois níveis importantes no pavimento Cobertura.

FIGURA 1.8 – NÍVEIS E PAVIMENTOS
Por este motivo, iremos editar os pavimentos existentes em nossa edificação,
criando um novo pavimento e ajustando as alturas necessárias.

Clique sobre a linha do pavimento Cobertura.
Selecione o botão Insere pavimento acima apresentado no canto direito
da janela.
Altere o nome do novo pavimento para Teto Cobertura.
Altere a altura do pavimento Cobertura para 120 cm.
Altere a altura do pavimento Teto Cobertura para 80 cm.

FIGURA 1.9 – JANELA NOVA EDIFICAÇÃO (PASSO 5 DE 7) COM NOVO PAVIMENTO
Clique em Avançar.
1.1.7 Passo 6 - Definição dos planos de corte em planta a partir do modelo
externo
definidas as propriedades para a geração dos planos de corte. Tal processo permite
a definição de planos horizontais no modelo 3D utilizado de referência e, a partir

desses planos, gera automaticamente as plantas de base para o lançamento no
programa Builder, considerando o padrão de abrangência dos objetos do modelo
externo.
Em Modelo, selecione o modelo 3D no qual serão gerados os planos de corte.
Neste caso, o modelo 3D do projeto arquitetônico definido na etapa de seleção do
modelo, isto é, o arquivo AQI-ARQ-IFC-R00.ifc.
Em Padrão de abrangência dos objetos, selecione a opção Apenas os
objetos dos grupos definidos.

À direita do Padrão de abrangência dos objetos, clique em Personalizar.
Na janela Elementos 3D é possível definir quais dos objetos serão exibidos.
Para o nosso projeto, mantenha todos os itens habilitados.
FIGURA 1.10 - JANELA ELEMENTOS 3D

Caso necessite desconsiderar algum elemento na geração dos cortes, neste momento
é possível desabilitá-lo.
Clique em OK.
Em Definições do corte, é apresentada a lista de pavimentos para a geração
dos planos horizontais e as suas respectivas alturas de referência. É preciso atenção
a duas colunas: Corte superior e Corte inferior.
A coluna Corte sup. (cm) diz respeito ao posicionamento do corte em relação

ao nível do pavimento. É importante que esse corte seja posicionado a uma altura
que permita a visualização dos elementos imprescindíveis ao projeto. Um corte
muito baixo, ou muito alto, pode não exibir objetos como portas e janelas. Caso isso
ocorra, tais objetos serão ocultados na planta 2D.
A coluna Corte inf. (cm) define o “campo de visão” do corte. É importante que
em pavimentos intermediários e superiores o plano do corte inferior esteja pouco
abaixo do nível de referência do pavimento. Com isso, evita-se a apresentação de
objetos não desejados de um pavimento inferior. Já em pavimentos térreos, em que
é necessária a visualização do posicionamento de fundações e outros objetos
vinculados ao terreno, é importante que o plano de corte inferior esteja ainda mais
abaixo do nível de referência do pavimento.
Assim, em um determinado pavimento, serão exibidos todos os elementos
presentes entre o corte superior e o corte inferior.
Para todos os pavimentos, manteremos os valores padrões sugeridos pelo
programa.
Clique em Avançar.
1.1.8 Passo 7 - Definição da organização de arquivos
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 7 de 7), será
definido o modelo de organização do Gerenciador de Pranchas da edificação.
O modelo de organização selecionado tem como objetivo definir a criação de
pastas e subpastas em formato de árvore que integrarão o projeto e auxiliarão na
organização de pranchas. Sobre a forma de numeração, permite ao projetista definir
como os desenhos serão numerados de acordo com a sua localização na árvore.
Para a presente edificação, as pranchas serão organizadas em pastas com os
projetos e subpastas com os pavimentos. Já a forma de numeração das folhas, será
contínua.
Para mais detalhes sobre os modelos de organização e formas de numeração,
recomendamos a leitura do artigo Compreendendo os modelos de organização dos
projetos no AltoQi Builder.
Por isso:
Em Modelos de organização, selecione Modelo 1.
Em Formas de numeração, selecione Global.

Clique em OK.
A edificação começará a ser criada.
A mensagem indicada abaixo será exibida. Clique em Sim.

FIGURA 1.13 – POSIÇÃO DO TERRENO
Esta mensagem é exibida pois o modelo IFC não está posicionado na coordenada X,
Y e Z = 0. Ao responder sim, selecionamos que o posicionamento deste IFC será o
novo valor padrão do projeto.
A criação da edificação foi finalizada. Observe que os pavimentos foram
criados, os desenhos de arquitetura foram gerados de acordo com os planos de corte
definidos e o modelo em formato IFC do projeto arquitetônico foi importado.

FIGURA 1.14 – JANELA EDIFICAÇÃO
As propriedades definidas nos passos acima descritos poderão ser editadas depois
de criada a edificação. Para mais detalhes sobre a edição de propriedades da
edificação, consulte o artigo Como acessar as propriedades da edificação?.
1.2 Utilização das referências externas
Um dos recursos disponibilizados pelo AltoQi Builder é a possibilidade de
visualizar, exportar e imprimir elementos existentes em outros desenhos e croquis
juntamente com o croqui principal.

Por padrão, as referências externas são associadas entre si automaticamente
dentro de um pavimento, isto é, todos os projetos contidos em um determinado
pavimento serão visualizados em um mesmo croqui, contudo somente poderão ser
editados os elementos do croqui aberto. Ao inserir um desenho arquitetônico em um
determinado pavimento, este já é referenciado automaticamente em todos os
projetos do pavimento em questão, sendo que qualquer alteração efetuada em uma
das referências é refletida simultaneamente na outra.
Além da associação automática dentro de um mesmo pavimento, é possível

referenciar desenhos e croquis entre pavimentos distintos, por exemplo, visualizar o
lançamento de SPDA realizado no pavimento Cobertura juntamente do lançamento
de SPDA realizado no pavimento Térreo.
O programa disponibiliza dois comandos para a associação das referências, o
primeiro é definido como Referência de e o segundo Referências externas.

FIGURA 1.15 – COMANDOS REFERÊNCIA DE E REFERÊNCIAS EXTERNAS
Referência de: Permite que o croqui ou desenho selecionado na árvore da
janela Edificação seja aplicado como referência externa para um ou mais croquis. O
comando Referência de pode ser aplicado a partir de um desenho e de um croqui
(Fiação, SPDA, Hidráulico, etc).
Referência externa: Permite adicionar ou remover uma ou mais referências
externas ao croqui selecionado na árvore da janela Edificação. Este comando
somente pode ser acessado através dos croquis.

1.2.1 Verificação da sobreposição dos desenhos de arquitetura
Quando a edificação é criada livremente, através do comando Nova edificação,
o próximo passo necessário seria realizar a importação dos arquivos DWG/DXF que
contivessem a arquitetura 2D de cada um dos pavimentos e preparar estas
arquiteturas, convertendo a escala e posicionando a origem. Após esse processo, é
preciso verificar se os desenhos arquitetônicos importados e preparados
individualmente estão alinhados entre si.

Para realizar estes procedimentos recomendamos a leitura do artigo Como importar
uma arquitetura no AltoQi Builder?.
Como nossa edificação foi criada com um modelo 3D externo, os desenhos de
arquitetura já foram criados automaticamente, através dos planos de corte, para
cada pavimento, com a escala e origem posicionada de acordo com o modelo 3D
utilizado. Desta forma não é necessário realizar as etapas de conversão de escala e
posicionamento da origem que seriam necessários caso a edificação fosse criada
sem um modelo 3D de referência. Em função disso, o alinhamento desses desenhos
é garantido.
Neste caso, uma utilização muito comum do recurso Referências externas é
para verificar se as arquiteturas importadas e preparadas para os pavimentos estão
alinhadas verticalmente umas sobre as outras. Como nosso projeto foi criado através
de um modelo 3D, este alinhamento está garantido, mas para confirmá-lo:
Na janela Edificação efetue um duplo clique no croqui SPDA do pavimento
Térreo.
Verifique que a arquitetura do pavimento Térreo será exibida.

FIGURA 1.16 – ARQUITETURA DO PAVIMENTO TÉRREO
Na janela Edificação, clique com o botão direito do mouse sobre o croqui SPDA
do pavimento Térreo e selecione a opção Referências externas….

pavimentos.
Clique em OK.
FIGURA 1.17 – ACESSO ÀS REFERÊNCIAS EXTERNAS
Na janela Referências externas habilite as arquiteturas de todos os

confirmando o alinhamento entre elas.

FIGURA 1.18 – JANELA REFERÊNCIAS EXTERNAS
Verifique que todas as arquiteturas serão apresentadas sobrepostas,

habilitada.
FIGURA 1.19 – ARQUITETURAS SOBREPOSTAS
portanto realize o mesmo procedimento e mantenha apenas a arquitetura do Térreo

Com a verificação realizada podemos desabilitar as referências externas,
FIGURA 1.20 – DESABILITANDO AS REFERÊNCIAS EXTERNAS
1.3 Localização e abertura do projeto
Depois de criada a edificação, durante a realização do curso, pode ser
necessário localizar a pasta em que o projeto está salvo ou abrir novamente o
projeto.
Ao criar uma nova edificação, isto é, um projeto no programa AltoQi Builder,
uma pasta é criada no seu computador. Nessa pasta, estão salvas subpastas em que
são alocados os lançamentos, relatórios gerados, arquivos exportados, entre outros
arquivos que compõem o projeto. Com isso, os arquivos gerados na edificação ficam
organizados em pastas específicas desde o início dos lançamentos até a finalização
do projeto com a geração e exportação de arquivos.

O programa AltoQi Builder não possui um arquivo com extensão específica,
mas sim a filosofia de pastas. Sempre que a edificação é salva ao longo do
desenvolvimento do projeto, a pasta criada é alimentada com as alterações
realizadas pelo projetista até esse momento de salvamento.

FIGURA 1.21 – PASTAS DO PROJETO
A abertura da edificação criada é realizada a partir do programa AltoQi Builder.
Portanto, quando estiver com o programa aberto, realize os passos seguintes.
Acesse o menu Arquivo - Abrir - Abrir projeto.

FIGURA 1.22 – COMANDO PARA ABERTURA DE EDIFICAÇÃO
Na janela Abrir projeto, clique no botão ... apresentado à direita.
Na janela Procurar pasta, selecione a pasta onde o projeto foi salvo, que foi
definida no Passo 1 da criação da edificação. A pasta a ser selecionada não deve ser
aquela com o nome da edificação, mas sim aquela em que essa pasta da edificação
está salva, por exemplo, Curso AltoQi Builder SPDA.
Uma alternativa para localizar a pasta criada para a edificação é realizar a busca
da pasta pelo próprio computador primeiro para que, somente então, seja
localizado o mesmo caminho pelo programa AltoQi Builder.

FIGURA 1.23 – SELEÇÃO DA PASTA ONDE O PROJETO ESTÁ SALVO
Clique em OK para confirmar o diretório definido.
Ao retornar para a janela Abrir projeto, a edificação criada, como a do curso,
AQI-SPD-PJT-R00, será listada.
Selecione o projeto criado que deseja abrir.

FIGURA 1.24 – JANELA ABRIR PROJETO
Clique em OK.
Na sequência, a edificação será aberta.
1.3.1 Localização e abertura de cópia de segurança
Por último, será necessário gerar uma cópia de segurança de todo o trabalho
realizado até o momento.
Acesse o menu Arquivo – Cópia de segurança – Cópia de segurança
(completa).
Selecione a opção Sim para todas as mensagens emitidas pelo programa. Isso
garante que todas as alterações realizadas serão salvas e o programa dará sequência
à geração da cópia de segurança.
É interessante conhecer a diferença entre o arquivo da edificação e as cópias
de segurança criadas, a fim de facilitar a localização e abertura desses arquivos
posteriormente.
Quando criada uma cópia de segurança, o programa cria uma pasta
compactada do projeto até aquele momento do trabalho. Com isso, é possível fazer
uso da cópia de segurança para criar arquivos de diferentes etapas do projeto, bem
como transportar o projeto de um local para outro.
Neste momento será criada uma pasta compactada com o mesmo nome do
seu projeto e no final [cópia ANO-MÊS-DIA-XX], onde XX é o número da sequência ao
final. Neste caso, número 01 pois será a primeira cópia de segurança gerada.
FIGURA 1.25 – CÓPIA DE SEGURANÇA GERADA
Para restaurar uma cópia de segurança, realize os passos seguintes.
Acesse o menu Arquivo - Cópia de segurança – Restaurar cópia de
segurança.
FIGURA 1.26 – COMANDO PARA RESTAURAR CÓPIA DE SEGURANÇA
Na janela Restaurar cópia de segurança, clique no botão ... apresentado à
direita.
Na janela Procurar pasta, selecione a pasta onde a cópia de segurança foi
salva. A pasta a ser selecionada não deve ser aquela com o nome da edificação, mas
sim aquela em que essa pasta da edificação está salva, por exemplo, Curso AltoQi
Builder SPDA.
Clique em OK para confirmar o diretório definido.
Ao retornar para a janela Restaurar cópia de segurança, as cópias de
segurança (e os arquivos de etapa disponibilizados na área do aluno) serão listadas.
Selecione a cópia de segurança que deseja restaurar.
Informe um novo nome para o projeto.

FIGURA 1.27 – JANELA RESTAURAR CÓPIA DE SEGURANÇA
Clique em OK.
Na sequência, a edificação será aberta.
A cópia de segurança gerada acima será correspondente ao arquivo de etapa
AQI-SPD-PJT-R00-AULA-1-3-1 disponibilizado na área do aluno.
No decorrer do projeto serão disponibilizados aos alunos arquivos de etapas, onde
os procedimentos e lançamentos propostos até o momento estarão realizados. Isto
permitirá que o usuário compare o lançamento realizado com o proposto. Para

acessar estes arquivos será necessário acessar o menu Arquivo – Cópia de segurança
– Restaurar cópia de segurança.
Ao final deste capítulo foi possível criar uma nova edificação com apoio do modelo
3D de um projeto arquitetônico, conhecer os comandos Referência de e Referências
externas e verificar que as arquiteturas de todos os pavimentos estão alinhadas.

Capítulo 2. Configuração das opções de

sistema, desenho e lançamento
Objetivo: Apresentar as principais configurações disponíveis no programa.
No intuito de personalizar o funcionamento do programa, o AltoQi Builder
disponibiliza diversas configurações que são organizadas em quatro grupos
principais:
Desenho: contém as configurações relacionadas aos níveis de desenho
(layers), espessuras de linhas, cotas, hachuras e demais elementos de desenhos
simples. As modificações realizadas neste grupo valerão apenas para o projeto que
está aberto.
Sistema: contém as configurações voltadas às preferências de tela, relatórios,
teclas de atalho, valores padrões, entre outras. As modificações realizadas neste
grupo valerão para todo o programa.
Edificação: contém as configurações relacionadas ao gerenciador de
pranchas, onde é possível definir o padrão de nomenclatura das pranchas, ao
gerenciador de arquivos, onde é possível selecionar os destinos padrões de
determinados arquivos, ao modo de importação das geometrias dos arquivos IFC e
a algumas propriedades personalizadas. As modificações realizadas neste grupo
valerão apenas para o projeto que está aberto.
SPDA (aba de projeto): será criada uma aba para cada projeto utilizado na
edificação (Fiação, SPDA, Hidráulico, Sanitário, etc.). No caso do projeto SPDA, as
configurações permitem definir critérios sobre os textos dos elementos, estabelecer

os padrões de escalas, alertas de projeto e dados de dimensionamento. As
modificações realizadas neste grupo valerão apenas para o projeto que está aberto.
2.1 Configuração das opções de sistema
Antes de iniciar o lançamento do projeto é recomendado que o usuário
configure as opções de sistema disponibilizadas pelo programa de acordo com a sua
preferência.
Acesse o menu Arquivo – Configurações.

Na janela Configurações selecione a aba Sistema.
Para a realização do nosso projeto não será obrigatório alterar nenhuma
destas configurações, elas ficarão a critério do projetista, mas a seguir serão
apresentadas as principais opções de Sistema disponíveis:
• Cor de fundo (cad e impressão).
• Esmaecimento das referências externas.
• Cursor do mouse.
• Cor de apresentação dos elementos selecionados.

dos relatórios?.
FIGURA 2.1 – SISTEMA – PREFERÊNCIAS
Formato de geração dos relatórios e fontes utilizadas - Como alterar o formato

Formatação das planilhas de lista de materiais.
Teclas de atalho - Configurando teclas de atalho.

FIGURA 2.2 – SISTEMA – RELATÓRIOS
FIGURA 2.3 – SISTEMA - TECLAS DE ATALHO
2.2 Configuração das opções de desenho
Além das configurações de sistema, é recomendado que o usuário configure
as opções de desenho disponibilizadas pelo programa de acordo com a sua
preferência.

Na janela Configurações selecione a aba Desenho.
Para a realização do nosso projeto não será obrigatório alterar nenhuma
destas configurações, elas ficarão a critério do projetista, mas a seguir serão
apresentadas as principais opções de Desenho disponíveis:
Padrões de desenho de cotas, indicadores, hachuras, tabela de revisões.

FIGURA 2.4 – DESENHO - PADRÕES DE DESENHO

Padrão de espessura e cores que podem ser usados na impressão do projeto
dependendo da configuração realizada - Configurando a espessura das linhas na
impressão e Configurando a cor de impressão dos elementos de projeto.

FIGURA 2.5 – DESENHO - PADRÕES DE ESPESSURAS E CORES
Perfis de níveis - Criando Perfis de níveis.
Níveis de desenho - Como editar os níveis de desenho?.

FIGURA 2.6 – DESENHO - NÍVEIS DE DESENHO
2.3 Configuração das opções de lançamento
Além das configurações de sistema e desenho, será necessário definir algumas
configurações referentes ao lançamento e detalhamento do projeto. A grande
maioria destas definições podem ser alteradas a qualquer momento no projeto,
conforme a necessidade apareça.
Posteriormente, ao realizarmos o detalhamento final do nosso projeto,
abordaremos novamente algumas dessas configurações.

Uma informação importante para nos atentar antes de iniciarmos o
lançamento é a definição da escala que será utilizada em nosso projeto.
Na janela Configurações selecione a aba SPDA.
Selecione Preferências – Escalas.
Selecione a escala 1:50 para o detalhe isométrico.

FIGURA 2.7 – SPDA – PREFERÊNCIAS – ESCALAS

Outras configurações importantes do projeto SPDA serão apresentadas a
seguir:
Tamanho dos campos e quando eles serão apresentados - Configurando a
exibição dos campos das simbologias.

FIGURA 2.8 – SPDA – PADRÕES DE DESENHO

Plantas adicionais.
FIGURA 2.9 – SPDA – PREFERÊNCIAS – EXIBIÇÃO
Definição das verificações realizadas no dimensionamento.

Representação unifilar ou bifilar realista dos elementos nas pranchas.
FIGURA 2.10 – SPDA – DIMENSIONAMENTO
Neste momento, acesse o menu Arquivo – Cópia de segurança – Cópia de segurança
(completa). Será criada uma pasta compactada com a data do dia e o número da
sequência ao final. Esta cópia de segurança será correspondente ao arquivo de
etapa AQI-SPD-PJT-R00-AULA-2-3 disponibilizado.
Ao final deste capítulo foi possível conhecer as principais configurações
disponibilizadas pelo programa.

Capítulo 3. Realização da Avaliação de risco

Objetivo: Realizar a Avaliação de risco da edificação para verificar a necessidade da realização de projetos
de proteção e o nível de proteção do projeto de SPDA.
De acordo com a norma NBR5419/2015, descargas atmosféricas para a terra
podem ser perigosas para as estruturas e para as linhas de energia e sinal e podem
resultar em:
• danos à estrutura e ao conteúdo;

• falhas aos sistemas eletroeletrônicos associados;
• ferimentos a seres vivos dentro ou perto da estrutura.
• O risco, R, é um valor relativo a uma provável perda anual média. Para
cada tipo de perda que pode aparecer na estrutura, o risco resultante
deve ser analisado.
• Os riscos a serem avaliados em uma estrutura são:
• R1: risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes);
• R2: risco de perda de serviço ao público;
• R3: risco de perda de patrimônio cultural;
• R4: risco de perda de valor econômico.
Sendo assim, antes de iniciar um projeto de SPDA o projetista precisa efetuar
a avaliação de risco conforme o capítulo 2 da norma para definir a necessidade ou
não de projetos de proteção, incluindo o SPDA, definir o nível de proteção e quais
medidas serão adotadas simulando diversos cenários.
É através desta que o projetista pode avaliar sob quais condições encontra-se
a estrutura, bem como a situação no seu entorno e estruturas adjacentes, levando

em consideração fatores como o meio ambiente e densidade de descargas
atmosféricas, para a região considerada.
Para realizar a avaliação de risco do projeto, o módulo SPDA do AltoQi Builder
disponibiliza duas opções: a Avaliação de risco simples e a Avaliação de risco
detalhada.
FIGURA 3.1 – COMANDOS AVALIAÇÃO DE RISCO SIMPLES E AVALIAÇÃO DE RISCO DETALHADA
A diferença entre elas está na obtenção dos dados para o cálculo da Área de
exposição equivalente.
Ao realizar a Avaliação de risco simples os dados de altura, largura e
comprimento serão informados diretamente no diálogo da Avaliação de risco e estes
serão os valores utilizados no cálculo da Área de exposição equivalente. Esta opção
é mais recomendada quando a estrutura possui um formato mais regular.
Ao realizar a Avaliação de risco detalhada os dados de altura, largura e
comprimento serão obtidos a partir das áreas de exposição lançadas e estes serão
os valores utilizados no cálculo da Área de exposição equivalente. Esta opção é a mais
recomendada, principalmente quando a estrutura possui um formato mais irregular.

3.1 Verificação da necessidade de realização de projetos de
proteção
Em nosso projeto exemplo iremos realizar a Avaliação de risco simples:
Na janela Edificação (aba ) efetue um duplo clique no croqui SPDA do
pavimento Térreo.
Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, comando Avaliação de
risco simples.
Inicialmente, de acordo com a norma, é recomendado que a avaliação de risco

seja realizada informando que não existe um projeto de SPDA, ou outras formas de
proteção, para se observar os valores mais críticos para os riscos do projeto. Desta
forma, poderemos avaliar a necessidade da realização de projetos de proteção.
Sendo assim, na primeira avaliação de risco que será realizada somente iremos
informar as características da edificação.
Na janela Avaliação de risco selecione os dados de entrada como indicado
abaixo:
Classes do SPDA
Nível de proteção IV
Características geométricas da estrutura
Altura (m) 11.3
Largura (m) 11.67
Comprimento (m) 17.04
Características da estrutura e meio ambiente

Estruturas com risco de explosão,
hospitais ou quando a falha dos sistemas Sim
internos possam colocar em perigo a vida
Densidade de descargas atmosféricas

4.53
para terra (1/km2/ano)
Estrutura cercada por objetos mais

Fator de localização da estrutura
altos
Medida de proteção, dependendo das
características da estrutura, para reduzir Estrutura não protegida por SPDA
danos físicos

Sem DPS
ligações equipotenciais e do NP para o qual os
DPS foram projetados
Características da zona considerada
Medida de proteção adicional para
descargas na estrutura que causam choques a Nenhuma medida de proteção
seres vivos
Medida de proteção para descarga em

Nenhuma medida de proteção
linha causar choques a seres vivos
Número de pessoas na zona 60
Número total de pessoas na estrutura 60
Tempo no qual as pessoas estão

8760
presentes na zona (horas/ano)
Fator de redução da perda de vida

Agricultura, concreto
humana dependendo do tipo de solo ou piso
Fator de redução da perda devido a
danos físicos dependendo do risco de incêndio Risco incêndio normal
ou explosão
danos físicos para reduzir consequências do Nenhuma providência
incêndio
Fator de aumento da perda devido a
danos físicos na presença de um perigo Baixo nível de pânico
especial
Tipo da estrutura considerando danos

Hospital, hotel, escola, edifício cívico
físicos devido a um evento perigoso
Tipo da estrutura considerando falha
de sistemas internos devido a um evento Outras partes do hospital

perigoso
Tipo de serviço perdido, considerando

Gás, água, fornecimento de energia
danos físicos devido a um evento perigoso
Tipo de serviço perdido, resultante da
falha de sistemas internos devido a um evento Gás, água, fornecimento de energia
perigoso
Valor do patrimônio cultural na zona 0
Valor total da edificação e conteúdo da

3000000
estrutura (todas as zonas)
Perda econômica

Outros
de sistemas internos devido a um evento Outros
perigoso
Valor dos animais na zona 0
Valor da edificação relevante para a

2350000
zona
Valor do conteúdo da zona 600000
Valor dos sistemas internos na zona 50000
Linhas de energia
Medida de proteção para um sistema
coordenado de DPS, em função do NP para o Nenhum sistema de DPS coordenado
qual os DPS foram projetados
Comprimento da seção de linha (m) 1000
Tensão suportável de impulso a ser

1
protegido (kV)
Fator de instalação da linha Aéreo
Linha de energia em BT,

Fator do tipo de linha
telecomunicação ou dados
Fator ambiental da linha Urbano
Fator de tipo de linha e conexão,
dependendo das condições de blindagem, Linha aérea não blindada
aterramento e isolamento
Fator de tipo de linha, dependendo

Linha aérea ou enterrada não
das condições do roteamento, blindagem e
blindada ou não interligada ao mesmo BEP
interligação
Cabo não blindado - sem

Fator de tipo de fiação, dependendo
preocupação no roteamento no sentido de
da fiação interna
evitar grandes laços
Dados da estrutura adjacente
Altura (m) 0
Largura (m) 0
Comprimento (m) 0

Fator de localização
altos
Linhas de telecomunicações
coordenado de DPS, em função do NP para o Nenhum sistema de DPS coordenado

1
protegido (kV)

dependendo das condições de blindagem, Linha aérea não blindada

interligação
Cabo não blindado - sem

Fator de tipo de fiação, dependendo
preocupação no roteamento no sentido de
da fiação interna
evitar laços
Altura (m) 0
Largura (m) 0
Comprimento (m) 0

altos
Como nesta edificação todos os ambientes possuem as mesmas características,
somente iremos utilizar uma zona. Caso deseje mais informações sobre como
realizar a Avaliação de risco com mais zonas, recomendamos a leitura do artigo
Como realizar a Avaliação de risco por zonas?.

Se o usuário informar que a estrutura não está protegida por SPDA e não possui
DPS, o Nível de proteção informado não irá influenciar no cálculo dos riscos.
Com relação a densidade de descargas atmosféricas para a terra, é possível
informar o valor desejado manualmente ou selecionar a cidade onde a edificação
será construída.
Clique no final da linha Densidade de descargas atmosféricas para terra
(1/km2/ano) e após no botão … que será apresentado à direita.
FIGURA 3.2 – BOTÃO ...
Na janela Densidade de descarga atmosférica NG - Mapa do Brasil selecione
a UF e Município onde a edificação será construída.
O programa preencherá automaticamente a densidade de descarga.

atmosférica.
Clique em OK.
FIGURA 3.3 – SELEÇÃO DA UF E MUNICÍPIO
Caso deseje informar a densidade de descargas atmosféricas manualmente,
recomendamos a leitura do artigo Como definir a densidade de descarga

A edificação deste projeto possui 6 apartamentos, portanto iremos considerar um
total de 10 pessoas por apartamento para determinar o número total de pessoas na
estrutura. Como somente iremos utilizar uma zona, também existirão 60 pessoas na
zona.
Ao selecionarmos os dados de entrada para a realização da avaliação de risco,
as opções disponíveis são as indicadas na NBR 5419/2015. Caso exista alguma dúvida
com relação a opção que melhor se adequa ao seu projeto, recomendamos acessar
o artigo Parâmetros da Avaliação de Risco.
Neste artigo, todos os dados de entrada que compõem a avaliação de risco
são listados e indicam a qual tabela ou parâmetro ele se refere. Vejamos um
exemplo.
Na avaliação de risco possuímos o seguinte dado de entrada: Fator de redução
da perda devido a danos físicos dependendo do risco de incêndio ou explosão. Ao
acessarmos o artigo vemos que ele se refere ao parâmetro rf da tabela C.5 da norma.
FIGURA 3.4 – VERIFICAÇÃO DE UM DADO DE ENTRADA
Desta forma podemos acessar o capítulo 2 da norma e verificar as
recomendações para seleção deste parâmetro.

FIGURA 3.5 – VERIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES NA NORMA
Após preenchermos todos os dados de entrada, o programa apresentará a
avaliação de risco da estrutura indicando os resultados calculados para todos os
riscos.
No nosso projeto vemos que os valores dos riscos R1 e R2 são superiores aos
valores toleráveis pela norma, portanto, será necessário realizar medidas para
reduzir os riscos a valores toleráveis.

FIGURA 3.6 – RISCOS CALCULADOS
A nossa edificação é residencial, portanto, ela não corre risco de perder serviço ao
público caso algo ocorra, desta forma, o risco R2 não será relevante para nossa
edificação.
3.1.1 Geração do Memorial de Cálculo indicando a necessidade de realização
de projetos de proteção
Após realizar a avaliação de risco para verificar a necessidade de realização de
projetos de proteção, pode-se gerar um memorial com o cálculo detalhado dos
riscos.
Antes de gerar seu relatório verifique se o formato desejado (HTML ou DOCX) está
selecionado. Para isso recomendamos a leitura do artigo Como alterar o formato
dos relatórios?.
Na janela Avaliação de risco simples clique no botão Memorial de cálculo,
disponível no canto inferior esquerdo.

FIGURA 3.7 – BOTÃO MEMORIAL DE CÁLCULO

Um relatório contendo as informações do projeto e da avaliação de risco será
gerado.
Este relatório será gerado com o nome padrão Memorial de cálculo simples
(SPDA). Para identificar mais facilmente que este memorial refere-se a verificação da
necessidade de realização de projetos de proteção iremos renomea-lo.
Feche o relatório gerado.
Acesse a janela Arquivos (aba ).
Clique duas vezes sobre o nome do relatório gerado.
Altere o nome do relatório para Memorial de cálculo - Verificação da
necessidade de realização de projetos de proteção.
Pressione Enter para finalizar.

FIGURA 3.8 – ALTERAÇÃO DO NOME DO RELATÓRIO
3.2 Determinação dos projetos de proteção a serem realizados
e do nível de proteção do projeto SPDA
O próximo passo será determinarmos quais medidas serão tomadas para
reduzir os riscos a valores toleráveis.
A avaliação de risco considera várias medidas de proteção como: SPDA, DPS,
Aterramento, Prevenção de incêndio, entre outras. Para verificar quais medidas de
proteção são mais adequadas para reduzir os riscos do projeto, iremos
primeiramente verificar quais variáveis mais contribuem para estes riscos.
pavimento Térreo.
Acesse a guia Operações, grupo Exibir, comando Gerenciador.

Na janela Gerenciador clique na seta ao lado do botão Opções.
Selecione Gerar memorial em planta - Memorial de cálculo (SPDA).

FIGURA 3.9 – COMANDO MEMORIAL DE CÁLCULO EM PLANTA
Posicione o memorial clicando no ponto desejado.
FIGURA 3.10 – MEMORIAL DE CÁLCULO EM PLANTA

No memorial mostrado acima vemos que as contribuições principais ao valor
do risco R1 são dadas por:
Componente Rv (risco de danos físicos na estrutura causado por descargas na
linha conectada).
Componente Rw (risco de falha dos sistemas internos causado por descargas
na linha conectada).
Componente Rz (risco de falha dos sistemas internos causado por descargas
perto da linha).
Podemos ver que estes componentes são relacionados a descargas nas linhas
ou perto das linhas. A Tabela 3 da NBR5419-2/2015 mostra quais fatores influenciam
em cada componente dos riscos.

FIGURA 3.11 – TABELA 3 DA NBR5419-2/2015

Com estas informações, o projetista pode realizar novamente a avaliação de
risco para informar quais medidas serão tomadas para reduzir os riscos a valores
toleráveis.
Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, comando Avaliação de
risco simples.
Na janela Avaliação de risco selecione os dados de entrada como indicado
abaixo:
Classes do SPDA
Nível de proteção IV
Características geométricas da estrutura
Altura (m) 11.3
Largura (m) 11.67
Comprimento (m) 17.04
Características da estrutura e meio ambiente
Estruturas com risco de explosão,
hospitais ou quando a falha dos sistemas Sim
internos possam colocar em perigo a vida
Densidade de descargas atmosféricas

4.53
para terra (1/km2/ano)

Fator de localização da estrutura
altos
características da estrutura, para reduzir Estrutura protegida por SPDA
danos físicos

Com DPS
ligações equipotenciais e do NP para o qual os
DPS foram projetados
Características da zona considerada
Medida de proteção adicional para Restrições físicas ou estrutura do
descargas na estrutura que causam choques a edifício utilizada como subsistema de
seres vivos descida
Medida de proteção para descarga em

Avisos visíveis de alerta
linha causar choques a seres vivos
Número de pessoas na zona 60
Número total de pessoas na estrutura 60
Tempo no qual as pessoas estão

8760
presentes na zona (horas/ano)
Fator de redução da perda de vida

Agricultura, concreto
humana dependendo do tipo de solo ou piso
danos físicos dependendo do risco de incêndio Risco incêndio normal
ou explosão

Instalações fixas operadas
danos físicos para reduzir consequências do
automaticamente, alarme automático
incêndio
Fator de aumento da perda devido a
danos físicos na presença de um perigo Baixo nível de pânico
especial

Hospital, hotel, escola, edifício cívico
de sistemas internos devido a um evento Outras partes do hospital
perigoso
Tipo de serviço perdido, considerando

Gás, água, fornecimento de energia
danos físicos devido a um evento perigoso
Tipo de serviço perdido, resultante da
falha de sistemas internos devido a um evento Gás, água, fornecimento de energia
perigoso
Valor do patrimônio cultural na zona 0

Valor total da edificação e conteúdo da

3000000
estrutura (todas as zonas)
Perda econômica

Outros
de sistemas internos devido a um evento Outros
perigoso
Valor dos animais na zona 0
Valor da edificação relevante para a

2350000
zona
Valor do conteúdo da zona 600000
Valor dos sistemas internos na zona 50000
Linhas de energia
coordenado de DPS, em função do NP para o Com sistema de DPS coordenado


1
protegido (kV)


Linha aérea blindada (blindagem
dependendo das condições de blindagem,

interligada ao mesmo BEP)

interligação
Fator de tipo de fiação, dependendo Cabo não blindado - preocupação
da fiação interna no roteamento no sentido de evitar laços
Altura (m) 0
Largura (m) 0
Comprimento (m) 0

altos
Linhas de telecomunicações
coordenado de DPS, em função do NP para o Com sistema de DPS coordenado


1
protegido (kV)


Linha aérea blindada (blindagem
dependendo das condições de blindagem,
interligada ao mesmo BEP)

interligação
Fator de tipo de fiação, dependendo Cabo não blindado - preocupação
da fiação interna no roteamento no sentido de evitar laços
Altura (m) 0
Largura (m) 0
Comprimento (m) 0

altos
Recomendamos que sempre inicie selecionando o projeto de SPDA com nível mais
baixo.
Para este projeto iremos utilizar a estrutura como descida.

Comece a avaliação de risco alterando os elementos que se tem conhecimento que
serão realizados, por exemplo: SPDA, DPS, projeto de proteção contra incêndio, etc.
Caso os riscos ainda não estejam dentro do limite tolerável, verifique quais
modificações ainda podem ser feitas.
Se o valor do risco continuar superior ao tolerável pela norma e o programa
continuar informando que é necessário um projeto de SPDA será necessário
informar outro nível de proteção ou continuar alterando algumas configurações.

Ao analisar a tabela 3 vemos que a blindagem das linhas externas influência nos
três componentes principais do risco R1, portanto alterar estes itens irá ajudar a
diminuir seu risco.
Verifique que aumentar o nível de proteção do projeto não gera muita influência do
cálculo do risco.
Ao alterar as configurações indicadas acima, o valor do risco R1 fica inferior ao
tolerável pela norma e o programa informa que não é mais necessário um projeto
de SPDA. Isto significa que as medidas informadas são suficientes.

FIGURA 3.12 – NOVOS RISCOS CALCULADOS
O módulo SPDA do AltoQi Builder somente realiza o lançamento do projeto de SPDA,

portanto, se na avaliação de risco for informado que outros projetos serão
realizados (DPS, proteção contra incêndio, etc), estes deverão ser projetados.
Em alguns casos podem existir mais de uma opção possível e caberá ao usuário
decidir qual será adotada por fatores técnicos e econômicos.
Desta forma a avaliação de risco estará finalizada e o nível de proteção que
será utilizado no projeto de SPDA está definido.
3.2.1 Geração do Memorial de Cálculo indicando os projetos de proteção a
serem realizados e do nível de proteção do projeto SPDA
Após realizar a avaliação de risco para definir as medidas de proteção
que serão realizadas, pode-se gerar um memorial com o cálculo detalhado dos riscos.
dos relatórios?.
Na janela Avaliação de risco simples clique no botão Memorial de cálculo,
disponível no canto inferior esquerdo.

FIGURA 3.13 – BOTÃO MEMORIAL DE CÁLCULO
Um relatório contendo as informações do projeto e da avaliação de risco será
gerado.
Este relatório será gerado com o nome padrão Memorial de cálculo
simples (SPDA). Para identificar mais facilmente que este memorial refere-se às
medidas de proteção que serão realizadas iremos renomeá-lo.
Altere o nome do relatório para Memorial de cálculo - Medidas de proteção a
serem realizadas.

etapa AQI-SPD-PJT-R00-AULA-3-2-1 disponibilizado.
Ao final deste capítulo foi possível realizar a avaliação de risco da edificação e definir
o nível do projeto de SPDA.

Capítulo 4. Lançamento das áreas de

exposição
Objetivo: Lançar a área de exposição em cada um dos pavimentos do projeto.
Antes de iniciarmos o lançamento dos pontos de SPDA necessários ao projeto,
é preciso definir a área de exposição em cada um dos pavimentos.
A área de exposição é um elemento importantíssimo que será utilizado como

referência para executar o dimensionamento, pois ela serve para delimitar a região
e o volume a serem protegidos pelo projeto de SPDA.
Esse elemento também definirá as informações de largura, comprimento e
altura da edificação, informações que serão utilizadas no cálculo da área de
exposição equivalente e no memorial de cálculo do nosso projeto.
Há diversas filosofias sobre o lançamento das áreas de exposição no projeto.
Como regra geral, o importante é lançá-las nos locais que desejamos proteger e que
em cada pavimento exista pelo menos uma área de exposição.
Como são as áreas de exposição que delimitam o volume a ser protegido, é
importante que exista uma área no nível mais baixo e uma no nível mais alto do
projeto. No mais, este lançamento variará dependendo do projeto e dos pavimentos
criados.
Na imagem a seguir temos um esquemático simples do nosso projeto,
destacando os locais relevantes e os níveis, em relação ao solo, em que eles se
encontram.
FIGURA 4.1 – ALTURAS RELEVANTES DO PROJETO
4.1 Lançamento da área de exposição
Iniciaremos nosso lançamento definindo a área de exposição no pavimento
Térreo.
pavimento Térreo.
Selecione o memorial de cálculo inserido anteriormente no desenho.
Pressione Delete, pois esse não será utilizado nos próximos passos.
Na barra de comando, certifique-se que a captura personalizada (botão )
está habilitada.
Para facilitar a seleção dos pontos recomendamos desabilitar as ferramentas
de rastreio.
Na barra de comando, clique em Opções da captura personalizada (botão
).
Desative as opções Rastrear referência e Rastrear extensão.

FIGURA 4.2 – OPÇÕES DE RASTREIO DESATIVADAS
Acesse a guia Lançamento, grupo Rede e selecione a Rede - SPDA Estrutural.
Como iremos utilizar a estrutura como descida, iremos realizar todo o lançamento
na rede SPDA Estrutural.
Selecione a Altura 0 cm, que representa o nível mais baixo do projeto.
A altura da área de exposição deve ser considerada sempre com relação ao nível do
pavimento onde está sendo lançada.

FIGURA 4.3 – REDE E ALTURA DE LANÇAMENTO

Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Estrutura, comando Área de
exposição.
Determine a área de exposição, clicando nos pontos necessários para realizar
o contorno da área considerada.
O comando será finalizado quando o 1º ponto lançado for ligado ao último
ponto lançado, definindo um contorno fechado.
FIGURA 4.4 – ÁREA DE EXPOSIÇÃO LANÇADA

4.1.1 Lançamento das demais áreas de exposição
As áreas de exposição dos demais pavimentos serão lançadas seguindo a
mesma sequência indicada anteriormente. Utilize os pontos de referência e as
alturas indicadas a seguir.
1º andar e 2º andar: Como nestes pavimentos não possuímos nenhuma altura
destacada como relevante para nosso projeto, iremos lançar a área de exposição na
Altura 0 cm e na Rede - SPDA Estrutural.

FIGURA 4.5 – ÁREA DE EXPOSIÇÃO DO 1º E 2º ANDAR
Cobertura: O nível máximo deste pavimento está destacado como relevante
para nosso projeto, portanto, iremos lançar a área de exposição na Altura 120 cm e
na Rede - SPDA Estrutural.

FIGURA 4.6 – ÁREA DE EXPOSIÇÃO DA COBERTURA
Teto Cobertura: O nível máximo deste pavimento está destacado como
relevante para nosso projeto, portanto, iremos lançar a área de exposição na Altura
80 cm e na Rede - SPDA Estrutural.
FIGURA 4.7 – ÁREA DE EXPOSIÇÃO DO TETO COBERTURA
Desta forma todas as áreas de exposição estarão lançadas.

Ao final deste capítulo foi possível inserir todas as áreas de exposição necessárias
em nosso projeto, conhecendo a importância deste elemento para o projeto.

Capítulo 5. Importação do projeto

estrutural
Objetivo: Importar o projeto estrutural e verificar o posicionamento dos pilares que serão utilizados para
as descidas.
Para a realização deste projeto iremos utilizar a estrutura dos pilares como
descida. Portanto é importante possuirmos o modelo 3D do projeto estrutural para

identificarmos o posicionamento destes pilares.
5.1 Importação do projeto estrutural
Neste momento o projetista estrutural forneceu uma prévia do projeto
estrutural com a exportação do modelo 3D do projeto em formato IFC (.ifc) do
programa AltoQi Eberick e iremos importá-lo no AltoQi Builder.
Acesse o menu Arquivo – Interoperabilidade BIM – Vincular modelo 3D.
FIGURA 5.1 – VINCULAR MODELO 3D

Na janela Vincular modelo 3D, em Tipo de arquivo, selecione a opção Modelos
3D (*.ifc), localizada no canto inferior direito da janela.
Localize a pasta em que o arquivo AQI-EST-IFC-R00.ifc, disponibilizado na área
do aluno, foi salvo e selecione-o.
Assim como ocorreu para o arquivo arquitetônico, caso disponha de acesso ao
AltoQi Cloud para gestão colaborativa de arquivos da obra, neste momento é
possível selecionar o arquivo do projeto estrutural entregue pelo respectivo

projetista na plataforma.
Clique na opção Abrir.
FIGURA 5.2 – JANELA VINCULAR MODELO 3D

O modelo 3D começará a ser importado.
Assim que carregado, o modelo será apresentado na árvore do nosso projeto.

FIGURA 5.3 – MODELO DO PROJETO ESTRUTURAL IMPORTADO
5.2 Definição dos planos de corte a partir do projeto
estrutural
Para que possamos visualizar na planta baixa dos pavimentos o
posicionamento dos pilares será necessário planificar estes elementos no modelo
estrutural importado.
Tal processo permite a definição de planos horizontais no modelo 3D utilizado
de referência e, a partir desses planos, gera automaticamente as plantas de base
para o lançamento no programa AltoQi Builder.
Na janela Edificação (aba ) clique no botão Plano de corte( ).
A janela Plano de corte será aberta.
Em Modelo selecione AQI-EST-IFC-R00.
Em Padrão de abrangência dos objetos selecione a opção Apenas os objetos
dos grupos definidos.

Clique em Personalizar.
FIGURA 5.4 – JANELA PLANO DE CORTE
Na janela Elementos 3D mantenha habilitada apenas a opção Pilar.
Clique em OK.
Clique em OK.
programa para o Corte sup. (cm) e Corte inf. (cm) .

FIGURA 5.5 – JANELA ELEMENTOS 3D
FIGURA 5.6 - JANELA PLANO DE CORTE

Para todos os pavimentos, manteremos os valores padrões sugeridos pelo
Os planos de corte serão gerados e apresentados na árvore do nosso projeto.

FIGURA 5.7 – PLANOS DE CORTE DO PROJETO ESTRUTURAL
Desta forma, ao abrir o croqui SPDA de qualquer um dos pavimentos, também
será possível visualizar o posicionamento dos pilares.

Ao final deste capítulo foi possível verificar como importar o projeto estrutural e
verificar o posicionamento dos pilares do projeto.

Capítulo 6. Lançamento do sistema de

captação
Objetivo: Lançar o sistema de captação necessário para o projeto de SPDA.
Neste momento iremos iniciar o lançamento do projeto de SPDA. Pensando
na melhor utilização dos recursos do programa iremos definir inicialmente o
subsistema de captação, depois o subsistema de descida e, por último, o subsistema

de aterramento.
O subsistema de captação é a parte do SPDA que utiliza elementos metálicos
que são projetados e posicionados para interceptar as descargas atmosféricas. De
acordo no a NBR5419-3/2015, os subsistemas de captação podem ser compostos por
qualquer combinação dos seguintes elementos:
• captores (incluindo mastros).
• condutores suspensos.
• condutores em malha.
A norma também permite que partes de uma estrutura possam ser
consideradas como captores naturais, desde que respeitem algumas exigências. São
elas:
• chapas metálicas cobrindo a estrutura a ser protegida.
• componentes metálicos da construção da cobertura (treliças, ganchos
de ancoragem, armadura de aço da estrutura etc.), abaixo de cobertura
não metálica.
• partes metálicas, como as ornamentações, grades, tubulações,
coberturas de parapeitos, etc.

• tubulações metálicas e tanques na cobertura.
Mais detalhes das exigências que estes elementos devem respeitar para serem
considerados captores naturais podem ser observados na NBR5419/2015.
Os componentes do subsistema de captação instalados na estrutura devem
ser posicionados nos cantos salientes, pontas expostas e nas beiradas,
especialmente no nível superior de qualquer fachada, e o seu posicionamento será

considerado adequado se a estrutura a ser protegida, estiver situada totalmente
dentro do volume de proteção provido pelo subsistema de captação.
Os métodos aceitáveis a serem utilizados na determinação da posição do
subsistema de captação incluem:
• método do ângulo de proteção (Franklin).
• método da esfera rolante (Eletrogeométrico).
• método das malhas (Gaiola de faraday).
Como nesta edificação não possuímos elementos naturais que podem ser
utilizados como captores, para o sistema de captação utilizaremos 1 captor Franklin
e alguns captores aéreos para complementar.
6.1 Lançamento dos anéis de contorno
Iniciaremos nosso lançamento criando um anel de contorno no nível máximo
do pavimento Teto Cobertura:
pavimento Teto Cobertura.

Antes de iniciar o lançamento, iremos desativar a área de exposição para
facilitar a visualização do projeto arquitetônico:
Clique com o botão direito do mouse sobre o contorno da área de exposição.
Selecione a opção Desligar nível.

FIGURA 6.1 – DESLIGAR NÍVEL
Com o nível desligado:
Selecione a Altura 80 cm, que representa o nível mais alto do pavimento.

FIGURA 6.2 – REDE E ALTURA DE LANÇAMENTO
Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto médio (botão

) e mantenha a captura personalizada (botão ) habilitada.
Ainda na guia Lançamento, no grupo Conduto selecione a peça que será
utilizada, para o nosso projeto selecione Classe - SPDA - Condutos - Cabo de cobre
nú (Arredondado maciço) - 35 mm².
FIGURA 6.3 – SELEÇÃO DA PEÇA

Clique no comando Conduto (botão ).
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Conduto - Início
(1° ponto). Clique no canto superior esquerdo da extremidade superior esquerda do
teto da cobertura, como mostrado na figura abaixo.

FIGURA 6.4 – PRIMEIRO PONTO
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Conduto - Início
(2° ponto). Clique no canto inferior direito da extremidade superior esquerda do teto
da cobertura, como mostrado na figura abaixo.

FIGURA 6.5 – SEGUNDO PONTO

Como a cordoalha que estamos lançando está sendo posicionada em um lugar
vazio, a mensagem A conexão adicionada não se apóia em nenhuma conexão do
pavimento. Confirma a posição da conexão? será exibida.
Clique em Sim.
FIGURA 6.6 – A CONEXÃO ADICIONADA NÃO SE APÓIA EM NENHUMA CONEXÃO DO PAVIMENTO
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Conduto - Fim (1°
ponto). Clique no canto inferior esquerdo da extremidade inferior esquerda do teto
da cobertura, como mostrado na figura abaixo.

FIGURA 6.7 – PRIMEIRO PONTO
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Conduto - Fim (2°
ponto). Clique no canto superior direito da extremidade inferior esquerda do teto da
cobertura, como mostrado na figura abaixo.
FIGURA 6.8 – SEGUNDO PONTO

Como a cordoalha que estamos lançando está sendo posicionada em um lugar
vazio, a mensagem A conexão adicionada não se apóia em nenhuma conexão do
Clique em Sim.
Pressione a tecla Esc para finalizar.
O primeiro trecho da cordoalha estará lançado.

FIGURA 6.9 – PRIMEIRA CORDOALHA LANÇADA
Repita o procedimento para lançar o anel de contorno deste pavimento.

FIGURA 6.10 – ANEL DE CONTORNO LANÇADO
6.1.1 Lançamento do anel de contorno no pavimento Cobertura
O anel de contorno do pavimento Cobertura será lançado seguindo a mesma
sequência indicada anteriormente.
Para lançar este anel de contorno será necessário criar duas linhas auxiliares:
● Na janela Edificação (aba ) efetue um duplo clique na arquitetura AQI-ARQ-
IFC-R00 do pavimento Cobertura.
● Acesse a guia Desenhos, grupo Construir, comando Linha.

● Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto médio (botão
● Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Linha - Ponto
inicial (1° ponto). Clique no 1º Ponto mostrado na figura abaixo.
inicial (2° ponto). Clique no 2º Ponto mostrado na figura abaixo.

6.11 - PONTOS DE REFERÊNCIA PARA CRIAÇÃO DE LINHA AUXILIAR
final (1° ponto). Desative a ferramenta de captura Ponto médio (botão )e
mantenha a captura personalizada (botão ) habilitada.

final. Clique no Ponto perpendicular mostrado na figura acima.
● Pressione Esc para finalizar.

6.12 - LINHA AUXILIAR CRIADA
Repita este procedimento para criar outra linha auxiliar no outro lado da
estrutura.
6.13 - SEGUNDA LINHA AUXILIAR
Após criar as linhas auxiliares poderemos lançar o anel de contorno:
● Na janela Edificação (aba ) efetue um duplo clique no croqui SPDA do
pavimento Cobertura.
● Lance o anel de contorno do pavimento Cobertura seguindo a mesma
sequência indicada anteriormente.
● Utilize os pontos de referência indicados a seguir, a Altura 120 cm e a Rede -
SPDA Estrutural.
FIGURA 6.14 – ANEL DE CONTORNO DO PAVIMENTO COBERTURA
6.2 Lançamento dos captores
Os captores possuem uma função importantíssima para um projeto de SPDA,
eles representam a parte do sistema que recebe os impactos das descargas
atmosféricas.
Como mencionado anteriormente, para o sistema de captação deste projeto
utilizaremos 1 captor Franklin e alguns captores aéreos para complementar.

6.2.1 Lançamento do captor Franklin
O primeiro captor a ser lançado será o Franklin e ele será posicionado no Teto
da cobertura:
Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, comando Captor.

FIGURA 6.15 – COMANDO CAPTOR
Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto médio (botão
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Captor – Posição
(1° ponto). Clique na conexão do canto superior direito, como mostrado na figura
abaixo.
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Captor – Posição
(2° ponto). Clique na conexão do canto inferior esquerdo, como mostrado na figura
abaixo.
FIGURA 6.16 - PONTOS DE CAPTURA
Neste momento a janela Peça será aberta.
Selecione a classe SPDA - Captor, nas peças listadas, selecione Captor
Franklin - H=250mm - 02 descidas (c/ mastro simples 2m x ∅1.½”) e a primeira
simbologia, como mostrado na figura a seguir.

FIGURA 6.17 - SELEÇÃO DA PEÇA

A escolha da peça a ser utilizada irá depender do volume a ser protegido e das
formas de proteção que serão implementadas. Por exemplo, em edifícios mais altos
pode ser necessário utilizar um mastro maior. Caso existam outras formas de
proteção, como condutores em malha, pode-se utilizar um captor menor. Uma dica
para essa situação é, caso não tenha certeza da peça mais adequada para o seu
projeto, escolha uma peça com mastro menor ou sem mastro. Caso ele não seja
suficiente, ao dimensionar o projeto o programa lhe informará e será possível trocar
a peça utilizada para uma com mastro maior.

Habilite a ferramenta Ortogonal (botão ) e clique em um ponto à direita da
peça para informar o ponto diretor.
Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento do captor Franklin.
FIGURA 6.18 - CAPTOR FRANKLIN

Para finalizar, iremos interligar o captor Franklin ao anel de contorno existente.
Na barra de comando mantenha a captura personalizada (botão ) habilitada.

Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Conduto - Início.
Clique no captor lançado.
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Conduto - Fim.
Clique no ponto perpendicular a cordoalha acima do captor.
A primeira cordoalha estará lançada.

FIGURA 6.19 – CORDOALHA LANÇADA
Repita o procedimento para conectar o captor à cordoalha inferior.

FIGURA 6.20 – CAPTOR FRANKLIN CONECTADO AO ANEL DE CONTORNO
6.2.2 Lançamento dos terminais aéreos
Para complementar o sistema de captação do nosso projeto iremos incluir
alguns terminais aéreos no pavimento Cobertura:
Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, comando Captor.
Na barra de comando, mantenha a captura personalizada (botão )
habilitada.
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Captor – Posição.
Clique na conexão do canto superior esquerdo, mostrada na figura abaixo.

FIGURA 6.21 - PONTO PARA POSICIONAMENTO DO CAPTOR

Selecione a classe SPDA - Captor, nas peças listadas, selecione Terminal
Aéreo - 200 mm - Fixação rosca soberba e a primeira simbologia, como mostrado
na figura a seguir.
Habilite a ferramenta Ortogonal (botão ) e clique em um ponto à esquerda
da peça para informar o ponto diretor.

Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento do captor.

FIGURA 6.23 - TERMINAL AÉREO
Os demais captores a serem inseridos neste pavimento utilizarão a mesma
peça e seguem a mesma sequência daquela inserida anteriormente. Utilize os pontos
de referências destacados na figura a seguir para posicionar as peças.
FIGURA 6.24 – TERMINAIS AÉREOS LANÇADOS

Para o nosso projeto optamos por incluir um terminal aéreo em cada ponto saliente
do pavimento Cobertura. A quantidade de captores a serem utilizados irá depender
do volume a ser protegido e das formas de proteção que serão implementadas. Por
exemplo, em edifícios maiores pode ser necessário utilizar mais captores. Caso
existam outras formas de proteção, como condutores em malha, pode-se utilizar
menos captores. Como o módulo SPDA do AltoQi Builder não informa a quantidade
de captores necessários, ele verifica se os captores lançados são suficientes para
proteger o volume delimitado, uma dica para essa situação é, caso não tenha certeza
da quantidade de captores mais adequada para o seu projeto, lance uma
quantidade menor. Caso ela não seja suficiente, ao dimensionar o projeto o
programa lhe informará e será possível incluir mais captores em seu projeto.
Ao final deste capítulo foi possível lançar o sistema de captação necessário para o
projeto de SPDA.

descidas
Objetivo: Lançar o sistema de descidas necessárias para o projeto de SPDA.
Para prosseguirmos com o lançamento do nosso projeto iremos definir o
subsistema de descida.
O subsistema de descida é a parte do SPDA destinada a conduzir a corrente

das descargas atmosféricas desde o subsistema captor até os elementos
dissipadores do sistema (subsistema de aterramento) e desses para o solo. De
acordo no a NBR5419-3/2015, os condutores de descida devem ser arranjados a fim
de proverem:
• diversos caminhos paralelos para a corrente elétrica.
• o menor comprimento possível do caminho da corrente elétrica.
• a equipotencialização com as partes condutoras de uma estrutura.
A norma também permite que algumas instalações metálicas que fazem
partes da estrutura possam ser consideradas como condutores naturais de descida,
desde que respeitem algumas exigências. São elas:
• as armaduras das estruturas de concreto armado que sejam
eletricamente contínuas.
• o vigamento de aço interconectado da estrutura.
• elementos da fachada, perfis e subconstruções metálicas das fachadas.

considerados condutores naturais de descida podem ser observados na
NBR5419/2015.
Os componentes do subsistema de descida instalados na estrutura devem ser
posicionados obedecendo os seguintes requisitos:
Para cada SPDA não isolado, o número de condutores de descida não pode ser
inferior a dois.
Utilizar o espaçamento mais uniforme possível entre os condutores de descida
ao redor do perímetro.
Os valores das distâncias máximas entre os condutores de descida são dados
na tabela a seguir.
FIGURA 7.1 – TABELA 4 DA NBR5419-3/2015
Um condutor de descida deve ser instalado, preferencialmente, em cada canto
saliente da estrutura, além dos demais condutores impostos pela distância de
segurança calculada.
Como mencionado anteriormente, para este projeto iremos utilizar a estrutura
como descida. Isso significa que iremos conectar nosso sistema de captação as
armaduras das estruturas de concreto armado dos pilares.
De acordo com a NBR, também devem ser consideradas interligações
horizontais com os condutores de descida, ao nível do solo, e em intervalos entre 10
m a 20 m de altura de acordo com a tabela exibida acima, para condutores de descida
construídos em SPDA convencional. Como nosso projeto será realizado no Nível IV
de proteção e ele não possui mais de 20 m de altura, não será necessário lançar anéis
de contorno intermediários no projeto.
7.1 Lançamento das descidas utilizando os pilares
Para realizar o lançamento das descidas, o módulo SPDA do AltoQi Builder
possui duas ferramentas, uma para interligar um pavimento ao pavimento
imediatamente inferior e uma para interligar um pavimento a diversos pavimentos
de uma única vez.
Neste curso, iremos utilizar os dois métodos pois cada um é mais indicado
para situações diferentes. Primeiramente interligaremos o pavimento Teto
Cobertura ao pavimento Cobertura e depois interligaremos o pavimento Cobertura
até o pavimento Térreo.
7.1.1 Lançando as descidas do pavimento Teto Cobertura ao pavimento
Cobertura
Para interligar o pavimento Teto Cobertura ao pavimento Cobertura iremos
utilizar os dois pilares existentes na face superior, pois estes estão alinhados com
toda a estrutura.
Como no pavimento Teto Cobertura e no pavimento Cobertura já existem
conexões lançadas nestas coordenadas iremos utilizar o comando que interliga um
pavimento ao pavimento imediatamente inferior.
habilitada.
utilizada. Como nossas descidas serão lançadas nos pilares, para o nosso projeto
selecione Classe - SPDA - Condutos - Re-bar redonda aço galvanizado
(Encordoado) - Re-bar ∅8mm x 3,00 m (50 mm²).
Para que o sistema seja confiável, é imprescindível garantir a continuidade elétrica
de pilares, vigas e lajes. Como a amarração intencional destas armaduras não é o
procedimento padrão nas edificações de concreto armado, uma opção é a
introdução de barras específicas para esta finalidade, as chamadas RE-BARS.
Portanto neste projeto optaremos por utilizar esta peça.

Clique no comando Ligar pavimentos (botão ).
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Conduto entre
pavimentos - Início. Clique na conexão do canto superior esquerdo, que é onde o
conduto começará, como mostrado na figura abaixo.

FIGURA 7.3 – PONTO PARA POSICIONAMENTO DA DESCIDA
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Conduto entre
pavimentos – Fim e serão exibidas as representações dos pontos do pavimento
Cobertura (pontos amarelos) e o cursor em forma de “Mira”.

FIGURA 7.4 – REPRESENTAÇÃO DOS PONTOS DO PAVIMENTO COBERTURA
Clique no ponto amarelo que representa a conexão do pavimento inferior
onde o conduto terminará. Neste exemplo, no ponto amarelo sobre a conexão do
canto superior esquerdo, como mostrado na figura acima.
Após a seleção, o programa encerra o comando e um conduto ligando
pavimentos é indicado.
FIGURA 7.5 – CONDUTO LIGANDO PAVIMENTOS LANÇADO
Um conduto ligando pavimentos é representado tanto no pavimento no qual
foi inserido (onde está sua conexão inicial), como no pavimento inferior (no qual está
sua conexão final). Deve-se notar que será incluída uma indicação de conduto que
desce na conexão do pavimento superior e uma indicação de conduto que sobe na
conexão do pavimento inferior.

FIGURA 7.6 – REPRESENTAÇÃO DO CONDUTO LIGANDO PAVIMENTOS NO PAVIMENTO COBERTURA
Repita o mesmo procedimento para interligar a conexão do canto superior
direito ao pavimento Cobertura.
FIGURA 7.7 – AS DUAS DESCIDAS LANÇADAS
7.1.2 Lançando as descidas do pavimento Cobertura ao pavimento Térreo
Para interligar o pavimento Cobertura ao pavimento Térreo, como os pilares
não possuem descontinuidade, iremos lançar cada descida de uma única vez,
portanto iremos utilizar o comando que interliga um pavimento a diversos
pavimentos de uma única vez.
habilitada.

utilizada. Como nossas descidas serão lançadas nos pilares, para o nosso projeto
selecione Classe - SPDA - Condutos - Re-bar redonda aço galvanizado
(Encordoado) - Re-bar ∅8mm x 3,00 m (50 mm²).
Clique no comando Lançar descidas (botão ).
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Lançar descidas
- Selecione. Clique no captor do canto superior esquerdo, que é onde o conduto
começará, como mostrado na figura abaixo.

No nosso projeto, o pavimento Térreo.
FIGURA 7.9 – JANELA PAVIMENTOS

FIGURA 7.8 – PONTO PARA POSICIONAMENTO DA DESCIDA
Na janela Pavimentos selecione até qual pavimento essa descida será lançada.
Clique em OK.
Um conduto ligando pavimentos será lançado e também será indicado nos
pavimentos 2º Andar, 1º Andar e Térreo.

FIGURA 7.10 – CONDUTO LIGANDO PAVIMENTOS
As demais descidas a serem inseridas utilizarão a mesma peça e seguem a
mesma sequência daquela inserida anteriormente. Utilize os pontos de referências
destacados na figura a seguir para posicioná-las.

FIGURA 7.11 – DESCIDAS LANÇADAS
Ao utilizar o comando Lançar descidas selecionamos uma conexão para ser
utilizada como referência e os pavimentos destinos, então, o programa verifica se há
algum ponto ou conexão na mesma coordenada X, Y, Z nos pavimentos destinos:
Se não houver, ele cria uma conexão no pavimento de destino, com a mesma
coordenada X, Y, Z do pavimento origem, e cria um conduto ligando a conexão entre
os pavimentos.
Se houver, será criado somente o conduto ligando as conexões.

Em nosso projeto, ainda não existia nenhuma conexão lançada no 2º Andar, 1º
Andar e Térreo, portanto, todas as conexões foram criadas com as mesmas
coordenadas X, Y, Z do pavimento Cobertura. Isso significa que todas as conexões
estão lançadas na altura 120 cm de seus pavimentos.
Porém, necessitamos que as conexões das descidas do projeto estejam no
nível mais baixo da edificação, ou mais abaixo. Por esse motivo, será necessário
alterar a elevação dessas conexões no pavimento Térreo:

pavimento Térreo.
Selecione todos os elementos lançados neste pavimento.
Acesse a janela Propriedades (aba ).
Na janela Propriedades selecione Conexão SPDA (10).
FIGURA 7.12 – SELEÇÃO DAS CONEXÕES
Altere a ordenada Z para -50.

Pressione Esc para encerrar.

Desta forma as descidas do projeto estarão lançadas.

FIGURA 7.13 – ALTERAÇÃO DA ORDENADA Z
7.2 Lançamento dos conectores estruturais
Para acessar eletricamente as Re-bars, após a concretagem, deve-se incluir
condutores estruturais.
Estes conectores são introduzidos juntamente com as re-bars e serve tanto
como ponto de equipotencialização, como ponto de conexão para minicaptores do
subsistema de captação.
Em nosso projeto, iremos inserir estes conectores junto aos minicaptores. O
lançamento dos conectores será realizado dentro de um detalhe isométrico:

Acesse a guia Operações, grupo Detalhe, comando Detalhe isométrico.
Informe o Ponto inicial, o Ponto final e o Ponto retângulo, para selecionar a
área na qual deseja abrir o detalhe (que para nosso exemplo deve abranger todo o
pavimento).
Determine o ângulo de visualização no qual deseja realizar o lançamento,
executando um duplo clique sobre o ângulo, no nosso exemplo 30º.
FIGURA 7.14 – ÂNGULO DE VISUALIZAÇÃO

O detalhe isométrico será criado.

FIGURA 7.15 - DETALHE CRIADO
Abra o detalhe D1 efetuando um duplo clique sobre ele.
Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto deslocado (botão
Selecione o Plano - Plano XY.
Selecione a Altura 116 cm.
Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Conexão, comando Conexão.

7.16 – COMANDO CONEXÃO
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Conexão –
Posição (Referência). Clique no captor do canto superior esquerdo.

Posição (Ordenada). Informe o valor 116, que é a altura que iremos inserir o conector.
Pressione Enter.
Selecione a classe SPDA - Condutores, nas peças listadas, selecione Conetor
estrutural - Conector estrutural para Rebars ∅8-10mm) e a primeira simbologia,
como mostrado na figura a seguir.

Acesse a guia Lançamento, grupo Rede e selecione o Plano - Plano XZ.
FIGURA 7.18 - PLANO XZ
Habilite a ferramenta Ortogonal (botão ) e clique em um ponto acima da

FIGURA 7.19 - PONTO DIRETOR

Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento do conector.

FIGURA 7.20 - CONECTOR ESTRUTURAL
Realize o mesmo procedimento descrito anteriormente para inserir um
conector estrutural nos outros 5 captores que estão interligados a descidas.
Ao final deste capítulo foi possível lançar o sistema de descida necessário para o
projeto de SPDA.

aterramento
Objetivo: Lançar o sistema de aterramento necessário para o projeto de SPDA.
Para prosseguirmos com o lançamento do nosso projeto iremos definir o
subsistema de aterramento.
O subsistema de aterramento é a parte do SPDA destinada a realizar a

dispersão da corrente da descarga atmosférica para a terra. De acordo no a
NBR5419-3/2015:
• deve-se obter a menor resistência de aterramento possível, compatível
com o arranjo do eletrodo, a topologia e a resistividade do solo no local.
• na impossibilidade do aproveitamento das armaduras das fundações, o
arranjo a ser utilizado consiste em condutor em anel, externo à
estrutura a ser protegida, ou elemento condutor interligando as
armaduras descontínuas da fundação (sapatas).
• o eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na profundidade
de no mínimo 0,5 m e ficar posicionado à distância aproximada de 1 m
ao redor das paredes externas.
• no caso da impossibilidade técnica da construção do anel externo à
edificação, este pode ser instalado internamente.
A norma também permite que estruturas metálicas que fazem partes da
estrutura possam ser consideradas como eletrodos naturais de aterramento, desde
que respeitem algumas exigências:

• as armaduras de aço interconectadas nas fundações de concreto, ou
outras estruturas metálicas subterrâneas disponíveis, podem ser
utilizadas como eletrodos de aterramento, desde que sua continuidade
elétrica seja garantida.
considerados eletrodos naturais de aterramento podem ser observados na
NBR5419/2015.
Como neste projeto utilizamos as armaduras das estruturas de concreto
armado dos pilares como descidas, a instalação de re-bars nas fundações poderia
substituir as malhas de aterramento convencionais, quando instaladas desde os
pontos mais profundos dos tubulões, passando por blocos e vigas baldrames, e
seguindo pelos pilares até a última laje.
Porém, como este curso representa um projeto didático e nosso objetivo é
mostrar as possibilidades e recursos disponibilizados pelo programa, para o sistema
de aterramento criaremos um anel externo utilizando caixas de inspeção e hastes de
aterramento.
8.1 Lançamento das caixas de inspeção
Iniciaremos o lançamento do subsistema de aterramento lançando as caixas
de inspeção:
pavimento Térreo.
Antes de iniciar o lançamento, iremos desativar a área de exposição para
facilitar a visualização do projeto arquitetônico:
Clique com o botão direito do mouse sobre o contorno da área de exposição.
Selecione a opção Desligar nível.
Com o nível desligado:
Selecione a Altura -50 cm, que representa o nível em que o eletrodo de
aterramento será instalado.

Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, comando Caixa de
inspeção.
FIGURA 8.1 – COMANDO CAIXA DE INSPEÇÃO
Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto relativo (botão
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Caixa de
inspeção – Posição Referência. Clique na extremidade inferior esquerda da
arquitetura, como mostrado na figura abaixo.

FIGURA 8.2 - PONTO DE CAPTURA
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Caixa de
inspeção – Posição (Deslocamento). Digite o valor -100,-100,0.
O usuário deve informar a coordenada para posicionamento do elemento em
relação ao ponto de referência selecionado. Neste exemplo, o ponto será
posicionado a -100 cm no eixo “x” e -100 cm do eixo “y” da extremidade da
arquitetura.
Pressione Enter para confirmar o deslocamento.

Selecione a classe SPDA - Aterramento, nas peças listadas, selecione Caixa
de inspeção - PVC- ∅250x250mm c/ haste ¾” x 2,40 e a primeira simbologia, como
mostrado na figura a seguir.


Na malha de aterramento de um SPDA são permitidas conexões mecânicas com
conectores de aperto. Para estes tipos de conectores é necessário que seja instalada
uma caixa de inspeção no solo. A função desta caixa é facilitar o acesso para futuras
manutenções preventivas (reaperto dos conectores) ou corretivas (troca dos
conectores quando enferrujados ou danificados). No caso de ser usada a solda
exotérmica nas conexões da malha, essa caixa de inspeção passa a ser totalmente
dispensada, uma vez que a solda não exige manutenção, desde quando bem
executada.
Habilite a ferramenta Ortogonal (botão ) e clique em um ponto à direita da
Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento da caixa de inspeção.
FIGURA 8.4 - CAIXA DE INSPEÇÃO

8.1.1 Lançamento das demais caixas de inspeção
As demais caixas de inspeção a serem inseridas utilizarão a mesma peça e
seguem a mesma sequência daquela inserida anteriormente. Utilize os pontos de
referências destacados na figura a seguir para posicionar as peças.

FIGURA 8.5 – CAIXAS DE INSPEÇÃO
8.2 Lançamento das hastes de aterramento
O próximo passo no lançamento do subsistema de aterramento será lançar
algumas hastes de aterramento:
pavimento Térreo.
Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, comando Haste de
aterramento.
FIGURA 8.6 – COMANDO HASTE DE ATERRAMENTO
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Haste de
aterramento – Posição Referência. Clique na extremidade da arquitetura mostrada
na figura abaixo.
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Haste de
aterramento – Posição (Deslocamento). Digite o valor -100,100,0.
Selecione a classe SPDA - Aterramento, nas peças listadas, selecione Haste
de aterramento - cobreada - ¾” x 2,40m e a primeira simbologia, como mostrado
na figura a seguir.

Habilite a ferramenta Ortogonal (botão
Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento da haste de aterramento.

) e clique em um ponto à direita da
FIGURA 8.9 - HASTE DE ATERRAMENTO
8.2.1 Lançamento das demais hastes de aterramento
As demais hastes de aterramento a serem inseridas utilizarão a mesma peça
e seguem a mesma sequência daquela inserida anteriormente. Utilize os pontos de
referências destacados na figura a seguir para posicionar as peças.

FIGURA 8.10 – HASTES DE ATERRAMENTO
8.3 Lançamento do anel de contorno
Para interligar os elementos do subsistema de aterramento iremos criar um
anel de contorno. Para isso, primeiro iremos lançar mais algumas conexões
auxiliares:
pavimento Térreo.

Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Conexão, comando Conexão.
FIGURA 8.11 – COMANDO CONEXÃO

Posição Referência. Clique na extremidade da arquitetura mostrada na figura abaixo.

Posição (Deslocamento). Digite o valor -100,100,0.
Selecione a classe Conexões, nas peças listadas, selecione Conexão -
Conexão, como mostrado na figura a seguir.

Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento da conexão auxiliar.
Repita o mesmo procedimento para inserir mais três conexões auxiliares.
Utilize os pontos de referências destacados na figura a seguir para posicioná-las.

FIGURA 8.14 – CONEXÕES AUXILIARES
Com todas as conexões lançadas podemos lançar os cabos de cobre,
interligando-as:
Selecione a Altura -50 cm.
habilitada. Desative a ferramenta de captura Ponto relativo.

Clique na caixa de inspeção do canto inferior esquerdo.
Clique na haste de aterramento lançada acima dela.
Continue conectando os elementos do subsistema de aterramento para criar
o anel de contorno.
O anel de contorno estará lançado.

FIGURA 8.16 – ANEL DE ATERRAMENTO
8.4 Lançamento do barramento de equipotencialização
Ao realizarmos um projeto é muito importante o equipotencializarmos para
fins de proteção contra descargas atmosféricas
A NBR 5410/2004 nos orienta que a equipotencialização deve ser aplicada em
todas as edificações, dessa maneira todas as massas da instalação situadas numa
mesma instalação devem estar vinculadas a equipotencialização principal da
edificação. Por definição dessa mesma norma, a equipotencialização consiste na
interligação de elementos especificados, visando obter a equipotencialização
necessária para os fins desejados.
A próxima etapa do nosso lançamento será alocar o Barramento de
equipotencialização principal. O BEP é o barramento destinado a servir de via de

interligação de todos os elementos que possam ser incluídos na equipotencialização
principal.
pavimento Térreo.
Ainda na guia Lançamento, acesse o grupo Pontos, comando Barramento
de equipotencialização.
FIGURA 8.17 – COMANDO BARRAMENTO DE EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto paralelo (botão
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Barramento de
equipotencialização – Posição (Distância). Determine como 2.375 cm o deslocamento
na barra de comando.
Pressione Enter.
FIGURA 8.18 – DISTÂNCIA

equipotencialização – Posição (Linha de referência). Clique na parede mostrada na
figura abaixo.
equipotencialização – Posição (Direção). Clique em um ponto para dentro da parede.
Selecione a classe SPDA - Aterramento, nas peças listadas, selecione
Barramento de equipotencialização - 9 terminais 210x210x90mm Metálica e a
segunda simbologia, como mostrado na figura a seguir.


Habilite a ferramenta Ortogonal (botão
Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento do BEP

) e clique em um ponto à direita da
FIGURA 8.21 – BEP
8.5 Lançamento das demais cordoalhas horizontais
Para finalizar o nosso subsistema de aterramento, devemos conectar as
descidas e o BEP ao anel de aterramento:
pavimento Térreo.
Selecione a Altura -50 cm.
Na barra de comando mantenha a captura personalizada (botão ) habilitada.

Clique na descida do canto inferior esquerdo.
Clique no ponto perpendicular a cordoalha ao lado esquerdo da descida.
Repita o procedimento para conectar todas as descidas ao anel de
aterramento.
FIGURA 8.22 - DESCIDAS CONECTADAS
A interligação do BEP ao anel de aterramento será realizada dentro de um
detalhe isométrico:
Acesse a guia Operações, grupo Detalhe, comando Detalhe isométrico.
área na qual deseja abrir o detalhe (que para nosso exemplo deve abranger o BEP e
o anel de contorno mais próximo).
Determine o ângulo de visualização no qual deseja realizar o lançamento,
executando um duplo clique sobre o ângulo, no nosso exemplo 30º.

FIGURA 8.23 – ÂNGULO DE VISUALIZAÇÃO
O detalhe isométrico será criado.

FIGURA 8.24 - DETALHE CRIADO
Na barra de comando, certifique-se que apenas a captura personalizada
(botão ) está habilitada.

Clique no BEP.
Na barra de comando, ative a ferramenta de captura Ponto deslocado (botão
).
A barra de comando mostrará a mensagem Conduto - Fim (Referência). Clique
novamente no BEP.
A barra de comando mostrará a mensagem Conduto - Fim (Ordenada).

Informe o valor -50, que é a altura que o anel de aterramento foi lançado.
Pressione Enter.
A mensagem A conexão adicionada não se apóia em nenhuma conexão do
Clique em Sim.
FIGURA 8.25 – A CONEXÃO ADICIONADA NÃO SE APÓIA EM NENHUMA CONEXÃO DO PAVIMENTO
Desative a ferramenta de captura Ponto deslocado (botão ).
Clique no ponto perpendicular a cordoalha abaixo do BEP.
A última cordoalha estará lançada.

Feche o detalhe isométrico para finalizar.

FIGURA 8.26 – BEP CONECTADO
Ao final deste capítulo foi possível lançar o sistema de aterramento necessário para
o projeto de SPDA.
Capítulo 9. Verificação do lançamento e

dimensionamento
Objetivo: Verificar o lançamento realizado e dimensionar o projeto, realizando as configurações
necessárias e analisando os resultados obtidos.
Todos os elementos do sistema de SPDA foram lançados. Antes de
solicitarmos o dimensionamento iremos realizar algumas verificações e ajustes

finais.
9.1 Configuração das opções de dimensionamento
Antes de solicitarmos o dimensionamento do projeto é recomendado que o
usuário configure as opções de dimensionamento disponibilizadas pelo programa de
acordo com as características da edificação e com a sua preferência.
Selecione Dimensionamento – SPDA.
Selecione:
• a seção mínima permitida para as cordoalhas.
• se o programa deve verificar a continuidade da ligação dos elementos
com a malha de aterramento.
• se o programa deve verificar o espaçamento entre as descidas e os anéis
de cintamento.
• caso utilize telhado metálico, se o programa deve verificar a prevenção
para perfuração.
Para mais informações sobre a utilização de telhados metálicos recomendamos a
leitura do artigo Como informar a existência de telhado metálico no sistema de
captação de SPDA?.
os métodos de verificação que deverão ser aplicados em seu projeto.
Ao processar o projeto de SPDA, o dimensionamento para os elementos constituintes

do sistema de captação serão verificados para os 3 métodos simultaneamente. Caso
o volume da edificação esteja protegido por um dos métodos, considera-se o sistema
protegido, mesmo que não atendido pelos demais. Esta configuração é
recomendada quando o usuário desejar verificar quais locais estão sendo
protegidos por determinado método. Para mais informações, recomendamos a
leitura do artigo Como verificar a proteção por um método específico?.
Para o nosso projeto não iremos modificar nenhuma configuração.

FIGURA 9.1 – CONFIGURAÇÕES DIMENSIONAMENTO – SPDA
Clique em OK.
Após realizar os ajustes desejados poderemos realizar o dimensionamento do
projeto.
9.2 Ativação dos níveis das áreas de exposição
Antes de dimensionarmos o nosso projeto iremos ativar o nível das áreas de
exposição que ocultamos durante o lançamento.

Como a área de exposição é o elemento que será utilizado como referência
para executar o dimensionamento, pois ela serve para delimitar a região e o volume
a serem protegidos pelo projeto de SPDA, é importante a visualizamos.
pavimento Térreo.
Acesse a guia Desenhos e no grupo Níveis verifique que o Perfil de nível -
Personalizado está selecionado.

FIGURA 9.2 – PERFIL DE NÍVEL PERSONALIZADO
Quando este perfil está selecionado significa que existem níveis de desenho
que estão ocultos ou travados.
Para visualizar e destravar todos os níveis de desenho deste pavimento
selecione o Perfil de nível - Geral.
FIGURA 9.3 – SELEÇÃO DO PERFIL DE NÍVEL GERAL
A área de exposição deste pavimento voltará a ser exibida.
Existe outra forma de ativar a visualização de um nível de desenho:

Acesse a guia Desenhos, grupo Níveis, comando Níveis.
FIGURA 9.4 – COMANDO NÍVEIS

Na janela Configurações, na aba Desenhos - Níveis de desenho, ative a coluna
Exibir do nível PR-Área de exposição.
Ao ativar a coluna Exibir, automaticamente as colunas Captura e Editar serão
ativadas.
FIGURA 9.5 – NÍVEL ATIVADO

Clique em OK.
A área de exposição deste pavimento voltará a ser exibida.
Realize um dos dois procedimentos descritos acima para ativar a visualização
do nível da área de exposição do pavimento Teto Cobertura.
9.3 Dimensionamento do projeto
Ao invés do usuário verificar o espaçamento entre cada descida, o
espaçamento entre os anéis de cintamento, e verificar se estes atendem às

recomendações mínimas da norma, o programa dispõe de um comando que tem a
função de verificar estes valores automaticamente.
O programa também verifica se os captores, malhas e telhados metálicos
lançados são suficientes para proteger o volume delimitado de acordo com as
recomendações normativas.
pavimento Térreo.
Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, comando Processar.
Na janela Processar, em Croquis a processar habilite O projeto SPDA.
Clique em OK.
FIGURA 9.6 – JANELA PROCESSAR

O dimensionamento será realizado.
Neste momento devemos abrir o croqui de cada pavimento para verificar se
as áreas de exposição lançadas estão protegidas pelos elementos que foram
lançados:
Se o contorno da área de exposição estiver na cor do nível e ela não possuir
áreas hachuradas, significa que tanto a verificação lateral (descidas e anéis de
contorno) como a verificação da proteção de SPDA (captores, malhas, etc) atenderam
os critérios analisados.
Se a área de exposição apresentar alguma área hachurada na cor vermelha
significa que a verificação da proteção de SPDA (captores, malhas, etc.) não atendeu
aos critérios analisados. Neste caso será necessário avaliar o subsistema de captação
lançado e verificar quais modificações podem ser realizadas. Por exemplo, lançar
mais captores, lançar malhas etc.
Se a área de exposição apresentar o seu contorno na cor vermelha significa
que a verificação lateral (descidas e anéis de contorno) não atendeu aos critérios
analisados. Neste caso será necessário avaliar o subsistema de descida lançado e
verificar quais modificações podem ser realizadas. Para mais informações sobre essa
situação, recomendamos a leitura do artigo Verificação lateral não atendida.
Em nosso projeto, a área de exposição do pavimento Térreo apresenta o seu
contorno na cor vermelha. Isso significa que as descidas ou o anel de contorno
lançado não atendem a algum critério analisado.

FIGURA 9.7 – VERIFICAÇÃO LATERAL NÃO ATENDIDA NO PAVIMENTO TÉRREO
9.3.1 Diagrama de verificação SPDA
No intuito de auxiliar o projetista na análise dos problemas encontrados na
verificação lateral, após o processamento do projeto, o módulo SPDA do AltoQi
Builder apresenta um diagrama de verificações do SPDA.
pavimento Térreo.

Na janela Gerenciador clique na seta ao lado do comando Opções (botão
).
Selecione a opção Gerar diagramas - Verificações (SPDA).

FIGURA 9.8 – GERAÇÃO DO DIAGRAMA
O diagrama de verificação SPDA será apresentado.
Neste diagrama são apresentados os resultados das verificações de
dimensionamento do projeto de SPDA no pavimento e também um corte da
edificação verificando o espaçamento entre os anéis de contorno.
Ao analisarmos o diagrama, verificamos que o programa indica que o anel de
contorno do aterramento está a mais de 100 cm da área de exposição.
O módulo SPDA do AltoQi Builder possui uma regra que as descidas e anéis de
contorno somente serão considerados válidos se forem lançados a no máximo

100 cm da área de exposição. Para verificar quais outras informações podem
ser exibidas no diagrama, recomendamos a leitura do artigo Como gerar o
diagrama de verificações (SPDA).

FIGURA 9.9 – DIAGRAMA DE VERIFICAÇÃO SPDA
O programa indica que o espaçamento entre as descidas é maior que o normativo
justamente pois não identifica o anel de contorno. Com relação a mensagem de
Conduto estrutural lançado fora do perímetro de verificações, podemos ignorá-la
pois este lançamento foi proposital.
Após identificar a causa do programa indicar que a verificação lateral não foi
atendida, devemos voltar ao croqui SPDA do pavimento Térreo para identificar o
motivo disso ocorrer.

9.3.2 Ajuste no lançamento
Nosso subsistema de aterramento foi lançado há exatos 100 cm de distância
da edificação. Sendo assim, o posicionamento no plano X,Y não é a causa desta
indicação.
Analisando nosso projeto, vemos que esta situação ocorre, pois, nosso
subsistema de aterramento foi lançado na altura -50 e nossa área de exposição foi
lançada na altura 0, o que faz com que a distância entre estes elementos seja maior
que 100 cm. Portanto será necessário alterar a altura da nossa área de exposição.
pavimento Térreo.
Selecione a área de exposição deste pavimento.
Acesse a janela Propriedades.
Na janela Propriedades selecione Área de exposição (1).
Em Elevação, altere a Altura (cm) para -50;
Pressione Esc duas vezes para encerrar.
FIGURA 9.10 – MODIFICAÇÃO DA ALTURA DA ÁREA DE EXPOSIÇÃO

Após realizarmos a modificação necessária, devemos processar novamente
nosso projeto para verificarmos se ela é suficiente para solucionar a indicação
existente.
Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, comando Processar.
Na janela Processar, em Croquis a processar habilite O projeto SPDA.
Clique em OK.
Verifique que o contorno da área de exposição do pavimento Térreo não será
mais apresentado na cor vermelha, e sim, na cor do nível de desenho. Com isso a
verificação do nosso dimensionamento estará finalizada e poderemos realizar o
dimensionamento das cordoalhas.
9.4 Dimensionamento dos condutos
Para finalizar a análise do nosso projeto iremos verificar as seções das
cordoalhas lançadas.
O dimensionamento de cordoalhas realizado pelo programa consiste em
adequar o lançamento às seções mínimas estabelecidas pela norma, que estabelece
que as seções mínimas são diferenciadas para anéis intermediários, condutores de
descida e para eletrodos de aterramento. Além do material e da situação da
cordoalha, também leva-se em conta a configuração estabelecida para os
condutores.
Para verificar detalhadamente os critérios aplicados, recomendamos a leitura do
artigo Critérios utilizados no dimensionamento das cordoalhas.

Em nosso projeto, no pavimento Térreo, todas as cordoalhas que ligam
as descidas e o BEP ao anel de contorno apresentam um triângulo amarelo com a
indicação Cordoalha com seção superior ao calculado.

FIGURA 9.11 – INDICAÇÃO - CORDOALHA COM DIÂMETRO SUPERIOR AO CALCULADO
Para verificar a causa desta indicação ser exibida e determinar a peça
adequada a estes trechos:
pavimento Térreo.
Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, comando Verificar
diâmetros.
Na janela Dimensionamento serão apresentadas as situações.

FIGURA 9.12 – DIMENSIONAMENTO DE CORDOALHA
Estas situações ocorrem, pois, como estas cordoalhas estão conectadas em
outras cordoalhas, e não diretamente em uma caixa de inspeção ou haste de
aterramento, o programa as classifica como Descida e Indefinida, e para estas
situações, pode-se utilizar uma seção menor que 50 mm².

Como estas cordoalhas estão ligadas a cordoalhas que compõem o anel de
aterramento, iremos ignorar a recomendação do programa e manter a seção de 50
mm² em todas elas.
Desta forma o dimensionamento dos condutos estará finalizado.

Ao final deste capítulo foi possível dimensionar o projeto realizando as análises
necessárias.
Capítulo 10. Detalhes finais

Objetivo: Preparar a entrega do projeto organizando as informações e gerando os detalhes finais.
Todos os elementos de SPDA foram lançados e o dimensionamento foi
realizado. Deste modo podemos preparar a entrega do projeto eliminando as
sobreposições das indicações e complementando as informações com a geração de
detalhes como legendas, memorial, entre outros.

Na etapa de detalhamento de um projeto SPDA, é necessário especificar
minuciosamente vários parâmetros construtivos da instalação, de modo a tornar
clara a compreensão do projeto e facilitar sua execução.
10.1 Ajuste de sobreposições
Em projetos com muitos elementos é comum que alguns campos fiquem
sobrepostos, seja por causa do tamanho reduzido do trecho do conduto ou devido a
quantidade de informações em um pequeno espaço.
FIGURA 10.1 – INFORMAÇÕES SOBREPOSTAS

Para organizar essas informações e melhorar a leitura e interpretação do
projeto podemos:
Otimizar as indicações de forma a desfazer automaticamente, caso seja
possível, as sobreposições.
Mover manualmente as informações.
Em nosso projeto iremos solicitar a otimização automática das indicações:
pavimento Térreo.
Acesse a guia Operações, grupo Otimizações, comando Otimizar
indicações.
Selecione os elementos que deseja desfazer a sobreposição ou todo o projeto.
Pressione a tecla Enter.
FIGURA 10.2 – SOBREPOSIÇÕES DESFEITAS
O programa reorganizará os campos de forma a desfazer as sobreposições.

10.2 Legenda de símbolos
Para facilitar a interpretação do projeto, é importante incluirmos legendas,
uma vez que, em se tratando de projeto, as simbologias não representam imagens
dos elementos reais. Portanto é usual incluir uma legenda indicando a que se refere,
especificamente, uma determinada simbologia.
pavimento Térreo.
Acesse a guia Operações, grupo Tabelas, comando Legenda de símbolos

(botão ).
Clique no croqui para posicionar a legenda.
FIGURA 10.3 – LEGENDA DE SÍMBOLOS
Repita este procedimento no croqui SPDA dos pavimentos Cobertura e Teto
Cobertura.
A legenda de símbolos é formada pela Descrição simbologia informada no cadastro
das peças utilizadas. Esta informação é um texto fixo e caso deseje modificá-la, isto
pode ser feito editando nosso cadastro de peças ou editando manualmente a
legenda. Para verificar como editar o cadastro de peças para que a legenda seja
criada com a descrição desejada recomendamos a leitura do artigo Alterando a
descrição de uma peça na legenda.

10.3 Legenda de peças
Com a finalidade de agregar maior detalhe e facilitar a interpretação dos
lançamentos já realizados em um croqui de projeto, a plataforma AltoQi Builder
dispõe de recursos que permitem a inserção de um indicador numérico nas
conexões com peças definidas e posterior geração automática da legenda de peças
utilizadas em tais conexões. Nesta legenda serão exibidos mais detalhes dos itens
associados (lista de materiais) a estas peças.
Para criar esta legenda, primeiro precisamos definir quais conexões possuirão
este indicador numérico.
pavimento Térreo.
Acesse a guia Lançamento, grupo Conexões, comando Indicação peça
(botão ).
Selecione todas as peças que deseja incluir indicador numérico e representar
a partir da legenda de peças.
Pressione a tecla Enter para finalizar a seleção.

Ajuste o posicionamento dos indicadores numéricos, arrastando as indicações
de peça conforme desejar.

FIGURA 10.4 – INDICADORES NUMÉRICOS DAS PEÇAS
Para finalizar iremos incluir a legenda de peças no croqui.
Acesse a guia Operações, grupo Tabelas, comando Legenda de peças.
Clique no croqui para posicionar a legenda.
FIGURA 10.5 – LEGENDA DE PEÇAS

Se desejar, repita este procedimento em peças do croqui SPDA dos
pavimentos Cobertura e Teto Cobertura.
10.4 Apresentar elevação
Para garantirmos a correta execução da obra, pode ser interessante indicar a
altura, em relação ao nível do pavimento, em que o elemento foi lançado.
pavimento Térreo.
Acesse a guia Lançamento, grupo Conduto, comando Apresentar elevação
(botão ).
Na linha de comando será exibida a mensagem Apresentar elevação –
Primeiro ponto, clique sobre o elemento que deseja indicar a altura de lançamento.
Na linha de comando será exibida a mensagem Apresentar elevação – Próximo
ponto, clique onde a linha do indicador será posicionada.
Um indicador exibindo a altura de lançamento do elemento será incluído.
FIGURA 10.6 – INDICADOR COM A ELEVAÇÃO
Repita este procedimento para exibir a altura dos elementos desejados.

10.5 Memorial de cálculo em planta
O memorial de cálculo funciona como uma planilha do projeto na qual são
apresentadas diversas informações referentes ao projeto e a avaliação de risco,
como: dados da edificação, valores dos riscos calculados, descidas, anéis de
cintamento, entre outras.
pavimento Térreo.

).
Selecione a opção Gerar memorial em planta - Memorial de cálculo (SPDA).
FIGURA 10.7 – GERAÇÃO DO MEMORIAL EM PLANTA
Clique no croqui para posicionar o memorial.

10.6 Memorial de cálculo em relatório
Além do memorial inserido em planta, é possível gerar o memorial de cálculo
no formato de relatório, como os gerados após a realização da avaliação de risco.
dos relatórios?.
pavimento Térreo.
).
Selecione a opção Gerar relatórios - Memorial de cálculo (SPDA).
FIGURA 10.8 – GERAÇÃO DO MEMORIAL EM RELATÓRIO
O relatório será gerado.

A diferença entre o relatório gerado por este comando e o gerado após a
realização da avaliação de risco, é que este relatório, além do cálculo detalhado dos
riscos, também apresentará os dados do projeto, como: número de descidas, anéis
de cintamento, entre outras.
Este relatório será gerado com o nome padrão Memorial de cálculo detalhado
(SPDA). Para identificar mais facilmente que este memorial refere-se ao relatório final
iremos renomeá-lo.

Altere o nome do relatório para Memorial de cálculo - Final.

10.7 Detalhes padrões
Para incrementar o detalhamento do projeto existem alguns detalhes padrões
que contém informações mais precisas sobre algo lançado, tais como detalhes da
instalação dos captores, do aterramento, das descidas, etc.
pavimento Térreo.
Acesse a guia Elementos, grupo Símbolos, comando Inserir símbolos.
Na janela Símbolos selecione Detalhes Padrões Elétricos - SPDA -

Aterramento.
Ative a opção Inserir rotacionado em e informe 0º (botão ).
FIGURA 10.10 - SELEÇÃO DE UM DETALHE PADRÃO

Selecione o desenho Detalhe da vala da malha de aterramento e arraste-o para
o croqui.
Clique no croqui para posicionar o detalhe.
Repita este procedimento para inserir todos os detalhes padrões desejados,
tanto da biblioteca SPDA como da biblioteca SPDA Estrutural.
10.8 Corte
Outro detalhamento disponibilizado é o Corte. Este detalhamento permite a
visualização de informações específicas da disciplina de projeto, assim como a edição
de lançamentos e visualização dos modelos externos vinculados à edificação.
Acesse a guia Operações, grupo Detalhe, comando Detalhe corte (botão
).
O corte pode ser gerado automaticamente sobre um pavimento, comando Detalhe
corte , ou sobre todos os pavimentos da edificação, comando Cortar sobre todos
os pavimentos , considerando a área de abrangência.
abrangência do corte.
O corte será criado.

FIGURA 10.11 - CORTE CRIADO
Antes de abrirmos o corte podemos selecionar a representação desejada para
ele. Com o intuito de agregar ainda mais qualidade, realismo e transparência aos
elementos lançados no projeto e, neste caso, abrangidos pelo corte, este pode ser
representado por um detalhamento realista gerado a partir da planificação do
modelo 3D do projeto.
Selecione o corte D1.
Na janela Propriedades, em Detalhe, são apresentadas as informações de
representação desse detalhamento.
A opção Abrangência define se o detalhamento exibirá elementos apenas da
disciplina de projeto do Croqui original, por exemplo, apenas do croqui SPDA, ou das
disciplinas do Projeto inteiro, por exemplo, além do croqui SPDA, do croqui Fiação
(caso também estivéssemos realizando esse projeto). Mantenha selecionada a opção
Croqui original.
A opção Representação nas pranchas define o tipo de representação dos
elementos na geração de pranchas desse detalhamento. Se Adotar configuração, é
utilizada a representação definida nas preferências de exibição dos detalhamentos,
que pode variar dependendo da disciplina de projeto e de acordo com as
necessidades do projetista. Se Unifilar, os elementos são representados em 2D. Se
Bifilar realista ou Bifilar realista com modelo externo, os elementos são

representados em 3D planificado. Mantenha selecionada a opção Bifilar realista
com modelo externo.
A opção Exibir modelo externo permite a representação das referências
externas dos elementos 3D dos demais modelos vinculados à edificação, que podem
vir a servir de base para o lançamento e posicionamento dos elementos associados
ao projeto. Selecione a opção Não.
A opção Rotação (graus) define qual o ângulo de visualização do
detalhamento. Mantenha selecionada a opção Frontal, já que é desejada a
representação em vista de corte.
A opção Extensão acima do pavimento (cm) define o limite de exibição do
detalhamento acima do pavimento corrente. Informe o valor 250 (pois estamos
usando um captor com mastro de 2m).
A opção Extensão abaixo do pavimento (cm) define o limite de exibição do
detalhamento abaixo do pavimento corrente. Informe o valor 20 (pois não desejamos
mostrar muito o pavimento inferior).
A opção Apresentar projeção dos pontos define a visualização de projeções
de símbolos 2D. Selecione Não.

corte.
Pressione a tecla Esc para encerrar.
Abra o corte D1 efetuando um duplo clique sobre ele.

FIGURA 10.12 - CONFIGURAÇÃO DO CORTE
Se o usuário desejar, é possível fazer e editar lançamentos por dentro do

Para ter a visão realista com modelo externo acesse a guia Operações, grupo
Exibir, comando Exibir detalhamento.

FIGURA 10.13 - CORTE ABERTO
10.9 Detalhe isométrico
Ao realizar o lançamento dos elementos do projeto definimos as coordenadas
X, Y e Z em que eles serão inseridos. Como em planta baixa não é possível visualizar
os elementos ao longo do eixo Z, o AltoQi Builder permite criar um detalhe isométrico
onde é possível realizar esta visualização.
Em nosso projeto já foi criado um detalhe isométrico no pavimento Térreo e
um no pavimento Cobertura, portanto somente iremos editá-los.
pavimento Térreo.
Selecione o detalhe D1.
Na janela Propriedades, em Detalhe, são apresentadas as mesmas
informações do corte. Para nosso exemplo iremos alterar a opção Rotação (graus):
Clique no final da linha Rotação (graus) e após no botão … que será
apresentado à direita.
Na janela Ângulo de rotação selecione 210º.
Pressione a tecla Enter.

Pressione a tecla Esc para encerrar.
FIGURA 10.14 - CONFIGURAÇÃO DO DETALHE

Se desejar visualizar este detalhamento de forma realista:
Acesse a guia Operações, grupo Exibir, comando Exibir detalhamento.
Mais adiante veremos como utilizar essa representação na geração das pranchas.
FIGURA 10.15 - DETALHE ISOMÉTRICO ABERTO
Em nosso projeto o detalhe isométrico lançado no pavimento Cobertura não
será utilizado, portanto podemos apagá-lo.
Selecione o detalhe D1.
Pressione Delete.
Outro detalhamento disponibilizado é o Esquema isométrico do projeto
completo, que possibilita uma visualização 3D geral de todos os elementos lançados.
Na janela Edificação (aba ) efetue um duplo clique no Esquema isométrico
SPDA.
FIGURA 10.16 – ABRINDO O ESQUEMA ISOMÉTRICO
O esquema vertical será aberto.

FIGURA 10.17 – ESQUEMA ISOMÉTRICO DE SPDA
10.10 Lista de materiais
Ao realizarmos um projeto, existe a necessidade de efetuar um levantamento
dos materiais utilizados neste, bem como suas respectivas quantidades.
O AltoQi Builder possibilita a geração automática da lista de materiais do
projeto no formato de documento de texto (DOCX), HTML, planilha compatível com
Excel (XLSX) ou ainda, a inclusão da lista de materiais no croqui de lançamento.
Na janela Edificação (aba ) clique com o botão direito do mouse sobre o
nome do projeto.
Selecione Planilhas – Lista de materiais.

FIGURA 10.18 – GERAÇÃO DA PLANILHA DA LISTA DE MATERIAIS
A planilha da lista de materiais será gerada.
Para verificar como configurar esta planilha ou como gerar os outros formatos de
lista de materiais, recomendamos a leitura do artigo Como gerar a lista de materiais
do projeto no AltoQi Builder?.

Ao final deste capítulo foi possível organizar as informações e gerar os detalhes
finais.
Capítulo 11. Colaboração BIM

Objetivo: Apresentar os principais recursos disponíveis no programa para a realização de projeto no
formato colaborativo BIM.
O projeto realizado neste curso não utilizou a filosofia de fluxo de trabalho
BIM, portanto, não abordamos alguns fatores para a realização de projetos no
formato colaborativo e na compatibilização dos projetos.
Ao realizar projetos pensando na filosofia BIM é muito importante que os

projetistas das diferentes disciplinas conversem antes de iniciar o lançamento dos
projetos, durante a realização do projeto, principalmente quando existirem
mudanças nas informações repassadas inicialmente, e após o lançamento inicial dos
projetos, até que a compatibilização seja finalizada.
Esse fluxo de trabalho BIM torna-se muito importante pois ele permite
antecipar a identificação de interferências que, sem realizá-lo, somente seriam
identificadas durante a execução da obra, e assim, pode-se tomar as medidas
necessárias para corrigi-las antes de iniciar-se a execução da obra.
Nesta aula, apresentaremos rapidamente os recursos que podem ser
utilizados para implantar essa filosofia de trabalho, mesmo que eles não tenham sido
aplicados neste curso.
11.1 Visão 3D
O programa AltoQi Builder possibilita ao projetista visualizar o modelo
projetado em 3D, assim como todos os arquivos IFC ou Q3D importados no projeto.
Na barra de acesso rápido acesse o comando Visão 3D Geral (botão ).
A visão 3D será aberta.

FIGURA 11.1 – VISÃO 3D
Na visão 3D também é possível gerar um corte no modelo criado, nos
sentidos positivos e negativos dos planos X, Y e Z. Com isto, será possível verificar
mais claramente elementos de projeto que possam estar atrás de outros elementos,
esclarecendo dúvidas de lançamento.
Na guia 3D, grupo Corte, arraste a barra do plano desejado até que o corte
fique no local desejado.

recomendamos a leitura do artigo Visualização 3D.

FIGURA 11.2 – EXEMPLO DE CORTE NO PLANO Y+
Para mais informações sobre como gerar e manipular a visão 3D do programa,

11.2 Comandos para verificação de colisões
Como mencionado anteriormente, umas das funcionalidades oferecidas pelo
fluxo de trabalho BIM é a antecipação da identificação de interferências entre
projetos, permitindo que as medidas necessárias para corrigi-las possam ser
tomadas antes de iniciar-se a execução da obra.
Portanto, assim que finalizada a modelagem de cada disciplina de projeto de
uma edificação, ou finalizada uma etapa pré-definida entre os projetistas, é possível
verificar as colisões existentes, esta etapa também é conhecida como clash detection.
Para automatizar o processo, o programa contempla um recurso de
verificação automática de interferências entre os elementos dos projetos.
Na guia Colaboração, grupo Colaboração, estará disponível o comando
Verificar colisões.
FIGURA 11.3 – COMANDO VERIFICAR COLISÕES
Na janela Regras para verificação de colisões é possível definir entre quais
projetos e quais elementos as colisões serão verificadas.
Também é possível definir colisões que devem ser ignoradas.
Após definir todas as regras, clique em OK para o programa verificar se
existem colisões.
FIGURA 11.4 – REGRAS PARA VERIFICAÇÃO DE COLISÕES
Aguarde a execução do processo de detecção de interferências.
As colisões encontradas serão listadas na janela Notas, que pode ser acessada
através da guia Colaboração, grupo Colaboração, comando Notas.
Para mais informações sobre como verificar as colisões entre os projetos, acessar as
notas geradas e avaliar as colisões identificadas, recomendamos a leitura do artigo
Verificação automática de colisões (clash detection) entre elementos de diferentes
projetos.
Após identificar as colisões existentes, os projetistas poderão verificar
quais modificações podem ser realizadas, e em quais projetos, para solucioná-las.
11.3 Comandos para notas BCF
A interoperabilidade requer uma troca de informações e revisões constante
entre todos envolvidos no projeto. Para aperfeiçoar o fluxo de informações e a
colaboração entre os projetistas, foi desenvolvido um padrão aberto denominado
BCF – BIM Collaboration Format, responsável por codificar e transmitir os problemas

encontrados no modelo BIM de um software para outro informando apenas as
situações inconsistentes encontradas no modelo, através de uma listagem dos
problemas observados, enriquecidos com comentários, imagens, status, e outras
informações, que podem ser vinculados a elementos de construção.
Sendo assim, durante a realização do projeto, o projetista pode criar notas
(manualmente ou através da verificação de colisões), importar notas enviadas por
outros projetistas e exportar as suas notas para envio a outros projetistas. Por
exemplo, o projetista que verificou as colisões pode gerar uma nota BCF para
comunicá-las a todos os projetistas envolvidos.
Na guia Colaboração, grupo Colaboração, estará disponível o comando
Notas.
FIGURA 11.5 – COMANDO NOTAS
Na janela Notas é possível visualizar as notas existentes. Nesta janela também
estão disponibilizados os comandos para criar, excluir, importar e exportar notas,
além de sincronizá-las com o AltoQi Cloud e algumas opções para visualização.

FIGURA 11.6 – COMANDO DISPONÍVEIS NA JANELA NOTAS
Para mais informações sobre a criação, edição, importação e exportação de notas
BCF acesse a série de artigos iniciada em Como adicionar notas em formato de
colaboração BIM (BCF) nos programas da AltoQi?.
11.4 Exportação do arquivo IFC do projeto SPDA
Em fluxos de trabalho com BIM, a comunicação é realizada através de modelos
tridimensionais, que compreendem de forma completa a geometria da edificação
que se está projetando. Portanto, para que os demais projetistas tenham acesso ao
modelo 3D do seu projeto, deve-se gerar um arquivo IFC.
Acesse o menu Arquivo – Interoperabilidade BIM – Exportar modelo 3D.

FIGURA 11.7 – EXPORTAR MODELO 3D
Na janela Exportar, preencha os campos como desejar.
Em Identificação, informe a nomenclatura que esteja de acordo com o seu
padrão.
Em Formato, selecione IFC.
Se os outros projetistas também utilizarem os softwares AltoQi Eberick e AltoQi
Builder pode-se selecionar o formato Q3D.
Em Exportar, selecione se deseja exportar a Edificação completa ou apenas
alguns projetos e/ou pavimentos (opção Personalizada).
Em Perfil de exportação, selecione a opção mais adequada.

Em Destino, é sugerida a pasta padrão Gerenciador de arquivos – Modelo 3D,
porém, se o projetista desejar, é possível modificá-la.
Clique em Gerar.
FIGURA 11.8 – JANELA EXPORTAR
Para mais informações sobre os comandos disponíveis nesta janela acesse o artigo
Como exportar o modelo 3D no formato IFC no AltoQi Builder - Compatível com
softwares BIM.
O arquivo IFC será gerado.
Se o destino selecionado foi a pasta padrão Gerenciador de arquivos – Modelo
3D, o IFC será exibido na janela Arquivos (guia Elementos, grupo Acessar, comando
Gerenciador de arquivos). Portanto, para localizar este arquivo:

Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta Modelos 3D e selecione
Explorar.
O local onde o arquivo IFC está salvo será aberto.

FIGURA 11.9 – JANELA ARQUIVOS
Desta forma será possível enviar este arquivo aos demais projetistas.
11.5 Integração com o plugin Augin
O Augin é uma plataforma de Realidade Aumentada e por meio de um plugin
é possível enviar os arquivos no formato IFC para este ambiente, fazendo uso de suas
funcionalidades.
Proporcionar a experiência de visualização dos projetos por Realidade
Aumentada, por exemplo, para a visualização de lançamentos em paralelo com o
local da execução do projeto, irá agregar valor na apresentação do projeto.

Acesse a guia Colaboração, grupo Augin, comando Enviar .
Na janela que abrir informe o Login ou e-mail e Senha de acesso ao Augin.
Clique em OK.
FIGURA 11.10 – LOGIN NO AUGIN
Na janela Abrir selecione o modelo 3D do projeto SPDA em formato IFC a ser
enviado.
Clique em Abrir.
Uma pasta compactada contendo o arquivo será criada e enviada para a
plataforma Augin.
Será exibida a mensagem Arquivo encaminhado com sucesso quando o envio
for realizado corretamente. Com isso, o arquivo já estará disponível no Augin para
visualização em Realidade Aumentada.

Caso o modelo 3D tenha sido encaminhado corretamente, porém não foi
possível abrir no dispositivo ou não pôde ser visualizado no portal, entre em contato
com o Augin para obter ajuda.
Para verificar quais os requisitos mínimos para instalação do aplicativo Augin e
observar o resultado da visualização do modelo 3D, consulte o artigo Como
visualizar os projetos elaborados nos programas da AltoQi em realidade aumentada
(RA) no Augin.
11.6 Integração com o AltoQi Cloud
Para os usuários que estão utilizando do ambiente AltoQi Cloud para gestão
colaborativa de arquivos da obra, a plataforma Builder possui uma ferramenta de
integração com o AltoQi Cloud, permitindo que alguns dos arquivos do seu projeto
sejam sincronizados com a nuvem automaticamente. Esta ferramenta permite que o
projetista escolha quais pastas do projeto serão vinculadas ao Cloud, definindo para
qual disciplina da obra os arquivos serão enviados.
Esta sincronização irá espelhar os arquivos do projeto com o AltoQi Cloud.
Assim, após qualquer alteração nos arquivos no projeto, o projetista poderá
sincronizar as pastas com a nuvem, mantendo ambos os ambientes espelhados.
Primeiramente é necessário vincular o seu projeto à obra desejada.
Na barra de acesso rápido acesse o comando Conectar obra (botão ).
Na janela que abrir clique no botão … ao lado do Login.
Informe o Login ou e-mail e Senha de acesso ao AltoQi Cloud.
Clique em OK.
FIGURA 11.11 – LOGIN NO ALTOQI CLOUD
Na janela aberta clique no botão … ao lado da obra.
Na janela Selecionar obra selecione a obra relacionada ao seu projeto.
Clique em OK.
Na janela aberta clique em Conectar.
Após vincular o projeto a obra desejada é possível vincular os arquivos do seu
projeto.
Na janela Arquivos selecione a pasta desejada.
Selecione o comando Vincular com o AltoQi Cloud.

FIGURA 11.12 – VINCULAR COM O ALTOQI CLOUD
Na janela Selecionar pasta, selecione em qual pasta da obra deseja vincular os
arquivos que serão gerados na pasta selecionada.
Clique em OK.
Confirme a vinculação da pasta selecionada.
Para que os arquivos sejam enviados para o ambiente comum, clique no
comando Sincronizar.
FIGURA 11.13 – SINCRONIZAÇÃO COM O ALTOQI CLOUD
A mensagem Pastas e/ou arquivos foram sincronizados será exibida no final
do processo.
Com isso a sincronização estará finalizada e o arquivo já estará disponível no
AltoQi Cloud para os demais projetistas.
Para mais informações sobre a integração do AltoQi Builder com o AltoQi Cloud,
recomendamos a leitura do artigo Integração dos programas AltoQi com AltoQi
Cloud.
Ao final deste capítulo foi possível verificar um pouco sobre os recursos disponíveis
para a realização de um projeto com fluxo BIM, como exportar o arquivo IFC, utilizar
notas BCF e verificar as colisões dos elementos.

Capítulo 12. Geração das pranchas

Objetivo: Gerar as pranchas para a entrega do projeto.
Depois de gerarmos todos os detalhes finais desejados podemos criar as
pranchas do nosso projeto.
12.1 Importação da margem com selo
O primeiro passo a ser realizado para iniciar o processo de geração de

pranchas é a importação de um arquivo que possua uma margem (do tamanho da
folha desejada) e o selo.
Acesse a guia Elementos, grupo Acessar, comando Gerenciador de
pranchas.
Na janela Pranchas clique com o botão direito sobre Margens e selecione Novo
– Arquivo do modelo.
FIGURA 12.1 - NOVO - ARQUIVO DO MODELO

Na janela Arquivo do modelo selecione a margem do modelo e tamanho
desejado. Neste exemplo selecionaremos o Modelo 3, pois o selo possui campos que
se preenchem automaticamente com as informações do projeto e o tamanho A0.

FIGURA 12.2 – SELEÇÃO DO MODELO
A plataforma AltoQi Builder disponibiliza alguns modelos de margens padrões junto
à instalação do programa e um deles será utilizado neste exemplo. Se o usuário
desejar utilizar um modelo de selo próprio, primeiramente, será necessário realizar
os procedimentos descritos no artigo Criando uma margem com selo.
Clique em OK.
A margem selecionada será incluída na janela Pranchas.

FIGURA 12.3 – MARGEM SELECIONADA
12.2 Definição da área útil da margem
Após selecionar qual margem será utilizada na geração das pranchas devemos
informar para o programa a sua área útil. Este passo é muito importante pois é ele
que informa para o programa em qual local os detalhamentos poderão ser inseridos.
pranchas.
Na janela Pranchas efetue um duplo clique na Margem – A0 com selo.
A margem será aberta na área de CAD.
Acesse a guia Elementos, grupo Detalhamentos, comando Definir área útil
(botão ).
Selecione o 1º e 2º pontos que definem o retângulo da área útil.

FIGURA 12.4 – ÁREA ÚTIL
Acesse o comando Salvar desenho (botão na barra de acesso rápido).
Feche o desenho.
A área útil da margem será definida.
12.3 Definição da nomenclatura das pranchas
Antes de gerarmos as pranchas, é possível definir o padrão de nomenclatura
que será utilizado.
Na janela Configurações selecione a aba Edificação.
Selecione Gerenciador de pranchas.

Neste local é possível definir 4 campos para serem utilizados na nomenclatura
das pranchas, as opções de campos disponíveis são:
• Código da obra
• Projeto
• Elemento (exclusivo para pranchas de projeto estrutural geradas pelo
gerenciador de arquivos)
• Pavimento
• Número da folha
• Texto
Caso o campo Código da obra seja selecionado, preencha-o no campo
correspondente.
Caso os campos Projeto, Elemento e Pavimento tenham sido selecionados,
preencha o valor desejado nos campos correspondentes.
Para este projeto:
Selecione os campos Código da obra, Projeto, Número da folha e
Pavimento.
Informe o Código da obra - AQI.
Altere a nomenclatura do pavimento Teto Cobertura para TET COB.

FIGURA 12.5 – NOMENCLATURA DAS PRANCHAS ÁREA ÚTIL
Clique em OK.
12.4 Geração das pranchas
Após selecionar qual margem será utilizada na geração das pranchas e definir
a sua área útil, podemos solicitar que o programa gere as pranchas e selecionar quais
elementos serão incluídos.
Antes de solicitarmos a geração das pranchas, iremos excluir o desenho de
Verificações (SPDA) gerado anteriormente, para que ele não interfira na numeração
das nossas pranchas.

pranchas.
Na janela Pranchas clique com o botão direito sobre o desenho Verificações
(SPDA) e selecione Excluir arquivo.

FIGURA 12.6 - EXCLUSÃO DO DESENHO
Responda Sim a pergunta Confirma a exclusão do arquivo Verificações (SPDA)?
O desenho será apagado.
Também iremos selecionar qual representação desejamos utilizar nas
pranchas para as plantas baixas, cortes e detalhes.
Selecione Preferências – Exibição.

Em Representação nas pranchas, selecione a representação desejada (unifilar,
bifilar realista ou bifilar realista com modelo externo) para cada uma das opções e o
nível de precisão do detalhamento.

FIGURA 12.7 – SELEÇÃO DA REPRESENTAÇÃO NAS PRANCHAS
Clique em OK.
Com esta configuração definida podemos solicitar a geração das pranchas.
Na janela Edificação (aba ) clique no comando Geração de pranchas (botão
).
Na janela Gerar pranchas selecione a aba Opções.

Como é a primeira vez que estamos utilizando este comando não precisamos
nos preocupar com as opções do grupo Operação.
Somente será necessário modificar as opções do grupo Filtros se não for
possível selecionar algum detalhamento. No caso do nosso exemplo, para podermos
selecionar o detalhe D1 do pavimento Térreo será necessário desabilitar o filtro
Impedir a seleção de detalhes com o mesmo nome, pois no pavimento Teto
Cobertura também existe um detalhe D1.
Em Detalhamentos, selecione os elementos que deseja inserir nas pranchas.

Para o nosso projeto exemplo habilite as opções exibidas na imagem abaixo.
FIGURA 12.8 – JANELA GERAR PRANCHAS
Clique em OK.
As pranchas serão geradas e estarão disponíveis na janela Pranchas.

FIGURA 12.9 – PRANCHAS CRIADAS
Lembramos que a organização das folhas das pranchas é determinada pelo modelo
de organização selecionado no passo 7 na criação da edificação.
12.5 Ajuste das pranchas
Depois de gerarmos as pranchas iremos realizar alguns ajustes para que as
informações estejam personalizadas como desejado.

12.5.1 Edição dos detalhamentos gerados
Ao gerarmos as pranchas, solicitamos a inclusão do esquema isométrico SPDA.
Além de representar um esquemático do projeto em 3D, ele também representa os
níveis dos pavimentos, que não desejamos visualizar.
Na janela Pranchas efetue um duplo clique na AQI-SPD-02-TÉR do pavimento
Térreo.
Verifique que é apresentado o esquema isométrico do SPDA.
Clique com o botão direito do mouse sobre este detalhamento.

Selecione a opção Editar em prancha para abrir o detalhamento.
FIGURA 12.10 – EDIÇÃO EM PRANCHA

Selecione as representações dos planos dos níveis e pressione Delete para
apagá-los.
Mova o título do detalhe para mais próximo do desenho.
Feche a área de edição e retorne para a folha.

FIGURA 12.11 – ELEMENTOS APAGADOS
Feche a folha da prancha.
Responda Sim à pergunta Deseja salvar as alterações no desenho AQi-SPD-
02-TÉR?.
12.5.2 Movimentação dos detalhamentos entre as folhas
Agora que os ajustes foram realizados, podemos mover os detalhamentos
entre as folhas para buscar a melhor distribuição dos elementos.

Acesse a janela Pranchas (aba ).
Na janela Pranchas efetue um duplo clique na folha AQI-SPD-01-TÉR do
pavimento Térreo.
Mova o Detalhe D1 para baixo da planta baixa.
Na janela Pranchas efetue um duplo clique na folha AQI-SPD-03-COB do
Selecione a planta deste pavimento.
Pressione Ctrl+X.
Abra novamente a folha AQI-SPD-01-TÉR.
Pressione Ctrl+V.
Clique em um ponto para posicionar este detalhamento na nova folha.
Pressione Esc para encerrar.
FIGURA 12.12 – DETALHAMENTO COLADO NA NOVA FOLHA
Feche a folha AQI-SPD-01-TÉR e salve as modificações.

Após movermos este detalhamento, a folha AQI-SPD-03-COB ficou em branco.
Feche a folha AQI-SPD-03-COB.
O programa solicitará o salvamento das alterações, clique em Sim.
Na janela Pranchas, selecione a folha AQI-SPD-03-COB do pavimento
Cobertura, clique com o botão direito do mouse e selecione Excluir arquivo.

FIGURA 12.13 – EXCLUINDO FOLHA EM BRANCO
O programa solicita a confirmação da exclusão, clique em Sim.

A folha em branco será excluída.
Repita este procedimento para mover os detalhamentos da folha do
pavimento Teto Cobertura para esta folha do Térreo e excluir a folha AQI-SPD-04-TET
COB.
Para finalizar, iremos mover o esquema isométrico da folha AQI-SPD-02-TÉR
para a folha AQI-SPD-01-TÉR.

pavimento Térreo.
Selecione o esquema isométrico.
Pressione Ctrl+X.
pavimento Térreo.
Pressione Ctrl+V.
Clique em um ponto para posicionar este detalhamento na nova folha.
Verifique que este detalhe não cabe no espaço em branco existente dentro da
margem, portanto posicione-o fora da margem.
Como o detalhamento não coube dentro da margem iremos diminuir o seu
tamanho:
Clique com o botão direito do mouse sobre o detalhamento do esquema
isométrico.
Selecione a opção Editar em prancha para abrir o detalhamento.
Acesse a guia Desenhos, grupo Manipular, comando Escalar.
Selecione todos os elementos do esquema isométrico.
Pressione Enter.
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Escalar - Ponto
de referência. Clique no canto inferior esquerdo.
Neste momento, a barra de comando mostrará a mensagem Escalar - Fator de
escala. Digite 0.5 (pois desejamos diminuir o desenho pela metade).
Pressione Enter.
Responda Sim à pergunta Deseja escalar os textos também?.
No título do detalhe, efetue um duplo clique sobre o texto Escala 1:50.
Altere o texto para Escala 1:100.

Pressione Enter.
FIGURA 12.14 – ALTERAÇÃO DO TÍTULO
Feche a área de edição e retorne para a folha.
Mova o esquema isométrico para a área em branco da folha.
Feche a folha AQI-SPD-01-TÉR e salve as modificações.
Feche a folha AQI-SPD-02-TÉR.
Na janela Pranchas, selecione a folha AQI-SPD-02-TÉR do pavimento Térreo,
clique com o botão direito do mouse e selecione Excluir arquivo.
O programa solicita a confirmação da exclusão, clique em Sim.

Realizando este procedimento somente teremos uma folha de prancha, a AQI-
SPD-01-TÉR.
FIGURA 12.15 – FOLHA FINAL DA PRANCHA
12.6 Preenchimento dos selos
Para permitir maior flexibilidade e agilidade durante o preenchimento do selo
das pranchas, no Modelo 3 selecionado, as informações do selo foram criadas como
Campos, o que permite o preenchimento automático com as informações vinculadas
à propriedade configurada.
Estas propriedades podem ser gerais do projeto ou individuais de cada
desenho. As propriedades gerais já foram preenchidas na criação da edificação, no
passo 3. Neste momento iremos definir as propriedades individuais da folha.

Na janela Pranchas, selecione a folha AQI-SPD-01-TÉR do pavimento Térreo,
clique com o botão direito do mouse e selecione Editar propriedades.

FIGURA 12.16 – EDIÇÃO DAS PROPRIEDADES
Na janela Editar propriedades selecione a aba Projeto.
Verifique que todas as informações estão preenchidas.
Selecione a aba Desenho.
Preencha as informações referentes aos desenhos existentes na folha
selecionada.
Clique em Salvar.
FIGURA 12.17 – PROPRIEDADES DO DESENHO

Não é possível alterar as informações exibidas nos grupos Arquivos e Prancha.
Verifique que as informações serão exibidas automaticamente no selo da folha
AQI-SPD-01-TÉR do pavimento Térreo.

FIGURA 12.18 – INFORMAÇÕES PREENCHIDAS
12.7 Inserção de imagens
Para personalizarmos nosso selo iremos incluir o logotipo da empresa, isto
permite uma melhor identificação do escritório, projetista ou órgão público. Esta
personalização será realizada através da adição de uma imagem.
Na janela Pranchas efetue um duplo clique em Margens – A0 com selo.
Acesse a guia Elementos, grupo Símbolos, comando Inserir arquivos.
Na janela Inserir arquivo, em Tipo de arquivo, selecione a opção PNG,
localizada no canto inferior direito da janela.
Localize a pasta em que a imagem Logotipo AltoQi, disponibilizada na área do
aluno, foi salva.

Selecione o arquivo Logotipo AltoQi.png.
Clique em Abrir.
FIGURA 12.19 – IMPORTAÇÃO DA IMAGEM
Clique no local do desenho onde a imagem será inserida.
A imagem será inserida no selo.
Feche o desenho da margem.

FIGURA 12.20 – IMAGEM INSERIDA
A imagem inserida no selo será refletida automaticamente nas folhas
existentes.
12.8 Impressão das pranchas
No AltoQi Builder, é possível configurar cores diferentes para o desenho e para
a impressão, portanto, antes de imprimirmos nossas pranchas precisamos verificar
se as cores estão como desejadas.
Para facilitar a visualização das cores configuradas é possível alternar a
visualização entre os ambientes de CAD e impressão acessando o perfil de
visualização. Ao selecionar o perfil de visualização Impressão, automaticamente será
apresentado o fundo com a cor Branca e os elementos com as cores configuradas
para impressão.
pranchas.
Na janela Pranchas efetue um duplo clique na folha AQI-SPD-01-TÉR do Térreo.
Acesse a guia Elementos, grupo Perfil de visualização, comando Impressão.
O padrão de apresentação do desenho será exibido.
Se desejar alterar alguma configuração:
Acesse a guia Desenhos, grupo Níveis, comando Níveis.
Na janela Configurações ajuste as informações de Cor de impressão e Cor de
impressão do preenchimento.
Clique em OK.
FIGURA 12.21 – AJUSTE DAS CORES DE IMPRESSÃO
Feche a folha.

Agora que as pranchas estão finalizadas podemos imprimi-las. O Builder
disponibiliza dois caminhos diferentes:
• através do menu Arquivo, que permite a impressão individual de cada
desenho. Este comando permite a impressão no dispositivo de saída
padrão ou em PDF.
• através do menu de contexto na janela Pranchas, que além da
impressão individual de um arquivo permite a impressão em lote (vários
arquivos de uma vez). Este comando somente permite a impressão em

PDF.
Para os projetos que possuem um grande número de desenhos para serem
impressos, a impressão individual pode ser trabalhosa e demorada. Nestes casos, a
impressão em lote (vários arquivos de uma única vez) torna-se interessante.
Para mais informações sobre a impressão dos desenhos acesse o artigo Como
imprimir os arquivos do AltoQi Builder.
pranchas.
Na janela Pranchas selecione a pasta Desenhos, clique com o botão direito do
mouse e selecione Imprimir.

FIGURA 12.22 – IMPRESSÃO
Na janela Impressão, em Arquivos selecione todas as folhas existentes que
utilizarem o mesmo tamanho de folha. Em nosso exemplo possuímos apenas uma
folha.
Em Orientação selecione Paisagem.
Na aba Conteúdo, em Ajustar para selecione 100% do tamanho normal.
Em Área de impressão selecione o Desenho completo.

FIGURA 12.23 – ABA CONTEÚDO
Na aba Página, habilite todas as Opções.
Em Margens, altere os valores para 0.
Em Papel selecione A0.
Para que seja possível selecionar o tamanho A0 é necessário que a impressora
padrão configurada possua tal opção de folha. Se este tamanho não estiver
disponível, é necessário instalar uma impressora genérica que disponha das
configurações desejadas. Para isso recomendamos a leitura do artigo Como
apresentar outros tamanhos de folha na janela de impressão de arquivos do AltoQi
Builder?.
criados.
FIGURA 12.24 – ABA PÁGINA
FIGURA 12.25 – ABA DESTINO

Em Opções, habilite a opção Marcar arquivos originais como entregue.
Na aba Destino, selecione a pasta onde deseja salvar os PDF que serão
Definidas todas estas configurações, clique em OK.
Como o Destino selecionado foi a pasta padrão, os arquivos PDF criados serão
exibidos na janela Arquivos.

Caso dispuser de acesso ao ambiente comum de dados da plataforma AltoQi Cloud
para esta obra, neste momento é possível sincronizar as pastas de forma que esses
arquivos sejam espelhados para o ambiente Web e fiquem disponíveis para os
demais projetistas. Para isso realize o procedimento de sincronização indicado na
Aula de Integração com o AltoQi Cloud.
Como a opção Marcar como entregue foi habilitada, verifique que na janela
Pranchas, as folhas estão apresentadas com o símbolo de Entregue .

FIGURA 12.27 – PRANCHAS ENTREGUES
12.9 Exportação das pranchas em formato DWG/DXF
Outra opção para realização da entrega do projeto é exportar as pranchas para
os formatos DWG/DXF, para que elas possam ser abertas em softwares compatíveis
com essas extensões.
A exportação é realizada com as mesmas cores visualizadas no perfil de
exportação CAD, portanto, se desejar realizar algum ajuste acesse o comando Níveis
(guia Desenhos – grupo Níveis) e ajuste as informações de Cor e Cor de
preenchimento.
Assim como ocorreu na impressão, também é possível exportar DWG/DXF por
dois caminhos diferentes:
• através do menu Arquivo, que permite a exportação individual de cada
desenho.
• através do menu de contexto na janela Pranchas, que além da
exportação individual de um arquivo permite a exportação em lote
(vários arquivos de uma vez).

Para mais informações sobre a exportação dos desenhos acesse o artigo Como
exportar os arquivos do AltoQi Builder.
pranchas.
Na janela Pranchas selecione a pasta Desenhos, clique com o botão direito do
mouse e selecione Exportar.

FIGURA 12.28 – EXPORTAÇÃO
Na janela Exportar, em Arquivos selecione a folha existente.
Em Formato, selecione o formato de exportação desejado, neste exemplo
Arquivos DWG AutoCAD 2018 (*.dwg).
Em Destino, selecione a pasta onde deseja salvar os DWG que serão criados.
Em Opções, habilite a opção Marcar arquivos originais como entregue.

exibidos na janela Arquivos.

Definidas todas estas configurações, clique em OK.

FIGURA 12.29 – CONFIGURAÇÃO DA EXPORTAÇÃO DWG
Como o Destino selecionado foi a pasta padrão, os arquivos DWG serão

Caso dispuser de acesso ao ambiente comum de dados da plataforma AltoQi Cloud
para esta obra, neste momento é possível sincronizar as pastas de forma que esses
arquivos sejam espelhados para o ambiente Web e fiquem disponíveis para os
demais projetistas. Para isso realize o procedimento de sincronização indicado na
Aula de Integração com o AltoQi Cloud.

Ao final deste capítulo foi possível gerar, ajustar, imprimir e exportar as pranchas
do projeto.
Capítulo 13. Controle de revisões

Objetivo: Atualizar as pranchas e criar um controle de modificações para realizar uma nova entrega do
projeto.
Após entregarmos o projeto é comum que modificações sejam solicitadas,
portanto após realizarmos estes ajustes é necessário atualizar as pranchas e criar um
controle de modificações para fazermos uma nova entrega.

13.1 Alteração do projeto
Em nosso projeto iremos supor que o cliente solicitou a inclusão da altura de
instalação do anel de aterramento.
pavimento Térreo.
Acesse a guia Lançamento, grupo Conduto, comando Apresentar elevação
(botão ).
Na linha de comando será exibida a mensagem Apresentar elevação –
Primeiro ponto, clique sobre o elemento que deseja indicar a altura de lançamento.
Na linha de comando será exibida a mensagem Apresentar elevação – Próximo
ponto, clique onde a linha do indicador será posicionada.
Um indicador exibindo a altura de lançamento do elemento será incluído.

FIGURA 13.1 – INDICADOR COM A ELEVAÇÃO
13.2 Atualização das pranchas
Após realizarmos esta modificação, a prancha que possui a planta baixa do
pavimento Térreo estará desatualizada.
Para que não seja necessário gerar as pranchas novamente, a plataforma
AltoQi Builder possibilita que seja efetuada a atualização automática das pranchas já
geradas.
A atualização de um arquivo de forma automática somente é possível se o
mesmo fazer parte da pasta Desenhos e os elementos inseridos na prancha
estiverem associados ao projeto.
Como não realizamos nenhuma edição em prancha no croqui do pavimento
Térreo podemos solicitar a atualização.

Caso seja necessário atualizar algum detalhamento editado na prancha, primeiro
será necessário reassociá-lo ao projeto. Para realizar este procedimento
recomendamos a leitura do artigo Como editar e atualizar as pranchas geradas?.
pranchas.
Na janela Pranchas, abra todas as folhas de prancha que precisam ser

atualizadas.
Selecione a pasta Desenhos, desta forma todas as pranchas existentes serão
atualizadas de uma única vez.
Clique no comando Atualizar pranchas (botão ).
FIGURA 13.2 – ATUALIZAÇÃO DAS PRANCHAS
As pranchas serão atualizadas.

13.3 Criação de revisão
Quando qualquer desenho que possua o status Entregue e que venha a ser
alterado posteriormente, seja através da área de CAD do programa ou nas
propriedades de projeto ou desenho, terá aberto um diálogo de controle das revisões
no momento do salvamento e uma cópia do desenho anterior às modificações será
salva.
Feche a folha da prancha que está aberta e salve as modificações.
Neste momento será aberta a janela Salvar.

Neste diálogo é dado ao usuário a opção de "Salvar" sem criação de revisões ou
então, "Criar uma revisão" preenchendo os itens necessários neste diálogo. Em
qualquer uma das opções escolhidas, o status do desenho voltará a ser "Em
construção", somente vindo a ser alterado quando o usuário utilizar um dos
comandos existentes para alteração do status.
Selecione a opção Criar uma revisão.
Informe a Data da modificação, o Autor da modificação e inclua um comentário
sobre as modificações realizadas.

Clique em OK.
será movido para a pasta Revisões.

FIGURA 13.4 – REVISÃO CRIADA

FIGURA 13.3 – CRIAÇÃO DE REVISÕES
Neste momento, o arquivo da prancha será atualizado e o arquivo anterior

Como utilizamos a margem do Modelo 3, o selo possui campos referentes a
revisões, portanto os dados informados na janela Salvar serão automaticamente
exibidos.
FIGURA 13.5 – INFORMAÇÕES PREENCHIDAS NO SELO

Se o selo utilizado não possuir campos referentes às revisões é possível criar uma
tabela de revisões. Para verificar como realizar este procedimento recomendamos a
leitura do artigo Inserção da tabela de revisão no AltoQi Builder.
Se o usuário desejar marcar o local que sofreu alteração é possível inserir uma
nuvem de revisões. Para verificar como realizar este procedimento recomendamos
a leitura do artigo Inserção da nuvem de revisão no AltoQi Builder.
Para obter informações mais detalhadas sobre todo o processo de criação de
revisões recomendamos a leitura da série de artigos Criação de revisões no AltoQi
Builder.
13.4 Alteração do status do projeto
O status das folhas modificadas retornou para Em construção ( ). Neste
momento o projetista pode realizar a impressão ou exportação das pranchas
novamente e assim, marcar o status automaticamente com o Entregue.
Outra opção é alterar o status manualmente. Isto pode ser editado a partir da
janela Propriedades.
pranchas.
Na janela Pranchas, selecione a folha existente, clique com o botão direito do
mouse e selecione Editar propriedades.
FIGURA 13.6 – EDIÇÃO DAS PROPRIEDADES

Na janela Editar propriedades selecione a aba Desenho.
Altere o campo Status de acordo com o estado desejado.

FIGURA 13.7 – SELEÇÃO DO STATUS
Clique em OK para fechar a janela Editar propriedades e salvar a alteração.
Os procedimentos indicados neste capítulo podem ser aplicados sempre que
qualquer modificação for solicitada, seja um pedido do cliente ou qualquer outra
modificação necessária.
Ao final deste capítulo foi possível realizar alterações no projeto, atualizar as
pranchas e criar revisões para efetuarmos uma nova entrega.


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Curso AltoQi Builder QiSPDA

0.1 Apresentação do curso............................................................................................. 6

0.2 Área do aluno ............................................................................................................ 7

0.3 Arquivos de apoio ...................................................................................................10

0.4 Instalação e abertura do programa AltoQi Builder .............................................13

0.5 Atualizações recorrentes dos programas .............................................................14

0.6 Apresentação da arquitetura .................................................................................14

Capítulo 1. Criação do projeto .......................................................................... 18

1.1 Criação de uma edificação com modelo externo ................................................19

1.1.1 Seleção do modelo externo ............................................................................19

1.1.2 Passo 1 - Identificação do projeto ..................................................................21

1.1.3 Passo 2 - Definição das disciplinas .................................................................22

1.1.4 Passo 3 – Definição das propriedades da edificação....................................23

1.1.5 Passo 4 - Definição das propriedades dos projetos .....................................24

1.1.6 Passo 5 - Definição dos pavimentos a partir do modelo externo ...............26

1.1.7 Passo 6 - Definição dos planos de corte em planta a partir do modelo

1.1.8 Passo 7 - Definição da organização de arquivos ...........................................31

1.2 Utilização das referências externas ......................................................................34

1.2.1 Verificação da sobreposição dos desenhos de arquitetura.........................37

1.3 Localização e abertura do projeto.........................................................................42

1.3.1 Localização e abertura de cópia de segurança .............................................46

Capítulo 2. Configuração das opções de sistema, desenho e lançamento ... 51

2.1 Configuração das opções de sistema ...................................................................52

2.2 Configuração das opções de desenho ..................................................................55

2.3 Configuração das opções de lançamento ............................................................58

Capítulo 3. Realização da Avaliação de risco ................................................... 63

3.1 Verificação da necessidade de realização de projetos de proteção ..................65

3.1.1 Geração do Memorial de Cálculo indicando a necessidade de realização de

projetos de proteção .................................................................................................74

3.2 Determinação dos projetos de proteção a serem realizados e do nível de

proteção do projeto SPDA ............................................................................................76

3.2.1 Geração do Memorial de Cálculo indicando os projetos de proteção a serem

realizados e do nível de proteção do projeto SPDA ...............................................86

Capítulo 4. Lançamento das áreas de exposição ............................................ 89

4.1 Lançamento da área de exposição .......................................................................90

4.1.1 Lançamento das demais áreas de exposição................................................93

Capítulo 5. Importação do projeto estrutural ................................................. 96

5.1 Importação do projeto estrutural .........................................................................96

5.2 Definição dos planos de corte a partir do projeto estrutural .............................98

Capítulo 6. Lançamento do sistema de captação ......................................... 103

6.1 Lançamento dos anéis de contorno................................................................... 104

6.1.1 Lançamento do anel de contorno no pavimento Cobertura .................... 111

6.2 Lançamento dos captores ................................................................................... 115

6.2.1 Lançamento do captor Franklin ................................................................... 116

6.2.2 Lançamento dos terminais aéreos .............................................................. 122

Capítulo 7. Lançamento do sistema de descidas .......................................... 127

7.1 Lançamento das descidas utilizando os pilares ................................................ 129

7.1.1 Lançando as descidas do pavimento Teto Cobertura ao pavimento

Cobertura ................................................................................................................ 129

7.1.2 Lançando as descidas do pavimento Cobertura ao pavimento Térreo .. 134

7.2 Lançamento dos conectores estruturais ........................................................... 141

Capítulo 8. Lançamento do sistema de aterramento ................................... 146

8.1 Lançamento das caixas de inspeção .................................................................. 147

8.1.1 Lançamento das demais caixas de inspeção ............................................. 152

8.2 Lançamento das hastes de aterramento........................................................... 152

8.2.1 Lançamento das demais hastes de aterramento ...................................... 156

8.3 Lançamento do anel de contorno ...................................................................... 157

8.4 Lançamento do barramento de equipotencialização ...................................... 162

8.5 Lançamento das demais cordoalhas horizontais ............................................. 166

Capítulo 9. Verificação do lançamento e dimensionamento ....................... 173

9.1 Configuração das opções de dimensionamento .............................................. 173

9.2 Ativação dos níveis das áreas de exposição ...................................................... 175

9.3 Dimensionamento do projeto ............................................................................ 178